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Prédios comerciais condenados que traziam risco para a população são demolidos pág. 06 Presidente da Comissão Municipal de Empregos, Gerson Sartori comemora melhora na economia pág. 10 Reforma do Cristo Redentor da cidade demora mais do que devia e famílias perderam local de lazer pág. 11 Crise na saúde em Franco: secretário municipal pede demissão pág. 04 Descaso com habitação pode render cassação do mandato do prefeito pág. 05 Entrevista com Ivanir Dorneles, a primeira mulher a tomar posse na Câmara da cidade págs. 08 e 09 Distribuição gratuita nos municípios de Caieiras, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Jundiaí e Várzea Paulista Tiragem: 20.000 exemplares - Ano I - Edição X - 2ª quinzena de outubro/2009 - venda proibida Márcio Cecchettini sofre processo de improbidade administrativa Morato Jundiaí Campo Limpo Morato Jundiaí Campo Limpo Locomotiva

Jornal Locomotiva 10

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2ª Quinzena Out 2009

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Prédios comerciais condenados que traziam risco para a população são demolidos pág. 06

Presidente da Comissão Municipal de Empregos, Gerson Sartori comemora melhora na economia pág. 10

Reforma do Cristo Redentor da cidade demora mais do que devia e famílias perderam local de lazer pág. 11

Crise na saúde em Franco: secretário municipal pede demissão pág. 04

Descaso com habitação pode render cassação do mandato do prefeito pág. 05

Entrevista com Ivanir Dorneles, a primeira mulher a tomar posse na Câmara da cidade págs. 08 e 09

Distribuição gratuita nos municípios de Caieiras, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Jundiaí e Várzea PaulistaTiragem: 20.000 exemplares - Ano I - Edição X - 2ª quinzena de outubro/2009 - venda proibida

Márcio Cecchettini sofre processo de improbidade administrativa

Morato

Jundiaí

Campo Limpo

Morato

Jundiaí

Campo Limpo

Locomotiva

E X P E D I E N T E

LOCOMOTIVA é uma publicação da Editora Havana Ltda. – ME

Avenida Sete de Setembro, 168 – 2º andar – sala 07 – Centro – Franco da Rocha/SP

Redação e edição: Marcus Brandino Celeguim de Morais, Ricardo Barreto Ferreira Filho, Felipe Nascimento

e-mail: [email protected]

site: jornallocomotiva.wordpress.com

Moradia digna é direito de todos os cidadãosDireitos essenciais dos cida-

dãos, como a Saúde e a Educação, já têm garantia constitucional para a vinculação permanente de verbas do Orçamento. Ago-ra, depois da aprovação da PEC 285/2008 pela comissão especial, deve seguir para a análise dos plenários da Câmara e do Sena-do a vinculação temporária de recursos para acabar com o dé-ficit habitacional. Pelo relatório aprovado, do deputado Zezéu Ri-beiro (PT-BA), serão 20 anos em que a habitação de interesse so-cial vai receber 2% do Orçamento da União e 1% de estados, municí-pios e do Distrito Federal.

No dia 13 de outubro foi pos-sível perceber o quanto esta ideia conseguiu reunir pessoas de ori-gens e classes diferentes em seu favor. Empresários, trabalhado-res, políticos das mais diversas linhas ideológicas e movimentos sociais e populares estiveram re-presentados, pedindo para que a emenda constitucional fosse apro-vada. Fico muito feliz em dizer, como autor desta PEC, que o tra-balho para a aprovação é hoje um esforço de todas estas pessoas.

A vinculação desta parte do Orçamento não é necessária ape-nas por conta da falta de quase 8 milhões de domicílios hoje no país, nem das cerca de 12 milhões de habitações precárias, em áreas de risco e que não garantem a quali-

Paulo Teixeira é deputado federal (PT-SP)

dade de vida de seus moradores. A experiência mostra que a vin-culação ajuda os prefeitos, gover-nadores e ministros a buscarem formas criativas e inteligentes de gastarem a “verba carimbada”, como se costuma dizer.

