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LITERATURAS EM TEMPOS DE CRISE

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Page 1: LITERATURAS EM TEMPOS DE CRISE
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LITERATURAS EM TEMPOS DE CRISE

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Universidade do Estado da Bahia - UNEB

José Bites de CarvalhoReitor

Marcelo Duarte Dantas de Ávila Vice-Reitor

Editora da Universidade do Estado da Bahia - EDUNEB

DiretoraSandra Regina Soares

Conselho Editorial

TitularesAlan da Silva Sampaio

Darcy Ribeiro de CastroElizeu Clementino de Souza

Gabriela Sousa Rêgo PimentelHugo Saba Pereira Cardoso

Jane Adriana Vasconcelos Pacheco RiosLuiz Carlos dos Santos

Maria das Graças de Andrade LealObdália Santana Ferraz Silva

Reginaldo Conceição CerqueiraRosemary Lapa de Oliveira

Rudval Souza da SilvaSimone Leal Souza Coité

Valquíria Claudete Machado Borba

SuplentesAgripino Souza Coelho NetoCélia Tanajura MachadoEduardo José Santos BorgesIsaura Santana FontesMárcia Cristina Lacerda RibeiroMarcos Antonio VanderleiMarcos Aurélio dos Santos SouzaMarcos Bispo dos SantosMarilde Queiroz GuedesMaristela Casé Costa CunhaMarluce Alves dos SantosMonalisa dos Reis Aguiar PereiraMônica BeltrameNilson Roberto da Silva Gimenes

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Oton Magno Santana dos SantosJosé Rosa dos Santos JúniorRenailda Ferreira Cazumbá

Organizadores

LITERATURAS EM TEMPOS DE CRISE

LEITURAS, ROTAS E IMAGINÁRIOS

SalvadorEDUNEB

2020

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© 2020 AutoresDireitos para esta edição cedidos à Editora da Universidade do Estado da Bahia.

Proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada, em Língua Portuguesa ou qualquer outro idioma.

Depósito Legal na Biblioteca Nacional.Impresso no Brasil em 2020.

Coordenação Editorial Fernanda de Jesus Cerqueira

Coordenação de Design Sidney Silva

Capa e DiagramaçãoRodrigo Caiobi Yamashita

Revisão TextualDouglas Mattos | Tikinet

Revisão Textual de ProvaJulinara Silva Vieira Moitinho

Revisão de Diagramação de Provas

Imagens de CapaKjpargeter e Macrovector | Freepik (silhuetas e letras fundo)

Davide Guglielmo | FreeImages (Papel fundo)

FICHA CATALOGRÁFICA Bibliotecária: Fernanda de Jesus Cerqueira – CRB 162-5

Editora da Universidade do Estado da Bahia – EDUNEBRua Silveira Martins, 2555 – Cabula

41150-000 – Salvador – BA [email protected]

portal.uneb.br

Santos, Oton Magno Santana dosLiteraturas em tempos de crise: leituras, rotas e imaginários/ Organizado por: Oton Magno Santana dos Santos; José Rosa dos Santos Júnior e Renailda Ferreira Cazumbá. – Salvador: EDUNEB, 2020.

295 p.

ISBN 978-65-88211-20-5

1. Literatura - estudo. 2. Leitura. I. Santos Júnior, José Rosa dos. II. Cazumbá, Renailda Ferreira.

CDD: 809

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SUMÁRIO

PREFÁCIO: UMA CRISE, CEM PRECEDENTESJorge Augusto

APRESENTAÇÃO

PARTE I – LITERATURA FEMININA, LITERATURA AFRO-BRASILEIRA, QUESTÕES DE GÊNERO E QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS

A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NOS CONTOS “NATAL NA BARCA” E “APENAS UM SAXOFONE” DE LYGIA FAGUNDES TELLESJuliana Souza Caires

OS NÓS DO FEMININO EM GABRIELA, CRAVO E CANELA

Elicléia Ferreira Graia

LUZES E SOMBRAS DA CONDIÇÃO FEMININA EM “AMOR” DE CLARICE LISPECTOR

Euvana Lima Gomes

O EROTISMO COMO ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA FEMININA NA POÉTICA DE RITA SANTANA

Roberta Souza Santana

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A VOZ FEMININA E AS MEMÓRIAS DA POETA RIO-CONTENSE ESTHER TRINDADE SERRAGeane Nunes Santos

