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IBGE - FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
DPE - DIRETORIA DE PESQUISAS
AS INFORMAÇÕES SOBRE FECUNDIDADE
MORTALIDADE E ANTI CONCEPÇÃO
NAS PNAD'S
NUMERO 15 JUNHO DE 1989
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
PRESIDENTE.
Charles Curt Mueller
DIRETOR GERAL
David Wu Tai
DIRETOR DE PESQUISAS
Lenildo Fernandes Silva
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS INDICADORES SOCIAIS - DEISO
Mareia Bandeira L. Mello.
CHEFE DA DIVISÃO DE PLANEJAMENTO E ESTUDOS - DIPLA/DEISO
Elisa Lustosa Caillaux
CHEFE DA DIVISÃO DE PESQUISAS - DIPES/DEISO
' Maria Dolores Bombardelli Kappel
IBGE
.° o
Data:
l U U í- ' U M W</ M
REDE DE B I B L I O T E C A S
AS INFORMAÇÕES SOBRE FECUNDIDADE,
MORTALIDADE E ANTl CONCEPÇÃO NAS PNADS
Luiz António P. Oliveira (DEISO)
Celso Cardoso da S. Simões (DEISO)
TEXTOS PAF',A DISCUSSÃO já publicados :
• PESQUISAS CONTÍNUAS DA INDÚSTRIA, vol. I, n. l, jan. 1988
« PESQUISAS AGROPECUÀRIAS CONTÍNUAS : METODOLOGIA, vol. I, n. 2, 1988
• UMA FILOSOFIA DE TRABALHO : AS EXPERIÊNCIAS COM O SNIPC E COM O SINAPI,
vol. I, n. 3, mar. 1988
• O SIGILO DAS INFORMAÇÕES.ESTATÍSTICAS : IDEIAS PARA REFLEXÃO, vol. I,
n. 4, abr. 1988 •
• PROJEÇÕES DA POPULAÇÃO RESIDENTE E DO NÚMERO DE DOMICÍLIOS PARTICULARES
OCUPADOS : 1985-2020, vol. I, n. 5, mai. 1988
» CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES E PRODUTOS, MATÉRIAS-PRIMAS E SERVIÇOS
INDUSTRIAIS : INDÚSTRIA EXTRATIVA MINERAL E DE TRANSFORMAÇÃO, vol. I, n.
6, ago. 1988
• A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL NOS ANOS 80, vol. I, n. 7, set. 1988
• ENSAIO SOBRE O PRODUTO REAL DA AGROPECUÁRIA, vol. I, n. 9, set. 1988
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS PESQUISAS ECONÓMICAS, SOCIAIS E
DEMOGRÁFICAS, vol. I, Número Especial, out. 1988
•» NOVO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS, ANO BASE 1980 - RESULTADOS PROVISÓRIOS,
vol. I, n. 10, dez. 1988
• PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES - METODOLOGIA PARA OBTENÇÃO DAS
INFORMAÇÕES DE CAMPO, n. 11, jan. 1989
o DE CAMPONESA A BOIA-FRIA : TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO FEMININO, n. 12,
fev. 1989
• PESQUISAS ESPECIAIS DO DEPARTAMENTO DE AGROPECUÁRIA - METODOLOGIA E'
RESULTADOS, n. 13, fev. 1989
« BRASJI, - MATRIZ DE INSUMO PRODUTO - 1980, n. 14, maio 1989
Para informações e consulta dirigir-se à :•í
BIBLIOTECA DA DPE
Rua Visconde de Niterói, 1.246 Bolço B, sala 510, Mangueira
Telefone : (021) 284 33 22 ramal : 303
1. A INVESTIGAÇÃO DAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS NA PNAD: UM BKLVE HISTÓRICO
Ao longo de sua trajetoria, a Pcsqui sã Nacional por
Amostra do D o m i c i l i e s (PNAD) levantou, de maneira não sistemática,
um pequeno conjunto de va r i á v e i s que se prestam as estimativas e
analises demográficas, alem de informações mais complexas que cons
taram de dois suplementos especiais (PNAD 1984 e 1986).
Em regra geral, as variáveis investigadas d i z i a m
respeito aos quesitos, por assim dizer já clássicos, de caracteri
zaçao dos f i lhos tidos, f i lhos sobreviventes e f i lhos nascidos nos
últimos 12 meses, que constituem as informações necessárias para o
procedimento metodológico das estimativas indiretas de fecundidade
e mortal idade. Contudo, houve uma razoável desconti nu idade nessa
investigação, não tendo a mesma sido efetuada sequencialmente, env
cada ano, pela pesquisa. Nesse sentido, existem também omissões
dó alguns quesitos, não investigados em determinados anos, em vÍ£
tude de mudanças ocasionais no elenco de perguntas e sobretudo,
ressentiu-se frequentemente a PNAD de uma insuficiente divulgação
de resultados referentes a varias áreas temáticas, dentre as quais
destacam-se os resultados de fecundidade e mortal idade.
As PNADs 1972 e 1973, por exemplo, investigaram, pé
Ia primeira vez, quesitos acerca dos f i lhos tidos por mulheres de
15 anos e mais, de tal forma que permitissem o calculo de medidas
indiretas de fecundidade e mortalidade, alem de proporções d i rc;
tas, tais como proporção de f i lhos mortos (somente PNAD 1972), nu
mero médio de f i lhos por mulher, razoes de sobrevivência, f i lhos
tidos em período recente (12 meses) e informações adicionais sobre
obi tos, 'condi coes de parto e registro de nascimentos incluídos ex
cepcional mente na PNAD 1973. Entretanto, ta i s informações não f£
ram sequer divulgadas nas publicações não foram sequer l i m i t a r )
do-se o IBGE a produzir alguns resultados disponíveis em tabul£
coes especiais para estudo, que então eram normalmente produzidas
para âmbito interno e divulgação restrita.
ODessa forma, poucos pesquisadores tiveram acesso a
esses primeiros resultados sobre v a r i á v e i s eminentemente demografi
cãs investigadas pela PNAD, que indicaram Taxas de Fecundidade To
tal para o Brasil de 5,45 em 1972 e 4, §9 em 1973, excluídas as R£
gioes Norte e Centro-Oeste, e probabi l idade de morte ate dois anos
de idade (2q0) de 130^o em 1972 e \27%o em 1973(1).
Apôs a interrupção dos anos 1974-75, época em que
foi real i zada a pesquisa especial denominada ENDEF, a PNAD voltou
a campo em 1976, incorporando os quesitos básicos de fecundidade.~ o
Pode-se dizer que a concepção de que a PNAD era ef et i vãmente um
instrumento vai ido e l e g i t i m o para a investigação e divulgação de
informações de natureza demográfica foi plenamente estabelecida e
consolidada a partir desse ano. Cumpre salientar que foram publ_j_
cados diretamente duas tabelas com informações sobre os quesitos
de fecundidade e mortalidade, sendo uma delas com controle de ren
dimento f a m i l i a r . A divulgação desses resultados, a par t- ir do cal
culo das estimativas correspondentes, levantou, pela primeira vez, .
o debate acerca do dec l i n i o dos n i vê i s de fecundidade no Brás i l,
suscitando interesse general i zado e i m p r i m i n d o a PNAD a marca de
uma pesquisa extremamente relevante para o acompanhamento dos pró
cessos demográficos em curso.
A PNAD 1976 investigou os quesitos clássicos sobre
f i lhos tidos por mulher, alem do estado conjugal e ano de casamen
to, o que comp l ementamente possibilitou a realização de estudos
acerca das condições de nupc i a l i dade . Em relação a fecundidade,
para o conjunto do Pais, excluídas as áreas rurais das Regiões Nor
te c Centro-Oeste, a Taxa de Fecundidade total obtida foi de ordem
de 4,26, com quedas expressivas em todas as regiões. Como já foi
assinalado, essa descoberta at i vou a discussão técnica acerca do
(l) - r -Conforme Leite, Valeria da Motta, "Níveis e Tendências da Mor
tal idade e da Fecundidade no Brás i l a partir de 1940", Anais do S<2gundo Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Aguas de São P£dro, 1980, ABEP, p.581 a 609. '
contexto nacional de mudanças no comportamento reprodutivo da popu
laçao bras i l e i rã.
As PNADs 1977 e 1978 mantiveram os quesitos classj_
cos de fecundidade, embora a PNAD 1978 não tenha investigado a fé
cundidade corrente (filhos nascidos vivos nos últimos 12 meses), o
que i n v i a b i l iza a apl icaçao da técnica de Brass para o calculo das
estimativas de fecundidade. A PNAD 1977 i n c l u i u quesitos referer^•* O ~~
tes a nupci a l idade, como estado conjugal, primeira união e idade
ao ter o primeiro f i lho, enquanto a PNAD 1978 conteve um quadro es;
peci a l de investigação da mortal idade, i n c l u i n d o indagação de or
fandade bem como características de sexo, data de nascimento e de
falecimento das pessoas que haviam falecido nos 12 meses anterio
rés. O quesito sobre estado conjugal foi mantido na PNAD 1978.
As taxas_de fecundidade total nas duas pesquisas
foi de respectivamente 4/25 e 4,40, enquanto as probabilidades de
morte ate dois anos de idade (2%) apresentaram valores bastante
coerentes, evoluindo de 120% em 1976 para 111% em 1977 e 107% em
1978(2).
A PNAD 1979/ como já ficou esclarecido, não investj_
gou quesitos de fecundidade, interrompendo a serie que vinha se
configurando, embora irregularmente, na década de 70. O balanço
dos resultados acerca das variáveis de fecundidade e mortalidade
pesquisadas pe.la PNAD durante a década de 70 merece algumas rapi
das considerações.
Em primeiro lugar, cabe reafirmar que a investiga
çao e divulgação de informações demográficas nos intervalos inter* *
censitários e uma necessidade imperiosa.para o acompanhamento com
petente das rápidas e profundas- transformações que estão ocorrendo
na dinâmica demogra.fica brasileira. Com efeito, variações s i g n i f if
cativas nos índices de fecundidade, sobretudo, vem sendo observa
(2)Leite, V a l e r i a M., op. cit,
das em curtos períodos de tempo, desde os anos 70, configurando um
processo acelerado e especificamente nacional de transição da fe_
cundidade, que demanda avaliação e analise constante. Nesse sent_i_
do, os únicos Índices que eventualmente poderiam estar disponíveis
nesse intervalo seriam os provenientes do Registro C i v i l , que, por
padecer sabidamente de subenumeraçao, somente se prestam a estudos
aproximativos de tendências. Em contrapartida, a PNAD oferece a
cobertura nacional, a comprovada consistência de suas informações
básicas e a possibilidade de se efetuar cruzamentos soe i o- econotnj_
cos para controle e classificação dos processos de fecundidade e
morta l i dade.
A avaliação dos resultados de fecundidade e morta l _i_
dade publ içados pela PNAD na década de 70 contribui para confirmar
a importância da mesma como instrumento de pesquisa também adequa
do a investigação dessa temática, tendo em vista a consistência
das informações divulgadas pelas PNADs de 1976 a 1978. Cumpre dis^
cuti r a v i a b i l i d a d e de padronização dos quesitos básicos a serem
investigados, a necessidade ou não de repetição das mesmas anua_l_
mente e a inclusão periódica de novos quesitos e investigações e£
peciais, como horizonte potencial para as novas PNADs.
