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FACULDADE MERIDIONAL – IMED
CURSO DE PSICOLOGIA
Chana Bertolini Martins
Representação Social do Dinheiro para Famílias de Adolescentes de Baixa
Renda
Projeto de Pesquisa
PASSO FUNDO
2016
2
Chana Bertolini Martins
Representação Social do Dinheiro para Famílias de Adolescentes de Baixa
Renda
Projeto de Pesquisa apresentado pela Acadêmica de
Psicologia Chana Bertolini Martins à Faculdade
Meridional - IMED, como requisito para desenvolver
o trabalho de conclusão de curso, indispensável para
obtenção do grau de Psicóloga, sob a orientação da
Pra. Dra. Cláudia Mara Bosetto Cenci.
PASSO FUNDO
2016
3
Chana Bertolini Martins
Representação Social do Dinheiro para Famílias de Adolescentes de Baixa
Renda
Orientadora:
Profª. Drª. Cláudia Mara Bosetto Cenci
PASSO FUNDO
2016
4
RESUMO
A família é considerada a primeira instância para as significâncias da vida, dentre elas, os
valores, a ética e o dinheiro. O dinheiro adquire variados significados dependendo do contexto
sociocultural analisado, dependendo de cada sistema familiar e o modo como faz-se gestão dos
seus recursos pode evidenciar o funcionamento familiar geral. A comunicação familiar,
segredos de família e a resiliência, estão associados a compreensão dos significados do
dinheiro. Este estudo que tem por objetivo apontar os significados do dinheiro para famílias de
adolescentes de baixa renda, fazendo-se de grande importância a observação e compreensão de
como ocorrem os aprendizados desses significados na família.
Palavras-chaves: Família. Dinheiro. Adolescentes. Significado do dinheiro. Baixa Renda.
ABSTRACT
The family is considered the first instance to the significances of life, among them, there are
values, ethics and money. Money acquires different meanings depending on the sociocultural
context analyzed, depending on each family system and the way it makes management of its
resources may show the overall family functioning. The family communication, family secrets
and resilience, are associated with understanding the meanings of money. This study aims to
point out the meanings of money to families of low-income teens, becoming very important
the observation and understanding of how the learnings of these meanings occur in the family.
Keywords: Family. Money. Teens. Meaning money. Low income.
5
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 6
1.1 Acadêmica 6
1.2 Orientadora 6
1.3 Área de Concentração 6
1.4 Linha de Pesquisa 6
2. INTRODUÇÃO 7
3. REFERENCIAL TEÓRICO 7
3.1 Família 7
3.2 Dinheiro e seus Significados 8
3.3 Adolescentes 9
3.4 Baixa Renda 9
4. MÉTODO 10
4.1 Tema 10
4.2 Delimitação do Tema
10
4.3 Problema de Pesquisa 10
4.4 Objetivos 10
4.4.1 Geral 10
4.4.2 Específicos 10
4.5 Participantes 11
4.6 Instrumentos 11
4.7 Procedimentos 12
4.8 Critérios de Inclusão 13
4.9 Critérios de Exclusão 13
4.10 Análise das Informações 14
4.11 Questões Éticas 14
4.13 Cronograma 15
5. REFERÊNCIAS 17
6. ANEXOS 19
6.1 Anexo I 20
6.2 Anexo II
21
6.3 Anexo III 23
6
1. APRESENTAÇÃO
1.1 Acadêmica:
Nome: Chana Bertolini Martins
E-mail: [email protected]
Telefone: (54) 91154347
1.2 Orientadora
Nome: Claudia Mara Bosetto Cenci
E-mail: [email protected]
Fone: (54) 9989-3354
1.3 Área de Concentração
Processos e intervenções psicológicas em diferentes contextos clínicos.
1.4 Linha de Pesquisa
Linha 4 : Processos e intervenção em saúde e qualidade de vida.
7
2. INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como tema os significados do dinheiro nas famílias de
adolescentes de Baixa renda. Sendo que o dinheiro permeia as relações familiares e sociais e
tem vários significados, e é na família que começam as construções dos valores dos indivíduos,
devemos observar e refletir sobre os ensinamentos repassados.
Podemos observar nas relações familiares, a associação entre dinheiro, afeto, desenvolvimento
individual e familiar.
O dinheiro é um modo de se exprimir desejos, necessidades de confiança, de vingança
e reparação (Madanés e Madanés,1994). Pode ser usado pela família como arma secreta na
manipulação de conflitos relacionados ao sexo, ao amor e ao poder.
Decisões sobre como utilizar o dinheiro podem associar-se a conflitos geracionais e
conjugais, que podem ser transmitidos transgeracionalmente. Pode da mesma forma vir a
funcionar como moeda de troca nas relações, proporcionando conforto e bem-estar.
