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Estilo de Vida Ciclismo
Arquitetura Cozinhasgourmet
Depressão tem cura
Caixa dos Advogados do Paraná
Sacola Ecológica
Variedades Pequenas ações mudam o mundo
INTERCÂMBIOVIAGEM E CONHECIMENTO
1
ediç
ão 2
• a
no 1
• n
º2 •
set
embr
o 20
09
Conselho Editorial
Manoel Cachenski Daher
João de Oliveira Franco Junior
Iolanda Maria Gomes
Maria Izabel Camargo Meyer
Dorothéa Matczak
Projeto Editorial e Conteúdo
Florestra Comunicação
Editora Responsável
Débora Irene Pereira
DRT/PR 5476
Redação
Caroline Flores Stratmann
Débora Irene Pereira
Presidente
Alberto de Paula Machado
Vice-Presidente
Renato Alberto Nielsen Kanayama
Secretária-Geral
Eunice Fumagalli Martins e Scheer
Secretário-Geral Adjunto
Aramis de Souza Silveira
Tesoureiro
Guilherme Kloss Neto
Presidente
Manoel Cachenski Daher
Vice-Presidente
Maria Helena Kuss
Secretário Geral
Cícero José Zanetti de Oliveira
Secretário Geral Adjunto
José Carlos Madalozzo Junior
Tesoureiro
João de Oliveira Franco Junior
Suplentes
Ana Eliete Becker Macarini Koehler
Iolanda Maria Gomes
Rosane Gil Kolotelo Wendpap
Endereço
Rua Brasilino Moura, 253 – 2º andar
Fone: (41) 3250-5800 – CEP: 80540-340
www.caapr.org.br – [email protected]
Projeto Gráfico
e Diagramação
G8 Design
Capa
Guilherme Pupo
Comercialização
Editora Conceito Editorial Ltda.
Tiragem
35.000
Apucarana • Thadeus Palka
Arapongas • Alexander Campos de Lima
Assis Chateaubriand • Carlos Alberto Nicioli
Bandeirantes • José Carlos Dias Neto
Campo Largo • Evaldo Pissaia
Campo Mourão • João Augusto de Almeida
Cascavel • Régis Panizzon Alves
Castro • Bianca Regina Rodrigues da Silva
Cianorte • Valmir de Souza Dantas
Cornélio Procópio • Rubens Sizenando Lisboa Filho
Curitiba • Iolanda Maria Gomes
Dois Vizinhos • Venilton Antonio Coletti
Foz do Iguaçu • Marcelo Rodrigues de Almeida
Francisco Beltrão • Claudson Marcus Liz Leal
Goioerê • Danilo Rezende Lopes
Guarapuava • Gustavo Guevara Malvestiti
Ibaiti • Isela Fabíola de Almeida
Iporã • Valéria Macedo Augusto
Irati • Fabrizzio Matte Dossena
Ivaiporã • Grasiela Macias Nogueira
Jacarezinho • Fernanda Maria Oliveira
Laranjeiras do Sul • Marco Aurélio Pellizzari Lopes
Loanda • José Carlos dos Santos Filho
Londrina • Mônica Cesário Pereira Cotelo
Marechal Cândido Rondon • Neusa Kikue Numa Kussaba
Maringá • Rogel Martins Barbosa
Medianeira • Wanessa Caroline Sone
Palmas • Luiz Roberto Cadore
Palotina • Ademar Antônio Ródio
Paranaguá • Fabiano Vicente Venete Elias
Paranavaí • Fernanda Fernandes Miranda
Pato Branco • Dirceu Dimas Pereira
Ponta Grossa • Sandro Rafael Bandeira
Prudentópolis • André Luiz Verboski
Rio Negro • Aline Welp
Santo Antonio da Platina • Mateus Faeda Pellizzari
São José dos Pinhais • Jaiderson Rivarola Pereira
Telêmaco Borba • Rubens Benck
Toledo • Paulo José Loebens
Umuarama • Ruben Ramires Antunes de Souza
União da Vitória • Anderson Douglas Moleri
Wenceslau Braz • Luciane Regina Nogueira Andraus
Delegados da CAA/PR junto às Subseções da OAB/PR
4
ed i to r i a l Após o sucesso e a boa recepção do lançamento da revista
Lei.A, chegamos à segunda edição.
Nesta edição, a revista destaca histórias de advogados que
arrumaram as malas rumo ao exterior e completaram a bagagem
de conhecimento e experiências marcantes por meio do inter-
câmbio cultural. A editoria ‘Estilo de Vida’ mostra advogados que
são amantes da bicicleta, seja para exercício físico, turismo ou
como meio de transporte. A coluna ‘Gastonomia’revela toda a
versatilidade dos vinhos espumantes. E por falar em gastrono-
mia, a editoria ‘Arquitetura e Design’ apresenta a tendência dos
espaços gourmet em casa, para quem gosta de praticar e se
aventurar na arte da culinária.
A seção ‘Cultura’ fala dos advogados músicos, que têm
nesta arte uma segunda atividade profissional, com muito
prazer. Em ‘Variedades’, um tema especial: boas atitudes para
mudar o mundo. Nesta reportagem, os leitores irão ver como
pequenas atitudes cotidianas podem contribuir para um mundo
melhor, seja ajudando outras pessoas, animais ou a natureza. No
espaço destinado à ‘Saúde’, o tema abordado é a depressão.
Especialistas mostram como é importante exteriorizar os
sentimentos e sintomas da doença e que é preciso procurar
ajuda. A Revista tem ainda dicas de filmes para sorrir e para se
emocionar, e sites úteis e interessantes.
Nos últimos meses, a Caixa dos Advogados do Paraná
promoveu a Campanha do Agasalho e a produção de sacolas
ecológicas, auxiliando muitas crianças carentes e contribuindo
com a preservação do meio ambiente. Veja as informações
sobre estas campanhas e saiba como adquirir a sua sacola
ecológica, ajudando a cuidar de nossas riquezas naturais. Sa-
bendo da importância da participação dos advogados e de
seus representantes regionais no Estado, a revista mostra ainda
o trabalho dos delegados da CAA/PR junto às subseções da
OAB/PR.
A produção desta edição contou com a importante partici-
pação de muitos de nossos leitores advogados. Agradeço to-
dos os contatos e contribuições. Continuem participando, pois
a revista Lei.A é feita para vocês.
Uma boa leitura.
Manoel Cachenski Daher
Presidente da Caixa dos
Advogados do Paraná
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14 GASTRONOMIA Espumante para todas as ocasiões
CULTURA
10 Música e equilíbrio
VARIEDADES
18 Pequenas ações que mudam o mundo
24 INSTITUCIONAL
O papel dos delegados da CAA/PR
Sacolas ecológicas da CAA/PR
Campanha do Agasalho
26 ARQUITETURA E DESIGN
Espaço gourmet em casa
30 DICAS
Na telinha
Na rede
31 EVENTOS
CONCAD
Inauguração da farmácia da CAA/PR
Lançamento da revista Lei.A
Espaço do leitor
í n d i c e8 ESTILO DE VIDAA prática do ciclismo
20 CAPAIntercâmbio: viagem, conhecimento e trabalho
28 SAÚDE E BEM-ESTARDepressão ainda é um tabu?
7
E S T I L O D E V I D A | c i c l i s m o
CICLISMONas ruas, nas estradas ou na academia, a bicicleta é a opção de muitos advogados para aliar rotina, vida saudável e estilo de vida
Atletas, aventureiros ou simplesmente decididos a ter uma
vida saudável. As definições são muitas para aqueles que per-
correm quilômetros de distância sobre uma bicicleta. O esforço
físico exigido durante as pedaladas mais puxadas é grande. Não
é à toa que uma das aulas mais disputadas nas academias de
ginástica é o ciclismo indoor, mais conhecido como spinning:
25% dos horários nos espaços de fitness estão reservados para
essa modalidade.
Para traduzir em números o empenho físico que a modalidade
demanda, Vivi Motta, professora da academia Cia. Athletica
de São Paulo, e profissionais do Laboratório de Metabolismo
da Universidade de São Paulo desenvolveram estudos que
comprovam que em apenas uma hora de prática de spinning
as mulheres chegam a perder 570 calorias e os homens cerca
de 870. Há quatro anos, Edna Orlandini, advogada de Curitiba,
pratica spinning três vezes por semana. “No início quase não
tinha equilíbrio, flexibilidade ou resistência”, lembra. Para ela, o
esforço físico que a modalidade demanda é superado por muita
força de vontade. “Sempre fiz com muita garra e participo das
aulas sem sentir absolutamente nada que me incomode”, revela.
“Busco no spinning o equilíbrio do corpo e da mente, além de
ficar com músculos mais rijos e firmes”.
Jaiderson Rivarola, advogado de São José dos Pinhais,
pratica o cicloturismo e faz trilhas há 10 anos. Ele conta que en-
controu nesse esporte a possibilidade de desafiar os próprios
limites e ainda ter como recompensa qualidade de vida. “Quem
começa não para mais”, diz ele. “O ciclismo fortalece o cora-
ção, é um excelente condicionador físico, permite apreciar a
natureza e pensar na vida, para fugir um pouco do corre-corre”.
