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Ano XIV - nº 850 - 16 de janeiro de 2016 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br O número de novos casos de cânceres intestinais estimado para o Brasil pelo Inca em 2016 é de 16.660 casos novos em homens e de 17.620 em mulheres. Diante de números que chamam a atenção, a prevenção, mais uma vez se destaca, sendo a colonoscopia de fundamental importância. O cirurgião e colonoscopista José Luiz Paccos aborda, nesta edição, diferentes aspectos em relação à doença. Página 12 ed dão, diferentes aspectos em re rela laçã ção o à à do doen ença ça. i gi gi na na na 1 1 2 2 Câncer intestinal: você já ouviu falar em colonoscopia? A retenção de líquidos pode aumentar o seu peso em até dois quilos em um único dia. Veja como evitar que isso aconteça. Pais e alunos precisam de um tempo de adaptação I programe-se Caderno Negócios & Oportunidades Ipanema Ambiente Caderno Negócios & Oportunidades Mostra Pedro Almodóvar é a atração do projeto CineCafé Repúblicas tardias são opções para quem quer economizar Página 11 Página 8

Jornal ipanema 850

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Ano XIV - nº 850 - 16 de janeiro de 2016

30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

O número de novos casos de

cânceres intestinais estimado

para o Brasil pelo Inca em

2016 é de 16.660 casos novos

em homens e de 17.620 em

mulheres. Diante de números

que chamam a atenção, a

prevenção, mais uma vez se

destaca, sendo a colonoscopia

de fundamental importância.

O cirurgião e colonoscopista

José Luiz Paccos aborda, nesta

edição, diferentes aspectos em

relação à doença.

Página 12

eddição, diferentes aspectos em

rerelalaçãçãoo àà dodoenençaça.

PáPáPá igiginanana 1122

Câncer intestinal:

você já ouviu falar em colonoscopia?

A retenção de líquidos pode aumentar o seu peso em até dois quilos em um único dia.

Veja como evitar que isso aconteça.

Pais e alunos precisam de um tempo de adaptação

I programe-se

Caderno Negócios & Oportunidades

Ipanema Ambiente

Caderno Negócios & Oportunidades

Mostra Pedro

Almodóvar é a atração

do projeto CineCafé

Repúblicas tardias

são opções para quem

quer economizar

Página 11

Página 8

Page 2: Jornal ipanema 850

2 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

EDITORIAL

Até pouco tempo atrás, e não

precisa ir muito longe as-

sim, ao usar a expressão “deu

zica no Brasil”, certamente a

grande maioria das pessoas

passaria, de maneira quase automática,

a associá-la a uma fórmula padronizada

composta por ingredientes como incon-

táveis escândalos de corrupção, impuni-

dade, resultados de eleições, um dos mais

altos impostos do mundo, enfi m, a um

cenário que a história recente do país pra-

ticamente recapitula ao longo do tempo.

Mas a zica evoluiu. Ganhou um “k”,

passou a expressar uma preocupação in-

fi nita e veio a se juntar aos componentes

desta velha fórmula, com a agravante de

colocar o país no topo dos absurdos em se

tratando de saúde pública. Nesta semana,

um dos mais respeitados infectologistas

brasileiros, o professor da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo e

coordenador de Controle de Doenças da

Secretaria da Saúde de São Paulo, Marcos

Boulos, disse que o país vive atualmente

a maior epidemia já registrada no mundo

por vírus Zika.

Houve poucas epidemias de Zika

no mundo. A primeira grande epidemia

está acontecendo agora no Brasil, segun-

do o professor. O especialista defende o

combate sistemático ao mosquito Aedes

aegypti, transmissor não apenas do vírus

Zika, mas também da dengue e da febre

chikungunya. Boletim recente do Minis-

tério da Saúde revela que 3.530 casos

suspeitos de microcefalia relacionada ao

vírus Zika em recém-nascidos foram no-

tifi cados no país entre 22 de outubro de

2015 e 9 de janeiro, com duas mortes de

recém-nascidos.

Boulos chama a atenção para o fato

de que a infecção por Zika, até então, era

considerada uma doença mais branda que

a própria dengue, já que causa febre baixa,

manchas pelo corpo que desaparecem em

dois ou três dias e quadros clínicos menos

graves, que difi cilmente levam à morte.

Somente após a correlação da doen-

ça com casos de microcefalia em bebês é

que se acendeu a luz vermelha. O Brasil

precisa com urgência conhecer melhor o

vírus para saber no que ele pode se trans-

formar. Mas, acima de tudo, o que mais

será preciso fazer ou acontecer para que

se acenda a luz da consciência e da edu-

cação? As ações de combate ao mosquito

transmissor são as mesmas, exaustiva-

mente propaladas na luta contra a den-

gue. Nesta triste realidade, muita gente

ainda interpreta tudo isso como mais do

mesmo, como lugar comum, como algo

repetitivo e que já nem chama tanto a

atenção. Algo que está passando batido

enquanto o país acumula criadouros e re-

cordes epidêmicos.

O país da Zika

Conteúdo extraído do blog O Deda Questão (www.odedaquestao.com.br)

Aditivo em obraEm 2001, quando era prefeito, Renato Amary

deu um aditivo num contrato para uma cons-

trutora que fazia uma escola no Conjunto Habi-

tacional Herbert de Souza. Em 2006, esse con-

trato foi julgado regular. Mas, esse julgamento

foi contestado e julgado novamente em 2015 e,

dessa vez (15 anos após a obra), com revés ao

ex-prefeito. Essa decisão bastou para que ferves-

se nas redes sociais que Renato Amary estivesse

impedido de ser candidato a prefeito em outu-

bro próximo.

ExplicaçãoRenato Amary, pré-candidato a prefeito pelo

PMDB, esteve na coluna O Deda Questão. no

Jornal da Ipanema. e explicou que nada impede

a candidatura dele. Esse revés, explicou, pode ser

revertido e, caso não seja, deixou claro que o Tri-

bunal de Contas do Estado só pode impugnar

alguma candidatura caso as contas do prefeito

estejam rejeitadas e, disse Renato Amary, suas

oito contas foram aprovadas. A última decisão

do TCE poderá criar problema no futuro, coisa

de anos, caso a justiça tenha o mesmo entendi-

mento do TCE. O candidato do PMDB se disse

muito tranquilo em relação ao registro da sua

candidatura, creditou todo o barulho dessa deci-

são ao início da campanha eleitoral e que coube

ao diretório municipal do PSDB criar essa dúvida

em torno da sua candidatura.

PSDB se manifestaO presidente do diretório municipal do PSDB,

João Leandro da Costa Filho, que é o secretário

de Governo e Segurança Comunitária da Pre-

feitura de Sorocaba e assessor do prefeito Pan-

nunzio há mais de vinte anos, esteve na coluna

O Deda Questão, no Jornal da Ipanema, nesta

semana. João Leandro deixou claro que a fanpa-

ge do PSDB reproduziu a decisão do Tribunal de

Contas porque isso é fato e virou notícia devido

à importância da decisão no contexto eleitoral

desse ano. Ele falou que o partido vai fazer pro-

posituras de governo e não tem foco na des-

construção de nenhuma candidatura. Ao analisar a

situação do candidato do PMDB, como advogado

e coordenador vitorioso da campanha eleitoral de

2012, João Leandro explicou que será uma candi-

datura suspeita em razão de ele ter condenações

em tribunais colegiados e que o novo calendário

eleitoral, que encurtou a campanha em mais de um

mês, só aumenta essa difi culdade para o registro da

candidatura do peemedebista.

Nem Lippi, nem JefersonO site jornalístico Congresso em Foco traz re-

portagem onde informa que apenas 19 dos 513

deputados foram em todos os 125 dias em que

a presença era obrigatória em 2015. Nenhum

dos dois parlamentares sorocabanos (Vitor Lip-

pi e Jeferson Campos) fazem parte desse seleto

grupo. É reconhecido que a assiduidade não é

um fator determinante para defi nir a qualidade

do trabalho do parlamentar, mas igualmente é

reconhecido que o número excessivo de faltas

de alguns de seus colegas atrapalha a produção

legislativa, já que algumas sessões não reúnem

quórum sufi ciente para as votações.

Interesse em investirA Investe São Paulo (Agência Paulista de Promo-

ção de Investimentos e Competitividade) é a

porta de entrada das empresas que pretendem

se instalar no Estado ou expandir seus empre-

endimentos e divulgou informação ofi cial sobre

o interesse da empresa americana TechxAct,

com sede em Washington, de implantar “Data

Centers hubs” na cidades de Campinas e Soro-

caba. A empresa pretende investir cerca de R$

12,8 bilhões, gerando aproximadamente 20 mil

empregos diretos em cada município e 43 mil

indiretos ao longo da execução total do progra-

ma, segundo a Investe São Paulo. O chairman

G.H. Paryavi e o vice-presidente da TechxAct,

Carlos Tavares, explicaram que o mundo ca-

minha para ter 250 bilhões de equipamentos

conectados na internet e que os “Data Centers

hubs” seriam guardiões de dados planetários.

Mantendo sigiloJonas Donizete, prefeito de Campinas, alardeou

essa informação e que a sua cidade tem todas

as condições para abrigar o investimento. Ao

prefeito Antonio Carlos Pannunzio, durante o

programa O Deda Questão, na Rádio Ipane-

ma, perguntei o motivo dele não fazer parte da

informação ofi cial do Investe São Paulo e não

ter tido o mesmo destaque que o prefeito de

Campinas teve. Então, Pannunzio revelou que

o vice-presidente da TechxAct, Carlos Tavares

pediu sigilo a ele sobre essa negociação e ele

respeitou o pedido por entender que deve ha-

ver respeito pelo pedido de todos os envolvidos

numa negociação deste tamanho. Tomara que

a estratégia do prefeito de Sorocaba funcione.

Quem não torce por isso? Em três meses, se sa-

berá qual a decisão da TechxAct.

Fogueira na portaUm grupo de manifestantes, no começo da

semana, estimado entre 50 e 150 pessoas, pro-

testou contra o aumento da tarifa de ônibus em

Sorocaba. Sempre acompanhados por carros

da Urbes, os manifestantes (de várias correntes

ideológicas de esquerda) deixaram a avenida

Itavuvu, na Zona Norte, e caminharam até o Ter-

minal Santo Antônio, no Centro. Um grupo me-

nor surpreendeu a todos quando a passeata esta-

va no bairro Trujillo. Eles pararam em frente à casa

do prefeito Pannunzio e acenderam uma fogueira.

A polícia rapidamente controlou a chama. Nem o

prefeito e nem sua esposa estavam em casa, mas

dois de seus fi lhos sim. Até eles compreenderem o

que estava acontecendo passaram momentos de

apreensão. Depois, fi caram em paz e até comparti-

lharam imagens da chama na porta de casa.

