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Gestão do Capital Intelectual no terceiro sector_ Isabel Machado_id 4729

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  • Doutoramento em Contabilidade 2013 / 2014

    Gesto do Capital Intelectual no Terceiro Sector

    Unidade Curricular: Contabilidade e Relato dos Intangveis e Capital Intelectual

    Trabalho elaborado por: Isabel Machado ID 4729

    Professora: Doutora Ldia Oliveira

    Janeiro 2014

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    ndice

    ndice ....................................................................................................................................................................2

    1. Introduo .....................................................................................................................................................3

    2. Caracterizao do terceiro sector ..................................................................................................................4

    3. Importncia do capital intelectual no terceiro sector ....................................................................................7

    4. Estado da arte ...............................................................................................................................................9

    5. Concluses ................................................................................................................................................. 11

    Bibliografia ........................................................................................................................................................ 12

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    1. Introduo

    No mbito da unidade curricular, Contabilidade e Relato dos Intangveis e Capital intelectual do

    Doutoramento em Contabilidade, foi proposto a elaborao de um trabalho relativo reviso

    sistemtica da literatura, numa rea de interesse dentro do contexto da unidade curricular.

    Por consequente, o tema escolhido acabou por se debruar sobre a gesto e aplicao do capital

    intelectual no terceiro sector.

    O tema escolhido reflete o nosso interesse por este assunto. Entendemos ser um tema muito

    interessante para estudo, e que ainda h muito a ser explorado dada a sua relevncia e aplicabilidade

    multidisciplinar.

    A adoo de uma abordagem do capital intelectual para a gesto das organizaes sem fins lucrativos

    ou do terceiro sector no tem sido bem estudada. A pesquisa bibliogrfica sobre o assunto revelou

    muito poucas investigaes sobre o papel do capital intelectual dentro do contexto, sem fins lucrativos

    (Fletcher, et al.,2003)

    Pretende-se portanto, resumir o estado da arte em relao gesto e aplicao do capital intelectual no

    terceiro sector.

    O presente trabalho est estruturado da seguinte forma. Seco 2 caracterizao do terceiro sector,

    elementos para referenciao terica e conceptual. Seco 3 importncia do capital intelectual no

    terceiro sector. Seco 4 estado da arte, resumo de estudos anteriores. Seco 5 concluses.

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    2. Caracterizao do terceiro sector

    Terceiro sector, um termo cada vez mais utlizado nos discursos tcnicos, polticos e cientficos e,

    semelhana do que acontece noutros domnios da investigao, carece de consenso alargados sobre o

    seu significado. um conceito dentro de uma problemtica terica em afirmao nas cincias sociais

    e designa uma realidade social heterognea e difusa, em grande parte por conhecer de forma

    sistemtica, mas com relevncia poltica, econmica, social e cultural cada vez mais reconhecidas,

    designadamente no contexto da Unio Europeia. Os indicadores mais evidentes desta fase de afirmao

    so: a pluralidade de designaes utilizadas frequentemente como sinnimas economia social ou

    solidria, sector das organizaes no lucrativas ou voluntrias, terceiro sistema, Organizaes No

    Governamentais, entre outras designaes e, a frequente necessidade de definio ou delimitao do

    termo na sua utilizao em textos diversos (Quinto, 2004).

    O termo Terceiro sector foi utilizado pela primeira vez por J.Delors e J.Gaudin em 1979 num texto

    intitulado Pour la cration dun troisime secteur coexistant avec celui de lconomie de marche et

    celui des administrations e tem sido uma utilizao crescente desde o final da dcada de 90. Este

    termo utilizado genericamente para designar um conjunto de organizaes muito diversificadas entre

    si, que representam formas de organizao de atividades de produo e distribuio de bens e prestao

    de servios, distintas dos dois agentes econmicos dominantes os poderes pblicos e as empresas

    privadas com fins lucrativos -, designados frequentemente e de forma simplificada, por Estado e

    Mercado (Quinto, 2004).

