JMG 2485

Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628

J da MarinhaornalGRANDE

Quinta-feira 24 de Novembro de 2011ANO XLVII - Nº 2485 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

�� Futebol

SLM�goleia�na�PraiaO SL Marinha esteve em destaque na jornada do passado domingo. Venceu fora e lidera a I Distrital |Pág. 15|

Idosa�fica�sem�2.500�euros�em�ouro�após�“conto�do�vigário”�Duas mulheres com cerca de 50 anos abordaram uma idosa com o intuito de lhe benzerem o ouro que tinha em casa. A senhora foi na cantiga e acabou por aceder ao pedido. Assim que tiveram uma oportunidade, as burlonas fugiram, lesando a idosa em cerca de 2.500 euros | Pág. 3

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

�� Economia

Marinhenses�gastam�menos�no�Natal�Este ano, os marinhenses vão gastar muito menos euros com as compras de Natal. A culpa é da crise. As prendas deverão ser, nalguns casos, simbólicas e noutros apenas para as crianças |Pág. 3|

�� Homenagem

Rotary�reconhece�mérito�a�Domingos�Granja�O Rotary Club da Ma-rinha Grande home-nageou, no sábado à noite, o Eng. Granja, personalidade ligada ao sector de moldes e muito respeitada no concelho |Pág. 7|

página 3

Vem aí mais uma Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia (FAG). O certame, promovido pela colectividade de Casal Galego, tem início na próxima quarta-feira.

FAG�de�regresso

Jornal da Marinha :: 24 de Novembro de 2011

2Local

(R)Humor

RufinoFininha

Olha, Álvaro Pereira foi de férias

para África... Não me digam que foi tirar ideias para o futuro mercado municipal?!

Rufia (Cão rafeiro... que morde velhinhos, e não só!)

Será que vamos ter

um mercado tribal?

“edItOrIAL

Em tempos de crise uma das so-luções é precisamente esta: fazer o mais possível com o pouco que se tem.

Esta é uma realidade para as empresas e para as famílias, mas é sobretudo para as instituições públi-cas, que vão ter forçosamente que mudar de vida.

Mais que mudar de vida: vão ter que aproveitar melhor os recursos que têm ao seu dispor.

Um exemplo.No ano passado, a autarquia

promoveu a Bienal de Artes Pláticas. Para isso contratou dois directores artísticos, a quem pagou perto de cem mil euros.

Este ano, a mesma autarquia pro-moveu as Conferências de Design com a prata da casa e, apesar dos certames não terem grande relação um com o outro, certo é que ficou provado que não é necessário recor-rer ao jet set nacional para promo-ver iniciativas no concelho, uma vez que há na autarquia quem tenha ca-pacidade para fazer mais e melhor, com menos meios.

A outro nível, a autarquia asso-

ciou-se a Carlos Reys na apresenta-ção do livro do pintor marinhense. A cerimónica decorreu no Museu Joa-quim Correia e não foram necessá-rios croquetes e muito menos pastéis de bacalhau (nem palcos com vista para o oceano) para levar a cabo uma iniciativa digna, que muito dig-nifica quem a promove.

Estas alturas servem para nos mostrar que o despesismo não é o caminho. Pelo contrário. Muitas ve-zes, a criatividade pode fazer toda a diferença.

E é também em momentos de al-guma aflição que os marinhenses devem estar unidos em torno de ob-jectivos comuns. Já se percebeu que ninguém consegue viver numa ilha, isolado, e as instituições locais de-vem, mais que nunca, apoiar o que é da terra e deixar de olhar com mais atenção para o que é de fora.

Na Marinha Grande sempre se privilegiaram os forasteiros, menos-prezando as competências da terra. É, porventura, uma questão cultural, que muito terá a ver com o facto de dois terços da população residente não ter aqui nascido. Mas é chega-

do o momento de inverter esta rea-lidade, pois só assim será possível contornar as dificuldades e sair des-ta terrível crise de forma reforçada.

Devido à greve geral, a edição desta semana do JMG chegará às mãos dos leitores um dia mais cedo (quarta-feira).

Aproveitamos esta oportunidade para pedir aos leitores que não re-cebam o jornal às quintas-feiras o favor de nos comunicarem, por e-mail ([email protected]) ou por tele-fone (244 502 628).

Ajude-nos a melhorar!

Álvaro Pereira faz o balanço dos dois anos de mandato em mais uma Conferência JMG/SOM, agendada para a noite de 24 de Nobembro (quinta-feira), pelas 21h.

Para além das questões que serão feitas pelos jornalistas do JMG/RCM, o público presente terá a possibilida-de de interpelar o autarca. Daí que a presença dos munícipes seja essencial para o êxito da iniciativa. ß

Fazer�muito�com�pouco

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

3Local

O Natal está a chegar, e com ele a habitual correria às lojas para comprar presentes. No entanto, este ano, o factor crise é determinante nos gastos dos consumidores um pouco por todo o país. O JMG foi tentar saber qual a influência que a crise vai ter nas carteiras de alguns habitantes do concelho nesta quadra festiva

ÂÂ SóniaÂSantoS

O nosso percurso começou na Moi-ta, onde pudemos falar com duas se-nhoras, ambas reformadas, mas com visões bem diferentes sobre os presentes de Natal. A primeira contou-nos que vai comprar umas prendinhas pequeninas, aliás, como tem feito todos os anos. Além disso, como tem uma reforma pequena, nunca gastou muito dinheiro nesta época.

Já a segunda, não tem por hábito oferecer presentes, pois, para ela, o mais importante é reunir a família na noite de Natal. “Todos os anos sou eu quem paga o jantar da consoada. Só que o meu marido adoeceu e este Natal vai ser um pouco mais triste”, afirma. Quanto à crise, confessa não sentir mui-to os seus efeitos: “sou só eu e o meu marido e além disso sempre me habitu-aram a usar o dinheiro apenas para o essencial”, conclui.

Em Vieira de Leiria, conversámos com a D. Noémia, reformada, de 82 anos de idade. Para ela, os presentes de Natal não têm ciência: “não vou gastar muito já que a reforma não me permite, mas faço conta de oferecer os presentinhos habituais aos meus, em particular aos bisnetos”. Quando questionada sobre a crise económica, Noémia é muito clara: “está tudo mui-to caro, é verdade, mas para quem criou três filhas sem abono de família e se fartou de trabalhar para não pas-sar fome... As pessoas é que quiseram gastar, gastar sem se preocuparem com o dia de amanhã e agora estão aflitas porque não têm dinheiro”.

Em São Pedro de Moel, conhecemos mais uma senhora reformada, com 65 anos de idade. Adiantou ao nosso jor-nal que, “se no ano passado já tinha gasto muito pouco no Natal, este ano os gastos ainda serão menores! Vou dar umas lembrancinhas aos meus sobrinhos e ao meu neto, pois são os que precisam mais”. E prosseguiu: “a minha reforma, de cerca de 300 eu-ros, é muito pequena para comprar medicamentos e comida. Antigamente, ainda havia muitos remédios gratuitos e comparticipados, mas agora tenho que os pagar todos. Quanto à comida, opto pela linha branca, que é a mais barata”.

Foi também em São Pedro de Moel

que tivemos contacto com alguém que sabe muito bem avaliar os efeitos da crise, pois está desempregada. No en-tanto, optou por manter os mesmos gas-tos do ano passado com os presentes de Natal. “Não estou a fazer conta de diminuir os meus gastos... Todas as pes-soas a quem costumo dar presentes vão tê-los este ano”.

Já na Marinha Grande, tivemos opor-tunidade de falar com Maria Alves, cujo salário mensal corresponde ao ordena-do mínimo. Confessou que a situação actual não é nova, pois há alguns anos que a sente. “Faço questão de comprar uma lembrança no Natal para os que me são mais próximos, mas viver com o ordenado mínimo é muito difícil e eu co-mecei a sentir isso muito cedo. É preciso gerir muito bem o orçamento mensal, sob pena de passarmos dificuldades”, salienta.

Também na Marinha Grande conhe-cemos a história de Rosalina Ferreira, que nos disse claramente não haver di-nheiro para prendas de Natal este ano. “Tenho o dinheiro todo contado e pre-ciso de fazer uma grande ginástica para pagar todas as contas. Ga-nho pouco mais de 200 euros e o meu marido está com sa-lários em atraso. Por isso, este ano, não há presen-tes para ninguém”, conclui. ß

NAtAL

CRISE�“bAtE�à�PoRtA”�DoS�MARINHENSES

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MArINhA GrANde

PSP�denuncia�burla�No dia 16 de

Novembro, pelas 9h45, uma idosa foi abordada em casa por duas mu-lheres com cerca de 50 anos, que estabeleceram um diálogo com a le-

sada e, através de engano e astúcia, levaram a que facultasse todo o seu ouro para ser benzido, no local.

As burlonas, aproveitando um momento de distrac-ção da idosa, de 74 anos, apoderaram-se do ouro e fugiram para parte incerta. O ouro foi avaliado pela proprietária em cerca de dois mil e quinhentos euros. A PSP está a investigar. Os autos serão enviados para as autoridades judiciárias competentes.

A PSP relembrA e AconSelhA:

- Não abra a porta a estranhos, mesmo que seja uma senhora ou criança;

- Bons modos e boa apresentação não chegam;- Uniformes só por si não dão garantia;- Se tiver dúvidas, faça um telefonema antes de

abrir a porta;- O “burlão” está sempre bem vestido, bem

apresentado, é simpático, com facilidade de diálogo e um bom contador de histó-rias;

- Actualmente os serviços da água, luz e telefone não fazem cobranças ao domicílio;

- Lembre-se: “Ninguém dá nada a ninguém sem que-rer uma contrapartida mais vantajosa”;

- Em caso de dúvida, ligue para a PSP (244 573 500). ß


4Opinião

A desvalorização do trabalho é uma constante neste momento, será normal em pleno século XXI, em Portugal o salá-rio usual, para não utilizar a palavra mí-nimo, ser menos de 500 euros? Todos os parceiros europeus nos vêem como uns pobres, uns pobretanas que se podem enfiar no bolso e a quem se doam algu-mas patacas, mas com condições, que isto do dinheiro tem dono.

Sobre a desvalorização do modelo social europeu, aqui em Portugal esta-mos a acabar com o Serviço Nacional de Saúde. A simples valorização de pre-ço de todos os serviços leva a uma cada vez menor possibilidade de aceder a este serviço. Quantos de nós não conhe-cemos pessoas, seres humanos que res-piram e têm sangue quente, que sentem dor, mas que não conseguem comprar os medicamentos, para tornar menor esse sofrimento. Todos eles já foram ou são trabalhadores, gente que fez descontos, que contribuiu para o bolo que é a segu-rança do futuro de todos nós. Não posso concordar com o que se está a passar. Agora a privatização de empresas cha-ve e que ajudam a regular o bem-estar dos trabalhadores, como as que estão ligadas a bens essenciais, falo da água, falo da energia, falo dos transportes. No futuro, com empresas destas privatiza-das, não é preciso ser muito inteligente para deduzir que vão ser impostos mais e maiores custos a todos nós.

A produtividade, cuja responsabilida-de querem imputar aos trabalhadores, é uma falácia. Todas as empresas bem geridas têm boa e grande produtividade, ponto final. O resto são balelas demagó-gicas e enganadoras.

A economia paralela (mais de 30% do que Portugal produz, o famoso PIB) que, digo eu, sustenta a ganância dos patrões e empresários sem escrúpulos, re-

tira da empresa os custos dos seus crimes com a fuga aos impostos, mas os lucros deste desfalque vão direitinhos para os bolsos sem fundo das suas casacas. Os custos como é óbvio aumentam, a liqui-dez, como é claro, esvai-se. Daí, recorre-se ao crédito, aumentam os custos… e começa a pescadinha de rabo na boca.

O primeiro resultado, não pagar a horas e no dia próprio o trabalho efectu-ado no mês anterior aos trabalhadores, Vergonha, meus senhores, tenham muita vergonha, não brinquem com a vida das pessoas, não gozem com quem vos ajuda a ganhar dinheiro, nalguns casos, muito di-nheiro. Não posso acabar este parágrafo, sem falar nas “horas extraordinárias”, que têm tendência para acabar e tornarem-se num eufemismo. O “banco de horas” está regulamentado no Código do Trabalho, ar-tigo nº 208. O abuso continuado deste es-tratagema, leva a que alguns (muitos) traba-lhadores tenham a haver 300/400/500 horas de trabalho efectuado, sem recebe-rem um cêntimo por tal trabalho, quando necessitam de gozar algumas destas horas (que são suas, produto do seu trabalho), é sempre uma dificuldade tremenda, quando não uma impossibilidade. Senhores empre-gadores, empresários, patrões, pelo menos sigam a lei, se fazem o favor. É o mínimo que se exige.

