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NOME TURMA: ESCOLA GUIA DAS ACTIVIDADES

GUIA DAS ACTIVIDADES

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Page 1: GUIA DAS ACTIVIDADES

NOME TURMA: ESCOLA

GUIA DAS ACTIVIDADES

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ACT I V I DA D E 1

Observação e identificação de fósseis OBJECTIVO

Os fósseis permitiram a compreensão da história da vida na Terra. Mas só uma pequeníssima

proporção dos tipos de seres vivos que já existiram ficaram preservados em fósseis. Destes, a

grande maioria são de pequenos seres invertebrados (seres sem coluna dorsal), marinhos,

com conchas ou outras partes mineralizadas, oriundos de sedimentos dos fundos dos mares,

especialmente calcários e argilas xistosas. Os fósseis de seres com corpo mole (como as

minhocas) e de vertebrados terrestres (como os mamíferos) são muito raros, preservando-se

as partes duras como os dentes e ossos, sendo mais difícil perceber como era o animal no

todo.

Os fósseis não são só restos de plantas e animais, as marcas de pegadas e de pistas preser-

vadas nas rochas também o são e designam-se por icnofósseis.

Pretende-se com esta actividade proporcionar o contacto com diversos tipos de fósseis e com

exemplares dos principais grupos de animais e plantas. Podem também ver que existem fós-

seis de diversos tamanhos, na bancada “Do Macro ao Micro”, com a observação dos microfós-

seis em lupa binocular.

MATERIAL

DESENVOLVIMENTO

Observa atentamente as amostras no tabuleiro e compara-as com o quadro resumo dos princi-

pais grupos de fósseis.

Tenta juntá-los pelos principais grupos e identifica um dos fósseis com a ajuda do quadro de

identificação.

No verso da folha, faz a ilustração de um dos fósseis que manipulaste e anota as principais

características que observaste.

Tabuleiros com amostras de vários tipos de fósseis

Lupas de secretária e de mão

Lupas binoculares

Quadro de identificação dos principais grupos de fósseis

Page 4: GUIA DAS ACTIVIDADES

E X E C U Ç Ã O ILUSTRAÇÃO DO FÓSSIL QUE ESCOLHESTE REGISTO DA DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS

Page 5: GUIA DAS ACTIVIDADES

ACT I V I DA D E 2

Criação de moldes e impressões de fósseis

OBJECTIVO DA EXPERIÊNCIA

Como chegam até nós vestígios de seres que viveram há milhões de anos? A experiência do

dia-a-dia mostra que as substâncias orgânicas de que são feitos os organismos vivos são rapi-

damente decompostas pela acção de microrganismos e agentes erosivos e, até os ossos, ape-

sar de mais resistentes, acabam por se desfazer ao fim de alguns anos.

O conjunto de experiências desta actividade pretende demonstrar de forma muito simples dois

dos processos de fossilização mais frequentes na natureza, a Moldagem e a Impressão.

VAIS PRECISAR DE

DESENVOLVIMENTO

1. Observa com atenção tanto a superfície interna como a externa da concha. Em seguida

pincela-a com óleo ou vaselina.

2. Faz um pequeno paralelepípedo de barro, um pouco maior que a concha. Aperta a concha

contra a superfície do barro calcando bem e com muito cuidado separa o barro da concha.

Observa com atenção a superfície externa da concha e o molde de barro obtido? Qual o molde

que obtiveste?

3. Repete os passos anteriores, mas agora para a superfície interna da concha. Desta vez

que molde obtiveste?

4. Mistura uma pequena quantidade de gesso (uma colher de sopa) na tigela e vai deitando

água até obteres uma consistência pastosa espessa. Coloca o gesso na cavidade do molde

obtido no passo 3 e deixa secar. Com cuidado separa o gesso do molde de barro. Acabaste de

produzir um contra-molde da concha.

5. Repete o passo 4 agora com as réplicas de fósseis do Museu Geológico.

6. Para terminar, faz um paralelepípedo em barro e com ajuda das réplicas de dinossauros

imprime os membros na superfície do barro. Acabaste de criar um trilho de pegadas de dinos-

sauros.