A atua l i dade dessa discussão esta inicialmente cori
dizente com a decisão do Departamento que real iza a PNAD, o DEREN,
de proceder a uma revisão e modernização da pesquisa, abrangendo
in c l u s i v e os instrumentos de coleta. Acresce-se a isso, o fato de
que durante a década de 80, o corpo básico da PNAD, que permaneceu
inalterado, não i n c l u i u quesitos de fecundidade. Desse modo, d̂ j
rante a década, a PNAD não forneceu, mesmo em anos alternados, m
formações sobre fecundidade .e mortalidade a partir da serie normal
de seus resultados, como o fez na década passada. Informações de
demográficas somente foram investigadas pela PNAD nos suplementos
especiais de 1984 (Fecundidade) e 1986 (Anti concepção).
A não investigação de quesitos de natureza demogra_
fica no corpo básico das PNADs apl içadas na década de 80 represeji
tou um prejuizo para o acompanhamento, anal i se e formulação de h_i_
poteses e tendências acerca do comportamento reprodutivo da populja
Bpunjojde' s i eiu oeÒBBi^saAuí ap sapsp i | i q i ssod • ssp a eojjioadsa ez
aun^eu ens ap eje^ejq. as opuenb 'sua:j.j sounxojd sou sopeuiuiBxa OBJ
as so^uawa|dns sassap seo'i q.s i jaq.oeueo sy -sopiznpojd opuas UIBIJUJA
oeu sope^|nsaj s i e^ anb ma opoijad wn ejed '|BjaB wa soo i J.B jBoiuap
sajopeoipui ap oeònpojd ap saooipuoo misse opusjjo '9861 a
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a|dns sassap s | op 'oppoe^sap i o j. ep 00103 "(TO'I OVNd) esinbsad ep
ODjseq oduoo o tuoo o^unfuoo ma 'TgóT s
p Jj^ue.d e odtueo p UIBJOJ. anb
'eoij. i oadsa eoj^euia^ Bzajnq.Bu ap 'sjeioadsa so^uaiua|dns so|ad ope^uasaudaj |ad
ed- o jpjeuisse opuaqeo 'Qg ap epeoap eu epeioiui oe5|pej^. B opuB^eSsau as BIJ
e^sa 'Boiqxa e^sa joj -Bsinbsad sp s|Bnus saoSsjado SB oeòe|aj tua apBpi o i pó iuad
ens ajqos Jip|oap a sepB|niujoj tuajas e saoq.sanb ap | BA i ssod oouaja o ajqos j;p
loap a sopBinmjo^ mauas B soq.isanb ap |aA|Sssd ooua|a o ajqos jodsip ap SBUJJOJ.
sajou,|aiiJ no joLjjauí B JB| | BAB 'BJiaj i SB jq apspa i oos Bp | Bnq.B o^xap.
uoo OB 'aoBd ap apepi j Bq.joui a apBpipunoaj. ap ooi^euiaq. oupenb op BI o
UB^joduii aTuanbasuoo a OBsn|aui B ajqos ji^ajjaj oq.uB^.Jod 'Bjjaq
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P OBÒB | nuuoj.au BJn^.nj sp o^iaja BJB<J -OB5B|ndod sp SOD
j uipuooa-o i oos soq.nqrj^.B ap o j dwi? aq.uam | aAeoze J ooua|a uin B6 i
onb BUIJOJ eoisaiu ep 'sèo | JB jBouiap SIBABIJEA sepeiueqo se jB6i
Bjed Bpeuo i suaiu i p a^uauieq^ j aj uad BS | nbsad etun a B|a anb 'e5uejn6as
ap uiaBjeui apusjS moo 'soipui QVNd B
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ap e a^uejnp apepipunoaj. ep OBÒISUBJ^ Bp apsp j nu i ̂uoo e je^e^suoo
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uojui SBAOU ap mejasndsip OBU 'Q86T a
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(apepi | B^.JOUI Bp maquisq. a) apspipunoaj. sp oiui | oap ap se | oúapua^ se
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opesinbsad a saoòin^i^sui se 'uiissy • soo j JB jBoiuap saojped sou se5
UBpniu jod epez i ua^OBJeo a^uauia^uau j tua eooda euin ma ejia|jsBuq oe5
da propiciadas pelos mesmos.
Alguns resultados preliminares, das duas pesquisas,
são também aqui apresentadas, de forma bastante sumaria.
2. SUPLEMENTO FECUNDIDADE DA PNAD-1984(D
Os resultados sobre fecundidade obtidos a partir
dos dados do Censo Demográfico de 1980 vieram a confirmar uma ten
dencia, i n i c i a l m e n t e observada através das PNADs da segunda metade
da década de 70, acerca da queda acentuada nos n i v e i s de fecundida
de no Brás i l . A constatação desse movimento de decl i n i o suscitou,
entre os interessantes, a expectativa pelo acompanhamento subse
quente do comportamento da fecundidade, tendo em vista a necessida_
de de se a v a l i a r a extensão do fenómeno e caracterizar ou não um
processo histórico de transição da fecundidade.
Contudo, como'já foi devidamente ressaltada, as PNADs
realizadas a partir de 1981 não incorporaram, em seu corpo bas.ico,
os quesitos que permitiriam, pelo menos, acompanhar as alterações
nos n i v e i s de fecundidade conforme se fazia na década de 70.
As demandas por informações atual izadas e in c l u s i v e
mais detalhadas sobre os n i v e i s e padrões de fecundidade, foram eji
tão crescendo entre os especial istas, notadamente entre aqueles
que se f i l iam a Associação Brasi leira de Estudos Populacionais
(ABEP). O Br a s i l não fez parte do elenco de paises onde se real i
zou a Pesquisa M u n d i a l de Fecundidade, nos primeiros anos da deca
da de 80, e isso fez aumentar as pressões sobre o IBGE para que
realizasse, acoplada a PNAD, uma investigação que aprofundasse o
conhecimento acerca dos n i v e i s e padrões de fecundidade e em espe
Essa parte do trabalho corresponde, em l i n h a s gerais a um br£vê resumo das conclusões estabeleci das no Relatório da Comissão deAvaliação do Suplemento Fecundidade da PNAD 1984, documento esteelaborado por Luiz António Pinto de O l i v e i r a , N i lza Pereira de Olj^veira e Ce l só'Cardoso da S i l v a Simões.
ciai sobre a natureza dos fatores demográficos e soe io-economi cos
que influem sobre o comportamento reprodutivo.
A PAND 1984 veio responder a essa demanda, sendo ex^
tremamente oportuna, na medida em que foi a campo em uma época,
que hoje pode se afirmar com segurança, situou-se dentro do cena
rio de transição demográfica que vinha se consol idando no Brasi l .
Correspondeu portanto á um momento importante para o registro e
comportamento da d i n â m i c a dessa transição.
Para a elaboração dos instrumentos de coleta do Su
plemento Fecundidade fo i criado um grupo de trabalho no âmbito da
então D iretori a de-Populaçao e Social do IBGE, sendo consultados
alguns especialistas e pesquisadores da área demográfica, elaborariw f Í
do-se então o questionário do chamado Suplemento Fecundidade, que
foi a campo quando da aplicação da PNAD-84.
O questionário procurou investigar, alem daqueles
quesitos tradicionais que permitem a definição dos n i v e i s de fecuri
didade, características mais gerais da procriação e nup c i a l idade e
também alguns dos chamados fatores interveniente na reprodução. O
questionário intentou também captar informações nunca antes invejs
t igadas no Brasi l, em termos de pesquisas de grandes números, só
bretudo aquelas informações que passaram a constar de dois qu<5
dros específicos, a saber:
a) Historia de Nascimentos
b) Historia de Uniões
A historia de nascimentos e um registro sequencial
de todos os filhos tidos nascidos vivos de cada mulher e, seu- c<J
nhecimento, permite determinar os nascimentos segundo a sua devida
localizaçao temporal, o que p o s s i b i l i t a a mensuraçao de n i v e i s eA> f - *
padrões históricos de fecundidade com base em anal ises retrospectj_
vás. Acresce-se que o quadro também investiga, dentre os nascidos
vivos, aqueles que já faleceram (com data do falecimento), o que
permite aval iaçoes de n i v e i s e tendências passadas de mortal idade
e sobretudo da mortalidade i n f a n t i l recente, com base na declara^
çao d i reta.
A historia de. uniões por sua vez, fornece vai iosas
informações acerca da dinâmica e estabilidade das uniões, com a
frequência e os motivos que levaram a dissolução quando for o caso.
Tendo em vista o registro do i n i c i o e duração das uniões, torna-se
também possível avaliar os niveis e tendências históricas da nup
c i a i idade e suas relações com os n i v e i s e padrões de fecundidade.
Em suma, em razão, desses p r i n c i p a i s objetivos rela_
cionados, vem sendo encetados esforços pelo IBGE no sentido de ava
lia i ' e superar as dificuldades existentes, oferecendo a sociedade
os resultados dessa pesquisa. A publicação da.pesquisa e uma fo£
ma de justificar os gastos de recursos já comprometidos pelo IBGEf rv \
ao longo desses anos e também uma satisfação as expectativas manj_
festadas pela comunidade externa de pesquisadores e instituições
i nteressadas.
Os principais problemas que ate agora i n v i a b i l i z a _
'ram a divulgação o f i c i a l dos resultados desse suplemento, suscita
ram a criação, no ano passado, de uma comissão interna para ava
l i a r a situação da pesquisa e formular um plano de equacionamento
dos impasses existentes, visando a divulgação dos principais resuj_
tados da mesma.
Ao se constituir, o primeiro passo da Comissão foi
o de proceder a um levantamento - necessariamente sumario - dos d£
cumentos, decisões de critica e depoimento que retrotam caminhos
percorridos e os impasses q'ue puderam ser detectados nas diversas
fases de apuração da pesquisa.
As p r i n c i p a i s questões pendentes d i z i a m respeito,
em primeiro lugar, a acertos indispensáveis em algumas criticas re_
ferentes a c o m p a t i b i l idade entre a idade da mãe com a do primeiro fi
lho e idade da mulher com o i n i c i o da p r i m e i r a união. Em segundo
lugar, a avaliação da tendência de curva de idade ao i n i c i o da pr_i_
meira união observada na pesquisa e por u l t i m o , a frequência de d£
dos ignorados no registro de datas de nascimentos e falecimentos
(historia de nascimentos) e nas datas e tempo de duração das uniões
(historia de uniões).
Uma dificuldade adicional para a' ocorrência dos pr£
blemas eventualmente existentes esta ligada ao fato de que uma pair
te dos questionários preenchidos, em torno de 30%, foram a'l ienadas
no ano d-e 1986, quando se julgava estarem já concluídos os procedi
mentos de critica automática. Dessa forma, não e possivei manu.
sear a total idade dos questionários para se a v a l i a r possíveis er
ros ou problemas, bem como introduzir correçoes nas informações
provenientes desses questionários.
O procedimento uti l izado consistiu em checar, nos
questionários disponíveis, as informações suscetiveis de duvidas,
calculando-se também algumas distribuições de frequências necessjj
rias para anal i se dos resultados.t
Em relação a p r i m e i r a duvida, referente a incompatj_
bi l idade de idade, através das tabelas l e 2, a seguir, pode-se ve^
rifiça que as frequências de casos de incompati b i l idade, tanto nos'
nascimentos quanto nas uniões, e bastante baixa, quase sempre infe
r ior a 1%. Em vista disso, adotou-se a determinação de el i m i n a r
os casos de incompatibi l idade referentes as mulheres com 9 anos e
menos de idade, enquanto nos casos de mulheres, entre 10 e 12 anos
de idade procurou-se aproveitar a informação.
Em relação a curva de idade ao i n i c i o da p r i m e i r a -
união foram detectados alguns problemas na programação, cuja só l u
çao foi discutida com técnicos da' Diretoria de Informática.