Nessas reflexões, selecionamos aspectos relativos à família, ao dinheiro, ao significado
do dinheiro, ao adolescente e a baixa renda, que nos pareceram mais significativos para atingir
os objetivos da pesquisa.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Família
Segundo Amaral, família é uma construção social, se formando a a partir de um
amaranhado emocional, familiar, e cultural constituindo o mundo familiar, este universo é
diferente para cada família, circulando nas interações com o meio em que vivem.
Kaloustian & Ferrari afirmam que a família é o espaço de proteção integral dos
membros, sendo indispensável para a garantia da sobrevivência, independente de seus arranjos
e forma como se estruturam. Possibilita os aportes afetivos, sendo local para aprendizados
éticos e morais, onde se aprofundam laços de solidariedade, e valores culturais.
Para Dias, na perspectiva sistêmica, não se pode deixar de ter em conta que o conceito
de família tem adquirido um âmbito muito mais vasto, pois novas configurações familiares vem
possibilitando novas concepções de família. Nas correntes mais liberais, evidenciam-se mais os
sentimentos, o que interessa são os afetos, pouco importando a biologia, promovendo a
8
diversidade e pluralidade. As relações intimas se alicerçam no prazer, nos afetos. Deve-se
deixar de lado a cultura do passado, valores e costumes, modernizando a família.
Conforme Osório, a família tem papel primordial no amadurecimento dos indivíduos,
desempenhando algumas funções primordiais que podem ser agrupadas em três categorias:
funções biológicas (sobrevivência), psicológicas e sociais. A função biológica principal da
família é garantir a sobrevivência da espécie, provendo cuidados para que o bebê humano possa
desenvolver-se adequadamente. Nas funções psicológicas, dividem-se em três grupos: 1)
propiciar afeto ao recém- nascido, garantindo assim sua sobrevivência emocional; 2) servir de
suporte e continência para as ansiedades dos ser humano, durante o seu desenvolvimento,
auxiliando na passagem por suas “crises vitais”durante sua vida; 3) criar ambiente que permita
a aprendizagem que dará suporte ao processo de desenvolvimento cognitivo dos seres humanos.
Valores introjetados na família permanecem conosco durante toda a vida, sendo base
para a tomada de decisões e atitudes que teremos durante a vida adulta. Além disso, a família
continua a dar sentido às relações entre os indivíduos, utilizando como espaço onde as
experiências vividas são elaboradas (Sarti, 2004).
3.2 Dinheiro e seus Significados
Moreira e Tamayo consideram que o dinheiro participa dos momentos da vida
econômica cotidiana, fazendo parte importante da vida social. Objeto simultaneamente
universal e específico a culturas nacionais, em países como o Brasil, assume-se a necessidade
de agrupar-se para suprir suas necessidades materiais.
O dinheiro possui significados positivos e negativos, e não é igual para todos, encontra-
se nas diferentes classes sociais, culturas e economias. Serve como controle familiar ou
mensuração do amor. O dinheiro ajuda nas necessidades, fortalece, protege e promove
segurança, mas pode estar relacionado a conflitos, e também atuar como formas de manipular
nas relações (Boing, 2012).
Como assinala Madanes & Madanes, (1997) para as famílias, os conflitos sobre as
questões financeiras encobrem perturbações, enigmas escondidos entre as pessoas na família,
pode-se utilizar o dinheiro como uma arma secreta, na resolução de conflitos, mas nunca negado
e dado além da promessa, pode ser o ponto crítico que está encoberto por outras conflitivas
afetivas.
9
3.3 Adolescentes
O conceito de adolescência hoje em dia é: período situado entre a infância e a vida
adulta, inicia com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização
da situação de adulto independente. Correspondem mais ou menos à época entre os 12 e os 20
anos, havendo oscilações impostas por diferenças entre sexo, etnias, condições
socioeconômicas e culturais (Ferreira, 2006).
Considerada uma fase de grande intensidade emocional, onde o adolescente busca sua
própria identidade, se distanciando da família de origem, conectando-se a grupos de iguais. É
extremamente importante a comunicação nesse período, pois contribuirá e fortalecerá para que
as relações tornem-se saudáveis. Fase de desentendimentos entre pais e filhos frente a todas as
mudanças cotidianas (Aberastury & Knobel, 2008).
No pensamento de Becker (1994), o adolescente oriundo de grupos sociais de baixa
renda já entra na adolescência em desvantagem, pois ao invés de preocupar-se com conflitos
familiares, mudanças corporais, têm necessidades básicas a ser supridas, com isto este
adolescente não tem muita perspectiva de mudança para o futuro, ficando limitado apenas ao
presente.