Rivarola também faz viagens com a bicicleta, encarando trilhas
e estradas que tornam suas pedaladas ainda mais marcantes.
“A primeira vez que fui para São Bento do Sul (SC) fiquei mara-
vilhado com as belezas de Tijucas do Sul”, relembra o ciclista.
Celso Hiroshi Iocohama, presidente da subseção da OAB/PR
em Umuarama, treinou durante cinco anos de forma mais
disciplinada. “O ciclismo foi uma forma de combinar o prazer
do passeio com a atividade aeróbica, em voltas urbanas de
uma hora diária, no início das manhãs, aproveitando períodos
sem movimento no trânsito”, afirma. “Os passeios em locais
diversificados permitem observar os detalhes da paisagem que
de carro não são vistos normalmente”, garante.
Mountain bike é a modalidade que Marcelo Aranda Garcia
de Souza, advogado de Londrina, pratica regularmente há 19
anos. Para ele, o ciclismo é uma verdadeira fonte de saúde física
e mental, contribui para eliminar o estresse e deixar para trás
as preocupações diárias. “Desligo dos problemas cotidianos
e foco no presente, nas belezas do ambiente natural”, conta.
“É uma verdadeira terapia”. Aranda é um dos fundadores do
grupo Pedais Vermelhos, formado por ciclistas londrinenses.
Ele afirma que grande parte dos integrantes descobriu o prazer
da atividade após os 40 anos de idade, surpreendendo-se
com a evolução de seu desempenho. No grupo há ciclistas de
diferentes faixas etárias, variando de 20 a 70 anos.
Cansado de pedalar sozinho pelas ruas de Curitiba, o
advogado Maurício de Paula Soares Guimarães descobriu,
em 1996, empresas especializadas em promover passeios de
bicicleta organizados e começou a praticar a atividade. “O
que vale mais é o prazer no pedalar”, afirma Guimarães. “O
8
Após passeios ou treinos mais
fortes, ande dez minutos de giro
leve e evite as subidas. Isso ajuda
a prevenir as dores nos músculos
das pernas depois do exercício.
Consulte mais dicas sobre o esporte e convênios com academias de ginástica no site da CAA/PR.
cicloturismo é praticado sempre em grupo e buscando trajetos
e caminhos que propiciem contato direto com a natureza, o
silêncio e as belas paisagens”. Maurício passou a integrar um
grupo que se reúne aos domingos para pedalar por estradas
rurais em torno de Curitiba. Segundo o advogado, a equipe é
formada pelos mais diversos perfis de preparo físico, idade e
atividade profissional.
Guimarães, que sempre que possível passeia acompanhado
da esposa e dos dois filhos, afirma que o esporte é uma mescla
de atividades que vão além do exercício físico. “É uma mistura
de exercício físico com turismo, gastronomia e principalmente
com a geração de relacionamentos e de amizades”, completa.
Como em qualquer outra atividade física, convém lembrar
que não se deve começar de repente. “Antes de iniciar
No último mês de julho, César Augusto
Moreno, presidente da Subseção da OAB/PR
en Maringá, embarcou para uma aventura sem
precedentes. Moreno disputou a 17ª edição do ‘L’Étape du Tour’,
uma das etapas do Tour de France, aberta a ciclistas amadores,
que pedalam pelo mesmo percurso percorrido pelos atletas
profissionais. Correspondente à 20ª etapa da competição, o
L’Étape contou com 8500 participantes e foi realizado na região
de Provence, num percurso de 172 quilômetros de Montelimar
ao Mont Ventoux. O esforço físico exigido dos ciclistas pode
ser medido pela tipografia do terreno: para finalizar a prova o
atleta precisa encarar uma subida de 21,2 quilômetros. César
completou a prova em 8 horas, 48 minutos e 21 segundos,
conquistando a posição de número 4189 na categoria geral
e 1458 na categoria idade. O Tour de France é uma das mais
tradicionais provas de ciclismo do mundo
L’Étape du Tour
qualquer exercício é fundamental fazer uma avaliação médica
para conhecer sua aptidão física”, aconselha Rafael Strugale,
membro do Conselho Regional de Educação Física do Paraná e
sócio-proprietário da Up! Academia. Segundo Strugale, atestada
a boa condição de saúde, o próximo passo é consultar um
profissional de Educação Física para estabelecer um programa
progressivo de exercícios. “É a avaliação física inicial comparada
às avaliações subseqüentes que poderá quantificar a evolução
das atividades”, afirma.
Para aqueles que preferem pedalar ao ar livre, entretanto,
alguns cuidados adicionais devem ser levados em consideração.
Aplicar uma camada generosa de protetor solar evita a exposição
indevida ao sol e protege contra queimaduras causadas pelo
vento. O colete refletor, que auxilia motoristas a visualizar ciclis-
tas que pedalam nas ruas e estradas, e o capacete figuram entre
os itens básicos de segurança para prática do esporte.
9
Ao longo da vida diferentes músicas retratam a história de
cada um, como se uma trilha sonora fosse criada. A música é um
dos principais elementos que permeiam a vivência das pessoas e
pode ser comparada ao sentido olfativo, que deixa suas fragrân-
cias marcadas na memória. Assim como é possível lembrar mo-
mentos pelo aroma de um perfume, também é possível por meio
da música.
Uma tradição indígena ensina que uma nova música deve
O TOM DO EQUILÍBRIOAdvogados encontram na música uma atividade paralela que equilibra o corpo e a mente
C U L T U R A | m ú s i c a
ser criada para cada criança a nascer na tribo. Assim, desde
o ventre materno o bebê escuta sua música, que a mãe entoa
até o dia do nascimento, quando toda a tribo se reúne para
festejar e cantar. A cada nova etapa da vida a melodia feita
para ele está presente. Quando algo errado acontece, todos
na tribo começam a entoar a melodia para que a criança se
lembre quem é e retome seu caminho original. Em toda história
da humanidade, a música desempenha papel fundamental
nos rituais. Referências bíblicas também conferem a grande
importância ao canto de louvores e salmos. Hoje, não se
imaginam momentos marcantes como batizados, formaturas,
casamentos ou qualquer momento especial sem a devida trilha
sonora. Para Luna Remer, advogada, compositora e produtora
musical, “a música é uma forma de expressão artística que tra-
balha com uma matéria-prima básica: a emoção”. O psicólogo
cognitivo Howard Gardner, que desenvolveu a Teoria das In-
teligências Múltiplas, redefiniu a inteligência como algo obtido
pela junção das diferentes capacidades e habilidades dos seres
humanos na busca de soluções. Entre as oito inteligências lista-
das pelo estudioso, uma delas é a musical. Até mesmo sem sa-
ber, muitos pais tiveram papel decisivo no desenvolvimento das
habilidades multidisciplinares dos filhos, como facilidade de
relacionamento interpessoal e concentração, por insistirem que
praticassem algum instrumento musical. Para os bebês, hoje
existem muitos CDs instrumentais com melodia suave e bem
definida, sem muitos ruídos. Clássicos revistos com orquestra
delicada ou piano puro trazem conforto, alegria e a calma ne-
cessária para o bom desenvolvimento emocional desta fase.
“Nada como a mamãe entoar as melodias com seu bebê”, afir-
ma Luna. Para ela todo cuidado é pouco quando se trata das
crianças, que estão expostas a todo tipo de poluição sonora e
conteúdos deturpados. Acostumá-los à música que a família
ouve para depois alcançar novos estágios da boa música deve
ser uma das preocupações dos pais. Saber dosar músicas de
conteúdo emocional adequado para cada criança em formação
é tarefa sensível. Por isso, acrescenta Luna, escolher bem um
lugar ou uma escola onde a criança deverá iniciar seus estudos
musicais é fundamental.
A advogada Júlia Arruda descobriu o talento para o
canto aos oito anos durante as aulas de educação artística,
Aula dupla: Luna, então grávida de Lectícia Maria, com o Maestro Alceo Bocchino, no Rio de Janeiro
10
quando os professores identificaram nela um talento ímpar.
Desde pequena, Júlia já anunciava aos pais o sonho de ser
advogada. Ao mesmo tempo, os convites para apresentações
começavam a se tornar cada vez mais frequentes, fato que
passou a preocupar a família. “Meu pai reconhecia meu
talento e se orgulhava disso”, conta Júlia. “Porém, orientou-
me que retomasse a música somente depois de concluir meus
estudos, quando graduada”. Assim, Júlia dedicou-se ao
Direito.
Cerca de 30 anos depois, por orientação médica para
iniciar uma atividade paralela, reencontrou-se com a música,
de forma cada vez mais intensa. Além de ser casada com um
economista que também é músico, Júlia incentiva os filhos
para a música e todos estudam piano. Sua arte a destaca onde
quer que vá. “Certa vez, durante uma viagem de navio, acabei
subindo ao palco para cantar ‘Emoções’ de Roberto Carlos e
fui aplaudida de pé pelo público”, lembra. Atualmente, Júlia
encara uma rotina intensa de apresentações, principalmente
em igrejas, chegando a cantar em cinco missas por final
de semana. Ela garante que é ali que encontra sua maior
realização como intérprete. “Não sei se pelo lugar ou pela
emoção do público, cantar em uma igreja para mim é passar
esperança, conforto e alegria”, revela.
