24
Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - agosto 2012 - edição 39 - ano 4 ISO 9001 Notícias Editorial medicina LABORATORIAL Armando Fonseca - Editor-chefe Unicamp Departamento de Patologia Clínica comemora 30 anos. Página 5 46º Congresso Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página 8 Posicionamento de TI Versão 2012 tem lançamento no 46º Congresso da SBPC/ML. Página 10 Refluxo Sensor de antimônio no esôfago ajuda no diagnóstico. Página 14 Leucemia e aids Biochip identifica marcadores de forma mais rápida e mais barata. Página 14 Resistência à insulina Inflamação no hipotálamo pode estar relacionada ao problema. Página 16 Doença pulmonar Proteína é usada como marcador em estágio inicial. Página 16 Hepatite C Molécula impede que vírus HCV se reproduza. Página 20 Testes Laboratoriais Remotos têm diretriz atualizada Publicação lançada e distribuída no 46º Congresso da SBPC/ML aborda gestão e garantia da qualidade. Página 10 Esta edição do Notícias-Medicina Laboratorial apresenta como destaque um artigo que aborda um tema bem atual e de grande relevância para o nosso setor: a certificação digital de laudos. Trata-se de uma arma imprescindível que os laboratórios devem ter para combater fraudes e aumentar a segurança para o cliente (médico/paciente), para os profissionais que assinam os laudos, para o próprio laboratório e para o sistema de saúde como um todo. O uso da certificação digital em documentos é um processo irreversível. O laudo é um documento, com todas as implicações envolvidas. E o laboratório que o emite é responsável pela veracidade de seu conteúdo. Ciente de seu papel como sociedade científica de referência em Medicina Laboratorial, a SBPC/ML lança no 46º Congresso uma ferramenta que vai permitir aos laboratórios que ainda não têm esse recurso passarem a emitir seus laudos certificados digitalmente. Confira no artigo, que começa na página 2. Boa leitura e um forte abraço! No 46º Congresso, SBPC/ML lança sistema para certificar digitalmente laudos laboratoriais, iniciativa que tem o objetivo de combater fraudes na saúde. Página 2 Laudos com Laudos com certificação digital certificação digital Laudos com certificação digital

ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - agosto 2012 - edição 39 - ano 4

ISO 9001Notícias

Editorial

medicinaLABORATORIAL

Armando Fonseca - Editor-chefe

UnicampDepartamento de Patologia Clínica comemora 30 anos.Página 5

46º CongressoSorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento.Página 7

PALCArtigo aborda qualidade no hemograma automatizado.Página 8

Posicionamento de TIVersão 2012 tem lançamento no 46º Congresso da SBPC/ML.Página 10

RefluxoSensor de antimônio no esôfago ajuda no diagnóstico.Página 14

Leucemia e aidsBiochip identifica marcadores de forma mais rápida e mais barata.Página 14

Resistência à insulinaInflamação no hipotálamo pode estar relacionada ao problema.Página 16

Doença pulmonarProteína é usada como marcador em estágio inicial.Página 16

Hepatite CMolécula impede que vírus HCV se reproduza.Página 20

Testes Laboratoriais Remotostêm diretriz atualizadaPublicação lançada e distribuída no 46º Congresso da SBPC/ML aborda gestão e garantia da qualidade. Página 10

E s t a ed i ç ão do Not í c i a s -Med i c i n a Laboratorial apresenta como destaque um artigo que aborda um tema bem atual e de grande relevância para o nosso setor: a certificação digital de laudos.

Trata-se de uma arma imprescindível que os laboratórios devem ter para combater fraudes e aumentar a segurança para o cl iente (médico/paciente), para os profissionais que assinam os laudos, para o próprio laboratório e para o sistema de saúde como um todo.

O uso da certificação digital em documentos é um processo irreversível. O laudo é um

documento, com todas as implicações envolvidas. E o laboratório que o emite é responsável pela veracidade de seu conteúdo.

Ciente de seu papel como sociedade científica de referência em Medicina Laboratorial, a SBPC/ML lança no 46º Congresso uma ferramenta que vai permitir aos laboratórios que ainda não têm esse recurso passarem a emitir seus laudos certificados digitalmente.

Confira no artigo, que começa na página 2.

Boa leitura e um forte abraço!

No 46º Congresso, SBPC/ML lança sistema para certificar digitalmente laudos laboratoriais, iniciativa que tem o objetivo de combater fraudes na saúde. Página 2

Laudos comLaudos comcertificação digitalcertificação digitalLaudos comcertificação digital

Page 2: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Cerca de 70% dos dados estruturados de prontuário ele-

trônico são provenientes do laboratório. Atualmente,

os laudos laboratoriais são indispensáveis para identi-

ficar a maioria das situações clínicas que necessitam

de medicamentos de alto custo (por exemplo: quimio-

terápicos), são elementos importantes nos escores

que determinam a gravidade dos casos e sua posição

nas filas de transplantes, e são provas documentais da

necessidade de órteses e próteses.

Todas essas áreas estão relacionadas à possibilidade

de fraudes, tornando os laudos alvos interessantes dos

fraudadores. Como outro participante da cadeia de va-

lor em saúde receberá o laudo, sem um mecanismo prá-

tico de verificar sua autenticidade e tendo que avaliar

inúmeros processos, a detecção de um laudo fraudado

ainda é evento raro.

Quando mencionamos fraudes em laudos laboratoriais,

são possíveis dois tipos de ocorrência: as de veracidade

de forma e as de veracidade de conteúdo. Chamamos

fraude de forma a elaboração de um laudo do “Labora-

tório X” sem que o paciente tenha feito o exame em

questão neste estabelecimento. Pode ser o uso de pa-

pel timbrado proveniente ou semelhante ao do labora-

tório, ou, ainda, a edição do laudo de outro paciente

em programas de tratamento de imagem. A fraude de

veracidade de forma ocorre quando foi apresentado

um laudo, mas este não existe no laboratório emitente.

A fraude de veracidade de conteúdo é aquela em que o

exame e o laudo existem, mas o resultado foi falsifica-

do (por exemplo, “negativo” vira “positivo”).

A certificação digital de laudos recomendada pela

SBPC/ML visa combater esses dois modos de fraude, au-

mentando a segurança dos laudos de todos os labora-

tórios do Brasil.

Como funciona a certificação?

Existem três pilares para a certificação do laudo: a assi-

natura eletrônica do documento, a utilização de algo-

ritmos de controle de conteúdo e a disponibilização de

mecanismo ético de controle de veracidade. Vamos de-

talhar cada um deles.

Muitos se confundem com a expressão “assinatura ele-

trônica”, pois os sistemas de informática laboratorial

(LIS, na sigla em inglês) adotaram essa terminologia há

alguns anos para descrever a assinatura no LIS utilizan-

do mecanismos de segurança relativamente frágeis,

como usuário e senha.

Na assinatura eletrônica certificada, a presença de

um dispositivo — pode ser físico, como um token ou

um cartão com chip, ou um arquivo, em alguns tipos

de certificação — alia-se à senha do usuário para au-

mentar a segurança.

Em entrevista ao site Bloomberg, em junho, o CEO da

empresa Gemalto NV, Olivier Piou, menciona que to-

das as organizações já foram ou serão “hackeadas”. O

roubo de senhas da rede social LinkedIn evidencia co-

mo a proteção apenas por usuário e senha está fadada

a desaparecer, dando lugar a dispositivos físicos como

auxiliares nesse processo.

CertificaçãoCertificaçãodigital de laudosdigital de laudosCertificaçãoCertificaçãodigital de laudosdigital de laudosDurante o 46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, a SBPC/ML lança sistema para certificar digitalmente laudos laboratoriais. Esta é uma iniciativa da SBPC/ML para inibir fraudes na saúde.

Murilo MeloMédico patologista clínico, vice-diretor científico da SBPC/ML

A assinatura digital é fornecida no dispositivo físico por uma

autoridade certificadora, que garante, através de um par de

chaves criptografadas (públicas e privativas), que o disposi-

tivo é inviolável, não replicável (“não clonável”) e que assim

confere maior segurança ao processo. As autoridades certifi-

cadoras emitem, renovam ou revogam certificados.

No Brasil, a Medida Provisória 2200-2, de 24 de agosto de 2001,

instituiu o ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasile-

ira). A partir desta MP, foram elaborados os regulamentos que

regem as atividades das entidades integrantes da Infraestrutu-

ra de Chaves Públicas Brasileira: Resoluções do Comitê Gestor

da ICP-Brasil, Instruções Normativas e outros documentos.

O modelo de infraestrutura adotado pela ICP-Brasil é o de

Certificado com Raiz Única. O Instituto Nacional de

Tecnologia da Informação (ITI) está na ponta desse processo

como Autoridade Certificadora Raiz. Cabe ao ITI credenciar

os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer audi-

toria dos processos.

A importância de utilizar um certificado digital sob a raiz da

ICP-Brasil está na sua validade jurídica. A MP 2200 aceita ou-

tros certificados (não-ICP-Brasil) apenas para tratativas en-

tre duas partes, como processos internos. A validade jurídi-

ca, equivalente a um reconhecimento de firma em cartório,

ocorre apenas com o uso de certificados digitais ICP-Brasil.

Assim, uma vez que o laudo laboratorial envolve múltiplas

partes (pacientes, médicos, convênios/SUS, sistema legal e

outros), é recomendável que sua assinatura digital conte

com certificados ICP-Brasil.

Outro ponto essencial do tripé de segurança é a garantia de ve-

racidade do conteúdo do laudo laboratorial, sendo aqui usado

o conceito de imutabilidade e preservação dos dados contidos

no laudo de forma a impedir falsificações de conteúdo (altera-

ção de qualquer informação presente no laudo).

Código numérico único

Um exemplo para garantir a veracidade de um laudo labora-

torial, usado pelo Sistema de Informação Laboratorial (SIL) é

a utilização de um hash — transformação de uma grande quan-

tidade de informações em uma pequena quantidade, buscan-

do identificá-la de forma unívoca, por exemplo, através de

um código numérico.

Através de um número único, o hash representa o conteúdo de

um laudo. Se este sofrer qualquer alteração, por menor que

for, o hash será invalidado. O hash inicial, gerado para cada lau-

do, deverá ser arquivado/publicado conjuntamente, para efei-

to de avaliação/comprovação posterior.

Exemplo:

“Laudo 001 – Glicose: 100 mg/dl

Hash gerado para o laudo = 012030405060”

Se o mesmo laudo for alterado para o resultado abaixo:

“Laudo 001 – Glicose : 222 mg/dl

Hash = 012030405888”

Como emitir laudos certificados

Para que um laboratório possa emitir efetiva-mente laudos certificados, os profissionais que os assinam precisam adquirir um e-CPF (CPF com assinatura digital, sob a ICP-Brasil), com validade de 1 a 3 anos, dependendo do formato escolhido.O e-CPF pode ser adquirido na Receita Federal ou em diversas outras instituições autoriza-das, chamadas Autoridades Certificadoras Ha-bilitadas. A relação está no site

www.receita.fazenda.gov.br/atendvirtual/Orientacoes/orientacoesgerais.htm.

Para obter o e-CPF é preciso comparecer pes-soalmente a um posto de uma dessas institui-ções e apresentar os originais do documento de identidade e do CPF, comprovante de resi-dência recente e foto 3x4 (se o documento foi emitido há mais de cinco anos), e pagar a taxa correspondente ao valor do certificado. Em al-gumas Autoridades Certificadoras é preciso agendar uma data para dar entrada no e-CPF.

O certificado é gerado e armazenado em um “cartão inteligente” (smart card — precisa de um leitor de cartões para ser usado) ou token (semelhante a um pendrive — deve ser conec-tado a uma entrada USB do computador).

Faça um teste gratuito

Quem já tiver seu e-CPF pode testar o serviço de laudo certificado oferecido pela parceria entre a SBPC/ML e a em-presa Veus Technology. O lançamento oficial é no dia 6 de setembro, a partir de 10h30, no 46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Labora-torial, em Salvador.

No estande da SBPC/ML serão distribuí-dos cupons com códigos promocionais aos representantes dos laboratórios pa-ra que suas empresas possam testar o serviço de laudo certificado no site www.laudocertificado.com.br.

Cada laboratório recebe, no estande, um cupom que contém um código pro-mocional e só pode usá-lo uma única vez. Após o uso, este código perde a va-lidade. As informações para usar o códi-go estão no cupom.

Depois de fazer o teste, o laboratório que decidir usar o serviço deve adquirir créditos no site www.laudocertifica-do.com.br para passar a emitir seus lau-dos com certificação digital.

222 333

Page 3: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Cerca de 70% dos dados estruturados de prontuário ele-

trônico são provenientes do laboratório. Atualmente,

os laudos laboratoriais são indispensáveis para identi-

ficar a maioria das situações clínicas que necessitam

de medicamentos de alto custo (por exemplo: quimio-

terápicos), são elementos importantes nos escores

que determinam a gravidade dos casos e sua posição

nas filas de transplantes, e são provas documentais da

necessidade de órteses e próteses.

Todas essas áreas estão relacionadas à possibilidade

de fraudes, tornando os laudos alvos interessantes dos

fraudadores. Como outro participante da cadeia de va-

lor em saúde receberá o laudo, sem um mecanismo prá-

tico de verificar sua autenticidade e tendo que avaliar

inúmeros processos, a detecção de um laudo fraudado

ainda é evento raro.

Quando mencionamos fraudes em laudos laboratoriais,

são possíveis dois tipos de ocorrência: as de veracidade

de forma e as de veracidade de conteúdo. Chamamos

fraude de forma a elaboração de um laudo do “Labora-

tório X” sem que o paciente tenha feito o exame em

questão neste estabelecimento. Pode ser o uso de pa-

pel timbrado proveniente ou semelhante ao do labora-

tório, ou, ainda, a edição do laudo de outro paciente

em programas de tratamento de imagem. A fraude de

veracidade de forma ocorre quando foi apresentado

um laudo, mas este não existe no laboratório emitente.

A fraude de veracidade de conteúdo é aquela em que o

exame e o laudo existem, mas o resultado foi falsifica-

do (por exemplo, “negativo” vira “positivo”).

A certificação digital de laudos recomendada pela

SBPC/ML visa combater esses dois modos de fraude, au-

mentando a segurança dos laudos de todos os labora-

tórios do Brasil.

Como funciona a certificação?

Existem três pilares para a certificação do laudo: a assi-

natura eletrônica do documento, a utilização de algo-

ritmos de controle de conteúdo e a disponibilização de

mecanismo ético de controle de veracidade. Vamos de-

talhar cada um deles.

Muitos se confundem com a expressão “assinatura ele-

trônica”, pois os sistemas de informática laboratorial

(LIS, na sigla em inglês) adotaram essa terminologia há

alguns anos para descrever a assinatura no LIS utilizan-

do mecanismos de segurança relativamente frágeis,

como usuário e senha.

Na assinatura eletrônica certificada, a presença de

um dispositivo — pode ser físico, como um token ou

um cartão com chip, ou um arquivo, em alguns tipos

de certificação — alia-se à senha do usuário para au-

mentar a segurança.

Em entrevista ao site Bloomberg, em junho, o CEO da

empresa Gemalto NV, Olivier Piou, menciona que to-

das as organizações já foram ou serão “hackeadas”. O

roubo de senhas da rede social LinkedIn evidencia co-

mo a proteção apenas por usuário e senha está fadada

a desaparecer, dando lugar a dispositivos físicos como

auxiliares nesse processo.

CertificaçãoCertificaçãodigital de laudosdigital de laudosCertificaçãoCertificaçãodigital de laudosdigital de laudosDurante o 46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, a SBPC/ML lança sistema para certificar digitalmente laudos laboratoriais. Esta é uma iniciativa da SBPC/ML para inibir fraudes na saúde.

Murilo MeloMédico patologista clínico, vice-diretor científico da SBPC/ML

A assinatura digital é fornecida no dispositivo físico por uma

autoridade certificadora, que garante, através de um par de

chaves criptografadas (públicas e privativas), que o disposi-

tivo é inviolável, não replicável (“não clonável”) e que assim

confere maior segurança ao processo. As autoridades certifi-

cadoras emitem, renovam ou revogam certificados.

No Brasil, a Medida Provisória 2200-2, de 24 de agosto de 2001,

instituiu o ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasile-

ira). A partir desta MP, foram elaborados os regulamentos que

regem as atividades das entidades integrantes da Infraestrutu-

ra de Chaves Públicas Brasileira: Resoluções do Comitê Gestor

da ICP-Brasil, Instruções Normativas e outros documentos.

O modelo de infraestrutura adotado pela ICP-Brasil é o de

Certificado com Raiz Única. O Instituto Nacional de

Tecnologia da Informação (ITI) está na ponta desse processo

como Autoridade Certificadora Raiz. Cabe ao ITI credenciar

os demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer audi-

toria dos processos.

A importância de utilizar um certificado digital sob a raiz da

ICP-Brasil está na sua validade jurídica. A MP 2200 aceita ou-

tros certificados (não-ICP-Brasil) apenas para tratativas en-

tre duas partes, como processos internos. A validade jurídi-

ca, equivalente a um reconhecimento de firma em cartório,

ocorre apenas com o uso de certificados digitais ICP-Brasil.

Assim, uma vez que o laudo laboratorial envolve múltiplas

partes (pacientes, médicos, convênios/SUS, sistema legal e

outros), é recomendável que sua assinatura digital conte

com certificados ICP-Brasil.

Outro ponto essencial do tripé de segurança é a garantia de ve-

racidade do conteúdo do laudo laboratorial, sendo aqui usado

o conceito de imutabilidade e preservação dos dados contidos

no laudo de forma a impedir falsificações de conteúdo (altera-

ção de qualquer informação presente no laudo).

Código numérico único

Um exemplo para garantir a veracidade de um laudo labora-

torial, usado pelo Sistema de Informação Laboratorial (SIL) é

a utilização de um hash — transformação de uma grande quan-

tidade de informações em uma pequena quantidade, buscan-

do identificá-la de forma unívoca, por exemplo, através de

um código numérico.

Através de um número único, o hash representa o conteúdo de

um laudo. Se este sofrer qualquer alteração, por menor que

for, o hash será invalidado. O hash inicial, gerado para cada lau-

do, deverá ser arquivado/publicado conjuntamente, para efei-

to de avaliação/comprovação posterior.

Exemplo:

“Laudo 001 – Glicose: 100 mg/dl

Hash gerado para o laudo = 012030405060”

Se o mesmo laudo for alterado para o resultado abaixo:

“Laudo 001 – Glicose : 222 mg/dl

Hash = 012030405888”

Como emitir laudos certificados

Para que um laboratório possa emitir efetiva-mente laudos certificados, os profissionais que os assinam precisam adquirir um e-CPF (CPF com assinatura digital, sob a ICP-Brasil), com validade de 1 a 3 anos, dependendo do formato escolhido.O e-CPF pode ser adquirido na Receita Federal ou em diversas outras instituições autoriza-das, chamadas Autoridades Certificadoras Ha-bilitadas. A relação está no site

www.receita.fazenda.gov.br/atendvirtual/Orientacoes/orientacoesgerais.htm.