ESTHER TRINDADE SERRA: O GUIA LÍRICO DE RIO DE CONTAS E UM OLHAR FEMININO QUE DESVÊ A CIDADERenailda Ferreira Cazumbá

O UNIVERSO FEMININO EM DIÁRIO DE BITITA DE CAROLINA MARIA DE JESUSQueila dos Santos Meira

LITERATURA INFANTO-JUVENIL AFRO-BRASILEIRA: ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA PRETINHA, EU? DE JULIO EMÍLIO BRAZThaiane Alves Bezerra

PARTE II – POESIA, FICÇÃO, REALIDADE BRASILEIRA E FORMAÇÃO LEITORA

MALUNGOS E VAPORES & OUTROS POEMAS: A IMAGEM POÉTICA COMO CRÍTICA SOCIAL NA OBRA DE ELDER OLIVEIRAPatrícia Rodrigues Lima

AS REPRESENTAÇÕES DO SERTÃO EM SEARA VERMELHA DE JORGE AMADOMarlon Lucas Leite Alves Oton Magno Santana dos Santos

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IDENTIDADE E MEMÓRIA NA FIGURAÇÃO DO PROCESSO MIGRATÓRIO SERTANEJO EM ESSA TERRA DE ANTÔNIO TORRESWilma Santana dos Santos

A MEMÓRIA ENQUANTO ELEMENTO ESTRUTURADOR NA POÉTICA DE MANOEL DE BARROSCristina Gonçalves Cardoso Machado Elizabeth de Lima Silva José Rosa dos Santos Júnior

LITERATURA CONTEMPORÂNEA PARA A FORMAÇÃO LEITORA: O CASO FERRÉZ E SÉRGIO VAZNilzabete dos Santos Oliveira

SOBRE OS AUTORES

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APRESENTAÇÃO

As eleições presidenciais de 2014 mudaram profundamente a cena política brasileira. O incômodo da ala mais conservadora e raivosa de uma elite partidária com a derrota eleitoral impingida por uma mulher e tudo o que ela representava fez com que o país experimen-tasse uma crise bastante acentuada, principalmente por conta da in-serção de várias pautas-bomba que fez com que a chefe do Executivo não conseguisse implementar ações e reformas importantes e que culminou, em 2016, no golpe, sem armas e baionetas, travestido de um processo de impeachment sem crimes de responsabilidade.

A saída traumática da presidenta Dilma Rousseff abalou o estado democrático, instaurou uma ordem de exceção, retroalimentou determinadas posturas que pareciam estar enterradas nas catacumbas da história e ressuscitou, desvelou, desmascarou e trouxe para a luz do dia os ideais fascistas, machistas, misóginos, homofóbicos, trans-fóbicos que rondam o imaginário de determinada parte da sociedade e que se manifestam no número alarmante de feminicídios, de crimes de ódio e, em 2018, na morte da vereadora Marielle Franco.

Com a ajuda da mídia, dos meios de comunicação, das “ma-madeiras de piroca” e do “kit gay”, o Brasil elevou a um espaço de poder e decisão um grupo político comprometido com o que há de mais retrógrado, inimigo da intelectualidade, da educação, da di-versidade, da cultura, da ciência e das artes. Diante desse contexto, muitas vezes de censura, artistas, pesquisadores, professores e inte-lectuais têm sido demandados a refletir sobre esse tempo de crises e, em resposta, oferecem saídas que possam burlar, rasurar e desestabi-lizar esse contexto de dores e de constantes embates.

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Foi pensando em construir rotas de resistências que esses três professores e intelectuais negros – para utilizar um conceito teórico de bell hooks (1995) – reuniram e, agora, ofertam a uma coletividade estudos acerca da literatura e o que ela tem de mais potente: a tessi-tura de narrativas que, pelo poder da verossimilhança, afetam, por efeitos estéticos específicos, o sujeito leitor. Concebemos o literário não apenas como o espaço de vida, de saúde – ideia amplamente de-fendida por Deleuze no livro Crítica e clínica (1997) – e de sanidade, mas também do devir, um devir que não é uma imitação e que se apresenta, se tomado pelo viés dos ditames logocêntricos, como uma zona de indiscernibilidade.

