FNDE-Manual de Projeto

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FNDE ProInfncia

PROJETO EXECUTIVO

MANUAL DE PROJETO

FNDE - Projeto ProInfnciaUniversidade de Braslia

Coordenao: Prof. Eng. Civil Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza, M.Sc. Arquitetura: Arq. Juanita Noronha Arq. Ione Nogoceke (FNDE) Hidrossanitrias, Gs e Incndio: Prof. Eng. Civil e Sanitarista Lucas Zacarias de Azevedo, Esp. Eng Civil Erica Ramalho de Oliveira Mestranda Eletricidade: Prof. Eng. Eletricista Srgio Paes Rios, M.Sc. Enga Eletricista Raquel Simas Coutinho Barbosa, Mestranda Eng. Fbio dos Santos Silva Estruturas: Eng. Civil Glaucyo de Oliveira Santos, M.Sc. Eng. Civil Ricardo Fiza Lima, M.Sc. Fundaes: Profa. Enga. Civil Neusa Maria Bezerra Mota, Ds.C Eng. Civil Conceio de Maria Cardoso Costa, Doutoranda Climatizao (Ar-condicionado e Ventilao Mecnica): Prof. Eng. Mecnico Joo Manoel Dias Pimenta, Ph.D Estagirios: Alan Max Silva Nunes Anderson Silva de Asevedo Arthur Rodolfo Gomes de Oliveira Daniel Camelo Lacerda Dbora de Melo Pinto Cavalcante Thiago Carneiro Campelo Tiago Flor Bento iLaboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

Estagirio de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Eltrica Estagiria de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Mecnica Estagirio de Engenharia de Redes

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Sumrio 1. Introduo 2. Equipe 3. Apresentao do Trabalho 4. Especialidades 4.1 Arquitetura 4.1.1 Apresentao 4.1.2 Consideraes Gerais 4.1.3 Sistema Construtivo 4.1.4 Elementos Construtivos 4.1.5 Acabamentos 4.1.5.1 Paredes Externas 4.1.5.2 Paredes Internas (reas Secas) 4.1.5.3 Paredes Internas (reas Molhadas) 4.1.5.4 Prticos 4.1.5.5 Pisos 4.1.5.6 Tetos 4.1.5.7 Bancadas e Rodabancas, Prateleiras, Balces de Atendimento e Distribuio e Divisrias de Banheiros 4.1.6 Definies de Cores 4.1.7 Particularidades Regionais 4.1.7.1 Orientao da Edificao 4.1.7.2 Elementos Construtivos de Adaptao Climtica 4.2 Fundaes 4.2.1 Introduo 1 2 3 5 5 5 9 10 10 11 11 12 12 12 13 14 14 14 15 15 18 19 19

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4.2.2 Movimento de terra 4.2.3. Fundaes 4.2.3.1 Fundao Direta Em Sapata Isolada 4.2.3.2Fundaes Profundas em Estacas Escavada (Moldadas In Loco) com Monitoramento 4.3 Estruturas 4.3.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.4 Instalaes de gua Fria 4.4.1 Memria Descritiva E Justificativa 4.4.1.1 Reservatrios 4.4.1.2 Sistema de Abastecimento 4.4.1.3 Sistema de Distribuio 4.4.2 Fontes de Consulta 4.4.3 Diretrizes 4.4.4 Normas De Servio 4.5 Instalaes de guas Pluviais 4.5.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.5.2 Fontes de Consulta 4.5.3 Diretrizes 4.5.4 Normas de Servios 4.6 Instalaes de Esgotos Sanitrios 4.6.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.6.1.1 Subsistema de Coleta e Transporte 4.6.1.2 Subsistema de Ventilao 4.6.2 Fontes de Consulta iiiLaboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

20 20 21

21 23 23 24 24 24 27 27 28 29 29 40 40 43 43 44 45 45 46 48 48

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4.6.3 Diretrizes 4.6.4 Normas de Servios 4.6.5 Soluo Individual de Destinao de Esgotos Sanitrios 4.7 Instalaes de Gs Combustvel 4.7.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.7.2 Fontes de Consulta 4.7.3 Diretrizes 4.7.4 Normas de Servios 4.7.5 Soluo de Abastecimento Por Botijes P-13 4.8 Instalaes de Preveno e Combate a Incndio 4.8.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.8.1.1 Sistemas de Proteo e Combate a Incndio 4.8.2 Fontes de Consulta 4.8.3 Diretrizes 4.8.4 Normas de Servio 4.9 Instalaes Eltricas 4.9.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.9.2 Normas Tcnicas e Fontes de Consulta 4.9.3 Diretrizes 4.9.4 Normas de Servio 4.10 Instalaes de Cabeamento Estruturado 4.10.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.10.2 Fontes de Consulta 4.10.3 Diretrizes ivLaboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

49 50 51 51 51 52 53 53 54 54 54 55 57 58 58 59 59 61 62 67 71 71 74 74

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4.10.4 Normas de Servio 4.10.5 Consideraes Gerais 4.11 Instalaes de SPDA 4.11.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.11.1.1 Malhas e Condutores 4.11.1.2 Subsistema de Aterramento 4.11.1.3 Detalhes do SPDA 4.11.1.4 Informaes Complementares 4.11.2 Normas Tcnicas e Fontes de Consulta 4.12 Instalaes De Ar Condicionado 4.12.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.12.1.1 Sala de Informtica 4.12.1.2 Sala de Reunio de Professores e Diretoria 4.12.2 Fontes de Consulta 4.12.3 Diretrizes 4.12.4 Normas de Servio 4.13 Instalaes de Ventilao Mecnica 4.13.1 Memria Descritiva e Justificativa 4.13.1.1 Cozinha Principal 4.13.1.2 Lactrio 4.13.2 Fontes de Consulta 4.13.3 Diretrizes 4.13.4 Normas de Servio 5. Consideraes Finais vLaboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

76 77 79 79 80 80 81 82 83 83 83 84 85 86 87 88 89 89 90 91 92 92 93 94

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1. Introduo O projeto denominado Creches de Referncia para o Programa ProInfncia surgiu de solicitao do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE) ao Laboratrio de Projetos do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Braslia (LabProjetos), para que o mesmo desenvolvesse o estudo preliminar de arquitetura concebido no seio da Coordenao Geral de Infra-Estrutura, pela Arquiteta Ione Nogoceke. Ao Laboratrio de Projetos coube desenvolver o projeto executivo de arquitetura adequando o estudo preliminar regulamentao pertinente, assim como concepo e desenvolvimento dos projetos executivos de engenharia, quais sejam: Sistema Estrutural e de Fundaes, Sistemas Hidrossanitrios de gua Fria, gua Pluvial, Esgoto Sanitrio, Gs Combustvel, Segurana contra Incndio, Sistema Eltrico, Cabeamento Estruturado, SPDA, Ar Condicionado e Ventilao Mecnica. Face diversidade de regies geogrficas nas quais a edificao vir a ser construda, os projetos desenvolvidos apresentam alternativas tecnolgicas tais como projeto de instalaes eltricas em 110V ou 220V, fundaes em sapatas ou estacas, alternativas sanitrias ausncia de rede pblica de esgoto, alm de recomendaes quanto orientao tima do edifcio com vistas eficincia energtica e conforto ambiental. Por solicitao do FNDE, foram desenvolvidos dois modelos de creche, adequadas a terrenos de 40x50m (Projeto A) e 40x70m (Projeto B), configurando-se desta maneira um conjunto de oito diferentes projetos, sujeitos, ainda, a condicionantes locais de clima e infra-estrutura. Limitaes quanto ao leque de materiais, tais como o tipo de telha, as palhetas de cores, os revestimentos, etc., apresentadas pelo FNDE, assim como a

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interao entre duas diferentes equipes FNDE e LabProjetos surgiram como desafios a serem superados.

2. Equipe A equipe de projeto composta por professores, alunos de ps-graduao e de graduao dos cursos da Faculdade de Tecnologia da UnB e profissionais contratados pelo Laboratrio de Projetos e FNDE, a seguir enumerados:

Coordenao: Prof. Eng. Civil Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza, M.Sc.

Arquitetura: Arq. Juanita Noronha Arq. Ione Nogoceke (FNDE)

Hidrossanitrias, Gs e Incndio: Prof. Eng. Civil e Sanitarista Lucas Zacarias de Azevedo, Esp. Eng Civil Erica Ramalho de Oliveira Mestranda

Eletricidade: Prof. Eng. Eletricista Srgio Paes Rios, M.Sc. Enga Eletricista Raquel Simas Coutinho Barbosa, Mestranda Eng. Fbio dos Santos Silva

Estruturas: Eng. Civil Glaucyo de Oliveira Santos, M.Sc. Eng. Civil Ricardo Fiza Lima, M.Sc.

Fundaes: Profa. Enga. Civil Neusa Maria Bezerra Mota, Ds.C Eng. Civil Conceio de Maria Cardoso Costa, Doutoranda 2Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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Climatizao (Ar-condicionado e Ventilao Mecnica): Prof. Eng. Mecnico Joo Manoel Dias Pimenta, Ph.D

Estagirios: Alan Max Silva Nunes Anderson Silva de Asevedo Daniel Camelo Lacerda Dbora de Melo Pinto Cavalcante Thiago Carneiro Campelo Tiago Flor Bento Estagirio de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Eltrica Estagiria de Engenharia Civil Estagirio de Engenharia Mecnica Estagirio de Engenharia de Redes

Arthur Rodolfo Gomes de Oliveira Estagirio de Engenharia Civil

3. Apresentao do Trabalho O resultado do trabalho desenvolvido apresentado em: 154 Desenhos de Projeto em formato A1 e A0; 28 Memoriais Tcnicos (Especialidade); 26 Especificaes (Especialidade); 28 Quantitativos (Especialidade); 04 Cadernos de Especificaes (Projeto Tipo); 04 Planilhas de Quantitativos (Projeto Tipo); 04 Oramentos Estimativos 01 Caderno de Componentes; 01 Manual de Projeto; 36 ART; 10 Modelos de Documentos para Licitao; 01 Maquete Virtual Esttica.

