8
Café Comunitário agora na TV O programa Café Comunitário, produzido pelo Núcleo de Rádio da Feevale, que vai ao ar todas as sextas-feiras na Rádio ABC 900, das 16 às 17 horas, inovou mais uma vez. Além do blog e da transmissão no rádio, agora o programa tem um espaço na TV Feevale. A partir de março, uma edição do Café é gravada em vídeo e depois é editada para ir ao ar na TV Feevale, toda última sexta-feira do mês. A estreia do programa ocorreu no dia 25 de março. Para assistir ao Café Comunitário e outros programas da TV Feevale acesse: www.youtube.com/ tvfeevale ou assista no Canal 15 da Net. Agências Experimentais se reúnem em colóquio de comunicação A equipe da Agecom participou do 1º Colóquio de Agências Experimentais de Comunicação que aconteceu na Unisinos, em São Leopoldo, no dia 6 de janeiro. O Colóquio reuniu mais de cem pessoas, entre alunos e coordenadores de agências de comunicação que representaram nove universidades gaúchas: Unisc (Santa Cruz do Sul), Unisinos (São Leopoldo), Unifra (Santa Maria), UPF (Passo Fundo), Faccat (Taquara), Ulbra (Canoas), PUC (Porto Alegre), Feevale (Novo Hamburgo) e Univates (Lajeado). Houve, dentre outras atividades, discussões temáticas para debater propostas de projetos a serem implantados, visando uma maior integração e cooperação entre as agências. A próxima edição do evento está marcada para 6 de janeiro de 2012, na Unisc, em Santa Cruz do Sul. Estreia do Programa 1000 Grau nas ondas do rádio Dia 1° de março estreiou na Rádio Feevale o Programa 1000 Grau, apresentado pelos acadêmicos da Feevale Júlio, Dieguito, Micha, Lali e Léo. O destaque do programa é o entretenimento e humor, além de quadros com a opinião dos alunos. A primeira edição foi ao ar com inserções de entrevistas ao vivo fora do estúdio. Na web, o programa é exibido durante as segundas-feiras, às 19h. Na rádio, vai ao ar todas as terças-feiras, no mesmo horário. Além disso, também será exibido pela TV Feevale, com horário a definir. Para conhecer mais sobre o programa, acesse www.programa1000grau.blogspot.com ou facebook. com/1000grau. Agecom desenvolve campanha para Intercom A Agência Experimental de Comunicação da Universidade Feevale está trabalhando no processo de criação de slogan, de conceito da marca e identidade visual da Sociedade Brasileira de Estudos Inter- disciplinares da Comunicação (Intercom). O objetivo é fortalecer a marca, com a intenção de mostrar a importância da Intercom para o campo da comunicação e para os comunicadores. A Agecom está preparando a campanha institucional que vai ser apresentada nos congressos regionais da Intercom. Por esse motivo a Universidade Feevale, representada pela Coordenadora do Núcleo de Publicidade e Propagan- da da Agecom, Rosana Vaz, esteve reunida com a dire- toria da Sociedade, em São Paulo, no dia 29 de janeiro de 2011. Segundo Rosana, “o resultado desta reunião foi satisfatório diante da diretoria, já que o projeto de campanha foi aprovado”. Com isso, a agência, em parceria com a Intercom, já está providenciando os materiais da campanha.

Jornal Tri- edição março 2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição do mês de março de 2011, do jornal TRI, da Agência Experimental de Comunicação (Agecom) da Universidade Feevale.

Citation preview

Page 1: Jornal Tri- edição março 2011

PROGRAMA 1000 GRAU NO RADIO

AGECOM PARTICIPA DE COLoQUIOi

i

i

i

CAMPANHA INSTUCIONAL DA INTERCOM

CAFe COMUNITaRIO NA TV

Café Comunitário agora na TV

O programa Café Comunitário, produzido pelo Núcleo de Rádio da Feevale, que vai ao ar todas as sextas-feiras na Rádio ABC 900, das 16 às 17 horas, inovou mais uma vez. Além do blog e da transmissão no rádio, agora o programa tem um espaço na TV Feevale. A partir de março, uma edição do Café é gravada em vídeo e depois é editada para ir ao ar na TV Feevale, toda última sexta-feira do mês. A estreia do programa ocorreu no dia 25 de março. Para assistir ao Café Comunitário e outros programas da TV Feevale acesse: www.youtube.com/tvfeevale ou assista no Canal 15 da Net.

Agências Experimentais se reúnem em colóquio de comunicação

A equipe da Agecom participou do 1º Colóquio de Agências

Experimentais de Comunicação que aconteceu na Unisinos, em

São Leopoldo, no dia 6 de janeiro. O Colóquio reuniu mais de cem

pessoas, entre alunos e coordenadores de agências de comunicação

que representaram nove universidades gaúchas: Unisc (Santa Cruz

do Sul), Unisinos (São Leopoldo), Unifra (Santa Maria), UPF (Passo

Fundo), Faccat (Taquara), Ulbra (Canoas), PUC (Porto Alegre),

Feevale (Novo Hamburgo) e Univates (Lajeado). Houve, dentre

outras atividades, discussões temáticas para debater propostas de

projetos a serem implantados, visando uma maior integração e

cooperação entre as agências. A próxima edição do evento está

marcada para 6 de janeiro de 2012, na Unisc, em Santa Cruz do Sul.