Sem provas

O prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)

participou, nesta semana, do Jornal da Ipa-

nema, da Rádio Ipanema, e, dentro os

assuntos debatidos, o chefe do Executivo

comentou as denúncias de que secretários

de sua administração teriam sugerido a um

empresário, cuja empresa presta serviços à

cidade, o pagamento de propina, que deve-

ria ser utilizada na campanha política para as

eleições deste ano. A denúncia, divulgada

pelo próprio empresário que estaria envolvi-

do no caso, foi feita à Corregedoria Geral do

Município. Segundo o prefeito, no entanto,

nenhum documento que comprove as acu-

sações foi entregue ao órgão. “Foi enviado

um e-mail, desacompanhado de qualquer

prova. Esse e-mail foi enviado para provocar

uma celeuma envolvendo meus secretários

municipais, que são de absoluta idoneida-

de”, frisou.

Período eleitoralDurante a entrevista, Pannunzio disse, ainda,

que a prefeitura, anteriormente à denúncia,

já havia suspendido os pagamentos feitos à

empresa, pelo fato de, segundo o prefeito, a

companhia ser alvo de processos trabalhis-

tas. Pannunzio revelou, também, que houve

uma tentativa de “aproveitar o período elei-

toral para causar algum pânico na adminis-

tração municipal”. O prefeito disse, ainda,

que a administração está tranquila e que

houve um pedido, do próprio Executivo,

para que um inquérito policial seja aberto

para apurar a denúncia.

Confi ança no secretariado Também ouvido pela Rádio Ipanema, nes-

ta semana, o secretário de Governo e Segu-

rança Comunitária, João Leandro da Costa

Filho, reforçou a confi ança do Executivo no

secretariado. “Se o prefeito Pannunzio tives-

se o mínimo de desconfi ança de que a ale-

gação fosse verdade, não tenha dúvida, que

todos os nomes envolvidos seriam exonera-

dos no mesmo dia. Entretanto, temos certe-

za e confi ança absoluta de que eles jamais

fariam um absurdo desse”, afi rmou.

Alana Damasceno

ARQUIVO ABERTO

Page 3: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 3

Repercussão na Câmara

A denúncia envolvendo secretários do governo Pannunzio também já repercutiu na Câmara,

mesmo durante o recesso parlamentar. Nesta semana, os vereadores Marinho Marte (PPS) e Izídio

de Brito (PT) reuniram-se com a corregedora Adriana de Oliveira Rosa para reunir informações

sobre o caso. Eles tiveram acesso à cópia do e-mail enviado pelo denunciante. Segundo os parla-

mentares, o denunciante não apresentou, até agora, nenhuma prova sobre a possível cobrança

de propina que seria usada para fi nanciamento de campanha. Os vereadores disseram, ainda, que

estão agindo com cautela antes de tomarem alguma medida, como, por exemplo, a instauração

de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso.

ARQUIVO ABERTO

ARTIGO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

Investindo no

Em um ano que se inicia com cri-

se aprofundada, petróleo com valor em

queda em todo mercado internacional e

“nossa” Petrobras tão defendida como pa-

trimônio nacional pelo PT (e este mesmo

partido, na gestão, demonstra total des-

respeito à “coisa pública”) nunca antes na

história deste país tivemos descortinada

a opinião pública com tantos escândalos.

Sim, certamente já existiram, sob gestão

de outros partidos, problemas com cor-

rupção, mas a operação Lava Jato nos

possibilitou termos noção do tamanho

da corrupção instalada neste país.

A crise, certamente, não chega aos

palácios como em nossos lares e bolsos;

aqui, na vida real, as coisas são diferen-

tes e bem duras.

E você poderia refl etir comigo sobre o

que fazer numa hora dessas em que de-

semprego, infl ação chegam, sim, em nossas

vidas. Vamos lá, mais alguns anos de espera

em nossas vidas com projetos e sonhos na

fi la e compasso de espera. Espero que “essa

espera” nos encontre com saúde e a tempo

de realizar o que desejarmos; infelizmente

foram registrados frutos de gestão irrespon-

sável, ausência de governança séria, irrespon-

sabilidade fi scal ao pé da letra.

Olhem, amigos, minha sugestão, em

tempos de difi culdades, não tem muito

segredo ou manual de autoajuda: é uma

boa dose de talento, muito trabalho e algo

que suponho ser talvez o grande pulo do

gato, ou receita que observo nas pesso-

as de sucesso, até porque bons marujos

se forjam em mares bravios sim, ou seja,

equilíbrio, saber tolerar, perseverar e espe-

rar. Pessoas equilibradas agem com bom

senso, racionalidade sabendo dosar as

emoções e, portanto, erram menos, agri-

dem menos nas relações interpessoais.

Observe que gente ponderada serve de

referência para bons conselhos e exce-

lentes resultados seja na vida pessoal ou

profissional.

Pode ser difícil, mas investimento em nossa

inteligência emocional faz toda diferença para

uma vida de êxitos, vitórias e alegrias.

Pense nisso, invista em tudo que pos-

sa tornar você uma “pessoa referência” no

controle das emoções em especial nos

momentos difíceis; bons líderes o são, seja

você também .

Boa semana.

Paz e bem.

equilíbrio

Reajuste na tarifaAo Jornal da Ipanema, Pannunzio também

teve a oportunidade de falar sobre os mo-

tivos para o reajuste da tarifa de ônibus na

cidade, que nesta semana, passou para R$

3,80 e foi alvo de protestos de grupos orga-

nizados. Segundo o prefeito, o aumento no

valor do passe social foi necessário por conta

do crescimento dos custos e da concessão

de benefícios do transporte coletivo, como

os recursos tecnológicos disponibilizados à

população, entre eles, o serviço que informa

o tempo para chegada dos ônibus nos pon-

tos, e a gratuidade do serviço de bicicletas

e do transporte especial. A prefeitura estima

que, mesmo com o reajuste, ainda terá de

subsidiar cerca de R$ 60 milhões do trans-

porte coletivo.

Candidato, se quiserPresidente do diretório municipal do PSDB,

João Leandro da Costa Filho, revelou, nesta

semana, à Rádio Ipanema, que o prefeito

Antonio Carlos Pannunzio deve ser o can-

didato da legenda à prefeitura nas eleições

de outubro. Filho revelou, no entanto, que

a decisão de concorrer à reeleição caberá

exclusivamente ao atual prefeito. Sobre uma

possível candidatura do deputado federal

Vitor Lippi (PSDB), o secretário declarou que

o parlamentar “é um homem de partido”,

sugerindo que o deputado deve acatar a

decisão da legenda. “O candidato é o Pan-

nunzio. É garantido a ele o direito à reeleição.

Entendemos que só não é, se ele não quiser”,

pontuou.

Desejo de voltar Alana Damasceno

Pré-candidato do PMDB à prefeitura, o ex-

prefeito Renato Amary reafi rmou o desejo de

voltar a governar Sorocaba. A declaração foi

dada em entrevista ao Jornal da Ipanema, da

Rádio Ipanema. Apesar de admitir a vontade

de ocupar o sexto andar do Paço, Amary diz

que a decisão fi nal ainda cabe ao partido. “Eu

quero ser candidato, mas o partido é que vai

decidir daqui dois ou três meses”, informou.

Obras de UBS

Interrompidas por conta da desistência da empresa responsável, as obras da Unidade Básica

de Saúde (UBS) do bairro Jardim Tatiana, em Votorantim, devem continuar. A informação foi

divulgada pelo prefeito Erinaldo Alves da Silva (PSDB), em entrevista ao Jornal da Ipanema.

Segundo ele, a antiga empresa chegou a levantar as paredes da unidade, mas, em seguida,

desistiu da obra. Uma nova empresa já foi selecionada, por meio de concorrência pública, e

a construção será retomada assim que as chuvas cessarem. A previsão é de que a UBS seja

entregue ainda este ano à população.

Assessoria de Imprensa

Page 4: Jornal ipanema 850

4 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS

Há muito vimos convivendo com o pa-

lavrório indecente dos imorais, afi rmando

que os recursos manipulados por eles, e que

são bilionários, são legais. Senão vejamos:

“um grupo de empresas contrata obras de

valor multimilionário, embutindo no preço

fi nal cerca de mais de cem por cento de

sobrepreço (muito mais até), este já desti-

nado previamente aos contratantes. (isso é

imoral)”. “Esse sobrepreço, na totalidade das

vezes, é repassado aos contratantes, devida-

mente documentado, limpo e desimpedido

em forma de doação a título disso ou daqui-

lo (isso é legal). Percebeu?”

Ações como as acima descritas têm

pautado as atividades do governo brasileiro

nos últimos treze anos. Em consequência,

o Brasil se tornou o país mais corrupto do

mundo e o principal fi nanciador do espúrio

projeto bolivariano que assola a América La-

tina. Negociatas impensáveis têm fi nancia-

do o projeto de ocupação e poder em todo

o continente, tudo sob a égide escancarada

do ‘Foro de São Paulo’.

Como se não bastasse, o país foi tercei-

rizado a partidos, esses criados sob-medida,

e caráter compatível, formado por pessoas

do mesmo perfi l e doutrinariamente afi na-

do. Pergunta-se: quantos os candidatos para

formar partidos? Resposta: não interessa!

Para cada partido criaremos um ministério.

Assim foi feito; são todos eles (os partidos)

farinha do mesmo saco. Pensam e agem

com a mesma desenvoltura na mesma lama.

E mais: fazem o que querem e não devem

O dom da vida é um presente do Criador.

Recebemos essa graça de nascer e estar de

passagem por este mundo durante um tempo.

Como a vida não nos pertence, vamos embo-

ra para a eternidade no momento que somos

chamados, independente da nossa vontade.

Levamos junto a nossa história, mas deixamos

as páginas escritas com o amor dedicado ao

próximo. Destaco esse pensamento que tenho

sobre a vida para enaltecer um ser humano

maravilhoso que marcou com sua presença

os 69 anos de existência entre nós. Conheci o

Ciro Armani Filho na Metalúrgica NS Aparecida.

