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ARCELORMITTAL A suspensão temporária do projeto de dobrar a capacidade da fábrica da ArcelorMittal em João Monlevade (MG) não vai frear a duplicação da Mina de Andrade, no mesmo Estado, afirmou recentemente o presidente da empresa no Brasil, Benjamin Baptista Mário Filho. Segundo ele, a empresa pretende vender o minério de ferro que seria direcionado para a capacidade ampliada de sua siderúrgica. LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 3 DEPOIMENTOS SOBRE BELO HORIZONTE Arquitetos, engenheiros, políticos, personalidades e empresários do setor de construção civil, deram depoimentos e pequenas mensagens sobre a capital de Minas Gerais que completa 114 anos. Vale a pena debater os caminhos que nos levarão a um futuro melhor para toda a população de Belo Horizonte. LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 5 BELO HORIZONTE 114 ANOS DE REALIZAÇÕES Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, BH foi planejada e construída para ser a ca- pital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país. Sofreu um inesperado acelerado crescimento populacional, chegando a mais de 1 milhão de habitantes com quase 70 anos de fundação. Entre as décadas de 1930 e 1940, houve também o avanço da industrialização, além de muitas cons- truções de inspiração modernista, notadamente as casas do bair- ro Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade. A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influên- cia nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, par- ques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de grande repercussão, como o Festival Creamfields Brasil, o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), Festival Inter- nacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco", por existirem mais bares per capita do que em qualquer outra grande cidade do Brasil. Praça Raul Soares em 1947 Praça Raul Soares em 2011 Foto: Ilustrativa Foto: Ilustrativa Foto: Ilustrativa Foto: Ilustrativa

Folha da Engenharia - Edição 93

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Jornal de Minas Gerais - Novembro 2011 - Engenharia e Arquitetura

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Page 1: Folha da Engenharia - Edição 93

ARCELORMITTAL

A suspensão temporária do projeto de dobrar a capacidade da fábrica daArcelorMittal em João Monlevade (MG) não vai frear a duplicação da Minade Andrade, no mesmo Estado, afirmou recentemente o presidente daempresa no Brasil, Benjamin Baptista Mário Filho. Segundo ele, a empresapretende vender o minério de ferro que seria direcionado para a capacidadeampliada de sua siderúrgica.

LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 3

DEPOIMENTOS SOBRE BELO HORIZONTE

Arquitetos, engenheiros, políticos, personalidades e empresários do setorde construção civil, deram depoimentos e pequenas mensagens sobre acapital de Minas Gerais que completa 114 anos. Vale a pena debater oscaminhos que nos levarão a um futuro melhor para toda a população deBelo Horizonte.

LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 5

BELO HORIZONTE 114 ANOS DE REALIZAÇÕESCercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e

referência histórica, BH foi planejada e construída para ser a ca-

pital política e administrativa do estado mineiro sob influência das

ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia

republicana no país. Sofreu um inesperado acelerado crescimento

populacional, chegando a mais de 1 milhão de habitantes com

quase 70 anos de fundação. Entre as décadas de 1930 e 1940,

houve também o avanço da industrialização, além de muitas cons-

truções de inspiração modernista, notadamente as casas do bair-

ro Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.

A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influên-cia nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural,econômico ou político. Conta com importantes monumentos, par-ques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu deArtes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, oCircuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico daPampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de granderepercussão, como o Festival Creamfields Brasil, o FestivalInternacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), Festival Inter-nacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas emLíngua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a"capital nacional do boteco", por existirem mais bares per capita doque em qualquer outra grande cidade do Brasil.

Praça Raul Soares em 1947

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O ArquitetoOscar Ferreira

Oscar Ferreira da Silva Netoé engenheiro arquiteto formadopela Escola de Arquitetura daUFMG, turma de 1971. Fundou aArquitetura Oscar Ferreira Ltda.em 1988, da qual é diretor, comescritórios em Belo Horizonte eBrasília, com mais de 1.500 proje-

tos concluídos. Pós-graduado emDesign Automobilístico-FUMEC,turma de 2006.