Estreia do Programa 1000 Grau nas ondas do rádio

Dia 1° de março estreiou na Rádio Feevale o Programa 1000 Grau, apresentado pelos acadêmicos da Feevale Júlio, Dieguito, Micha, Lali e Léo. O destaque do programa é o entretenimento e humor, além de quadros com a opinião dos alunos. A primeira edição foi ao ar com inserções de entrevistas ao vivo fora do estúdio. Na web, o programa é exibido durante as segundas-feiras, às 19h. Na rádio, vai ao ar todas as terças-feiras, no mesmo horário. Além disso, também será exibido pela TV Feevale, com horário a definir. Para conhecer mais sobre o programa, acesse www.programa1000grau.blogspot.com ou facebook.com/1000grau.

Agecom desenvolve campanha para Intercom A Agência Experimental de Comunicação da Universidade Feevale está trabalhando no processo de criação de slogan, de conceito da marca e identidade visual da Sociedade Brasileira de Estudos Inter-disciplinares da Comunicação (Intercom). O objetivo é fortalecer a marca, com a intenção de mostrar a importância da Intercom para o campo da comunicação e para os comunicadores.A Agecom está preparando a campanha institucional que vai ser apresentada nos congressos regionais da Intercom. Por esse motivo a Universidade Feevale, representada pela Coordenadora do Núcleo de Publicidade e Propagan-da da Agecom, Rosana Vaz, esteve reunida com a dire-toria da Sociedade, em São Paulo, no dia 29 de janeiro de 2011. Segundo Rosana, “o resultado desta reunião foi satisfatório diante da diretoria, já que o projeto de campanha foi aprovado”. Com isso, a agência, em parceria com a Intercom, já está providenciando os materiais da campanha.

Page 2: Jornal Tri- edição março 2011

Carta ao Leitor Indice

Expediente

-

Jornal Laboratório da Agência Experimental de Comunicação AGECOM|FEEVALE

Presidente da Aspeur: Argemi Machado de Oliveira|Reitor: Ramon Fernando da Cunha|Pró-reitor de Planejamen-

to e Administração: Prof. Alexandre Zeni|Pró-reitora de Ensino: Profa. Inajara Vargas Ramos|Pró-reitor de Pesquisa e

Inovação: Prof. João Alcione|Pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários: Profa. Angelita Renck Gerhardt|Diretor

do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas: Prof. Juarez Buriol|Coordenador do Curso de Comunicação Social: Prof. Cris-

tiano Max Pinheiro|Orientação: Profa. Donesca Calligaro|Direção do Projeto Gráfico: Profa. Rosana Vaz Silveira|Projeto

Gráfico: Amadeus Schirmer, Luana Leão, Luis Carlos Weber, Marina Kunst, Roger Ramires, Xavier Lozano|Capa: Luis

Carlos Weber e Felipe Pilger|Reportagem: Bianca Raimundo, Bruna Foscarini, Eduardo Patrick Bettio, Julia Berwan-

ger, Laura Kuntzler, Mariana John, Michel Borges e Ruan Nascimento|Revisão: Profa Lovani Volmer

Contato: [email protected]

2 3

Depois das merecidas férias e do carnaval, a vida recomeça. E para não perder o gostinho das viagens, o Tri embarca nas histórias de jornalistas que vivenciaram experiências

perigosas ou inusitadas trabalhando pelo mundo afora. Em uma onda mais leve, conversamos com os jovens responsáveis por pro-duzir conteúdo jornalístico para jovens. Tá ligado? Já para quem prefere um papo cabeça, tem o “Quem é o cara?” com Ronaldo Berwanger, profissional do rádio. Na brisa da inovação, você vai conhecer a impressora 3D. E para manter o pique nos estudos, no Jovem Empresário e Eu No Mercado de trabalho, você pode se ani-mar com o incentivo de quem tentou e conseguiu um espaço ao Sol. Aproveitando o astro rei, a equipe da Agecom se prepara para “es-quentar” o Festival de Publicidade em Gramado. Enfim, “se joga” nesse mar porque aqui não tem tubarão. Só foca. Bom mergulho!

Bruna FoscariniEstagiária de Jornalismo

Tendências da comunicação_ página 4Conheça a primeira impressora 3D

Quem é o cara_página 5Entrevista com o jornalista Ronaldo Berwanger

Você repórter_página 10Alunos de Jornalismo integram o DAC

Eu no mercado de trabalho_página 11O estudante Michel Borges conta como começou na Publicidade

Bastidores da Agecom_página 12Veja o que acontece na Agência de Comunicação

Disciplina em destaque_página 15Conheça a disciplina de Técnicas de Comunicação Verbal

Texto LAURA KUNZTLER Diagramação BRUNA FOSCARINI

Com a procura de informações pela internet aumentou. Por isso, os sites voltados à comunicação estão em constante crescimento

O webjornalismo está cada vez mais em alta quando o assunto é comunicação. A praticidade de buscar informações na internet

está fortalecendo o segmento. A instantaneidade das transmissões de notícias faz com que as pessoas tenham acesso às informações rapidamente. Com a correria do dia-a-dia, muitos preferem se informar através da internet, ao invés de ler revistas ou jornais. Além disso, os acessos a sites voltados para a comunicação, na maioria das vezes, são gratuitos e práticos. O Coletiva.net, com sede em Porto Alegre, é um bom exemplo de portal que trabalha somente com notícias segmentadas. Nele podemos encontrar várias informações atualizadas sobre acontecimentos que envolvem a área da comunicação. A revista digital foi criada em abril de 1999 e desde 2001 é atualizada diariamente. O foco principal do

site é levar aos seus leitores informações sobre o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, nas áreas de marketing e comunicação.

