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8/16/2019 fisiologia envelhecimento
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO
ENVELHECIMENTO Ana Carla Farias
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INTRODUÇÃO
Envelhecimento:
Processo fisiológico, gradual, previsível e inevitável própriodos seres vivos, que envolve maturação e evolução, édeterminado geneticamente e modificado ambientalmente.
Decorre a todos os níveis de organização biológica comalterações irreversíveis na estrutura e funcionamento decélulas, tecidos, órgãos e sistemas do organismo.
Decurso lento e contínuo que leva a uma diminuiçãoprogressiva da reserva funcional dos diferentes órgãos.
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SENESCÊNCIA X SENILIDADE
ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO (Senescência)
Refere-se aos processos biológicos inerentes aos organismos esão inevitavelmente involutivos. Provavelmente, essastransformações sofrem influência do ambiente físico e social.
ENVELHECIMENTO PATOLÓGICO (Senilidade)
Refere-se às alterações resultantes de traumas e doenças queocorrem no ciclo vital.
Obs.: Os principais determinantes do envelhecimento são ahereditariedade e o estilo de vida (fatores ambientais).
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SENESCÊNCIA X SENILIDADE
Envelhecimento Fisiológico
Idade
Infância e
adolescência
Adultez elhice
Limiar de Incapacidade
Envelhecimento
Patoló ico
F u n
ç ã o
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO
Composição e forma do corpo
Pele e anexos
Sistema cardiovascular
Sistema respiratório
Sistema Gastrointestinal
Sistema gênito-urinário
Sistema Nervoso
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COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO
Água Corporal Redução de 20 a 30% da água corporal total
Redução mais importante no conteúdo intracelular
“Desidratado crônico”
Maior risco de desidratação aguda
Alteração no volume de distribuição de drogas hidrossolúveis
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COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO Sistema Muscular Perda de massa muscular – sarcopenia
Diminuição do peso corporal
Redução da força muscular, mobilidade, equilíbrio Quedas
Menor tolerância a esforço físico Diminuição da sensibilidade à insulina Intolerância à glicose
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COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO
Massa óssea Redução do conteúdo mineral ósseo
Maior perda de massa óssea após a menopausa
Redução dos níveis de hormônio do crescimento
Aumento do paratormônio
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COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO
Estatura: Perda de 1 cm por década a partir dos 40 anos de idade
Aumento da curvatura da coluna vertebral
Diminuição dos arcos dos pés
Perda de massa óssea
Hipercifose torácica
Achatamento dos discos intervertebrais
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COMPOSIÇÃO E FORMA DO CORPO
Gordura Aumento de 20 a 30% na gordura corporal total (2 a
5%/década, após os 40 anos)
Tecido adiposo em menor quantidade nos membros
Deposição abdominal e visceral da gordura Aumento da meia-vida das drogas lipossolúveis
(benzodiazepínicos)
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PELE E ANEXOS
Epiderme Redução do potencial proliferativo
Menor número de melanócitos e de células de Langerhans
Redução da adesão dermato – epidérmica
Flacidez
Redução do turgor
Redução da elasticidade
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PELE E ANEXOS
Derme Redução da espessura Menor celularidade e vascularização Degeneração das fibras de elastina
Degeneração das fibras de colágeno Maior mobilidade Rugas Palidez
Glândulas Redução do tamanho e da função de glândulas sudorípara e
sebácea Sudorese prejudicada Alteração na regulação da
temperatura
