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LAUDO DE AVALIAÇÃO
Do preço da Oferta Pública de Aquisição de Ações Ordinárias e
Preferenciais de Emissão da CONSTRUTORA SULTEPA S.A.
para Cancelamento do Registro de Companhia Aberta.
CONSTRUTORA SULTEPA S.A.
Empresa de Capital Aberto
CNPJ: 89.
723.993/0001-33
Código CVM: 13.030
Por Conta e Ordem do
Acionista Controlador
PORTELLA NUNES PARTICIPAÇÕES S.A.
Setembro/2017
ÍNDICE
I – SUMÁRIO EXECUTIVO ----------------------------------------------------------------------------------- 4
1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------- 5
2. FONTES DE INFORMAÇÕES ---------------------------------------------------------------------------- 5
3. EVENTOS SUBSEQUENTES ------------------------------------------------------------------------------- 6
4. CRITÉRIOS ADOTADOS E PREMISSAS UTILIZADAS ---------------------------------------------- 6
5. VALOR ECONÔMICO DA CONSTRUTORA SULTEPA S.A. ------------------------------------ 7
5.1. Avaliação pelo método de avaliação patrimonial ou valor patrimonial da
ação (VPA) ------------------------------------------------------------------------------------------ 7
5.2. Avaliação pelo preço médio ponderado das ações a valor de mercado 7
5.3. Avaliação pelo método do fluxo de caixa descontado. -------------------------- 7
II - INFORMAÇÕES SOBRE OS AVALIADORES ------------------------------------------------------- 9
1. QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA AVALIADORA ------------------------------------------------- 10
2. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA AVALIADORA ------------------------------------------ 10
3. INFORMAÇÕES SOBRE OS AVALIADORES RESPONSÁVEIS PELO LAUDO ----------- 10
4. DECLARAÇÕES DO AVALIADOR ----------------------------------------------------------------- 11
III –INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA AVALIADA ---------------------------------------- 13
1. ABORDAGEM GERAL DA COMPANHIA -------------------------------------------------------- 14
2. IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO -------------------------------------------------------------------- 16
3. ESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------------------------ 18
4. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ------------------------------------------------------------------------ 18
5. INFORMAÇÕES GERAIS ------------------------------------------------------------------------------- 18
6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ----------------------------------------------------------------- 21
IV – AVALIAÇÃO DA COMPANHIA ------------------------------------------------------------------ 24
1. PRINCIPAIS PREMISSAS CONSIDERADAS NA AVALIAÇÃO ------------------------------- 25
2. DESCRIÇÃO DAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO CONFORME INSTRUÇÃO
CVM 361 --------------------------------------------------------------------------------------------------- 25
3. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E AVALIAÇÃO DA SULTEPA -------------------------- 26
APÊNDICES --------------------------------------------------------------------------------------------------- 27
1. PREMISSAS MACROECONÔMICAS --------------------------------------------------------------- 28
2. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (WACC) ---------------------------------------- 28
2.1. PREMISSAS UTILIZADAS NO CÁLCULO DA TAXA DE DESCONTO ----------------- 28
2.2. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (WACC) ---------------------------------- 30
2.3. CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO --------------------------------------------------------------- 31
2.5. PERPETUIDADE ------------------------------------------------------------------------------------- 32
3. GLOSSÁRIO ----------------------------------------------------------------------------------------------- 33
I – SUMÁRIO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO
Este Laudo de Avaliação (LAUDO) foi elaborado pela VIA CONSULT AUDITORES
ASSOCIADOS (Via Consult), por solicitação da acionista controladora da
empresa PORTELLA NUNES PARTICIPAÇÕES S.A. (Controlador), objetivando a
realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA), visando o
cancelamento do registro de companhia aberta da empresa CONSTRUTORA
SULTEPA S.A. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL (Sultepa ou Companhia). A
confecção do LAUDO atendeu às normas fixadas pela Instrução CVM nº 436,
de 5 de julho de 2006, que acrescentou o Anexo III à Instrução CVM nº 361 de
5 de março de 2002. O Sumário Executivo abaixo apresentado contempla as
informações listadas no presente laudo. Este laudo foi elaborado dentro
daquela que a Via Consult considera a melhor técnica para avaliação,
considerando-se as peculiaridades da companhia. No entanto, ele não
representa proposta, solicitação, aconselhamento ou recomendação, por
parte da Via Consult, de adesão à Oferta. Esta é de responsabilidade única e
exclusiva dos acionistas da Sultepa. Via Consult recomenda aos acionistas
procurarem consultores jurídicos, tributários e financeiros a fim de
estabelecerem suas próprias opiniões sobre a Oferta.
2. FONTES DE INFORMAÇÕES
Foram utilizadas as demonstrações financeiras auditadas, incluindo as
demonstrações financeiras e relatório de auditores independentes da Sultepa
sem ressalvas, ênfases, observações ou quaisquer menções que possam
ensejar questionamentos, auditadas em 30 de novembro de 2017 pela UHY
Auditores Associados , informações financeiras consolidadas da Companhia e
de suas controladas para o período findo em 29 de setembro de 2017.
Os trabalhos também levaram em consideração informações obtidas em
entrevistas com a Administração e em informações gerenciais fornecidas de
forma escrita ou verbal.
Adicionalmente também foram utilizadas informações públicas de mercado,
com o objetivo de analisar as premissas utilizadas na avaliação da
Companhia.
A Via Consult analisou as informações disponíveis ao público em geral e
aquelas fornecidas pela Companhia e utilizadas neste trabalho, entendendo
serem consistentes.
3. EVENTOS SUBSEQUENTES
Ressaltamos que esta avaliação tem como base a posição do balanço
patrimonial consolidado da Companhia em 29 de setembro de 2017.
Eventuais fatos relevantes que tenham ocorrido após a data-base e que não
tenham sido levados a nosso conhecimento até a data de emissão deste
Laudo de Avaliação poderão alterar o valor estimado para a Companhia.
4. CRITÉRIOS ADOTADOS E PREMISSAS UTILIZADAS
Em atendimento à Instrução CVM nº 436, de 5 de julho de 2006, que
acrescentou o Anexo III à Instrução CVM nº 361 de 5 de março de 2002, foram
adotados os seguintes critérios para avaliar a Companhia:
Valor do patrimônio líquido por ação (VPA), apurado segundo as
demonstrações financeiras consolidadas trimestrais, na data base de 29 de
setembro de 2017;
O valor da empresa para os acionistas, com base na projeção do Fluxo de
Caixa Livre;
O preço médio ponderado das cotações das ações.
As principais premissas adotadas foram:
Em relação ao VPA, a Via Consult considerou, à luz do parecer do auditor
independente, sem ressalva, que as demonstrações contábeis
representam, adequadamente, a estrutura patrimonial e financeira da
companhia;
Em relação ao método do valor da empresa para os acionistas, a Via
Consult considerou ser este o critério mais adequado.
