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Tô de olho! No dia 2 de agosto deste ano, a Prefeitura de Salva- dor e a Polícia Militar bate- ram o martelo para garantir a repressão de pessoas que urinam nas vias públicas. A ação deve iniciar ainda este ano, com uma campa- nha de conscientização na cidade e a implantação de mais 50 sanitários móveis. A proposta é que a Guarda Municipal e a Polícia Militar façam a fiscalização. Quem for pego infringindo a lei será preso e enqua- drado no Código Penal, capítulo VI (ultraje público ao pudor - Art. 233), que prevê detenção de três me- ses a um ano, ou multa. A Prefeitura só não pode esquecer de pensar estra- tégias e pontos de apoio aos taxistas e pessoas que trabalham no trânsito de Salvador e dependem dele para sobreviver. Tô de olho! Coometas No aniversário de 31 anos a cooperativa mantém ação social e doa alimentos para instituição de caridade. Pág. 03 AMC Taxistas empreendedores montam associação e em- presa trazendo benefícios para associados. Pág. 03 Segurança Especialista defende choque de gestão para diminuir a violência em Salvador. Pág. 08 Tapa-buracos As ruas de Salvador conti- nuam esburacadas. Pág. 8 Stock Car Governo garante que a corrida vai ser mantida na Bahia. Este ano 49 mil pessoas assistiram ao espetáculo. Pag. 10 Na reta final do período eleitoral os postulantes ao Governo do Estado deposi- tam suas fichas no corpo a corpo e nos programas elei- torais de rádio e televisão. Jaques Wagner (PT) conse- guiu, até o momento, ligar sua imagem à do presidente Lula, o que para os espe- cialistas tem favorecido o candidato petista nas pes- quisas de intenção de voto. Geddel Vieira Lima (PMDB), também palanque de Dilma Rousseff tenta reverter este quadro e mostrar que também é próximo ao Lula, contudo, Geddel aposta na sua eficiência para conquis- tar a preferência do eleito- rado. Paulo Souto (DEM), segundo melhor colocado nas pesquisas, espera crescer o suficiente para garantir o segundo turno. Já o postulante do Partido Verde, Luiz Bassuma, busca mudar toda a tendência e não abandona a disputa. Leia mais. Pág. 6 e 7. Taxista conta casos de sua vida pág. 11 Protáxi: crédito não é suficiente pág. 4 Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.br ANO I . Número 1 . Setembro 2010 . Salvador-BA Taxistas de olho nos candidatos Set/ 2010 Foto: Divulgação

Jornal Ei, Táxi edição 1 set 2010

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Tô de olho!

No dia 2 de agosto deste ano, a Prefeitura de Salva-dor e a Polícia Militar bate-ram o martelo para garantir a repressão de pessoas que urinam nas vias públicas. A ação deve iniciar ainda este ano, com uma campa-nha de conscientização na cidade e a implantação de mais 50 sanitários móveis. A proposta é que a Guarda Municipal e a Polícia Militar façam a fiscalização.Quem for pego infringindo a lei será preso e enqua-drado no Código Penal, capítulo VI (ultraje público ao pudor - Art. 233), que prevê detenção de três me-ses a um ano, ou multa.A Prefeitura só não pode esquecer de pensar estra-tégias e pontos de apoio aos taxistas e pessoas que trabalham no trânsito de Salvador e dependem dele para sobreviver.Tô de olho!

CoometasNo aniversário de 31 anos a cooperativa mantém ação social e doa alimentos para instituição de caridade. Pág. 03

AMC Taxistas empreendedores montam associação e em-presa trazendo benefícios para associados. Pág. 03

SegurançaEspecialista defende choque de gestão para diminuir a violência em Salvador.Pág. 08

Tapa-buracosAs ruas de Salvador conti-nuam esburacadas.Pág. 8

Stock Car Governo garante que a corrida vai ser mantida na Bahia. Este ano 49 mil pessoas assistiram ao espetáculo.Pag. 10

Na reta final do período eleitoral os postulantes ao Governo do Estado deposi-tam suas fichas no corpo a corpo e nos programas elei-torais de rádio e televisão. Jaques Wagner (PT) conse-guiu, até o momento, ligar sua imagem à do presidente Lula, o que para os espe-cialistas tem favorecido o

candidato petista nas pes-quisas de intenção de voto. Geddel Vieira Lima (PMDB), também palanque de Dilma Rousseff tenta reverter este quadro e mostrar que também é próximo ao Lula, contudo, Geddel aposta na sua eficiência para conquis-tar a preferência do eleito-rado. Paulo Souto (DEM),

segundo melhor colocado nas pesquisas, espera crescer o suficiente para garantir o segundo turno. Já o postulante do Partido Verde, Luiz Bassuma, busca mudar toda a tendência e não abandona a disputa. Leia mais.Pág. 6 e 7.

Taxista conta casos de sua vida pág. 11

Protáxi: crédito não é suficiente pág. 4

Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.brANO I . Número 1 . Setembro 2010 . Salvador-BA

Taxistas de olho nos candidatos

Set/ 2010

Foto: Divulgação

Pág. 2 Ei Táxi Pág. 3Ei Táxi

DireitoLei Complementar n. 135, a Lei da Ficha LimpaEugênio VilelaOAB: 26062

Com a proximidade das eleições surge a Lei “Fi-cha Limpa”: uma legitima exigência de cidadãos ou “utopia” (fantasia)? Em meio a debates sobre essa Lei e seus reais resultados de impedir eleição dos polí-

ticos de caráter duvidoso e impor nova postura àqueles que desejam um mandato político, surge a pergunta: “será que essa lei pega”? Esse receio é absoluta-mente natural se lembrar-mos do passado recente e de inúmeras leis que não “pegaram”. Contudo, mesmo os mais incrédulos em relação aos rumos da política brasileira, marcada por incontáveis casos de corrupção, vícios históri-cos, e injustiças, curvaram--se à mobilização popular que resultou na aprovação

em tempo recorde da Lei “Ficha Limpa”. Acontece, e disso poucos sabem: essa é apenas a segunda lei de iniciativa popular a ser vota e aprovada em nosso país. Verdade seja dita, somos um povo habituado a duvidar de nossas leis, e ainda é cedo para dizer se essa lei veio para ficar. Uma coisa é certa, estamos diante de uma transforma-ção iniciada por milhões de cidadãos que genero-samente inscreveram suas assinaturas, uma a uma, em folhas de papel espalhadas

país afora. Este é o curso natural.

