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Orlando Jorge Martins TorresProfessor Livre-Docente UFMANúcleo de Estudos do Fígado
Hemangioma hepático:Diagnóstico e conduta
Tumores Epiteliais
HepatocelularHiperplasia nodular focal
Hiperplasia nodular regenerativa
Adenoma hepatocelular
ColangiocelularAdenoma do ducto biliar
Cistoadenoma biliar
Tumores Mesenquimais
Tecido adiposoLipoma
Mielolipoma
Angiomiolipoma
Tecido muscularLeiomioma
Vasos sanguineosHemangioma
Hemangioendotelioma
Tumores MistosHamartoma mesenquimal
Teratoma benigno
OutrosPseudotumor inflamatório
Alteração gordurasa focal
Lesões infecciosas
Lesões císticasCisto hepático simples
Cisto hidático
Cisto de colédoco
Cistoadenoma biliar
Doença de Caroli
Doença hepática policística
Pielose hepática
_____________Gibbs JF, et al. Surg Clin N Am 84:463-480, 2004
Lesões benignas do fígado
Sintomas
� Dor abdominal� Aumento de volume abdominal� Saciedade precoce� Febre� Vômitos� Náuseas� Torção de lesão pediculada� Obstrução gástrica� Cólica biliar� Icterícia obstrutiva
Achado
Diagnóstico
Exames de imagem
� Ultrassonografia abdominal� Ultrassonografia com contraste� Tomografia computadorizada� Ressonância magnética� Arteriografia
� Lesão hiperecóica bem definida (mais comum)
US abdominal
_____________Sirli R, et al. Med Ultras 2011;13:95-101
� Lesão hipoecóica com periferia hiperecóica
US abdominal
_____________Sirli R, et al. Med Ultras 2011;13:95-101
� US com contraste : enchimento parcial durante fase venosa
US abdominal com contraste
_____________Schmillevitch J, et al. Arq Gastroenterol 2011;48:119-23
Fase portal
Fase arterialCT sem contraste
_____________Gibbs JF, et al. Surg Clin N Am 84:463-480, 2004
Ressonância magnética
� Hiperintensidade de sinal em T2� Útil em pequenos hemangiomas
_____________Schmillevitch J, et al. Arq Gastroenterol 2011;48:119-23
Massa hipointensa em T1 Massa hiperintensa em T2
Fase arterial pós contraste em T1
com intensificação nodular periféricaFase venosa portal com preenchimento centrípeto
Conduta
� Observação em todos os pacientesassintomáticos independente do tamanho da lesão.� Nos pacientes com sintomas, verificar outrasdoenças como responsáveis pela clínica.
� Pouco sintomático� Não maligniza� Crescimento limitado
� Sintomas (dor)� Síndrome de Kasabach-Merrit� Insuficiência cardíaca� Diagnóstico incerto (excluir malignidade)� Ruptura e hemorragia
____________Clarke DL, et al. HPB Surg 2004, 6:115-119
Hemangioma
A operação foi indicada parahemangioma gigante (> 4 cm de diâmetro),em progressão e produzindo sintomas.
_____________Herman P, et al. J Gastrointest Surg 2005;9:853-859
Tamanho da lesão
� Dor (30% dos pacientes), 44,2% maiores que 4 cm.� Todos com dor intratável apresentavam lesão maior que 14 cm.� Ruptura não foi observado.� Cirurgia em 8 pacientes (3,2)
� 198 pacientes � 129 acompanhados (65% por 3,2 anos)� A cada 6-12 meses� Gigante (36 – 18,2%) > 5 cm� Maior com 25 cm� Sintomáticos (outras doenças)� 48 assintomáticos não ficaram sintomáticos� Aumento de tamanho 28 (35%)� 9 pacientes operados (7%)
- Dor, tamanho e sangramento
Hemangioma
_____________Etemade et al, Eur J Gastroenterol Hepatol 2011;23:354-8
Fatores associados com aumento do hemangioma (N=80)
_____________Etemade et al, Eur J Gastroenterol Hepatol 2011;23:354-8
_____________Gibbs JF, et al. Surg Clin N Am 84:463-480, 2004
� Sintomas (dor)� Síndrome de Kasabach-Merrit� Insuficiência cardíaca� Diagnóstico incerto (excluir malignidade)� Ruptura e hemorragia
Cirurgia no hemangioma
� Síndrome de Kasabach - Merrit
-Trombocitopenia
-Hipofibrinogenemia
� consumo de fatores de coagulação
� mais comum em crianças
� raro em adultos
Hemangioma
_____________Concejero AM, et al. Surgery 2009;145:245-7
_____________Concejero AM, et al. Surgery 2009;145:245-7
� Incidência de Sindrome de Kasabach-Merrit é de 3,8%� Reversível após remoção do hemangioma
Tratamento
_____________Gibbs JF, et al. Surg Clin N Am 84:463-480, 2004
� Sintomas (dor)� Síndrome de Kasabach-Merrit� Insuficiência cardíaca� Diagnóstico incerto (excluir malignidade)� Ruptura e hemorragia
Cirurgia no hemangioma
_____________Dickie B, et al. J Pediatric Surg 2009;44:125-33
Lesões focais
� Avaliar doença de pele� Estudo cardiológico� Insuficiência cardíaca por hiperfluxo
_____________Gibbs JF, et al. Surg Clin N Am 84:463-480, 2004
� Sintomas (dor)� Síndrome de Kasabach-Merrit� Insuficiência cardíaca� Diagnóstico incerto (excluir malignidade)� Ruptura e hemorragia
Cirurgia no hemangioma
_____________Gibbs JF, et al. Surg Clin N Am 84:463-480, 2004
� Sintomas (dor)� Síndrome de Kasabach-Merrit� Insuficiência cardíaca� Diagnóstico incerto (excluir malignidade)� Ruptura e hemorragia
Cirurgia no hemangioma
Ruptura
� Hemorragia intra-abdominal.� Complicação temida no tumor não ressecado.� Risco baixo (condição incomum).� Em tumores laterais e inferiores� Maioria apresenta um ou mais sintomas prévios.
_____________Scribano E, et al. Abdom Imaging 1996; 21: 418-98
_____________Concejero AM, et al. Surgery 2009;145:245-7
� Embolização� Ligadura vascular� Cirurgia (2%-7%)
EnucleaçãoRessecçãoTransplante hepático
� Terapia multimodal pequenos hemangiomas em crianças)CorticóideRadioterapiaInterferon
Tratamento