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ARCELORMITTAL A indústria siderúrgica localizada em Juiz de Fora, zona da mata mineira, produtora de aços longos na forma de laminados e trefilados, utiliza como insumos básicos, o minério de ferro, o carvão vegetal e a sucata metálica. LEIA MAIS NA PÁGINA ............................................................................. 5 GUSTAVO PENNA Traços que se destacam pela sutileza, pelo diálogo com a paisagem e pela funcionalidade. Essas são algumas das características que tornaram Gustavo Penna um dos arquitetos mineiros mais importantes do país e que poderão ser conferidas na mostra “Gustavo Penna – Maquetes e Croquis”. LEIA MAIS NA PÁGINA ............................................................................. 6 Foto: Divulgação INHOTIM GANHA OBSERVATÓRIO DAS ÁGUAS R eunir o monitoramento da qualidade das águas de Minas Gerais, um centro de referência em biodiversidade, um complexo tecnológico focado na inovação ambiental e ecotecnolo- gias e um centro tecnológico da saúde. Esse é o perfil do polo de excelência em inovação ambiental que está prestes a ser implantado em Minas Gerais, em uma área onde convergem meio ambiente, cultura e turismo, e agora ciência e tecnolo- gia, tendo o Inhotim – Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico como instituição âncora do polo e catalizadora dos projetos. A ideia é fomentar esse eixo do Vetor Sul que sai da capital mineira, em contraponto ao Vetor Norte, que vem recebendo incen- tivos como a expansão aeropor- tuária de Confins, o incentivo à instalação de empresas de tecnolo- gia em Lagoa Santa e a própria Linha Verde, implantada ao longo dos últimos anos. Um dos carros- chefes na área de ciência e pesquisa é o Observatório das Águas de Minas Gerais - Unesco / Inhotim. A região é banhada pelo Rio Paraopeba, importante afluente do Rio das Velhas, maior afluente do São Francisco. “Nossa ideia inicial foi criar um ambiente de inovação nessa área com grande potencial turístico, rica em história e patrimônio, com reser- va ambiental e que já tem no Inhotim um local de referência de arte e cultura. Sob coordenação do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), ligado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Renováveis, pretendemos reunir a área técnica da Copasa e do Centro Tecnológico de Minas Ge- rais (Cetec), que já atuam com qua- lidade dos recursos hídricos, num só”, explica o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nárcio Rodrigues. Dos 853 municípios mineiros, um terço é afetado anualmente pelas chuvas ou pela intensa seca. “Por essa razão, o observatório poderá atuar também na prevenção de acidentes tanto do período chu- voso, fazendo previsão de cheias, como na seca”, acrescenta. LEIA MAIS NA PÁGINA ................................. 7 Perspectiva: Divulgação

Folha da Engenharia - nº98

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Folha da Engenharia - nº98

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Page 1: Folha da Engenharia - nº98

ARCELORMITTAL

A indústria siderúrgica localizada em Juiz de Fora, zona da mata mineira,produtora de aços longos na forma de laminados e trefilados, utiliza comoinsumos básicos, o minério de ferro, o carvão vegetal e a sucata metálica.

LEIA MAIS NA PÁGINA ............................................................................. 5

GUSTAVO PENNA

Traços que se destacam pela sutileza, pelo diálogo com a paisagem e pelafuncionalidade. Essas são algumas das características que tornaramGustavo Penna um dos arquitetos mineiros mais importantes do país e quepoderão ser conferidas na mostra “Gustavo Penna – Maquetes e Croquis”.

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INHOTIM GANHA OBSERVATÓRIO DAS ÁGUAS

Reunir o monitoramento daqualidade das águas deMinas Gerais, um centro de

referência em biodiversidade, umcomplexo tecnológico focado nainovação ambiental e ecotecnolo-gias e um centro tecnológico dasaúde. Esse é o perfil do polo deexcelência em inovação ambientalque está prestes a ser implantadoem Minas Gerais, em uma área ondeconvergem meio ambiente, cultura eturismo, e agora ciência e tecnolo-gia, tendo o Inhotim – Instituto deArte Contemporânea e JardimBotânico como instituição âncora

do polo e catalizadora dos projetos.A ideia é fomentar esse eixo

do Vetor Sul que sai da capitalmineira, em contraponto ao VetorNorte, que vem recebendo incen-tivos como a expansão aeropor-tuária de Confins, o incentivo àinstalação de empresas de tecnolo-gia em Lagoa Santa e a própriaLinha Verde, implantada ao longodos últimos anos. Um dos carros-chefes na área de ciência e pesquisaé o Observatório das Águas deMinas Gerais - Unesco / Inhotim.A região é banhada pelo RioParaopeba, importante afluente do

Rio das Velhas, maior afluente doSão Francisco.