As propostas e os caminhos apontados pelo orçamento para 2012, diz o gover-no, que são o único meio para levantar a

economia do país. Será? Temos nós, os trabalhadores, tanta certeza assim? Exis-tem outras formas, há outras maneiras! A economia não é uma ciência exacta, longe disso. As experiências tecnocráticas e dos bancos das universidades são isso mesmo, experiências, o que sucedeu na Grécia e está acontecer agora em Portu-gal, serve de banco de experimentação e torna os trabalhadores Portugueses em cobaias, e, honestamente, não gosto de ser cobaia, é uma coisa que me abor-rece, que me chateia. Como pode este governo estar assim tão convicto? A meu ver, simplesmente, porque está também escudado em convicções e/ou agenda política pré-definida. Aí, meus amigos, os sindicatos têm que se impor, e reclamar das suas (nossas) razões em favor dos tra-balhadores. Porque são eles a única ra-zão das associações sindicais existirem.

Um trabalhador é um trabalhador, seja ele de que sector da economia for. Não venham com diferenças entre o estado e o privado. Quem criou essa diferença de luta e reivindicação foram os sucessivos governos. Não podemos ir por aí. A UGT tem que lutar de igual forma por todos os que trabalham, seja onde for. A Europa parece agora uma utopia, comparando com aquilo que no princípio era esperan-ça fundamentada. Quando lemos os nú-meros dos ordenados de mais de 90% da Europa comunitária, ficamos abismados, como foi possível ficarmos tanto para trás?

Vamos hoje, dia 24 de Novembro, fazer uma greve geral. Tenho alguma dificuldade em dizer “vamos”, mas es-tou convicto que é necessária a força de todos, sabendo que nós todos somos maiores, e temos mais força que a soma de todas as partes que compõem o todo que é a União da UGT de Leiria.

*Vice-Presidente União/UGT/Leiria

OpINIãO

PENSAMENto(S)�EM�DIA�DE�GREvE

OpINIãO

Humor�take�AwayOlá! Após muitas dificul-

dades a selecção nacional lá conseguiu o apuramento para o Euro 2012! No último jogo Portugal goleou a Bósnia com um bis de Hélder Postiga. Não bastava à Bósnia a hu-milhação de ser goleada por 6-2, ainda foi preciso o bis do Postiga? Não sei porquê, mas algo me diz que no dia

seguinte o Postiga colocou os papéis para adoptar o guarda-redes bósnio.

Estes dias ficaram marcados pelas imagens da pu-blicidade da Benetton que mostraram beijos impossí-veis entre líderes mundiais. O Vaticano criticou e pediu a remoção da imagem que mostra o Papa a beijar o imã Mohammed Al Tayeb. A pergunta é: “E se fosse um beijo ao Justin Bieber, poderia ser?”.

Outro tema muito falado foi a prisão de Duarte Lima. Este vive agora o mesmo dilema que Hulk viveu em tempos atrás. Tanto o Brasil como Portugal o que-rem. Duarte Lima foi detido juntamente com o filho. O tribunal decidiu que o ex-deputado do PSD ficaria em prisão preventiva, enquanto o filho saiu em liberdade com apresentações periódicas. A dúvida é: Conta como apresentação as vezes que ele irá à prisão levar Pastéis de Belém ao pai?

Para concluir, li esta semana uma notícia algo “insó-lita” que passo a citar: “Masturbação proibida nos WC da Universidade de Massachusetts devido à canaliza-ção não estar preparada”. O que anda a Universidade a fazer ao dinheiro das propinas? Supostamente esse valor não é para os alunos terem todas as condições? Em todo o caso eu estou de acordo! Se calhar porque não tenciono ir tão longe.

Adeus! ß

O concelho da Marinha Grande está dotado de uma instituição que é a Liga dos Combatentes, a qual está ao serviço do país e dos seus membros que a servem. Quando os seus objectivos se situam no âmbito do patriotismo, da solidariedade e esses ob-jectivos são prosseguidos por uma estrutura servida totalmente por voluntários, podemos designar e certificar a nossa instituição vo-

cacionada para os nobres valores. Todas as suas características apontam, embora sob tu-tela do Ministério da Defesa Nacional, para ser uma instituição que cultiva os princípios democráticos. Prepara e escolhe dirigentes voluntários competentes, sem qualquer re-muneração ou senhas de presença, serem eleitos em assembleias-gerais democráticas, preparados, votados em eleições e jamais propostos ou conotados com estruturas par-tidárias ou governamentais, serem dotados de alguma sensibilidade para promover e organizar cerimónias anuais de homenagem e comemorativas de aniversários, zela pelo património e mobilizando os seus membros em geral e sabe que é impreterível envolver todas as forças vivas do concelho. À sua es-trutura orgânica aplicam-se os princípios da

administração pública/associativa, o contro-lo interno já conceituado como sendo todos os processos e rotinas de controlo que po-dem parecer mastigantes na administração contabilística, mas retratam na sua totalidade os registos contáveis com transparência fiel e real, ou seja: a uma utilização legal dos pro-cedimentos de identificação dos volumes das operações contabilísticas, evitando assim possíveis dúvidas e transtornos de ordem jurí-dica e civil, pois sempre que os intervenientes na gestão estão utilizar e administrar recursos de terceiros para um fim específico que visa o bem comum, não só da instituição onde se insere, têm que aprender a resguardar-se com a utilização dos meios regulamentados, ou seja, processos que a prática ensinou.

Para as acções de controlo interno finan-

ceiro, que tem a ver com as operações de tesouraria/cobranças, os dirigentes têm na sua interdependência um prestador de servi-ço externo que pode agir ou reagir, onde o dinheiro exerce grande influência no instinto de preservação, cobiça, ambição das pes-soas e a grande maioria das irregularidades a ele se relacionam, deve-se restringir ao controlo apropriado, e dar pouco espaço de manobra. Não devemos esquecer que é nas profundezas do coração humano que mo-ram os vícios e agora para os quais todos os membros dos órgãos sociais, especialmente os que desempenham funções executivas são individualmente e colectivamente responsá-veis pelos seus actos.

*Combatente, Ex-Presidente

OpINIãO

Não�flagelem�mais�os�Combatentes!

João E. Cruz*

Rúben Gomes

Amândio Fernandes*


5Local

www.jornaldamarinha.pt

A Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande (ACIMG), através do seu Departamento para o Turismo de São Pedro de Moel, acaba de escrever uma carta aos “comerciantes e amigos” daquela estância balnear

No documento, a que o JMG teve acesso, a associação convida-os a “participar activamente na promoção da localidade através de donativo para a realização dos seguintes eventos na noite de 31 de Dezembro para 1 de

Janeiro de 2012, na Praça Afonso Lo-pes Vieira: espectáculo musical com a banda Punk Moda Funk e passagem de ano com contagem decrescente e fogo-

de-artifício”.A ACIMG solicita a “todos os que

estejam na disponibilidade de dar o seu contributo para embelezar a noite do novo ano 2012 de São Pedro de Moel” que preencham uma declaração de doação.

Na missiva, a organização adverte para o facto de que o evento apenas será exequível caso se consiga reunir o montante necessário para suportar as despesas. A entrega de valores apenas terá lugar caso a soma das de-clarações de doação seja superior ao orçamento. ß

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV) aprovou uma moção de apoio à greve geral marca-da para esta quinta-feira, 24 de No-vembro. Em nota de imprensa, o sin-dicato faz saber que se vai associar à

paralisação, lutando “contra os cortes salariais e o roubo dos subsídios de na-tal e de férias, contra os brutais aumen-tos dos impostos sobre os rendimentos do trabalho, contra as privatizações” e pela melhoria do poder de compra.

Os trabalhadores da indústria vidrei-ra pretendem contribuir para o êxito da greve geral, “pela mudança de políti-cas que respeitem e valorizem os direi-tos dos trabalhadores” e pelo desenvol-vimento económico e social do país. ß

pAssAGeM de ANO

ACIMG�PEDE�APoIo�AoS�CoMERCIANtES�DE�S.�PEDRo

A Anphis, empresa da Marinha Grande da área das novas tecnologias e telecomunicações, está a dinamizar uma campanha de angariação de fundos em prol da instituição “O Girassol”

Sob a tutela do Centro Regional de Segurança Social de Leiria, o Centro de Acolhimento Temporário “Girassol” aco-lhe crianças e jovens dos 0 aos 12 anos, vítimas de aban-dono, maus tratos, negligência, ou qualquer outra situação de risco que leve à intervenção da Comissão de Protecção de Menores, do Tribunal ou da Segurança Social.

Com o propósito de ajudar a minimizar as dificuldades da instituição, a Anphis apela à comunidade marinhense para que contribua com a doação de material escolar, livros juvenis, produtos de higiene, desde fraldas a toalhi-tas, e ainda com bens alimentares. Leite, salsichas, atum, arroz, massas, cereais, azeite e frutas enlatadas são ape-nas alguns exemplos dos produtos que fazem mais falta.

É ainda possível “apadrinhar” uma das crianças atra-

vés da oferta de um brinquedo.A campanha decorre até dia 16 Dezembro, sendo que

os contributos, a título individual ou de empresas, podem ser entregues nas instalações da Anphis, na Rua da Índia, Ordem, junto à Farmácia Duarte. Para mais informações contactar a empresa pelo 244 561 702. ß

sOLIdArIedAde

Anphis�promove�campanha�pelo�Girassol

rOMANce

Professor�edita��“Avenida�Marginal”

Jorge Carreira Alves, professor na Escola Secundária Acácio Calazans Duarte, prepara-se para apresentar o romance “Avenida Marginal”. O livro, da Chiado Editora, será dado a conhecer na próxima quarta-feira, dia 30 de Novembro, pelas 21 horas, na Mediateca da escola

O escritor David Teles Ferreira terá a seu cargo a apresentação da obra e do seu autor. Para além da habitual sessão de autógrafos, a cerimónia será abri-lhantada por alunos da Calazans Duarte, com algumas intervenções musicais e leitura de textos relacionados com a obra.

“Avenida Marginal” é um romance que nasce de uma situação real, vivida durante a infância do seu au-tor: a morte, por atropelamento, de três alunos do Co-légio de Cegos Branco Rodrigues, que Jorge Carreira Alves frequentou. É desenvolvido, em seguida, um enre-do no qual se faz um retrato da evolução do ambiente político e social dos inícios dos anos setenta, passando pelos momentos esperançosos do PREC, até à desilu-são e ao conformismo dos finais dos anos noventa, nunca deixando o autor de reafirmar que a esperança ainda é possível, apesar de todos os constrangimentos, e que os antigos ideais ainda podem ser viáveis.

Para além disso, Jorge Carreira Alves não esque-ce a sua condição de cidadão cego e faz referência frequentemente à problemática da educação e da inte-gração social das pessoas portadoras de deficiência, aproveitando para reavivar a discussão sobre este as-sunto.

Esta não é a primeira obra literária de Jorge Car-reira Alves, que em 1997 deu à estampa o livro de poesia “Daqui o Mar”, tendo lançado “Água de Mui-tas Fontes”, em 2001, ambos da Editorial Diferença. ß

trAbALhO

StIv�apoia�greve�geralMúsIcA

toy�actua�na�AmieiraO Clube Desportivo e Recreativo da Amieira vai

acolher já este sábado, 26 de Novembro, pelas 22 ho-ras, um espectáculo ao vivo que terá como convidado especial o músico Toy. A animação ficará a cargo da banda Apartirtudo, que contará ainda com a participa-ção de Inês Bernardo, finalista do Festival da Canção RTP 2011. ß


6Local

A Comissão de Utentes do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) 24 Horas, do Centro de Saúde da Marinha Grande, continua atenta e activa no que respeita aos serviços de saúde concelhios

Assim, faz saber que recebeu recen-temente algumas informações sobre a degradação do funcionamento do Cen-tro de Saúde, nomeadamente do SAP. As queixas diziam respeito, na sua ge-neralidade, à falta de material médico, cirúrgico e administrativo.

Foi, por esse motivo, agendada uma reunião com a Direcção do Centro de Saúde, onde foram colocados, entre outros, estes problemas.

