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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva TV expõe o descaso 7 de abril - sábado - nº 61 - Distribuição Gratuita Série de reportagens no SPTV mostra Franco da Rocha cheia de problemas e com ineficiência administrativa |Págs. 4 e 5 Xará de Eric Clapton produz eventos|Pág.8 De novo? CPTM tem outra pane elétrica |Pág.6 Time de basquete luta por patrocínio e apoio| Pág 7 Rua que moradores e carros usam não ‘existe’ | Pág 3 TV expõe o descaso

Jornal Locomotiva 61

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07 de Abril de 2012

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Page 1: Jornal Locomotiva 61

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva

TV expõe o descaso

7 de abril - sábado - nº 61 - Distribuição Gratuita

Série de reportagens no SPTV mostra Franco da Rocha cheia de problemas e com ineficiência administrativa | Pág s. 4 e 5

Xará de Eric Clapton produz eventos| Pág . 8

De novo? CPTM tem outra pane elétrica | Pág. 6

Time de basquete luta por patrocínio e apoio| Pág 7

Rua que moradores e carros usam não ‘existe’ | Pág 3

TV expõe o descaso

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CorreçãoDiferentemente do publicado no Expediente da edição nº 60, Fernanda de Sá não escreve mais no Locomotiva.

Campanha Da Boa Visão Dia 17/04 das 9h às 15h - Consultas grátisLeninha, presidente da Associação Filantrópica do Parque Vitória, na Rua Bogotá, 52, ponto final, convida a todos para a 15ª Campanha da Boa visão. Apoio vereador Bebé

Gostaríamos que Franco da Rocha fosse notícia pelo que tem de me-lhor, afinal quem quer ver sua

cidade ilustrando reportagens negativas? Infelizmente, não tem sido assim nos últi-mos anos. A gota d’água caiu na semana passada em um copo já cheio da sensação de que a cidade está ao deus-dará.

O telejornal SPTV, da Rede Globo de Te-levisão, mostrou na sexta-feira, dia 30 de março, extensa reportagem, reunindo uma série de matérias sobre a cidade exibidas no quadro Parceiros do SP desde setembro de 2011. Em todas, denúncias de ineficiência administrativa, obras paradas ou incompletas e a sensação de que a cidade vive um caos. Caos esse que o Jornal Locomotiva também vem denunciando, mas que o prefeito se nega a responder – inclusive ao SPTV.

Em Franco da Rocha, várias ações judiciais envolvendo o mais alto escalão da Prefeitura e da Câmara de Vereadores estão em andamento, e uma investigação do Ministério Público sobre corrupção na Prefeitura também foi abordada na matéria. E apenas a esse questionamento o prefeito deu satisfação, mesmo assim, deixando mais incertezas do que clarezas.

Em uma democracia, cabe à imprensa livre divulgar o chamado “malfeito” com a coisa pública e fiscalizar os poderes constituí-dos. Como escreveu o autor inglês George Orwell, “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”. Desquali-ficar reportagens ou dizer que são coisa da oposição é o mesmo que tentar calar as vozes dissonantes e isso não é coisa de verdadeiros democratas.

Malfeito é notíciaem todo lugarA imprensa livre é uma das conquistas da democracia, mas parece que esse conceito ainda não chegou a Franco da Rocha. O prefeito e seus aliados estão inconformados com a matéria exibida pelo telejornal SPTV a respeito dos vários problemas da cidade, incluindo o processo de corrupção. Leia mais nas páginas 4 e 5.

Desqualificar écamuflar o fatoO próprio prefeito, através da rede social Facebook, demonstrou sua indignação pela matéria. Mas sem entrar no mérito, apenas tentando qualificar a reportagem como obra da oposição. Só esqueceu que a Rede Globo não é ligada a nenhum partido político.

