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PRESIDENTE DA REPúBLICA João Figueiredo VICE-PRESIDENTE DA REPúBLICA Antônio Aureliano Chaves de Mendonça SECRETARIA DE PLANEJAMENTO Ministro-Chefe: Antônio Delfim Netto Secretário-Geral: José Flávio Pécora IBGE Presidente: Jessé Montello Diretor-Técnico: Amaro da Costa Monteiro (Respondendo) Diretor de Geodésia e Cartografia: Mauro Pereira de Mello Diretor de Administração: Aluizio Brandão de Albuquerque Mello Diretor de Formação e Aperfeiçoamento de Pessoal: Elias Paladino Diretor de Informática: Renato Galvão Flôres Júnior

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  • PRESIDENTE DA REPúBLICA João Figueiredo

    VICE-PRESIDENTE DA REPúBLICA Antônio Aureliano Chaves de Mendonça

    SECRETARIA DE PLANEJAMENTO Ministro-Chefe: Antônio Delfim Netto

    Secretário-Geral: José Flávio Pécora

    IBGE

    Presidente: Jessé Montello

    Diretor-Técnico: Amaro da Costa Monteiro (Respondendo)

    Diretor de Geodésia e Cartografia: Mauro Pereira de Mello

    Diretor de Administração: Aluizio Brandão de Albuquerque Mello

    Diretor de Formação e Aperfeiçoamento de Pessoal: Elias Paladino

    Diretor de Informática: Renato Galvão Flôres Júnior

  • .. ~TARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

    FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE

    IX RECENSEAMENTO GERAL DO BRASIL - 1980

    Volume 1 - Tomo 4 - Número 1

    CENSO DEMOGRÁFICO

    DADOS GERAIS- MIGRAÇÃO- INSTRUÇÃO FECUNDIDADE- MORTALIDADE

    BRASIL Rio de Janeiro

    IBGE 1983

  • FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATfSTICA- IBGE Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro 20 021 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISBN 85-240-0064-3 obra completa ISBN 85-240-0065-1 volume 1

    Impresso no Brasii/Printed in Brazil Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n.0 1.825 de

    20 de dezembro de 1907

    IBGE

    Censo demográfico : dados gerais, migração, instrução, fecundidade, mortalidade I Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. - Rio de Janeiro : IBGE, 1982-1983.

    26 v. : tab. - (Recenseamento geral do Brasil 1980, 9. : v. 1, t. 4) Conteúdo : n. 1. Brasil - n. 2. Rondônia - n. 3. Acre - n. 4. Amazo-

    nas - n. 5. Roraima, Amapá - n. 6. Pará - n. 7. Maranhão - n. 8. Piauí - n. 9. Ceará - n. 10. Rio Grande do Norte - n. 11. Paraíba -n. 12. Pernambuco - n. 13. Alagoas - n. 14. Sergipe - n. 15. Bahia - n. 16. Minas Gerais - n. 17. Espírito Santo - n. 18. Rio de Janeiro - n. 19. São Paulo - n. 20. Paraná - n. 21. Santa Catarina - n. 22. Rio Grande do Sul - n. 23. Mato Grosso do Sul - n. 24. Mato Grosso - n. 25. Goiás - n. 26. Distrito Federal.

    ISBN 85-240-0064-3 obra completa 1. Brasil - Censo demográfico, 1980. 2. Brasil - População

    Censo, 1980. I. Série. 11. Título.

    IBGE. Biblioteca Central RJ-IBGE/82-42

    CDD 312.0981 ou 318.1 CDU 311.213 .1:312(81-3-2)"1980"

  • APRESENTAÇAO

    O IBGE continua, na presente publicação, relativa ao Conjunto do País - Tomo 4, Número 1 - Dados Gerais, Migração, Instrução, Fecundidade e Mortalidade- a divulgação dos resultados do Recenseamento Geral de 1980, no que diz respeito ao Volume 1, Censo Demográfico.

    O Plano de Divulgação do Censo Demográfico de 1980 compreende três conjuntos de tabulações:

    O primeiro conjunto - Volume 1, Tomo 1 - constituído pela série das Sinopses Preliminares, contendo dados de totais da população e dos domicí-lios, por situação, até a nível de distrito, foi apresentado em vinte e cinco números, sendo um para cada unidade da federação, um reunindo os territó-rios e um para o total do País.

    O segundo conjunto- Volume 1, Tomo 2- divulgado sob o título Tabu-lações Avançadas, reuniu, ainda em caráter preliminar, resultados sobre as principais características investigadas, constantes do questionário da amostra. Essa divulgação foi baseada em uma amostra probabilística, de fração um pouco inferior a 1% da população e dos domicílios recenseados. A apresen-tação das tabelas emitidas em dezembro de 1981 foi efetuada para o conjunto do País, para uma unidade de apuração reunindo dados referentes ao Acre, Rondônia, Roraima e Amapá e, separadamente, para cada uma das demais unidades da federação.

    Com a mesma amostra das Tabulações Avançadas e por meio da técnica de estimação sintética, foram obtidas, em maio de 1982, informações para cada uma das regiões metropolitanas, para as microrregiões homogêneas (ou agregados destas), para as capitais das unidades da federação e para os municípios com 300 000 habitantes ou mais. A divulgação destes resultados deu origem ao Número 2 do Volume 1, Tomo 2.

    O terceiro conjunto - Volume 1, Tomos 3, 4, 5 e 6 que compõem a divulgação dos Resultados Definitivos- contém tabelas referentes a todo o elenco da investigação.

    Com exceção dos resultados referentes ao total do País e ao Distrito Federal, os resultados para cada unidade da federação serão divulgados em quatro tomos, assim constituídos:

    Tomo 3 - Dados divulgados a nível de distrito; Tomo 4 - Dados divulgados para o conjunto da unidade da federação,

    por mesorregiões, por microrregiões e por municípios, refe-rentes a dados gerais, migração, instrução, fecundidade e mortalidade;

    Tomo 5 - Dàdos divulgados para o conjunto da unidade da federação, por mesorregiões, por microrregiões e por municípios, refe-rentes às características de mão-de-obra;

    Tomo 6 - Dados divulgados para o conjunto da unidade da federação, por mesorregiões, por microrregiões e por municípios, refe-rentes às características das famílias e dos domicílios.

    Os resultados referentes aos Territórios Federais (na época do Censo) -Rondônia, Roraima e Amapá - estão reunidos em um só volume no Tomo 3.

    Rio de Janeiro, RJ, maio de 1983

  • SUMJI:RIO

    Apresentação ................................................................ III

    Introdução

    Recenseamentos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI

    Coordenação Internaci o na 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . X I I

    Fundamento Lega 1 . . • . . . • • • . . . • • • • • • • • . . . . . • . . • . • • . . . . . • . . • • • . . . • . . . • . . . . • • . X I I

    Obrigatoriedade e Sigilo das Informações ...........•.....................• XII

    Data de Referência ........•........................ ~...................... XII

    Ambi to . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . XI I

    Base Geogrãfica . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII

    Divisão Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV

    Plano de Amostragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV

    Planejamento e Seleção da Amostra .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. . XV

    Expansão da Amostra

    Erros de Amostragem .................................................... .

    Conceituação das Caracteristicas Divulgadas .............................. .

    População Total ........................................................ .

    Situação do Domicilio ..........................................•........

    Condição de Presença ................................................... .

    Idade .................................................................. .

    Religião ..•....•...........................................•.......•....

    Cor ............................... • ........ · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Estado Conjugal ..........•.....•..•........•............................

    Migrações •.............•......•.........................................

    Na c i ona 1 i da de ..........•................................................

    Na tu r a 1 i da de .............•..............................................

    Migrações Intramunicipais

    XVI

    XIX

    XXV

    XXV

    XXVI

    XXVI

    XXVI

    XXVII

    XXVII

    XXVII

    XXVIII

    XXVIII

    XXIX

    XXIX

    Migrações Intermunicipais . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIX

    Alfabetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIX

    Anos de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXX

    Freqllência ã Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXX Curso Conclui do . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXX

    Fecundidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXX

    Orfandade Materna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXI

    Condição de Atividade . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . .. .. . . . . .. . . . . .. XXXI

    Ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . XXXI

    Setor de Atividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXII

    v

  • Setor de Atividade de Dependência •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• Rendimento:; ..•••...........••.••..•.•••••.••.••..•••.••..••••••••.•••••..•.

    Rendimento Familiar •••••.••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••••

    Anexos

    I - Muni cT pios e ~reas de Ponderação por Ni v e 1 Geogrãfi co (com exceção da que les em que a ~rea de Ponderação coincide com o Municipio), segundo as UnT dades da Federação •.••••.•••.•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• -:

    II - Processo de ~xpansão da Amostra - Matriz de Ponderação das Caracteristi c as de Pessoas ••.••...•....•...........•..•...•..••..•.....•.......•• :-

    III - Variãveis que forneceram Observações para o Modelo de Regressão adotado para Estimar os Erros Amostrais •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

    IV- Grupos e Subgrupos Ocupacionais e Ocupações •••••••••••••.••••••.••••••

    V- Ramos e Classes de Atividades ••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••

    Plano de Divulgação .•••••.••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••.••.•••••••.•

    Tabelas de Resultados

    1 - Dados Gerais

    XXXIII XXXI I I

    XXXVI

    XXXIX

    XLIV

    XLV

    XLVII

    LXI

    LXIX

    1 • 1 - População residente, população presente e condição de presença, por Sexo, segundo a Situação do domicilio e Grupos de idade ••••• 2

    1.2, - População residente, por Forma de declaração de idade e Sexo, s~ gundo a Idade ••.••••••••••••.••••••••••••••.•••••••.••.••••••••• 4 )

    /

    1.3 -População residente, por Religião e Sexo, segundoaSituação do d.Q_ micilio e Grupos de idade •••••••••••••.•••••••••••.•••••.•••.•.• 6

    ®-~

    População residente, por Cor e Sexo, segundo a Situação do domici lio e Grupos de idade •••••••••••••••••••.•••.•••••••••..••.••••• 10

    --'\7 1.5 -Pessoas de 5 anos ou mais, por Cor e Sexo, segundo a Situação do domicilio e Anos de estudo ••••••••••••••.••••..•••••.••••••.•••• 12

    1.6 -Pessoas de 10 anos ou mais, por Cor e Sexo, segundo o Rendimento medi o mensal • . . • . • • • • . • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . • • . • . • . • • • • • • . • 14

    1 • 7 - Pessoas casadas de 15 anos ou mais, por Tipo da união e Sexo, s~ gundo a Situação do domicilio e Grupos de idade .. .. .. • .. • .. • .. .. 16

    1.8 -Pessoas de 15 anos ou mais, por Estado conjugal e Sexo, segundo a Situação do domicilio e Grupos de idade •••.••.•••••••••••.•••••• 18

    1 • 9 - P~~soas menores de 1 ano, por Meses de i da de e Sexo, segundo as R~ g1oes e as Unidades da Federação •••••••..•••••.••••••.•.•••..••• 22

    1.10- População residente, por ReligiãoeSexo, segundo as Regiões e as Unidades da Federação ••••••••••••••••••••••• _.................... 28

    VI

  • 1 . 11 - Popu 1 ação residente, por Cor e Sexo, segundo as Reg i ões e as Unidades da Federação ....•...................................

