52
DIA DO TAXISTA A arte de prestar serviços O profissional que trabalha para atender toda a cidade Edição 36 MANUTENçãO Aprenda a se prevenir contra quebras e acidentes A Revista do Taxista www.revistataxi.com.br CTN é um pedaço do nordeste em São Paulo Ergonomia e postura correta evitam problemas E MAIS GUIAS E ROTEIROS Audiotour Guia virtual apresenta o centro histórico da cidade julho/12

Revista TÁXI! - Edição 36

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista do Taxista

Citation preview

Page 1: Revista TÁXI! - Edição 36

Dia Do TaxisTa a arte de prestar serviçoso profissional que trabalha para atender toda a cidade

Edição 36

Manutençãoaprenda a se prevenir

contra quebras e acidentes

a Revista do Taxista

www.revistataxi.com.br

CTN é um pedaço do nordeste em são PauloErgonomia e postura correta evitam problemase Mais

Guias e RoteiRosaudiotour

Guia virtual apresentao centro histórico

da cidade

julho/12

Page 2: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 3: Revista TÁXI! - Edição 36

ExPEDiENTE

DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva

Fábio Martucci FornerónIsabella Basto Poernbacher

([email protected])

Redação

EditorWaldir Martins

MTB 19.069

Edição de ArteCarolina Samora da Graça

Mauro Bufano

Reportagem Arnaldo Rocha, Estela Guerreiro, Marina Schmidt e Miro Gonçalves

Fotografia de CapaDavi Francisco da Silva

FotografiasDavi Francisco da Silva

Projeto GráficoEditora Porto das Letras

RevisãoNaira Uehara

PublicidadeDiretor

Fábio Martucci FornerónFone: (11) 3392-1524

[email protected]

Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano

ComercialSuporte Administrativo

Ana Maria S. Araújo SilvaBruna Donaire Bissi, Jayne Andrade

Assinaturas e [email protected]

ImpressãoWgráfica

Tiragem20.000 exemplares

Distribuição Gratuita

edição 36 , é uma publicação da Editora Porto das Letras Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524. E-mail [email protected]. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das ima-gens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publicadas nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios veiculados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

no, encontra energia e alternativas para oferecer o melhor para os seus clien-tes, chegando a estabelecer vínculos de verdadeira amizade, como os exemplos que temos a oportunidade de relatar nesta edição.

Seguindo no sentido de proporcionar melhorias ao transporte público da ci-dade, vale destacar a iniciativa da pre-feitura que, em parceria com a Adetax, Nissan e AES Eletropaulo, iniciou um programa de teste de táxis elétricos, que pode levar a uma radical transformação da frota paulistana.

O mesmo se pode afirmar em relação ao sorteio dos novos 290 alvarás para carros híbridos, acessíveis e flex, a ser realizado nos próximos meses pela prefeitura. A única ressalva é que a iniciativa talvez já pudesse ser estendida para os motoristas autônomos que, reunidos em cooperati-vas e associações, pudessem viabilizar o investimento necessário para a aquisição de carros híbridos, muito mais econômi-cos do que os convencionais.

Parabéns a todos os taxistas pelo seu dia!

Edição 36

Boa viagem e boa leitura. Os Editores

Pode parecer bobagem, mas os pon-tos de táxi espalhados pela cidade representam um verdadeiro oásis

para quem está perdido pela metrópole a procura de um endereço.

Sempre em busca da perfeição e atendi-mento diferenciado, o motorista de táxi consolida a sua posição como um impres-cindível prestador de serviços da metró-pole paulistana.

Por isso, celebrar o Dia do Taxista neste 8 de julho é comemorar a categoria sinto-nizada com o futuro e que tem clareza no que diz respeito ao desenvolvimento do seu próprio negócio. Com isso, ganham os próprios taxistas, ganham os clientes e ganha a cidade.

Hoje já não existe mais a menor dúvi-da sobre a qualidade da frota paulistana, composta em sua quase totalidade por carros novos, confortáveis e de alto pa-drão. Mas, muito mais importante do que essa melhoria dos automóveis disponí-veis, é poder comemorar a qualificação do profissional.

Um profissional que, mesmo mergu-lhado no turbilhão do trânsito paulista-

EsPaÇo Do LEiToRComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade

A revista do Taxista

Clube do Carro AntigoIncrível a iniciativa do Clube do Carro Antigo

de formar e capacitar jovens de comunidades carentes para o trabalho de restauração des-sas preciosidades. As montadoras de automó-veis bem que poderiam bancar e dar continui-dade a esse tipo de projeto, fortalecendo sua imagem institucional e ajudando de verdade a comunidade.

Eduardo Noskarov

Chip FederalTodo dia passo pela rua Boa Vista e vejo a

enormidade de impostos que somos obri-gados a pagar. Tudo tem imposto: remé-dio, alimentação, telefone, energia elé-trica. Nada escapa à fúria de aumentar a arrecadação dos governos. Agora, teremos que engolir um chip que vai nos vigiar 24 horas por dia. É o f im!

Carlos Nogueira

a arte de prestar serviços

Page 4: Revista TÁXI! - Edição 36

Mundo Táxi Mais informações e

serviços para o taxista

administre Invista em seu marketing

Lazer e Cultura Centro de Tradições Nordestinas

CapaDia do Taxista

A arte de prestar serviços. O profissionalque trabalha para atender toda a cidade

agendaO que vai agitar a metrópole

nas próximas semanas

Volante seguro Ergonomia e segurança

Tecnologia Dicas e sugestões para o dia a dia

Manutenção Aprenda a se prevenir contra

quebras e acidentes

sua saúdeCuidado com os olhos

Vital no ato de dirigir, os olhos merecem cuidados especiais

Guias e Roteiros Audiotour - Guia virtual apresenta

o centro histórico da cidade

Marcha a Ré Del Rey

No Ponto Ponto da Boa Vista cativa

clientes importantes

Perfil Taxista Servir bem para servir sempre

Roda solta Curiosidades e humor

Dia do Taxista a arte de prestar serviçosO profissional que trabalha para atender toda a cidade

capa

sumário

Guias e Roteiros audiotour

Guia virtual apresenta o centro histórico da cidade 38

ManutençãoAprenda a se prevenir

contra quebras e acidentes

34

08

18 18

23

3228

14

34

4844

sua saúdeCuidado com os olhosVital no ato de dirigir, os olhos merecem cuidados especiais

36

12

36

38

50

42

Page 5: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 6: Revista TÁXI! - Edição 36

6 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 7: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 8: Revista TÁXI! - Edição 36

8 tÁxi! EDIÇÃO 36

Mundo táxiTáxi elétrico já é uma realidade

Mais econômicos e menos poluentes, os carros elétricos

ganham espaço em tempos de debate sobre sustenta-

bilidade e no cenário de crise econômica. Dez mode-

los de carros 100% elétricos, produzidos pela Aliança Renault-

-Nissan, começam a colocar essas premissas em prova, com uma

das formas de uso que mais exige eficiência dos veículos: o uso

pelos taxistas.

Desde 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, dois táxis

elétricos podem ser vistos circulando em São Paulo, graças à

parceria entre Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria

Municipal de Transportes e do Departamento de Transportes

Públicos (DTP), a Aliança Renault-Nissan, a AES Eletropaulo e

a Associação das Empresas de Táxi da Frota do Município de São

Paulo (Adetax).

“A parceria foi uma iniciativa da prefeitura, que nos convidou

para participar, juntamente com a AES Eletropaulo e a Nissan,

nesse projeto, que é voltado para o futuro, mas que já está le-

vando o mercado de táxi a repensar a matriz energética que uti-

liza e em formas de reduzir a poluição decorrente da operação”,

Parceria entre prefeitura, montadora, empresas e associaçãocolocará dez carros elétricos em circulação na capital

afirmou Ricardo Auriemma, presidente da Adetax. “No caso das empresas de frota, nosso investimento está no moto-rista, que terá sua diária livre nessa fase de teste, até que seja verificada a auto-nomia e viabilidade do projeto”.

Os motoristas selecionados para par-ticipar do projeto, destacou Auriemma, foram escolhidos em seleção interna, que buscou os profissionais com melhor histórico dentro das empresas.

Projeto

Totalmente elétrico, o Nissan LEAF, modelo que será utilizado nos testes, é equipado com baterias de íon-lítio que proporcionam uma autonomia de 160 km. O carro apresenta características de conforto e desempenho compatíveis com os demais veículos do sistema de táxis da capital, com a vantagem de não emitir poluentes. Uma ótima notícia, se

considerarmos que o setor de transportes é responsável por 70% da poluição de São Paulo.

Para fazer a recarga da bateria, os taxistas contam com uma rede distribuída em sete pontos da cidade, entre concessioná-rias Nissan e empresas de frotas de táxi. Durante os testes, a AES Eletropaulo irá monitorar o consumo de energia nos postos de

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

Por Marina Schmidt

Page 9: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 10: Revista TÁXI! - Edição 36

10 tÁxi! EDIÇÃO 36

recarga para mapear a área para implan-

tação de uma rede para esse tipo de veí-

culos. Há dois tipos de recarregadores:

os rápidos, nos quais os taxistas pode-

rão fazer a recarga das baterias em até

30 minutos, e os caseiros, com os quais

o veículo pode ser “reabastecido” em até

8 horas, durante a noite, período de me-

nor consumo de energia pela população.

“O carro é muito confortável, total-

mente silencioso e sem qualquer chei-

ro resultante da queima de combustí-

veis. Além disso, tem força e um bom

desempenho ao trafegar pela cidade”,

destacou Auriemma, que prevê que

em “dez anos o carro elétrico não será

uma tendência, ele será uma obrigação”.

“Se neste momento o investimento em um

carro elétrico é muito alto, em breve isso po-

derá se tornar bastante viável, uma vez que

na questão de consumo de combustível e

manutenção ele já se mostra muito mais eco-

nômico. É um carro que não tem sistema de

injeção eletrônica, sem correia dentada, sem

embreagem. Assim, na hora da manutenção,

além do motorista ficar menos tempo para-

do, o custo será muito menor”, avalia o pre-

sidente da Adetax.