Segundo a repórter do Coletiva.net, Vanessa Bueno, “o portal é pioneiro ao trazer notícias relacionadas à comunicação via internet no Rio Grande do Sul”. O website já recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio Contribuição à Comunicação Social – Prêmio Antônio Gonzalez, concedido em 2010. O portal é produzido por uma equipe de duas jornalistas, uma estagiária de Jornalismo, um webmaster e dois diretores. Os internautas também podem interagir com o Coletiva.net, mandando sugestões de pautas através do link “Envie sua matéria”.

Além disso, o portal que recebe em média sete mil acessos diários, promove o Prêmio Coletiva.net, que homenageia empresas da área da comunicação em seis

categorias: Comunicação, Design, Jornalismo, Marketing, Publicidade e Web. Além destas,

também tem duas categorias profissionais: Revelação e Profissional do Ano. A última premiação aconteceu em dezembro e quem elege os vencedores são os assinantes do portal .

Para quem gosta de estar bem informado sobre os eventos, cursos, exposições, prêmios, concursos, estágios e demais acontecimentos que envolvem comunicação, vale a pena conferir o portal www.coletiva.net.

Page 3: Jornal Tri- edição março 2011

4

A novidade do mercado tridimensionalUma nova tecnologia possibilita a impressão de produtos 3D

Texto JULIA BERWANGER Diagramação BIANCA RAIMUNDO Como foi fazer a primeira matéria?

Foi bem complicado, porque eu estava ainda aprendendo texto jornalístico. Acho que foi na Feevale, quando me dispus a ser colaborador do Núcleo

de Rádio. Fiz de forma não remunerada, adquiri experiência com os professores da época.

Qual foi a melhor reportagem que você fez, na sua opinião e por quê?

Foi na reportagem de um acidente entre um ônibus e um caminhão em Fazenda Vila Nova. Lá morreram 13 pessoas. Foi um momento que me marcou bastante, pois ali entrei no ar para a Band News São Paulo, de forma exclusiva. Foi uma grande reportagem, que me rendeu uma série de outras depois.

Até pouco tempo atrás, você apresentava o “Guaíba Cidades”, um importante programa da emissora. Há algum projeto em que você esteja participando neste momento?

Terminou minha participação porque eles contrataram o Felipe Vieira, jornalista experiente, que trabalhou 11 anos na Band. Agora estou envolvido na volta do “Correspondente” junto com o Milton Jung, que foi o titular do programa de 1974 até 2010, quando foi retirado do ar. Agora ele será retomado no aniversário da rádio, em abril. Vai ser meu grande momento, porque um dos apresentadores é um dos nossos parentes, o Ênio Berwanger, um dos fundadores da rádio. Será um resgate histórico da emissora.

Na infância ele já brincava com os amigos fazendo entrevistas e reportagens. Foi dessa forma que Ronaldo Berwanger, repórter e

apresentador da Rádio Guaíba, decidiu ser jornalista. Formado pela Universidade Feevale em 2009, Berwanger tem nove anos de carreira, e já passou pelas rádios Progresso e Band até chegar na Rádio Guaíba, onde está desde que se formou. Recentemente apresentou o programa “Guaíba Cidades”, mas agora está dedicando-se a novos desafios.

Ronaldo BerwangerTexto RUAN NASCIMENTO Diagramação BIANCA RAIMUNDO

Qual a sua opinião sobre a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo?

Acho lamentável, porque deveria ser regularizada nossa profissão. Não podemos ser comparados com pessoas que não fazem a faculdade e que não tenham a parte teórica e prática da coisa. Acho errado, pois quem não é jornalista que saia do mercado.

Você tem alguma dica para quem está iniciando a carreira de jornalista?

Que continue, que prossiga na carreira, apesar das dificuldades de trabalhar muito e ganhar pouco. Até porque é uma profissão que a gente não tem folga em sábados, domingos e feriados. Eu, por exemplo, não tenho carnaval há sete anos, e é importante saber que vai ter que trabalhar porque gosta, e menos em função da remuneração.

Essa entrevista vai para a coluna “Quem é o cara?” Você se acha “o cara” e por quê?

Acho, porque sou uma pessoa descontraída, tenho muitos amigos, não tenho inimigos, gosto de todos e não gosto de brigar com ninguém. E que quem está comigo, está com Deus, está com tranqüilidade, e vamos tocar o barco que é nas dificuldades que a gente cresce.

Você já parou para imaginar como seria poder reproduzir objetos

que você deseja ou que perdeu e gostaria de ter de volta? Pois é, foi nisso

que o engenheiro Scott Crumb pensou quando criou a primeira impressora 3D

do mundo. Hoje em dia, várias empresas como a Desktop Factory, a Objet e a

Dimension fabricam esse tipo de produto. Com preços mais acessíveis e modelos mais

modernos, elas buscam a popularização da máquina e esperam que em 2011 já existam 300

mil impressoras 3D no mercado consumidor. O equipamento usa como suporte o isopor, o

gesso, o plástico e a resina, não tendo a presença de produtos tóxicos durante a fabricação dos moldes. O

suporte entra na impressora através de cartuchos que se tornam modeláveis após um aquecimento de 120°C. Para

os professores do curso de Jogos Digitais da Universidade Feevale, João Mossmann e Eduardo Muller, o produto

é vantajoso para a construção de modelos em campanhas. Conforme eles, a impressora pode substituir o desenho pelos

protótipos e facilitar na hora da apresentação do produto para o cliente, assim como no mercado calçadista ou para animações em

filmes, desenhos e jogos. A máquina é recomendada aos engenheiros

e designers para a moldagem de objetos com detalhes precisos. O equipamento ajuda a identificar falhas no projeto, questões de segurança e funcionamento.