A premissa que norteou o preço médio das ações considerou que todas as
informações sobre a companhia estão à disposição dos acionistas e
investidores no site da CVM (www.cvm.gov.br), indicando que elas são de
pleno conhecimento do público investidor.
Para obter o valor da Companhia, considerou-se que a metodologia mais
adequada é a do fluxo de caixa descontado, com base nas seguintes
considerações:
A metodologia do fluxo de caixa descontado leva em consideração a
perspectiva de rentabilidade futura da Construtora Sultepa S.A. e a
consequente geração de caixa para os acionistas, uma vez que calcula o
valor presente dos lucros a serem distribuídos.
As controladas da Construtora Sultepa são empresas operacionais e foram
avaliadas de forma consolidada à Construtora Sultepa S.A.
A taxa de desconto utilizada para descontar os fluxos de caixa da Sultepa,
em termos nominais, é ilustrada no quadro abaixo:
Premissas Construtora Sultepa
Taxa livre de Risco 2,20%
Prêmio de Mercado 4,16%
Risco País 2,46%
Taxa de Inflação Americana 1,71%
Taxa de Inflação Brasileira 2,95%
Beta 6,97
Taxa de Desconto Adotada 10,25%
5. VALOR ECONÔMICO DA CONSTRUTORA SULTEPA S.A.
Número total de ações (exclusive ações em tesouraria): 12.600.000 em
30/09/2017
5.1. Avaliação pelo método de avaliação patrimonial ou valor patrimonial da
ação (VPA)
Valor do Patrimônio líquido dividido pelo número total de ações,
excluindo ações em tesouraria, baseado na última demonstração
financeira auditada disponível, 29 de setembro de 2017.
Cálculo do patrimônio líquido por ação em 29 de dezembro de 2017
Patrimônio líquido total 269.949.764
Total de ações em circulação 12.600.000
Total de ações em circulação, excluindo ações
em tesouraria 12.600.000
Patrimônio líquido por ação 21,42
5.2. Avaliação pelo preço médio ponderado das ações a valor de mercado
A Companhia não registra qualquer tipo de negociação com ações de
sua emissão nos últimos doze meses.
5.3. Avaliação pelo método do fluxo de caixa descontado.
Metodologia considerada para a avaliação.
Projeções do portfólio recebidas da Companhia de 2017 a 2023.
Fluxo de caixa livre para a Companhia descontado usando um WACC
10,25% em R$ nominais.
O valor atribuído à Construtora Sultepa S. A., pelo modelo de avaliação
do fluxo de caixa livre projetado exposto neste Laudo de Avaliação na
data base é de R$ 1.482.315,00 (um milhão, quatrocentos e oitenta e dois
mil, trezentos e quinze reais), representando com propriedade o valor
justo da Companhia. Desta forma, o valor justo por ação está definido em
R$ 0,12 (doze centavos de real).
II - INFORMAÇÕES SOBRE OS AVALIADORES
1. QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA AVALIADORA
Nos termos do inciso X, ‘’a’’ do Anexo III, da Instrução CVM 361, A Via Consult
apresenta suas qualificações como avaliador através de sua experiência em
laudos de diversas finalidades:
2. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA AVALIADORA
Via Consult Auditores Associados no Conselho Regional de Contabilidade do
Distrito Federal nº 000648/O-3, atua no mercado de avaliação de empresas
desde 1996, tendo realizado trabalhos para variados setores da economia,
como, construção civil, financeiro, acervo líquido contábil, estoques e
telecomunicações.
3. INFORMAÇÕES SOBRE OS AVALIADORES RESPONSÁVEIS PELO LAUDO
ODILSON GONÇALVES FERNANDES
Responsável pela - Via Consult Auditores Associados – EPP
Contador (CRC/RS 052869/O-4 T-DF) pela Faculdades Porto Alegrense de
Ciências Contábeis e Administrativas - FAPA.
Sócio e responsável técnico da Via Consult Auditores Associados – EPP, faz
parte do Instituto Brasileiros dos Auditores Independentes do Brasil -
IBRACON, atua no mercado a 29 anos como especialista na estruturação
de projetos de investimento e para desenvolvimento tecnológico, de
operações financeiras, de mercado de capitais, na elaboração de
Laudos de Avaliação Econômica de Empresas de diversos setores, como:
Instituições Financeira, Saúde, Educação, Energia, Construção Civil,
Telecomunicação entre outros.
LUIZ FERNANDO MELLO TARASIUK
Responsável pelo Laudo de Avaliação
Contador (CRC/RS 050670/0-5) pela Faculdade Porto-Alegrense de
Ciências Contábeis e Administrativas - FAPA.
Sócio e responsável técnico da Via Consult Auditores Associados – EPP.
Atuando a mais de 38 anos na elaboração de Laudos de Avaliação,
Análise Econômico-Financeiras, processo de fusões e aquisições de Empresas
de diversos setores, operações de due diligence, revisão tributária, apuração
de impostos e obrigações acessórias federais e estaduais. Possui vivência na
coordenação contábil e fiscal de empresas.
ANTONIO LUIZ PINTO DE CASTRO E SOUZA
Responsável pelo Laudo de Avaliação
Economista (Corecon/RS nº 3527) pela Universidade do Vale do Rio dos
Sinos – UNISINOS.
Atuando há 38 anos n a elaboração de Laudos de Avaliação, Análises
Econômico-Financeiras, especialista na elaboração de projetos de
viabilidade econômica e na estruturação de projetos de investimentos e
desenvolvimentos, consultoria empresarial de reestruturação de empresas.
Elaboração, supervisão e controle de projetos junto às instituições de
fomento para pequenas, médias e grandes empresas de diversos setores,
como: Saúde, Educação, Energia, Construção Civil, Instituições Financeiras,
entre outros, além de ter participado na elaboração de Planos de
Negócios de reestruturação e de recuperação de diversos segmentos junto
ao BACEN, ANEEL e CNAS.
4. DECLARAÇÕES DO AVALIADOR
Na qualidade de avaliadora da Construtora Sultepa S.A., a Via Consult, nos
termos da Instrução CVM nº 361, declara que:
a) A Via Consult, seus controladores e pessoas a eles vinculadas, assim como
seus sócios, gerentes e técnicos, inclusive aqueles que assinam esta
avaliação, não administram e não possuem ações da empresa avaliada;
b) Pelos serviços referentes ao Laudo de Avaliação, a Via Consult receberá a
remuneração fixa de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) e não receberá
remuneração variável;
c) Não recebeu quaisquer valores do ofertante e da companhia, a título de
remuneração por quaisquer serviços de consultoria, avaliação, auditoria e
assemelhados, nos 12 (doze) meses anteriores à data do pedido de registro
da OPA;
d) Tanto a Via Consult, como os avaliadores, não possuem qualquer tipo de
conflito de interesse que possa diminuir a independência necessária para a
realização deste Laudo; e
e) Efetivamente, nenhum tipo de operação, de participação societária ou
laços de parentesco unem a Construtora Sultepa S.A.
