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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: A IMPORTANCIA DA AULA PRÁTICA ASSOCIADA À TEORIA: trabalhando os agrotóxicos
Autor MARLETE INÊS STURM
Escola de Atuação COL. EST. BOM JESUS – ENS. FUND. E MÉDIO
Município da escola BOM JESUS DO SUL
Núcleo Regional de Educação FRANCISCO BELTRÃO
Orientador JOCICLÉIA THUMS KONERAT
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE
Disciplina/Área (entrada no PDE) CIÊNCIAS
Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no
trabalho)
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual o
professor PDE desenvolveu o
trabalho: professores, alunos,
comunidade...)
ALUNOS DA 7ª SÉRIE A
Localização
(identificar nome e endereço da
escola de implementação)
COL. EST. BOM JESUS – EFM,
Avenida Ipiranga, nº 133, centro,
Bom Jesus do Sul – Paraná
2
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos
e metodologia utilizada. A
informação deverá conter no
máximo 1300 caracteres, ou 200
palavras, fonte Arial ou Times
New Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
O processo ensino aprendizagem é a grande preocupação
dos educadores. Seu principal objetivo é fazer com que os
alunos aprendam de forma significativa, se tornem cidadãos
críticos e reflexivos. Pensando em melhorar o ensino de
Ciências, esta produção Didática apresenta uma abordagem
metodológica diferenciada. Usando a Experimentação e a
Investigação Científica, trabalharemos os conteúdos
“Agrotóxico, meio ambiente e saúde”. A aproximação do
conteúdo teórico à prática cotidiana do aluno é fundamental
para a aprendizagem, pois dá significado aos conteúdos
estudados. O uso de práticas de laboratório, as pesquisas
literárias e de campo, tem o propósito de tornar as aulas mais
interessantes e atrativas. Trabalhar os agrotóxicos e os
malefícios provocados ao meio ambiente e a saúde da
população, pelo uso indiscriminado, é de suma importância a
comunidade escolar, tendo em vista que a maioria dos alunos,
sujeitos desse estudo, são filhos de agricultores, e desde
muito cedo tem contato com os defensivos agrícolas, pois
ajudam seus pais nas atividades da lavoura. Assim, além de
melhorar a aprendizagem, este trabalho tem como objetivo,
desenvolver práticas saudáveis e mudar hábitos equivocados
nas atividades laborais. A implementação acontecerá no
Colégio Estadual Bom Jesus - EFM, do município de Bom
Jesus do Sul – Pr.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Experimentação; Investigação Científica; Agrotóxicos, Meio
ambiente; Saúde.
3
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUPERINTENTENCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
MARLETE INES STURM
A IMPORTÂNCIA DA AULA PRÁTICA ASSOCIADA À TEORIA: Trabalhando os
agrotóxicos
Produção Didático-Pedagógica / Unidade Didática
apresentada ao Programa de Desenvolvimento
Educacional Junto a Universidade Estadual do
Oeste do Paraná – Campus de Cascavel.
Orientadora: Prof ª. Jocicléia Thumus Konerat
BOM JESUS DO SUL – PR
2011
4
SUMÁRIO DE IMAGENS
1. FIGURA 1 – ELEMENTO QUÍMICO......................................................................14
2. FIGURA 2 – TABELA PERÓDICA.........................................................................15
3. FIGURA 3 – FÓRMULA ESTRUTURAL DA GLICOSE.........................................20
4. FIGURA 4 - FLUXOGRAMA: MODO DE AÇÃO DOS AGROTÓXICOS NO
NOSSO CORPO....................................................................................................27
5. FIGURA 5 – FORMULA ESTRUTURAL DO GLIFOSATO....................................33
5
SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO...........................................................................7
2. TEMA DE ESTUDO...........................................................................................7
3. TITULO..............................................................................................................7
4. INTRODUÇÃO..................................................................................................7
5. OBJETIVO GERAL...........................................................................................8
6. UNIDADE I........................................................................................................9
6.1 CONHECENDO O LABORATÓRIO............................................9
6.2 ATITUDES CORRETAS DENTRO DE UM LABORATORIO......9
6.3 RECONHECIMENTO DO LABORATORIO DE CIÊNCI............10
6.4 ATIVIDADE... ...........................................................................11
6.5 MODELO DE RELATÓRIO........................................................11
7. UNIDADE II......................................................................................................14
7. CONHECENDO OS ELEMENTOS QUÍMICOS....................................14
7.2 ATIVADE I.................................................................................16
7.3 LIGAÇÕES QUÍMICAS..............................................................20
7.4 ATIVIDADES II...........................................................................22
8. UNIDADE III....................................................................................................23
8.1 O QUE SÃO AGROTÓXICOS..................................................24
8.2 ATIVIDADES DE CASA.............................................................25
9. UNIDADE IV....................................................................................................25
9.1 INTOXICAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL...............................................................................25
9.2 ATIVIDADES.............................................................................29
6
10. UNIDADE V....................................................................................................31
10.1 OS AGROTÓXICOS E OS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE...........31
10.2 ATIVIDADE I..............................................................................33
10.3 ATIVIDADE II..............................................................................34
10.4 ATIVIDADE III............................................................................35
10.5 ATIVIDADE IV............................................................................36
11. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................39
12. ANEXOS.........................................................................................................42
12.1 RECEITAS DE ALTERNATIVOS AO USO DE
AGROTÓXICOS.........................................................................42
12.2 TEXTO: AGROTOXICO: DE MOCINHO A BANDIDO..............54
7
1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Marlete Inês Sturm
Área PDE: Ciências
NRE: Francisco Beltrão
Professora Orientadora da IES: Profª Jocicléia Thums Konerat
Escola de Implementação: Colégio Estadual Bom Jesus – EFM
Publico objeto da Intervenção: Alunos das 7ª série
Período: 2º semestre de 2011
Carga-horária: 24 horas/aula
2- TEMA DE ESTUDO:
Encaminhamentos Metodológicos do Ensino de Ciências
3- TITULO
A importância da aula prática associada à teoria: trabalhando os agrotóxicos
4- INTRODUÇÃO
Os conteúdos voltados à saúde, ao bem estar físico e mental e as questões
ambientais são temas relevantes no ensino de Ciências das 7ª séries, período em
que a maioria dos educandos está passando por profundas mudanças no seu corpo,
seja física quanto psicologicamente. Começam a deixar a fase da “brincadeira” para
adquirir atitudes e postura de “adultos”; ainda sem ao certo saber como agir, pensar
e fazer; e por isso acabam copiando ou seguindo o “modelo” dos adultos mais
próximos. As aulas tradicionais já não os mantêm “antenados”, é necessário inovar,
trazer algo novo e diferente do habitual para deixar as aulas interessantes, e os
alunos motivados.
8
Assim a Experimentação, a Investigação Científica e a Contextualização dos
conteúdos vêm como novas metodologias, e tendo em vista os erros no manuseio e
aplicação dos agrotóxicos nas lavouras das famílias dos alunos propõe-se nesta
Unidade Didática utilizar os métodos mencionados para abordar os conteúdos
“Agrotóxico, Meio Ambiente e Saúde”.
Segundo Azevedo (2006), o principal objetivo das ciências é levar o aluno a
pensar, debater, justificar suas idéias e aplicar seus conhecimentos em situações
novas, usando os conhecimentos teóricos e matemáticos. O ensino deve interferir
no cotidiano do aluno, levando-o a pensar e repensar a sua prática no meio em que
vive. As atividades investigativas levam o aluno a procurar respostas a questões,
não apenas a manipulação de materiais e a observação de uma experiência.
A experimentação e a investigação científica são uma alternativa
metodológica para introduzir um conteúdo científico e torná-lo mais significativo,
permitindo aos alunos estabelecerem relações entre o conteúdo estudado e a sua
aplicabilidade no seu dia a dia, tornando a compreensão mais rápida e eficaz.
Nesta perspectiva metodológica propõe-se seguir um roteiro para fazer
experiências em sala de aula ou em laboratório.
5- OBJETIVO GERAL
Considerando o desinteresse e as dificuldades de aprendizagem que os
alunos apresentam na disciplina de Ciências, propõe-se nesta Unidade Didática
empregar a Experimentação e a Investigação Científica como metodologias de
ensino, para que a partir dos problemas pesquisados os conteúdos dos agrotóxicos
sejam apreendidos e ganhem significado, visando, dessa forma, contribuir para uma
melhor aprendizagem e para a mudança de postura e de hábitos no manuseio e
aplicação dos agrotóxicos.
9
6- UNIDADE I
6.1 - CONHECENDO O LABORATÓRIO
O laboratório é um local com equipamentos, instrumentos, reagentes,
produtos químicos, vidrarias, ou seja, todo o material necessário para a realização
de experiências/experimentos, estudos de casos, ou observações de fenômenos.
Porém pela periculosidade e a possibilidade de ocorrer acidentes faz com que
tenhamos alguns cuidados ao utilizarmos o local.
6.2 - ATITUDES CORRETAS DENTRO DE UM LABORATÓRIO
Usar roupa e sapatos fechados, cabelos compridos devem ser amarrado;
Não usar produto que esteja sem rótulo;
Não pipetar nenhum líquido com a boca, use as peras, ou seringas;
Nunca efetuar procedimentos ou experiências sem a autorização do
professor;
Não pôr as mãos na boca ou nos olhos, quando estiver manuseando algum
composto do laboratório, de forma a evitar problemas mais graves à saúde;
Não coma e não tome nada no laboratório, isso pode provocar intoxicação;
Não coloque bolsas, roupas, livros, etc. sobre a bancada;
Não brinque no laboratório. Esteja sempre atento à experiência.