“Nossa ideia inicial foi criarum ambiente de inovação nessa áreacom grande potencial turístico, ricaem história e patrimônio, com reser-va ambiental e que já tem noInhotim um local de referência dearte e cultura. Sob coordenação doInstituto Mineiro de Gestão dasÁguas (Igam), ligado à Secretaria deEstado de Meio Ambiente eRecursos Renováveis, pretendemosreunir a área técnica da Copasa e doCentro Tecnológico de Minas Ge -rais (Cetec), que já atuam com qua -

lidade dos recursos hídricos, numsó”, explica o secretário de Estadode Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior, Nárcio Rodrigues.

Dos 853 municípios mineiros,um terço é afetado anualmentepelas chuvas ou pela intensa seca.“Por essa razão, o observatóriopoderá atuar também na prevençãode acidentes tanto do período chu-voso, fazendo previsão de cheias,como na seca”, acrescenta.

LEIA MAIS NA PÁGINA ................................. 7

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Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Djanira P. Castro Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, DênisKleber Gomide Leite, José Carlos Laender e OscarFerreira, Henrique Campos Vivácqua e RevistaArquitetura e Engenharia.Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anun cian -tes e agên cias. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100E-mail: folha daen ge nha [email protected]: 09.353.211/0001-82Diagramação e Editoração:Jota Peg Comunicação TotalE-mail: jota peg co mu ni [email protected]ão: Diário do ComércioTiragem: 5000 exem plares

A Folha da Engenharia não se res pon sa bi li za pelomate rial publi ci tá rio e/ou con teú do dos arti gosvei cu la dos nesta edi ção. Os arti gos e maté rias pu - bli ca dos não refle tem neces sa ria men te a opi niãodos edi to res.

EXPE DIEN TE:

BH PODE PARAROque caracteriza o desenvolvimento des-

ordenado das grandes metrópoles édenominado DESECONOMIA DE

AGLOMERAÇÃO, significando o colapso quedeverá acontecer dentro 5 (cinco) anos, se aCapital Mineira continuar a crescer neste ritmoacelerado.

Belo Horizonte superou mais de 1,5 mi -lhões de veículos em circulação pelas ruas eavenidas sendo 200.00 motocicletas, crescendocerca de 400 a 500 novos veículos por dia, signif-icando mais de 100 mil novos veículos/ano.Pesquisa de ASSOCIAÇAO NACIONAL DOSTRANSPORTES PÚBLICOS (ANTP) nas 27capitais e em mais 16 cidades com mais de 500mil habitantes, BH é a sexta cidade de desloca-mento mais caro dentre as 43 pesquisadas. Porcausa do transito lento dos grandes congestiona-mentos o custo médio do combustível des-perdiçado na área Central é de 20,9% a 25,4%. Osistema viário existente na área central de BHvem da época do plano Aarão Reis da construçãoda cidade(1894) e cresceu desordenado fora daAvenida do Contorno a partir de 1945. Em BHfaz-se uma grande intervenção no sistema viárioa cada dez anos, daí temos como conseqüência avelocidade media dos veículos atuais a 20km/hsendo 6km/h na área central (dados doDemetrô) voltando a época da tração animal (car-ruagens, carroças) do final do século XIX.

Como não houve um planejamento con-tinuado da RMBH e de BH é que a CapitalMineira virou este caos urbano que nos apresen-ta atualmente, BH pode parar até a COPA DOMUNDO DE 2014 e as OLIMPIADAS DE2016 se não implantar novas linhas de metrô.

A solução definitiva é a ampliação daslinhas de METRÔ que em 25 anos implantouapenas a LINHA 1 (Eldorado a Vilarinho) com

24 KM de extensão transportando apenas160.000 passageiros/dia, São Paulo por exemplo,transporta 6 milhões de passageiros/dia comacréscimos dos trens de subúrbio existentes.

Com a ligação da Estação Vilarinho até oNOVO CENTRO ADMINISTRATIVO(17.000 funcionários públicos estaduais) teremosum aproveitamento mais racional do fluxo inver-so do metrô,barateando custos.Teremos ainda aconclusão da ligação até o Barreiro visando aten-der a uma população de 400.000 hbts; desafogan-do a Avenida Amazonas e outras vias de acesso.