A Arquitetura Oscar Ferreiraé composta por uma equipe multi-disciplinar, com experiência nosmais variados tipos de projetoscomo: edifícios residenciais; edifí-cios comerciais; hotéis; hospitais;industriais; institucionais; conces-sionárias; escolas; casas; arquitetu-ra de interiores; bares; restaurantes;shoppings; projetos de grandeporte e urbanísticos.

EDITORIAL:

ESCADA

Do latim scalata é umasérie de degraus, emlatim scala é graduação.

A arquitetura moderna ofereceuvariações para as escadas, que sãomuito importantes também co-mo metáfora de ascensão social epolítica.

Exemplo disso é a rampado palácio do planalto, cuja subi-da é ítem importante na liturgiado cargo de presidente darepública. A vontade de transfor-mar o mundo começa desdejovem. Uma das aspirações dequem se interessa pelo seu povoé subir essa rampa e participar doprocesso político de nossa nação.

Nem sempre os ideaiscorrespondem com os anseios denosso povo e de qualquer serhumano. É claro que agradar agregos e troianos é impossívelmas as tarefas que são determi-nadas e de competência dos ver-dadeiros políticos não podemsair do que é justo, honesto ecoerente.

Nos anos 50, o presi-dente JK vislumbrou a cons-trução da capital federal noplanalto central e sua vontadepolítica e moibilização tornouseu sonho real. Hoje, a nossaBelo Horizonte, ainda que sendouma cidade planejada, enfrentainúmeros desafios, em sua maio-ria advindos do rápido e desorde-nado crescimento. Gostaríamosque os políticos mineiros, princi-palmente o governador do esta-do e o prefeito de Belo Ho-rizonte se mirassem no exemplode Juscelino, que, com muito tra-balho e hosnestidade desenvol-veu o Brasil. Minas precisa deobras e desenvolvimento. Opovo mineiro anseia e merece oprogresso que está estampado nabandeira brasileira.

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OSCAR FERREIRA ARQUITETURAPARABENIZA A CAPITAL MINEIRA

PPGC

Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Djanira P. Castro Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, DênisKleber Gomide Leite, José Carlos Laender e OscarFerreira, Henrique Campos Vivácqua e RevistaArquitetura e Engenharia.Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anuncian-tes e agências.Redação e Administração:Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100E-mail: [email protected]: 09.353.211/0001-82Diagramação e Editoração:Jota Peg Comunicação TotalE-mail: [email protected]ão: Diário do ComércioTiragem: 5000 exemplares

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelomaterial publicitário e/ou conteúdo dos artigosveiculados nesta edição. Os artigos e matérias pu-blicados não refletem necessariamente a opiniãodos editores.

EXPEDIENTE:“Belo Horizonte continua sendoum belo lugar para se viver.Por isso as novas geraçõespermanecem querendo moraraqui. E assim a cidade tende ase adensar.Cabe ao poder público encon-trar soluções para a cidadecontinuar crescendo... vivendo.Cidade boa é aquela que temvida. Parabéns BH”

Arquiteto Oscar Ferreira

Rua Tomé de Souza, 631, FuncionáriosBelo Horizonte - MG - CEP: 30140-130Telefone (31) 3221-3074arquitetura@oscarferreira.com.brwww.oscarferreira.com.br

CLSW 304, Bloco C, S.06 SudoesteBrasília - DF - CEP: 70673-633Telefone (61) [email protected]

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Edifício Residencial Jornalista Oswaldo Nobre -Construtora Patrimar

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Hotel Site Belvedere obra da Construtora Paranasa eprojeto do arquiteto Oscar Ferreira

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ARCELORMITTAL MANTÉM PROJETO DE DUPLICAÇÃO DE MINA

Asuspensão temporária doprojeto de dobrar a ca-pacidade da fábrica da

ArcelorMittal em João Mon-

levade (MG) não vai frear aduplicação da Mina de Andrade,no mesmo Estado, afirmourecentemente o presidente daempresa no Brasil, BenjaminBaptista Mário Filho (foto).Segundo ele, a empresa pre-tende vender o minério de ferroque seria direcionado para a ca-pacidade ampliada de sua si-derúrgica. “Vamos ver qual amelhor maneira de vender.Certamente, nós vamos tercapacidade adicional de pro-dução durante um período”,disse, após participar de painelno Congresso Latino-Ameri-cano de Siderurgia, no Rio. Oexecutivo não deu detalhes so-bre quem são os possíveis com-pradores.

