15
CONFERENCIA INTERAMERICANA CATÓLICA DE ESCULTISMO PARA LAS AMÉRICAS COCHABAMBA BOLIVIA 2 0 1 1 B O L E T I N INFO CICE J U L I O

Info CICE July 2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

The ICCS monthly Bulletin

Citation preview

Page 1: Info CICE July 2011

C O N F E R E N C I A I N T E R A M E R I C A N A C A T Ó L I C A D E E S C U L T I S M O P A R A L A S A M É R I C A S

C O C H A B A M B A • B O L I V I A

2 0 1 1

B O L E T I NINFO CICE

JULIO

Page 2: Info CICE July 2011

2

1.- Editorial ...................................................................................................... 3

2.- Refl exiones ................................................................................................. 4

3.- A Fraternidade mundial de Escoteiros ...................................................... 5

4.- CICE na Kenya ............................................................................................. 6

5.- Comunicado ............................................................................................... 11

6.- Jamboree Mundial Suecia.......................................................................... 11

7.- Seminario Mundial .................................................................................... 12

8.- Iglesias del Mundo ..................................................................................... 13

9.- Noti cias del Papa ........................................................................................ 14

10.- Oración a Nuestra Señora .......................................................................... 14

11.- Próximos Eventos ...................................................................................... 15

Í N D I C E Y C R É D I T O S

Director:Daniel Nistt ahuz

Edición:Darwin Nistt ahuz

Fotografí as:

André TorricelliThiago Maroca

Leandro Marti nsDaniel Nistt ahuz

Artí culos:Rolando RochaAndré TorricelliThiago Maroca

Leandro Marti nsDaniel Nistt ahuz

Page 3: Info CICE July 2011

3

Después de mucho ti empo estamos de vuelta con ustedes. Cumpliendo con muchos de nuestros amigos que estaban pendientes del boletí n. Nos disculpamos con mu-chos que nos enviaron sus artí culos y no pudimos publicarlo a ti empo y también agradecemos a todos los demás que nos enviaron sus mails que nos alentaron a volver con el boletí n.

Este ti empo que paso no fue en vano y es por eso que decidimos renovar nuestra web, como el for-mato del boletí n.

De todas formas las puertas están abiertas para las personas que deseen ser parte del boletí n.

En este numero presentaremos un resumen de lo que fue el MOOT en Kenya con nuestros corresponsales Leandro Marti ns y Thiago Maroca a quienes les agradecemos infi nitamente por todo el ti empo que pusie-ron haciendo el resumen del evento.

Sin mas preámbulos los invitamos a que disfruten de este numero.

E D I T O R I A L

Daniel Nistt ahuzDirector de

Comunicaciones & Media CICE AMERICA

Page 4: Info CICE July 2011

4

Hubo un momento

Así como hubo momentos en que la vida cambio en un instante, nunca olvides que aun habrá momentos en que lo imposible se tornara un sueño hecho realidad.

Hubo un momento en el que creíste que la tris-teza seria eterna; pero, volviste a sorprenderte a ti mismo riendo sin parar.

Hubo un momento en el que dejaste de creer en el amor; y luego apareció esa persona y no pudiste dejar de amarla cada día más.

Hubo un momento en el que la amistad parecía no existi r; y conociste a ese amigo que te hizo reír y lloro conti go y en los momentos difí ciles.

Hubo un momento en el que estabas seguro que la comunicación con alguien se había perdido sin remedio; y encontraste una carta suya en tu buzón.

Hubo un momento en el que una pelea prometí a ser eterna; y antes de entristecerte, termino en un abrazo.

Hubo un momento en que un examen parecía imposible de pasar; y hoy es un examen mas que aprobaste en tu carrera.

Hubo un momento en el que dudaste de encontrar un buen trabajo; y hoy puedes darte el lujo de ahorrar para el futuro.

Hubo un momento en el que senti ste que no podrías hacer algo; y hoy te sorprendes a ti mismo haciéndolo.

Hubo un momento en el que creíste que nadie podía comprenderte; y alguien puede leer tu corazón.