Para obter o e-CPF é preciso comparecer pes-soalmente a um posto de uma dessas institui-ções e apresentar os originais do documento de identidade e do CPF, comprovante de resi-dência recente e foto 3x4 (se o documento foi emitido há mais de cinco anos), e pagar a taxa correspondente ao valor do certificado. Em al-gumas Autoridades Certificadoras é preciso agendar uma data para dar entrada no e-CPF.

O certificado é gerado e armazenado em um “cartão inteligente” (smart card — precisa de um leitor de cartões para ser usado) ou token (semelhante a um pendrive — deve ser conec-tado a uma entrada USB do computador).

Faça um teste gratuito

Quem já tiver seu e-CPF pode testar o serviço de laudo certificado oferecido pela parceria entre a SBPC/ML e a em-presa Veus Technology. O lançamento oficial é no dia 6 de setembro, a partir de 10h30, no 46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Labora-torial, em Salvador.

No estande da SBPC/ML serão distribuí-dos cupons com códigos promocionais aos representantes dos laboratórios pa-ra que suas empresas possam testar o serviço de laudo certificado no site www.laudocertificado.com.br.

Cada laboratório recebe, no estande, um cupom que contém um código pro-mocional e só pode usá-lo uma única vez. Após o uso, este código perde a va-lidade. As informações para usar o códi-go estão no cupom.

Depois de fazer o teste, o laboratório que decidir usar o serviço deve adquirir créditos no site www.laudocertifica-do.com.br para passar a emitir seus lau-dos com certificação digital.

222 333

Page 4: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

O hash do primeiro laudo difere do hash do segundo,

evidenciando que o laudo posterior não confere com o

hash original do arquivo, que está arquiva-

do/publicado pelo laboratório.

Laudo retificado tem novo hash

Esse processo garante uma forma rápida e segura de

comprovar a veracidade do conteúdo de um determi-

nado laudo/documento em relação ao que foi assina-

do. Assim, um laudo retificado pelo laboratório irá ge-

rar um novo documento que deverá ser assinado digi-

talmente, com um novo hash que garantirá a integri-

dade do seu conteúdo.

O processo de certificação digital de laudos utiliza os

mesmos conceitos e mecanismos aplicados na elabora-

ção de um documento certificado digitalmente, onde

algoritmos matemáticos são utilizados para que na

ocorrência de qualquer alteração nesse documento a

sua veracidade seja invalidada.

Ressaltamos, ainda, que a presença da assinatura digi-

tal no arquivo eletrônico do laudo (por exemplo,

“pdf”) também auxilia na garantia de segurança do

conteúdo do arquivo, pois qualquer alteração no docu-

mento (laudo) invalida essa assinatura. No arquivo, o

campo da assinatura digital revela a integridade da

mesma, assim como a validade e outros detalhes do

certificado. Este mecanismo, aliado ao hash, potenci-

aliza enormemente a segurança do laudo final.

O terceiro ponto a ser considerado no tripé de segu-

rança proposto é a transparência do processo de vali-

dação. O laudo laboratorial é um documento médico.

Deve-se, então, respeitar os preceitos do Código de Éti-

ca Médica elaborado pelo Conselho Federal de Medici-

na, especialmente em seu capítulo IX.

A solução encontrada pela SBPC/ML para o método de

certificação oferecido aos laboratórios foi criar uma fo-

lha adicional ao laudo, com as informações de consul-

ta pública — como código único do laudo, data e horá-

rio de assinatura e parte do hash.

Assim, o paciente, como proprietário dessas informa-

ções, pode decidir a quem as entregará para conferên-

cia da veracidade do laudo, além do médico solicitan-

te. Esta abordagem é de interesse médico, pois permi-

te que ele identifique prontamente situações nas quais

o paciente pode ter alterado informações do laudo, às

vezes, até mesmo em prejuízo da sua saúde, como em

algumas condições psiquiátricas.

Além disso, o paciente (ou seu médico, com sua

anuência) pode fornecer esses dados para um terceiro

verificar a veracidade das informações — por exemplo,

a Secretaria Estadual de Saúde, que dispensa medica-

mentos de alto custo mediante alguns resultados de

exames e laudo médico.

O processo é operacionalmente simples para qualquer la-

boratório, independentemente de seu tamanho, o que

aumenta a segurança e o valor percebido do laudo pelos

clientes, com bom custo-benefício, especialmente por

contar com uma suíte de outras funcionalidades que

agregam valor na etapa pós-analítica.

O conselheiro do Cremesp e suplente do CFM Renato

Françoso Filho fez o seguinte comentário quando mos-

tramos o laudo laboratorial certificado: “A certificação

digital é a forma moderna, ética, segura de garantir a

autenticidade dos documentos médicos, tais como ates-

tados, laudos e resultados de exames”.

Temos certeza que a disseminação da prática de cer-

tificar digitalmente os laudos laboratoriais na manei-

ra proposta aumentará muito a segurança dos labo-

ratórios, que serão protegidos legalmente de frau-

des. Ainda mais importante: haverá beneficio para a

saúde da população que terá mais recursos financei-

ros disponíveis para o sistema de saúde, à medida

que as fraudes forem inibidas.

As fraudes em saúde consomem US$ 800 bilhões ao ano, no mundo todo. Este montante é 100 vezes superior ao que ocorre no sistema financeiro. Só nos EUA, o setor de saúde é fraudado em US$ 100 bilhões anuais, o que levou o governo daquele país a implantar vários controles para tentar reduzir esse número. Recentemente, foi divulgado que o Medicaid gastou US$ 102 milhões em auditorias para detectar fraudes, mas com pouco sucesso.

Aparentemente, são dois os principais problemas nas fraudes em saúde: falta de investimento em prevenção e muitas transações complexas, pouco rastreáveis.

Enquanto no sistema financeiro são gastos US$ 2 bilhões ao ano em prevenção, a saúde movimenta um décimo desse valor, segundo a consultoria Chartis Research. Estimativas da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) indicam que 20% dos custos administrativos dos planos de saúde brasileiros são decorrentes de fraudes.

US$800 bilhõespor ano em

fraudes

A certificação digital de laudosé um processo simples

para qualquer laboratório

Três décadas de conquistasTrês décadas de conquistasTrês décadas de conquistas

Em 2012, o Departamento de Patologia Clínica da Em 2012, o Departamento de Patologia Clínica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com-Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com-pleta 30 anos. Por suas salas e laboratórios passaram pleta 30 anos. Por suas salas e laboratórios passaram muitos patologistas clínicos, entre presidentes e muitos patologistas clínicos, entre presidentes e diretores da SBPC/ML e profissionais que ocupam diretores da SBPC/ML e profissionais que ocupam cargos de liderança em diversos centros de excelência. cargos de liderança em diversos centros de excelência.

O Departamento e a Divisão de Patologia Clínica foram O Departamento e a Divisão de Patologia Clínica foram criados para que as atividades de assistência, docên-criados para que as atividades de assistência, docên-cia e pesquisa se associassem e se complementassem, cia e pesquisa se associassem e se complementassem, como ocorre desde então.como ocorre desde então.

“Tudo isso teve início com a visão e a ousadia de um “Tudo isso teve início com a visão e a ousadia de um homem que tinha o pensamento sempre à frente do homem que tinha o pensamento sempre à frente do seu tempo, o professor Luiz Sebastião Prigenzi”, seu tempo, o professor Luiz Sebastião Prigenzi”, afirma a chefe do departamento, Célia Garlipp.afirma a chefe do departamento, Célia Garlipp.

Em 19 de outubro de 1982, ele foi designado coorde-Em 19 de outubro de 1982, ele foi designado coorde-nador do departamento, no qual fez modificações nador do departamento, no qual fez modificações em sua estrutura e contratou profissionais para em sua estrutura e contratou profissionais para integrarem o grupo que já trabalhava no setor. A integrarem o grupo que já trabalhava no setor. A primeira reunião oficial aconteceu no dia 9 de primeira reunião oficial aconteceu no dia 9 de dezembro do mesmo ano.dezembro do mesmo ano.

Antes da criação do departamento, o labora-Antes da criação do departamento, o labora-tório de patologia clínica era um serviço de tório de patologia clínica era um serviço de apoio à Faculdade de Ciências Médicas — esta apoio à Faculdade de Ciências Médicas — esta funcionava na Santa Casa de Campinas —, mas funcionava na Santa Casa de Campinas —, mas ficava em um prédio distante. Um dos seus ficava em um prédio distante. Um dos seus coordenadores foi João Antonio Vozza, coordenadores foi João Antonio Vozza, presidente da SBPC/ML entre 1987 e 1989. presidente da SBPC/ML entre 1987 e 1989. Alguns anos mais tarde, o laboratório foi Alguns anos mais tarde, o laboratório foi transferido para a Santa Casa.transferido para a Santa Casa.

“Naquela época, a automação era bastante restrita. “Naquela época, a automação era bastante restrita. Os recursos técnicos eram poucos e muito difíceis de Os recursos técnicos eram poucos e muito difíceis de serem conseguidos, principalmente os importados. serem conseguidos, principalmente os importados. Muitas vezes, trabalhávamos graças à boa vontade Muitas vezes, trabalhávamos graças à boa vontade do corpo técnico e de materiais e reagentes que do corpo técnico e de materiais e reagentes que alguns laboratórios da universidade nos forneciam”, alguns laboratórios da universidade nos forneciam”, recorda Garlipp.recorda Garlipp.

Com a criação do departamento de patologia clínica, o Com a criação do departamento de patologia clínica, o laboratório passou a ocupar as atuais instalações no laboratório passou a ocupar as atuais instalações no Hospital das Clínicas, no campus de Barão Geraldo, em Hospital das Clínicas, no campus de Barão Geraldo, em Campinas. Mas como os pacientes continuavam interna-Campinas. Mas como os pacientes continuavam interna-dos na Santa Casa, as amostras precisavam ser transpor-dos na Santa Casa, as amostras precisavam ser transpor-tadas de carro por 20 km, entre a cidade e o campus.tadas de carro por 20 km, entre a cidade e o campus.

A dificuldade de gerenciar simultaneamente o depar-A dificuldade de gerenciar simultaneamente o depar-tamento e o laboratório levou a ser criado, em janeiro tamento e o laboratório levou a ser criado, em janeiro de 1992, a Divisão de Patologia Clínica, coordenada de 1992, a Divisão de Patologia Clínica, coordenada por um docente do departamento.por um docente do departamento.

“Muitas pessoas passaram pelo departamento e pela “Muitas pessoas passaram pelo departamento e pela divisão. Algumas permanecem e são testemunhas das divisão. Algumas permanecem e são testemunhas das lutas, conquistas e frustrações pelas quais passamos”, lutas, conquistas e frustrações pelas quais passamos”, conclui Célia Garlipp.conclui Célia Garlipp.

Em 2012, o Departamento de Patologia Clínica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com-pleta 30 anos. Por suas salas e laboratórios passaram muitos patologistas clínicos, entre presidentes e diretores da SBPC/ML e profissionais que ocupam cargos de liderança em diversos centros de excelência.

O Departamento e a Divisão de Patologia Clínica foram criados para que as atividades de assistência, docên-cia e pesquisa se associassem e se complementassem, como ocorre desde então.

“Tudo isso teve início com a visão e a ousadia de um homem que tinha o pensamento sempre à frente do seu tempo, o professor Luiz Sebastião Prigenzi”, afirma a chefe do departamento, Célia Garlipp.

Em 19 de outubro de 1982, ele foi designado coorde-nador do departamento, no qual fez modificações em sua estrutura e contratou profissionais para integrarem o grupo que já trabalhava no setor. A primeira reunião oficial aconteceu no dia 9 de dezembro do mesmo ano.

Antes da criação do departamento, o labora-tório de patologia clínica era um serviço de apoio à Faculdade de Ciências Médicas — esta funcionava na Santa Casa de Campinas —, mas ficava em um prédio distante. Um dos seus coordenadores foi João Antonio Vozza, presidente da SBPC/ML entre 1987 e 1989. Alguns anos mais tarde, o laboratório foi transferido para a Santa Casa.

“Naquela época, a automação era bastante restrita. Os recursos técnicos eram poucos e muito difíceis de serem conseguidos, principalmente os importados. Muitas vezes, trabalhávamos graças à boa vontade do corpo técnico e de materiais e reagentes que alguns laboratórios da universidade nos forneciam”, recorda Garlipp.

Com a criação do departamento de patologia clínica, o laboratório passou a ocupar as atuais instalações no Hospital das Clínicas, no campus de Barão Geraldo, em Campinas. Mas como os pacientes continuavam interna-dos na Santa Casa, as amostras precisavam ser transpor-tadas de carro por 20 km, entre a cidade e o campus.

A dificuldade de gerenciar simultaneamente o depar-tamento e o laboratório levou a ser criado, em janeiro de 1992, a Divisão de Patologia Clínica, coordenada por um docente do departamento.

“Muitas pessoas passaram pelo departamento e pela divisão. Algumas permanecem e são testemunhas das lutas, conquistas e frustrações pelas quais passamos”, conclui Célia Garlipp.

Conceito 5 na CapesA Divisão de Patologia Clínica realiza 230 mil exa-mes por mês para pacientes internados e ambu-latoriais de todo o completo de saúde da Uni-camp, além de atender alunos e funcionários da universidade.“Dispomos de um parque de equipamentos de ponta, somos referência em diversas áreas e, atualmente, trabalhamos no Projeto Qualidade, essencial para a continuidade da prestação de serviços e para a acreditação do laboratório”, diz Célia Garlipp.Os 16 docentes do departamento têm diferentes formações, todos são titulados e ocupam cargos e funções no hospital, na faculdade de medicina e na própria universidade.“Orientamos estagiários e alunos de aprimora-mento, visando uma melhor qualificação dos pro-fissionais da rede de saúde. Nas atividades de pós-graduação, o departamento tem desempenhado importante papel na formação de mestres e dou-tores, desenvolvendo projetos reconhecidos pe-las agências de fomento à pesquisa e com concei-to 5 na Capes. Desde 2001, foram defendidas 59 te-ses de mestrado e doutorado”, comemora a chefe do Departamento de Patologia Clínica.

“Fiz graduação e residência na Unicamp. Convivi com pessoas que se preocupavam não apenas com o profissional que se formaria, mas com o ser humano. Amigos verdadeiros.”Alex GaloroVice-presidente da SBPC/ML – 2012/2013

“Em minha residência em patologia clínica, destaco a interação entre professores e residentes, extremamente cordial, com muitas trocas de ideias e experiências.”Carlos BallaratiPresidente da SBPC/ML - 2010/2011

“Participei de uma das primeiras turmas de residência em patologia clínica na Unicamp, onde estudei da graduação ao doutorado, e também fui docente por cerca de 30 anos. Tenho boas lembranças do ambiente de camaradagem.”Ulysses de OliveiraPresidente da SBPC/ML – 2004/2005

Presentes na comemoração dos 30 anos: Ulysses de Oliveira (ex-presidente daSBPC/ML), Fátima Gilberti (HC/Unicamp), Ulisses Antonio Cota (proprietário de laboratório),Célia Garlipp (chefe do departamento) e Paula Bottini (ex-presidente regional da SBPC/ML)

Foto

: div

ulg

açã

o

444 555

Page 5: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

O hash do primeiro laudo difere do hash do segundo,

evidenciando que o laudo posterior não confere com o

hash original do arquivo, que está arquiva-

do/publicado pelo laboratório.

Laudo retificado tem novo hash

Esse processo garante uma forma rápida e segura de

comprovar a veracidade do conteúdo de um determi-

nado laudo/documento em relação ao que foi assina-

do. Assim, um laudo retificado pelo laboratório irá ge-

rar um novo documento que deverá ser assinado digi-

talmente, com um novo hash que garantirá a integri-

dade do seu conteúdo.

O processo de certificação digital de laudos utiliza os

mesmos conceitos e mecanismos aplicados na elabora-

ção de um documento certificado digitalmente, onde

algoritmos matemáticos são utilizados para que na

ocorrência de qualquer alteração nesse documento a

sua veracidade seja invalidada.

Ressaltamos, ainda, que a presença da assinatura digi-

tal no arquivo eletrônico do laudo (por exemplo,

“pdf”) também auxilia na garantia de segurança do

conteúdo do arquivo, pois qualquer alteração no docu-

mento (laudo) invalida essa assinatura. No arquivo, o

campo da assinatura digital revela a integridade da

mesma, assim como a validade e outros detalhes do

certificado. Este mecanismo, aliado ao hash, potenci-

aliza enormemente a segurança do laudo final.

O terceiro ponto a ser considerado no tripé de segu-

rança proposto é a transparência do processo de vali-

dação. O laudo laboratorial é um documento médico.

Deve-se, então, respeitar os preceitos do Código de Éti-

ca Médica elaborado pelo Conselho Federal de Medici-

na, especialmente em seu capítulo IX.

A solução encontrada pela SBPC/ML para o método de

certificação oferecido aos laboratórios foi criar uma fo-

lha adicional ao laudo, com as informações de consul-

ta pública — como código único do laudo, data e horá-

rio de assinatura e parte do hash.

Assim, o paciente, como proprietário dessas informa-

ções, pode decidir a quem as entregará para conferên-

cia da veracidade do laudo, além do médico solicitan-

te. Esta abordagem é de interesse médico, pois permi-

te que ele identifique prontamente situações nas quais

o paciente pode ter alterado informações do laudo, às

vezes, até mesmo em prejuízo da sua saúde, como em

algumas condições psiquiátricas.

Além disso, o paciente (ou seu médico, com sua

anuência) pode fornecer esses dados para um terceiro

verificar a veracidade das informações — por exemplo,

a Secretaria Estadual de Saúde, que dispensa medica-

mentos de alto custo mediante alguns resultados de

exames e laudo médico.

O processo é operacionalmente simples para qualquer la-

boratório, independentemente de seu tamanho, o que

aumenta a segurança e o valor percebido do laudo pelos

clientes, com bom custo-benefício, especialmente por

contar com uma suíte de outras funcionalidades que

agregam valor na etapa pós-analítica.

O conselheiro do Cremesp e suplente do CFM Renato

Françoso Filho fez o seguinte comentário quando mos-

tramos o laudo laboratorial certificado: “A certificação

digital é a forma moderna, ética, segura de garantir a

autenticidade dos documentos médicos, tais como ates-

tados, laudos e resultados de exames”.

Temos certeza que a disseminação da prática de cer-

tificar digitalmente os laudos laboratoriais na manei-

ra proposta aumentará muito a segurança dos labo-

ratórios, que serão protegidos legalmente de frau-

des. Ainda mais importante: haverá beneficio para a

saúde da população que terá mais recursos financei-

ros disponíveis para o sistema de saúde, à medida

que as fraudes forem inibidas.