Quanto aos dados ignorados nas-datas de nascimento
e falecimentos, que são fundamentais para a reconsti tu içao das hi^
tori as de nascimentos, óbitos e uniões e para a subsequente produ
çao de estimativas de fecundidade, mortal idade e nu p c i a l idade,
constatou-se que as proporções de dados ignorados eram razoavelmen
te baixas, conforme atestam as tabelas 3, 4 e 5- Através das mês;
mas pode-se observar que a i n f l u e n c i a da proporção de ignora.dos
nos registros de datas em geral não acarretara maiores distorções,
pelas razoes que se seguem.
Inicialmente, na historia de nascimentos ate o oj_
tavo fi lho, as proporções são extremamente baixas para o conjunto
10
das Unidades da Federação, com exceçao de Sergipe e Rio Grande do
Norte. Existe também uma analogia entre as informações sobre a da
ta de nascimento dos f i lhos e a data de falecimento, na medida em
que o informante que ignora a data de nascimento do f i lho, caso o
mesmo tenha falecido, tende também a ignorar a data do falecimeji
to.
Por outro lado, a medida que aumenta o numero de f i
lhos tidos nascidos vivos informados, a tendência ao esquecimento
da data por parte do informante e maior, o que corresponde a um fé
nomeno n atura Imente esperado em qualquer pesquisademografica. AÍS.
sim mesmo, cm termos de tabulações, foram enfatizadas aquelas que
irão se aprofundar no estudo das ocorrências registradas nos u l t i
mós 5 anos, onde a garant i a da consistência dos resultados e mais
e l evado.
Quanto a h i s t o r i a de u n i cês, as informações demònj;
traram boa qualidade quando a união atual e a p r i m e i r a , bem como
quando a informaçao se refere a p r i m e i r a união para as mulheres
que tiveram mais de uma união. Contudo, a partir da segunda união
as proporções ' dó ' idades ignoradas tendem a subir consideravej_
mente em diversas LJFs, motivo pelo qual as tabelas previstas para
divulgação centraram-se no estudo da p r i m e i r a união.
Um esforço p a r a l e l o para recuperação dos dados de
idade ignorada (dia e mês) esta sendo real izado com base na dispo
n i b i l idade da informação sobre o ano, quando o mesmo tiver sido r«j
cuperado.
A partrr do trabalho que vem sendo efetuado no De
partamento de Emprego e Rendimento e na D iretori a de Informática,
com a colaboração de técnicos do Departamento de População e do De^
partamento de Estati st i cãs e Indicadores Sociais, preve-se a. possj_
bi l idade de, ainda em 1988, estarem d i s p o n í v e i s as pub l icaçoes do
Suplemento Fecundidade da PNAD-1988.
, Contudo, a partir dos chamados resultados prel i m i n<a
rés, obtidos através da extraçao de algumas tabelas contendo as m
formações básicas sobre f i lhos nascidos vivos cruzados com variíj
l -'FREQUÊNCIA E PROPORÇÃO DE MÃES COM IDADE INCOMPATÍVEL COM A DATA DE NASCIMENTO
DO PRIMEIRO FILHO, SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
MÃES COM IDADE INCOMPATÍVEL COM A DATA DE NASCIMENTO DO PRIMEIRO FILHO
IDADE<OU = A 12 ANOS
FREQUÊNCIA PROPORÇÃORELATIVA
IDADE < OU = A 9 ANOS
FREQUÊNCIA PROPORÇÃORELATIVA-
DIFERENÇA
ABSOLUTA RELATIVA
BRASIL
RONDÔNIAACREAMAZONASRORAIMAPARAAMAPÁ"MARANHÃO ...........PIAUÍCEARA"RIO GRANDE DO NORTEPARAÍBAPERNAMBUCOALAGOASSERGIPEBAHIAMINAS GERAISESPIRITO SANTORIO DE JANEIROSÃO PAULOPARANÁ"SANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL . ,MATO GROSSO DO SUL ,MATO GROSSO . .• ,GOIÁS ,DISTRITO FEDERAL
.279
52
13l
18
52627
3611o29193
1815157
141110186
0,38
0,250,180,140,200,500,621,100,570,430,190,250,26.0,120,260,360,190,660,750,420,26
92
•ll5l7
1l48l2146
545433473
0,38
0,10
0,020,100,290,140,100,220,210,06
0,070,030,090,200,040,180,300,160,13
187
4.l8
11
325 •l
• 32810415133
1311103
1186 '
11.3
0,38
0,150,180,120,100,210,481,000,450*220,13.0,250,190,090,170,160,150,480,450,260,13
2 - FREQUÊNCIA E PROPORÇÃO DE MULHERES COM IDADE INCOMPATÍVEL COM O
INICIO DA PRIMEIRA UNIÃO, SEGUNDO AS UNIDADES DA-FEDERAÇAO
UNIDADES
DA FEDERAÇÃO .
. MULHERES. COM IDADE INCOMPATÍVEL COM 0 IN I CIO DA PRIMEIRA UNIÃO
IDADE < OU = A 12 ANOS
. FREQUÊNCIA PROPORÇÃORELATIVA
IDADE < OU = A 9 ANOS
FREQUÊNCIA. PROPORÇÃORELATIVA
DIFERENÇA
ABSOLUTA RELATIVA
BRASIL
RONDONIA :.ACREAMAZONASRORAIMAPARA" .......AMAPÁMARANHÃO -.PIAUÍ ;CEARARIO GRANDE DO NORTEPARAÍBAPERNAMBUCOALAGOASSERGIPEBAHIAMINAS GERAISES.PlRITO SANTORIO DE JANEIROSÃO PAULOPARANÁSANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL ..MATO GROSSO DO SUL .MATO GROSSOGOIfiSDISTRITO FEDERAL ...
681
105
20l
41
224
277
108921
' 135752105450
• 509
4719143415
1,87
1,041,680,580,670,681,472,011,370,800,490,780,710,3805810,430,591,080,980,760,62
73
l
2
l
l
13
951
125729
23
0,05
0,22
0,130,050,080,1.60,040,110,100,11
0,040,12
608
95
18l
40
214
277
107621134847
9424543
73819143212
1,87
0,991,680,580,670,681,262,011,370,670,440,700,550,340,700,330,471,080,980,720,50
3 - PROPORÇÃO DE DADOS IGNORADOS NA DATA DE NASCIMENTO, EM RELAÇÃO AO TOTALDE FILHOS TIDOS NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Continua
ALGUMAS UNIDADES''
DA FEDERAÇÃO
FILHOS TIDOS NASCIDOS VIVOS POR ORDEM DE NASCIMENTO
TOTAL Q] 02 03 04 05 Q6 07 08, — __
0.9 10 11
ACREMARANHÃO 'PIAUÍCEARARIO GRANDE DO NORTEPARATBA ...- .PERNAMBUCOALAGOASSERGIPE •...BAHIAMINAS GERAISESPIRITO SANTORIO DE JANEIROSÃO PAULOPARANÁSANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL ..MATO GROSSO DO SUL .MATO GROSSOGOIÁSDISTRITO FEDERAL ...
1020
0,140,642,110,851,30
4,920,680,540,66
'0,200,430,370,210,170,320,250,261,07
0,380,840,090,431,290,360,54
2,580,410,330,410,100,210,340,050,100,120,230,090,48
0,511,060,110,451,450,440,57
3,090,520,480,620,210,24'0,320,130,080,150,270,08
•0,56
0,66l ,030,120,712,140,540,75
5,240,610,520,720,190,330,370,180,220,320,36O,.150,73
'0 ,87•1,38
0,150,652,140,821,02
5,960,890,610,610,160,420,460,130,210,31•0,170,390,82
1,151,170,370,82
.1,980,981,29
5,710,710,440,880,330,780,470,390,260,450,480,311,43
1,411,390,230,452,880,801,90
6,900,690,641,190,241,110,190,540,400,63
0,551,84
1,921,430,280,852,290,982,22
5,260,870,621,120,731,190,280,370,190,820,460,753,38
2,331,31
0,993,410,922,76
7,651,170,760,740,56l ,760,41'1,010,30
0,635,11
2,781,49
0,972,600,813,20
5,331,090,63
•0,461,110,890,780,490,83
0,624,10
3,452,72
1,102,482,003,72
5,171,391,31
2,050,471,221,49
0,475,88
5,883,31
1,232,352,014,61
8,430,600,29
1,12
2,86
0,753,92
.3 - PROPORÇÃO DE DADOS IGNORADOS NA DATA DE NASCIMENTO, -EM RELAÇÃO AO TOTAL
DE FILHOS TIDOS NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Conclusão
ALGUMAS UNIDADES
DA FEDERAÇÃO
FILHOS TIDOS NASCIDOS VIVOS POR ORDEM DE NASCIMENTO
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
ACREMARANHÃOPIAUÍCEARARIO GRANDE DO NORTEPARAÍBAPERNAMBUCOALAGOASSERGIPE ;BAHIAMINAS GERAISESPIRITO SANTORIO DE JANEIROSÃO PAULOPARANÁSANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL ..MATO GROSSO DO SUL .MATO GROSSOGOIÁSDISTRITO FEDERAL
10,003,95
0,883,172,803,96
8,700,931,943,031,790,93
--
1,294,442,635,13
9,301,751,724,353,451,56
2,563,45
1,226,67
6,67
2,6310,53
1,967,143,704,67
10,711,434,69 •
1,394,762,945,41
11,114,556,45
-7,145,00
10,00
10,004,00
11,11
-11,11
7,699,09
_20,0018,18
5,884,35
16,67
10,00
9,52 16,67 25,00
33,33 33,3314,29 20,0016,67 33,33 28,57
16,67 100,0025,00
100,00
50,00
33,33 33,33
4 -.PROPORÇÃO DE DADOS IGNORADOS NA DATA DE FALECIMENTO, EM RELAÇÃO AO TOTAL
DE FILHOS TIDOS NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
ACREMARANHÃOPIAUÍCEARARIO GRANDE DO NORTEPARAÍBAPERNAMBUCOALAGOASSERGIPEBAHIAMINAS GERAISESPIRITO SANTORíO DE JANEIRO :SÃO PAULOPARANÁ '.SANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL ..MATO GROSSO DO SUL .MATO GROSSOGOIÁSDISTRITO FEDERAL ...