Sebrae premiavários prefeitos Márcio Cecchettini e Roberto Hamamoto, de Caieiras, receberam junto com outros 70 prefeitos paulistas, o selo Prefeito Empreendedor do Sebrae-SP. O grande vencedor da 7ª edição foi Jamil Ono (PT),

EDITORIAL

Locomotiva é uma publicação semanal da

Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francis-

co Morato, Mairiporã e região.

E-mail: [email protected]

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Editor: Alessandro Soares

Reportagem: Thiago Lins e Pedro Pracchia

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Vinícius Poço de Toledo

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Expediente

de Andradina, o único do Estado a ganhar em mais de uma categoria.

Prefeito quer

universidadeCecchettini declarou, na ocasião do prêmio, que “a vinda de um câmpus de Universidade Federal para o antigo Hospital do Juquery aumentará os níveis de emprego e renda da população, melhorando a qualidade de vida em Franco da Rocha”.

Falhas na CPTMRepercutiu na Assembleia Legislativa a vistoria realizada pelos deputados estaduais Alencar Santana e Zico Prado, ambos do PT, à estação de Francisco Morato após a depredação. Eles fizeram um requerimento para convocar Sidney Beraldo, chefe da Casa Civil, e Jurandir Fernandes, secretário dos Transportes Metropolitanos, a fim de esclarecerem as panes ocorridas e os cortes no orçamento.

Sem investimentoSegundo o documento, houve queda de 38,6% nos investimentos na Linha 7-Rubi (Luz-Jundiaí), em comparação com o ano anterior. “A falta de prioridade na melhoria do sistema de transporte sobre trilhos é corroborada pelas ações de governo”,

NOS TRILHOS

Mágica: Mão dupla vira mão única, e desvira

Em um claro exemplo de decisão tirada da cartola, em meados do mês passado, a Prefeitura de Franco da Rocha transformou em mão única um trecho da Rua José Primo Lerussi, entre a Rua Trinta de Novembro e

a Avenida Giovani Rinaldi, na Vila Ramos. Gerou muita insatisfação entre usuários, que pediram reversão da de-cisão em várias postagens em uma rede social, somadas a um pedido de explicações à Diretoria de Trânsito. Graças

à mobilização, a rua rapida-mente voltou a ser de mão dupla no dia 27 de março, apesar da informação de que havia estudos técnicos para a decisão. Ou esses estudos esta-vam equivocados ou a decisão nasceu do nada, mesmo.

2 7 de abril - sábado - nº61 Distribuição gratuita Locomotiva

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Se essa rua fosse da Prefeitura ela mandaria asfaltar?

Cheiro forte de carniça e muita lama, entulho e lixo. É assim que se encontra a passa-gem de terra batida que serve de acesso do bairro Parque Vi-tória ao Parque Monteverde, em Franco da Rocha, que não consta como rua existente para a Prefeitura. De 2005 pra cá, o que era apenas uma trilha aberta pelos próprios mora-dores no final de uma rua sem saída tornou-se crucial para o deslocamento no bairro. Onde antes só passavam pessoas, começaram a passar motos, depois carros e hoje trafegam até caminhões. “Essa via já virou de utilidade pública, utilizada pelos moradores da região tanto a pé como de carro e até veícu-los oficiais, como ambulâncias e ônibus escolares, e também fretados e de turismo. Deveria ser asfaltada e iluminada. Tem

gente que até esgoto com enca-namento solta por aqui, criando lama na pista. Fiz reclamações nas Diretorias de Trânsito e de Meio Ambiente sem resultado”, afirma o morador Valdir Cuin, de 62 anos.

A poeira é outro problema, pois invade as casas ao ponto de sujar roupas recém lavadas penduradas nos varais e causa problemas respiratórios em crianças. “Além da poeira, tenho medo de ser atropelado pelos carros, que mal conseguem se estabilizar na pista” diz o estu-dante Kauan Oliveira, de 14 anos, que cruza a via para ir à escola, no bairro Pouso Alegre. “Quando chove, é impossível passar por aqui, tanto para carros quanto para as pessoas. Imagine então uma emergên-cia médica?”, diz a aposentada Maria José Gustavo, de 70 anos.