Esta matéria é um ofereci-mento de:www.recupnet.com.br

Em caso de dúvidas nas questões que envolvem Di-reito, procure a Defensoria Pública, a OAB ou os diver-sos núcleos instalados nas faculdades e universidades, que o amigo(a) terá atendi-mento imediato e gratuito.

O Jornal Ei, Táxi é uma nova publicação voltada para os profissionais que dedicam o seu dia a dia para prestar um serviço de transporte com qualidade, para moradores e turistas da cidade de Salvador e Região Metropolitana. Sem receio de abordar assun-tos polêmicos o Ei, Táxi entra no circuito trazendo informações que podem contribuir para o desenvol-vimento da categoria.Desenvolvido por uma equipe jovem, o jornal não carrega vícios que impedem uma abordagem mais con-

dizente com a realidade dos taxistas. A nova publicação vem repaginada com desig-ner equilibrado, adequado aos novos impressos que são veiculados no Brasil. Nas edições do Jornal Ei, Táxi vocês vão encontrar notícias sobre as condi-ções de tráfego da cidade, segurança pública, políticas públicas, infraestrutura, turismo, cultura e arte, saúde, educação, esporte e lazer, política e ações ou a falta delas dos poderes públicos. Portanto, podem aguardar que novidades virão.

Expediente

Diretor Executivo Adriano Rios Editor Luiz Fernando Lima Jornalismo Luiz Fernando Lima e Priscila Figueira Projeto Gráfico Fábio Cunha Diagramação Fábio Cunha Revisão Luiz Fernando Lima Colaboradores desta edição Eugênio Galdino Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador. Impressão Gráfica A TARDE. Ei Táxi tel.: (71) 3498.9731 - Comercial (71) 9116-5095 - [email protected]

EditorialPor: Adriano Rios

Quase quatro anos. Esse foi o período em que pude aprender um pouco sobre o taxista. Essa prazerosa experiência vivida com o Jornal do Taxista, projeto em que fui co-fundador no final de 2006, revelou--me o quanto é importante estar atento a esse público e, mais ainda, poder levar informação, serviços e benefícios a cerca de 15 mil profissionais. Agora, à frente do “Ei, Táxi!” o desafio se mostra maior e a responsabilidade, sem dú-vida, aumenta. Entretanto, apesar de todas as adversi-dades que empreender nos traz, a satisfação de liderar um projeto como esse me engrandece diante de qual-quer obstáculo que surja daqui pra frente. Entrevis-tas com personalidades, denúncias, informações sobre normas da categoria, mas também empreendedo-rismo, marketing, esportes, dentre outros assuntos fa-rão parte do nosso projeto editorial. Gostaria de dar as boas vindas a todos que acreditaram nós, trazendo idéias, sugerindo pautas, colaborando com o nosso jornal.

Sigamos em frente!

Uma nova forma de fazer jornal para os taxistasPor: Luiz Fernando Lima

A nova equipe do Ei, Táxi é composta por Priscila, Adriano, Luiz Fernando, Marcelo e Fábio.

O Ei, Táxi! quer ouvir você

A reportagem do Ei, Táxi quer ouvir você taxista. En-vie um email para a nossa redação com críticas, su-gestões de pautas, denún-

cias e histórias para que possamos fazer um jornal antenado com assuntos que interessam a toda catego-ria. Entre em contato com a nossa redação através do email [email protected] ou 3498-9731

Táxi Coometas comemora 31 anos de atividade

No dia 03 de setembro a Táxi Coometas completou 31 anos de trabalhos em Salvador. A história desta cooperativa se mistura com a do desenvolvimento da categoria no estado. Nestes anos todos os cooperados da Coometas se orgulham da missão da empresa: “Pontualidade, Segurança e Qualidade”. De acordo com o presidente Vicente Barreto, o que vale para os profissionais desta catego-ria é o bom atendimento aos clientes. “Se formos responsáveis e atendermos bem a tendência é que os clientes voltem e novos apareçam”, defende.Além do comprometimento com o atendimento que é reiterado todos os anos,

a diretoria da Coometas manteve a tradicional entrega de donativos às Obras Sociais Irmã Dulce, este ano, cerca de 2.500 kg de alimentos foram doados num esforço conjunto entre

cooperados, motoristas, auxiliares e funcionários da cooperativa. Para o presi-dente Vicente estas ações

são importantes formas de estimulo à cidadania.Ainda segundo Vicente nestes 31 anos a Coometas desenvolveu uma rede de parceiros extensa e vem trazendo benefícios tanto

aos usuários quanto para os cooperados. A exemplo, das parcerias com 85 Coope-rativas de Táxis de outros

estados atendendo sua clientela que desembarca em Salvador. “Os convênios com os Hotéis 04 e 05 es-trelas, todas as Companhias Aéreas, Global Transportes, Sindetur (Codeba) Avon,