A adolescência segundo Serro et al (2008), é uma fase que exige certo cuidado, da
sociedade, do estado, mas principalmente da família, por se tratar de um momento de indecisões
e formação do caráter, para venha a desenvolver bem sem riscos.
3.4 Baixa Renda
Conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com base no o
Comunicado nº 114 (2011) - Trajetórias da população de baixa renda no mercado de trabalho
metropolitano brasileiro, o estudo do Ipea considerou de baixa renda pessoas ocupadas com
rendimento familiar per capita de até meio salário mínimo mensal. Foram observadas a
evolução dos números absolutos e relativos do conjunto das metrópoles e também a tendência
específica de cada uma das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Recife,
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
Dados obtidos a partir de informações da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), uma análise atualizada a respeito da população ocupada de
baixa renda nas metrópoles brasileiras.
10
4. MÉTODO
4.1 Tema
Dinheiro e família.
4.2 Delimitação do tema
Representações sociais do dinheiro para famílias de adolescentes de Baixa Renda
4.3 Problema de Pesquisa
Quais as representações sociais do dinheiro para famílias de adolescentes de Baixa
Renda?
4.4 Objetivos
4.4.1 Geral
Conhecer quais as representações sociais do dinheiro para famílias de adolescentes de
Baixa renda.
4.4.2 Específicos
Conhecer a representação social do dinheiro para famílias de adolescentes de Baixa
Renda.
Analisar os processo de ancoragem e objetivação da representação social do dinheiro
para famílias de adolescentes de Baixa Renda.
Compreender como se dá o processo de representação social do dinheiro para famílias
de adolescentes de Baixa Renda.
4.5 Participantes
Os participantes da pesquisa serão 10 (dez) representantes das família de adolescente de
Baixa Renda, sem distinção de raça, credo, cultura e escolaridade, residentes da região norte do
estado do Rio Grande do Sul.
11
4.6 Instrumentos
Serão utilizados os seguintes instrumentos:
(a) Questionário de dados demográficos e socioeconômicos;
(b) Escala de significado do dinheiro;
(c) Entrevistas Semi dirigidas;
a)Questionário de dados demográficos e socioeconômicos:
Constitui em um questionário que coletará informações sobre idade, escolaridade,
estado civil, tempo de união, profissão e renda dos casais, idade e número de filhos,
buscando caracterizar a amostra dos estudos (AnexoII).
b)Escala de Significado do dinheiro:
Foi elaborada e validada por Moreira e Tamayo (1999). A compreensão teórica baseou-
se em referencial das ciências sociais, resultando em um modelo hipotético com dez
fatores. A escala foi validada em amostra heterogênea com 1.464 sujeitos de todas as
regiões brasileiras. Os resultados apontaram uma estrutura multifatorial ortogonal,
confirmada separadamente para homens e mulheres, e constituída por nove
componentes: 1) Prazer: consequências positivas atribuídas ao dinheiro, tais como:
prazer, felicidade, bem-estar psicológico, autoestima, esperança e harmonia nas relações
interpessoais; 2) Poder: por transmitir a crença de que o dinheiro é fonte de autoridade,
prestígio e reconhecimento social, assegurando uma situação privilegiada a quem o
possui; 3) Conflito: significado negativo atribuído ao dinheiro no contexto das relações
interpessoais cotidianas, com a crença de que o dinheiro provoca desconfiança,
conflitos, desavenças, mortes, falsidade, neurose e oportunismo entre as pessoas; 4)
Desapego: indicando crenças e comportamentos que envolvem uma oposição entre
dinheiro e espiritualidade, dando mais importância aos valores de solidariedade e
generosidade que aos bens materiais; 5) Sofrimento: significado negativo atribuído ao
dinheiro no nível da subjetividade, envolvendo fortes emoções carregadas por
sofrimento e aspectos de desequilíbrio emocional; 6) Progresso: significado positivo
atribuído ao dinheiro em relação ao contexto social mais amplo, como promotor de
12
progresso para as sociedades e a humanidade como um todo, capaz de resolver
problemas sociais e construir um mundo melhor; 7) Desigualdade: o dinheiro é visto
como fonte de desigualdade social, segregação e preconceito, criando uma forte
demarcação no espaço social; 8) Cultura: significado positivo atribuído ao dinheiro,
como promotor do desenvolvimento cultural, transmitindo a disposição pessoal de
investir no desenvolvimento das ciências, artes, cultura e tecnologia; 9) Estabilidade:
por transmitir a crença de que o dinheiro é fonte de estabilidade e segurança, referindo-
se a crenças e comportamentos relacionados à importância de ter as necessidades básicas
asseguradas e estabilidade financeira (AnexoIII).
c)Entrevista Semi-estruturada:
As questões norteadoras com os pais serão:
(1) O que entendem por Educação Financeira?