As fraudes em saúde consomem US$ 800 bilhões ao ano, no mundo todo. Este montante é 100 vezes superior ao que ocorre no sistema financeiro. Só nos EUA, o setor de saúde é fraudado em US$ 100 bilhões anuais, o que levou o governo daquele país a implantar vários controles para tentar reduzir esse número. Recentemente, foi divulgado que o Medicaid gastou US$ 102 milhões em auditorias para detectar fraudes, mas com pouco sucesso.

Aparentemente, são dois os principais problemas nas fraudes em saúde: falta de investimento em prevenção e muitas transações complexas, pouco rastreáveis.

Enquanto no sistema financeiro são gastos US$ 2 bilhões ao ano em prevenção, a saúde movimenta um décimo desse valor, segundo a consultoria Chartis Research. Estimativas da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) indicam que 20% dos custos administrativos dos planos de saúde brasileiros são decorrentes de fraudes.

US$800 bilhõespor ano em

fraudes

A certificação digital de laudosé um processo simples

para qualquer laboratório

Três décadas de conquistasTrês décadas de conquistasTrês décadas de conquistas

Em 2012, o Departamento de Patologia Clínica da Em 2012, o Departamento de Patologia Clínica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com-Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com-pleta 30 anos. Por suas salas e laboratórios passaram pleta 30 anos. Por suas salas e laboratórios passaram muitos patologistas clínicos, entre presidentes e muitos patologistas clínicos, entre presidentes e diretores da SBPC/ML e profissionais que ocupam diretores da SBPC/ML e profissionais que ocupam cargos de liderança em diversos centros de excelência. cargos de liderança em diversos centros de excelência.

O Departamento e a Divisão de Patologia Clínica foram O Departamento e a Divisão de Patologia Clínica foram criados para que as atividades de assistência, docên-criados para que as atividades de assistência, docên-cia e pesquisa se associassem e se complementassem, cia e pesquisa se associassem e se complementassem, como ocorre desde então.como ocorre desde então.

“Tudo isso teve início com a visão e a ousadia de um “Tudo isso teve início com a visão e a ousadia de um homem que tinha o pensamento sempre à frente do homem que tinha o pensamento sempre à frente do seu tempo, o professor Luiz Sebastião Prigenzi”, seu tempo, o professor Luiz Sebastião Prigenzi”, afirma a chefe do departamento, Célia Garlipp.afirma a chefe do departamento, Célia Garlipp.

Em 19 de outubro de 1982, ele foi designado coorde-Em 19 de outubro de 1982, ele foi designado coorde-nador do departamento, no qual fez modificações nador do departamento, no qual fez modificações em sua estrutura e contratou profissionais para em sua estrutura e contratou profissionais para integrarem o grupo que já trabalhava no setor. A integrarem o grupo que já trabalhava no setor. A primeira reunião oficial aconteceu no dia 9 de primeira reunião oficial aconteceu no dia 9 de dezembro do mesmo ano.dezembro do mesmo ano.

Antes da criação do departamento, o labora-Antes da criação do departamento, o labora-tório de patologia clínica era um serviço de tório de patologia clínica era um serviço de apoio à Faculdade de Ciências Médicas — esta apoio à Faculdade de Ciências Médicas — esta funcionava na Santa Casa de Campinas —, mas funcionava na Santa Casa de Campinas —, mas ficava em um prédio distante. Um dos seus ficava em um prédio distante. Um dos seus coordenadores foi João Antonio Vozza, coordenadores foi João Antonio Vozza, presidente da SBPC/ML entre 1987 e 1989. presidente da SBPC/ML entre 1987 e 1989. Alguns anos mais tarde, o laboratório foi Alguns anos mais tarde, o laboratório foi transferido para a Santa Casa.transferido para a Santa Casa.

“Naquela época, a automação era bastante restrita. “Naquela época, a automação era bastante restrita. Os recursos técnicos eram poucos e muito difíceis de Os recursos técnicos eram poucos e muito difíceis de serem conseguidos, principalmente os importados. serem conseguidos, principalmente os importados. Muitas vezes, trabalhávamos graças à boa vontade Muitas vezes, trabalhávamos graças à boa vontade do corpo técnico e de materiais e reagentes que do corpo técnico e de materiais e reagentes que alguns laboratórios da universidade nos forneciam”, alguns laboratórios da universidade nos forneciam”, recorda Garlipp.recorda Garlipp.

Com a criação do departamento de patologia clínica, o Com a criação do departamento de patologia clínica, o laboratório passou a ocupar as atuais instalações no laboratório passou a ocupar as atuais instalações no Hospital das Clínicas, no campus de Barão Geraldo, em Hospital das Clínicas, no campus de Barão Geraldo, em Campinas. Mas como os pacientes continuavam interna-Campinas. Mas como os pacientes continuavam interna-dos na Santa Casa, as amostras precisavam ser transpor-dos na Santa Casa, as amostras precisavam ser transpor-tadas de carro por 20 km, entre a cidade e o campus.tadas de carro por 20 km, entre a cidade e o campus.

A dificuldade de gerenciar simultaneamente o depar-A dificuldade de gerenciar simultaneamente o depar-tamento e o laboratório levou a ser criado, em janeiro tamento e o laboratório levou a ser criado, em janeiro de 1992, a Divisão de Patologia Clínica, coordenada de 1992, a Divisão de Patologia Clínica, coordenada por um docente do departamento.por um docente do departamento.

“Muitas pessoas passaram pelo departamento e pela “Muitas pessoas passaram pelo departamento e pela divisão. Algumas permanecem e são testemunhas das divisão. Algumas permanecem e são testemunhas das lutas, conquistas e frustrações pelas quais passamos”, lutas, conquistas e frustrações pelas quais passamos”, conclui Célia Garlipp.conclui Célia Garlipp.

Em 2012, o Departamento de Patologia Clínica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com-pleta 30 anos. Por suas salas e laboratórios passaram muitos patologistas clínicos, entre presidentes e diretores da SBPC/ML e profissionais que ocupam cargos de liderança em diversos centros de excelência.

O Departamento e a Divisão de Patologia Clínica foram criados para que as atividades de assistência, docên-cia e pesquisa se associassem e se complementassem, como ocorre desde então.

“Tudo isso teve início com a visão e a ousadia de um homem que tinha o pensamento sempre à frente do seu tempo, o professor Luiz Sebastião Prigenzi”, afirma a chefe do departamento, Célia Garlipp.

Em 19 de outubro de 1982, ele foi designado coorde-nador do departamento, no qual fez modificações em sua estrutura e contratou profissionais para integrarem o grupo que já trabalhava no setor. A primeira reunião oficial aconteceu no dia 9 de dezembro do mesmo ano.

Antes da criação do departamento, o labora-tório de patologia clínica era um serviço de apoio à Faculdade de Ciências Médicas — esta funcionava na Santa Casa de Campinas —, mas ficava em um prédio distante. Um dos seus coordenadores foi João Antonio Vozza, presidente da SBPC/ML entre 1987 e 1989. Alguns anos mais tarde, o laboratório foi transferido para a Santa Casa.

“Naquela época, a automação era bastante restrita. Os recursos técnicos eram poucos e muito difíceis de serem conseguidos, principalmente os importados. Muitas vezes, trabalhávamos graças à boa vontade do corpo técnico e de materiais e reagentes que alguns laboratórios da universidade nos forneciam”, recorda Garlipp.

Com a criação do departamento de patologia clínica, o laboratório passou a ocupar as atuais instalações no Hospital das Clínicas, no campus de Barão Geraldo, em Campinas. Mas como os pacientes continuavam interna-dos na Santa Casa, as amostras precisavam ser transpor-tadas de carro por 20 km, entre a cidade e o campus.

A dificuldade de gerenciar simultaneamente o depar-tamento e o laboratório levou a ser criado, em janeiro de 1992, a Divisão de Patologia Clínica, coordenada por um docente do departamento.

“Muitas pessoas passaram pelo departamento e pela divisão. Algumas permanecem e são testemunhas das lutas, conquistas e frustrações pelas quais passamos”, conclui Célia Garlipp.

Conceito 5 na CapesA Divisão de Patologia Clínica realiza 230 mil exa-mes por mês para pacientes internados e ambu-latoriais de todo o completo de saúde da Uni-camp, além de atender alunos e funcionários da universidade.“Dispomos de um parque de equipamentos de ponta, somos referência em diversas áreas e, atualmente, trabalhamos no Projeto Qualidade, essencial para a continuidade da prestação de serviços e para a acreditação do laboratório”, diz Célia Garlipp.Os 16 docentes do departamento têm diferentes formações, todos são titulados e ocupam cargos e funções no hospital, na faculdade de medicina e na própria universidade.“Orientamos estagiários e alunos de aprimora-mento, visando uma melhor qualificação dos pro-fissionais da rede de saúde. Nas atividades de pós-graduação, o departamento tem desempenhado importante papel na formação de mestres e dou-tores, desenvolvendo projetos reconhecidos pe-las agências de fomento à pesquisa e com concei-to 5 na Capes. Desde 2001, foram defendidas 59 te-ses de mestrado e doutorado”, comemora a chefe do Departamento de Patologia Clínica.

“Fiz graduação e residência na Unicamp. Convivi com pessoas que se preocupavam não apenas com o profissional que se formaria, mas com o ser humano. Amigos verdadeiros.”Alex GaloroVice-presidente da SBPC/ML – 2012/2013

“Em minha residência em patologia clínica, destaco a interação entre professores e residentes, extremamente cordial, com muitas trocas de ideias e experiências.”Carlos BallaratiPresidente da SBPC/ML - 2010/2011

“Participei de uma das primeiras turmas de residência em patologia clínica na Unicamp, onde estudei da graduação ao doutorado, e também fui docente por cerca de 30 anos. Tenho boas lembranças do ambiente de camaradagem.”Ulysses de OliveiraPresidente da SBPC/ML – 2004/2005

Presentes na comemoração dos 30 anos: Ulysses de Oliveira (ex-presidente daSBPC/ML), Fátima Gilberti (HC/Unicamp), Ulisses Antonio Cota (proprietário de laboratório),Célia Garlipp (chefe do departamento) e Paula Bottini (ex-presidente regional da SBPC/ML)

Foto

: div

ulg

açã

o

444 555

Page 6: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Laudos com certificado digitalEm julho, a SBPC/ML e a empresa Veus Technology assi-naram um acordo para viabilizar a emissão de laudos com certificado digital pelos laboratórios que ainda não têm esse recurso. O lançamento acontece dia 6 de setembro, no 46º Congresso Brasileiro de Patologia Clí-nica/Medicina Laboratorial. A reportagem principal desta edição, na página 2, tem mais informações.

A emissão de laudos com certificação digital é uma ten-dência internacional seguida por diversos laboratórios brasileiros, que oferece maior segurança para o cliente, para a empresa e para o profissional que assina o laudo.

SBPC/ML e medicina do esporteEntre os dias 24 e 26 de agosto, acontece o 6º Congres-so de Medicina do Exercício e do Esporte do Rio de Ja-neiro, realizado pela Sociedade de Medicina do Exer-cício e do Esporte do Rio de Janeiro (SMEERJ), com apoio da SBPC/ML. A participação da Sociedade, re-presentada pelo ex-presidente e vice-diretor de even-tos, Carlos Ballarati, é a continuação de uma parceria que começou em 2011 com a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) e que tem resultado em participações em congressos de ambas as sociedades médicas. Também está sendo elaborada uma diretriz em conjunto.

Apoio da IFCC e WASPaLMO 46º Congresso da SBPC/ML tem o apoio oficial da International Federation of Clinical Chemistry and La-boratory Medicine (IFCC) e da World Association of So-cieties of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), duas importantes instituições internacio-nais de medicina laboratorial. O congresso é divulgado em seus sites. A SBPC/ML é membro afiliado da IFCC e associada da WASPaLM.

SBPC/ML na TV e no rádioNa Sala de Imprensa do site da SBPC/ML você encontra gravações de entrevistas de representantes da Socie-dade em emissoras de TV e rádio. Também estão dispo-níveis vídeos institucionais sobre a SBPC/ML, suas ati-vidades e produtos. Para conhecer a Sala de Imprensa entre em “Notícias & Comunicação” no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br).

Aconteceu na SBPC/ML

Cinco notebooks Acer e cinco iPad (novo modelo) serão

sorteados na sessão de encerramento do 46º Congresso

Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, dia

7 de setembro, no Centro de Convenções da Bahia. Nos di-

as 4, 5 e 6 também haverá sorteios de diversos brindes no

estande da SBPC/ML, sempre nos intervalos das ativida-

des da programação científica.

Os sorteios dos iPad fazem parte da promoção de lança-

mento do Posicionamento da SBPC/ML 2012 – Tecnologia

da Informação em Medicina Laboratorial, que será lança-

do dia 5, às 10h30, no estande da SBPC/ML. Os congressis-

tas receberão em sua pasta cupons que devem ser preen-

chidos e depositados nas urnas localizadas nos estandes

da SBPC/ML e das empresas que participaram da elabora-

ção do documento (veja anúncio nesta edição). As urnas

serão abertas na sessão de encerramento. Quem for sor-

teado deve estar presente no momento do sorteio.

Para concorrer aos notebooks Acer é preciso estar inscrito

no 46º Congresso, como congressista, expositor ou pales-

trante, e estar presente no auditório, durante o sorteio.

Sorteio de iPads e notebooks no Congresso da SBPC/ML

Coerência de princípios

A SBPC/ML tem como Missão ser a Sociedade Médica que integra pessoas e organizações que se dedicam à área científica e profissio-nal de Medicina Laboratorial, visando ao apri-moramento contínuo desta atividade na assis-tência à saúde. Sua Visão é ser reconhecida co-mo uma sociedade médica de referência na área de medicina laboratorial.

Coerente com esses princípios, a SBPC/ML apresenta no 46º Congresso, em Salvador, um quarteto de importantes novidades. Dois deles são publicações: a Diretriz para Ges-tão e Garantia da Qualidade de Testes Labo-ratoriais Remotos (TLR) e o Posicionamento 2012 de Tecnologia da Informação em Medi-cina Laboratorial.

Outra grande novidade é o lançamento ofici-al da certificação digital de laudos laborato-riais, iniciativa para combater fraudes em nosso setor.

A quarta e igualmente importante novidade é o anúncio que, em março de 2013, começam o mestrado profissional e os cursos de extensão universitária, realizados em convênio com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). As inscrições estarão abertas no final deste ano.

É a SBPC/ML trabalhando para você.

Até o próximo mês!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/ML

Biênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Canal dir

eto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

4 a 7 de setembro46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialCentro de Convenções da Bahia - Salvador - BAwww.cbpcml.org.br

24 a 27 de outubro21º Congresso Latino-americano de Patologia ClínicaCancún - México - www.cicmundiales.com.mx

31 de outubro a 3 de novembroASCP 2012Boston - EUA - www.ascp.org

8 a 11 de novembroCongresso Brasileiro de Hematologia e HemoterapiaRio de Janeiro – RJ

9 de novembroSimpósio da ISLH: International Society Laboratory HematologyRio de Janeiro - RJ

Ensino a distância Ao vivo, pela Internet - http://ead.sbpc.org.br

26 de setembro Avanços no diagnóstico e acompanhamento das leucemias24 de outubro Atualização em testes de sensibilidade a antimicrobianos21 de novembro Aspectos práticos da validação de testes no laboratório

Workshop “Lições práticas para acreditação PALC”Outubro: 19 e 20 - Belém 26 e 27 - São José dos Campos

Novembro: 09 e 10 - Curitiba 16 e 17 - Salvador

Palestras do Depto. de Patologia Clínica da APM

30 de outubro - Reumatologia (O laboratório de reumatologia para o clínico)

27 de novembro - Nefrologia (Cistatina C – Uma realidade?)

666 777

Page 7: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Laudos com certificado digitalEm julho, a SBPC/ML e a empresa Veus Technology assi-naram um acordo para viabilizar a emissão de laudos com certificado digital pelos laboratórios que ainda não têm esse recurso. O lançamento acontece dia 6 de setembro, no 46º Congresso Brasileiro de Patologia Clí-nica/Medicina Laboratorial. A reportagem principal desta edição, na página 2, tem mais informações.

A emissão de laudos com certificação digital é uma ten-dência internacional seguida por diversos laboratórios brasileiros, que oferece maior segurança para o cliente, para a empresa e para o profissional que assina o laudo.

SBPC/ML e medicina do esporteEntre os dias 24 e 26 de agosto, acontece o 6º Congres-so de Medicina do Exercício e do Esporte do Rio de Ja-neiro, realizado pela Sociedade de Medicina do Exer-cício e do Esporte do Rio de Janeiro (SMEERJ), com apoio da SBPC/ML. A participação da Sociedade, re-presentada pelo ex-presidente e vice-diretor de even-tos, Carlos Ballarati, é a continuação de uma parceria que começou em 2011 com a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) e que tem resultado em participações em congressos de ambas as sociedades médicas. Também está sendo elaborada uma diretriz em conjunto.

Apoio da IFCC e WASPaLMO 46º Congresso da SBPC/ML tem o apoio oficial da International Federation of Clinical Chemistry and La-boratory Medicine (IFCC) e da World Association of So-cieties of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), duas importantes instituições internacio-nais de medicina laboratorial. O congresso é divulgado em seus sites. A SBPC/ML é membro afiliado da IFCC e associada da WASPaLM.

SBPC/ML na TV e no rádioNa Sala de Imprensa do site da SBPC/ML você encontra gravações de entrevistas de representantes da Socie-dade em emissoras de TV e rádio. Também estão dispo-níveis vídeos institucionais sobre a SBPC/ML, suas ati-vidades e produtos. Para conhecer a Sala de Imprensa entre em “Notícias & Comunicação” no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br).

Aconteceu na SBPC/ML

Cinco notebooks Acer e cinco iPad (novo modelo) serão

sorteados na sessão de encerramento do 46º Congresso

Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, dia

7 de setembro, no Centro de Convenções da Bahia. Nos di-

as 4, 5 e 6 também haverá sorteios de diversos brindes no

estande da SBPC/ML, sempre nos intervalos das ativida-

des da programação científica.

Os sorteios dos iPad fazem parte da promoção de lança-

mento do Posicionamento da SBPC/ML 2012 – Tecnologia

da Informação em Medicina Laboratorial, que será lança-

do dia 5, às 10h30, no estande da SBPC/ML. Os congressis-

tas receberão em sua pasta cupons que devem ser preen-

chidos e depositados nas urnas localizadas nos estandes

da SBPC/ML e das empresas que participaram da elabora-

ção do documento (veja anúncio nesta edição). As urnas

serão abertas na sessão de encerramento. Quem for sor-

teado deve estar presente no momento do sorteio.

Para concorrer aos notebooks Acer é preciso estar inscrito

no 46º Congresso, como congressista, expositor ou pales-

trante, e estar presente no auditório, durante o sorteio.