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Os documentos, entregues em digital, CD-Rom, foram armazenados obedecendo a estrutura a seguir, onde os nomes em negrito referem-se a pastas.

Na raiz Documentos Gerais Manual de Projeto (.pdf) Oramento Estimativo A (.pdf) Oramento Estimativo B (.pdf) ART ART dos projetos (.pdf) Modelos para Licitao Modelos de documentos (.pdf) Modelo de Tapume (.dwg) Projeto A Documentos Manual de Projeto (.pdf) Planilha de Quantitativos A (.pdf) Planilha de Quantitativos A (.xls) Caderno de Especificaes A-110 (.pdf) Caderno de Especificaes A-220 (.pdf) FNDE-PE1-XX2-A (14 pastas) Desenhos Pranchas (.plt) Documentos Memorial Tcnico (.pdf) Especificaes (.pdf) Caderno de Componentes3 (.pdf) Quantitativos (.pdf)4Abreviatura de Projeto Executivo. Na pasta de Fundaes usa-se PB (Projeto Bsico). No nome de pastas ou arquivos o XX ser substitudo pela sigla da especialidade: AC (ArCondicionado), AF (gua Fria), AP (gua Pluvial), AR (Arquitetura), CE (Cabeamento Estruturado), EG (Esgoto Sanitrio), EL (Eletricidade), ES (Estrutura), FU (Fundaes), GC (Gs Combustvel), IN (Incndio), PR (SPDA) e VM (Ventilao Mecnica). 3 O Caderno de Componentes existe apenas na pasta de Arquitetura (AR).2 1

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Projeto B Documentos Manual de Projeto (.pdf) Planilha de Quantitativos B (.pdf) Planilha de Quantitativos B (.xls) Caderno de Especificaes B-110 (.pdf) Caderno de Especificaes B-220 (.pdf) FNDE-PE-XX-B (14 pastas) Desenhos Pranchas (.plt) Documentos Memorial Tcnico (.pdf) Especificaes (.pdf) Quantitativos (.pdf) Maquete Maquete Virtual do Projeto Tipo B

4. Especialidades

4.1 Arquitetura

4.1.1 Apresentao O presente projeto destina-se construo de creches para atendimento de 56 crianas de 4 meses a 6 anos (Projeto A) e creches para atender a 112 crianas de 4 meses a 6 anos (Projeto B), a serem implantadas em todas as regies do pas. Para o desenvolvimento do projeto, adotou-se como ideal, um terreno retangular de dimenses de 40m de largura por 70m de profundidade declividade mxima de 3%., conforme determinao do FNDE. Porm, devido grande diversidade de relevo, ou4

O arquivo Quantitativos no existe na pasta de Arquitetura.

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mesmo devido indisponibilidade, em alguns municpios, de lotes com as referidas condies, a unidade escolar foi projetada em blocos independentes, podendo ser locados no terreno, conforme as caractersticas encontradas. Definiu-se ento, conforme a funo a que se destinam e interligados por circulao coberta, 06 blocos distintos: Bloco de Administrao Bloco de Servios 03 Blocos Pedaggicos: Creche I e II, Creche III e Pr-escola, Multiuso Ptio coberto Anfiteatro Parquinho

Apresenta-se a seguir a composio de cada um dos blocos acima relacionados.

Bloco Administrao Definido como entrada principal da creche. rea externa de espera coberta definida entre o prtico de entrada e a recepo; Recepo interna; Secretaria e orientao; Circulao interna; Diretoria; Sala de professores/reunio; Almoxarifado; Sanitrios;

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Bloco de Servios Localizado junto ao estacionamento, possui entrada independente para fornecedores e servios. Entrada de funcionrios; Circulao; Sanitrios de funcionrios; Cozinha o o o o o o o o o o o o Lactrio o o rea de higienizao pessoal e troca de roupa; rea de preparo de alimentos (mamadeiras e sopas) e lavagem de Bancada de entrega de alimentos prontos. Lavagem de roupas com balco de recebimento e triagem de rea externa de secagem de roupas (varal); Passadoria com prateleiras para guarda de roupas; Balco de entrega de roupas limpas. 7Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

Central GLP; Depsito de lixo orgnico e inorgnico; rea de recepo e pr-lavagem de hortalias; Bancada de preparo de carnes; Bancada de preparo de legumes e verduras; Coco; Bancada de passagem de alimentos prontos; Buffet (bancada) integrada ao refeitrio; Refeitrio (preferencialmente integrado ao ptio coberto); Bancada de recepo de louas sujas; Pia lavagem de louas; Pia lavagem de paneles.

utenslios; o Lavanderia o roupas sujas, tanques e mquinas de lavar; o o o

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Bloco Creche I e II Destinado a crianas de 4 meses a 3 anos. Recepo Higiene Pessoal Atividades Repouso Solrio Alimentao

Bloco Creche III e Pr-escola Destinado a crianas entre 3 e 6 anos. Recepo; Atividades; Repouso; Solrio

Bloco Multiuso Sala de leitura e multiuso; Sala de informtica; 02 sanitrios infantis para crianas de 3 a 6 anos; 02 sanitrios para adultos e portadores de necessidades especiais; Sala do Rack (apoio informtica); Sala Cia de Energia Eltrica; Sala Cia Telefnica.

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Ptio Coberto Sempre que as condies de relevo e dimenses do terreno permitir, o ptio coberto deve ser central. o espao de integrao entre as diversas atividades e diversas faixas etrias. Deve estar integrado ao refeitrio e ao anfiteatro. tambm um espao de realizao de atividades.

Anfiteatro Espao circular com arquibancadas e palco integrado ao ptio descoberto, ao playground e, sempre que possvel, ao ptio coberto.

Parquinho Espao no coberto, integrado ao ptio e anfiteatro, com brinquedos onde as crianas possam desenvolver as atividades ldicas.

4.1.2 Consideraes Gerais Durante a definio de espaos, materiais, aberturas, levaram-se em considerao os seguintes aspectos: Independncia e liberdade de acesso s vrias dependncias da creche; Segurana fsica restringindo o acesso da criana desacompanhada s reas que ofeream risco, tais como: cozinha, lavanderia, central de gs e castelo dgua; Respeito individualidade e as diferenas pessoais. Adoo de piso contnuo, sem degraus ou juntas, rampas, espao de circulao de no mnimo 80 cm; Integrao das crianas de diversas faixas etrias no ambiente de solrio e ptio; Integrao com a rea externa atravs do uso de esquadrias baixas colocadas a 50 cm do piso nos ambientes de atividades, bem como, com a definio de aberturas envidraadas na parte inferior das portas;

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Respeito escala infantil possibilitando a viso da rea externa (dito anteriormente) alm da utilizao de acessrios como pias, vasos sanitrios, bancadas e barras de proteo a altura convenientes faixa etria a que se destinam.

4.1.3 Sistema Construtivo Forma de padronizar e simplificar a execuo da obra em todas as regies do pas, sistema construtivo adotado o convencional, ou seja: Estrutura de concreto para toda a edificao Paredes em alvenaria de blocos cermicos comuns Laje pr-moldada em todos os blocos Telhas cermicas

4.1.4 Elementos Construtivos Alguns elementos construtivos foram definidos com o objetivo de evitar custos futuros com manuteno, protegendo as paredes contra infiltraes e reduzindo a rea de re-pintura anual, tais como: Adoo de beirais com 1,20 de largura Calhas estruturadas em concreto evitando assim infiltraes ocasionadas por rompimento da impermeabilizao gerado por fissuras Rufos em concreto colocados junto s telhas Encabeamento do topo dos prticos, platibandas e calhas, evitando infiltrao vertical entre a parede e o revestimento de cermica Pingadeiras, elementos utilizados para evitar manchas verticais ocasionadas pelo acmulo de resduos no topo das muretas, detalhadas como elementos nas extremidades dos rufos das platibandas e calhas e na base das vigas de bordo das platibandas;

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Vergas As vergas em concreto com 15 cm de altura, salientes 2 cm em relao ao alinhamento da fachada, so contnuas entre pilares constituindo um elemento horizontal de fachada. O espao entre estas e o fundo da laje ser de 30 cm a ser preenchido em alvenaria. Acima das vergas, nas regies de clima quente, o vo poder ser dividido verticalmente com elementos de 10 cm executado em tijolinho de barro em p, formando quadrados vazados protegidos com tela, criando assim, uma rea de ventilao permanente e cruzada. O espao poder tambm ser preenchido com tijolo de vidro, aumentando a rea de iluminao.

Contravergas Contravergas em concreto, com 12cm de espessura embutidas na alvenaria avanando 30cm alm da largura das janelas.

4.1.5 Acabamentos Para acabamento, so adotados materiais padronizados, resistentes, de fcil aplicao e que no dependam de mo-de-obra especializada.

4.1.5.1 Paredes externas As paredes externas recebero pintura acrlica sobre reboco desempenado com desempenadeira de ao executado com areia fina. A base da parede at 50 cm de altura ser revestida em cermica 10X10 na cor Azul Frana e assentadas com argamassa industrial indicada para reas externas, obedecendo rigorosamente a orientao do fabricante quanto espessura das juntas. O rejunte ser cinza mdio indicado pelo fabricante para reas externas.

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Os revestimentos externos das platibandas, oites, calhas e prticos tambm em cermica 10X10. Devem ser tomados os mesmos cuidados indicados para as bases das paredes externas.

4.1.5.2 Paredes internas (reas secas) Recebem, altura de 1,10m, um friso horizontal de 10cm de largura, em madeira, para fixao de ganchos, quadros, pregos, etc. Abaixo do friso, onde existe maior necessidade de limpeza, as paredes recebem revestimento em cermica e acima utilizada pintura em tinta acrlica lavvel sobre massa corrida PVA (conforme padro do FNDE), reduzindo, assim, o custo inicial de pintura e diminuindo o custo futuro de manuteno.

4.1.5.3 Paredes internas (reas molhadas) As paredes internas da cozinha e rea de servios recebem revestimento de cermica 20X20 branco gelo, do piso ao teto. As paredes internas dos banheiros possuem friso em madeira pintada em esmalte a 1,70 do piso. Abaixo dele ser aplicada cermica 20X20 branco gelo e acima, pintura acrlica sobre massa acrlica, conforme esquema de cores definido.