Em 2006, os advogados Osmar Fernando Medeiros
e Ângelo Amaral e o professor Alex Medeiros decidiram
criar uma banda na cidade de Maringá. BIGTREM, como
é conhecido o grupo, nasceu com um estilo baseado no
blues-rock e influenciado pelo rock clássico dos anos 70 e
blues tradicional. A ideia da banda nasceu no final de 2004,
quando tocavam em um final de semana em família. A rotina
de ensaios passou a acontecer somente dois anos depois,
quando os integrantes encontraram o House Studio, que
disponibilizava os equipamentos necessários e possibilitou a
gravação das músicas. Com o lançamento do primeiro disco, a
música adquiriu um papel mais importante na vida de Osmar.
“Na medida do possível, tento ser 100% advogado, quando
sou advogado, e 100% músico, quando sou músico”, declara.
Apesar da descontração da atividade, Medeiros garante que,
como em qualquer atividade paralela à profissão, a música lhe
toma tempo, gera compromissos e exige muita dedicação.
“Poder trabalhar na profissão que escolheu e ainda exercer
uma atividade paralela que também ama e lhe dá um prazer
imenso é tudo o que qualquer profissional poderia querer”, conta
o advogado realizado. A música é para Osmar uma fonte de
energia. “Hoje a música é uma válvula de escape, uma espécie
de hipnose, que me liberta nos finais de semana e me nutre para
encarar a semana de advogado com mais energia e prazer”. E
complementa: “É quase como tirar férias todo final de semana”.
BIGTREM: apresentação durante encontro em família virou CD.
11
C U L T U R A
Serviço
Recital de Lançamento do CD Almanaque
Musical (produção de Luna Remer), com o
pianista Jean-Paul Sevilla, no Teatro HSBC, dia
29 de outubro. O evento inicia às 19h30 e será
seguido por um coquetel.
Advogados com a apresentação da carteira da
OAB/PR e funcionários da CAA/PR e OAB/PR com a
apresentação do crachá terão direito à meia-entrada.
* Consulte os convênios com escolas de música
no site da CAA/PR em Clube de Serviços.
Livrarias da CAAPR by RTCuritiba • PR • Avenida Cândido de Abreu, 304 • Casa do Advogado - Bairro Centro Cívico Tel.: (41) 3254-6385
Curitiba • PR • Rua Brasilino Moura, 253 • Sede da OAB/PR - Bairro Ahu Tel.: (41) 3250-5835
Curitiba • PR • Rua Visconde do Rio Branco, 1358 • Casa do Advogado - Centro • Bairro Centro Tel.: (41) 3250-5830/5831
Cascavel • PR • Rua Afonso Pena, 1850, Sala 3 • Centro Comercial Piazza • Tel.: (45) 3225-0519
Apucarana • PR • Rua Rene Camargo de Azambuja, 440 • Sobreloja Tel.: (43) 3422-4524
Campo Mourão • PR • Rua Rocha Pombo, 1184 Bairro Centro • Tel.: (44) 3525-4766
Foz do Iguaçu • PR • Rua Pedro Basso, 1001 Forum Estadual • Tel.: (45) 3573-3305
Londrina • PR • Rua: Prof. João Cândido, 344 • 4º Andar • Tel.: (43) 3326-1961
Maringá • PR • Rua Arthur Tomas, 576 Zona 50 - Térreo - Sala 1 Tel.: (44) 3226-5925Paranavaí • PR • Rua Neuza Cascão Borba, 1635 • Tel.: (44) 3422-3433
Ponta Grossa • PR • Rua Leopoldo Guimarães da Cunha, 510 Tel.: (42) 3222-2217
Umuarama • PR • Rua Des. Antonio F. da Costa, 3660 • Bairro Centro (Dentro da OAB) Tel.: (44) 3622-4263
Francisco Beltrão • PR • Rua Ver. Romeu Lauro Werlang, 1018 • Tel.: (46) 3523-7130
Pato Branco • PR • Rua Tocantis, 2007Bairro Centro • Tel.: (46) 3224-6748Livraria RT
Curitiba • PR • Rua Voluntários da Pátria, 547 • térreo • Telefax.: (41) 3323-2711
A CAAPR by RT está presente nos seguintes endereços:
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“Um perfeito acompanhante para bebedores experientes”.
É assim que Emmanuel Bassoleil, um dos mais estrelados chefs
de cuisine da atualidade, define o vinho espumante. Profissional
reconhecido internacionalmente por seu currículo, após
trabalhar nos mais importantes restaurantes da França, em 1993
conquistou o título de Chef do Ano, honraria concedida pelo
Guia 4 Rodas. Duas voltas ao mundo até se tornar proprietário
do restaurante Roanne, em São Paulo, proporcionaram ao chef
francês um vasto conhecimento dos elementos que compõem a
cozinha internacional e sua harmonização com a bebida. “Adoro
espumantes, pois considero a bebida ideal para ser degustada
durante o almoço, à beira da piscina, no coquetel ou na balada”,
afirma.
Saber escolher o vinho a ser degustado durante a refeição
é tarefa delicada para que o prato tenha suas qualidades re-
alçadas. Para os iniciantes na harmonização, esta seja talvez a
mais difícil delas. A dica de especialistas para definir a bebida
é combinar com o acompanhamento ou o molho: são eles que
evidenciam as características do prato e servem como base para
a escolha da bebida.
Para Bassoleil, o espumante é uma bebida polivalente, que
agrada ao paladar masculino e feminino, e ocupa a posição de
verdadeiro coadjuvante da gastronomia. “Se estiver em dúvida
sobre o que servir, ele certamente é a opção mais adequada”,
revela. “Com a chegada da primavera e dos pratos mais leves,
o espumante rosé se torna um acompanhamento maravilhoso”.
Em geral, os espumantes brut harmonizam com frutos do mar,
saladas, massas com temperos médios e queijos.
UM CONVITE AO BRINDE
G A S T R O N O M I A | e s p u m a n t e
Conheça as particularidades do vinho espumante, um coadjuvante da gastronomia
O espumante é um tipo de vinho que passa por uma se-
gunda fermentação. O mais conhecido é o champanhe, que
segue regras rígidas para possuir essa denominação e é pro-
duzido na região de Champagne, na França. No resto do país,
a bebida é denominada por musseux ou crémant. Diz a lenda
que, no século XVII, após produzir vinho com borbulhas por
puro acaso, o monge beneditino Dom Pierre Pérignon, da aba-
dia de Hautvillers, na região francesa de Champagne, excla-
mou: “Estou bebendo estrelas!”. A definição de Dom Pérignon
para as finas bolhas que se formaram traduz bem o ar festivo
e quase mágico que a bebida proporciona. Para especialistas,
um espumante de qualidade é marcado pelo equilíbrio, com
boa acidez, bom corpo e intensidade. Na taça, quanto mais
bolhas, finas e constantes, melhor. “Entre as bebidas de ró-
tulo brasileiro o espumante é, sem dúvida, a melhor delas. Eles
competem de igual para igual com muitos rótulos europeus, por
sua qualidade de fabrico e refinamento”, conta.
O chef, natural da Borgonha, que prepara pratos franceses
genuínos adaptados ao paladar brasileiro, sugere harmonizar
espumantes brut a peixes, como salmão, robalo ou linguado,
risoto ao funghi, galinha-d’angola ou pato. “Uma de minhas
receitas prediletas, daquelas que guardo e executo há quase
vinte anos, é o linguado cozido a vapor, com purê de inhame e
creme a base de champagne e caviar. A combinação com um
bom espumante é maravilhosa”, complementa.
Leia mais sobre espumantes e confira receita do chef no
site www.caapr.org.br
14
mesmo bem-estar a minha família e amigos”, declara. Ela gos-
ta de pesquisar, trocar receitas com amigos e testá-las, fazendo
adaptações. Esta sobremesa surgiu de uma conversa com uma
amiga, quando apareceu a ideia de misturar o azedinho do
damasco com o doce e aveludado gosto do chocolate. Ficou
uma sobremesa refinada, mas de preparo bastante simples.
Confira:
rec
eit
aMODO DE PREPARO:
• Massa: bater os ovos e o açúcar na batedeira até que dobrem
de volume e formem uma espuma clara e fofa. Acrescentar os
ingredientes secos aos poucos mexendo vagarosamente. Untar
uma forma redonda de fundo removível e colocar a massa.
Levar ao forno pré-aquecido a 180º por 20 minutos ou até que
esteja com a superfície corada (teste do palito). Reservar a
massa.
• Ganache de chocolate preto: derreter o chocolate em
banho-maria ou microondas (1min) e misturar ao creme de
leite. Colocar o ganache sobra a massa e deixar esfriar para
endurecer o chocolate. Geleia de damasco: colocar numa
panela os damascos e o açúcar e cobri-los com água. Levar
à fervura em fogo baixo até que forme uma calda grossa.
Triturar no liquidificador os damascos com um pouco da calda,
deixando pedaços ainda graúdos. Quando fria, colocar a geleia
de damasco sobre o ganache de chocolate preto. Ganache
de chocolate branco: derreter o chocolate branco em banho-
maria e misturar com uma caixinha de creme de leite. Colocar
metade do ganache de chocolate branco sobre a geleia de
damasco e levar para gelar a torta de um dia para o outro.