Não receba colegas no laboratório. Atenda-os no corredor;
Siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor;
Nunca teste um produto químico pelo sabor;
Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis (éter, acetona, álcool)
próximos a uma chama;
Nunca aqueça o tubo de ensaio, apontando sua extremidade aberta para um
colega ou para si mesmo;
Ao se retirar do laboratório, lave sempre as mãos.
10
6.3 - RECONHECIMENTO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Para o Professor: Sugerimos ao professor apresentar apenas algumas peças do
laboratório, ou seja, aquelas mais utilizadas e principalmente aquelas que irá utilizar
para desenvolver suas atividades.
Frasco de Erlenmeyer – Utilizado em aquecimento de líquidos, dissolução de
substâncias e realização de reações. Quando aquecê-lo, empregue o tripé com a
proteção da tela de amianto.
Balão de fundo chato - Nele são aquecidos líquidos e realizados reações com
liberação de gases. Para aquecê-lo, use o tripé com a proteção da tela de amianto.
Béquer - Apropriado para reações, dissolução de substâncias, precipitações e
aquecimento de líquidos. Para levá-lo ao fogo, use tripé com a proteção da tela de
amianto.
Funil - O funil é utilizado para filtração;
Tubo de ensaio - Empregado para reações em pequena escala, principalmente
testes de reação. Com cuidado, pode ser aquecido diretamente na chama do bico de
Bunsen.
Bastão de vidro - baqueta ou bagueta. Haste maciça de vidro com que se agitam
misturas, facilitando reações. É utilizado para ajudar na dissolução de substâncias
sólidas em líquidas.
Bico de Bunsen - Também conhecido como búnsen. É a fonte de aquecimento
mais empregada em laboratório. No entanto não se deve utilizá-lo para aquecer
substâncias inflamáveis, para isso, deve-se utilizar uma chapa elétrica.
Suporte universal - É empregado em várias operações, para sustentação de peças.
Tripé de ferro - Sustentáculo utilizado com a tela de amianto para aquecimento de
várias vidrarias.
Anel, ou argola - Preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na filtração
universal.
Termômetro - usado nas medidas de temperatura.
11
Estante de tubos de ensaio - Serve para alojar tubos de ensaio.
Cápsula de porcelana - Recipiente para evaporar líquidos.
Tela de amianto - Serve para evitar o aquecimento direto de vidros refratários
distribuindo o calor do bico de gás de forma uniforme.
Almofariz e pistilo - Empregados para triturar e pulverizar sólidos.
Provetas - Destinadas a medir volumes de líquidos e preparo de soluções.
Balança - Utilizada para efetuar medidas de peso de substâncias, sendo possível
uma determinada precisão de massa.
Conta gotas - É utilizado para retirar pequenas quantidades de volume de líquidos
de soluções.
Microscópio - Aparelho utilizado para visualizar, principalmente coisas, formas ou
seres invisíveis ao olho nu, através de diferentes aumentos de tamanho.
6.4 – ATIVIDADE
Para o professor: o professor expõe sobre a mesa os instrumentos que irá utilizar
mais em suas aulas e propõe aos alunos desenhá-las.
1- Agora que vocês já conhecem algumas peças que fazem parte do
laboratório, vamos representá-las, nomeá-las e definir sua função.
Conforme o modelo de relatório abaixo:
6.5 - MODELO DE RELATÓRIO (para ser usado durante as atividades e
para ser entregue como meio de avaliação após realização da atividade).
RELATÓRIO DA ATIVIDADE
1. Conhecendo o laboratório
2. Objetivos:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
12
_______________________________________________________________
_______________________________________________________
3. Metodologia
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_________________________________________________________
4. Materiais utilizados:
5. Resultados:
6. Discussão:
(Em conjunto discutir a importância de saber as normas e conhecer os materiais
utilizados no laboratório, permitindo bom desempenho nas aulas práticas).
13
Observação. Este modelo de Relatório pode ser utilizado e adaptado, após todas as
atividades e deve ser entregue para o professor para servir de instrumento de
avaliação.
14
7- UNIDADE II
7.1 - CONHECENDO OS ELEMENTOS QUÍMICOS
A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos
elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. São muito
úteis para se preverem as características e tendências dos átomos. Permite, por
exemplo, prever o comportamento de átomos e das moléculas deles formadas, ou
entender porque certos átomos são extremamente reativos enquanto outros são
praticamente inertes. Permite prever propriedades como eletronegatividade, energia
de ionização. O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza um elemento
químico. É formado por prótons (particulas de carga positiva) que ficam no núcleo do
atomo, de elétrons (particulas de carga negativa) que formam a parte externa do
atomo, também conhecida de eletrosfera. Os nêutrons como o próprio nome dá a
entender tem carga elétrica neutra ou nula, também são encontrados no núcleo do
atomo.
Um elemeno químico é representado por um símbolo, geralmente uma letra
mauíscula ou uma maíuscula e uma minuscula. Todos os elementos conhecidos
estão agrupados e classificados numa tabela, por períodos e familias, nessa tabela
também temos registrados alguns dados do elemento, como nº de massa, nº
atômico, distribuição eletrônica, entre outros dados como vemos no exemplo a
seguir:
26
Fe
2 8 14
2
ferro
55,847
Nº atômico
Distribuição dos elétrons
nas camadas eletrônicas
Nome Símbolo
Número de massa
15
figura 1- Elemento Químico – autor: Marlete Ines Sturm
Símbolo: Fe
Nº atômico (nº de prótons do núcleo) = 26
Nº massa molecular: (prótons + nêutrons) = 55,847
Distribuição dos elétrons nas camadas eletronicas: K=2, L=8, M=14 e N=2
Período: 4
Familia: VIII B – metais de transição
Os elementos químicos são classificados de acordo com as suas
propriedades e caracteristicas e distribuídos na tabela períodica em familias, de
acordo com algumas características como por exemplo: solubilidade, densidade,
condutilidade elétrica e térmica, ductibilidade, brilho. Também são distribuidos em
períodos de acordo com a variação dos níveis de energia.
figura 2- Tabela Periódica
16
Fonte:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/2010/ciencias/tab_peri
odica.jpg
1- Hidrogênio: elemento único, representado pela cor cinza na tabela periódica
acima; é um gas, mas não está com a camada eletronica completa;
2- Metais alcalinos: São todos os elementos representados na cor laranja, são
sólidos prateados, brilhantes e moles, são bons condutores de calor e eletricidade e
essas substâncias são facilmente transformados em fios ou lâminas;
3- Metais alcalinos terrosos: sçao os elementos representados pela cor
amarela, são sólidos prateados, mais duros que os do I grupo, tamém bons
condutores de eletricidade e de calor.
4- Metais de transição: representados pela cor são sólidos metalicos duros e
quebradiços, exeto o mercurio que é liquido. Incluem-se nesse grupo a série dos
lantanídios e dos actínidios.
5- Outros metais representativos: representados pela cor azul, possuem
características semelhantes ao grupos 1 e 2.
6- Não metais: representados pela cor verde clara, não são bons condutores de
eletricidade ou calor, exeto o carbono na forma de grafite, e na maioria são
substancias gasosas;
7- Gases nobres: representados pela cor azul claro, dificilmente reagem com
outros elementos, e possuem a última camada eletronica completa.
7.2 - ATIVIDADES I
1- Titulo: Conhecendo a Tabela Periodica
2- Introdução: Para que a aprendizagem ocorra efetivamente muitas
vezes precisamos nos munir de materiais didáticos alternativos e que sejam
atrativos aos alunos. Assim um importante meio que podemos usar são os
recursos dos simuladores e adivinhações propostos no portal dia a dia
17
educação na pagina da química, que contém adivinhas e jogos sobre os
elementos quimicos e a tabela periódica.
3- Objetivos.
3.1- Objetivo geral:
Aprofundar conhecimentos químicos básicos, sobre elementos químicos e a
tabela periódica.
3.2- Objetivos expecíficos:
Conhecer os elementos químicos;
Classificar os elementos quimicos;
Saber encontrar o elemento químico na tabela periódica.
4- Materias:
Caderno, lapis, borracha;
Computadores da sala de informatica;
Sites do diaadiaeducação;
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.
php?cid=14&lid=929 ;
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.
php?cid=14&lid=930 ;
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.
php?cid=14&lid=931
1- O que é, o que é? Tabela Periódica:
Descrição: Jogo produzido pelo Departamento de Física da Faculdade de Ciências
e Tecnologia da Universidade de Coimbra - Portugal. Neste jogo tem que adivinhar
qual é o elemento químico relacionado com cada charada, selecionando o elemento
correto. Se errar perde tempo. Preste atenção à contagem parcial que aparece entre
cada charada. Ganha quem conseguir o menor tempo no final.
18
Palavras-chave: Jogos, elementos, tabela periódica.
Contribuição do Prof. Rogério Segatti de Guarapuava.