    O setor das organizaes no lucrativas ou voluntrias so designaes com expresso em pases

    anglfonos como os EUA e o Reino Unido, mas tambm com alguma influncia em pases do norte e

    centro da Europa. A emergncia deste campo de investigao data dos anos 60, 70 mas foi a partir dos

    anos 90 que este quadro terico e conceptual se internacionalizou, designadamente atravs de um

    projeto liderado pela Universidade de Johns Hopkins nos EUA, que foi o primeiro esforo integrado

    de nvel internacional nesta rea de investigao. Esta perspetiva privilegia uma abordagem

    institucionalista, organizacional e funcional do terceiro sector, mais do que uma perspetiva normativa

    de nfase das finalidades sociais destas organizaes (Quinto, 2004).

    Sem fins lucrativos (ou terceiro sector) as organizaes tm um papel importante na prestao de

    servios de assistncia social como um terceiro elemento entre o setor pblico e os mercados privados.

    O terceiro setor inclui uma diversidade de organizaes e associaes (Lnnqvist, et.al, 2010)

    O papel do setor sem fins lucrativos, amplamente reconhecido atravs das suas atividades e na

    resposta s necessidades humanas ou aos interesses na sociedade (Lyons, 2001) .

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    O terceiro sector abrange diversas reas da economia que vo desde a sade, servios sociais, emprego

    e cultura ao ambiente (OCDE, 2003).

    Em comparao com as empresas privadas as caractersticas das organizaes sem fins lucrativos,

    podemos destacar entre outras:

    a. Objetivo o valor e no o lucro;

    b. Valorizam as suas atividades;

    c. Proporcionam e desenvolvem servios com base nas necessidades que muitas das vezes no

    so reconhecidas pelas autoridades pblicas;

    d. Oferecem no s os servios para os clientes, bem como trabalho comunitrio e/ou trabalho de

    advocacia;

    e. Formam e envolvem voluntrios como parte do pessoal de servio; e

    f. Abordagem especial no trabalho, por exemplo, objeto social, valores, capacitao ou

    abordagem religiosa. (Borzaga & Santuari, 2003)

    A diversidade de organizaes sem fins lucrativos, que representam o maior guarda-chuva das

    organizaes em todos os campos sem fins lucrativos, destaca a diversidade do sector e sugere que o

    leque de atividades que realizam podem ser muitos diferentes em todo o setor sem fins lucrativos

    (Salamon et al, 1999).

    O setor no lucrativo diversificado e inclui fundaes filantrpicas, grandes instituies que esto

    envolvidas no fornecimento de uma ampla gama de servios, entidades comunitria que prestam

    servios para as necessidades especficas da comunidade, grupos de autoajuda entre outros (Lyons,

    2001; Sheppard et al, 2001).

    As organizaes sem fins lucrativos encontram-se hoje a operar num ambiente altamente competitivo,

    que caracterizado pelo aumento da procura de servios por parte da comunidade, a crescente

    concorrncia aos contratos com o sector pblico e sem fins lucrativos (Ramia & Carney,2003), o

    declnio de apoios voluntrios (Lyons, 2001) e o financiamento governamental mais escasso e apertado

    ( Craig et al., 2004). A necessidade de uma gesto estratgica eficaz capaz de se enquadrar no ambiente

    especfico das organizaes sem fins lucrativos tornou-se amplamente aceite (Backman et al.,2000;

    Salamon et al., 1999; Stone et al., 1999).

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    Estas situaes requerem novos conhecimentos e competncias, no se limitando formulao de

    estratgias, gesto de recursos humanos e relaes pblicas. No existem precedentes deste cenrio no

    setor sem fins lucrativos. Consequentemente, tal como o setor pblico com fins lucrativos, tambm as

    organizaes sem fins lucrativos devem aproveitar o conhecimento disponvel, para ganharem

    vantagem estratgica no ambiente competitivo das organizaes sem fins lucrativos.

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    3. Importncia do capital intelectual no terceiro sector

    A abordagem gesto do capital intelectual tem sido amplamente discutido e adotado por muitas

    organizaes. Alm de ser usado como uma medida de riqueza duma organizao em termos de ativos

    intangveis, os conceitos de capital intelectual tambm pode ser usado para anlise estratgica e para

    impulsionar a estratgia organizacional (Roo et al.,2001; Sveiby,2001; Chatzel, 2002).

    Existem inmeras definies de capital intelectual na literatura. Ressalta-se que no existe uma

    definio geralmente aceite argumentando-se que h um amplo consenso que o capital intelectual

    compreende trs categorias principais: o capital estrutural/organizacional, o capital relacional e o

    capital humano (Meritum, 2002).