(2) Como acontecia a educação financeira na casa de seus pais?
(3) Como acontece educação financeira hoje na casa de vocês?
4.7 Procedimentos
Após autorização da Escola de Psicologia e parecer favorável do Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) da Faculdade Meridional – IMED, a pesquisadora irá passar nas salas de aula
da escola para solicitar participantes, adolescentes que se disponham a participar da pesquisa e
necessariamente indiquem o contato dos responsáveis dos mesmos para também contribuírem
com a pesquisa. Posteriormente a pesquisadora entrará em contato com os responsáveis,
explicando-os como ocorrerá o processo e a possibilidade de participação, marcando com os
mesmos, um dia e horário para que a entrevista possa ser realizada. Conforme a disponibilidade
dos participantes, a entrevista poderá ser realizada na residência dos participantes ou no Serviço
de Atendimento Integrado (SINAPSI) da Faculdade Meridional – IMED.
Após isso, no momento do encontro a pesquisadora se apresentará e explicará os
objetivos da pesquisa. Os pais dos participantes receberão o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido – TCLE (Anexo I), para que possam assinar, em duas vias, sendo que uma via
permanecerá com a pesquisadora e outra via será entregue aos pais dos participantes. Será
ressaltado pela pesquisadora do sigilo da identidade e a liberdade para abandonar a investigação
se assim desejarem. Esses direitos serão assegurados através do Termo de Consentimento Livre
13
e Esclarecidos redigidos de acordo com a as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de
Pesquisas Envolvendo Seres Humanos (Resolução n.º 466/2012).
Após o aceite das mesmas, será marcado dia, hora e local para o encontro, de acordo
com a disponibilidade dos participantes. Essa entrevista acontecerá no Serviço Integrado de
Atendimento em Psicologia (SINAPSI) da Faculdade Meridional (IMED/Passo Fundo), ou na
residência da família em um encontro de aproximadamente duas horas de duração. No encontro
será aplicado os seguintes instrumentos: a) O casal de pais: questionário sociodemográfico; o
questionário da escala do significado do dinheiro e a entrevista semiestruturada com questões
norteadoras que investiguem o que o casal acreditam ser importante que seus filhos aprendam
sobre como manejar o dinheiro;
4.8 Critérios de Inclusão
Participarão desta pesquisa representante das famílias de adolescentes de Baixa Renda,
residentes da região norte do estado do Rio Grande do Sul.
4.9 Critérios de Exclusão
Não poderão participar desta pesquisa famílias residentes de outras regiões que não o
norte do estado do Rio Grande do Sul, sujeitos que não se encontrem em situação de Baixa
Renda.
4.10 Análises das Informações
Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo com famílias que possuem filhos na
adolescência. Os dados obtidos na pesquisa, a partir das entrevistas semiestruturadas, serão
transcritas e seus conteúdos analisados utilizando o método de proposições teóricas de Yin
(2005). Serão percorridos os seguintes passos: (1º) Passo: descrição abrangente do caso,
sintetizando a história de cada família e como entender a educação financeira; (2º) passo:
construção da explanação, identificando as inter-relações entre o significado do dinheiro,
situando-as teoricamente; analisando-as conforme do referencial teórico que fundamentam o
foco de investigação.
Configura-se como análise das respostas dos entrevistados a natureza qualitativa.
Conforme Godoy (1995), o método qualitativo se evidencia no estudo das relações, da história,
das representações, das percepções, das crenças, opiniões que são interpretações que as pessoas
14
realizam de acordo com seu modo de vida, constroem suas representações através de si e de
seus pensamentos.
4.11 Questões Éticas
Esta pesquisa que se pretende realizar, tem embasamento na Resolução 510/2016 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a respeito da conduta ética do profissional da Psicologia,
considerando as resoluções do Conselho Federal de Psicologia. Também será levado em
consideração o disposto na Resolução n º 010/12 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que
revoga a Resolução nº 196/96, sobre pesquisas em psicologia envolvendo seres humanos. O
presente projeto de pesquisa será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade
Meridional – IMED através do cadastro na Plataforma Brasil, sendo iniciado apenas após
aprovação do referido Comitê.
Todos os participantes deverão assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
- TCLE (Anexo I), o qual apresenta os responsáveis pela pesquisa, o objetivo do estudo, o sigilo
das informações obtidas e da identidade dos sujeitos, a possibilidade de interromper a
participação a qualquer momento e demais questões éticas e de direito dos participantes que se
faz necessário explicitar. Só poderão ser colhidas informações dos sujeitos que assinarem o
referido termo e aceitarem, espontaneamente, participar da investigação em questão. A
identidade dos participantes será preservada, de modo que seus nomes não serão divulgados,
assim como nenhuma informação a cerca de seu local de trabalho, endereço de residência, e-
mail, números de telefones e demais informações pessoais que possibilitem o seu
reconhecimento. Os dados produzidos serão armazenados em caixas lacradas, dentro de
armários trancados, pelo período de cinco anos. Depois de transcorrido esse tempo, todo o
material será devidamente incinerado.