Para visualizar acesse:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.
php?cid=14&lid=929
2- Elementos Químicos I
Descrição: Jogo produzido pelo Departamento de Física da Faculdade de Ciências
e Tecnologia da Universidade de Coimbra - Portugal. Tente descobrir o elemento
químico, com base nas pistas que são fornecidas. Para cada pergunta que fizer ao
computador ou cada elemento mal escolhido irá “custar” penalizações.
Palavras-chave: Jogos, elementos, tabela periódica.
Contribuição do Prof. Rogério Segatti de Guarapuava.
Para jogar acesse:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.
php?cid=14&lid=930
3- Elementos Quimicos II:
Descrição: Jogo produzido pelo Departamento de Física da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra - Portugal. Este jogo é
semelhante ao “Jogo dos Elementos I”, em que terá que descobrir o elemento
químico, com base nas pistas que são fornecidas. Para cada pergunta que fizer ao
computador ou cada elemento mal escolhido irá “custar” penalizações.
Palavras-chave: Jogos, elementos, tabela periódica.
Contribuição do Prof. Rogério Segatti de Guarapuava.
Este jogo pode ser executado acessando:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_08/visit.
php?cid=14&lid=931
5- Metodologia: Os alunos serão convidados a se dirigir ao laboratório de
informática, onde em duplas irão usar um computador e jogar os jogos acima
19
descritos. Em seguida deverão realizar as tarefas abaixo relacionadas em seu
caderno.
Em seu caderno realize as tarefas a seguir:
1. Consulte a tabela periodica e classifique os elementos químicos abaixo de
acordo com o que se pede: Qual é o símbolo, nº atômico e de massa, como é
a distribuição dos elétrons nas camadas eletrônicas e a qual grupo de
elementos ele percence:
Aluminio Cloro
Sódio Estanio
Fosforo Ouro
Chumbo Carbono
Niquel Ar
2- Vamos através de desenhos fazer a distribuição dos eletrons nas camandas
eletrônicas:
Cobre: Prata:
Arsênio: Iodo
6- Resultados e Discussão: Após a realização da atividade serão
selecionados alunos ao acaso para efetuar a tarefa no quadro, quando iremos
efetuar a verificação da aprendizagem e a solução de dúvidas.
20
7.3 - LIGAÇÕES QUÍMICAS
Professor: Inicie a aula fazendo as seguintes indagações, promova um debate entre
os alunos, para relembrar esses conceitos já trabalhados anteriormente. Pode-se
nesse momento aproveitar para fazer umas experiências bem simples que mostrem
a diferença entre substancia e mistura.
1. O que é uma substância? Como classifica? Exemplifique.
2. O que é uma mistura? Exemplifique.
3. Qual é a principal diferença entre substância e mistura?
4. Você conhece algum processo de separação de mistura? Fale sobre ele.
Como já foi visto anteriormente todas as substâncias ou produtos são
formados a partir da união de dois ou mais elementos químicos. As substâncias
podem ser puras quando formadas por um conjunto de átomos do mesmo elemento
químico como, por exemplo, grafite formado por átomos de Carbono ou compostas
quando formadas por dois ou mais átomos de elementos químicos diferentes, como
por exemplo, a glicose que é formada por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio.
As substancias são representadas de forma estrutural ou molecular:
Formula estrutural do grafite: C-C-C-C-C-C-
Formula molecular do grafite: Cn
Formula estrutural da glicose:
FIGURA 4 – FORMULA ESTRUTURAL DA GLICOSE
FONTE: Produção de Marlete Ins Sturm
Formula molecular da glicose: C6 H12 O6
21
Muitas substâncias que são usadas no nosso dia a dia são compostos químicos,
como por exemplo, a água, o sal de cozinha (cloreto de sódio), o vinagre (ácido
acético), o cal usado em construções (carbonato de cálcio), etc. Vamos ver como
são feitas essas ligações.
Para se formar uma molécula de água, precisamos de 2 átomo de Hidrogênio
e 2 átomos de Oxigênio.
Vamos ver:
Hidrogênio = H¹ distribuindo nas camadas temos: L=1
Oxigênio = O8, distribuindo nas camadas temos: L=2, M=6,
Assim para completar a ultima camada eletrônica do oxigênio precisamos de
dois átomos de hidrogênio. H– O – H, ou seja, H2O
Vamos agora fazer a ligação dos componentes que formam o sal de cozinha
(Cloreto de Sódio): Quais elementos químicos iremos usar? Quem respondeu Cloro
e Sódio está correto.
Vamos lá.
Cloro – Cl17 e Sódio – Na11
Cl17 distribuindo nas camadas eletrônicas: L=2 M=8 N=7
Na11 distribuindo temos: L=2 M=8 e N=1
Juntando temos: NaCl
As ligações químicas podem ser covalentes ou iônicas:
Ligações Covalentes ou Moleculares quando formam moléculas através do
compartilhamento de elétrons, formam pares eletrônicos pertencentes aos dois
átomos, ninguém ganha ou perde elétrons. Formam compostos moleculares neutros.
Essas ligações ainda podem ser simples, dupla ou tripla.
Simples quando ocorre o compartilhamento de um elétron;
Dupla quando os átomos envolvidos compartilham dois elétrons e;
Tripla quando o compartilhamento se dá de três elétrons entre os átomos da
molécula.
Ligações iônicas: Neste tipo de ligação um átomo perde elétrons e o outro átomo
ganha. O átomo que perde elétrons torna-se eletricamente positivo, formando um
22
cátion e o que recebe o elétron torna-se eletricamente negativo, formando um ânion.
Essa transferência de elétrons é definitiva e ocorre devida a atração entre forças
elétricas diferentes.
7.4 - ATIVIDADES II
1. Título: Construindo modelos de fórmula estrutural de substâncias químicas.
2. Introdução: Essa prática será desenvolvida para que o aluno adquira as
noções de formula molecular e estrutural e possa visualizar como se
procedem os arranjos entre os átomos que compõe uma substância, dessa
forma o mesmo entenderá quando as ligações são iônicas ou covalentes, e
porque algumas vezes vemos que produtos possuem dupla ou tripla ligação
na sua formulação.
3. Objetivos:
Objetivo Geral:
Montar modelos de fórmulas estruturais
Objetivos Específicos:
Perceber a necessidade de ligações simples, duplas ou triplas;
Observar como acontecem os arranjos entre os átomos de uma
substancia.
4. Materiais: Gomas de diferentes cores, palitos de dente ou canudinhos de
plástico:
5. Metodologia: Inicialmente iremos estabelecer nomes às cores das gomas,
legenda; a seguir escolheremos algumas substancias para serem representadas.
Vamos propor que sejam feitas as seguintes estruturas: Molécula de água,
molécula de glicose, molécula de cloreto de sódio, molécula de hidróxido de
magnésio, entre outros que sejam do interesse dos alunos. Dividiremos a turma
em grupos de quatro (4) elementos e cada grupo irá fazer a representação de
uma substância.
6. Resultados: Cada aluno irá fazer a representação do formula estrutural em
seu caderno fazendo as seguintes observações:
23
Quais elementos químicos formam o composto;
Quantos prótons e quantos elétrons eles possuem;
As ligações foram iônicas ou covalentes
7. Discussão
Após a confecção das estruturas cada grupo irá apresentar a sua, falando dos
elementos que foram utilizados e descrevendo as ligações. Pode-se abrir para os
demais grupos opinar sobre o trabalho do grupo.
8- UNIDADE III
Professor: Para introduzir o conteúdo dos agrotóxicos inicie com as perguntas
sugeridas abaixo, ou as que acharem convenientes. Logo após solicite que façam a
leitura do texto: Agrotóxico: de mocinho a bandido, disponível no livro de Química e
Sociedade do Ensino Médio. (Obs.: O professor deverá providenciar as cópias para
os alunos).
1. Você sabe o que são agrotóxicos?
2. Você conhece alguns defensivos agrícolas?
3. Partindo do ponto de vista ambiental, você tem alguma noção do perigo
que os agrotóxicos representam tanto para o meio ambiente como para a
nossa saúde?
4. Seu professor de Ciências costuma relacionar os conteúdos de sala de
aula com os fatos ou coisas do seu cotidiano?
5. A temática dos “agrotóxicos” já foi abordada alguma vez em sala de aula?
Leitura do texto: AGROTÓXICO: DE MOCINHO A BANDIDO, extraído do
livro Química e Sociedade, ensino médio, Pag. 208-211
Aprofundando o assunto:
8.1 - O QUE SÃO AGROTOXICOS
Mas o que são agrotóxicos? São substancias químicas (venenos), utilizados
para agilizar as atividades do ramo agropecuário. Esses produtos são utilizados para
24
controlar pragas, como insetos ou ervas daninhas, bem como para dessecar,
desfolhar, estimular ou inibir o crescimento, podendo ser: Pesticidas, praguicidas ou
defensivos agrícolas. Os defensivos agrícolas são classificados em:
Bactericidas, responsáveis pelo controle de bactérias;
Nematicidas, controladores dos vermes;
Herbicidas, responsáveis pelo controle de ervas daninhas;
Fungicidas, controladores das doenças causadas por fungos;
Inseticidas, responsáveis pela eliminação de insetos que atacam as lavouras
ou os rebanhos;
Acaricidas, defensivos responsáveis pelo controle de ácaros;
Raticidas, produtos comumente usados nas propriedades rurais no combate
aos ratos.