Ele era um dos médicos do ambulatório da

empresa. Na época como integrante do depar-

tamento de Recursos Humanos, convivia com

o Ciro Armani e outros médicos que atendiam

os funcionários. Na semana passada ao ler o

jornal me deparei com a notícia do falecimen-

to do Ciro Armani Filho. Sua imagem íntegra e

de respeito no trato com os operários veio à

mente. Tinha uma grande admiração pelo seu

testemunho. Posteriormente como especialis-

ta na área médica de ginecologia e obstetrícia,

seguiu sua vocação em trazer vida a muitas

crianças. Gostava de estar com a família em sua

casa. Casado com a Naly de Oliveira Armani,

uma companheira dedicada desde o namoro

e seu tempo de residência médica no hospital,

onde começavam a vida a dois. Naly sempre

esteve ao seu lado e o acompanhou com mui-

to amor nestas décadas de matrimônio até que

a enfermidade repentina o levou de volta à Casa

do Pai. Eles tiveram a benção de receber três fi lhos,

Bianca Armani, Ciro Armani Neto e a Bruna Arma-

ni. Sua maior felicidade era proporcionar aos fi lhos

a realização de seus sonhos. Bianca e Ciro Neto

seguiram a carreira do pai na Medicina e a Bruna

na área de eventos culturais e musicais. A comu-

nidade sorocabana hoje conta com centenas de

crianças, jovens e adultos na sua população que

nasceram pelas mãos de Ciro Armani Filho. Certa-

mente seus pais hão de se lembrar com carinho

daquele dia em que foram à maternidade para o

grande momento do nascimento, das lágrimas de

alegria em ter o bebê no colo, amamentando ou

trocando fraldas. Dos enfeites distribuídos entre

familiares e do quartinho arrumado no lar. O dou-

tor Ciro recebeu muitos abraços e homenagens,

como me contou a amiga Maria Cristina viúva do

saudoso amigo e médico Edival Bíscaro: “o Ciro Ar-

mani Filho foi o meu médico e padrinho de batis-

mo de nosso fi lho Enrico”. Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretorFrancisco Pagliato Neto

EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504

Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson Rossi

Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SPFone (15) 2102-0300 - Fax (15) 2102-0302

PARA ANUNCIAR:[email protected] / 2102-0306

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CNPJ - 01.142.640/0001-07

PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br

Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida

DiagramaçãoJeff erson Cascali de Lima

Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região

Vanderlei Testa

é jornalista e publicitário

leia este e outros

artigos diários de

Vanderlei Testa no portal

www.jornalipanema.com.br

VANDERLEI TESTA

Agora é

tudo que é!

Ciro Armani Filho: tributo ao dom da vida

O Brasil vai mal. Muito mal!satisfação a ninguém. Na maioria das vezes,

o governante sequer conhece o ministro,

mas conhece o dono do partido, que é

mais seu sócio do que correligionário.

O acima exposto está colocado, de propó-

sito, de forma didática e chego ter a impressão

que estou escrevendo para nossas crianças. Ohh

Deus! Como gostaria que todas elas pudessem

ler e entender essa mensagem no momento em

que seus livros didáticos institucionais as alfabeti-

zam em direções opostas.

Estamos cegos, mudos e surdos. So-

mos como a rã cozida lentamente em fogo

brando a partir da água fria. Já estamos em

processo de cozimento; só que a maioria

de nós ainda não percebeu isso. Nossas

instituições guardiãs movem-se muito

lentamente. Nossos poderes constitucio-

nais estão cooptados e majoritariamente

ocupados pelos mesmos protagonistas.

Nosso governo não tem uma ação se-

quer, mesmo moral, de gestão a serviço

do Brasil. Tudo gira em torno de um pro-

jeto de poder com consequente ocupa-

ção por ‘share’ eleitoral. Ideologicamente,

a nação está, fi sicamente, dividida; uma

das características pri-

mordiais das forças im-

perativas é o de dominar

qualquer grupo que ouse

desvencilhar das amarras

servis do poder absoluto.

“divid-end-conquer. Pau-

lo F. Moreira/Sorocaba

[email protected]

Tenho aprendido muito com o autor Eckhart

Tolle. Leitura indispensável. Separei algumas dicas

dele que podem mudar a sua foema de ver o

mundo, vale a pena ler com carinho!

O momento presente é a coisa mais preciosa

que existe - as pessoas não percebem que agora

é tudo o que é, não existe passado ou futuro

exceto como uma memória ou antecipação em

nossas mentes. O passado te dá uma identidade

e o futuro mantém a promessa de salvação ou

de preenchimento. Em ambos os casos o que

temos é ilusório. Quanto mais você estiver focado

no tempo — passado ou futuro — mais você vai

perder o agora, a coisa mais preciosa que existe

Aonde você estiver, esteja totalmente presente

- se você acredita que o aqui e o agora te trazem

infelicidade, você tem três opções: retirar-se

da situação, mudar a situação ou aceitá-la

totalmente. Você deve escolher uma dessas três

opções e aceitar as consequências.

Quanto mais se ligar às coisas de uma maneira

negativa, mais obcecada sua mente vai se tornar.

Quando você reclama, você se coloca no papel

de vítima - mude a situação e tome alguma

atitude, ou deixe a situação ou aceite-a.

Você é um ser humano não um ser-fazendo

- na pressa do dia a dia, nós pensamos demais,

desejamos demais, buscamos demais e

esquecemos de apenas apreciar o ser.

Aonde houver verdadeiro amor, não há ego -

um relacionamento genuíno não é dominado

pelo ego com a sua busca incessante de criar

uma defi nição dos outros.

O que você lutar contra, vai aumentar e o que

você resistir, vai persistir.

Poder sobre os outros é fraqueza disfarçada

como força.

Busque viver autenticamente - viver para

manter uma imagem que você tem de você

mesmo ou uma imagem que os outros tem de

você é viver uma vida inautêntica.

A preocupação é uma perda de tempo - a

preocupação parece necessária, mas não serve a

propósito algum.

Bom dia! Levante e vá realizar seus [email protected]

Nível de observação As chuvas que caíram em Sorocaba, nesta

semana, deixaram a cidade em nível de

observação, de acordo com o coordenador

da Defesa Civil, Roberto Montgomery. De

acordo com ele, a cidade praticamente

não possui mais áreas de risco considerado

“alto ou muito alto”. “Já tiramos mais de

1600 famílias dessas áreas, que estão em

moradias oferecidas pela prefeitura”, disse.

Segundo o coordenador, a Secretaria

de Habitação ainda possui cerca de 800

famílias cadastradas para serem removidas

de áreas de risco “médio ou leve”.

Erick Rodrigues

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JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 5

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6JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

6

Inaugurou no shopping Iguatemi

Esplanada a Âme. A loja é

um charme, tudo muito bem

planejado pela minha amiga

arqdarktop Claudia Ferreira.

Do Verbo Amar

Brincadeira de criança O convite que recebi de Valmir Alves,

como sempre, é de arrasar. E foi essa a

sensação quando entrei na loja de festas

infantis Brinque Fest. Me senti com cinco

anos novamente. Hahahahahah. Se bem

que não precisa muito para me sentir

com essa idade. A loja é um encanto

e por lá encontrei várias doceiras da

cidade e o buff et de Estela Ayub sempre

maravilhoso. Sucesso para as meninas

Jéssica e Daniela.

Comemoração

O pequeno Rafael Sanches

Varanda comemorou seus três

anos com familiares em festa

preparada pelos pais Mariana Bim

Sanches Varanda e Edson Reinoso

Varanda.

Marcia Bulla

Valmir Alves e Renato Lazarin

Jessica Assis Gonçalves e Daniela Sakurai

Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem-Estar / Saúde / Beleza

PAULINHO GODOI

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

Até o dia 24 de janeiro, Votorantim se

torna a capital nacional do futebol infan-

til. A cidade sedia a 21ª edição da Copa

Brasil de Futebol Infantil.

Neste ano, a Secretaria de Desporto

decidiu realizar todos os jogos no estádio

municipal Domenico Paolo Metidieri, no

centro da cidade.

Outra novidade é a conscientização

ambiental que o torneio vem apresentan-

do desde seu início na quinta-feira (14).

Todas as equipes trazem estampadas nas

costas uma frase voltada à preservação

ambiental. Guilherme Ceretta, diretor de

eventos da secretaria de Desporto, expli-

cou que a iniciativa conta com a parceria

da Secretaria de Meio Ambiente. “Trata-se

da Copa da Sustentabilidade. Baseado no

momento em que vivemos, nada melhor

do que usar a competição para conscien-

tizar e fazer com que esta mensagem seja

levada adiante pelos clubes e jogadores”,

afi rma Ceretta.

Para a disputa deste ano, Votorantim

recebe 16 equipes. A primeira fase já co-

meçou e deve ter seu encerramento já

neste domingo. A partir daí, vamos co-

nhecer as disputas das quartas de fi nal.

Copa Brasil de Futebol Infantil tem início

O torneio se encerra no dia 24 com a

grande fi nal no estádio municipal Dome-

nico Paolo Metidieri.

Pelos gramados de Votorantim já

passaram jogadores que hoje são consa-

grados, entre eles Neymar, atualmente

no Barcelona-ESP, Alexandre Pato (Corin-

thians), Jô, atacante que passou pelo Co-

rinthians, Atlético-MG, seleção brasileira

e hoje está nos Emirados Árabes, Renato

Augusto, vendido recentemente para o

futebol chinês, entre outros.

O campeonato é uma boa opção de

lazer para a família, além de apresentar ao

torcedor aqueles que podem ser os astros

do futebol nos próximos anos.

Douglas Valle, da Rádio Ipanema

Secom/PMV

Page 7: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 20167

Nosso corpo é uma verdadeira má-

quina altamente complexa em seu fun-

cionamento. No mundo perfeito, para nós

profi ssionais de saúde, o corpo humano

deveria funcionar de forma harmoniosa,

assim como uma orquestra funciona. O

cérebro, como maestro, direcionando a

grande maioria das funções orgânicas,

todos os órgãos funcionando de forma

natural, os hormônios desempenhando

seus papéis, os movimentos corporais

acontecendo de forma sublime, graças ao

trabalho em conjunto dos ossos e múscu-

los que compõe nosso corpo nos fazendo

viver em plenitude. Porém, a realidade é

outra.

O nosso corpo, na verdade, está so-

brevivendo e precisamos reconstruí-lo. Ex-

pomos a nossa máquina às mais diversas

provações, com bebida alcoólica, excesso

de medicamentos, má alimentação, sono

Tratar de pessoas com problema de coluna requer habilidades especiais

ruim, má postura, estresse, sedentarismos e

tantas outras coisas. São anos de sobrecar-

ga e nossas máquinas precisam de “reparos”.