Sorteio de iPads e notebooks no Congresso da SBPC/ML

Coerência de princípios

A SBPC/ML tem como Missão ser a Sociedade Médica que integra pessoas e organizações que se dedicam à área científica e profissio-nal de Medicina Laboratorial, visando ao apri-moramento contínuo desta atividade na assis-tência à saúde. Sua Visão é ser reconhecida co-mo uma sociedade médica de referência na área de medicina laboratorial.

Coerente com esses princípios, a SBPC/ML apresenta no 46º Congresso, em Salvador, um quarteto de importantes novidades. Dois deles são publicações: a Diretriz para Ges-tão e Garantia da Qualidade de Testes Labo-ratoriais Remotos (TLR) e o Posicionamento 2012 de Tecnologia da Informação em Medi-cina Laboratorial.

Outra grande novidade é o lançamento ofici-al da certificação digital de laudos laborato-riais, iniciativa para combater fraudes em nosso setor.

A quarta e igualmente importante novidade é o anúncio que, em março de 2013, começam o mestrado profissional e os cursos de extensão universitária, realizados em convênio com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). As inscrições estarão abertas no final deste ano.

É a SBPC/ML trabalhando para você.

Até o próximo mês!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/ML

Biênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Canal dir

eto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

website:

sbpc.org.brtwitter:

twitter.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLflickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcml

4 a 7 de setembro46º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina LaboratorialCentro de Convenções da Bahia - Salvador - BAwww.cbpcml.org.br

24 a 27 de outubro21º Congresso Latino-americano de Patologia ClínicaCancún - México - www.cicmundiales.com.mx

31 de outubro a 3 de novembroASCP 2012Boston - EUA - www.ascp.org

8 a 11 de novembroCongresso Brasileiro de Hematologia e HemoterapiaRio de Janeiro – RJ

9 de novembroSimpósio da ISLH: International Society Laboratory HematologyRio de Janeiro - RJ

Ensino a distância Ao vivo, pela Internet - http://ead.sbpc.org.br

26 de setembro Avanços no diagnóstico e acompanhamento das leucemias24 de outubro Atualização em testes de sensibilidade a antimicrobianos21 de novembro Aspectos práticos da validação de testes no laboratório

Workshop “Lições práticas para acreditação PALC”Outubro: 19 e 20 - Belém 26 e 27 - São José dos Campos

Novembro: 09 e 10 - Curitiba 16 e 17 - Salvador

Palestras do Depto. de Patologia Clínica da APM

30 de outubro - Reumatologia (O laboratório de reumatologia para o clínico)

27 de novembro - Nefrologia (Cistatina C – Uma realidade?)

666 777

Page 8: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

888

A automação do hemograma permitiu uma al-

ta sensibilidade e precisão nos resultados. A

contagem é completa e, portanto, apresenta

grande precisão em seus resultados. Além dis-

so, a automação permite que os equipamentos

nos avisem (flags) quando há resultados alte-

rados, determinando que aquele material de-

verá ser revisto e/ou visto por olhos humanos.

Entretanto, apesar de toda a eficiência do

equipamento é necessário que tenhamos o

controle “completo” do processo e, para isso,

utilizamos diversas metodologias , as quais re-

sumiremos aqui.

1. Uso de controle comercial

O uso de controle comercial está relacionado

ao controle das contagens global e diferenci-

al. Devem ser determinados limites de tole-

rância para cada novo lote, para os analitos

hemácias, Concentração de Hemoglobina Glo-

bular Média (CHGM), plaquetas, leucometria

global, neutrófilos e linfócitos. Esta análise

deve ser diária, antes de iniciar a rotina ou

após alguma ação corretiva realizada no equi-

pamento. Sugere-se que seja em pelos menos

dois níveis — normal e alto, de preferência.

Indica-se também a utilização do módulo de

controle de qualidade do equipamento para

avaliação do Coeficiente de Variação (CV) cu-

mulativo dos parâmetros já descritos acima.

Para isso, pode-se realizar 20 passagens de

materiais e estabelecer limites próprios.

Pode-se utilizar, inicialmente, por exemplo,

os limites de aceitabilidade estabelecidos por

Dacie (figura 1):

Após a passagem do controle comercial, de-

ve-se avaliar e julgar os resultados pelas re-

gras de Westgard. Os critérios devem ser habi-

litados no módulo de controle de qualidade

do equipamento, como na figura 2:

Ocorrendo saída de controles comerciais fora

dos limites aceitáveis, devemos proceder à

ações corretivas. Para isso, sugere-se não re-

passar os controles antes de: avaliar reagen-

tes, limpar o equipamento, utilizar novos fras-

cos de controle, se possível, reajuste fino de

calibração etc. No caso de tudo isso ter sido

checado e realizado, passar novamente o con-

trole. Permanecendo o erro, parar o equipa-

mento e chamar a assistência técnica.

2. Uso de sangue controle de paciente em

substituição ao controle comercial

Aceita-se esta utilização em caso de falta es-

porádica do controle comercial. O modo de se

utilizar é variável. Achamos que o importante

é que seja feita avaliação intradia e interdia,

com periodicidade determinada pelo labora-

tório, na dependência do volume de pacien-

tes, principalmente.

A comparabilidade entre os equipamentos

também é realizada com sangue controle de

paciente. A frequência deve ser determinada

pelo laboratório também, mas sugere-se que

não seja maior que seis meses.

Deve-se sempre determinar os limites das

amostras que vão ser utilizadas para essa fina-

lidade. Por exemplo, sangue controle que

apresente: hemácias entre 3 a 5,5 mi-

lhões/mm³; Hgb entre 9 e 16 g/dL; leucócitos

entre 3500 a 15000/mm³.

Todos os resultados devem ser registrados pa-

ra que se tenha rastreabilidade.

Mas como determinar os limites de aceitabili-

dade?

A sugestão é que se acompanhe o CV obtido du-

rante o mês, dos analitos que serão avaliados, e

que se determine a aceitabilidade segundo es-

ses resultados, obtidos por dados estatísticos

cumulativos.PA

LCQualidade em hemograma automatizadoCarla ChavesMédica patologista clínica e hematologista, gerente técnica do PALC

PARÂMETROS CV

HEMÁCIAS 4%

CHGM 5%

LEUCÓCITOS 10%

PLAQUETAS 15%

NEUTRÓFILOS 10%

LINFÓCITOS 10%

figu

ra 1

figu

ra 2REGRAS PARÂMETROS

REGRA 1 Um valor fora de 3 DP

REGRA2Dois valores fora de 2 DP do mesmo lado

REGRA 3Três valores fora de 2 DP em lados opostos

REGRA 4Dois ou três valores consecutivos fora de 2 DP do mesmo lado

REGRA 5Quatro valores consecutivos fora de 1 DP

REGRA 6Dez valores consecutivos do mesmo lado

999

3. Uso de médias móveis dos índices hematimétricos

Em geral, os imites para as médias são estabelecidos pe-

la população atendida e devem ser colocados no modulo

do CQ (Controle de Qualidade) do equipamento. A avali-

ação deve ocorrer conforme o período que o equipa-

mento trabalhe. Por exemplo, em laboratórios de gran-

de porte, recomenda-se que se realize nos três turnos.

De grande importância é entender que todas essas ava-

liações são realizadas em conjunto. Qualquer altera-

ção deverá ser procedida de investigação, correção

pontual, ação corretiva e reanálise, esta última a fim

de verificar/confirmar a correção da anomalia.

4. Delta checks

São testes estatísticos realizados nos resultados quan-

titativos subsequentes de um mesmo paciente. Essas

verificações implicam em que resultados inesperados

de um teste de paciente devem ser verificados para

que possam ser explicados em termos de correlação clí-

nica ou quanto aos resultados de outros testes. Por

exemplo, em um quadro clínico estável, as diferenças

não devem ultrapassar em 10% para hemoglobina e em

20% a 25% para leucócitos e plaquetas

5. Prevenção de ocorrência de erros aleatórios

Por fim, em relação à prevenção de ocorrência de er-

ros aleatórios, estes são de caracterização extrema-

mente difícil. Depende muito da familiarização dos

técnicos com o equipamento e com observação e estu-

do constantes. Seguem abaixo os principais erros alea-

tórios observados no hemograma automatizado e para

os quais, portanto, devemos estar muito atentos, pois

haverá necessidade de não liberar esses resultados, pa-

ra que sejam avaliados por pessoal competente, seja

apenas pela análise de exames anteriores, ou uso de

medicações etc, ou até a análise em lâmina.

É comum a nomeação de um médico para atuar como perito em ações judiciais que exigem o conhecimento de medicina. O patologista clínico tem papel funda-mental quando a ação envolve laboratórios clínicos e interpretação de exames.

“Fui nomeado diversas vezes para atuar como perito em ações sobre supostos erros em resultados de exa-mes para HIV, hepatites, hemogramas, tipagem san-guínea, trombofilia, hanseníase, urina, semiograma e gonadotrofina coriônica”, conta o presidente regional da SBPC/ML no Espírito Santo, Thales Limeira.

Em junho, ele foi aprovado no primeiro concurso para obtenção do Título de Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas. Essas duas atividades, que existiam separadamente, se uniram em uma única especialida-de, por determinação da Associação Médica Brasileira. Estão em processo de fusão a Associação Brasileira de Medicina Legal (ABML) e a Sociedade Brasileira de Perícias Médicas (SBPM).

Além do perito médico nomeado pelo juiz, as partes en-volvidas no processo podem indicar assistentes técni-cos, também médicos. Eles acompanham o trabalho do perito e dão pareceres sobre o laudo, que também são lidos pelo juiz, antes da decisão final.

“Ao elaborar os laudos periciais, sempre foram úteis os conceitos muito utilizados em patologia clínica, co-mo sensibilidade, especificidade, valor preditivo, pre-cisão, exatidão, dos quais faço uso nos esclarecimen-tos e argumentações. Também é importante saber apresentar as informações técnicas de forma a serem entendidas por juízes e advogados”, explica o patolo-gista clínico.

Patologista clínico atua em perícias médicas

Page 9: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

888

A automação do hemograma permitiu uma al-

ta sensibilidade e precisão nos resultados. A

contagem é completa e, portanto, apresenta

grande precisão em seus resultados. Além dis-

so, a automação permite que os equipamentos

nos avisem (flags) quando há resultados alte-

rados, determinando que aquele material de-

verá ser revisto e/ou visto por olhos humanos.

Entretanto, apesar de toda a eficiência do

equipamento é necessário que tenhamos o

controle “completo” do processo e, para isso,

utilizamos diversas metodologias , as quais re-

sumiremos aqui.

1. Uso de controle comercial

O uso de controle comercial está relacionado

ao controle das contagens global e diferenci-

al. Devem ser determinados limites de tole-

rância para cada novo lote, para os analitos

hemácias, Concentração de Hemoglobina Glo-

bular Média (CHGM), plaquetas, leucometria

global, neutrófilos e linfócitos. Esta análise

deve ser diária, antes de iniciar a rotina ou

após alguma ação corretiva realizada no equi-

pamento. Sugere-se que seja em pelos menos

dois níveis — normal e alto, de preferência.

Indica-se também a utilização do módulo de

controle de qualidade do equipamento para

avaliação do Coeficiente de Variação (CV) cu-

mulativo dos parâmetros já descritos acima.

Para isso, pode-se realizar 20 passagens de

materiais e estabelecer limites próprios.

Pode-se utilizar, inicialmente, por exemplo,

os limites de aceitabilidade estabelecidos por

Dacie (figura 1):

Após a passagem do controle comercial, de-

ve-se avaliar e julgar os resultados pelas re-

gras de Westgard. Os critérios devem ser habi-

litados no módulo de controle de qualidade

do equipamento, como na figura 2:

Ocorrendo saída de controles comerciais fora

dos limites aceitáveis, devemos proceder à

ações corretivas. Para isso, sugere-se não re-

passar os controles antes de: avaliar reagen-

tes, limpar o equipamento, utilizar novos fras-

cos de controle, se possível, reajuste fino de

calibração etc. No caso de tudo isso ter sido

checado e realizado, passar novamente o con-

trole. Permanecendo o erro, parar o equipa-

mento e chamar a assistência técnica.

2. Uso de sangue controle de paciente em

substituição ao controle comercial

Aceita-se esta utilização em caso de falta es-

porádica do controle comercial. O modo de se

utilizar é variável. Achamos que o importante

é que seja feita avaliação intradia e interdia,

com periodicidade determinada pelo labora-

tório, na dependência do volume de pacien-

tes, principalmente.

A comparabilidade entre os equipamentos

também é realizada com sangue controle de

paciente. A frequência deve ser determinada

pelo laboratório também, mas sugere-se que

não seja maior que seis meses.

Deve-se sempre determinar os limites das

amostras que vão ser utilizadas para essa fina-

lidade. Por exemplo, sangue controle que

apresente: hemácias entre 3 a 5,5 mi-

lhões/mm³; Hgb entre 9 e 16 g/dL; leucócitos

entre 3500 a 15000/mm³.

Todos os resultados devem ser registrados pa-

ra que se tenha rastreabilidade.

Mas como determinar os limites de aceitabili-

dade?

A sugestão é que se acompanhe o CV obtido du-

rante o mês, dos analitos que serão avaliados, e

que se determine a aceitabilidade segundo es-

ses resultados, obtidos por dados estatísticos

cumulativos.PA

LC

Qualidade em hemograma automatizadoCarla ChavesMédica patologista clínica e hematologista, gerente técnica do PALC

PARÂMETROS CV

HEMÁCIAS 4%

CHGM 5%

LEUCÓCITOS 10%

PLAQUETAS 15%

NEUTRÓFILOS 10%

LINFÓCITOS 10%

figu

ra 1

figu

ra 2REGRAS PARÂMETROS

REGRA 1 Um valor fora de 3 DP

REGRA2Dois valores fora de 2 DP do mesmo lado

REGRA 3Três valores fora de 2 DP em lados opostos

REGRA 4Dois ou três valores consecutivos fora de 2 DP do mesmo lado

REGRA 5Quatro valores consecutivos fora de 1 DP

REGRA 6Dez valores consecutivos do mesmo lado

999

3. Uso de médias móveis dos índices hematimétricos

Em geral, os imites para as médias são estabelecidos pe-

la população atendida e devem ser colocados no modulo

do CQ (Controle de Qualidade) do equipamento. A avali-

ação deve ocorrer conforme o período que o equipa-

mento trabalhe. Por exemplo, em laboratórios de gran-

de porte, recomenda-se que se realize nos três turnos.

De grande importância é entender que todas essas ava-

liações são realizadas em conjunto. Qualquer altera-

ção deverá ser procedida de investigação, correção

pontual, ação corretiva e reanálise, esta última a fim

de verificar/confirmar a correção da anomalia.

4. Delta checks

São testes estatísticos realizados nos resultados quan-

titativos subsequentes de um mesmo paciente. Essas

verificações implicam em que resultados inesperados

de um teste de paciente devem ser verificados para

que possam ser explicados em termos de correlação clí-

nica ou quanto aos resultados de outros testes. Por

exemplo, em um quadro clínico estável, as diferenças

não devem ultrapassar em 10% para hemoglobina e em

20% a 25% para leucócitos e plaquetas

5. Prevenção de ocorrência de erros aleatórios

Por fim, em relação à prevenção de ocorrência de er-

ros aleatórios, estes são de caracterização extrema-

mente difícil. Depende muito da familiarização dos

técnicos com o equipamento e com observação e estu-

do constantes. Seguem abaixo os principais erros alea-

tórios observados no hemograma automatizado e para

os quais, portanto, devemos estar muito atentos, pois

haverá necessidade de não liberar esses resultados, pa-

ra que sejam avaliados por pessoal competente, seja

apenas pela análise de exames anteriores, ou uso de

medicações etc, ou até a análise em lâmina.

É comum a nomeação de um médico para atuar como perito em ações judiciais que exigem o conhecimento de medicina. O patologista clínico tem papel funda-mental quando a ação envolve laboratórios clínicos e interpretação de exames.

“Fui nomeado diversas vezes para atuar como perito em ações sobre supostos erros em resultados de exa-mes para HIV, hepatites, hemogramas, tipagem san-guínea, trombofilia, hanseníase, urina, semiograma e gonadotrofina coriônica”, conta o presidente regional da SBPC/ML no Espírito Santo, Thales Limeira.

Em junho, ele foi aprovado no primeiro concurso para obtenção do Título de Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas. Essas duas atividades, que existiam separadamente, se uniram em uma única especialida-de, por determinação da Associação Médica Brasileira. Estão em processo de fusão a Associação Brasileira de Medicina Legal (ABML) e a Sociedade Brasileira de Perícias Médicas (SBPM).

Além do perito médico nomeado pelo juiz, as partes en-volvidas no processo podem indicar assistentes técni-cos, também médicos. Eles acompanham o trabalho do perito e dão pareceres sobre o laudo, que também são lidos pelo juiz, antes da decisão final.

“Ao elaborar os laudos periciais, sempre foram úteis os conceitos muito utilizados em patologia clínica, co-mo sensibilidade, especificidade, valor preditivo, pre-cisão, exatidão, dos quais faço uso nos esclarecimen-tos e argumentações. Também é importante saber apresentar as informações técnicas de forma a serem entendidas por juízes e advogados”, explica o patolo-gista clínico.

Patologista clínico atua em perícias médicas

Page 10: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

101010

Durante o 46º Congresso Brasileiro

de Patologia Clínica/Medicina Labo-

ratorial será lançada a Diretriz pa-

ra a Gestão e Garantia da Qualida-

de de Testes Laboratoriais Remotos

da Sociedade Brasileira de Patolo-

gia Clínica/Medicina Laboratorial.

O trabalho é assinado por vários especialistas, que apre-

sentam as aplicações de TLR nas diferentes áreas clíni-

cas, suas vantagens e desvantagens e o contexto sob a

ótica da RDC 302 e a Norma do Programa de Acreditação

de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML.

“A obra é resultado de extensa pesquisa bibliográfica re-

alizada pelos autores, e descreve o estado da arte em re-

lação ao tema”, explica o diretor científico da SBPC/ML,

Nairo Sumita, coautor e coordenador da publicação.

O lançamento vai acontecer no dia 5 de setembro, às

16h, no estande da SBPC/ML, no 4º piso do Centro de

Convenções da Bahia. O livro será distribuído gratuita-

mente. Quem o retirar também concorre ao sorteio de

brindes que vão ocorrer durante o congresso, nos in-

tervalos das atividades da programação científica.

A publicação tem o apoio de Roche e Radiometer.

O lançamento será dia 5 de setem-

bro, às 10h30, no estande da

SBPC/ML no 46º Congresso

Brasileiro de Patologia Clínica /Me-

dicina Laboratorial, em Salvador.

“É um documento on line que tem o objetivo de apro-

ximar os profissionais de laboratório e os de tecnolo-

gia da informação, em benefício dos pacientes”, ex-

plica o vice-diretor científico da SBPC/ML, Murilo

Melo, coautor e coordenador.