    1.12- Pessoas de 15 anos ou mais, por Estado conjugal e Sexo, segun do as Regiões e as Unidades da Federação .................... ~ 36

    2 - Migração 2.1 -População residente, por Nacionalidade e Sexo, segundo a Situa

    ção do domicilio e Grupos de idade .......................... ~ 44

    2.2 - Brasileiros natos, por Grupos de idade e Sexo, segundo o Lugar de nascimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 46

    2.3 - Naturalizados brasileiros e estrangeiros, por Sexo, segundo o Pais de nascimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

    2.4 - População residente, por Migração no municipio de residência atual, segundo a Situação do domicilio atual e Grupos de idade 53

    2.5 - Pessoas não naturais da Unidade da Federação onde residem, por Situação do domicilio atual e Sexo, segundo a Situação do domi cilio anterior e o Tempo de residência na Unidade da Federaçao 54

    2.6 - Pessoas não naturais da Unidade da Federação onde residem, por Tempo de residência na Unidade da Federação e Sexo, segundo a Situação do domicilio atual e Grupos de idade................ 55

    2.7 - Pessoas não naturais do municipio onde residem, porSituação do domicilio atual e Sexo, segundo a Situação do domicilio ante rior e o Tempo de residência no municipio ................... ~ 60

    2.8 - Pessoas não naturais do municipio onde residem, porTempo de re sidência no municipio e Sexo, segundo a Situação do domicilio atual e Grupos de idade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    2.9 - Pessoas não naturais do municipio onde residem, quemigraram hã menos de 10 anos, por Tempo de residência no municipio e Sexo, segundo o Lugar do domicilio anterior........................ 65

    2.10- Brasileiros natos, por Naturalidade e Sexo, segundo as Regiões e as Unidades da Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

    2.11 - População residente, por Nacionalidade e Sexo, com indicação pa ra os estrangeiros das naturalidades predominantes, segundo as Regiões e as Unidades da Federação........................... 85

    2.12 - População residente, por Migração no municipio de residência atual, segundo as Regiões e as Unidades da Federação......... 96

    2.13- Pessoas não naturais do municipio onde residem, porSituação do domicilio atual e anterior e Sexo, segundo as Regiões e as Uni dades da Federação .......................................... ~ 97

    2.14 - Pessoas não naturais do municipio onde residem, por Tempo de residência no m1,1ni ci pio e Sexo, segundo as Regiões e as Uni da des da Federação ............................................ ~ 102

    2.15 - Pessoas não naturais do municipio onde residem, que migraram hã menos de 10 anos, por Lugar do domicilio anterior, segundo as Regiões e as Unidades ja Federação .. .. . .. .. .. . .. .. . . .. .. .. 107

    VII

  • 3 - Instrução 3.1 - Pessoas de 5 anos ou mais, por Alfabetização e Sexo, segundo a

    Situação do domicilio e Grupos de idade .. , ............... _.... 114

    3.2 - Pessoas de 5 anos ou mais, por Grupos de idade e Sexo, segundo a Situàção do domicilio e Anos de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

    3. 3 - Estudantes de 5 anos ou mais, por Grupos de i da de e Sexo, segun do a Situação do domicilio, o Grau e a Serie freqUentada - 124

    3.4 - Pessoas de 10 anos ou mais com curso completo, por Grau do cur so e Sexo, segundo a Situação do domicilio e Grupos de idade~ 138

    3.5 - Pessoas de 10 anos ou mais com curso completo, por Grau do cur soe Sexo, segundo a Especie do curso ....................... ~ 141

    3.6 - Pessoas de 10 anos ou mais com curso completo, por Grau e Espe cie do curso, segundo a Condição de atividade e os Grupos e Subgrupos ocupacionais ...............•....................... 147

    3.7 -Pessoas de 5 anos ou mais por Anos de estudo e Sexo, segundo as Regiões e as Unidades da Federação........................... 155

    3.8 - Pessoas de 10 anos ou mais com cu~so completo, por Grau do cur so e Sexo, segundo as Regiões e as Unidades da Federação 165

    4 - Fecundidade 4. 1 Mulheres de 15 .3.nos ou mais, filhos ti dos e filhos vi vos, com

    indicação do sr xo, segundo a Situação do domicilio e Grupos de i da de das mu 1 heres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 70

    4.2 -Mulheres de 15 •1nos ou mais que tiveram filhos, por Estado con jugal e_Numero de filhos tidos e filhos vivos, segundo a Situa ção do domicilio e Grupos de idade .......................... ~ 172

    4Ó -Mulheres d~ 15 3.nos ou mais, filhos tidos e filhos vivos, se gundo o Setor r.'"l atividade de dependência e a Condição de atT vidade ..................................................... ~ 176

    ~Á -Mulheres de 15 ancs ou mais, filhos tidos e filhos vivos, se g~ndo a Situação do domicilio e o Rendimento medio mensal fami l1ar . . . . . ... ... . . . ... .. . .... .. . . .. . .. . . . . . . . . . ..... ... .. .. . . . 177

    ~(5 - Mulheres de 15 anos ou mais que tiveram filhos nascidos vivos, por Numero de filhos tidos, segundo a Situação do domicilio, Es tado conjugal e Grupos de idade ...........•................. ~ 178

    4.6 -·Mulheres de 15 anos ou mais que tiveram filhos nascidos vivos, por Numero de filhos tidos, segundo a Situação do domicilio e Cor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190

    4.7 -Mulheres d.e 15 anos ou mais que tiveram filhos nascidos vivos, por Numero de filhos tidos, segundo a Situação do domicilio e Anos de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192

    4.8 - Mulheres de 15 anos ou mais que tiveram filhos nascidos vivos, por Numero de filhos tidos, segundo a Situação do domicilio e o Rendimento medio mensal familiar........................... 194

    V I I I

  • ~1ulheres de 15 anos ou mais, filhos tidos e filhos vivos, se gundo as Regiões e as Unidades da Federação ................. ~ 199

    5 - Mortalidade 5.1 - População residente por Orfandade materna, segundo a Situação

    do domicilio e Grupos de idade ............................... 203'

    APtNOICES

    CO 1.01- Boletim da Amostra

    CO 1.02- Boletim da Não-amostra

    CONVENÇOES

    O dado é desconheci do ou não pode ser apresentado na forma prevista no quadro. O dado, de acordo com a declaração do informante, não existe.

    O Expressão inferior ã unidade adotada no quadro.

    IX

  • INTRODUÇAO

    RECENSEAMENTOS GERAIS

    Os Recenseamentos Gerais de 1872,1890 e 1900 compreenderam, apenas,oCe.0_

    so de Populaçiío. O Recenseamento de 1920 abrangeu os Censos de População, Agricultut'a e In

    dustria.

    O âmbito da operaçao do Recenseamento Geral de 1940, al~m de inqu~ritos

    complementares, foi constituido pelos Censos: Demogr~fico, Agricola, Industrial, Comer

    cial, dos Transportes e Comunicações, dos Serviços, e Social.

    Em 1950, o Recenseamento Geral envolveu os Censos Demogrâfico, Agricola,

    Industt·ial, Comercial e dos Serviços, e Inquéritos Especiais sobre Transportes e Comu

    nicações.

    Abrangeu o Recenseamento Geral de 1960 os Censos Demogrâfico, Agricola, I.!!_

    dus tri a 1, Comerei a l e dos Set·vi ços.

    Compreendeu o Recenseamento Geral de 1970 os Censos Demogr~fico, Predial,

    Agropecu~rio, Industrial, Comercial e dos Serviços, e Inquéritos Especiais sobre as Ins

    tituições de Cr~dito e Seguradoras, e de Produção e Distribuição de Energia El~tricé\.

    Em 1975 foi institui do o levantamento que integrou os Censos Econômicos, o

    prirr~Giro realizado de acordo com a periodicidade qlJinqlJenal prevista pela legislação em

    vigor, e queabt·angeuos Censos Agropecu~rio, Industrial, Comenial e dos Serviços e I.!!_

    qu~ritos Especiais sobre o Comercio e Administração de Imõveis e Valores Mobiliârios; He~

    cado de Credito; Mercado de Capitais; Seguros; Construção Civil; Produção e Distribuição

    de Energia Eletrica; Transportes; Comunicações; Abastecimento de ~gua e Esgotamento Sani

    tãrio; e Limpeza Publica e Remoção de Lixo.

    O Recenseamento Gera 1 de 1980, que e a nona operaçao levada a efeito pa l'a o conjunto do Pais, constituiu-se dos Censos Demogrãfico, Agropecuãrio, Industrial, Come~~

    cial, e dos Serviços, al5m de Inquéritos Especiais sobre a Indústria da Construção; Pro

    dução e Distribuição de Energia Elétrica; Transpo1·tes Rodovi~rios, Fenoviârios, Hidrovii

    rios, Aéreos e Especiais; Instituições Financeiras; Seguros e Capitalização; Comunici!_

    çoes; Abastecimento de ~gua e Esgotamento Sanitârio; e Limpeza Publica e Remoção de Lixo.

    XI

  • COORDENAÇAO INTERNACIONAL

    O Brasil vem participando, desde a segunda metade do seculo passado, de

    congressos internacionais de estatlstica e das sessões promovidas periodicamente pelo In~

    tituto Intemacional de Estatlstica, cujas r~comendações têm sido observadas pelos recen

    seamentos brasileiros. O Recenseamento Geral de 1980, a exemplo dos realizados anterior

    mente, atendeu ãs solicitações da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outros org~

    nismos internacionais, integrando-se no Censo das Amêricas, patrocinado pelo Instituto I!!_

    terameri cano de Es tat i s ti c a (IAS I) , Õrgão pertencente ã Organização dos Esta dos Amel'i c~ nos (OEA), atravês da adoção do seu Programa ~1Ínimo de investigações e tabulações que vj_ sa a assegurar a uniformidade de conceitos e a comparabilidade dos resultados dos Censos

    das Nações Americanas.

    FUNDAMENTO LEGAL

    A rea 1 ização do Recenseamento Gera 1 de 1980 obedeceu as detel'mi nações da

    Lei nQ 5.878, de 11 de maio de 1973, ededispositivos do Decreto nQ 74.08!J,de20 de maio

    dé 1974, e do Decreto nQ 84.221, de 19 de novembro de 1979.

    OBRIGATORIEDADE E SIGILO DAS INFORMAÇOES

    A legislação do Recenseamento de 1980 manteve o carãter obrigatõrio e con

    fidencial atribu1do ãs informações censitãrias, que se destinam, exclusivamente, a fins

    estatísticos e não poderão ser objeto de certidão e nem terão eficãcia jur1dica como meio

    de prova.

    DATA DE REFERENCIA

    A investigação das caracted.sticas dos domicil i os e das pessoas recense_?_

    das teve como data de referência a noite do dia 31 de agosto para lQ de setembro de 1980.