Kontik e mais outras deze-nas de empresas também integram a nossa lista de relacionamento”, revela.O presidente esclarece que a despeito da tarifa, por ve-zes, ficar em torno de 10% mais cara que as conven-cionais, o serviço oferecido justifica o valor pago. “Isto

sem contar que a depender da distancia percorrida a corrida fica mais barata, além dos nossos planos de descontos”, falou.A Coometas segue o padrão de cobrança com tabelas prefixadas em boxes no aeroporto, rodoviária e pontos de apoio. Os valores foram estabelecidos por um estudo de zoneamento realizado em parceria com a prefeitura de Salvador.Para mais este ano, a cooperativa está lançando outra promoção. “Acompa-nhando a evolução estamos lançando o cartão prefe-rencial. O cliente adquire o cartão e ganha certas vantagens, como descontos em corridas. Também temos alguns parceiros que aju-dam a ampliar os benefícios da novidade”, ressalta.

AMC nova associação já tem lista de conquistas

Perto de completar seis meses de fundada a Asso-ciação Mista de Condutores (AMC) já conquistou di-versos benefícios para seus 411 associados. A entidade dirigida por Marcos Rubens Lima de Aragão (Presiden-te), Altair Cesar de Freitas (Vice), Alex Sandro Santos Lima (financeiro) e Ubiray Gomes (eventos) mantém o objetivo de melhorar as condições de vida e trabalho dos taxistas que representa.De acordo com Cesar Frei-tas, as principais vitórias da breve história da asso-ciação são: o Seguro mais barato, a maquineta de

cartão de crédito gratui-ta, a assessoria jurídica, o plano de saúde e as condi-ções de compras de pneus e baterias. “O taxista paga uma taxa de R$20 mensais para a nossa empresa que é a Assistência Mista de Con-dutores e qualquer colisão que ocorrer com os carros segurados nós cobrimos, na verdade, o valor do concer-to é divido entre todos os

segurados, isto dilui o custo se tornando vantajoso para todos”, explica.Já no caso dos pneus a AMC compra mais barato por conta do volume e repassa aos associados a preço de custo. Quanto ao Plano de Saúde, Cesar destaca que além do valor ser mais barato e o plano ser muito bom, a associação conse-guiu extinguir a carência.

“Não podemos esquecer do sistema de rastreamento, que é outra vantagem que conseguimos. É um sistema nosso que colocamos nos carros dos associados ao seguro e que nos permite encontrar o veículo onde quer que esteja, saber se está em movimento ou pa-rado, enfim, é uma tecno-logia que nos ajuda muito em caso de um assalto, por exemplo” explica.A empresa que está ligada à associação, a Assistência Mista, está implantando outros projetos. Entre eles, Cesar revela que há um serviço de Call Center de idiomas. “o taxista que estiver com um passageiro estrangeiro, poderá nos acionar via rádio e coloca-mos a atende poliglota para conversar com o cliente”,

esclarece.Os quatro membros da dire-toria da AMC fazem questão de salientar que são favo-ráveis à criação de várias associações e cooperativas. “Acreditamos que quanto mais entidades existir a ca-tegoria vai ficar mais bem representada”, conclui.

Com o lema

“Servir bem para

servir sempre” a

cooperativa segue

seu caminho

Vicente pretende ampliar a rede de parceiros

Alex de branco, Marcos e Cesar de camisa azul listrada

Pág. 4 Ei Táxi

Valor de financiamento limita compra de carro por taxistasTexto e fotos: Priscila Figueira

Criado há 16 anos, o Pro-grama de Renovação da Frota de Táxi do Estado da Bahia (Protáxi) atende, atualmente, 88 municípios baianos, e mais a capital, Salvador. Entre janeiro de 2007 e julho de 2010, quase seis mil pessoas solicitaram financiamento, sendo 60% provenientes de motoristas de Salvador. A média de troca de veí-culos dos taxistas gira em torno de três anos. Apesar dos números elevados de solicitação de empréstimo, muitos taxistas reclamam que o valor do financia-mento só permite compra de carro popular.Segundo Raquel Ferreira, Chefe da Unidade de Finan-ciamento de Transportes, da Desenbahia (Agência de Fomento do Estado da Bahia), de janeiro de 2007 a julho de 2010, foram in-vestidos R$ 93 milhões em renovação de táxis. “Só em Salvador foram aprovados R$ 45 milhões exclusiva-mente para a renovação de frota de táxi”, afirma.Para conseguir o financia-mento, o taxista precisa procurar sua entidade de classe para preencher a documentação cadastral e a carta consulta. O finan-ciamento pode ser de R$ 15 mil para a primeira solici-tação do motorista e, até, R$ 20 mil para aqueles que solicitaram mais de uma vez e quitou regularmente o empréstimo. Já para as empresas cooperativadas, o valor pode chegar a R$ 25

mil.Álvaro Lordelo tem 12 anos como taxista e afirma que o tempo de espera, desde o momento em que fez a solicitação de financiamen-to, até receber a aprovação do crédito diminuiu, mas o valor destinado ao emprés-timo ainda é muito baixo. “Hoje não se tem dificulda-de de pedir financiamento. Com 20 dias consegui a liberação do meu, o que levava seis meses para con-seguir. Em compensação, o valor para a compra do carro poderia ser maior”, reclama.

Investimentos - Apesar da necessidade dos taxis-tas de um financiamento com valores mais altos, Raquel Ferreira afirma que, para este ano, o Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese) desti-nou R$ 30 milhões exclusi-vamente para a renovação da frota de táxis no Estado. “Este valor é suficiente para atendermos a deman-da de solicitações”, explica a representante do órgão.Para o taxista Enelito Santana, atuando há 4 anos no ramo, e tendo comprado dois carros pelo financia-mento do Prótaxi, o juros é bom, mas o financiamento é baixo. “Comprei um carro que custou R$ 24.990 mil e só consegui o financia-

mento no valor de R$ 20 mil porque já é o segundo financiamento que solicito. Tive que desembolsar os quase R$ 5 mil para com-pletar o valor do carro”, diz o taxista.