Segundo a Comissão, a falta de material verificada terá sido pontual já estaria resolvida. “Para além desta informação, foi-nos transmitido que a falta de médicos por motivo de saída de serviço de alguns, e também da saí-da de pessoal administrativo e auxiliar que não tem sido reposto, tem vindo a pôr em causa a qualidade do serviço

prestado”, acrescenta a Comissão.No encontro com os responsáveis,

alertou-se também para a necessidade de melhorar a qualidade dos serviços de saúde, bem como de repor o normal funcionamento do Centro de Saúde e do SAP, dotando-os de pessoal médico e de apoio necessário.

Ainda na reunião, “que não nos deu garantias suficientes para a manuten-ção e melhoria dos actuais serviços de Saúde no Concelho com a qualidade

que se exige a estes serviços”, a Co-missão pediu o agendamento de dois encontros, designadamente com o pre-sidente da Câmara Municipal, e com o Agrupamento de Centros de Saúde de Leiria.

A Comissão garante que continuará empenhada na defesa do SAP 24 Ho-ras e na melhoria dos serviços de saú-de prestados à população marinhense, apelando a que esta se mantenha mo-bilizada. ß

O Banco Alimentar Contra a Fome de Leiria-Fátima vai integrar a campa-nha nacional de recolha de alimentos, a realizar nas superfícies comerciais este fim-de-semana, dias 26 e 27 de Novembro.

Serão abrangidos pela iniciativa 65 supermercados de nove concelhos

do distrito, entre os quais a Marinha Grande. Os alimentos recolhidos se-rão distribuídos nas zonas de recolha, integrando um plano de distribuição mensal a 54 Instituições Particulares de Solidariedade Social.

Na campanha vão colaborar mais de 1.400 voluntários. ß

sAúde à MesA

Workshop�de�cozinha�vegetariana

O Clube Desportivo e Recreativo da Amieira será palco, no próximo dia 3 de Dezembro, de mais um curso de cozinha vegetariana, que será dinamizado por Dina Pascoal.

Durante a formação, que decorrerá entre as 9h e as 17h, serão abordados conceitos como as bases da nutrição e demonstrada a forma de confeccionar ali-mentos típicos da alimentação vegetariana, de que são exemplos tofu, soja, seitan e cereais integrais.

As inscrições decorrem até dia 30, pelo 966 221 355. ß

sAúde

Município�assinala�Dia�Mundial�da�DiabetesA Câmara Municipal da Marinha Grande aderiu à comemoração do Dia Mundial da Diabetes, iluminando a fachada do edifício dos Paços do Concelho de cor azul, entre os dias 12 e 19 de Novembro

O desafio foi lançado pela Direcção-Geral da Saú-de (DGS), como forma de alertar para uma doença que constitui uma grande preocupação das popula-ções, apelando para a sua prevenção.

“Por entender a pertinência do assunto e a necessi-dade de alertar para a tomada de comportamentos de prevenção”, a Câmara Municipal da Marinha Grande resolveu aderir à iniciativa, pelo que manteve ilumina-da de azul a fachada dos Paços do Concelho, de 12 a 19 de Novembro.

Recorde-se que, anualmente, a DGS organiza um vasto leque de iniciativas comemorativas da efeméride, assinalada a 14 de Novembro, com vista a “alertar, in-formar e implementar medidas concretas e adequadas que impliquem todas as pessoas com diabetes, familia-res, grupos, decisores políticos e sociais, e profissionais de saúde”. ß

sAúde

CoMISSão�ExIGE�MELHoRIAS

A Escola Secundária Acácio Calazans Duarte vai dina-mizar esta sexta-feira, dia 25 de Novembro, a partir das 15 horas, um workshop intitulado “Psicologia da escrita – Grafologia”.

A formação, que visa dotar os participantes de um mé-todo de análise psico-grafológica da escrita, compreen-derá a apresentação e contextualização da temática do workshop no contexto escolar.

“Os limites da educação electrónica” e “Stress Infantil” serão os temas em discussão e que serão abordados, res-pectivamente, por Ana Mendes, mestranda em Sociopsi-cologia da Saúde, e Luís Philippe Jorge, psicoterapeuta e psico-grafólogo.

Através da interpretação da escrita será possível aferir acerca da introversão ou extraversão, sociabilidade e es-tabilidade emocional. ß

WOrkshOp

Calazans�Duarte�ensina�a�“decifrar”�a�escrita

este fIM-de-seMANA

banco�Alimentar�promove�campanha

BarracãoArrenda-se com ponte rolante 6,3 toneladas.

Área total + ou – 500 m2. Licenciado para indústria. Local Embra.

Telemóvel: 917 818 849

foto DE ARQUIVO


7Local

O Hotel Mar e Sol, em S. Pedro de Moel, foi o cenário escolhido pelo Rotary Club da Marinha Grande para homenagear e distinguir o engenheiro Domingos Granja como Profissional do Ano, no decorrer de um jantar que juntou à volta da mesa uma centena de pessoas, entre rotários e amigos do homenageado. O jantar decorreu na noite do passado sábado, dia 19

ÂÂ adrianoÂPaiva

A sala de jantar estava cheia. De rotários e de amigos do homenageado que, com a sua esposa, tomou assento na mesa de honra, onde se sentaram também o presidente do Rotary Club da Marinha Grande, António Guterres, e sua esposa, o presidente da Assem-bleia Municipal, Telmo Ferraz, o vice-

presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Paulo Vicente, e a vereadora da Cultura, Cidália Ferreira.

O ambiente era descontraído e Auré-lio Ferreira, director do protocolo do Ro-tary, descontraído também, deu início à cerimónia com a apresentação da mesa de honra, seguida da saudação às ban-deiras e apresentação rotária.

Depois do jantar, que decorreu em franco ambiente de amizade, a cerimónia esperada: a entrega do Di-ploma de Profissional do Ano ao enge-nheiro Domingos Granja. Antes, porém, Fernando Pedro, na sua qualidade de presidente da Avenida dos Serviços Pro-fissionais, procedeu à leitura do curricu-lum profissional do homenageado.

momento Alto

Um dos momentos altos deste jantar de homenagem ao engenheiro Domingos Granja foi, sem dúvida, aquele em que os

seus amigos, alguns dos quais vindos de muito longe, prestaram testemunho vivo das suas qualidades profissionais e huma-nas. Inesquecível. Sobretudo quando os seus filhos Ricardo e Diana lhe agradece-ram tudo o que fez por eles. Inesquecível, também. Assim como será inesquecível a intervenção do homenageado que, com palavras simples, demonstrativas da sua grande personalidade humana, agrade-ceu a todos.

entregA do diPlomA

A cerimónia acabou com sorrisos e abraços, depois de António Guterres, Presidente do Rotary Club da Marinha Grande, ter também usado da palavra e ter feito a entrega do Diploma de Pro-fissional do Ano, acompanhado de uma lembran-ça a Domingos Granja. ß

prOfIssIONAL dO ANO

RotARy�HoMENAGEIA�DoMINGoS�GRANjA�

Os alunos do 1º ano do Curso de Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, encontram-se a realizar uma recolha de cobertores, sob o lema ”Um cobertor minimiza a dor”

Esta actividade surge no âmbito da disciplina de Ma-

rketing, no Módulo 2 - “O Mercado e a sua envolvente”.Pretende-se que os alunos, através de várias estratégias

de marketing, consigam mobilizar a população de forma a recolher o maior número de cobertores, potenciando as-sim o espírito de solidariedade de toda a comunidade in-terna e externa à escola. A recolha de cobertores decorre-rá nas instalações da EPAMG até dia 5 de Dezembro (Dia do Voluntariado). Nesta altura serão contabilizados todos os cobertores e distribuídos por diversas instituições. ß

epAMG

Alunos�solidários�recolhem�cobertores�

rcM

Primeira�emissão�aconteceu�há�25�anos

O sonho da rádio começou no sótão de António Prazeres dos Santos, na Pedrulheira. A primeira emissão experimental da Rádio Clube Marinhense (RCM) teve lugar a 17 de Novembro de 1986, na frequência de 105.2 Mhz

Os primeiros passos daquela que é hoje “a sua rádio de todos os dias”, foram recordados por Antó-nio Roldão, um dos muitos colaboradores da altura. “Na fase inicial eu ainda não fazia parte da rádio. Só depois de o sonho ganhar forma mais séria, a 5 de Janeiro de 1987, é que eu integrei a equipa, pela mão do Fernando Silva. Na altura, fazia um programa aos domingos sobre caça e pesca”, recorda António Roldão ao JMG, acrescentando que as condições para trabalhar “não eram as melhores”, mas “o amor pela camisola era maior”.

“Tínhamos muito frio no Inverno e muito calor no Verão, mas também era bom sentir o carinho dos ouvin-tes”, lembra o antigo colaborador da RCM.

Actualmente, a Rádio Clube Marinhense emite 24 horas por dia, na frequência de 96.0 Mhz e pode ser também ouvida na Internet no site www.rcm.com.pt. ß

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8Local

A FAG - Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande vai regressar aos pavilhões do Parque Municipal de Exposições

ÂÂ adrianoÂPaiva

O certame, organizado pele As-sociação Social, Cultural e Desporti-va de Casal Galego e que este ano entra na 22ª edição, abre as suas portas já no próximo dia 30 e vai prolongar-se até 10 de Dezembro, em que os três pilares da cultura po-pular portuguesa, ou seja, o artesa-nato português, a gastronomia , a música e etnografia vão estar paten-tes aos milhares de visitantes espe-rados durante os seus onze dias de vida. Liliana Prior, jovem presidente da direcção da associação promo-tora do certame, acredita no êxito da FAG/2011, apesar do fantasma da crise que paira um pouco por toda a parte. Estivemos com ela à conversa, para sabermos as “últi-mas” do certame que já conquistou o coração dos portugueses em geral e dos marinhenses, vieirenses e moi-tenses, em particular. Bem-disposta, acedeu responder às perguntas que lhe colocámos.

Jmg: Quais são as novidades desta fAg/2011?

Liliana Prior: O ano passado, a Comissão Executiva da FAG decidiu introduzir um tema na feira, que foi o vidro. Este ano, para dar conti-nuidade à iniciativa e com a finali-dade de tornar a nossa Feira mais atractiva e mais bonita, a Comissão escolheu o mar como tema, pela im-portância que ele representa para o concelho da Marinha Grande nas áreas do turismo, da economia e da história. E, por isto, vamos decorar a feira em tons de mar com o azul como cor predominante, porque o azul é uma cor muito positiva.

Ainda este ano vamos ter a Mostra de Artes Decorativas, com artesãos do concelho da Marinha Grande. E isto porque todos os anos recebemos candidaturas de ar-tesãos do concelho que fazem este tipo de artesanato. Alguns porque ficaram desempregados, outros por entretenimento. Por isto achamos que deveríamos dar uma oportu-nidade às pessoas da nossa terra. Fazemos a separação deste tipo de artesanato, do típico e tradicional, porque, como o nome indica, são

artes decorativas, ou seja, as pesso-as pegam em peças já existentes e decoram e pintam, como, por exem-plo, as caixinhas de madeira, as molduras, etc. Tudo tem o seu valor e a sua graça. Até porque em re-lação ao artesanato tradicional, as pessoas gostam, mas acabam por não comprar porque não se adequa ao século XXI, não se adequa à de-coração das casas.

Quantos artesãos vão estar pre-sentes?

Temos já confirmados 70 arte-sãos, vindos de todos os pontos do país, 50% dos quais são novos na feira e novos em idade. A maior parte deles tem carta de artesão, que é um dos requisitos exigidos para a sua participação. A maioria deles vai trabalhar ao vivo.

Que géneros e materiais vão ser trabalhados?

Vamos ter artesanato tradicional e artesanato contemporâneo. Va-mos ter a madeira, as rendas, os bordados, a cerâmica, a tecelagem, a pintura a óleo, o couro, o vime, artesanato em carvão, pedras semi-preciosas, peças em prata, estanho e latão.

ProdutoS regionAiS

Os produtos regionais de gastro-nomia, que ocupam a parte superior do Pavilhão 2, são muito procurados por um nicho de visitantes, sempre atentos às novas ofertas do merca-

do. E quisemos saber o que aí vem, para dar a notícia em primeira mão.

Quantos expositores vão estar presentes e quais os produtos que vão apresentar?