    De acordo com esse criterio, as pessoas nascidas apos o dia 31 de agosto não foram inclui

    das na pesquisa, sendo, no entanto, inclu1das as pessoas falecidas apõs essa data.

    AMB ITO

    O Censo Demogrâfico de 1980 compreendeu a investigação das características

    das pessoas, das familias e dos domic11ios.

    XI I

  • No que diz respeito is pessoas: situação do domicllio, sexo, condição de

    presença, condição no domidlio, idade, religião, cor, orfandade materna, nacionalidade,

    natural idade, migrações internas, instrução, estado conjugal, movimentos pendulares, caras:_

    ter'ísticas econômicas e fecundidade. Alem das pesquisas relativas ãs caractedsticas das

    pessoas, foram feitas investigaçôes sobre a composição e as características das fam1lias.

    A p~squisa concernente aos domidlios foi restrita aos domidlios partic_l:!_

    lares ocupados, investigando-se a situação, o numero de moradores e a espécie (permanc~

    tese improvisados). Para os domidlios permanentes foi indagado, ainda: tipo de constr_!:!_

    ção, material predominante nas paredes, no piso e na cobertura, forma de abastecimento

    d'ãgua, existência, escoadouro e uso das instalações sanitãrias, condição de ocupação,

    aluguel ou prestação mensal' tempo de residência, numero de cômodos, numero de dormit~

    rios, existência e tipo de fogão, combustlvel usado para cozinhar e existência de telefo

    ne, iluminação elétrica, rãdio, geladeira, televisão e automõvel.

    No Censo Demogrãfico de 1980 foram recenseadas as pessoas presentes no te_c

    ritõrio nacional na data de refet'êhcia e as residentes que se encontravam temporariame~

    te ausentes do Pa1s, na referida data, por tempo não superior a 12 meses.

    Tambêm foram incluidos no Censo: os membros de representação diplomática ou

    militar que se encontravam em missão em paTs estrangeiro e suas famllias; os tripulantes

    de navios e aeronaves brasileiros no estrangeiro; e a população ind1gena que vivia em al

    deamentos ou postos indigenas.

    Não fot'am recenseados, porém, os aborígines que viviamemtribos, arredios

    ao contato, conservando seus hábitos primitivos de existência, e os estrangeiros embarc!

    dos em navios ou aeronaves estrangeiros, em trânsito, surtos em portos ou aeroportos na

    cionais.

    BASE GEOGRAFICA

    Para o preparo da base geogrãfica do Recenseamento Geral de 1980 foram ela

    borados, pela Diretoria de Geodêsia e Cartografia, os Mapas Municipais para fins Estat\~

    ticos -l'\MEs, com base nas Folhas Topográficas mais atualizadas existentesnofina1 da d~

    cada de 70, nas Folhas Planimétricas do Projeto RADAM e nos Mapas Municipais Censitãrios

    usados no VIII Recenseamento Geral.

    Os MMEs foram atua 1 i zados e en ri que c i dos, com a co 1 aboração dos Agentes

    Municipais de Estatlstica da Rede de Coleta do IBGE, sob a supervisão da Superintenrlência

    de Estatlsticas Primárias, da Diretoria Tecnica. Para as ãreas urbanas foram obtidas as

    plantas cadastrais mais atualizadas ou, na sua falta, elaboradas pela prÕpt·ia Rede ele C~

    leta.

    XIII

  • Para efeito da coleta de informações, os municipios foram divididos em s~ tores. o Setor- unidade bãsica de coleta- constitui-se de ãrea territorial continua lQ calizada em uma sõ situação (cidade, vila, ãrea urbana isolada, aglomerado rural ou zona rural) do mesmo distrito administrativo. O numero de setores em cada situação variou de conformidade com a ãrea, as dificuldades de transporte, a densidade da populaçãoe dos dQ micilios. A divisão de setores obedeceu a diretrizes visando ã comparabilidade com a m~ lha adotada no Censo de 1970 e com a adotada para os Censos Econômicos do IX Recenseamen to Geral.

    Atendendo aos propósitos de utilização posterior para realização de leva~ tamentos por amostra, foram instituidos setores especiais, que correspondem aos domicl lios coletivos com capacidade de alojamento para mais de 50 pessoas(hoteis, asilos, aca~ pamentos, quartéis, etc.), aglomerados especiais urbanos (favelas, mocambos, alagados, etc.) e aldeamentos indigenas.

    A ãrea territorial do Brasil, com 8 511 965 km2, foi dividida em 141 553 setores, sendo 79 590 nas zonas urbanas e 61 963 nas zonas rurais, assim distribuidos:

    SETORES UNIDADES DA FEDERAÇAO

    Total Zona Urbana Zona Rural

    BRASIL ··········· 141 553 79 590 61 963 Rondônia ····················· 539 255 284 Acre ························· 262 112 150 Amazonas ····················· 544 722 822 Roraima ...................... 84 40 44 Parã ························· 3 708 319 2 389 Amapã ························ 176 79 97 ~laranhão ····················· 5 417 981 4 43.6 Piaui ........................ 2 709 783 l 926 Cearã ························ 5 407 2 508 2 899 Rio Grande ào Norte ·········· 2 53 i l 164 l 367 Paraiba ······················ 3 131 l 382 l 749 Pernambuco ................... 7 441 3 500 3 941 Alagoas ······················

    , 199 823 l 376 4 Fernando de Noronha ·········· 2 2 Sergipe ······················ l 505 538 967 Btrhia ························ ll 523 4 270 7 253 ~li nas Gerais ················· 14 982 8 161 6 821 Espi rito Santo ··············· 2 435 l 435 l 000 Rio de Janeiro ··············· 12 731 ll 250 l 481 São Paulo ···················· 26 463 21 409 5 054 Paranã ······················· lO 973 4 858 6 115 Santa Catarina ··············· 4 511 2 370 2 141 Rio Grande do Sul ············ 12 449 6 874 5 575 Mato Grosso do Sul ··········· l 669 874 795 f·1a to Grosso ·················· l 253 602 651 Goiãs ························ 4 761 2 187 2 574 Distrito Federal ············· l 148 l 092 56

    XIV

  • DIVISAO ADMINISTRATIVA

    Em 19 de setembro de 1980, o Brasil contava com 3 991 municipios, 8 130 distritos, 3 991 cidades e 4 084 vilas.

    PLANO DE AMOSTRAGEM

    PLANEJAMENTO E SELEÇ~O DA AMOSTRA

    Foram investigados, para todas as pessoas, através dos boletins CD 1.01 e CD 1.02, os quesitos referentes ãs seguintes caracteristicas: situaçãodo domicilio, sexo,

    condição de presença, condição no domicilio, idade e alfabetização.

    Os quesitos referentes a composição da familia, religião, cor, orfandade materna, estado conjugal, nacionalidade, naturalidade, migrações internas, freqüência ã escola, nivel de instrução, curso concluido, movimentos pendulares, caracteristicas ec~

    nômicas, fecundidade e mortalidade, foram investigados por amostragem, atravesdo Boletim

    CD 1.01.

    Para todos os domicilias particulares ocupados investigou-se asituação, o

    numero de moradores e a espécie (permanentes e improvisados), e para os domicilias perm~ nentes, o tipo (casa ou apartamento) e a condição de ocupação.

    flindà para os domic11ios pa1·ticulares permanentes investigou-se, por amo_~ tragcm, o material predominante nas paredes, no piso e na cobertura, forma de abastccimen to d'agua, existência, escoadouro e uso das instalações sanitárias, aluguel ou pn~stação

    mcnsul, número de cômodos, cômodos servindo de dormitõrio, existência e tipo de fogiío,

    combust1vel usado para cozinhar e existência de telefone, iluminação elétrica, rãdio, ç;!::_ ladeira, televisão e automôvel.

    O desenho da amostra foi idêntico aos dos Censos de 1960 e 19/0, Ci!:bo ra tenha sido adotado um processo de expansão diferente. A amostra foi constituida por

    aproximadamente 25% dos domic1lios pa1·ticulares e pessoas neles recenseadas, e 25'~. das fam1lias ou componentes de grupos conviventes recenseados em domic1lios coletivos.

    A se 1 eção das unidades da amostra foi efetua da por i ntermed i o das F o 1 h as

    de Coleta, para domic1lios particulares, e das Listas de Domic1lio Coletivo, para fami lias ou componentes de grupos conviventes recenseados em domicilies coletivos.

    Para detet·minação das unidades de amostra, em ambos os mo de 1 os, .I.,. u c 1 11 za ram··se linhas impressas com destaque e denominadas Linhas de Amostra - que indicavam o

    emprego do Boletim de Amostra para o recenseamento da unidade ali registrada.

    Foram adotados dois modelos de Folhas de Coleta (CO I .07 e CO 1.03),ambos com as Linhas de Amostra em intervalos regulares de 4 linhas. A disposição das Linhas de

    XV

  • Amostra na frente e verso das Folhas de Coleta foi p1·ojetada de modo a permitir que tQ das as posições tivessem a possibilidade de constituir Linhas de Amostra, sendo feita a marcação a partir da primeira linha da pãgina de frente da Folha CO 1.07 e prosseguindo de mo~o que, no verso da me~ma Folha e na frente e verso das Folhas CO 1.08, as linhas de amostra correspondessem, respectivamente, â s~gunda, â terceira e â quarta linhas dos mo deles.

    As Folhas de Coleta foram usadas alternadamente em cada Setor de Coleta, iniciando-se a enumeração das unidades no CO 1.07 ou no CO 1.08, conforme a identifica ção numérica impar ou par do setor.

    A ordem de enumeração foi previamente fixada por intermédio de regras, a fim de que o Recenseador não dispusesse de alternativas para o registro das unidades na Folha de Coleta. Vãrios processos foram adotados com a finalidade de proporcionar vari! ção nas séries sistemãticas de seleção, de forma a evitar a introdução, na amostra, de tendenciosidades decon·entes de caracteristicas ciclicas do universo,

    EXPANSM DA !\i·10STRA

    A expansão dos valores amostrais das caracteristicas de pessoas investig! das por amostragem foi feita separadamente para cada ãrea de ponderação, através do "Prg_ cesso Iterativo de Estimação por Totais Marginais" - PIETDr·1- conhecido na literatura da ríngua inglesa por "Raking Ratio Estimators Procedure" (ver [2], [3], [4] e [5]).

    As ãreas de ponderação foram definidas, em principio, como sendo osmunici pios. As exceções são apresentadas no anexo ~·

    O PIETOM fundamenta-se em uma põs-estratificação e utiliza iterativamente estimadores de razão para o cãlculo de pesos que serão atribuidos âs pessoas de um mesmo estrato.

    A estratificação utilizada resulta do cruzamento de faixas etãrias, por s~ xo e situação, contra outras caracteristicas, investigadas para o total dapopulação, da~ do origem, portanto, a duas matrizes de 48 linhas e 15 colunas, uma para o universo e ou tra para a amostra (anexo II).