Enelito também questiona o valor financiado para co-operativas, que é superior, R$ 25 mil, por se tratar de frota executiva. “Eles recebem mais que nós, que temos carro próprio. Às vezes a gente quer comprar um carro melhor, motor 1.6, mas o valor que é ofe-recido hoje, pelo Prótaxi, não compensa”, protesta Santana.Prótaxi - Atualmente, a Agência de fomento oferece taxas de juros mais baixas do que o valor ofertado pelo mercado e os emprés-timos variam de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Em setembro de 2007 foi criado um bônus de adimplência para contemplar os clientes que, no financiamento anterior, apresentaram atraso médio inferior a 30 dias.Inicialmente, o financia-mento só atendia Salvador e, posteriormente passou a atender outras cidades da Região Metropolitana, além de, Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana e Barreiras. O valor máximo de finan-ciamento era de R$ 7mil. Hoje, já são 89 municípios

Segundo Álvaro valor de financiamento não compensa

Enelito questiona benefícios às cooperativas

atendidos e mais de 5 mil solicitações de financia-mento nos últimos quatro anos.Em 2002, o programa pas-sou a atender os municípios com população igual ou

superior a 50 mil habitan-tes e aqueles considerados estratégicos para o turismo pela Secretaria Estadual de Turismo (Setur) e com população igual ou maior que 25 mil habitantes.

Passo a passo para obter o financiamento

1. Procure a sua entidade de classe (sindicato, coope-rativa ou associação) para preencher a documentação cadastral e a carta consulta. Será preciso anexar cópia do RG e CPF do solicitante e do cônjuge se casado(a), comprovante de residência, cópia do Alvará, cópia da Habilitação, cópia do DUT do veículo atual, cópias das declarações de IPI e ICMS se for o caso e original da declaração da Prefeitura informado que a pessoa é taxista permissionário;2. A entidade de classe faz o encaminhamento da documentação, através de ofício em papel timbrado e assinado pelo representante legal, para a Desenbahia;3. A Central de Relacionamento com Clientes enca-minha pedido para pesquisa cadastral e posterior aprovação. Se não for encontrada nenhuma pendência na pesquisa cadastral, o cliente deverá ser aprovado;4. A partir da data de aprovação do pedido o cliente terá até 30 dias para pegar sua carta. Após o prazo a carta é automaticamente cancelada. Se residente no interior do Estado e fora da RMS, o cliente receberá sua carta pelos Correios. De posse de sua carta, o taxista terá o prazo, improrrogável, de 120 dias para contratar a operação;5. Ainda dentro do prazo dos 120 dias, cliente deverá ir até a Desenbahia para contratar a operação mu-nido das 1ª e 3ª vias da nota fiscal, do decalque do chassi e da proposta de seguro. Caso a contratação seja feita por procurador, o mesmo deverá apresentar procuração pública registrada em cartório (ver modelo abaixo). A Central de Relacionamento com Clientes funciona para atendimento ao público diariamente das 9 às 17h;6. Na Desenbahia, cliente assina sua Cédula de Cré-dito e recebe uma carta de liberação do veículo, além de um adesivo para uso obrigatório no veículo;7. Num prazo de até 30 dias o cliente receberá em sua residência o lote completo dos boletos para pagamentos.

Central de Relacionamento com Clientes: 0800 285 16 26

Fonte: Desenbahia

Pág. 6 Ei Táxi Pág. 7Ei Táxi

Geddel Vieira Lima

1983 – 1984 Diretor do Banco do Estado da Bahia (Baneb)

1988 – 1989 Assessor da Casa Civil da prefeitura de Salvador

1991 – 2010 Deputado Federal, sendo cinco mandatos consecutivos

2006 – 2010 Ministro da Integração Nacional

Pesquisas de intenção de voto não decidem a elei-ção. Esta é a máxima que os postulantes a cargos eletivos costumam defen-der, principalmente, se estiverem atrás nos levan-tamentos. Aqui na Bahia não é diferente. Desde que começaram as consultas pú-blicas o candidato à reelei-ção ao Governo do Estado, Jaques Wagner (PT) aparece em primeiro lugar com a possibilidade de ser eleito ainda no primeiro turno. Seus principais concorren-tes – Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB) e Luiz Bassuma (PV) – es-peram que o quadro favo-rável ao candidato de Lula seja revertido. Para isto, os postulantes ao Palácio de Ondina traçam estratégias diferentes. Já que o atual gestor pla-neja continuar à frente dos projetos para o estado, ele defende em seu programa de governo propostas que trazem conceitos como manter, ampliar, implemen-tar, continuar e aperfeiçoar. Todas estas ideias remetem à concepção de permanên-cia, assim como o nome de sua coligação, chamada de “Pra Bahia seguir em frente”.