A partir de outubro, outros oito táxis elé-

tricos entram em circulação. Os taxistas que

vão dirigir os carros elétricos foram treina-

dos pela Nissan do Brasil, dentro da parceria

com a Secretaria Municipal de Trans-

portes (SMT) e com o Sindicato das Em-

presas de Táxi do Estado de São Paulo

(SINETAXI).

novos alvarás

Além do projeto piloto de táxis elé-

tricos na cidade, em uma iniciativa

inédita na América Latina, a prefeitura

de São Paulo está estimulando a cria-

ção de uma frota de táxi menos po-

luente, com a concessão de 290 novos

alvarás de táxis, sendo 116 para veícu-

los híbridos (movidos à energia elétri-

ca e álcool/gasolina), 116 para carros

“f lex” (álcool/gasolina) e 58 para “tá-

xis acessíveis”, destinados a atender

passageiros com mobilidade reduzida.

As liberações, no entanto, permane-

cem com foco nas empresas de frota de

táxis, já que somente elas poderão se

credenciar para obtenção dos alvarás.

Os 290 Alvarás de Estacionamento

de Táxis estarão sendo disponibiliza-

dos em 58 pacotes fechados, cada um

composto por cinco alvarás: dois alva-

rás deverão estar vinculados a veícu-

los movidos por energia de propulsão

elétrica ou híbrida (elétrica e combus-

tão) originais de fábrica; um alvará

deverá estar vinculado a um veículo a

álcool ou “flex” acessível e dois alvarás

a veículos movidos por motores com

combustão a álcool ou “f lex” (álcool

e gasolina).

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Divu

lgaç

ão

Ricardo Auriemma destaca vantagens dos novos modelos O prefeito Gilberto Kassab durante lançamento dos táxis elétricos em São Paulo

Page 11: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 12: Revista TÁXI! - Edição 36

12 tÁxi! EDIÇÃO 36

Quanto mais o empreendedor identificar e definir seus pontos fortes, mais facilmente ele poderá mostrar ao mercado essas virtudes

Marketing para ver e ser visto!Por Arnaldo Rocha

administre seu negócio

Ver e ser visto. Este cuidado rotineiro para quem conduz um automóvel pelas ruas da cidade pode ser uma impor-

tante regra de marketing, capaz de garantir maior visibilidade da sua marca junto ao mer-cado onde atua, tendo como consequência um maior reconhecimento e fidelização por parte de seus clientes.

Ações tão simples como cuidar da aparência, com os homens se apresentando sempre bem barbeados e com a roupa impecável, e as mulhe-res com uma maquiagem bem cuidada e discre-ta, podem ser o primeiro passo para quem dese-ja ter no trabalho de marketing um bom aliado para alavancar novos negócios.

Contudo, apenas isso não basta. Para tornar--se uma referência em seu campo de atuação, o profissional precisa incorporar uma série de práticas e ferramentas capazes de garantir o máximo de visibilidade junto ao público que pretende atingir.

Cuidados básicos ao lidar com o públicoPara o consultor do Sebrae, José Carmo Vieira

de Oliveira, não é possível estabelecer grandes estratégias de mercado sem atender o mínimo daquilo que cada função exige. “Falar corre-tamente, caprichar nas conjugações verbais e utilizar cartões de visitas podem parecer coisas

insignificantes por quem já incorporou esses detalhes à sua prática profissional, mas podem ser complicadores para quem ainda não perce-beu sua importância ao lidar com o público”, avalia.

Outro ponto destacado como fundamental pelo especialista do Sebrae é a criação de um networking. “Se você parar para pensar, verá que isso não é mais do que montar uma agen-da atualizada com o nome, endereço, fones de contato e outros dados de clientes, que você poderá utilizar sempre que quiser entrar em contato com eles”, ensina Oliveira.

Mesmo se tratando de um táxi, os avanços da tecnologia permitem que o motorista possa fazer do seu carro um verdadeiro escritório, com a utilização de notebooks, netbooks, ipa-ds e outras ferramentas capazes de facilitar o controle efetivo do seu negócio, formatando, além do networking, planilhas para controle de gastos, custos de manutenção e outros cuida-dos administrativos.

A força do trabalho coletivoNada pode ser mais importante para um

passageiro de táxi do que poder contar com um motorista sempre disponível e que não falte ou atrase aos compromissos agendados. Para conseguir essa alta performance, princi-

palmente o motorista autônomo, que trabalha em um ponto com vários outros motoristas, o processo coletivo pode ser a melhor solução.

“Sempre é importante lembrar que a soma das partes é maior do que o todo. Isso quer dizer que, se o trabalho for realizado por todos os partici-pantes de um ponto, ficará muito mais fácil ofe-recer um serviço de excelência para o passageiro. Se um motorista não puder atender a uma cha-mada, sabe que poderá enviar um colega que irá oferecer um atendimento com o mesmo padrão de qualidade. Isso evitará que seu passageiro vá procurar outro ponto, rádio táxi ou empresa de frota”, pondera Oliveira.

A vantagem da ação coletiva também se faz presente no trabalho de promoção do ponto, que, realizado de forma profissional e coorde-nada, pode tornar os resultados de mais longo alcance. Assim, a organização dos motoristas em diferentes pontos da cidade torna possível a realização de ações diferenciadas, como o mapeamento - e posterior abordagem para a realização de parcerias - dos locais que mais atraem potenciais clientes de táxi na região do seu ponto, como diferentes empresas, lojas de shopping ou mesmo de rua, consultórios mé-dicos e odontológicos, restaurantes e outros.

Lembre-se que, se esse tipo de parceria vale para os estacionamentos, que servem de apoio para pessoas que circulam de carro, também pode valer para o táxi, com a vantagem do cliente ter a facilidade de deixar o seu carro em casa na hora de cumprir seus compromissos ou sair para o lazer.

Divu

lgaç

ão

Ao colocar o marketing a seu favor o taxista marca a qualidade do seu trabalho

Divu

lgaç

ão

Consultor do Sebrae, José Carmo Vieira de Oliveira ressalta a qualidade no trabalho

Page 13: Revista TÁXI! - Edição 36

13 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 14: Revista TÁXI! - Edição 36

14 tÁxi! EDIÇÃO 36

Lazer & Cultura

Batizado como Centro de Tradições Nordestinas, o CTN nas-ceu em uma área de vinte e sete mil metros quadrados, com fácil acesso pela Marginal Tietê e estacionamento com mais

de 300 vagas. O sucesso da iniciativa foi tão grande que, em pou-co tempo, alcançou o posto de maior polo de divulgação e preser-vação da cultura do nordeste em São Paulo.

Para Renata Abreu, filha do fundador e atual diretora geral do centro de cultura, o reconhecimento do espaço pelo grande pú-blico é resultado de um trabalho de longo prazo, que respeita e preserva a cultura popular. “Ao longo destes 21 anos, o Centro de Tradições Nordestinas passou a ser amplamente conhecido tan-to pelo público, que lota suas instalações todo final de semana, chegando a 100 mil frequentadores por mês, como também pelo poder público, que reconhece a importância do trabalho realiza-do”, avalia a gestora.

Graças ao trabalho de preservação cultural que realiza, a orga-nização foi declarada pela prefeitura de São Paulo como uma En-tidade de Utilidade Pública Municipal, e uma Organização da So-ciedade Civil de Interesse Público – OSCIP - pelo Governo Federal.

O melhor do Nordeste em São Paulo Foi no ano de 1991 que o radialista José de Abreu teve a ideia de criar um ponto de encontro e

diversão para a comunidade nordestina da cidade

Por Miro Gonçalves

Nos palcos do CTN passam atrações que o consagram como o maior polo de divulgação e preservação da cultura nordestina em São Paulo

As instalações chegam a receber 100 mil frequentadores por mês

Page 15: Revista TÁXI! - Edição 36

15 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 16: Revista TÁXI! - Edição 36

16 tÁxi! EDIÇÃO 36

Um mundo de sabores e sensações

Tendo na gastronomia um de seus princi-pais atrativos, os frequentadores do CTN têm à sua disposição uma verdadeira área de ali-mentação, com capacidade para 1.200 pesso-as, que abre todos os dias para o almoço. Às sextas-feiras e sábados, dias de maior movi-mento, o funcionamento se estende das 11h às 4h da manhã. No domingo as atividades também têm seu início às 11h, mas encerram à meia noite.

No total são dez restaurantes e nove quios-ques que servem uma imensa variedade de pratos típicos do nordeste. Mesmo quem nunca experimentou da tradicional comida nordestina vale uma visita para deliciar-se com atrações como o inesquecível baião de dois, uma boa carne de sol, um sarapatel, uma buchada de bode, além de vários doces regionais. E as porções são sempre fartas, caracterizando o CTN como um lugar onde se pode comer muito, e muito bem!

Essa realidade é atestada por João Ricardo Magalhães, um paulistano que tem no CTN um espaço que frequenta de forma rotineira, tan-to nos dias de trabalho, quanto nos momentos de lazer. “Trabalho aqui perto e um amigo vi-via falando no tal do CTN, até que um dia me trouxe para conhecer. Gostei tanto que voltei no domingo com minha esposa e minha filha.

Fica lotado, mas vale a pena. Tem forró pé de serra, tem repentista. É um lugar que eu indi-co para todos os meus amigos”.

Arte, cultura e lazer

Com uma estrutura moderna e um cuida-do profissional, o CTN é hoje um importante palco para realização de shows existente na cidade, por onde já passaram grandes nomes da música brasileira: Leonardo, Zezé de Ca-margo e Luciano, Raça Negra, Banda Calypso, Aviões do Forró e tantos outros. Os eventos acontecem todo final de semana, sendo que aos sábados e domingos a entrada é gratuita, e na sexta-feira, dia dos grandes shows, os preços são populares e variam de acordo com a atração.

Patrícia Camargo da Silva é outra morado-ra de São Paulo, que encontra no CTN uma alternativa para curtir diferentes atrações de cultura e lazer, a preços bem acessíveis. “Aqui é um lugar onde eu consigo comer bem e também dançar, me divertir. Adoro vir aqui por isso. Venho sempre com minhas amigas. Não perdemos uma sexta-feira”, comemora.

Religiosidade e arte popular

Os frequentadores do CTN contam também com um local especial para professarem sua fé: a igreja da Imaculada Conceição, cons-

serviçoCentro de tradições nordestinasR. Jacofer, 615 – LimãoEntrada estacionamento – portão 1 – final da ponte Júlio de Mesquita Neto Mais informações: 3488-9400 e 3488-9447

truída em homenagem a Frei Damião. No dia três de março de 1994, data em que comple-tava noventa e seis anos, Frei Damião visitou o CTN e no exato lugar onde ele desceu de helicóptero foi erguida a igreja, que hoje é muito frequentada por devotos do Frade ve-nerado em todo nordeste.

