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E.B.S Porto Moniz Ano Lectivo 2011 2012 LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA FICHA DE TRABALHO O docente: Ricardo Caroto LÉXICO SABER ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA (ESTUDO DIACRÓNICO DA LÍNGUA) INDO-EUROPEU – TRONCO COMUM DAS LÍNGUAS INDO-EUROPEIAS Os linguistas, comparando as principais línguas da Europa (germânicas, românicas, célticas, eslavas, latina e grega) e algumas da Ásia (o Sânscrito, as línguas indo-iranianas), chegaram à conclusão de que todas elas provieram do Indo-Europeu, língua falada provavelmente pelos povos do centro da Europa ou do Sul da Sibéria, alargando-se posteriormente para Oeste, Sul e Leste. O LATIM – ORIGEM DAS LÍNGUAS ROMÂNICAS Como se pode verificar na árvore genealógica, o português proveio do latim, que, sendo a mais importante das línguas do ramo itálico, deu origem não só à língua portuguesa, mas também a todas as línguas novilatinas ou românicas: italiana, sardo, provençal, francês, catalão, castelhano (espanhol), romano, reto-romeno e dalmático. ORIGEM DO PORTUGUÊS – VARIEDADE HISTÓRICA Consideram-se três variedades históricas da língua portuguesa: PORTUGUÊS ANTIGO (galego-português ou português arcaico): desde os primeiros textos escritos (final do século XII / início do século XIII) até ao século XV. PORTUGUÊS CLÁSSICO: entre o século XVI e o século XVIII. PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO: a partir do século XIX.

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E

E.B.S Porto Moniz

Ano Lectivo 20112012

LNGUA PORTUGUESA 9 ANO

CONHECIMENTO EXPLCITO DA LNGUAFICHA DE TRABALHO O docente: Ricardo Caroto

LXICOSABER

ORIGEM DA LNGUA PORTUGUESA (ESTUDO DIACRNICO DA LNGUA)

INDO-EUROPEU TRONCO COMUM DAS LNGUAS INDO-EUROPEIAS

Os linguistas, comparando as principais lnguas da Europa (germnicas, romnicas, clticas, eslavas, latina e grega) e algumas da sia (o Snscrito, as lnguas indo-iranianas), chegaram concluso de que todas elas provieram do Indo-Europeu, lngua falada provavelmente pelos povos do centro da Europa ou do Sul da Sibria, alargando-se posteriormente para Oeste, Sul e Leste.

O LATIM ORIGEM DAS LNGUAS ROMNICAS

Como se pode verificar na rvore genealgica, o portugus proveio do latim, que, sendo a mais importante das lnguas do ramo itlico, deu origem no s lngua portuguesa, mas tambm a todas as lnguas novilatinas ou romnicas: italiana, sardo, provenal, francs, catalo, castelhano (espanhol), romano, reto-romeno e dalmtico.ORIGEM DO PORTUGUS VARIEDADE HISTRICA

Consideram-se trs variedades histricas da lngua portuguesa:

PORTUGUS ANTIGO (galego-portugus ou portugus arcaico): desde os primeiros textos escritos (final do sculo XII / incio do sculo XIII) at ao sculo XV.

PORTUGUS CLSSICO: entre o sculo XVI e o sculo XVIII.

PORTUGUS CONTEMPORNEO: a partir do sculo XIX.

Antes de serem apresentadas algumas das particularidades lingusticas associadas a cada variedade, proceder-se- ao enquadramento histrico que determinou a evoluo do latim at ao portugus.

DO LATIM AO PORTUGUS: aps a conquista da Pennsula Ibrica pelos Romanos (sculo III a.C.), os povos peninsulares ( excepo dos Bascos) adoptaram a lngua dos dominadores o latim -, que se sobreps assim s lnguas autctones (lnguas faladas pelas populaes nativas).

A lngua que se imps nas regies conquistadas no foi o latim culto, erudito, mas sim o latim popular, falado pelos soldados, comerciantes e artesos, tambm conhecido por latim vulgar. Naturalmente, o latim usado na oralidade sofreu numerosas alteraes (por exemplo, as decorrentes da interaco com as lnguas autctones), enquanto o latim culto, usado essencialmente nos documentos oficiais e jurdicos, permaneceu mais ou menos inalterado.