Reservar o restante do ganache de chocolate branco. No dia
seguinte, desenformar a torta e cobrir a lateral com o ganache
de chocolate branco reservado. Se o ganache estiver muito
duro, levar ao microondas por 30 segundos até obter uma
textura macia, mas ainda firme. A torta pode ser preparada
com a geleia de damasco pronta. O chocolate não pode ser
hidrogenado.
TORTA DE DAMASCO COM CHOCOLATES
Ingredientes
Massa:
• 05 ovos inteiros
• 05 colheres de sopa de açúcar
• 05 colheres de sopa de farinha de trigo
• 05 colheres de sopa de cacau em pó
Ganache de chocolate preto:
• 01 caixinha de creme de leite
• 250g de chocolate ao leite
Geleia de damasco:
• 400g de damasco seco
• ½ xícara de açúcar
• água até cobrir o damasco
Ganache de chocolate branco:
• 01 caixinha de creme de leite
• 500g de chocolate branco
Experimente: espumante com sobremesa
Patrícia Rohn Ravazzani, advogada de Curitiba, abre seu
livro de receitas e mostra a sobremesa que criou e se tornou sua
marca registrada. O interesse pela gastronomia surgiu observan-
do a avó, que além de preparar pratos saborosos, utilizava a arte
para aproximar as pessoas, criando um convívio aconchegante. A
culinária para a advogada é um hobby, “um momento de relaxa-
mento, meio pelo qual alivio o estresse procurando oferecer este
Participaram da produção da foto as conveniadas:Tienda (41) 3027-5251 e Boutique do Vinho (41) 3019-0044
15
G A S T R O N O M I A | e s p u m a n t e
*Sobremesa pede espumante demi-sec, ligeiramente doce.
Para as outras ocasiões o espumante brut é a melhor pedida.
*O Espumante Chandon Excellence Brut é considerado um
dos melhores das Américas, feito com variedades Chardonnay
e Pinot Noir, uvas selecionadas dos vinhedos da Chandon. As
frutas são colhidas em estágio de maturação avançado para
proporcionar mais personalidade ao vinho. A bebida caracteri-
za-se pela cor amarelo-dourada com reflexos verdes e espuma
persistente com formação de um amplo colar. As borbulhas são
ativas, finas e numerosas. O aroma lembra frutas como ameixa
preta, cítricos maduros, amêndoa e avelã fresca, em harmonia
com notas de torrefação - pão torrado e café - e toques sutis de
especiarias doces, como canela, cravo e caramelo. Em média,
o valor do espumante é de R$ 75.
DICA DA CONVENIADADICA DO CHEFE
Baseada nas dicas do chef Emmanuel Bassoleil e na receita
de Patrícia Rohn Ravazzani, a Boutique do Vinho, conveniada à
CAA/PR, indica:
• Prosecco Zardetto Extra Dry - Itália - Vêneto
O espumante tem excelentes aromas que lembram frutas
brancas como a maçã, banana e abacaxi. Seu aroma fresco
combina com frutas, entradas e queijos leves. Valor aproximado
de R$ 55.
• Espumante Moscatel Cavalleri 2007 - Brasil Serra Gaúcha
O espumante tem notas doces, boa acidez e cremosidade.
Custa em torno de R$ 20.
A Serra Gaúcha está entre as três melhores regiões do mundo para o cultivo de duas uvas utilizadas na elaboração de vinhos
espumantes: a Chardonnay e Pinot Noir. A particular condição climática, especialmente em Bento Gonçalves, permite que
essas variedades amadureçam atingindo um nível de açúcar e acidez perfeitos para um vinho base de espumante, o que não
acontece na maioria das regiões produtoras do mundo. Além disso, o lugar conta com tecnologia, equipamentos, know-how
e enólogos qualificados. Localizado na Serra Gaúcha, o Vale dos Vinhedos conta com mais de 35 vinícolas, muitas abertas à
visitação, e possui inúmeros atrativos em gastronomia, paisagem e patrimônio histórico.
É a primeira região do Brasil a obter Indicação de Procedência de seus produtos. Colonizada por imigrantes italianos,
ostenta manifestações culturais preservadas, como o dialeto italiano, uma atração à parte.
ESPUMANTE BRASILEIRO COM SOTAQUE ITALIANO
Posicionado entre os maiores e melhores produtores de espumante do mundo, o Rio Grande do Sul é uma excelente opção de enoturismo.
Cuidados com o espumante: preço nem sempre é sinal de qualidade;
deve ser bebido jovem; não é recomendado agitar a garrafa antes
de abrir o espumante, para evitar o desperdício; as borbulhas são as
almas do espumante, quanto mais delicada for sua abertura, melhor
será sua apreciação.
16
Não há como negar que os tempos mudaram. Faltam horas
no dia para fazer tudo o que se planeja. A competitividade no
mercado de trabalho, por um espaço no trânsito caótico ou uma
posição na fila do banco é tão esmagadora que força as pessoas
a assumirem uma postura defensiva.
O individualismo que se instaura é a miscelânea de
todos os sentimentos e experiências às quais o indivíduo é
forçado a enfrentar diariamente, como medo, desconfiança e
concorrência. Ao sair em busca de uma definição antônima para
o individualismo, encontra-se o filósofo francês Augusto Comte
que, em 1830, criou a expressão altruísmo. Ela define o indivíduo
inclinado a se dedicar ao outro, por uma disposição natural e
permanente, e mostra como o ser humano, em sua natureza mais
instintiva, pode ser bom e generoso.
“Pessoas que participam de grupos solidários manifestam
uma satisfação maior com a vida e demonstram mais capacidade
de enfrentar adversidades do que outras”, afirma Enriqueta Nin
Vanoli, psicanalista especialista em Saúde Mental. Segundo ela, o
sentimento de utilidade proporciona uma melhor convivência nos
âmbitos familiar, social e profissional. “Ele estimula a autoestima,
reduz a ansiedade, o estresse, a depressão, diminui o uso de
álcool e drogas, proporcionando uma melhor qualidade de vida”,
diz.
PEQUENAS AÇÕES QUE MUDAM O MUNDOMudanças de hábito e trabalho voluntário ajudam a construir um mundo melhor
V A R I E D A D E S | b o a s a t i t u d e s
O engajamento da advogada Taís Martins traduz bem
a definição de Comte e da própria psicologia. Até mesmo a
escolha do Direito foi resultado de uma juventude marcada pela
dedicação às mais diversas causas. “Desde muito pequena
eu costumava defender meus amigos da discriminação pela
cor da pele ou pela condição pecuniária”, revela. “Resolvia os
conflitos entre vizinhos e na catequese era uma conselheira
insubstituível”.
Taís conta que sempre sentiu uma permanente vontade
de partilhar. Mesmo não tendo dinheiro algum para investir em
projetos, descobriu como contribuir para um mundo melhor.
“Em vez do bolso, usei a cabeça e comecei a dividir com as
pessoas uma coisa que independia de investimentos externos
ou de patrocínio: o conhecimento através das palestras
comunitárias”, diz. A advogada se tornou conhecida nas
comunidades por aconselhar famílias humildes de maneira
simples e acessível sobre como proceder no Direito. “Andei
por muitas escolas e confesso que reuni histórias tristes, mas
edificadoras para mim”, afirma.
Movido pela vontade de se dedicar à causa animal, Maurício
Gavanski, advogado que atua na área de Direito Empresarial e
Responsabilidade Civil, tornou-se integrante da ONG Beco da
18
Esperança, entidade destinada à proteção de gatos na capital
paranaense. De acordo com Gavanski, o principal problema
identificado pela organização é o abandono dos animais, em
especial no Cemitério Municipal de Curitiba. “A castração
é essencial para inibir a proliferação dos animais, que sem
cuidados e tratamento adoecem sofrendo as conseqüências do
abandono”, afirma. Ele próprio cuida de nove gatos em casa.
“São os pequenos atos de
desprendimento e dedicação
ao próximo e à comunidade que
podem melhorar nossa realidade”.
Marcelo Mitsi
Para quem quer, mas ainda não sabe por onde
começar, vale navegar em alguns sites que
trazem informações ricas sobre voluntariado.
www.acaovoluntaria.org.br
www.voluntariosonline.org.br
www.voluntariado.org.br
www.voluntariado.pt
www.erastogaertner.com.br
www.acoa.org.br
www.becodaesperanca.org
www.probem.org
www.amigoanimal.org.br
www.apacn.org.br
www.acridas.org.br
“Os voluntários empenhados nesta causa contribuem com a
sociedade diminuindo a propagação de doenças, amenizando
o sofrimento animal e, principalmente, emprestando afeição
aos abandonados”, comenta Maurício.
Marcelo Mitsi, advogado de Londrina, convive com o
voluntariado desde adolescente. Depois de formado, Mitsi
passou a exercer a advocacia pro bono, dedicando parte do
tempo ao atendimento gratuito a pessoas que não podiam
arcar com os custos da contratação de um profissional.