Como o tema do estudo que se pretende realizar pode envolver conflitos decorrentes do
modo como as representações sociais do dinheiro para famílias de adolescentes de Baixa Renda
se dão, não se descarta a possibilidade de mobilizar sentimentos desagradáveis e/ou
consequências negativas aos participantes. Assim sendo, pretende-se estar atenta a
possibilidade de manifestação dessas questões, bem como encaminhar, sempre que necessário,
ao Serviço Integrado de Psicologia (SINAPSI) da Faculdade Meridional – IMED para o devido
atendimento e assistência.
15
4.12 Cronograma
As atividades de pesquisa serão desenvolvidas no período de Julho de 2016, até Junho
de 2017, conforme cronograma a seguir.
ATIVIDADES
2016/II
J A S O N D
2017/I
F M A M J
Escolha do tema X X X
Elaboração do
projeto X
Aprovação do
comitê de ética X
Coleta de dados X Transcrição das
entrevistas X
Análise das
entrevistas X
Elaboração artigo
científico X X
Apresentação e
Defesa do artigo
final X
Devolução aos
participantes X
4.13 Orçamento
A pesquisa envolverá alguns custos que serão apresentados a seguir. Porém, materiais
de informática como pen drive, computador e impressora são de uso exclusivo da pesquisadora,
não entrando nos gastos da pesquisa. Todos os custos serão totalmente arcados pela
pesquisadora.
ÍTEM QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO CUSTO TOTAL
Folhas A4 200 (2 pct.) R$ 3,80 R$ 7,60
CD 1 R$ 2,00 R$ 2,00
Adesivo para CD 1 R$ 5,00 R$ 5,00
Encadernação 2 R$ 2,50 R$ 5,00
Material Permanente –
canetas, lápis, outros 1 R$ 10,00 R$ 10,00
Impressão de Material 50 R$ 0,15 R$7,50
Gravador Digital 1 R$ 80,00 R$ 80,00
Ligações 15 R$ 2,70 R$ 40,50
Deslocamento 20 R$ 3,00 R$ 60,00
Tradução (resumos 2 R$ 60,00 R$ 120,00
16
inglês/espanhol)
Correção da linguagem (prof.
especializado) 1 R$ 270,00 R$ 270,00
TOTAL R$ 607,60
17
5. REFERÊNCIAS
Becker, Daniel. (1994).O que é adolescência. 13° Ed., São Paulo, Brasiliense.(Coleção
primeiros passos).
Boing, L. C. (2012). Significados do dinheiro nas relações familiares. Trabalho de conclusão
do curso de Pós Graduação em Especialista em Terapia Relacional Sistêmica. Instituto
Sistêmico Familiare. Florianópolis.
Buchalla, C. M., & Paiva, V. (2002). Da compreensão da vulnerabilidade social ao enfoque
multidisciplinar. Rev Saúde Pública, 36(4), 117-9.
Dias, M. O. (2011). Um olhar sobre a família na perspetiva sistémica–o processo de
comunicação no sistema familiar. Gestão e Desenvolvimento, 19, 139-156.
Ferreira, M., & Nelas, P. B. (2006). Adolescências... Adolescentes... Millenium, 141-162.
Gomes, M. A., & Pereira, M. L. D. (2005). Família em situação de vulnerabilidade social: uma
questão de políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva, 10(2), 357-363.
Moreira, A. D. S. (2002). Money in Brazil: a comparative study about the meaning of money
among Brazilian geographic regions. Estudos de Psicologia (Natal), 7(2), 379-387.
Madames, C. & Madames, C. (1997). O significado secreto do dinheiro. São Paulo: Editorial
Psy.
Osório, L. C. (1996). Família hoje. Porto Alegre: Artes Médicas.
Prati, L. E., Couto, M. C. P. D. P., & Koller, S. H. (2009). Famílias em vulnerabilidade social:
rastreamento de termos utilizados por terapeutas de família. Psicologia: teoria e pesquisa. Vol.
25, n. 3 (set./dez. 2009), p. 403-408.
Sánchez, A. I. M., & Bertolozzi, M. R. (2007). Pode o conceito de vulnerabilidade apoiar a
construção do conhecimento em Saúde Coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, 12(2), 319-324.
18
Sarti, C. A. (2004). A família como ordem simbólica. Psicologia USP,15 (3), 11-28.