Moradores e veículos usam viela entre Pq. Vitória e Pq. Monte Verde; para Prefeitura ela não ‘existe’

À noite, local vira um deserto, escuro e perigoso

Em mais 30 minutos na via, a reportagem registrou movimento intenso de veículos e pessoas, fluxo esse que desaparece à noite. A rua deserta e escura vira um ambiente propício para assaltan-tes e usuários de drogas. “Ladrões podem se escondem com facili-dade no meio desse mato. Depois das 18h30, nenhuma mulher ou criança tem coragem de passar aqui”, conta a dona de casa Ana Lucia Pereira, de 29 anos. Sem serviço público por ali, os próprios

moradores fazem a manutenção do mato, para amenizar a situação.

Escola sem acesso - Perto dali, uma escola municipal está sendo construída pela Prefeitura, orça-da em mais de R$ 1.100.000,00. Para os moradores, a obra é eleitoreira. “Como fazem uma escola sem asfaltar e iluminar o acesso? Imagina o que será para as crianças virem até aqui”, comenta, indignada, a moradora Maria da Penha, dona de casa de 44 anos.

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Franco da Rocha vive descaso permanente

Matérias sobre a cidade exibidas no quadro Parceiros do SP, no SPTV da Rede Globo, registram ineficácia da administração municipal, e culminam com denúncia de mau uso do dinheiro público

Questionamentos sem resposta e uma avalanche jurídica a caminho. O prefeito Márcio Cecchettini (PSDB), que nunca havia exercido cargo público anteriormente, não dá satisfação sobre os problemas de Franco da Rocha quando questionado pelo Jornal Loco-motiva, o qual ele processa na Justiça. Mas Cecchettini também não se im-porta em responder pessoalmente nem ao SPTV, telejornal da Rede Globo de Televisão, exceto quando o assunto é a investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo sobre denúncia de corrupção na Prefeitura – Cecchettini é denunciado em seis processos por

improbidade administrativa.O SPTV exibe há sete meses uma

série de reportagens dentro do quadro Parceiros do SP, nove ao todo, com de-núncias de abandono de obras públicas, falta de espaços para lazer, ineficácia do transporte público e falta de um ter-minal de ônibus entre outras feita pela dupla Mariana Rodrigues, professora de história, e Leonardo Diaz, auxiliar técnico em eletrônica, jovens moradores de Franco da Rocha selecionados para o programa.

A Prefeitura se limitou a dar respostas por meio de notas oficiais, ou através de secretários municipais, por vezes fugindo

das questões centrais. O prefeito em pessoa só apareceu na semana passada, quando o Parceiros do SP fez um resu-mo da falta de respostas da Prefeitura para os casos anteriores e abordou a investigação do MP.

A Prefeitura alegou que é “uma das mais pobres do Estado” e não tem dinheiro para fazer as obras de in-fraestrutura, mas o MP quer saber se os cerca de R$ 13 milhões mensais, de uma arrecadação anual de R$ 156 milhões, estão sendo desviados. Dos seis processos que o MP move contra o prefeito por improbidade adminis-trativa, em dois ele já foi condenado.

“Ninguém até agora respondeu aos nossos apelos, emails e telefonemas. Ou seja, a coisa está feia em Franco da Rocha. O descaso é total”César Tralli, apresentador, ao vivo no SPTV 1ª edição, sobre a falta de resposta da Prefeitura, após exibir matéria sobre a demolição do bicicletário

Parceiros do SP mostram falta de ônibus, obra parada ou incompleta, iluminação zero

Fotos: TV Globo / Reprodução

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Franco da Rocha vive descaso permanente