Así como hubo momentos en que la vida cambio en un instante, nunca olvides que aun habrá momentos en que lo imposible se tornara un sueño hecho realidad.

Nunca dejes de soñar, porque soñar es el principio de un sueño hecho realidad.

Toma de la vida todos los instantes y aprende de ellos Gracias a Dios tenemos amigos ángeles, que siempre estarán allí donde los necesitamos.

No perdamos la esperanza de ser cada día mejores, Aprendamos de cada momento de nuestras vidas.

R E F L E X I O N E S A F R A T E R N I D A D E M U N D I A L D E E S C O T E R I R O S

Page 5: Info CICE July 2011

5

Após todo o passeio por Berlim, eu e meu amigo alemão (o Sebasti an) nos preparamos para ir a Li-tuânia visitar os escoteiros que conhecemos no acampamento católico antes da Jornada Mundial do Papa com a Juventude. Nos despedimos do Cristi an e fomos de metrô para a rodoviária. Lá tomamos o ônibus em direção a Lituânia.

Realmente, ainda bem que eu estava com o Se-basti an que além de falar fl uentemente a língua portuguesa e inglês, ele era nati vo alemão e este idioma é muito falado na Lituânia juntamente com o idioma Russo. Mas não ti ve a preocupação com a questão do idioma em momento algum, pois eu conseguia falar um pouco de inglês e sei desenhar muito bem, o que poderia me ti rar de algumas situações complicadas.

No ônibus, de madrugada, existi am alguns jovens lituanos que falavam muito. Eles chegavam a brin-

car exageradamente com os idosos que dormiam e quando isto aconte-

ceu de uma forma que me in-comodou, levantei e fui até lá pedindo tranquilamente que não fi zessem aquilo com os idosos. Por causa da minha interferência, eles se acalmaram e passaram a conversar comigo ao invés de incomodar os idosos. Em primeira observação imagi-naram que eu era turco pois não sou tão branco quanto eles na Lituania. Quando informei que era brasilei-ro, logo todas as atenções do ônibus se voltaram para a minha pessoa. Eles que-riam saber sobre o futebol brasileiro (Pelé), carnaval, e etc. Passaram a me falar

Andre Torricelli / Rio de Janeiro

da Lituânia e me deram prova de bebidas tí picas que eles possuíam ali, alguns presentes e em algum tempo, foram dormir.

De manhã, muito cedo, o ônibus fez uma parada na Polônia. Eu achei muito interessante as placas do posto de gasolina escritos em polonês, principalmente “restau-rante”, que achei muito parecido com o idioma português. Acreditem, observei um jovem com a camisa da seleção brasileira de futebol andando pelo posto de gasolina. Achei aquilo muito diver-ti do. Mais a frente, passamos pela fronteira da Polônia e da Lituânia quando entraram guardas de fronteira no ônibus. Esses guardas começaram a recolher os passaportes de todos e, estranha-mente, dois homens foram reti rados do ônibus e fi caram na guarda da fronteira, não prosseguindo conosco. Não sei o que aconteceu com eles e o moti vo tendo em vista que não entendi nada do idioma que eles falaram !

Quando o ônibus chegou à Lituânia, cidade de Kaunas, a rodoviária era simples e com vá-rias opções de ônibus. Eu observava tudo com atenção, pois estava chegando em um país de cultura oriental meio mesclada com a ocidental, diferente da Alemanha que é toda ocidental em termos culturais. Se não me engano, a Lituânia foi o primeiro país do Leste Europeu a se desli-gar da anti ga União Soviéti ca. As placas possuíam outro idioma, na verdade, muitas coisas escritas no nosso alfabeto e outras no alfabeto cirílico (o russo).

Comi algumas guloseimas na rodoviária e o Se-basti an descobriu o ônibus que deveríamos se-guir para a cidade dos nossos amigos escoteiros: Siluté. Desta forma, fomos no ônibus e seguimos para Siluté.

Conti nua no próximo número...