O grande interesse de uma empresa em possuir um produto como este é a possibilidade de criar protótipos, maquetes ou até mesmo peças únicas de uma maneira muito mais barata e rápida.

Mas ela não está disponível somente para empresas. Graças a diminuição significativa de preços dos fabricantes, a primeira impressora 3D de uso doméstico, a CupCake, já existe e custa cerca de R$ 1300. A inovação vem para o mercado com o objetivo de solucionar situações banais do dia-a-dia dos consumidores ou até mesmo para ajudar pessoas com necessidades especiais, que poderiam imprimir objetos diferenciados. Basta você entrar em um site que disponibiliza produtos para a impressão, escolher um objeto e em minutos você o tem em mãos através da impressora.

Page 4: Jornal Tri- edição março 2011

6 7

De jovem para jovem

Texto e Diagramação BIANCA RAIMUNDO

Entre os vários seguimentos do Jornalismo existe um que é direcionado especialmente para a galera jovem, mas que nem sempre é lembrado na hora de abrirmos o leque de áreas de atuação. É o jornalismo de cultura jovem, que vem conquistando cada vez mais espaço nos veículos de comunicação. Aqui no Rio Grande do Sul temos vários exemplos de revistas, cadernos

de jornal, portais de web, programas de rádio e TV voltados a esse público e que fazem grande sucesso entre a galera, entre eles, o Radar e o Rádio Kzuka.

Um jovem maior de idade

Há mais de 18 anos no ar, o programa Radar, da TVERS, transmitido de segunda a sexta, às 18 horas, leva aos telespectadores informações e atrações voltadas ao mundo da música. Rock, reggae, jazz, sertanejo, pagode, blues

e até música erudita passam pelo palco do programa, que já revelou muitos nomes da música gaúcha, como a banda Pata de Elefante, por exemplo. Os apresentadores Ariel Torres Fagundes e Larissa Vier, ambos com 21 anos, explicam que

apesar do programa ser focado em música, existem espaços dedicados a comportamento, cinema e leitura.

Tanto Ariel quanto Larissa ainda estão cursando Jornalismo e têm consciência do que é comandar um programa como o Radar. “É uma baita responsabilidade. Eu me esforço ao máximo”, comenta Larissa.

Por ser um programa jovem, existe mais flexibilidade na sua linguagem, permitindo até mesmo o uso de gírias. “O Radar não é formal. É livre. A gente tem liberdade para escolher todo o conteúdo”, explica Ariel. “Quando se trabalha nessa área a gente se toma como referência”, completa Larissa. Apesar disso, algumas características do jornalismo mais tradicional não são deixadas de lado. Todas as entrevistas e a produção passam pelas mesmas etapas de qualquer outro programa

Informalidade com responsabilidade

Quem liga o rádio aos sábados a partir das 16h pode, de repente, dar de cara, ou melhor, de ouvido com Marco Vinicius Fonseca, o Capu. Aos 26 anos, ele comanda a apresentação do Rádio Kzuka, programa voltado ao público jovem, com idade entre 13 e 24 anos, e que vai ao ar pela Rádio Atlântida.

Capu conta que a carreira no rádio começou ainda na escola, quando o Kzuka visitou o colégio onde ele estudava e participava do Grêmio Estudantil. Ele foi convidado para fazer algumas gravações, o pessoal do Kzuka gostou, e lá está ele até hoje.

O Rádio Kzuka é um dos vários produtos de comunicação jovem produzidos pela empresa Kzuka, que atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. A ideia é ter um espaço na rádio onde os ouvintes possam comandar a programação, já que todas as músicas que tocam nesse tempo são escolhidas pela audiência, através de redes sociais, email, telefone e MSN.

Segundo o apresentador, a produção do programa é bastante dinâmica. “Enquanto está tocando uma música eu vou abrindo os recados e selecionando as próximas que irão tocar. São mais de 800 pedidos por programa só por MSN”, conta. Como são os ouvintes que indicam as músicas e mandam os recados que são lidos no ar, Capu diz que não é ele quem organiza o programa, ele só executa.

Por ser bastante informal, os erros que podem ocorrer durante a transmissão do Rádio Kzuka, como deixar o microfone aberto ou engasgar no ar, como já aconteceu com o apresentador, não são “cobrados” pelos ouvintes e acabam, muitas vezes, dando um ar de graça ao programa. Porém, Capu destaca que “é preciso ter muito cuidado para que o descolado e informal não vire bagunça. É preciso unir informalidade e credibilidade”.

Entre os maiores desafios de trabalhar com este seguimento do jornalismo está o fato de que tudo que é imposto ao jovem não é aceito e que nesta idade muitos ainda estão formando suas personalidades e opiniões. “Não sou nem melhor, nem pior, mas eles (os jovens) me escutam. Minha preocupação é passar coisas boas”, diz o radialista.

Como dica para quem pretende seguir por este ramo, o apresentador destaca que por trás de toda a informalidade do programa existe sim, muita responsabilidade e que “é preciso evoluir, mas manter sempre a jovialidade”, finaliza Capu.