‘Gatos’5 mil moradores do Jardim Pretória têm abas-

tecimento ilegal de água a base de “gatos”, feitos a partir do encanamento que atende o hospital e o manicômio judiciário da cidade. Apesar de ser vizinho da represa Paiva Castro, responsável pelo abastecimento de outros municípios, o bairro só pode receber abastecimento legalizado se for urbanizado. E a previsão disso é só para o ano que vem. Matéria foi ao ar em setembro de 2011.

http://glo.bo/pze2JA

Ônibus Bairro do Mato Dentro, zona rural da cidade,

tem apenas um ônibus circular que vai até o Cen-tro. A precária condição da estrada prejudica os veículos. Quando chove, é quase impossível andar ali. Cerca de mil pessoas utilizam o transporte diariamente. Seis meses depois da denúncia em outubro, nada mudou.

A falta de um terminal obriga passageiros a esperarem os ônibus das 30 linhas da cidade espremidos nas calçadas do Centro, junto ao trânsito de pedestres e ao comércio, sob sol e chuva. Matéria feita em outubro. De lá para cá, a cidade continua sem um terminal rodoviário e a Prefeitura alega que não pode construir en-quanto a nova estação de trem da CPTM não ficar pronta (era 2010 e foi adiada para 2014).

http://glo.bo/ox5xbGhttp://glo.bo/rnwQsT

Praça da Paradinha

Com prazo de entrega para junho de 2011, a obra da Praça Domingos Antonio Lopes, a Praça da Paradinha, estava abandonada quando a matéria foi ao ar em novembro. Árvores esta-vam morrendo, o coreto com telhas quebradas e infiltrações pelas paredes, o quadro de energia aberto, com grande risco para a população. Naquela época, o secretário de Obras, José de Lima César Filho, prometeu retomar as obras em um mês ou no máximo no começo deste ano. Na semana passada, a praça continuava parada e degradada.

http://glo.bo/tWbrpC

Esgoto e asfalto Desde 1988, a cidade é atingida por enchen-

tes em época de chuvas, como a cheia do Rio Juqueri – a de 2010 foi uma das mais graves. Algumas casas sem rede de esgoto ainda lançam dejetos direto no rio. A limpeza do rio e a falta de saneamento em uma da ruas do Centro era preocupação da população em dezembro.

Em outra matéria exibida em dezembro, os Parceiros do SP mostraram que a obra de re-cuperação da Avenida Israel, orçada em R$ 1,3 milhão, havia sido entregue incompleta em agosto de 2011. As obras de contenção das casas não foram terminadas e havia buracos na pista no fim do ano. Na primeira enchente do

Ribeirão Euzébio, a pista marginal ficou sem asfalto. A Prefeitura havia dito que as obras es-tavam concluídas, mas nada comentou sobre a perda do asfalto.

http://glo.bo/sSHRfOhttp://glo.bo/sqwnGT

Lazer e luzSem áreas de lazer na Vila Santista, as crianças

brincam na rua. As brincadeiras têm que parar a cada carro que passa, expondo as crianças a riscos de atropelamento. O único ponto de lazer da Vila Santista, uma escola estadual, abre apenas aos finais de semana, e fecha no período de férias. A Prefeitura alegou em janeiro ao Parceiros do SP que não tem projeto para o bairro.

A Travessa Geraldo Viola nunca teve iluminação pública, mas os postes estão lá há quatro anos. A promessa de um assessor da Prefeitura a um morador era de luz em 30 dias, isso há dois anos. Na nova previsão dada pela Prefeitura em janeiro ao SPTV, iluminação só no dia 2 de junho.

http://glo.bo/Ax4evp

BicicletárioMais de 30 mil bicicletas utilizadas pela população

não têm bicicletário e ficam presas em árvores, postes e grades, sujeitas a roubo. O único bicicle-tário que existia foi demolido pela Prefeitura, que se recusa a dar declarações sobre esse descaso, segundo matéria exibida no dia 28 de março.