Depois da queda do Imprio Romano, outros povos se instalaram nas mesmas regies. Na Pennsula Ibrica tiveram muita influncia os Visigodos e, mais tarde, os Muulmanos. Da interaco das duas lnguas resultou o morabe, que vigorou no sul, sendo uma das suas principais caractersticas a juno de nomes de origem latina ao artigo rabe al: alcaide, alface, alfinete, etc.

No sculo XI, iniciada a reconquista crist a partir do norte, permitindo a recuperao progressiva dos territrios e a expensa do galego-portugus para sul, que, por sua vez, sofreu muitas influncias do morabe. O galego-portugus impe-se definitivamente, datando de 1175 o primeiro texto escrito conhecido, Notcia de Fiadores.

Tendo como contexto histrico-cultural a expanso martima e o Renascimento, so introduzidos na lngua inmeros termos de origem africana (ex.: cachimbo, batuque), asitica (ex.: ch, leque) e sul-americana (ex.: amendoim, anans), bem como os chamados latinismos, palavras recuperadas a partir do seu timo latino (ex.: arena, ctedra).

Entre 1580 e 1640, Portugal fica sob o domnio espanhol, sofrendo nesta fase a influncia do castelhano, uma vez que esta era a lngua com mais prestgio, falada na corte. Esta influncia manifestou-se essencialmente no vocabulrio, com a introduo de vrios termos (ex.:granizo, gana).

A partir do sculo XIX, comearam-se a verificar-se algumas alteraes, uma vez que as lnguas esto em constante evoluo: surgem palavras novas, o seu sentido modifica-se e outras chegam at a desaparecer.

ETIMOLOGIA - ORIGEM E EVOLUO DO LXICO PORTUGUS

A etimologia a parte da Gramtica que estuda a origem das palavras e as transformaes fonticas que elas sofreram at chegarem forma actual.

O timo o vocbulo (palavra), geralmnete latino, donde cada uma das palavras portuguesas proveio. O timo, por exemplo de pai patre(m) e o de rio rivu(m).Entende-se por lxico o conjunto de palavras de uma lngua.

VIA POPULAR VOCBULOS POPULARES: palavras que derivam do latim vulgar e que resultaram do uso corrente da lngua, falada por toda a populao. Estas palavras sofreram grandes alteraes ao longo dos sculos.

VIA ERUDITA VOCBULOS ERUDITOS: palavras que passaram do Latim para o Portugus sem sofrer praticamente alteraes, sobretudo no sculo XVI, com a recuperao humanista de textos antigos, escritos em latim literrio.

LatimPortugus

Via eruditaVia popular

atriumtrioadro

flamamflamachama

parabolamparbolapalavra

PALAVRAS DIVERGENTES: palavras diferentes na forma e, por vezes, no significado, que provm do mesmo timo latino.

cadeira (via popular)

Ex.: cathedra

ctedra (via erudita)

PALAVRAS CONVERGENTES: palavras provenientes de diferentes timos latinos, mas que apresentam a mesma forma no portugus actual.

Ex.: rivus (substantivo) rio (substantivo) rideo (verbo) rio (verbo)APLICAR

Com base no que aprendeste, completa as tabelas:1. Com as formas divergentes adequadas.

Portugus(via erudita)LatimPortugus(via popular)

actuauto

cathedracadeira

directodirectu

flamma

planucho

plenoplenu

coagularecoalhar

cogitarecuidar

frigidufrio

laborare

patrepai

superaresobrar

2. Com as formas convergentes adequadas.

nata (latim)

natat (latim)______________________________ (advrbio de quantidade)

_____________________________ (forma verbal)

libru (latim)

libero (latim)_______________________________________ (substantivo)

_______________________________________ (forma verbal)

EVOLUO FONTICAQUEDA

AFRESESupresso no incio da palavra.Ex.: avantagem > vantagem

SNCOPESupresso no interior da palavra.Ex.: vinr > vir

APCOPESupresso no fim da palavra.Ex.: mundanal > mundano

ADIO

PRTESEAcrescentamento no incio da palavra.Ex.: i>a

EPNTESEAcrescentamento no interior da palavra.

Ex.: quers > quereis

PARAGOGEAcrescentamento no fim da palavra.