Mas para viabilizar BH como sub-sededa COPA DO MUNDO em 2014 (daqui a 3anos) e as OLIMPIADAS em 2016 (daqui a 5anos) é absolutamente imprescindível a execuçãoda LINHA 3 do METRÔ (subterrânea) ligandoSAVASSI / AEROPORTO DA PAMPULHApassando em túnel pelo Campus da UFMG(50.000 pessoas) e MINEIRÃO (70.000 torce-dores) terminando no Terminal de Passageirosdo AEROPORTO DA PAMPULHA. No Mi -neirão teremos o transporte dos torcedores ás 4ªsà noite e sábados e domingos á tarde para osjogos no Estádio Magalhães Pinto (Mineirão). Oresto da semana, durante o dia, teremos o fluxoinverso, isto é, os moradores da Pampulhadeixarão seus carros no estacionamento doMINEIRÂO e irão de METRÔ trabalhar nocentro de BH ou até Vilarinho/Barreiro, nãoindo de carro até ao centro de BH.

Enquanto isto não acontece é necessáriorealizar de imediato ações alternativas para me -lhoria da mobilidade urbana de BH, como porexemplo criar vias exclusivas para ônibus biarti -culados nos grandes corredores de tráfego com aimplantação das estações tubo para agilizar ofluxo de passageiros a exemplo de Curitiba. Criarciclovias nos grandes corredores de tráfego (Av.

Teresa Cristina, Silva Lobo, Andradas, AntonioCarlos, Carlos Luz, Vilarinho, etc.) e nos grandesterminais de metro e bicicletarios para estimularo belorizontino a utilizar bicicletas e bicicletasmotorizadas alem das motos como meio detransporte complementar.

Como se vê, é absolutamente impre-scindível para resolver esse grave problema damobilidade urbana da capital mineira, a con-strução das linhas do METRÔ para viabilizar otransporte de massa sobre trilhos, melhorandotambém os trens de subúrbio (Contagem, Betim,Srta Luzia, Sabará, Nova Lima, Raposos, RioAcima, etc) que já existiram a anos atrás. Paramelhorar o transito e trafego nas areas centrais deBH devemos construir mais terminas rodoviáriose terminais de carga na periferia não permitindoque grandes carretas e caminhões entrem nasareas centrais e sim distribuir cargas em cami -nhões e veículos menores.

Numa BH futurista teremos uma visãoprospectiva de uma via suspensa ao longo doRibeirão Arrudas, como mais uma via de trans-porte rápido tipo monorail (monotrilho) e umanova pista suspensa de alta velocidade (monorail)até o AEROPORTO TRANCREDO NEVES(Confins) atendendo também ao NOVO CEN-TRO ADMINISTRATIVO DE MINAS GE -RAIS.

EDI TO RIAL:COPA DO MUNDO

O tempo e o clima sãofatores inimigos de um crono-grama apertado e com váriosdesafios que as grandes obrasnormalmente enfrentam.

Não bastasse todas essasintempéries, aparecem outrosproblemas mais graves... a cor-rupção, os interesses pessoais, avaidade... aí fica difícil realizar.

O mundo está passandopor um momento delicado eprincipalmente a Europa comsuas dificuldades econômicas epeculiaridades de interesses decada nação. Quer queira ou não,isso reflete diretamente noBrasil.

Estamos prestes a sediaruma copa do mundo tão espe -rada por nós brasileiros, mascom grandes problemas nanossa administração. Vejambem as “cachoeiras” cada vezmais densas e sujas que nosenvergonham. A Folha daEngenharia tem certeza e con-fia nas nossas tecnologias e nacompetência dos profissionaisde engenharia do nosso país.

Será que vai dar tempo? Essa é a questão que

assombra a mente de todos osbrasileiros. Será que o Brasil vaiconseguir colocar o interessecomum na frente dos interessesescusos e evitar o vexamediante do mundo? Essa é umagrande oportunidade para anação se unir em torno de umacausa e trabalhar com afincopara que a infra-estrutura doBrasil esteja em condições derealizar um evento dessa magni-tude sem ferir a imagem que opaís desfruta no exterior.

É uma prova de fogocom o prazo curto que vai exi-gir do poder público um em -penho gigantesco, pois o Bra silnão merece ficar em função deuma tarefa, e utilizar esse even-to para justificar a paralizaçãonas nossas demandas e carên-cias. Ainda dá tempo dearregaçar as mangas para nãodeixar a peteca, ou melhor, abola cair...

Vamos cobrar atitudesresponsáveis das autoridadescompetentes.

PPGC - Editor

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Arq . José CarlosLaender CastroPresidente IAB-MG(80/81),Membro daPolítica UrbanaACMinas,MembroConselho deUrbanismo - SME eDiretor da Assoc.Ex-Aluno EEUFMG

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>> www.pbh.gov.br NÃO PARA DE TRABALHAR POR VOCÊ.