As empresas de toda a cadeia produtiva de material para cons-trução e do mercado imobiliário passam a ter a certeza de que ha-verá investimentos públicos todos os anos, o que vai lhes permitir fazer mais investimentos de lon-go prazo, inclusive com o aumen-to da qualificação profissional de seus funcionários. Os trabalhado-res, além deste aprimoramento técnico, passam a ter mais condi-ções de reivindicar melhorias em suas condições de trabalho e o fim da informalidade no setor. É bom lembrar ainda da importân-cia desta cadeia produtiva para o aquecimento da economia, o que beneficia a sociedade. É isto que o governo Lula já vez fazendo com o programa “Minha Casa, Minha Vida”, mas que pode se tornar uma política de Estado.

Assim como na Saúde e na Educação, a garantia de uma moradia digna para todas as pes-soas não é uma política que ter-mina em si. A segurança de um teto e de um endereço melhora as condições de vida de seus mora-dores, os afastam da violência e de outras situações de risco.

O saneamento básico tem um impacto muito claro na saúde das pessoas, mas o benefício não termina aí. Com a reurbanização e a requalificação de bairros in-teiros, o poder público fica mais próximo destas pessoas, tem me-lhores condições de lhes garantir o acesso a seus demais direitos. A moradia digna tem esta função, por isso, não basta estar presen-te no texto da Carta Magna como um direito fundamental. Precisa-mos garantir que este direito seja dado o quanto antes para todos os brasileiros. E, agora, a apro-vação desta PEC é uma forma de garantir a cidadania de famílias que hoje vivem em favelas, corti-ços e nas ruas.

Neste momento, para destacar a importância de aprovarmos o quanto antes esta proposta, quero lembrar as palavras da dona Olga Luisa Leon de Quiroga, do Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital Paulista, durante a audiência pública em São Paulo, no último dia 6. “Muitos aqui po-dem esperar mais 10 ou 15 anos, mas nós temos pressa. É uma tris-teza ver gente que luta por mora-dia digna faz mais de 40 anos e que agora está com 80 ou 90 anos e ainda mora em cortiços”.

c a r t a d o l e i t o r

Mande seu e-mail para [email protected] ou pelo site jornallocomotiva.wordpress.com

CORRUPÇÃO: NECESSIDADE OU PROBLEMA DE CARÁTER?

Corrupção não é um proble-ma institucional. O ser humano é como um lenho torto do qual nun-ca se tirará uma tábua reta. Nele constata-se um desejo de poder que só cessa com a morte. Haverá sempre corrupção. Uma coisa é ser tentado a outra é cair na tentação. Pesoas de todas as classes sociais e profissionais que entram para a vida pública com único propósito de melhorar suas vidas espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe na primeira oportuni-dade que surja, ostentam padrão de vida incompatível com os redi-mentos, às custas do dinheiro do povo que, ao invés de ir para edu-cação e saúde, é aplicado em chá-caras, imóveis, automóveis e até para ampliar negócios de interes-se particular. Pesoas que se dizem políticos são incapazes de discutir políticas públicas. Outros são con-siderados inoperantes na elabora-ção de projetos que solucionem os problemas existentes. Muitas casas legislativas funcionam como apên-dice das prefeituras e seus repre-sentantes preferem manter uma relação de subserviência com os prefeitos.

Benedito de Castro Almeida

PT e PMDB acertam união para candidatura de Dilma em 2010

Formalização do acordo deve acontecer somente depois das plenárias dos partidos, no ano que vem, mas união já é realidade.

A ministra Dilma Rousseff deverá ter o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita na TV com a união dos partidos

Com o aval do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, PT e PMDB acertaram a composição da chapa para a disputa presidencial de 2010. Ficou acertado que o PT þcar§ com a cabeça da chapa, prova-velmente com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o PMDB, com a vice. Os dois partidos preferiram falar em pré-acordo, que só será sacra-mentado após as convenções partidárias, a serem realizadas ao longo do ano que vem.

Visto como um dos mais cotados a assumir a vaga de

vice-presidente, o presidente licenciado do PMDB, Michel Te-mer, desconversou em relação a sua indicação de candidato à vice e disse que o nome sairá das convenções dos partidos. “O nome será fruto das cir-cunstâncias políticas a serem deþnidas no ano que vemó, ar-gumentou, acrescentando que é preciso ouvir, primeiramen-te, as representações estaduais dos partidos.