A paralisação do plano deinvestimento de US$ 1,2 bilhãona unidade de João Monlevadedeve ser mantida até que sejampercebidas melhoras no merca-do de aço. “Essa suspensão étemporária. Assim que as con-dições de mercado permitirem,retornaremos”, ressaltou. Bap-tista Filho não revelou quantodo investimento previsto já foiexecutado nas obras de pre-paração do sítio. Ele informou,no entanto, que os contratos decompra de equipamento para aampliação não foram cancela-dos.

Sobre a suspensão doinvestimento em uma novalinha de galvanizados em SantaCatarina, o executivo afirmou

que a empresa também pretenderetomá-lo futuramente, semestimar data. “Vamos fazer, éinevitável”, disse. O aporte pre-visto é de US$ 300 milhões.

Segundo Baptista Filho, oempreendimento estava emprocesso de licitação. “Está-vamos às vésperas de assinar oscontratos”, afirmou. A previsãoda ArcelorMittal era iniciar aoperação no final de 2013 ouinício de 2014. “Em face dessasituação internacional, a nossaavaliação é de que provavel-mente o mercado vai crescermenos rápido”, disse, justifican-do o adiamento “um pouco parafrente” do empreendimento.

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Conscientes da importân-cia do Projeto Arqui-tetônico em cada em-

preendimento, a Tulio LopesArquitetura prima por adequaras necessidades de mercado àscondicionantes técnicas, finan-ceiras e legais, tendo semprecomo parâmetro a busca deresultados diferenciados.

A empresa é dirigida peloarquiteto Tulio Lopes, que atuahá mais de 20 anos no mercadoimobiliário e demais setores daconstrução civil, e já está entreos cinco maiores escritórios dearquitetura de Belo Horizonte.

Contando com uma equi-pe multidisciplinar e profissio-nais especializados, a empresaatua desde a análise técnica deviabilidade de terrenos à con-cepção de projetos de Ar-quitetura, Urbanismo, Paisa-gismo e Interiores, desenvolvi-mento de projetos Executivo ede Detalhamento e coordena-ção de projetos Complemen-tares de Engenharia.

Já ampliando seu leque deatuação, atende também emvários estados do Brasil, comênfase nas regiões norte e cen-tro-oeste.

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R. Nelson Soares de Faria, 146 - Cidade NovaBelo Horizonte - MG, CEP: 31170-030

www.tuliolopesarquitetura.com

(31) 3484-2525

Edifício Savassi Tower que encontra-se em construção na rua Paraíba esquina com Rua Santa Rita Durão. Será a edificação mais alta de Belo Horizonte.

O arquiteto Tulio Lopes

Residência no condomínio Vale dos Cristais,projetada pelo arquiteto Tulio Lopes

CONHEÇA A TULIO LOPES ARQUITETURA

“Belo Horizonte, cidade que me completa.Aqui me sinto feliz, aqui me faço poeta !”

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MENSAGENS E DEPOIMENTOS PARA O ANIVERSÁRIO DE BELO HORIZONTE

Francisco Moreira de Andra-de Filho - "O horizonte conti-nua belo mas a cidade mereciamais respeito e carinho."

Álvaro Drummond - "Umapopulação mais gentil e educa-da; a reversão do caos no trânsi-to; a preservação das poucasáreas horizontais que nosrestam, visto que a verticaliza-ção é irreversível; enfim, melho-rias urbanas de modo geral, é oque desejo a BH em seu 114º

aniversário. Precisamos viver opresente, aproveitar intensa-mente cada dia e não cairmosno pragmatismo extremo doresultado como fim único.Quem vai deixar esse legadosomos nós e não a copa domundo."