PREFEITO DE BH PEDE PACIÊNCIA E ANUNCIA COMISSÃO DE ESTUDOS DO TRÂNSITO

Oprefeito Marcio Lacerda (fo -to) amenizou os problemasno trânsito da capital e pediu

paciência aos belo-horizontinos. “Emtodo o país, os horários de pico apre-sentam dificuldades para o motorista, éreflexo do aumento explosivo da frotade veículos e da falta de investimentosestruturantes para o transporte demassa, e isso não se resolve de um diapara o outro”, afirmou o prefeito,

depois da inauguração do ParqueTecnológico de Belo Horizonte(BHTec).

“É preciso ter paciência. Forado horário de pico o trânsito flui bas-tante e é importante que as pessoas seadaptem a isso. Em ou tras cidades, asituação é muito pior”, afirmouLacerda. Disse ainda que obras causamincômodo temporário, mas “as pessoasper cebem os benefícios”.

À tarde, no lançamento do UFC147, na Cidade Adminis trativa, MárcioLacerda anunciou que pretende reunirtodos os órgãos de trânsito da capital edo estado para observar o trânsito dacidade. Ao lado representantes de uni-versidades e Sindicato das Empresas deTransportes Co letivos de Belo Hori -zonte, a ideia é criar uma espécie decomissão de estudos sobre o assunto,principalmente para a realização degrandes eventos. Sobre o transtornocausado no trânsito pela greve dosmetroviários, ele afirmou: “Dia degreve no metrô não é um dia normalna cidade. Isso precisa ficar bemclaro”.

OBRAS DO BRT VÃO ALTERAR TRÂNSITO NOCENTRO DE BELO HORIZONTE

Mais uma etapa de obras doBRT, sistema rápido deônibus, vai provocar alte -

rações no trânsito no Centro de BeloHorizonte. As intervenções aconte-cerão na Avenida Santos Dumont eRua Guaicurus. As mudanças come -çam a valer a partir de sábado (19/5).

De acordo com a BHTrans, naprimeira etapa das obras para o BRTda Região Central, serão interditadas asfaixas centrais da Avenida Santos

Dumont, em ambos sentidos, entre asRuas Espírito Santo e São Paulo. Cincolinhas do transporte coletivo que pas-sam na via serão alteradas.

A partir das 20h, a Rua Guai -curus terá o sentido de circulação alte -rado entre as Ruas da Bahia e Rio deJaneiro. A ação tem como objetivo evi-tar que os veículos estacionem na con-tra-mão. Faixas de pano e placas desinalização vão indicar o melhor desvioaos motoristas.

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Aindústria siderúrgica localizadaem Juiz de Fora, zona da matamineira, produtora de aços

longos na forma de laminados e trefi-lados, utiliza como insumos básicos, ominério de ferro, o carvão vegetal e asucata metálica.

Para Carlos Alexandre de Mi -randa, gerente da unidade “a sus-tentabilidade é um valor estratégico,um compromisso com a demandapelos produtos da empresa semagredir o meio ambiente e colaboran-do com o desenvolvimento das comu-nidades locais.”

O programa de sustentabilidadeda empresa se baseia em quatro focos:industrial, florestal, comunidade ecréditos de carbono. E foi por esseprograma que a Arcelor Mittal ga nhouo Prêmio Mineiro de Gestão Ambi -ental 2011.

Nos projetos industrial e flore-stal premiados está a redução de emis-sões de gases de efeito estufa com ouso de biomassa renovável (carvãovegetal) na fabricação sustentável degusa. A projeção é que estas iniciativasreduzirão as emissões de CO2 emaproximadamente 10 milhões de tone -ladas em uma década. Os projetosenvolvem a ArcelorMittal Bio Flo -restas, produtora do biorredutor sóli-do renovável (carvão vegetal) a partirda produção de florestas plantadas deeucalipto em 21 municípios nos esta-dos de Minas Gerais e Bahia. Pasta -gens degradadas são substituídas porflorestas de eucalipto. Isto é feito emparceria com os produtores locais quemontaram uma cooperativa e terãoparticipação nos créditos de carbono.Para o gerente de Meio Ambiente daArcelorMittal, José Otávio Andrade

Franco, além de ocupar áreas anterior-mente degradadas ou em processo dedegradação, a empresa pretende recu-perar matas ciliares, de topo de morroe áreas de nascentes”.