4.5.1.4 Prticos So definidos trs prticos: Um, no bloco da Administrao, como marco de entrada da creche, revestido em cermica 10x10 amarela e recebe encabeamento em concreto; Dois outros, nas extremidades do ptio coberto, so revestidos em cermica 10X10 na cor vermelha e recebem encabeamento em concreto. 12Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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4.1.5.5. Pisos

Estacionamento, rea de secagem de roupas e rebaixo e entorno do anfiteatro: Pavimentao em blocos intertravados de concreto;

Bloco de Servios Cermica PI-4 antiderrapante branco gelo 20X20.

Demais reas internas pavimentadas Piso contnuo em granitina, juntas plsticas niveladas;

Soleiras Granitina nos pisos em granitina; Granito cinza andorinha nos pisos em cermica ou encontro de pisos de diferentes materiais.

Parquinho Forrao em areia;

reas descobertas: Passarela de acesso Administrao, calada lateral do bloco multiuso, palco do anfiteatro: cimento desempenado; Forrao em grama; 13Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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4.1.5.6 Tetos Todos os tetos recebero pintura PVA sobre massa corrida PVA branco neve.

4.1.5.7 Bancadas e Rodabancas, Prateleiras, Balces de Atendimento e Distribuio e Divisrias de Banheiros: Granito cinza andorinha polido.

4.1.6 Definies de Cores CORES referncia catlogo Coralit -CORAL

Externas Base das paredes, oites, calhas e platibandas: Azul Frana Paredes: Branco Gelo Vergas: Vermelha Moldura das janelas do Bloco de Administrao: Azul Frana; Castelo dgua: Amarelo com aberturas circulares em azul Parede circular do Bloco de Servio: Vermelha (externo), Branco Gelo (interno) Portas dos Sanitrios: Azul Portas das Salas de Aula Amarelo, baguetes em azul Frana Demais portas: Platina Portes em tela metlica: Azul Frana Cobogs rea de servio: Vermelhos; Cobogs fachada Administrao: Branco gelo; Cobogs das divisrias dos solrios e fechamento frontal: Amarelo. Volume retangular da fachada do Bloco de Servio: Amarelo Elementos metlicos: Esquadrias: Azul Mar; Portes em tela metlica: Azul Frana 14Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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Castelo dgua: Azul Frana Pilares do Ptio Coberto: Base: Azul Frana; Friso: Amarelo Acima de 1,20: Branco Gelo. Prtico entrada principal: Amarelo Teto dos beirais (laje) Branco Neve

Internas Tetos: Branco Neve 001; Paredes internas: Bases em cermica 20x20: Branco Gelo Frisos de madeira: verniz acetinado natural; Alvenaria acima de 1,80 nos banheiros: verde gua Alvenaria acima de 1,20 nas reas secas: marfim

4.1.7 Particularidades Regionais

4.1.7.1 Orientao da Edificao A orientao tima da edificao deve atender tanto a requisitos de conforto ambiental e dinmica de utilizao da creche, quanto minimizao da carga trmica e conseqente reduo do consumo de energia eltrica para refrigerao. Quando incompatveis, recomenda-se que prevalea o critrio de utilizao dos solrios, com as creches I e II voltadas para Leste.

Quanto ao uso dos solrios Os fatores de insolao e ventilao natural devem ser cuidadosamente observados quando da escolha do terreno e, principalmente na definio da orientao do edifcio da creche. Uma orientao que permita a entrada do sol nos ambientes 15Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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internos ser favorvel desinfeco da edificao contribuindo fortemente para o desenvolvimento das crianas. Sabe-se tambm, que o sol, especialmente at as 10hs, da manh fonte de vitamina ``D, responsvel pelo crescimento das crianas. Portanto, de suma importncia a locao, principalmente dos solrios das creches l e ll, de forma a receberem o sol da manh, alm de se fazer um estudo relativo ao direcionamento dos ventos favorveis, brisas refrescantes, levando-se em conta a temperatura mdia no vero e inverno caracterstica de cada Municpio.

Quanto carga trmica Diferentes fatores afetam a sensao de conforto trmico nos ambientes ocupados de uma edificao. Entre estes, a orientao da edificao em relao trajetria seguida pelo Sol entre o nascente e o poente, modificam o sombreamento sobre as paredes externas e induzem cargas trmicas distintas. Dessa forma, sempre que possvel recomendvel examinar a condio tima de orientao que minimiza os ganhos de calor por radiao solar, reduzindo assim a carga trmica dos ambientes ocupados. Para o conjunto de blocos que compem o edifcio a ser construdo no mbito do projeto Proinfncia do FNDE, foi realizada uma simulao computacional da carga trmica com o uso dos softwares Energy Plus5 (2007) e Design Builder6 (2007) (de Farias, 2007). Tal simulao foi efetuada considerando-se trs latitudes distintas dentro do territrio nacional, para trs grandes cidades: Boa Vista, Braslia e Florianpolis. A orientao da edificao foi variada de 30 a 360 graus, onde as orientaes consideradas so representadas na figura abaixo.

5 6

DOE, 2007, Energy Plus, Department of Energy, USA.

DesignBuilder, 2007, Building design, simulation and visualisation ... DesignBuilder Software Ltd, www.designbuilder.co.uk, UK de Farias, G.H.N., 2007, Definio de solues de climatizao para diferentes regies climticas caso de estudo: Projeto MEC PROINFANCIA. Projeto de Graduao. Departamento de Engenharai Mecnica. Universidade de Braslia, Brasil.

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1800(Norte)

900

2700(Leste)

00

A Figura a seguir ilustra os resultados da simulao para as trs capitais citadas. Como se pode observar, para qualquer localizao geogrfica, as orientaes do edifcio entre 60 e 90 (fundos para Oeste) e entre 240 e 270 (frente para Leste) acarretam as menores cargas trmicas, devendo assim ser preferidas.

50 45 40

Carga Trmica [TR]

35 30 25 20 15 10 5 0 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Boavista Brasilia Florianpolis

Posio [Graus]

Por outro lado, a orientao do prdio estar tambm condicionada a outros aspectos. O primeiro e mais limitante refere-se s caractersticas do terreno disponvel para a construo do edifcio que podem no favorecer a adoo das orientaes 17Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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recomendadas. Alm disso, a rea exposta ao sol pode no ser compatvel com a aplicao de solrios, onde se deseje uma incidncia de radiao solar mais efetiva.

4.1.7.2 Elementos Construtivos de Adaptao Climtica Os fatores climticos no territrio nacional so, como se sabe, inmeros. As particularidades regionais devem ser observadas e as necessidades de conforto espacial e trmico atendidas. , pois, de fundamental importncia que o edifcio proporcione a seus ocupantes um nvel desejvel de conforto ambiental, sem, contudo, haver necessidade de se recorrer a meios artificiais de controle de temperatura. Foram criados durante a execuo do projeto arquitetnico, alguns elementos construtivos acessrios e opcionais de controle de ventilao para serem adotados conforme a necessidade climtica da regio onde se construir cada unidade de creche.

Elementos de controle de ventilao: Acima das vergas contnuas e abaixo das lajes, previsto um espao de 30 cm a ser vedado de maneiras distintas, conforme a caracterstica climtica: Tela metlica ou de nylon, possibilitando maior rea de ventilao natural e cruzada nas regies de clima quente; Alvenaria de blocos cermicos, reboco e pintura, para regies de clima temperado; Alvenaria de blocos de vidro em locais onde se deseje aproveitar o calor do sol no incio ou no final da tarde quando os raios incidem perpendicularmente nas fachadas; Esquadrias com vidros de abrir, que possibilitem vedao ou ventilao; Fechamentos mistos, conforme o direcionamento de brisas refrescantes ou ventos fortes. 18Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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Elemento bloqueador de ventilao para as regies de clima frio: No ptio coberto, esto definidas esquadrias de vidro temperado a serem instaladas no prtico acima da mureta do banco nas regies de clima frio. As divisrias de tela metlica definidas para favorecer a ventilao do ptio, podero ser substitudas por fechamentos em alvenaria nas regies de clima frio.

4.2

Fundaes

4.2.1 Introduo Apresentam-se a seguir alternativas de Projetos Bsicos preliminares para dois tipos de obras de fundaes da Fundao Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), a serem executados em diferentes regies do pas. Para os projetos bsicos preliminares de fundaes so considerados perfis estratigrficos distintos, mediante sondagens hipotticas, utilizando para o lanamento dos carregamentos o Projeto Bsico Estrutural elaborado pelo Laboratrio de Projetos. As especificaes da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) e normas abaixo relacionadas devem ser consideradas como elementos base para quaisquer servios ou fornecimentos de materiais e equipamentos. NBR 6122 Projeto e Execuo de Fundaes NBR 6118 Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado Procedimento NBR 9061 Segurana de Escavao a Cu Aberto Procedimento NBR 5681 Controle Tecnolgico da Execuo de Aterros em Obras de Edificaes 19Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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NBR 8044 Projeto Geotcnico Procedimento NBR 6484 Execuo de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos Mtodo de Ensaio NBR 9604 Abertura de Poos e Trincheira de Inspeo em Solo com Retirada de Amostra Deformada e Indeformada Procedimento NBR 12131 Estacas Prova de Carga Esttica Mtodo de Ensaio

Com base nas solues propostas, so especificados e quantificados os servios de fundaes para o levantamento de custo preliminar da obra.

4.2.2 Movimento de Terra Para levantamento dos volumes de terra a serem escavados e/ou aterrados devem ser utilizadas as curvas de nvel referentes aos projetos de implantao de cada edificao. A determinao dos volumes deve ser realizada atravs de sees espaadas entre si, tanto na direo vertical quanto horizontal. O volume de aterro deve incluir os aterros necessrios para a implantao da obra, bem como o aterro do caixo. Para estimativa de custos de terraplenagem considerou-se a planificao por corte e aterro de um terreno com declividade constante de 3%.

4.2.3. Fundaes Neste item esto orados os custos estimados, com base nos diferentes perfis estratigrficos esperados para a execuo das fundaes da FNDE. feita uma descrio de dois diferentes tipos de solues e seus respectivos parmetros de projeto.