Temer avaliou que “seria mais útil” uma coalização dos vários partidos que compõem atualmente a base de apoio ao

governo do presidente Lula. “Seria útil que se tivesse um bloco com uma candidatura e mais um bloco com outra. Seria útil para os costumes políticos do pa²só, aþrmou.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini, aþrmou que a alian­a representa “o acúmulo político desse três últimos anos de go-verno do presidente Lula com uma coalização mais consis-tente e programática”. Segundo ele, a ideia é ter o PT e o PMDB como cabeça de chapa, mas agregando os diversos partidos que hoje apoiam o governo.

Antonio Cruz/ABr MAIS TEMPO NA TVO pré-acordo vai garantir à

pré-candidatura à Presidência da ministra Dilma Rousseff o dobro de tempo de propaganda gratuita na TV. O PMDB é hoje a principal legenda do país, com o maior número de prefeitos e congressistas. Por isso, tem o maior tempo de TV no horário eleitoral gratuito da campanha.

O PMDB pode chegar a ter 16% do tempo semanal de propagan-da. O PT teria 15% e o PSDB, 13%. Isso levando em consideração a hipótese de sete candidaturas à Presidência: Dilma, o gover-nador José Serra (PSDB-SP), a senadora Marina Silva (PV-AC), o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e mais três candidaturas de partidos nanicos.

RESISTÊNCIA NO PMDBOs peemedebistas têm dois

problemas para administrar antes de formalizar a aliança: a ala dissidente da legenda que defende o apoio a Serra e as resistências estaduais à união com o PT. No que diz respeito aos dissidentes do partido, os peemedebistas reconhecem que não terão forças para unir a le-genda em torno de Dilma, mas os contrários não representam empecilho para a união.

A crise na saúde em Franco da Rocha é alarmante. Enquan-to o Pronto Socorro do Juquery vive na calmaria, o da UBS não tem mais onde por as pessoas.

No dia 14 visitamos o Hospi-tal. Encontramos tranqüilidade absoluta, com poucas pessoas na þla aguardando pelo aten-dimento e alguns funcionários batendo papo ou tomando café. A diretora do Hospital, Maria Teresa, foi procurada para nos esclarecer o porquê da inativi-dade, mas ela estava em férias.

“Aqui é bom, mas ninguém pode vir sem o encaminhamento de lá de baixo (UBS). Se vier eles mandam voltar. Só atendem se for muito grave mesmo, se es-tiver morrendoó, aþrma Maria Aparecida, que leva o þlho toda semana para consulta.

Já a realidade na UBS do cen-tro é outra. Nossa reportagem

Locomotiva

Sem condições, o Pronto Atendimento municipal atende dezenas de pessoas

Crise na saúde se agrava e secretário municipal se demite

passou um dia no local e viu que o atendimento é caótico. Deze-nas de pessoas na þla de espe-ra, falta de acomodação para os doentes, consultas-relâmpago, e falta de infraestrutura para atendimento. Por exemplo, não há aparelhos de raios-X funcio-nando, apesar de existir contra-to de manutenção com empresa terceirizada. “Faz duas horas que estou aqui e nada. Acho que estão passando as crianças na frente”, diz Sidnei.

SECRETÁRIO DEIXA O CARGOProcuramos o secretário Marco Pauletto para esclarecer a si-tuação, mas ele informou que deixou a administração no iní-cio do mês e não quis dizer a razão, limitando-se a dizer que “já estava previsto”. Fontes in-ternas dizem que Pauletto já vinha insatisfeito com os ru-

mos da administração há algum tempo e a gota d’água teria sido sua inclusão na investigação re-alizada pelo MP, desencadeada pela apreensão de dinheiro na Prefeitura, em julho.

A Praça da Saúde, apontada como solução para o atendi-

mento de saúde após a mudan-ça da maternidade do Juquery para Caieiras, deveria ter sido inaugurada em dezembro pas-sado. As obras estão paralisa-das e atualmente ninguém na prefeitura é responsável por prestar informações a respeito.

Cerca de 60 famílias ocu-pam, há quase quarenta anos, uma área do Governo do Esta-do na Vargem Grande, atrás da escola de bombeiros. O Estado não tomou qualquer ação para impedir a ocupação do terre-no até 1989, quando ingressou com ação de reintegração de posse. Obteve decisão favorá-vel à desocupação em 1999.