Zero de Efluentes

Outro destaque do programa éo Descarte Zero de Efluentes onde háum alto índice de reaproveitamento ereciclagem de resíduos: 99 %. Istoquer dizer que todos os efluentes ge -rados na produção ou decorrentes deatividades sanitárias da empresa sãotratados e reutilizados para compensaras perdas de evaporação nos sistemasde recirculação de água. E quer dizermais ainda: em tempos sustentáveis,nada se perde e tudo se transforma.Tudo é uma questão de gestão, von-tade política e a consciência ecológica.

Fique por dentroA ArcelorMittal é a maior pro-

dutora de aço da América Latina, comcapacidade instalada para 15 milhõesde toneladas/ano e conta com 29unidades industriais para produçãoe/ou beneficiamento de aço no Brasil,Argentina, Costa Rica e Venezuela.

Bloquetes Ecológicos Os bloquetes são fabricados a

partir do reaproveitamento de algunsresíduos siderúrgicos gerados na pro-dução de aço na empresa e utilizadospara pavimentação, em substituição àbrita e à areia comumente utilizadasnesse tipo de produto. E a sucata de car-ros, geladeiras e fogões velhos tem desti-nação nas usinas da Arcelor Mittal. Éuma das matérias primas usadas na fa -bricação do aço reciclado.

O COMPROMISSO DA ARCELORA EMPRESA CAPACITA ADOLESCENTES EM SITUAÇ‹O DE RISCO SOCIAL PELOS

PROJETOS PEQUENO JARDINEIRO E CONSTRUTOR DO FUTURO

Ocrescimento avassalador degrandes centros, como acon-tece em São Paulo, o excesso

de trânsito somado à dificuldade de loco-moção e estacionamento, além da reali-dade da criminalidade crescente nos cen-tros urbanos, leva empresários de diver-sos segmentos como de áreas logística,alimentos, tecnologia, gráfica, metalurgiaou administrativa a transferirem suas cor-

porações para loteamentos fechados.Essa tendência demonstra que asgrandes metrópoles já não são mais apreferência para a instalação de compa -nhias.

Outra dificuldade encontradapelos empresários que querem abrirnovas empresas é a falta de território,causada pelo crescimento urbano desor-denado. Preço competitivo, economia na

compra de um terreno ou na construçãode uma edificação também são levadosem consideração. Além disso, as cidadesdo interior, apresentam incentivos fiscais,extremamente vantajosos para um negó-cio que se inicia ou está em expansão.

Por causa desse cenário, a procurapelos empreendimentos fechados, emmunícipios estratégicamente escolhidos,tem crescido cada vez mais e se con-cretiza no mercado como um todo.“Outra vantagem é que os condomíniosfechados para empresas são melhoresplanejados, podendo contar com por-taria, segurança, área paisagística delinea-da dividida, benificiando a todos.”, desta-ca Luiz Roberto L. Trevisani, da empre-sa Petre, responsável pelo CentroEmpresarial Bandeirantes, na RodoviaSP-101, que liga Monte Mor a Campinas,o Loteamento Industrial e EmpresarialBandeirantes, com uma área total de 366mil metros quadrados.

Segundo ele, além da segurança eda privacidade, garantidas pelos rigorosocontrole de acesso de pessoas e veículos,

os loteamentos industriais e empresariaisfechados são grandes aliados no fortalec-imento da imagem corporativa, con-tribuindo para o aumento da credibili-dade, fortalecimento da marca e darelação com os diferentes públicos.

Porém, o empresário, ao se definirpor um local, deve se preocupar com alogística. Estar próximo a grandes cen-tros, aeroportos e importantes rodovias éfundamental para o desenvolvimento donegócio. Um dos locais mais procuradostem sido a Região Metropolitana deCampinas, por conta da proximidade deSão Paulo, do aeroporto Viracopos e porser considerada uma das regiões maisdinâmicas do país, ocupando a segundaposição como mais importante do esta-do, representando 9,1% do PIB paulista.“A região é muito atraente para negóciose, por isso, o Centro EmpresarialBandeirantes já vendeu 50% dasunidades, que são utilizadas para insta-lação de galpões industriais e unidadescorporativas.”, finaliza o empresário daPetre.

TENDÊNCIA DO MERCADO: LOTEAMENTOFECHADOS PARA EMPRESAS

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Vai usar açona sua obra?

A ArcelorMittal entregaa solução em aço sobmedida para você.Um novo país se constrói com a realização dos projetos da sua vida e com aço produzido no Brasil. Mais que uma linha completa de produtos para construção civil, a ArcelorMittal oferece soluções em aço para obras de todos os portes, como as Telas Soldadas Nervuradas e a Armadura Pronta, um serviço que entrega a estrutura cortada, dobrada e armada, pronta para aplicação na fôrma conforme seu projeto. É o máximo de agilidade com zero desperdício. Tudo com a qualidade e a sustentabilidade do aço ArcelorMittal, que o mundo todo reconhece.