4.2.3.1 Fundao Direta em Sapata Isolada Desde que seja tecnicamente vivel, a fundao direta uma opo interessante, pois, no aspecto tcnico tem-se a facilidade de inspeo do solo de apoio aliado ao controle de qualidade do material no que se refere resistncia e aplicao. 20Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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As tenses de trabalho no solo, tambm conhecidas como tenses admissveis ou taxa do solo so calculadas com base na experincia de cada projetista de fundaes que normalmente utilizam ensaios de campo tais como sondagem tipo SPT (sondagem a percusso), deep-sounding, ou ainda DMT (Dilatmetro de Marchetti). A soluo em sapata isolada proposta, considera uma tenso admissvel de 3 kg/cm e ausncia de lenol fretico. A definio da cota de assentamento das sapatas responsabilidade do engenheiro responsvel pelo Projeto Executivo de Fundao, sendo funo do solo de apoio (conforme tenso admissvel de projeto), proximidade com as outras sapatas e altura estrutural das sapatas. Para estimativa de custos adota-se, neste trabalho, a profundidade mdia de apoio das sapatas de 1,5 m. Na sua execuo no necessria a utilizao de equipamentos e de mo-deobra especializada, tornando a alternativa de fundao direta atraente no que se refere ao aspecto econmico.2

4.2.3.2 Fundaes Profundas em Estacas Escavada (moldadas in loco) com Monitoramento Estacas so elementos esbeltos, implantados no solo por meio de percusso ou pela prvia perfurao do solo com posterior concretagem, que dissipam a carga proveniente da estrutura por meio de resistncia lateral e resistncia de ponta, a serem utilizados quando da presena de lenol fretico. Pode-se estimar a capacidade de carga de uma estaca por meio de correlaes de ensaios executados no campo tipo SPT, SPT-T (sondagem a percusso com medida de torque) e CPT (cone eltrico).

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Estacas escavadas (moldadas in loco) com monitoramento um tipo de fundao profunda constituda por concreto, moldada in loco e executada com mquina perfuratriz equipada com trado contnuo com comprimento variando entre 18,0 e 24,0 metros. As estacas escavadas monitoradas apresentam as seguintes vantagens: grande velocidade de execuo, ausncia de vibraes e rudos excessivos. Sendo detectada a presena de gua por ocasio das sondagens (Tabela 1 Perfil estimado), adota-se a soluo em estaca escavada com profundidade prevista de 11,0 m e dimetro de 30 cm. Em funo da variabilidade do sub-solo, as cotas de assentamento das estacas devero avanar pelo menos 1,0 m na camada de silte muito duro, com NSPT maior ou igual a 40 golpes, com profundidade prevista de 11,0 m. No Projeto Bsico apresentado no foram consideradas camadas de aterro, porm, caso venha a existir na obra, dever-se- atentar para solicitaes por atrito negativo.

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FURO PROF 1,00 2,00 3,00 4,00 N.A. 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 17,00 Nspt 3 3 3 5 7 4 7 9 20 21 40 40 40 40 40 40 40sondagem hipottica. a

1 SOLO Argila Argila Argila Argila Argila Argila Argila Argila Silte Silte Silte Silte Silte Silte Silte Silte Siltepercusso

Tabela 1 Perfil estimado mediante

4.3 Estruturas

4.3.1 Memria Descritiva e Justificativa O desenvolvimento do projeto de estruturas baseia-se no projeto de arquitetura desenvolvido pela equipe do FNDE/MEC em paralelo com a equipe de arquitetura do Labprj/UnB.

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A creche em questo possui um pavimento e est dividida em basicamente quatro edifcios alm de um ptio central. Os edifcios so o Bloco de Atividades 1, Bloco de Atividades 2, Bloco Administrativo e Bloco de Servios. A estrutura dos edifcios constituda por pilares e vigas em concreto armado moldado in loco e lajes de concreto armado pr-fabricadas. Ser usado concreto fck= 25,0 MPa, conforme indicado no projeto de clculo estrutural. A estrutura foi projetada, conforme prescries da NBR 6118/2003 Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento. Neste projeto, alm dos edifcios j citados, foi considerado um castelo dgua para comportar dois reservatrios pr-fabricados. A estrutura do castelo feita em concreto armado moldado in loco, conforme projeto estrutural prprio.

4.4 Instalaes de gua Fria

4.4.1 Memria Descritiva e Justificativa Trata-se de projeto de instalaes prediais de gua fria para as creches do projeto Pr-Infncia, do FNDE/MEC a serem construdas em diversos municpios brasileiros. Para a concepo do sistema de gua fria, foi considerada a populao de projeto equivalente ao nmero de usurios previstos para o projeto tipo B, que atende a 112 crianas e tem uma expectativa de 45 funcionrios.

4.4.1.1 Reservatrios Neste projeto foi considerado um castelo dgua para comportar dois reservatrios pr-fabricados. A estrutura do castelo feita em concreto armado, conforme projeto estrutural prprio. A reserva de gua foi calculada com base em uma populao de projeto de 200 usurios, com ndices de consumo consagrados pela literatura para escolas primrias, funcionando em 2 turnos. O consumo dirio obtido foi 24Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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de 22.000 litros de gua. A definio de projeto foi de reservar o equivalente a 2 dias de consumo, totalizando 45.000 litros de gua reservada. O castelo dgua foi concebido de forma a abrigar dois reservatrios prfabricados, sendo um inferior (R1) e um superior (R2). O R1 trata-se de um reservatrio monoltico pr-fabricado, para gua potvel, com tampa, capacidade para 30.000 litros, dimetro mximo de 3,00 metros, altura mxima de 5,90 metros, com material e atoxidade conforme a legislao vigente, em ao carbono de alta resistncia mecnica, baixa liga, boa tenacidade e alta resistncia corroso atmosfrica. As limitaes de dimenso desse reservatrio se do em funo da estrutura em concreto projetada para abrig-lo. A instalao do R1 dever ser feita durante a construo do castelo, uma vez que esse reservatrio ficar confinado pela estrutura do castelo. Os testes de estanqueidade das instalaes desse reservatrio, portanto, devem ser feitos antes que se d continuidade construo das lajes e vigas superiores ao nvel de sua tampa. O castelo dgua possui um nvel intermedirio aos dois reservatrios, denominado pavimento do barrilete, onde ficam os registros de manobra da tubulao de limpeza e de distribuio vindas do reservatrio superior. O R2 trata-se de um reservatrio monoltico pr-fabricado, para gua potvel, com tampa, capacidade para 15.000 litros, dimetro mximo de 3,00 metros, altura mxima de 4,70 metros, com material e atoxidade conforme a legislao vigente. O material desse reservatrio pode ser em polister insaturado de elevada resistncia mecnica e qumica ou em ao carbono de alta resistncia mecnica, baixa liga, boa tenacidade e alta resistncia corroso atmosfrica, a depender da melhor disponibilidade do produto no local onde a edificao ser construda. As limitaes de dimenso desse reservatrio se do em funo da estrutura em concreto projetada para abrig-lo. No entanto, na medida em que o R2 seja menor que o espao para o qual o castelo foi projetado, pode-se adaptar a altura da laje de cobertura do castelo, de forma 25Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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que fiquem aproximadamente 80 cm entre a tampa do R2 e a laje de cobertura. Essa indicao de altura varivel da laje de cobertura indicada no projeto de instalaes de gua fria, prancha PE-AF-01/04. Nos casos em que o R2 for de polister, de extrema importncia a correta fixao da tampa do reservatrio. Caso o mesmo seja cheio antes da fixao dos grampos ou tirantes de sua tampa, a presso da gua poder romper a estrutura da caixa dgua. A instalao do R2 tambm dever ser feita durante a construo do castelo e os testes de estanqueidade das instalaes devem ser feitos antes que se d continuidade construo da laje e vigas superiores ao nvel de sua tampa. Toda a furao dos reservatrios para a passagem dos tubos dever ser feita conforme recomendao do fabricante dos mesmos. Em alguns casos, adaptaes podem ser necessrias s indicaes deste projeto. Uma alternativa construo do castelo dgua em concreto a aquisio de um castelo dgua metlico pr-fabricado. Essa opo recomendada aos municpios que tiverem proximidade geogrfica de boas fbricas de reservatrios metlicos, de forma que se viabilize a compra e a entrega do castelo pr-fabricado na localidade de construo da creche. Com essa opo, o castelo metlico comporta toda a reserva de gua, ainda dividida em dois compartimentos, mais um compartimento seco onde se instalam as bombas de recalque. O funcionamento do sistema permanece o mesmo, a menos do compartimento do barrilete, que deixa de existir. Um projeto esquemtico desse castelo metlico apresentado no Anexo B, prancha PB-AF-01/01, com a finalidade de orientar a encomenda dessa estrutura aos fabricantes e sua instalao em substituio ao castelo de concreto apresentado na prancha PE-AF-01/04 deste projeto. Vale ressaltar que as devidas alteraes devem ser feitas no projeto do SPDA (sistema de proteo contra descargas atmosfricas) do castelo dgua metlico em relao ao apresentado para o castelo de concreto.

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4.4.1.2Sistema de abastecimento O sistema de abastecimento de gua potvel foi considerado como um sistema de abastecimento indireto, ou seja, um sistema no qual a gua da concessionria reservada na edificao. Nesse sistema o abastecimento da rede pblica no segue diretamente aos pontos de consumo, mas passa por reservatrios, que tm por finalidade principal garantir o suprimento de gua da edificao em caso de interrupo do abastecimento pela concessionria local de gua e uniformizar a presso nos pontos e tubulaes da rede predial. O projeto considerou uma reserva equivalente a dois consumos dirios da edificao. A gua da concessionria local abastece diretamente o R1, passando pelo hidrmetro da edificao. Um sistema de recalque de gua foi previsto em uma casa de bombas prxima ao castelo. A casa de bombas trata-se, na verdade, de uma caixa escavada no solo, caso as condies do solo sejam favorveis para tal. Essa casa de bombas tem dimenses 1,60x1,00x0,80 metros, de forma a abrigar os dois conjuntos moto-bomba utilizados para a edificao, sendo um principal e um reserva. A gua bombeada do R1 para o R2 atravs de comandos automticos para acionar e desligar as bombas conforme variao dos nveis dos reservatrios. A gua, a partir do R2, segue pela coluna de distribuio predial para os blocos da creche, como consta nos desenhos do projeto.