Durante este tempo, o Esta-do tem negociado uma solução com as famílias, sem, que, no entanto, tenha chegado a qual-quer conclusão. Desde meados de 2008 os moradores têm sido pressionados pela Escola de Bombeiros pela desocupação do local, tendo enfrentado inclusive ameaça de reintegração forçada com o uso de força policial.

O Ministério Público, instado pela Associação de Moradores, þrmou acordo entre as partes

concedendo um prazo maior para a saída dos moradores. A Prefeitura, no entanto, mesmo tendo conhecimento do proble-ma esquivou-se seguidamente de apresentar solução para o problema. Esta inépcia da ad-

Márcio é denunciado por improbidade administrativa

A c i d a d e é s u a

Cratera preocupa moradores do Monte Verde há quase um ano

Moradores de Vargem Grande protestam contra a reintegração de posse em setembro do ano passado, promovida pelo Corpo de Bombeiros

Tem alguma denúncia? Escreva para [email protected]

Uma cratera com cerca de 5 metros de altura por 3 de lar-gura atrapalha a vida dos mo-radores da rua Recife, no Monte Verde. O buraco vai fazer ani-versário em dezembro.

Segundo os moradores, tudo começou com uma obra de ca-nalização que a Prefeitura fez e que, pouco tempo depois, en-tupiu e causou todo o estrago.

“Paguei R$ 400 reais para asfaltar um pedaço da rua e a obra estragou tudo. Tive que fechar meu bar porque nin-guém consegue chegar”, diz

João Inácio, morador do bairro e vizinho da cratera. “O pior é que quando chove a lama que sai do buraco toma conta das casas”, completa.

Os moradores procuraram a Prefeitura, que disse não poder intervir no local por conta de uma casa que corre o risco de desabar. Enquanto isso, quem mora na região segue preocu-pado com o que pode aconte-cer à sua casa e à sua saúde, uma vez que a cratera virou depósito de lixo, esgoto, além de concentração de animais.

ministração motivou a ação de improbidade administrativa que pode levar à cassação do mandato de Márcio Ceccettini.

Para o ex-vereador Kiko, que acompanha o caso, esta questão revela problemas maiores: “a

Prefeitura não tem política ha-bitacional. Pode ver o orçamen-to da Prefeitura, não tem um real para habitação”, disse.

“Esta não é uma coisa nova, que aconteceu de repente. As famílias estão lá, todo mundo sabe disso, moram lá há décadas, criaram seus þlhos, seus netos, você não pode simplesmente passar um trator por cima. Mas não tem projeto. O Plano Dire-tor privilegiou as grandes incor-poradoras – é só ver o tanto de novos loteamentos na cidade – e ignora a questão da habitação popular, deixa a população ao deus-dará. O Plano Municipal de Habitação, emenda minha no Plano Diretor, tinha prazo para ser elaborado e até agora nada. O resultado está aí, precisa vir o promotor, o Poder Judiciário, para dizer ao prefeito que tem trabalho a ser feito”, diz Kiko.

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Processo foi motivado pela ausência de soluções administrativas para moradores de área ocupada; pena pode ser de perda do mandato, multa e cassação dos direitos políticos por cinco anos.

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Locomotiva

Prefeitura derruba prédios condenadosNove prédios comerciais si-

tuados em frente às Lojas Cem, na Rua Demerson Gomes Ro-mano, foram derrubados pela prefeitura.

Os prédios estavam abando-nados havia alguns meses por ordem do Ministério Público, que considerou o local onde eles estavam construídos como área de risco.

Com as obras da futura ro-doviária, o rio foi empurrado para perto dos prédios, o que agravou o problema de erosão nas fundações das constru-ções. Por isso, foi necessária a intervenção da Justiça para que os comerciantes se remo-vessem do local.

Com as chuvas fortes ocor-ridas no início do mês de se-tembro, o terreno atrás dos prédios cedeu mais ainda pela ação das águas, o que provocou

o deslocamento dos prédios em direção ao rio. Para evitar uma tragédia, a prefeitura pro-videnciou a demolição imediata das construções.