Os agrotóxicos, também são classificados de acordo com o grau de
toxicidade e as restrições de uso, para isso as classes são identificadas com faixas
coloridas nos rótulos, a saber:
Classe I: Vermelho vivo; são produtos extremamente tóxicos, que devem ser
manuseados somente por profissionais autorizados, que conheçam a química
e os perigos, além das precauções de uso;
Classe II: Amarelo Intenso; são produtos altamente tóxicos, que devem ser
aplicados por operadores que sigam as instruções de uso a risca
supervisionadas por agentes treinados;
Classe III: Azul Intenso; são produtos de toxidade média, devem ser
observadas as normas de aplicação de rotina, e seu uso descontrolado pode
provocar efeitos indesejados no ambiente.
Classe IV: Verde Intenso; são produtos pouco tóxicos, exigindo a
observância das normas de segurança, sendo livremente comercializados,
excluído o uso pelo publico em geral.
25
Existe ainda a Classe “0”, que são produtos sem identificação de cor e que
estão disponíveis ao público em geral, pois não apresentam comprovação de danos
em uso normal.
8.2 - ATIVIDADE DE CASA
Agora que você já conhece um pouco mais sobre agrotóxicos, já sabe que
são, para que servem e onde são utilizados, faça um levantamento em casa,
solicitando ajuda ao seu pai ou responsável:
1- Na propriedade de sua família, é utilizado algum tipo de agrotóxico?
2 - Quais são os defensivos agrícolas mais utilizados em sua propriedade?
3 - Como é feita a aplicação dos mesmos, e por quem?
4 - Qual é o destino dado às embalagens após a utilização dos produtos?
5 – De que maneira é feita a lavagem das roupas e utensílios após a
aplicação dos produtos e por quem?
6 – A prescrição foi feita por um engenheiro agrônomo? ( ) sim ( ) não
7 – Se na resposta anterior a resposta foi sim, ele prescreveu a forma correta
de uso? Se for não, quem indicou o produto, como foi adquirido.
9- UNIDADE IV
9.1 - INTOXICAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Para o professor:
Após a explanação pelos alunos das respostas coletadas em casa, vamos falar das
intoxicações e seus efeitos a curto e longo prazos, os danos causados ao organismo
e a necessidade do uso dos EPIs.
O uso inadequado e de forma indiscriminada dos agrotóxicos pode causar
muitos danos a saúde do agricultor e dos seus familiares através das intoxicações,
como também danificam e destroem o meio ambiente.
26
A gravidade das intoxicações varia de acordo com o agrotóxico utilizado e a
quantidade de manuseios ou contatos com o produto. Os efeitos nocivos destas
substâncias podem ser sentidos imediatamente após o contato, o que facilita o
diagnóstico, ou após dias, meses ou anos, dificultando assim a relação entre a
causa e a doença.
As intoxicações podem acontecer durante o manuseio dos produtos pelos
agricultores; as donas de casa podem se contaminar no momento da lavagem das
roupas e equipamentos utilizados, e ainda a população num geral pode ser
contaminado pelo ar, ingestão de alimentos e água contaminados pelos venenos.
Essas contaminações podem ser agudas, crônicas.
Na intoxicação aguda o organismo reage apresentando sintomas nas
primeiras horas após a contaminação. Os sintomas dependem do produto e da
dosagem utilizada. Muitas vezes náuseas, vômitos, dor de cabeça (cefaléia) e queda
de pressão (hipotensão) são os primeiros sintomas que aparecem. São facilmente
tratados, pois logo são associados ao contato com o tóxico.
Na intoxicação crônica, esta relação já não ocorre o que dificulta o tratamento,
uma vez que alguns sintomas só se manifestam meses ou mesmo anos após o
contato com os venenos. Geralmente esse tipo de intoxicação ocorre por uma
contaminação continuada e freqüente, por um ou mais tipos de agrotóxicos. Nesse
caso aparecem problemas renais, gástricos, hormonais e do sistema nervoso, bem
como as neoplasias. Problemas de fertilidade como a diminuição da libido, redução
da produção de espermatozóides, alterações no tecido testicular e produção de
espermatozóides anômalos. O sistema nervoso é fortemente atacado, pois os
agrotóxicos atuam como depressores do Sistema Nervoso Central, por isso a
depressão e os suicídios são conseqüências da intoxicação crônica; alguns tipos de
neoplasias (formas de câncer) como de fígado, de pele, estomacal, de esôfago,
renal, etc. também são atribuídos ao uso dos agrotóxicos.
No quadro abaixo, temos um fluxograma de como as substâncias tóxicas
entram pelo nosso corpo, por onde passam e quais órgãos são atingidos.
27
Figura 4 – Fluxograma do caminho das substâncias tóxicas no nosso corpo
SUBSTANCIAS QUIMICAS TOXICAS (AGROTOXICOS)
ORGÃOS DO ORGANISMO – VEÍCULOS DE ENTRADA E ARMAZENAMENTO
INTOXICAÇÃO (EFEITOS E SINTOMAS)
Figura 4: Modo de ação dos agrotóxicos; disciplina de Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional Fonte adaptado de: http://www.fcav.unesp.br/download/deptos/fitossanidade/joaquim_machado/ecotoxicologia/Aula%205-Modo%20Acao.pdf.
APARELHO DIGESTIVO MUCOSA DA BOCA
APARELHO RESPIRATÓRIO
NARINAS
(NARINAS)
FIGADO
SANGUE PROTEINAS DO
PLASMA
BILE
FEZES
PULMÕES
VIA DERMICA - PELE
URINA
RINS
AR EXPIRADO
SITIOS DE ÇÃO
TRATO
GASTROINTESTINAL DEPÓSITO DE
ARMAZENAMENTO
BEXIGA
SISTEMA NERVOSO(
NERVOS)
GLANDULAS
ENDÓCRINAS,
EXÓCRINAS E
REPRODUTIVAS
(HORMONIOS,
ESPERMATOZOIDES
E OVULOS)
Para aprofundar este conteúdo vamos assistir ao vídeo que fala sobre os
agrotóxicos. Neste trecho do Vídeo o Programa Ligado em Saúde entrevista Sergio
Rabello Alves, chefe do Laboratório de Toxologia/CESTEH-FIOCRUZ, sobre os
riscos que os agrotóxicos trazem para o meio ambiente, para os trabalhadores que
lidam com estas substâncias e para os consumidores, fato preocupante, devido ao
Brasil ser o terceiro país que mais utiliza agrotóxicos.
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=14534
Podemos ainda assistir um trecho do filme Erin Brockovich que é baseado em uma
história verídica. O filme conta a trajetória de Erin Brockovich que, após conseguir
um emprego numa firma de advogados, começa a investigar um caso que confronta
uma poderosa empresa a Pacific Gás & Eletric Company, PG&E - Gás e
Electricidade do Pacífico. O cromo-6 (usado para tirar ferrugem das máquinas) foi
utilizado por essa empresa e liberado nos rios da região em grandes quantidades,
durante anos, causando contaminação dos lençóis freáticos, ocasionando crimes
ambientais. Essa contaminação seria, também, a causa de várias doenças
produzidas na população da localidade, inclusive cânceres. Este trecho aborda a
situação de uma das famílias que sofreu com a contaminação. O cromo-6 não é
utilizado em agrotóxicos, mas o filme mostra bem como as contaminações
acontecem de forma camuflada e sem a população se dar conta. Mostra também
como as “empresas produtoras” ou no caso a consumidora do produto tentam se
proteger e procuram tirar do caminho as pessoas que podem oferecer riscos, ou
seja, que podem começar a questionar fatos, ou promover denuncia. Veja em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=15605
Para evitar as intoxicações os agricultores ou aplicadores devem utilizar os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que são: máscaras protetoras, óculos,
luvas impermeáveis, chapéu impermeável de abas largas, botas impermeáveis,
macacão com mangas compridas e avental impermeável. Os EPIs a serem
utilizados são indicados via receituário agronômico e nos rótulos dos produtos.
Recomendações relativas aos EPIs
Devem ser utilizados em boas condições, de acordo com a recomendação do
fabricante e do produto a ser utilizado;
Devem possuir Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho;
29
Os filtros das máscaras e respiradores são específicos para defensivos e têm
data de validade;
As luvas recomendadas devem ser resistentes aos solventes dos produtos;
O trabalhador deve seguir as instruções de uso de respiradores;
A lavagem deve ser feita usando luvas e separada das roupas da família;
Devem ser mantidos em locais limpos, secos, seguros e longe de produtos
químicos.
9.2 - ATIVIDADES
1- Complete a cruzadinha:
a- Um acessório que faz parte do conjunto dos EPIs.
b- Intoxicação que ocorre logo após a aplicação de Defensivos agrícolas.
c- Responsável pela prescrição de Agrotóxicos.
d- Dois sintomas manifestados após a intoxicação aguda.
e- Qual sistema do corpo humano é atacado pelas substancia neutro
depressoras?
f- Tipos de intoxicação.
g- Mal estar que acomete pessoa sem EPI após aplicação de agrotóxicos.
h- Uma doença que pode ser resultado de intoxicação crônica.
i- Doença que pode se manifestar no fígado, rim, pele, estomago e esôfago.
j- Cor que identifica os agrotóxicos altamente tóxicos.
k- EPI utilizada para proteger boca e nariz.