Os artigos vão abordar os temas “Certificação digital de

laudos laboratoriais”, “TI do laboratório em cenários

de desastre: o que fazer?”, “Armazenamento de infor-

mações e troca de LIS”, “Acabaremos um dia com o pa-

pel nos laboratórios?”, “Integração de LIS com outros

sistemas: conceitos e oportunidades” e “Uso da TI para

melhoria de processos na recepção do laboratório”.

Para marcar o lançamento, serão sorteados cinco iPad

na sessão de encerramento do 46º Congresso da

SBPC/ML (leia anúncio nesta edição).

O documento estará disponível para download a

partir do dia 4 de setembro, no endereço

www.sbpc.org.br/timl, onde já existe a edição

2011, lançada no congresso do ano passado.

O Posicionamento da SBPC/ML-2012 Tecnologia da

Informação em Medicina Laboratorial tem o apoio de

Hotsoft, Medical Systems, Shift, Veus Technology e

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).

O Conselho Federal de Medicina (CFM) pretende re-

correr à Justiça para tentar reverter decisão da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que

liberou a venda de medicamentos isentos de receita

médica em gôndolas das farmácias.

Segundo o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, a

medida é “irresponsável” porque estimula a autome-

dicação e coloca a população em risco.

“É um retrocesso depois de todos os argumentos que a

gente tem defendido ao longo dos últimos anos sobre o

uso racional dos medicamentos. Essa notícia derruba

todos os esforços”, diz d'Avila.

Opinião semelhante tem o Conselho Federal de

Farmácia (CFF). “Disponibilizar qualquer medicamen-

to ao alcance livre da população é um retrocesso, um

incentivo à cultura da automedicação do brasileiro e

representa, de fato, um risco à saúde da população”,

afirma o órgão, em nota oficial.

Segundo o presidente do CFF, Walter Jorge João, exis-

te uma ideia equivocada, reforçada por interesses co-

merciais, de que medicamentos sem receita não fa-

zem mal. Segundo ele, mesmo o mais comum dos an-

tiácidos pode provocar reações adversas e, por essa ra-

zão, os remédios isentos de prescrição médica não es-

tão livres de riscos.

Fonte: Agência Brasil

SBPC/ML lança diretriz de TLR no 46º Congresso

Edição 2012 do Posicionamento de TI em Medicina Laboratorial

CFM e CFF protestam contra decisão da Anvisa

111111

Page 11: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

101010

Durante o 46º Congresso Brasileiro

de Patologia Clínica/Medicina Labo-

ratorial será lançada a Diretriz pa-

ra a Gestão e Garantia da Qualida-

de de Testes Laboratoriais Remotos

da Sociedade Brasileira de Patolo-

gia Clínica/Medicina Laboratorial.

O trabalho é assinado por vários especialistas, que apre-

sentam as aplicações de TLR nas diferentes áreas clíni-

cas, suas vantagens e desvantagens e o contexto sob a

ótica da RDC 302 e a Norma do Programa de Acreditação

de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML.

“A obra é resultado de extensa pesquisa bibliográfica re-

alizada pelos autores, e descreve o estado da arte em re-

lação ao tema”, explica o diretor científico da SBPC/ML,

Nairo Sumita, coautor e coordenador da publicação.

O lançamento vai acontecer no dia 5 de setembro, às

16h, no estande da SBPC/ML, no 4º piso do Centro de

Convenções da Bahia. O livro será distribuído gratuita-

mente. Quem o retirar também concorre ao sorteio de

brindes que vão ocorrer durante o congresso, nos in-

tervalos das atividades da programação científica.

A publicação tem o apoio de Roche e Radiometer.

O lançamento será dia 5 de setem-

bro, às 10h30, no estande da

SBPC/ML no 46º Congresso

Brasileiro de Patologia Clínica /Me-

dicina Laboratorial, em Salvador.

“É um documento on line que tem o objetivo de apro-

ximar os profissionais de laboratório e os de tecnolo-

gia da informação, em benefício dos pacientes”, ex-

plica o vice-diretor científico da SBPC/ML, Murilo

Melo, coautor e coordenador.

Os artigos vão abordar os temas “Certificação digital de

laudos laboratoriais”, “TI do laboratório em cenários

de desastre: o que fazer?”, “Armazenamento de infor-

mações e troca de LIS”, “Acabaremos um dia com o pa-

pel nos laboratórios?”, “Integração de LIS com outros

sistemas: conceitos e oportunidades” e “Uso da TI para

melhoria de processos na recepção do laboratório”.

Para marcar o lançamento, serão sorteados cinco iPad

na sessão de encerramento do 46º Congresso da

SBPC/ML (leia anúncio nesta edição).

O documento estará disponível para download a

partir do dia 4 de setembro, no endereço

www.sbpc.org.br/timl, onde já existe a edição

2011, lançada no congresso do ano passado.

O Posicionamento da SBPC/ML-2012 Tecnologia da

Informação em Medicina Laboratorial tem o apoio de

Hotsoft, Medical Systems, Shift, Veus Technology e

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).

O Conselho Federal de Medicina (CFM) pretende re-

correr à Justiça para tentar reverter decisão da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que

liberou a venda de medicamentos isentos de receita

médica em gôndolas das farmácias.

Segundo o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, a

medida é “irresponsável” porque estimula a autome-

dicação e coloca a população em risco.

“É um retrocesso depois de todos os argumentos que a

gente tem defendido ao longo dos últimos anos sobre o

uso racional dos medicamentos. Essa notícia derruba

todos os esforços”, diz d'Avila.

Opinião semelhante tem o Conselho Federal de

Farmácia (CFF). “Disponibilizar qualquer medicamen-

to ao alcance livre da população é um retrocesso, um

incentivo à cultura da automedicação do brasileiro e

representa, de fato, um risco à saúde da população”,

afirma o órgão, em nota oficial.

Segundo o presidente do CFF, Walter Jorge João, exis-

te uma ideia equivocada, reforçada por interesses co-

merciais, de que medicamentos sem receita não fa-

zem mal. Segundo ele, mesmo o mais comum dos an-

tiácidos pode provocar reações adversas e, por essa ra-

zão, os remédios isentos de prescrição médica não es-

tão livres de riscos.

Fonte: Agência Brasil

SBPC/ML lança diretriz de TLR no 46º Congresso

Edição 2012 do Posicionamento de TI em Medicina Laboratorial

CFM e CFF protestam contra decisão da Anvisa

111111

Page 12: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Lab Tests Online foi premiado no

18º Annual Communicator Awards,

que reconhece grandes ideias em

marketing e comunicação. Com

isso, o site confirma sua posição

de destaque como uma das princi-

pais fontes de informação on line

sobre saúde.

“É uma honra receber este prêmio

tão importante”, disse o produtor

executivo de Lab Tests Online,

George Linzer. O Communicator

Award é um incentivo a continuar-

mos em nossa missão de oferecer

informações sobre exames labora-

toriais acessíveis para a população

e os profissionais de saúde.

Desenvolvido pela American Associ-

ation for Clinical Chemistry (AACC),

o site tem versões em 16 países. No

Bras i l , Lab Tests Onl ine BR

(www.labtestsonline.org.br) é

man t i do e a tua l i z ado pe l a

SBPC/ML.

O site não pretende substituir a

consulta nem a prescrição médica.

Seu objetivo é auxiliar a população

e os profissionais de saúde a com-

preenderem os exames laboratoria-

is e os estados clínicos e doenças

relacionadas.

Fonte: Lab Tests Online

Fiscalização uniformizada

Será informatizado e uniformizado o sistema de

fiscalização dos serviços médicos no país feito

pelos Conselhos Regionais de Medicina. Essa

medida vai agilizar a produção de relatórios pelos

fiscais e permitirá obter dados estatísticos da

atividade médica.

Fonte: Imprensa do CFM

Prazo para exames no SUS

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei

3752/12, que dá prazo de 30 dias para o SUS realizar

exames diagnósticos e procedimentos necessários à

saúde dos pacientes. Se isso não for cumprido, o

governo é responsável por encaminhar o paciente para

a rede privada.

Fonte: Agência Câmara

Lab Tests Online ganha prêmio internacional

Os formandos de medicina do esta-

do de São Paulo estão obrigados a

prestar um exame de avaliação pa-

ra poderem registrar o diploma no

estado. No entanto, mesmo que o

futuro médico não se saia bem na

prova, ele poderá obter o registro

profissional pelo Cremesp.

“O crescimento no número de no-

vas escolas de medicina, que mui-

tas vezes são autorizadas sem que

haja biblioteca, hospital universi-

tário adequado e a garantia de resi-

dência médica, e o crescimento no

número de processos ético-

profissionais nos últimos dez anos

avaliados pelo Cremesp são alguns

dos fatores que fizeram com que a

diretoria deste Conselho tornasse a

participação no exame um dos re-

quisitos para que o aluno consiga

seu registro”, explica o presidente

do Cremesp, Renato Azevedo.

Apesar de ainda não existir legisla-

ção que proíba o candidato não

aprovado de obter o registro, o

Cremesp pretende usar o resultado

para analisar a qualidade da forma-

ção dos novos médicos.

A prova obrigatória está marcada

para o dia 11 de novembro. Os re-

sultados serão enviados individual-

mente aos candidatos e arquivados

de modo sigiloso no órgão. Desde

2005, o Cremesp realiza o exame,

mas com participação voluntária. A

Associação Médica Brasileira e o

Conselho Federal de Medicina apoi-

am a iniciativa.

Fonte: Imprensa da AMB

Médico recém-formado em SP precisa fazer exame

Foto

: div

ulg

açã

o

121212 131313

Page 13: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Lab Tests Online foi premiado no

18º Annual Communicator Awards,

que reconhece grandes ideias em

marketing e comunicação. Com

isso, o site confirma sua posição

de destaque como uma das princi-

pais fontes de informação on line

sobre saúde.

“É uma honra receber este prêmio

tão importante”, disse o produtor

executivo de Lab Tests Online,

George Linzer. O Communicator

Award é um incentivo a continuar-

mos em nossa missão de oferecer

informações sobre exames labora-

toriais acessíveis para a população

e os profissionais de saúde.

Desenvolvido pela American Associ-

ation for Clinical Chemistry (AACC),

o site tem versões em 16 países. No

Bras i l , Lab Tests Onl ine BR

(www.labtestsonline.org.br) é

man t i do e a tua l i z ado pe l a

SBPC/ML.

O site não pretende substituir a

consulta nem a prescrição médica.

Seu objetivo é auxiliar a população

e os profissionais de saúde a com-

preenderem os exames laboratoria-

is e os estados clínicos e doenças

relacionadas.

Fonte: Lab Tests Online

Fiscalização uniformizada

Será informatizado e uniformizado o sistema de

fiscalização dos serviços médicos no país feito

pelos Conselhos Regionais de Medicina. Essa

medida vai agilizar a produção de relatórios pelos

fiscais e permitirá obter dados estatísticos da

atividade médica.

Fonte: Imprensa do CFM

Prazo para exames no SUS

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei

3752/12, que dá prazo de 30 dias para o SUS realizar

exames diagnósticos e procedimentos necessários à

saúde dos pacientes. Se isso não for cumprido, o

governo é responsável por encaminhar o paciente para

a rede privada.

Fonte: Agência Câmara

Lab Tests Online ganha prêmio internacional

Os formandos de medicina do esta-

do de São Paulo estão obrigados a

prestar um exame de avaliação pa-

ra poderem registrar o diploma no

estado. No entanto, mesmo que o

futuro médico não se saia bem na

prova, ele poderá obter o registro

profissional pelo Cremesp.

“O crescimento no número de no-

vas escolas de medicina, que mui-

tas vezes são autorizadas sem que

haja biblioteca, hospital universi-

tário adequado e a garantia de resi-

dência médica, e o crescimento no

número de processos ético-

profissionais nos últimos dez anos

avaliados pelo Cremesp são alguns

dos fatores que fizeram com que a

diretoria deste Conselho tornasse a

participação no exame um dos re-

quisitos para que o aluno consiga

seu registro”, explica o presidente

do Cremesp, Renato Azevedo.

Apesar de ainda não existir legisla-

ção que proíba o candidato não

aprovado de obter o registro, o

Cremesp pretende usar o resultado

para analisar a qualidade da forma-

ção dos novos médicos.

A prova obrigatória está marcada

para o dia 11 de novembro. Os re-

sultados serão enviados individual-

mente aos candidatos e arquivados

de modo sigiloso no órgão. Desde

2005, o Cremesp realiza o exame,

mas com participação voluntária. A

Associação Médica Brasileira e o

Conselho Federal de Medicina apoi-

am a iniciativa.

Fonte: Imprensa da AMB

Médico recém-formado em SP precisa fazer exame

Foto

: div

ulg

açã

o

121212 131313

Page 14: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Pesquisadores da Universidade Penn State (www.psu-

.edu), nos EUA, liderados por Tony Huang, desenvolve-

ram um biochip (foto) capaz de rastrear marcadores de

leucemia e HIV e permitir um diagnóstico simultâneo,

mais rápido e mais barato.

“O HIV é diagnosticado com base na contagem de célu-

las CD4. Quase 90% dos diagnósticos são feitos por meio

de citometria de fluxo”, explica Huang.

O dispositivo pode se concentrar em partículas ou célu-

las em um fluxo único e “enxergá-las” em três dimen-

sões, através de sensores óticos. Citômetros de fluxo

usam luz de laser bem focada para iluminar as células e

produzir três sinais óticos de cada uma. Estes sinais são

de fluorescência de anticorpos ligados às células que re-

velam as características bioquímicas celulares.

Ao processar os sinais é possível identificar células in-

dividuais de uma população mista, os marcadores flu-

orescentes e contar as células, além de diagnosticar

e controlar a progressão do HIV, do câncer e de ou-

tras doenças.

Segundo a pesquisa, o novo biochip vai permitir desen-

volver um pequeno dispositivo que poderia custar mui-

to menos e ser alimentado por bateria, o que permiti-

ria seu uso em locais remotos e sem recursos.

A equipe testou o dispositivo com células do tamanho

de partículas fluorescentes comercialmente disponí-

veis e já iniciou testes com células reais.

O estudo BioChip may make diagnosis of leukemia and

HIV faster, cheaper foi publicado em 30 de maio de

2012 no site da universidade Penn State.

Fonte: ScienceDaily

Diagnóstico mais rápido para leucemia e aids

Um sensor de antimônio no esôfago

monitora a acidez e ajuda a diagnosti-

car pacientes que sofrem de refluxos

ácidos por distúrbios gastrointestinais.

O laudo é obtido a partir de dados

estatísticos enviados pelo dispositivo a

um computador. O sensor utiliza

monocristais de antimônio desenvolvi-

dos em laboratório.

Segundo o professor José Pedro Andree-

ta (foto), coordenador da pesquisa

realizada no Instituto de Física de São

Carlos (www.ifsc.usp.br), da USP, o

antimônio é um elemento químico que,

ao entrar em contato com um meio

ácido, fornece um sinal eletrônico

proporcional à acidez deste meio. O

principal desafio está relacionado à

eficiência e à durabilidade dos sensores

de antimônio.

“A preparação de um monocristal em

laboratório é normalmente muito mais

difícil do que a preparação de um

material cerâmico, porque muitos

parâmetros devem ser controlados”,

diz o pesquisador.

As técnicas de trabalho convencionais

com o antimônio são baseadas em

eletrodos policristalinos, o que dificulta

sua sensibilidade porque é preciso fazer

medições contínuas. A taxa de dissolu-

ção e de formação de óxido difere

significativamente da que ocorre nas

faces monocristalinas. De acordo com

Andreeta, os monocristais foram

crescidos em forma de fibras, com

dimensões apropriadas para aplicação

nos eletrodos, sem manipulação prévia.

O artigo Tecnologia ajuda diagnóstico

de acidez gastrointestinal foi publica-

do em 24 de fevereiro de 2012 no site

do Instituto de Física de São Carlos.

Fonte: Agência USP de Notícias

Sensor para diagnóstico de distúrbios gastrointestinais

Foto

: div

ulg

açã

o

Foto

: div

ulg

açã

o

141414 151515

Page 15: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Pesquisadores da Universidade Penn State (www.psu-

.edu), nos EUA, liderados por Tony Huang, desenvolve-

ram um biochip (foto) capaz de rastrear marcadores de

leucemia e HIV e permitir um diagnóstico simultâneo,

mais rápido e mais barato.

“O HIV é diagnosticado com base na contagem de célu-

las CD4. Quase 90% dos diagnósticos são feitos por meio

de citometria de fluxo”, explica Huang.

O dispositivo pode se concentrar em partículas ou célu-

las em um fluxo único e “enxergá-las” em três dimen-

sões, através de sensores óticos. Citômetros de fluxo

usam luz de laser bem focada para iluminar as células e

produzir três sinais óticos de cada uma. Estes sinais são

de fluorescência de anticorpos ligados às células que re-

velam as características bioquímicas celulares.

Ao processar os sinais é possível identificar células in-

dividuais de uma população mista, os marcadores flu-

orescentes e contar as células, além de diagnosticar

e controlar a progressão do HIV, do câncer e de ou-

tras doenças.

Segundo a pesquisa, o novo biochip vai permitir desen-

volver um pequeno dispositivo que poderia custar mui-

to menos e ser alimentado por bateria, o que permiti-

ria seu uso em locais remotos e sem recursos.

A equipe testou o dispositivo com células do tamanho

de partículas fluorescentes comercialmente disponí-

veis e já iniciou testes com células reais.

O estudo BioChip may make diagnosis of leukemia and

HIV faster, cheaper foi publicado em 30 de maio de

2012 no site da universidade Penn State.

Fonte: ScienceDaily

Diagnóstico mais rápido para leucemia e aids

Um sensor de antimônio no esôfago

monitora a acidez e ajuda a diagnosti-

car pacientes que sofrem de refluxos

ácidos por distúrbios gastrointestinais.

O laudo é obtido a partir de dados

estatísticos enviados pelo dispositivo a

um computador. O sensor utiliza

monocristais de antimônio desenvolvi-

dos em laboratório.

Segundo o professor José Pedro Andree-

ta (foto), coordenador da pesquisa

realizada no Instituto de Física de São

Carlos (www.ifsc.usp.br), da USP, o

antimônio é um elemento químico que,

ao entrar em contato com um meio

ácido, fornece um sinal eletrônico

proporcional à acidez deste meio. O

principal desafio está relacionado à

eficiência e à durabilidade dos sensores

de antimônio.

“A preparação de um monocristal em

laboratório é normalmente muito mais

difícil do que a preparação de um

material cerâmico, porque muitos

parâmetros devem ser controlados”,

diz o pesquisador.

As técnicas de trabalho convencionais

com o antimônio são baseadas em

eletrodos policristalinos, o que dificulta

sua sensibilidade porque é preciso fazer

medições contínuas. A taxa de dissolu-

ção e de formação de óxido difere

significativamente da que ocorre nas

faces monocristalinas. De acordo com

Andreeta, os monocristais foram

crescidos em forma de fibras, com

dimensões apropriadas para aplicação

nos eletrodos, sem manipulação prévia.