1,190,860,120,732,071,391,450,103,150,740,550,240,360,400,250,340,190,180,530,321,00
0,760,400,180,410,99
-1,010,590,201,460,340,350,080,110,180,150,260,070,060,53'0,140,52
1,010,760,21 •0,591,451,220,65
1,970,590,48
0,270,250,210,190,110,230,360,080,39
1,99 '0,730,120,781.530,981,000,152,790,630,610,290,340,250,310,270,350,210,720,26 .0,56
0,830,150,841,750,951,050,183,530,860,51
0,420,33.0,'46.0,520,160,160,680,560,54
3,450,930,18
12.7296
1,540,243,530,750,440,580,730,740,200,390,260,220,480,231,43
l ,41 -1,08
0,683,191,002,10
4,830,910,500,790,600,850,190,270,27
1,020,551,84
1,23
1,142,671,462,30
3,510,580,620,561,281,190,140,740,381,230,910,902,95
1,05
0,993,902,153,23
6,011,270,760,741,121,760,411,010,30
0,425,11
1,49
0,973,251,213,50
4,671,640,89
2,301,560,59
0,49
0,934,10
Continua
ALGUMAS UNIDADES
DA FEDERAÇÃO
FILHOS FALECIDOS POR ORDEM DE NASCIMENTO
TOTAL 01 02 03 04 05 06 . 07 08 09 10 11
3,451,6.3
1,322,483,004,55
2,591,791,31
1,710,472,441,45
1,427,06
3,31
0,922,352,684,90
6,021,200,29
1,081,11
2,86
0,753,92
4 - PROPORÇÃO DE DADOS IGNORADOS NA DATA DE FALECIMENTO, EM RELAÇÃO AO TOTAL DE FILHOSTIDOS NASCIDOS VIVOS, POR ORDEM DE NASCIMENTO DOS FILHOS FALECIDOS,
SEGUNDO ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Conclusão
ALGUMAS UNIDADESDA FEDERAÇÃO 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
ACREMARANHÃOPIAUÍ-CEARARIO GRANDE DO NORTEPARAÍBAPERNAMBUCOALAGOASSERGIPEBAHIAMINAS GERAIS '.'.•ESPIRITO SANTORIO DE JANEIROSÃO PAULOPARANÁSANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL ..MATO GROSSO DO SUL .MATO GROSSOGOIÁSDISTRITO FEDERAL
10,002,63
0,883,172,803,96-
8,70-0,931,943,031,790,93
2,563,45
1,226,67
2,77
1,294,442,635,13
9,301,751,724,353,451,56
6,67
2,6310,53
1,967,14'3,704,67
10,711,434,69
5,884,35
16,67
10,00
8,33
1,394,762,945,41
11,114,556,45
. 7 ,145,00
10,00
10,004,00
11,11
11,117,699,09
20,0018,18
9,52 16,67 25,00
33,3314,2916,67
33,3320,0033,33
16,67 100,0025,00
28,57 50,00
100,00
33,33 33,33
5 - PROPORÇÃO DE DADOS IGNORADOS NA DATA DAS UNIÕES, EM RELAÇÃO AO TOTAL
DE UNIÕES, SEGUNDO ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
ALGUMAS UNIDADES
DA FEDERAÇÃO
ORDEM DAS UNIÕES
PRIMEIRA
ONICA MAIS DEUMA UNIÃO
SEGUNDA TERCEIRA QUARTA QUINTA
ACREMARANHÃOPIAUÍCEARARIO GRANDE DO NORTEPARAÍBA -.PERNAMBUCOALAGOASSERGIPEBAHIA -.MINAS GERAIS '...ESPIRITO SANTO 'RIO DE JANEIROSÃO PAULOPARANÁSANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL ..MATO GROSSO DO SUL .MATO GROSSOGOIÁSDISTRITO FEDERAL ...
1,020,19
0,130,480,650,520,611,740,320,170,100,040,020,140,220,270,650,420,400,11
4,233,140,850,570,464,152,271,30
12,144,442,050,401,972,001,891,712,461,085,291,693,97
4,904,55
6,907,140,80
16,224,191,13
0,790,47
1,25
8,702,612,44
16,67
2,228,33
2,94.
33,33
12,50
18
vê i s soe io-economi cos, tornou-se possível a elaboração de textos
analíticos sobre a situação da fecundidade e mortalidade no Brasil
e Região para o ano de 1984.
Recentemente, o IBGE em convénio com a UNICEF, pu
b l i c ó u o "Perfi l Estati st ico de Crianças e Mães no B r a s i l - A si
tuaçao da Fecundidade",, elaborados pelos autores do presente tex
to, u t i l i z a n d o os resultados preliminares do Suplemento Fecundida_
de da PNAD-1984.
A a n a l i s e ressalta o rapido'e intenso d e c l í n i o da
fecundidade ocorrido no curto período entre o Censo de 1980 e a
PNAD 1984, a general izaçao desse decl i n i o pelo conjunto do pais,
atingindo pela primeira vez com maior ênfase as Regiões Norte e
Nordeste, i n c l u s i v e áreas rurais e também a extensão do processo
de transição da fecundidade, plena e irreversivelmente a total ida
de dos.estatus socio-economicos da população. A avaliação da fé
cundidade segundo a estrutura etária das mães aponta'também para a
tendência a concentração da fecundidade nos grupos de'20 a 34. anos
e a d i m i n u i ç ã o da fecundidade nos grupos de mulheres de. mais de 35
anos, o que corresponde a um processo t i p i c o das' situações de de
c l i n i o consistente da fecundidade. Por u l t i m o , são apontados os
mecanismos que v i a b i l i z a m esse d e c l i n i o , como a intensificação do
uso dê anticoncepcionais em geral.
Anteriormente, um outro 'Perfi l Estatístico . de
Crianças e Mães no Brasil", também elaborado pelos presentes aut£
rés, j a havia procedido ao tratamento a n a l i t i c o das i nformacoes só
bre mortal idade infanti l extra i das da PNAD-1984, traçando um qua
dro extremamente coerente acerca das tendências recentes da morta
lidade infantil, sobretudo nas áreas urbanas, a nivel. nacional e
reg i onal.
Em suma, os resultados preliminares do Suplemento
Fecundidade vem a confirmar a adequabi l idade da PNAD como instr£
mento de investigação e medição dos n i vê i s e características da fé
cundidade e mortalidade noconjunto do pais e reforçar a constata
çao de que a PNAD e um dos mais importantes fonte de produção dês.
sãs estatísticas a n i v e l nacional.
19
3. A PESQUISA SOBRE ANTICONCEPÇÃO
3.1. Antecedentes
Em 1986, o IBGE atendendo aos anseios da comunidade
académica e c i.ent i f i ca, esco l heu "Ant i concepção" como principal- te_
ma do suplemento da PNAD.
Ha que ressaltar a importante colaboração da Asso
c iaçao Brás i l e i r a de Estudos Populacionais, que não só enfatizou
o seu interesse quanto a um levantamento sobre o tema como acompa
nhou a elaboração da proposta e dos instrumentos de coleta, bem co
mo participou da avaliação dos resultados do pre-teste.
Neste sentido, transcrevemos aqui a justificativa
para o estudo do tema, retirado da proposta então encaminhada pela
ABEP "ao IBGE e que reflete também o posicionamento dos técnicos no
IBGE responsáveis pela organização e acompanhamento da pesquisa,
no âmbito Instituição.
"Desde a década de 60 a fecundidade vern eu i ndo pró
gress i vãmente no Brasi l . Os Censos Demográficos e PNADs permit_j_
ram a v a l i a r diferenciais segundo variáveis soe io-economi cãs como
n í v e l de instrução, n i vê l de renda e ocupação. Entretanto, pouco
se conhece sobre a i n f l u e n c i a na fecundidade, a n i v e l nacional,
das "variáveis próximas" mais relevantes como uso de ant i concepc i o_'
nais, espaçamento, éster i l idade permanente ou temporária advinda
de aleitamento, de perdas fetais 'ou de outras doenças infecciosas.
Por outro lado, muito poucas saq as pesquisas rea IJ_
zadas no Brasil que dão uma visão atua l izada sobre a questão da a£
ticoncepçao. Dado o dec l i n i o da fecundidade nas duas u l t i m a s deca^.
das, acentuado no período mais recente, de forma diferenciada nas
varias regiões do Pais, torna-se da maior importância um l evant<a
mento sobre a prevalência do uso de meios anticoncepcionais, de
qua i s os métodos' ut i l i zados, quem as ut i ( i za em qua l face do c i c l o
v i t a l se encontram as usuárias; onde são obtidos os métodos, em
que circunstancias, etc.
Estes achados são de fundamental importância no sen_
tido de darem mais subsidies ao M i n i s t é r i o da Saúde, nesta fase de
20
implantação do PA l SM,. contribuindo para orientar a açao dentro de
sua concepção de planejamento f a m i l i a r como parte integrante da
saúde global da mulher".
3.2. O Questionário
Uma vez definido o tema Anti concepção para integrar
0 suplemento da PNAD 86, foi feito um pr i m e i r o esboço de question<a
rio por técnicos dos então Departamento de Estudos Populacionais e
Departamento de Pesquisas Domici liares por Amostragem, havendo am
pias discussões entre os mesmos, aos quais se incorporou, ern todas
as fases do processo de discussão, a ABEP.
Tendo em vista as peculiaridades da pesquisa, e a
delicadeza do tema, decidiu-se aplicar um pre-teste em três Unidas
dês da Federação, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Norte.
Os resultados foram relevantes, não só para alguns
acertos no próprio questionários como, principalmente, para av^
1 i ar a reaçao das entrevistadas aos temas.
De um modo gera l , a recept i v i dade ao tema, f o i exce
lente. No entanto, os técnicos que acompanharam a ap l icaçact do
questionário, consideraram necessário propor algumas providencias
objetivando melhorar, i n c l u s i v e a coleta de informações relativas
ao corpo básico da PNAD. Dentre as observações registradas pelos"
mesmos, podemos destacar os seguintes pontos:
1) "Sobretudo nas camadas de renda mais alta, -houve um grande
desinteresse e em alguns casos resisteYicia em receber o en
trevistador, atitude essas manifestadas por desculpas de to
do tipo que revelavam n í t i d a ma vontade.
Por essas razoes, frequentemente a entrevistadora
tinha que real izar seu trabalho em condições bastante desfavoraf f
vê i s por exemplo: um pé na rua ou no ha l ! de entrada dos edifícios
ou voltar ao mesmo dom i c i l io duas ou mais vezes ate que a pessoa
a ser entrevistada se dispusesse a recebe-las".
Sugerem, neste caso, maiores esclarecimentos junto
a população quanto a importância e aos objetivos das pesquisas rea^
21
l izadas pelo IBGE, e em especial, a PNAD, bem como a necessidade
de sua colaboração para preenchimento adequado dos questionários.
2) Pelas próprias dificuldades apresentadas no item anterior,
"observaram a necessidade da real izaçao de uma boa abordagem
por parte do entrevistados, sobretudo nos casos de entrevis
tas realisadas em d o m i c i l i o s de classe media e alta. Neste
sentido, e fundamental que o entrevistador seja bem trein^a
do quanto a maneira de proceder, sabendo expl içar ao entre
vistado os objétivos da pesquisa que esta real izando, a im
portancia da obtenção das respostasfidedignas, o s i g i l o da
pesqu i sã, etc . .
Nas classes de renda mais baixa e na área rural não
se observou a necessidade de muitas explicaçoes ao entrevistado".
3) "Os casos de recusa em função do tema "uso de ant i concept_|_
vos" foram raros. O que se observou foi a falta de fidedij)
nidade das respostas, sobretudo de mulheres solteiras e J£
vens especialmente quando estavam na presença de outras pe^s
soas, mãe ou irmãs, no momento da entrevista".
Estas observações e outras especificas, relativas a
alguns quesitos sobre o tema Anti concepção, bem como as recomenda
coes respectivas, foram levadas em consideração quando da elabores
çao do questionari o defi n i t ivo, apresentado em anexo.
Os objétivos dos quesitos a serem investigados, bem
como a forma de seu preenchimento constam no manual do entrevist^a
dor, apresentado também no anexo.
3.3- Alguns Resultados Pré l i m inares da Pesquisa
3.3-1- Introdução
O uso de métodos .anticoncepcionais constitui um dos
mais importantes determinantes próximos da fecundidade.
Conforme as evidencias d i spon i.ve i s, os resultados
da PNAD 84 indicam mudanças bastante' s i g n i f icati vás nos padrões re_
produtivos da mulher brasileira, em todas as Regiões, situação de
dom i c i l io, e grupos sociais. E inquestionável a continuidade da
manutenção da queda da fecundidade nos primeiros anos do presente
decénio. Neste sentido, a uti l izaçao de métodos anticoncepcionais
adquire um papel de particular importância na exp l icaçao de parte
si g n i f i c a t i v a deste d e c l í n i o .
A pesquisa "Anti concepção", de uma certa forma, p£
de ser considerada como a p r i m e i r a pesquisa "oficial" que .ira for
necer dados a h i vê l nacional e regional, possibi l itando cruzamen
tos com variáveis que constam do corpo básico da PNAD.