Temos 18 expositores. Temos duas adegas novas que vão apre-sentar os vinhos da sua região. Uma é de Carrazeda de Ansiães, a outra é da região de Alcobaça. Vamos ter compotas, licores tradicionais, doces regionais, mel e seus deriva-dos, a tradicional ginja, a poncha da Madeira, os pastéis de Tentúgal, a palha de Abrantes, as tortas de Azeitão, o bolo de pinhão e o licor de leite, trouxas- de- ovos, pão-de-ló de Ovar, crepes, produtos “gour-met”; fumeiro de Mirandela, com as alheiras, pão de folar; charcutaria e queijos alentejanos; charcutaria e queijos serranos, bola de carne ser-rana. Gomas e frutos secos.

reStAurAnteS

Dizem as más- línguas que a gula é um pecado. Dizem as más- línguas. Porque os bons garfos dizem que é um prazer. E que prazer! Todos os anos a gastronomia desce à FAG. Tentámos saber quem vem e que pratos principais vão apresentar.

Quantos restaurantes vão estar representados na fAg?

Temos o mesmo número do ano passado, ou seja 5. De Bragança vem “O Académico”, com a pos-ta mirandesa, alheiras de vinhais,

bacalhau-à-Trás-os-Montes. De Cas-telo Branco temos o “El Gringo” com maranhos e cabrito na brasa. O “Temudu’s, que vem de Coimbra, traz a carne marinhoa. De Aveiro, “A Travessa do Peixinho” apresenta-se com pratos de polvo, mexilhão, enguias e saladas de ovas de ba-calhau. De Faro, regressa o “Tasca Rasca” com espetadas de porco preto e javali com castanhas.

SegurAnçA AlimentAr

Durante todo o certame, a segu-rança alimentar nas áreas da gas-tronomia e produtos regionais de gastronomia, será assegurada pela empresa Qualismemo, da Golegã.

AnimAção culturAl

Não há feira sem um bom pro-grama de animação cultural. É um esforço que a Comissão Executiva todos os anos faz, para trazer até nós artistas e grupos variados, pro-curando agradar a todos os públi-cos. Quisemos saber o que a Comis-são nos reservou para este ano.

Qual o programa de animação cultural para este ano?

Este ano, o grupo que tomou a cargo a animação cultural é novo e constituído por gente jovem. É também a primeira vez que desem-penha a tarefa e tentou dar uma espécie de lufada de ar fresco ao programa.

Assim, logo no dia 30, pelas 21h, vamos ter a Noite de Sere-natas. E será ao som de Serenatas que vai ser feita a recepção às enti-dades e convidados para a sessão protocolar de abertura da FAG. Vai ser uma recepção calorosa ao som de serenatas. Depois, no dia 1 de Dezembro, temos o 2º Festival de Tunas. Como no ano passado o Festival correu muito bem, este ano, esta Comissão optou por reparti-lo por dois dias, porque temos as Tu-nas. São quatro Tunas. Vai haver convívio no Pavilhão 1 do Parque e depois o convívio continua na sede da Associação, no Eitão-Bar, que vai estar aberto.

Depois temos outra grande noite. Nós, este ano, achámos que quatro noites eram essenciais para a Fei-ra. Dia 30 de Novembro e dia 1 de Dezembro, com a presença das Tunas. No dia 3 de Dezembro, que é sábado, pelas 21h, temos o David Antunes & Midnight Band, com Tó Zé Santos, vocalista dos “Perfume”.

Depois, a 9 de Dezembro, na vés-pera do encerramento do certame, temos Patrícia Belém & Guilherme Azevedo, que foram finalistas do Programa “Uma canção para ti”. O Guilherme Azevedo foi mesmo o vencedor da edição de 2011 e é da Nazaré.

encerrAmento dA feirA

Por último, Liliana Prior informou que o encerramento da feira, este ano é no sábado, dia 10 de Dezem-bro, ao contrário do que sucedia nos outros anos, em que o certame encerrava ao domingo. E fecha à meia-noite. ß

fAG 2011

LILIANA�PRIoR�ACREDItA��No�êxIto�Do�CERtAME

Programa de Animação Cultural

Quarta-feira, 30 de Novembro18h – Cerimónia de Abertura do Certame, ao som de Serenatas21h – Noite de SerenatasAnimação na Área de Gastronomia20h – Saxo à “Luz da Lua”

Quinta-feira, 1 de Dezembro21h – 2º Festival de Tunas

Sexta-feira, 2 de Dezembro21h – Grupo Musical Cantigas da Eira22h - Grupo Ribatejano

Sábado, 3 de Dezembro18h – Danças Contemporâneas do Sport Operário Marinhense21h – David Antunes & Midnight Band + Tó Zé Santos (vocalista dos “Per7ume”)Animação na Área da Gastronomia20h – Saxo à “Luz da Lua”

Domingo, 4 de Dezembro16h – Grupo do Centro de Convívio da ASCD Casal Galego18h – Grupo de Cantares da ASURPI19h – Rancho Folclórico Roda-Viva da Maceira20h – Rancho Folclórico do Grupo Alegre e Unido da Bajouca21h – Rancho Folclórico de Picassinos

Segunda-feira, 5 de Dezembro21h – Dixie Nazza Jazz Band da Nazaré

Terça-feira, 6 de Dezembro21h – Grupo de Gaitas de Fole Gaitilena da Batalha

Quarta-feira, 7 de Dezembro21h – Noite de Fados. Com Hélder Lopes, Jorge Alberto, Joaquim Calisto e Fátima Regateiro Animação na Área da Gastronomia20h – Saxo à “Luz da Lua”

Quinta-feira, 8 de Dezembro18h – Actuação do Grupo de Teatro do Sport Império Marinhense19h – Actuação da Sociedade Filarmónica Recreativa Pataiense20h – Actuação da Orquestra Ligeira Juvenil da Junta de Freguesia do Bárrio21h –Actuação da Orquestra Big Band da Marinha Grande

Sexta-feira, 9 de Dezembro22h – Patrícia Belém & Guilherme Azevedo (Programa “Uma canção para ti”)

Sábado, 10 de DezembroDia das Cidades Geminadas com a Marinha GrandeAnimação na Área da Gastronomia20h – Saxo à “Luz da Lua”

Horário da Feira

Área de Artesanato: 30 Novembro: das 18h às 24hDe segunda a sexta-feira: das 18h às 24hSábados, domingos e feriados: das 12h às 24h

Área da Gastronomia:30 Novembro: Das 18h às 24hDe segunda a sexta-feira: das 12h às 17h e das 18h às 24hSábados, domingos e feriados: das 12h às 24hEntrada livre nos dias úteis à hora do almoço

Preço das entradas, por pessoa: 2 eurosLivre para menores de 12 anos


9Cultura

O conhecido artista plástico Carlos Reys, que nascido na Figueira da Foz virou marinhense, acaba de lançar um livro, ou melhor, um romance, a que deu o nome de “Esmeralda Cor-de-Rosa”

ÂÂ adrianoÂPaiva

A apresentação pública do livro ocorreu no passado sábado, 19, no Museu Joaquim Correia onde o artista expõe também obras da sua autoria em desenho e pintura, denominada “Mu-lher, cavalo e árvore”, perante uma vasta plateia de amigos e amantes da sua obra plástica e ansiosos por desco-brir a sua nova faceta de escritor e logo de romance.

Inaugurada que foi a exposição de pintura e desenho, com palavras de Sérgio Bento, Cidália Ferreira e do pró-prio autor, na sala de exposições do do Museu, o cenário do lançamento do livro mudou para o espaço onde estão expostas as grandes obras escultóricas em gesso do Professor Joaquim Cor-

reia, que dá o nome ao Museu, espaço magnífico para a realização de even-tos culturais, onde se respira arte por todos os lados.

Cidália Ferreira, vereadora da cul-tura do município marinhense, teceu rasgados elogios ao autor do livro, que teve o prazer de ler antecipadamente, o mesmo acontecendo a Sérgio Bento, que fez referências peculiares à obra.

Por seu turno, Ana Reis, filha do autor, leu uma comunicação de Alice Marques. Depois foi o diálogo entre o autor e a plateia, acerca da obra, não tão profundo como se esperava. E isto porque grande parte dos presentes não tinha lido o romance em questão. Mas, mesmo assim, foi um diálogo interes-sante, que rematou com a declamação de um poema por Ana Reis. ß

Este espaço pode ser seu. Pergunte-nos como!telefone: 244 50 26 28

LIterAturA

CARLoS�REyS��LANçA�LIvRo sOcIedAde

RG/Arte��tem�novas�instalações

A Academia de Artes Decorativas RG/Arte mudou de instalações. Não para muito longe do local onde se encontrava, na Avenida José Gregório. Talvez uns du-zentos metros, mais coisa, menos coisa. O que importa-va era o espaço. Mais amplo e com condições óptimas de luz, para desenvolver a sua actividade de ensino.

Agora está em frente ao Tribunal e ao lado de uma conhecida churrasqueira. E está muito bem. A mudan-ça foi-se fazendo, como é natural, mas a inauguração só ocorreu na passada sexta-feira, 18. Fomos lá, não só para ver, mas também para divulgar. Encontrámos a Rita Gomes atarefada na preparação do cenário para a recepção aos convidados e amigos. Tirámos umas fotos e fomos conversando, com a Rita sempre em mo-vimento. Não havia tempo a perder. Os convidados estavam para chegar. E chegaram. Alguns com flores. “A Rita merece”, pensámos nós. E foi assim todo o dia. Verdade! Nós volámos ao fim da tarde! Para dar os pa-rabéns à Rita e para tirar uma dúvida que nos assolou o espírito todo o dia e que dizia respeito às disciplinas que ministra. Não era o momento. E tivemos de voltar no dia seguinte, para saber que na Academia e em Arte Decorativa se desenvolvem disciplinas de pintura em madeira, pintura em vidro, pintura em chacota, pintura em tecido, pintura em tela e corte, confecção de roupa por medida e costura, confecção de malas, carteiras, chinelos, pastas e muito mais, e também “bis-cuit”, que é uma técnica de porcelana fria.

E ficámos a saber ainda que a Rita vai estar na FAG/2011, para expor e vender trabalhos seus e de alguns alunos da Academia. Como o faz diariamente no seu novo espaço.

Adriano Paiva

A Junta de Freguesia de Vieira de Leiria vai acolher já este sábado, dia 26 de Novembro, a partir das 16h30, o lançamento nacional da obra “Lúcio Feteira: A História Desconhecida – Das Origens à Glória (Volume 1)”, da autoria do jornalista Miguel Carvalho

Paulo Vicente, vice-presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, e Francisco Oneto Nunes, antropólogo e investigador do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, serão os responsáveis pela apresentação da obra, edita-da pela Quidnovi.

A sessão de apresentação do livro tem o apoio da Câ-mara Municipal da Marinha Grande e da Junta de Fregue-sia de Vieira de Leiria.

A 8 de Dezembro de 2009, Rosalina Ribeiro, secre-tária e amante do milionário Lúcio Tomé Fèteira, foi as-sassinada no Rio de Janeiro, no Brasil. O crime trouxe à luz do dia a disputa da incalculável fortuna do indus-trial nascido em Vieira de Leiria. «O caso da herança Fèteira», até aí assunto de advogados e tribunais, saltou

então para as páginas da imprensa e para o horário nobre das televisões.

“Com recurso a dezenas de entrevistas e testemunhos, centenas de documentos inéditos e milhares de páginas de arquivos públicos e privados, esta é a primeira parte da história nunca contada de um homem poderoso, fasci-nante e controverso, que morreu à beira de celebrar cem anos, idolatrado e odiado”. ß

VIeIrA de LeIrIA

Livro�sobre�Lúcio�Fèteira�apresentado�sábado

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FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628E-mail: [email protected]

Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.

Contribuinte502 963 905

Capital Social24.939,90 euros

Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande, Academia RG Arte, Cantinho da Cátia

Garcia: Loja da Cláudia

Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

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ESTE JORNAL

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Foi inaugurada na última terça-feira, dia 22 de Novembro, a loja Decathlon de Leiria, situada nos Marrazes. O JMG esteve na sessão de apresentação à imprensa, que decorreu na manhã do dia anterior

Com um investimento de cinco mi-lhões de euros, a Decathlon de Leiria reúne no mesmo espaço, em 2.000m² de superfície de venda, 65 desportos, zonas de teste e oficina, onde é dispo-nibilizado serviço pós-venda.

Com incidência nos concelhos de Leiria, Batalha e Marinha Grande, a Decathlon afirma “a sua ambição de ser a referência no mercado do despor-to em Leiria, consolidando a atractivi-dade regional desta zona”.

A loja, que pretende estabelecer parcerias com clubes locais, de forma a garantir uma maior proximidade à população, dispõe de um ringue exte-

rior que possibilita a prática de vários desportos.