Especializado no Direito do Terceiro Setor, Marcelo advoga
de forma remunerada para instituições sem fins lucrativos
que trabalham com pesquisa e desenvolvimento científico. “A
consequência natural foi começar a prestar trabalho voluntário
para creches e entidades filantrópicas, prestando consultas,
fazendo revisões de estatutos, entre outros”, afirma Mitsi.
“Creio que é uma forma de retribuir um pouco do muito que
recebi da sociedade”.
Na opinião de Marcelo, dedicar parte do tempo ao
voluntariado é compensador. Segundo ele, todo ser humano
possui um grande potencial para o bem e pode aprender
a contribuir de alguma forma. “São os pequenos atos de
desprendimento e dedicação ao próximo e à comunidade que
podem melhorar nossa realidade”, diz.
VOLUNTARIADO PASSO A PASSO
A ciência já utiliza o ato de fazer o bem como fonte de
estudos e confirma os efeitos benéficos do altruísmo. De
acordo com a psicóloga Tereza Karam, estudos liderados
por Paul MacLean, neurologista americano e pesquisador do
funcionamento cerebral, identificaram estruturas cerebrais unidas
em um complexo de três cérebros em um, formando o ‘cérebro
triuno’. “O mais primitivo chamado de complexo R regula o
impulso sexual, a fome e a tendência a rituais e rotina”, afirma
a especialista. “O sistema límbico é responsável pelas emoções
e pelos vínculos familiares e o mais desenvolvido, chamado de
neocórtex, é sede do intelecto, linguagem, cálculo, imaginação
criadora e pensamentos simbólicos”, explica Tereza.
A psicóloga afirma que a fonte da empatia, a capacidade de
se colocar no lugar do outro, ver suas necessidades e promover
ações para supri-las, ocorre numa relação entre o sistema
límbico e o neocórtex pré-frontal. Sendo assim, o ser humano é a
primeira criatura a se preocupar com seus semelhantes, adotando
ações empáticas e altruístas. “Entretanto, o funcionamento
cerebral varia de pessoa para pessoa. O que se verifica é uma
predominância maior de ligações sinápticas numa área em
detrimento de outra”, complementa. Tal conclusão justificaria o
fato de nem todas as pessoas serem altruístas. “Uma pessoa
com comportamento agressivo, que adota ações impensadas
em direção a autopreservação teria maior funcionamento do
complexo R, o cérebro mais instintivo”, revela.
19
Intercambistas por acaso
Durante a Segunda Guerra Mundial, centenas de jovens tra-
balhavam como voluntários na retirada de feridos das linhas de
conflito. Durante as missões de paz, os voluntários perceberam
que a imersão cultural vivenciada em outros países lhes permitia
conhecer a fundo a vida e os costumes de outras nações, bem
como estabelecer laços afetivos com os mais diferentes povos.
Foi a experiência internacional destes jovens que deu origem a
um novo conceito de interação cultural, o intercâmbio. Passados
quase noventa anos desde então, milhares de jovens e adultos
ao redor do mundo deixam seu país natal em busca de uma ex-
periência internacional inesquecível.
Tatiana Orlandi é uma delas. A advogada de Toledo cursou
mestrado na Universidade de Coimbra, em Portugal, onde per-
maneceu durante quase dois anos para o desenvolvimento de sua
dissertação. “Como vivência pessoal é uma experiência única, na
qual se conhece pessoas, mundos e culturas absolutamente di-
C A P A | i n t e r c â m b i o
MAIS DO QUE PRESENTES NA BAGAGEMPlanejar uma viagem de férias que combine lazer e aprimoramento profissional pode ser uma tarefa muito divertida.
Para aqueles que estão em dúvida sobre qual destino escolher, eis uma sugestão: estenda o mapa mundi sobre a
mesa e, com os olhos fechados, aponte o dedo para algum ponto do globo. Se sua sorte lhe convidar a estudar no
país asiático do Azerbaijão ou em Guiné-Bissau, na África, não se preocupe. Estes países também oferecem opções
para estudantes e profissionais estrangeiros. Porém, se seu perfil se encaixa entre os menos aventureiros, que não
abrem mão do planejamento à moda antiga, bastam lápis, papel e acesso à internet para que infinitas opções de
destinos, tipos de curso, tempo de duração e formas de pagamento despontem .
versos da nossa realidade”, afirma.
Para Tatiana, a possibilidade de combinar aprimoramento
profissional no exterior a um investimento financeiro atraente
serviu como bom incentivo na hora de tomar a decisão. A
advogada conta que em Coimbra pode aliar teoria e prática,
aprofundando os conhecimentos em sua área de atuação.
“Em Portugal, em especial Coimbra, a tradição é outra, com
um estudo muito mais teórico, de pensadores que passam e
ganham a vida para escrever seus livros, pesquisar assuntos,
tornarem-se doutores naqueles temas”, destaca. De volta ao
Brasil, Tatiana planeja seguir a carreira docente e recomenda:
“Quem quiser e puder, aconselho a seguir essa experiência e
viver ao máximo todos os momentos”, completa.
Na opinião de Márcia Karan, diretora das agências de
turismo Karangatur e Esquema Internacional Intercâmbios,
interesses profissionais, hobbies e viagens a lazer são uma
combinação perfeita. “Ao mesmo tempo em que fazemos uma
20
viagem a lazer, nossa bagagem cultural se amplia, pois temos a
oportunidade de praticar idiomas diversos, conhecer diferentes
costumes, adquirindo uma experiência pessoal sem fronteiras”,
afirma.
Entre boas opções de viagem, a especialista cita
aquelas que agregam diversão a cursos de idiomas ou cursos
profissionalizantes. Para os que buscam o aprimoramento
profissional, o mercado de intercâmbio também oferece
opções de estágios para diferentes profissões, cursos de pós-
graduação ou trabalho remunerado work&travel.
Segundo Karan, o convívio com diferentes culturas abre
as portas para o conhecimento de outras realidades e novas
formas de se ver o mundo. “A vivência no exterior traz grandes
benefícios a qualquer estudante ou profissional e independe
da idade, pois além do conhecimento específico buscado por
cada um, adquire-se maturidade”, complementa Márcia.
Contato com uma nova cultura. Foi exatamente isso que
motivou o advogado José Carlos Walker a viajar aos Estados
Unidos na modalidade work&travel. “Sempre lecionei Inglês
durante a faculdade, mas o que me faltava era o contato com
uma nova cultura”, afirma. “Falar outro idioma não é apenas se
comunicar através de outro código lingüístico, mas obter outras
lentes para ver o mundo de uma forma diferente”.
Walker embarcou rumo ao Texas em novembro de 2004
para uma estada de quatro meses. Ao mesclar trabalho remu-
nerado e lazer, José Carlos teve oportunidade de aprimorar o
idioma e imergir na cultura do país. “Tive contato não somente
com americanos, mas com israelenses, turcos, russos, mexica-
nos, canadenses, enfim, diversas etnias”, relembra. “Estabelecer
as diferenças de costumes, práticas, modos, crenças, entre pes-
soas de diversas origens me proporcionou várias lentes de como
ver o mundo sob diferentes perspectivas”.
Para aqueles que planejam fazer intercâmbio na mesma
modalidade, Walker dá algumas dicas interessantes, entre elas
escolher com bastante critério o empregador, conhecer as leis e
costumes da região, a história do país e, é claro, contar com uma
rota turística bem planejada.
Marco André S. Bacelar, advogado de Cascavel, participou
do Programa de Direito Comparado, realizado entre o Conselho
Federal da OAB e o Colegio de Abogados de La Republica Do-
minicana (CARD). “Tínhamos a missão de colaborar com aquele
colegiado, na sugestão de propostas para o aprimoramento da
legislação de direito material e processual, além de instrumentos
para o fortalecimento da advocacia. Tivemos dias de trabalho
árduo, com visitas e discussões nos principais órgãos judiciários
do País”, conta o advogado. O êxito da missão e a importância
dos resultados foram reconhecidos pelo CARD, que outorgou a
cada advogado o título de ‘Miembro de Honor’ pelas sugestões
realizadas ao aprimoramento de seu sistema jurídico.
Helmuth Valesko partiu rumo à Inglaterra em 2000 para se
“Como vivência
pessoal é uma
experiência única,
na qual se conhece
pessoas, mundos e
culturas absoluta-
mente diversos da
nossa realidade”
21
especializar em Legal English na Superstudy, localizada na ci-
dade de Harrow, e lá permaneceu por cerca de três anos. Du-
rante os três meses de curso, Helmuth participou de várias ativi-
dades extracurriculares da escola, incluindo visitas a museus,
teatros, musicais e galerias de artes. “Londres tem uma centena
delas [galerias]”, conta.
Com o auxílio de um professor, Valesko teve a oportuni-
dade de assistir à audiências na Old Bailey, a corte criminal de
Londres. “As visitas à London Dungeon, antiga prisão medieval
cheia de instrumentos de tortura, e à casa de Sigmund Freud
também foram bastante marcantes”, diz. Para os intercambistas
com passagem marcada para Londres, Helmuth sugere visita a
outros dois lugares que considera inesquecíveis: a National Por-
trait Gallery e o Museu Britânico. “A entrada [Museu Britânico] é
gratuita, o que é ótimo pois são necessárias algumas visitas para
conhecer e processar todo o acervo”.