O tradicional artesanato nordestino tam-bém é uma atração para os visitantes do Centro de Tradições Nordestinas, onde uma bem montada loja oferece produtos típicos do nordeste, como bonecas de barro, produ-tos em couro (bolsas, sandálias, chaveiros), trabalhos em madeira e cabaça, quadros, es-culturas e diferentes bordados.

A poesia de cordel, talvez a forma literária que mais fale diretamente do povo nordes-tino e sua história, também tem um espaço para sua divulgação junto aos frequentado-res, que podem adquirir publicações de dife-rentes autores regionais.

Ação Social

Outra frente de trabalho dentro do CTN é a questão social. Preocupado com a comu-nidade e em encontrar formas de ajudá-la, o Centro realiza cursos de alfabetização de jo-vens e adultos e, uma vez por mês, promove o CTN Cidadão, que oferece atividades como oficinas de teatro e capoeira, além de servi-ços de orientação jurídica, teste de diabetes, emissão de documentos, corte de cabelo, adoção de animais, dentre outros.

Page 17: Revista TÁXI! - Edição 36

17 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 18: Revista TÁXI! - Edição 36

18 tÁxi! EDIÇÃO 36

Ponto de informações, forma-

dor de opinião, referência

para atestar a qualidade de di-

ferentes produtos automotivos, o ta-

xista assume os mais variados papéis

na sua rotina de trabalho. Sem dizer

que o banco de trás do seu carro, via

de regra, termina por se transformar

nos mais diferentes ambientes, des-

de uma tribuna de debates sobre po-

lítica ou futebol, até consultório de

orientador vocacional ou afetivo, sem

dizer no atendimento de diferentes

emergências, quando, como um ver-

dadeiro socorrista, percorre diferen-

tes pontos da metrópole.

Dia do Taxista - a arte de prestar serviçosMuito além de um prestador de serviços para um determinado público ou clientela,

o profissional do táxi trabalha para servir toda a cidade

Por Arnaldo Rocha

Davi

Fra

ncis

coDa

vi F

ranc

isco

Davi

Fra

ncis

co

Mundo táxiCapa

Page 19: Revista TÁXI! - Edição 36

19 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 20: Revista TÁXI! - Edição 36

20 tÁxi! EDIÇÃO 36

Uma categoria em desenvolvimento

Com uma população de mais de 11 milhões

de habitantes, a cidade de São Paulo ainda

recebe por ano, aproximadamente, mais cer-

ca de 12 milhões de visitantes. Para atender

a essa enorme demanda por transporte, São

Paulo conta, segundo dados do DTP, com um

táxi para cada 336 habitantes. No total são

33.750 táxis em operação, lembrando que

um táxi pode ser utilizado por mais de um

motorista, desde que seja portador do Con-

dutax (Cadastro Municipal de Condutores

de Táxis). A exceção fica para as empresas

de frota, em que apenas um motorista pode

dirigir cada carro.

Classificados em cinco diferentes catego-

rias - Comum, Comum- rádio, Especial, Luxo

e Executivo - a frota de táxis paulistana pri-

ma pela qualidade dos veículos que coloca à

disposição dos passageiros e também pelo

serviço oferecido, que tem sido alvo de um

intenso trabalho de formação e qualificação

de todos os seus integrantes.

Atualmente a cidade conta com 36 coope-

rativas e associações cadastradas junto ao

DTP, que atendem a categoria Rádio Táxi, e

disponibilizam 5.334 veículos e 6.881 moto-

ristas. Também fazem parte desse universo,

as 58 empresas de frotas de táxis cadastra-

das, com 3.192 veículos.

Formar e capacitar

Instituições como Sebrae e o São Paulo

Convention Visitor Bureau - SPCVB, que ofe-

recem, respectivamente, os programas Ta-

xista Nota 10 e Capacitar São Paulo, são im-

portantes para o processo de qualificação e

profissionalização cada vez mais exigidos

pelos passageiros e pela própria categoria.

Segundo Toni Sando, superintendente do

SPCVB, esse tipo de investimento se justi-

fica pela importância que o profissional do

táxi representa para a indústria de turismo

e cultura da cidade. “O taxista é o principal

cartão de visitas da cidade, já que é, quase

sempre, o primeiro profissional a ter con-

tato com o visitante quando este chega a

São Paulo. E oferece muito mais do que o

transporte de um lugar para outro, como

dicas de lugares e passeios na cidade. Es-

ses profissionais têm uma importância tão

grande para a cadeia do turismo de negó-

cios paulistano, que foram os primeiros a

serem capacitados pelo programa Capacitar

São Paulo, em 2006”, afirma.

Mais do que clientes, amigos

A cidade conta hoje com 72.028 Condu-

tax ativos, dos quais, 4.250 pertencentes

a mulheres. Um grupo que, por sua espe-

cificidade, tem dado mostras de que pode-

rá crescer muito. A psicóloga e educadora

Claudia Reggiane, que pesquisa a inserção

da mulher no mercado de trabalho, ressalta

a importância dessa participação: “As mu-

lheres, com sua tradicional dedicação e res-

ponsabilidade em relação ao trabalho, com

certeza irão contribuir para acentuar ainda

mais as mudanças em curso no segmento

taxista, pois, além de serem cuidadosas

no trânsito, inspiram maior confiança para

os passageiros”.

Há onze anos trabalhando na praça, no

ponto da Rua Conselheiro Moura Barros, zona

norte da cidade, Maria Alves é um exemplo

dessa nova profissional que, graças à qua-

lidade do atendimento oferecido, além de

contar com uma carteira de clientes fiéis,

conquista novos amigos.

“Uma colega manicure conhecia a Ruth

Cruz e me indicou para fazer uma corrida. De-

pois passei a levar o seu filho à escola e com

o passar do tempo fomos estreitando a nossa

amizade. Hoje, posso dizer que tenho orgu-

lho de ser uma amiga mesmo. Há pouco tem-

po fui convidada para a festa de formatura de

seu filho mais velho, que levei durante muito

tempo para a escola, e participo de festas e

comemorações da família.

Mas os casos em que a qualidade no aten-

dimento oferecido ao cliente resultou em um

vínculo de amizade entre o taxista e o passa-

geiro não se restringem somente às mulheres

taxistas. Luciano Fernandes da Costa, que

há mais de dez anos trabalha como taxista

e atualmente faz parte da Coopertax, após

prestar serviços para toda família do corre-

tor da bolsa de valores de São Paulo, Giuliano

Queiroz, também terminou por estabelecer

uma sólida amizade. “Quem me chamou a

primeira vez foi a governanta da casa; nessa

época o Giuliano ainda era solteiro. Em pou-

co tempo passei a ser chamado para atender

a família inteira. A amizade ficou tão estreita

que, recentemente, fui convidado para a ce-

rimônia de casamento do Giuliano”, relata.

Davi

Fra

ncis

co

Divu

lgaç

ão

O superintendente do SPCVB, Toni Sando, re-conhece no taxista um elo fundamental para a indústria do turismo

Maria Alves fez do bom atendimento a chave para formar uma clientela fiel

Page 21: Revista TÁXI! - Edição 36

21 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 22: Revista TÁXI! - Edição 36

22 tÁxi! EDIÇÃO 36

Entender o táxi como um negócio

Fundamentais para garantir uma melhor

condição do transporte público na cidade de

São Paulo, os profissionais taxistas têm mos-

trado também um forte amadurecimento em

relação à gestão do negócio.

Mas as dificuldades não são poucas. Além

de cumprirem jornadas de trabalho superio-

res a 12 horas por dia, os profissionais do

táxi mantêm um permanente, e nem sempre

fácil, diálogo com a cidade e seus cidadãos.

Cada cliente traz uma situação nova, exigin-

do que esse profissional desenvolva em si

essa variedade de habilidades ao tratar com

o seu público.

Aliado a isso se soma um trânsito caótico e

violento, vias de tráfego em péssimo estado

de conservação e com sinalização deficiente,

uma fiscalização severa e nem sempre justa, e

um quase total abandono por parte das auto-

ridades para garantir um mínimo de estrutu-

ra, como um banheiro minimamente higieni-

zado, para usar nas horas de aperto.

Contudo, não faltam outros exemplos de

bons serviços que a categoria presta à cida-

de, como o relatado por Juliano Capato, que

faz parte do quadro de funcionários de uma

empresa atendida pela cooperativa USE TÁXI.

“Na noite da última segunda-feira, madruga-

da de terça-feira, minha esposa passou muito

mal e precisei levá-la para um hospital do outro

lado da cidade. Moro no Carandiru e o hospital fica

no Paraíso. Liguei para a Central imaginando que

teria problemas para encontrar um taxista devido

o avançado da hora - 1h40 da madrugada - e me

surpreendi positivamente, pois, cerca de 10 mi-

nutos depois, o taxista já estava na minha porta”,

afiança Cepato.

Disponibilidade para um bom atendimento

Eduardo Ferreira e Pinho é outro motorista que

aderiu ao táxi há 6 anos e hoje está entre os pro-

fissionais que têm investido

para se adequar ao novo per-

fil profissional. Atualmente

trabalhando na Coopertax,

tem domínio do idioma in-

glês e atende com frequência

clientes estrangeiros, como

Oscar Cermeso, um cana-

dense, que atua no mercado

imobiliário e regularmente

visita o Brasil.

“A ideia é sempre prestar

serviços e atender bem o

cliente”, afirma Pinho. “Um

dia, o Oscar chegou à cidade

na companhia do seu chefe,

um português, que durante

a infância tinha morado no

bairro do Tatuapé e que me

pediu para que tentasse en-

contrar o lugar onde havia

passado a infância. A rua ti-

nha mudado de nome, então

fui a uma imobiliária da região e conse-

guimos localizar o antigo endereço. Foi

emocionante quando chegamos ao local.

Ainda existiam vizinhos que se lembra-

vam dele quando criança”, continua.

Profissionais a serviço da cidade

Donos de trajetórias tão particu-

lares, esses cidadãos e cidadãs, en-

contram no táxi o seu denominador

comum. Mesmo partindo de diferen-

tes situações de vida, a motivação

para iniciar o trabalho no táxi geral-

mente desemboca na busca por um

trabalho diferenciado, capaz de pro-

porcionar autonomia, estabilidade e

retorno f inanceiro.

Para o presidente do sindicato da

categoria, Natalício Bezerra, essa mu-

dança no perfil do segmento que a ca-

tegoria vem promovendo nos últimos

anos é um processo sem volta. “Em

uma metrópole como São Paulo, onde

há milhares de eventos e congressos e

que recebe milhões de turistas, os ta-

xistas exercem um papel fundamental

no cotidiano da cidade. Mesmo nas

condições mais adversas, somos nós

que recepcionamos e acolhemos os

visitantes. Cada vez mais, os profissio-

nais estão percebendo que há diversas

maneiras para aumentar sua lista de

clientes e, consequentemente, o seu

faturamento”, enfatiza.