O grupo francês tem em Leiria a 21ª

loja da cadeia em Portugal, preparan-do-se para inaugurar a 22ª ainda esta semana, em Faro. ß

cOMércIO

DECAtHLoN�AbRE�LojA�EM�LEIRIAcAsAMeNtOs

ExpoSalão��apresenta�soluções�

Decorre até ao próximo domingo na ExpoSalão, na Batalha, mais uma edição da Festas & Casamentos – Feira de Serviços e Preparativos para o Casamento e Organização de Festas, e da Expodecor – Salão de Decoração, Mobiliário, Cozinhas, Electrodomésticos e Iluminação

A Expodecor reúne cerca de uma centena de em-

presas com uma grande diversidade de propostas ao nível da qualidade e funcionalidade, respondendo às preferências do grande público. São cada vez mais os expositores que optam por apresentar soluções inte-gradas na criação de ambientes, fornecendo serviços que podem ir do aconselhamento profissional até aos projectos de decoração de interiores.

Quanto à “Festas & Casamentos”, são cerca de 60 os expositores que marcam presença em mais uma edi-ção do certame, que reúne uma vasta gama de produ-tos e serviços. Quintas, restaurantes, vestidos de noiva, ourivesarias, cabeleireiros, fotografia, vídeo, convites, brindes e ofertas são apenas algumas das propostas para quem está a pensar casar ou organizar uma festa.

Durante a feira está prevista a realização de algu-mas actividades, desde desfiles de vestidos de noiva a espectáculos de dança, com vista a atrair o vasto públi-co esperado. O certame pode ser visitado nos dias de semana e ao sábado, das 15h às 23h e no domingo, entre as 15h e as 20h. ß

As “7 Maravilhas” estão de regresso, desta vez com o objectivo de escolher as melhores praias de Portugal. As candidaturas abrem já este mês e a escolha volta a estar nas mãos dos portugueses

A eleição das “7 Maravilhas – Praias de Portugal” cen-tra-se em três eixos estratégicos: Ambiente, Turismo e Mar. A RTP volta a ser a televisão oficial da iniciativa, prevendo-se que percorra, durante o Verão, as praias a concurso.

Com o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente, trata-se de um projecto que visa promover as praias na-cionais, de forma a preservar a sua beleza e unicidade.

“As praias são uma das principais paixões de todos os portugueses. Daí nos virarmos naturalmente para o mar e para um dos principais motivos para a escolha de Portugal como destino turístico: as nossas praias”, explica Luís Se-gadães, presidente da entidade promotora do concurso.

“Com o mar, as praias, as falésias, os rios e as albu-feiras, dispomos de recursos ambientais de alto valor, que proporcionam riqueza económica, através das pescas, da exploração dos recursos hídricos e do turismo”, acrescen-ta o responsável.

O processo para eleger as “7 Maravilhas – Praias de Portugal” tem início a 27 de Novembro, com a abertura da fase de candidaturas num site criado para o efeito. Todas as praias a considerar no processo de eleição serão organizadas pelas 10 regiões do país e em 7 categorias.

Após um processo de selecção, a lista de 21 finalistas para votação pública será apresentada a 7 de Maio do próximo ano.

Esta será, certamente, mais uma oportunidade para o concelho da Marinha Grande voltar a fazer história e, quem sabe, juntar ao Arroz de Marisco, eleito como Ma-ravilha da Gastronomia, uma praia da região! ß

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7�Maravilhas�elegem�praias


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Um grupo de atletas do Clube Atletismo de Marinha Grande/Imosonho deslocou-se a Torres Vedras para participar num dos mais importantes corta-matos a nível nacional, que reúne participantes de norte a sul do país: o Corta-Mato de Matos Velhos em Torres Vedras

Este corta-mato foi uma das provas de observação para seleccionar os atle-tas para o Campeonato da Europa de Corta-Mato.

Os critérios de selecção para as atle-tas juniores poderem ser selecionadas para este campeonato têm por base o apuramento das três primeiras atletas do Corta-Mato de Matos Velhos e das três primeiras do Corta-Mato da Amora (dia 27 de Novembro).

Catarina Carvalho, atleta júnior do CAMG-I, tentou mais uma vez a pos-sibilidade de estar de novo no Cam-peonato da Europa de Corta-Mato ao participar nesta prova de apuramen-to. Catarina classificou-se em 5º lugar (22.53m) não conseguindo nesta pri-meira tentativa o apuramento. A Cata-rina Carvalho resta agora uma última

hipótese de participar no Campeonato da Europa de Corta-mato, ao tentar fi-car nos três primeiros lugares na prova da Amora para que possa voltar a ves-tir as cores da selecção nacional.

Os restantes atletas do CAMG-I clas-sificaram-se nas seguintes posições: in-fantis femininos, Liliana Domingues em 59º lugar; iniciados femininos Mariana Cordeiro em 11º lugar (9:08m); inicia-

dos masculinos Leonardo Sá em 43º lu-gar (8:36m) e Daniel Rodrigues em 47º lugar (8:42m); juvenis masculinos Oleh Palamarchuk em 42º lugar (15:20m), Diogo Duarte em 44º lugar (15:26m) e David Vicente em 54º lugar (16:59m) e seniores Masculinos Emanuel Cardo-so em 35º lugar. Mais uma presença agradável dos atletas do CAMG-I em provas de meio-fundo. ß

O Industrial Desportivo Vieirense (IDV) obteve o 3º lugar colectivo em seniores e o 3º em Veteranos nos 15 quilómetros do Campeonato Distrital

de Estrada, que contou com os se-guintes atletas: Vítor Dinis, Cristóvão Pereira, Mário Pedro, José Figuei-ra, Nuno Lorvão, Artur Lopes, João

Marcelino, Rui Dinis, Licínio Pereira, Celestino Marques, Ricardo Vicente, Alberto vinagre, Luís Miguel e Eduar-do Pires. ß

cOrtA-MAtO

ATLeTAs do CAMG CorreM eM MATos VeLhos

www.jornaldamarinha.pt

a rádio

de todos os dias

No passado sábado, dia 19 de Novembro, o Clube Atletismo de Marinha Grande/Imosonho participou no 5º Salto em Altura em Sala de Óbidos

O Clube Atletismo de Marinha Grande/Imosonho este-ve presente nesta prova de salto em altura com 29 atletas nos escalões de benjamins, infantis, iniciados e juvenis. Tal como em outras provas, fez-se sentir a união do grupo e os resultados também foram bastante satisfatórios.

O CAMG/Imosonho arrecadou um primeiro lugar e um terceiro lugar no escalão de juvenis masculinos (Alexandre

Lucas 1º e Gabriel Brito 3º), um segundo lugar no escalão de iniciados (Oleksandr Lyashchenko), um terceiro lugar em infantis masculinos (Carlos Marques), um segundo em infantis femininos (Beatriz Domingues) e dois terceiros luga-res no escalão de benjamins B masculino (Pedro Lameiras e Francisco Saraiva). Todos os outros atletas participantes apesar de não terem sidos medalhados tiveram um óptimo desempenho e estão todos de parabéns pelo esforço e de-dicação.

Luísa Santos

sALtO eM ALturA

CAMG/Imosonho compete em Óbidos

Campeonato Distrital da I DivisãoPos. Equipa Pontos J V E D1 SL Marinha 18 6 6 0 02 Gaeirense 12 5 4 0 13 Outeirense 10 5 3 1 14 Pilado Escoura 9 6 3 0 35 URD Juncalense 9 5 3 0 26 ACR Maceirinha 8 6 2 2 27 Os Vidreiros 7 5 2 1 28 GD Praia Vieira 6 5 2 0 39 Nadadouro 4 6 1 1 410 GD Santo Amaro 2 5 0 2 311 GDR Cultural Unidos 1 6 0 1 5

GD Praia Vieira .............2-7 ...................SL MarinhaOuteirense ....................2-1 ....GDR Cultural UnidosPilado Escoura .............0-1 ..................Os VidreirosACR Maceirinha ...........0-1 ........... URD JuncalenseGD Santo Amaro ..........1-1 ....................Nadadouro

JORNADA 7SL Marinha ...........27/11 15:00 ..........Santo Amaro Unidos .................27/11 15:00 ......GD Praia VieiraOs Vidreiros ..........27/11 15:00 ............. OuteirenseURD Juncalense ....27/11 15:00 .......Pilado EscouraGaeirense ..............27/11 15:00 .....ACR Maceirinha

Campeonato Nacional de IniciadosPos. Equipa Pontos J V E D1 Académica 36 13 12 0 12 U. Leiria 29 13 9 2 23 D. Castelo Branco 22 13 6 4 34 Leiria e Marrazes 22 13 6 4 35 CADE 20 13 5 5 36 Marinhense 17 13 4 5 47 Naval 17 13 5 2 68 Fátima 15 13 4 3 69 Sp. Covilhã 14 13 4 2 710 U. Tomar 12 13 3 3 711 Eirense 9 13 2 3 812 Sp. Pombal 4 13 1 1 11

Naval ............................2-1 ..........................EirenseD. Castelo Branco ........2-5 .................... AcadémicaU. Leiria .......................4-0 ...................MarinhenseLeiria e Marrazes ..........1-1 .......................U. TomarCADE ...........................2-0 ...........................FátimaSp. Pombal ..................0-1 ...................Sp. Covilhã

JORNADA 14Marinhense ...........27/11 11:00 ............. AcadémicaEirense ..................27/11 11:00 .................U. LeiriaU. Tomar ...............27/11 11:00 ..................... NavalFátima ...................27/11 11:00 ................MarrazesSp. Covilhã ...........27/11 11:00 .....................CADESp. Pombal ...........27/11 11:00 ...... Castelo Branco

Campeonato Distrital Juniores - HonraPos. Equipa Pontos J V E D1 Nazarenos 13 6 4 1 12 Beneditense 12 6 4 0 23 Atouguiense 12 6 4 0 24 Caldas 11 6 3 2 15 Sp. Pombal 10 6 3 1 26 Marinhense 9 6 2 3 17 Vieirense 8 6 2 2 28 SL Marinha 7 6 2 1 39 Ginásio de Alcobaça 6 6 1 3 210 Guiense 6 6 2 0 411 GRAP 5 6 1 2 312 Peniche 1 6 0 1 5

Ginásio de Alcobaça .....1-1 ............................GRAPCaldas ..........................2-1 ...................SL MarinhaMarinhense ..................3-0 .........................PenicheAtouguiense .................1-2 ...................Sp. PombalNazarenos ....................1-0 ........................ GuienseVieirense ......................1-2 .................. Beneditense

JORNADA 7Guiense ......................26/11 .....................AlcobaçaGRAP .........................26/11 ........................ CaldasSL Marinha ................26/11 .................MarinhenseSp. Pombal ................26/11 .......................PenicheAtouguiense ...............26/11 .....................VieirenseBeneditense ................26/11 ...................Nazarenos

Campeonato Distrital Juvenis - HonraPos. Equipa Pontos J V E D1 Leiria e Marrazes 18 6 6 0 02 Marinhense 12 6 4 0 23 Caldas 12 6 4 0 24 Nazarenos 10 6 3 1 25 GRAP 10 6 3 1 26 Vieirense 9 6 2 3 17 U. Leiria B 9 6 3 0 38 SL Marinha 7 6 2 1 39 Guiense 6 6 1 3 210 Beneditense 5 6 1 2 311 Caranguejeira 3 6 1 0 512 Peniche 1 6 0 1 5

Peniche ........................2-3 .....................NazarenosSL Marinha ..................0-3 ...................MarinhenseU. Leiria B ....................0-3 .......................... CaldasGRAP ...........................1-4 .......... Leiria e MarrazesGuiense ........................0-0 .......................VieirenseBeneditense ..................5-0 ............... Caranguejeira

JORNADA 7Peniche .................26/11 15:30 ............SL MarinhaMarinhense ...........26/11 15:30 ..............U. Leiria BCaldas ...................26/11 15:30 .....................GRAP Marrazes ..............26/11 15:30 ................. GuienseVieirense ...............26/11 15:30 ........... BeneditenseNazarenos .............26/11 15:30 ........ Caranguejeira

Campeonato Distrital Iniciados - HonraPos. Equipa Pontos J V E D1 SL Marinha 18 6 6 0 02 Guiense 15 6 5 0 13 Ginásio de Alcobaça 13 6 4 1 14 U. Leiria B 10 6 3 1 25 GRAP 10 6 3 1 26 Vieirense 9 6 2 3 17 União da Serra 8 6 2 2 28 Portomosense 7 6 2 1 39 Peniche 7 6 2 1 310 UDB-UD Batalha 4 6 1 1 411 Beneditense 1 6 0 1 512 GD Monte Real 0 6 0 0 6