Henrique Osvaldo VivacquaCampos - “Em Belo Horizonteé o melhor sono do Brasil”

Arnaldo Godoy - "Belo Hori-zonte deu um exemplo às outras

capitais do país, apoiando a leique baniu do mercado as saco-las plásticas convencionais.Desde abril, 45 mil sacolinhasdeixam de ir todos os dias parao aterro sanitário ou para asbocas de lobo e galerias pluviais.O mais importante, contudo, foicolocar na pauta do diareflexões necessárias sobre oconsumo desenfreado e odescarte irresponsável do lixocaseiro.Por isso, o grande desafio que seimpõe é ampliar a coleta seletivapara toda a cidade e estabelecerparcerias para a reciclagem dolixo produzido. Um levanta-mento recente aponta que ape-nas 2,65% do descarte de BH éefetivamente reaproveitado.Dessa forma, todos os anos, vãoliteralmente para o lixo R$ 77,6milhões. Se o lixo é o espelhodo que nossa sociedade produz,que o desperdício não seja umadelas. Parabéns BH."

Mário de Queiroz - "Da serravejo o vasto horizonte, gran-dioso por seus sonhos, conquis-tas e valores. Como é admiráveleste meu BELO HORIZON-TE”

Sylvio de Podestá - “Falarsobre BH, sua parte boa, bela,convocando os seus princípiosbásicos de cidade jardim, rainhados clubes e bares de esquina,locais de ensinar e de aprender.Assim, com este espírito, possoe quero cumprimentá-la comojovem senhora, por estes 114anos. ”Arquiteto Sylvio de Podestá,adotado por BH.

A Folha da Engenharia para-beniza a cidade de BeloHorizonte e seu povo por esses114 anos de luta, desenvolvi-mento e conquistas. Viva BH !

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Há exatamente 71 anos, omineiro de DiamantinaJuscelino Kubitschek de

Oliveira (1902-1976) era indicadoprefeito da capital. Três dias depois,em 18 de abril de 1940, ele tomavaposse e dava início a um projeto, quemisturava sonhos e realizações, emudou a cara da cidade. Depoismudou os caminhos do Estado,como governador, e os rumos doBrasil, como presidente da República.

Tantas décadas depois, as mar-cas do trabalho do chamado“prefeito furacão” continuam mexen-do com a capital mineira. O Museude Arte da Pampulha ganhou umanexo e a casa projetada para serresidência do prefeito será transfor-mada em espaço cultural. De temposem tempos, arquitetos e urbanistas se

reúnem na Casa do Baile para, a par-tir do complexo da Pampulha, discu-tir a arquitetura brasileira moderna.

A Pampulha é marca ar-quitetônica da administração de JKem Belo Horizonte. No entorno dalagoa – construída numa região erma,que se transformou em uma grandeárea de expansão da capital –,espaços de lazer foram projetadospelo arquiteto Oscar Niemeyer, em1941, e inaugurados dois anos maistarde. Para os mais requintados, haviaas noitadas no cassino, atualmente oMuseu de Arte, e os embalos da Casado Baile, que abriga o Centro deReferência de Arquitetura e Design.

No espelho d’água, esportesnáuticos eram praticados na décadade 40. E, na pausa dos exercícios,uma parada no Iate Tênis Clube para

pôr a conversa em dia. A religiosi-dade dos moradores mais conser-vadores da capital do Estado entrouem conflito com os traços modernosdo arquiteto na Igrejinha de SãoFrancisco de Assis.

Próximo à igreja, uma casa,também projetada por Niemeyer,serviria de abrigo para o entãoprefeito Juscelino, que morou apenasum ano na orla da Pampulha. Era umespaço íntimo do presidente queconstruiu Brasília e que poderá servisitado por turistas e belo-horizonti-nos. Atualmente, o imóvel está fecha-do e é propriedade particular. Porém,a prefeitura estuda a desapropriação,para transformá-lo em espaço cultu-ral.