A F R A T E R N I D A D E M U N D I A L D E E S C O T E R I R O S

Page 6: Info CICE July 2011

6

Kenya / 29 de Julho

Para quem deseja conhecer o mundo e acha que o inglês é a salvação de todos os problemas pode estar um pouco enganado, reconheço que o in-glês é fundamental porém, o jeiti nho brasileiro concede coisas que não há idioma que expresse, eu que o que o diga pois, não falava inglês, mas acabei conhecendo boa parte do acampamento todo o acampamento, isso que algumas pessoas falavam e o próprio sutaque não dava para enten-der o que realmente queria falar.Além de um inglês super diferente de tudo que aprendi no colégio público (que para mim é o mesmo que nada) no Quênia existe um segundo idioma muito comum que é o Swahili, onde a pri-meira palavra que aprend foi JAMBO, que signifi -ca Olá.No dia 29 fomos separados por equipes e colo-cados em ônibus para seguirmos para os centros de expedição, o meu centro era na cidade de Ma-chakos a 65 km de Nairobi que levou três horas de viagem, dentro do ônibus senti a primeira po-rrada no estômago do que sempre imaginei, nós brasileiros bagunceiros e senhores do fundão, assumimos nosso posto internacional no ônibus, alguns europeus que ainda eram desconhecidos também sentaram conosco.Jó, um queniano caminhou em direção ao fundo porém ao perceber que não ti nha nenhum conhe-cido nem de nacionalidade muito menos de cor, parou no meio e disse:- Somente brancos né?Senti um arrepio na espinha e vi que sempre

Leandro Marti ns - Thiago Maroca / Brasil

aprendi nos livros de história, ter pena e fi car parado não resolve-ria nada, isso não poderia aconte-cer, corri em sua direção, peguei em sua mão e disse:- Jambo!Ofereci lugar ao meu lado para ele, de-pois disso Jô tornou-se umas das melhores companhias quenianas e além disso, duran-te a minha estadia no Quênia, nunca mais o vi sem um sorriso no rosto.Chegando em Machados, todo as mochilas já es-tavam lá, foi meio complicado achar, seguimos para nosso sub-campo para montar as barracas, formigas não foram problemas em nenhuma mo-mento porem espinhos fi zeram sua parte.Valter, o portuga que se tornou um grande ami-gão se aproximou pela primeira vez mostrando ser naturalizado com as girias brasileiras:- Iae “cara”, cadê a “galera” do Brasil? tudo fi sh?Eu não pude conter o riso, ele já estava naturali-zado brasileiro quando começou a amizade, as-sim acabou pegando o apelido internacional de Smile Face, por que até dormindo ele conti nuava a sorrir.Valter e todos os outros portugueses se tornaram amizades super importantes para nós, em menos de três dias eu estava como um português e Val-ter como um brasileiro suburbano.Na primeira noite em Machakos foi servido um jantar de recepção, a base de Ugali(uma espécie de bolo de farinha), molho e carne de cordeiro, meu reino por um bom arroz com feijão e um pe-daço de costela.

C I C E N A K E N Y A

Page 7: Info CICE July 2011

7

Um violão, uma fogueira e algumas canções es-coteiras encerraram nossa primeira noite em Ma-chakos, a aventura já ti nha começado, eu já esta-va na África e não ti nha me dado conta.

Kenya / 30 de Julho Talvez este tenha sido o dia mais marcante que passei no Quênia, logo após o café prepa-rado por nós a base de chá com leite, muito pão de forma com manteiga de amendoim, geléia e ovos cozidos. Mas quando estamos fora de casa, o melhor é se alimentar quando se tem oportunidade, pois o almoço podia ser uma surpresa pior, e foi.Dentro do ônibus fui conhecendo melhor as pessoas do meu grupo, tudo da melhor for-ma a brasileira, rindo, tocando e gesti culando muito; Se o inglês não é excellent, o jeito é improvisar.