Serro, Dalilian Luiz; Moraes, Dulce Teresinha Barros Mendes de; et al. A aplicabilidade dos
princípios e das garantias do processo penal ao direito processual penal juvenil. Revista
Processos de Estudos de Gestão, Jurídicos e Financeiros – Ano 3 – Edição No 07 ISSN 2178.
2008.
http://www.brasil.gov.br/governo/2011/09/populacao-ocupada-de-baixa-renda-e-tema-
de-estudo-do-ipea
19
6. ANEXOS
20
6.1 ANEXO I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu, ____________________________________________________________, abaixo
assinado, concordo em participar da pesquisa “Representação Social do Dinheiro para Famílias
de Adolescentes de Baixa Renda” tendo como principal objetivo investigar como se dá o
processo de representação social a cerca do dinheiro entre os membros da família. Esse estudo
prevê a participação de famílias, residentes da região norte do estado do Rio Grande do Sul,
que tenham filhos adolescentes e encontrem-se em situação de Baixa Renda. Esse estudo
faz parte do Projeto de Pesquisa intitulado: “Representação Social do Dinheiro para Famílias
de Adolescentes de Baixa Renda”, sob responsabilidade da Prof. Dra. Cláudia Mara Bosetto
Cenci do Curso de Psicologia da Faculdade Meridional - IMED.
Fui informado de que precisarei comparecer a um encontro presencial, previamente
agendado, com duração de aproximadamente duas (2) horas. Essa entrevista acontecerá no
Serviço Integrado de Atendimento em Psicologia (SINAPSI) da Faculdade Meridional – IMED
(Passo Fundo/RS), ou em minha residência, conforme disponibilidade. A minha identidade será
mantida em anonimato.
O maior desconforto para mim poderá ser o tempo de duração da entrevista. Caso ocorra
um eventual incômodo gerado pela entrevista, poderei ser encaminhado à SINAPSI para
atendimento psicoterápico com estudantes da graduação, supervisionados pela
professora/pesquisadora supracitada. O benefício será a contribuição pessoal para o
desenvolvimento de um estudo científico.
Todas as minhas dúvidas foram respondidas com clareza e sei que poderei solicitar
novos esclarecimentos para a pesquisadora Cláudia Mara Bosetto Cenci (054) 3045-6100.
Ressalta-se que as informações obtidas pela entrevista serão utilizadas para a produção de
artigos científicos, sendo, entretanto, garantida aos participantes a confidencialidade em relação
à sua identidade. Declaro que recebi cópia do presente Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido.
Nome do participante:
Assinatura:____________________________________________ Data:__________________
Nome do pesquisador: Dra. Cláudia Mara Bosetto Cenci e Chana Bertolini Martins
Assinatura:____________________________________________ Data:__________________
21
6.2 ANEXO II- QUESTIONÁRIO DE DADOS DEMOGRÁFICOS E
SOCIOECONÔMICOS
22
Examinador: Data: Nome do Participante: Local de Nascimento: Data Nascimento: Idade: Local da Entrevista: 1. Estado Civil a. ( ) Casado(a) ou união estável b. ( ) Solteiro(a) c. ( ) Viúvo(a) d. ( ) Separado(a) e. ( ) Divorciado(a) f. ( ) Outro:
2. Há quanto tempo está no
relacionamento acima indicado?
3. Você define sua relação como: a. Heterossexual b. Homossexual c. Outro:
4. Tem filhos? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Quantos?
Idade(s):
5. Mora com alguém? (marcar
mais de uma opção, caso seja
necessário). a. ( ) Pais b. ( ) Mãe c. ( ) Pai d. ( ) Madrasta/padrasto e. ( ) Irmãos Quantos irmãos? f. ( ) Filho(a) g. ( ) Avós h. ( ) Amigo(a) i. ( ) Sozinho j. ( ) Esposo(a) ou Companheiro(a) Há quanto tempo? l. ( ) Instituição m. ( ) Outro:
6. Sua residência é: a. ( ) Própria b. ( ) Alugada c. ( ) De familiar d. ( ) Instituição e. ( )Outro:
7. Cidade/UF em que reside:
8. Escolaridade: a. ( ) Ensino Fundamental b. ( ) Ensino Médio Série/Ano Atual: c. ( ) Ensino superior (Qual Curso?) Semestre atual:
9. Você trabalha? a. ( ) Sim b. ( ) Não Qual a atividade que você exerce
(especifique a função)?