Os dados que iremos trabalhar, a seguir, referem-se,
principalmente a frequências simples de algumas variáveis investi
gadas no inquérito e que, por si só, já fornecem algumas luzes a
respeito do tema»
No entanto, estes resultados tem que ser interpreta
dos com certas cautelas, na medida em que iremos trabalhar com d<3
dos da subamostra, ainda não expandidos. Apôs a expansão, cujo
processo esta sendo estudado pelos técnicos responsáveis pela par^
te metodológica da pesquisa, e possível que algumas alterações vê
nham a ocorrer.
Desta forma, os dados aqui apresentados devem ser
vistos como resultado de um exercício em que estão empenhados aj_
guns técnicos interessados na divulgação, o mais rápido possível,
de uma investigação tão demandada por amplos setores da comunidade
cien t i f i c a e académica.
3.3.2. Uso de Métodos Anticoncepcionais
Para todas as mulheres de 15 a 54 anos.de idade foi
indagado i n i c i a l m e n t e se estavam uti l izando algum método ou tornan
do alguma providencia para evitar filhos, discriminando-se o tipo
do método uti l izado.
Na tabela l são apresentados os resultados gerais
dessa distribuição para as Unidades da Federação.
TABELA l •" ' - . : " ' - ': - .'" "r- i/v? -.-- .:.;•«•; - ' * * > --" -. -'.
MULHERES DE 15 A 54 ANOS'DE IDADE, POR UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS,SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO - 1986 . . .
UNIDADEDA
FEDERAÇÃO
BRÁS 1 L
Piau i
Rio Grande do Norte
Para iba
Pernambuco
Bah ia
M i nas Gera is ....
Espirito Santo ..
R i o de Jane iro . .
Santa Catar i na
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Su 1
Mato GRosso
D i str i to Federa 1
MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE
TOTAL
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
ioo-,0100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
•100,0
100,0
100,0
... UTILIZAM
TOTAL
41,0
19,7
24,1
28,9
39,3
30,2
36,3
21,9
29,0
33,1
38,2
44,3
49,2
46,2
45,0
50,7
50,3
49,9
30,7
47,6
48,8
PÍLULA
15,7
2,9
6,8
11,8
12,1
10,5
9,2
6,6
13,5
11,8
15,6
22,8
20,4
' 17,1
19,7
25,9
31,1
16,3
12,0
9,0
17,1
TABELA
2,4
0,4
0,6
3,2
1,7
3,0
1,9
0,4
1,9
2,3
3,0
1,5
3,1
3,2
1,6
3,8
3,5
1,2
0,9
1,5
2,0
ESTER 1LIZAÇAO
20,1
15,7
15,1
11,8
20,2
14,5
23,4
14,1
10,6
15,6
16,2
19,1
22,8
20,5
21,2
15,7
11,4
30,6
17,0
35,6
27,1
OUTROS
o Q2,o
0,7
1,6
2,1
5,3
2,2
1,8
0,8
3,0
3,4
3,4
0,9
2,9
5,4
2,5
5,3
4,3
1,8
0,8
1,5
2,6
NÃOUTILIZAM
59,0
80,3
75,9
71,1
60,7
69,8
63,7
78,1 .
71-, 0
66,9
61,.8
55,7
50,8
53,8
55,0
49,3
49.7
50,1
69,3
52,4
51,2
FONTE: IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
A a n a l i s e das informaçoe-s da tabela ev idenciar t i ,
claramente, serem re lat ivamente a l tas as proporções de mulheres
que u t i l i z a m a l g u m método de contro le da reprodução, at i ng i ndo,
24
para o Brás i l, a cifra de 41%. De um modo geral, nos Estados do
Centro-Su! e Centro-Oeste, esta proporção se situa em torno de 50%.
Confrontando os dados sobre o tipo de método uti l i
zado, observa-se, claramente, o predomínio da esteri l izaçao, pri n
cipalmente, nas Unidades da Federação do Nordeste e Centro-Oeste,
chegando a a t i n g i r em algumas UFs, tais como: Maranhão, P i a u i , Per
nambuco, Mato Grosso do Sul e Goiás mais do dobro da proporção de
mulheres que optam pelo uso da pi l u l a . No Centro-Sul, ao contra
rio, ha um e q u i l í b r i o entre as duas distribuições, sendo que, m
clusive, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, preva
lece o uso da pi lula."
Chamamos atenção, que as distribuições constantes
na tabela estão levando em consideração, um conjunto de mulheres
que não uti l izam método, pelo fato de não terem companheiro, repre^
sentando ma i s de 62% do grupo das que não u t i l i z a m , conforme e mojs
trado na tabela 2.
Desta forma, retirando da tabela este cont i ngeri
te, chegaremos a uma aproximação das mulheres que no momento dá
pesquisa v i v i a m em união. Calcularam-se, então, as novas distrj_
buiçoes que são apresentadas na tabela 3-
Os dados mostram, claramente, para aquele cor±
junto de mulheres que vivem em união, o predomínio das que ú t i l i
zam algum método, sendo de 60% no Brás i l , como um todo.
Se descontarmos, das que não ut i l i z a v a m métodos,-
as mulheres que estavam gravidas, no momento da pesquisa a propor
çao das que não uti l izam baixa para, apenas 31%.
As proporções de mulheres em união que u t i l i z a m rne
todos chega a 70%, como e o caso do Centro-Su l e Estados como o
Distrito Federal, cuja proporção atinge a cifra de 76%. Mesmo nos
Estados nordestinos estes valores superam a casa dos 50%, a excis
çao- do Piaui e Maranhão e Alagoas.
De um modo geral, ocorrem padrões diferenciados
quanto ao tipo de método uti l izado quando se observam as distintas
TAREIA 2
niSTRIBUIÇÃO PÁS MULHERES DE 15 A U ANOS DE IDADE QUE NÃO UTILIZAM MÉTODOS ANTl CONCEPTIVOS,
PELO MOTIVO HA NÃO UTIL IZAÇÃO, SECUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO - 1<)S6
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
BRASIL
Piauí . .
Paraíba
Bah i d
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES DE 1 5 A 54 ANCS DE IDADE QUE NÃO UTILIZAM MÉTODOS ANTI CONCEPTIVOS (%)
TOTAL
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100, Q
100,0
100,0
100,0
100,0100, 0
• 100,0100,0 .
MOTIVO DA NÃO UTILIZAÇÃO
QUER
ENGRAVIDAR.
5,6
7,7
6,5
7,4
5,8
3,3
6,9
9,1
8,6
5,9 .
4,3
4,1
3,4
4,6
5,3
6,4
3,56,89,05,6
1,5
AMAMENTANDO
4,8
11,9
9,5
5,5
5,6
4,3
2,1
5,8
2,8
4,8
4,6
2,8
2,1
3,0
4,9
3,0
2,94,76,57,3
3,7
MENOPAUSA
9,9
10,7
10,7
7,4
11,2
11,3
11,5
10,2
11,4
8,1
9,2
7,4
11,6
10,5
u;o
9,7
12,67,18,8
10,0
6,6
NÃO TEMCOMPANHEIRO
62,6
41,4
55,5
63,9
5S,9
57,8.
61,8
55,3
64,2
62,0
65,4
68,8
67,4
71,7
65,7 •
66,8 '
61,563,151,163,8
74,8
NÃO
CONSEGUE
8,3
11,2
11,8
6,1
11,2
6,2
10,5
9,4
5,6
6,2
6,3
8,5
9,1
8,4
6,9
8,4
9,110,311,37,1
8,3
NÃO
CONHECE
3,5
11,6
3,9
1,9
0,5
6,7 •,
2,9
7,1
2,3
3,6
2,2
2,6
1,5
1,2
2,9
3,5
3,12,78,73,1
0,4
CIITRCS 1
£D*DECUM(
5,3
5,5
2,1
7,8
6, *
10,4
4,3
3,1
5,1
9,4
8,0
5,8
4,9
0,ó
3,3
2,2
7,35,34-63,1
4,7
FONTE: IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicíl ios.
iABE l A 3
MULHERES OE l S A 54 ANOS LM UNI AO, I'OU U T I L I Z A Ç Ã O I1E MÍfOHOS ANMCONCtCCIONAIS,SIGIM10 AS UNIDADES HA f EDUíAÇÀO - IWi
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
BRASIL
TOTAL
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100 0
100 0
100,0
100 o100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
TOTAL
59,8
62,1
59,6
60,9
72,2
61,4
75,0
27,6
38,5
48,957,5
47,7
55 8 •
32,5
49 ,.0
52,9
61 3
68,5
72,1
69,4
67; 3
71,370,0
70 2
42,8
68,1
76,0
. P Í L U L A
22,9
23,6
23,4
18,822,2
14,8
42,8
4,1
10 8
19,9
17,8
16,7
14,2
9,9
22,7
18,9
25,1
35,330,0
25,7
29,536,4
43,2
29 9
16,8
12,8
26,6
MULHERES DE
U T I L I Z A M
TABELA
3,5
5,0
4,33,4 .
ló,7
2 7
3 6
0,5
1 0
5,4
2,54,7
2,9
0,6
3,2
3,64,9
2,4
4,4
4,92,4
5,44,9
1,8
1,2
2,2
3 2
15 A 49 ANO;
ESTER 1 LIZAÇÃO
29,3
32,0
31,9
37,727, s
41,6
28,6
22,0
24 1
20,0
29,5
22, S
35,8
20,9
18,0
24,9
25,9
29,5
33,4
30,7
31.722,1
15 9
43 0.
23,8
50,9
42,2
í DE I D A D E
OUTRA
4,1
1,4
1,0
5,5
2 3
1,0
2 6
3,6
7,73,5
2 9
1,1
5.1
5,4-
1.34,3
8,1
3,7
5,46,0
2 5
1,0
2,2
4,0
1
TOTAL
40,2
37,9
40,4
39,1
27 8
38 6
25 0
72,4
66 5
51,1
42,5
52, "s
'44 2
67,5
51,047,1
38 7
31,5
27,9
30,6
32,728,7
30,0
29 8
57,2
31,9
24,0
WO UTILIZAM
GRÁY 1 DA
9,4
15,7
10,6
5,9 '11,1
10,0
3,6
'15,515 8
12,1
10; 3 •
10,1
10,9
28,2
12,5
10,4
6,6
6,6
5,37,0
6,8
S, 75, 5
6,1
19,37,6
5,3
OIITBOBMOT 1 \ Cí
3: -
22 2
29 ;
33 216 7
28 6
•21,4
56,9
50 7
39,0
32,2
42,2
33,3
39,338,6
36,7
32,0
24,9
22,6
23,6
25,9
20,1
24,5
23,7
37,9
24,3
18,7
FONTE: IBGE: Pesquisa Nocional por Amostra de Domicíl ios.
27
U n i d a d e s da Federação. Enquanto nas UFs do Sudeste ha um certo
eq u i l i b r i o entre as proporções das m u l h e r e s quê usam pi l u l a s e
das que estão e s t e r i l i z a d a s , nas UFs nordestinas, a p r e v a l ê n c i a de
mulheres e s t e r i l i z a d a s e o dominante. No Sul, a exceçao de Paraná
d e v i d o , t a l v e z a e s p e c i f i c i d a d e p r ó p r i a da c u l t u r a l o c a l , ha. predo
m i n i o das q u e usam p i l u l a .
Na t a b e l a 4 temos uma i d e i a , m a i s c l a r a , da part_i_
cipaçao de cada. método u t i l izado, no conjunto de mulheres usuárias.
/
TABELA 4
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE, POR UTILIZAÇÃO DE MÉTODOSANTICONCEPCIONAfS, SEC-LJ'.:: AS UNIDADES DE FEDERAÇÃO -̂ 1986
UNIDADESDA
FEDERAÇÃO
BRASIL
Rio Grande do Nor
te
A 1 agoas
M i nas Gera is ....