    Forma-se então, de modo iterativo, a matriz de ponderação, isto ê, a m! triz cujos elementos são os pesos associados a cada estrato. Para obtenção dos pesos, estimativas de razão são aplicadas não a cada cêlula, e sim iterativamenteaos totais mar. ginais da matriz. Isto permite que algumas células, na amostra, se apresentem rarefe~ tas, ou atê vazias, sem provocar instabilidade no processo, comoocorre quando se usam e~ timadores de razão por celula, possibilitando assim a utilização de um maior numero deva riãveis de estratificação.

    XVI

  • Ainda assim, podem resultar marginais absoluta ou relativamente rarefei tas, de modo que, quando o total de pessoas em uma linha ou coluna na matriz da amostra se apresentar inferior a 5, ou a razão entre o total do universo e o da amostra para uma linha ou coluna exceder a 8, procede-se ã fusão de linhas ou colunas, ate que as condi ções citadas sejam satisfeitas ou se esgotem as possibilidades dos agrupamentos estabel~ cidos. Os critérios que regem os agrupamentos de marginais procuram preservar, na medi da do possivel, a homogeneidade dentro dos estratos.

    Em principio, o procedimento iterativo pode iniciar pelas linhas ou pelas colunas da matriz de ponderação. Por outro lado, o processo garante maior consistência com o universo para as estimativas que se referem ã marginal ajustada na ultima iteração. Optou-se então pela coluna para ponto de partida, uma vez que se desejava assegurar maior consistência por linha e que o procedimento deveria finalizar na quarta iteração. Exp~ riências realizadas mostraram que um numero maior do que quatro iterações não aperfeiço~ va de modo significativo as estimativas.

    O algoritmo para o cãlculo do peso wij para cada célula (i, j) da matriz

    e o descrito a seguir, onde todos os termos se referem ãs matrizes que se obtêm apõs os reagrupamentos citados, quando for o caso.

    I - Calcula-se w~~) = N.j para cada célula (i, j) lJ n. j

    II - Calcula-se N( 1) - J ( 1) - L w .. n .. 1. j=l lJ lJ

    para cada linha

    III - Calcula-se (2) = w(l) ~ w .. lJ ij N~ 1) 1.

    para cada celula (i, j)

    IV - Calcula-se N~ ~) I ( 2) L W •• n .. J i= 1 lJ lJ

    para cada coluna j

    V - Calcula-se (3) w .. lJ (2) N. j

    wij N\~) J

    para cada celula (i' j)

    VI - Calcula-se N~3) J (3) L w .. n ..

    1. j= 1 lJ lJ para cada linha

    VII - Calcula-se (4) wij ( 3) Ni .

    wij N(3) para cada célula (i, j)

    1 •

    XVII

  • onde

    J I N. = L N .. N .. L: N •.

    1. j=l lJ J i=l 1J

    J I n. L nij n .. = L: "ij ,. j=l J i =1 N •. e o numero de pessoas, na população, na i-esima 1 i nha e j-esima coluna da matriz lJ

    nij e o numero de pessoas, na amostra, na i-esima linha e j-esima coluna da matriz

    I e o numero de linhas da matriz

    J e o numero de colunas da matriz

    A fim de evitar a produção de resultados inconsistentes em uma mesma tabu

    lação são utilizados nas estimativas pesos inteiros. Assim, se o peso w~~) 1J

    na o for in

    teiro, procede-se do seguinte modo: toma-se a estimativa do total de pessoas na cêlula

    - - (4) . -(i, j), isto ê, Nij- wij nij' designa-se por Nij o arredondamento de Nij e por pij

    a parte inteira da razão entre N .. lJ

    soas na célula {i, j) que recebem o

    recebem o peso p ... lJ

    e n · então r. . = N .. - p. . n. . é o numero de pe_s ij' 1J lJ lJ lJ

    peso inteiro p1.J. + 1, enquanto as restantes n .. -r ..

    lJ 1 J

    Para determinar quais pessoas recebem o peso Pij e quais recebem o peso

    P;j + 1, usa-se um procedimento sistemãtico.

    A estimativa de total de urna dada variãvel Y e obtida através de um esti

    mador da forma:

    I J y

    L E W;J· Y;J· i=l j=l

    onde

    y.. e o total da variãvel Y, na amostra, na célula (i, j) lJ

    w.. e o peso arredondado atribuido a cada pessoa da amostra na célula (i, j) damatl·iz lJ

    de ponderação.

    As estimativas de caracteristicas investigadas em todas as unidades do

    universo (como por exemplo: idade, sexo, etc.), quando apresentadas em tabulações de Cl'~

    zamento com itens investigados por amostragem, não sofreram ajustamento com os l'esultados

    XVIII

  • provenientes da apuração universal. As tabulações que apresentam totais correspondentes

    â pesquisa do universo tim esta situação registrada em nota de rodap~.

    ERROS DE AMOSTRAGEM

    Os erros amostrais a que estão sujeitas as estimativas apresentadas neste volume foram avaliados através do cãlculo dos coeficientes de variação amostrais.

    Inicialmente, para cada ãrea de ponderação, foram calculadas as variãncias amostrais para as variãveis referentes a Dados Gerais, Migração, Instrução e Fecundidade, com estimativa não nula, dentre as que são apresentadas no anexo III.

    A seguir e descrito o algoritmo usado para o cãlculo do estimador da va riância do total de uma variãvel genérica Y, apresentado em [3=1·

    I - Sejam

    yij o total da variável Y, na amostra, na célula (i,j)

    -y(t)__ I J (t) E E w.. y .. o estimador do total da variãvel Y, na iteração t i=l j=l lJ lJ

    li - Calcula-se

    - -(1) J 2 V ( Y ) = L: a. s . (y)

    j=l J J

    onde

    XIX

  • onde

    ~ o valor da variâvel Y, para a r-~sima pessoa da amostra na coluna j

    III - Calcula-se [

    2 _ _ _ - J n . I _( 1) V(Y( 2)) = V(Y(l)) + L: a..~ L: p .. (R. )

    j=l J n.j-1 i=l 1J 1.

    onde

    n .. - - 1J p .. --

    1J n. j

    _( 1) R.

    1.

    _( 1) v.

    1 • =~ N.

    1.

    -(1) - J (1) N. - E n .. w ..

    1. j=l lJ lJ

    IV - Calcula-se

    2 I _(l) I L: R. (y .. -p .. y .. ) - ( L: p ..

    n.j i=l 1. 1J 1J J i=l lJ

    _(l) 2] R. )

    1 •

    V(Y ) = V(Y ) + E a.. 'j - ( -(2)- -(2) I (-J- p . . R. ) (3) (2) J n GI J 2 J 2 1 Y;· -(1) ~n E P· · E R o. ) - ( L: R y- .) + 2 n lJ 1 j=l J n.j-1 =l lJ a=l .a 1a a=l .a aJ i=l 'j ·

    XX

  • onde

    y(2) R(2)= .a

    .a N(2) .a

    V - Calcula-se

    onde

    -(3) R(3) = vb.

    b. Nrn b.

    J (3) l: nb .wb.

    j=: 1 J J

    N(2) -(2) _ ba Pba - N(2)

    .a

    a = 1 • 2. . ..• J

    - 2 ~ (ij- RP)ç; .. + ç; .. ~ R( 2)6. i=l n.j 1. lJ lJ a=l .a 1a

    < i ~ 6. p( 2) R( 3)) a=l b=l 1a ba b.

    + 2 (·j - ~ ç; . . RP) + i R( 2)r .) ( ~ ~ R( 3)r .ç;< 2)0 n.j i=l lJ 1. a=l .a aJ a=l b=l b. aJ ba J

    ~(~( 4 )) ~ a variância amostral da variivel Y.

    XXI

  • Sob as pertinentes hipóteses de independência, as variâncias das estimati vas de total relativas ãs unidades da federação, grandes regiões e Brasil foram calcula das como a soma das variâncias das ãreas de ponderação que as compõem.

    Apõs o cãlculo das variâncias, foram obtidas as estimativas dos coeficien tes de variação (CV), para cada variãvel V, pela fÕrmula:

    c v = v v (v ( 4) ) y ( 4)

    A fim de fornecer uma aproximação para os coeficientes devariação assoei~ dos ãs estimativas de qualquer variãvel (1) dessa publicação, foram realizados ajustame~ tos atraves de um modelo de regressão. Assim, foram ajustados em separado os coeficientes de variação obtidos para cada ãrea de divulgação, ou seja, unidades da federação,grandes regiões e Brasil.

    Apõs alguns testes, o modelo de regressãoutilizadofoi da formay=bx-+, onde x e o valor da estimativa, y e o respectivo coeficiente de variação, e as observa ções foram as obtidas para as particulares variãveis acima mencionadas.

    Foi realizada analise dos residuos em todas as regressões, nao tendo sido encontrados i ndi c i os que i nva 1 i dassem as h i põteses efetu.adas nos mode 1 os.

    Por outro lado, os coeficientes de determinação (R 2 ) encontradosforam ba~ tante elevados, não havendo R2 inferior a 0,98.

    Os coeficientes das regressões, encontrados para cada unidade da feder~ ção, grande região e para o Brasil são apresentados na tabela 1. Sendo assim, para av~ liar aproximadamente o coeficiente de variação associado a uma estimativa x para uma d~ terminada ãrea, basta consultar a tabela correspondente, e, utilizando o parâmetro b con veniente, obter o CV atravês da expressão~·

    São apresentados ainda, na tabela 2 os coeficientes de variação paraas es timativas a nivel de Brasil de acordo com alguns tamanhos de estimativas, onde a aplic~ ção do parâmetro pertinente jã foi feita a valores selecionados de estimativas.

    (l) o processo aqui descrito só não é válido para as variáveis "número de fiZ.hos tidos" e "fiZ.hos vivos".

    XXII

  • Finalmente, ainda para orientação do usuãrio, cabe ressaltar que o forneci mento do CV amostral para uma determinada variãvel não significa uma asserção determinT~ tica a respeito do erro relativo cometido na mensuração desta variãvel. Estã envolvida também uma probabilidade ligada ao carãter aleatõrio da distribuição amostral. Supõe-se, por exemplo, que esta ultima e normal (o q4e e razoãvel para amostras não muito pequ~ nas), então um CV de q% significa que se pode afirmar com uma probabilidade de aproxi~ damente 68% que o erro relativo na variãvel e de ate q% ou, com uma probabilidadede apr~ ximadamente 95%, que o erro relativo e de ate 2 q%, e assim por diante.

    XXIII

  • TABELA 1

    PARAMETRO b DE REGRESSAO, SEGUNDO O BRASIL, GRANDES REGIOES

    E UNIDADES DA FEDERAÇAO

    BRASIL, GRANDES REGIOES E UNIDADES DA FEDERAÇAO

    Brasil •.••••••..••••.•..•••.•••••.••.••••••••••••••••••

    Região Norte •.•••••••••.••••••.••.•••••.••••••••••••

    Rondônia ••••••..•.••••.••••••••••••••••••.••••.••• Acre •••••••••.•••.•••..•••••••••••••.•••••••••.••. Amazonas •••••.•••••••..••••••••••••••••••.•••.•••• Roraima ••••••••••••••.•..•.••.•••••••••••.•••••••• Parã •••••••••••.••••••.••••••••.••••••••.••••••••• Amapã ••••.••••••.••..•••••.•••••••••••.•••••••••.•

    Região Nordeste •••••••••••••.•.••.•••••••..••.••••..