http://glo.bo/HhSgll

Vexame: MP apura corrupção

O SPTV mostrou a investigação do MP so-bre denúncias de corrupção que envolvem o prefeito Márcio Cecchettini, um assessor, três secretários de governo, vereadores e empresas prestadoras de serviços à Prefeitura. Foram encontrados nos gabinetes altas somas em dinheiro, cheques de empresas sob suspeita e lista de supostas propinas. Segundo o MP, 134 funcionários foram contratados sem con-curso público. Desta vez, o prefeito atendeu ao SPTV pessoalmente, alegou que a cidade não arrecada dinheiro suficiente para resolver os problemas, mas já havia tomado providências e afastado os dois secretários. Embora, os tais secretários ainda pertençam aos quadros da administração.

http://glo.bo/GY0V9l

57 de abril - sábado - nº61 Distribuição gratuitaLocomotiva

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DIRETORIA DE SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DO FÓRUM DA COMARCA DE FRANCO DA ROCHA

Acha-se aberto na Secretaria do Fórum da Comarca de Franco da Rocha - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO a Licitação modalidade Tomada de Preços nº 01/2011 – Processo nº 01/2011, que tem por objetivo a contratação de empresa para fornecer material, mão de obra e todos os demais serviços necessários para a troca de piso, instalação de portas, instalação de divisórias e pintura interna do prédio deste Fórum. Preço máximo total que a Administração se propõe a pagar é de R$ 110.058,50 (cento e dez mil e cinqüenta e oito reais e cinqüenta centavos). Vistoria até o dia 10.05.2012 e abertura das propostas no dia 11 de maio de 2012, às 15h30min. FORNECIMENTO DO EDITAL COMPLETO das 12h30min às 19h00min na Seção de Reprografia da Diretoria de Serviço de Administração Geral, localizada na Praça Ministro Nelson Hungria, 01, Centro, Franco da Rocha/SP, telefone: (11) 4811-1100. Recebimento dos envelopes até o dia 11/05/2012, às 15 horas, no endereço acima.

Edital

Samuray é franco-ro-chense de coração, apesar de nascido em São Paulo. Vivendo no município há mais de 10 anos, orgulha-se de dizer que hoje conhece 80% da população. Assim é no bairro Parque Vitó-ria Baixo, onde mantém a lanchonete que leva seu apelido, e garante que aten-de frequentadores de toda a cidade.

Podem até chamá-lo de Edmilson de Freitas, mas desde criança, quando saía com seu pai “armado” com uma espada de plástico pre-sa na cintura, o pessoal dizia “o samurai chegou”, recorda. E ficou Samuray.

O bar e lanchonete Sa-muray tem vários atrativos de diversão – fliperama, máquina de pegar bichos de pelúcia, mesa de bilhar e uma máquina jukebox para se escolher música. No cardápio, salgados, lanches e porções, além de bebidas

Um guerreiro da alegria

Esta nova sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.AQUI TEM

Bar e Lanchonete Samuray: Avenida Giovani Rinaldi, 55, Parque Vitória. De terça a sábado, das 18h às 23h; domingos, a partir das 9h.

e batidas. Samuray já foi vendedor

e cabeleireiro, mas há 25 anos é o palhaço Linguiça. “Minha irmã se casou com um dono de circo quando eu tinha 10 anos e eu fui morar com ela”. “Morei no circo até completar 18 anos”, diz. Como palhaço atuou nos circos Star, Espacial e Gelli, entre outros, e já foi parceiro de Pimbolim, que atuou com a Xuxa.

Hoje ele se apresenta em eventos fechados, aniversá-rios e bufês, e faz locução em comércios da região. O nome do palhaço sur-giu ainda criança. “Eu era muito magro, e o dono do circo dizia que eu parecia uma linguicinha. Surgiu o palhaço Linguiça”.