Chegamos ao nosso desti no, o maior colégio de ensino fundamental da cidade de Ma-chakos, fomos recebidos pelo diretor do qual não me lembro o nome mas, que nos fez um breve resumo histórico da escola, fundada em 1956, é a mais anti ga da região e que tem mais alunos, 1029 alunos. Não tem merenda e nem fonte de água potável, os alunos tra-zem sua água como podem, em garrafas de amaciantes, gasolina e óleo. Também é vi-sível a pobreza no local através dos pés das crianças, quase todas descalças, as poucas calçadas usavam sapatos gastos e chinelos feitos com restos de pneu.

Nosso trabalho era pintar as paredes e quadros do colé-gio enquanto a outra parte da equipe brincava com as crianças, muitas salas não ti nham mesas e cadeiras, um professor de educação básica nesta região ganha uma média de 800 xelins quenianos por tur-ma ao mês, equivalente a 20 reais, mesmo assim a educação é muito esti mulada e as crianças adoram ir para escola, ao fi m do período matuti -no elas vão para casa e retornam a tarde com suas garrafas abastecidas de água.A primeira difi culdade foi tentar organiza-los, pois todos tem cabeça raspada devido ao piolho e nenhum deles entendem inglês que só será ensinado aos 12 anos, com eles só falando em swahili, nessa hora Jô ti nha se tornado meu google translate.

- Fale ABARIAKO a eles.- Mas o que signifi ca?- Como vai você.- Beleza, então lá vai… ABARIAKO!- MZURI SANA!!! (muito bem)

Sim, a nossa forma de comunicação ti nha sido estabelecida, depois somente gestos é que poderiam criar um círculo de canções. Crianças são iguais em qualquer parte do mundo, adoram brincar, cantar e dançar, elas querem segurar na sua mão, fazem caretas para as fotos, é impossível fi car indiferente com tantos sorrisos pequeninos.Indo embora uma linda menininha segurou a minha mão e falou em swahili, Jô teve que traduzir.

- Ela quer saber quando você volta.Não pude conter minhas lágrimas e prome-ti que breve. Jamais me esquecerei de cada bracinho acenando um até logo para o ôni-bus, era visível a emoção de todos no ônibus, alguns com lágrimas, outros com um olhar re-fl exivo do que tí nhamos acabado de presen-

Page 8: Info CICE July 2011

8

ciar, a África tem muito a nos ensinar, às vezes é preciso atravessar o oceano para dar valor a coisas que sempre esti veram ao nosso lado, solidariedade é a lei.

Mzuri Sana / 31 de julho

Ser brasileiro no primeiro mundo pode não signifi car muito, mas ser brasileiro na áfrica é muita coisa, todos amam futebol e o samba, apesar de ser a exceção da regra, em terra de cego quem tem um olho é caolho. Aproveitei o embalo e entrei na viagem de que realmen-te o samba e o futebol tem muito a oferecer, que no meu caso ajudou em óti mas amiza-des.

Uma parte dos Brasileiros foram para uma montanha que será contado pelo Thiago Ma-roca. Eu fi quei no acampamento junto observan-do a reunião dos staff , logo fi z a minha ronda no acampamento que não era muita coisa só fi car olhando, mas recebi um convite para ir até o centro da cidade de Machakos, outros brasileiros foram juntos, primeiro local foi um mercadão, que tem de tudo de legumes e grãos, e muito produto artesanal, fi quei im-pressionado pela quanti dade de feijão , iden-ti fi que uns 9 ti pos e falaram que ti nha mais, logo procurei internet pela cidade, localiza-mos uma lan house, já fazia 3 dias que não mandava noti cias, a conexão era muito ruim, só deu para encaminhar dois e-mail’s, e logo voltei para o acampamento.

Nosso segundo dia em Machakos precisava de outro ti po de emoção, fomos para uma ca-minhada em direção a montanha mais alta da cidade, que eles chamam de As colinas de Ive-te. O preparo fí sico dos quenianos realmente nos ti ra o fôlego, o que fazíamos andando eles faziam correndo e os árabes tossindo de-vido ao excesso de fumo, que por sinal nos custou um breve sermão da polícia local pois no Quênia não é permiti do nem beber, nem

fumar nas ruas,outra coisa que aconteceu foi quando eu e meu amigo Valter fo-mos parados por um policial pelo fato dele estar usando uma camisa vermelha que signifi cava não está de acordo com o referendo sobre a nova consti tuição.

