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Farmacologia
Fármacos antiúlcera Daniel César
Trato gastrintestinal l 2 plexos intramurais
l Plexo mioentérico l Plexo submucoso
l Inervação parassimpática pré-ganglionar do vago (colinérgicas e excitatórias)
l Fibras simpáticas na maioria são pós-ganglionares e inervam vasos sanguíneos, músculo liso e células glandulares inibem secreção de acetilcolina
l Neurônios dos plexos formam o sistema nervoso entérico que secreta acetilcolina, noradrenalina, 5-HT, purinas óxido nítrico entre outros bioativos
Trato gastrintestinal
Hormônios
l Secreções endócrinas e parácrinas regulam l Secreção gástrica l Vômitos l Motilidade intestinal l Formação e eliminação da bile
Secreção gástrica l Células principais ou pépticas (pró-enzimas)
l Pró-renina l Pepsinogênio
l Células parietais ou oxínticas l Ácido clorídrico l Fator intrínseco
l Células mucóides l Secreção de muco e bicarbonato
Secreção ácida (*) l Secreção das cel. Parietais isotônica de Hcl
(150mmol/L) l PH menor que 1 l Transporte ativo de Cl- para canalículos celulares l Secreção de Cl- acompanhada por K+ l Na saída troca do K+ por H+ ação da enzima K+/H+
ATPase l CO2 + H20 catalisado por anidrase carbônica para
gerar H2CO3, que se dissocia em H+ e HCO3 + l HCO3+ é trocado por Cl-
Secreção ácida
Estímulos célula parietal l Gastrina
l Secretada por células G do antro estomacal l Hormônio peptídico l Liberação controlada por transmissores neuronais,
mediadores e aminoácidos l Estimula secreção ácida nas células parietais e
pepsinogênio, assim como o fluxo sanguíneo e motilidade
l Acetilcolina l Estimula receptores muscarínicos na superfície de
células parietais e liberadoras de histamina
l Histamina l Liberação basal
constante por células tipo mastócitos
l Atua sobre receptores de histamina H2 em células parietais
Fármacos usados contra a acidez l Problemas causados pelo desequilíbrio das três
células glândulares gástricas e suas secreções l Indicações principais para o controle da acidez
l Ulceração péptica l Esofagite de refluxo l Síndrome de Zollinger-Ellison, neoplasia
caracterizada pela produção de gastrina l Úlcera
l Infecção por Helicobacter pylori l AINES inibidores de COX1 inibem formação de
prostanglandinas E2 e I2 que aumentam secreção de muco e bicarbonato, (desproteção do estomâgo)
Antiácidos l Terapia mais simples l Antiácidos não impedem a produção excessiva de
ácido. l Antiácidos neutralizam o ácido, uma vez no
estômago. l Redução da dor associada com desordens ácido
relacionadas l Elevando o pH gástrico 1,3-1,6 ocorre neutralização
de 50% do ácido gástrico. l O aumento do pH gástrico em1 ponto (1,3 a 2,3)
neutraliza 90% do ácido gástrico.
Sais de magnésio
l Formas: carbonato, hidróxido, óxido e trissilicato
l Podem causar efeito laxante l Perigosos em pacientes renais, pois podem
causar acúmulo de Mg++ l Trissilicato reage lentamente - efeito antiácido
prolongado
Sais de alumínio
l Formas: carbonato, hidróxido, fosfato. l Podem provocar constipação, são associados
a sais de Mg++ l Produz cloreto de alumínio e no intestino o
cloreto é liberado e reabsorvido l Também adsorve pepsina l Hidróxido de alumínio coloidal, combina com
fosfatos, e diminui sobrecarga renal
Sais de cálcio
l O carbonato é a forma mais comum l Podem causar constipações l Uso prolongado pode causar pedras nos rins l Longa duração de ação antiácida pode causar
efeito rebote l Fonte extra de cálcio na dieta
Bicarbonato de Sódio, alginatos e simeticona l Bicarbonato
l Altamente solúveis efeito rápido, mas de curta duração
l Pode causar alcalose metabólica
l Teor de sódio pode provocar problemas em hipertensos e cardíacos
l Liberação de CO2 provoca eructação e liberação de gastrina - elevação secundária da acidez
Alginatos aumentam a viscosidade e aderência do muco
Simeticona reduz tensão superficial e formação de espuma
Antagonistas do receptor de histamina H2
l Tratamento mais popular das desordens ácidas
l Bloqueia os receptores de histamina nas células parietais
l Redução da produção de íons H+
l Menos eficazes em fumantes
Antagonistas do receptor de histamina H2
l Avaliar alergias e função renal ou hepática. l Utilizar com precaução em pacientes que estão
confusos, desorientados, ou idosos. l Tomar 1 hora antes ou depois antiácidos. l Ranitidina pode ser administrada por via intravenosa l Efeitos colaterais
l Incidência de menos de 3%
l Cimetidina l Pode induzir impotência e ginecomastia l Ligação a Cyp-450 pode aumentar nível de alguns
fármacos
Inibidores da bomba de prótons
l Ligação irreversível a enzima H+/K+ ATPase
Inibidores de bomba de prótons
l Avaliar alergias e histórico de doença hepática l Pantoprazol é o inibidor da bomba de prótons,
apenas disponível para administração parentérica, e pode ser usado para os pacientes que são incapazes de tomar medicamentos orais
l Pode aumentar os níveis séricos de diazepam, fenitoína e causar maior chance de sangramento com a varfarina
Inibidores de bomba de prótons
l Devem ser tomado antes das refeições. l A cápsula deve ser engolida inteira, não
esmagada, aberta ou mastigada l Podem ser dados com antiácidos. l Enfatizar que o tratamento vai ser de curto
prazo.
Sucralfato l Sucralfato, é uma molécula de dissacarídeo
sulfatado que em ambiente ácido forma substância gelatinosa, que se liga a mucosa gástrica desnuda
l Baixa absorção sistêmica l Muitas interações com outros medicamentos
Misoprostol
l Versão sintética da prostaglandina E1 l Agoniza receptores da PGE1 e aumenta
síntese de muco e bicarbonato l Pode ser utilizado com abortivo ou facilitador
do parto