Tela Soldada Nervuradae Espaçador Treliçado

Corte e Dobra de Vergalhõese Armadura Pronta

RIN

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Central de Relacionamento

www.arcelormittal.com/br0800 015 1221

A primeira siderúrgica do Brasil a receber o Rótulo Ecológico ABNT e também certificada com o Selo Ecológico Falcão Bauer, queatestam o compromisso da ArcelorMittal com a sustentabilidade.

O escopo da certifi cação ArcelorMittal junto ao IFBQ refere-se apenas às Telas Soldadas Nervuradas e Espaçador Treliçado.

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Traços que se destacam pelasutileza, pelo diálogo com a pai -sagem e pela funcionalidade.

Essas são algumas das características quetornaram Gustavo Penna (foto) um dosarquitetos mineiros mais importantes dopaís e que poderão ser conferidas namostra “Gustavo Penna – Maquetes eCroquis” a partir do dia 16 de maio a 15de junho, no 4ª andar da Templuz –Centro de referência em tecnologia.

Através de maquetes, croquis eimagens dos principais projetos doarquiteto – entre eles, Academia Mineirade Letras, Escola Guignard, Expominas,Ed. da Cemig, Rede Globo Minas, BandBH, Sede Band Morumbi, Ed. SedeFederação do Comércio, UNIFEI(Universidade Federal de Itabira), CCDM(Centro de Carac terização e Desen -volvimento de Materiais da UniversidadeFederal de São Carlos), Edifício CulturalFundação Dom Cabral, Museu deCongonhas, Auditório CIEMG, NovoMineirão e outros - o público poderáconhecer um pouco do seu processo

criativo.Segundo o curador da ex posição,

Gustavo Greco, a ideia de apresentar otrabalho de Gustavo Penna veio da von-tade de propor uma discussão sobre aarquitetura. “Desde que me torneicurador do Espaço Philips da Templuz,realizei mostras sobre design e arte.Agora, acredito ser o momento de levar aarquitetura para a galeria. O nome doGustavo foi esco lhido pela sensibilidadee expressividade de sua produção”,comenta.

SOBRE GUSTAVO PENNA

Gustavo Penna é arquiteto, for-mado pela UFMG em 1973, e diretor daGustavo Penna Arquiteto & Associados.Foi professor da Escola de Arquiteturada Universidade Federal de Minas Geraise ocupou cargos importantes comoAssessor Especial de Ministério daCultura para Projetos de EspaçosCulturais e Assessor de ProjetosEspeciais do Estado de Minas Gerais.

Dono de projetos renomados, como oParque Ecológico da Pam pulha, oMonumento à Liberdade de Imprensaem Brasília e o novo Mineirão, Penna jáconquistou diversos prêmios e exposseus trabalhos em diversos países da

América e da Europa.

SERVIÇO:Data: de 16/05 a 15/06/2012Local: Templuz - Av. Nossa Senhora doCarmo, 1.150, Sion BH/MG

MOSTRA GUSTAVO PENNA – MAQUETES E CROQUIS

Com os Jogos Olímpicos de Pequim,há quatro anos, os chineses deramprovas da eficiência de sua engen-

haria. Tanto o parque aquático Cubod’Água quanto o estádio Ninho de Pássarose revelaram obras impressionantes.

Agora, a engenharia chinesa volta asurpreender, desta vez com espantososrecordes de rapidez nas construções. Hádois meses, a empresa Broad Sustainable

Building inau-gurou na pro -víncia de Hu -nan o T30, umhotel cinco es -trelas com trin-ta andares e358 quartos –erguido emape nas quinzedias.

Esse éo segundo ho -tel da em presafeito em tem -po recorde. Osegredo da ve -lo cidade nacons trução éque os prédiossão feitos comblocos pré-mol dados, en -cai xados numaestrutura deaço. Os 333blo cos do T30,

com 60 metros quadrados cada um, forammon tados num gal pão ao longo de quatromeses. Neles fo ram encaixados os sistemashidráulico, elétrico e de refrige ração de cadaum dos andares do prédio, além do piso.

Os módulos foram transportadospor caminhões, erguidos por um enormeguindaste e encaixados nas estruturasmetálicas como se fossem peças de umbrinquedo Lego. A montagem da estruturade aço e o encaixe dos módulos dos andaresocorreram de maneira ininterrupta por 360horas, com três turnos de operários.