Trabalho social também é rotina na vida de Samuray. Em 2012 ele completa seis anos à frente do Dia das Crianças na Avenida Gio-vani Rinaldi, distribuindo

presentes como o palhaço Lingüiça, com a ajuda do palhaço Melancia – um amigo que se veste para o evento. “Em 2011 vie-ram umas 1.500 pessoas na festa. Tínhamos pipoca,

algodão doce, bolas e brin-quedos para distribuir. Além de duas bicicletas que sorteamos”, conta Sa-muray. Para tudo, contou com a parceria e ajuda de empresários da região.

Sete dias depois, Linha-7 Rubi da CPTM volta a ter falha elétrica

Exata uma semana após o quebra-quebra na estação Francisco Morato da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Linha-7 Rubi voltou a apresentar falhas na última quinta-feira, dia 5. Desta vez, a pane foi no sistema de alimentação elé-trica dos trens – a rede de fios acima dos vagões – en-tre as estações de Caieiras e Franco da Rocha. O defeito foi constatado às 4h40, e demorou cerca de uma hora para voltar ao normal. Os trens circularam com menor velocidade entre as estações. Para os passageiros, os re-flexos da operação duraram até as 7h, quando o fluxo foi normalizado – segundo

relato de ouvintes a rádios de São Paulo, apenas um trem teria chegado à estação Pirituba entre 6h30 e 7h10, e estava completamente lota-do. A CPTM está apurando as causas.

Segundo a assessoria da CPTM, a falha se deveu ao fato de os cabos ficarem expostos à ação do tempo, mas descartou falta de ma-nutenção. A companhia informou que a incidência

de falhas é meramente acaso, e que a Linha-7 não é mais vulnerável do que as outras, que também estão sujeitas a falhas dessa natureza.

Gota de águaNo último dia 29, usuá-

rios depredaram a estação Francisco Morato após uma paralisação por pane elétri-ca que durou uma hora e 50 minutos. A Polícia Militar conteve os manifestantes com bombas de efeito mo-ral. A estação foi reaberta horas depois. Na ocasião, o secretário de Transpor-tes Metropolitano, Jurandir Fernandes, responsabili-zou a grande demanda de usuários pelos problemas na linha.

16 falhas ocorreram no

sistema ferroviário esse ano. 6 delas na Linha-7 Rubi

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Na foto os jogadores são: Da esquerda para

direita, primeira fileira Jupira, Herbert, Joaozão,

Bruno, Turcão, Felix e Paulo.

Na segunda fileira : direita para esquerda,

Sagui Danilão, Socrates e Michel

Equipe

Campeões à procura de apoioRubro Negros Basket Team disputam na raça as competições por Franco da Rocha, mas precisam de patrocínio para continuar

Um grupo de amigos apaixonado por basquete de-cidiu jogar por lazer, em 2004, e acabou fundando o Rubro Negros Basket Team. Hoje, comandado pelo professor de educação física e ex-jogador profissional Danilo Sá Nas-cimento, o Danilão. Mas sem patrocinador e sem apoio das

autoridades municipais de Franco da Rocha, o time luta para se autossustentar para as próximas partidas.

Além de organizar o time, o capitão Danilão também joga. Desde 2004, a equipe disputou partidas amistosas contra outras equipes da re-gião, mas apenas em 2009 os

12 jogadores – Felix, Hebert, Paulão, Sócrates, Turcão, Joa-ozão, Sagui, Rogério, Danilo, Michel, Bruno e Antônio – decidiram disputar o Jogos da Cidade de São Paulo, o maior torneio amador do Brasil. Logo na primeira participação, apa-receu o talento dos rapazes com o título regional da subprefei-tura de Perus.

De 2009 pra cá o retros-pecto é ótimo – 30 partidas, 22 vitórias e só 8 derrotas. O time já foi campeão de um tor-neio no CEU Perus e disputou outras duas vezes o Jogos da Cidade. No Bolão, em Jundiaí, terminou em terceiro. Apesar de defenderem com honra e orgulho o nome da cidade, os jogadores poderiam fazer mais. “Sem apoio e patrocínio fica difícil disputar mais campeo-natos”, conta Danilão.