Espi r i to Santo . .
Rio de Janeiro . .
Santa Catarina ..
R i o Grande do Su 1
Mato Grosso do Su 1
Distrito Federal.
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE (%)
UTILIZAM
TOTAL
100,0
100,0100,0100,0100,0
100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0100,0
PÍLULA
38,3
57,114,828,040,7
30,935,0.25,430,346,335,740,951,541,637,6.
' 43,951,061,932,639,218,935,0
TABELA
5,7
4,82,02,611,0
4,49,85,21,86,66,98,03,56,27,13,57,66,92,52,83,24,2
ESTER 1 LIZAÇÃÕ
49,0
38,179,862,7•41,0
51,347,964,264,336,747,042,343,046,3 •44,947,130,922,661,355,574,755,5
OUTROS
7,0
3,46,77,3
13,47,35,13,610,410,48,82,05,910,45,510,58,63,62,53,25,3
FONTE: IBGE: Pesquisa Nacional por 'Amostra de D o m i c í l i o s .
28
Os resultados agora a d q u i r e m tom m a i s dramáticos,
especialmente, para a m a i o r i a dos Estados do Nordeste, onde se ob>
serva a l t a p r e v a l ê n c i a de m u l h e r e s e s t e r i l i z a d a s a t i n g i n d o , em aj_
guns casos, cerca de 2/3 das m u l h e r e s u s u á r i a s de a l g u m método ari
t i c o n c e p c i o n a l . Este padrão d i f e r e s u b s t a n c i a l m e n t e do observado
em pá i sés de s e n v o l v i d o s , como, por exemplo, nos Estados Unidos.
Neste p a i s , a l e m da e s t e r i l i z a ç ã o ser b a i x a , prat_i_
camente as proporções são s i m i lares entre homens e m u l h e r e s , con
forme e mostrado na t a b e l a 5.
Destaque-se, também, que os métodos m a i s u t i l iza
dos p e l a s m u l h e r e s americanas, são os n a t u r a i s , a t i n g i n d o a propor
çao de 31%, enquanto no Brás i l, apenas 12,7% optam por esses meto
dos.
TABELA 5
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES CASADAS BRANCAS DE 15-44 ANOS, SEGUNDO O USODE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS - 1976 --ESTADOS UNIDOS
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
TOTAL
ESTER 1 L 1 ZAÇÃO
OUTROS MÉTODOS '
Pílula .......
D i u
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES (%)
100 0
25,8
12 8
13 1
74 2
34,1
9 3
4,0
12 5
4,6
9,7
FONTE: Studies in Family Planning, vol. 15 - n- 3, May/Jun. 1984.
29
Desta maneira, não deixa de ser preocupante as ai
tas taxas de éster i l izaçao em mulheres brasi leiras, na medida em
que, não existe aparentemente, por parte, do governo uma p o l í t i c a
expl icita de planejamento fami li a r . As açoes recentes na área do
M i n i s t é r i o de Saúde como do INAMPS, ainda são damas i.ado t.imidas face a
magnitude do.s problemas e ou riscos na saúde destas mulheres e
seus f i lhos. E constrangedor o desconhecimento, por parte das mu
lheres, de outras alternativas que não aquela mais difundidas por
médicos, c l i n i c a s particulares e ate por entidades de saúde gover
namentais, que e a éster i l izaçao,. quando existem outras opções mais.
racionais, sem colocar em risco a própria v i d a da mulher.
3.3.3. Algumas Características Ligadas ao Processo de Esterilização
Conforme visto, a esterilização f e m i n i n a e o meto
do mais empregado em praticamente todas as UFs anal isadas, i nde.pen
dente do seu estagio de desenvolvimento económico e social.
E de interesse então, saber-se a razão desta alta
prevalência de mulheres éster i l izadas no Pais. Neste sentido, a
todas as mulheres que responderam que tinham feito c i r u r g i a de es
te'r ! l izaçao foi indagado o motivo da éster i l izaçao.
A d i s t r i b u i ç ã o das respostas encontra-se na tabela
6, a segu i r.
Os dois p r i n c i p a i s motivos alegados pelas mulheres
a se éster i l izarem estão l i gados a problemas de saúde e o fato de
já terem atingido um numero de f i lhos desejados. Por outro lado
os dados dão indícios de padrões diferenciados entre as UFs. Enquar^
to no Rio e São Paulo, áreas mais desenvol v idos^ parecem indicar
uma opção mais consciente no uso da éster i l izaçao, devido a maior
proporção de mulheres que responderam como motivo o fato de já te
rem o numero desejado de f i lhos, nas demais, principalmente nos Es^
tados do Nordeste e Centro-Oeste, os problemas de saúde são a priri
c i pá l razão que levaram as mulheres a escolher a éster i l izaçao co
mo um método d e f i n i t i v o para l i m i t a r o numero de f i lhos.
Finalmente, ainda v i n c u l a d o a' éster i l i zaçao, tem-se
também informações sobre sua gratuidade ou não, o local e o ano em
que fo i real i zado.
TABELA 6
DISTRIBUIÇÃO PÁS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE ESTERILIZADAS, PELO MOTIVO DA
ESTERILIZAÇÃO, SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO .
1986
U N I D A D E S DA FEDERAÇÃO
BRÁS 1 L
Bali ia ,
São Paulo
D I S T R I B U I Ç Ã O DAS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE E S T E R I L I Z A D A S (%)
TOTAL
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
• 100,0100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0100;0
100,0
100,0
100,0
M O T I V O D A E S T E R I L I Z A Ç Ã O
MUITAS
CESÁREAS
7,2
2,3
3,7
4,4
1,0,512,6
4,9
1,113,8
9,5
9,7
6,45,8
• ' • 8,3
7,7
5,89,57,16,95,1
8,7
PROBLEMA DE
SAÚDE
43,5
51,544,0
43,2
50,0
54,0
40,0
47,2
42,534,0
46,6
45,4
32,2
38,746,8
46,3- 43,8
47,751,545,8
43,6
QUESTÃO
F I N A N C E I R A
8,4
13,9
13,410,2
12,59,8
17,113,8
3,7
9,95,8
12,8
10,6
5,6
4,9
4,94,76,33,66,2
7,6
NÚMERO DE
FILHOS
DESEJADO
37,6
31,5
38,1
- 32,8
24,4
18,4
34,2
36,8
40,0
42,7
35,0
33,7
48,3
44,' 0
36,3
36,434,9
.37,034,439,6
37,1
QUESTÃO DE
1 DADE
1,8
2,9
1,3
2,3
1,8
0,-8
1,7
1,7
1,8
2,7
2,5
3,3 .5,3
1,4 '1,4
' 2,2
0,7
SEMD E C L A R V Ç ' C
1,5
.0,8
0,8
1,5
1,3
2,92,0
. 1,1
3,1
1,2
1,3
0,7
1,8
3,3'1,80,52,21,12,3
FONTE: IBGE - Pesquisa Nacional por amostra de domicílios.
31
Destaca-se, pr i nc i pá l me.nte, nos Estados do Nordes
te a elevada proporção de éster i l izaçoes gratuitas, atingido ci
frãs da ordem de 75% como e o caso do Rio Grande do Norte e Ala
goas. (Tabela 7). Nas UFs das áreas mais 'desenvolvidas, ao con
trario, prevalece o pagamento da operação.
Os resultados desta pesquisa confirmam os achados
de outra pesquisa, a exemplo da realizada pela BENFAM, de que a
grande maioria destas éster i l izaçoes ocorreram durante os primei
ros anos da presente década; Para o Brasi l como um todo, mais de
62% do total de éster i l izaçoes foram feitas durante os primeiros 6
anos da corrente década (Tabela 8). O papel dos órgãos publ icos
de saúde parece ter sido dós m a i s importantes, para expl içar o au
mento do numero de éster i l izaçoes ocorridos no Pais, apesar das
restrições quanto ao parto cesario real izado em hospitai's governa
menta is.
Os dados da tabela 9 contradizem essa orientação
ou norma, na medida em que, a grande m a i o r i a das éster i l izaçoes vê
rifiçadas nas UFs nordestinas, foram real izadas em hospitais do
INAMPS ou convçniados, ou ainda em Unidades de Saúde Publica. Só
mós assim levados a interpretar que ha, ate certo ponto, uma pó l i
tica i m p l icita por parte do governo através de suas instituições
publ iças de saúde, d e u t i l i z a r a esteri l izaçao como método mais ra_
d i c a l , para l i m i t a r o numero de filhos, em especial naquelas áreas
onde os n i v e i s de fecundidade, ainda se encontram em patamares ré
lativarnente elevados. Naquelas áreas onde estes, n i v e i s já são baj_
xos, este incentivo, através da gratuidade já não e tão necessa_
rio, dai prevalecendo, nestes casos, tanto o pagamento da mesma,
como sua ocorrência em hospitais particulares.
32
TARfU 7
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES I1E 15 A U ANOS DE IDAOE ESTERILIZADAS, PELA CONDIÇÃO DAESTERILIZAÇÃO, SEGUNDO AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO - 1986
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
BRÁS 1 L
Santa catar Lna
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE.ESTERIL IZAÇÃO (%)'
CONDIÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO
TOTAL
100,0
.100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
GRATUITA
42,9
58,5
71,6
64,2
75,0
64,9
55,2
75,9
72,5
45,1
41,3
42,4
37,2
34,5
35,9
33,9
.41,4
32,6
28,6
26,4
37,8
PAGA
56,4
40,8
28,4
35,8
25,0
33,9
44,8
24,1
27,5
52,2
58,7
57,6
62,5
65,5
63,7
63,6
57,4
67,4
70,3
73,6
59,5
SEMDECLARAÇÃO
0,7
0,7
1,2
2,7
0,3
0,4
2; 51,2
1,1
2,7
FONTE: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
tABCLA 8
DISTRIBUIÇÃO DAS MUI IILKES-DL 15 A r>4 ANOS DE IDADE ESIERÍL IZADAS, SEGUNDO
O ANO HA ESTERILIZAÇÃO - 1986
U N I D A D E S DA FEDERAÇÃO
BRASIL
Pará ....
• D I S T R I B U I Ç Ã O DAS MULHERIS DE 1 5 A 54 ANOS DE IDADE
E S T E R I L I Z A D A S (%)
ANO DA E S T E R I L I Z A Ç Ã O
TOTAL
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
' 100^0
100,0
100,0
1.00, 0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0"100,0
ATÉ 1974
15,3
10,8
5,9
20,0
17,9
12,5
8,5
10,5
17,0
12,6
12,5
5,3
9,1
12,9
13,9
18,7
16,9
20,1
10,9
13,8
20,0
20,7
21,8
16,0
DE 1975 A1979
21,5
32,6
23,0
21,1
20,0
17,9
25,0
17,7
25,0
20,2
23,8
19,4
14,7
16,0
25,9
17,0
. 23,9
21,9
17,5
19,7 .
20,9
24,4
22,1
23,5
20,1
DE 1980 A1986
62,7
52,2
77,0
71,6
60,0
' 63,5
62,5
73,8
63,8
62,8
63,6
67,4
80,0
72,2
61,2
68,6-
57,0
61,1
62,1
67,4 .