Ex.: Jesus > Jesus

PERMUTA

METTESEMudana de lugar de fonemas dentro de uma palavra.Ex.: breviairos > brevirios

VOCALIZAOPassagem de uma consoante a vogal.Ex.: nocte > noite

SONORIZAOPassagem de uma consoante surda (p, t, c, x, f), entre vogais, a sonora (b, m, l, v, j, d, g).Ex.: supitamente > subitamente

PALATALIZAOPassagem de um grupo consonntico ou consoante a palatal (lh, ch, nh, j).Ex.: seista > sexta

NASALAOUm fonema oral torna-se nasal.Ex.: mi>mim

DESNASALAOUm fonema nasal torna-se oral.Ex.: ba>boa

ASSIMILAOFonemas contguos diferentes tornam-se iguais ou semelhantes.Ex.: pera > para septe> sette

DISSIMILAOFonemas contguos iguais ou semelhantes tornam-se diferentes.Ex.: ventezinho > ventozinho liliu>lrio

CRASEAglutinao de duas vogais iguais de slabas diferentes numa s. Ex.: viir > vir

SINRESEAglutinao de duas vogais iguais ou diferentes num ditongo.Ex.: lee > lei

EVOLUO SEMNTICA

Para alm da evoluo fontica, h fenmenos de evoluo do significado das palavras.

Eis alguns exemplos:

VOCBULOSIGNIFICADO ACTUAL SIGNIFICADO EM POCAS ANTERIORES

gestoMovimento corporal; atitude.Rosto, fisionomia, semblante.

ministroCargo de elevado nvel.Escravo, servidor.

estiloManeira de dizer, escrever, pintar, compor prpria de cada pessoaPonteiro usado pelos romanos para escrever em tbuas enceradas. Mais tarde passou a designar a escrita executada com o ponteiro.

bestialFormidvelPrprio de besta, brutal

APLICAR

1. Identifica os fenmenos de evoluo fontica:

Ex.: filium > filiu > filho

Apcope do m; palatalizao do grupo li em lha) pluviam > pluvia > chuvia > chuva____________________________________________________________________

b) aquam> aqua > gua

_____________________________________________________________________

c) maculam > macula > macua > mgoa

____________________________________________________________________

d) sibi > sii > si

_____________________________________________________________________

e) actum > actu > auto___________________________________________________________________

f) perlam > perla > prola___________________________________________________________________

g) seniorem > seniore > senior > senhor___________________________________________________________________

h) scriptum > scriptu > escrito___________________________________________________________________

i) loco > logo___________________________________________________________________

j) veritatem >veritate > veridade > verdade_____________________________________________________________________

k) dolorem > dolore > dolor > door > dor____________________________________________________________________

l) noctem > nocte > noite____________________________________________________________________

m) credo > creo > creio_____________________________________________________________________

n) super > sobre

_____________________________________________________________________

o) florem > flore > flor____________________________________________________________________

p) manus > mus > mos____________________________________________________________________

q) panes > pes > pes_____________________________________________________________________

r) aneles > anees > anis______________________________________________________________________

s) absente > ausente____________________________________________________________________

t) regno > reino____________________________________________________________________

u) lacu > lago

______________________________________________________________________

v) bonu > bo > bom

_______________________________________________________________________w) lana > la > l

____________________________________________________________________

x) feria > feira

_____________________________________________________________________

y) plumbu > chumbo

_____________________________________________________________________

ENRIQUECIMENTO DO LXICO PROCESSOS DE FORMAO DE PALAVRAS:

FORMAO DE PALAVRAS o nome atribudo a um conjunto de processos que permitem a criao de palavras novas. Para formar as palavras utilizam-se os afixos de derivao ou os procedimentos de composio.PALAVRA PRIMITIVA aquela que d origem s outras palavras da mesma famlia.

FAMLIA DE PALAVRAS o conjunto das palavras derivadas e compostas que tm origem na mesma palavra primitiva.

CAMPO LEXICAL o conjunto de palavras, de sentido idntico ou oposto, que se referem a uma determinada rea da realidade.

( DERIVAO

A derivao o processo mais usual de formao de palavras e consiste em acrescentar palavra primitiva um afixo que lhe confere um sentido novo.