Davi

Fra

ncis

co

Davi

Fra

ncis

co

Com domínio do idioma inglês, Eduardo Ferreira faz parte do novo perfil taxista

Page 23: Revista TÁXI! - Edição 36

23 tÁxi! EDIÇÃO 36

Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.

Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com

eventos em julhoo que vai agitar a metrópole nas próximas semanas

Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

01

02

03

04

05

1 de julho26ª CONVENÇÃO NACIONAL DA SEICHO-NO-IELocal: Palácio das Convençõesdo Anhembi

2 e 3 de julho14º ENCONTRO NACIONAL DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES E MERCADO DE CAPITAIS Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel

2 a 5 de julho28ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA - RBA Local: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP

2 de julhoIII FÓRUM RENOVAÇÃO DAS CONCESSÕES ELÉTRICAS BRASILEIRA Local: Blue Tree Premium Morumbi

2 e 3 de julhoCCS - 2ª CONFERÊNCIA CROWDSOURCING, CO-CRIAÇÃO E COLABORAÇÃO Local: Centro Fecomercio de Eventos

3 e 4 de julhoCIC BRASIL - CONGRESSO INTERNACIONAL DE GESTÃO DE CLIENTELocal: Novotel São Paulo Center Norte

3 a 6 de julhoELETROLAR SHOW - 7ª FEIRA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETRODOMÉSTICOS E ELETROELETRÔNICOS Local: Transamerica Expo Center

3 a 6 de julhoGASTRÃO - 39º CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO, COLOPROCTOLOGIA, TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DO APARELHO DIGESTIVO Local: Centro de Convenções Rebouças

4 de julho14º ENCONTRO LOCAWEB DE PROFISSIONAIS DE INTERNET Local: Centro de Convenções Frei Caneca

4 e 5 de julho6ª PREMIÈRE BRASIL Local: Expo Center Norte

4 a 7 de julhoEXPO BRASIL CHOCOLATE 2012 Local: Centro de Convenções Frei Caneca

4 a 8 de julhoTDC - 6º THE DEVELOPER´S CONFERENCE 2012 Local: Universidade Anhembi Morumbi

5 a 7 de julho22º EXPO FARMÁCIA / 22ª SEMANA RACINE / PCARE - 2º CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS CLÍNICOS Local: Expo Center Norte

5 a 7 de julhoCONSULFARMA - 7º CONGRESSO INTERNACIONAL DE FARMÁCIA, MEDICINA, NUTRIÇÃO E COSMÉTICOS Local: Palácio das Convenções do Anhembi

5 a 8 de julhoEXPOCATÓLICA - 9ª FEIRA INTERNACIONAL DE CARISMAS, TURISMO, EDUCAÇÃO, LIVROS E ARTIGOS RELIGIOSOS* / CONAGE - 8º CONGRESSO NACIONAL DE GESTÃO ECLESIAL Local: Expo Center Norte

até 22 de julho26ª CASA COR / 6º CASA HOTEL / CASA TALENTO FASHION / CASA KIDS Local: Jockey Club de São Paulo

Page 24: Revista TÁXI! - Edição 36

24 tÁxi! EDIÇÃO 36

eventos em julho

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

sexta

sábado

06

07

08

09

10

11

12

13

14

12 a 14 de julhoI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ACESSOS VASCULARES E TERAPIAS DE INFUSÃO Local: Hospital Albert Eisntein - Auditório Moise Safra

10 e 11 de julho2ª CONFERÊNCIA HR SHARED SERVICES Local: Staybridge Suítes São Paulo

10 e 11 de julho2ª EXPO PIZZARIALocal: Palácio das Convenções do Anhembi

10 a 13 de julhoPROMO BRÍNDICE - 19ª FEIRA DE BRINDES, PROMOÇÃO E RELACIONAMENTO / 2º PROMO CONGRESSO Local: Expo Center Norte

11 a 13 de julhoECOENERGY - II CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS E RENOVÁVEIS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA/ ENERSOLAR+BRASIL - FEIRA INTERNACIONAL DE ENERGIA / GREENERGY EXPO BRASIL Local: Centro de Exposições Imigrantes

12 a 14 de julho7º CONGRESSO INTERNACIONAL DE JORNALISMO INVESTIGATIVO Local: Universidade Anhembi Morumbi - Campus Vila Olimpia

12 a 19 de julho7º FESTIVAL DE CINEMA LATINO-AMERICANO DE SÃO PAULO Local: Memorial da América Latina

12 a 14 de julhoABCI - 10TH ABCI CONFERENCE FROM TEACHING EXPERIENCE TO LEARNING RESULTS Local: WTC Convention Center

12 a 15 de julhoBRAZIL SPORTS SHOW 2012 Local: Pavilhão daBienal - Ibirapuera

13 a 15 de julho15º FESTIVAL DO JAPÃO Local: Centro de Exposições Imigrantes

13 e 14 de julhoSIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CÂNCER DE MAMA PARA ONCOLOGISTA CLÍNICO Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel

14 de julhoMARCHA PARA JESUS 2012 - REINANDO COM CRISTOLocal: Ponto de Partida: Metrô Luz

6 a 15 de julho4ª FEIRA DO CIRCUITO DAS MALHAS 2012 Local: Centro de Eventos São Luis 6 e 7 de julho

V WORKSHOP DE RESTAURAÇÃO CAPILAR Local: Blue Tree Premium Faria Lima

7 de julhoSPIRIT WHITE SPECIAL EDITIONLocal: Memorial da América Latina

8 a 13 de julhoWCCM - 10º CONGRESSO MUNDIAL DE MECÂNICA COMPUTACIONALLocal: Hotel Transamérica São Paulo

Page 25: Revista TÁXI! - Edição 36

25 tÁxi! EDIÇÃO 36

eventos em julho

domingo

segunda

terça

quarta

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

quarta

17 a 20 de julhoFIPAN - FEIRA INTERNACIONAL DA PANIFICAÇÃO, CONFEITARIA E DO VAREJO INDEPENDENTE DE ALIMENTOS Local: Expo Center Norte

17 e 18 de julhoCONFERÊNCIA GESTÃO DE CUSTOS NA SAÚDE SUPLEMENTAR Local: Golden Tulip Paulista Plaza

20 a 22 de julhoTATTO WEEK - ENCONTRO DE TATUADORES E BODY PIERCINGS DO BRASIL Local: Expo Center Norte

24 a 26 de julhoSALEX - 23ª EXPOSIÇÃO SUL-AMERICANA DA INDÚSTRIA DE DIVERSÃO Local: Transamerica Expo Center

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

21 de julho17º ENCONTRO DOS MAIORES CONFERENCISTAS DO BRASIL Local: Centro de Convenções Rebouças

22 a 24 de julhoINTERSEG - 12ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, SERVIÇOS E PRODUTOS PARA SEGURANÇA PÚBLICA Local: Transamerica Expo Center

24 a 26 de julhoINSPIRAMAIS - 6º SALÃO DE DESIGN E INOVAÇÃO DE COMPONENTES - INVERNO 2013 Local: Centro de Convenções Frei Caneca

25 a 28 de julhoABIMAD INVERNO - 14ª FEIRA BRASILEIRA DE MÓVEIS E ACESSÓRIOS DE ALTA DECORAÇÃO Local: Centro de Exposições Imigrantes

25 a 28 de julhoBRAINCOMS - 1º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDANTES DE MEDICINA Local: Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP

16 a 19 de julhoCONAEND - 30º CONGRESSO NACIONAL DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E INSPEÇÃO / IEV - 16ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EVALUACIÓN DE INTEGRIDAD Y EXTENSIÓN DE VIDA DE EQUIPOS INDUSTRIALES / EXPOEND - 18ª EXPOSIÇÃO TÉCNICA DE EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E INSPEÇÃO Local: Centro de Convenções Frei Caneca

17 a 20 de julho4º CONGRESSO MARISTA DE EDUCAÇÃO Local: Palácio das Convenções do Anhembi

18 a 21 de julhoSERIGRAFIA - XXII FEIRA INTERNACIONAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOS PARA A SERIGRAFIA / FUTURETEXTIL - III FEIRA INTERNACIONAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS PRODUTOS E SERVIÇOS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL / SIGN - XXII FEIRA INTERNACIONAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOS PARA COMUNICAÇÃO VISUAL E IMPRESSÃO DIGITAL Local: Expo Center Norte

20 e 21 de julhoVI SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE RONCO E APNEIA DO SONO E SUAS RECENTES PESQUISAS Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Auditório Moise Safra

21 de julhoSÃO PAULO MIX FESTIVAL 2012 Local: Arena Anhembi

24 a 27 de julhoFORMÓBILE - 5ª FEIRA INTERNACIONAL DE FORNECEDORES DA INDÚSTRIA MADEIRA E MÓVEISLocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Page 26: Revista TÁXI! - Edição 36

26 tÁxi! EDIÇÃO 36

eventos em julho

quinta

sexta

sábado

domingo

segunda

terça

agenda de eventos:

O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - [email protected]

Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro

26

27

28

29

30

31

26 a 31 de julhoBSOP - 5º BRAZILIAN SERIES OF POKER Local: Holiday Inn Parque Anhembi

26 a 28 de julhoSOBECC - 8º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTERILIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Local: Palácio das Convenções do Anhembi

26 e 27 de julho INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON PROJECT APPROACHES IN ENGINEERING EDUCATIONLocal: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC

28 e 29 de julho CLAM - XIII ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE LÍDERES Local: WTC Convention Center

26 e 27 de julho12º CONGRESSO USP CONTROLADORIA E CONTABILIDADE / 9° CONGRESSO USP INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE Local: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP

28 de julho SIMPÓSIO DE DISPNEIA AOS ESFORÇOS: PAPEL DA ERGOESPIROMETRIA Local: IEP - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês

31 de julho a 2 de agosto10ª BRAZIL PROMOTION Local: Transamerica Expo Center

31 de julho a 2 de agosto ABTA - 21ª FEIRA E CONGRESSO ABTA 2012 Local: Transamerica Expo Center

29 e 30 de julho FA SÃO PAULO - 75ª FEIRA DE JÓIAS FOLHEADAS, PRATA, AÇO, BIJUTERIAS E ACESSÓRIOS DE MODA Local: WTC Convention Center

26 a 29 de julho 17º CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR EM DIABETES Local: UNIP - Universidade Paulista

30 de julho a 1 de agosto BRAZILIAN RETAIL WEEK Local: Hotel Transamérica

30 de julho a 3 de agosto XIII ENCONTRO CONJUNTO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS CRIOULOS E SIMILARES - ABECS E DA ASSOCIAÇÃO DOS CRIOULOS DE BASE LEXICAL PORTUGUESA E ESPANHOLA - ACBLPE Local: Universidade de São Paulo - FFLCH

Page 27: Revista TÁXI! - Edição 36

27 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 28: Revista TÁXI! - Edição 36

28 tÁxi! EDIÇÃO 36

Por Marina Schmidt

Postura também garante segurançaImpacto de colisões pode ser reduzido com atitudes simples

O a a Z da direção defen

siva

Volante seguro

Quando o assunto é segurança, qual-quer detalhe é importante e precisa ser observado com atenção. Os itens

que tornam o veículo mais seguro preci-sam estar alinhados a atitudes adequadas, que os tornam eficientes e evitam impac-to maior para o condutor e os passageiros, quando ocorre uma colisão.

