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Galerias Comerciais - performance Galerias Comerciais - performance Galerias Comerciais - teatro

Galerias Comerciais - performanceww.cm-pvarzim.pt/biblioteca/download/a_o_rr_folheto.pdf · Em 2011 expõe no Butetown History and Arts Centre em Cardiff e participa pela primeira

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Galerias Comerciais - performance

Galerias Comerciais - performance

Galerias Comerciais - teatro

Nota biográfica 

Rita Rocha nasceu na Póvoa de Varzim, em 1978. 

Licenciada em Fotografia pela University of 

Glamorgan em Cardiff no Reino Unido, onde 

viveu nos últimos 6 anos. 

Em contacto com a fotografia desde muito cedo 

pelas mãos do pai que lhe oferece a primeira 

máquina fotográfica e sempre ligada às artes na 

curso Nacional de Fotografia promovido pel

Município da Povoa de Varzim. 

Em 2009, participou com algumas fotografias no Livro "Olhar a Nu", editado pela 

Chiado Editora. 

Expôs com outros fotógrafos em vários locais e individualmente com a 

sua contínua formação. 

Em 2007, ganhou o 1º Prémio do Con o 

o. 

exposição 

"Introspectus" na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim em 2009,     

e Fórum da Maia em 2010. 

Em 2011 expõe no Butetown History and Arts Centre em Cardiff e participa pela 

primeira vez com a série documental "a vida é assim", no projeto "Empty Shop", com 

extensão a todo o Reino Unido.  

É fotógrafa residente da Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora e trabalha 

como freelancer nos mais variados 

projectos a nível nacional. 

Encontra‐se actualmente a 

desenvolver investigação e registo 

documental daquilo que é a vida 

do pescador contemporâne

 

Breve entrevista 

1‐ Como nasceu o gosto e o interesse pela fotografia? Quem a impulsionou para esta 

actividade artística e profissional? 

O meu pai sempre fotografou, e já o meu avô materno também fotografava. Sempre 

estive rodeada de equipamentos fotográficos e aprendi a utiliza‐los desde pequena. 

Penso que  tive a minha primeira camera com cerca de 8 anos e não parei mais de 

fotografar. Daí  ao profissional  ainda  levou  algum  tempo. Mas  foi principalmente o 

público e alguns amigos que me impulsionaram a fazer formação superior.  

 

2  ‐ Qual a relação que gera  interiormente com a fotografia e principalmente o que 

ela representa para si? 

São os momentos da vida que ficam encapsulados para sempre. Há coisas que vemos 

e  sabemos que não  se voltam a  repetir da mesma  forma, por  isso  tento preservar 

esses momentos fotografando‐os.  

3  ‐ Desde o  início do seu percurso como fotógrafa, centrou‐se mais em que temas? 

A imagem encenada. Talvez pela minha formação anterior ‐ teatro.  

4  ‐ Quais são os seus  impulsionadores na área da  fotografia, para  realizar os seus 

trabalhos? 

Influencias?  Autores?  São  diferentes  para  cada  área  da  fotografia.  Mas  adoro  o 

trabalho de Duane Michals, Joel‐Peter Witkin, Francesca Woodman, Sally Mann. 

 

5  ‐  Que  tipo  de  máquinas  e  materiais  usa  actualmente  para  fotografar? 

Maioritariamente  digital. Mas  não  desisti  do  analógico,  eventualmente  desenvolvo 

alguns projectos em filme. 

 

6  ‐ É da opinião de que a imagem fotografada, e depois exposta, transmite algo ao 

público?  O  que  pretende  transmitir  com  a  sua  arte  da  "fotografia"? 

Sem dúvida que a exposição é muito importante. Para além de chegar a outro tipo de 

público, revela detalhes e por vezes tons que a imagem digital vista num computador 

não consegue. Despertam mais emoções. 

 

7  ‐  Terá  por  certo,  um  longo  e  promissor  percurso  nesta  área  artística,  o  que 

realmente a deixaria em êxtase e feliz? 

Eu  formei‐me  com o  intuito de  lecionar e  já o estou a  fazer há 2 anos no  Instituto 

Português de Fotografia. Gostaria de voltar a estudar,  fazer outra  formação noutra 

área  da  fotografia,  qualquer  coisa  relacionada  com  documental. 

Também gosto muito do  trabalho de produção e  curadoria. Estar à  frente de uma 

galeria que expusesse fotografia também me faria muito feliz. 