O artigo Tecnologia ajuda diagnóstico

de acidez gastrointestinal foi publica-

do em 24 de fevereiro de 2012 no site

do Instituto de Física de São Carlos.

Fonte: Agência USP de Notícias

Sensor para diagnóstico de distúrbios gastrointestinais

Foto

: div

ulg

açã

o

Foto

: div

ulg

açã

o

141414 151515

Page 16: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Inflamação no hipotálamo tem relação com resistência à insulina

Pesquisa desenvolvida pela nutricionista Marciane Mi-

lanski (foto), da Faculdade de Ciências Médicas da

Unicamp (www.fcm.unicamp.br), demonstra a liga-

ção entre a inflamação do hipotálamo e a resistência

à insulina no fígado.

“O diabético passa um período de jejum dormindo e,

ainda assim, acorda com a glicose alta. O fígado pro-

duz glicose e o paciente com diabetes tem defeito

nessa produção. Porém, detalhes deste processo ain-

da não são claros”, diz o orientador do trabalho, o pro-

fessor Lício Velloso (foto).

Uma dieta rica em gordura saturada leva à inflamação

do hipotálamo, que controla a homeostase corporal —

ajuste do organismo às variações externas. Ele tam-

bém integra os sistemas nervoso e endócrino, atuando

na ativação das glândulas produtoras de hormônios.

“Existe uma forte relação entre via inflamatória e

vias metabólicas, que controlam a ingestão ali-

mentar e o gasto de energia. Distúrbios nessas vias

metabólicas levam ao aumento ou diminuição de

peso”, explica Milanski.

A descoberta coloca o eixo cérebro-fígado no contro-

le do equilíbrio glicêmico e o hipotálamo passa a ser o

ator principal desse mecanismo.

“Mostramos que o controle da glicose alta no jejum é fei-

to, pelo menos em parte, pelo hipotálamo. Isto reforça

nossa suspeita de que o desenvolvimento de drogas com

ação no sistema nervoso central deve ser interessante pa-

ra o tratamento do diabetes”, conclui Velloso.

O artigo A inibição da inflamação hipotalâmica rever-

te a resistência à insulina no fígado induzida por dieta

foi publicado na edição de junho da revista Diabetes.

Fonte: Jornal da Unicamp

Marcador para detecção precoce de dano pulmonar

A presença da proteína HSP27 indica a existência de da-

nos no pulmão no estágio inicial de doença pulmonar

obstrutiva crônica (DPOC), bem antes que os testes de

função pulmonar mostrem o problema.

Esta é a conclusão de um estudo realizado na

Universidade de Medicina de Viena (www.meduniwi-

en.ac.at), na Áustria, liderado pelo médico Hendrik

Jan Ankersmit.

Foram estudados 94 indivíduos fumantes aparente-

mente saudáveis, em torno de 43 anos de idade.

Destes, 57,4% apresentaram sinais de aprisionamento

de ar no pulmão ou de enfisema, identificados em to-

mografia computadorizada de alta resolução, apesar

de seus testes de função pulmonar estarem normais.

Além disso, os valores de HSP27 mostraram uma corre-

lação significante com as patologias pulmonares de-

terminadas por exames de imagem.

Segundo Ankersmit, se há um aumento do marcador

HSP27 e um fator de risco — como ser fumante — en-

tão, deve significar dano pulmonar e, potencialmen-

te, um começo precoce de DPOC. O médico prevê que

os níveis séricos de HSP27, que também são diagnósti-

co conclusivo para câncer de pulmão, serão usados no

futuro para monitoramento de doenças pulmonares.

Os artigos Increased Serum Levels of HSP27 as a Marker

for Incipient Chronic Obstructive Pulmonary Disease in

Young Smokers e Discrimination of clinical stages in

non-small cell lung cancer patients by serum HSP27

and HSP70: A multi-institutional case-control study fo-

ram publicados, respectivamente, nas edições on line

de Respiration, em 14 de março, e de Clinica Chimica

Acta, do dia 22 do mesmo mês, em 2012.

Fonte: AlphaGalileo

Foto

: Anto

nin

ho P

err

i/ASC

OM

/U

NIC

AM

PFoto

: st

ock

.xch

ng/vi

ldan u

ysal

161616 171717

Page 17: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Inflamação no hipotálamo tem relação com resistência à insulina

Pesquisa desenvolvida pela nutricionista Marciane Mi-

lanski (foto), da Faculdade de Ciências Médicas da

Unicamp (www.fcm.unicamp.br), demonstra a liga-

ção entre a inflamação do hipotálamo e a resistência

à insulina no fígado.

“O diabético passa um período de jejum dormindo e,

ainda assim, acorda com a glicose alta. O fígado pro-

duz glicose e o paciente com diabetes tem defeito

nessa produção. Porém, detalhes deste processo ain-

da não são claros”, diz o orientador do trabalho, o pro-

fessor Lício Velloso (foto).

Uma dieta rica em gordura saturada leva à inflamação

do hipotálamo, que controla a homeostase corporal —

ajuste do organismo às variações externas. Ele tam-

bém integra os sistemas nervoso e endócrino, atuando

na ativação das glândulas produtoras de hormônios.

“Existe uma forte relação entre via inflamatória e

vias metabólicas, que controlam a ingestão ali-

mentar e o gasto de energia. Distúrbios nessas vias

metabólicas levam ao aumento ou diminuição de

peso”, explica Milanski.

A descoberta coloca o eixo cérebro-fígado no contro-

le do equilíbrio glicêmico e o hipotálamo passa a ser o

ator principal desse mecanismo.

“Mostramos que o controle da glicose alta no jejum é fei-

to, pelo menos em parte, pelo hipotálamo. Isto reforça

nossa suspeita de que o desenvolvimento de drogas com

ação no sistema nervoso central deve ser interessante pa-

ra o tratamento do diabetes”, conclui Velloso.

O artigo A inibição da inflamação hipotalâmica rever-

te a resistência à insulina no fígado induzida por dieta

foi publicado na edição de junho da revista Diabetes.

Fonte: Jornal da Unicamp

Marcador para detecção precoce de dano pulmonar

A presença da proteína HSP27 indica a existência de da-

nos no pulmão no estágio inicial de doença pulmonar

obstrutiva crônica (DPOC), bem antes que os testes de

função pulmonar mostrem o problema.

Esta é a conclusão de um estudo realizado na

Universidade de Medicina de Viena (www.meduniwi-

en.ac.at), na Áustria, liderado pelo médico Hendrik

Jan Ankersmit.

Foram estudados 94 indivíduos fumantes aparente-

mente saudáveis, em torno de 43 anos de idade.

Destes, 57,4% apresentaram sinais de aprisionamento

de ar no pulmão ou de enfisema, identificados em to-

mografia computadorizada de alta resolução, apesar

de seus testes de função pulmonar estarem normais.

Além disso, os valores de HSP27 mostraram uma corre-

lação significante com as patologias pulmonares de-

terminadas por exames de imagem.

Segundo Ankersmit, se há um aumento do marcador

HSP27 e um fator de risco — como ser fumante — en-

tão, deve significar dano pulmonar e, potencialmen-

te, um começo precoce de DPOC. O médico prevê que

os níveis séricos de HSP27, que também são diagnósti-

co conclusivo para câncer de pulmão, serão usados no

futuro para monitoramento de doenças pulmonares.

Os artigos Increased Serum Levels of HSP27 as a Marker

for Incipient Chronic Obstructive Pulmonary Disease in

Young Smokers e Discrimination of clinical stages in

non-small cell lung cancer patients by serum HSP27

and HSP70: A multi-institutional case-control study fo-

ram publicados, respectivamente, nas edições on line

de Respiration, em 14 de março, e de Clinica Chimica

Acta, do dia 22 do mesmo mês, em 2012.

Fonte: AlphaGalileo

Foto

: Anto

nin

ho P

err

i/ASC

OM

/U

NIC

AM

PFoto

: st

ock

.xch

ng/vi

ldan u

ysal

161616 171717

Page 18: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Regulação do processo inflamatório

Uma pesquisa mostra que minús-

culas organelas, chamadas cílios pri-

mários, desempenham papel im-

portante na regulação do processo

inflamatório. As descobertas podem

levar a novas terapias para tratar pa-

cientes que sofrem de artrite.

“Apesar dos cílios terem sido des-

cobertos há mais de um século, es-

tamos apenas começando a per-

ceber a importância que desempe-

nham em diferentes doenças e con-

dições, assim como os potenciais be-

nefícios terapêuticos que podem

ser desenvolvidos a partir de sua

manipulação”, diz o líder da pes-

quisa, Martin Knight, da Universi-

dade de Londres Queen Mary -

www.qmul.ac.uk.

Células da cartilagem foram ex-

postas a um grupo de citocinas, es-

pecificamente interleucina-1 (IL-

1), para verificar se ocorrem alte-

rações nos cílios. “Quando as cé-

lulas foram expostas à IL-1, em

apenas três horas os cílios apresen-

taram aumento de 50% no compri-

mento”, relata Knight.

Ao tratar as células para prevenir o

alongamento do cílio, as cartila-

gens apresentaram uma resposta

muito reduzida para as proteínas in-

flamatórias, como se não esti-

vessem inflamadas.

“Se pudermos descobrir a melhor

forma de manipular o cílio primá-

rio, poderemos atenuar ou até pre-

venir a inflamação”, diz Angus

Wann, coautor do estudo.

Segundo os pesquisadores, além

da artrite, resultados da pesquisa

podem beneficiar outras pessoas

que sofrem de doenças que ca-

usam inflamação.

O artigo Primary cilia elongation

in response to interleukin-1 medi-

ates the inflammatory response

foi publicada em 5 de abril de 2012

na revista Cellular and Molecular

Life Sciences.

Fonte: Science Daily

Mecanismo epigenético mantém viva célula de câncer

Alterações epigenéticas essenciais pa-

ra a sobrevivência de células de cân-

cer foram identificadas em uma pes-

quisa realizada na Universidade do Sul

da Califórnia (www.usc.edu), nos EUA.

O estudo demonstrou que as células tu-

morais morrem quando são reativados

os genes que haviam sido “desligados”

pela anomalia epigenética.

Segundo o coautor brasileiro do artigo,

Daniel de Carvalho, há terapias epige-

néticas que mudam todo o padrão do

DNA, ativam os genes que impedem a so-

brevivência do tumor e também vários

outros que não deveriam ser ativados.

“Por serem inespecíficas, são de alto

risco. Nesse estudo, identificamos al-

vos importantes para o desenvolvi-

mento de uma segunda geração de te-

rapias epigenéticas, mais eficiente”,

diz Carvalho.

Todas as células do organismo possuem

a mesma informação genética. O que

garante a diferenciação entre elas,

possibilitando a formação de vários te-

cidos, é o fato de determinados genes

estarem ligados ou desligados. Essa re-

gulagem é feita por mecanismos epi-

genéticos, com a metilação de DNA e

alterações na cromatina.

“Quando esse mecanismo é desfigu-

rado por uma alteração epigenética,

podem surgir várias doenças, em es-

pecial, o câncer. Com as novas técni-

cas de sequenciamento disponíveis,

mapeamos todas as alterações gené-

ticas e epigenéticas. Mas como só ana-

lisamos a célula tumoral no fim do

processo, não sabemos quais altera-

ções são a causa e quais são conse-

quências”, explica Carvalho.

O artigo DNA Methylation Screening

Identifies Driver Epigenetic Events

of Cancer Cell Survival foi publicado

on line em 15 de maio de 2012 em Can-

cer Cell.

Fonte: Agencia Fapesp

Universidade Queen Mary, Londres

Foto

: div

ulg

açã

o

181818

Page 19: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Regulação do processo inflamatório

Uma pesquisa mostra que minús-

culas organelas, chamadas cílios pri-

mários, desempenham papel im-

portante na regulação do processo

inflamatório. As descobertas podem

levar a novas terapias para tratar pa-

cientes que sofrem de artrite.

“Apesar dos cílios terem sido des-

cobertos há mais de um século, es-

tamos apenas começando a per-

ceber a importância que desempe-

nham em diferentes doenças e con-

dições, assim como os potenciais be-

nefícios terapêuticos que podem

ser desenvolvidos a partir de sua

manipulação”, diz o líder da pes-

quisa, Martin Knight, da Universi-

dade de Londres Queen Mary -

www.qmul.ac.uk.

Células da cartilagem foram ex-

postas a um grupo de citocinas, es-

pecificamente interleucina-1 (IL-

1), para verificar se ocorrem alte-

rações nos cílios. “Quando as cé-

lulas foram expostas à IL-1, em

apenas três horas os cílios apresen-

taram aumento de 50% no compri-

mento”, relata Knight.

Ao tratar as células para prevenir o

alongamento do cílio, as cartila-

gens apresentaram uma resposta

muito reduzida para as proteínas in-

flamatórias, como se não esti-

vessem inflamadas.

“Se pudermos descobrir a melhor

forma de manipular o cílio primá-

rio, poderemos atenuar ou até pre-

venir a inflamação”, diz Angus

Wann, coautor do estudo.

Segundo os pesquisadores, além

da artrite, resultados da pesquisa

podem beneficiar outras pessoas

que sofrem de doenças que ca-

usam inflamação.

O artigo Primary cilia elongation

in response to interleukin-1 medi-

ates the inflammatory response

foi publicada em 5 de abril de 2012

na revista Cellular and Molecular

Life Sciences.

Fonte: Science Daily

Mecanismo epigenético mantém viva célula de câncer

Alterações epigenéticas essenciais pa-

ra a sobrevivência de células de cân-

cer foram identificadas em uma pes-

quisa realizada na Universidade do Sul

da Califórnia (www.usc.edu), nos EUA.

O estudo demonstrou que as células tu-

morais morrem quando são reativados

os genes que haviam sido “desligados”

pela anomalia epigenética.

Segundo o coautor brasileiro do artigo,

Daniel de Carvalho, há terapias epige-

néticas que mudam todo o padrão do

DNA, ativam os genes que impedem a so-

brevivência do tumor e também vários

outros que não deveriam ser ativados.

“Por serem inespecíficas, são de alto

risco. Nesse estudo, identificamos al-

vos importantes para o desenvolvi-

mento de uma segunda geração de te-

rapias epigenéticas, mais eficiente”,

diz Carvalho.

Todas as células do organismo possuem

a mesma informação genética. O que

garante a diferenciação entre elas,

possibilitando a formação de vários te-

cidos, é o fato de determinados genes

estarem ligados ou desligados. Essa re-

gulagem é feita por mecanismos epi-

genéticos, com a metilação de DNA e

alterações na cromatina.

“Quando esse mecanismo é desfigu-

rado por uma alteração epigenética,

podem surgir várias doenças, em es-

pecial, o câncer. Com as novas técni-

cas de sequenciamento disponíveis,

mapeamos todas as alterações gené-

ticas e epigenéticas. Mas como só ana-

lisamos a célula tumoral no fim do

processo, não sabemos quais altera-

ções são a causa e quais são conse-

quências”, explica Carvalho.

O artigo DNA Methylation Screening

Identifies Driver Epigenetic Events

of Cancer Cell Survival foi publicado

on line em 15 de maio de 2012 em Can-

cer Cell.

Fonte: Agencia Fapesp

Universidade Queen Mary, Londres

Foto

: div

ulg

açã

o

181818

Page 20: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Molécula inibe HCV

Redução de testosterona tem relação com estilo de vida

Químicos da Universidade da Cali-fórnia (www.ucsd.edu) e da Uni-versidade Estadual de San Diego (www.sdsu.edu), nos EUA, produ-ziram a primeira estrutura de alta resolução de uma molécula que, ao ser anexada ao material gené-tico do vírus da hepatite C (HCV), evita que ele se reproduza.

O vírus se prolifera pelo sequestro do meca-nismo celular. Segundo os pesquisadores,

até agora só haviam identificado poucos componentes inibidores que agem diretamente no RNA do HCV.

Esse estudo detalha a estrutura de uma molécula da classe dos benzimidazóis, que induz o RNA viral a se

abrir parcialmente e encapsular o inibidor. Este con-segue bloquear a habilidade do vírus se replicar.

A estrutura tridimensional do complexo inibidor de RNA do vírus foi determinada por cristalogra-fia de raios X.

“Esta estrutura vai ajudar no desenvolvimento de dro-gas mais eficientes e melhorar os inibidores benzimi-dazóis já conhecidos”, afirma Thomas Hermann, pro-fessor de química e bioquímica da Universidade da Ca-lifórnia e coautor do estudo.

O artigo Structure of a hepatitis C virus RNA domain in complex with a translation inhibitor reveals a binding mode reminiscent of riboswitches foi publicado em 19 de março de 2012 em Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte: ScienceDaily

Hepatite C

O SUS vai distribuir mais dois medi-camentos contra hepatite C: tela-previr e boceprevir. Segundo o Mi-nistério da Saúde, esses remédios são considerados mais modernos e eficazes e devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes com cirrose e fi-brose avançada.

Fonte: Agência Brasil

Aumenta doação no país

O Brasil superou a meta de cresci-mento de doadores, com 13,6 doa-dores por milhão de população (PMP). Essa taxa estava prevista pa-ra ser alcançada em 2013. Só nos quatro primeiros meses deste ano houve 726 doadores, 29% a mais que o mesmo período de 2011.

Fonte: Agência Saúde

A queda nos níveis de testosterona ocorre mais por alte-rações no comportamento e na saúde do homem do que pelo envelhecimento. “As mudanças de testosterona são, em grande parte, explicadas pelo ato de fumar e, particularmente, pela obesidade e depressão”, diz o mé-dico Gary Wittert, professor da Universidade de Adelai-de (www.adelaide.edu.au), na Austrália.

Ele é coautor de um estudo que analisou mais de 1,5 mil homens que fizeram duas medições de testostero-na, com um intervalo de cinco anos entre cada uma. Foram excluídos os que apresentaram resultados labo-ratoriais considerados anormais, os que tomavam me-dicamentos ou que tinham condições médicas que afe-tavam os hormônios. A pesquisa se concentrou em 1,382 mil indivíduos com idade média de 54 anos. Se-gundo Wittert, os níveis de testosterona diminuíram menos que 1% por ano entre as duas medições.

“Os que apresentaram queda na testosterona foram aqueles que se tornaram obesos, tinham parado de fu-mar ou estavam deprimidos. A redução foi maior nos solteiros dos que nos casados, o que mostra que estes tendem a ser mais saudáveis e mais felizes que os do outro grupo. Além disso, a atividade sexual regular tende a aumentar a testosterona”, explica Wittert.

Ele chama atenção para que os médicos entendam que a queda dos níveis de testosterona não é parte natural do envelhecimento, mas ocorre devido a comportamentos relacionados à saúde ou ao estado de saúde em si.