A despeito da aliança nacional com o PMDB, o presidente Lula, declarou apoio a Wagner na Bahia, de modo que, esta declara-ção torna a candidatura do postulante governista mais forte ainda. Do outro lado da corda, está o ex-minis-tro da Integração Nacional do governo do presidente que tem a maior aprovação da história do país, e candi-dato ao Governo do Estado Geddel Vieira Lima (PMDB), que também faz campanha para a presidenciável Dilma

Rousseff (PT) no estado. Contudo, Geddel perdeu a batalha pela preferência ou, pelo menos, isenção de Lula. De quebra, o peeme-debista teve que engolir a participação de Dilma no comício de seu adversário, que aconteceu no dia 26 de agosto. Dilma disse à imprensa que se conseguisse encontrar um tempo em sua agenda voltaria ao estado para par-ticipar de evento de campa-nha de Geddel, no entan-to, poucos dias depois, a

coordenação de campanha da presidenciável revelou que vai focar as atividades da ex-ministra da Casa Civil nas Regiões Sul e Sudeste, onde a vantagem dela sobre seu adversário tucano, José Serra, é menor que nas outras. Geddel defende sua candi-datura com o argumento de que é mais competente que o seu adversário, e, por isso, pode tirar do papel todas as obras e ações que já deveriam ter sido adota-das por Wagner, mas que,

de acordo com Geddel, não foram. Para o peemedebista o “amigo do presidente” também não conseguiu utilizar toda a sua proximi-dade com Lula para melho-rar as condições de vida dos baianos. Com o slogan “Pra chegar e resolver”, o ex-ministro ressalta, a todo momento, que esta não é uma corrida para ver quem é mais amigo do presidente Lula, “é sim um pleito para que a população eleja o mais competente para gerir o estado”,diz.

Candidatos prometem briga até o dia 03 de outubroEnquanto Geddel e Wagner lutam

para ganhar votos com Lula,

Paulo espera virada como a de 2006

Do lado oposto aos dois candidatos de partidos alia-dos nacionalmente, corre o ex-governador Paulo Souto (DEM), após a derradeira derrota em 2006, o demo-crata aposta na insatisfação dos baianos com o atual governo para poder vol-tar ao Palácio de Ondina. Entretanto, a base de apoio dele está dividida. PSDB e DEM não vivem nacional-mente e nem na Bahia um bom momento na relação de parceria. Acontece que os candidatos a deputados do antigo PFL não gostaram nada da decisão dos cole-gas tucanos de não saírem juntos nas proporcionais.Especialistas argumentam que o DEM, que atualmente possui a maior bancada na Assembleia Legislativa do Estado, corre o risco de ver sua participação na Casa reduzida em muito, por

conta da decisão do aliado histórico. Do outro lado o PSDB, apesar de ter elegi-do três parlamentares no último pleito, hoje apenas um continua no partido. Marcelo Nilo foi para o PDT e Arthur Maia (PMDB), os tucanos buscam aumentar seus quadros legislativos no estado. A despeito dessa situação, Souto acredita que a mo-bilização popular e, prin-cipalmente, os problemas relacionados à segurança pública podem jogar contra o atual governador. E com relação ao outro candidato, Geddel, Souto espera que os eleitores não queiram correr riscos com uma nova alternativa. Contudo, o candidato democrata pre-cisa torcer para que Geddel cresça um pouco mais para garantir o segundo turno.

Bassuma

1992 – 1996 Coordenador do Sindicato do Ramo Químico e Petroleiro

1997 – 1998 Vereador de Salvador

1999 – 2002 Deputado estadual

2003 – 2006 Deputado federal

Conheça a trajetória dos três candidatos:

Mensagem dos candidatos para a categoria.

Jaques Wagner:

1990 – 2002 Deputado federal três vezes consecutivas

2002 Candidato derrotado nas eleição para o Governo

do Estado em 2002 e foi derrotado

2003 – 2004 Ministro do Trabalho e Emprego do Governo Lula

2005 – 2006 Ministro das Relações Institucionais

2006 – 2010 Governador da Bahia

Paulo Souto:

1990 – 1994 Vice-governador de Antonio Carlos Magalhães

1995 – 1998 Governador da Bahia

1998 – 2002 Senador

2003 – 2006 Governador do estado pela segunda vez

2006 Perde a eleição para Jaques Wagner

“O nosso grupo político tem a tradição de sempre apoiar a categoria dos taxis-tas, seja através das políticas de finan-ciamento e crédito via Desenbahia, seja por meio de políticas públicas indiretas como manutenção da segurança pública e cursos de qualificação profissional. Vamos continuar trabalhando com empenho para o desenvolvimento deste setor, que entendemos como importante tanto para o turismo quanto para o dia a dia da cidade”. Paulo Souto

“A atividade dos taxistas é de grande importância para a sociedade, num muni-cípio como Salvador, que vive também do Turismo e tem na prestação de serviços uma das bases de sua economia. Na ges-tão do PMDB essa categoria será tratada com o respeito merecido, como parceira de um novo modelo de desenvolvimento que se pretende para a Bahia”. Gedel

“As mudanças na cidade do Salvador sempre privilegiaram minorias ricas, e a maioria, gente de classe média e pobres ficaram à mercê do que acontecia de estruturação urbanística da cidade. Quem

conhece melhor as vias de uma cidade do que o motorista? Toda sociedade deve ser ouvida no que diz respeito às mudanças de tráfego e estruturas de trânsito. Prin-cipalmente o motorista de táxi que não é apenas um condutor, mas um protago-nista de sua cidade. Pois assim que estas pessoas se tornarem mais conhecedoras das atividades que sua cidade oferece, indiretamente vende serviços turísticos de outros setores, tornando-os mais rentá-veis. O taxista, com seu conhecimento e informação, sabe direcionar o turista aos melhores e mais seguros centros comer-ciais, eventos culturais; é cidadania con-creta, por isso a valorização desse profis-sional é necessária, assim, os passageiros se sentem melhor atendidos e Estado só tem a ganhar.”. Bassuma

Mensagem WagnerA reportagem do Ei, Táxi! entrou em contato com a assessoria de comunicação do governador e candidato a reeleição Jaques Wagner (PT) que não enviou a mensagem aos taxistas até o fechamento da edição.