O jornalismo voltado para o público jovem está ganhando espaço e vem fazendo a cabeça da galera

de TV. Entre as características que um profissional deve ter para trabalhar neste seguimento do jornalismo, Ariel destaca o conhecimento no assunto. “Eu me identifico com esse conteúdo. Seria muito mais difícil, para mim, trabalhar em algo mais formal. É importante também saber bastante do que se está falando. Assimilar o máximo de conteúdo possível. Quanto mais souber, melhor programa tu vais fazer”, diz.

Page 5: Jornal Tri- edição março 2011

8/9

Texto e Diagramação BRUNA FOSCARINI

Notícia? É para lá que eu vouEstar onde a notícia acontece, eis a missão dos correspondentes internacionais e enviados especiais

Não importa o local, o fato, se for de interesse público, tem que ser coberto. Para isso, as grandes empresas jornalísticas dispõem de profissionais preparados para

situações inusitadas e perigosas pelo mundo afora. Algumas trabalham com enviados especiais, outras com correspondentes internacionais. O primeiro viaja para o exterior para uma cobertura especial, e o segundo reside em país estrategicamente localizado para reportar um acontecimento a qualquer momento. Em ambas as situações, o jornalista tem a chance de imergir em outra cultura, conhecer lugares e pessoas diferentes, além de voltar para casa com diversas histórias para contar. Sabendo disso, o Tri entrevistou três profissionais que compartilharam um pouco de suas experiências. Todos falaram em seus nomes e não expuseram a opinião das empresas em que trabalham.

New York, New York

Depois de dez anos trabalhando no Rio de Janeiro, Flávio Fachel aceitou, em 2009, o convite da direção de jornalismo da TV Globo para integrar o time

de correspondentes da emissora em Nova York. Enfrentando mais

um desafio profissional, ele e a família tiveram uma

adaptação tranquila.

Para Fachel, Nova York é uma cidade fácil de viver. “As coisas funcionam bem. Basta entender que aqui é uma espécie de esquina do mundo, onde culturas e costumes se misturam”, explica.

Segundo ele, o trabalho em outro país é basicamente igual ao feito no Brasil. A única diferença é a condição em que a matéria é produzida. “É preciso estar sempre pronto para fazer tudo sozinho, porque não há a mesma estrutura que se tem nas redações brasileiras”. Dessa forma, Fachel segue sua rotina como a de um jornalista em qualquer parte do mundo.

Pela manhã se informa sobre as notícias do dia dos Estados Unidos e do mundo. Depois, confere os jornais brasileiros. “Ao chegar à

redação, os editores nos avisam sobre os pedidos dos telejornais e, a partir daí, preparamos as reportagens e as entradas ao vivo, se for o caso. Depois disso, quando o expediente acaba, é hora de passear pela cidade. A diferença é que, aqui, a cidade é Nova York!”, diverte-se.

Normalmente, Fachel produz reportagens sobre o que repercute nos principais jornais norte-americanos. Apesar disso, ele afirma que o correspondente deve estar atento ao que ocorre em outros países. “Um erro comum de quem trabalha fora do Brasil é supervalorizar assuntos internos dos países onde vive”, observa.

Cara a cara com o perigo

Em uma de suas coberturas fora dos EUA, Fachel vivenciou a situação que considera a mais complicada. “Na cobertura da erupção do vulcão na Islândia nosso equipamento apresentou problemas e acabamos gerando o material na hora em que o Fantástico estava entrando no ar. Isso sem falar do perigoso sobrevoo na boca do vulcão. Mas deu tudo certo.”

Também fazendo a cobertura dos estragos motivados por um fenômeno natural, Luciano Nagel teve a sua maior dificuldade como enviado especial. Em 2010, pela Rádio Guaíba, Nagel foi ao Chile, em sua primeira cobertura internacional, para relatar o violento terremoto de 8.8 graus que vitimou centenas de pessoas.

Em 11 de março, às exatas 11h40, quando passava um boletim ao vivo direto de Curicó (centro sul do Chile) sobre a visita da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, à região destruída pelo terremoto, aconteceu o inesperado. “Neste momento, outro tremor começou. Foi muito forte (7.2 graus) e durou mais de um minuto. Estava dentro de uma emissora de rádio (RTL) já destruída parcialmente pelo terremoto anterior. Balançava muito. Todos gritavam e saímos correndo para a rua. Os vidros das janelas estouraram, o armário da sala onde eu estava caiu. Minutos depois, fui para a casa do meu amigo jornalista, que me ajudou no Chile. Chegando lá, novamente outro terremoto tão forte quanto o primeiro. Ficamos (eu, ele e as duas filhas pequenas dele) embaixo da porta da cozinha, enquanto a casa e as paredes balançavam. Ali pensei que iria morrer. Ali também descobri que nasci de novo”, analisa.

Antes de chegar ao seu destino final no Chile, Nagel enfrentou uma prévia do que seria sua cobertura. “Fui para lá de caminhão, pois o aeroporto internacional de Santiago havia sido interditado devido ao terremoto, então a única alternativa

seria a ‘via terrestre’. Foram dois dias de viagem. Na Argentina já pude sentir as fortes réplicas do terremoto (aftershocks)”, lembra.