Para o analista de segurança viária do CESVI Brasil - Centro de Experimentação e Segurança Viária, mesmo no caso de equi-pamentos como o airbag, a postura e ergo-nomia são elementos fundamentais para garantir segurança. “A pessoa não pode estar muito próxima do painel, especial-mente do volante. São necessários uns 25 centímetros de distância para que o airbag inf le quando disparar”, ensina. O cuidado evita que, ao invés de minimizar os efeitos do impacto de uma colisão, o airbag provo-que um trauma ainda pior.

Horta reforça ainda que um hábito re-cente adquirido pelos passageiros do banco dianteiro tem gerado risco de ferimentos graves em caso de disparo do equipamento: colocar os pés sobre o painel. “Nada justifi-ca essa atitude e as chances de lesão, espe-cialmente na coluna, aumentam bastante. Essa é uma postura que nunca deve ser per-mitida em um carro”, adverte.

Conforto versus cuidado

Além do cuidado com o airbag, o espe-cialista do CESVI aponta outras medidas de segurança para evitar, não só que o im-pacto de uma colisão se torne mais grave, como também para prevenir a ocorrência de outros acidentes. Um dos hábitos mais comuns, que pode ser determinante nesse caso, é a disposição dos bancos.

“O banco não pode estar muito inclinado por uma série de razões: os cintos não fi-cam adaptados corretamente e os braços, as mãos e a visão não se tornam eficientes em algumas situações”, afirma Horta.

O cinto de segurança, que deveria ser um equipamento de proteção, pode se tornar uma arma quando o condutor ou o passa-geiro sentam-se com os bancos muito incli-

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ão

nados. Ao trafegar nesta condição, o cinto fica muito próximo do pescoço, gerando um risco a mais no caso de freadas bruscas.

A direção do veículo como um todo é ou-tro ponto que fica bastante comprometido com os bancos excessivamente inclinados. “O campo de visão pode ficar prejudicado e, caso o condutor identifique a necessida-de de um desvio repentino, pode ter mais dificuldade de realizar a manobra, por conta da agilidade perdida quando os pés e as mãos estão mais esticados do que de-veriam”, alerta Horta.

Ainda segundo o analista, o ideal é que o banco esteja na posição vertical, ajustado à coluna, e que os pés e as mãos fiquem leve-mente f lexionados.

Page 29: Revista TÁXI! - Edição 36

29 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 30: Revista TÁXI! - Edição 36

30 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 31: Revista TÁXI! - Edição 36

31 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 32: Revista TÁXI! - Edição 36

32 tÁxi! EDIÇÃO 36 [email protected]

Fone: (11)3392-1524

A ca

da e

diçã

o, S

ão P

aulo

aco

ntec

e na

s pá

gina

s da

O m

elhor

caminh

o da i

nform

ação

REVISTAa

nunc

ie!

[email protected]

Fone: (11)3392-1524

O consultor Fernando Lemos dá dicas e orientações para que você possa aproveitar o melhor da tecnologia

www.twitter.com/tecnoparatodos

Divu

lgaç

ão

Onde encontrar acesso WiFi gratuito Conexões 3G para acesso a Internet

ainda são problemáticas no Brasil. Normalmente os planos limitam o tráfe-go e são caros. Por isso a tecnologia WiFi é muito útil quando estamos fora de casa ou do trabalho e não temos a dis-ponibilidade de um acesso mais barato. E agora ainda é possível saber os pontos em todo o Brasil que disponibilizam WiFi gratuito. O site www.WIFILIVRE.com.br é um portal que informa onde você en-contra esses locais.

Se você disponibiliza WiFi gratuito no seu ambiente, pode cadastrar no site a

sua empresa ou ponto onde atua para ter um hotsite do seu estabeleci-mento. Caso você seja um usuário, informe a cidade e tipo de estabelecimento que procura na área de buscas do site para receber informações dos locais que fornecem o acesso gratuita-mente. Podem ser academias, bibliotecas, restaurantes, bares, parques e uma infini-dade de locais.

Vale a pena conferir.

Aplicativo para melhorar o visual do seu blog os blogs tomaram conta da web porque

são uma forma interessante de usar a tecnologia para expor e compartilhar suas ideias e conhecimentos. Contudo, para cha-mar a atenção dos futuros leitores é impor-tante garantir a qualidade gráfica do blog e também a inclusão de imagens ao longo do texto. Um aplicativo que pode ajudar muito a deixar seu blog mais bonito e interessan-te é o JUICEBOX LITE. Um aplicativo gratui-to, com uma interface fácil e intuitiva, que permite criar uma galeria digital de imagens

para serem inseridas em meio ao seu conteúdo. Para facilitar as pesquisas, você pode incluir descrições nas imagens.

Quando salvar o seu pro-jeto, você receberá um código que deverá incluir no seu blog. Para usar o JUICEBOX LITE é preciso ter instalado também o ADOBE AIR que é um complemento. Ambos são gratuitos e podem ser encontrados nos sites de downloads na web.

Divu

lgaç

ão

Óculos do futuro os computadores pessoais há alguns anos

quebraram um paradigma, ao trazer para as pessoas a possibilidade de operar um computador. A partir daí surgiu uma infini-dade de aplicativos que descobrimos todos os dias. Agora esse paradigma deve ser que-brado novamente. A ideia é não precisarmos mais de um computador para ter as informa-ções e funcionalidades para o nosso cotidia-no. A Google está desenvolvendo um gadget especial chamado GOOGLE PROJECT GLASS. Com o formato de óculos, ele trabalha com lentes inteligentes. A pessoa usa ao longo do dia durante as suas atividades normais e nessas lentes surgem as mais variadas infor-

Divu

lgaç

ão

mações digitais: imagens, tempe-ratura ambiente, mapas externos e também inter-nos, no caso de lojas de departamentos, por exemplo.

Além disso, permite fazer fotos, ligações telefônicas e mensageria com imagem, agen-da com gravação por áudio, dicas de serviços públicos, identificar quem dos seus contatos está por perto e inúmeras outras funcionali-dades. Esse gadget, que deve estar disponí--vel em 2013, poderá substituir PCs e tablets, além de ser muito mais confortável.

Page 33: Revista TÁXI! - Edição 36

33 tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 34: Revista TÁXI! - Edição 36

34 tÁxi! EDIÇÃO 36

Divu

lgaç

ão

* Por Antônio Carlos Bento

Divu

lgaç

ão

sindirepa Manutenção 100%

o Programa Carro 100%, Caminhão 100% e Moto 100%, do Grupo de Manuten-ção Preventiva - GMA, idealizado pelo

Sindirepa, Sindicato da Indústria de Repara-ção de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo, visa conscientizar motoristas sobre a importância das revisões periódicas nos veí-culos, principalmente nesta data que antece-de as férias escolares do meio do ano.

Muitos acidentes que ocorrem em ruas e ro-dovias do país são causados por falta de manu-tenção do veículo, e o Programa Carro 100%, Caminhão 100% e Moto 100% alerta o moto-rista para os cuidados necessários para que o veículo trafegue em boas condições de uso.

Segundo o coordenador do programa, An-tônio Carlos Bento, a falta de manutenção é um problema recorrente em vários países, in-cluindo o Brasil. Nos EUA, há um movimento semelhante ao programa brasileiro, chamado National Car Care Month (NCCM), que ocorre em abril, quando são realizadas inspeções vei-culares gratuitas para checagem de itens de segurança. A cada 10 veículos inspecionados, oito apresentaram problemas em pelo menos um componente avaliado. No Canadá, a cam-panha The Canadian Be Car Care Aware revela que 85% dos veículos que circulam nas cida-des de Montreal, Toronto, Guelph, Winnipeg e Calgary precisam de manutenção.

O programa do GMA recomenda algumas dicas de manutenção preventiva, princi-palmente no mês que antecede as férias. Fique de olho.

• Trocar f luído de freio uma vez ao ano, bem como trocar pastilhas de freio confor-me recomendação do manual para não da-nificar o disco

• Filtro de combustível deve ser substitu-ído conforme manual, sob risco de compro-meter a bomba de combustível

• Checar o filtro de ar a cada troca de óleo, e fazer a substituição caso esteja sujo;

• Verificar o nível e quilometragem do óleo de motor e observar se há necessida-de de troca. Vazamentos devem ser obser-vados e o filtro de lubrificante trocado de acordo com manual

• Ficar atento ao estado dos selos, re-tentores e juntas para garantir sistema de vedação

• A correia dentada deve ser trocada de acordo com o manual do veículo, sob risco de travar o motor, comprometendo a junta do cabeçote e outros componentes

Avaliações gratuitas mostram que a falta de manutenção é um problema comum em vários países

Manutenção preventiva evita quebras e acidentes

• As conexões de bateria devem estar sempre limpas, bem apertadas e ausentes de corrosão. Baterias com mais de três anos devem ser testadas e, possivelmente, trocadas

• Verificar a calibragem dos pneus, con-forme manual. Estepe deve estar em boas condições de uso. Fazer rodízio dos pneus a cada 10 mil km, não se esquecendo do alinhamento e balanceamento

• Checar mecanismos de encaixe do cinto de segurança. Testar a eficiência do sis-tema fazendo movimentos bruscos. Caso haja desgaste ou qualquer sinal de inefi-ciência levar a uma oficina especializada

Page 35: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 36: Revista TÁXI! - Edição 36

36 tÁxi! EDIÇÃO 36

sua saúdePor Waldir Martins

Cuidado com os olhos

De forma inadvertida, grande parte dos motoristas só se preocupa em realizar exames de acuidade visual no mo-

mento de renovar a carteira de habilitação. O problema fica ainda mais agudo quando lembramos que esse exame tem como único objetivo medir a visão, sem qualquer preocu-pação com a saúde dos olhos.