- Por que você está usando esta cor? Perguntou o policialValter não soube responder em inglês muito menos em português a pergunta do policial- De onde vocês são?- Eu sou brasileiro. Respondi- BRASIL, eu amo o BRASIL, futebol, Kaká, Ro-binho…

Fomos salvos pelo futebol brasileiro, ufa. Em nossa direção caminhava o Francis para resol-ver qualquer problema que graças ao futebol não foi preciso, Francis recomendou não nos separarmos do grupo, Khaled e Jarrah eram o árabes do nosso grupo, apenas Khaled fa-lava inglês e Jarrah sorria e dizia “yes, how are you?, good e bye” pelo menos já ti nha alguém com um inglês pior que o meu que, não era muita coisa porque árabe eu também não falava.Durante a caminhada pude conhecer o Que-niano Japhet que ganhou o apelido de Loving att ack, pois todo o dia estava acompanhado de uma garota queniana diferente. De cima da colina podíamos ver pessoas como formi-gas lá embaixo, a maior surpresa foi desco-brir que encima da colina moravam pessoas e que havia uma escola.

Paramos para um almoço a base de sanduí-ches e suco engarrafado, apelidado pelo Leandro de pinho sol, pois o mesmo ti nha apenas cor, muito similar ao que tomamos em refeitórios do governo ou em faculdades públicas, criamos um som as garrafas vazias e com as sacolas de papel, eu posso não saber

Page 9: Info CICE July 2011

9

sambar mas sei fazer um batuque, de música todo mundo gosta.Voltamos ao campo de Machakos após a nos-sa caminhada de 45 kilometros.Eu precisava tomar um banho e ir ao banhei-ro despachar um fax para o presidente, o frio não cessava e o banheiro que tava livre era o turco (aquele que tem apenas um buraco no chão, melhor não imaginar) era que o ti nha, e precisava ser feito, consegui ir, mas o pior foi o banho gelado, um chuveiro cercado por pa-redes de plásti co. anoite não foi possível ver as estrelas porque o dia conti nuava nublado, parecia que estava esfregando gelo na pele, sobrevivi e não fi quei resfriado. Kassavas / 1 de agosto

Vamos à ecologia, visitamos uma cooperati va de escultores em madeira, plantamos muitas mudas, meu amigo brasileiro Rauly que esta-va na minha unidade me safou de muitas po-rém, não deixou de colocar-me em várias en-crencas, meu inglês era de bad a terrible e o Rauly além de falar inglês, falava grego, gaulês e arranhava em mais uns quatro idiomas. O ocorrido foi que Karla uma alemã super gente fi na comentou que conhecia o samba do Bra-sil, eu com essa corzinha de caramelo falei na mais pura inocência que, poderia ensiná-la, claro que meu google tradutor, Rauly fez seu papel e disse com suas próprias palavras, o que resultou no afastamento de Karla duran-te vários dias achando que eu queria agarrá-la a qualquer maneira, mas consegui arrumar todo esse problema. A tarde fomos ao centro da cidade de Ma-chakos comprar kassavas (mandioca) e tro-car dólar por xelim queniano, entramos em um beco onde a coisa não é bonita de se ver, todos nos encaravam e as kassavas não apa-reciam, todos querem conversar com você, porém é preciso ter jogo de cintura para não ser surpreendido, Jó me salvou de uma en-rascada, um homem me segurou pela mão e começou um grande interrogatório, Jó pe-diu licença e seguimos de volta para a rua,

foi no mercado municipal que achamos a benditas kassavas que o Rauly pro-curava, pois havia prometi -do aos quenianos um caldo brasileiro para eles provarem.Voltando ao campo, um grupo cultural ensinava a fazer fi os de sisal e dançava ao som dos tam-bores feito por eles, até arrisquei no som com eles, porém conti nuo a gostar do Olodum.