Com muito cuidado, para evitar que toda a estrutura ca-ísse de uma só vez e obstruísse a vazão do córrego que passa atrás das construções, os pré-dios foram sendo demolidos um de cada vez.

Quando apenas os últimos três estavam de pé, a derru-bada de uma laje provocou a queda de todos eles juntos. Um verdadeiro “efeito domi-nó”. Foi um espetáculo à parte às dezenas de pessoas que as-sistiam à demolição.

No entanto, toda a demo-lição aconteceu dentro do foi previsto pelo engenheiro João Farias, superintendente de Obras da prefeitura.

Acima o detalhe do momento em que os prédios foram demolidos. A explosão deixou toneladas de entulho no local; Ao lado, como

estavam as construções antes de serem colocadas abaixo

Morato recebe ensino sistematizado de ciências

A partir deste semestre, alu-nos e professores da rede mu-nicipal de ensino, passam a ter um contato mais abrangente no ensino de ciências, com mate-riais concretos e experimentos. Todo esse material está inse-rido no PESC - Programa de Ensino Sistematizado das Ci-ências, que oferece às escolas municipais um novo signiþca-do ao aprender e ensinar.

Os experimentos e materiais potencializam situações de en-sino e ampliam possibilidades para a aprendizagem dos alu-nos fortalecendo o trabalho docente por meio de práticas signiþcativas e enriquecedoras.

Os avanços da didática das ciências evidenciam a neces-sidade de que o aluno seja o protagonista na construção e na apropriação do conhecimento, o que é garantido pelo programa, pois apresenta proposta volta-da à investigação. Assim, o PESC propõe atividades que envolvem os alunos nas aprendizagens a partir de situações problema para que busquem soluções.

O programa vem acompa-nhado de formação para cada um dos professores envolvi-dos, para que possam manu-sear, conhecer e vivenciar cada um dos experimentos. Em Mo-rato, essa “formação dos pro-fessores” aconteceu no Hotel Fazenda Morada do Verde, em Campo Limpo Paulista.

Participaram das formações aproximadamente 500 pro-fessores da rede municipal de ensino, entre supervisores, di-retores, vices-diretores, coor-denadores, professores titulares e adjuntos, estagiários, assis-tentes técnicos pedagógicos e orientadores educacionais.

As aulas foram ministradas por proþssionais altamente qualiþcados, a partir de oþ-cinas desenvolvidas por meio de trabalhos em grupo, expo-sições, leituras e discussões, exercícios de planejamento e elaboração de atividades para os alunos, e análise de textos.

Além dos materiais recebi-dos em cada escola, o progra-ma faz aponta que cada aluno

Formação de professores possibilitou contato com diferentes formas de ensinar

Locomotiva

deva ter seu próprio livro, para que possa ampliar conheci-mentos, experimentar as ati-vidades e dividi-las com seus familiares e amigos.

O material é composto por projetores multimídia, micros-cópios, jogos e experimentos, 298 þchas pedag·gicas, al®m de 41 mapas digitais e 05 es-tantes para armazenamento dos experimentos.

O Centro de Multimeios e Tecnologia da Prefeitura de Francisco Morato está desen-volvendo o Projeto Melhor Idade Viajando na Tecnologia, destinado a pessoas com idade igual ou superior a 55 anos.

O objetivo é proporcionar a possibilidade de conhecer, in-teragir e familiarizar-se com o universo da rede mundial de computadores, estimulando a sociabilidade virtual.

Tudo isso utilizando uma linguagem simples e objetiva,

respeitando as habilidades in-dividuais de cada pessoa per-tencente à melhor idade. Duas turmas já estão em andamen-to às terças e quintas-feiras, sendo uma no período da ma-nhã das 9h às 10h30, e outra no período da tarde das 14h às 15h30. Mas ainda há mais vagas. Também haverá turmas às terças e quintas, das 11h às 12h30, e da 16 às 17h30.

A carga horária total do cur-so é de 24 horas, sendo minis-tradas 16 aulas de uma hora e

Multimeios oferece informática para melhor idademeia cada. O projeto tem 20 vagas. Quem quiser se ins-crever deve ligar para o fone 4489-0288, ou ir pessoalmen-te ao Multimeios, na Rua João Mendes Júnior, 248, Centro.