Depois de seis meses, mal sabia o repórter, ele voltaria ao país. Dessa vez para cobrir o resgate dos 33 mineiros soterrados em San José. Para ele, essa foi a maior experiência profissional de sua carreira. “Estar lá e fazer parte daquela história... me sinto orgulhoso por isso. Foram 33 pessoas salvas e este episódio entrou para a história. A repercussão dos fatos foi tão importante quanto a chegada do homem à Lua”, conta entusiasmado.

Um furo e mais emoções Assim como Nagel, o editor assistente da editoria

de Mundo de Zero Hora, Léo Gerchmann, também tem uma história pitoresca sobre o soterramento dos mineiros. Ele conseguiu uma façanha sem sair da redação do jornal: entrevistou um dos chilenos antes do resgate. Conseguiu esse “furo” através de uma conversa por telefone com a mulher de um mineiro. Ela anotou as perguntas em um papel e enviou para o marido pela tubulação da mina. “O maior mérito dessa reportagem foi a ideia de fazê-la. Não estou sendo modesto

ao dizer isso, porque a ideia e a execução foram minhas. A sacada em si surgiu em um repente. Depois disso, contei com a boa vontade da esposa do mineiro. Costumo ser ousado na busca de uma boa entrevista. E não desisto tão fácil. Quando começo, é para conseguir o que quero”, afirma confiante.

Entre 1997 e 1998, Gerchmann foi correspondente internacional da Folha de São Paulo em Buenos Aires. Foi lá que vivenciou o seu momento mais marcante como jornalista. “Descobri em Buenos Aires o primeiro filho de vítimas da ditadura argentina devolvido aos avós. Chorei ao entrevistar o jovem. Ele me falou coisas que me colocaram no lugar dele. Fiquei, realmente, emocionado”, relata.

Também na Argentina, ele se viu em apuros. Recém-chegado, foi escalado para ir a Bariloche cobrir a visita de Bill Clinton. O inesperado foi que o dinheiro para hospedagem e passagem não veio a tempo. “Tive de pedir emprestado para o gerente-geral do Banco do Brasil, com quem eu tomara um café quando fui lá abrir conta, para me apresentar. O cara permitiu o empréstimo, e eu pude viajar. Só o quitei uma semana depois, quando o dinheiro enfim pingou na minha conta”, descreve.

Diante das dificuldades ficam as lições. “Ali aprendi algo precioso: o repórter, longe de casa, tem de se virar como dá. Me virei e deu certo. Eu, sozinho, fazendo minhas fontes e até aprendendo a dar nó de gravata. Foi difícil, mas foi bom”, finaliza.

Page 6: Jornal Tri- edição março 2011

10 11

voce Repórter

Início de primeiro semestre remete a novos alunos e novas disciplinas, certo? Sim. Além disso, o Diretório Acadêmico de Comunicação renova o seu comando. Eleita em novembro, a chapa INOVAÇÃO assumiu a

entidade que congrega e representa os acadêmicos vinculados aos cursos de Comunicação Social. O curioso da atual gestão é que todos os seis integrantes são acadêmicos de Jornalismo.

Segundo a presidente Kaline Hilgert, o DAC não foi criado apenas para representar e integrar os alunos. “Promover o desenvolvimento cultural, científico e político dos alunos vinculados aos cursos de Comunicação Social faz parte do nosso objetivo. E incentivar a formação crítica e humanística dos estudantes também”, explica a presidente.

O grupo garante que tem inúmeros projetos, destaque para as saídas de campo e realizações de palestras. “Ainda estamos planejando, mas não temos nenhuma confirmação. Acredito que nos próximos meses já tenhamos algo definido”, citou Kaline.

Para os novos e antigos alunos, eles realizaram uma festa de volta às aulas, cujo objetivo foi integrar o pessoal de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo. O encontro aconteceu no dia 12 de março, no American Bowling. Após a festa, a meta é realizar visitas técnicas e organizar a semana acadêmica. “Já estamos trabalhando na organização deste evento, para que possamos reunir os acadêmicos e proporcionar uma semana descontraída e de aprendizado”, declarou a presidente. Os recursos financeiros são adquiridos através de contribuições voluntárias e pelo rendimento de capital. Caso queira contribuir com doações ou sugestões, a sala do DAC fica no 2º andar do Prédio Amarelo, na sala 208.

Acadêmicos de Jornalismo comandam o DAC

Texto MARIANA JOHN Diagramação BIANCA RAIMUNDO

Conheça o que é e o que faz o Diretório Acadêmico de Comunicação Social Por alguns anos eu de-sejava ingressar no Curso de Publicida-

de e Propaganda da Feevale, enquanto isso não se tornava realidade, eu já realizava pe-quenos trabalhos na área pu-blicitária e, mais tarde, com a ajuda do nosso bom Deus, minha espo-sa e eu conseguimos abrir nossa própria Agência de Publicidade e Propaganda, a Agência UNIDADE. Antes da agên-cia completar um ano de vida, com muito esforço, consegui ingressar no tão esperado curso de graduação. Nas primeiras semanas de aula, eu podia

me ver nas falas de cada professor e assimilar conteúdos com mui-

ta facilidade: aquelas palavras eram reais na minha vida.

Estou no lugar certo! Amo

criar, desenvolver, projetar e principalmente fazer com que tudo possa ser útil para o desenvolvimento de meus clientes. Acabo conhecendo muitos produtos, serviços e formas de trabalho diferen-tes, que enriquecem meu co-

nhecimento. É importante salientar meus primeiros passos, ainda como voluntário em 2003 junto ao Ministério Internacio-nal JUAD (Juniores e Adolescentes), no qual atuo até hoje fazendo trabalhos voltados para crianças e adolscentes do Brasil e do mundo. A Agecom também faz parte da minha semana. O que esta-va bom ficou ainda melhor, pois tenho realizado trabalhos supervisionados por professores qualificados e feito amizade com pessoas que sabem o que querem.