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PELE E ANEXOS
Palidez devido a menor quantidade de melanócitos
Manchas hipercrômicas em áreas expostas ao sol – face edorso das mãos
Melanose senil
Púrpura senil pele e subcutâneo menos espessos +trauma
Melanose senil
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PELE E ANEXOS
Pêlos Redução geral dos pêlos em todo o corpo, exceto narinas,
orelhas e sobrancelhas
Perda da pigmentação dos pêlos – cabelos brancos
Inativação de células do bulbo capilar – queda de pêlos ecalvície
Unhas Tornam-se frágeis, sem brilho, com estriações longitudinais e
descolamento Grau de crescimento progressivamente menor
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Retardo no enchimento do ventrículo esquerdo
Endurecimento e espessamento da parede ventricularesquerda
Menor frequência cardíaca em repouso
Menor frequência cardíaca máxima induzida por exercícios Espessamento das válvulas cardíacas (mitral e aórtica)
Sopros
Aumento progressivo da pressão arterial
Aumento da resistência vascular periférica
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Rigidez vascular
Fibrilação atrial Arritmia mais comum em idosos
Hipotensão postural
Capacidade homeostática limitada
Aterosclerose Menor capacidade de resposta dos barorrecepptores –
hipotensão postural
Reserva funcional diminuída
Maior dificuldade de adaptação à sobrecarga
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ALTERAÇ ES MORFOL GICAS NO CORAÇ O
SISTEMA DECONDUÇÃO
MIOC RDIO
ENDOC RDIOPERICÁRDIO
CORAÇÃO
Valvulopatias degenerativasAórtica principalmenteMitral
Pouca alteração na tricúspide e pulmonar
Fibrose e calcificação anelvalvar e septo
Diminuição do número de miócitos e substituição por fibroseHipertrofia dos miócitos restantes. Apesar da
hipertrofia do coração globalmente poder nãose apresentar significativa.
Aumento do número e da espessura das fibrascolágenas do sub-tipo I – enrijecimento.
Deposição de amiloide – amiloidoseDeposição de lipofucina – metabolismo dos
lipídios, sem relevância
Substituição fibrosa do tecido de condução:Doença do Nó Sinusal, Bloqueio Atrio-Ventricular e Intra-
ventricular, extra sístoles, etc. Redução de até 90% das células do marca-passo
sinusal em idosos > 75 anosRedução da inervação cardíaca parassimpática e
simpática
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ATEROSCLEROSE
INFLAMAÇÃO VASCULAR CRÔNICA
Aumenta adesividade do endotélio às plaquetas e leucóciotos
Aumenta permeabilidade vascularEstimula coagulação
Migração e proliferação de célulasmusculares lisas, monócitos-macrófagos, linfócitos T.Liberação de múltiplas enzimas, citocinas e
fator de crescimento.
REMODELAMENTOARTERIAL
Cápsula fibrosa envolvendonúcleo lipídico e materialnecrótico.
Placas estáveis
Placas instáveis
Fatores de Risco:Idade / Sexo masculinoHipertensão arterial crônicaDislipidemiaTabagismoHiperglicemia – HiperinsulinemiaHomocisteínaObesidadeHereditariedade - SedentarismoInfecção: Chlamidia pneumoniae, Citomegalovirose
Herpesvirus
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL
REPERCUSS ES FUNCIONAIS
Circulação:Coronariana: dor torácica, angina, IAM, ICCCraniana: AVC, AIT, Demência VascularMembros inferiores: Claudicação IntermitenteCarotídea:Sopro carotídeo, AVCAbdominal: aneurisma de aorta abdominal Renal: insuficiência renal, hipertensão arterial,
sopro abdominal.
S NDROMESISQUÊMICAS
AgudasCrônicas
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Rigidez da parede da torácica
Perda da retração elástica dos pulmões
Perda da capacidade respiratória máxima
Menor capacidade de troca de oxigênio e monóxido de
carbono ao nível alveolar Reflexos pulmonares como tosse e função ciliar reduzidos
Predisposição de indivíduos idosos ao acúmulo de secreções
Obs.: A maior parte das alterações respiratórias ecardiovasculares não são perceptíveis ao repouso, mas sãonotáveis em situações de tensão, quando os mecanismos decompensação são superados.