30
2 - atividade de pesquisa de campo:
- O professor divide a turma em grupos de 4 ou 5 alunos e solicita que os
mesmos dirijam-se a Unidade de Saúde Básica de Saúde e façam uma pesquisa
com os seguintes casos, onde cada grupo faz o levantamento de uma das situações
abaixo.
Grupo 1
- Quantos casos de intoxicação por agrotóxicos foram tratados e notificados nesta
instituição de saúde nos últimos (5) cinco anos?
Grupo 2
- Quantos casos de câncer estão sendo tratados neste momento? Quantos casos de
óbitos por neoplasias foram registrados nos últimos (5) cinco anos?
Grupo 3
- Houve casos de suicídios neste município nos últimos (5) cinco anos?
M A C A C A O
A G U D A
E N G E N H E I R O * A G R O N O M O
V O M I T O * E * C E F A L E I A
S I S T E M A * N E R V O S O
C R O N I C A * A G U D A
I N T O X I C A Ç Ã O
I N F E R T I L I D A D E
C A N C E R
V E R M E L H O
M A S C A R A
31
Grupo 4
- Existe algum tipo de relatório ou pesquisa que esteja relacionando as mortes por
suicídio e neoplasias ao uso de agrotóxicos?
Após a pesquisa cada grupo apresenta os resultados obtidos na pesquisa e
propõem-se o seguinte debate:
- Porque algumas informações foram imprecisas?
- Será que todas as pessoas que sofrem uma intoxicação procuram os recursos da
saúde?
- O que está faltando: informação, conscientização ou será que é por medo de sofrer
penalidades que as pessoas intoxicadas não procuram recursos médicos?
10- UNIDADE V
10.1 - OS AGROTOXICOS E OS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE
O uso indiscriminado e cada vez maior provocou e continua provocando
grandes danos ao meio ambiente. Entre os mais comuns e mais freqüentes temos:
Contaminação de alimentos;
Poluição de rios, do ar e do solo;
Erosão de solos e formação de desertos;
Intoxicação e morte de animais;
Extinção de várias espécies de animais.
Todos sabem que os agrotóxicos começaram a ser produzidos e a ser usados
maciçamente na segunda guerra mundial como arma química para disseminar os
campos de batalhas dos inimigos, ou seja, foram usados para desfolhar a vegetação
usada como esconderijo nos campos de batalha. Após a guerra esses produtos
começaram a ser usados como defensivos agrícolas e na década de 70 na época
chamada de “revolução verde”, começaram a ser usados em grande escala, pois a
32
preocupação passou a ser a produção em grande escala e com tecnologia de ponta,
tanto que, quando o governo concedia empréstimos bancários aos agricultores para
a compra de sementes, estes tinham que obrigatoriamente comprar e usar
fertilizantes químicos como também os agrotóxicos. Veja vídeo que fala desse
assunto em http://www.youtube.com/watch?v=U6SdexAxXvw. Dessa forma iniciou-
se o processo da substituição da agricultura manual e de pequena escala, pela
agricultura mecanizada e com tecnologia de ponta e em grande escala que tinha a
finalidade de abastecer as indústrias de alimentos e o mercado externo. A
Agricultura Industrial; que veio substituir a agricultura de subsistência trouxe a
modernização, fundamentada na economia e nos resultados imediatos à proteção
das plantas cultivadas contra a ação das pragas e ervas daninhas invasoras; tem
falhado constantemente. Além dos resultados (produtividade) que nem sempre são
alcançados, o uso constante de defensivos agrícolas trouxe a instabilidade dos
sistemas agrícolas, a contaminação dos recursos naturais (água, solo e ar) e a
prejudicou qualidade dos alimentos.
O equilíbrio ambiental sofreu um grande abalo, visto que muitas espécies da
cadeia alimentar desapareceram, quer dizer, foram extintos.
Outra conseqüência do uso de forma indiscriminada desses produtos é que
algumas pragas se tornaram resistentes, devido às mutações genéticas.
Alguns desses produtos ficam armazenados no solo e na água e nos
organismos dos animais por muitos anos, e seus efeitos podem ser sentidos por
várias gerações. Isso é conhecido como efeito cumulativo.
Os rios estão mortos... Os peixes sumiram... Muitas aves deixaram de existir...
E a humanidade esta doente... Quando nos daremos conta de que precisamos
mudar nossos hábitos e condutas? O planeta esta dando sinais, onde antes havia
lindos e férteis campos, hoje temos um enorme deserto... Onde havia florestas,
animais de todas as espécies, hoje só vemos buracos, valas, desmoronamentos e
destruição! Onde antes viviam famílias felizes, hoje vemos pessoas se suicidando,
morrendo com câncer, nascendo crianças debilitadas e com má formação...
33
10.2 – ATIVIDADE I
Faça uma pesquisa com as pessoas mais antigas da comunidade e solicite a
elas para descrever quais foram as principais mudanças que ocorreram na nossa
comunidade, principalmente quanto ao aspecto do desenvolvimento da agricultura e
as transformações no meio ambiente.
1. Quais foram as principais mudanças ocorridas nas ultimas décadas?
2. O que foi que ocasionou essas mudanças?
3. As mudanças, transformações que aconteceram foram benéficas ou
não?
4. Que tipo de conseqüências as transformações no ambiente trouxeram
para a saúde das pessoas?
“o professor somente irá falar ao final, fazendo as devidas correções e
aprofundamentos se houver necessidade”
Assim também os agrotóxicos são substâncias formadas por elementos
químicos diferentes... Vamos ver a composição química do mais usado na nossa
região, ou seja, o Roundup. O glifosato, principal ingrediente do herbicida, é formado
por átomos de Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Carbono.
Vamos ver a ficha técnica do GLIFOSATO:
Glifosato (Ingrediente ativo em reavaliação técnica)
a) Ingrediente ativo ou nome comum: GLIFOSATO (Glyphosate)
b) Nome químico: N-(phosphonomethyl)glycine
c) Fórmula bruta: C3H8NO5Pd) Fórmula estrutural
FIGURA 5: FORMULA ESTRUTURAL DO GLIFOSATO
34
e) Grupo químico: glicina substituída
f) Classe: Herbicida
g) Classificação toxicológica: Classe IV
h) Uso agrícola: autorizado conforme indicado.
Modalidade de emprego: aplicação em pós-emergência das plantas infestantes nas
culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, milho,
nectarina, pastagens, pêra, pêssego, seringueira, soja, sojaRR, trigo e uva.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência das culturas
de algodão, arroz e milho.
Aplicação como maturador de cana-de-açúcar.
Aplicação no cultivo de arroz e cana-de-açúcar (eliminação de soqueira).
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes em florestas implantadas de
eucalipto e pinus.
Aplicação em pós-emergência para a implantação de florestas (pré-plantio) de pinus
e eucalipto.
Para o controle da rebrota do eucalipto, na renovação da área de plantio.
Agora que já conhecemos um pouco da formula química do glifosato componente
ativo do conhecido Roundup, vamos para o laboratório.
Fonte: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B19554-1-0%5D.PDF
10.3- ATIVIDADE II
1- Titulo: Seminário: Agrotóxicos, Saúde e Meio Ambiente.
2- Introdução: Essa prática será desenvolvida para que o aluno amplie seus
conhecimentos sobre o tema, debata e argumente criticamente seu ponto
de vista. A atividade também tem o intuito de avaliar se os objetivos do
trabalho de conscientização surtiram efeito além de averiguar se os alunos
conhecem alguma forma alternativa ao uso dos agrotóxicos.
3- Objetivos:
Objetivo Geral:
35
Aprofundar os conhecimentos sobre a temática agrotóxicos.
Objetivos Específicos:
Perceber a necessidade de mudar hábitos rotineiros na agricultura;
Encontrar formas alternativas ao uso de agrotóxicos;
Desenvolver a habilidade do debate.
4- Materiais: Questionários e pesquisas
5- Metodologia: O(a) professor(a) iniciará o seminário introduzindo o assunto
com o seguinte questionamento: Quais são os agrotóxicos mais comumente
utilizados em nosso Município? Existe agrotóxico benéfico à saúde humana e ao
meio ambiente? Os agricultores conhecem as técnicas do manuseio e a aplicação
correta dos agrotóxicos?Existe uma fiscalização sobre a compra, venda e uso dos
agrotóxicos? Existe necessidade do uso de agrotóxicos? Você conhece as principais
conseqüências a saúde? Quais seus efeitos sobre a qualidade ambiental? Há
benefício? Vale a pena correr o risco? Existem métodos ou substâncias alternativas
adequadas para satisfazer as necessidades do trabalho agrícola?
6- Resultados e Discussão: Cada aluno irá apresentar seu ponto de vista,
debater sobre o uso correto dos equipamentos de EPI’s, sobre a necessidade do
uso de agrotóxicos, sobre métodos alternativos, sobre os riscos a saúde e ao meio
ambiente. Em seguida efetuará o registro do debate em seu caderno, além de
entregar uma cópia ao seu professor para a verificação da aprendizagem.
10.4- ATIVIDADE III
1- Titulo: Palestra: Perigos dos Agrotóxicos; Algumas experiências alternativas
ao uso de agrotóxicos.
2- Introdução: Essa prática será desenvolvida para pais e alunos, sendo
ministrada por um Engenheiro Agrônomo, para aprofundar os conhecimentos
sobre os efeitos a curto e longo prazo do uso indiscriminado dos agrotóxicos,
além de apresentar algumas formas (métodos) alternativas ao uso dos
agrotóxicos.