    Assim, o capital estrutural/organizacional definido como um conjunto de conhecimentos que fica na

    empresa no fim de cada dia de trabalho, e inclui, especificamente, as rotinas organizacionais,

    procedimentos, culturas, bases de dados, direitos de propriedade intelectual protegidos legalmente,

    tecnologias de informao, estratgias da organizao, entre outros (Meritum, 2002). O capital

    relacional refere-se s relaes com os stakeholders internos e externos tais como clientes,

    investidores, fornecedores, parceiros de negcios e as percepes que eles tm da empresa. Inclui, por

    exemplo, a imagem da empresa, fidelizao e satisfao dos clientes, capacidade de negociao com

    entidades financeiras, etc. (Meritum, 2002). O capital humano compreende a criatividade, experincia,

    Know-how, motivao, fidelizao, educao e formao das pessoas (Meritum, 2002).

    O capital intelectual tem sido reconhecido como um recurso importante que as organizaes precisam

    de desenvolver para obter vantagens competitivas sustentveis (Chen,2008; Kong & Prior,2008;

    Schiuma & Lerro,2008).

    Hoje o conhecimento coletivo duma organizao de extrema importncia (Kong & Thomson, 2009,

    p.359). O capital intelectual representa o conhecimento coletivo que est incorporado no pessoal,

    rotinas organizacionais e relaes network da organizao (Stewart,1997; Bontis,2002; Kong, 2008).

    A importncia do capital intelectual para uma organizao sem fins lucrativos e como funciona foi

    validado como imperativo para a gesto das organizaes sem fins lucrativos (Kong, 2006). A

    investigao do capital intelectual nas organizaes sem fins lucrativos tem variado entre o

    desenvolvimento de quadros conceptuais (Kong & Thomson, 2009), a importncia do capital

    intelectual no desenvolvimento estratgico (Kong, 2008); a ligao do capital intelectual vantagem

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    competitiva nas organizaes sem fins lucrativos (Kong & Prior, 2008); e o papel do capital intelectual

    no desempenho e aprendizagem dentro das organizaes sem fins lucrativos (Kong et al., 2009).

    A diversidade de organizaes sem fins lucrativos dificulta o entendimento do conceito do capital

    intelectual e qual o ramo (estrutural, relacional e humano) deve ser aplicado no contexto das

    organizaes sem fins lucrativos (Kong, 2010).

    Eric Kong publicou em 2010 no Journal of Intellectual Capital um artigo com o ttulo Intellectual

    capital and non-profit organizations in the Knowledege economy, a inspirao para esta edio

    especial surge a partir de um crescente reconhecimento de que o capital intelectual desempenha um

    papel vital na gesto das organizaes sem fins lucrativos.

    Esta edio presentou-nos com resultados de oito artigos que foram selecionados para publicao, aps

    um duplo processo de reviso por pares independentes. Estes artigos resumem o estado da arte em

    relao gesto e aplicao do capital intelectual nas organizaes sem fins lucrativos. Os artigos

    publicados possuem um potencial de temas e metodologias que iremos apresentar na seco 4.

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    4. Estado da arte

    Sillanp, Lnnqvist, KosKela, Koivuaho e Laihonen da Finlandia, The role of intelectual capital in

    non-profit elderly care organizations utilizaram anlise de estudo de caso qualitativo, efetuaram

    entrevistas como instrumento de coleta de dados primrios para examinar o papel do capital intelectual

    nas organizaes sem lucrativos de cuidados a idosos na Finlndia.

    O estudo sugere que os fatores-chave do capital intelectual nas organizaes sem fins lucrativos de

    cuidados a idosos atravs de vrias ferramentas de gesto, no entanto so necessrias ferramentas mais

    prticas, nomeadamente as que forneam informaes e facilitem a comunicao de certos recursos do

    capital intelectual e sobre o impacto das atividades.

    Cortini e Benevene, Interaction between structural capital human capital in italian NPOs:

    Leadership organizational culture and human resource management, a pesquisa teve como objetivo

    analisar a relao entre o capital humano e o capital estrutural nas organizaes sem fins lucrativos

    italianos. O artigo sugere que a cultura organizacional das organizaes sem fins lucrativos italianos

    parece subestimar a relevncia das prticas e tcnicas de gesto, tais como os critrios e procedimentos

    de seleo. Tm conscincia que a formao administrar aos recursos humanos tem que ser especifica

    mas no se observam evidncias da importncia da mesma, pois parece que a consideram como uma

    forma de atualizao de competncias profissionais e no como uma ferramenta para o

    desenvolvimento dos recursos humanos.