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Boca Atrofia das papilas gustativas
Desgaste e perda de dentes – agravo pelo tabagismo
Redução do funcionamento dos músculos da mastigação
Tendência a engolir maiores quantidades de alimentação
Dificuldade de fala
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Esôfago Progressiva redução da inervação intrínseca da musculatura
lisa do esôfago
Presbiesôfago
Aumento da frequência de contrações não propulsivas Distúrbios funcionais do esfíncter esofágico superior e inferior
Disfagia esofágica
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Estômago Gastrite atrófica
Declínio na produção de secreção ácida do estômago
Acloridria Deficiência na absorção de ferro
Maior tempo de esvaziamento gástrico
Alterações nos mecanismos de proteção gástrica - menoresquantidades de bicarbonato e prostaglandinas
Maior sensibilidade a agentes agressores, como AINES
Aumento da prevalência de colonização pela H.pylorii
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Fígado Redução do peso do fígado (perda de hepatócitos) – 30 a
40%
Menor síntese proteica
Menor fluxo sanguíneo hepático Redução da secreção de albumina e glicoproteínas
Alterações na farmacocinética de medicamentos que têmligação com a albumina. Ex: antipsicóticos
Menor capacidade de metabolização hepática de drogas
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Pâncreas: Redução do peso
Dilatação do ducto principal
Proliferação do epitélio ductal e formação de cistos
Fibrose
Menor secreção de lipase e bicarbonato
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Intestino Delgado Redução da altura das vilosidades da mucosa
Possíveis alterações na absorção
Redução da superfície mucosa e de absorção
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SISTEMA G ASTROINTESTINAL
Cólon Diminuição do fluxo sanguíneo
Atrofia da mucosa
Enfraquecimento muscular
Aumento da prevalência de constipação
Predisposição à diverticulite
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SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO
Rim Diminuição do peso renal
Menor área de filtração glomerular
Redução no ritmo de filtração glomerular
Esclerose dos vasos renais
Redução do número de glomérulos a partir da quarta década
Reserva funcional reduzida em 50% aos 70 anos
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SISTEMA GÊNITO- URINÁRIO
Bexiga e uretra Quebra do equilíbrio entre a musculatura voluntária e lisa
Denervação da bexiga
Enfraquecimento da musculatura da bexiga
Redução da força de contração
Maior volume residual
Menor capacidade de armazenamento
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SISTEMA GÊNITO - URINÁRIO
Sistema genital feminino Hipoestrogenismo
Atrofia do útero e ovários
Atrofia da mucosa vaginal e menor secreção glandular
Maior chance de infecções gênito – urinárias
Atrofia das glândulas mamárias e substituição por tecidoadiposo
Enfraquecimento dos ligamentos de sustentação das mamas
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SISTEMA GÊNITO - URINÁRIO
Sistema genital masculino Redução na função das células da parede dos túbulos
seminíferos
Redução no número de espermatozoides
Redução gradual na produção de testosterona Aumento do peso e do tamanho da próstata
Pode haver dificuldade de micção
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SISTEMA NERVOSO
Redução no tamanho e peso do cérebro
Menor número de neurônios
Depósito de substância beta amilóide na parede dos vasos
Acúmulo de lipofuscina
Maior prevalência de demências Declínio de algumas funções cognitivas
Processamento de informações mais lento
Menor quantidade de neurotransmissores – acetilcolina e
dopamina Menor velocidade de condução nervosa – alteração nos
reflexos
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BIBLIOGRAFIA
Revista portuguesa de pneumologia – vol.XV. Nº42009
www.ciape.org.br/matdidatico/anacristina/resumo_fisiologia.pdf
ARTIGO DE REVISÃO. Alterações anatômicas efisiológicas do idoso. Physiological and anatomicalchanges in elderly. Miriam Gondim Meira Tibo
Cienc Cuid Saude 2009 Abr/Jun; 8(2):220-227
Rev Port Clin Geral 2007;23:191-5
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OBRIGADA!