Trilhando o caminho inverso: da empresa para a faculdade

Texto MICHEL BORGES Diagramação BIANCA RAIMUNDO

www.papelpop.comPara quem curte música e cinema com uma pitada de ironia, a dica é o site Papel Pop. Lá você pode ficar antenado com as novidades do mundo pop através de clipes e fotos de quem faz sucesso.

www.all4pg.com/forum

O site é uma grande oportunidade de conhecer pessoas que curtem programas de edição gráfica e debater sobre publicidade e design.

Você sabe que dia é hoje?O livro propõe ao profissional que se atém às datas especiais, uma maneira divertida e simples de não esquecê-las. Os re-lações-públicas podem ter sua rotina descomplicada saben-do aproveitar o que se comemora em cada dia, tornando uma oportunidade singular para o desenvolvimento de atividades de aproximação e entendimento.

Page 7: Jornal Tri- edição março 2011

12 13

Bastidores

da Agecom A Agecom, desde o início do ano, está trabalhando no Festival Inter-nacional de Publicidade e Propaganda, que será no final do mês de agosto, na cidade de Gramado. A professora Rosana Vaz Silveira,

coordenadora do Núcleo de Publicidade e Propaganda da Agecom, diz que “está sendo definido o layout do estande e o concept da campanha, as ações estratégicas de publicidade, e como vai funcionar a logística das atividades do estande, e das ações paralelas”.

A professora ainda ressalta que nos próximos meses serão abertas vagas para alunos interessados em auxiliar no estande do evento. Para isso, quem quiser participar terá que estar informado sobre o período de inscrições, ainda não estipulado. Fique ligado!

Festival Internacional de Publicidade

Texto RUAN NASCIMENTO Diagramação BRUNA FOSCARINI

Da reunião à publicação: saiba como é feita a produção do jornal TRI

Você sabe quais etapas o TRI percorre até chegar às suas mãos? O jornal produzido pela Agecom passa por um processo longo, a fim de que você leitor, possa ficar por dentro de tudo o que está aconte-

cendo na Comunicação Social.Tudo começa com a reunião de pauta,

que envolve todos os estagiários da Age-com. “É uma reunião extensa em que a gente discute as pautas em conjunto, rela-cionando aspectos que envolvem o merca-do de trabalho nas três áreas da Comuni-cação Social”, conta a professora Donesca Calligaro, coordenadora do Núcleo de Jor-nalismo. Muitas pautas são sugeridas nes-ta primeira reunião. Após este processo, há uma nova reunião com os estagiários de Jornalismo para definir quais pautas possuem qualidade informativa para serem publicadas.

Concluída esta etapa, inicia a apuração dos fatos e o contato com as fontes

a serem entrevistadas. A professora explica que após isso, os textos são escri-tos e revisados pelos próprios estagiários, e depois por ela e a professora Lo-vani Volmer, responsável pela revisão textual. Durante as revisões, o Núcleo

de Publicidade desenvolve os layouts do jornal para diagramação. O TRI ainda pas-sa por uma última análise quando o jornal é encaminhado para a gráfica e devolvido em forma de uma “prova”, ou seja, a primeira versão do jornal impresso. Neste momento, verifica-se mais uma vez se não há algum erro nos textos ou na diagramação. Após as alterações e ajustes finais, o jornal é envia-do para impressão.

O processo de produção do TRI leva aproximadamente 40 dias. “A distribui-ção é feita para todo o campus da Feevale.

Além disso, o jornal é enviado para mais de 100 empresas de comunicação e instituições de ensino do sul do Brasil”, encerra a professora.

Os novos estagiários da Agecom

Neste início de semestre novos alunos integram a equipe da Agecom. São acadêmicos de Jornalismo, Publicidade e Pro-paganda e Relações Públicas que procuraram a agência em

busca de experiência. Exemplo disso é a estudante de Relações Públi-cas Mariana Enck. “Estou gostando bastante, acho uma experiência muito gratificante para o aperfeiçoamento do meu currículo”, conta. Já para o aluno de Publicidade e Propaganda Luis Carlos Weber, a parte dos softwares é a mais importante para seu aprendizado. “Aqui

a sensação é de fazer parte realmente de uma agência de Publicidade”, diz. A aluna de Jornalismo Júlia Berwanger ressalta sobre muitos es-tudantes ainda não terem procurado a Agecom. “Muitas coisas que eu não conhecia já estou aprendendo aqui, me deixando adiantada com relação a outros estudantes”, explica.

E você, quer conhecer mais do nosso trabalho? Passe aqui na Age-com, que fica na sala 103 do Prédio Amarelo, no Campus II da Univer-sidade Feevale. Estamos esperando por você!

No dia 22 de março foram divulgados os vencedores da Etapa Local da Exposição de Pesquisa Experimental da Comuni-cação (Expocom). O evento premia os melhores produtos

laboratoriais desenvolvidos por alunos de comunicação. Os vencedo-res representarão a Universidade Feevale no Prêmio Expocom Sul, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de maio, em Londrina- PR.