PROCESSO DE APROVAÇÃO INTERNA DOS LAUDOS E RELATÓRIOS DE
AVALIAÇÃO:
O processo de aprovação interna dos laudos e relatórios de avaliação
emitidos pela Via Consult compreende sua revisão, discussão e aprovação
por comitê interno, composto por profissionais de diversas áreas, no qual são
discutidas e justificadas as principais premissas e metodologias utilizadas na
elaboração das avaliações.
______________________________________
ODILSON GONÇALVES FERNANDES
______________________________________
LUIZ FERNANDO MELLO TARASIUK
______________________________________
ANTONIO LUIZ PINTO DE CASTRO E SOUZA
III –INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA AVALIADA
1. ABORDAGEM GERAL DA COMPANHIA
IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO: CONSTRUTURA SULTEPA S.A.
PRINCIPAIS RAMOS DE ATIVIDADE: Indústria da construção, englobando
estudos, projetos, cálculos, administração e execução de obras públicas e
privadas, nacionais e internacionais, do ramo de engenharia em geral,
montagens e eletromecânicas, e trabalhos conexos, montagem industrial,
execução de obras públicas em geral, que possam ter seu custeio privatizado,
inclusive sobre regime de concessão, autorização ou permissão, inclusive para
cobrança de pedágio, na forma da lei aplicável, incorporação imobiliária,
compra e venda de imóveis, representação, importação e exportação de
materiais correlatos ao ramo da construção civil, prestação de serviços a
terceiros, inclusive com uso de explosivos, bem como a pesquisa, mineração,
exploração e aproveitamento de jazidas minerais, extração, britagem e
comércio de pedra britada. Fabricação e comercialização de produtos
cerâmicos, indústria de mineração e exploração de jazidas minerais.
ESTRATÉGICA COMPETITIVA: A Construtora Sultepa S.A. – Em Recuperação
Judicial (a “Companhia”) e suas controladas têm por objeto social a indústria
da construção, englobando estudos, projetos, cálculos, administração e
execução de obras públicas e privadas, nacionais e internacionais, do ramo
de engenharia em geral, montagens e eletromecânicas, e trabalhos conexos,
montagem industrial, execução de obras públicas em geral, que possam ter
seu custeio privatizado, inclusive sobre regime de concessão, autorização ou
permissão, inclusive para cobrança de pedágio, na forma da lei aplicável,
incorporação imobiliária compra e venda de imóveis, representação,
importação e exportação de materiais correlatos ao ramo da construção
civil, prestação de serviços a terceiros, inclusive com uso de explosivos, bem
como a pesquisa, mineração, exploração e aproveitamento de jazidas
minerais, extração, britagem e comércio de pedra britada. A Companhia
poderá participar de outras sociedades, congêneres ou não, como acionista
ou quotista, cabendo ao Conselho de Administração decidir a respeito.
BREVE HISTÓRICO: A Construtora Sultepa S/A, deu inicio as suas atividades no
ano de 1956, no estado do Rio Grande do Sul, trabalhando exclusivamente
com terraplenagem e pavimentação. No de 1964, a empresa SULTEPA S/A,
adquiriu o controle acionário da sociedade empresarial PEDRASUL S.A. com a
finalidade de ampliação de sua capacidade operacional, possibilitando
desta forma, o fechamento e atendimento de mais contratos e acervos, esta
aquisição permitiu um crescimento de mercado à SULTEPA S/A, uma vez que
a empresa havia sido fundada há menos de dez anos, e PEDRASUL S/A, por ter
sido fundada há mais tempo, detinha atestados técnicos que permitiram o
acesso a uma gama muito maior de serviços de construção.
A abertura de capital da SULTEPA S/A, ocorreu em meados de 1986, como
resultado de um processo de profissionalização da empresa, permitindo o
acesso ao mercado de capitais e elevando o grau de transparência da
Companhia. Em seguimento a formação do Grupo, em meados do ano de
1988, a SULTEPA S/A, constitui a SULTEPA LTDA, com a denominação de
SULMAT MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA posteriormente alterada SULTEPA
CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDA. A aquisição desta empresa também se
deu no intento de ampliação do grupo, que deixou de se dedicar
exclusivamente à prestação de serviços de obras e passou também a
comercializar produtos e materiais de construção, notadamente areia, brita e
concreto. Tendo em vista a diversificação de atividades, através de formação
de um efetivo grupo de sociedades empresariais, a SULTEPA S/A, em meados
de 2000, passou seu acervo para SULTEPA CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDA,
que concentrou, assim, as atividades de comercialização de materiais de
construção, com serviços de obras, mantendo-se a PEDRASUL S/A, como
prestadora de serviços. Nos seus 61 anos de história, a SULTEPA S/A, acumulou
vasto histórico de obras realizadas, dentre elas se destacaram as obras
rodoviárias, portuárias, saneamento, túneis transformando-se em referencia
nacional na construção de rodoviárias de grande porte.
ESTRUTURA DE COLABORADORES: A Construtora Sultepa encerrou o exercício
de 2017 com efetivo de 396 colaboradores, houve, portanto, um crescimento
de 24%. A folha de pagamento teve uma variação média positiva de 15%,
em função do aumento do número de colaboradores e dissídio da categoria.
Mesmo com as dificuldades financeiras manteve os benefícios de
alimentação, transporte e saúde para todos os seus colaboradores.
DISTRIBUIÇÃO DA COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA: A seguir será apresentada a
composição societária e seu respectivo detalhamento:
Ações 30/09/2017 %
ON 7.489.720 59
PN 5.110.280 41
Total 12.600.000 100
RESULTADO POR AÇÃO
30/09/2017
Ações Ordinárias Ações Preferenciais
Resultado do Exercício (25.901) (17.674)
Média Ponderada de ações emitidas (em milhares) 7.490 5.110
Resultado por ação (3,46) (3,46)
2. IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO
O inicio de 2017 foi marcado ainda por acentuadas dificuldades,
desemprego, queda na arrecadação e somente a partir do segundo
semestre, a economia deu sinal de uma pequena recuperação, foi neste
cenário, que a Administração consolidou o processo de reestruturação, e deu
inicio as obras até então paralisadas e partir daí concentrou seus
investimentos somente nas obras que estavam gerando lucro.
No decorrer de 2017, manteve as negociações com os fornecedores e
bancos para desta forma reduzir o endividamento, mesmos assim não ainda
não foram suficientes para uma melhora significativa dos resultados
econômicos financeiros.