A noite encerramos nossas ati vidades em Machakos da melhor forma, uma fo-gueira tradicional escoteira e uma boa fes-tança regada a muito som queniano e nada de bebida porque beber resultava em expul-são do acampamento e ninguém queria co-rrer o risco.A felicidade por si só, já é um óti mo moti vo para viver. Conheci Jennifer e Lílian, uma aus-traliana que gostaria de aprender o que nós, lati nos temos no sangue que, não nos permi-te fi carmos parados e uma norueguesa que também queria aprender o moti vo de nossa alegria ininterrupta.Fiz uma amizade profi ssional no Quênia, Vio-let uma jornalista simpáti ca e super legal (o que está em escassez no Brasil) que nos acom-panhou em nossa estadia em Machakos, ela me ensinou alguns passos quenianos que uti -lizei nas festas em Rowallan. Enquanto isso Rauly preparava seu caldo no campo a espera da visita de suas “amigas” gregas.A vida é engraçada mesmo, basta viver mais e se importar menos, liga o Hakuna matata e deixa o resto a cargo do desti no, por que “os seus problemas você deve esquecer, isso é vi-ver, é aprender… hakuna matata.”

Rafi ki / 2 de agosto

Este dia começou com dois senti mentos, um ruim por que eu estava acostumado com o vilarejo de Machakos e conhecia muitas pes-soas do campo, que me deixou na dúvida se

Page 10: Info CICE July 2011

10

seria essa energia de volta em Rowallan, e um muito bom pois iria rever meus amigos brasi-leiros e fazer novos amigos que esti veram em outras expedições.Da janela do ônibus, parecia estar passando um fi lme daqueles de viagem em auto es-trada, era possível ver rebanhos de camelos soltos pelas planícies, me senti dirigindo um carro conversível com algum óculos esti liso no rosto. Chegando em Nairobi fomos bem recebidos pelo engarrafamento que apesar de ser uma loucura, não ocorre nenhuma bati da, os mo-toristas do Brasil deviam fazer um workshop com os quenianos.Fomos a um shopping trocar dinheiro, com-prar coisas industrializadas e uti lizar um ban-heiro de verdade, daqueles que tem porta, descarga, papel higiênico e que no fi m você sai com as mãos lavadas.

No shopping havia poucos consumidores e funcionários negros, fazer o que? Cheguei lá já estava assim, pelas ruas de Nairobi é possí-

vel ver as diferenças econô-micas, o ônibus passou por uma área nobre onde no-tamos que quem é rico, é muito rico e quem é pobre, é apenas o resto.Chegando a Rowallan, fi zemos um encontro com todos os bra-sileiros, com direito a um bom arroz solto, frango picadinho e uma boa salada, tudo com tempe-ro, graças a Deus.

Aproveitamos esse momento para tro-carmos experiências que vivemos nos campos, além de Machakos, havia o Embu e Kayaba. Sempre é bom estar com um Rafi ki, ou seja, um amigo.

Todos os textos do dias no moot, foram feitos por Thiago Maroca G. E. Luz e trabalho, 25° Distrito Federal - Brasilia. et Leandro Marti ns G.E.Tocanti ns - 112° SP

Page 11: Info CICE July 2011

11

En el mes de Octubre en fecha aun a defi nirse a detalle en razón a las consultas que se están efectuando se llevara a cabo el consejo regio-nal de CICE, evento que se ha ido posponiendo en razón a varias difi -cultades como la falta de un capellán regional, la imposibilidad de con-sensuar fechas para posibilitar la asistencia de los miembros del comité

regional del capellán de los delegados de las asociaciones etc, todo esto sumado a la falta de recursos para su organización ya que hasta la fecha nuestra secretaria mundial no desemboza los recursos de apoyo a nuestra región ni para su funcionamiento ni el apoyo a eventos agendas, sin duda estamos atravesando ti empos difí ciles en el área económico también a nivel mundial pero creemos que nuestra región debe ser atendida ya.