Os professores responsáveis pelo projeto são Maria de Fáti-ma Pires (manhã) e Paulo Sérgio de Souza (tarde), a secretária é Girleide Gonçalves Fontes, a agente de Serviços Escolares é Mônica Paula Barbosa Teodoro e o diretor responsável é Hum-berto Santana Galletti.

“Mais sensibilidade na política, mais atenção aos detalhes”

Ivanir Dorneles é paranaen-se, promotora de vendas e mora em Várzea há 12 anos. Casada, m«e de dois þlhos, recebeu 686 votos nas eleições municipais de 2008 e foi eleita a primei-ra suplente do PT na cidade. Com a licença do vereador Nei Lumes, Ivanir tomou posse na Câmara no início do mês e tor-nou-se a primeira mulher na Câmara varzina em 40 anos.

Locomotiva: Ivanir, como você veio para Várzea Paulista?

Ivanir: Olha, foi para fugir do frio! Eu nasci em Guaíra, no Paraná, mas morava em Curi-tiba. Cansei de passar frio lá e mudamos para Várzea, onde já morava o meu cunhado, há doze anos. Fomos morar na Vila Real, onde eu vivo até hoje com minha família.

L: Qual é a história da sua militância política?

I: Meu esposo era perueiro e na época atuávamos na ADC, uma associação que defendia o transporte alternativo. Eu traba-lhava na associação e ali passei a ter mais contato com a popula-ção. A administração municipal da época não dava um suporte adequado às pessoas mais ca-rentes, então as reivindicações que chegavam para a gente eram muitas e variadas.

Então assumimos a Associa-

ção dos Moradores da Vila Real, que já existia. Isso foi em 2003. Eu me tornei primeira-secretá-ria e partir dali passamos a or-ganizar a defesa dos interesses da nossa comunidade.

L: Mas como você foi da As-sociação para a política parti-dária?

I: Foi um caminho meio que natural. Com o trabalho da as-sociação o pessoal começou a pedir para que eu me candida-tasse, então eu entrei no PTB e fui candidata em 2004. Entrei no PTB meio assim, eu gostaria de militar no PT; que foi para onde eu vim depois das elei-ções, com muita satisfação.

L: Que conquistas você des-taca como mais importantes durante este trabalho como líder da comunidade da Vila Real?

I: Como conselheira do Or-çamento Participativo, no pri-meiro mandato do prefeito Eduardo, nós conseguimos le-var para a Vila a escola – esta foi interessante, porque o Es-tado fechou o ensino funda-mental na EE Armando Dias e passou para a Prefeitura, en-tão tivemos que escolher entre a escola e a UBS. Escolhemos a escola, e a UBS þcou para o ano seguinte. Hoje ambas estão em funcionamento.

Mas o mais importante foi,

Ivanir Dorneles, primeira mulher na Câmara varzina, no dia de sua posse

Eder Jr.

sem dúvida, a regularização fundiária. São mais de 3 mil fa-mílias na Vila Real, vivendo em condições irregulares há déca-das. Em 2005 iniciou-se o pro-cesso de regularização e fomos n·s, moradores, que þzemos o cadastramento de todas as fa-mílias, com o suporte da ONG Interação. Agora já temos cerca de 300 famílias com o proces-so j§ em fase þnal, no Cart·-rio de Registro de Imóveis. Esta luta, da conquista de cidadania e dignidade para os moradores da Vila Real, não tem preço.

L: A quais projetos você ten-tou dar atenção especial nesta curta passagem pela Câmara?

I: É pouco tempo para enca-minhar tudo que a gente gosta-

ria, mas eu procurei agilizar o projeto do Centro Comunitário da Vila Real – que aprovamos no OP e está garantido no or-çamento para 2010 – e esta-mos tentando levantar verbas para þnalizar a pavimenta­«o da Vila Real. Vou pedir ao de-putado federal Vicentinho aju-da para conseguir verbas do Governo Federal também para a pavimentação de dez ruas dos Jardins América 3 e 4. E apesar de ser pouco tempo de mandato, tenho certeza que os companheiros da bancada pe-tista vão dar prosseguimento a essas demandas da população varzina.