Com o aumento de participação da iniciativa privada no aporte de capitais
e na gestão de obras é imprescindível para que o País reverta o quadro de
atrasos na infraestrutura, fator este que reduz a competividade em todos os
setores da economia. Um dos mais sérios problemas são os atrasos das obras,
que comprometem o desenvolvimento da economia das empresas,
consomem recursos públicos e comprometem o desenvolvimento.
Os investimentos em infraestrutura previstos no Programa de Parceria de
Investimentos – PPI e PPPS não vêm se consolidando como o esperado.
Espera-se que para 2018, o Governo adote regras mais confiáveis para as
concessões e infraestrutura e tais investimentos sejam concretizados.
O Governo tem que recuperar o equilíbrio fiscal, implementar as Reformas da
Previdência Social, e trabalhar para que haja uma conscientização da
importância da infraestrutura, principalmente, na recuperação da economia
e como uma das principais fontes geradoras de emprego do País.
As expectativas, para exercícios 2018 são, aumento de no máximo 4,5% a 5%
nos investimentos concessões na área de infraestrutura saneamento básico e
mobilidade urbana por parte dos Governos Federal, Estaduais e Municipais.
O setor de saneamento continuará sendo um dos focos da Companhia não
podemos deixar de mencionar que o Pais ainda sofre com a falta de água e
de esgoto, pelas ultimas pesquisas, apenas 42,67%, são coletados e tratados,
cabendo principalmente aos Municípios e ao Governo Estadual acelerar tais
investimentos.
A atual conjuntura econômica leva a Administração da Companhia a
trabalhar sob a expectativa de pequena retomada de obras de infraestrutura
a partir do segundo semestre de 2018. Pelo qual poderemos considerar que
teremos muita cautela em nossas projeções para o exercício de 2018.
A Sultepa, no decorrer de 2018, se mantem firme em seus propósitos, sem
deixar de lado os planejamentos aos quais se propôs, e investir em obras
rentáveis e ampliar a área de atuação da Companhia.
principais Clientes:
Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – DAER;
Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul – CEASA/RS;
Prefeitura Municipal de Porto Alegre;
Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo;
Prefeitura Municipal de Santa Maria;
Concisa Construção e Incorporação;
Secretaria Estadual de Infra Estrutura;
Cotrel Terraplenagem e Pavimentação;
Empresa Gaúcha de Rodovias S/A - ERG;
Departamento de Manutenção e Infraestrutura de Transportes – DNIT;
Schreiner e Cia Ltda.
Principais Produtos:
Asfalto;
Brita
Concreto.
3. ESTRUTURA
A estrutura societária da Companhia está demonstrada abaixo:
4. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
Acionista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total
Quantidade Participação Quantidade Participação Quantidade Participação
Sultepa
Participações
S.A.
4.557.220 60,85% - - 4.557.220 36,17%
Portella Nunes
Participações 2.021.420 26,99% 26.190 0,51% 2.047.610 16,25%
Outros 911.080 12,16% 5.084.090 99,49% 5.995.170 47,58%
Total de Ações 7.489.720 100,00% 5.110.280 100,00% 12.600.000 100,00%
5. INFORMAÇÕES GERAIS
Diante da situação econômica financeira que a Companhia e suas
controladas vêm enfrentando foram tomadas algumas medidas para
compatibilizar os fluxos financeiros com as suas operações.
A Companhia elaborou um plano operacional que foi implantado em todo o
Grupo Econômico e está monitorando de forma ampla todas as
unidades/obras para um melhor acompanhamento nos resultados. Os
objetivos traçados neste plano operacional, para aumentar a produtividade e
compatibilizar seu fluxo de caixa com a atual realidade, estão sendo
ajustados de acordo com as necessidades de cada unidade.
Com base no plano, foram tomadas algumas medidas, que irão afetar em
curto prazo o fluxo de caixa e rentabilidade do Grupo: destinação de maiores
recursos financeiros para obras que estão gerando maior rentabilidade;
criação do fluxo de caixa projetado, com acompanhamento e
monitoramento do mesmo com o efetivamente realizado; reenquadramento
de custos e despesas fixas em 15% do faturamento, para adequação ao
ponto de equilíbrio, com a consequente revisão e/ou redução de todas as
despesas administrativas por departamento, inclusive do quadro funcional;
reescalonamento da dívida financeira existente, com o alongamento dos
prazos; renegociação de despesas financeiras, com renegociação de taxas e
tarifas de renovação de contratos.
No dia 3 de Julho de 2015, a Companhia comunicou fato relevante de
pedido de recuperação judicial, juntamente com as demais empresas do
Grupo, nos termos do art. 51 e seguintes da Lei 11.101/05, o qual foi
homologado em 09 de Julho de 2015, pela Comarca de Porto Alegre/RS -
Vara de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências, sob nº
001/1.15-0114361-2 (CNJ: 0163234-77.2015.8.21.0001). Em 27 de julho de 2015, a
Assembleia Geral Extraordinária, aprovou e ratificou o Pedido de
Recuperação Judicial.
Em 07 de Novembro de 2016, em Assembleia de Credores, onde
apresentadas as alterações do Plano de Recuperação Judicial. Após a
votação, foi aprovado nas Classes I, III e IV, reprovado na Classe II.
Em 14 de Novembro de 2016, o Plano de Recuperação foi homologado pela
Juíza de Direito da Vara de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e
Falência da Comarca de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul.
A Companhia manterá, durante todo o andamento do processo, sua
estrutura de relacionamento com o mercado, de forma que todas as
informações e fatos pertinentes à Companhia e ao processo judicial serão
divulgados, oportunamente, em atenção à respectiva legislação.
Com a homologação do Plano de Recuperação Judicial, a Companhia e
suas controladas, apresentaram as propostas de pagamento como segue:
Classe I – Créditos Trabalhistas:
Os valores até R$13.000,00 por trabalhador arrolado, serão pagos em dinheiro
e sem deságio, com prazo de trinta dias do trânsito em julgado da decisão de
homologação do Plano. Os valores acima de R$13.000,00 por trabalhador
arrolado, serão pagos sem deságio, sendo que, até R$13.000,00 em dinheiro e
o saldo mediante dação em pagamento de “direitos creditórios judiciais”. Os
créditos convertidos judicialmente serão pagos nas mesmas condições acima
expostas (suspenso até a liquidação), sem deságio, com rateio de valores da
venda de dois imóveis.
Os apoiadores, com contrato de trabalho vigente, serão nas mesmas
condições acima expostas, sem deságio com a condição especial de
eventuais pagamentos trimestrais em dinheiro, dentro do prazo de doze
meses, como recompra de “direitos creditórios judiciais” cedidos aos credores
(com recursos oriundos de percentual da receita operacional liquida da
controlada Sultepa Construções e Comércio Ltda.).