Wagner - PT

49%

Paulo Souto - DEM

18%Gedel Vieira - PMDB

12%

Luiz Bassuma - PV

1%Fonte: IBOPE

Texto: Luiz Fernando Lima

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Na PistaTaxistas questionam eficiência da operação tapa-buracos

Trânsito congestionado e buracos nas vias são as principais queixas dos motoristas de Salvador.

Texto e fotos Priscila Figueira

“A operação tapa-buracos começou, mas os motoris-tas precisam dirigir com atenção e ter um pouco de paciência com os reparos”. Estas foram as palavras do secretário de transportes e infraestrutura de Salva-dor, Euvaldo Jorge, quando questionado sobre a quan-tidade de buracos nas ruas da capital baiana. Apesar da tentativa de reparar as vias, as chuvas não param de castigar a cidade e os buracos crescem a cada dia.Segundo a Superinten-dência de Conservação e Obras Públicas de Salvador (Sucop), 34 equipes e 3.333 m2 diários de asfalto foram destinadas para amenizar os transtornos causados pelas chuvas. Ainda assim, os buracos têm sido o pivô da perda de sono de muitos motoristas, especialmente os taxistas que dependem do tráfego baiano para garantir o bom rendimento no final do mês.Luis Antônio se encaixa no perfil de ‘motorista pre-judicado’ pelas péssimas condições das principais avenidas de Salvador. Ele é taxista há 10 anos e, para ele, os congestionamentos

e buracos são os principais responsáveis pela perda de rendimento mensal da cate-goria. “A operação tapa--buracos não funciona e ainda causa danos no carro que demanda manutenção, gastos extra. Sem contar a insegurança e desconforto dos engarrafamentos. O carro novo fica com aspecto de velho”, desabafa.Opinião ratificada pelo ta-

xista Rosilson Barreto, que afirma ter tido perda de rendimento devido às más condições das pistas e os constantes engarrafamen-tos, que prejudica a quan-tidade de corridas diárias. “Não consigo ver eficiência na operação tapa-buracos. Às vezes o buraco é tapado de qualquer jeito, quando o primeiro carro passa, ele abre de novo. A prefeitura precisa arrumar uma ma-neira de resolver o proble-ma. Nós, taxistas, estamos perdendo dinheiro”, recla-ma o taxista.Transtornos e ineficiên-

cia - Este não é o único problema que aflige os motoristas. A realização de obras na capital do Estado, somada com a interdição de ruas em função dos estra-

gos causados pelo tempo, prejudicam o funcionamen-to das vias e formam enor-mes congestionamentos.Mesmo com períodos de estiagem, o mau tempo di-ficulta a operação tapa-bu-raco, da prefeitura, acentua antigas crateras e causa no-vas deformações nas pistas. Por conta disso, a tentativa de recapeamento do asfalto gera questionamentos sobre a eficiência e qualidade do serviço da operação.“Tenho minhas dúvidas se é só por causa da chuva cons-tante que a situação está ruim. Na Dorival Caymmi, em Itapoan, por exemplo, faz mais de cinco meses que está praticamente im-possível transitar no retor-

no em frente ao 7º centro de saúde. Um paliativo é feito, mas com poucos dias o asfalto cede e os buracos voltam a aparecer. Acho que o problema também é

na qualidade do serviço”, reclama Pedro Silva, taxista e morador do bairro.Contrapondo a declaração de Pedro, a Sucop afirma, em nota, que o problema ainda é por conta das chu-vas. “Por mais que se faça,

a chuva vem e estraga. Uma via que é constantemente rompida vai ter sua vida útil bastante reduzida, em relação à outra por onde trafegam veículos leves e não sofre muitas ocorrên-cias. Existe ainda ocorrên-cia de rompimento na rede de drenagem, provocando fissuras na capa asfáltica, comprometendo sensi-velmente o pavimento”, explica o órgão.Outra justificativa dada pela Sucop é quanto ao trabalho realizado pelas concessionárias “é muito relativo estabelecer uma vida útil para o asfalto. Isso vai depender da intensi-dade de tráfego da via, da incidência de intervenções realizadas pelas diversas concessionárias, como em-presas de telefonia, Bahia-gás, Coelba entre outras”.Mesmo com as explicações do órgão, os motoristas continuam sofrendo com os congestionamentos e bura-

cos que dificultam o bom funcionamento do trânsito e prejudicam, especialmen-te, aqueles que depende das vias para ganhar a vida, como os taxistas.

SegurançaA violência aflige os cidadãos e pode espantar os turistas de SalvadorIndependente de quem seja o próximo governador do estado é preciso que medidas emergenciais sejam adotadas com urgênciaPor: Luiz Fernando Lima

Que a segurança pública é um problema mundial de difícil solução não é novi-dade, contudo, a sensação de insegurança que acome-te a sociedade baiana, em especial na capital e Região Metropolitana vem ganhan-do contornos assustadores. Os governos estaduais se sucedem sem que soluções objetivas sejam realizadas, de modo que, os cidadãos possam ter a tranquilidade de saírem de suas casas sem o receio de serem as-saltados ou assassinados na primeira esquina.As estatísticas demons-tram que a situação, de fato, não é boa. De acordo com números da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) até junho deste ano foram praticados 911 homicídios

dolosos em Salvador. Ape-nas no mês de junho foram roubados 294 veículos na capital do estado.Para o aposentado Sérgio Valença, morador da Boca do Rio, o que mais preocu-pa é o medo mesmo. “Não estou culpando governo nenhum, mas a situação é muito complicada, não pos-so sair de casa sossegado, por medo de ser assaltado ou ter a minha casa rouba-da”, desabafou Valença.Entre os taxistas a queixa também é recorrente. De acordo com Vicente Barre-to, o problema maior não é o táxi em si, pois são poucos os carros roubados, no entanto, os furtos são corriqueiros, como também são as queixas de muitos turistas e moradores de Salvador que são assaltados com frequencia.