A escolha dos trabalhos foi feita pelos professores da Universida-de, através de discussões sobre quais projetos deveriam ser classifi-

cados à etapa regional do evento. Os selecionados foram escolhidos em várias categorias das três áreas da Comunicação Social.

Diversas campanhas foram feitas para promover a inscrição dos alunos ao Expocom, que ocorreu entre 10 e 18 de março. A professo-ra Adriana Stürmer, Coordenadora do Núcleo de Relações Públicas da Agecom, diz que “uma das formas de promover as inscrições foi a divulgação de um vídeo a respeito do evento, incentivando os es-tudantes a participarem da Expocom, com depoimentos de alunos vencedores de outras edições”.

Foram indicados 15 trabalhos da Feevale para a etapa regional da Expocom, sendo cinco da categoria de Jornalismo, três de Publici-dade e Propaganda, três de Relações Públicas e quatro de Produção Editorial e Produção Transdisciplinar em Comunicação.

Vencedores da Etapa Local da Expocom

Page 8: Jornal Tri- edição março 2011

14 15

Quando precisa falar em público você sente frio na barriga, tremedeira, o rosto fica vermelho e bate aquele branco? Então está mais do que na hora de cursar a disciplina de Técnicas de Comunicação Verbal. A cadeira, que é ministrada pela professora

Adriana Stürmer, pertence ao 3º semestre do currículo de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, além de ser disciplina optativa e livre para outros cursos como Administração.

O objetivo é deixar os alunos mais confortáveis diante de situações onde tenham que falar em público, trabalhando a voz, ritmo, expressão corporal, dicção e estruturação de falas. Exercícios de

respiração e preparação de apresentações também são estudados durante o semestre.As aulas são teóricas e práticas. Nos momentos práticos os alunos

são gravados durante pequenas apresentações que depois são assistidas e comentadas pelos colegas e pela professora. Para complementar o aprendizado, em certo período do semestre a cadeira recebe a visita de uma fonoaudióloga que trata de assuntos relacionados aos hábitos e cuidados com a voz, conforme explicou Adriana.

A acadêmica de Jornalismo, Mônica Bortolotti, que cursou Técnicas de Comunicação Verbal no semestre 2009/01, conta que durante as aulas foram realizados diversos trabalhos para desinibição e prática das teorias aprendidas. “Tivemos que declamar poesias, defender um tema em um debate e fazer um discurso no final do semestre”, conta. O ex-aluno da disciplina,

Cesar Silva, que também cursou a cadeira em 2009/01, diz que “o período foi muito bom para a perda de vícios de linguagem, já que nunca tive problemas com inibição”.

A professora destaca que “é muito comum os alunos sentirem insegurança, desconforto e se auto avaliarem com muita rigidez”. Porém, com o trabalho realizado durante todo o semestre é possível notar avanços nas performances dos estudantes. Segundo ela, um dos maiores desafios que os alunos enfrentam nesta disciplina é a perda de vícios de linguagem e o uso correto da voz. “É preciso mostrar para o aluno o quanto ele pode”, diz.

Como avaliação final, os alunos preparam falas com duração de dez minutos. Os temas são livres, partindo da preferência de cada estudante. O discurso é apresentado para a turma e passa, então, pela avaliação da professora.

Técnicas de Comunicação Verbal

Texto e Diagramação BIANCA RAIMUNDO

Com o uso de técnicas desenvolvidas em aula é possível perder a vergonha de falar em público

A maior dificuldade em se tornar dono do próprio negócio, segundo

Bastiani, é que todos os entraves têm que ser resolvidos por eles mesmos. “Se dá algum problema, temos que resolvê-lo não importando a hora. A vantagem é justamente saber que tudo depende de você, além de poder fazer nosso próprio horário”, ressalta.

Além dos dois sócios, a produtora conta ainda com uma equipe de cerca de cinco free-lancers. A empresa

presta trabalho para pessoas físicas (cobertura de eventos sociais, casamentos e festas de 15 anos) e jurídicas (trabalhos publicitários e jornalísticos na área comercial), que tenham interesse em um vídeo profissional e com alta definição. “Trabalhamos com produções em HD, Blu-ray e tudo que se possa imaginar em tecnologia

de vídeo. Há pouco tempo adquirimos um kit completo de captação em HD”,

comemora Bastiani.

Conhecimentos adquiridos em sala de aula e no mercado de trabalho são fundamentais na hora de montar o próprio negócio

Guilherme Bastiani (foto) e Misael Lima: o primeiro é estudante de Publicidade

e Propaganda, o segundo, formado em Jornalismo. Em 2009, os dois já trabalhavam na área audiovisual e resolveram montar seu próprio negócio: uma produtora de vídeo.

Quando perceberam o potencial da área, os comentários que ouviam a respeito dos serviços prestados

pelas produtoras locais, a falta de serviço especializado e a baixa remuneração paga aos profissionais, resolveram levar

o projeto de uma produtora de vídeo à Incubadora da Feevale. Os amigos e familiares ficaram sabendo da ideia e as indicações começaram

a aparecer. Com apenas duas produções, a empresa já conseguiu seguir sem o auxílio da Incubadora.

A Nova Cena, localizada em Novo Hamburgo, está ativa há apenas seis meses e já fez mais de 30 produções.

Os sócios decidiram focar-se nas regiões do Vale dos Sinos e Metropolitana, privilegiando produções independentes e, principalmente, voltadas para o cinema.

Jovem empresárioTexto EDUARDO PATRICK BETTIO

Diagramação BIANCA RAIMUNDO