Classe II – Créditos com Garantia Real
Os créditos com garantia real serão pagos em dinheiro, sem deságio, em
parcelas sucessivas, com rateio entre a classe conforme seus créditos, com
entrada de R$817.309,85. Após doze meses de carência os pagamentos serão
realizados em até 54 parcelas mensais e consecutivas, conforme cronograma
a seguir:
— 12 parcelas de R$ 136.218,31;
— 24 parcelas de R$ 204.327,46;
— 12 parcelas de R$ 272.436,62; e
— 06 parcelas de R$ 340.545,77.
Classe III – Quirografário
Deságio de 45% sobre o crédito arrolado com dação de “direitos creditórios
judiciais”.
Classe IV – ME e EPP
Deságio de 35% sobre o crédito arrolado com dação de “direitos creditórios
judiciais”.
O Plano de Recuperação Judicial prevê outras opções de pagamento para
os Credores Classe III e Classe IV, a seguir:
Para Classe IV, concessão de trinta dias para pagamento, com deságio de
30% sobre o crédito arrolado e o pagamento será dação de “direitos
creditórios judiciais”.
Classe III e IV, concessão de 60 dias para pagamento, com deságio de 25%
sobre o crédito arrolado e pagamento será dação de “direitos creditórios
judiciais”.
Para o Apoiador Regular que mantiver fornecimento, concedendo prazo de
pagamento e preços competitivos conforme o mercado, da Classe III,
concessão de trinta dias para pagamento, com deságio de 35% sobre o
crédito arrolado e o pagamento será dação de “direitos creditórios
judiciais”.
Para o Apoiador Financeiro, com oferta de serviços e operações financeiras
dentro das condições usuais de mercado, será concedido um deságio de
35% sobre o crédito arrolado e o pagamento será dação de “direitos
creditórios judiciais”.
Para o Apoiador Essencial/Relevante que se enquadrar em critérios de
essencialidade e relevância, conforme disposições especificadas no Plano,
bem como manter fornecimento com preços competitivos conforme o
mercado, deságio de 15% sobre o crédito arrolado e pagamento em dação
de “direitos creditórios judiciais”.
No quadro seguir se apresenta o resumo dos valores conforme Edital do Plano
de Recuperação Judicial "versus" Contabilidade:
Controladora R$ Consolidado R$
Valor Contabilizado 151.910 241.415
Valor Edital 184.425 405.082
Total de Divergências 32.515 163.667
Os valores considerados na Recuperação Judicial, processo 001/1.15-0114361-
2, foram relacionados conforme artigo 7, parágrafo segundo, da Lei nº
11.101/05. Desse modo, são passíveis de alteração conforme julgamento das
divergências e habilitações de créditos, a fim de atender o artigo 18 da Lei nº
11.101/05.
Assim, as divergências mencionadas no quadro acima, decorrem
basicamente de operações entre partes relacionadas, na Controladora
(R$ 32.515 mil), e no consolidado (R$ 163.667 mil), que ainda estão sujeitas as
devidas adequações de seus saldos.
6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS (Valores em R$ mil)
ATIVO 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016 3º T/2016 3º T/2017
ATIVO CIRCULANTE 61.381 68.133 73.173 69.120 77.902
Caixa e Equivalentes de Caixa 367 8.184 2.555 9.554 11.397
Créditos a Receber de Clientes 15.623 12.556 12.051 13.380 17.357
Provisão para Devedores Duvidosos (5.465) (5.428) (2.860) (5.428) (6.136)
Partes Relacionadas 343 343 343 343
Impostos a Recuperar 2.575 3.541 5.408 4.471 5.408
Dividendos a Receber 343
Outras Contas a Receber 12.673 14.101 33.857 14.615 23.672
Operações com Consórcios 31.852 29.523 16.386 26.412 20.390
Estoques 3.413 5.313 5.433 5.773 5.471
NÃO CIRCULANTE 1.013.848 1.114.989 1.201.831 1.192.679 1.288.499
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 853.480 961.807 1.054.310 1.045.338 1.144.450
Depósitos Judiciais e Compulsórios 6.069 12.608 11.414 14.331 9.617
Partes Relacionadas 54.343 59.535 68.841 69.069 119.949
Outras Contas a Receber 13.349 2.977 4.904 4.804 5.607
Ativos Não Circulantes Mantidos 1.637 1.637 87 1.637 87
ATIVO 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016 3º T/2016 3º T/2017
p/Venda
Operações Com Consórcios 9.923 8.240 8.001 7.993 11.142
Créditos a Receber - Precatórios 768.159 876.810 961.063 947.504 998.048
INVESTIMENTOS 5.181 4.575 4.475 4.475 4.475
Participações em Coligadas 5.181 4.575 4.475 4.475 4.475
IMOBILIZADO 155.187 148.607 143.046 142.866 139.574
TOTAL DO ATIVO 1.075.229 1.183.122 1.275.004 1.261.799 1.366.401
PASSIVO 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016 3º T/2016 3º T/2017
PASSIVO CIRCULANTE 241.050 346.069 181.287 362.769 175.883
Fornecedores 7.760 7.807 2.149 7.970 1.965
Instituições Financeiras 62.388 101.995 12.632 101.050 9.031
Debêntures 31.365 49.700 - 49.700 -
Impostos e Contribuições Sociais a Pagar 38.349 46.027 60.069 56.477 52.657
Obrigações Sociais a Pagar 12.283 19.211 19.142 17.974 19.959
Dividendos a Pagar 2.528 2.528 2.528 2.528 2.528
Credores Diversos 18.222 20.094 6.713 20.514 7.707
Provisão de Férias e 13º Salário - - - 1.684 -
Títulos a Pagar 41.868 66.051 42.419 68.861 41.799
Parcelamento Especial Lei 11941/2009 22.851 23.566 25.622 25.098 26.933
Parcelamento Especial Lei 12996/2014 700 1.054 1.753 1.476 1.756
Parcelamento RJ - - - - 1.872
Operações com Consórcios 2.736 8.036 8.260 9.437 9.676
NÃO CIRCULANTE 648.008 622.659 849.489 656.142 920.570
Credores Recuperação Judicial - - 235.505 - 241.415
Debêntures 50.490 50.638 - 50.638 -
Credores Diversos 65.462 73.002 78.301 78.367 82.651
Instituições Financeiras 23.905 279 - - 3.434
Impostos e Contribuições Sociais a Pagar 3.632 5.253 6.985 5.107 7.079
Obrigações Sociais a Pagar 231 20 - - 187
Títulos a Pagar 13.539 177 - -
Partes Relacionadas 35.437 36.298 25.686 32.783 71.475
Acordos Trabalhistas - - - -
Parcelamento Especial Lei 11941/2009 131.692 135.314 141.265 139.851 144.927