O estudo Declining Testosterone Levels in Men Not Part of Normal Aging foi apresentado no 94º Encontro Anual da Sociedade de Endocrinologia dos EUA, em 25 de junho de 2012.

Fonte: Science Daily

Moléculas ativadas por luz identificam se um gene é ex-presso (ligado) ou não (desligado). Essa técnica permi-te aumentar a precisão quando se quer determinar a função do gene.

No trabalho, feito na Universidade da Carolina do Norte (www.ncsu.edu), nos EUA, foram usados formadores tri-plos de oligonucleotídeos (TFOs), moléculas que impe-dem a transcrição do gene através da ligação ao DNA de cadeia dupla. Para controlar mais precisamente os TFOs, os pesquisadores usaram luz ultravioleta sobre o TFO, que estava preso a uma “gaiola”. Depois, esta era remo-vida e o TFO ficava livre para se ligar ao DNA, inibindo a transcrição do gene de interesse.

“Sem luz, a atividade de transcrição é 100%. Quando é iluminada, cai para cerca de 25%, uma redução signifi-cativa na expressão do gene”, diz o químico Alex Deiters, coautor do estudo.

Ele acrescenta que criaram uma ferramenta que per-mite ativar a luz da transcrição genética, que oferecia aos pesquisadores maior controle temporal e espacial sobre a expressão gênica. Além disso, expandiram a ca-

pacidade de estudar o comportamento de determina-dos genes em qualquer ambiente.

O artigo Regulation of Transcription through Light-Activation and Light-Deactivation of Triplex-Forming Oligonucleotides in Mammalian Cells foi publicado em 27 de abril de 2012 em ACS Chemical Biology.

Fonte: Science Daily

Luz muda a expressão do gene

Congresso da Alapac/ML tem jornada de residentes

Residentes em Patologia Clínica da América Latina vão se encontrar no 21º Congresso da Associação Latino-americana de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML), em Cancún, no México.

O congresso será de 24 a 27 de outubro. No dia 25, das 8h às 11h, acontecerá a 9ª Jornada Latino-americana de Médicos Residentes em Patologia Clínica, simulta-neamente com a 10ª Jornada dos colegas mexicanos.

Com sede em Quito, no Equador, a associação nasceu em 23 de setembro de 1976. Atualmente, reúne 13 so-ciedades científicas da América Latina. A SBPC/ML é sócia fundadora da Alapac/ML, que já teve três presi-dentes brasileiros: Evaldo Melo (1976/1978), Marilene

Rezende Melo (1986/1988) e Mario Flavio Paes e Alcân-tara (1992/1994). Os três também foram presidentes da SBPC/ML.

Banhado pelo Mar do Caribe, Cancún é um dos roteiros turísticos mais procurados em todo o mundo. Possui 22 km de praias de areia fina, ruínas da época pré-colombiana, muitos parques com atrações, clima agra-dável e rede hoteleira variada e bem estruturada.

Mais informações sobre o congresso da Alapac/ML: [email protected], www.cicmundia-les.com.mx/congreso-mexicano-de-patologia-clinica-2012.html.

Fonte: Alapac/ML

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

202020 212121

Page 21: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

Molécula inibe HCV

Redução de testosterona tem relação com estilo de vida

Químicos da Universidade da Cali-fórnia (www.ucsd.edu) e da Uni-versidade Estadual de San Diego (www.sdsu.edu), nos EUA, produ-ziram a primeira estrutura de alta resolução de uma molécula que, ao ser anexada ao material gené-tico do vírus da hepatite C (HCV), evita que ele se reproduza.

O vírus se prolifera pelo sequestro do meca-nismo celular. Segundo os pesquisadores,

até agora só haviam identificado poucos componentes inibidores que agem diretamente no RNA do HCV.

Esse estudo detalha a estrutura de uma molécula da classe dos benzimidazóis, que induz o RNA viral a se

abrir parcialmente e encapsular o inibidor. Este con-segue bloquear a habilidade do vírus se replicar.

A estrutura tridimensional do complexo inibidor de RNA do vírus foi determinada por cristalogra-fia de raios X.

“Esta estrutura vai ajudar no desenvolvimento de dro-gas mais eficientes e melhorar os inibidores benzimi-dazóis já conhecidos”, afirma Thomas Hermann, pro-fessor de química e bioquímica da Universidade da Ca-lifórnia e coautor do estudo.

O artigo Structure of a hepatitis C virus RNA domain in complex with a translation inhibitor reveals a binding mode reminiscent of riboswitches foi publicado em 19 de março de 2012 em Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte: ScienceDaily

Hepatite C

O SUS vai distribuir mais dois medi-camentos contra hepatite C: tela-previr e boceprevir. Segundo o Mi-nistério da Saúde, esses remédios são considerados mais modernos e eficazes e devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes com cirrose e fi-brose avançada.

Fonte: Agência Brasil

Aumenta doação no país

O Brasil superou a meta de cresci-mento de doadores, com 13,6 doa-dores por milhão de população (PMP). Essa taxa estava prevista pa-ra ser alcançada em 2013. Só nos quatro primeiros meses deste ano houve 726 doadores, 29% a mais que o mesmo período de 2011.

Fonte: Agência Saúde

A queda nos níveis de testosterona ocorre mais por alte-rações no comportamento e na saúde do homem do que pelo envelhecimento. “As mudanças de testosterona são, em grande parte, explicadas pelo ato de fumar e, particularmente, pela obesidade e depressão”, diz o mé-dico Gary Wittert, professor da Universidade de Adelai-de (www.adelaide.edu.au), na Austrália.

Ele é coautor de um estudo que analisou mais de 1,5 mil homens que fizeram duas medições de testostero-na, com um intervalo de cinco anos entre cada uma. Foram excluídos os que apresentaram resultados labo-ratoriais considerados anormais, os que tomavam me-dicamentos ou que tinham condições médicas que afe-tavam os hormônios. A pesquisa se concentrou em 1,382 mil indivíduos com idade média de 54 anos. Se-gundo Wittert, os níveis de testosterona diminuíram menos que 1% por ano entre as duas medições.

“Os que apresentaram queda na testosterona foram aqueles que se tornaram obesos, tinham parado de fu-mar ou estavam deprimidos. A redução foi maior nos solteiros dos que nos casados, o que mostra que estes tendem a ser mais saudáveis e mais felizes que os do outro grupo. Além disso, a atividade sexual regular tende a aumentar a testosterona”, explica Wittert.

Ele chama atenção para que os médicos entendam que a queda dos níveis de testosterona não é parte natural do envelhecimento, mas ocorre devido a comportamentos relacionados à saúde ou ao estado de saúde em si.

O estudo Declining Testosterone Levels in Men Not Part of Normal Aging foi apresentado no 94º Encontro Anual da Sociedade de Endocrinologia dos EUA, em 25 de junho de 2012.

Fonte: Science Daily

Moléculas ativadas por luz identificam se um gene é ex-presso (ligado) ou não (desligado). Essa técnica permi-te aumentar a precisão quando se quer determinar a função do gene.

No trabalho, feito na Universidade da Carolina do Norte (www.ncsu.edu), nos EUA, foram usados formadores tri-plos de oligonucleotídeos (TFOs), moléculas que impe-dem a transcrição do gene através da ligação ao DNA de cadeia dupla. Para controlar mais precisamente os TFOs, os pesquisadores usaram luz ultravioleta sobre o TFO, que estava preso a uma “gaiola”. Depois, esta era remo-vida e o TFO ficava livre para se ligar ao DNA, inibindo a transcrição do gene de interesse.

“Sem luz, a atividade de transcrição é 100%. Quando é iluminada, cai para cerca de 25%, uma redução signifi-cativa na expressão do gene”, diz o químico Alex Deiters, coautor do estudo.

Ele acrescenta que criaram uma ferramenta que per-mite ativar a luz da transcrição genética, que oferecia aos pesquisadores maior controle temporal e espacial sobre a expressão gênica. Além disso, expandiram a ca-

pacidade de estudar o comportamento de determina-dos genes em qualquer ambiente.

O artigo Regulation of Transcription through Light-Activation and Light-Deactivation of Triplex-Forming Oligonucleotides in Mammalian Cells foi publicado em 27 de abril de 2012 em ACS Chemical Biology.

Fonte: Science Daily

Luz muda a expressão do gene

Congresso da Alapac/ML tem jornada de residentes

Residentes em Patologia Clínica da América Latina vão se encontrar no 21º Congresso da Associação Latino-americana de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (Alapac/ML), em Cancún, no México.

O congresso será de 24 a 27 de outubro. No dia 25, das 8h às 11h, acontecerá a 9ª Jornada Latino-americana de Médicos Residentes em Patologia Clínica, simulta-neamente com a 10ª Jornada dos colegas mexicanos.

Com sede em Quito, no Equador, a associação nasceu em 23 de setembro de 1976. Atualmente, reúne 13 so-ciedades científicas da América Latina. A SBPC/ML é sócia fundadora da Alapac/ML, que já teve três presi-dentes brasileiros: Evaldo Melo (1976/1978), Marilene

Rezende Melo (1986/1988) e Mario Flavio Paes e Alcân-tara (1992/1994). Os três também foram presidentes da SBPC/ML.

Banhado pelo Mar do Caribe, Cancún é um dos roteiros turísticos mais procurados em todo o mundo. Possui 22 km de praias de areia fina, ruínas da época pré-colombiana, muitos parques com atrações, clima agra-dável e rede hoteleira variada e bem estruturada.

Mais informações sobre o congresso da Alapac/ML: [email protected], www.cicmundia-les.com.mx/congreso-mexicano-de-patologia-clinica-2012.html.

Fonte: Alapac/ML

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

202020 212121

Page 22: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

CLA

SSIF

ICA

DO

SVENDE-SE LABORATÓRIO.VENDE-SE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS, REGIÃO DE SANTO AMARO (SÃO PAULO/CAPITAL), VÁRIOS CONVÊNIOS. INTERESSADO ENTRAR EM CONTATO :[email protected]ÃO PAULOFABIANA MACHADO(11) 9912-3824

MÉDICO (A)A DASA, MAIOR EMPRESA DE MEDICINA DIAGNÓSTICA NA AMÉRICA LATINA E A 4° MAIOR DO MUNDO, ESTÁ BUSCAN-DO PROFISSIONAIS PARA ATUAR CO-MO: MÉDICO. OS INTERESSADOS DE-VEM ENCAMINHAR CURRÍCULO COM PRETENSÃO SALARIAL NO E-MAIL [email protected]@DASA.COM.BRALPHAVILLE - BARUERIDEBORA (11) 4197-5344

BIOMÉDICA - PROCURO RECOLOCA-ÇÃODEZOITO ANOS E 6 MESES DE ATUAÇÃO EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNI-CAS. • EXPERIÊNCIA DE SETE ANOS LECIONANDO BIOLOGIA E QUÍ-MICA EM ESCOLAS ESTADUAIS. • EXPE-RIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS EM BIOQUÍMICA E HE-MATOLOGIA. • AUDITOR INTERNO, COM CURSO DO PALC E ISO. • EXPE-RIÊNCIA NA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE RELATÓRIOS DE CONTROLE DE QUA-LIDADE. • EXPERIÊNCIA NA ELABORA-ÇÃO DO MANUAL DE EXAMES DE LABO-RATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E NA CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POPS. •TRADUÇÕES TÉCNICAS NOS IDIOMAS INGLÊS E ESPANHOL. •BIOMÉDICA MES-TRE EM ANÁLISES CLÍNICAS PELA UNI-VERSIDADE DE SANTO AMARO (UNI-SA). •SUPERVISÃO DE SETOR - [email protected]ÃO PAULOEDUARDA DOS SANTOS LOPES(11) 9182-4720

EQUIPAMENTO PARA PCR EM TEMPO REALEQUIPAMENTO COM 4 CANAIS DE LEI-TURA; 96 AMOSTRAS; PLATAFORMA ABERTA; FABRICAÇÃO RUSSA COM AS-SISTÊNCIA TÉCNICA OFERECIDA NO BRASIL PELO DISTRIBUIDOR AUTORI-ZADO. EXCELENTE RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO! REQUER POUCO ESPAÇO NA BANCADA. SOFTWARE INCLUÍ[email protected]ÃO CARLOSSANDRO(16) 8166-7686

BIOMÉDICA - ANÁLISES CLINICAS - QUA-LIDADEBIOMÉDICA - ANÁLISES CLÍNICAS E QUALIDADE TOTAL - IMPLANTAÇÃO ,E IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS ISO 9001-2008, 14000, SBPC/ML, CON-TROLLAB, DICQ, PNCQ, AUDITORIAS INTERNAS E [email protected]/SÃO PAULOANTONIETA MONTEIRO(19) 9338-5332

COMPRO LABORATÓRIO NO ESTADO DE [email protected]ÃO PAULODIAGNÓSTICO DE APOIO(17)8104-9074

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DE LA-BORATÓRIOVENDO PACOTE DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA USO DIÁRIO NO LA-BORATÓRIO (ESTUFAS, AUTOCLAVE , ESPECTROTÔMETROS, VIDRARIAS VA-RIÁVEIS, PIPETAS AUTOMÁTICAS ETC....)[email protected] DOS GOITACAZES RJ(22)9907-3799

BIOMEDICINAESTUDANTE DE BIOMEDICINA, 7º PERÍODO. PROCURO ESTAGIAR EM

L O C A L O N D E S E J A P O S S Í V E L DESENVOLVER MEU TCC. EXPERIÊNCIA E M B I O L O G I A M O L E C U L A R E [email protected] IGUAÇUALEXANDRA COSTA(21) 8657-8985

BIOMÉDICASOU BIOMÉDICA, FORMADA PELA UNIARARAS NO ANO DE 2011. HABILITADA EM PATOLOGIA CLÍNICA E B I O L O G I A M O L E C U L A R C O M EXPERIÊNCIA EM AMBAS AS Á[email protected] DA SILVA NASCIMENTO(19) 9266-6434

ESTÁGIO ANÁLISES CLÍNICASESTOU CURSANDO BIOMEDICINA 3ºANO E A PROCURA DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS, CENTRO DE DIAGNÓ[email protected]/SPCYNTHIA SILVEIRA(19) 7815-6138

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM 2010, EM BIOMEDI-CINA, ESTOU CURSANDO MBA EM GES-TÃO EM SAÚDE PELA UFU (FORMAÇÃO JULHO DE 2012), TENHO EXPERIÊNCIA DE MAIS DE 2 ANOS COM BIOTECNOLO-GIA, TENHO 28 [email protected] MGGIOVANNI SILVA DE OLIVEIRA(34) 8812-9996

TÉCNICA DE LABORATÓRIO / ANÁLISES CLÍNICASEXPERIÊNCIA DE 20 ANOS NA ÁREA DE LABORATÓRIO, NOS SETORES: - HEMA-TOLOGIA (AUTOMAÇÃO E BANCADA) - BIOQUÍMICA (AUTOMAÇÃO E BANCA-DA) - URINÁLISE (AUTOMAÇÃO E BAN-CADA) - IMUNOLOGIA - PARASITOLO-GIA - COLETA EM ADULTOS E CRIAN-Ç[email protected] DE JANEIROCRISTIANE GOMES DA SILVA(21) 8419-7836

MICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERAMICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERA EPIFLUORESCÊNCIA 100W MODELO E400 SEMINOVO R$ 12.000,[email protected] - BA(71) 9935-6771

TERMOCICLADOR DE DNATERMOCICLADOR DE DNA PERKIN-ELMER, MODELO 2400 (ACOMPANHA TERMOBLOCO ZERO KM) NUNCA FOI [email protected](71) 9935-6771

MINIVIDAS EM EXCELENTE ESTADOVENDO MINIVIDAS, ÚNICO DONO, EX-CELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MOTIVO DA VENDA: COMPRA DE NOVO EQUIPAMENTO PARA DOSAGENS HOR-MONAIS E IMUNOLÓGICAS. INTERES-SADOS CONTATAR DR. MANUEL PEREI-RA (34) 9988-4242 OU (34) [email protected] - MGMANUEL ASSIS PEREIRA NETO

IMMULITE EXCELENTE CONSERVAÇÃOVENDO IMMULITE EM EXCELENTE ESTA-DO DE CONSERVAÇÃO. INTERESSADOS ENTRAR EM CONTATO COM DR. MANU-EL PEREIRA (34) 9988-4242 OU (34) [email protected] A. PEREIRA NETO

BIÓLOGA RECÉM-FORMADA EM BUSCA DE OPORTUNIDADEFORMAÇÂO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA E BACHAREL COM ÊNFA-SE EM ANÁLISES CLÍNICAS; CURSOS DE

EXTENSÃO EM MICROBIOLOGIA E APLI-CAÇÃO DE INJETÁVEIS E COLETA DE SANGUE; ESTÁGIOS EM LABORATÓRI-OS DE ANALISES [email protected] DE JANEIROJESSICA MACEDO(21)7681-3600 / (21)2922-9317

CONTRATO DE TRABALHOLABORATÓRIO EM NOVA FRIBURGO PRECISA DE PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR, COM EXPERIÊNCIA EM LA-BORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, ASSINATURA DE LAUDOS E CONHECI-MENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE. SALÁRIO COMPATÍVEL COM O CARGO E BENEFÍ[email protected] FRIBURGO RJLENORA GROSSI22 99734566

ASSESSOR CIENTÍFICO-COMERCIALBIOMÉDICO, ESPECIALISTA EM IMUNO-LOGIA CLÍNICA, EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, COM MAIS DE 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E ASSESSORIA CIENTÍFICA-COMERCIAL.TENHO DISPONIBILIDADE PARA QUALQUER REGIÃO DO PAÍS. 41- 9953 5949 / 14 - 8153 2378W A L L A C E . B I O M E D [email protected] MASCARO(41) 9953-5949

TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚ-DE PÚBLICASOU LICENCIADO EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E SAÚDE PÚBLICA E A MINHA PRO-FISSÃO PODE SER EXERCIDA EM HOSPI-TAIS, CLÍNICAS, CENTROS DE SAÚDE, EM QUALQUER LABORATÓRIO, SEJA ELE LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍ-NICA, DE INVESTIGAÇÃO, DE SAÚDE PÚBLICA, ENTRE [email protected], PORTUGALJOÃO PEDRO LOPES DA SILVA RODR0035 19 6719-1730

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM BIOMEDICINA, EM JUNHO DE 2010, TENHO MAIS DE 2 ANOS DE EXPERIÊNCIA COMO TÉCNI-CO DE LABORATÓRIO (NA ÁREA DE BIO-TECNOLOGIA), 1 ANO DE ESTÁGIO NO SETOR CLÍNICO, PROCURO MEU PRI-MEIRO EMPREGO COMO BIOMÉ[email protected] SILVA(34) 8812-9996