Del 26 de agosto al 4 de Agosto se efectuara el próximo Jamboree Mundial en Suecia, bajo el lema de sim-plemente scout, se calcula la parti cipación de cerca de 35000 scouts de todos los conti nentes y de aproxi-madamente 185 países sin duda será un gran evento lamentablemente la parti cipación de los países lati no Americanos en esta oración es bastante reducida debido en parte a los altos costes de los pasajes aéreos y de las cuotas de parti cipación, nuestra secretaria regional tampoco estará presente en este evento por razones de índole económico sin embargo nuestra secretaria mundial esta trabajando en coordinación con el equipo de la dimensión espiritual para efectos de las celebraciones de carácter católico y ecuménicas del evento estamos seguros que nuestros scouts católicos estarán bien asisti dos en este evento, desde este boletí n les deseamos mucho éxito en jamboree mundial.

Secretaria Regional

C O M U N I C A D O

J A M B O R E E M U N D I A L S U E C I A

REGION A MERICA

Page 12: Info CICE July 2011

12

El seminario mundial de la conferencia internacio-

nal católica de esculti smo, se efectuo en Curiti ba

Brasil días previos a la conferencia mundial, del 06 al

09 de enero, fue la primera vez que nuestra región fue

sede de este importante evento. Este seminario marco

historia ya que nuestra región mostro al mundo scout ca-

tólico, que nuestro conti nente cumple con el principio de la

vivencia de nuestra fe Católica y la formación en valores y la dimensión

espiritual y comprometi da.

Con el tí tulo del seminario es: “Tu eres la Sal de la ti erra y la luz en el

mundo” Nuestro reto dentro el Esculti smo, familia, Iglesia, comunidad

y la sociedad, el seminario mundial conto con la parti cipación de varias

asociaciones de nuestra región y del mundo entre ellas Argenti na, Bra-

sil, Bolivia, Paraguay, Francia, Cabo Verde, EEUU, Portugal y Chile.

El seminario tuvo muy buenos resultados los cuales marcaran historia

para los siguientes encuentros de la CICE.

S E M I N A R I O M U N D I A L

12

Page 13: Info CICE July 2011

13

La Catedral de Notre-Dame de París

Situada en el IV distrito, es una de las catedrales francesas más anti guas de esti lo góti co. Se empezó a construir en el año 1163 y se terminó en el año 1345. Dedicada a María, Madre de Jesucristo (de ahí el nombre Notre-Dame, Nuestra Señora), se sitúa en la pequeña Isla de la Cité en París, Francia, la cual está rodeada por las aguas del río Sena.La catedral surge ínti mamente ligada a la idea del esplendor góti co, a efecto claro de las necesidades y aspiraciones de la sociedad de la época, a un nuevo enfoque de la catedral como edifi cio de contacto y ascenso espiritual. La arquitectura góti ca es un instrumento poderoso en el seno de una sociedad que ve, en el inicio delsiglo XI, transformarse la vida urbana a un ritmo acelerado. La ciudad resurge con una extrema importancia en el campo políti co, en el campo económico (espejo de las crecientes

relaciones comerciales), ascendiendo también, por su lado, la burguesía adine-rada y la infl uencia del clero urbano. El resultado de esto es una

susti tución también de las necesidades de construcción reli-giosa fuera de las ciudades, en las comunidades monárquicas rurales, por el nuevo símbolo de la prosperidad urbana, la catedral góti ca. Y como repuesta a la búsqueda de una nue-va dignidad creciente en el seno de Francia, surge la Cate-dral de Nôtre-Dame de París.Destaca parti cularmente su magnífi co órgano Cavaille-Coll, siendo la plaza de organista ti tular de Notre-Dame uno de los más altos honores a los que puede aspirar un organista. Esta plaza fue ocupada por el genial organista y compositor francés Louis Vierne entre los años 1900 y 1937, época que

I G L E S I A S D E L M U N D O

Page 14: Info CICE July 2011

14

2.500 jóvenes esperarán al Papa en León

Cinco días, 80 voluntarios y 2.500 peregrinos. Esas son las cifras redondas del programa -Días en las Diócesis- (DED), un preámbulo a la Jornada Mundial de la Juventud de Madrid 2011. El obispo de León, Julián López y el delegado diocesano de Pastoral Juvenil, Juan José Andrés, fueron los encargados de presentar ayer en una rueda de prensa los pormenores de la celebración que acogerá a más de 1600 jóvenes llegados de todas las partes del mundo. Los peregrinos proceden de lugares tan dispares como Alemania, Colombia, Estados Unidos, Israel, R.D del Congo, Ruanda o Taiwán, India, República Dominicana o territorios Palesti nos.