Existem trs processos de derivao:

1. DERIVAO POR PREFIXAO: consiste na juno de um afixo antes da palavra primitiva, ou seja, um prefixo.Ex.: desamor

2. DERIVAO POR SUFIXAO: consiste na juno de um afixo depois da palavra primitiva, ou seja, sufixo.

Ex.: amoroso3. DERIVAO POR PREFIXAO E SUFIXAO: consiste na juno de um afixo antes e depois da palavra primitiva.

Ex.: infelizmente4. DERIVAO IMPRPRIA: consiste em alterar a classe gramatical da palavra, sem esta sofrer alterao de forma. Basta antepor um artigo antes de uma palavra para que ela se torne um nome.

Ex.: O tonto s diz disparates. (tonto um adjectivo; nesta frase passou a ser nome) O comer estava maravilhoso. (comer um verbo; nesta frase passou a ser nome)

Silncio! A pea vai comear. (silncio um nome; nesta frase passou a interjeio)

( COMPOSIO

A composio o processo de formao de palavras que consiste na juno de duas ou mais palavras para formarem uma nica, que passa a ter um significado diferente.

Existem dois processos de composio:

1. COMPOSIO POR JUSTAPOSIO: quando os elementos constituintes mantm a sua grafia e a sua acentuao. So usualmente unidos por um hfen.

Ex.: trinca-espinhas; couve-flor; mil-folhas; gua-de-colnia; estrela-do-mar.

2. COMPOSIO POR AGLUTINAO: quando os elementos constituintes modificam a grafia e ficam subordinados a uma nica slaba tnica.

Ex.: fidalgo (filho de algo); girassol (gira sol); passaporte (passa porte); aguardente (gua ardente); vinagre (vinho agre); embora (em boa hora); tragicmico (trgico cmico).

OUTROS PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO (ALARGAMENTO/RENOVAO) DO LXICO

As palavras derivadas e compostas enriquecem a lngua, mas no so as nicas.

Existem tambm os seguintes processos:

1. ARCASMOS: palavras que caram em desuso porque os objectos que representavam desapareceram, ou porque foram substitudas por outras.Ex.: soer (costurar).2. NEOLOGISMOS: novas palavras ou palavras que entraram recentemente na lngua, para representarem novos objectos.Ex.: psicoterapia.3. ESTRANGEIRISMOS: palavras estrangeiras adoptadas ou adaptadas.Ex.: cd-rom, e-mail, internet.

4. SIGLAS: palavras que resultam da sucesso de inicias do nome de uma instituio, organizao, empresa, etc.Ex.: AMI (Assistncia Mdica Internacional)5. ABREVIATURAS: palavras que correspondem a partes de palavras mais longas.Ex.: prof. (professor); metro (metroplitano).6. ONOMATOPEIAS: palavras formadas por imitao de sons produzidos por pessoas, animais ou coisas.Ex.: tiquetaque, pum!, cocoroc, miau. Fernando Pessoa

APLICAR

1. Forma palavras da mesma famlia da indicada.

gua

FogoTerra

Ar

SolLua

Mulher

FlorHomem

2. Risca a palavra que no pertence mesma famlia das restantes.

a) arte / artista / autor / artefacto.b) vapor / evaporado / vaporoso / poroso

c) depena / penha / penalidade / penoso

d) livre / livresco / livreiro / livro

e) gota / desgosto / gostar / gostoso3. Completa o quadro com palavras da mesma famlia, de acordo com as classificaes gramaticais indicadas.

nomeverboadjectivo

parafuso

crente

executar

paz

pensar

digital

gritar

luz

notado

4. L o texto e identifica as palavras sublinhadas.

A Motorola acaba de lanar no mercado uma nova coleco de telemveis em formato concha, uma gama de modelos que conjuga o design tecnologia. Os novos telemveis oferecem um conjunto de inovaes como, por exemplo, captao de vdeo e playback, tecnologia Bluetooth, imaging, MP3, som estreo, tecnologia de vibrao e ecrs com capacidade para uma vasta gama de cores.Palavras derivadas: ____________________________________________________

Palavras compostas: ___________________________________________________

Estrangeirismos: ______________________________________________________

Siglas: ______________________________________________________________

Abreviaturas: ________________________________________________________5. Completa o quadro, de modo a explicar o processo de formao das palavras.

