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Inclusão escolar: pontos e contrapontos
Maria Teresa Eglér Mantoan;Rosângela Gavioli Prieto;(Org.) Valéria Amorin Arantes.
O Livro...Publicação Editora
Summus; SP. 2006.
As autoras... Profª Doutora Maria Teresa
Eglér Mantoan. Pedagoga, mestre e
doutora em Educação pela Faculdade da Universidade Estadual de Campinas, Profª da Universidade Estadual de Campinas.
Dedica-se nas áreas de pesquisa e extensão e ao direito incondicional de todos os alunos à educação escolar de nível básico e superior de ensino.
Profª Doutora Rosangela Gavioli Prieto
Graduada em Pedagogia com habilitação em educação do deficiente pela PUC Campinas;
Graduada em Administração Escolar e também Psicologia pela USP;
Mestre em Educação Especial pela UFSCAR e doutora em educação pela USP;
Atualmente é professora da USP e coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre políticas de Educação Especial – USP.
Profª Doutora Valéria Amorim Arantes
Professora na USP;Graduada em
Psicologia pela PUC Campinas;
Doutora em Psicologia da Educação pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona/ Espanha.
“Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”
(Mantoan)
Abordagem...Relação igualdade – diferenças;A inclusão propõe a desigualdade
de tratamento como forma de restituir uma igualdade que foi rompida por formas segregadoras de ensino especial e regular;
A escola justa não se sustenta no fato dos homens seres iguais e nascerem iguais.
Cita a contribuição de Rousseau:Diferenciação entre as
desigualdades:Desigualdades naturais
(produzidas pela natureza);Desigualdades sociais
(produzidas pelas relações de domínio econômico, espiritual, político, etc...)
Não é a universalidade que define um sujeito, mas sim as peculiaridades (sexo, crença, etnias, origem)
Padronização:Projetos igualitaristas e
universalistas da Modernidade;Combinar igualdade e diferença
no processo escolar é andar no fio da navalha;
Sistema e Escolas: ações de exclusão e embrutecem a inteligência.
Fazer valer o direito à educação no caso das pessoas com deficiência:
Desafio: escola (pública ou particular) para todos e com qualidade, em todos os níveis de ensino, sobretudo na educação básica;
Entraves: resistência das instituições especializadas a mudanças de qualquer tipo; a neutralização do desafio a inclusão por meio de políticas públicas que impedem as escolas que se mobilizem para rever suas práticas homogeneizadoras, meritocráticas, condutistas, subordinadoras e em consequência excludentes; o preconceito; o paternalismo em relação aos grupos socialmente fragilizados, como o das pessoas com deficiência.