    Margherita, Elia e Passiante, Intangible assets in higher education and research mission,

    performance or both, o trabalho teve como objetivo discutir o papel dos ativos intangveis no ensino

    superior e instituies de investigao. Os autores apresentaram um quadro de indicadores que auxilia

    a mensurao dos ativos intangveis no ensino superior e instituies de investigao.

    Kong, The strategic importance of intelectual capital in the non-profit sector, o artigo usa uma

    anlise crtica da literatura atual, e argumenta que urgente o desenvolvimento de uma estrutura de

    gesto estratgica nas organizaes sem fins lucrativos. O artigo analisa cinco conceitos-chave de

    gesto estratgica no contexto sem fins lucrativos e determina qual o mais aplicvel no setor.

    Bezhani, Intellectual capital reporting at UK universities, o objetivo deste estudo foi analisar a

    natureza voluntria do capital intelectual na divulgao das universidades do Reino Unido. O estudo

    demonstrou que as divulgaes do capital intelectual ainda est numa fase embrionria e portanto as

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    divulgaes nos relatrios anuais so escassas. Para alm disso o autor considera que as universidades

    do Reino Unido possuem um baixo nvel de conscincia e regulamentao acerca do capital intelectual.

    Mesa, The composition of intellectual capital in non-profit orchestras, o autor explica como o

    capital intelectual utilizado nas orquestras sinfnicas sem fins lucrativos nos Estados Unidos, a partir

    duma perspetiva do comportamento organizacional. O capital intelectual produto de um contexto,

    que a combinao de prticas incorporadas a nvel do capital estrutural e humano. O artigo oferece

    orientaes para a gesto das organizaes de forma a melhor a participao dos voluntrios,

    motivao e atingir metas pessoais para a mudana organizacional.

    Reychav e Sharkie, Trust: na antecedente to employee extra- role behaviour, este artigo pretendeu

    demonstrar os antecedentes da perceo da confiana como base para o comportamento extra-role, nas

    organizaes sem fins lucrativos do setor pblico. As suas descobertas sugerem que existem

    semelhanas nas percees dos empregados sobre a confiana nas organizaes do sector pblico e

    sem fins lucrativos.

    Ramrez, Intellectual capital models in Spanish public sector, o artiga examina a literatura existente

    sobre o capital intelectual e orientada para o quadro existente, aplica-o em quatro estudos de caso. O

    artigo fornece uma base para entender de que forma as organizaes pblicas espanholas medem e

    gerem o seu capital intelectual.

  • 11

    5. Concluses

    A presente reviso sistemtica de literatura no mbito da gesto e aplicao do capital intelectual no

    terceiro setor, permitiu-nos concluir o seguinte:

    Ambiguidade existente na terminologia, terceiro setor ou organizaes sem fins lucrativos,

    deparamo-nos que os pases anglfonos e tambm pases do norte e cento da europa utilizam a

    expresso organizaes sem fins lucrativos.

    Trata-se de um tema ainda em fase embrionria e que as pesquisas bibliogrficas revelam

    poucas investigaes sobre o papel do capital intelectual nas organizaes sem fins lucrativos

    de diferentes pases.

    Na pesquisa que efetuamos, no encontramos investigaes que identificassem o capital

    intelectual no terceiro setor em Portugal, consideramos que este campo seria interessante para

    uma pesquisa futura.

    A diversidade das organizaes sem fins lucrativos dificultam o entendimento do conceito do

    capital intelectual e qual o ramo que deve ser aplicado no contexto das organizaes sem fins

    lucrativos.

    Ausncia de um modelo conceptual do capital intelectual que ajude a compreender as inter-

    relaes entre os trs componentes do capital intelectual no terceiro sector (capital humano,

    capital relacional e de capital estrutural).

    Consideramos que para futuras pesquisas, a construo de um modelo conceptual seria de

    desenvolver, bem como a investigao deste tema em Portugal.

  • 12

    Bibliografia

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