    ~ra~hão •••••.•....••...••••••.••••••••••••••••••. P1au1 •••••••.••.•••..•.••.••••..•••.•••.•••.•.•.•• Cearã ••.•.••••••.••.•••.•.••••..••.•••••.••••••.•. Rio Grande do Norte •.••..••••..•.•••••.•••••.••••• Para"iba ••••.•.•••••.••...•••..••••.•••.••.•..••.•• Pernambuco •••••••.•.•.••••••••.•••.•••.•.•••.••••• Alagoas •••••••.••.••.•••••••••••••••••••.•.•..•.•• Sergipe •••••••••••••••••...••••••.••...••••.•••.•. Bahia •••••••.•••••.•••••••••••••.••••••.••••.•••.•

    Região Sudeste ••••.••••••••••••••••.••••••••••••••••

    Minas Gerais ••••••••.•••••••..•••.••••••.••••••.•• Esp1 ri to Santo ••••..••.••.•••.•••••••..•••••••••.• Ri o de Janeiro •.••.••.••••••••••••••••••.•••..•••• São Paulo ••••••••...•.•••..••••..••.•••••••..•••.•

    Região Sul •••.•••••..•..••••.••..•.••••••.•.••.•••.•

    Paranã ••••••.••••.••••••.•.•••••••••.•••••.••••••• Santa Catarina •.••••..•••••••••.•.•..••••••••.•••• Rio Grande do Sul ............................... ..

    Região Centro-Oeste •••.•••••••••••.•••.••.••••••••••

    Mato Grosso do Sul .•••.••••••••.•••••••••••.•••••• Ma~9 Grosso •••••••••..••.•••..•••••.•••••.•••••.•. Go1as •••••••••••••••.••.••••••••••••.••••.•••.•.•• Distrito Federal ••••.•••••••••.••••••••••.••.•••••

    XXIV

    b

    178,0511

    174,2686 173,2269 165,3320 200,6771 183,5255 174,1877 170,0246

    174,2745 175,7715 194,8892 180,3469 171,2614 171,3254 170,6581 172,0734 169,0306 173,1068

    180,5809 179,7684 169,3781 155,7200 179' 1870 170,5216

    170,5678 172,1293 172,1646 191,9213 175,7608 177,5114 187,2418 175,3824

  • TABELA 2

    COEFICIENTES O~ VARIAÇAO CORRESPONDENTES A ALGUNS

    TAMANHOS DE ESTIMATIVAS PARA O BRASIL

    TAMANHO DA ESTIMATIVA COEFICIENTE DE VARIAÇAO (%)

    100 17,8 ~~

    200 12,6

    300 10,3

    500 8,0

    1 000 5,6

    2 000 4,0

    3 000 3,3

    5 000 2,5

    10 000 1,8

    20 000 1 '3 30 000 1,0

    50 000 0,8 100 000 0,6

    200 000 0,4

    300 000 0,3

    500 000 0,3

    000 000 0,2

    2 000 000 o' 1

    CONCEITUAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DIVULGADAS

    POPULAÇM TOTP.L

    No Censo Demogrãfico de 1980 coletaram-se informações sobre as pessoas pr~ sentes (moradoras ou não ~o domicilio) e sobre os moradores ausentes dos seus domicilias por periodo não superior a 12 meses, na data do Censo. Resulta deste procedimento a ela~ sificação da população total em: população residente ou população de direito, constitui da pe 1 as pessoas moradoras no dom i c'll i o, mesmo que ausentes na da ta do Censo; e V';:;;_:C:ção px>esente ou população de fatp, formada pelas pessoas presentes no domicilio.

    Cumpre esclarecer que, nos grupos descritos no âmbitodolevantamento, tam b~m foram incluidos na população residente os membros de representação diplomãtica ou mi

    litar que se encontravam em missão em pa'ls estrangeiro e suas familias.

    XXV

  • Os dDd9S apresentados dizem respeito i população residente, com exceção da tabela 1.1, onde ~-tambim discriminada a população presente, por sexo, situação do do

    micilio e grupos de idade. •

    SITUAÇAO DO DOMICILIO

    A população i classificada segundo a localização do domicilio nas âreas ur banas ou rurais, defini~as por lei municipal.

    Nà situação urbana consideram-se as pessoas e os domicilies recenseados nas cidades, vilas e areas urbanas isoladas, conforme delimitadas pelas respectivas po~ turas municipais vigentes em 31 de agosto de 1980; a situação rural abrange a pOJ.lulação e os domicilies recenseados fora dos limites daquelas âreas, inclusive nos aglomerados ru rais (povoados, arraiais, etc.).

    CONDIÇAO DE PRESENÇA

    Investigou-se a condição de presença das pessoas no domicilio recenseado,

    em re 1 ação ãs seguintes situações: MoPador presente - pessoa, parente ou não, que ti v e~ se o domicilio como local de residência habitual e nele se encontrasse na data do Censo;

    Morador ausente- pessoa que morasse habitualmente no domicilio e que, na data de referê~ c i a, a 1 i não se encontrasse, estando temporariamente ausente, por motivo de vi agem, neg~ cio, internação em colêgio, internação temperaria em hospital, detenção sem sentença d~

    finitiva, embarque de maritimos, etc., desde que o periodo de afastamento não fosse sup~ rior a 12 meses; e Não morador presente- pessoa, parente ou não, que não tivesse residência

    fixa no domicilio, mas que ali tivesse passado a noite de 31 de agosto para 19 de setem bro de 1980.

    IDADE

    Os resultados referem-se ã idade em anos completos na data do Censo.

    A indagação sobre a idade foi formulada atravês de dois quesitos: um soli citando a data do nascimento- mês e ano- e outro, a idade presumida, para os que não soubessem a data do nascimento, sendo que, para os menores de 1 ano, indagou-se o nGmero

    de meses.

    As pessoas que não declararam a idade estão reunidas no grupo "Idade ign~ rada", que ê apresentado destacadamente nas tabulações cruzadas por idade, e incluidas no total sempre que as informações têm por base um limite minimo de idade para o informante.

    XXVI

  • RELI GIM

    Na investigação foi solicitado que o registro fosse da seita, culto ou ra mo da religião professada. No caso de pessoa que não professasse qualquer religião, ore gistro deveria ser "sem religião". Recomendou-se também que, em caso de duvida sobre a religião dos menores de idade, o registro deve1·ia ser o da religião da mãe.

    Na apuração as declarações foram classificadas nos seguintes grupos: Cut~ liaa Romana, Pr>otestante tradicional (Adventista, Anglicana, Batista, Episcopal, Exerci to da Salvação, t~etodista, Presbiteriana, etc.), Protestante Penteaostal (Assembléia de Deus, Bras i1 para Cristo, Congregação Cristã do Bras i1, Cruzada Na c i o na 1 de Evange 1 i zação, etc.), Espirita Kardecista (Espirita cientifica, Espirita cristã, Racionalista cristã), Espirita Afm-brasileüa ( Candomb 1 e, Tambor de Minas, Umbanda, etc.), Israelita ou Judai_ ca, 0r>1:ental (Budista, Igreja t~essiânica, Seichõ-No-Ie, Xinto'ísmo, etc.), Outl'as (Catõlj_ ca brasileira, Islamita, Hõrmon, Testemunha de Jeovã, Ortodoxa, Rosacruz, etc.).

    Nos Censos anteriores, na investigação foram discriminadas as religiões Catõlica Romana, Evangelista, Esp'írita, Outra e Sem religião.

    COR

    Na investigação foram discriminadas as segÚintes respostas: Branca,Preta, Amarela e Parda (mulata, mestiça, india, cabocla, mameluca, cafuza, etc.). As pessoas que nao apresentaram resposta a indagação foram contadas no grupo Sem declaração.

    ESTADO CONJUGAL

    Na investigação de estado conjugal levou-se em conta a condição das pe~ soas em re 1 ação ao fato de vi verem em compahhi a de cônjuge, em decorrência de casamento

    civil, religioso, civil e religioso ou de união consensual estãvel. Assim, a noção de e~ tado conjugal não corresponde a de estado civil, considerado como condição juridica das pessoas em relação ao matrimônio.

    De acordo com o critério adotado, as pessoas foram distribuidas nas segui~ tes classes:

    Solteiras- as que não houvessem contraido casamento civil e/ou religioso e não vivessem em união consensual estãvel;

    Casadas- as que houvessem contraido matrimônio civil, religioso ou civil e religioso, e vivessem em companhia de cônjuge, assim como as que vivessem em união con sensual estãvel;

    Separadas- as casadas (matrimônio civil, religioso ou civil e. religioso) que se tivessem separado sem desquite ou divõrcio;

    XXVII

  • Desq~itadas - as que tivessem este estado civil homologado por decisão j_l:!_ dicial e na o vivessem em companhia de cÕnjuge;

    Divol'Oiddav - as que tivessem este estado civil homologado por decisão j_l:!_ dicial e na o vivessem em companhia de cÕnjuge;

    viúvas- as pessoas cujo cÕnjvge tivesse morrido e ao qual estivessem li gadas por casamento civil, religioso, civil e religioso ou união consensual estâvel e que não houvessem contraido novo casamento, nem vivessem em companhia de cÕnjuge.

    Os resultados referentes ao estado conjugal são apresentados para as pe~ soas de 15 anos ou mais.

    MIGRAÇllES

    A investigação das migrações abrangeu os seguintes aspectos: nacionalida de, lugar de nascimento, migrações intramunicipais e migrações intermunicipais.

    Não foi considerada como migrante a pessoa que se ausentou temporariame_r:J_ te do munic1pio por motivo de freqQência ã escola, tratamento de saude, assistência a p~ rente ou conhecido, serviço militar, estãgio profissional, bolsa de estudo ou tarefa de trabalho agr1cola, retornando logo ap5s haver cessado o motivo do afastamento.

    Considet·aram-se também como naturais do munic1pio de residência as pessoas nas s~guintes condições:

    a - residentes na mesma ãrea em que nasceram, embora esta tenha mudado de nome ou se tenha transformado ou incorporado a uma nova> unidade da fe deração ou munic1pio; ou

    b- tenham nascido em maternidade, casa de parente, etc., localizada fora

    do municipio de residência materna, mas que voltaram logo apõs o nas ciniento.

    Nos Censos de 1960 e 1970, a investigação sobre migrações limitou-se as pessoas nao naturais do municipio.

    NACIONALIDADE

    Distribui-se a população, segundo a nacionalidade em: BmsileiPos na tos - pessoas que nasceram no Brasil ou em pais estrangeiro e foram registradas como bra sileiras, segundo as leis do Brasil; Naturalizados brasileiros- pessoas estrangeit·as que obtiveram a nacionalidade brasileira por meio de t1tulo de naturalização ou valen

    XXVIII

  • do-se de disposição. da legislação brasileira; e Estmngeir•os - pessoas nascidas em pais

    estrangeiro ou nascidas no Brasil e registrados em representações estrangeit·as, que não

    se naturalizaram brasileiras.