União da Serra .............0-2 ...................SL MarinhaPortomosense ..............0-1 .......................AlcobaçaGRAP ...........................3-2 .................. BeneditenseGuiense ........................3-1 .....................U. Leiria BPeniche ........................0-0 ...........UDB-UD BatalhaGD Monte Real .............0-5 .......................Vieirense

JORNADA 7União da Serra ...........27/11 .............PortomosenseAlcobaça ....................27/11 ..........................GRAPBeneditense ................27/11 ...................... GuienseU. Leiria B ..................27/11 .......................PenicheUDB-UD Batalha ........27/11 ........... GD Monte RealSL Marinha ................27/11 .....................Vieirense

Divisão de Honra - SenioresPos. Equipa Pontos J V E D1 Alqueidão Serra 22 8 7 1 02 Pataiense 18 8 5 3 03 Portomosense 17 8 5 2 14 Guiense 14 8 4 2 25 GD Alvaiázere 14 8 4 2 26 Atouguiense 13 7 4 1 27 Vieirense 12 8 3 3 28 Nazarenos 12 8 3 3 29 GRAP 10 8 3 1 410 Leiria e Marrazes 10 8 2 4 211 Biblioteca 7 7 1 4 212 Avelarense 6 8 1 3 413 Meirinhas 6 8 1 3 414 Figueiró Vinhos 5 8 1 2 515 Pedroguense 4 8 1 1 616 C.C. Ansião 1 8 0 1 7

GRAP ...........................0-3 ........................ GuiensePortomosense ..............5-2 ............... GD AlvaiázereAvelarense ....................1-3 ...................... PataienseAtouguiense .................5-1 .................. C.C. AnsiãoFigueiró Vinhos ............3-4 .......................VieirensePedroguense ................2-8 .......... Leiria e MarrazesNazarenos ....................1-0 ......................BibliotecaMeirinhas .....................0-1 ............ Alqueidão Serra

JORNADA 9Marrazes ...............27/11 15:00 ................. GuiensePataiense ...............27/11 15:00 ........PortomosenseAlqueidão Serra .....27/11 15:00 ...........AtouguiensePedroguense .........27/11 15:00 ..... Figueiró VinhosC.C. Ansião ...........27/11 15:00 ..............NazarenosVieirense ...............27/11 15:00 .............. MeirinhasGD Alvaiázere ........27/11 15:00 .....................GRAPBiblioteca ..............27/11 15:00 ............. Avelarense

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Id Vieirense no pódio


16Desporto

Sábado, 26 de Novembro15h – VeteranosEstrela do Mar – MaçorraCampo da Amieira

15h30 – Juniores HonraSL Marinha – ACMCampo da Ordem

15h30 – Juvenis HonraACM – U. Leiria BSintético Estádio Municipal

15h30 – Juvenis HonraIDV – BeneditenseEstádio Albano Tomé Fèteira

Domingo, 27 de Novembro10h30 – Iniciados Honra

SLM A – IDV ACampo da Ordem

11h – Nacional IniciadosACM – AcadémicaEstádio Municipal (nº 2)

15h – HonraVieirense – MeirinhasEstádio Albano Tomé Fèteira

15h – I Distrital“Os Vidreiros” – OuteirenseCampo do Tojal

15h – I DistritalSL Marinha – Santo AmaroCampo da Ordem

Agenda desportiva

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t / t v

O Sporting Clube Marinhense esteve presente em mais um convívio de Mini-Basket, organizado pela Associação de Basquetebol de Leiria

Desta vez foi nas Caldas da Rainha onde centenas de crianças passaram uma manhã divertida com muito bas-quetebol e boa disposição.

Assim, no dia 12 de Novembro, o SCM fez-se representar com duas equi-pas mistas (Sub-10 e Sub-12).

Os miúdos estiveram, mais uma vez, em destaque ao realizarem cinco jogos, acabando apenas por perder um. Contudo, o resultado dos jogos era o menos importante, mas o futuro da competição no clube da Marinha Gran-de está garantido.

O objectivo do Mini-Basket é criar boas condições para que os jovens gos-tem deste desporto e que o continuem a praticar ao longo da sua vida.

SenioreS entrAm com o Pé eSQuer-

do nA cnb2

A equipa sénior do Sp. Marinhense iniciou a sua campanha na CNB2 com uma derrota, na Lousã.

A equipa da Marinha Grande tinha como objectivo vencer, e mostrou que o podia ter feito até cerca de 3 minutos do fim do jogo mas tudo correu mal. ß

bAsQuetebOL

ConVíVIo de MInI BAskeT

O Casal D’Anja teve uma noite para mais tarde recordar… pelas piores razões. Como vem sendo habitual, esteve bem no contra- ataque, com Bruno a mostrar serviço, mas mostrou grandes lacunas a defender no 5 para quatro e perdeu

Por tudo isto o resultado está certo pois o Vidigalense esteve uns bons furos acima da equipa adversária. Defendeu bem, contra atacou quase sempre com muito perigo e na fina-lização foi letal. Quanto ao jogo em si, ele foi sempre bastante vivo e ner-voso, muito por culpa da intensidade dos locais. O segundo tempo foi ain-da mais empolgante e rijo, houve mui-to Vidigalense e pouco Casal D’Anja.

Arbitragem certa num jogo nada fácil de dirigir.

oPinião doS técnicoS

Sérgio coelho (casal d’Anja): Nem sempre se ganha. Tivemos um 1º tempo em que controlámos o jogo e com justiça estávamos a ganhar ao in-tervalo, mas no 2º tempo não nos en-tendemos com o guarda-redes avan-çado e sentimos dificuldades. Aliado a isto penso que houve dualidade de critérios da equipa de arbitragem, ajudando ao desnível do marcador. Parabéns aos meus jogadores que se bateram bastante bem.

luís Silva (Vidigalense): O primei-

ro tempo foi bastante renhido, domi-námos mas o adversário foi duas ve-zes à nossa baliza e marcou. Após o intervalo fomos bastante fortes e com o 5 para 4 dominámos totalmente o jogo. Estamos na luta pelo 1º lugar. O resultado foi justo. ß

futsAL

Casal d’Anja perde no Vidigal

VOLeIbOLMeninas do soM alcançam primeira vitória

A equipa feminina do Sport Operário Marinhense conseguiu a sua primeira vitória, no reduto do CR Piedense, na Cova da Piedade. Venceu por 3-1, com os parciais de 17-25, 25-22, 30-32 e 17-25

A equipa do SOM apresentou-se com algumas limi-tações, pois só dispôs de oito atletas para este embate.

No primeiro set, fruto de um serviço agressivo, uma defesa razoável e uma concretização superior ao ad-versário, a equipa marinhense venceu.

No segundo set, a recepção do SOM esteve mal, o que não permitiu atacar convenientemente. Nem com a alteração de distribuidora e troca de jogadora cen-tral o Operário conseguiu vencer.

O terceiro set foi o mais sofrido. Após um largo avanço, a apatia apoderou-se das jogadoras mari-nhenses, que fizeram bastantes erros. Mas, na parte final, conseguiram alcançar o seu objectivo.

No quarto houve mais confiança. As meninas do SOM conseguiram receber, proteger e blocar melhor, bem como diversificar o seu ataque na rede, baralhan-do as adversárias, vencendo com naturalidade.

O SOM alinhou com: Dayana Sanchez, Carla Guer-ra, Carla Santos, Rafaela Santos, Sofia Galvão, Edna Lopes, Helga Costa e Ana Carina Nunes.

No próximo sábado, dia 27, o SOM joga em casa, pelas 16h, com a Escola Secundária D. Filipa de Len-castre. Prevê-se um embate difícil. ß

ADRC Vidigalense 6 - Casal D’Anja 3 Campeonato Distrital I Divisão - Zona Norte 5ª jornadaPavilhão Correia MateusAssistência aproximada: 150 espectadores Vidigalense (3º): Kevin, Amílcar, Sousa, Sami e SérgioJogaram ainda: Pedro, David, Micael, Ruben, Pinto, Samuel e FlávioTreinador: Luís Silva Casal D’Anja (4º): Ricardo, Telmo, Bruno, David e CristianoJogaram ainda: Daniel, Eduardo, Samuel, Sérgio e CarlosTreinador: Sérgio Coelho Marcadores: 0-1, por Bruno (10’); 1-1, por Pinto (25’); 1-2, por Bruno (30’); 2-2, por Amílcar (46’); 2-3, por Bruno (54’); 3-3, por Sami (56’); 4-3, por Sami (57’); 5-3, por David (59’); 6-3, por Sami (60’)

FICHA DE JOGO


17Desporto

Mais de seis centenas de alunos participaram no passado dia 16 de Novembro em mais uma edição do Corta-Mato Escolar dinamizado pela Escola Professor Alberto Nery Capucho, na Marinha Grande. Este ano o evento foi apadrinhado pelo atleta profissional Rui Silva

ÂÂ CarlaÂFragoSo

No total foram 629 os alunos que no passado dia 16 marcaram presença no Corta-Mato Escolar da Nery Capucho, que levou às imediações da escola de-zenas de pais e encarregados de edu-cação. Destaque para a participação de 99 alunos pertencentes ao 1º Ciclo do Ensino Básico do respectivo agru-pamento. Este ano, a prova foi apadri-nhada por Rui Silva, um dos melhores

atletas de meio fundo português, que venceu a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e foi campeão do mundo de pista coberta, em 2001, em Lisboa.

A competição decorreu sem inciden-tes, com o atleta Rui Silva a dar a parti-da para as respectivas provas. De real-çar que todos os alunos se mostraram interessados e motivados para o desafio que se avizinhava, e até o tempo aju-dou, sem chuva e com muito sol para aumentar a energia dos jovens atletas.

A organização do Corta-Mato agra-dece à Câmara Municipal da Marinha Grande e aos Bombeiros Voluntários a sua colaboração no transporte das crianças do 1º Ciclo, a Raimundo San-tos por ter sido o animador da prova e ao professor Graça, do Clube de Atle-tismo da Marinha Grande, por toda a

ajuda fornecida, bem como a todos os docentes da Nery que supervisionaram o percurso, e ao Grupo de Educação Fí-sica pela colaboração na organização da prova. ß

Nery cApuchO

ruI sILVA APAdrInhA CorTA-MATo

Rui�Silva:�“Nunca�desistam�dos�vossos�objectivos”

Antes do início do corta-mato, o JMG esteve à conversa com Rui Silva, que realçou a importância “dos jovens praticarem uma activi-dade desportiva e de se manterem activos”.

O atleta espera que este tipo de eventos possa ajudar a atrair mais jo-vens para a modalidade “que tanto precisa” de sangue novo. Rui Silva explica que o atletismo “carece de muita preparação”, acrescentando que vai muito além da corrida, com outras vertentes, de que são exemplos o salto, o lançamento, a corrida de velocidade e de meio fundo.

Quanto ao seu percurso, Rui Silva admitiu, em declara-ções ao JMG, que começou no atletismo “um pouco por brin-cadeira”, num clube de bairro, aos 12 anos, e que o jeito

para a modalidade não surgiu logo no início, “mas sim com muito treino e anos de dedicação à modalidade”.

De todas as provas em que já participou, Rui Silva elege os Jogos Olímpicos, de onde trouxe o bronze, como aquela

que mais o realizou, do ponto de vista pessoal e profissional. Além da cultura desportiva e do contacto com outras nacionalidades, o atleta tem vindo ainda a retirar das inúmeras provas internacionais em que já participou ensinamentos e lições de vida como o fair play e o respeito pelo adversário.

Com treinos bidiários, Rui Silva aponta agora baterias para o próximo desafio que se avizinha: participar em Abril de 2012 numa maratona inter-nacional, onde espera fazer a marca

de referência para participar nos Jogos Olímpicos na mesma distância. O atleta deixou ainda uma mensagem aos jovens marinhenses: “nunca desistam dos vossos objectivos. Nem sempre as coisas correm bem à primeira vez, mas continuan-do a trabalhar obtêm-se bons resultados”. ß

kArAté

estágio de outono “foi um sucesso”

João Rosa, responsável do Centro de Karaté da Marinha Grande (CKMG), fez ao nosso jornal um balanço “bastante positivo” da vinda ao concelho do mestre japonês Masahiko Tanaka, que nos dias 16 e 17 de Novembro orientou o Estágio de Outono dos karatecas locais

ÂÂ CarlaÂFragoSo

No último dia de estágio, e tendo em conta o ele-vado número de praticantes que se deslocaram ao Pa-vilhão da Escola Nery Capucho, na Embra, nos dois dias da iniciativa, o sensei João Rosa só podia estar satisfeito.