65,3
55,3
55,5
54,7
63,9
SEMDECLARAÇÃO
0,5
4,4
1,4
0,7
0,7
0,7
2,7
0,5
0,4 •
0,1
0,3
2,0
0,3
1,7
FONTE: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
TABELA 9
DISTRIBUIÇÃO DAS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE IDADE ESTERILIZADAS, SEGUNDO O LOCAL DAREALIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO - 1986
U N I D A D E S DA FEDERAÇÃO
BRÁS 1 L
D I S T R I B U I Ç Ã O DAS MULHERES DE 15 A 54 ANOS DE I D A D E E S T E R I L I Z A D A S (%)
LOCAL DA R E A L I Z A Ç Ã O DA ESTERILIZAÇÃO
TOTAL
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
.100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0-
100,0
100,0
POSTOou
C L Í N I C A
0,7
2,3
•0 ,7
0,6
1,2
1,2
0,8 •
1,2
0,8
0,4
1,1
0,8
1,2
1,6
0,5
HOSPITAL
66,3
62,3
23,1
57,0
29,6
34,5
52,7
42,5
93,8
71,1
76,9
62,2
67,0
68,0 .
71,8
68,6
74,6
79,2
90,2
85,2
61,8
U N I D A D EDE
SAÚDE
5,8
18,5
41,8
6,6
7,9
10,9
8,4
3,4
1,2
5,5
0,5
3,5 .
3,1
4,-5 •
3,8
2,5
4,1 '
2,8
0,4
1,9
3,0
U N I D A D EDO
INAMPS
23,4
14,6
34,3
32,1
56,6
43,7
37,4
41,4
3,8
17,8
18,0
22,7
26,9
24,0 '
• 20,8
24,0
16,0
14,0
6,9
9,4
31,8-
HOSPITALPART. E l L.
2,7
1,5
0,8
2,9
5,9
9,2
0,9
10,3
1,6
2,9
11,6
-1,1
2,7
1,4
1,6
2,9
1,6
0,7
3,0
SEMDECLARAÇÃO
1,1
0,8
0,7
1,10,6.
1'2
3,2
0,5
1,1
0,4
1,1
2,5
1,2
'0,8
1,8
3,4
FONTE: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
35
A N E X O S
36
PHAD l . O Z — QUESTIONÁRIO SUPLEMENTAR — 1986
ANTICONCEPÇÃO
NQMCRQ DO SETOR
! , , ,FOLHA
U 1T) NQMERO DE ORDtM NO
1 , , , 1 '
(2) NOHEKO DE CONTROLE^^
i i i i i
T '•-r.:-.-'-
LJ9 PARA A MULHER DE 15 A 54 ANOS DE IDADE
(~*\ ' ? ' ?
i Q Sim | | | "S< Z
3 j l Não - passe AO 7
(^Teve fillio nascido vivo? Quantos?
2 | | Sim ( s iga 3
4 ( j Não - passe AO S
LJLJ •««C. Ferr-,
( s i d a .".)
V V0?
1 , !Dia *"•- i Ano
(l iga 5)
gestação? Quantos?
1 [~~] Sim s iga 6
Masc. Fe™. Não
3 Q «5o - passe ao 7
2 n si» i , j -1 1 . Ma sc. Fen. Não
4 j J «ao . Mb«
(s iga 7)
do alguma coisa para evitar f i lhos?
! Q Sim - si9. 8
3 1 1 v i s ta
(&)Q que esta utilizando ou fazendo a tualmeote pjraevitar f i l h o s f
01 ["""[ Pílula
02 [ ] Dlu
03 f j 'Diafragma - ' stqi g
04 T 1 Espermiclda
05 | | Preservat ivo
06 F J Interrupção do ato
07 j j Abstinência
08 Q T.b.U "•«"
09 I J Bi l l ings ou rnuco vaginal
10 C J Otjtroi (especif ique)
N'.' Dt CHOLM f.J t'A(-',-\ USO DO T O T A L U í. f í U L J I I U i C f l r j TPNAD 1.01 OR6AO t i f íTRAL P R E t N C H I O O S EN1R
LJ U U - L1 [ [ Farmác •
2 f~~j Posto ou c l ín ica de planejamento fami l iar
3 l j Hospital, cl inica ou consultório part cular
4 | | Unidade de saúde pública (fxceto INAHfS)
5 l j Unidade de saúde do IKAMPS ou convenlada
6 l 1 Posto da l BA
7 f J Outros (especifique)
MPa 10)
a recomendação?
1 [™1 Farmácia
2 l ! Posto ou cl in ica de p anejamento famil iar
3 l l Hospl ta l , c l mica ou cônsul tôr i o particular
5 [ j Unidade de saúde do INAMPS ou conveniada
6 | [ Posto da LBA
8 I l Hão obteve recomendação
(siga 11)
01 t l Não conhece outros- passe ao l1!
l 1 . 9
no 1 1 n
04 j 1 Questão rel igiosa
05 I 1 Ind icação médica
Q6 J 1 Medo dos efeitos colaterais dos outros «5^
07 j j Está amamentando . !3
08 [ [ «ais fáci l
09 | | «ais seguro
(ÍJ) Oe qual método está no período de descanso?
2 [~~| PlluU
< Q o l u ' .
6 j 1 Outros (especifique)
(s iqa 13)
(Tj) Atua Inenle,' faz uso simultâneo do método que es tá^•^uti 'lando con aiyun outro?
1 [ [ Diafragma
2 | | Espcrnicída
3 [ j Preservativo
Sin 4 | | Tabela
5 l l s i l l ings ou muco vagina)
6 l j Interrupção do ato
7 | [ Outros (especif ique) ,
a Q «Só(,iaa H) .
OLt Í)A NúrtE OA MULHEREVI5IA
J ..... ........:...
^ÍJ COTI que freqUéncia costuma farer v t s l t » denhamento medico ginecológico!
1 j j Mais de u-na vez por ano
3 j j Umj vez por *no
5 l J Sõ quando teni problemas
7 Q] Não faz
ta. Cciio con t rá r io , sic-i IS)
x^-;^-
i
(Ty Por que não está ut i l izando algum método ou fazendo
02 PI f - -L — l • "
03 CU rilizaPçào
04 j j Quer engravidar
05 [ | Esta amamentando oy põs-parto
Não tem companheiro
18 LJ gravidar
09 j j Não conhece nenhum método
Outros (especi f ique) ._ .,
s!9a U
encerrej entrev is ta
L I (se no quesito 15 assinalou código 0 I , siq*I !?. Se'no ques i to 15 assinalou código 02.
AJ ' encerre a en t rev i s ta )
1 n ->i fez mu i tas cesíreas
2 Tl Problemas de saúde
4 Q J Questão de idade
(slia 18}
•'Q'*3 Q tóo
(siga 19)
^-^ . .
'
2 £] Hospital, cl ínica ou consultório parti
6 | | Não sabe
(«!qa 20)
"
ar
i .
20) A ester i l ização foi realizada no últ imo parto?
2 n «-4 _ | | Vão
CÓDIGOS PAW CONTROLE OA ENTREVISTA
OBSERVAÇÕES .„, .._... - — ,. _ _ _ _ _ „_,,-„. . „' . , _.,. ,_ „ 01 - Mulher sozinha
02 - Cr ianças com menos de !0 anos
04 - Marido
c, 08 - Outros homens
37
SUPLEMENTO DE ANTl CONCEPÇÃO
O PNAD 1.02 - Suplemento de Anti concepção - tem por objetivo levantar m
formações sobre o uso de métodos anticoncepti vos, permitindo pelo seu carater pioneiro,
a n i vê l nacional, que se conheça os atuais padrões de comportamento da mulher em rela
çao a este tema.
O PNAD 1.02 devera ser preenchido para todas as mu lheres "de 15 a 54 anos
de idade, moradoras nos domicílios selecionados na amostra.
INFORMANTE
As informações solicitadas no PNAD 1.02 só poderão ser respondidas pelas
próprias mulheres a quem se refere a investigação.
NÚMERO DE ORDEM E NOME DA MULHER DE 15 A 54 ANOS DE IDADE
Transcrever da parte 3 do PNAD l.01.
PARA A MULHER DE 15 A 54 ANOS DE IDADE
0 objetivo dos quesitos l a 6 e permitir a criação de indicadores liga
dos a fecundidade comparáveis com os existentes em PNAD'S e Censos Anteriores. Alem dis
só, devido a alta correlação existente entre uso de anticoncepcionais e n i vê i s de fecur»
d idade, será possivel elaborar alguns estudos combinando os dois temas que sirvam de
ponto de partida para pesquisas mais aprofundadas. .
QUESITO l - ESTEVE GRÁVIDA ALGUMA VEZ? QUANTAS?
1 - SIM - Registrar, com dois algarismos
Esc larecer a i nformante que deverão ser cons i deradas todas as
gestações, mesmo aquelas que resultaram em perda, e ainda, a
que não terminou.
3 - NÃO
QUESITO 2 - TFVE FILHO NASCIDO VIVO? QUANTOS?
2 - SIM - Registrar, com dois algarismos, conforme o sexo.
l ESTA DEFINIÇÃO NÃO DEVERÁ SER DITA A INFORMANTE, A MENOS QUE SEJA SOLICITADO!
E considerado como filho nascido vivo, a criança que, apôs a expulsão ou
extraçao completa do corpo da mãe, independente do tempo de duração da
gravidez, manifestou sinal de vida, como: respiração, choro, movimentosf ~ r f
de músculos de contraçao voluntária, batimento cardíaco etc, ainda que
tenha falecido logo a seguir.
4 - NÃO
38
QUESITO 3 - DOS FILHOS QUE TEVE, QUANTOS ESTÃO VIVOS?
Registrar, com dois algarismos, conforme o sexo.
QUESITO 4 - QUAL A DATA DÊ NASCIMENTO DO ÚLTIMO FILHO NASCIDO VIVO?
Registrar, com dois algarismos, dia, mês e. ano.
Caso a informante não saiba com exatidao a data de nascimento, pedir que
faça a me lhor est i mat i vá poss i vê l.
QUESITO 5 - TEVE FILHO NASCIDO MORTO? QUANTOS?
1 - SIM - Registrar, com dois algarismos, conforme o sexo.
lESTÃTÊFJNiÇÂO NÃO DEVERA SER DITA A INFORMANTE, A MENOS QUE, SEJA SOLICITADO|
E considerado como filho nascido morto, a criança, de 7 meses ou mais degestação, que faleceu antes da completa expulsão ou extraçao do organissmo materno.
3 - NÃO
QUESITO 6 - ALGUM CHEGOU A MOSTRAR SINAL DE VIDA? QUANTOS?
Este quesito tem por objetivo verificar se a informante faz a distinçãocorreta entre nascido vivo e nascido morto. Esta verificação se darácombinada com os quesitos 2 e 5 em função de que não se ira mencionar osconceitos de f i lho nascido vivo e nascido morto para a informante. ,
2 - SIM - Registrar, com dois algarismos, conforme o sexo.
4 - NÃO
Os quesitos de 7 a \T investigam a prevalência do uso e o acesso aos me
todos ant i concepc i ona i s, bem como a forma com que foi obtida a orientação para esta or_i_
entaçao.
IMPORTANTE:
As alternativas dos quesitos 7 a 22 não deverão ser lidas para a mulher.
QUESITO 7 - ATLIALMENTE ESTÁ UTILIZANDO ALGUM MÉTODO OU FAZENDO ALGUMA COISA PARA EVITARFILHOS?
l - SIM - Incluir neste item a mulher que utiliza qualquer .método inclijs i vê aqueles cuja eficácia não e comprovada e também aquelasque não ut i l i zam pé l o fato de o companhe i ro ut i l i zar a lgum metodo (preservativos, p í l u l a s mascul i na,etc).
• 2 -'NÃO, PORQUE ESTÁ GRÁVIDA - deverá ser assinalado este ítem sempreqde a mulher estiver gravida, mesmo quedeclare haver outros motivos mais preponderantes para não evitar filhos;
5 - NÃO, POR OUTROS MOTIVOS - incluir também neste ítem a mulher quenão tem ré laçoes sexua i s e aquel a que nãout i l i za métodos em função de éster i l i zaçao dela ou do companheiro.