    NATURALIDADE

    Investigou-se, para os brasileiros natos, a unidade da federação, e para

    os naturalizados brasileiros e estrangeiros, o pais de nascimento.

    MIGRAÇOES INTRAMUNICIPAIS

    Para as pessoas residentes, naturais ou nao do munic1pio de residência na

    data de referência, foi i nclagado se naque 1 e muni 6 pio, h avi a morado: SÓ na zona w'ba na- pessoa que morava na cidade ou em vila e nunca havia morado na zona rural (fazenda,

    sltio, povoado, arraial, etc.); só na zona rural - pessoa que nunca havia morado na c_i_ dade ou vila; e Nas zonas urbana e rural- pessoa moradora da zona urbana que jã havia

    morado na zona rural ou pessoa moradora da zona rural que jâ havia morado na cidade ou

    vila.

    MIGRAÇDES INTERMUNICIPAIS

    Para as pessoas que não nasceram no munic1pio de residência e para os na~

    c i dos que retornaram, foram investi gados: situação do domicilio (urbana ou rura 1 ) no m~

    nidpio onde moravam anteriormente, tempo de residência ininterrupta na unidade da fed~

    raçao e no munidpio e mumc1p1o ou pa1s estrangeiro de residência anterior para as pe~

    soas que migraram hâ menos de 10 anos.

    Na investigação da situação do domicilio anterior, quando houvesse sido a_l

    terada apos a mudança, a informação era da situação da época de residência.

    Para o natural da unidade da federação ou do munic1pio que tivesse migr~

    do e depois retornado, a informação era a do tempo de residência apos o ultimo retorno.

    Nesta publicação, para as pessoas que migraram hã menos de 10 anos, as in

    formações do muni c1 pio de residência ante ri o r foram agregadas por uni da de da federação.

    ALFABETIZAÇAo

    Foram consideradas como alfabetizadas as pessoas capazes de ler e escre

    ver pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecessem. Aquelas que aprenderam a

    ler e escrever mas esqueceram e as que apenas assinassem o pr5prio nome foram considera

    das analfabetas.

    XXIX

  • ANOS DE ESTUDO

    A classificação de anos dP estudo foi obtida em função da série e do grau mais elevado concluTdo das pessoas de 5 anos ou mais que estavam freqQentando ou haviam freqQentado escola. A correspondência foi feita do seguinte modo: 1 a 8 anos - 19 grau; 9 a 11 anos - 29 grau; e 12 anos ou mais, inclusive curso de mestrado ou doutorado - su perior.

    Para as pessoas que freqUentavam cursos nao seriados consideraram-se 4 anos para as que freqUentavam 19 grau do Supletivo; 8 anos para as que freqUentavam 29 grau do Supletivo; 12 anos para as que freqUentavam Vestibular; e 17 anos ou mais para as que freqQentavam cursos de Mestrado ou Doutorado.

    As pessoas que sõ declararam a serie ou o grau foram consideradas no gr~ po "Anos de estudo não determinados".

    FREQUÊNCIA ~ ESCOLA

    Considerou-se como freqUência ã escola não sõ o atendimento a cursos reg~ lares, mas também a Pré-escolar, Alfabetização de adultos, Supletivo (freqUentan~o esco la ou através de râdio ou TV), Vestibular, Mestrado ou Doutorado, mesmo que a pessoa jâ houvesse conclu1do um curso e estivesse freqUentando outro do mesmo grau ou de grau infe rior.

    Os informantes que realizàvam somente cursos rãpidos de especialização prQ fissional ou de extensão cultural, como costura, dança, datilografia, etc., não foram con siderados como estudantes.

    A investigação limitou-se ãs pessoas de 5 anos ou mais.

    CURSO CONCLUTDO

    Efetuou-se a investigação do grau e da espécie do curso completo de nivel mais elevado, para as pessoas de lO anos ou mais. Os dados referem-se ao curso conclui do ate a data do Censo.

    Para efeito de comparação com os Censos anteriores, foram consideradas CQ mo tendo,o E~ementar, tambem as pess9as que houvessem concluido a 4~ serie do 19 grau.

    FECUNDIDADE

    Indagou-se para as mulheres de 15 anos ou mais o nümerodefilhos nascidos . vivos, o numero de filhos nascidos mortos, o numero de filhos vivos na data do Censo, re

    XXX

  • sidentes ou não no domicilio, discriminando-se o sexo e a data de nascimento (mês e ano)

    do ultimo filho nascido vivo.

    Não constam dos dados divulgados as mu 1 heres que não prestaram i nformil_

    ções sobre fecundidade e as que tiveram filhos e não informaram o numero de filhos em qualquer uma das seguintes indagações: filhos tidos nascidos vivos, filhos tidos nasci

    dos mortos ou filhos vivos na data do Censo.

    ORFANDADE 1·1ATERNA

    Indagou-se ãs pessoas, na data do Censo, se tinhain mãe viva, não tinham mãe viva, ou se não sabiam. Para a finalidade da pesquisa, não foi considerada como mãe

    a madrasta ou a mulher que adotou o recenseado, legalmente ou não.

    CONDIÇAO DE ATIVIDADE

    A população de 10 anos ou mais foi.classificada, quanto ã condição de ati vidade, em população economicamente ativa e população não economicamente ativa.

    Compõem a população economicamente ativa as pessoas que, durante todos os

    12 meses ante ri ores ã data do Censo ( 1-9-79 a 31 -8-80) ou parte de 1 es, exerceram trab~ lho remunerado, em dinheiro e/ou produtos ou mercadorias, inclu~ive as licenciadas, com remuneração, por doença, com bolsas de estudo, etc., e as sem remuneração que trabalha ram habitualmente 15 horas ou mai~ por semana numa atividade econ6mica, ajudando a pe! soa com quem residiam ou ã instituição de caridade, beneficente ou de cooperativismo ou, ainda, como aprendizes, estagiirias, etc. Tambêm foram consideradas nesta condição as pessoas de 10 anos ou mais que não trabalharam nos doze meses anteriores ã data do Censo mas que nos Ültimos dois meses tomaram alguma providência para encontrar trabalho.

    Foram incluidas na população não economicamente ativa as pessoas que, du

    rante todos os 12 meses anteriores ã data do Censo, somente tiveram uma ou mais das se guintes situações: exerciam afazeres domêsticos no prõprio lar; estudavam; viviam de re~ dimentos de aposentadoria ou de aplicação de capital; estava,, detidas cumprindo senten

    ça; doentes ou invâlidassemserem licenciadas do trabalho; não desejavam trabalhar ou,

    desejando, deixaram de procurar trabalho porque não encontravam.

    Para as pessoas que trabalharam nos 12 meses anteriores ã data do Censo foram feitas indagações a respeito da ocupação habitual e da ocupação exercida na semana

    anterior ã data do Censo (25 a 31-8-80).

    OCUPAÇAo

    Como ocupação habitual entendeu-se o emprego, cargo, função, profissão,

    etc., exercido durante a maior parte dos 12 meses anteriores ã data do Censo ou, exce~

    XXXI

  • cionalmente, a ocupaçao exercida na data do CensO> quando adotada com ânimo definitivo, i nc 1 ui ndo-se neste caso a mudança de designação devi do a promoção ou mudança de carreira.

    Quando exercidas simultaneamente ocupações diferentes, o registro foi da ocupação principal considerada como tal aquela em que a pessoa se ocupava maior nümero de horas semanalmente ou, em caso de igualdade, a que proporcionava maior rendimento.

    Na classificação das ocupações no subgrupo Proprietãrios só foram enqu~ dradas as pessoas que trabalhavam no estabelecimento, finna ou empresa e que tivessem a condição de proprietãrios e empregadores.

    As pessoas que exploravam uma atividade individualmente ou apenas com aj~ da de pessoa não remunerada, moradora no domicilio, foram c 1 ass ifi cadas, conforme o caso, em: Produtores agropecuãrios autônomos, Comerciantes por conta própria (inclusive nos se~ viços de alojamento e alimentação) ou Proprietãrios nos serviços, conta própria.

    Os profissionais liberais (medicas, dentistas, advogados, engenheiros, etc.) que, em seus consultórios ou escritórios, empregavam ate 2 atendentes ou enfermei ros, foram classificados em sua profissão.

    Para as pessoas que exerceram uma ocupaçao habitual foram indagados: ramo e classe de atividade onde era exercida; posição na ocupação, horas habitualmente traba lhadas por semana na ocupação; horas habitualmente trabalhadas por semana em todas as ocupações exercidas; rendimento media mensal bruto recebido em dinheiro na ocupação; re~ dimento media mensal bruto, auferido pelo recebimento de produtos ou mercadorias, na oc~ pação; rendimento medio mensal bruto de outras ocupações exercidas habitualmente; insti tuto de previdincia de que eram contribuintes; e, quando empregados, nüméro de salãrios recebidos.

    Nesta publicação os dados referentes ãs ocupaçoes restringem-se a aprese~ tação de grupos e subgrupos de ocupações, cujas composições são apresentadas em anexo ã presente Introdução (anexo IV).

    SETOR DE ATIVIDADE

    A classificação das pessoas que exerceram uma ocupaçao habitual segundo o Setor de Atividade se fez através dos grupamentos de ramos de atividade, constituídos em função da finalidade ou ramo de negócio da organização, empresa ou entidade a que pre~ tassem serviços, ou de acordo com a natureza da atividade exercida, para os que traba lhavam por conta própria.

    Os Setores de Atividade sao assim constituídos:

    Atividades agropecuãrias, de extração vegetal e pesca;

    Indústria de transformação;

    XXXII

  • Out~as atividades industriais (extração mineral e serviços industriais de utilidade publica);

    Comercio de mercadorias;

    Transportes e comunicações;

    Prestação de serviços (alojamento e alimentação, reparaçao e con~ervaçio, pessoais, domiciliares, di versões, auxiliares das a ti vi dades econômicas e técnicos profissionais);

    publica};

    Atividades sociais (comunitârias, médicas, odontolÕgicas e ensino);

    Administração publica (administração publica, defesa nacional e segurança

    Outras atividades (instituições de crédito, seguros e capitalização, c_g_ mercio e administração de imõveis e valores mobiliirios, organizações internacionais e representações estrangeiras, atividades não compreendidas nos demais ramos, e atividades mal definidas ou não declaradas).

    A composição dos Ramos de Atividade e apresentada no final da presente In tradução (anexo V),

    ,'SETOR DE ATIVIDADE DE DEPENDtNCIA

    As Pessoas Economicamente Ativas foram consideradas como dependentes dos Setores de Atividade de suas ocupações habituais. O Setor de Atividadededependéncia das Pessoas Não Economicamente Ativas foi obtido com base no Setor de Atividade da ocupação habitual do Chefe da familia. No caso de o Chefe da famil ia ser Não Economicamente Ativo, ele e seus .dependentes Não Economicamente Ativos foram classificados em Condições Inat.:!_ v as. Tambem os componentes de Grupos Convi ventes Não Economicamente Jltivos foram cl ass i ficados em Condições Inativas.