É preciso reconstruir o que nós mes-

mos destruímos. Com ossos e músculos não

poderia ser diferente. Quando recebemos

um paciente com músculos curtos, rígidos

e doloridos e devolvemos esse paciente

com músculos longos, maleáveis e sem dor,

nós reconstruímos. Quando recebemos um

paciente com alterações de postura, com

curvas ruins na coluna vertebral, articula-

ções que não se movem como deveriam e

devolvemos esse paciente com uma postu-

ra melhor, mais consciência corporal para

manter as curvas da coluna dentro de sua

fi siologia, articulações com mais liberdade

para movimentar-se, nós reconstruímos. E

o melhor, fazemos isso de forma quase “ar-

tesanal”. Utilizamos as mãos, um olhar cri-

terioso para assimetrias e muito amor, para

devolver a máquina humana, sua fi siologia,

seu estado natural. Quando recebemos uma

máquina cheia de crenças negativas acerca

de seu problema, cheio de vícios ruins, maus

hábitos, e devolvemos esse paciente com

um olhar mais cuidadoso para seu próprio

corpo, com novos conhecimentos, novas

crenças, novos hábitos e disposto a levar e

usufruir de um estilo de vida mais saudá-

vel, pode ter certeza que nós contribuímos

para reconstrução desse novo ser. Cuidar

de pessoas com problemas de coluna, pes-

soas que sofrem de dores diariamente, exige

de nós muita dedicação, paciência, e, acima de

tudo amor pelo ser humano. Ajudar a melhorar

a qualidade de vida de uma pessoa que tem

problemas de coluna exige a implantação de

novos hábitos na vida dessa pessoa, e ajudar

nesse processo exige um acompanhamento

muito próximo, íntimo até. Exige tempo. Exige

planejamento, educação, estímulo diário, con-

vivência para conhecer melhor as rotinas na

vida dessa pessoa. Não se muda uma vida

de “erros” com uma técnica milagrosa, com

medicamentos ou cirurgias ou apenas com

uma semana de tratamento , ou simples-

mente com exercícios para casa.

Luiz Fernando Sola é fi sio-

terapeuta responsável pelo

ITC Vertebral Sorocaba e do

Núcleo de Estudo da Postura

do Instituto Krion

Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem-Estar / Saúde / Beleza

Arquivo/ Jornal Ipanema

Page 8: Jornal ipanema 850

8JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

Cida Haddad

Frequentar a escola é uma situação

importante para pais e fi lhos por-

que, em nossa cultura, o local é

a segunda agência socializadora,

comenta a doutora em Psicologia

da Educação pela PUC-SP, professora Sonia

Chébel Mercado Sparti, que lembra que a

primeira é a família.

Segundo ela, há sociedades sem es-

colas (pelo menos como o modelo que

conhecemos aqui) e outras instituições se

encarregam de ampliar a socialização das

novas gerações. “Em nosso país, no entan-

to, a escola não possui somente objetivos

sociais, mas afetivos, cognitivos e psicomo-

tores. Ela alfabetiza, abre horizontes, possi-

bilita o desenvolvimento afetivo, qualifi ca

profi ssionalmente, confere graus, dentre

muitas outras funções”, diz.

O momento gera expectativas, segun-

do a professora, que podem estar relacio-

nadas: às próprias experiências vivenciadas

pelos pais, na instituição escolar, quando

eram crianças (se positivas ou negativas,

apesar dos tempos atuais serem outros e

a instituição escolar ter sofrido inúmeras

modifi cações); à preocupação com a pos-

sibilidade do fi lho ou fi lha apresentar difi -

culdade de adaptação ao novo ambiente

Início do período escolar exige adaptação

escolar e passar a ter comportamentos como

choro, falta de apetite, alterações do sono, des-

controle dos esfíncteres, dentre outros; à própria

insegurança apresentada por um ou pelos dois

progenitores, diante do fato do fi lho passar a

gostar “mais” da professora e “menos” da mãe e/

ou do pai, porque quer imitar a professora na

maneira de falar, cantar, se vestir e até se pen-

tear. “Nesse último caso, a criança agora está em

contato com outro modelo de adulto que não

os modelos familiares a que estava acostumada

e os pais deveriam fi car aliviados pela feliz adap-

tação escolar do fi lho ou fi lha. ‘Não é a quan-

tidade de tempo que a mãe e o pai passam

com os fi lhos, que garante o afeto entre eles,

mas como passam esse tempo... o modo como

se relacionam quando estão juntos’. Essa afi r-

mação de Lauro de Oliveira Lima, importante

educador e escritor da década de 1970, no Rio

de Janeiro, continua válida neste século XXI em

que estamos vivendo.

Preparação para os pais De acordo com a professora, quanto à

adaptação dos pais, se o fi lho já tiver irmão ou

irmã que está estudando e a instituição escolar

lhe for familiar, a preparação se torna mais fácil

(desde que esses irmãos tenham conceito positi-

vo de escola). Se for fi lho único, a preparação, de

acordo com a professora, poderia começar com

uma ou mais visitas à escola em que irá estudar,

mostrando crianças brincando, professores felizes

e lugares destinados à recreação, alimentação,

higiene, às atividades cognitivas, dentre outros.

“Mostrar fotos dos próprios pais na escola, quando

crianças, também pode contribuir para um início

menos estressante. Se a escola adotar uniforme,

este poderá ser utilizado pela criança, na própria

casa, antes mesmo do início das aulas, para se

familiarizar com ele. Mas é fundamental que

os pais estejam tranquilos em relação a essa

situação, pois a criança capta, com muita facili-

dade, nossa linguagem não verbal que denota

ansiedade: semblante preocupado, mudança

do timbre de voz, gestos bruscos, atos falhos,

temperatura das mãos, dentre outros”, explica.

Interesse pela vida escolarNa escola maternal e durante o pe-

ríodo de adaptação, geralmente os pais

acompanham os fi lhos até a sala de aula

e podem lá permanecer, se necessário for.

“Jamais proceder como foi feito em uma

situação que fi quei sabendo: diante da ale-

gria da fi lha de três anos, no primeiro dia

de aula, acenando para a mãe e dando a

mão para a professora (sinal de que fora

bem preparada), a criança ouviu de sua

progenitora esta pérola: ‘A mamãe vem

buscar você no final das aulas, não pre-

cisa ficar preocupada’. Aliás, durante os

36 anos em que lecionei Psicologia em

instituições de ensino superior, colecio-

nei depoimentos de alunos e alunas que

são contra exemplo de quase todas as

teorias de desenvolvimento e de apren-

dizagem”, comenta.

De acordo com a professora, os pais

devem demonstrar interesse pela vida

dos filhos, em situação escolar ou não.

Perguntar sobre suas experiências esco-

lares é fundamental, não somente para

acompanhar suas atividades mas, so-

bretudo, para identificar indicadores de

que “tudo vai bem” ou se há “situações

preocupantes”. “Aliás, essa demonstração

de interesse deve continuar quando os

filhos forem maiores, e é um compor-

tamento dialógico muito saudável se

também ocorrer entre cônjuges e entre

amigos”, garante a professora.

JOJOJOJOOOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJ RNRRRRRRR AL IPANEMA / 16 de janeiro d/

Arquivo/ Jornal Ipanema

EDUCAÇÃO

Page 9: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 9

Page 10: Jornal ipanema 850

10JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

Minha amiga-esposa Tatiana Abrão comemorou mais um

aniversário em grande estilo. Divido ela com o Zé Abrão sem

problemas, mas antes que alguém pense besteira, uma vez

estava com ela em um evento conversando e chegou um rapaz

e perguntou se poderia fazer uma foto minha com minha esposa.

Concordamos e aí surgiu o nosso “casamento de mentirinha”.

Ela contratou Leila Amaral para cuidar dos comes e bebes, com

um food truck de massas, Teylor Soares fotografou e Desanuvio

causou.

Níver emgrande estilo

Festa à fantasiaE foi assim para Claudia Stecca e amigos.

Cleópatra, Frida Kahlo, Janis Joplin estiveram

“reunidas” em uma noite bem divertida..

Silvia Coelho e Emmanuelle van Sebroeck

Claudia e Teresa Cristina Stecca

Tati com os fi lhos Neto, Manu e Valentina

Miltinho Muraro, Tati, Heloa Arrais Muraro e Zé

PAULINHO [email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

P

Zé, Leila Amaral,Tati, Anna Carla Leardi, Rafael Moraes e Cristiano Momberg

Teylor Soares

Page 11: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 201611

Inchaço nas pernas e pés é bastante comum nos dias

quentes, principalmente entre as mulheres. Esse é

um dos sintomas da retenção de líquidos, disfunção

que causa o acúmulo de líquidos fora dos vasos

sanguíneos e aumenta o volume da região.

“Ela ocorre em resposta a um desequilíbrio no

sistema de regulação de líquidos do organismo,

entre eles a drenagem linfática, a fi ltragem dos rins,

a produção de proteínas pelo fígado e a ação dos

hormônios”, diz o ginecologista Gustavo Ventura.

Segundo a nutricionista Talitta Maciel, a retenção de

líquidos pode causar também sensação de cansaço,

deixar a pele seca, provocar dores de cabeça e

aumento de peso. É isso o que muitas mulheres

conferem na balança. “Isso se deve aos líquidos

que deveriam ter sido eliminados, mas que fi caram

retidos no corpo, aumentando o peso”, afi rma

Talitta. Segundo os especialistas, a retenção de

líquidos é mais comum em pessoas com pressão

alta, doenças vasculares, disfunção na tireoide ou

com alterações nos rins, coração ou fígado.

Hormônios

Além disso, mulheres estão mais propensas a

sofrer desse mal por conta das mudanças nos

níveis dos hormônios durante o ciclo menstrual.

“Se a retenção é leve e o período menstrual se

aproxima, é preciso ingerir mais água e líquidos

pobres em sódio, realizar atividades físicas e ter

alimentação leve e equilibrada”, diz Ventura.

Mas, segundo ele, se a retenção for mais

severa, a paciente deve procurar ajuda

médica. “Durante a consulta, haverá uma

investigação sobre os hábitos de dieta,

a funcionalidade dos vasos sanguíneos

e linfáticos e o funcionamento de rins,

coração e fígado”, explica o médico. A partir

daí, podem ser pedidos exames para tratar

a causa da retenção.

Sal e gordura podem piorar os sintomas

Alimentos industrializados, inclusive os

refrigerantes, devem ser evitados. Eles

são ricos em sódio, que é usado para

conservar o sabor e aumenta a retenção

de líquidos. Gordura e açúcar também

pioram os sintomas.

As dicas são beber bastante líquido (água,

água de coco e suco de fruta), manter as

pernas elevadas quando sentir o inchaço,

fazer atividade física e usar meias de

compressão. (Bárbara Souza/Folhapress)

Retenção de líquidos aumenta peso em até 2 kg em um só dia

COMPORTAMENTO

Folhapress

Page 12: Jornal ipanema 850

12JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

Os cânceres malignos do cólon

e reto denominado aqui

como cânceres intestinais,

originam de uma lesão

benigna chamada pólipo,

que, com o passar do tempo (mais de 10

anos, aproximadamente) podem sofrer,

não obrigatoriamente, uma transformação

gradual até chegar a sua forma maligna.