4.4.1.3 Sistema de distribuio O sistema de distribuio da gua ser feito atravs de uma coluna nica de distribuio predial que tem origem no R2 e desce, aparente, fixada na alvenaria do castelo. A tubulao segue enterrada a 40 cm do nvel do terreno e existem derivaes para os diferentes blocos. Foram previstos registros gerais no barrilete e em caixas de alvenaria construdas no piso, para fechamento de blocos ou parte dos blocos. Alm disso, dentro das reas molhadas, foram previstos registros para todas as colunas de distribuio que alimentam os principais conjuntos de aparelhos. 27Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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As colunas, quando possvel, foram divididas entre o abastecimento de vlvulas de descarga e demais aparelhos sem vlvula de descarga. Entretanto, existem colunas que abastecem simultaneamente vlvulas e outros pontos de consumo. Por essa razo, enfatiza-se a importncia de serem utilizadas vlvulas com tempo de fechamento lento, conforme especificao deste projeto, a fim de evitar golpes de arete na tubulao.

4.4.2 Fontes de Consulta Para elaborao deste projeto foram consultadas as seguintes referncias: Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais - Secretaria de Estado da Administrao e do Patrimnio SEAP; ABNT-NBR 5626/1998 Instalao Predial de gua Fria; Modelo CEPLAN UnB Padronizao de Pranchas de Desenho. Catlogo Solues AMANCO Tubos Sistemas Linha Predial e Tubos Sistemas para Infra-estrutura; Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Hlio Creder 5 edio Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995; Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Feitas Para Durar Usando Tubos de PVC Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr. 1 edio So Paulo Proeditores, 1998; Instalaes Prediais e Industriais Archibald Joseph Macintyre 3 edio Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995; Manual de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Archibald Joseph Macintyre 1 edio Editora Guanabara Rio de Janeiro, RJ 1990; Manual Tcnico de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias TIGRE Tubos e Conexes Diviso de Produto Departamento de Assistncia Tcnica Editora PINI, So Paulo, 1987; Tigre, Tubos e Conexes Catlogos de Produtos Infra-Estrutura e gua, Linha Predial; Thebe Bombas Hidrulicas Ltda. Catlogo de Produtos 2006-A. 28Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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4.4.3 Diretrizes A execuo das instalaes de gua fria dever obedecer s seguintes Instrues, Normas e Prticas Complementares: Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais - Secretaria de Estado da Administrao e do Patrimnio SEAP; Normas do INMETRO; NBR 5626 Instalao Predial de gua Fria; Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do Distrito Federal, inclusive normas de concessionrias dos servios pblicos; Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA CONFEA.

4.4.4 Normas de Servio Estas Normas de Servio tm por objetivo a execuo e fiscalizao das obras. Com esse objetivo, as seguintes prescries devero ser observadas: A execuo da instalao predial de gua fria dever ser levada a efeito em conformidade com o respectivo projeto. Eventuais alteraes que se mostrarem necessrias durante a execuo devero ser aprovadas pelo projetista e devidamente registradas em documentos competentes para tal fim; A execuo das instalaes de gua fria dever ser feita por instalador legalmente habilitado e qualificado; A potabilidade da gua no poder ser colocada em risco pelos materiais com os quais estar em contato permanente; O desempenho dos componentes no dever ser afetado pelas conseqncias que as caractersticas particulares da gua impuserem a eles, bem como pela ao do ambiente onde se acharem inseridos;

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As normas dos fabricantes de tubos, conexes e aparelhos quanto ao carregamento, transporte, descarregamento, armazenamento, manuseio e instalaes devero ser seguidas;

Os componentes utilizados nas instalaes devero obedecer s seguintes normas: o Vlvulas de descarga NBR 12904; o Tubos de PVC rgido NBR 5648 e 5680; o Montagem de tubos de PVC NBR 7372 e 5626;

Os trechos horizontais longos das tubulaes devero ter inclinao no sentido de favorecer o encaminhamento de ar para pontos altos; Nenhuma tubulao da rede de gua fria dever ser instalada enterrada em solos contaminados; As tubulaes no podero ser instaladas dentro ou atravs de caixas de inspeo, poos de visita, coletores de esgoto sanitrio, e depsito de lixo, exceo feita passagem pela calha de piso de guas pluviais, conforme consta no projeto;

Na travessia de tubulaes em estruturas, quando previsto em projeto, deve-se preparar o local com a colocao de tubulao de dimetro maior, de modo a no engastar a tubulao com a estrutura, permitindo sua movimentao;

As passagens de tubulaes atravs de uma estrutura sero projetadas de modo a permitir a montagem e desmontagem das tubulaes em qualquer ocasio, sem que seja necessrio danificar essa estrutura;

No utilizar calos ou guias nos trechos horizontais das tubulaes de PVC, evitando pontos onde possam surgir ondulaes localizadas; To logo concludas o assentamento das tubulaes, estas devero ser protegidas com a colocao de plugues removveis, plsticos ou buchas de papel ou madeira, de modo a proteg-las da entrada de corpos estranhos;

As aberturas na alvenaria para passagem de tubulaes devero ser preenchidas com argamassa de cimento e areia, trao 1:3; Vistoriar os tubos, conexes e outros acessrios antes de iniciar a instalao e no utilizar peas que apresentem falhas como: o Deformao ou ovalao; 30

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o Fissuras; o Folga excessiva entre a bolsa e a ponta; o Soldas velhas com muitos cogulos; o Anis de borracha sem identificao; o Anis de borracha sem elasticidade; No fazer bolsas em tubos cortados; utilizar luvas para ligao dos tubos; Para cada desvio ou ajustes, utilizar conexes adequadas para evitar os esforos na tubulao; Para evitar tenso e trincas, no se deve abusar da flexibilidade das tubulaes; O transporte dos tubos deve ser feito com todo o cuidado para evitar deformao e avarias. Evitar manuseio, grandes flechas e colocao de tubos com peas metlicas salientes durante o transporte e colocao e tubos em balano; No descarregamento dos tubos do caminho, no usar mtodos violentos como, por exemplo, o lanamento dos tubos ao solo; Para evitar avarias os tubos devem ser carregados e nunca arrastados sobre o solo ou contra objetos duros; Os tubos devem ser estocados o mais prximo possvel do ponto de utilizao. O local destinado ao armazenamento deve ser plano e bem nivelado, para evitar deformao permanente nos tubos; Os tubos e conexes estocados devero ficar protegidos do sol. Deve-se evitar a formao de pilhas altas, que ocasionam ovalao dos tubos da camada inferior; Os tubos em PVC rgido, quando no embutidos, devero ser fixados s estruturas ou alvenarias, por meio de braadeiras metlicas, tipo mega marca Vlakaz ou equivalente; As tubulaes aparentes ou tubulaes no embutidas devero obedecer a um correto espaamento dos apoios, indicado em projeto, visando-se evitar flechas excessivas que possam provocar vibraes, vazamentos e bolsas de ar difceis de serem drenadas; As braadeiras de fixao dos tubos de PVC no embutidos devem ter folga suficiente (maior largura que a tubulao), de modo a permitir uma leve movimentao da tubulao (dilatao / contrao); No utilizar fios, arames e barras de ferro com a funo de apoio s tubulaes; 31Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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As juntas das tubulaes devero ser executadas segundo procedimentos tcnicos que garantam de tais o desempenho adequado devero da ser tubulao. consideradas No as estabelecimento procedimentos,

recomendaes dos fabricantes; Na execuo de juntas, cuidados devero ser tomados de modo a garantir que sejam removidos os materiais aderentes s extremidades das tubulaes e de modo a impedir que os materiais utilizados entrem em seu interior; Para execuo de juntas soldadas, a extremidade do tubo dever ser cortada de modo a permitir seu alojamento completo dentro da conexo. O corte dever ser feito com ferramenta em boas condies de uso, para se obter uma superfcie de corte bem acabada e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relao ao eixo do tubo. As rebarbas internas e externas devero ser eliminadas com lima ou lixa fina. As superfcies dos tubos e das conexes a serem unidas devero ser lixadas com lixa fina e limpas com soluo limpadora recomendada pelo fabricante. Ambas as superfcies devero receber uma pelcula fina de adesivo plstico (solda). A extremidade do tubo dever ser introduzida at o fundo da bolsa, sendo mantido imvel por cerca de 30 segundos para pega da solda. Dever ser removido o excesso de adesivo e evitado que a junta sofra solicitaes mecnicas por um perodo de 5 min; Devero ser evitados o encurvamento dos tubos e a execuo de bolsas nas suas extremidades. Utilizar sempre as conexes especficas; As inspees e ensaios devero ser efetuados para verificar a conformidade da execuo da instalao predial de gua fria com o respectivo projeto e se esta execuo foi corretamente levada a efeito. O instalador dever estabelecer os procedimentos necessrios e suficientes para tal, consistindo em aes necessrias para verificao de atividades de execuo relacionadas a aspectos crticos de desempenho da instalao, podendo se dar durante o desenvolvimento da execuo como tambm aps a sua concluso; As inspees a serem executadas nas instalaes de gua fria podero ser simples inspees visuais como, tambm, podero exigir a realizao de medies, aplicao de cargas, pequenos ensaios de funcionamento e outros. A conformidade com o projeto e a correo das atividades de execuo dever ser 32Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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verificada por inspees, que se efetuaro durante todo o desenvolvimento da execuo da instalao. Particular ateno dever ser dada para o tipo, o material, as dimenses e o posicionamento das tubulaes; Durante a instalao das tubulaes aparentes, embutidas ou recobertas, dever ser efetuada inspeo visual, observando-se particularmente a correta execuo de juntas, instalao de vlvulas e registros. Ateno especial dever ser dada ao correto posicionamento dos pontos de utilizao; Para o assentamento de tubulaes em valas, a largura das mesmas dever ser suficiente para permitir o assentamento, a montagem e o preenchimento das tubulaes sob condies adequadas de trabalho. O fundo das valas dever ser cuidadosamente preparado, de forma a criar uma superfcie firme e contnua para suporte das tubulaes. O leito dever ser constitudo de material granulado fino, livre de descontinuidades, como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes; Na fase da instalao das peas de utilizao dever ser verificado se as torneiras, os registros, as vlvulas e os outros componentes da instalao esto em conformidade com o projeto. A resistncia mecnica das fixaes e o acabamento geral da instalao devero ser particularmente observados; As tubulaes da instalao de gua fria devero ser submetidas a ensaio para verificao da estanqueidade durante o processo de montagem, quando elas ainda estiverem totalmente expostas e, portanto, sujeitas inspeo visual e a eventuais reparos. A viabilizao do ensaio nas condies citadas poder implicar na realizao do mesmo por partes, o que implicar, necessariamente, a incluso desta atividade no planejamento geral de construo da edificao. No entanto, as verificaes da estanqueidade por partes devero ser complementadas por verificaes globais, de maneira que o instalador poder garantir ao final que a instalao predial de gua fria estar totalmente estanque. Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global, os pontos de utilizao podero contar com as respectivas peas de utilizao j instaladas ou, caso isto no seja possvel, podero ser vedados com bujes ou tampes;