Los -Días en las Diócesis- (DED) se desarrollarán del 11 al 15 de agosto. Sin embargo, estos eventos con-tarán un prólogo, ya que el tres de agosto se inaugurará la exposición -Encuentro-, en el ayuntamiento de San Marcelo. Los actos comenzarán el 11 de agosto, llamado el -día de acogida-, donde se espera la llegada de los peregrinos procedentes de los diferentes países. Los jóvenes se alojarán, en su mayoría, en 16 de las diócesis diseminadas por toda la ciudad. No obstante, también hay otras opciones como casas parti culares, residencias universitarias, colegios de ti tularidad católica o seminarios. Asimismo, unos 200 jóvenes se cobijarán fuera de León, en los núcleos de Valencia de Don Juan, La Robla o Cis-ti erna.

El segundo día, conocido como -del encuentro-, consisti rá en dar a conocer «cuatro de los lugares más importantes de León como la Catedral, San Isidoro, San Marcos y la zona del anti guo ayuntamiento», explicó Juan José Andrés. Ya en el tercer día, -de la cateque-sis y el voluntariado-, se celebrarán sesiones de catequesis por las parroquias en idiomas como inglés, francés o alemán. El cuarto día, -de la celebración de la fe-, coincidiendo en domingo, se efectuarán eucaristí as en las parroquias. Por últi mo, el 15 de agosto, -día del envío-, los visitantes lanzarán su últi mo adiós a la ciudad leonesa.

N O T I C I A S D E L P A P A

O R A C I Ó N A N U E S T R A S E Ñ O R A

Madre María ayudame, Madre, Madre María, hoy necesito de tu abrazo protector, Madre,

Madre María, cúrame este dolor, Madre, Madre María.

Conforta esta alma mía que hoy se pos-tra ante ti ,acongojada, llena de dudas, sin espe-ranzas, me encuentro hoy, he camina-do malos caminos, he escogido mi cruel desti no, y se encuentra a obscuras mi corazón.

Pero Madre, tu me ofreces un consuelo, Madre, tu conoces este duelo, Madre, cúbreme con tu manto, arrúllame con tu canto y hazme dormir.

El camino he perdido, a mi Dios he ofendido, me aparte de sus caminos, el pecado me sedujo y ca-miné entre su humo, ayúdame Madre por favor,a pedirle a Dios perdón.

Siento Madre tu perdón, siento Madre tu calor, siento como lavas mis culpas, me perdonas el error y me llevas al encuentro del Señor,mi siempre misericordioso Dios.

Page 15: Info CICE July 2011

15

P R Ó X I M O S E V E N T O S

Moot Canada 2013 – much more than tourism!

The following is an overview of what you can expect at Moot 2013.As architects of their own program, parti cipants will be invited to choose and design an expediti on challenge prior to the Moot, based on one of the following themes:

• The Life path• The Ecoresponsible path• The Culture path• The Adventure path

You will think through your personal objecti ves for your parti cipati on. You will design challenges that will have you charti ng the path you have to take to live the Canadian experience. The World Scout Environment Badgeis one example of a target for full recogniti on at Moot 2013.The Scout Expediti on challenges will be carried out in small internati onal teams of eight Scouts, and will take place in Toronto, Montréal or Quebec City, also according to the preferences of each parti cipant based on the fi rst-come, fi rst-served principle.From August 8 to 18, 2013, Moot Canada 2013 will highlight the modern and traditi onal aspect of Canada, and will feature Scouts from around the world. Once back in their own countries, we hope that the parti cipants will become true agents of change, spreading what they have learned throughout their communiti es.