Ao todo, já foram erguidos dozeprédios pelo sistema de encaixe modular,onze na China e um no México. O T30 é omaior deles.

Os prédios dos chineses erguidosem tempo recorde produzem apenas 0,5%do entulho criado pelos métodos conven-cionais de construção. Além disso, con-somem um sexto do material. No T30foram usadas, por exemplo, 1 620 toneladasde concreto. Um prédio comum, do mesmoporte, consome 12 000 toneladas.

O hotel T30 tem ainda trinta tiposde mecanismo destinados a economizarenergia, desde lâmpadas de led até paredese janelas com isolamento térmico pararefletir a luz do sol, o que permite reduzir ouso de ar-refrigerado no verão.

Não admira que esse recorde tenhasido batido pelos chineses, que têm pressaem crescer. No Brasil, em quinze dias, nãose ergue mais do que meio andar de umprédio residencial, que demora em médiatrês anos para ser construído. Um hotel

cinco-estrelas do mesmo porte do T30 levadois anos.

“A velocidade de construção de umprédio no Brasil depende de fatoreseconômicos”, diz o engenheiro FernandoHenrique Sabbatini, professor da EscolaPolitécnica da Universidade de São Paulo.“Se há urgência para que o prédio entrelogo em funcionamento para proporcionarretorno financeiro, o investimento na con-strução é maior e a velocidade da obra seacelera, mas construir em quinze dias éimpossível”, ele completa.

No Brasil, a construção de um pré-dio como o do hotel T30 também esbarrarianas normas técnicas em vigor. A legislaçãonacional diz que é necessário instalar bar-reiras de proteção nos elementos metálicosestruturais, como as vigas, para que, em casode incêndio, eles não se retorçam e a estrutu-ra do prédio seja comprometida.

Alguns especialistas asseguraram queo novo hotel representa um marco que podemudar o setor mundial da construção a longoprazo.

Embora um edifício construído emtão pouco tempo possa gerar dúvidas sobresua estabilidade, seus autores asseguramque ele é capaz de suportar terremotos deaté 9 graus de magnitude. O edifício foi ter-minado em 31 de dezembro e sua cons -trução foi apresentada em um vídeo quemostra a câmera rápida do processo doprimeiro ao último dia, imagens que emtiveram mais de 1 milhão de visitas emcinco dias no YouTube. É espantosa avelocidade do progresso na engenharia.

30 ANDARES EM 15 DIAS

Foto: Divulgação

No mesmo período, noBrasil seria construído 1/2andar de um prédio residencial. A vida útil daestrutura é estimada emseis séculos

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INHOTIM GANHA - OBSERVATÓRIO DAS ÁGUAS

Segundo o secretário, os proje-tos trabalhados no obser-vatório vão se somar às ativi-

dades coordenadas pela FundaçãoCentro Internacional de Educação,Capacitação e Pesquisa Aplicada emÁguas (HidroEX/Unesco), ouCidade das Águas, baseada emFrutal, no Triângulo Mineiro – ondeo objetivo maior é a formação demão de obra para atuar no controleda qualidade dos recursos hídricos.

Na semana passada, oHidroEX assinou acordo com oCon selho Nacional de Desen -volvimento Científico e Tecno ló gi -co (CNPq) para a concessão de 68bolsas de estudo, por meio do pro-grama Ciência sem Fronteiras, paraestudantes brasileiros e pesqui sa -dores estrangeiros, que participarãode atividades na Holanda e emMinas Gerais.

No Observatório das Águasem Inhotim serão desenvolvidasatividades de pesquisa e inovaçãotec nológica, capacitação de recursoshumanos, prestação de serviçosespecializados (inteligência compe -titiva, certificação e consultorias),implantação de laboratórios, criaçãode ambientes de negócios com den-

sidade tecnológica e alto valor agre-gado e outros programas. “A Org a -nização das Nações Unidas para aEducação, a Ciência e a Cultura(Unesco) tem 25 centros de gestãodas águas no mundo, sendo umdeles em Frutal. Nossa expectativa éde candidatarmos o estado a abrigara coordenação mundial desse con-selho gestor, o que daria um caráterinternacional aos projetos”, dizNárcio Rodrigues.

No que diz respeito às indús-trias limpas de alto valor agregado, osecretário garante que haverá articu-lação para atrair empresas que te -nham vocação em tecnologia eco -lógica, voltada para a sustentabili-dade, para formar um complexo àluz da inovação ambiental. “Que -remos fomentar a criação de umparque tecnológico, com incubaçãode pequenas empresas, pesqui -sadores, com a participação de aomenos 17 universidades e centroscientíficos.” Além disso, é intençãoque sejam articulados programas deEstado – alguns já em andamento –de promoção de desenvolvimentosustentável.