Parcelamento Especial Lei 12996/2014 12.548 14.702 15.603 14.125 15.627
Parcelamento RJ - - - - 17.829
Tributos Diferidos 228.248 241.896 263.095 259.712 272.429
Operações Com Consórcios 24.162 21.417 16.636 21.299 14.184
Provisão Passivos Contingentes 58.662 43.663 66.413 46.312 41.385
Provisão p/Perda de Investimentos - - - 5.032 5.032
Provisão p/Reflorestamento - - - 2.916 2.916
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 186.171 214.394 244.228 242.888 269.948
CAPITAL SOCIAL 130.000 130.000 130.000 130.000 130.000
Capital Subscrito e Integralizado 130.000 130.000 130.000 130.000 130.000
RESERVA DE REAVALIAÇÃO 46.394 44.768 42.993 43.368 42.039
Reserva de Reavaliação Ativos Próprios 46.195 43.732 41.043 41.611 39.597
Reserva de Reavaliação - Coligadas 15.905 15.905 15.905 15.905 15.905
Provisão Impostos s/Reavaliações (15.706) (14.869) (13.955) (14.148) (13.463)
AJUSTE DE VARIAÇÃO PATRIMONIAL 22.719 22.118 21.258 21.391 20.891
Ajuste Aval. Patrimonial - Ativos Próprios 8.192 7.731 6.939 7.014 6.758
Ajuste Aval. Patrimonial - Coligadas 17.313 17.015 16.679 16.762 16.431
Provisão de Imposto s/Ajustes de Aval. (2.785) (2.629) (2.359) (2.385) (2.298)
RESERVA DE LUCROS - 15.191 46.412 15.191 46.412
Reserva Legal - 760 2.189 760 2.189
Reserva de Retenção de Lucros - 14.432 44.223 14.432 44.223
LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS (15.385) - - 30.775 26.081
Participação de Não Controladores 2.443 2.317 3.565 2.163 4.525
TOTAL DO PASSIVO E P. LÍQUIDO 1.075.229 1.183.122 1.275.004 1.261.799 1.366.401
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2016 3º T/2016 3º T/2017
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 103.856 44.539 68.832 44.983 69.026
Receitas de Obras p/Empreitada 42.084 10.241 29.331 14.187 35.473
Receitas c/Vendas de Materiais 20.211 18.627 15.336 11.309 10.533
Receitas Com Consórcios 40.906 15.534 24.158 19.482 23.015
Receitas c/Locação de
Equipamentos 655 137 7 5 5
DEDUÇÕES DAS RECEITAS (8.475) (4.630) (4.407) (3.259) (4.883)
RECEITA LÍQUIDA 95.381 39.909 64.425 41.724 64.143
CUSTOS OPERACIONAIS (93.568) (51.696) (64.195) (43.073) (58.633)
LUCRO/PREJUÍZO BRUTO 1.813 (11.787) 230 (1.349) 5.510
(DESPESAS) RECEITAS
OPERACIONAIS
(23.004) 5.527 (34.456) (17.555) 6.692
Despesas Gerais e Administrativas (49.324) (38.455) (44.006) (18.082) (8.885)
Outras Despesas/Receitas
Operacionais 26.942 44.590 9.650 627 15.577
Equivalência Patrimonial (622) (608) (100) (100) -
RESULTADO OPER ANTES DO RES. FIN (21.191) (6.260) (34.225) (18.905) 12.202
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 18.739 41.686 85.195 65.202 22.057
(-) Despesas Financeiras (53.276) (68.632) (11.159) (13.659) (18.013)
Receitas Financeiras 72.015 110.318 96.354 78.861 40.070
LUCRO OPERACIONAL (2.452) 35.426 50.970 46.297 34.259
IRPJ e CSLL Correntes (1.301) 5 - - (627)
IRPJ e CSLL Diferido (17.460) (7.207) (21.136) (17.803) (9.184)
LUCRO/PREJUÍZO DO PERÍODO (21.213) 28.224 29.834 28.494 24.448
IV – AVALIAÇÃO DA COMPANHIA
1. PRINCIPAIS PREMISSAS CONSIDERADAS NA AVALIAÇÃO
Premissas Fontes de Dados
Premissas
Macroeconômicas
Premissas e projeções econômicas fornecidas pelo BACEN e DEPEC (BBI)
(Ver Apêndice)
Receitas
Todas as premissas de receitas foram fornecidas pela Companhia.
Os volumes e preços foram projetados de maneira independente para cada
operação de negócios.
Ajustes e eliminações de receita entre companhias controladas e coligadas
projetados conforme estimativas da Companhia.
Custo dos Produtos
Vendidos
As premissas de custos foram fornecidas pela Companhia e projetadas de maneira
independente para cada operação de negócios.
Despesas Operacionais Todas as premissas de despesas operacionais foram fornecidas pela Companhia.
Outras Receitas e
Despesas
Outras receitas e despesas foram fornecidas pela Companhia e projetadas de
maneira independente para cada operação de negócios.
As despesas financeiras englobam os custos com financiamentos de Capital de
Giro, Finame e Leasing, e parcelamento de impostos.
As receitas financeiras englobam juros ativos e recebidos, descontos obtidos e juros
sobre precatórios.
Investimentos e
Depreciação
Segundo informações da Companhia, não existem planos de investimentos para
os próximos anos, e enquanto não se vislumbrarem investimentos em obras de
grande porte e concessões, setores em que a Companhia atua.
Depreciação de Ativo fixo existente com base nos prazos indicados nas
demonstrações financeiras da Companhia.
Necessidade de Capital
de Giro
Baseada na necessidade de Capital de Giro calculada sobre os ativos e passivos
operacionais de curto prazo.
Impostos Sobre o Lucro
e Contribuição Social Alíquota combinada de IRPJ e CSLL de 34%
Endividamento Amortização de principal e pagamento de juros com base nos empréstimos e
financiamentos detidos em 29/09/2017
Valor Terminal Assume crescimento equivalente ao IPCA de longo prazo (crescimento iguala
zero)
Taxa de Desconto WACC => Weighted Average Cost of Capital (Custo Médio Ponderado do Capital)
Data Base da
Avaliação e Período
de Projeção
Data base da avaliação em 29/09/2017 com projeções até 2023.
2. DESCRIÇÃO DAS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO CONFORME INSTRUÇÃO CVM
361
Critérios de Avaliação Descrição e Informações Utilizadas Considerações
Preços médios
ponderados das ações.
Preço das ações ponderadas pelo
volume diário negociado na bolsa de
valores entre os 12 meses anteriores ao
anúncio do fato relevante e desde o
anúncio do fato relevante à data do
laudo de avaliação.
Não se aplica. A Companhia não registra
qualquer tipo de negociação com ações
de sua emissão nos últimos doze meses.
Valor do Patrimônio
Líquido por ação da
Companhia.