Os cursos de língua estrangeira ainda despontam como os
de maior procura, principalmente visando ao aperfeiçoamento do
idioma. Para o estudo da língua inglesa, os países mais procura-
C A P A | i n t e r c â m b i o
dos são o Canadá, em primeiro lugar na lista, seguido pela Aus-
trália, Estados Unidos e Inglaterra. Se o objetivo for o estudo do
espanhol, é possível fugir dos roteiros tradicionais optando por
Havana, em Cuba, Guanajuato e Playa Del Carmen, no México,
e Bariloche e Mendoza, na Argentina. Já na Europa, os estu-
dantes têm a opção de combinar seus cursos de idiomas às
aulas de História da Arte, culinária local, vinhos ou passeios por
outras cidades, como Londres, Milão, Paris e Edimburgo.
Ao contrário do que se possa pensar, os intercâmbios
culturais não têm limite de idade e oferecem programas volta-
dos a públicos que vão dos nove aos noventa anos. “Existem
programas específicos para cada idade, tais como grupos de
pessoas acima de 50 anos, nos quais os alunos irão encontrar
pessoas da mesma faixa etária e geralmente com os mesmos
objetivos, como visita a museus, teatros, espetáculos, galerias
de arte e ambientes mais requintados”, afirma a especialista
Márcia Karan.
A CAA/PR mantém convênios com agências de turismo.
Consulte o site www.caapr.org.br
22
Uma boa opção para ter uma experiência no exterior é
se candidatar a uma das inúmeras possibilidades existentes
de bolsas de estudos, tanto para cursos de idiomas como
para outros cursos, seja de longa ou curta duração. Diferentes
entidades, faculdades e universidades oferecem vagas durante
o ano letivo ou para os períodos de férias, como os cursos de
verão em universidades estrangeiras, por exemplo.
Com a facilidade da internet, o acesso a essas bolsas é
muito simples. Em primeiro lugar, o interessado deve fazer uma
pesquisa para encontrar as organizações que oferecem vagas
a estudantes ou profissionais estrangeiros. Outra dica é buscar
informações nas escolas de línguas e nos departamentos de
intercâmbios estudantis dentro das universidades, mesmo
que não esteja frequentando cursos nesses locais. Além
dessas instituições, organismos internacionais como a ONU,
a UNESCO e a União Europeia, oferecem diferentes tipos de
intercâmbios, que vão desde oportunidades de imersão em
Bolsas de Estudo
Dicas de Cursos
*Cursos no Exterior – Young Lawyers
A escola, estabelecida desde 1912, está situada em Londres
e é especializada no treinamento de advogados e estudantes
avançados do curso de Direito. O curso tem três semanas
de duração e é voltado para recém-graduados e alunos do
último ano de Direito. Tem foco em Direito Comercial, Civil e
Contratual, oferece a oportunidade de imersão através de
visitas e encontros com profissionais e objetiva desenvolver
as habilidades de negociação, apresentação, correspondência
comercial, discussão de tópicos legais, contratos e estudos de
casos.
Mais informações: www.cp4.com.br
* Legal English Program
O programa é direcionado a estudantes e profissionais de
Direito que desejam aperfeiçoar o inglês voltado para a área
em que atuam. Oferecido na sede da escola em Chicago,
o curso tem duração de quatro semanas. O objetivo é dar
ao aluno a oportunidade de desenvolver habilidades de
comunicação, além das aulas focadas em inglês jurídico. Entre
os temas debatidos no curso estão Sistemas Legais,
Contratos, Marcas e Patentes e Processo Civil.
O programa inclui também sessões no iLab
de aprendizado interativo
online e palestra.
Mais informações:
www.ef.com ou
0800 7038833.
línguas, até cursos profissionalizantes e estágios.
A seleção também é feita de diferentes formas. Algumas
instituições avaliam o histórico escolar do interessado, outras
o perfil social ou ainda selecionam pela área de interesse do
candidato. É importante ficar atento aos prazos dos editais e aos
documentos exigidos para requerer essas bolsas de estudos.
A revista Lei.A selecionou algumas instituições que oferecem
opções de bolsas de estudos:
*ONU: www.onu-brasil.org.br
*UNESCO: www.brasilia.unesco.org/trabalhe/bolsas
*Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o
Desenvolvimento: www.becasmae.es
*Ploteus (Comissão Europeia) e Programa Erasmus Mundus:
www.ec.europa.eu
*Programa Alban (Comissão Europeia): www.programalban.org
*Fundación Carolina: www.fundacioncarolina.es
23
I N S T I T U C I O N A L
O papel dos delegados da Caixa dos Advogados do Paraná
Caixa Ecológica: Sacola incentiva preservação do meio ambiente
As Caixas dos Advogados, como órgãos da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil, “destinam-se a prestar assistência aos inscri-
tos no Conselho Secional a que se vinculem”, conforme Artigo 62
da Lei 8.906/94. A Caixa dos Advogados do Paraná, sendo um
órgão vinculado à OAB/PR, tem como objetivo atender aos pro-
fissionais do Direito que atuam nos municípios de todo o Estado.
Para melhor desempenho de suas atribuições, a CAA/PR conta
com a colaboração de advogados, designados seus representantes
junto às Subseções da OAB/PR em cidades do interior, sedes de
Subseções no Estado. Estes representantes são indicados con-
forme previsto e disposto no Estatuto da Caixa e atuam como
seus delegados regionais.
Ary Nogueira da Silva, assessor da presidência e da diretoria
da CAA/PR, afirma que os delegados regionais são a principal
ligação entre este órgão e os advogados de cada município. Eles
são preparados, através de Encontros Estaduais promovidos
pela CAA/PR, para repassarem informações sobre benefícios
financeiros estatutariamente previstos e que podem ser conce-
didos aos advogados. Além disso, “por exercerem atividades
profissionais em suas respectivas regiões, são conhecedores
de anseios dos advogados, nas Subseções, e melhor habilita-
dos para promover propostas de credenciamentos e convênios
a serem firmados pela presidência da Caixa, com profissionais
na área da saúde e empresas prestadoras de serviços”, declara
o assessor.
Como colaboradores da Caixa, a atuação dos delegados
nas Subseções da OAB/PR reveste-se de elevada importância,
pois permite à Caixa estender com mais eficiência a presta-
ção de seus benefícios aos advogados paranaenses, de for-
ma abrangente, em maior amplitude e com melhor eficiência.
“Consequentemente, isto proporciona aos advogados de todo
o Estado do Paraná a possibilidade de sentir a presença opera-
dora da Caixa dos Advogados”, finaliza Ary Nogueira.
Você já reparou com quantas sacolas plásticas volta para
casa depois de fazer compras no supermercado, na panifica-
dora ou em uma loja? E em casa, o que fazer com tantas saco-
las? Jogar fora? Infelizmente, é esse o destino da maior parte
das sacolas plásticas utilizadas no mundo. No Brasil, segundo
dados do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 80% das em-
balagens, incluindo estas sacolas, são descartadas depois de
utilizadas apenas uma vez, superlotando os aterros e lixões, em
vez de serem reutilizadas e recicladas.
Aproximadamente 1/5 do lixo do país é composto por
embalagens, somando 25 mil toneladas que vão todos os dias
para os depósitos de lixo. As sacolas plásticas, consumidas de
maneira exagerada e descartadas de maneira irregular, causam
problemas como o esgotamento acelerado de aterros e lixões,
dificultam a degradação de outros resíduos, são ingeridas por
animais causando sua morte, poluem a paisagem e causam
ainda outros impactos ambientais menos visíveis aos consumi-
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Caixa Solidária:Campanha do Agasalho
A Caixa dos Advogados do Paraná realizou no mês de
junho a Campanha do Agasalho, entre os dias 15 e 30. O
objetivo foi arrecadar roupas, colchões e cobertores para
colaborar com o Instituto AMA (Associação Mantenedora de
Apoio à Criança de Risco e com Câncer). O Instituto atende
diariamente 45 crianças de risco social, com idade entre 1 mês
e 7 anos.
As doações foram feitas na sede da Caixa dos Advogados
do Paraná, em Curitiba. A Campanha contou com a participação
de advogados, diretores, funcionários e um grupo de senhoras,
que confeccionou um agasalho de moletom para cada criança.
Além de roupas, calçados e cobertas, houve doações em
dinheiro, que serviram para comprar toucas, luvas, meias e
cachecóis para todas as crianças.
A entrega das doações foi realizada no dia 06 de julho na
sede do Instituto AMA e as crianças ficaram aquecidas, felizes
e muito agradecidas com as roupas novas.
dores, pois o aumento do consumo gera maior demanda pela
sua produção, explorando mais recursos naturais e gerando
mais resíduos.
De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados
(Abras), cada brasileiro utiliza por mês cerca de 66 sacos
plásticos. Ou seja, em todo o país, são consumidos 1 bilhão
de sacolas ao mês ou 12 bilhões ao ano. Em todo o mundo,
o número chega a 1 trilhão, conforme a Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos, mas apenas 10% são
reciclados. O restante acaba em lixões ou nas ruas, entupindo
bueiros e causando mau cheiro, ou pior, nos lagos, rios, mares
e oceanos, causando danos irreparáveis ao meio ambiente. As
consequências são devastadoras, pois os saquinhos plásticos,
tão comuns no dia-a-dia, levam séculos para se decompor.