Dessa forma, se as comunidades tradicionais e periféricas e as minorias políticas – das quais fazemos parte – têm experimenta-do os venenos da crise, cabe-nos oferecer os antídotos presentes na arte literária. Literaturas em tempos de crise: leituras, rotas e imagi-nários não se debruça somente em textos literários que tematizam determinada representação da crise (do ser mulher, do ser negro, do ser abandonada pelo marido, do ter que enterrar um filho de 4 anos), mas se oferece como uma oportunidade de publicizar e democrati-zar o acesso a leituras críticas, à apresentação de rotas e imaginários realizados por pesquisadores experientes e por jovens pesquisadores que acreditam no poder da literatura.

É assim que nasce esta coletânea, como fruto de pesquisas e in-vestigações realizadas no âmbito dos Estudos Literários e Culturais, efetivadas por sujeitos que se situam, que transitam ou que transita-ram pelas veredas do sertão produtivo baiano e, mais especificamen-te, na cidade de Brumado. O livro se caracteriza fundamentalmente pela riqueza e pela diversidade de autores, de obras, de contextos e de temáticas analisados.

Tendo como objetivo o estudo da literatura brasileira e as mais diversas e múltiplas leituras do cânone e dos seus contrapontos crí-ticos, as reflexões que aqui se erguem se ofertam a um público leitor

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comprometido e afetado pelas urgências e emergências constitutivas da vida, do ser humano e do cosmos. Urgências e emergências reco-lhidas do fluxo prosaico do cotidiano e plasmadas no artefato literá-rio depois de moduladas e submetidas aos caprichos da imaginação imperiosa do artista.

Dessa forma, e com a finalidade de dotar a obra de uma pre-tensa unidade que reflita a diversidade, os textos aqui apresentados se encontram organizados em duas partes, a saber: “Literatura femi-nina, literatura afro-brasileira, questões de gênero e questões étnico-raciais” e “Poesia, ficção, realidade brasileira e formação leitora”.

Na primeira parte, o texto intitulado “A representação da mulher nos contos ‘Natal na barca’ e ‘Apenas um saxofone’ de Lygia Fagundes Telles”, de Juliana Souza Caires, reflete acerca da representação da mulher da década de 1970 a partir dos contos estudados. A autora traz à tona, por meio de sua análise, diversas nuances representacio-nais que se encontram amalgamadas nos textos estudados, tais como a solidão e o abandono feminino, as epifanias casuais que recortam o cotidiano e a maternidade.

O segundo texto, “Os nós do feminino em Gabriela, cravo e canela”, de Elicléia Ferreira Graia, analisa a construção de perfis femi-ninos na obra Gabriela, cravo e canela: crônica de uma cidade do inte-rior, de Jorge Amado, tecendo contribuições para a discussão sobre a abordagem da problemática da representação do gênero feminino na literatura. Nesse sentido, reflete sobre o romance de 1930 e a cria-ção literária de Jorge Amado no sentido de compreender o contexto histórico-cultural em que uma nova proposta literária emergiu na literatura brasileira ao manifestar mudanças de paradigma, a saber, o questionamento sobre a condição da mulher na sociedade.

Em “Luzes e sombras da condição feminina em ‘Amor’ de Clarice Lispector”, Euvana Lima Gomes investiga a representação do feminino no conto “Amor”, focalizando como a personagem principal se apresenta (ao mesmo tempo que rasura) na condição de

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esposa/mãe/dona de casa. A autora discute aspectos relacionados ao papel feminino na sociedade a partir do conto objeto de seu estudo.

“O erotismo como estratégia de resistência feminina na poéti-ca de Rita Santana” é assinado por Roberta Souza Santana e investiga uma temática constantemente discutida no âmbito da literatura afro--brasileira: a transgressão da escrita negro-feminina. Roberta atrela tal transgressão à presença do erotismo na literatura negra de autoria feminina e a define como um instrumento de insubmissão, resistên-cia e ruptura da condição subalterna da mulher.

“A voz feminina e as memórias da poeta rio-contense Esther Trindade Serra”, de autoria de Geane Nunes Santos, propõe a obser-vação da presença da voz feminina na expressão poética de Esther Trindade Serra, considerando o momento e o papel social a partir dos quais a autora produziu seus poemas e a memória como fator intrínseco da ambientação poética de Trindade.

O texto “Esther Trindade Serra: o guia lírico de Rio de Contas e um olhar feminino que desvê a cidade”, de autoria de Renailda Ferreira Cazumbá, estuda a única obra publicada da autora rio--contense. Nesse texto, a autora mostra como, numa perspectiva feminina, Trindade cria um registro poético de lugares, personagens e valores da pequena cidade da Chapada Diamantina. A poesia de Esther Trindade mostra a percepção pessoal que a poeta possui da terra natal, visibiliza os lugares não oficiais da cidade e, com isso, cria uma memória diferenciada porque é direcionada para as margens e para personagens não sacralizadas na história oficial.