Valor do Patrimônio Líquido por ação da
Companhia, apurado na data base da
avaliação.
Não é o mais adequado. Este critério não
considera o endividamento da
Companhia e suas receitas futuras.
Optou-se pela metodologia do fluxo de
caixa descontado.
Valor econômico da
Companhia avaliada.
Determinação do valor econômico da
Companhia com base na metodologia
do fluxo de caixa descontado.
Considerado o critério mais adequado.
Valores para
investimentos.
A Companhia direcionou os seus
investimentos paras obras rentáveis,
materiais, locação de máquinas e
equipamentos de mão-de obra.
Os investimentos previstos para o
exercícios posteriores ao de 2018 deverão
seguir a mesma linha adotada no
exercício de 2017.
3. FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E AVALIAÇÃO DA SULTEPA
FCLF / FCLD (Em R$ mil) 2017E* 2018E 2019E 2020E 2021E 2022E 2023E
EBIT -7.423 26.352 36.902 47.109 57.894 69.807 29.018
(-) IRPJ/CSLL -8.960 -12.547 -16.017 -19.684 -23.734 -9.866
(=) NOPAT -7.423 17.392 24.356 31.092 38.210 46.073 19.152
(+) Depreciação/Amortização 1.155 4.615 3.905 3.724 3.481 2.028 2.026
(+/-) Variação Capital de Giro 9.211 -1.292 -1.222 -1.206 -1.109 -1.074 -1.112
(=) Fluxo de Caixa Livre p/Firma (FCLF) 2.943 20.714 27.039 33.609 40.581 47.026 20.066
Fluxo de Caixa Livre Descontado (FCLD) 2.870 18.319 21.689 24.452 26.779 28.147 10.894
Perpetuidade 320.998
AVALIAÇÃO
Resultado da Avaliação R$ mil
Fluxo de Caixa a Valor Presente 133.150
Perpetuidade (*) 320.998
Fluxo Operacional de Caixa Descontado 454.148
(-) Dívida Líquida 1.067
(-) Recuperação Judicial 451.598
Enterprise Value 1.483
Nº Ações (mil) 12.600
Valor p/ação 0,12
A avaliação da Construtora Sultepa S.A. por fluxo de caixa descontado indica
um valor de equity de R$ 1.483 mil, ou seja, R$ 0,12 por ação.
TAXA DE DESCONTO E PERPETUIDADE
WACC (Custo médio ponderado do capital) 10,25%
G (Perpetuidade) 4,00%
Porto Alegre, 09 de março de 2018.
VIA CONSULT AUDITORES ASSOCIADOS
LUIZ FERNANDO MELLO TARASIUK
Contador CRC RS 50670
CNAI N° 3093
Auditor
Sócio Responsável Técnico
APÊNDICES
1. PREMISSAS MACROECONÔMICAS
Premissas Macroeconômicas selecionadas utilizadas na avaliação por fluxo de
caixa descontado:
Dados Unid 2014 2015 2016 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E 2022E 2023E
Inflação % a.a. 6,41 10,67 6,29 2,95 4,50 4,25 4,00 4,00 4,00 4,00
PIB % a.a. 0,50 -3,55 -3,60 1,00 2,50 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00
IPCA
(IBGE) % a.a. 6,41 10,67 6,29 2,95 3,48 4,25 4,00 4,00 4,00 4,00
IGP-M
(FGV) % a.a. 3,69 10,54 7,17 -0,50 4,40 4,30 4,25 4,25 4,25 4,25
Selic % a.a. 11,75 14,25 13,75 7,00 6,25 8,00 7,00 7,00 7,00 7,00
CDI % a.a. 11,51 14,14 13,63 6,99 6,14 7,85 6,89 6,89 6,89 6,89
TJLP % a.a. 5,00 6,25 7,50 7,12 6,54 6,25 5,97 5,90 5,90 5,90
Fonte: Bacen; DEPEC-BBI. (nov/2017)
2. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (WACC)
2.1. PREMISSAS UTILIZADAS NO CÁLCULO DA TAXA DE DESCONTO
Premissas Simbolo Valor Obs
Taxa livre de Risco Rf 2,20% (a)
Prêmio de Mercado ERP 4,16% (b)
Risco País Rs 2,46% (c)
Taxa de Inflação Americana INFUSA 1,71% (d)
Taxa de Inflação Brasileira INFBR 2,95% (e)
Beta β 6,97 (f)
Participação do Capital Próprio E 19,76% (g)
Custo do Capital Próprio [Ke=Rf+ß(Rm-Rf)+INFBR-INFUSA] Ke 32,41%
Participação do Capital de Terceiros D 80,24% (h)
Custo médio da Dívida (Capital de Terceiros) Rd 8,61% (i)
Custo do Capital de Terceiros [Kd=Rd(1-t)] Kd 7,27%
Tributos Incidentes t 34,00% (j)
Taxa de Crescimento na Perpetuidade g 4,00% (k)
WACC Nominal WACC 10,25%
(a)
Representa o retorno requerido pelo investidor para investimentos
em títulos sem risco. Para a taxa livre de risco, utilizamos o
rendimento do bônus do governo dos EUA com vencimento de
30 anos, Para esse título, utilizou-se a média das taxas dos últimos
doze meses (out/2016//set/2017), obtendo-se uma taxa média de
2,20% a.a.
(b)
O prêmio de risco geralmente se baseia em dados históricos,
sendo este definido como a diferença entre os retornos médios
das ações e os retornos médios sobre os títulos livres de risco.
Segundo Damodaran, a utilização da maior série histórica
possível se justifica pela ausência de qualquer tendência de
prêmios ao longo do tempo. Nesse contexto, o prêmio de risco
no mercado norte-americano no período de 1928 até 2017 (com
base na média geométrica do prêmio sobre o Bônus do Tesouro)
é normalmente utilizado como padrão por ser a série mais longa
e confiável. Essa taxa é igual a 4,16%. (Fonte Damodaran).
(c)
Adotou-se como indicador do risco país o índice EMBI +
(Emerging Markets Bond Index Plus), ou Índice de Títulos dos
Mercados Emergentes, calculado pelo banco J.P. Morgan. A
metodologia de cálculo desse índice considera o spread
soberano – que é o diferencial do yield (rendimento) do título
doméstico do país de interesse em relação ao título norte-
americano de prazo equivalente. (Fonte: Ipeadata)
(d) Inflação média do ano de 2017 (jan - set) nos Estados Unidos da
América. (Fonte: Consumer Price Index - Coinnews Media Group
LLC)
(e) Inflação prevista para o ano de 2017 no Brasil. (Fonte: Banco
Central do Brasil)
(f)
Representa a medida do risco do setor ao qual a Companhia em
análise pertence. O cálculo do Beta envolve os seguintes passos:
i) cálculo do Beta alavancado para a amostra de empresas de
construção civil dos EUA; ii) desalavancagem dos Betas obtidos
para cada empresa, utilizando-se o grau de alavancagem
específico de cada empresa e a alíquota média de 23% de
imposto de renda dos EUA, obtendo-se o Beta associado ao risco
do negócio; iii) cálculo da média dos Betas desalavancados,
cujo resultado representa o Beta desalavancado do setor; e iv)
realavancagem do Beta desalavancado do setor, usando-se a
estrutura de capital específica da Companhia. (Fonte:
Damodaran)
(g) Representa a relação entre o Patrimônio Líquido e o total do
Passivo.