O coordenador do Observa-tório de Segurança Pública da Universidade Salvador (Unifacs), Carlos Alberto da Costa Gomes, reconhecido como um dos principais especialistas em violência urbana na Bahia, entende que a falta de gestão de recursos humanos é um dos principais fatores que contribuíram para que esta situação chegasse onde está. “A falta de concepção, de entendimento do que se deve fazer também é um agravante. Não adianta cul-par apenas o crescimento do consumo de drogas que isto não é suficiente para a criação de um quadro tão dramático quanto o que ai está”, defende Costa Gomes.O coordenador destaca ainda alguns números que servem, segundo ele, para

alertar as autoridades de que o problema precisa ser combatido rápido. Entre 2006 e 2009 o número de homicídios na Região Metropolitana de Salvador pulou de 35 para 73 para cada 100 mil habitantes; A capital baiana detém atualmente o pior índice de violência do país, depois apenas de Maceió (91 ho-micídios por cada 100 mil habitantes em 2009); A Bahia viu seu número de homicídios crescer de 3.278 em 2006 para 4.769 em 2009, ou seja, um aumento de 37% dos homicídios nos últimos 3 anos,enquanto isto, na maioria dos outros estados brasileiros o núme-ro de homicídios diminuiu

no mesmo período, tal como em São Paulo, onde caiu de 6.057 para 4.557 (-39%); no Rio de Janeiro, onde houve queda de 6.057 para 5.794 (-10%); e em Pernambuco, com queda de 12%, de 4.478 em 2006 para 4.018 em 2009.Para o coordenador é pre-ciso que as condições de trabalho para as Polícias – Militar e Civil – sejam urgentemente melhoradas, além de medidas sócio--educativas. “Com certeza não se resolve o proble-ma da segurança pública apenas com policiamento, entretanto, sem a polícia também não se resolve”, alerta o especialista.

Táxis ainda não são obrigados a utilizar as cadeirinhas para transportar crianças

No último dia 25 de agos-to, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Contran fosse obrigado

a regulamentar o uso das cadeirinhas para crianças nos veículos de transpor-te coletivo, de aluguel, táxis, veículos escolares e de carga. A Procuradoria instaurou um inquérito em julho para apurar o motivo de exclusão de transportes coletivos na lei. Nenhuma decisão ainda foi tomada. Vamos aguardar!

Os investimentos do Governo do Estado não tranquilizam a população

Novas viaturas fazem parte da solução, mas não resolvem o problema

Foto: Divulgação / AGECOM

Foto: Divulgação / AGECOM

Luis Antônio insatisfeito com os problemas no trânsito.

Em Itapoan, moradores reclamam dos buracos nas vias.

Ponto de táxi próximo à Fac. Jorge Amado na Paralela

Rosilson reclama da queda no rendimento.

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EsporteGP Bahia de Stock Car tem público de 49 mil pessoasPor: Luiz Eduardo Pelosi

Em uma prova marcada por ultrapassagens, disputas de posição e poucos acidentes, o piloto Cacá Bueno garan-tiu a sua segunda vitória no Circuito de Rua Ayrton Senna, no Centro Admi-nistrativo da Bahia (CAB), e se consagrou como o rei do GP Bahia de Stock Car. Ao todo, 49 mil pessoas compareceram para curtir todas as emoções do grande prêmio, duas mil pesso-as a mais do que no ano passado. Com a pista molhada, a prova foi iniciada com o Carro de Segurança na pista. Cacá largou na pole e, após as voltas iniciais, chegou a perder a primeira colocação durante o pits-top, mas recuperou a lide-rança após todos os carros cumprirem a parada nos boxes. Durante toda a pro-va 17 ultrapassagens foram realizadas pelos pilotos.“A etapa de Salvador é muito especial. O astral aqui é muito bom, é uma prova que me traz sorte e tudo funcionou muito bem mais uma vez”, comemorou o piloto carioca. Quanto à infraestrutura do circuito, Cacá considera que este ano as condições de pista melhoraram muito. “No ano passado foi a estreia, então é normal a neces-sidade de corrigir alguns pontos. O alargamento da pista permitiu as ultrapas-sagens e deixaram a corrida muito mais emocionante”,

explica.O pódio foi completado por Tiago Camilo, que ficou em segundo lugar, e Duda Pamplona, que foi o tercei-ro colocado. O secretário de Turismo da Bahia, Antonio Carlos Tramm, entregou o troféu de vencedor para Cacá Bueno. De acordo com Duda Pamplona, o momento mais crítico na prova foi depois do pitstop, quando as posições foram alteradas e foi preciso tirar o máximo do carro para tentar con-quistar a liderança. Referência internacional na cobertura de corridas em todo o mundo, o jornalista Reginaldo Leme se mos-trou impressionado com a qualidade da estrutura nas ruas do CAB. Ao comparar centenas de circuitos já

visitados em todo mundo, o comentarista da Globo destacou que o circuito tem infraestrutura superior a

muitos autódromos.“Pelo que vi e pelo que conversei com os pilotos, a organização se superou com as reformas de alargamento da pista. Claro que circuito de rua é sempre diferente, não temos grandes áreas de escape, mas as ultrapassa-gens foram garantidas por uma pista de qualidade”, ressaltou o jornalista.EconomiaAlém de diversão para o público, a Stock Car tam-bém gerou renda para quem trabalhou temporariamente no evento e para taxistas, hotéis, bares e restaurantes que aproveitam o fim de semana movimentado. De acordo com a organização do GP, mais de 3 mil em-pregos temporários foram gerados no final de semana do grande prêmio.Para o taxista Márcio Silva, a realização de eventos como a Stock Car são importantes para incremen-tar a renda mensal. “Nos dois dias de corrida fiz seis viagens para o CAB. É bom para a gente, que fatura um dinheirinho extra e para o