Também encaminhei uma moção de apelo à Ministra Nil-

céa Freire, das Políticas para as Mulheres, contra as alterações que querem fazer na Lei Maria da Penha. Esta lei é um marco da luta contra a violência do-méstica, uma conquista de to-das as mulheres brasileiras que demorou muito tempo para se concretizar e que não pode se perder.

L: Qual foi a sensação de ser a primeira mulher na Câmara de Várzea em tanto tempo?

I: Além disso, também sou a primeira vereadora petista

da história do partido na cida-de! A primeira sensação que eu tive foi a da responsabilidade desta história. Mas fui mui-to bem recebida pelos colegas aqui na C©mara, que þzeram questão de ajudar, de ensinar, foram muito gentis. Eu acho fundamental a participação da mulher na política; a mulher, em tudo que faz, tem uma sen-sibilidade diferente, dá mais atenção aos detalhes, a coisas que geralmente passam meio despercebidas pelos homens.

Várzea Paulista recebe, nos dias 6 e 7 de novembro gesto-res públicos de todo o Estado para o encontro estadual dos gestores de políticas culturais.

Várzea sedia encontro estadual dos gestores de políticas culturais

O evento acontece no Espaço Cidadania e o Ministro da Cul-tura Juca Ferreira estará pre-sente na abertura, no dia 6, às 9 horas.

c u l t u r a

A vereadora Marilena Ne-gro (PT) solicitou ao Executivo municipal que faça a inclusão da Rodoviária José Alves nos itinerários dos ônibus que cir-culam nos bairros adjacentes.

Atualmente, os munícipes que têm a necessidade de se dirigir até a nova rodoviária são obrigados a embarcar, via Terminal Central, na única li-nha que vai até lá.

As pessoas que residem em bairros mais afastados do cen-tro, que não são atendidos por

linhas que sigam para o Termi-nal Central, necessitam fazer baldeação em outros terminais e, no Terminal Central, embar-carem na linha 522, sentido rodoviária.

Existem ainda outras li-nhas que circulam no entorno do Terminal Central, porém sem parar ou fazer ponto þnal dentro dele, e os passageiros são obrigados a pagar duas passagens, na impossibilidade de fazer a baldeação gratuita dentro do terminal.

Locomotiva

Gerson Sartori comemora bons números da economiaA criação de 253 mil novos

empregos em setembro estabe-lece um novo recorde no país e o número se junta a muitos outros que justiþcam o termo òmaroli-nha” empregado pelo presiden-te Lula, sobre os efeitos da crise no Brasil. De perto, os números dos novos empregos são ainda mais animadores, uma vez que mostram uma forte retomada das vagas no setor industrial. “Isso quer dizer que o comércio está vendendo e também enco-mendando muitos produtos in-dustrializados”, explica Gerson Sartori, presidente da Comissão Municipal de Empregos.

Segundo ele, quando com-parado a outros países, o Brasil pode ser encarado como uma ilha de prosperidade. “A res-posta rápida e decisiva do go-

verno brasileiro, que reduziu o IPI dos automóveis, da linha branca e ainda na construção civil, se mostraram fundamen-tais para acelerar a demanda interna”, explica.

A esse panorama Sartori ainda lembra que os programas sociais do governo federal tam-bém deram impulso a demanda interna. “Havia um contingen-te enorme de consumidores que estavam adormecidos, sem condições de se inserirem no mercado e que, graças a uma conjunção de fatores, começa-ram a consumir”, resume.

REFLEXOSOs reÿexos da macroecono-

mia também se derramam lo-calmente. Recentemente, a Ce-reser inaugurou uma nova linha

Gerson Sartori diz que as reações do governo federal à crise foram fundamentais

de produção. Também já está conþrmada a inaugura­«o de um centro logístico para aten-der o crescimento de demanda da Coca-Cola. “Os sinais estão sólidos e muito animadores. O governo do presidente Lula vem

mostrando que é possível fazer o país crescer, distribuir renda, elevar a riqueza sem, contudo empobrecer a população. Pelo contrário, a migração entre as classes sociais nunca foi tão intensa”, conclui.

Vereadora Marilena Negro solicita melhorias no transporte urbano

O Cristo Redentor, localiza-do no bairro do Corcovado, em Campo Limpo, há mais de dois anos encontra-se em obras e, pelo ritmo, parece que vai du-rar ainda mais para terminar.

