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Experiências em Recuperação Ambiental Código Florestal Restauração ecológica de Área de Preservação Permanente e Reserva Legal utilizando leguminosas arbóreas inoculadas

Experiências em Recuperação Ambiental Código Florestal · 6. Histórico da área: A Serra da Concórdia está situada no médio vale do Paraíba do Sul, entre as elevações da

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Experiências em Recuperação Ambiental

Código Florestal

Restauração ecológica de Área de Preservação Permanente e Reserva Legal utilizando leguminosas arbóreas inoculadas

Restauração ecológica de Área de Preservação Permanente e Reserva Legal utilizando leguminosas arbóreas inoculadas

1. Bioma: Mata Atlântica Estado: Rio de Janeiro Município: Valença

2. Fitofisionomia (IBGE, 2012) Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Tropi-cal Subcaducifólia)

3. Tipo de área onde o Modelo/Estratégia foi testado (APP, ARL, AUR, UAS): Área de Preservação Permanente e Reserva Legal

4. Objetivo de implantação do Modelo/Estratégia: Exploração econômica (ma-deireiro, não‐madeireiro; SAF; silvipastoril) e restauração ecológica.

5. Aplicabilidade do Modelo/Estratégia: o uso do modelo independe do tama-nho do imóvel rural.

6. Histórico da área: A Serra da Concórdia está situada no médio vale do Paraíba do Sul, entre as elevações da Serra da Mantiqueira a Noroeste e da Serra do Mar no lado oposto. A região passou pelo ciclo do café e quando este entrou em decadência passaram a predominar pastagens degradadas na maior parte da paisagem.

7. Condições gerais da área com relação a solo e relevo:

O tipo de solo predominante, neste local, pode ser classificado como latosso-lo vermelho ‐amarelo com textura média e argilosa, bem drenados. Encostas declivosas como algumas linhas naturais de drenagem que guardam maior umidade.

8. Descrição passo a passo para a implantação:

Plantio em espaçamento 2m x 2m em quinquôncio, mudas inoculadas plan-tadas em covas marcadas em curva de nível. Adubação com 100g de fosfato de rocha, 50g de cloreto de potássio e 10 g de FTE BR12. O plantio foi feito usando diferentes proporções de leguminosas fixadoras de nitrogênio, sendo a melhor tratamento com cerca de 30%.

Tabela 1. Nomes científicos e comuns das espécies utilizadas.

n. Nome científico Nome comum1 Acacia auriculiformis Acácia2 Acacia mangium Acacia mangium3 Colubrina glandulosa Sobrasil4 Entrelobium contortisiliquum Orelha‐de‐negro5 Handroanthus albus Ipê‐branco

n. Nome científico Nome comum6 Khaya ivorensis Mogno‐africano7 Mimosa caesalpiniifolia Pau‐sabiá8 Pseudosamanea guachapele Guachapele

Figura 1. Vista geral do interior do plantio após 4 anos.

Figura 2. Vista geral do interior do plantio após 13 anos.

9. Custo total de implantação/ha (R$): 19.600,00

10. Avaliação: Modelo finalizado, com boa velocidade de recobrimento do solo. O aspecto positivo é bom crescimento das espécies madeireiras como a Colubri-na e a Khaya. A maior dificuldade está numa maior intensidade de uso de mão de obra para manejar as espécies de rápido crescimento para que estas não abafem as demais.

11. Referencias bibliográficas:

RESENDE, Alexander Silva de, CHAER, G.M, SILVA, A. P., CAMPELLO, E. F. C., LIMA, K. D. R., CURCIO, G. R. Uso de leguminosas arbóreas na recuperação de áreas degradadas. Tópicos em Ciência do Solo. , v.VIII, p.71 ‐ 92, 2013.

RESENDE, A.S., MACEDO, Michele, CAMPELLO, E. F. C., FRANCO, Avílio Antonio Recuperação de Áreas Degradadas através da Reengenharia Ecológica In: O desafio de novas relações sociedade‐natureza no século XXI ed. : Editora Vozes, 2006, p. 315‐340.

Responsável pelo fornecimento das informações/UD ou Instituição:

Eduardo Campello/Embrapa Agrobiologia