 

8  ‐ Na sua biografia refere que se encontra a fazer uma  investigação e um registo 

documental sobre a vida do pescador contemporâneo. Tem um sentimento interior 

pela condição humana e pelo mar? 

Sim, o mar é muito importante na minha vida. São as minhas raízes. E gostando eu de 

fotografia documental (etnográfica) penso que faz todo o sentido este projeto. 

 

 

 

 

 

 

 

 

9  ‐ Que mensagem  gostaria  de  deixar  a  todos  os  jovens  da  nossa  sociedade,  em 

perfeito  estado de  ebulição  tecnológica  e não  só, para que gostassem ou  vissem 

mais, estas manifestações artísticas, como a fotografia? 

Para que pensassem mais no que veem. Porque o ver é já inevitável na sociedade em 

que vivemos, onde somos bombardeados por  imagens. A questão é, observarmos e 

pensarmos nelas. 

 

10 ‐ Que projectos ambiciona para o futuro? Qual será o patamar mais alto a atingir 

na sua carreira? 

Gostaria,  como  já  referi  de  voltar  a  estudar.  Um  mestrado  ou  mesmo  um 

doutoramento quem sabe. Por outro  lado adoraria  fazer  trabalho documental mais 

relacionado com etnografia e antropologia. 

 

 

 

 

      “São os momentos da vida que ficam encapsulados para sempre.” 

Exposições realizadas por Rita Rocha 

2012 

Exposição/Instalação Fotográfica ‐ "Instantes Sucessivos" ‐ Teatro Municipal Vila do Conde. 

Exposição  fotográfica  sobre  a  construção  do  espetáculo  "Casa  dos  Ventos"  ‐  Biblioteca  José 

Marmelo da Silva. Espinho. 

Exposição fotográfica sobre a construção do espetáculo "Casa dos Ventos" ‐ Bar Cultural. Porto 

 

2011 

Retrospetiva Artes Performativas ‐ Auditório Municipal ‐ Escola de Musica da Póvoa de Varzim. 

Exposição Fotográfica sobre a construção do espetáculo "Casa dos Ventos" ‐ Museu Municipal de 

Espinho – FACE. 

"A Vida é Assim" ‐ Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto. Póvoa de Varzim. 

"FRAME" ‐ Coletiva Artistas ‐ Atelier Isabel Lhano 

"A Vida é Assim" ‐ Empty Shop Project. UK 

"A Vida é Assim" ‐ University of Glamorgan. Cardiff. UK 

"A Vida é Assim" ‐ Tabula Rasa ‐ Butetown History and Arts Centre. UK 

 

2010 

Retrospectiva Fotográfica 2006‐2010. Fórum da Maia. 

"Introspectus". Fórum da Maia. 

 

2009 

A fotografia: alguns comentários 

"Introspectus" ‐ Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto. Póvoa de Varzim. 

 que a  fotografia, sob múltiplos aspectos, se 

afirma cada vez mais como uma forma de expressão, de  informação e de comunicação 

contribuindo   ento acontecimentos co

anúncios  publicitários;  e  depois,  num  registo  completamente  diferente,  praticamo‐la 

a

e     o o

po O     r

  o e e graf

mundo  do  amadorismo,  disseram‐na 

 

foi  

  questões  que  se  colocaram 

relativamente à  fotografia  foi:  trata‐se de uma verdadeira 

fotógra

“Actualmente, ninguém poderá contestar

total,  essencial  e  específica.  Vemo‐la  por  toda  a  parte,  sem  aliás  olharmos 

verdadeiramente para ela, ao correr das páginas da imprensa diária e das revistas, tanto 

 para o conhecim  dos    mo compondo a imagem dos 

para  guardar  a  recordação  emocionada  de  acontecimentos  íntimos  e  para,  de  certa 

forma,  ilustrar  a  nossa  própria  história,  no  âmbito  daquilo    que  se  convencionou 

chamar  o  álbum  de  família.  A  fotografia  é,  por  essência,  plural,  importante  e 

interessante qu r tanto como testemunho artístico ou jornalístic  sobre   mundo, quer 

como  prática  social  pular.    que  talvez  não seja o  caso  para  out as  formas  de 

expressão como o cinema, a pintura ou a literatura. 