passageiro, que pode curtir a farra sem se preocupar com o trânsito”, ressalta Silva.Mini Challenge leva Ba-Vi para as pistasA rivalidade dos estádios de futebol tomou conta do cir-cuito de rua Ayrton Senna durante as provas da Mini Challenge, categoria júnior da Stock Car. Os pilotos baianos Patrick Gonçalves e Diego Freitas promoveram uma disputa à parte para o público amante do fute-bol e do automobilismo. Se Cacá Bueno é o Rei da Bahia no torneio de Sto-ck Car, Patrick Gonçalves é o bicampeão do fim de semana esportivo. O piloto baiano, que representou o Esporte Clube Bahia, lide-rou a corrida de Mini Chal-lenge do início ao fim. O outro baiano Diego Freitas, que representou o Vitória, não teve sorte na corrida e acabou com o carro rodan-do no fim da prova. Os pilotos Vitor Genz e Rogé-rio Nassralla completaram o pódio da Mini Challenge.

Taxista“O taxista por si é um artista”

Por: Priscila Figueira

Aos 59 anos Orides Grego tem muita história para contar. Mas como ele mes-mo diz, não histórias só de passageiros, mas histórias de sua vida como taxista. Evangélico, casado há 10 anos e pai de quatro filhos, ele afirma amar a profissão e a Bahia, estado que esco-lheu para viver.Nascido no Paraná, Grego, como é conhecido, disse ter se apaixonado pela Bahia e, especialmente por Salvador, desde a primeira vez em que esteve aqui, em 1977. Oito dias depois de chegar à capital baiana, ele teve a certeza de que aqui era o seu lugar para viver. Nesta rápida etrevista, ele cota um pouco de sua vida e suas histórias de taxista.

Ei, Táxi – Fala um pouco de como você se apaixo-

nou pela Bahia...Grego – Eu conheci um baiano lá no Paraná que me convidou para vir à Bahia, passear. Cheguei de madrugada e me hospedei na Rua Chile. Quando abri a janela do hotel e vi aquela paisagem, tive a certeza: vou me mudar pra cá. Mas certeza maior tive oito dias depois, quando voltei para o Paraná, juntei minhas coisas e me mudei para a capital Baiana.

Ei, Táxi – Você já era taxista no Paraná? Quan-do chegou à Bahia logo se tornou taxista?Grego – No Paraná fazia ou-tras coisas. Apendi o ofício aqui na Bahia. Quando che-guei, inicialmente pensei em trabalhar no comércio, mas os salários eram muito baixos. Se eu ganhava R$ 2 mil lá, aqui só conseguia R$ 800,00. Não tinha con-dições. Aí, pedi o carro de um amigo emprestado, que

tinha um táxi, e começei a rodar em Salvador. Percebi que ganhava muito mais como taxista, que como vendedor, em comércio. Fui para Recife de carro e, de lá para cá dediquei minha vida à profissão.

Ei, Táxi – Você gosta da profissão? Se arrepende de ter vindo morar na Bahia?Grego – Eu tenho orgulho de minha profissão. Foi com ela que construí tudo na vida, não foi com terno, gravata, que cresci, foi batalhando dentro do táxi! Nunca me arrependi de vir para a Bahia. Tanto que nunca saí daqui.

Ei, Táxi – Você tem mui-tas histórias para contar de passageiros?Grego – O taxista por si é um artista. Já ouvi muitas histórias de assalto, de convites. Histórias do dia a dia. Gosto de ser taxista. Mas história mesmo, eu gosto de contar minhas histórias de vida. Trabalhei 14anos no Teletaxi, dois anos na Alô Táxi e 16 anos na Rádio Táxi. Fiz carreira na área, ajudei a aprimorar muita coisa para a catego-ria. Fui o primeiro filiado Teletaxi, em Salvador. Pioneiro no ramo de Rádio Táxi, ajudei a criar códi-go de disciplina de rádio, sugeri a criação de Relações Públicas para as empresas de táxi promoverem visitas aos clientes. São muitos anos de história.

Ei, Táxi – Além da vasta experiência como taxista, quem é Grego?Grego – Eu sou um cara comunicativo, que gosto de culinária, principalmente a baiana. Casado há 10 anos, tenho quatro filhos, um mora em Paraná, uma filha em Santa Catarina e outros dois moram aqui comigo. Amo minha profissão, te-nho orgulho de ser taxista.

História de pescador todo mundo já ouviu falar, mas história de taxista passou a ganhar mais destaque depois que o ator Vladimir Brichta, interpretou o famoso taxista Oswaldir, na série da rede globo, “Faça sua História”. O motorista inter-pretava, de forma engraçada, as histórias contadas por seus passageiros.Foi com essa inspiração e com a criação das redes sociais que outro taxista, mas não o da tela, criou um blog que tem muita história para contar. O nome dele é Mauro Castro, morador de Porto Alegre, que faz tanto sucesso com suas histórias de taxista na rede, que seu blog já ficou

entre os seis mais populares do país, virou coluna de jornal e se transformou em um livro.Além de contos e opiniões, no Taxitra-mas (www.taxitramas.com.br), como é conhecido o blog, os motoristas ainda encontram algumas dicas de como tornar o táxi mais confortável e agradável aos passageiros.

Acesse o blog Traxitrammas:www.taxitramas.com.brEntre na rede e se inspire, faça também o seu!

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