(h) Representa a relação entre o Passivo Circulante e Não Circulante
e o total do Passivo.
(i) Para o custo de capital de terceiros, adota-se a média
ponderada entre o custo do capital de curto prazo e de longo
prazo (representados pelos passivos circulantes e não
circulantes). Para o custo do capital de curto prazo utilizou-se a
taxa dos empréstimos de curto prazo da Companhia (taxa do
CDI deduzido de 0,6%a.a.); para o custo do capital de longo
prazo utilizou-se a média da taxa Selic em 2017.
(j) Representa o percentual de tributação do IRPJ, do CSLL e do
AIRPJ sobre o Lucro Líquido.
(k) Taxa de crescimento da perpetuidade igual à taxa de inflação
projetada pelo Banco Central do Brasil.
2.2. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (WACC)
Para o cálculo do valor justo do Ativo Operacional deve-se ter uma
previsão do fluxo de caixa futuro, além de uma taxa adequada para
trazê-lo ao valor presente.
O custo médio ponderado de capital (WACC - Weighted Average Cost
of Capital) representa o preço pago pela companhia através dos
recursos obtidos junto às suas fontes de recursos.
O custo de capital corresponde à média ponderada dos custos de todos
os financiamentos que integram a estrutura do capital da companhia.
Tomou-se por base a estrutura de capital atual da companhia.
A fórmula básica para o cálculo do WACC é:
onde:
Ke = Custo do capital próprio
E/(E+D) = Participação do capital próprio
Kd = Custo do capital de terceiros
D/(D+E) = Participação do capital de terceiros
t = Tributos (IRPJ+CSLL+AIRPJ)
Calculo:
WACC = 0,3241*(269.950/1.366.402)+ 0,0727*(1.096.452/1.366.402)*(1-0,34)
WACC = 10,25%
tEDDKdDEEKeWACC 1*]/[*]/[*
2.3. CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO
O custo do capital próprio é calculado com base no CAPM (Capital
Asset Pricing Model). Este modelo estabelece que existe uma relação
linear entre o retoro esperado em cada investimento e o seu risco
sistemático.
A fórmula básica para o cálculo do custo do capital próprio é:
𝐾𝑒 = 𝑅𝑓 + (𝛽 ∗ 𝐸𝑅𝑃) + (𝐼𝑁𝐹𝐵𝑅 − 𝐼𝑁𝐹𝑈𝑆𝐴) 1
onde:
Rf = Taxa livre de risco
ß = Beta da ação - mede a sensibilidade relativa à taxa de retorno do
ativo e as variações da carteira de mercado.
ERP = Prêmio de risco de mercado (prêmio que o mercado oferece por
unidade de risco).
INFBR = Inflação no mercado brasileiro
INFUSA = Inflação no mercado norte-americano
Cálculo:
Ke=0,029+(6,97*0,0416)+(0,0295-0,0171)
Ke = 32,41%
2.4. BETA
Para uma estimativa do custo do capital próprio da companhia, a Via
Consult pesquisou o beta médio de empresas comparáveis em termos de
riscos de negócios e de alavancagens operacionais. Neste contexto o
Beta setorial deve ser calculado com base em betas desalavancados.
O beta desalavancado foi pesquisado no site do professor Damodaran
para as empresas de construção. O valor identificado no site corresponde
a 1,03.
1 Para países emergentes, onde o Rf e o prêmio de risco país podem ser difíceis de determinar,
alternativamente pode-se obter o Ke usando-se Rf e do mercado norte-americano e acrescentando-se à
equação a diferença entre a taxa inflação do país e a taxa de inflação norte-americana.
O beta final calculado da Sultepa seria igual ao beta desalavancado
médio do setor multiplicado pelo efeito da alavancagem financeira
considerando a estrutura de capital específica da companhia, conforme
equação:
ß 𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑑𝑜 = ß 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 ∗ (1 + (1 − 𝑡) ∗ 𝐷/𝐸)
onde:
ß = Beta
D/E = relação Dívida/Patrimônio Líquido (do inglês Debt/Equity)
Cálculo:
ß alavancado = 1,03 *(1+(1-0,34)*(1.096.452/1.366.402)
ß alavancado = 6,97
2.5. PERPETUIDADE
O Valor Residual da Companhia é representado pela perpetuidade cujo
valor é estimado pela seguinte fórmula:
Perpetuidade = FCL / (WACC - g)
Onde:
FCL = Fluxo de Caixa Livre no último ano da projeção
WACC = Taxa de desconto para o FCD
g = Taxa de crescimento na perpetuidade
Cálculo:
Perpetuidade = 20.066 / (10,25% - 4,0%)
Perpetuidade = R$ 320.998 mil
3. GLOSSÁRIO
AGE: Assembleia Geral Extraordinária.
ANBIMA: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de
Capitais.
BACEN: Banco Central do Brasil.
BM&BOVESPA: Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
BP: Balanço Patrimonial
CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.
CORECON: Conselho Regional de Economia
CRC: Conselho Regional de Contabilidade
CVM: Comissão de Valores Mobiliários
DRE: Demonstração de Resultado do Exercício.
EBITDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucros
Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização).
EBIT: Earnings Before Interest and Taxes (Lucro antes dos Juros e Tributos)
FCA: Fluxo de Caixa Descontado para o Acionista.
FCLF: Fluxo de Caixa Livre para a Firma.
FCLD: Fluxo de Caixa Livre Descontado.
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
IFRS: do inglês internacional accounting standards, normas internacionais de
contabilidade.
IPCA: índice nacional de preços ao consumidor amplo.
M&A: do inglês mergers and acquisitions, que, em sua tradução para o
português, significa fusões e aquisições.
ON: Ações Ordinárias.
OPA: Oferta pública de aquisição
PIB: Produto Interno Bruto.
PN: Ações Preferenciais.
ROA: sigla em inglês para return on assetes, retorno sobre os ativos.
ROE: sigla em inglês para return on equity, retorno sobre o patrimônio liquido.
S/A: Sociedade Anônima.
S/S: Sociedade Simples.
SFN: Sistema Financeiro nacional
SELIC: Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.
SUSEP: Superintendência de Seguros Privados.