PalavraPalavras DerivadasPalavras Compostas

prefixopalavra primitivasufixojustaposioaglutinao

injustamente

pontap

maremoto

antropologia

planalto

destravar

autgrafo

recomeo

livresco

rosa-dos-ventos

indiscutvel

rapazola

produtivo

engraado

anormal

RELAO LEXICAIS

( RELAES DE SENTIDO1. SINNIMOS: so palavras diferentes que tm um significado muito semelhante.Ex.: roubar/furtar

2. ANTNIMOS: so palavras diferentes que tm significados opostos.Ex.: nascer/morrer

3. HIPERNIMOS: so palavras de sentido mais geral que se relacionam com outras de sentido mais especfico.Ex.: peixe - garoupa, lampreia, pescada, etc.

4. HIPNIMOS: so palavras de sentido mais especfico que se relacionam com outras de sentido mais geral.Ex.: vestido, calas, casaco vesturioAPLICAR

1. Descobre os sinnimos e os antnimos, reescrevendo-os nos bales respectivos

2. Coloca as palavras hipnimas junto das palavras hipernimas com que se relacionam.

Hipernimos HipnimosEscola

aluno

Circo

Mamfero

Televiso

( RELAES DE SOM E GRAFIA1. HOMNIMAS: so palavras que se escrevem e lem da mesma maneira (grafia e som iguais), mas tm significados e origens diferentes.Ex.: Ns jantamos em casa. / A linha est cheia de ns.2. HOMFONAS: so palavras que se lem da mesma maneira, mas se escrevem de maneira diferente e tm significados diferentes (som igual, mas grafia e significados diferentes).Ex.: Estou a suar. / Ouvia-se o soar da gua na fonte.3. HOMGRAFAS: so palavras que se escrevem da mesma maneira, mas se lem de maneira diferente e tm significados diferentes (grafia igual, mas acentuao e significados diferentes).Ex.: Gosto daquele anncio. / Anuncio que vou casar.4. PARNIMAS: so palavras que se escrevem e se lem de forma semelhante, mas tm significados diferentes (grafia e som prximos, mas significados diferentes).Ex.: Qual o comprimento da mesa? / Que cumprimento simptico!APLICAR

1. Selecciona dos quadros as palavras adequadas e completa as frases.Palavras Homfonas

Sinto/cinto /h vez/vs lasso/lao rodo/rudo /oh

Palavras Homgrafas

hbito/habito magoa/mgoa transito/trnsito sbia/sabia exercito/exrcito

a) Cada ______ gosto mais de estudar sem ouvir o __________ da televiso.

b) _________ Diogo, _____________ a srie Rex, o Co-Polcia, na Sic?c) O meu tio, que est no _____________, no_______________ que passei para o 10 ano.

d) Tenho o _____________ de desligar o telemvel antes de entrar nas aulas.

e) Para parecer mais magra, aperto muito o _____________, mas, quando est mais _____________, _________________ -me melhor.

f) Que grande _____________ teve o meu pai quando morreu o seu melhor amigo!g) - _____________ que raiva, o meu sapato est todo _____________ pelo meu co!

h) No cheguei a horas ________________ aula, porque o _____________ estava completamente engarrafado.

i) No prdio em que _____________, vive uma velha senhora, muito __________, que me conta histrias incrveis.

j) Quando escrevo muitas vezes, ___________________ a escrita.

k) A minha Av d-me dinheiro quando _______________ de ano.

l) Comprei uns sapatos novos, mas ____________________ um sapato que me ______________ o p.

2. Descobre, nas frases seguintes, as palavras homnimas e escreve o seu significado.

a) Ontem, pus uma pomada, que o veterinrio receitou, numa ferida com pus do meu co.

b) Se no levar, amanh, o livro de Histria para a aula, no me livro de uma falta de material.

c) Trouxe, para o fim-de-semana, um mao de revistas que adoro, por isso no me mao mesmo nada.

Pus (V. pr) colocar em algum lado ______________________________

_____________________________ ______________________________

______________________________ ______________________________

3. Escreve frases com palavras parnimas.Ex.: Tirei o prato do microondas.

O parto do meu irmo foi muito rpido.

a) No vou por essa rua.

_____________________________________________________________

b) O branco uma cor que lembra pureza.

_____________________________________________________________

c) Para crer em Deus, preciso f.