Some-se a isso o fato de que, entre aque-les que já utilizam óculos para dirigir, mais da metade só atualiza suas lentes também na hora da renovação da CNH. Esse descuido contraria a recomendação médica de passar por consulta oftálmica a cada dois anos, para quem tem até 40 anos de idade e, anualmen-te, após os 40 anos. A partir dessa idade, além da vista cansada, aumenta de forma sig-nificativa a probabilidade de surgirem doen-ças visuais relacionadas ao envelhecimento, como glaucoma, catarata, entre outras.

Prevenção contra fatores de risco

Segundo a Dra. Rita Moura, responsável pelo setor de oftalmologia da Abramet - As-sociação Brasileira de Medicina do Tráfego, essa desatenção no cuidado com os olhos pode acarretar graves problemas para quem trabalha nas ruas, exposto à poluição, radia-

Apesar de sua grande importância, a saúde dos olhos não recebe a devida atenção dos motoristas

Gabr

iella

Fab

bri

ção solar, vento e ar condicionado. “O resse-camento dos olhos e a irritação ocular têm na poluição um importante fator de risco, mas é importante lembrar que o próprio ar condi-cionado e o ar externo, que entra pela janela do veículo em trânsito, também contribuem para o surgimento desse tipo de problema en-tre os motoristas”, alerta.

A oftalmologista ressalta ainda que as pes-soas com maior sensibilidade e que sofrem de alergias estão mais vulneráveis e devem buscar formas de prevenção. “A exposição solar prolongada pode, inclusive, provocar uma maior incidência de casos de catarata. A utilização de óculos com filtros ultravioletas - que não precisam ser óculos escuros, pois óculos de graus podem receber tratamento ultravioleta - é uma boa forma de prevenção, pois, além de protegerem os olhos desses raios, também evitam o vento externo e o ar condicionado”, lembra Dra. Moura.

Outro cuidado indicado pela Dra. Moura para evitar o ressecamento e irritação dos olhos é fazer uso de colírios lubrificantes. “Mas é muito importante que o motorista faça uma visita a um médico, que irá recei-tar o colírio apropriado para cada caso e para cada pessoa”, previne.

Segundo a especialista, a atenção fixa dos olhos, exigida pelo ato de dirigir, da mesma maneira como quem trabalha muitas horas diante de computadores, termina por provocar uma diminuição no ato natural de piscar, o que aumenta o risco do ressecamento dos olhos. “A utilização desses colírios pode diminuir os sintomas provocados pela poluição. Trata-se de um líquido mais viscoso do que a lágrima, que normalmente é mais fina, permitindo que os olhos fiquem protegidos e umedecidos por mais tempo”, explica Dra. Moura.

Dois inimigos silenciosos

Decorrente de vários fatores como o enve-lhecimento, diabetes, acidentes com os olhos, uso excessivo de medicamentos à base de corti-coides ou inflamações, a catarata aflige muitos motoristas na hora de dirigir, ocasionando um ofuscamento ou embaçamento maior no caso de incidência de luz dos faróis dos outros carros.

De acordo com Dra. Moura, a catarata e o glaucoma estão entre as doenças oftalmoló-gicas que merecem uma atenção especial para evitar problemas mais graves. “Sem sintomas aparentes, o glaucoma vai provocando a dimi-nuição do campo de visão, com aumento dos riscos para quem dirige”, explica. “Para mi-nimizar os efeitos de ambas as doenças é im-portante - principalmente depois dos 40 anos - realizar a visita periódica ao médico oftalmo-logista, para viabilizar o diagnóstico precoce e o tratamento mais indicado”, finaliza.

gökç

e öz

asla

n

Page 37: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 38: Revista TÁXI! - Edição 36

38 tÁxi! EDIÇÃO 36

Guias & Roteiros

Desenvolvido pelo São Paulo Convention & Visitors Bureau, um serviço grátis de guia produzido em áudio conduz visitantes a pontos históricos no centro da cidade

Centro de são Paulo agora tem audiotour

Integrado a um projeto piloto idealizado pelo São Paulo Convention & Visitors Bure-au (SPCVB), entidade ligada ao segmento

de hotelaria que trabalha para desenvolver o turismo na cidade, o Audiotour Centro Velho de São Paulo é um guia em áudio que permite uma visita autoguiada para quem deseja conhecer melhor esta região da cidade.

Produzido através de uma parceria com a Turis Soluções, empresa especializada na pro-dução de informações para o apoio à visitação turística, o programa pode ser baixado gra-tuitamente do site www.visitesaopaulo.com/roteiros ou pela loja virtual iTunes e, após ser inserido em um tocador de MP3 ou no celular, basta ajustar os fones de ouvidos e seguir por esse roteiro histórico da cidade.

um roteiro com muita históriaPercorrendo mais de cinco séculos de histó-

ria, o roteiro tem seu início na Catedral da Sé e depois de passar por importantes atrações in-seridas à paisagem do centro velho da cidade, como o Solar da Marquesa de Santos, o Pateo do Collegio, a Praça do Patriarca e o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), encerra seu percurso no Vale do Anhangabaú. “Este é um recurso para valorizar ainda mais os atrativos da cidade e despertar a atenção dos nossos vi-sitantes. É uma iniciativa pioneira em prol do turismo da metrópole”, afirma Toni Sando, di-retor superintendente do SPCVB.

Disponível ainda apenas em português, o Audiotur está passando por um período de tes-tes e, em breve, deve ganhar versões nos idio-mas inglês e espanhol. A diretora da Turis So-luções, Juliana Bettini, ressalta o potencial da ação para ampliar as alternativas de passeios em São Paulo e agregar valor à oferta turística da cidade. “Será uma ferramenta preciosa não só para o visitante, como também um estímulo adicional para que os próprios moradores co-nheçam melhor sua cidade. Com a iniciativa, trazemos para o Brasil essa nova forma de vi-sitação, já consagrada em destinos na Europa e nos Estados Unidos”, avalia.

o Centro VelhoO centro velho foi o berço da metrópole paulista,

lugar onde ela nasceu e a partir de onde começou a crescer. Até a metade do século XX, era no centro que se concentrava a vida comercial da cidade. O Audio-tour Centro Velho de São Paulo levará o visitante por um passeio pelas ruas, edifícios e histórias dessa área da cidade.

Catedral da séPraça da Sé, s/n

55 11 3107-6832

www.catedraldase.com.br

A catedral da Sé é um ícone histórico, arquitetô-nico, cultural e religioso de São Paulo. O local onde ela foi erguida abrigou a primeira igreja matriz de São Paulo, ainda no início do século XVII. A cons-trução atual da Catedral data de 1954. Projetada em estilo neogótico, teve como inspiração as grandes catedrais europeias.

Visitação: de 2ª a 6ª, das 8h às 19h; sáb. das 8h às 17h e dom. das 8h às 13h e 14h às 18h

Vista lateral da CatedralPraça da Sé, s/n

55 11 3107-6832

Desde a lateral da Catedral da Sé é possível observar a grande cúpula arredondada e ver-de que cobre a parte central da igreja, uma de suas características mais marcantes.

Visitação: de 2ª a 6ª, das 8h às 19h; sáb. das 8h às 17h e dom. das 8h às 13h e 14h às 18h

Marco ZeroPraça da Sé, s/n

O pequeno monumento em forma de he-xágono no centro da Praça da Sé representa o marco zero geográfico da cidade de São Paulo. É a partir deste ponto que são conta-dos os quilômetros das rodovias que partem da capital paulista. Cada um dos lados do marco zero aponta para uma região diferente do país e do estado, como se representa nos desenhos ao redor do monumento.

Praça da séA Praça da Sé sintetiza a dinâmica da me-

trópole paulista. Todos os dias, cerca de um milhão e meio de pessoas passam por este lo-cal. A praça surgiu como um pequeno largo ocupado por uma igrejinha, em 1555. A par-tir do início do século XX, com a expansão da cidade, o local foi alvo de diversos projetos de reurbanização. A aparência que tem hoje foi dada por um destes projetos, feito na dé-cada de 1970 para a instalação da estação Sé do metrô.

estátua Padre José de anchietaPraça da Sé, s/n

A estátua, localizada na Praça da Sé, foi feita em homenagem ao Padre José de An-chieta, conhecido como o “Apóstolo do Brasil”. O padre jesuíta chegou ao Brasil no século XVI e foi um dos responsáveis pela fundação da cidade de São Paulo. Foi, ainda, peça chave na catequização dos indígenas.

Por Arnaldo Rocha

Page 39: Revista TÁXI! - Edição 36

39tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 40: Revista TÁXI! - Edição 36

40 tÁxi! EDIÇÃO 36

solar da Marquesa de santosRua Roberto Simonsen, 136

55 11 3241-1081

www.museudacidade.sp.gov.br

O Solar da Marquesa de Santos pertenceu à famosa marquesa, uma das mulheres mais polêmicas da história do Brasil. Em sua época, essa foi uma das residências mais frequentadas pela aristocracia paulistana, ponto de reunião de artistas e intelectuais. Atualmente abriga o Museu da Cidade de São Paulo.

Visitação: de 3° a dom., das 9h às 17h

Pateo do CollegioPraça Pateo do Collegio, 2

55 11 3105-6899

www.pateocollegio.com.br

O Pateo do Collegio marca o local de fundação da cidade de São Pau-lo. Em 1554, os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega construíram nessa área uma casa que serviria como alojamento para os jesuítas e colégio para catequização dos indígenas. Em 25 de janeiro da-quele ano foi celebrada a primeira missa no local, marcando a fundação da cidade de São Paulo. Abriga atualmente a Igreja e o Museu Padre An-chieta e a Biblioteca Padre Antonio Vieira.

Visitação: Museu - de 3ª a dom, das 9h às 17h. Biblioteca - de 2ª a 6ª, das 9h às 17h. Missas na igreja - de 3ª a 6ª e dom às 12h

Monumento Glória imortal aos Fundadores de são Paulo

Praça Pateo do Collegio, s/n

O monumento localizado em frente ao Pa-teo do Collegio, de autoria do artista italiano Amadeo Zani, tem em seu topo uma figura fe-minina que representa a cidade de São Paulo. Nele também é possível ver representação de indígenas trabalhando na construção da ci-dade, além de cenas cotidianas. Ao redor do monumento estão imponentes edifícios, como os que abrigam a Secretaria da Justiça e da De-fesa da Cidadania do Estado de São Paulo e o Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo.