Há cerca de dez anos as fa-mília procuravam o Cristo à procura de paz e tranqüilidade para realizarem seus picnics, tirarem fotos e observarem a beleza natural que existe no local e, durante a noite, ainda havia música ao vivo.

Devido a alguns incidentes, há cerca de 8 anos o Cristo foi desativado e acabou sendo es-quecido pela administração municipal. Com isso, o Cris-

O vereador Marcos Rober-to Aparecido, o Quinha (PT), é autor de diversas indicações encaminhadas à Prefeitura no sentido de que sejam realiza-dos serviços, ações e obras que venham a beneþciar a comuni-dade do Distrito de Botujuru, notadamente na Vila Constança e Colina do Pontal, onde o ve-reador tem apresentado inten-sa atuação parlamentar.

Recentemente, o líder do PT na Câmara teve aprovada mo-ção na qual reivindica ao Pre-

feito e à CPFL a implantação, urgente, de rede de iluminação pública em toda a extensão da rua Amparo. A medida, segun-do ele, é antiga reivindicação dos moradores e aumentaria a segurança na região.

Quinha também pleiteou a abertura de uma viela entre as ruas Andradina e Águas da Prata, sendo que a Prefeitura se comprometeu com o vereador e com os moradores, de que até o þnal deste ano a obra dever§ ser realizada.

Reforma do Cristo Redentor da cidade está longe de ser concluída

Locomotiva

Acesso ao Cristo Redentor fechado; famílias e turistam impedidos de chegar ao local

Vereador Quinha solicita melhorias para o distrito de Botujuru

C a m p o L i m p o

to começou a ser freqüentado usuários de entorpecentes.

Em 2007 o governo federal encaminhou verba para Campo Limpo com o objetivo de recu-perar o local e devolver às fa-mílias esse espaço de lazer. No ano de 2008 foi iniciada a obra. Infelizmente, até o momento não foi concluída e não existe nenhuma previsão.

A população campolimpense espera ansiosamente pela con-clusão da reforma, pois a cida-de é extremamente carente em cultura e lazer, apesar de terem sido gastos alguns milhões na construção de alguns espaços que são pouco utilizados.

*Foram inauguradas, com grande estilo, em Franco da Rocha, duas lojas da rede CIA DA CAMISA. Uma na Rua Cav. Ângelo Sestini, nº 71-B, e outra na Rua Dr. Hamilton Prado, nº 329, ambas no centro da cidade, fone 4444-0372.Atendendo no segmento mascu-lino esporte e social, com pronta entrega, a CIA DA CAMISA vem aumentar a diversidade do co-mércio local, com produtos de qualidade. À CIA DA CAMISA nossos votos de sucesso!

*Franco da Rocha atravessa um bom momento no comércio. As-sistimos à inauguração de diversas lojas, que aumentam ainda mais as possibilidades do consumidor.Recentemente tivemos à inaugu-ração do MEGA BAZAR, na Rua Basílio Fazzi, 218, no centro de Franco. Uma grande loja de brin-quedos, com todas as opções para a criançada, evitando que os pais tenham que se deslocar para fora da cidade. Desejamos muitas ale-grias à MEGA BAZAR.

s o c i a i s

c l a s s i f i c a d o s

*A banda G8, composta por músicos de nossa região, está fazendo ani-versário: um ano de muito sucesso! Capitaneada por JOSIAS, da CETE-SA, o grupo está construindo um caminho de muita competência.A banda G8 Memory Music nasceu do reencontro de velhos amigos da música, com muita experiência. É um sucesso em suas apresentações.Contato para shows: fones: 4449-3400, 9999-7257. Na Internet: http://www.bandag8memorymusic.com.br

Parabéns G8...

*O nosso camarada Carioca fez aniversário dia 23/10. Suas þlhas Evelyn, 5, e Laysla, 7, mandam um beijão e mil votos de feliz aniversário. A ga-lera aqui da redação manda abraços e “muitos anos de vida”.

* O Projeto Cultural Assuma informa que a partir deste þnal de se-mana retornará às atividades de xadrez, pela manhã. Realização: Nenê Preto. Apoio: Jornal Locomotiva.