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Izabel Sadalla Grispino

Izabel Sadalla Grispino Quando jovem ouvia falar em sorte, Ela me soava como um prêmio, Era como dar na fortuna um bote, Assassinar a pobreza com arsênio,

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Izabel Sadalla Grispino

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Quando jovem ouvia falar em sorte,Ela me soava como um prêmio,

Era como dar na fortuna um bote,Assassinar a pobreza com arsênio,

Era balanço na rede,Água pura da fonte matando a sede!

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Havia, também, quem dizia:“Se não tiver sorte não adianta se esforçar”,

Sob essa profecia pouco se agia,Pouco esforço vinha demonstrar,

Contudo, quem se estriba na sortePerde na vida o rumo do norte.

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A vida é um suar, um se debruçar,Inegavelmente, o fator sorte existe,

Mas, é privilégio que a poucos vem beneficiar,Poucos em que o bom fluído persiste,

Diz o provérbio que só a teráQuem com a estrela já nascerá!

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Autora:Izabel Sadalla GrispinoFormatação:Francisco Graciano Grispino