    REND!t1ENTOS

    A investigação de rendimentos abrangeu todas as pessoas de 10 anos ou mais.

    A pesquisa foi realizada através de sete quesitos, sendo três referentes aos rendimentos de trabalho.

    As declarações individuais sobre o total das importâncias auferidas perm.:!_ tem obter, além dos rendimentos por fontes, o rendimento total das pessoas, o rendimento familiar e o rendimento domiciliar.

    Os dados de rendimentos são, apresentados por fração ou múltiplo do maior salirio-minimo vigente na data do Censo, cujo valor era de Cr$ 4.149,60.

    XXXIII

  • No grupo "Sem rendimentos" foram consideradas não sõ as pessoas que decl~ raram expressamente esta situação, como também as que, embora sem declaração expressa, responderam ãs caracteristicas econômicas de fonna a admitir a inexistência de rendimen tos.

    Classificaram-se como "Sem declaração de rendimentos" as pessoas que não responderam aos quesitos especi fi cos, mas cujas i nfonnações sobre as demais caracterí s ti cas econômicas indicavam a existência de rendimento.

    Para as pessoas que exerceram uma ocupação habitual foram feitas as se guintes indagações sobre o rendimento de trabalho:

    a - Rendimento medi o mensa 1 bruto recebi do em dinheiro na ocupaçao hab i tual

    para os rendimentos fixos, a importância bruta recebi da no mes de agosto de 1980. No caso de não ter trabalhado no mês de agosto, a importância fixa recebida no ultimo mês trabalhado;

    para os rendimentos variãveis, a media dos 12 meses anteriores a data do Censo, ou a media dos meses trabalhados para os que traba lharam menos de 12 meses.

    No caso de a ocupação habitual ser exercida em mais de um estabelecimen to, negõcio ou instituição, a importância correspondente ã soma dos rendimentos recebi dos.

    b - Rendimento médio mensal bruto auferido pelo recebimento de produtos ou mercadorias na ocupação habitual

    valor médio mensal, real ou estimado, dos produtos ou mercadorias comercializados nos 12 meses anteriores a data do Censo, recebidos pelo trabalho da ocupação habitual.

    Não foram computados os valores da produção para consumo próprio.

    c - Rendimento médio mensal bruto de outras ocupações exercidas habitual mente

    rendimento bruto mensal auferido na(s) ocupação(ões) exercida(s) simultaneamente com a ocupação habitual.

    Para todas as pessoas de 10 anos ou mais foram feitas as seguintes indag~ çoes sobre rendimentos provenientes de outras fontes:

    a - Rendimento bruto mensal percebido de aposentadoria ou pensao

    Compr.eende a soma dos rendimentos do mês de agosto provenientes de:

    aposentadoria pelo trabalho que exerceu anterionnente, inclusive FUNRURAL, jubilação, reforma, etc. No caso de a pessoa ter-se ap~

    XXXIV

  • sentado nos 12 meses ante ri ores ã da ta do Censo ( 1-9-79 a 31-8-80) , não foi computado o rendimento de aposentadoria, uma vez que havia sido computado o rendimento da ocupação habitual antes de se ap~ sentar.

    Não foram computados os rendimentos de contribuições passadas a fundos privados ou de complementação salarial.

    pensão deixada por pessoa da qua 1 era benefi c i ã ri a paga por i ns tj_ tuto de previdência, caixa de assistência ou fundo de pensão, ex clusive pensão alimenticia, espontânea ou judicial;

    abono permanência (pe-na-cova); e

    valor de l/12 do 149 salãrio do PIS/PASEP, bem como outros tipos de auxilios recebidos de institutos ou caixas, tais como: auxilio--doença, auxilio-natalidade, etc.

    b Rendimento médio mensal proveniente de aluguel ou arrendamento de imõ veis,mõveis, veiculos

    v a 1 o r da medi a mensa 1 dos 12 meses ante ri ores ã da ta do Censo dos rendimentos oriundos de locação, sublocação, a~rendamento ou suba~ rendamento, venda de direito de uso de imóveis, veiculos, mãquinas e outros bens mõvei s, descontadas as despesas de conservação, cobrança e condomi n i o, bem como o v a 1 o r dos impostos e taxas que incidam diretamente sobre o bem atravês do qual foi obtido o rendimento.

    Não foram computados neste item os rendimentos de trabalho provenientes de negÕcios de aluguel ou arrendamento.

    c - Rendimento mêdio mensal re9ularmente recebido, proveniente de doação ou mesada

    Compreende somente as quantias em dinheiro regularmente recebidas de do~ çao ou mesada, sem contrapartida de serviço prestado, proveniente de pessoa não moradora do domicilio onde reside, inclusive pensão alimenticia, espontânea ou judicial.

    Considerou-se como doação o aluguel ou prestação mensal paga normalmente por pessoa não moradora do domicilio, desde que não seja em domicilio cedido.

    Não foi considerado o rendimento de mesada ou doação proveniente de pe~ soa moradora do mesmo domicilio.

    d - Media mensal de outros rendimentos de emprego de capital Compreende o rendimento mêdio mensal de capital recebido nos 12 meses an

    teriores a data do Censo, proveniente de:

    - lucros auferidos por proprietário (ou sócio) de sociedades 1 imita

    XXXV

  • das, quando distribui dos sob a fonna de dividendos ou de novas ações;

    rendimentos derivados de aplicações em caderneta de poupança, le tras de câmbio, letras imobiliãrias, titulos da divida publica, de põsitos a prazo fixo, debêntures, ações, etc., nas fonnasdejuros, correção monetãria, descontos, ãgios, etc.;

    pensão recebida pelo prõprio em decorrência de participação em fun do de pensão;

    pensão deixada por pessoa da qual e beneficiãria, paga por fundo de pensão; e

    complementação salarial paga por entidade seguradora.

    Não foram computados como rendimentos,doações eventuais, heranças, indeni zações, retiradas do FGTS e prêmios em dinheiro obtidos em loteria, concursos ou sor teios.

    RENDIMENTO FAMILIAR

    Considerou-se como rendimento familiar a soma dos rendimentos dos comp~ nentes da familia, exclusive os empregados e pensionistas.

    Nas tabelas relativas a rendimento familiar, foram classificadas como 11Sem declaração de tendimentos 11 'as familias nas quais qualquer um dos componentes tives se sido classificado naquela condição.

    XXXVI

  • REFERtNCIAS

    [1] HANSEN; Hurwitz, Madow. Sample Survey Methods and Theory,NewYork,Johnl~iley, 1956.

    [2] BRACKSTONE, G.J. & Rao, J.N.K. Raking Ratio Estimators, Canada, Statistics, 1975.

    [3] ARORA, H.R. & Brackstone, G.J. An Investigation of the Properties of Raking Ratio

    Estimators with Simple Random Sampling. (Census Survey Methods Division), Canada,

    Statistics, 1977.

    [4] ARORA, H.R. & Brackstone, G.J. Weighting Procedures of Raking Ratio Estimation {Census Survey Methods Division), Canada, Statistics, 1978.

    [5] BRACKSTONE, G.J. The Reliability and Consistency of Census Data (Census Survey

    Methods Division), Canada, Statistics, 1976.

    XXXVII

  • UNI DAOES DA FEDERAÇÃO

    Rondônia

    Acre

    Amazonas

    Roraima

    Pará

    Amapá

    Maranhão

    Piauí

    Ceará

    Rio Grande do Norte

    Paraíba

    Pernambuco

    Alagoas

    F~ rnando de Noronha

    Se rui pe

    Bahia

    ANEXO I

    MUNIC!PIOS E AREAS DE PONDERAÇIIO POR NIVEL GEOGRAFICO (COM EXCEÇI\0 DAQUELES EM QUE A

    AREA DE PONDERAÇM COINCIDE COM O MUN)CIPIO), SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇl\o

    MUNICIPIO

    Beiêm

    Santarém

    São Luís

    For ta 1 eza

    Nata I

    João Pessoa

    Campina Grande

    Jaboatão

    Recife

    Mace i ó

    Feira de Santana

    Sa 1 v a dor

    Distrito ou agregado

    Belém; lcoraci; Mosquel

    ro; Vai de Cães

    (Santarém e Mujuf das

    Campos); AI ter do Chão;

    Arap i xuna; (Be I terra e

    Boim}; Cu rua i

    São Luís; Ani I

    Fortaleza; Antônio Be-

    zerra; Messejana; Mondu

    bim; Parangaba

    Natal; (lgapóeRedinha);

    João Pessoa; Tambaü

    Campina Grande; (Boa

    Vista e Cato lê); Galan-

    te; São José da Mata

    Jaboatão; Cavaleiro;

    Muri beca dos Guararapes

    Maceiô; Fernão Velho;

    f\or\ano Peixoto

    F e i r a de Santa na;

    (Bonfim da Fel ra e

    I puaçu); Hum i Ides i Ja-

    guara; (Jafba e Tlqua-

    ruçu) i Mar i a Qui téri a

    AREA DE PONDERAÇÃO

    Subdl s trl to ou agregado

    Amara I i na; Brotas; (Co!!_

    ceição da Praia, Maré,

    Passo e Pilar); I tapoã;

    Mares; Nazaré; Paripe;

    Penha; Perlperi ;Pi rajã;

    Plataforma; Santana;

    Santo Antônio; São Cae-

    tano; São Cri stõvão;

    São Pedro; Sé; Valéria;

    Vitória; Madre de Deus

    XXXIX

    Região administrativa ou agregado

    (contInua)

    Zona administrativa ou agregado

    (Reei fe, Santo Antônio e

    São José); Boa Vista;

    Santo Amaro; Graças;

    Encruzilhada; Afogados;

    Madalena; Tejiplo; Boa

    Viagem; Poço; Casa Ama-

    rela; Várzea; Beberlbe

  • UNI OADES DA FEDERAÇÃO

    Minas Gerais

    Espírito Santo

    Rio de Janeiro

    MUNICfPIOS E AREAS DE PONOERACJ!.O POR NfVEL GEOGRAFICO (COM EXCEÇJ!.O DAQUELES EM QUE A

    AREA DE PONDERAÇJ!.o COINCIDE COM O MUNICfPIO), SEGUNDO AS UNIDADES DA FE,DERAÇJio

    MUNI CfPIO

    Belo Horizonte

    Contagem

    Distrito ou agregado

    Belo Horizonte; Venda

    Nova

    Contagem; Parque lndus-

    tri ai

    Governador V a 1 adares Governador V a 1 adares;

    (AI to de Santa Helena;

    Juiz de Fora

    Ube r aba

    Uberlândia

    Vi tõri a

    Cari aci ca

    Vila Velha

    Niterói

    Petrõpol is

    Nova Iguaçu

    São Gonça I o

    Duque de Caxias

    São João de Me ri ti

    Campos

    Baguari i Brejaubinha;

    Chonim; Derribadinha;

    Penha do Cass i ano; São

    José das Tranqueiras e

    São Vftor)

    Jul z de Fora; (Rosário

    de Minas, Sarandira e

    Torreões)

    Uberaba; (Baixa e Ponte

    AI ta)