A carência também é gran-de. O Rubro Negros conta com uniforme cedido pelo Esporte Clube Flamengo da Vila Ra-mos e quatro bolas doadas pela Alvorada Calçados. O Flamen-go ainda topou ceder espaço publicitário em sua quadra, dinheiro que ajudaria o time a confeccionar os uniformes. “Temos de arcar com inscrição, taxa de arbitragem, mesário. E ainda precisamos de suple-mentos, água, lanche, suco e deslocamento para os locais das partidas. É complicado jogar desamparado”, afirma o capitão.

Sem ginásio Outra dificuldade é um lo-

cal para treinar em Franco da Rocha. Até outubro de 2010, o time utilizava o centro es-portivo Paulo Rogério. Com a reforma do espaço, ficaram

sem lugar para treinamento. Diante da falta de estrutura, a equipe se reúne aos sábados e disputa amistosos em Jundiaí. “Já conversamos com várias pessoas, inclusive políticos da cidade.Todo mundo diz que vai ajudar, a gente corre atrás, mas nada. Só promessa”, reclama.

E o apoio não é só para campeonatos. “Gostaríamos de trazer jogos pra cidade e fazer um projeto para o município ter mais jogadores no futuro e o basquete não acabar após a minha geração”, finaliza.

Para interessados em ajudar os jogadores de Franco da Ro-cha, é só entrar em contato com o Danilão pelo Facebook. Toda doação é registrada na Asso-ciação de Amigos e Moradores da Vila Ramos, a Viva Vila.

77 de abril - sábado - nº61 Distribuição gratuitaLocomotiva

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Um Eric Clapton sem a guitarra

NOSSA GENTE nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

nEsta sEção, trarEmos sEmprE as pEssoas, LugarEs E EvEntos quE briLham na vida sociaL dE nossa cidadE E rEgião. SOCIAIS

Eric Clapton Valini não é mú-sico como seu xará guitarrista, mas está envolvido com produ-ção de eventos musicais, além de esportivos. Com apenas 27 anos, o comerciante já produziu inúmeras festas em Franco da Rocha, onde vive há 24 anos, e participa da organização do jogo do dia 15 de abril entre a Sele-ção Brasileira de Masters – com Zé Maria, Serginho Chulapa e outros – e uma equipe formada por jogadores da cidade.Além de ter música no nome – “meu pai gosta muito do Eric Clapton, por isso me deu esse

nome” – foi também a partir da música que ele começou a se interessar por política. Seu pai Eduardo Carlos Valini o levou aos 6 anos para ver um showmício do então candidato a presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na Praça da Sé, em São Paulo. “Na escola eu gostava de opinar, participar das decisões”, conta. Aos 16 anos, tornou-se militante do PT, in-fluenciado por um integrante do Movimento Sem Teto, amigo de seu pai. Candidatou-se a verea-dor em 2008 e obteve 446 votos.Uma de suas preocupações é com

a falta de lazer para a juventude franco-rochense e de espaços para prática esportiva. “A cidade não tem lugar para a diversão da população mais jovem. An-tes tinha o CSU (Centro Social Urbano), que nunca funcionou como deveria. Hoje nem isso temos”, explica.Eric também participa ativamen-te do projeto da Universidade Federal do Juquery, coordena-do pelo amigo Kiko Celeguim. “Ainda é um sonho, mas pode se tornar realidade, e seria um grande avanço para nossa Franco da Rocha”, afirma.

Aniversariantes

Abel D. dos Santos, 4 de abril

Thiago Santos (Vaca), 4 de abril

Dna Delcia Cavalcante, 3 de abril

Karina Hografe, 29 de março

Zoinho,27 de março

José Carlos Tuon, 7 de abril

Gabriel Marinelli , 10 de abril

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