Mas essa situação está mudando. Todo o impacto pode ser
diminuído pela redução do consumo desnecessário e correta
separação e destinação dessas sacolas. Muitos países já
proibiram o uso de sacolas plásticas, como China, Índia, Canadá,
África do Sul, Irlanda e Taiwan. No Brasil, ainda não há uma
legislação que proíba ou limite o uso de saquinhos plásticos, mas
já existem várias iniciativas para diminuir o uso de embalagens
poluentes. Pensando em todos esses impactos, a preservação
ambiental é o foco da nova campanha lançada pela Caixa dos
Advogados. O principal objetivo é incentivar a utilização das
chamadas sacolas ecológicas. Feitas de tecido, geralmente lona
ou algodão, elas podem ser utilizadas durante muito tempo,
evitando lixo desnecessário e ajudando na preservação do meio
ambiente. Se apenas um em cada cinco brasileiros trocar o saco
plástico pela sacola ecológica, serão economizados no mínimo
24 saquinhos por mês ou 288 por ano.
Faça a sua parte, junte-se à Caixa dos Advogados nesta
campanha e ajude a preservar o meio ambiente!
Adquira sua sacola ecológica na sede da Caixa dos
Advogados do Paraná.
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COZINHA QUE TE QUERO À MOSTRA
A R Q U I T E T U R A E D E S I G N | e s p a ç o g o u r m e t
A cozinha vira sinônimo para integração e adquire status de área social
Já se foi o tempo em que cozinha se mantinha escondida às
sete chaves e era sinônimo para enfadonhos afazeres domésticos.
Com os cursos de gastronomia em alta e um número cada vez
maior de admiradores da arte da culinária, chique mesmo é trazer
os amigos para perto do fogão. Em tempos de ‘onda gourmet’, a
cozinha agora ganha status de área social.
Pensando nisso, arquitetos e decoradores têm se dedicado
cada vez mais a projetos de reformulação das tradicionais
cozinhas, transformando-as em ambientes de convivência
e integração marcados pelo bom gosto e tecnologia. “Sua
característica principal é ser uma área voltada ao lazer e
diversão, encontro com amigos, na qual as pessoas possam
cozinhar e experimentar com prazer”, afirma Carla Kiss, arquiteta
e proprietária da Kiss Arquitetura.
Projetos de cozinha gourmet devem procurar evidenciar o
espaço perante os demais cômodos da casa, transformando-o
em uma verdadeira área de lazer e tornando a arte de cozinhar
para a família e os amigos uma experiência prazerosa. E para
isso multifuncionalidade é a palavra-chave.
Em um recente projeto de casa de praia, Carla explicitou
o conceito multifuncional. Um grande balcão com duas alturas
foi projetado, de forma a servir como bancada ao gourmet e
mesa bar para os convidados. Cubas, armários, dois tipos
de forno, cave para vinho, forno a lenha, churrasqueira e
geladeira dividem o mesmo espaço e imprimem a praticidade
e integração necessárias. “O grande diferencial deste espaço
é que ele está entre a sala de estar principal da casa e o
jardim com piscina e spa, sendo dividido apenas por grandes
painéis de vidro que podem ser inteiramente abertos“, afirma.
Os espaços gourmet, planejados para misturar finamente a
cozinha com a área de encontro mais aconchegante da casa,
recebem acessórios diferenciados, eletrodomésticos modernos
26
e grandes bancadas que facilitam a execução de receitas sem
atrapalhar aqueles que participam apenas como espectadores.
Os detalhes ficam por conta dos eletrodomésticos, que
agora ganham novas funcionalidades e design mais arrojado,
e vão além de sua utilidade rotineira: são peças que compõem
a decoração e devem valorizar o ambiente. O Kitchen Counter
Herb Garden, comercializado pela empresa americana
Hammacher Schlemmer, é um exemplo da evolução da cozinha
doméstica. A mistura entre eletrodoméstico e engenhoca do
futuro permite ao gourmet cultivar temperos ou verduras em
qualquer lugar da cozinha sem ter que se preocupar com a
rega ou adubo. O equipamento, que custa em média 300 reais,
é responsável pela água, nutrientes, luz e calor para que os
temperinhos cresçam.
Na hora de projetar a cozinha gourmet, arquiteto e
morador devem pensar, e muito, nesta completa integração
entre praticidade, bom gosto e design. “Os materiais utilizados
são sempre especiais, práticos e higiênicos. O maior requinte,
entretanto, fica por conta dos eletrodomésticos”, afirma a
arquiteta Yara Mendes.
A falta de espaço não é motivo para preocupação. A cozinha
gourmet pode tanto ter um espaço para acomodar os convidados
sentados em uma mesa ou em volta de uma ilha, como pode
ser integrada à copa ou sala de jantar, geralmente mais comuns
quando os espaços são menores.
Na opinião de Yara, uma das formas mais comuns para
transformar a cozinha em um ambiente gourmet é abrindo
janelas ou portas que a integrem mais à área social e de lazer,
sem perder a funcionalidade diária. “A cozinha pequena poderá
ser bem equipada, mas faltaria a “plateia”, da qual os cozinheiros
gourmets gostam muito. Então, uma abertura para a sala seria a
solução, seja com bancada ou janela”, afirma Yara.
Elementos tecnológicos e decorativos à parte, para uma
verdadeira cozinha gourmet, bancada ou mesa com cadeiras
confortáveis para receber os convidados é item indispensável.
Afinal, se a proposta é receber os amigos na cozinha é ali que se
deve permanecer durante todo o encontro. E bon appétit!
A CAA/PR mantém convênios com lojas de decoração.
Consulte o site www.caapr.org.br
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Falar sobre depressão pode ser um tabu, porém para
os especialistas exteriorizar os sintomas ajuda a acabar com
a sensação de solidão e sofrimento. Para Tamara Marussig,
psicóloga pela UFPR e especialista em dependência química
pela Escola Paulista de Medicina, definir a depressão não é
algo simples. Antes de mais nada, é preciso saber diferenciar
as frustrações e o desânimo comum gerado pelas situações
cotidianas da apatia sem explicação que a depressão geralmente
causa. “É importante ficar atento quando essas respostas
assumem caráter inadequado em relação à intensidade, duração
ou circunstâncias desencadeadoras”, afirma. Apesar de ser uma
doença comum, depressão é assunto sério e requer tratamento
adequado. A gravidade, frequência e duração dos sintomas
variam de acordo com a pessoa e o quadro da doença. Na lista
de sintomas mais frequentes, Tamara destaca o humor deprimido
ou irritável, perda ou ganho significativo de peso, insônia ou
hipersonia, fadiga ou perda de energia, pensamentos de morte
recorrentes, tentativa ou plano suicida, entre outros. Segundo o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM-IV),
principal referência de diagnóstico para os profissionais de saúde
mental, a presença de cinco ou mais desses sintomas, por duas
semanas, caracteriza um episódio depressivo.
A depressão não escolhe idade, porém é mais comum
iniciar em torno dos 25 anos. Entre os fatores de risco, existe
relação com fatores biológicos, mas a maior importância recai
sobre fatores ambientais como ausência de apoio social,
dificuldades psicossociais, perda da mãe na primeira infância
e estresse, sendo este o mais evidente nos primeiros episódios
da doença, conforme explica Marussig. Pessoas com baixa
auto-estima, pessimistas ou facilmente atingidas pelo estresse
têm mais tendência a desenvolver a depressão. Contudo, não
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHOAssumir os sintomas e diagnosticar pode não ser fácil, mas especialistas afirmam que qualquer quadro de depressão tem cura
S A Ú D E E B E M E S T A R | d e p r e s s ã o
DEPRESSÃO
há causa única e sim o resultado de uma combinação de
fatores genéticos, bioquímicos, ambientais e psicológicos. A
depressão, até nos casos mais graves, é um transtorno que
tem cura. Entretanto, quanto mais cedo o tratamento começar,
maiores são as chances de prevenir recorrências. “A depressão
deve ser tratada sempre, mas as pessoas demoram a procurar
ajuda, o que dificulta a recuperação, já que o tratamento é
mais eficaz se realizado na fase inicial da patologia”, afirma
a psicóloga. O tratamento inicialmente propicia o alívio dos
sintomas, seguindo para o restabelecimento das capacidades
e habilidades do paciente. Por último, desenvolvem-se meios
de prevenção do reaparecimento do quadro. Para quadros
moderados, a psicoterapia pode ser a melhor opção. Porém,
para transtornos mais graves, a combinação de medicamentos
e psicoterapia se apresenta como o método mais eficiente. Os
medicamentos utilizados normalizam substâncias químicas
que são produzidas naturalmente pelo cérebro. Para Marussig,
ainda existe muito preconceito com relação aos transtornos
mentais, incluindo a depressão. “Muitas pessoas estão
doentes e minimizam os sintomas tentando melhorar com
‘conselhos motivacionais’, porém não alcançam benefícios”,
diz ela. Existem grupos de mútua ajuda que podem ser o ponto
de partida para o reconhecimento do problema e a busca
pelo tratamento necessário. O tratamento psicoterápico, que
pode ser feito em grupo, ajuda a quebrar a resistência e a
ambivalência quanto ao problema. “Além disso, a família, os
colegas e amigos podem ser os primeiros a notar a presença
dos sintomas e ajudar na conscientização de que algo não vai
bem, mostrando que buscar ajuda especializada é a melhor
forma de encarar o problema e acabar com sofrimento”,
completa a especialista.