De acordo com o cirurgião e colonoscopista

do Hosital Sírio Libanês (SP) e do Hospital

Unimed Sorocaba, José Luiz Paccos

(foto) quanto à situação abordada acima

a colonoscopia tem sua fundamental

importância: ela não só faz a detecção

(diagnóstico), como também possibilita a

retirada (chamada de polipectomia) desta

lesão, antes, ou até mesmo após, ela sofrer uma

malignizacão parcial (câncer precoce).

“Para que possamos entender a gravidade

deste assunto é importante observar que o

número de novos casos de cânceres intestinais

estimado para o Brasil pelo Inca (Instituto Nacional

de Câncer José Alencar Gomes da Silva) em 2016

é de 16.660 casos novos em homens e de 17.620

em mulheres. O número de total de mortes entre

homens e mulheres em 2013 chegou a 15.415

pacientes”, destaca o médico.

Desenvolvimento

Os principais fatores de risco para o

desenvolvimento do câncer intestinal, explica

Paccos, são idade maior ou igual a 50 anos e

alimentação pobre em fi bras e rica em gordura

animal.

Além destes, outros fatores de risco podem

estar relacionados como: história familiar

deste tipo de câncer, principalmente de

parentes próximos (avós, pais, tios, primos

de primeiro grau e irmãos), a presença de

doenças infl amatórias intestinais (doença de

Crohn e retocolite ulcerativa), além de doenças

genéticas que causam o câncer intestinal,

como a polipose familiar adenomatosa e o

câncer colorretal hereditário não polipóide

(CCHNP). “A maioria dos casos, em estágio

inicial, de câncer intestinal não apresenta

quaisquer manifestações clínicas. Por

isso, é importante fi car atento à qualquer

mudança, sinal ou sintoma diferente, como

a alteração do hábito intestinal, a diarreia e a

constipação, a alteração na forma das fezes

(afi ladas), a presença de sangue vivo ou escuro

(coagulado) com as fezes, dor abdominal

(principalmente cólica) e distensão abdominal,

presença de muco (“catarro”) nas fezes, anemia

e perda de peso sem causa aparente”, diz.

Paccos destaca que devemos lembrar que nem

todo sangramento anal ou misturados as fezes

JOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOJOOJOJOJOOJOOOJOJOJOJOJJJ RRRNRNRNRNRRRNRNRRRNRRRRNRRRRRRRRRNRRRRRRRRRNRNRRRRNRNRRNRNRRRNRRNRNRRRRRNRRRNRRRRNRNRRRRNRRNRNRNRRRNRRRRNRRRNRRRRNRRNRRRRNNRRNNRNNNNNRNNNNRNNNNNNNNNNNNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016/

Quando realizar a colonoscopia para prevenção do câncer intestinal (rastreamento)?

■ Pessoas a partir dos 50 anos que não

apresentem casos de câncer intestinal

na família (baixo risco)

■ Pessoas a partir dos 40 anos que têm

ou tiveram casos de câncer intestinal na

família: avós, pais, tios, primos de 1º grau

e irmãos (moderado risco) .

■ Pessoas que já tiveram câncer no

intestino e foram tratadas por meio de

cirurgia ou quimio e radioterapia, devem

repetir a colonoscopia um ano após o

tratamento (chamada de prevenção

secundaria).

■ Pessoas de determinados grupos

populacionais, tais como portadores

de colite ulcerativa e doença de Crohn

devem seguir outras estratégias de

rastreamento, geralmente aconselhado

pelo seu médico.

■ Pessoas portadores da síndrome

de Lynch (de predisposição genética

associada ao risco aumentado de

câncer de intestino e outros tumores)

devem começar o rastreamento muito

prematuramente e juntamente à busca

por outros tipos de câncer provocados

por ela. O rastreamento, neste caso, é

bastante específi co (alto risco).

fatores de risco e prevenção Câncer intestinal:

é causado por hemorroidas. “Entretanto, na

presença de qualquer um desses sintomas,

deve-se consultar um médico especialista

para o diagnóstico preciso e o início do

tratamento caso seja necessário”, afi rma.

Porque a colonoscopia?

Paccos afi rma que o sucesso do tratamento

do câncer intestinal está relacionado à

precocidade do diagnóstico. “Com intuito

de reduzirmos a morbimortalidade

deste câncer, recomenda-se a realização

de exames preventivos em pacientes

assintomáticos na tentativa de detectarmos

lesões pré- cancerosas (pólipos

adenomatosos) ou o próprio câncer em sua

fase inicial”, explica.

De acordo com ele, os exames mais

comuns são: o de sangue oculto nas fezes

(“porém este exame apresenta muitos

resultados falsos positivos”, comenta o

médico), a sigmoidoscopia fl exível é

um exame minimamente invasivo, que

apresenta resultado importante, mas

visualiza apenas uma parte do intestino e

a colonoscopia considerada hoje o padrão

ouro. “A colonoscopia reduz em 80% o

risco de um câncer colorretal e em 54%

a mortalidade causada por esta doença,

sendo este um dos exames que tem o

maior índice de prevenção (maior até do

que a mamografi a digital na prevenção

do câncer de mama)”, diz o médico, que

é membro titular da Sociedade Brasileira

De Coloproctologia- SBCP, membro titular

da Sociedade Brasileira De Endoscopia

Digestiva –SOBED e coordenador do

Módulo de Colonoscopia do Curso de

Pós -Graduação em Coloproctologia do

Hospital Sírio Libanês - SP

De quanto em quanto tempo repetir a colonoscopia?

A Sociedade Americana De

Endoscopia Gastrointestinal (ASGE -

2012) recomenda a vigilância após a

realização da colonoscopia:

■ colonoscopia anterior sem pólipos

ou com a presença de pólipos

hiperplásicos menores que 1 cm:

repetir a cada 10 anos.

■ colonoscopia anterior com 1 ou 2

pólipos adenomatosos menores que

1 cm: repetir a colonoscopia de 5 a 10

anos

■ colonoscopia anterior com

mais de 3 adenomas: repetir a

colonoscopia em 3 anos

■ colonoscopia com mais de 10

pólipos adenomatosos: repetir a

colonoscopia em menos de 3 anos.

“Atualmente no Brasil, apesar da

importância da prevenção e do

rastreamento do câncer intestinal,

existem vários determinantes que

difi cultam a realização de uma

consistente política preventiva

na saúde pública para o câncer

intestinal. Destacam-se entre eles:

baixa condição sócioeconômica;

desconhecimento da população

sobre este tipo de câncer;

insufi ciência do sistema público de

saúde em relação à demanda dos

exames necessários a população;

limitação da infraestrutura médica

para realização dos exames;

custo do exame; e, fi nalmente, a

própria relutância de pessoas e de

promotores da saúde, no sentido

de serem submetidos aos exames

e disponibiliza-los como forma de

rastreio”, comenta Paccos.

CAPA

Cirurgião e colonoscopista José Luiz Paccos

Page 13: Jornal ipanema 850

NEGÓCIOS &16 de janeiro de 2016 - edição 850

www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES

E, agora? Já baixei!

Mas e quando um aplicativo não

confi ável já foi baixado? O que é

possível fazer?

Antero explica que é preciso

resetar o celular, voltando às

confi gurações de fábrica. “Isso

evita a invasão de privacidade.

Os antivírus são outra alternativa

para tentar detectar os aplicativos

falsos e manter o dispositivo

protegido”, fala.

O professor completa que, caso

alguém tenha sido vítima de um

destes aplicativos falsos, deve,

imediatamente, redefi nir todas as

senhas pessoais, bloqueando o

acesso aos dados. “Também tenha

sempre muita atenção ao baixar

qualquer programa, obtendo,

antes, o máximo de informações

precisas sobre o software”, conclui.

Aplicativos falsos quebram segurança e danifi cam celulares

Pesquisa realizada pela

Trend Micro, empresa

líder em segurança de

conteúdo para a internet

e de computação em

nuvem, constatou um dado

preocupante: apenas 41% dos

aplicativos para smartphones

são seguros!

Os programas com códigos

maliciosos surgem todos os

dias e acabam se aproveitando

da versatilidade dos sistemas

operacionais para roubar dados dos

usuários, como: senhas, e-mails,

ter acesso aos créditos de ligações,

envio de propagandas, entre outros

não autorizados.

De acordo com o professor

e coordenador dos cursos de

Tecnologia da Informação da

faculdade Esamc Sorocaba, Antero

Todesco (foto), essas “fraudes”

cresceram devido à expansão de lojas

terceirizadas, com Apps paralelos

aos oficiais. “As instalações de

aplicativos de terceiros é mais

comum em celulares com sistema

Android, devido à facilidade

de executar rapidamente essas

instalações”, destaca.

O especialista aconselha que,

antes de baixar qualquer App, o

usuário fi que atento ao quadro

de comentários daqueles que já

realizaram o download, além das

avaliações e o mais importante:

a escolha de desenvolvedores

confi áveis. “Com a correia do dia a dia,

na maioria das vezes, os usuários não

prestam atenção a essas orientações

e acabam instalando aplicativos

perigosos, expondo informações

privadas”, alerta.

Programas com códigos maliciosos roubam dados privados dos smartphones

Q!Notícias

Page 14: Jornal ipanema 850

2 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

Os escorpiões são mais ativos no

período noturno e aparecem mais

nos meses quentes e úmidos do ano,

até o final do Verão, em março.

IPANEMAAMBIENTE

A Divisão de Zoonoses da Secretaria da

Saúde (SES) alerta a população de Sorocaba

que esta época do ano é favorável ao surgi-

mento de escorpiões, e também dá dicas

sobre como proceder caso alguém se depare

com um desses animais, que está enquadra-

do na classe dos aracnídeos, assim como as

aranhas. O maior número de casos envolven-

do animais peçonhentos em Sorocaba, nos

últimos anos, tem relação com escorpiões.

Os escorpiões são mais ativos no período

noturno e aparecem mais nos meses quentes

e úmidos do ano, até o fi nal do Verão, em mar-

ço. É neste período do ano que eles encon-

tram maior abundância de alimento, sobretu-

do, baratas e outros insetos atraídos por lixo

e alimentos expostos e mal acondicionados.

Segundo o biólogo João Ricardo Pereira

Ensser, da Divisão de Zoonoses, a presença

de condições que oferecem abrigo e ali-

mento a esses animais é essencial para sua

instalação no ambiente. “Os escorpiões são

animais preexistentes em muitas regiões do

país. A ampliação da ocupação humana vem

A Divisão de Zoonose esclarece que o

controle químico (uso de pesticidas) não é

efi caz como medida de combate aos es-

corpiões, que têm capacidade de perma-

necer longos períodos sem se movimentar

nos abrigos, impedindo seu contato com o

pesticida. A aplicação de pesticidas pode

apenas desalojar os escorpiões, afugentan-

do-os para o interior das residências, o que

aumenta a possibilidade de acidentes.