“Foi um estágio extremamente positivo dada a expectativa que tínhamos, já que as pessoas têm um maior controlo de despesas”, explicou João Rosa, acrescentando que a adesão superou o que era espe-rado pela organização.

Participaram no total cerca de 120 karatecas, dos quais 45 eram crianças, com idades dos 4 aos 12 anos, e cerca de 70 adultos, dos 12 aos 70. Destaque para a participação de instrutores e praticantes gradu-ados oriundos de vários pontos do país.

Do ponto de vista técnico foi “fabuloso” poder con-tar com os ensinamentos do mestre Tanaka, ao nível do comportamento dentro do treino. “O karaté primeiro tem de nos educar a nós mesmos e a partir daí con-seguimos encarar a vida com outra segurança e outra visão”, acrescentou o sensei.

João Rosa voltou a lamentar os parcos apoios à modalidade, salientando, no entanto, que o Centro de Karaté da Marinha Grande, por via das iniciativas que organiza, consegue movimentar com alguma facilida-de cerca de duas centenas de pessoas, o que acaba por contribuir para dinamizar a economia da região.

Auto-controlo e SegurAnçA

Ainda antes do início do treino o JMG esteve à con-versa com os senseis Masahiko Tanaka e Peté Pacheco, que serviu de tradutor, já que o mestre Tanaka, de 70 anos, não fala inglês. Em jeito de conclusão deu para perceber que o mestre Tanaka pratica karaté desde os tempos da Universidade. No Japão, onde as artes mar-ciais estão amplamente difundidas, a grande maioria das crianças pratica não só karaté mas outras artes marciais como complemento à sua formação pessoal. Em Portugal o karaté já começa a ser encarado como uma ferramenta muito útil para disciplinar e ajudar a uma maior auto-confiança das crianças e jovens. ß

Classificações Infantis masculinos A1º Pedro Fernandes – EB1 Picassinos2º Bruno Nazaré – 5ºE3º Gabriel Figueiredo – 5ºB

Infantis femininos A1º Mariana Sousa – 5ºC2º Maria Esteves – 5ºA3º Ana Nascimento – EB1 João Beare

Infantis masculinos B1º Francisco Santos – 6ºA2º André Sousa – 6ºD3º Francisco Teodoro – 6ºE

Infantis femininos B1º Maria Silva – 7ºB2º Carolina Esteves – 7ºB3º Ana Margarida – 6ºD

Iniciados masculinos1º David Santos – 9ºC2º Marco Santos – 9ºC3º João Couto – 9ºB

Iniciados femininos1º Joana Domingues – 9ºC2º Filipa Ruivo – 9ºC3º Mara Fernandes – 8ºC

Juvenis femininos1º Inês Monteiro – 9ºA2º Susana Cardoso – 8ºA3º Mara Rodrigues – 9ºA

Juvenis masculinos1ºJoão Nunes – 9ºB2º Ruben Santos – 9ºD3º Ricardo Campos – 9ºD


18Opinião

w w w. r c m . c o m . p t · w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

OpINIãO

Diabetes�num�relanceA Diabetes atingiu hoje um

nível crítico e é uma epidemia em ascensão em Portugal e no Mundo. O sofrimento humano causado pela Diabetes é ina-ceitável e insustentável para a nossa sociedade. Não nos podemos dar ao luxo de adiar muito mais a implementação de medidas realmente efica-zes. Todos os anos, cerca de

4,6 milhões de pessoas morrem devido à Diabetes e mais dezenas de milhões sofrem de complicações, como Enfarte Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cere-bral, Insuficiência Renal Crónica Terminal, Cegueira e Amputação, que implicam custos directos (medicação, exames, hospitalizações), indirectos (absentismo) e in-tangíveis (perda de qualidade de vida) incalculáveis. A Diabetes surge também associada a outras consequên-cias negativas, como as doenças infecciosas e mentais.

Num contexto em que os recursos financeiros dos sis-temas de saúde são cada vez mais limitados, urge ac-tuar ao nível da prevenção e controlo da Diabetes, que permita uma gestão mais custo-efectiva da doença. Se-gundo fonte do IDF, actualmente 366 milhões de pesso-as sofrem de Diabetes e outros 280 milhões estão iden-tificados como população de alto risco de desenvolver Diabetes. Se nada for feito atempadamente, estima-se que em 2030 este número aumentará para 552 milhões e 398 milhões, respectivamente.

Emerge assim a necessidade de um plano global, que incremente ganhos em saúde significativos na pessoa com Diabetes e que passa por agilizar o diagnóstico precoce, optar por tratamentos com melhor custo-eficá-cia e pela total acessibilidade à educação terapêutica, prevenindo as complicações associadas à patologia e salvando muitas vidas. Por outro lado, urge também implementar programas de intervenção na população de alto risco, promovendo uma alimentação saudável e a prática regular de exercício físico. Neste sentido, é impreterível destacar o papel do enfermeiro como ac-tor principal na prevenção e gestão da Diabetes, no-meadamente na identificação de grupos de alto risco, intervenção comportamental, rastreio de complicações, aconselhamento nutricional, prescrição de exercício físi-co, abordagem psicossocial de viver com a Diabetes e o desenvolvimento de técnicas de educação terapêutica individual e em grupo. Numa meta-análise, referida pela SBD, por cada 23,6 horas de educação terapêutica, ocorreu uma diminuição de 1% na hemoglobina glicada (uma média de menos 30 mg/dl de glicose no sangue).

*Enfermeiro - Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, HUC EPE

Estamos a chegar ao momento da colheita para abastecer o Banco Ali-mentar, como se faz geralmente nesta altura do ano. A crise que grassa no nosso país tem feito aumentar o núme-ro de pessoas com muitas carências. Torna-se indispensável que quem ainda tem alguns recursos possa ajudar, parti-cipando na operação de abastecimen-to do Banco Alimentar. Em todo este trabalho é também muito importante a acção dos agentes benévolos.

Em viagens minhas a Portugal tive ocasião de falar com alguns e de lhes dizer que também em França existem. Há alguns aspectos deste trabalho que gostaria de assinalar, por me deixarem um pouco perplexo.

Gostaria de saber qual é a partici-pação dos supermercados da Marinha Grande, pois segundo julgo saber eles têm a política de que quando os produ-tos se aproximam da data limite, são mandados para o lixo, em vez de se-rem entregues a instituições que façam bom uso deles. Estou convicto de que nos dias em que há campanhas para angariação de alimentos, as superfícies comerciais acabam por ter mais lucros, porque vendem mais.

E então se comprarmos no comércio

tradicional, acabamos por fazer um duplo bom serviço: por um lado, aju-damos quem precisa. Por outro lado, ajudamos o comércio tradicional.

Outra questão que não entendo é porque é que são sempre só os voluntá-rios a pedir apoio às pessoas e nunca aparecem aqueles que verdadeiramen-te necessitam do apoio. Diversas insti-tuições ligadas à Igreja também cos-tumam desenvolver actividades deste tipo. Mas as altas instâncias da Igreja, como o Vaticano, nunca dão nada. A paróquia poderia utilizar uma parte dos dividendos das festas de sucesso que faz para ajudar os que mais ne-cessitam.

Li no jornal da nossa terra que os alunos da Nery Capucho fizeram um manifesto sobre a pobreza no mundo. Lamentavelmente, apesar de todos os manifestos que se façam, os especula-dores do mundo estarão sempre interes-sados na existência de pobres e de po-breza, pois é assim que se gera a sua fortuna. Na altura do manifesto houve quase 1.500 pessoas que participaram e eu penso que a melhor acção era que cada um tivesse dado um euro (1.500 euros) para ser entregue ao Banco Ali-mentar.

Também li que um senhor ilustre da Marinha Grande, pelo qual tenho a maior consideração, fez uma confe-rência para apresentar um livro, onde indicava soluções para Portugal sair da crise. Mas há aqui qualquer coisa que não compreendo bem: este senhor co-meçou como operário nos moldes, per-tenceu ao PCP e passou mais tarde ao PS. Continuando o seu percurso, cons-

truiu um império nos moldes que deu trabalho a muitas famílias da Marinha Grande. Foi até deputado. Mas, quan-do penso no que ele agora escreve e diz, interrogo-me sobre o que andou a fazer enquanto foi deputado. Tinha po-der para intervir, para ajudar a resolver os problemas da Marinha Grande e de Portugal. Ou se o fez nunca foi ouvido. Agora que está na reforma e fora do poder apresenta um livro com soluções milagrosas para Portugal sair da crise. Também não compreendo bem que numa certa altura pertenciam ao seu império empresas na China e na Suécia e na Marinha Grande sentia-se a crise nos moldes. Esse senhor deve ter uma vida muito confortável, com uma boa reforma. E eu acho que o seu livro seria melhor acolhido se ele resolvesse doar os direitos de autor para minimizar a miséria daqueles que trabalharam nas suas empresas e que são seus conter-râneos.

A propósito desse senhor, aproveito para passar uma mensagem a todos os empresários da Marinha Grande que têm grandes mais-valias: que pensem nos seus conterrâneos e na sua miséria. Os empresários da Marinha Grande antes do 25 de Abril tinham a fama de burgueses, mas segundo sei e eu vivi na Marinha Grande nessa altura, davam trabalho a centenas de pessoas e par-ticipavam muitas vezes em campanhas para apoio aos mais desfavorecidos. Seria bom que os empresários actuais fossem mais solidários com aqueles que hoje ou ontem para eles trabalharam.

*Residente em França

OpINIãO

MARINHA�GRANDE��E�A�bANCA�ALIMENtAR

Deixem-me chorar,Pedaços de revoltaPara poder assim libertarA ansiedade que anda à solta.Aquilo que não quero ouvir,A verdade parece injustaO falar nem sempre é mentirÉ uma chamada de atençãoQue ao ouvir custaMas o pior é viver em solidão.A saudade de um beijinho,Tanto me faz recordarO ter com quem desabafarÉ dura e triste a falta de um carinho.Será esta a dívida que tenho a pagar?Magoa lentamente tal dor

Se foram faltas que não soube darChamados pedaços de amor.Então viverei a minha solidão,Com esse cruel castigoFicará tal pecado no coração É o que resta comigo.Se foi o que semeei,Tenho que sentir tal retribuiçãoNa falta do que não deiDigo, do fundo do coração, perdão.Quatro paredes sem ti,É o sinal da solidãoSinto hoje o quanto na vida perdiOlho o passado e o presente sem solução.

José António Carreira Santos - Poeta jardineiro

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19Saúde

Etimologicamente Fibromialgia é uma palavra que deriva de:

1) fibro- (Latim – tecidos fibrosos = tendões, fáscias)

2) myo- (Grego – músculo)3) algos- (Grego – dor)4) -ia (Grego – estado ou condição).Visto os seus sintomas não estarem

restritos à dor e não caracterizarem uma só doença, estamos na presença de uma síndrome – a Síndrome da Fi-bromialgia.

É um problema de saúde que ain-da suscita grande interesse quer pela população em geral, quer no seio da comunidade médica internacional. Tal-vez seja uma das mais difíceis condi-ções de dor crónica que hoje em dia se encontra sob a lupa da investigação. No entanto, embora exista um número crescente de publicações de estudos científicos, por ser uma condição muito complexa continua a constituir um con-ceito controverso.

Caracteriza-se por dores músculo-esqueléticas difusas, às quais se as-sociam múltiplos sintomas, onde se destacam o sono não reparador, a fa-diga e a rigidez matinal. Estes podem ser acompanhados por outros sinais e sintomas, embora com menor frequên-cia, tais como ansiedade, depressão, alterações de humor e irritabilidade emocional, disfunções cognitivas (pro-blemas de memória e concentração), parestesias (sensações anómalas), cefaleias, síndrome de cólon irritável, fenómeno de Raynaud (vasoconstrição que causa descoloração nos dedos das mãos, pés e ocasionalmente noutras extremidades), entre outros. A ausência de um mecanismo fisiopatológico devi-damente decifrado e a pluralidade dos

sintomas tem dificultado a sua aborda-gem ao longo dos tempos.

Estima-se que a prevalência desta síndrome em Portugal esteja entre os 2% e os 4% da população, à seme-lhança do que acontece nos restantes países industrializados, afectando so-bretudo mulheres com idade entre os 20 e os 50 anos.