3- Objetivos:
36
Objetivo Geral:
Aprofundar os conhecimentos sobre a temática agrotóxicos.
Objetivos Específicos:
Perceber a necessidade de mudar hábitos rotineiros na agricultura;
Encontrar formas alternativas ao uso de agrotóxicos;
Apresentar dados estatísticos referentes aos casos de câncer e suicídios
que podem ser relacionados ao uso de agrotóxicos.
4- Materiais: Data-show, computador, tela de projeção
5- Metodologia: O palestrante irá explanar sobre o assunto apresentado slides
sobre o assunto, dados estatísticos referentes ao uso dos agrotóxicos em
Bom Jesus do Sul, Dados coletados na Secretaria de Saúde Municipal
relacionados a intoxicações, câncer e suicídios. Além disso, o palestrante irá
apresentar alguns métodos que podem ser utilizados para substituir o uso de
agrotóxicos.
6- Resultados e Discussão: Os pais e alunos poderão tirar suas dúvidas ao final
da palestra quando será aberto para questionamentos e colocações.
10.5 - ATIVIDADE IV:
1- Titulo: Práticas de Laboratório; preparação da Calda Bordalesa
2- Introdução: A Calda Bordalesa é uma calda cúprica muito aceita na produção
de produtos biológicos, isso quer dizer, não tem efeito nocivo ao ambiente
nem a saúde humana. É muito usada para combater parasitas como os
fungos. É utilizada para combater a ferrugem de hortifrutigranjeiros. Ex. Café,
tomate, feijão, limão, laranja, soja, trigo, parreira (uva) etc. A Calda Bordalesa
pode substituir os fungicidas geralmente usados como: Artea, Priori, Ópera,
Triazol, etc.
3- Objetivos:
Objetivo geral:
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Demonstrar na prática como se prepara a Calda Bordaleza.
Objetivos específicos:
Relacionar teoria à prática;
Mostrar que existem produtos alternativos menos tóxicos para o uso
das práticas na lavoura.
4- Metodologia:
Numa vasilha apropriada (nunca de zinco ou de ferro) dissolve-se o sulfato de
cobre em aproximadamente 80 litros de água. Para facilitar, pode-se dissolver
o sulfato em outra vasilha com água quente, ou deixar desde o dia anterior
triturado num saquinho de tecido grosso, suspenso de forma a ficar pendurado
logo abaixo da superfície da água. Numa outra vasilha coloca-se a cal em
pedra e parte-se até ficar bem desfeita. Em seguida vai-se adicionando água,
tendo o cuidado de não exceder os 20 litros que faltam na vasilha principal,
mexendo sempre até se obter um leite de cal de consistência conveniente.
Mistura-se o leite de cal, pouco a pouco, na solução de sulfato de cobre, tendo
o cuidado de utilizar um coador (pode ser uma meia de naylon) para evitar
partículas que possam entupir o pulverizador.
5- Materiais:
1 vasilha de 100 litros
1 vasilha de 20 litros
500 gramas de sulfato de cobre
500 gramas de cal
100 litros de água
6- Resultados: Cada aluno irá fazer as anotações do processo em seu caderno
fazendo as seguintes observações:
Quais elementos químicos formam o composto;
Quantos como é a formula estrutural do composto;
Após a aplicação do produto em plantas do colégio que apresentem
algum tipo de fungo, eles deverão observar como o produto age e o
tempo necessário para surtir efeito.
7- Discussão
38
Após a preparação da calda, pode-se fazer a aplicação da mesma em plantas
que apresentem algum tipo de fungo, pode-se distribuir para cada aluno um
pouco para usar em alguma planta infetada, e o mesmo deverá fazer as
observações e registrá-las para apresentar a turma.
39
11- BIBLIOGRAFIA:
ANDRIOLI, A. I. O Roundoup, o câncer e o “crime do colarinho verde” in Revista
Espaço Acadêmico, nº 51, ano V agosto de 2005. Disponível em
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___ Os efeitos dos transgênicos sobre a saúde – parte 2, in Revista Espaço
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JOBIN, P. F. C., NUNES, L. N., GIUGLIANI, R., CRUZ, I. B. M. Existe uma
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40
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277-288, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n1/a33v15n1.pdf,
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http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18249
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http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/07-RSA-0309.pdf
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42
12 – ANEXOS
12.1 - RECEITAS DE ALTERNATIVOS AO USO DE AGROTÓXICOS
fFonte: http://www.agronomianet.com.br/receitas_da_vovo_tabelas2.htm
Extrato de fumo no controle de pulgões
Insetos que sugam seiva das plantas. Existem de diversas cores. A maioria é desprovida de asas e vive em colônias. Protocolo: Pulverize com extrato de fumo. O extrato de fumo deve ser preparado se seguinte forma: Coloque um pouco do fumo de rolo picado em uma tigela e cubra com álcool (líquido ou gel) Quando o fumo tiver absorvido todo o álcool, coloque novamente um pouco de álcool diluído em água. Deixe por 48 horas em local fresco. Torça o preparado em um pano ralo e guarde-o em uma garrafa em local escuro. Pulverize este extrato sobre toda a folha para espantar pulgões. Se desejar também combater cochonilhas, na hora de usar, misture cerca de um copo desse líquido com 100 g de sabão neutro derretido em água quente. Acrescente mais 10 litros de água, coe e pulverize. fonte: Revista Natureza
Preparo da Calda Bordalesa
Para prevenir suas plantas contra o ataque de fungos e ácaros, prepare em casa a calda bordalesa. Protocolo: Ingredientes: 200 g de sulfato de cobre 200 g de cal virgem 20 litros de água Saco de pano ou "perfex" Preparo: Coloque numa vasilha 18 litros de água; Faça uma espécie de sachê com o perfez ou saco de pano, e preencha-o com 200 g de sulfato de cobre; Mergulhe parcialmente o sachê na água por 3 ou 4 horas, ou até que o sulfato de cobre se dissolva por completo; Numa outra vasilha, dissolva 200 g de cal em 2 litro de água. Despeje a mistura na solução de sulfato de cobre e mexa bem; Finalmente, antes de aplicar a calda bordalesa, é bom fazer um teste de acidez, mergulhando no preparo uma lâmina de ferro. Se o preparado estiver muito ácido, o que pode prejudicar as plantas, a lâmina de ferro escurecerá. Neste caso acrescente um pouco mais de leite de cal à calda e repita o teste. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até a lâmina não escurecer mais. fonte: Revista Natureza
43
Extrato de fumo contra brocas
São larvas que se alojam nas raízes de plantas formando galerias nos tecidos dos troncos. Protocolo: Aplique injeções de extrato de fumo dentro dos orifícios das galerias feitas pelas brocas nos troncos e e galhos. Logo em seguida, tampe a entrada com cera derretida. O extrato de fumo deve ser preparado se seguinte forma: Coloque um pouco do fumo de rolo picado em uma tigela e cubra com álcool (líquido ou gel) Quando o fumo tiver absorvido todo o álcool, coloque novamente um pouco de álcool diluído em água. Deixe por 48 horas em local fresco. Torça o preparado em um pano ralo e guarde-o em uma garrafa em local escuro. Pulverize este extrato sobre toda a folha para espantar pulgões. Se desejar também combater cochonilhas, na hora de usar, misture cerca de um copo desse líquido com 100 g de sabão neutro derretido em água quente. Acrescente mais 10 litros de água, coe e pulverize. fonte: Revista Natureza
Sabão e fumo contra cochonilhas
São insetos sugadores com ou sem carapaça, que retiram os açúcares da seiva. Vivem em colônias e não tem asas. Protocolo: Pulverize com sabão e fumo ou regue sob pressão. Em casos de ataques muito fortes, utilize a calda de sabão e fumo acrescida de óleo mineral. Se forem poucas as plantas atacadas, lave as partes afetadas com bucha, água e sabão ou detergente. A calda de sabão pode ser preparada da seguinte forma: Dilua 50 g de sabão neutro raspado em 5 litros de água quente. Esfrie, coe e pulverize. fonte: Revista Natureza
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Calda de Agave contra formigas
Para o combate contra formigas podemos utilizar folhas de Agave. Protocolo: Pegue três folhas de agave (Agave americana L. e Agave atrovirens), macere e misture com água. Depois é só localizar a entrada do formigueiro e despejar o preparado. Ele reduz o desenvolvimento das formigas dentro do próprio formigueiro. fonte: Revista Natureza
Cal virgem contra ácaros
Os ácaros são organismos minúsculos que lembram pequenas aranhas. Protocolo: Polvilhe as plantas atacadas com cal virgem ou limpe esguichando jatos finos de água. fonte: Revista Natureza
Tomateiro contra pulgões
As folhas e o caule do tomateiro (Lycopersicum esculentum) têm ação inseticida contra diversos insetos, inclusive pulgões. Protocolo: Há duas formas de preparo: ferva as folhas e caules em água e deixe esfriar ou coloque as folhas de molho em água fria por 24 horas. Qualquer uma das misturas deve ser pulverizada sobre as plantas. fonte: Revista Natureza
Tomilho contra lagartas, percevejos e pulgas
Plantado junto ao repolho , o tomilho (Thymus vulgaris) repela a lagarta das folhas. Também tem ação contra percevejos e pulgas. Protocolo: Para afugentar percevejos e pulgas, moa as folhas secas e polvilhe-as sobre as plantas e o solo. fonte: Revista Natureza
Pimenta repelente de pulgão e cochonilha
Os frutos da pimenta (Capsicum annuum) são repelentes de pulgões, cochonilhas e insetos em geral. Protocolo: Coloque a pimenta em uma vasilha e soque-a até triturar bem. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe em um pano ralo ou coador para não intupir o pulverizador.