Além dos traços de Niemeyer,os jardins da casa são do paisagista

Burle Marx.Para vigiar a casa projetada

para JK, os donos mantêm um jar-dineiro. É Raimundo Felipe da Silva,de 44 anos, que tenta também con-servá-la. O jardim já perdeu muitosdos detalhes desenhados pelo paisa-gista, cujo nome Raimundo sabe decor. “Faço limpeza, coloco esterco,podo a grama e os lírios. Mas asárvores já estão muito grandes”,conta o jardineiro, que trabalha háquase 25 anos na casa.

No passado, Niemeyer entre-gou ao prefeito Fernando Pimentel(PT) o projeto de um novo prédio,que seria construído ao lado do ex-cassino. A estrutura seria erguidacomo se estivesse saindo da água. Noentanto, para essa proposta, aindanão há uma previsão de execução.

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HÁ 71 ANOS, JUSCELINO KUBITSCHEK TOMAVAPOSSE COMO PREFEITO DE BELO HORIZONTE

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“A Lumatec parabeniza a capital mineira pelos seus 114 anos.”

“Parabéns BH pelos seus 114 anos.”

Av. Nossa Senhora doCarmo, 221 - Lj. 104Carmo SionCEP: 30.310-000Belo Horizonte - MG(31) 9178-5260 / (33) 8808-5697

“BH 114 anos de progresso. Parabéns !”

“ParabénsBH peloaniversário.”

PRÉDIOS INTELIGENTES PROPICIAM RETORNO DEINVESTIMENTO MAIS RAPIDAMENTE

Com custos menores desde asprimeiras etapas do projeto, edifíciosinteligentes mantêm economias

tangíveis durante toda a vida útilA construção de edifícios

inteligentes garante retorno de investimentoem menos tempo e redução nos custos deinstalação de redes de comunicação e ener-gia, de acordo com a Panduit, líder emsoluções de infraestrutura física unificada(UPI).

Tal conquista se deve à implemen-tação de arquitetura tecnológica baseada emUPI (Infraestrutura Física Unificada) queaumenta a eficiência do edifício em diversasáreas ao permitir uma administração conver-gente e inteligente dos diversos sistemasprediais, entre eles: redes de dados e voz,segurança, climatização, controle de acesso eenergia.

As economias começam desde o iní-cio do projeto, já durante a fase de imple-mentação, onde é substancial a redução nosprodutos a serem utilizados na instalação

das redes (número de portas, roteadores ecabos). Esta economia chega a 30% nocusto de instalação das redes em prédiosprojetados de acordo com os princípiosUPI. Adicionalmente, apontam alguns estu-dos, há uma diminuição considerável nopeso dos materiais e também em termos deuso do espaço o que gera uma diminuiçãocom relação ao uso de energia.

Administração UnificadaUma vez instalado um sistema de

redes em uma plataforma unificada, os cus-tos de administração caem consideravel-mente comparados aos custos incorridospor um edifício convencional.

Em um edifício sem tecnologia UPI,os sistemas de segurança, automação predi-al, reded de dados, telefonia e energia, porexemplo, são administrados separadamente,exigindo servidores e técnicos especializa-dos para cada sistema, aumentando os gas-tos.

Com uma plataforma unificada UPI,a administração de todos esses sistemas

pode ser realizada a partir de um únicoponto, o que diminui a quantidade deequipamentos e pessoas necessárias e, alémdisso, aumenta a capacidade de implementarestratégias de administração remota queaumentam a disponibilidade de informaçõespara apoio na tomada de decisões.

Economia energéticaA convergência dos sistemas de

administração em prédios baseados em UPIoferece uma economia considerável de ener-gia. Isso porque as informações convergemem uma plataforma inteligente que permiteum melhor gerenciamento do uso de ener-gia, de acordo com o tipo de empresa e ascondições ambientais, regulando a ilumi-nação e o ar condicionado automaticamentede acordo com as condições do momento.

Uma plataforma UPI permite aadoção de medidas adequadas para regular ouso da energia de acordo com a necessidadede diferentes áreas de trabalho e produçãoda empresa, reduzindo os gastos e econo-mizando até 25% nessa área.