A própria definição ou mesmo o diagnóstico da Fibromialgia podem gerar controvérsia. Isto acontece sobre-tudo pela ausência de sinais objectivos no exame físico (excepção feita aos pontos AShi da medicina Chinesa, tam-bém designados de tender points) e por todos os exames de diagnóstico labo-ratoriais e imagiológicos apresentarem resultados normais ou negativos. Têm sido levantadas várias hipóteses pato-génicas relacionadas com factores ge-néticos, psicológicos, neuroendócrinos, alterações ao nível das vias de proces-samento da dor e distúrbios do sono, mas que se revelaram para já como in-conclusivas. Perante estes factos pode existir dificuldade em diferenciar a Fi-bromialgia de outros problemas com características semelhantes.

A dor crónica na Fibromialgia é fisi-camente limitante, incapacitante e des-moralizante, conduzindo a desordens afectivas com consequente isolamento pessoal, o que induz a repercussões ne-

gativas na capacidade funcional e na qualidade de vida, originando mudan-ças nos papéis ocupacionais e sociais.

A medicina Chinesa (MC) tem um raciocínio, postulados e teorias inde-pendentes. O especialista de MC terá de interpretar o diagnóstico efectuado pelas ciências biomédicas da medici-na Ocidental e seguir a metodologia que é própria à sua arte. Isto faz com que o diagnóstico efectuado à luz da MC seja indispensável. Na consulta irá determinar as possíveis causas que estão por detrás do problema de for-ma a estabelecer uma terapêutica per-sonalizada a cada caso. Esta poderá consistir na farmacologia Chinesa (com componentes botânicos, animais e/ou minerais), na acupunctura, na mo-xibustão (aquecimento dos pontos de acupunctura), no QiGong (exercícios psico-físico-respiratórios), na TuiNa/ AnMo (massagem), etc.

O/a paciente deverá obter resulta-dos que revelem uma diminuição na intensidade da dor e das zonas doloro-sas, bem como a diminuição da severi-dade dos outros sintomas. Estas melho-rias favorecem a capacidade funcional e de integração como ser social. Será necessária uma manutenção a longo prazo afim de gradualmente melhorar a qualidade de vida da pessoa que so-fre de Fibromialgia. ß

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aSSOCiaÇÃO DE OCUpaÇÃO DE TEMpOS LiVRES DO S.O.M./ipSS

Fundada em 1990

asseMBLeIa-GeraL ordInÁrIa

conVocaTÓrIaNo cumprimento do disposto nos Estatutos convoco uma Assembleia-Geral Ordinária para o dia 30 de Novembro de 2011, em 1ª convocatória para as 20h30 e em 2ª convocatória para as 21h30, nas instalações do Sport Operário Marinhense e com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Apreciação e votação do programa de acção para 2012; 2. Análise e votação do orçamento para 2012 e do Parecer do Conselho Fiscal; 3. Outros assuntos de interesse para a Associação.

Marinha Grande, 14 de Novembro de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Pedro Manuel Lino Franco

Ministério da Economia e do EmpregoDirecção Regional da Economia do Centro

instalação de armazenagem de produtos Derivados do petróleo

EditalProcesso nº 0062/10/10/195

Em conformidade com a disposição do nº 9, da Portaria nº 1188/2003, de 10 de Outubro, são convidadas as entidades singulares ou colectivas a apresentar, por escrito, para esta Direcção Regional de Economia, sita em Rua Câmara Pestana, nº 74, 3030-163 Coimbra, telefone nº 239 700 200 e faxe nº 239 40 56 11, dentro do prazo de 20 dias, a contar da data da publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade abaixo indicada, nos termos do Decreto-Lei nº 267/2002, de 26 de Novembro, podendo para o efeito examinar o respectivo processo nesta Direcção.

Entidade: Petróleos de Portugal – Petrogal, S. A.

Localização da Instalação: Morada: Santos Barosa – Vidros, S.A. – Rua Santos BarosaFreguesia: Marinha GrandeConcelho: Marinha GrandeDistrito: Leiria

Capacidade Total: 50000 litros

Produto Instalação Capacidade (litros) GPL Subterrâneo 50000

Tipo de Instalação: Reservatórios – Comb. Gasosos (GPL)Finalidade: Venda

Coimbra, 11 de Novembro de 2011

Adelino Lopes de Sousa Director de Serviços de EnergiaMod. CC. 200

Sede: Av. Dr. Lourenço Peixinhos, 42 – 2º, 3800-159 AveiroTel. + 351 234 004 600 l Faxe + 351 234 004 619

Rua Câmara Pestana, 74, 3030-163 CoimbraTel. + 351 239 700 200 l Faxe + 351 239 405 611

E-mail: [email protected]. drce.min-economia.pt

Publicação na edição nº 2485 do JMG de 24 de Novembro de 2011

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6. Mirandela - Gondomar ...............

7. Belenenses - Vizela....................

8. Estoril - Penafiel ........................

9. Juv.Évora - Marítimo ..................

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Oliveira 244 822 757

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Intérpretes: Antonio Banderas, Elena Anaya, Blanca Suárez

Sinopse: Desde que a sua mulher ficou queimada num acidente de au-tomóvel que o Dr. Robert Ledgard, um eminente cirurgião plástico, se

interessa pela criação de uma nova pele, com a qual ele a poderia ter salvo. Ao fim de doze anos, conseguiu ge-rar no seu laboratório uma pele que é sensível a carícias, mas um verdadeiro escudo contra todo o tipo de agres-sões, externas e internas, às quais o nosso mais extenso órgão é sujeito. Para a obter, usou todas as possibilidades fornecidas pela terapia celular. Mas para além de anos de estudo e experimentação, Robert necessitava de uma cobaia humana, um cúmplice e nada de escrúpulos. Es-crúpulos nunca foram um problema, não faziam parte do seu carácter. Marilia, a mulher que toma conta dele desde o dia em que nasceu, é a sua mais fiel cúmplice. Quanto à cobaia humana... Todos os anos, dezenas de jovens de ambos os sexos desaparecem de casa, em muitos casos de livre vontade. Um deles acabará por partilhar a esplêndi-da mansão de El Cigarral com Robert e Marilia, mas sem ser de livre vontade... ß

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2ª publicação na edição nº 2485 do JMG de 24 de Novembro de 2011


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Processo 1413/11.8TBMGRAcção de Processo OrdinárioN/ Referência: 3134459Data: 03-11-2011Autor: Sandra Catarina Ruas da Silva e Outro (s) …Réu: Fernandino Lino de Barros e Outro (s) …

2 PublicaçõesNos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando:Réu: Miguel António Vieira da Silva, estado civil: desconhecido, domicílio: Rua Jornal Autonomia, 48, Embra, 2430-113 Marinha Grande, com última residência conhecida na morada indicada para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelos autores como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

O Juiz de Direito,Dr.(a). Carla RafaelO Oficial de Justiça,ana Bela Vasques

Notas:-Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento.-As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 16 de Julho a 31 de Agosto.- Nos termos do art.º 32.º do CPC é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores.

2ª publicação na edição nº 2485 do JMG de 24 de Novembro de 2011

agradecimentoMaria das Dores Rebola

94 anosResidia nos OuteirinhosFalecida a 18/11/2011

Seu marido, filho, nora, enteados, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia hoje, 24/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

10º ano de Eterna SaudadeAntónio de Jesus MarquesResidia em PicassinosFalecido a 28/11/2001

“O sentimento bonitoQue nos uniu no passadoValeu porque permitiuTer dois filhos a meu lado.”Tua esposa, filhos, genro, nora e neta, recordam-te com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de tua alma no próximo dia 28/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

agradecimentoMaria de Jesus Simões89 anosResidia na AmieirinhaFalecida a 19/11/2011

Seus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia amanhã, 25/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.Agradecem em especial a todo o pessoal da Santa Casa da Misericórdia do Forno da Telha todo o carinho e empenho demonstrado ao seu ente querido.Tratou a Funerária Vareda, Lda.

agradecimentoJoaquim Silva Vidigal

78 anosResidia na EmbraFalecido a 16/11/2011

Sua esposa e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.


agradecimentoMaria de Jesus Simões

89 anosResidia na AmieirinhaFalecida a 19/11/2011

A gerência da Pastelaria Atlantis na Avenida 1º de Maio, vem por este meio agradecer a todos os seus clientes e amigos, o apoio prestado neste momento de dor.

agradecimentoLuísa da Piedade Barros

84 anosResidia na Marinha GrandeFalecida a 18/11/2011

Seus filhos, genros, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia hoje, 24/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.


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Depois de uma insónia Olhei a madrugadaE encontrei-te.O teu rosto brilhouE mesmo distante,Aqueceu o meu coração.Eu sei que para nósO longe é pertoE não há fronteira que nos separe,Por que fomos sempre um só.O nosso horizonteÉ um céu unido ao marPor que amar é a partidaDe um sonho com chegadaQue voa nas asas do ventoE sobe ao infinito.

Para Tidr. abel Fonseca Monteiro

8 anos de Muitas saudades!

Sempre que olho o céuRecebo de cada estrela

Um sorriso e um beijo teu.

Continuas na nossa casa, no nosso quarto, no meu coração.

O teu nome será recordado esta quinta-feira, dia 24, na missa das 19 horas, na Igreja Paroquial

da Marinha Grande.

COnVOCaTÓRia

Nos termos do art.15 alínea B) dos estatutos da FAPMG (Federação Concelhia das Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho da Marinha Grande), convoco uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 28 de Novembro pelas 21 horas, na sua sede, sito na Avenida 1º de Maio, nº 71 – 1º Direito, 2430 Marinha Grande, com a seguinte ordem de trabalhos:

1.Informações sobre a situação actual da FAPMG;2.Leitura e aprovação da acta da Sessão anterior e apresentação de contas;3.Importância da FAPMG no contexto escolar do concelho;4.Eleição dos Corpos Gerentes para o ano 2011/2012;5.Outros assuntos.

Se à hora marcada não estiver reunido o quórum necessário, a Assembleia iniciar-se-á meia hora depois com qualquer número de presentes.

Marinha Grande, 15 de Novembro de 2011César Marrazes,

(Presidente da AG)

6º ano de Eterna SaudadeAvelino Fernandes

Falecido a 18/11/2005

Há 6 anos que partiste, a tua memória mantém-se viva no meio de nós por todas as coisas boas que nos transmitiste ao longo da tua vida.

A missa realiza-se amanhã, dia 25/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.Os seus entes queridos agradecem a presença de todos aqueles que compareçam neste acto religioso.

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“AssIM VAI A MArINhA

Parque da Cerca

Escuridão total na Garcia

A Ponte das Tercenas foi encer-rada ao trânsito. As alternativas não são as melhores. Espe-rava-se que o presidente da autarquia fizesse barulho. Não só não fez como foi de férias.

O pintor marinhense decidiu escrever um romance. Meteu mãos à obra e aí está ele. “Es-meralda Cor-de-Rosa” foi apre-sentado na Marinha Grande, na tarde de sábado.

Carlos�Reys� Álvaro�PereiraA Câmara deve intervir no centro ou não há nada a fazer?

Inquérito disponível para votação no nosso site:Os clubes desportivos deviam ser mais apoiados pela autarquia?

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2011

Não....0% Sim....100%

Meteorologia A sua opinião conta

Céu pouco nublado ou limpo.Vento em geral fraco de nordeste. Formação de geada em algumas regiões do interior Norte e Centro.quinta

Céu pouco nublado.Vento fraco.Pequena subida da temperatura máxima.

SEXta

Mais e Menos… da Semana

Cerca de meia centena de pessoas, entre alunos, professores e pais, da Escola Secundária/3 Pinhal do Rei, participaram no último sábado, 19 de Novembro, numa peregrinação a pé a Fátima. A organização esteve a cargo de Joaquim Lourenço, professor de Educação Moral e Religiosa Católica

Promover o convívio entre a comu-nidade escolar e dar a conhecer aos alunos o tipo de actividades dinamiza-das na disciplina foram os principais objectivos da acção.

No final, e em declarações ao JMG, Joaquim Lourenço fez um balanço “bas-tante positivo”. “Contámos com cerca de meia centena de pessoas, desde alunos do 8º ao 12º ano, passando

por pais, encarregados de educação e professores. O tempo também ajudou e os próprios alunos mostraram-se mo-tivados ao longo de todo o percurso”, referiu o docente.

O sucesso da iniciativa foi de tal or-dem que já está prevista nova peregri-nação para o final do ano lectivo. Joa-quim Lourenço conta, nessa altura, com um maior número de participantes. ß

pINhAL dO reI

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JMG 2485