Tagetes ou cravo-de-defunto contra nematoide e broca do
tomate
O cravo-de-defunto (Tagetes patula) quando plantado em hortas, jardins ou pomares, repele insetos e mantém o solo livre de nematóides. Plante tagetes junto aos tomateiros para evitar a broca do tomate. Quando usada como cama para cães, ela afugenta pulgas. Protocolo: Para repelir insetos, macere folhas e flores e coloque-as em álcool diluído em
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fonte: Revista Natureza
água por 12 horas. Para 200 g da planta macerada, utilize 1 litro de álcool. Neste caso, dilua o extrato em 15 litros de água e pulverize sobre as plantas atacadas. fonte: Revista Natureza
Mostarda contra cochonilha
As sementes da mostarda (Sinapis alba) combatem cochonilhas. Protocolo: Moer as sementes misturando 100 g do pó em 1 litro de água. Coe e pulverize. fonte: Revista Natureza
Pimenta contra pragas em geral
Os frutos da pimenta (Capsicum annuum) são repelentes de pulgões, cochonilhas e insetos em geral. Protocolo: Coloque a pimenta numa vasilha e soque-a até triturar bem. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe em um pano ralo ou coador para não entupir o pulverizador. fonte: Revista Natureza
Mandioca contra nematóide
A mandioca (Nabuhit utilissima) pode ser usada no combate a nematóides. Protocolo: Lave a mandioca crua e sem casca e reaproveite a água, regando com ela plantas de solo. fonte: Revista Natureza
Manjericão contra moscas, mosquitos e besouro-da-
batata
O manjericão (Oncimum basilicum) é um bom repelente de moscas e mosquitos se plantado perto da casa e é ótimo contra o besouro-da-batata. Protocolo: Para combater pulgões e outros insetos, deixe as folhas em água fria por 24 horas, em seguida, coe e pulverize a solução. fonte: Revista Natureza
Girassol contra insetos
O Girassol (Helianthus anuus) é um excelente repelente de insetos através de suas folhas e flores.
Hortelã contra ratos, formigas e insetos
A planta hortelã (Menta piperita) se plantada nas bordaduras dos canteiros,
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Protocolo: Coloque flores ou folhas em água e deixe ferder por 1 minuto. Coe, deixe esfriar e pulverize sobre as plantas atacadas. fonte: Revista Natureza
repele ratos, formigas além de insetos. Protocolo: Ferva água junto com a erva, deixe esfriar e pulverize sobre as plantas. O chá de hortelã é muito útil para as plantas em geral, protegendo-as e desinfetando-as. fonte: Revista Natureza
Fruta-do-conde ou pinha contra broca, cochonilha e
pulgões
A fruta-do-conde ou pinha (Annona squamatosa) tem ação contra brocas, cochonilhas e pulgões através de suas sementes e raízes. Protocolo: Triture as sementes ou raízes e espalhe sobre os locais infestados. fonte: Revista Natureza
Fumo contra pulgões, cochonilhas e tripés
É um excelente inseticida natural contra pulgões, cochonilhas e tripes. Protocolo: Pique o fumo (ideal é o fumo de rolo, não utilize o de cigarros). Deixe-o recoberto com água por 24 horas. Retire o líquido e misture-o com 4 partes de água. Use em pulverizadores. fonte: Revista Natureza
Cinamomo contra gafanhotos e pulgões
As folhas do Cinamomo (Melia azedarach) são inseticidas contra gafanhotos e seus frutos combatem pulgões. Protocolo: Deixe as folhas de molho em água fervente por cerca de 10 minutos e, em seguida, pulverize. No caso de utilização dos frutos, corte-os e deixe de molho em uma solução com 50% de água e 50% de álcool durante 24 horas. Coe e pulverize em seguida. fonte: Revista Natureza
Coentro contra ácaro e pulgão
A erva denominada como coentro (Coriandrum sativum) tem combate a ácaros e pulgões conforme a receita abaixo: Protocolo: Moa as sementes e polvilhe-as sobre as plantas e o solo. fonte: Revista Natureza
Capuchinha repelem insetos
Cebola controla insetos
A cebola (Allium cepa) controla lagartas em beterrabas, broca e ferrugens em
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Flores e folhas da capuchinha (Tropaeolium majus) repelem insetos como os pulgões Protocolo: Plante a capuchinha perto de árvores frutíferas e de outras plantas. fonte: Revista Natureza
plantas, também combate pulgões: Protocolo: Corte a cebola em fatias ou bata no liquidificador com água. Adicione meio litro de água. Borrife a mistura sobre as plantas 2 vezes ao dia num intervalo de 5 dias. Plante cebola perto da planta lantana ou cambará para repelir brocas. fonte: Revista Natureza
Calêndula como inseticida
As flores da calêndula (Calendula officinalis) têm ótima ação inseticida. Protocolo: Coloque as flores em um recipiente de vidro despejando água fervente sobre elas. Tampe o recipiente e deixe a infusão descansar por cerca de cinco minutos. Pulverize a infusão fria sobre as plantas. fonte: Revista Natureza
Água com açúcar para beija-flor
A mistura correta de adoçante que vai abastecer o bebedouro do beija-flor deve evitar uma água muito doce que pode ser tóxia ao beija-flor podendo até matá-lo. Sendo também atrativo de abelhas e marimbondos. Protocolo: Uma parte de açúcar refinado para quatro partes de água. Ferva a água, coloque o açúcar e espere que se dissolva por completo. Deixe a mistura esfriar e guarde-a no refrigerador por meia hora. para evitar a fermentação do néctar. Em seguida coloque a mistura no bebedouro apropriado. fonte: Revista Natureza
Babosa como cicatrizante de
cortes
A babosa (Aloes spp) poderoso cicatrizante de cortes e feridas dos troncos das árvores. Protocolo: Passe a polpa diretamente nos cortes para evitar o ataque de fungos e outras doenças.
Arruda no combate de Pulgões
As folhas de arruda (Ruta graveolens) são ótimas para combater os pulgões e ajudam a manter os cítricos saudáveis. Protocolo: Ferva folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar e pulverize as plantas. fonte: Revista Natureza
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fonte: Revista Natureza
Combate de pulgões com folhas
de Alamanda
As folhas da trepadeira de grandes flores amarelas: Alamanda (Alamanda catharica) são ótimas para o para o combate de pulgões. Protocolo: Ferva as folhas por 10 minutos, deixe esfriar e pulverize sobre a planta atacada. Tome cuidado ao manusear a alamanda porque ela é tóxica. fonte: Revista Natureza
Alho contra brocas, cochonilhas
e pulgões
O Alho (allium sativum) pode ser utilisado contra brocas, cochonilhas, pulgões e ácaros. Quando plantado entre as roseiras, diminui o ataque de pulgões. Protocolo: Bata o alho no liquidificador com água (2 litros para cada dente). Em seguida pulverize as plantas atacadas. Não use sobre feijões, pois o alho inibe seu crescimento. fonte: Revista Natureza
Receita para o Controle do Tatuzinho em Hortaliças
O tatuzinho é uma praga que ataca as hortaliças e se alimenta de raízes, porém esta não se caracteriza por trazer grandes prejuízos no cultivo de hortaliças. Seu controle pode ser efetuado através de iscas conforme o protocolo abaixo. Protocolo: 1 kg de farelo de trigo + 50 ml de melaço + 10 g de defensivo do grupo dos Carbamatos (menos agressivo) Mistura-se os produtos com água necessária para formar uma massa (tipo bolo) Pegar a isca, colocar ao redor da planta. A noite Os tatuzinhos se alimentarão da isca, procedendo seu controle. Outros insetos como: grilos, vaquinhas e lagarta rosca também são controlados com a mistura. Fonte: Programa Globo Rural
Citronela como inseticida
O perfume da Citronela (Cymbopogon nardus) é um repelente contra insetos. Visto que são elaboradas velas que quando acessas exalam um perfume que repelem os insetos. Protocolo: Plante a espécie no jardim onde você quer repelir os insetos. É importante que a planta esteja no caminho percorrido pelo vento, para que seu perfume atinja os insetos. fonte: Revista Natureza
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Controle do Mofo Branco ou
Oídio da Roseira
Uma das doenças mais importantes da roseira é o Oídio. Esta doença ataca principalmente folhas, ramos novos e botões florais. Seu controle se dá através de podas da parte doente, recolhendo-se as folhas doentes e queimando-as. Cobre-se as partes podadas com pasta fúngica. Outra forma de controle é o uso de sulfato de cobre + enxofre, conforme veremos abaixo. Protocolo: Para cada litro de água , misturar 3 g de sulfato de cobre + 3 grama de enxofre. Colocar os produtos em pequenas quantidades de água para a diluição. Depois juntar com o restante da água passando por uma peneira para reter os resíduos sólidos dos produtos misturados para evitar o entupimento dos bicos na hora da pulverização. Mistura-se bem e faz-se a aplicação por cima e por baixo das folhas. Repete-se o mesmo procedimento a cada 15 a 20 dias. Deve-se aplicar preventivamente mesmo sem o ataque da doença. Este produto serve para o controle da pinta preta da roseira também. Lembrando-se que o preparo e aplicação do produto deve ser efetuado com EPI (equipamento de proteção individual) Fonte: Programa Globo Rural (dica fornecida pela Roselândia - SP)
Controle do Vírus Vira-Cabeça
do Tomateiro
O vira cabeça é a principal doença de vírus do tomateiro nas nossas condições, impedindo o seu cultivo durante os meses quentes. O vírus é disseminado por meio do tripes das espécies Frankniella paucispinosa e Trips tabaci Uma das alternativas de controle é o uso de Calda de Primavera ou Boganville para que o tomateiro adquira resistência contra o tripes. Protocolo: Para cada 20 litros de água usar 200 g de folhas. Escolher as folhas mais sadias e lavá-las com sabão neutro. Depois de bem enxaguadas batê-las no liquidificador com um pouco de água. 50 gramas de sabão neutro dever ser derretidos em um pouco de água quente que é para fixar a calda de primavera nas folhas do tomateiro. Coe a calda e acrescente 20 litros de água e o sabão derretido. A mistura deve ser utilizada no mesmo dia do seu preparo. A pulverização deve ser feita 3 vezes por semana, desta forma o tomateiro vai adquirir resistência contra o ataque do inseto. Começar o tratamento 10 dias depois da germinação da muda de tomate e parar quando aparecer as primeiras flores. Fonte: Programa Globo Rural
Receita contra carrapato em
animais:
Preparado de Erva Cidreira (Capim
Jornal é bom adubo?