Viaduto Boa VistaViaduto Boa Vista, s/n

Desde o Viaduto Boa Vista tem-se uma vista panorâmica do vale do rio Tamanduateí, hoje canalizado. O local ilustra o posicionamento estratégico do local de fundação da cidade de São Paulo. Do viaduto também se vê o impostômetro, painel que mostra em tempo real o valor total dos impostos arrecadados pela União ao longo de cada ano.

Centro Cultural Banco do BrasilRua Álvares Penteado, 112

55 11 3113-3651/3652

www.bb.com.br

O edifício que hoje abriga o Centro Cultural Banco do Brasil foi cons-truído no início do século XX e possui características arquitetônicas inte-ressantes, uma mistura do estilo neoclássico e do art nouveau. O Centro Cultural tem uma programação ampla e dinâmica nas áreas de música, artes plásticas, cinema, literatura, dança, teatro e outros.

Visitação: de 3ª a dom, das 10h às 20h

Divu

lgaç

ão

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Divu

lgaç

ão

Page 41: Revista TÁXI! - Edição 36

41 tÁxi! EDIÇÃO 36

Praça do Patriarca

Praça do Patriarca, s/n

A Praça do Patriarca surgiu como consequên-

cia do crescimento da cidade de São Paulo, no

início do século XX. Um quarteirão de edifícios

foi demolido para dar lugar à praça e aumentar

a área de circulação no local. Ela foi revitalizada

na década de 1990, quando se instalou em seu

centro uma grande marquise branca.

edifício Matarazzo

Viaduto do Chá, 15

O Edifício Matarazzo, popularmente conhe-

cido como Banespinha, foi construído no final

da década de 1930 para funcionar como sede

das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.

O prédio também pertenceu ao Banespa (Ban-

co do Estado de São Paulo), origem de seu

nome popular. Hoje em dia é sede da Prefeitu-

ra Municipal de São Paulo.

Viaduto do Chá

Viaduto do Chá, s/n

O Viaduto do Chá é um dos símbolos mais conhecidos do centro de São Paulo e marca a trans-

formação da cidade em uma metrópole. Com 240 metros de extensão, conecta o “centro velho”

ao “centro novo” da capital paulista. O viaduto foi construído no final do século XIX para facilitar

a travessia do Vale do Anhangabaú.

Vista do Viaduto do Chá

Viaduto do Chá, s/n

Desde o Viaduto do Chá, no sentido sul, é possível observar o início das avenidas 23 de Maio e

Nove de Julho, duas vias arteriais da cidade de São Paulo. De lá se vê também os imponentes edi-

fícios do Theatro Municipal e do Shopping Light, ambos localizados no “centro novo” da cidade.

Vale do anhangabaúViaduto do Chá, s/n

Desde o Viaduto do Chá é possível também observar o Vale do Anhan-gabaú. O Vale já foi uma grande fa-zenda de chá, de onde vem o nome do viaduto. Atualmente, a área do Vale é muito utilizada para a reali-zação de comícios, manifestações, comemorações e shows.

serviçoBaixe gratuitamente o Audiotour no endereçowww.visitesaopaulo.com/roteiros

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Divu

lgaç

ãoDi

vulg

ação

Page 42: Revista TÁXI! - Edição 36

42 tÁxi! EDIÇÃO 36

Criado para atender uma demanda que existia nos anos 80 para o segmento de automóveis de luxo, o Ford Del Rey

utilizava o mesmo modelo de motor 1.6 do Corcel, mas, ao mesmo tempo, apostava em um sofisticado acabamento e itens de série inovadores, como cintos retráteis e vidros e travas elétricas - um luxo até para o Gala-xie Landau – para conquistar seu espaço no segmento de alto padrão.

Com o mercado em crise, a montadora americana buscava uma alternativa para os consumidores que desejavam um modelo mais econômico do Galaxie e o Maverick, mas que não perdesse em conforto. E a sa-

Uma viagem ao passado do transporte urbano

Marcha a réUma viagem ao passado do transporte urbano

Del Rey e seus dez anos de reinadoLançado no início dos anos 80, o Del Rey figurou por uma

década como um dos principais sedans de luxo da sua época

Marcha a réH

ugo9

0

Por Arnaldo Rocha

ída foi pesquisar qual seria a proposta mais viável. Entre todos os estudos realizados, o modelo Del Rey foi aquele que conquistou maior destaque.

Lançado em 1981, o Del Rey apresentava uma série de diferenciais em relação aos de-mais carros do segmento no mercado, como traseira baixa, grade de frisos verticais e carroceria de quatro porta. Além disso, o sistema de ar-condicionado, câmbio auto-mático e teto solar completavam o modelo.

Toda campanha publicitária foi idealizada no sentido de apresentar o modelo como a melhor opção para os consumidores que bus-cavam algo a mais nos veículos produzidos

na época. As diferentes peças veiculadas demonstravam o conceito que estava vinculado ao automóvel: “Ford Del Rey: mais do que um carro, é uma filosofia de vida”.

Melhorias constantesContudo, no início de sua

produção, o Del Rey ainda perdia pontos em um aspecto fundamental para um veículo da sua categoria: o seu de-sempenho não era dos melho-

res. Ainda assim, ele não deixou de ser um dos automóveis mais comercializados em sua época.

Durante o período que foi produzido, pra se manter competitivo e fazer frente a marcas concorrentes, o carro passou por mudanças que lhe conferiam melhorias constantes. Em 1985, o Del Rey foi redese-nhado, ganhando novo estilo e melhorias mecânicas. As versões, que entre 1981 a 1984 eram Prata e Ouro, foram substituídas por novas opções: L, GL, GLX e Ghia. Visu-almente, o Del Rey teve a grade dianteira modificada, com três lâminas horizontais na cor da carroceria. E o motor ganhou maior desempenho.

A partir da criação da Autolatina, uma joint venture formada no ano de 1987 pela união da Ford e Volkswagen, o modelo en-trava na sua fase final produção, mas, ao mesmo tempo, no período em que recebeu as inovações e melhorias mais significa-tivas. Em 1989, ele ganhou o motor 1.8 da Volks, sendo um dos modelos mais benefi-ciados com a parceria.

Produzido até 1991, o Del Rey vendeu mais de 300 mil unidades, em tempo de crise, figurando entre os melhores modelos produzidos pela Ford.

Hug

o90

Page 43: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 44: Revista TÁXI! - Edição 36

44 tÁxi! EDIÇÃO 36

Ponto da Boa Vista cativaclientes importantes

Por Marina Schmidt

Atendimento prioritário do ponto localizado no centro financeiro de São Paulo é dedicado às empresas que firmaram contrato com a associação

no pontoAr

nald

o Ro

cha

C om 20 anos de história, o ponto da Rua Boa Vista, na região

central, é um caso de sucesso pautado pela articulação dos

fundadores, que conferiram ao local características que o di-

ferenciam de qualquer outro ponto de rua da cidade.

“A maioria dos taxistas daqui trabalhava em um ponto da Wen-

ceslau Brás, quando foi aberto um ponto na Praça da Sé e, pouco

tempo depois, outro na mesma região. Eram pontos com bastante

movimento. Foi nesse período que o centro, até então fechado para

carros, foi aberto e o nosso trabalho caiu bastante”, recorda o atual

coordenador e um dos fundadores do ponto, José Renan de Freitas,

55 anos e 33 de profissão.

Depois de estudar a região, Freitas e outros colegas identificaram

que o melhor local para solicitar a abertura de um novo ponto seria

na Rua Boa Vista e a partir daí começou a luta para liberação. “Ten-

tamos na gestão da Erundina e não conseguimos. Depois na do Maluf

e também não foi fácil”, conta o coordenador. “A nossa conquista foi

política também, houve pedido de vereadores, um dos quais levou a

solicitação direto para o gabinete do prefeito Paulo Maluf. As pesso-

as não acreditavam que conseguiríamos”, destaca outro fundador do

ponto, Geraldo Tello, 73 anos, 45 como taxista.

Arna

ldo

Roch

a

José Renan e Geraldo Tello trabalharam muito para consolidar o ponto

Page 45: Revista TÁXI! - Edição 36

45tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 46: Revista TÁXI! - Edição 36

46 tÁxi! EDIÇÃO 36

A conquista do ponto também passou pela

articulação com as empresas do centro finan-

ceiro, que validaram a necessidade de táxi na-

quela região. “O movimento justificava nossa

causa”, afirma Freitas. A partir da liberação, o

local começou a viver uma história de sucesso

contínuo, mantido com esse mesmo empenho.

Clientes jurídicos

Desde o início, a Associação Ponto 1813

agregou um diferencial ao atendimento que

presta: os clientes do ponto são, majoritaria-

mente, pessoas jurídicas. Essa característica

fez com que a associação atue como muitas

rádios atuam, firmando contratos com as em-

presas. A diferença é que, como estão pratica-

mente na porta dos clientes, o atendimento é

realizado de forma mais ágil.

“Nós temos 20 clientes que são nossas prio-

ridades”, conta Freitas. “Não tentamos abra-

çar o mundo e isso é a marca do nosso sucesso;

os carros quase não ficam parados no ponto,

o movimento é constante, mas não tentamos

fazer mais do que a nossa capacidade permi-

te. Isso garante o atendimento eficiente que

os nossos clientes têm”, acrescenta. Entre

os clientes do ponto estão a BM&F Bovespa,

o Metrô, escritórios de advocacia, bancos e

agências. “Todas as nossas saídas daqui aca-

bam em corredores de ônibus, o que nos livra

do trânsito parado e garante a agilidade das

corridas”, diz o coordenador.

“Conseguimos atender bem nossos clientes:

eles nos ligam e já deixamos um carro reser-

vado, eles só descem e já embarcam”, garante

Tello. O tempo de espera, quando não há carro

no ponto, fica entre cinco e dez minutos. Para

os taxistas, há ainda a vanta-

gem da segurança, garantida

com o atendimento dos clien-

tes já conhecidos da equipe.

taxistas sindicalizados

Outra característica des-

tacada pelo coordenador do

ponto é que todos os taxistas,

36 titulares e 11 prepostos,

são sindicalizados e, através

da Associação, contribuem

com o Sindicato dos Taxistas.