“Por esse motivo é que se prioriza o

controle mecânico, ou seja, a eliminação

de condições que ofereçam abrigo e ali-

mento a estes animais”, aponta Fabiano. O

biólogo explica que, de início, deve ser feita

a retirada de possíveis abrigos aos escorpi-

ões por todo o imóvel: verifi car depósitos

de materiais, livros e documentos, caixas de

papelão, armários, colchonetes, roupas de

cama e cortinas.

Outras recomendações são: manter

armários, mesas, camas e outros móveis

afastados pelo menos um palmo das pa-

redes; verifi car roupa de cama antes de

usá-las, além de roupas e sapatos, antes

de vesti-los; vasculhar frestas em rodapés e

paredes e providenciar o reparo, se houver;

usar tampa ‘abre e fecha’ ou outra cobertu-

ra para manter ralos tapados quando não

estiverem em uso; manter gramados bem

aparados; ao entardecer, utilizar ‘cobrinhas

de pano’ ou rodinhos em frestas de portas.

A equipe da Zoonoses explica que o

mais indicado é evitar acúmulo de entulho,

mas se algum dia for preciso juntar material

de construção em casa, deve-se mover de

lugar as pilhas a cada quinze dias, de forma

a evitar que escorpiões as utilizem como

abrigo. Já o lixo deve estar bem-acondicio-

nado em sacos e lixeiras para evitar a proli-

feração de baratas e outros insetos.

Situação inusitada e que muita gente

desconhece, aponta Fabiano, tem relação

com as tomadas e interruptores elétricos

das residências. O ideal é usar protetores de

orifícios ou que esses dispositivos sejam tro-

cados caso apresentem frestas. Isso porque

os escorpiões podem utilizar os tubos (con-

duítes) que abrigam dos fi os elétricos nas

paredes para se deslocarem pelo imóvel.

Em caso de acidente, a Zoonoses aconselha

levar a vítima o mais rápido possível à uni-

dade de saúde mais próxima e, se possível,

também o animal causador do acidente.

Orientações gerais

Zoonoses alerta sobre surgimento de escorpiões nesta época do ano

destruindo seus habitats originais, como

fl orestas e matas, obrigando estes ani-

mais a se adaptarem a novos tipos de

abrigos, como pilhas de materiais de

construção, inservíveis e entulho (nas

matas abrigavam-se debaixo de pedras,

folhas e troncos caídos), e a novas fontes de

alimento, como as baratas”, complementa o

também biólogo da Zoonoses, Fabiano Demé-

trio Zequetto. De acordo com informações da

Zoonoses, terrenos abandonados com mato e

restos de construção são potenciais criadouros

ou refúgios para escorpiões, além de cobras

e aranhas. Por isso, a orientação é para que a

população não jogue restos de entulho e lixo

nesses locais, para evitar a proliferação. Outra

recomendação é para que a comunidade

denuncie, pelo fone 156 ou via internet pela

Central de Atendimento ao munícipe (www.

sorocaba.sp.gov.br/atendimento), estes pon-

tos, informando o endereço mais preciso pos-

sível (no caso de terrenos, informar o número

dos imóveis à esquerda e à direita, além de rua,

bairro e demais pontos de referência).

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Page 15: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 3IPANEMA

AMBIENTE

Uma sequência de lojas e restaurantes

enche as ruas principais da Liberdade, bair-

ro entre o centro e a Vila Mariana (zona sul

de São Paulo) conhecido por ser o maior

reduto japonês do país.

Hoje, a região atrai não apenas a co-

lônia oriental mas também moradores do

restante da cidade e do interior do Estado

em busca de boa localização e fácil acesso

ao transporte público.

Em uma caminhada pelo bairro é pos-

sível perceber que a maioria dos prédios

residenciais são antigos --os lançamentos

imobiliários ainda são escassos por lá.

“A Liberdade fi cou de fora do ‘boom’ de

imóveis vivido na cidade nos últimos anos”,

diz o presidente da Secovi-SP (sindicato

do setor imobiliário) e colunista da Folha,

Claudio Bernardes.

Desde 2010, foram colocadas à ven-

da 2.234 novos apartamentos no distrito

--que inclui o bairro da Aclimação. Enquan-

to isso, na Vila Mariana foram 4.419, segun-

do a Embraesp (Empresa Brasileira de Estu-

Essa taldos de Patrimônio).

Levando em consideração apenas o

bairro da Liberdade, o número é ainda

menor: apenas dois prédios foram lan-

çados nos últimos cinco anos, segundo a

consultoria Geoimovel. Hoje, há 89 apar-

tamentos à venda --95,5% deles com en-

trega prevista para os próximos 12 meses.

“Por estar próxima ao centro, ainda é

uma região que precisa ser revitalizada,

que requer investimentos em segurança”,

afi rma Bernardes.

No entanto, ele vê potencial imobiliário

no lugar. “É uma zona interessante, com boa

infraestrutura, além de ser um ícone turístico.”

Diversidade

Apesar das luminárias vermelhas e

das lojas típicas, os orientais já deixaram

de ser maioria no bairro. “Os japoneses

se espalharam pela cidade, mas ainda há

muitos chineses na região”, afi rma o vice-

-presidente da Associação Cultural e Assis-

tencial da Liberdade, Toshio Yamao.

Entre os moradores com mais de dez

anos, 16,79% se consideram amarelos,

contra uma grande maioria de brancos

--65,60%, segundo o IBGE. Ainda assim, a

concentração é grande se comparada ao

resto do país, no qual “amarelos” represen-

tam pouco mais de 1% da população.

A população do bairro é formada por

“estudantes, famílias de classe média e

pessoas que trabalham na região”, afi rma

Bernardes.

É o caso da lojista Adriana Yan, 41,

que vive na Liberdade há 18 anos. Ela,

que é chinesa, gosta de morar no local

porque é uma forma de se sentir em casa:

“Sempre tem festas típicas na rua, e é

onde mora toda minha família”. Apesar

de gostar do lugar, ela reclama da falta

de segurança. “Temos problema direto,

já fui assaltada várias vezes. A pior hora

é depois das 18 horas, quando escurece.”

(Taís Hirata/ Folhapress)

Liberdade

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Page 16: Jornal ipanema 850

4 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

IPANEMAAMBIENTE

Compartilhar o mesmo

teto deixou de ser uma

prática só de estudantes.

Hoje, proliferam-se

nas grandes cidades

as chamadas repúblicas tardias,

formadas por pessoas mais

velhas –de vinte e tantos anos até

cinquentões.

Para dividir a casa, não precisa ser

amigo nem ter o mesmo sangue. A

maioria dos parceiros se conhece

por meio de sites especializados

(como o Moove In) e grupos de

redes sociais que fazem a ponte

entre os interessados.

A publicitária Juliana Tonelli, 40,

administra o ‘Dividir Apartamento

SP’, grupo no Facebook com mais

de 49 mil membros. Ela sente um

aumento recente no número de

pessoas mais velhas procurando e

oferecendo quartos na rede social.

Tonelli é adepta da república tardia.

Depois de dois anos alugando

quartos da sua casa para estranhos,

em São Paulo, passou três meses nos

Estados Unidos, voltou para a capital

no ano passado e divide agora uma

casa na Granja Viana, em Cotia, na

Grande São Paulo.

A maioria dos que decidem viver em

residências coletivas é motivada pela

possibilidade de dividir as contas, da

luz à internet, e pelo alto valor dos

aluguéis, proporcionalmente mais

caros para imóveis de um quarto

–o preço médio do aluguel de

unidades de um dormitório em São

Paulo é R$ 2.900, quase o mesmo

para apartamentos de dois quartos

(R$ 3.076), de acordo com o portal

VivaReal. Nos grupos de redes sociais,

a demanda costuma ser maior do

que a oferta.

O designer Pedro Nekoi, 23,

anunciou no Facebook que procura

alguém para alugar um quarto no

apartamento que ele divide com

uma amiga na Vila Madalena, zona

oeste de São Paulo.

Mesmo com várias exigências (o

candidato deve ter interesses em

comum com ele e a amiga e ser gay

ou mulher), dois dias depois cinco

interessados já tinham entrado

em contato. Para selecionar o

companheiro ideal, ele combina

um dia para a pessoa conhecer

o apartamento e aproveita para

conversar. A partir de perguntas

sobre a rotina e os hábitos do

candidato ‘já dá para sacar se o santo

bate’, diz.

República

Velha

Dividir a casa deixou de ser coisa de estudante e virou tendência entre pessoas com mais de 30 anos, interessadas em economizar e compartilhar experiências

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

“Tentamos jantar juntos todas as noites e às vezes assistir a um filme na sala. O único problema é encontrar um filme que agrade a todos”

A publicitária Juliana Tonelli, 40,

que divide uma casa na Granja

Viana, em Cotia, Grande SP.

Gabriela Di Bella/Folhapress

Page 17: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 55IPANEMAAMBIENTE

Casa dividida

Como manter a ordem e a boa

convivência, segundo moradores

1 - Escolha bem o parceiro

Não acredite na máxima de que

opostos se atraem. Procure parceiros

com hábitos parecidos com o seu.

Nada pior do que ter mania de limpeza

e viver com alguém bagunceiro

2- Defi na as normas

As regras têm que ser claras. É preciso

avisar antes de levar convidados pra

casa? Quais são as responsabilidades

de cada um na manutenção e limpeza

do ambiente? Pode ou não pode ter

animal de estimação?

3- Eleja quem pagará a conta

Estabeleça de forma clara a divisão

das contas e a pessoa responsável por

pagá-las. Para evitar constrangimentos,

estipule um dia para que sejam feitos

os repasses ao responsável

4- Reparta o pão

Um comer a comida do outro é uma

das maiores fontes de confl ito. Por

isso é preciso deixar claro como será a

divisão dos alimentos. O mais comum

é dividir só os itens básicos, como sal e

açúcar, e ter produtos extras individuais

5- Lave a roupa suja

Você sempre vai se incomodar com

algo. Nesse caso, tente resolver na

hora. Diálogo constante é a melhor

forma de lidar com os confl itos

TendênciaÉ difícil precisar a quantidade de pessoas

que dividem apartamentos no Brasil –o

mercado não é regulamentado e contratos

de aluguel não incluem essa categoria.

Dados do Censo de 2010 do IBGE

apontam que 0,7% dos domicílios são

compostos por duas ou mais pessoas

sem parentesco (em 2000, eram 0,3%).

Para o arquiteto Guto Requena, as

repúblicas tardias são tendência, e isso

acontece não só pela economia –tanto

de recursos quanto de dinheiro– mas

também porque compartilhar está na

moda. ‘

É uma mudança de comportamento. As

pessoas estão valorizando mais as trocas

culturais’, diz.