______________________________________________________________REGISTOS DE LNGUA

A lngua um sistema gramatical usado pelo conjunto de indivduos que o conhece. A utilizao que cada falante faz deste cdigo varia em funo de diversos condicionamentos: a idade, a zona geogrfica e o nvel sociocultural do emissor; o grau de familiaridade entre o emissor e o receptor; as circunstncias e as finalidades do acto de comunicao.( REGISTO CORRENTE: corresponde norma, sendo acessvel maioria dos falantes. Trata-se de uma linguagem simples, mas correcta, constituda pelas palavras, expresses e frases mais comuns.

Na lngua falada, encontramos este registo na conversao quotidiana e na comunicao soical audiovisual. Na lngua escrita, este registo utilizado nas informaes e comunicaes escritas comuns, e na comunicao social impressa.

Ex.: A senhora no tem motivo para fazer essa afirmao!( REGISTO FAMILIAR: frequente na linguagem falada, dependendo principalmente do grau de familiaridade entre o emissor o receptor. Trata-se de uma linguagem com um vocabulrio muito simples e pouco variado, e com frases gramaticalmente simplificadas.

Na lngua falada, encontramos este registo na conversao quotidiana informal. Na lngua escrita, este registo surge nas cartas ou na comunicao online, e em textos literrios quando se pretende reproduzir a lngua falada.

Ex.: Ests a dar msica a quem?

O registo popular tem vrias modalidades:

- os regionalismos: so expresses prprias de determinadas zonas do pas. Quero um cimbalino, se faz favor. cimbalino sinnimo de caf, no Porto; tem o correspondente em bica, expresso de Lisboa e Madeira.

- a gria: o conjunto de expresses especficas de determinados grupos com actividades afins. Hoje baldei-me ao primeiro tempo. (gria estudantil) / Aquele frangeiro nem no banco tem lugar! (gria futebolstica)

- o calo: designa as expresses consideradas imprprias e grosseiras. Se no te piras, parto-te as fuas todas! ( REGISTO CUIDADO ou CULTO: utiliza um vocabulrio escolhido, menos comum que o do registo corrente, tal como uma sintaxe mais elaborada.

Na lngua falada, este registo utilizado em conferncias, colquios e ocasies solenes. Na lngua escrita, encontramo-lo em cartas e documentos formais e oficiais, em textos crticos e de opinio.

Ex.: Eu, abaixo-assinado, venho, por este meio solicitar a V. Ex. (). ( REGISTO LITERRIO: tem uma intencionalidade esttica e, para tal, emprega um vocabulrio rico e sugestivo, recursos expressivos e estilsticos, e a sintaxe pode ser bastante elaborada.

Na lngua falada, encontramos este registo em discursos e sermes. Na lngua escrita, est presente nas obras literrias.

Ex.: Onde passas, levai-me

Para o olvido do mar!

Ao que no serei legai-me,

Que cerquei com um andaime

A casa por fabricar.

Fernando Pessoa

DVIDAS

BOM TRABALHO!!!

N

TEXTO 1 Portugus arcaico

Dom Denis pela graa de Deus, rei de Portugall e do Algarve, a quantos esta carta virem fao saber que eu recebo e minha

guarda e e minha encomeda e so meu defendimeto todollos scolares que steuere no Studo de Coimbra...

TEXTO 2 - Portugus moderno

Dom Dinis pela graa de Deus, rei de Portugal e do Algarve, a quantos virem esta carta fao saber que recebo em minha

guarda e em minha encomenda e sob meu defendimento todos os escolares que estudaram no Estudo de Coimbra.

est

abstracto / engordar

anoitecer / tirar / demnio

juventude / causa / liberdade

partir / anlise / estril / frtil / anjo / velhice / dar / sntese / regressar / barulho / amanhecer / emagrecer / concreto / priso / silncio / efeito

Sinnimos:

Antnimos:

mgico / pleno

fixo / admirado / captura

enorme / nojo / lapso

ancio / cheio / malandro / patife / embriagado / priso imvel / erro / bbado / pasmado / feiticeiro / imenso / repulsa / velho

ecr / palhao / turma / canal / exame / rato / acrobata / cavalo

professor / homem

telenovela / trapzio / gato / aluno / televendas / co / ilusionista / aula / telecomando / baleia / mgico / contnuo / equilibrista / telejornal