10. Com que idade você começou
a trabalhar? a. Antes de 14 anos b. Entre 14 e 18 anos c. Após 18 anos d. Nunca trabalhei
11. Usualmente, qual a sua principal fonte
de renda? a. Emprego regular b. Trabalho autônomo c. Trabalho informal d. Pensão / aposentadoria e. Mesada f. Não tenho renda pessoal
12. Qual sua renda mensal bruta? a. Até 1 salário mínimo b. Mais de 1 até 3 salários mínimos c. Mais de 3 até 5 salários mínimos d. Mais de 5 até 7 salários mínimos e. Mais de 7 até 10 salários mínimos f. Mais de 10 até 20 salários mínimos g. Mais de 20 salários mínimos
13. Quantas pessoas, incluindo você, vivem
da renda mensal indicada acima? a. 1 b. 2 c. 3 d. 4 e. 5 f. 6 g. Mais de 6
14. A renda de sua família provém de: a. ( ) Pensão b. ( ) Salário c. ( ) Ajuda de terceiros d. ( ) Aposentadoria f. ( ) Outro:
15. Qual o principal responsável pelo
sustento de sua família? a. Seu pai b. Sua mãe c. Seu pai e sua mãe d. Você e. Seu cônjuge/companheiro f. Outros:
16. Dos itens abaixo, assinale quais e
quantos você possui em sua residência:
Itens Não
tem Tem
Televisão a cores 0 1 2 3 4 ou + Rádio 0 1 2 3 4 ou + Banheiro 0 1 2 3 4 ou + Automóvel 0 1 2 3 4 ou + Empregada mensalista 0 1 2 3 4 ou + Aspirador de pó 0 1 2 3 4 ou + Máquina de lavar 0 1 2 3 4 ou + Videocassete e/ou DVD 0 1 2 3 4 ou + Geladeira 0 1 2 3 4 ou + Freezer (aparelho
independente ou parte da geladeira duplex)
0 1 2 3 4 ou +
Telefone 0 1 2 3 4 ou + Telefone celular 0 1 2 3 4 ou + Computador 0 1 2 3 4 ou +
17. Você pratica alguma religião? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual?
18. Você tem algum problema de saúde
(doença física)? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual(is)?
19. Você tem algum problema psicológico? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual(is)?
20. Já fez/faz tratamento psicológico e/ou
médico? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual (is)?
Há quanto tempo?
Frequência:
21. Utiliza alguma medicação? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual (is)?
22. Quando você tem problemas, recorre a
quem?
23. Alguém em sua família fez/faz tratamento
médico e/ou tratamento psicológico? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Quem?
Motivo:
Há quanto tempo?
24. Alguém de sua família possui alguma
doença física? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual(is):
Quem?
25. Alguém de sua família possui alguma
doença mental? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Qual(is):
Quem?
26. Existe história de suicídio em sua família? a. ( ) Sim b. ( ) Não
Quem?
Há quanto tempo?
27. Você pensa, pensou ou tentou suicídio?
Como e Há quanto tempo?
28. É fumante? a. ( ) Não b. ( ) Nunca fumou c. ( ) Parou há mais de 1 ano d. ( ) Parou há menos de 1 ano e. ( ) Sim f. ( ) Finais de semana / festas
29. Costuma beber ou usar drogas? a. ( ) Não b. ( ) Nunca c. ( ) Parou há mais de 1 ano d. ( ) Parou há menos de 1 ano e. ( ) Sim Qual (is)? f. ( ) Finais de semana / festas
23
6.3 ANEXO III – ESCALA DE SIGNIFICADO DO DINHEIRO
24
A seguir, você encontrará diversas afirmativas relacionadas a dinheiro. Estamos interessados em saber se você
concorda ou não com o que cada frase afirma. Utilize a escala de cinco pontos que está colocada à direita de cada
frase. Marque com um X o número que expressa a sua opinião. Os números da escala significam o seguinte:
1 = Discordo fortemente
2 = Discordo levemente
3 = Nem discordo nem concordo
4 = Concordo levemente
5 = Concordo fortemente
Marque apenas um número para cada frase e não deixe nenhuma frase sem resposta. Discordo
Fortemente Discordo
Levemente Nem
discordo Nem
concordo
Concordo Levemente
Concordo Fortemente
1 2 3 4 5 1 Dinheiro facilita a vida sexual das pessoas.
2 Quem tem dinheiro é valorizado socialmente.
3 Pensar em dinheiro me deixa deprimido.
4 Dinheiro lembra contrastes sociais.
5 Quem é rico pode impor sua opinião.
6 Dinheiro é uma coisa complicada para mim.
7 Dinheiro significa poder viajar.
8 Dinheiro é sinônimo de dor de cabeça.
9 Quem tem dinheiro deve empregá-lo no
desenvolvimento do país.
10 Crianças ricas são ensinadas a evitar contato com
crianças pobres.