Já o centro de referência embiodiversidade se somará aos traba -

lhos de pesquisa já desenvolvidospelo jardim botânico do Inhotim.Segundo a superintendente deCiência e Tecnologia e InovaçãoAmbiental da Sectes, Déa Fonseca,o polo de excelência em inovaçãoambiental vai se somar aos demaisjá existentes: do café, em Lavras; e

leite e derivados, em Juiz de Fora;polo mineral e metalúrgico, em BeloHorizonte e Ouro Preto; e o de flo-restas, em Viçosa. “Todos eles inte-gram o projeto estratégico do go -verno estadual Rede InovaçãoTecnológica (RIT), coordenado pelasecretaria.

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O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues

Page 8: Folha da Engenharia - nº98

MemóriaJosé Raimundo de

Go doy Quintão (foto) nasceuem Marliéria-MG no dia 1º dejunho de 1936. Filho de JoséMaria Quintão e Rosa deGodoy Castro. Foi jornalista eadvogado exercendo essafunção no município deMarliéria. Foi prefeito deMarliéria por dois mandatosnas décadas de 80 e 90. “Opovo é a alma de cada lugar...a cultura é a alma de cadapovo... Acredito estar abrindo

ao nosso povo, novos cami nhos trocando informações,aprendendo e ensinando.” disse em um de seus dircursos acomunidade local.

Trouxe para o município de Marliéria, sua terra natal,a Cemig, a telefonia fixa dentre outros melhoramentos parao município. Foi também um dos grandes incentivadores dacultura regional. A Folha da Engenharia lamenta o faleci-mento de tão ilustre jornalista, ocorrido em 6 de maio de2012. Deixa saudades.

Fórum de argamassaA crescente preocupação com a racionalização das

obras faz da escolha do tipo de revestimento externo nasfachadas de edifícios uma importante decisão para os profis-sionais. Com o objetivo de discutir esta questão aComunidade da Construção de Belo Horizonte, movimen-to liderado pela Associação Brasileira de Cimento Portland– ABCP-MG em parceria com o Sindicato da Indústria daConstrução Civil no Estado de Minas Gerais – SINDUS-CON-MG, realizará no dia 22 de maio o 3º Fórum Mineirode Revestimento de Argamassa.

O evento trará a Belo Horizonte importantes profis-sionais do mercado para discutir a aplicabilidade do sistema,apresentando suas vantagens, além de informações sobrenormas, inovações tecnológicas e casos de sucesso.Data: 22 de maio de 2012

Local: Auditório FIEMG - Av. do Contorno, 4520 –Funcionários – Belo Horizonte/MGInformações e inscrições: [email protected] ou pelotelefone: (31) 3223-0721

MinascomRepresentantes de todas as áreas da indústria de con-

strução civil se reunirão no Expominas de 27 a 30 junhopara edição 2012 do Minascom-Construir Minas. A expec-tativa é atrair um número recorde de visitantes e expositoresnacionais e internacionais, que exibirão nos quatro dias defeira os lançamentos do setor da construção civil em produ-tos, tecnologias, equipamentos e serviços.

Cidadão Honorário de BHO presidente da Câmara Municipal de Belo Hori -

zonte, vereador Léo Burguês convida para a solenidade a serrealizada no dia 28 de maio próximo quando o VereadorPablo César “Pablito” irá conferir ao professor José Martinsde Godoy (foto) o título de Cidadania Honorária de BeloHorizonte. A solenidade ocorrerá no Palácio FranciscoBicalho na Av. dos Andradas.

Construção Civil deverá registrar crescimento de 5%

A cons -trução civil vaimanter em 2012 aexpansão verifica-da nos últimosanos, com previsãode crescimento de5%, além de con-tratações. No pri -meiro bimestre, foio setor responsávelpela maior geraçãode vagas em MinasGerais e no Brasil.Do total de 77.290postos de trabalho

criados em janeiro e fevereiro no país, 26,29% foram naconstrução civil. Em Minas o panorama é ainda melhor,com o setor respondendo por 31% (12.581) das novas colo-cações, com a geração de 40.488 empregos formais noprimeiro bimestre.

“As medidas anunciadas pelo governo federal noPlano Brasil Maior também colaboraram para um ano debons negócios pois criam condições para que as pessoasinvistam na compra da casa própria”, ressaltou TeodomiroDiniz (foto), vice presidente da Fiemg.

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NOTAS

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