A consolidação de todos os sistemasnas mesmas rotas de cabeamento, unifican-do a infraestrutura física, reduz o espaçonecessário no prédio para o roteamento dossistemas em 70%, diminuindo assim tam-bém o espaço para o funcionamento daempresa, com um impacto direto no custoimobiliário.

Como a dinâmica das empresasinclui mudanças, crescimento e reestrutu-ração dos sistemas lógicos e físicos, contarcom uma plataforma convergente possibili-ta uma redução dos custos de configuraçãoem aproximadamente 75%.

“Esse conceito permite reduzir oconsumo de recursos não renováveis,diminuir as despesas operacionais desde oinício, além de permitir estratégias de ade-quação à novas tendências empresariais deuma forma bastante ágil, gerando umretorno imediato sobre o investimento”,afirma Jorge de la Fuente, diretor de vendastécnicas da Panduit.

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Abadia

A Abadia Projetos de Combate a Incêndios, comsede na Av. Francisco Deslandes 869 salas 801/806 no bair-ro Anchieta em Belo Horizonte, possui a equipe mais com-pleta formada por profissionais altamente capacitados ecompetentes. Formam a equipe da empresa: Alisson,Rodrigo Abadia, D. Vera Alice, Coronel Joaquim, Cristiane,Fernando, Adilson, Sara, André, Renato, Leandro Arantes,Leandro Gonçalves, Allan, Carlos e Leonardo (foto).

Prêmio InovinoxA Associação Brasileira do Aço Inoxidável (ABI-

NOX), em parceria com a PUC-Rio e Falmec do Brasil,anunciaram o lançamento da segunda edição do PrêmioINOVINOX de Design em Aço Inox. Este prêmio temcomo objetivo principal estimular os alunos dos cursos dearquitetura e design a pensar o aço inox como matéria primaainda na fase de formação e, desta forma, promover a cul-tura e as múltiplas aplicações deste material no design e naarquitetura. Na primeira edição do prêmio realizada no anopassado, o primeiro lugar ficou com a Bike-EV (foto) deEduardo Machado e Leone Fragassi. Ao desenvolveremuma bicicleta conceitual de inox, assistida por motor elétri-co, a ideia dos autores foi apresentar uma opção viável demobilidade urbana que utilizasse uma matéria-prima de alta

resistência, como o aço inox, com baixa emissão de polu-entes e baixo impacto ambiental.

HavaianasO jovem empresário Alexandre

Cardoso (foto) termina mais um anoinaugurando mais duas lojas Havaianasno Mercado Central e outra na Savassi.A loja conta com uma linha completade produtos Havaianas, inclusive comacessórios para as sandálias. Na fotoabaixo podemos apreciar a bela e alegreKombi da empresa que já participou de

vários eventos na capital mineira e possui uma característicade butique mambeme. A Folha da Engenharia parabeniza ainiciativa do empresário e deseja sucesso.

Alta procura faz salários deengenheiros subir 20%

A escassez de engenheiros vem pesando no bolsodas empresas. O salário médio na área de engenharia subiuentre 15% e 20% neste ano, de acordo com um levantamen-to feito pela consultoria Michael Page a pedido do "Estado".Um profissional recém-formado em universidades con-ceituadas consegue ocupar vagas com salários entre R$4.000 e R$ 5.000 no primeiro emprego, afirma o diretor daconsultoria, Augusto Puliti.

O incremento nos salários é um reflexo da expansãodo emprego no setor, puxada pelos investimentos privadose públicos feitos no Brasil nos últimos anos. O número devagas abertas para o ramo de engenharia aumentou entre20% e 30% neste ano em relação a 2010, segundo a MichaelPage. Como a quantidade de engenheiros formados nãocresce na mesma proporção, há uma disputa por mão deobra.

A Petrobrás, por exemplo, contratou 3.100 enge-nheiros de 2008 até setembro deste ano. Dos 58 mil fun-cionários da empresa, 11,5 mil ocupam cargos de enge-nharia e outros 1.225 empregos devem ser adicionados àárea até 2013.

Para contratar novos profissionais ou reter talentos,as empresas tiveram de pagar mais.

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