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O ensaio de estanqueidade dever ser realizado de modo a submeter s tubulaes a uma presso hidrulica superior quela que se verificar durante o uso. O valor da presso de ensaio, em cada seo da tubulao, dever ser no mnimo 1,5 vezes o valor da presso prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seo em condies estticas;

Um procedimento para execuo do ensaio em determinada parte da instalao predial de gua fria apresentado a seguir: o As tubulaes a serem ensaiadas devero ser preenchidas com gua, cuidando-se para que o ar seja expelido completamente do seu interior; o Um equipamento que permitir elevar gradativamente a presso da gua dever ser conectado s tubulaes. Este equipamento dever possuir manmetro, adequado e aferido, para leitura das presses nas tubulaes; o O valor da presso de ensaio dever ser de 1,5 vez o valor da presso em condies estticas, previstas em projeto para a seo crtica, ou seja, naquela seo que estar submetida ao maior valor de presso em condies estticas; o Alcanado o valor da presso de ensaio, as tubulaes devero ser inspecionadas visualmente, bem como dever ser observada eventual queda de presso no manmetro. Aps um perodo de pressurizao de 1 hora, a parte da instalao ensaiada poder ser considerada estanque se no for detectado vazamento e no ocorrer queda de presso. No caso de ser detectado vazamento, este dever ser reparado e o procedimento repetido;

A presso de ensaio em qualquer seo da tubulao dever ser superior a 10 m.c.a (100 kPa), qualquer que seja a parte da instalao sob ensaio considerada; O ensaio de estanqueidade nas peas de utilizao dever ser realizado aps a execuo da instalao predial de gua fria, com a instalao totalmente cheia dgua, de forma que as peas de utilizao estaro sob condies normais de uso. Todas as peas de utilizao devero estar fechadas e mantidas sob carga, durante o perodo de 1 hora. Os registros de fechamento devero estar todos abertos. Devero ser observados eventuais vazamentos nas juntas das peas de utilizao e dos registros de fechamento, bem como nas ligaes hidrulicas. 34

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Tambm devero ser observados possveis vazamentos nas peas de utilizao, quando estas forem manobradas, a fim de se obter o escoamento prprio da condio de uso. As peas de utilizao podero ser consideradas estanques se no for detectado vazamento. No caso da deteco de vazamentos, estes devero ser reparados e o procedimento repetido; No deixar exposto ao sol nenhum setor da instalao sem proteo; O alimentador predial dever possuir resistncia mecnica adequada para suportar a presso de projeto. Alm da resistncia mecnica, os componentes devero apresentar funcionamento adequado em presses altas, principalmente no que se refere a vibraes; O alimentador predial dever ser instalado a uma distncia mnima horizontal de 3,00 m de qualquer fonte poluidora, respeitando o disposto na NBR 7229. Poder ser instalado na mesma vala de tubulaes enterradas de esgoto, desde que apresente sua geratriz inferior 0,3 m acima da geratriz superior das tubulaes de esgoto. Recomenda-se que o alimentador predial enterrado seja instalado acima do nvel do lenol fretico; Os reservatrios devero ser de tal modo que seu interior possa ser facilmente inspecionado e limpo. Os reservatrios devero ser recipientes estanques que possuam tampa ou porta de acesso opaca, firmemente presa em sua posio, com vedao eficiente. Qualquer abertura na parede do reservatrio, situada no espao compreendido entre a superfcie livre da gua no seu interior e a sua cobertura e que se comunique com o meio externo direta ou indiretamente (tubulao), dever ser protegida com tela de malha fina, metlica ou de nylon; - Na casa de bombas para recalque de gua, sero utilizados comandos liga/desliga automticos, condicionados ao nvel de gua nos reservatrios. Os nveis dgua mximos e mnimos sero definidos no momento da instalao, adequadamente aos reservatrios adquiridos; O construtor dever entregar a instalao predial de gua fria em condies de uso. Para tanto, devero ser executadas a limpeza e a desinfeco das instalaes, cujo objetivo ser garantir que a gua distribuda pela instalao atenda ao padro de potabilidade;

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A limpeza consistir na remoo de materiais e substncias eventualmente remanescentes nas diversas partes da instalao predial de gua fria e na subseqente lavagem atravs do escoamento de gua potvel pela instalao. Devero ser realizados, aps a concluso da execuo, inspeo, ensaios e eventuais reparos;

A limpeza dever obedecer ao procedimento apresentado a seguir: o Aps a remoo dos slidos de maior porte, o interior dos reservatrios dever ser esfregado e enxaguado com gua potvel da fonte de abastecimento, sendo o efluente escoado pela tubulao de limpeza. Esta operao dever ser realizada evitando-se que as guas residurias a originadas entrem na rede predial de distribuio, o que poder ser obtido mediante a manobra adequada dos registros de fechamento; o Em seguida, abertos os registros que do acesso rede predial de distribuio, os reservatrios devero ser cheios at os respectivos nveis operacionais, previamente ajustados. Todas as peas de utilizao, at ento fechadas, devero ser abertas; o Esta operao de limpeza poder ser considerada concluda quando a gua efluente por todas as peas de utilizao tiver aparncia cristalina, quando observada a olho nu, e no apresentar resduos slidos de nenhum tipo, o que, eventualmente, exigir enchimentos sucessivos dos reservatrios. Os efluentes resultantes devero ser encaminhados para o sistema coletor de esgoto;

A desinfeco dos compartimentos do reservatrio elevado ser uma operao destinada a reduzir a presena de microorganismos, patognicos ou no, a nmeros que obedeam ao padro de potabilidade;

A substncia ativa utilizada na desinfeco dever ser o cloro livre, obtido, por exemplo, pela dissoluo de hipoclorito de sdio na gua a ser desinfetada. O efeito desejado ser funo da concentrao de cloro livre e do tempo de contato dele com os microorganismos;

Cuidados especiais devero ser tomados no armazenamento e manuseio das solues concentradas usadas para a obteno do cloro livre, recomendando-se,

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em particular, que o pessoal responsvel pela execuo tenha treinamento adequado; Os efluentes resultantes das operaes de limpeza e desinfeco podero provocar impactos ambientais em determinadas circunstncias. Desta forma, o rgo responsvel pelo meio ambiente dever ser notificado para que tais operaes sejam efetuadas atendendo as exigncias estabelecidas; A desinfeco do reservatrio superior e da rede predial de distribuio a ele ligada dever obedecer ao procedimento apresentado a seguir: o O reservatrio dever ser cheio com gua potvel da fonte de abastecimento at o respectivo nvel operacional, previamente ajustado, aps o que a alimentao dever ser interrompida. Uma certa quantidade da soluo utilizada para obteno do cloro livre dever ser misturada gua do reservatrio para que se obtenha uma concentrao de cloro livre de 50 mg/L (50 ppm), permanecendo no reservatrio por 1 hora, perodo durante o qual todas as peas de utilizao devero permanecer fechadas; o As peas de utilizao devero ser abertas, obedecendo-se ordem de proximidade ao reservatrio, ou seja, as peas mais a montante da instalao devero ser abertas antes daquelas mais a jusante, at que todas tenham sido abertas. As peas de utilizao podero ser fechadas assim que a gua efluente exalar odor de cloro. O reservatrio no dever esvaziar durante essa operao. Se necessrio, o reservatrio dever ser novamente cheio e o procedimento de clorao repetido com a mesma concentrao estabelecida anteriormente (50 mg/L). Completada a operao, o reservatrio e a tubulao devero permanecer cheios por mais 1 hora; o A pea de utilizao mais afastada do reservatrio dever ser aberta e a concentrao de cloro medida. Se a concentrao de cloro livre for menor que 30 mg/L (30 ppm) o processo de clorao dever ser repetido at que se obtenha tal concentrao; o O reservatrio e as tubulaes devero permanecer nessa situao por cerca de 16 horas;