O texto intitulado “O universo feminino em Diário de Bitita de Carolina Maria de Jesus”, de autoria de Queila dos Santos Meira, se propõe a escutar a voz da mulher negra e como se apresentam suas representações literárias, em contraponto ao discurso canô-nico, eurocêntrico e colonialista. Em “Literatura infanto-juvenil afro-brasileira: análise crítica da obra Pretinha, eu? de Julio Emílio Braz”, Thaiane Alves Bezerra investiga as características da literatura

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infanto-juvenil e da literatura afro-brasileira e elucida como são re-presentados os estereótipos acerca da criança negra e denuncia, por meio do estudo, a construção social da negritude.

Em “Malungos e vapores & outros poemas: a imagem poética como crítica social na obra de Elder Oliveira”, de Patrícia Rodrigues Lima, texto de abertura da segunda parte, escolheu-se o escritor baiano para observar como se dá a construção das imagens poéticas que, em última instância, se constituem como crítica social. O obje-tivo dessa proposta é discutir as imagens poéticas da poesia baiana do escritor Elder Oliveira. Como objetivos específicos, verifica-se o trabalho poético de Elder Oliveira a fim de compreender a imagem na poesia e, por fim, analisam-se os poemas “Prosa brasileira”, “Anotações verticais, Cafundó, Gumes” e “O circo”.

No texto “As representações do sertão em Seara Vermelha de Jorge Amado”, Marlon Lucas Leite Alves e Oton Magno Santana dos Santos apresentam os resultados de uma pesquisa sobre o romance amadiano com a intenção de mostrar como o sertão nordestino é descrito através de uma escrita marxista que, sem perder a sua di-mensão de arte e tonalidade poética, conduz o leitor a adentrar esse Brasil desconhecido, vislumbrar suas belezas, sentir a alegria que é resistência, perceber a particularidade da sua geografia, fauna e flora, descobrir riquezas em meio à escassez, a ética dos sertanejos e aces-sar sua linguagem, seus códigos.

Em “Identidade e memória na figuração do processo migrató-rio sertanejo em Essa terra de Antônio Torres”, Wilma Santana dos Santos busca entender e discutir a questão da identidade na obra Essa terra, na qual a migração participa como estruturante de uma cisão de valores e de dispersão identitária, e a memória atua na ten-tativa de reconstrução do sujeito. A partir da referida obra pode-se levantar discussões acerca dos possíveis conceitos de identidade e memória e propor reflexões sobre as consequências da migração nordestina no romance brasileiro.

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Em “A memória enquanto elemento estruturador na poé-tica de Manoel de Barros”, Cristina Gonçalves Cardoso Machado, Elizabeth de Lima Silva e José Rosa dos Santos Júnior analisam as representações memorialísticas que, submetidas aos caprichos da imaginação criadora, são plasmadas em poemas que desestabilizam a ideia de uma memória totalmente fiel a um passado factual, vivido e experimentado.

Por último, o texto “Literatura contemporânea para a for-mação leitora: o caso Ferréz e Sérgio Vaz”, realizada por Nilzabete dos Santos Oliveira, teve por objetivo estimular a discussão sobre a relevância da produção escrita, denominada marginal, dos escritores Ferréz e Sérgio Vaz na formação leitora. Pensar essa produção como representação cultural e a pertinência da inserção dessa literatura na instituição pública escolar, por considerá-la mais um subsídio para “fisgar” o leitor, constituiu um dos objetivos do estudo que deu origem ao texto. O corpus selecionado para a discussão – traços que podem contribuir para a identificação do leitor com o texto – foi formado por quatro textos classificados como marginais, extraídos da revista Caros amigos, da Editora Casa Amarela, das edições de junho, outubro e dezembro de 2010 e janeiro de 2011.

Dessa forma, este livro se apresenta como um trabalho de revisão de literatura e de estudos sistematizados sobre a literatura brasileira. Agrega diversas perspectivas analíticas do texto literário, reflete a diversidade e pluralidade de autores e obras analisados e se perfaz em um material que se oferece às múltiplas leituras, atenden-do ao gosto e às expectativas dos mais diversos leitores.

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Organizadores

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REFERÊNCIAS

DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Editora 34, 1997.

HOOKS, bell. Intelectuais negras. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 464-478, 1995.