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Jornal Amigos da Biblioteca de Mateus Leme.
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LI E RECOMENDO
Jornal dos Amigos da Biblioteca - Centro - Mateus Leme / MG
an
o 2 ‐ n
º 12 ‐
Abril
/ 201
4JORNAL AMIGOS DA BIBLIOTECA
EDITORIAL
NOVIDADES DO ACERVO
Abril. Surpreendemo-nos pela velocidade com que o tempo passa. Já estamos às vésperas de completar nosso primeiro ano de edição. E acreditamos que nosso propósito foi alcançado. Mais pessoas vêm à Biblioteca, apreciam nossos eventos e participam de nosso dia-a-dia. Não se pode parar algo que está dando tão certo. Nem queremos que isso ocorra. Temos também uma ótima notícia: nossa colega Maria Regina levará nossa experiência para o IV Encontro do Sis tema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, de 13 a 15 de maio, em Belo Horizonte. Ela irá apresentar as experiências das exposições itinerantes em nossa biblioteca e em especial a Exposição em homenagem a Irene de Melloneves. Pessoas ilustres como Luis Milanesi, estarão presentes nesse Encontro. Vai lá Regina, nos encha de orgulho! Não é ótimo quando temos um fruto de nosso trabalho reconhecido? No mais, preparem-se: maio vem aí!
Para gostar de ler
A aventura no mundo dos livros jamais termina, basta você ter tempo e um pouquinho de boa vontade. Desfrute cada capítulo, cada página, cada frase. Mergulhe nesse novo universo que está aí, ao alcance de suas mãos. Dê uma chance aos clássicos. Sempre é tempo de desfrutar do idealismo romântico de José de Alencar, da sem-vergonhice burlesca de Jorge Amado, do saudosismo sertanejo que Guimarães Rosa nos desperta. Leia. Leia de tudo. Até bula de remédio. Não se assuste com palavras que ainda não conhece, o dicionário está aí para isso mesmo. Use sua imaginação ao ler. Quando estiver lendo um l ivro de aventura, pense no seu artista favorito vivendo aquele personagem; isso irá aproximar você mais da história. Estes são conselhos que deixo a você, nobre leitor deste humilde jornalzinho. Aproveite-os e faça parte de um muito especial grupo de pessoas que, ao contrário do que o mundo possa dizer, aproveita muito intensamente a dádiva que se chama Vida.
Dinark J.P.
Tio Petros e a conjectura de Goldbach : um romance sobre os desafios da matemática / Apostolos K. Doxiades
Tunturi / António Vieira
Onde vivem as lendas / Lyall Watson
Pescador / Roberto Lages
Celacanto : poesia / Rodrigo Guimarães
São Sebastião Blues / Myriam Campello
Revista Época
Revista Galileu
POESIA E VIDA
2 Jornal Amigos da Biblioteca
Juliana Cássia Costa, 37 anos,
especialista em Direito Processual,
servidora pública do TJ/MG, natural de
Piumhi/MG, Mateuslemense de coração,
chegou aqui em 1989 e desde logo
marcou presença em todos os
movimentos sociais e culturais da
cidade, tendo até hoje, grande
participação no voluntariado. Em 1993
diretora de imprensa do Grêmio
Estudantil Atíria-Aurora da Escola
Estadual Domingos Justino Ribeiro,
editou o Jornal por ela nominado
“O Harijan” onde teve seus primeiros
textos publicados, como a poesia
“Sonhos e Imagens”. Foi vencedora da
“1ª Semana da Cultura de Mateus Leme”
ao apresentar seu primeiro ensaio
“Momentos de poesia” que reunia mais
de trinta frases e poesias. Selecionada
em 1994, para o 7º Concurso Nacional
de Poesia pelo Instituto da Poesia
Internacional em Porto Alegre/RS.
Participou em vários eventos
representando nossa cidade como
poeta. Publicou textos polêmicos como
“Um direito a Liberdade I e II” que
defendia a cidadania participativa e
denunciava abusos do poder público.
Assumindo o pseudônimo artístico
“Juliana Barcelos” e “Caju Barcelos”
Produziu e dirigiu o espetáculo
“Ribombo” durante anos com o qual
viajou por várias cidades, assinando
cenografia, artes plásticas (a partir de
matérias recicláveis), backing vocal,
fotografia, criação de elementos
figurativos, instrumentos artesanais,
acompanhando a cantora
“Daniela Starling” com quem gravou o
CD “Entre os Mundos” que contava com
sua produção executiva, bem como
autoria em parceria de três Letras
“Descompasso” “Coração Selvagem”
“Natureza”. Atuou em peças de teatro,
oficinas, sarais e recitais de poesia em
vários eventos. Em 2009, atingiu nota
máxima na apresentação de conclusão
do curso de Direito produzindo assunto
inédito “A filiação advinda das
relações homoafetivas, na perspectiva
da Constituição Federal de 1988” e dois
anos depois “ A processualização da
filiação advinda das
famílias homoafetivas”. Sempre
preocupada com as minorias excluídas,
com imensa sensibilidade segue
escrevendo um livro de cunho científico
na área de Direito Constitucional, com
expectativa de ser lançado nos próximos
três anos, cria poesias e as publica na
internet e diz: “ Escrever para mim é
uma necessidade, um desabafo, seja de
alegria ou tristeza” “Minha inspiração
vem da natureza, fatos corriqueiros,
experiências próprias” “Tenho mania de
datar minhas poesias com estações do
ano (risos) e nunca quer dizer que foi
escrita neste ou naquele mês, na
verdade é um sentimento ligado as
mesmas, é bem óbvio, o inverno é frio,
outono introspectivo, primavera e verão
coloridos e alegres”. E, seguindo o
pensamento de Chico Xavier completa:
“Quem não vive para servir, não serve
para viver”. Sobre um próximo livro de
poesias, afirma que quer publicar suas
quase 100 poesias reunidas, mas ainda
não há previsão. Enquanto isso, segue...