Por diversas vezes se profetizou   rápido desapar cim nto da foto ia, em particular 

quando  do  nascimento  da  televisão.  Hoje,  no 

ameaçada pelo vídeo: no entanto, continua a acompanhar o homem nas suas diversas 

deslocações e  actividades,  numa  versão  cada  vez mais  automatizada,  gerando  uma 

prática  cada  vez mais  espontânea.  Por  outro  lado,  consagrada definitivamente  como 

obra de arte,   ocupar lugar nas paredes dos museus e das galerias, ao lado da pintura 

e das outras formas de expressão contemporâneas. […]. 

 

Por  isso,  uma  das  primeiras

arte? Desde o século XIX, são os próprios  fos que se 

interrogam. Depois, foi a vez dos críticos e dos historiadores 

da fotografia”. 

 

A fotografia é uma linguagem, o fotógrafo um autor 

de  imagens  inocente, 

casual ou mecânica; não é, como muitos pensaram durante muito tempo, uma simples 

relativamente  estruturada  nas  suas  formas  e  significados,  e  “trabalhada”  por  uma 

história que  se  foi progressivamente enriquecendo. Quer  se  trate da  fotografia  como 

em p  

nas estantes das livrarias e ao lado de estudos históricos ou estéticos, já aparecem vários 

dicionários de  fotógrafos. No entanto, a maior parte das vezes,  foram as monografias 

relativamente aos livros temáticos, que eram os mais correntes no passado (o nome do 

fotógrafo era minimizado, em  relação ao título do assunto tratado) e, sobretudo, aos 

fotografia. Paradoxalmente, os  equipamentos  interessaram  e  ainda  interessam muito 

mais do que as imagens que permitem captar. […]. 

adas,  à  excepção  de  grande  parte 

daquelas produzidas para a publicidade, em que a responsabilidade da “criação” é cada 

vez mais  partilhada  com  os  directores  artísticos  das  agências.  Nem  sempre  são  tão 

se

quanto  os  fotógrafos  desejariam; mas  são  já  infinitamente 

mais  respeitados do que o  foram no passado, numa época 

em que a  imprensa as utilizava sem mencionar o seu autor, 

Pouco a pouco, acabou por se compreender que reproduzir 

apenas parte de uma imagem era como retirar uma palavra 

a uma frase”. 

 

 

“Hoje,  toda a gente  sabe que a  fotografia não é uma produção 

reprodução  da  “natureza”,  do  mundo  que  nos  rodeia,  mas  antes  uma  linguagem 

obra  de  arte,  quer  como  documento  da  actualidade,  a  noção  de  autor,  no  sentido 

habitual do termo   literatura e em jornalismo, acabou  or se impor a tal ponto que, 

(retrospectivas da obra de um  fotógrafo ou de uma parte dela) que se multiplicaram, 

manuais  técnicos  que,  durante muito  tempo,  constituíram  a  principal  abordagem  à 

Hoje,  as  imagens  aparecem  quase  sempre  assin

respeitadas, no que   refere ao seu formato e às suas cores, 

cortando‐as por vezes em mais de um terço da superfície.  

Rita Rocha: Galerias Comerciais ‐ performance 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FICHA TÉCNICA

Título

Editor

Local e data de edição:

Coordenação editorial

Capa:

Entrevista, conteúdos e paginação

Impressão

Tiragem:

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Artes & Oficios: fotógrafa

encontro com Rita Rocha

03 de outubro de 2012

Município da Póvoa de Varzim /

Biblioteca Municipal

Póvoa de Varzim, outubro, 2012

Manuel Costa

Daniel Curval

Rogério Nogueira

Município da Póvoa de Varzim

50 exemplares

Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim

E-mail:

Site:

Catálogo online:

Rua Padre Afonso Soares

4490 - 664 Póvoa de Varzim

Telefone: +351 252 616 000

Fax: +351 252 617 069

[email protected]

http://ww.cm-pvarzim.pt/biblioteca

http://catalogobmrp.cm-pvarzim.pt

ARTES & OFÍCIOS é uma actividade que tem por objectivo colocar

as crianças e os jovens em contacto directo com vários profissionais,

de modo a conhecerem melhor, profissões de ontem e de hoje.

Bibliografia consultada

BAURET, Gabriel -A fotografia: história, estilos, tendências, aplicações.Lisboa : Edições 70, 2000. Introdução pp. 9-10.

RÊGO, Jorge -A luz que desenha imagens.Porto : Edições ASA, 2001. pp. 92-93.

http://ritarocha.com/