COMPRA-SE MINI-VIDASCOMPRO EQUIPAMENTO [email protected](31) 8576-0494

ESPECIALISTA EM PATOLOGIA CLÍNICARESPONSÁVEL ÁREA DE MICROBIOLO-GIA (2003-2009) CENTRO HOSPITALAR DA BEIRA INTERIOR ( COVILHÃ- POR-TUGAL) ACTUALMENTE RESPONSÁVEL ÁREA DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA NO HOSPITAL ESPIRITO SANTO (ÉVO-RA- PORTUGAL)[email protected] LUIS GRAÑEDA MUÑOZ00 351 9340-36410

VENDO CONTADOR HEMATOLÓGICO AUTOMATIZADOVENDO 1(UM) CONTADOR HEMATOLÓ-GICO AVL AL 816, COM 16 PARÂME-TROS DO HEMOGRAMA, CONTAGEM POR IMPEDÂNCIA, 60 HEMOGRA-MAS/HORA, EM PERFEITO ESTADO. PREÇO A [email protected] DO PIRAÍ - RJMARCELO GANEM(24) 2443-2895

SYSMEX KX-21NKX-21N SEMI-NOVO. CONTADOR HEMA-TOLÓGICO DA SYSMEX, ECONÔMICO (USA APENAS 2 REAGENTES), DE SIM-PLES MANUSEIO E MANUTENÇÃO. NA CAIXA ORIGINAL COM MANUAL. RE-QUER REVISÃO. R$ 8.000,00

[email protected]ÃO PAULOVICTOR ADENA(11) 6427-3523

TÉCNICA ANATOMIA PATOLÓGICASOU LICENCIADA EM ANATOMIA PATO-LÓGICA, CITOLÓGICA E TANATOLÓGI-CA (240 ECTS), EM AGOSTO DE 2010. COM EXPERIÊNCIA. PROCURO UM ES-TÁGIO EM LABORATÓRIO DE PATOLO-GIA CLÍNICA/ANATOMIA PATOLÓ[email protected], PORTUGALANA DELGADO+351 9190-78966

GESTOR DE QUALIDADE - LABORATÓ-RIOLABORATÓRIO SITUADO NO RIO DE JA-NEIRO BUSCA GESTOR DE QUALIDADE PARA INÍCIO IMEDIATO. NECESSÁRIO EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE QUALIDADE LABORATORIAL E PROCESSOS DE CER-TIFICAÇÃO (PALC, ISO ETC). REGIME CLT + BENEFÍ[email protected] DE JANEIRO, RJCONFIDENCIAL(21) 9110-0018

VENDO 2 MICROSCÓPIOS CARL ZEISAPARELHOS EM BOM ESTADO DE [email protected] DE JANEIROJOSÉ HERCULANO(21) 7187-4524

MÉDICO HEMATOLOGISTAVAGA PARA MÉDICO HEMATOLOGISTA EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍ[email protected] DE JANEIROSABRINA MARQUE VARELA(21) 2536-6067

EQUIPAMENTOS DE ANÁLISES CLÍNI-CAS1 BIOPLUS SEMINOVO - 3200 REAIS 1CC530 - 3000 REAIS 1 CENTRÍFUGA DE MICROHEMATÓCRITO MICROSPIN SEMINOVA - 1000 [email protected]Í - SCMICHAEL A. RUSSI(47) 9116-9881

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM AGOSTO DE 2010, TENHO EXPERIÊNCIA, NA ÁREA DE BIO-TECNOLOGIA, COMO TÉCNICO DE LA-BORATÓRIO NA ÁREA DE EXTRAÇÃO DE DNA, FERTILIZAÇÃO IN VITRO (BO-VINOS)[email protected] SILVA DE OLIVEIRA(34) 8812-9996

VENDO BIO200 E CENTRÍFUGA MI-CROSPINAPARELHOS SEMINOVOS EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO: BIO200: 3600 REAIS MICROSPIN: 1200 REAIS RE-FRATÔMETRO: 150 REAIS MOTIVO DA VENDA: O PROPRIETÁRIO RESOLVEU SEGUIR CARREIRA ACADÊMICA (DOU-TORADO)[email protected]Í - SCMICHAEL A. RUSSI(47) 9116-9881

Classificados SBPC/ML

Aqui você vende e compra produtos e serviços, oferece e procura empregos e estágios.

É fáci! É grátis!

Para anunciar ou consultar os Classificados SBPC/ML:

www.sbpc.org.br/classificados

Transforme seu Resumo de Tema Livre em um artigo para o Jornal Brasileiro de

Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML).

Os trabalhos submetidos ao JBPML, desenvolvidos a partir de temas livres,

serão avaliados e concorrerão ao Prêmio Dr. Erasmo Lima no próximo Congresso.

Mais informações:

[email protected] ou

(21) 3077-1400com Lidia Côrtes

PARTICIPE!

ESCREVA!

PARTICIPE!

ESCREVA!

você pode ser premiado!

você pode ser premiado!

Page 23: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página

CLA

SSIF

ICA

DO

S

VENDE-SE LABORATÓRIO.VENDE-SE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS, REGIÃO DE SANTO AMARO (SÃO PAULO/CAPITAL), VÁRIOS CONVÊNIOS. INTERESSADO ENTRAR EM CONTATO :[email protected]ÃO PAULOFABIANA MACHADO(11) 9912-3824

MÉDICO (A)A DASA, MAIOR EMPRESA DE MEDICINA DIAGNÓSTICA NA AMÉRICA LATINA E A 4° MAIOR DO MUNDO, ESTÁ BUSCAN-DO PROFISSIONAIS PARA ATUAR CO-MO: MÉDICO. OS INTERESSADOS DE-VEM ENCAMINHAR CURRÍCULO COM PRETENSÃO SALARIAL NO E-MAIL [email protected]@DASA.COM.BRALPHAVILLE - BARUERIDEBORA (11) 4197-5344

BIOMÉDICA - PROCURO RECOLOCA-ÇÃODEZOITO ANOS E 6 MESES DE ATUAÇÃO EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNI-CAS. • EXPERIÊNCIA DE SETE ANOS LECIONANDO BIOLOGIA E QUÍ-MICA EM ESCOLAS ESTADUAIS. • EXPE-RIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS EM BIOQUÍMICA E HE-MATOLOGIA. • AUDITOR INTERNO, COM CURSO DO PALC E ISO. • EXPE-RIÊNCIA NA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE RELATÓRIOS DE CONTROLE DE QUA-LIDADE. • EXPERIÊNCIA NA ELABORA-ÇÃO DO MANUAL DE EXAMES DE LABO-RATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E NA CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POPS. •TRADUÇÕES TÉCNICAS NOS IDIOMAS INGLÊS E ESPANHOL. •BIOMÉDICA MES-TRE EM ANÁLISES CLÍNICAS PELA UNI-VERSIDADE DE SANTO AMARO (UNI-SA). •SUPERVISÃO DE SETOR - [email protected]ÃO PAULOEDUARDA DOS SANTOS LOPES(11) 9182-4720

EQUIPAMENTO PARA PCR EM TEMPO REALEQUIPAMENTO COM 4 CANAIS DE LEI-TURA; 96 AMOSTRAS; PLATAFORMA ABERTA; FABRICAÇÃO RUSSA COM AS-SISTÊNCIA TÉCNICA OFERECIDA NO BRASIL PELO DISTRIBUIDOR AUTORI-ZADO. EXCELENTE RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO! REQUER POUCO ESPAÇO NA BANCADA. SOFTWARE INCLUÍ[email protected]ÃO CARLOSSANDRO(16) 8166-7686

BIOMÉDICA - ANÁLISES CLINICAS - QUA-LIDADEBIOMÉDICA - ANÁLISES CLÍNICAS E QUALIDADE TOTAL - IMPLANTAÇÃO ,E IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS ISO 9001-2008, 14000, SBPC/ML, CON-TROLLAB, DICQ, PNCQ, AUDITORIAS INTERNAS E [email protected]/SÃO PAULOANTONIETA MONTEIRO(19) 9338-5332

COMPRO LABORATÓRIO NO ESTADO DE [email protected]ÃO PAULODIAGNÓSTICO DE APOIO(17)8104-9074

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DE LA-BORATÓRIOVENDO PACOTE DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA USO DIÁRIO NO LA-BORATÓRIO (ESTUFAS, AUTOCLAVE , ESPECTROTÔMETROS, VIDRARIAS VA-RIÁVEIS, PIPETAS AUTOMÁTICAS ETC....)[email protected] DOS GOITACAZES RJ(22)9907-3799

BIOMEDICINAESTUDANTE DE BIOMEDICINA, 7º PERÍODO. PROCURO ESTAGIAR EM

L O C A L O N D E S E J A P O S S Í V E L DESENVOLVER MEU TCC. EXPERIÊNCIA E M B I O L O G I A M O L E C U L A R E [email protected] IGUAÇUALEXANDRA COSTA(21) 8657-8985

BIOMÉDICASOU BIOMÉDICA, FORMADA PELA UNIARARAS NO ANO DE 2011. HABILITADA EM PATOLOGIA CLÍNICA E B I O L O G I A M O L E C U L A R C O M EXPERIÊNCIA EM AMBAS AS Á[email protected] DA SILVA NASCIMENTO(19) 9266-6434

ESTÁGIO ANÁLISES CLÍNICASESTOU CURSANDO BIOMEDICINA 3ºANO E A PROCURA DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS, CENTRO DE DIAGNÓ[email protected]/SPCYNTHIA SILVEIRA(19) 7815-6138

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM 2010, EM BIOMEDI-CINA, ESTOU CURSANDO MBA EM GES-TÃO EM SAÚDE PELA UFU (FORMAÇÃO JULHO DE 2012), TENHO EXPERIÊNCIA DE MAIS DE 2 ANOS COM BIOTECNOLO-GIA, TENHO 28 [email protected] MGGIOVANNI SILVA DE OLIVEIRA(34) 8812-9996

TÉCNICA DE LABORATÓRIO / ANÁLISES CLÍNICASEXPERIÊNCIA DE 20 ANOS NA ÁREA DE LABORATÓRIO, NOS SETORES: - HEMA-TOLOGIA (AUTOMAÇÃO E BANCADA) - BIOQUÍMICA (AUTOMAÇÃO E BANCA-DA) - URINÁLISE (AUTOMAÇÃO E BAN-CADA) - IMUNOLOGIA - PARASITOLO-GIA - COLETA EM ADULTOS E CRIAN-Ç[email protected] DE JANEIROCRISTIANE GOMES DA SILVA(21) 8419-7836

MICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERAMICROSCÓPIO NIKON COM ADAPTER PARA CÂMERA EPIFLUORESCÊNCIA 100W MODELO E400 SEMINOVO R$ 12.000,[email protected] - BA(71) 9935-6771

TERMOCICLADOR DE DNATERMOCICLADOR DE DNA PERKIN-ELMER, MODELO 2400 (ACOMPANHA TERMOBLOCO ZERO KM) NUNCA FOI [email protected](71) 9935-6771

MINIVIDAS EM EXCELENTE ESTADOVENDO MINIVIDAS, ÚNICO DONO, EX-CELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MOTIVO DA VENDA: COMPRA DE NOVO EQUIPAMENTO PARA DOSAGENS HOR-MONAIS E IMUNOLÓGICAS. INTERES-SADOS CONTATAR DR. MANUEL PEREI-RA (34) 9988-4242 OU (34) [email protected] - MGMANUEL ASSIS PEREIRA NETO

IMMULITE EXCELENTE CONSERVAÇÃOVENDO IMMULITE EM EXCELENTE ESTA-DO DE CONSERVAÇÃO. INTERESSADOS ENTRAR EM CONTATO COM DR. MANU-EL PEREIRA (34) 9988-4242 OU (34) [email protected] A. PEREIRA NETO

BIÓLOGA RECÉM-FORMADA EM BUSCA DE OPORTUNIDADEFORMAÇÂO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA E BACHAREL COM ÊNFA-SE EM ANÁLISES CLÍNICAS; CURSOS DE

EXTENSÃO EM MICROBIOLOGIA E APLI-CAÇÃO DE INJETÁVEIS E COLETA DE SANGUE; ESTÁGIOS EM LABORATÓRI-OS DE ANALISES [email protected] DE JANEIROJESSICA MACEDO(21)7681-3600 / (21)2922-9317

CONTRATO DE TRABALHOLABORATÓRIO EM NOVA FRIBURGO PRECISA DE PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR, COM EXPERIÊNCIA EM LA-BORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, ASSINATURA DE LAUDOS E CONHECI-MENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE. SALÁRIO COMPATÍVEL COM O CARGO E BENEFÍ[email protected] FRIBURGO RJLENORA GROSSI22 99734566

ASSESSOR CIENTÍFICO-COMERCIALBIOMÉDICO, ESPECIALISTA EM IMUNO-LOGIA CLÍNICA, EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, COM MAIS DE 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E ASSESSORIA CIENTÍFICA-COMERCIAL.TENHO DISPONIBILIDADE PARA QUALQUER REGIÃO DO PAÍS. 41- 9953 5949 / 14 - 8153 2378W A L L A C E . B I O M E D [email protected] MASCARO(41) 9953-5949

TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚ-DE PÚBLICASOU LICENCIADO EM ANÁLISES CLÍNI-CAS E SAÚDE PÚBLICA E A MINHA PRO-FISSÃO PODE SER EXERCIDA EM HOSPI-TAIS, CLÍNICAS, CENTROS DE SAÚDE, EM QUALQUER LABORATÓRIO, SEJA ELE LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍ-NICA, DE INVESTIGAÇÃO, DE SAÚDE PÚBLICA, ENTRE [email protected], PORTUGALJOÃO PEDRO LOPES DA SILVA RODR0035 19 6719-1730

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM BIOMEDICINA, EM JUNHO DE 2010, TENHO MAIS DE 2 ANOS DE EXPERIÊNCIA COMO TÉCNI-CO DE LABORATÓRIO (NA ÁREA DE BIO-TECNOLOGIA), 1 ANO DE ESTÁGIO NO SETOR CLÍNICO, PROCURO MEU PRI-MEIRO EMPREGO COMO BIOMÉ[email protected] SILVA(34) 8812-9996

COMPRA-SE MINI-VIDASCOMPRO EQUIPAMENTO [email protected](31) 8576-0494

ESPECIALISTA EM PATOLOGIA CLÍNICARESPONSÁVEL ÁREA DE MICROBIOLO-GIA (2003-2009) CENTRO HOSPITALAR DA BEIRA INTERIOR ( COVILHÃ- POR-TUGAL) ACTUALMENTE RESPONSÁVEL ÁREA DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA NO HOSPITAL ESPIRITO SANTO (ÉVO-RA- PORTUGAL)[email protected] LUIS GRAÑEDA MUÑOZ00 351 9340-36410

VENDO CONTADOR HEMATOLÓGICO AUTOMATIZADOVENDO 1(UM) CONTADOR HEMATOLÓ-GICO AVL AL 816, COM 16 PARÂME-TROS DO HEMOGRAMA, CONTAGEM POR IMPEDÂNCIA, 60 HEMOGRA-MAS/HORA, EM PERFEITO ESTADO. PREÇO A [email protected] DO PIRAÍ - RJMARCELO GANEM(24) 2443-2895

SYSMEX KX-21NKX-21N SEMI-NOVO. CONTADOR HEMA-TOLÓGICO DA SYSMEX, ECONÔMICO (USA APENAS 2 REAGENTES), DE SIM-PLES MANUSEIO E MANUTENÇÃO. NA CAIXA ORIGINAL COM MANUAL. RE-QUER REVISÃO. R$ 8.000,00

[email protected]ÃO PAULOVICTOR ADENA(11) 6427-3523

TÉCNICA ANATOMIA PATOLÓGICASOU LICENCIADA EM ANATOMIA PATO-LÓGICA, CITOLÓGICA E TANATOLÓGI-CA (240 ECTS), EM AGOSTO DE 2010. COM EXPERIÊNCIA. PROCURO UM ES-TÁGIO EM LABORATÓRIO DE PATOLO-GIA CLÍNICA/ANATOMIA PATOLÓ[email protected], PORTUGALANA DELGADO+351 9190-78966

GESTOR DE QUALIDADE - LABORATÓ-RIOLABORATÓRIO SITUADO NO RIO DE JA-NEIRO BUSCA GESTOR DE QUALIDADE PARA INÍCIO IMEDIATO. NECESSÁRIO EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE QUALIDADE LABORATORIAL E PROCESSOS DE CER-TIFICAÇÃO (PALC, ISO ETC). REGIME CLT + BENEFÍ[email protected] DE JANEIRO, RJCONFIDENCIAL(21) 9110-0018

VENDO 2 MICROSCÓPIOS CARL ZEISAPARELHOS EM BOM ESTADO DE [email protected] DE JANEIROJOSÉ HERCULANO(21) 7187-4524

MÉDICO HEMATOLOGISTAVAGA PARA MÉDICO HEMATOLOGISTA EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍ[email protected] DE JANEIROSABRINA MARQUE VARELA(21) 2536-6067

EQUIPAMENTOS DE ANÁLISES CLÍNI-CAS1 BIOPLUS SEMINOVO - 3200 REAIS 1CC530 - 3000 REAIS 1 CENTRÍFUGA DE MICROHEMATÓCRITO MICROSPIN SEMINOVA - 1000 [email protected]Í - SCMICHAEL A. RUSSI(47) 9116-9881

BIOMÉDICOSOU FORMADO EM AGOSTO DE 2010, TENHO EXPERIÊNCIA, NA ÁREA DE BIO-TECNOLOGIA, COMO TÉCNICO DE LA-BORATÓRIO NA ÁREA DE EXTRAÇÃO DE DNA, FERTILIZAÇÃO IN VITRO (BO-VINOS)[email protected] SILVA DE OLIVEIRA(34) 8812-9996

VENDO BIO200 E CENTRÍFUGA MI-CROSPINAPARELHOS SEMINOVOS EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO: BIO200: 3600 REAIS MICROSPIN: 1200 REAIS RE-FRATÔMETRO: 150 REAIS MOTIVO DA VENDA: O PROPRIETÁRIO RESOLVEU SEGUIR CARREIRA ACADÊMICA (DOU-TORADO)[email protected]Í - SCMICHAEL A. RUSSI(47) 9116-9881

Classificados SBPC/ML

Aqui você vende e compra produtos e serviços, oferece e procura empregos e estágios.

É fáci! É grátis!

Para anunciar ou consultar os Classificados SBPC/ML:

www.sbpc.org.br/classificados

Transforme seu Resumo de Tema Livre em um artigo para o Jornal Brasileiro de

Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML).

Os trabalhos submetidos ao JBPML, desenvolvidos a partir de temas livres,

serão avaliados e concorrerão ao Prêmio Dr. Erasmo Lima no próximo Congresso.

Mais informações:

[email protected] ou

(21) 3077-1400com Lidia Côrtes

PARTICIPE!

ESCREVA!

PARTICIPE!

ESCREVA!

você pode ser premiado!

você pode ser premiado!

Page 24: ISO 9001 medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · Sorteios de iPads e notebooks na sessão de encerramento. Página 7 PALC Artigo aborda qualidade no hemograma automatizado. Página