“Já precisamos do sindicato e

somos eternamente gratos”,

detalha Freitas.

dida do possível; eu acredito que ninguém

gosta de ir perder tempo no DTP, eu não gos-

to”, acrescenta. “Mas no geral, temos pes-

soas muito bacanas trabalhando conosco”,

pondera o coordenador. “A união da gente

é muito grande. Temos profissionais muito

competentes”, avalia Tello.

Além do tempo dedicado ao táxi, os res-

ponsáveis pela administração ainda dedi-

cam tempo extra para controlar finanças,

intermediar conf litos e organizar o traba-

lho. Douglas Aguilheira, 46 anos e 12 anos

de profissão, é um dos taxistas que vive essa

rotina. Responsável pela parte financeira da

administração, ele acaba usando o tempo de

folga e os finais de semana para dar conta

do trabalho, mas admite, ainda, que a maior

dificuldade é reunir todos os taxistas para

debaterem assuntos de interesse do grupo.

“Precisamos consultar todos sobre qual-

quer movimentação, mas é difícil reunir o

grupo em uma assembleia, então, passamos

uma lista onde colocamos o tema para vo-

tação ou solicitação de esclarecimento de

dúvidas”, afirma.

Desta maneira são implantadas as medi-

das necessárias para garantir o bom funcio-

namento do ponto. A próxima prevê melho-

rias na estrutura do ponto, com mudança

na fachada, novo telefone e inclusão de

geladeira e televisão para os taxistas. “Este

é um ponto que funciona bem há 20 anos”,

diz com orgulho o coordenador. Responsá-

vel por sugerir as melhorias, ele é um dos

que acredita que o que é bom pode ficar

ainda melhor.

Arna

ldo

Roch

a

Arna

ldo

Roch

a

Carlos Roberto, Marcelo Oliveira Silva, Douglas Aguilera e Ro-drigo Mendes valorizam o trabalho em equipe

“Houve um dia, há quatro anos, que o De-

tran mudou aqui para a Boa Vista e o secre-

tário da época quis extinguir o nosso ponto.

Em um dia, a gente conseguiu mobilizar as 20

empresas que atendemos e buscamos o apoio

do sindicato, que nos deu muita força, para

reverter essa situação”, conta Tello. O motivo

da extinção do ponto seria para que o Detran

ocupasse as dez vagas destinadas aos taxistas

do ponto.

O ponto foi mantido, mas o problema das

vagas nunca deixou de existir e ainda é o

maior problema enfrentado pelos taxistas,

que não sofrem tanto com o trânsito ou os

clientes. “As vagas ainda são a nossa maior

dificuldade”, conta o coordenador. “Fre-

quentemente chegamos aqui e as vagas es-

tão ocupadas por outros carros, nos forçan-

do a dar uma volta grande para voltarmos

aqui e estacionar.”

o desafio da administração

Mediar conf litos é uma dificuldade im-

posta a qualquer associação, in-

dependente das carac-

terísticas e com o

ponto da Boa Vista

não é di f erente.

“Há sempre aque-

les motoristas que

trabalham contra a

administração, isso

acontece”, fala Frei-

tas. “A relação hu-

mana nunca é fácil

e tentamos evitar

os conf litos, na me- Geraldo Tello inovou na busca de clientes para o ponto

Page 47: Revista TÁXI! - Edição 36
Page 48: Revista TÁXI! - Edição 36

48 tÁxi! EDIÇÃO 36

Por Marina Schmidt

Passageiro é passageiro e ponto. Cer-

to? Errado. Pelo menos na opinião

do taxista Luiz Antonio dos Santos,

45 anos e 15 de profissão. Para ele, essa

ideia é ultrapassada. Em tempo de marke-

ting pessoal, mas sem precisar recorrer aos

modismos, ele se apropria do que a vida lhe

ensinou para cativar uma clientela fiel e ga-

rante que o resultado é promissor.

“O meu cartão está no México, nos Es-

tados Unidos”, afirma. “Os clientes pedem

meus contatos, me procuram quando preci-

sam e indicam para outras pessoas porque

são bem atendidos”, conta com satisfação.

E é fácil obter sucesso, atesta Luiz Antonio:

basta apostar na cordialidade.

Sombra e água fresca

Se em São Paulo é impossível garantir que

o trajeto será rápido e sem incômodos, o

mesmo não se pode falar do conforto a bor-

do do táxi de Luiz Antonio, que tem até uma

pequena geladeira dentro do seu carro. “Eu

ofereço água e refrigerante para os meus

passageiros e não cobro por isso”, diz. “Já

é muito ruim estar parado no trânsito, no

Servir bem para servir sempre

Perfil taxista

divu

lgaç

ão

calor, então, um copo de água cai bem e eles

gostam disso, dizem que nunca andaram em

um táxi assim.”

Criticado por alguns colegas de profissão, que

acham bobagem esse cuidado, Luiz Antonio

revela que a gentileza também gera lucro. “Eu

pago R$ 0,49 em um copo de água, mas no fi-

nal da viagem, esses clientes acabam me dando

mais R$ 5,00 além do que pagariam, pela água

e pelo atendimento.” Fora isso, ele ainda con-

quista a fidelização da clientela. “Passageiro é

um cliente que eu não quero atender uma vez

só, não”, acrescenta.

Taxista e guia turístico

Luiz Antonio vem surpreendendo os passa-

geiros há dois meses com mais uma inovação:

minicartões com indicação de pontos turísticos,

restaurantes e bares da cidade. “Os passageiros

que vêm de fora querem saber aonde ir e tem

gente que é de São Paulo mesmo e não conhece

alguns desses lugares”, conta.

Certa vez, o taxista atendeu uma família de

mexicanos, que iriam do Masp ao Shopping

Paulista. “Eles queriam conhecer o shopping,

mas eu disse que há tanto lugar para ver e que

shopping é tudo igual”, lembra Luiz Anto-

nio. Um comentário bastou para que o grupo

mudasse de ideia. Naquele dia, eles foram ao

Museu do Ipiranga, ao Mercado Público, e nos

dois dias seguintes passaram o tempo todo a

bordo do carro de Luiz Antonio, visitando di-

versos lugares sugeridos por ele. “Até para o

litoral nós fomos e eu trabalhei para eles por

três dias”, afirma. As viagens de táxi renderam

R$ 1.200,00 e o contato. “Eles pediram meu

cartão e levaram para o México para indicar a

outras pessoas”.

Foi a partir daí que ele notou a importância

em conhecer e divulgar o que a cidade tem a

oferecer aos visitantes. “Uma vez eu vi em um

hotel uns cartões com sugestão de pontos tu-

rísticos, restaurantes, bares e outros lugares

interessantes na cidade e achei que era uma

ideia ótima ter aquilo nos táxis”, conta. “Eu

pedi alguns ao hotel e, desde então, tenho

deixado no banco traseiro para os meus clien-

tes. Todos chegam e ficam olhando os cartões,

alguns pedem para ir a lugares que viram ali e

muitos pedem para levar o cartão, já que al-

guns concedem descontos.”

O marketing pessoal colocado à serviço do táxi e da cidade

Page 49: Revista TÁXI! - Edição 36

49tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 50: Revista TÁXI! - Edição 36

50 tÁxi! EDIÇÃO 36

Roda solta

Quadrinho

Sampa Street

Alex

andr

e Di

niz_

SPTu

ris

Marginal Pinheiros homenageia a ONU A paixão dos homens pelos carros é um fenômeno que a razão não explica. Nos Estados Unidos, 501 homens, com idade entre 45 e 65 anos, responderam a uma pesquisa que tentava identificar o que merece mais cuidado: a saúde ou o carro? O resultado não surpreendeu. Os carros ganharam com larga vantagem: 70% afir-maram que preferem se dedicar ao carro. E 40% afirmaram que, se o carro e o corpo apresentassem problemas ao mesmo tempo, consertariam o carro primeiro.

Você sabia?

Uma das principais vias da capital, conhecida pelos paulistanos como Marginal Pinheiros, revela a home-nagem de São Paulo à Organização das Nações Unidas (ONU). Com o nome oficial de Avenida das Nações Uni-das, ela começou a ser construída no final dos anos 50 e ainda hoje recebe obras para adequação ao tráfego excessivo de veículos. Recentemente, a via ganhou sua quarta faixa, mudança que acompanha os trâmites para o lançamento de mais um centro de compras na região, o Shopping JK Iguatemi.

Quando a avenida começou a ser construída, a ONU era uma entidade recente, com pouco mais de dez anos. Criada em julho de 1945, através de uma carta que reu-niu 51 países, entre eles o Brasil, a organização tinha como objetivo principal a manutenção da paz e da segurança internacional. O grupo de países ficou co-nhecido pela adoção de medidas que evitam ameaças à paz, estimulando relações amistosas e igualdade entre os povos.

A Avenida das Nações Unidas, no entanto, já fazia parte do novo plano urbanístico da cidade desde 1930. Concebido por Prestes Maia, o projeto, chamado de “Plano de Avenidas”, previa a abertura de grandes ave-nidas, de 35 a 50 metros de largura, entre elas, as das marginais Tietê e Pinheiros.

CuriosidadesDia da Pizza

No dia 10 de julho é comemorado o Dia da Pizza. A data foi criada em 1985, em homena-gem ao ex-presidente da São Paulo Turismo

(SPTuris), Caio Luiz de Carvalho, que na época organizou o “I Festival da Pizza da Cidade de São Paulo” com o publicitário Carlito Maia, idealizador do projeto.

Em São Paulo, todo dia é um bom dia para pizza. Diariamente, são pro-duzidas cerca de um milhão de pizzas, o equivalente a 720 pizzas por minu-to. A tradicional pizza paulistana faz sucesso entre os moradores da cidade e turistas, sendo comercializada em mais de seis mil estabelecimentos.

PiadaUma mulher estava na sala de bate-papo da Internet quando uma pessoa com

apelido estranho perguntou: - Quer teclar? - Você é homem ou mulher? - ela perguntou. - Você quer ou não teclar? - Depende! Você é homem ou mulher? - Adivinhe! - Ok! Me diz aí: cinco marcas de cerveja! - Brahma, Kaiser, Skol, Antártica, Bavária! - Ótimo, ótimo... Agora me diga cinco marcas de camisinha!- Jontex, Prosex... Hum... é difícil! - É... você é homem! - Sou sim! Mas como você descobriu? - Fácil, ora, você bebe mais do que transa!

Page 51: Revista TÁXI! - Edição 36

51tÁxi! EDIÇÃO 36

Page 52: Revista TÁXI! - Edição 36