39
QUESITO 8 - O QUE ESTÁ UTILIZANDO OU FAZENDO PARA EVITAR FILHOS?
0 método a ser assinalado e o que a mulher estiver utilizando atualmente. Assim, se por exemplo, a mulher utiliza regularmente um método epor qualquer motivo interrompeu sua utilização substituindo-o, ainda quetemporariamente, por um outro, a declaração devera se referir ao métodoatua l.
Para a mulher que esta utilizando mais de um tipo, considerar o primeirona ordem enumerada. •
01 - PÍLULA - Consiste na ingestão de comprimidos (diariamente ou não,conforme o tipo de pílula) a base de hormonio sintéticosque impedem a ovulação.
02 - DIU - Consiste em um dispositivo colocado pelo medico no útero damulher que tem a propriedade de impedir que o ovulo fecundadose desenvolva.
03 - DIAFRAGMA - Dispositivo intra-vagi na l formado por uma membrana deborracha ou plástico que obstrui o colo do útero.Incluir neste item as mulheres que usam capsula cervj.cal.
04 - ESPERMICIDA - São substancias (Geleias, cremes, comprimidos ou ovul os) para aplicação vaginal, que tem a propriedade deexterminar os espermatozoides, impedindo a fecundeiçao.
05 - INJETAVEL - Aplicação de hormonios não naturais por via intra-muscu^lar.
00 — PRESERVATIVO - Dispositivo de borracha que envolve o órgão masculi.no i mped i ndo o contato dos espermatozo i dês com o organ i smo fem i n i no.
07 - INTERRUPÇÃO DO ATO - Consiste na interrupção do ato sexual antes daejaculação.
08 - ABSTINÊNCIA e a privação voluntária, não permanente, do ato sexual, i ndependente do per i odo fert i l.
09 - TABELA - Este método, baseado no ciclo menstrual, consiste em determinar o periodo fértil da mulher, periodo este em queela não devera ter relações sexuais ou tê-las associandoao uso de outro' método anti conceptivo.
10 - BILLINGS OU MUCO VAGINAL - Exame diário baseado na densidade do muco vaginal para determinar o periodo fert i l da mu lher.
11 - OUTROS - Qual quer método d i ferente dos menc i onados anter i ormente.Ex: Lavagens, chás, capsulas anticoncepcionais, subcuta^neas, crenças populares etc.
IMPORTANTE:
40
No quesito 8, só poderá ser assinalado a alternativa 09 (Tabela) ou 10
(Billings ou Muco vaginal) quando a mulher utilizar exclusivamente este
método.
ATENÇÃO!
A seguir serão fornecidas algumas definições que servirão para os quês i
tos 9, 11 e 20. E importante alertar que estas classificações não apare
cem obrigatoriamente nos três quesitos.
CLÍNICA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR - Entidade cujo principal objetivo é
. prestar serviço de apoio ao planeja^
mento familiar orientando a mulher
quanto a saúde, medicina preventiva e
uso de anti conceptivos.
HOSPITAL, CLÍNICA OU CONSULTÓRIO PARTICULAR - São os estabelecimentos
que prestam serviços medi
. , . . • cos mediante pagamento, emi - ... ' ' carater particular, ainda
que o desembol só não se vê; . : " '_ ' '. rifique no ato da presta
• çao do serviço (casos de
previdências particulares)-
UNIDADE DE .SAÚDE .PÚBLICA (EXCETO INAMPS) - São os • estabelecimentos de
propriedade da União (exceto
• , ; • ' ' • • . ' os do INAMPS), Estadual ou Mu
nicipal, onde os serviços me
d i cos são prestados gratuitav' . mente. Incluem-se neste item
' os hospitais, maternidades,
" ' postos ou centros de saúde.
UNIDADE DE SAÚDE DO INAMPS OU CONVENIADA - São os estabelecimentos de
propr i edade do lnst i tuto Na
,, . cional de Assistência Medica
. : . . • - - ' - d a Previdência Social (HospJ_
tais, Maternidades, Postos de
Saúde ou Assistência Medica e
:. , • Centros de Saúde); Incluem-se
também os estabelecimentos
• . conveniados ao INAMPS, desde
•. que o serviço tenha sido pres
tado a i nformante, na qual i da
de de vinculada a Previdência
•. (Segurada, beneficiaria ou de
pendente).
POSTO DA LBA - São os estabelecimentos pertencentes a Legião Brasileira
de Assistência, onde e possível obter-se orientação medi
ca, alem dos outros serviços prestados por esta entidade.
HOSPITAL PARTICULAR FILANTRÓPICO - Estabelecimento pertencente à Entida
de sem fins lucrativos, normalmente
mantida por doações de particulares.
41
QUESITO 9 - ONDE OBTÉM O ANTICONCEPCIONAL?
1 - Farmácia
2 - Clinica de planejamento familiar
3'- Hospital, cl i n i c a ou consultório particular
4 - Unidade de saúde publica (exceto INAMPS)
5 - Un i dade de saúde do lNAMPS ou conven i ada
6 - Posto da LBA
7 - Outros
QUESITO 10 - RECEBEU ORIENTAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO DESTE MÉTODO?
2 - SIM - Considerar neste item qualquer tipo de orientação (médicos,f ar maceut i cos, lei gos,( etc.)
4 - NÃO
QUESITO 11 - ONDE OBTEVE ESTA ORIENTAÇÃO?
1 - Clinica de planejamento familiar
2 - Hospital, clinica ou consultório particular
3 - Unidade de saúde publica (exceto INAMPS)V
4 - l In i dade de saúde do lNAMPS ou convan i ada
5 - Posto da LBA .
6 - Hosp i ta l part i eu l ar f i lantrop i co
7 - Farmac i a
8 - Outros
QUESITO 12 - COM QUE FREQUÊNCIA FAZ VISITA DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO GINECOLÓGICO?
Considerar neste quesito a mulher que faz consultas a medico nas quaissão realizados exames ginecológicos.
l - De 6-em 6 meses - Incluir também neste item a mulher que normalmentefaz mais de 2 visitas por ano.
3 - Uma vez por ano
5 - Só quando tem probl emas
7 - Não faz
QUESITO 13 - POR QUE UTILIZA ESTE MÉTODO?
tSe houver declaração de mais de um motivo, devera prevalecer aquele con
siderado pela mulher como o mais importante. A exceçao se dará quando
um dos motivos mencionados for a alternativa 01, caso em que ele terá
prevalência sobre os demais.
01 - Per iodo de. descanso de outro método - Quando, em função de interru£
cão temporária a mulher estiver utilizandof »
um método diferente do habitual, ao qual rér :—
tomara o uso apôs este. per i odo.
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02 - Não conhece outros
03 - Problemas de saúde - Incluir neste item a mulher que por problemade saúde não possa ut i l i zar outros métodos queconhece
04 - Questão financeira
05 - Questão rel.igiosa
06 - lnd i cação med i ca
07 - Questão de idade
08 - Medo dos efe i tos col aterá i s dos outros métodos que conhece
09 - Preferencia do companheiro
10 - Esta amamentando
11 - Outros
NOTA: Embora as definições para os quesitos 14, 15 e 16, sejam as mesmas estabelecidaspara o quesito 8, nem todas aparecerão na mesma ordem.
QUESITO 14 - DE QUAL MÉTODO ESTÁ NO PERÍODO DE DESCANSO?
!•- Pílula
2 - Diu
3 - Injetavel
4 - Outros
QUESITO 15 -. ATUALMENTE FAZ LISO SIMULTÂNEO DO MÉTODO QUE ESTÁ UTILIZANDO, COM ALGUM OUTRO?
Neste quesito será considerada a mulher que esta utilizando, ao mesmo tempó, ma i s de um método.
1 - D i afragma
2 - Espermicida
3 - Preservat i vo
SIM 4 - Tabela
5 - B i l l i ngs ou muco vag i na l
6 - lnterrupçao do ato
7 - Outros
8 - Mio
QUESITO 16 - ANTES DESTE MÉTODO QUE ESTÁ UTILIZANDO, FEZ USO DE ALGUM OUTRO?
No caso de resposta afirmativa, devera ser considerado o ultimo métodout.il izado excluindo-se aquele que porventura não esteja sendo utilizadoem função de período de descanso.
01 - Pílula
02 - Diu
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03 - Diafragma
04 - Espermicidaf
05 - Injetavel '.
06 •- Preservativo
07 - Abst i nenc i a
08 - Tabela
09 - Bi l lings ou muco vaginal
10 - Interrupção do ato
11 - Outros
12 - Não
QUESITO 17 - POR QUE NÃO ESTÁ UTILIZANDO AGUM MÉTODO OU FAZENDO ALGUMA COISA PARA EVj_TAR FILHOS?
tl - Fez cirurgia de esterilização - Incluir neste item a mulher que fez
por opção a esterilização com a fina l idade de não ter mais filhos. Osnomes mais comuns destas cirurgias,são: laparoscopia, min i laparotomia,laqueadura, ligadura de trompas etc..
2-0 companheiro fez cirurgia de esterilização - o nome mais comum dêsta "c i rurg i a mascul i na e a vasectomia.
3 - Porque tirou o útero — Incluir neste item a mulher que retirou of . •-
útero e/ou as trompas ou ovários unicamentepor problemas de saúde sem o objetivo denão ter mais filhos.
4 - Quer engravidar
5 - Esta amamentando ou pos-partó
6 - Esta na menopausa
7 - Não tem companheiro - Para a mulher que não precisa utilizar metodos anticoncepti vos por não manter relaçõessexua is.
8 - Não conhece nenhum
9 - Outros - Incluir também neste item a mulher que atua l mente não util i za métodos anticoncepti vos, exclusivamente por ausênciatemporária do cônjuge ou companheiro.
Os quesitos de 18 a 22 abrangem aspectos sobre esterilização como método
definitivo para não engravidar, irreversível ou não.
QUESITO 18 - POR QUE FEZ A ESTERILIZAÇÃO?
Caso a resposta da mulher se enquadrar em mais de um item, prevalecera
aquele que ela julgar mais importante..
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1 - Já fez muitas césar i as
2 - Problemas de saúde - Incluir neste item a mulher que, por indicação» -f f -N «*
medica, devido a problema de saúde, a exceçao
de muitas cesarianas, se submeteu a esteriliza
• .çao.
3 — Problemas com o trabalho - Incluir neste item a mulher que por condi
coes adversas de cone i l ração do trabalho
e guarda de filhos, optou pela cirurgia
de esterilização.
4 - Questão financeira
5 - Questão de idade
6 - Já tem o numero de f i lhos que deseja
7 - Outros
QUESITO 19 - A ESTERILIZAÇÃO FOI GRATUITA?
l * l - Sim
l 3 - Não - Incluir também neste item a mulher que tendo feito a esteril_j_
zaçao junto com o parto, pagou apenas a esterilização.
QUESITO 20 - ONDE FOI REALIZADA A ESTERILIZAÇÃO?
f
1 - Clinica de planejamento familiar
2 - Hospital, c l i n i c a ou consultório particular
3 - Unidade de saúde publiça (exceto INAMPS)
4 - Un i dade de saúde do lNAMPS ou conven i ada
5 - Hospital particular filantrópico
6 - Não sabe
7 - Outros
QUESITO 21 - A ESTERILIZAÇÃO FOI REALIZADA NO ULTIMO PARTO?
2 - Sim
4 - Não
l *QUESITO 22 - EM QUE ANO FEZ A ESTERILIZAÇÃO?
Registrar, com dois algarismos, o ano em que foi realizada a esteriliza
çao.