Para o publicitário Felipe Pissardo,

diretor da agência de pesquisa em

comportamento e consumo Box 1824, há

uma mudança de valores.

‘A ideia de estar fi xo em um lugar não é

mais atrativa. Hoje, as pessoas desejam

mais ter mobilidade do que ter um bem’,

afi rma. Esse é o caso de Juliana Tonelli.

Mas Augusto Cesar Calçado, 52, analista

de sistemas, tem outro motivo para dividir

a casa: ‘Poderia morar sozinho, mas é ruim

não ter ninguém com quem conversar, dar

e receber conselhos’.

Ele mora com outras quatro pessoas,

entre 24 e 49 anos, e não se incomoda

com a diferença de idade. Pelo contrário:

‘Contribui para fortalecer os laços entre

nós. É como se fosse uma família’.

Geraldo Barbosa, 49, que mora com Calçado,

concorda: ‘Tentamos jantar juntos todas as

noites e às vezes assistir a um fi lme na sala.

O único problema é encontrar um fi lme que

agrade a todos’.

Para não dar briga, segundo eles, cada um

respeita o espaço do outro e há regras em

relação à limpeza e à divisão da comida.

Ele mora com outras quatro pessoas, entre

24 e 49 anos, e não se incomoda com a

diferença de idade. Pelo contrário: ‘Contribui

para fortalecer os laços entre nós. É como se

fosse uma família’.

Geraldo Barbosa, 49, que mora com Calçado,

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

concorda: ‘Tentamos jantar juntos todas as

noites e às vezes assistir a um fi lme na sala.

O único problema é encontrar um fi lme que

agrade a todos’. Para não dar briga, segundo

eles, cada um respeita o espaço do outro e

há regras em relação à limpeza e à divisão da

comida. (Philippe Scerb/ Folhapress)

Augusto Cesar Calçado (de camisa azul, ao centro) com seus companheiros de república (da esq. para a dir.):

Geraldo Barbosa, Antônio de Arimateia, Paulo Ameri e Joyce Pazini.

Avener Prado/Folhapress

Page 18: Jornal ipanema 850

7JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 20166

Page 19: Jornal ipanema 850

8 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016

Page 20: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 9IPANEMA

AMBIENTE

Vistoriar casa é essencial antes de sair em viagem

39,6 mil quilos de inservíveis

A vistoria do imóvel é importante

também para quem não vai viajar e

deve ser feita uma vez por semana,

pontua Ensser. Ainda mais porque

nas visitas diárias, de casa em casa,

os agentes de vigilância sanitária

identifi cam muito material inservível

e focos de larvas do Aedes.

“O poder público está fazendo

a sua parte e esperamos contar

com o apoio de toda a população

para evitar a proliferação do Aedes

aegypti, pois não é todo mundo

que tem contribuído”, reforça. Para

o biólogo, não adianta uma pessoa

fazer a sua parte e o vizinho ao

lado não contribuir. “Enquanto

houver o mosquito, todos correm o

mesmo risco de ter alguma doença

relacionada ao Aedes”, fi naliza.

Janeiro ainda é época de férias para

muitas famílias, sendo assim a Divisão de

Zoonoses da Secretaria da Saúde de So-

rocaba (SES) recomenda que o munícipe

faça uma vistoria em seu imóvel antes de

sair em viagem. O objetivo é acabar com

possíveis criadouros do mosquito Aedes

aegypti, transmissor da dengue e das

febres zika e chikungunya, uma vez que

o verão é a época propícia para a proli-

feração, devido às altas temperaturas e à

maior probabilidade de chuvas.

“A recomendação é, além de manter

a casa fechada, remover todo tipo de ma-

terial que possa acumular água. Outra

medida é tratar, sobretudo por meio da

adição de sabão em pó ou detergente,

aqueles recipientes que não possam ser

retirados do imóvel”, destaca João Ricar-

do Pereira Ensser, biólogo da Divisão de

Zoonoses. Isso, porque 80% dos criadou-

ros de larvas do Aedes têm sido identi-

fi cados dentro das residências. “Em sete

dias, em média, o mosquito chega à fase

adulta. Ou seja, nesta época aumenta em

muito a possibilidade de aumentar a in-

festação do mosquito, caso medidas pre-

ventivas não sejam adotadas”, alerta. A

Divisão de Zoonoses da SES ressalta a im-

portância de vistoriar, principalmente, vasos

de plantas, pratos/pingadeira, comedouro/

bebedouro de animais, piscina desmontá-

vel, latas/frascos/garrafas, baldes/regadores,

bandeja de geladeira/ar-condicionado, ma-

terial de construção, além de lajes, ralos,

calhas, vaso sanitário/caixa de descarga,

peças/sucatas, entre outros pontos da

casa que podem acumular água. Os cria-

douros naturais, como bromélias, oco

de árvore e bambu, também merecem

atenção especial.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO

Secom/PMS/Assis Cavalcante

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10 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016CLASSIFICADOS

Advocacia

Artigos para Festas

Aulas e Cursos

Diversos

Estética e Beleza

Medicina e Saúde

Serviços Profissionais

Avisos e Editais

Page 22: Jornal ipanema 850

JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 11

■ PRÉ-CONFERÊNCIA DE CULTURA

A Fundec recebe, das 8 às 18 horas, a Pré-Conferência Municipal de Cultura, organizada

pela Prefeitura de Sorocaba,por meio da Secretaria de Cultura. No evento, será

apresentado um panorama da situação da cultura na cidade, no estado e no país, além

de serem formados grupos de trabalho para cada eixo temático que será discutido,

na próxima semana, na 5ª Conferência Municipal de Cultura. Os participantes foram

defi nidos por meio de inscrições. A Fundec fi ca na rua Brigadeiro Tobias, 73, no Centro.

I PROGRAME-SE

■ GRAVIDÍSSIMA

O Shopping Cidade Sorocaba recebe, até

o dia 31 de janeiro, a exposição fotográfi ca

intitulada “Gravidíssima”, realizada pela

fotografa Aline Oliveira. As imagens

retratam as formas e a essência de

gestantes residentes nas cidades de Itu, São

Paulo e Salto, todas no 7° mês de gestação e

ansiosas pela chegada dos fi lhos. A mostra

é gratuita e está em exposição no piso L2

do empreendimento, que fi ca na avenida

Itavuvu, 3373, no Jardim Santa Cecília.

■ JÚLIO NASCIMENTO

Como parte do projeto “Viva a Cultura”, da

Prefeitura de Sorocaba, o CEU das Artes

recebe, a partir das 17 horas, a apresentação

do cantor e compositor Júlio Nascimento.

O artista, há 20 anos no cenário musical,

tem em seu repertório infl uências da bossa

nova, samba, reggae, pop rock nacional e

sucessos internacionais. A apresentação é

gratuita e livre para todos os públicos. O

CEU das Artes fi ca na rua Washington Pensa,

sem número, no Parque das Laranjeiras.

SÁBADO (16)

■ TRIBUTO A DAVID BOWIE

A banda The Crazy Band homenageia

o cantor David Bowie, que morreu na

segunda-feira (11) em decorrência de um

câncer no fígado. A apresentação acontece

a partir das 22 horas, no bar Asteroid, e as

entradas custam entre R$ 10 e R$ 40. O

show não é recomendado para menores de

18 anos. O Asteroid fi ca na rua Aparecida,

737, na Vila Santana.

■ PALOMA CARVALHO

O samba é o tema do projeto “Música de

Bandeja”, do Sesc Sorocaba, em janeiro.

Neste domingo, a partir das 13 horas, a

cantora e compositora paulistana Paloma

Carvalho apresenta o repertório de seu

disco de estreia, “Samba Íntimo”, álbum que

foi pré-selecionado para o 26º Prêmio da

Música Brasileira. A apresentação é gratuita

e livre para todos os públicos. O Sesc

Sorocaba fi ca na rua Barão de Piratininga,

555, no Jardim Faculdade.

■ CLUBE DO PATINS

Organizado pelo Sesc Sorocaba, o projeto

Clube do Patins acontece das 14 horas às

15h30, no estacionamento G2, durante

todos os domingos de janeiro. No local,

haverá a prática de patinação com o

objetivo de formar um grupo para a

difusão e aperfeiçoamento do esporte.

Para participar, é necessário se inscrever

antecipadamente e levar patins e capacete.

A atividade é gratuita. O Sesc Sorocaba fi ca

na rua Barão de Piratininga, 555, no Jardim

Faculdade.

■ OS TRÊS PORQUINHOS

A Cia. Le Plat Du Jour apresenta, a

partir das 16 horas, uma releitura de

“Os Três Porquinhos”. Nesta adaptação

do clássico infantil, a história é contada

por dois açougueiros que dirigem um

estabelecimento que não vende carne de

verdade. No dia em que alguém resolve

pedir carne de porco, começa a confusão.

Os ingressos custam R$ 5 (credencial plena),

R$ 8 (meia) e R$ 17 (inteira). A entrada é

gratuita para crianças de até 12 anos. O Sesc

Sorocaba fi ca na rua Barão de Piratininga,

555, no Jardim Faculdade.

DOMINGO (17)

■ TRIO A VÁCUO

O grupo Trio a Vácuo se apresenta, a partir

das 11 horas, no Parque Carlos Alberto

de Souza, no Campolim. A apresentação,

que faz parte do projeto “Viva a Cultura”,

da Prefeitura de Sorocaba, é gratuita e

livre para todos os públicos. No local,

haverá, ainda, redes para descanso, ioga e

atividades para crianças. O Parque Carlos

Alberto de Souza fi ca na avenida Antonio

Carlos Comitre, sem número, no Campolim.

TERÇA-FEIRA (19)

■ MOSTRA PEDRO ALMODÓVAR

Entre os meses de janeiro e fevereiro,

o projeto CineCafé, do Sesc Sorocaba,

realiza uma mostra de fi lmes do diretor

espanhol Pedro Almodóvar. Na terça-feira

(19), a partir das 19 horas, será exibido o

fi lme “Mulheres À Beira de um Ataque de

Nervos”, considerado o primeiro grande

sucesso internacional do cineasta. A

exibição é gratuita e ocorre no teatro do

Sesc Sorocaba, que fi ca na rua Barão de

Piratininga, 555, no Jardim Faculdade.

Após a exibição, haverá um encontro

com o diretor Marcelo Domingues para

discutir curiosidades sobre o fi lme.

■ CÉU DE QUERUBINS

O Museu de Arte Contemporânea de

Sorocaba (MACS) reabre seus espaços

expositivos para visitação do público com

a mostra “Céu de Querubins”, do artista

Aecio Sarti. As pinturas do artista, projeções

audiovisuais, objetos e poemas estarão

distribuídos nas quatro salas do MACS. A

entrada é gratuita e pode ser vista das 10

às 17 horas. O MACS fi ca na avenida Doutor

Afonso Vergueiro, 450, no Centro.