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o Terminado este perodo, todas as peas de utilizao devero ser abertas e, aps o escoamento da gua com cloro, o reservatrio dever ser alimentado com gua potvel proveniente da fonte de abastecimento. A desinfeco estar concluda quando em todas as peas de utilizao se obtiver gua com teor de cloro no superior quele caracterstico da fonte de abastecimento; Os procedimentos de manuteno da instalao predial de gua fria devero ser fornecidos pelo construtor ao usurio; A manuteno geral dever observar se o funcionamento da instalao em todas as suas partes est adequado. Ela dever ser constituda de inspees sistemticas por toda a instalao que, eventualmente, poder dar origem a aes especficas de manuteno. A instalao predial de gua fria dever ser inspecionada pelo menos uma vez por ano; Nas inspees ou durante os trabalhos de manuteno, dever haver constante e cuidadosa ateno para os casos de desperdcio ou uso indevido de gua; As recomendaes ou instrues dos fabricantes do hidrmetro e das bombas hidrulicas, quanto manuteno preventiva destes, devero ser corretamente seguidas e incorporadas aos procedimentos de manuteno da instalao; Os reservatrios devero ser inspecionados periodicamente, para se assegurar que as tubulaes de aviso e de extravaso estejam desobstrudas, que as tampas estejam posicionadas nos locais corretos e fixadas adequadamente e que no haja ocorrncia de vazamentos ou sinais de deteriorao provocada por vazamentos. Recomenda-se que esta inspeo seja feita pelo menos uma vez por ano. Como uma medida de proteo sanitria, fundamental que a limpeza e a desinfeco do reservatrio de gua potvel sejam feitas uma vez por ano. O processo de limpeza dos reservatrios, quando o sistema estiver em funcionamento, consistir nos seguintes passos: o Com planejamento e antecedncia, os usurios do prdio devem ser avisados da interrupo do abastecimento de gua durante a limpeza dos reservatrios. Atravs da manobra de registros ser fechada a sada para a edificao e o esvaziamento ser feito atravs da tubulao de limpeza; 38Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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o Os materiais utilizados no processo de Limpeza e Higienizao dos reservatrios so: escoves e/ou vassouras de cerdas de nylon arredondadas, para no afetar a impermeabilidade, panos limpos, esponjas, baldes plsticos, ps de plstico e rodos; o Ao final do servio dever ser providenciada uma anlise de potabilidade da gua, atravs de laboratrio credenciado; A qualidade da gua dos reservatrios dever ser controlada, com o objetivo de se manter o padro de potabilidade. Recomenda-se anlise fsico-qumicobacteriolgica peridica, pelo menos duas vezes ao ano, de amostras de gua distribuda pela instalao; Qualquer suporte de fixao das tubulaes dever estar sempre em bom estado. Os espaos previstos para dilatao ou contrao das tubulaes devero ser verificados pelo menos uma vez por ano; Os espaos do castelo utilizados na instalao das tubulaes devero ser mantidos acessveis, limpos de materiais estranhos e livres de insetos, ratos e outros animais. Pelo menos duas inspees anuais devero ser feitas, para detectar sinais ou presena de insetos, ratos e outros animais, para determinar possveis medidas de desinfestao; Durante as inspees, as juntas com vazamento devero ser refeitas e, onde necessrio, as tubulaes devero ser substitudas de modo a eliminar o vazamento. No caso da substituio de segmentos de tubulao, a compatibilidade com a existente dever ser verificada; Qualquer sinal de mau funcionamento nas torneiras da instalao (torneiras convencionais, torneiras eltricas e torneiras de bia) e nos registros de utilizao dever gerar ao corretiva necessria, tais como: aperto em partes mveis, troca de vedantes ou troca da prpria torneira e/ou registro. A capacidade de autobloqueamento das torneiras dever ser verificada a intervalos regulares e, quando necessrio, os reparos devero ser feitos. No caso das torneiras de uso pouco freqente, a verificao dever ser feita em intervalos de pelo menos um ano; Os registros de fechamento devero ser operados no mnimo uma vez por ano, para assegurar o livre movimento de suas partes mveis. Os vazamentos 39Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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observados no obturador destes registros podero ser tolerados caso sejam de baixa vazo (cerca de 0,01 mL/s), caso contrrio, ou se acorrerem nas vedaes do castelo com o corpo ou com a haste, devero ser reparados imediatamente; O mau funcionamento das vlvulas de descarga (vazo insuficiente, vazo excessiva, tempo de fechamento muito curto ou muito longo, disparo da vlvula, vazamento contnuo pela sada ou pelo boto de acionamento) dever ser corrigido por regulagens ou por troca do reparo (mola e vedaes internas); As tubulaes de extravaso e limpeza tambm devem ser de PVC classe 15 soldvel. Os trechos horizontais devem ter pequena declividade para desempenho eficiente de sua funo e o completo escoamento da gua do seu interior; A superfcie do fundo do reservatrio deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada da tubulao de limpeza, de modo a facilitar o escoamento da gua e a remoo de detritos remanescentes. Na tubulao de limpeza, em posio de fcil acesso e operao, h um registro de fechamento. A descarga da gua da tubulao de limpeza deve se dar em local que no provoque transtornos s atividades dos usurios; Os extravasores foram projetados para descarregar imediatamente quando a gua alcanar o nvel de extravaso nos reservatrios. A gua ser totalmente descarregada em local facilmente observvel, junto base do castelo dgua.

4.5 Instalaes de guas Pluviais

4.5.1 Memria Descritiva e Justificativa De acordo com o projeto de arquitetura, a cobertura de telha colonial, com inclinao de 35%. Os blocos das Creches e Multiuso possuem cobertura dividida em duas guas, enquanto os blocos de Servios e Administrao tm cobertura composta por quatro guas.

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A captao das guas pluviais se deu basicamente de duas formas. A primeira, quando as guas da cobertura caem em direo ao ptio central, consistiu na captao das guas pluviais escoadas atravs de calhas na cobertura. Estas so compostas pela laje das prprias estruturas dos blocos e paredes em concreto nas laterais das calhas. As descidas foram feitas atravs de condutores verticais aparentes ou embutidos em alvenaria, dependendo do bloco, a critrio da arquitetura. Os condutores verticais so conectados, atravs de curvas 8730, calha de piso do ptio. A calha de piso, por sua vez, recebe ainda a contribuio da gua de lavagem de piso do ptio e refeitrio e as guas pluviais da cobertura da passarela, no caso do projeto tipo B. A partir da calha de piso, um condutor horizontal encaminha as guas pluviais para a rede externa aos blocos. A segunda forma de captao das guas pluviais, quando as guas das coberturas caem em direo aos solrios e demais reas externas aos blocos, no possui calha de captao. Nesse caso, a queda da gua livre, seja sobre a pavimentao dos solrios, seja sobre a rea gramada. Alguns pontos do projeto foram exceo a esse conceito. No bloco de Servios, cujo piso foi definido pela arquitetura como granitina, foi prevista uma calha de piso com grelha metlica sob a queda de guas pluviais da cobertura. Ainda no bloco de servios, sob a queda dgua dos rinces da cobertura, foi previsto, de um lado, um condutor vertical que encaminha as guas a uma caixa de inspeo, e, do outro lado, uma caixa de brita que coleta a gua em queda livre. A ltima exceo se d no bloco de Administrao, em funo da fachada principal da creche. Nesse caso, a arquitetura previu calhas de cobertura, cujos condutores verticais se encontram embutidos no prtico de entrada da creche. As guas de escoamento superficial so coletadas por caixas de ralo, distribudas pelo terreno conforme indicao na planta baixa deste projeto. Dessas caixas saem condutores horizontais que as interligam com as caixas de inspeo.

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O projeto de drenagem de guas pluviais tem como base o projeto de arquitetura e compreende: Calha de beiral metlica para a coleta das guas pluviais provenientes de parte da cobertura do ptio. Calha de cobertura em concreto para a coleta das guas pluviais provenientes de parte interna da cobertura dos blocos e ptio. Condutores verticais (AP) para escoamento das guas das calhas de cobertura at as caixas de inspeo situadas no terreno. Ralos hemisfricos (RH) ralo tipo abacaxi nas junes entre calhas e condutores verticais para impedir a passagem de detritos para a rede de guas pluviais. Caixa de ralo (CR) caixa coletora para drenagem de guas superficiais. Tratase de uma caixa em alvenaria de tijolos macios e fundo em concreto com grelha de ferro fundido 40x40 cm. Caixa de inspeo (CI) para inspeo da rede. Dever ter dimenses de 60x60 cm, profundidade conforme indicado em projeto, com tampa de ferro fundido 60x60 cm tipo leve, removvel. Poo de visita (PV) para inspeo da rede. Dever ter dimenses de 110x110 cm, profundidade conforme indicado em projeto, acesso com dimetro de 60 cm, com tampa de ferro fundido de 60 cm tipo pesado, articulada. Ramais horizontais tubulaes que interligam as caixas de inspeo e poos de visita, escoando guas provenientes dos condutores verticais e guas superficiais provenientes das reas gramadas.

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4.5.2 Fontes de Consulta Para elaborao deste projeto foram consultadas as seguintes referncias: Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais Secretaria de Estado da Administrao e do Patrimnio SEAP; Modelo CEPLAN UnB Padronizao de Pranchas de Desenho; ABNT-NBR 10.844/1989 Instalaes prediais de guas pluviais; Manual de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Archibald Joseph Macintyre 1 edio Editora Guanabara Rio de Janeiro, RJ 1990; Instalaes Prediais e Industriais Archibald Joseph Macintyre 3 edio Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995; Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Hlio Creder 5 edio Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ 1995; Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Feitas Para Durar Usando Tubos de PVC Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr. 1 edio So Paulo Proeditores, 1998; Instalaes Prediais Hidrulico-Sanitrias Vanderley de Oliveira Neto e Jose M de Azevedo Neto 5 edio Editora Edgard Bcher Ltda So Paulo, 2004; Conservao e Reso de gua em Edificaes 2a Edio Agncia Nacional de guas - ANA Manual Tcnico de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias TIGRE Tubos e Conexes Diviso de Produto Departamento de Assistncia Tcnica Editora PINI, So Paulo, 1987; Catlogo Solues AMANCO Tubosistemas Linha Predial e Tubosistemas para Infra-estrutura;

4.5.3 Diretrizes A execuo dos servios de instalao de guas pluviais dever atender s seguintes Instrues, Normas e Prticas Complementares: 43Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais Secretaria de Estado da Administrao e do Patrimnio SEAP; Modelo CEPLAN UnB Padronizao de Pranchas de Desenho. Normas da ABNT e do INMETRO; NBR 10844 Instalaes prediais de guas pluviais; Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do Distrito Federal, inclusive normas de concessionrias dos servios pblicos; Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA CONFEA; Instrues e Normas dos fabricantes relativas aplicao dos materiais.

4.5.4 NORMAS DE SERVIOS Todas as calhas de cobertura devero ter declividade mnima de 0,5% em direo sada do condutor vertical; Todas as calhas de piso devero ter declividade mnima de 0,5% em direo a sua sada; Os condutores horizontais que interligam caixas de inspeo e poos de visita devero ter declividade mnima de 0,5%; As tubulaes de guas pluviais sero instaladas de forma a no ficarem solidrias estrutura de concreto armado da edificao; no caso da necessidade de travessias de vigas ou lajes, devero ser previstas aberturas nas formas antes da concretagem. Neste caso o calculista dever ser previamente consultado; Os condutores verticais e os ramais horizontais sero em PVC com junta elstica, srie reforada, para dimetros at 150mm e tipo Vinilfort ou equivalente com junta elstica integrada (JEI) para dimetros maiores que 150mm; As tubulaes que passam embaixo da rea de estacionamento sero em PVC tipo Vinilfort ou equivalente com junta elstica integrada (JEI), qualquer que seja seu dimetro.