    Uberlândia; (Cruzeiro

    dos Pe i xotos, Mart i né-

    s i a, Mi raporanga e

    Tapui rama)

    VItÓria; Goiabeiras

    Cariacica; ltaquarl

    Vi la Velha; Argolas;

    ( 1 bes e Jucu) ; são Tor-

    quato

    N i te rõ i ; I ta i pu

    Petrópolis; Cascatinha;

    ltaipava; Pedro do Rio;

    São José do RI o Preto

    Nova Iguaçu; Be I ford

    Roxo; Cava; Japeri;

    Mesq ui ta; Que i ma dos

    São Gonçalo; lpiiba;

    Monjolo; Neves; Sete

    Pontes

    Duque de Caxl as; Campos

    Elyseos; lmbariê; Xerém

    São João de' Me ri ti; Co!:_

    lho da Rocha; São Ma teus

    Campos; Cardoso Moreira;

    (Dores de Macabu e Ser-

    rinha); (lbitioca e Mo-

    rangaba); ltalva; (Mor-

    ro do Coco' e Santo

    Eduardo); Hussurepe;

    Santa Harí a; Santo Ama-

    ro de Campos; São Joa-

    quim; São Sebastião de

    Campos; Tocos; Traves-

    são; Vi la Nova de Campos

    XL

    AREA DE PONDERAÇÃO

    Subdlstri to ou agregado

    Região administrativa ou agregado

    (contl nua)

    Zona administrativa ou agregado

  • UNIDADES DA FEDERAÇiiO

    São Pau lo

    MUNICfPIOS E AREAS DE PONDERAÇAO POR NfVEL GEOGRAFICO (COM EXCEÇAO DAQUELES EM QUE A

    AREA DE PONDERACAo COINCIDE COM O MUNICfPIO), SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇAO

    MUNIC[PIO

    Rio de Janeiro

    São Paulo

    São Bernardo do

    Cumpo

    Ribeirão Preto

    Mogi das Cruzes

    Distrito ou agregado

    Ermelino Mattarazzo;

    Guaianazes; ltaim

    Paulista; I taquera; Ja-

    raguã; Parei hei ros; Pe-

    rus i São Miguel Paulista

    São B~rnardo do Campo;

    Ri acho Grande

    Ribeirão Preto; Bonfim

    Paulista; Guatapara;

    Mogi das Cruzes; Brás

    Cubas; Jundl apeba; Sa-

    baúna; Talaçupeba

    AREA DE PONDERAÇiiO

    Subdistrl to ou agregado

    Aclimação;

    Alto da Mooca; Barra

    Funda; Bela Vista; Be-

    lenzl nho; Bom Retiro;

    Brás; Brasilândi~; eu-

    tantã; Cambuci; Canga i-

    ba; Cape 1 a do Socorro;

    Casa Verde; Cerquei ra

    Cesar; Consal•ação; lbi-

    rapuera; lndianõpol is;

    1 pi ranga; Jabaquara; Ja

    guara; Jardim América;

    Jardim Paulista; Lapa;

    Liberdade; Li mão; Mooca;

    Nossa Senhora do O;

    Pari; Penha de Franca;

    Perdizes; Pl nhel ros;Pi-

    rituba; Santa Cecflia;

    Santa lfigênia;Santana;

    Santo Amaro; Saúde; se; Tatuapé; Tucuruvi; Vi I a

    Formosa; Vi la Gui lher-

    me; Vila Madalena; Vila

    Maria; Vila Mariana;

    Vi la Ma ti Ide; Vi la Nova

    Cachoei ri nha; Vi la Pru-

    dente

    XLI

    Região administrativa ou agregado

    Portuária; Centro;

    Ri o Comprido; Bota fogo;

    Copacabana; Lagoa;

    São Cristovão;

    Tijuca; Vila lsa-

    be 1 ; Ramos; Penha;

    Me i e r; Engenho Novo;

    Irajá; Madurei ra; Jaca-

    repaguã; Bangu; Campo

    Grande; Santa Cruz;

    (Ilha do Governador e

    Ilha de Paquetá);

    Anchieta; Santa Teresa;

    Barra da TI juca

    (continua)

    Zona administrativa ou agregado

  • UNIDADES DA FEDERAÇÃO

    Paraná

    Santa Catarina

    Rio Grande do Sul

    MUNICTPIOS E AREAS DE PONDERAÇIIO POR NTVEL GEOGAAFICO. (COM EXCEÇIIO DAQUELES EM QUE A

    AREA DE PONDERAÇIIO COINCIDE COM O MUNICTPIO), SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇIIO

    AREA DE PONDERAÇilo

    MUNICIPIO Distrito ou Subdistri to ou Região administrativa

    agregado agregado ou agregado

    Campinas Campinas; Barão de são

    Gera I do; (Joaquim Egf-

    dia e Sousas); Nova

    Apareci da

    Piracicaba Piracicaba; (Ar temi s,

    lbl turuna e Santa Tere-

    sinha de Piracicaba);

    (Saltinho, Tupi e

    Guami um)

    são José do Rio Preto São José do Rio Preto;

    (Engenheiro Schml d t,

    lpiguá e Talhado)

    são José dos Campos São José dos Campos; (Eugênio de Melo e São

    Francisco Xavier)

    Sorocaba Sorocaba; Brigadeiro

    Tobias; (Cajuru do Sul

    e Eden)

    Curitiba Curitiba; Bacacheri;

    Campo Comprido; Pinheirl

    nho; Santa Fe I i cidade;

    Santa Qui térl a; Tatuqu2_

    ra; Umbarã

    Londrina Londrina; Guaravcra;

    (I rerê, São Luiz e

    Warta); Lerrovllle; (M!!_

    ravilha e Pai querê);

    Tamarana

    Joi nvi li e Joinville; P i rabe i r aba

    Flori anôpol i s Flori anópo 1 i si (Cachoe i_

    r a do Bom Jesus, Canas-

    vieiras e lgleses do

    Rio Vermelho); Lagoa;

    (Pântano do Su 1 e Rlbe.!_

    rão da Ilha); (Ratones,

    Santo Antônio de LIsboa

    e São João do Rio Ver~

    lho)

    Canoas Canoas; Santa Ri ta

    Caxias do Su I Caxias do Sul; (Cri uva,

    Fazenda Souza, OI iva,

    Santa Lúci a do Pl a f e

    Seca)

    Pelotas Pelotas; Arroio do Pa-

    dre; C a pão do Leão i

    Casca ta; (Cerrl to Ale-

    gre e Santa Sllvana);

    Laranjal; Monte Bonito;

    Morro Redondo; Quilombo

    XLI I

    (continua)

    Zona administrativa ou agregado

  • MUNICfPIOS E AREAS OE PONDERAÇI\0 POR NTVEL GEOGRAFICO (COM EXCEÇÃO DAQUELES EM QUE A

    AREA DE PONDERAÇAo COINCIDE COM O MUNICfPIO), SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO (cone I usão)

    AREA DE PONDERAÇÃO UNIDADES DA MUNI CfPI O Região administrativa FEDERAÇÃO Olstri to ou Subdistrito ou Zona administrativa

    agregado agregado ou agregado ou agregado

    Ma to Grosso do Sul -Mato Grosso Cu i abâ Cu i abâ; (Coxi pó da Po~

    te, Coxi pó do Ouro e

    Guia); São José da Ser-

    r a

    Goi ãs -Distrito Federa I Bras Í I i a Bras fi ia; Gama; Tagua-

    ti nga; Braslândla; So-

    bradlnho; Planaltlna;

    (Paranda e Jardim)

    XLI I I

  • L

    GRUPOS I

    SEXO SITUAÇJIO DE N IDADE H

    A 1

    Coluna

    HOMEM

    URBANA

    o - 4 1 5 - 9 2

    10 - 14 3 15 - 19 4 20 - 24 5 25 - 29 6 30 - 34 7 35 - 39 8 40 - 44 9 45 - 49 10 50 - 59 ll 60 anos ou mais 12 e idade ignorada

    RURAL

    o - 4 13 5 - 9 14

    10 - 14 15 15 - 19 16 20 - 24 17 25 - 29 18 30 - 34 19 35 - 39 20 40 - 44 21 45 - 49 22 50 - 59 23 60 anos ou mais 24 e i da de ignorada

    MULHER

    URBANA

    o - 4 25 5 - 9 26

    10 - 14 27 15 - 19 28 20 - 24 29 25 - 29 30 30 - 34 31 35 - 39 32 40 - 44 33 45 - 49 34 50 - 59 35 60 anos ou mais 36 e idade ignorada

    RURAL

    o - 4 37 5 - 9 38

    10 - 14 39 15 - 19 40 20 - 24 41 25 - 29 42 30 - 34 43 35 - 39 44 40 - 44 45 45 - 49 46 50 - 59 47 60 anos ou mais

    48 e i da de ignorada

    ANEXO 11

    CENSO DEMOGRIIFICO DE 1980

    PROCESSO DE EXPANSilO DA AMOSTRA

    MATRIZ DE PONDERAÇJIO DAS CARACTERTSTICAS DE PESSOAS

    MORADOR

    Domicilio Particular

    Chefe por tamanho do dom i c"íl i o Outros por tamanho do domicilio

    a 2 3 4 5 6 a 7 8 1 a 2 3 4 5 6 a 7 e ou mais ou mais

    I 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    XLIV

    NilO MORADOR

    Domi- Dom i- Domi-cil ia cilio cil ia Cole- Parti- Cole-tivo cu lar tivo

    13 14 15

  • ANEXO III

    VARIAVEIS QUE FORNECERAM OBSERVAÇOES PARA O MODELO DE REGRESSAO ADOTADO PARA ESTIMAR OS ERROS AMOSTRAIS

    1) População residente, cor branca, O a 4 anos 2) População residente, cor branca, 5 a 14 anos 3) População residente, cor branca, 15 a 49 anos 4) População residente, cor branca, 60 anos e mais 5) População residente, cor preta, O a 4 anos 6) População residente, cor preta, 5 a 14 anos 7) População residente, cor preta, 15 a 49 anos 8) População residente, cor preta, 60 anos e mais 9) População residente, cor amarela, O a 4 anos

    10) População residente, cor amarela, 5 a 14 anos 11) População residente, cor amarela, 15 a 49 anos 12) População residente, cor amarela, 60 anos e mais 13) População residente, cor parda, O a 4 anos 14) População residente, cor parda, 5 a 14 anos 15) População residente, cor parda, 15 a 49 anos 16) População residente, cor parda, 60 anos e mais 17) População residente, sem declaração da cor, O a 4 anos 18) População residente, sem declaração da cor, 15 a 14 anos 19) População residente, sem declaração da cor, 15 a 49 anos 20) População residente, sem declaração da cor, 60 anos e mais 21) População residente, sem religião 22) População residente, religião catÕlica 23) População residente, religião protestante tradicional 24) População residente, religião protestante pentecostal 25) População residente, religião espírita-kardecista 26) População residente, religião afro-brasileira 27) População residente, religião oriental 28) População residente, religião judaica ou israelita 29) População residente, outra religião 30) População residente, sem declaração da religião 31) População residente não natu