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Exercícios físicos: tristeza, falta de energia e pessimismo são
sintomas que podem ser tratados com eficácia através de exercí-
cios físicos. Estudos mostram que praticar uma atividade como a
caminhada pode ter impacto positivo importante no tratamento
da depressão.
Para que o exercício funcione, deve ser repetido três a quatro
vezes por semana e ser praticado durante 30 a 45 minutos, em
ritmo moderado. Conforme o condicionamento físico melhorar,
o ritmo pode aumentar. Além disso, é importante fazer alguns
minutos de alongamento antes e depois da atividade.
O efeito da endorfina, hormônio neurotransmissor liberado
no organismo, continua a agir por quase 12 horas após a prática
desses exercícios. Essa substância conduz impulsos elétricos aos
neurônios, proporcionando uma sensação de conforto contínua.
Os distúrbios de humor diminuem significativamente nas
pessoas que praticam exercícios e elas permanecem dispostas
e bem humoradas por quase 12 horas. Mesmo que os níveis de
endorfina diminuam na circulação, seu tempo de atuação no
cérebro é suficiente para espantar o estresse e o cansaço por um
bom tempo.
A serotonina melhora o humor, principalmente em pessoas
com depressão. Alimentos que auxiliam na sua produção:
carnes magras, peixes, leite e iogurte desnatados, queijos
brancos e magros, nozes e legumes.
O Folato ou ácido fólico é uma vitamina antidepressiva
natural. Fontes: espinafre, feijão branco, laranja, aspargo, couve
de Bruxelas, maçã e soja.
O Magnésio, além de estar envolvido na regulação do nível
de serotonina, participa da produção de energia, da contração
muscular, da manutenção da função cardíaca normal e da
transmissão dos impulsos nervosos. Fontes: tofu, soja, caju,
tomate, salmão, espinafre, aveia, arroz integral.
O selênio é essencial, pois pessoas que têm essa carência
são mais depressivas, irritadas e ansiosas. Fontes: castanha
do Pará, nozes, amêndoas, atum, semente de girassol, trigo
integral, peixes.
O Ômega-3 protege o coração e as artérias, reduz o
colesterol, mantém estável o nível da pressão arterial, fortalece
o sistema imunológico e ainda auxilia nos tratamentos contra
depressão. Fontes: salmão, atum, bacalhau, cavalinha, sardinha,
truta, óleos de peixe e semente de linhaça.
A pimenta vermelha ativa o aumento da liberação de
noradrenalina e adrenalina, hormônios responsáveis pelo
estado de alerta e melhora de ânimo em pessoas deprimidas.
A camomila tem efeitos relaxantes que amenizam a
ansiedade e a depressão.
Tomar 3 a 4 cafezinhos, ao longo do dia, pode prevenir a
depressão, auxiliar na memória e no estado de alerta.
Dicas valiosas para melhorar
Mais dicas
Alimentar-se bem é sentir-se bem
• Converse com alguém de confiança sobre o que está
sentindo e procure entender o que o faz sentir-se mal ou triste.
Não fique fechado em casa. Em uma fase depressiva, a
convivência com outras pessoas é fundamental.
• Afaste ao máximo as coisas negativas. Se não gosta de suas
atividades, procure mudar.
• Pratique atividades prazerosas e que ajudam a relaxar
como caminhadas, passeios de bicicleta, música, meditação
e atividades manuais.
• Dedique tempo para cuidar de você.
• Tenha um objetivo em curto prazo que seja prazeroso, como
por exemplo uma viagem de férias. Faça um planejamento e
pense nesse objetivo sempre que começar a se sentir triste.
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Itália, 1992
Direção: Mario Monicelli
Uma comédia não só para
sorrir, mas gargalhar. Além
de divertir, o tema leva a
muitas reflexões sobre as
relações em família. O filme
mostra uma família típica
italiana que se reúne na
casa da nonna para a ceia de Natal. Como são separados pela
distância e por estilos de vida diferentes, o encontro acontece
em clima de festa, até que as verdadeiras personalidades de
cada irmão são expostas, o que vai diminuindo o clima festivo.
Aparecem então os mais variados problemas: a hipocondríaca,
a frustrada por não ser mãe, a adolescente que come muito e
sonha ser bailarina. O que resta da fraternidade acaba de uma
vez por todas quando os avós anunciam que vão morar com
um dos filhos. Então começa um jogo de empurra-empurra,
pois ninguém quer assumir a responsabilidade. É uma comédia
antiga, mas com uma modernidade até desconcertante, já que
expõe o descaso e a indiferença com que se trata pessoas de
mais idade, como os pais e avós. Cada vez mais se nota que os
jovens consideram-se à prova de envelhecimento e relutam em
aceitar o fato de que é preciso acolher e amparar os mais velhos.
Por isso o filme é para rir e ao mesmo tempo instiga a refletir
sobre as relações de família. Muito bom, realmente!
A indicação é de Ieda Regina Schimalesky Waydzik, advo-
gada e vice-presidente da Subseção da OAB/PR em Irati.
EUA, 2007
Direção: Kirsten Sheridan
O filme conta a história de
um garoto órfão, filho de um
encontro casual, em cima
de um telhado na Praça
Washington, entre Lyla
Novacek, uma jovem violinista
de família rica, e Louis Connelly,
um carismático cantor-compositor irlandês. O encontro acontece
enquanto observam um músico de rua que tocava “MoonDance”.
Apaixonados, após a noite mais romântica de suas vidas, juram
encontrar-se novamente. O reencontro é frustrado pelo pai de
Lyla. Decepcionado, Loius acaba abandonando a música. Lyla,
mesmo com suas esperanças no seu amor perdido, foi levada
a pensar, meses depois, que seu filho e de Loius havia morrido
em um acidente de carro. A criança dada secretamente pelo
pai de Lyla cresceu em um orfanato e tornou-se uma criança
espirituosa e talentosa. Deixado órfão pela circunstância, o
menino mantém a crença que seus pais estão vivos, foge do
orfanato e resolve fazer música, para que seus pais o encontrem.
Com dotes notáveis para a música, apelidado August Rush,
toca nas ruas de Nova Iorque. “O Som do Coração” é um
filme simples, ingênuo, puro e familiar. A Saga do Amor e da
Esperança incondicionais, valores, expressados no filme através
da música, que merecem ser constantemente motivados.
A indicação é de Valéria Macedo Augusto, advogada e
delegada da CAA/PR em Iporã.
PARENTE É SERPENTE (Parenti Serpenti)
Para sorrirO SOM DO CORAÇÃO
Para se emocionar
NA TELINHA
NA REDE
D I C A S & E V E N T O S
• Dicas de viagem: Destinos, roteiros, hospedagem e muitas
informações úteis para amantes de viagens.
www.viajeaqui.abril.com.br
• Domínio Público: Uma iniciativa do Ministério da Educação,
é uma biblioteca digital com um acervo de músicas eruditas
brasileiras e obras literárias nacionais e internacionais.
www.dominiopublico.gov.br
• Cinema clássico: Um grupo de mais de 30 cinematecas reuniu
neste site 53 filmes europeus, inéditos e raros, produzidos entre
1898 e 1970. www.europafilmtreasures.eu
A equipe da revista Lei.A preparou dicas de sites interessantes, de temas relacionados às reportagens dessa edição. Confira:
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EVENTOS
ESPAÇO PARA OS LEITORESAqui estão alguns comentários recebidos pela equipe da revista Lei.A.
“Senhores, minha esposa é advogada e recebe Lei.A. Gostei, no
último número, das informações sobre museus e da dica sobre o
filme Círculo de Fogo. Saudações”
José Maria Petroski, de Curitiba
“Parabenizo toda a diretoria pela qualidade da revista. Tenho
certeza que será um sucesso a presente edição e as futuras”.
Gilvan Antonio Dal Pont, de São José dos Pinhais
• João de Oliveira Franco Junior, tesoureiro e Manoel Cachenski
Daher, presidente, representando a CAA/PR no 18º Encontro
da Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos
Advogados – CONCAD
• Manoel Chachenski Daher, presidente da CAA/PR e
Alberto de Paula Machado, presidente da OAB/PR, na
inauguração da farmácia da CAA/PR, dia 04 de junho. A
farmácia foi instalada na sede da OABPR, em Curitiba.
• No dia 04 de junho aconteceu o lançamento da revista Lei.A,
evento prestigiado por advogados do Paraná.
“Escrevo para parabenizar pela edição da revista da CAA/PR, inicia-
tiva de grande valor e periódico de ótimo conteúdo”.
Fábio Esmanhotto, de Curitiba
Agradecemos os comentários enviados. Continuem participando.
Comentários, sugestões e críticas serão bem vindas.
Envie textos ou imagens, assinados, para: [email protected]
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Seu código usado vale um DESCONTÃO* na comprade uma das versões do Vade Mecum Saraiva,
o preferido dos profi ssionais e dos estudantes.
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