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A ligao dos condutores verticais s caixas de inspeo (CI) dever ser com curva de PVC de 8730 srie reforada, com junta elstica; Devero ser instalados ts de inspeo de PVC na transio de vertical para horizontal (ps de coluna) de todos os condutores verticais, antes da curva de 8730; no pavimento trreo;

Devero ser instalados ralos hemisfricos (RH) formato abacaxi de ferro fundido em todas as junes das calhas de cobertura com os condutores verticais;

O recobrimento mnimo dos tubos de PVC enterrados ser de 30 cm em reas no sujeitas a trfego de veculos, 60 cm para reas sujeitas a trfego de veculos leves e de 90 cm em reas de trfego pesado;

Os tampes dos poos de visita (PV) sero de ferro fundido tipo pesado; Os tampes das caixas de inspeo (CI) sero de ferro fundido tipo leve; As reas externas pavimentadas e as reas de estacionamento devero ter declividade mnima de 0,5% em direo aos pontos de coleta de guas pluviais;

Os condutores verticais aparentes devero ser pintados na cor marrom, no devendo se utilizar tinta base de solvente.

4.6 Instalaes de Esgotos Sanitrios

4.6.1 Memria Descritiva e Justificativa Trata-se de projeto de um Sistema de Esgotos Sanitrios para as creches do projeto Pr-Infncia, do FNDE/MEC a serem construdas em diversos municpios brasileiros. A instalao predial de esgotos sanitrios foi projetada segundo o Sistema DUAL, ou seja, instalaes de esgotos primrio e secundrio separadas por um desconector, conforme prescries da NBR 8160/99 Sistemas Prediais de Esgoto Sanitrio Projeto e execuo.

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Todas as caixas de inspeo foram localizadas no trreo, em rea externa aos blocos, e fora das projees de solrios e ptios. O sistema predial de esgotos sanitrios da edificao compreende um conjunto de aparelhos, tubulaes, acessrios e desconectores, destinados a coletar e transportar os esgotos sanitrios, garantindo o encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitando a fuga dos mesmos para os ambientes sanitrios. Esse sistema dividido em dois subsistemas: Subsistema de coleta e transporte; Subsistema de ventilao.

4.6.1.1 Subsistema de Coleta e Transporte Conjunto de aparelhos sanitrios, tubulaes, acessrios e desconectores destinados a captar o esgoto sanitrio e conduzi-lo a um destino adequado. Esse subsistema foi projetado de forma que as tubulaes no passem por estruturas de concreto (vigas baldrame), e sim desviem por baixo das mesmas. So partes componentes desse subsistema:

Aparelhos Bacias sanitrias; Lavatrios; Banheiras e chuveiros; Torneiras de lavagem; Pias; Bebedouros; Tanques e mquinas de lavar roupas. 46Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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Tubulaes Ramais de descarga: tubulaes que recebem os efluentes diretamente dos aparelhos Ramais de esgoto: tubulaes que recebem os efluentes dos ramais de descarga; Subcoletores: tubulaes que interligam as caixas de inspeo; Coletor predial: tubulao final que recebe efluentes dos subcoletores e encaminha-os rede pblica.

Acessrios e desconectores Caixas sifonadas (CS) - recipientes dotados de desconector, com grelha na parte superior e destinados a coletar gua de lavagem de piso e efluentes dos ramais de descarga; Caixas sifonadas com tampa cega hermtica (CSH) - recipientes dotados de desconector, sem grelha na parte superior; Caixas de gordura - destinadas a coletar efluente das pias; Caixas de inspeo - destinadas a receber os ramais de esgoto, interligar os subcoletores at o coletor predial, reunir tubulaes e permitir inspeo, limpeza e desobstruo da rede. Caixas sifonadas com dispositivo anti-espuma - destinadas a coletar efluentes de tanques e mquinas de lavar roupas; Poos de visita - destinados a interligar os subcoletores at o coletor predial, reunir tubulaes e permitir inspeo, limpeza e desobstruo da rede quando esta atinge grande profundidade.

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4.6.1.2 Subsistema de ventilao O subsistema de ventilao consiste no conjunto de tubulaes ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar a fuga dos mesmos para os ambientes sanitrios, bem como evitar o rompimento dos fechos hdricos dos desconectores. Todas as colunas de ventilao devem possuir terminais de ventilao instalados em suas extremidades superiores e estes devem estar a 30 cm acima do nvel do telhado. Neste projeto, so partes componentes desse subsistema:

Tubulaes Ramais de ventilao: tubos ventiladores que interligam os ramais de esgoto a uma coluna de ventilao; Colunas de ventilao (CV): tubos ventiladores verticais;

4.6.2 Fontes de Consulta Para a elaborao deste projeto foi consultada a seguinte bibliografia: Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais SEAP Secretaria de Estado da Administrao e do Patrimnio; ABNT-NBR 8160/1999 Sistemas prediais de esgoto sanitrio Projeto e execuo; ABNT-NBR 7229/1993 Projeto, construo e operao de sistemas de tanques spticos; ABNT-NBR 13969/1997 Tanques spticos - Unidades de tratamento complementar e disposio final dos efluentes lquidos - Projeto, construo e operao; Manual de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Archibald Joseph Macintyre 1 edio Editora Guanabara Rio de Janeiro, RJ 1990; 48Laboratrio de Projetos Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Prof. Andr Luiz Aquere de Cerqueira e Souza [email protected]

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Instalaes Prediais e Industriais Archibald Joseph Macintyre 3 edio Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ - 1995; Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Hlio Creder 5 edio Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ - 1995; Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Feitas Para Durar Usando Tubos de PVC Manuel Henrique Campos Botelho e Geraldo de Andrade Ribeiro Jr. 1 edio So Paulo Proeditores, 1998;

Manual Tcnico de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias TIGRE Tubos e Conexes Diviso de Produto Departamento de Assistncia Tcnica Editora PINI, So Paulo, 1987;

Catlogo Solues AMANCO Tubosistemas Linha Predial e Tubosistemas para Infra-estrutura; Modelo CEPLAN UnB Padronizao de Pranchas de Desenho.

4.6.3 Diretrizes A execuo dos servios de instalaes de esgotos sanitrios dever atender s seguintes Normas e Prticas Complementares: Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios Pblicos Federais - Secretaria de Estado da Administrao e do Patrimnio SEAP. ABNT-NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitrio Projeto e execuo; Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e do Distrito Federal, inclusive normas da concessionria de servios pblicos; Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA CONFEA.

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4.6.4 Normas de Servios As tubulaes de esgotos sanitrios sero instaladas de forma a no interceptarem estruturas de concreto. As tubulaes no devem ficar solidrias estrutura de concreto armado da edificao; no caso da necessidade de travessias de vigas ou lajes, devero ser previstas aberturas nas formas antes da concretagem. Neste caso o calculista dever ser previamente consultado; O coletor predial dever ser ligado na rede pblica coletora existente; Em conformidade com o projeto arquitetnico, todas as passagens de tubulaes sero embutidas em alvenaria; Todas as tubulaes de esgotos sanitrios devero seguir as especificaes de projeto; Os ramais de descarga e de esgoto devero ter as seguintes declividades mnimas: o Tubulaes com dimetro nominal igual ou inferior a 75 mm, declividade de 2%; o Tubulaes com dimetro nominal igual ou superior a 100 mm, declividade de 1%. Os tubos de gordura destinados a receber os efluentes das pias, tm dimetro nominal de 50 mm e devem ser instalados em um nico alinhamento reto; Instalar terminais de ventilao em todas as colunas de ventilao na cobertura; Os subcoletores e o coletor predial tm dimetro nominal de 150 mm para proporcionar escoamento fcil e rpido e facilitar a manuteno; a declividade mnima dessas tubulaes dever ser de 1%; Todas as caixas sifonadas tero grelha ou tampa hermtica cromada ou niquelada. No bloco de servios, as grelhas dos ralos so escamoteveis; Para coletar efluente das pias sero construdas caixas de gordura na obra, conforme indicaes de projeto; Os tampes dos poos de visita (PV) devero ser de ferro fundido tipo pesado, com a inscrio Esgotos Sanitrios na face externa, bem legvel;

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Os tampes das caixas de inspeo (CI) devero ser de ferro fundido tipo leve, com fechamento hermtico e com a inscrio Esgotos Sanitrios na face externa, bem legvel;

As cotas dos greides nas CI e PV foram obtidas considerando-se o terreno plano e nivelado. Assim sendo, as cotas apresentadas no projeto devem ser consideradas indicativas, cabendo empresa contratada fazer previamente um levantamento topogrfico para obter cotas exatas e adequar o perfil longitudinal da rede.

4.6.5 Soluo Individual de Destinao de Esgotos Sanitrios Nos municpios em que no houver rede pblica de coleta de esgotos na regio da creche, quando as condies do solo e a legislao ambiental vigente permitirem, sero instaladas solues individuais de destinao dos esgotos. Essa soluo consiste num conjunto de fossa sptica e sumidouro a serem construdos conforme padro FNDE/MEC. No Anexo B so apresentados os desenhos e componentes desses dois sistemas. O dimensionamento dessas utilidades foi feito considerando uma populao de projeto de 200 pessoas e as diretrizes das NBR 7229 Projeto, construo e operao de sistemas de tanques spticos e NBR 13969 Tanques spticos - Unidades de tratamento complementar e disposio final dos efluentes lquidos - Projeto, construo e operao.

4.7 Instalaes de Gs Combustvel

4.7.1 Memria Descritiva e Justificativa A instalao predial de gs combustvel foi projetada, conforme prescries da NBR 13.523 Central de Gs Liquefeito de Petrleo - GLP e NBR 15.526 Redes de

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Distribuio Interna par