Fóssil e concha

Gesso

Pasta de moldar

Réplicas de fósseis

Óleo ou vaselina

Tigela e colher

Pincel

Espátula

Page 6: GUIA DAS ACTIVIDADES

C O N C LU S Õ E S Através destas experiências conseguirás descrever o processo de fossilização pela molda-

gem. Descreve pelas tuas palavras, os tipos de moldes que produziste. No caso da impres-

são qual o tipo de fóssil que obtiveste?

Como interpretas os resultados obtidos na actividade experimental e que conclusões podes

tirar? Porque é que as partes duras é que fossilizam? Em que circunstâncias temos a preser-

vação de partes moles dos seres vivos?

Impressão: o tipo de impressão mais comum encontrado em xistos e argilitos é a marca

bidimensional sem vestígios de matéria orgânica.

Moldagem: depósito de sedimentos nas cavidades dos organismos, resultando um molde

a três dimensões.

Page 7: GUIA DAS ACTIVIDADES

ACT I V I DA D E 3

Formação de uma rocha sedimentar -Calcário Conquífero-

OBJECTIVO DA EXPERIÊNCIA

Durante milhões de anos, os sedimentos soltos transformam-se em rochas compactas, por um

processo designado de diagénese. Nesta actividade pretende-se criar uma rocha sedimentar,

um calcário conquífero, em alguns minutos. O resultado será a compreensão da formação de

uma rocha sedimentar e como é que o estudo dos fósseis é importante nas datações das for-

mações rochosas.

VAIS PRECISAR DE

DESENVOLVIMENTO

1. Mistura a areia húmida com fragmentos de conchas, o pó de pedra e o cimento branco.

Coloca em camadas no tabuleiro.

2. Entre as camadas, podes colocar um “fóssil” de concha, que deverás passar em vaselina

ou óleo.

3. Coloca o tabuleiro na estufa para secagem do teu calcário conquífero.

4. Desenforma a rocha e corta as camadas para revelar o “fóssil” de concha e a sua impres-

são na rocha sólida.

O que se passou?

O cimento aglutinou os grãos de areia com fragmentos de conchas, tal como os minerais como

a calcite o fazem nas rochas verdadeiras. Os restos de organismos, tal como as conchas, ficam

sedimentados na rocha, transformando-se em fósseis.

CALCÁRIO CONQUÍFERO

Resulta da acumulação de conchas e outras partes esqueléticas de animais aquáticos que, ao

morrerem, caem nos fundos e aí se acumulam. Durante a diagénese, este sedimento é aglutina-

do pela precipitação de calcite dando origem a este tipo de calcários.

Areia húmida com fragmentos de conchas

Conchas inteiras

Pó de pedra e cimento branco

Fragmento de calcário fossilífero (lumachela)

Óleo ou vaselina

Ácido clorídrico

Tabuleiro e colher

Estufa para uma secagem mais rápida

Page 8: GUIA DAS ACTIVIDADES

C O N C LU S Õ E S Descreve a experiência que acabaste de fazer, se necessário apoia com esquemas ou dese-

nhos. Qual foi a sucessão de fenómenos que conduziram à formação do calcário conquífero?

Como interpretas os resultados obtidos na actividade experimental e que conclusões podes

tirar? Porque é que os fósseis são importantes na datação das formações rochosas? Discute

as tuas conclusões com os teus colegas e professor(a).

Page 9: GUIA DAS ACTIVIDADES

ACT I V I DA D E 4

Noção do Tempo Geológico

OBJECTIVO DO JOGO

A escala do tempo geológico é muitíssimo grande, com 4600 milhões de anos que correspon-

de à idade da Terra.

O objectivo do jogo é a construção de um relógio do tempo geológico, condensando em 12

horas a idade da Terra, ou seja os 4600 milhões de anos. As peças do relógio correspondem

às diferentes Eras geológicas desde a formação da Terra até à actualidade.

O relógio permitirá perceber a duração de cada Era e a sua posição em termos temporais. O

aparecimento dos humanos dá-se no último meio segundo antes das 12 horas deste relógio.

PEÇAS DO JOGO

INSTRUÇÕES

Formem um grupo de quatro a cinco jogadores.

Observem o quadro estratigráfico simplificado. Vamos agora transformá-lo num relógio recor-

rendo à base cilíndrica e aos gomos que representam as Eras geológicas.

Disponham na base cilíndrica os gomos coloridos por ordem cronológica e vejam a que horas

ficam posicionados cada um deles (não se esqueçam que estamos a condensar em 12 horas os

4600 milhões de anos da idade da Terra). No verso da folha anotem estes valores.