Segundo os pesquisadores especializados em solo Ronaldo
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Limão) c/álcool Preparo: apanhar folhas e talos do capim limão, esmagar até obter caldo esverdeado, acrescentar 100 ml de álcool para fixar as propriedades ativas. Deixar descansar por 24 horas, acrescentar 1 litro de água + 2 colheres de sal, mexer e depois pulverizar sobre o carrapato. No dia seguinte os carrapatos começarão a secar e haverá queda dos mesmos. O efeito residual é longo. Fonte: Programa Globo Rural.
Pasta Cúprica para citros:
Fungicida à base de cobre........................1kg Água.....................................................10 litros Indicada para a proteção dos cortes resultantes das podas e remoções de tecidos atacados por gomose e rubelose em citros Fonte: Boletim Técnico 165 - Citros - Cati/SP
Pasta para Pincelamento do Tronco em citros:
Enxofre Ventilado......................................1kg Cal Hidratada...............................2kg Sal de cozinha..........................0,5kg Inseticida fosforado, em 1/4 da dosagem recomendada para cochonilhas Água.....................................15 litros Indicado para o pincelamento de troncos e base dos ramos principais, na prevenção de brocas e cochonilhas em citros.
Severiano Berton e Sueli dos Santos Freitas, do Instituto Agronômico de Campinas, é mais indicado usar jornal para reciclagem que o transforme novamente em papel do que usá-lo como fonte de nutrição de plantas. Vale dizer, porém, que a adição do jornal na terrra é prática já realizada e recomendada em outros países, como "mulch" para proteção do solo ou como meio estrutural e fonte de carbono nas pilhas de compostagem doméstica. Quanto aos microrganismos, o jornal é principalmente constituído de celulose, o que aumenta a atividade dos microrganismos celulolíticos e a relação carbono/nitrogênio do material orgânico no solo. O aumento dessa relação pode levar à imobilização de nitrogênio, impedindo-o de ser absorvido pelas plantas, o que é difícil julgar, porque não há informação da área em que o sr. Kramer espalha o jornal. No entanto, se as plantas não estiverem acusando deficiência de nitrogênio, é provável que o problema não esteja ocorrendo. Com relação à tinta, os jornais estão trocando as tintas à base de óleos derivados do petróleo por óleos vegetais, como de soja e milho, por serem de baixa volatilidade. A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) quanto à composição da tinta, e que nos foi fornecida por este Suplemento, estava voltada para identificar compostos orgânicos no material. Esses compostos encontrados muito provavelmente serão naturalmente decompostos, possivelmente sem danos para o total de microrganismos do solo, ainda que uma ou outra espécie possa ser momentaneamente prejudicada. Mesmo assim, quando o produto for decomposto, os outros que foram afetados retornarão a seus níveis populacionais. Mas suspeita-se que os pigmentos adicionados aos óleos vegetais, para dar cor, podem conter metais potencialmente tóxicos como o cádmio, o bário e o cobre. Assim, universidades americanas, e outras
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Fonte: Boletim Técnico 165 - Citros - Cati/SP
entidades especializadas em compostagem, recomendam apenas o uso de jornal não colorido para ser usado no solo ou compostagem Fonte: Suplemento Agrícola do jornal O Estado de SP
Como eliminar praga macarrão
Chama de “macarrão” é a Cuscuta polimorfa, também conhecida como fios-de-ovos, cabelo-de-anjo, cipó-dourado, cipó-chumbo, um parasita muito difícil de extirpar, pois é um vegetal sem folhas, sem clorofila e sem raízes. É constituído apenas dos fios amarelos dos quais saem pequenas estruturas que penetram na planta hospedeira para retirar a seiva. “Esse parasita, um problema grave nos EUA, chegou ao Brasil com sementes de alfafa”, conta o professor de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas da Esalq/USP, Ricardo Victorio Filho. Ele explica que o parasita tem predileção por algumas plantas, e na cidade de São Paulo, por exemplo, costuma proliferar na coroa-de-cristo, parasitando ainda hibiscos e resedá. O combate deve ser feito, sempre que possível, extirpando-se a planta parasitada junto com o parasita, substituindo-a por uma muda que deve ser acompanhada, catando-se manualmente a cuscuta assim que aparecer, para que não prolifere. Sendo possível, pode-se retirar o parasita da planta, mas é trabalhoso e serviço a longo prazo, para evitar a reinfestação. Fonte: Suplemento Agrícola do jornal O Estado de SP
Xixi de Vaca para Repelente de Insetos
Por possuir vários nutrientes, a urina é útil como fertilizante e, por causa do cheiro forte, atua como replente de insetos. Como fertilizante a urina precisa ser diluída 1% (1 litro de urina para 100 litros de água) e fazer pulverizações semanais em hortaliças ou a cada 15 dias em frutíferas. Ou, ainda, no solo, junto ao pé da planta, diluída a 5% (5 litros de urina para 100 litros de água). A urina deve ser recolhida em um balde e guardada por três dias em um vasilhame fechado antes de ser usada. Pode ser guardada um ano em vasilhame fechado. Fonte: Pesagro - RJ
Tratamento de mourão para cerca
Repelente contra Pernilongos, Borrachudos
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Para que a madeira usada nas cercas tenha sua vida útil prolongada, é necessário efetuar o tratamento para sua proteção. Protocolo: Deve-se trabalhar com madeiras jovens, menos de 4 anos de idade, pois está em franca atividade de elaboração de seiva. A madeira mais indicada é o eucalipto. O princípio se baseia na substituição da seiva pelo produto preparado. No preparo, com a madeira verde, toda casca deve ser retirada, até a casca grudada, tomando-se o cuidado para não ferir a madeira. Fazer num dia de sol com umidade relativa baixa. Deve-se fazer num local protegido, assim evita a evaporação do produto pela incidência de sol. Para 100 litros de água, utiliza-se 2,5 kg de ácido bórico e 2,5 kg de sulfato de cobre. Estes apresentam toxidez baixa. Mesmo assim, manusear com a devida proteção. Depois de misturar bem, despejar nos tambores, onde as madeiras serão tratadas. Uma boa dica é enterrar parte dos tambores para que os peso das madeiras não faça com que os tambores virem. Colocar os mourões com as partes mais grossas para baixo, permanecendo ali por uma semana. Tempo necessário para absorção e troca da seiva. Com o passar dos dias, haverá diminuição do nível da calda, devendo ser feita nova calda para a reposição. Deve-se fazê-la com a mesma proporção. O tambor deve ficar com aproximadamente 60 cm de calda no mínimo. Não usar tambores ou baldes metálicos, pois ocorrem reações com os produtos da calda. A preferência é por materiais plásticos.
e Mosquito da Dengue
1/2 litro de álcool;
1 pacote de cravo da Índia(10 gr);
1 vidro de óleo de neném (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4
dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser
de amêndoa, camomila, erva-doce, aloe
vera).
Passe só uma gota no braço e nas pernas e
o mosquito foge do cômodo. O cravo
espanta formigas da cozinha e dos
eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o
sangue, assim, ele não consegue maturar
os ovos e atrapalha a postura, vai
diminuindo a proliferação. A comunidade
toda tem de usar, como num mutirão.
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Após 7 dias, observa-se que os mourões estarão com cores diferentes, próximos a um azul-esverdeado, onde os mesmos devem ser empilhados num barracão aberto, de maneira que o vento passe entre eles por no mínimo 30 dias, tempo necessário para o secamente. Depois pode-se furar para a utilização. O custo por mourão é em torno de R$ 1,40 - (dólar com cotação de U$ 1,00 equivale a R$ 3,00) Fonte: Programa Globo Rural