Jornal Amigos da Biblioteca 3
CALENDÁRIO
POESIA E VIDA
ASSOCIAÇÃO AMIGOSDA BIBLIOTECA
PEDRAS
Chão firmeBase fortePedras que não rolam maisFixasAfinal tantos pensamQue só encontram-seTropeços nas pedras... Servem para rolar morro abaixoPara fazer laçar a linha de outros papagaiosGrutinhas, ondas no lago...Trajetórias sem fimFortes, durasComo muitos corações por aíDe pedra.Em pedraFaz a vida de quem vive para quebrá-lasDura vidaQue dura à vida toda...Sem poder contar com água mole E assim vai até furar, rolando, tropeçando, firmando-se...Loucos de jogá-lasSem deter nenhum pecadoQue as atire logo de primeiraQue seja fundamentalArgumentos para novas rodasFonte controladora do fogo InaugurandoPor todo mundoDe todas as épocasQue rolem as pedrasAtirem, quebrem vidraças, edifiquemFundação......que se afundem nos lagos...Sem mil pedras nas mãos!!!
Juliana Barcelos/ inverno / 2007
Queremos uma nova proposta que possa mudar o futuro da Associação. Estamos aqui para apoiar a biblioteca em todas as suas iniciativas, mas não para bancar todo o funcionamento da ins t i tu i ção . A lguns assoc iados reconhecem nosso valor neste sentido, mas a população às vezes vê a Associação como uma iniciativa da Prefeitura. Embora haja associados, inclusive fundadores, que são ou já foram servidores municipais, essa premissa é falsa. A Associação Amigos da Biblioteca nasceu da necessidade de dar apoio às iniciativas culturais da cidade, com especial carinho pela Biblioteca. Não foi, não é, e espero, nunca será envolvida na política do município, não importa quem seja o prefeito, ou secretário.
Dinark J.P.
18 - Paixão de Cristo * 20 - Páscoa * 19 - Dia do Índio e do Amigo21 - Tiradentes/Aniversário de Brasília- DF22 - Descobrimento do Brasil * 23 - Dia de São Jorge
4 Jornal Amigos da Biblioteca
DICAS DE PORTUGUÊS
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Biblioteca Pública Municipal De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: (31) 3535-3902E-mail: [email protected]/Biblioteca Municipal Geraldo Alves de OliveiraContato da Associação Amigos da biblioteca: E-mail: [email protected]/aabml
PROGRAMAÇÃODA CASA DE CULTURA
Parasita, com a no final, é denominação exclusiva de certas plantas daninhas. Para pessoas e animais, usa-se parasito. O correto então é:
Há sujeitos que são autênticos parasitos
da sociedade.
A pulga é um parasito, como também o é
o carrapato.
Precisamos exterminar as parasitas que
estão nessa árvore.
As parasitas debilitaram nosso pomar.
O sujeito não pode ser preposicionado. Frase com sujeito preposicionado é muito comum na linguagem inculta com sujeitos de verbos no infinitivo. Exemplos: CERTO — É hora de eu aparecer.
ERRADO — É hora deu aparecer.
CERTO — No dia de ela chegar, vou
ficar muito contente.
ERRADO — No dia dela chegar, vou
ficar muito contente.
CERTO — Chegou a hora de a onça
beber água.
ERRADO — Chegou a hora da onça
beber água.
No dia 05 de abril haverá a Cerimônia de Posse da primeira diretoria da Casa de Cultura Cássia Afonso de Almeida, popularmente conhecida como Casa de Cássia. Idealizada e mantida por Victor de Almeida, diretor do Instituto Humberto Mauro até então, a Casa agora é uma Associação com diretoria composta por moradores de Mateus L e m e b u s c a n d o m e i o s d e s e t o r n a r autossustentável. A partir das 17 horas, acontecerá a abertura da Mostra Livre de Cinema (confira programação abaixo), a inauguração da Exposição Luzes na Escuridão (com fotos que contam um pouco da história da Casa) e show de chorinho com a banda Esquina Brazil. No dia 13, às 14 horas, a artesã mateuslemense Myriam Mendes ministrará uma oficina de artesanato. As inscrições já podem ser feitas através do telefone (31)9996-5413. No dia 27, as 15 horas, haverá sessão infantil monitorada. Aos domingos, a partir das 9 horas da manhã, continuam acontecendo os encontros de Hip Hop. Também aos dom ingos , às 17 ho ras , o Cinepreciosidade continua jogando pérolas aos poucos e exibindo o melhor do cinema underground, clássico e contemporâneo. O homenageado deste mês é o poeta, romancista, cineasta, designer, dramaturgo e ator francês Jean Cocteau (foto).
Programação da Mostra do Filme Livre05/04 - Sessão Cavídeo : Cidade de Deus - 10 anos depois, de Cavi Borges e Luciano Vidigal12/04 - Sessão Homenagem à cineasta Ana Carolina: Das Tripas Coração19/04 - Sessão Longa Livre : Luíses - Solrealismo Maranhense, de Lucian Rosa26/04 - Sessão Mundo Livre : Seleção de curtas feitos por brasileiros no exterior03/05 - Sessão Curtas Livres : Curtas experimentais do atual cinema brasileiroEntrada franca, aos sábados, às 17 horas.
Sinopses e mais informações:www.mostradofilmelivre.comwww.facebook.com/casadecassia