11 Dinheiro provoca angústia.
12 Dinheiro é sinônimo de dominação.
13 O dinheiro facilita a convivência familiar.
14 Dinheiro traz esperança no futuro.
15 Ter dinheiro é ter poder.
16 Quero deixar minha família amparada
financeiramente quando eu morrer.
17 0 dinheiro provoca jogos de interesse.
18 Ficarei realizado quando atingir a situação que
determinei para mim.
19 O dinheiro ajuda a evolução da humanidade.
20 Quem tem dinheiro é o primeiro a ser atendido em
qualquer lugar.
21 Tenho medo de gastar mais do que posso.
22 Dinheiro traz reconhecimento social.
23 Dinheiro gera desarmonia nas famílias.
24 0 dinheiro torna as relações amorosas mais
agradáveis.
25 Dinheiro gera ingratidão.
26 Sou desapegado das coisas materiais.
27 Pessoas negras e pobres são vistas como
perigosas.
28 Quem tem dinheiro pode cometer crimes
impunemente.
29 Ajudar quem precisa é melhor que guardar
dinheiro.
30 Dinheiro provoca casamentos por interesse.
31 Gosto de ajudar amigos em dificuldades
financeiras.
32 Quem tem dinheiro passa por cima das normas
estabelecidas.
33 Quando compro coisas novas esqueço meus
problemas.
34 Crianças ricas são educadas para mandar.
35 Acho importante ter seguro de vida.
36 Dinheiro causa assassinatos.
37 Eu investiria dinheiro em inovações tecnológicas.
25
38 Dinheiro significa status social.
39 Dinheiro provoca frustrações.
40 Quem tem fé sabe que precisa fazer caridade.
41 Pessoas pobres são impedidas de ir a lugares
frequentados por gente rica.
42 Dinheiro atrai felicidade.
43 Dinheiro atrai inveja.
44 Eu investiria dinheiro em eventos culturais.
45 Dinheiro provoca neuroses.
46 Dinheiro gera progresso.
47 Dinheiro ajuda a ter harmonia familiar.
48 Dinheiro provoca ilusões.
49 Quem tem dinheiro tem autoridade sobre os
outros.
50 É dever de todas as pessoas dividirem o que têm.
51 Dinheiro provoca traições.
52 O dinheiro ajuda as pessoas a gostarem mais de si
mesmas.
53 Quem tem dinheiro se livra de entrar em filas.
54 Dinheiro significa prazer.
55 As pessoas deveriam dar menos importância a
bens materiais.
56 Com dinheiro eu investiria em pesquisas
científicas.
57 Dinheiro provoca descontrole emocional.
58 O dinheiro torna as pessoas oportunistas.
59 Quem tem dinheiro é o centro das atenções.
60 As pessoas submetem-se a quem tem dinheiro.
61 Tenho pesadelos por causa de dinheiro..
62 Dinheiro ajuda a ser feliz.
63 Dinheiro provoca desavenças com parentes.
64 Dinheiro possibilita ascensão social.
65 O dinheiro representa a busca de felicidade.
66 Eu uso o meu dinheiro para ficar contente.
67 Dinheiro garante prosperidade para a sociedade.
68 Quem é rico impõe sua personalidade.
69 A classe pobre é excluída dos direitos sociais.
70 O dinheiro facilita a vida da humanidade.
71 É preciso ter dinheiro para ter prestígio.
72 Dinheiro atrai falsos amigos.
73 Acho importante fazer convênios de saúde.
74 Recompensas espirituais são mais importantes
que dinheiro.
75 Com dinheiro eu patrocinaria o desenvolvimento
das artes.
76 Dinheiro gera desconfiança entre pessoas.
77 Os pais devem ensinar os filhos a serem
generosos.
78 Dinheiro lembra dívidas.
79 O dinheiro constrói um mundo melhor.
80 Basta crer em Deus para ter as necessidades
atendidas.
81 As pessoas tentam agradar quem tem dinheiro.
82 Dinheiro resolve problemas sociais.
Norma para apuração dos resultados
Componentes Itens Nº de itens
1. Prazer 1, 7, 13, 14, 24, 33, 42, 47, 52, 54, 62, 64, 65, 66 14
2. Poder 5, 12, 15, 20, 22, 28, 32, 34, 38, 49, 53, 59, 60, 68, 69, 71, 81 17
3. Conflito 8, 23, 25, 30, 36, 43, 45, 48, 51, 57, 58, 63, 72, 76, 78 15
4. Desapego 26,29,31,40,50,55,74,77,80 9
5. Sofrimento 3,6, 11,39,61 5
6. Progresso 19, 46, 67, 70, 79, 82 6
26
7. Desigualdade 2, 4, 10, 17, 27, 41 6
8. Cultura 9, 37, 44, 56, 75 5
9. Estabilidade 16,18,21,35,73 5