Page 23: Jornal ipanema 850

12 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016I PROGRAME-SE

SEXTA-FEIRA (22)

■ COVER ROCK

O Pirilampus Bar recebe, a partir das 21 horas, os shows das bandas Iron Maiden

Cover Ofi cial e Rush in Trio. O Iron Maiden Cover Ofi cial possui 22 anos de estrada e é

reconhecida pelo grupo que a inspirou, enquanto que o Rush In Trio está comemorando

12 anos de estrada e executa grandes clássicos. Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 40 e

podem ser adquiridos no site sorocabarock.com.br. Mais informações pelo telefone (15) 99718

– 8032. O Pirilampus Bar na avenida Comendador Pereira Inácio, 180, no bairro Vila Assis.

Projeto Sesc Verão

2016

■ CICLISMO DE ESTRADA E PISTA

A exposição “Ciclismo de Estrada

e de Pista” procura mostrar, de

maneira educativa, os principais

aspectos do esporte olímpico ao

público que frequenta o espaço

de exposições do Sesc Sorocaba.

A mostra pode ser conferida até

o dia 28 de fevereiro, de terça a

sexta-feira, das 9 horas às 21h30, e

aos sábados, domingos e feriados,

das 10 horas às 18h30. A entrada é

gratuita. O Sesc Sorocaba fi ca na rua

Barão de Piratininga, 555, no Jardim

Faculdade.

■ SIMULADOR DE CICLISMO

Como parte do projeto Sesc Verão

2016, o público pode participar do

“Simulador de Ciclismo”, no espaço

de exposições do Sesc Sorocaba. De

terça a sexta-feira, até o dia 28 de

fevereiro, os participantes poderão

utilizar o simulador para pedalarem

por estradas e velódromos de diversas

partes do mundo. A atividade é grátis.

O Sesc Sorocaba fi ca na rua Barão de

Piratininga, 555, no Jardim Faculdade.

■ ATIVIDADES AQUÁTICAS

Pólo aquático, biribol, surf, stand-up

paddle e outras atividades recreativas

agitam o verão nas piscinas do Sesc

Sorocaba aos sábados, domingos

e feriados, às 14h30, no conjunto

aquático, na “Aula aberta de Atividades

Aquáticas”. Para participar, é necessário

ter credencial para acesso à piscina

e exame dermatológico válido. As

inscrições podem ser feitas no horário

e local da atividade. O Sesc Sorocaba

fi ca na rua Barão de Piratininga, 555, no

Jardim Faculdade.

■ PRAIANDO

Durante os meses de janeiro e fevereiro,

o projeto “Praiando” será realizado

aos sábados, domingos e feriados, às

15h30, no solário da piscina do Sesc

Sorocaba. Na atividade, o público pode

praticar esportes de praia e se refrescar

na piscina. Para participar, é necessário

ter credencial para acesso à piscina

e exame dermatológico válido. As

inscrições podem ser feitas no horário

e local da atividade, que é gratuita.

O Sesc Sorocaba fi ca na rua Barão de

Piratininga, 555, no Jardim Faculdade.

■ MOUNTAIN BIKE

Durante os dois meses do Sesc Verão,

está sendo realizado o projeto “Vivência

esportiva em Mountain Bike”, que

permite vivenciar a modalidade em uma

pista com diversos obstáculos, montada

no Parque das Águas. A atividade é

gratuita e é realizada terça a sexta, das

16 às 18 horas, sábados e domingos,

das 10 horas ao meio-dia. A atração

será coordenada por instrutores de

atividades físicas do Sesc Sorocaba. O

Parque das Águas fi ca na avenida Dom

Aguirre, sem número, no Jardim Abaeté.

■ ESPORTE OLÍMPICO BRASILEIRO

O espaço de exposições do Sesc

Sorocaba vai receber, até o dia 28

de fevereiro, a exibição da série de

documentários “Memória do Esporte

Olímpico Brasileiro”, em que serão

apresentadas as memórias esportivas

relatadas por atletas brasileiros que

representaram o país nos Jogos

Olímpicos e Paralímpicos. As exibições

são gratuitas e acontecem às terças e

quintas, às 10, às 15 e 19 horas, e aos

sábados, às 11 e às 15 horas. O Sesc

Sorocaba fica na rua Barão de Piratininga,

555, no Jardim Faculdade.

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16 de janeiro de 2016 - edição 850www.jornalipanema.com.br

IMÓVEIS&VEÍCULOS

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2 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016IMÓVEIS

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3JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 IMÓVEIS

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4 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016IMÓVEIS

Casas Vendem-se

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5JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 IMÓVEIS

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6 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016IMÓVEIS

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7JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 IMÓVEIS

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25JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016 IMÓVEIS

ESPAÇOEMPRESARIAL

O Hospital Santo Antonio de Voto-

rantim abre inscrições gratuitas para a

1ª turma do ano do “Curso Preparatório

para o Parto”. Destinadas às mamães e

papais de primeira viagem, as aulas

orientam sobre os cuidados funda-

mentais para a saúde da gestante e

do bebê, durante a gravidez e antes e

após o nascimento.

Elizabete Nóbrega, responsável pela

maternidade do hospital, comenta so-

bre a dinâmica do curso, que também

norteia sobre prevenção a doenças.

“Serão cinco semanas, quando os pais

serão instruídos por especialistas de

vários ramos, como: dentistas, enfer-

meiros, nutricionistas, psicólogos e obs-

tetras, que explicarão sobre as fases da

gravidez, assim como sobre o desenvol-

vimento do bebê. Também haverá pa-

lestra com uma pediatra, que explicará,

Hospital abre inscrições para primeira turma de 2016 do curso gratuito de gestantes

dentre outros assuntos, sobre o Zica vírus

e a microcefalia, preocupações de pratica-

mente todas as gestantes”.

Entre os temas abordados nos encon-

tros estão: amamentação; cuidados com as

mamas e com o bebê; curativos no cordão

umbilical; orientações para o parto; proce-

dimentos para o banho; troca de fraldas;

como agir em situações de emergência, en-

tre outros. A gestante poderá participar das

aulas com um acompanhante. As inscrições

seguem até 29/1. As vagas são limitadas a

25 alunos. O curso será realizado no perí-

odo noturno, nos dias 2, 8, 16, 22 e 26/2.

Ao final, os participantes receberão certi-

ficado de conclusão.

Mais informações e inscrições, na ma-

ternidade do Hospital Santo Antonio de

Votorantim, pelo telefone: (15) 2101-0001.

O hospital está localizado na Avenida Santo

Antonio, 150, Barra Funda, Votorantim.

Divulgação Q!Notícias

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26 JORNAL IPANEMA / 16 de janeiro de 2016IMÓVEIS

ESPAÇOEMPRESARIAL

O prefeito Antonio Carlos Pannunzio re-

cebeu, nesta semana, a visita dos diretores da

Agência Investe São Paulo, Paulo Brusqui Al-

meida e Antônio Augusto Oliveira, para discutir

a realização do Seminário de Capacitação do

Exportador (SP Export). Denominado Poupa

Tempo do Exportador, o evento que é voltado

às empresas de toda a região, deverá acontecer

no fi nal de março, no Parque Tecnológico de

Sorocaba (PTS). Para uma empresa radicada no

Brasil, reunir todos os documentos necessários

para exportar seus produtos é uma tarefa tão

árdua que a obriga a uma peregrinação por 20

instituições públicas e privadas. Um processo

que pode demorar vários meses, fazendo com

que muitos desistam no meio do caminho. Para

desburocratizar e facilitar a vida das empresas

paulistas que pretendem vender seus produtos

para o exterior, o Governo do Estado lançou o SP

Export – Poupa Tempo do Exportador.

A primeira edição do evento aconteceu

em Campinas em dezembro do ano passado e

teve a participação de mais de 500 empresas.

Pannunzio elogiou o trabalho do Investe São

Paulo, ressaltando que a iniciativa do governador

Geraldo Alckmin abre as portas das exportações,

principalmente às pequenas e médias empresas.

Mais que divertir e celebrar, a festa dos

colaboradores da Unimed Sorocaba ajudou

uma das mais novas entidades benefi cen-

tes da cidade, a Casa dos Pequeninos Nossa

Senhora das Graças. Quem participou pode

contribuir doando alimentos não perecíveis.

A arrecadação totalizou 35 quilos de produ-

tos. Além disso, foram entregues bichinhos

de pelúcia e brinquedo, doados por um

Festa dos colaboradores de cooperativa ajuda instituição beneficente

cooperado e uma colaboradora, respectiva-

mente. Fundada há pouco mais de um ano,

a Casa dos Pequeninos Nossa Senhora das

Graças é mantida com recursos dos even-

tos que realiza, de doações e do apoio da

paróquia do bairro Santo André, da Zona

Norte. Atualmente, a instituição acolhe

dez crianças órfãs, com idades que va-

riam de zero a 16 anos.

Sorocaba recebe o Poupa Tempo do Exportador em março

“Com essa ideia, o Poupa Tempo da Exportação vai

levar mais facilidades para os setores produtivos,

abrindo oportunidade para que muitos empresários

cheguem ao mercado externo, que será muito im-

portante para ajudar na recuperação econômica do

país”, afi rmou o prefeito.

Almeida explicou a Pannunzio que o Seminário

reunirá, no mesmo ambiente, órgãos e instituições

em cinco temáticas de atendimento aos empre-

sários: capacitação, fi nanciamento, adequação de

produtos, ações de promoção e estudos de inteli-

gência de mercado. Desta forma, serão identifi cadas

as necessidades específi cas da iniciativa privada na

conquista de mercados. “Neste momento de crise,

a exportação vai gerar mais renda, mais empregos

para o Estado de São Paulo... Através deste trabalho”,

afi rmou. Além da Prefeitura de Sorocaba, o evento

terá parceria e participação do

Desenvolve SP, o Instituto de Pesquisas Tecnoló-

gicas (IPT), Fiesp-Ciesp, Banco do Brasil, Caixa Econô-

mica Federal, Correios e BNDES, todos vocacionados

a ajudar a destravar as difi culdades para começar a

exportar. O evento tem como objetivo principal esti-

mular as exportações e mostrar como esse segmen-

to pode ajudar pequenas, médias e grandes empre-

sas da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS).

O secretário de Desenvolvimento Econômico e

Trabalho, Geraldo Almeida, que também participou

da reunião, elogiou a iniciativa do governo paulista

lembrando que Sorocaba tem muitas empresas po-

tencialmente exportadoras que, ainda, não explo-

ram o mercado externo. “Para sair da crise, é preciso

produzir e vender mais. E aumentar as exportações

é um dos caminhos”, disse.

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