Depois de ordenarem os gomos, vamos atribuir nomes e as respectivas idades a cada gomo, ou

seja, dar o nome da Era e a sua idade. Peguem nas etiquetas e coloquem-nas no gomo corres-

pondente.

Finalizaram o jogo, vamos agora fazer as correspondências dos valores achados no verso da

folha.

4 gomos coloridos

8 etiquetas

1 tabela cronoestratigráfica

1 base cilíndrica com marcação das horas do relógio

Page 10: GUIA DAS ACTIVIDADES

C O N C LU S Õ E S

Tabela de correspondência.

Cor do Gomo Hora Relógio Idade Nome da Era

Qual a Era com maior duração? E qual a que tem menor duração?

Qual é a Era actual?

Page 11: GUIA DAS ACTIVIDADES

ACT I V I DA D E 5

Datação relativa de camadas geológicas

OBJECTIVO DA ACTIVIDADE

Pretende-se com esta actividade introduzir o conceito de datação relativa das rochas e demonstrar a

importância dos fósseis neste tipo de datação e nas correlações de estratos geológicos.

A idade relativa dos estratos será determinada a partir da correlação entre três colunas com camadas

com conteúdo fossilífero.

Ao mesmo tempo será introduzido o Princípio da Identidade Paleontológica e o Princípio da Sobreposi-

ção da Estratigrafia, os conceitos de fóssil de idade e fóssil de fácies.

VAIS PRECISAR DE

3 colunas impressas com camadas com conteúdo fossilífero

Fios coloridos

DESENVOLVIMENTO

1. Observa atentamente a sequência de camadas em cada coluna e quantifica-as.

2. Verifica quais os fósseis presentes em cada uma das camadas.

3. Com a ajuda do fio colorido, une as camadas com o mesmo conteúdo fossilífero entre as três

colunas.

Acabaste de correlacionar os estratos que apresentam a mesma idade relativa com base nos fós-

seis e no posicionamento das camadas umas em relação às outras. Verificaste que nem sempre as

colunas estratigráficas continham os mesmos estratos. Assim acontece na natureza.

Page 12: GUIA DAS ACTIVIDADES

I N T E R P R E TA Ç Ã O

Identifica a cor da camada mais antiga? E qual é a cor da mais recente?

Segue a camada castanha com trilobites e a camada azul turquesa com amonites. A camada

verde com folhas de fetos é: (risca a opção errada)

mais antiga / mais recente que a camada castanha com trilobites.

mais antiga / mais recente que a camada azul turquesa com amonites.

Determinaste a idade relativa da camada verde com folhas de fetos.

Segue a camada azul turquesa com amonites. Com base nas actividades anteriores és

capaz de identificar a Era a que pertence?

Vai ao quadro estratigráfico simplificado e tenta determinar a sua idade em milhões de anos.

Page 13: GUIA DAS ACTIVIDADES

ACT I V I DA D E 6

“Detectives de fósseis”

OBJECTIVO DO JOGO

O objectivo do jogo é a “caça” aos fósseis e saberes posicioná-los no modelo da Evolução da

Vida na Terra.

Este modelo ajuda-te a perceberes a evolução da vida desde o Paleozóico ao Cenozóico com

os seus fósseis característicos.

Com esta visão de conjunto certamente os conceitos abordados ficarão “fossilizados” na tua

memória.

PEÇAS DO JOGO

2 tanques cheios de areia

42 réplicas de diferentes fósseis

2 modelos da Evolução da Vida na Terra

6 quadros com a identificação dos fósseis

INSTRUÇÕES

Formem dois grupos com o mesmo número de jogadores e distribuam-se à volta de cada um

dos tanques.

Seleccionem o primeiro jogador que iniciará o jogo com a “caça” de um fóssil enterrado no tan-

que. Com os restantes jogadores e com a ajuda dos quadros de identificação dos fósseis, terão

que o encaixar no local adequado no modelo da Evolução da Vida.

Entretanto um segundo jogador deverá iniciar uma nova “caça” após o primeiro fóssil estar posi-

cionado. E assim sucessivamente.

Ao fim de 15 minutos ganha o grupo que mais fósseis tiver “caçado” e encaixado no local cor-

recto do modelo.

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