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LEDA TIEKO NOBUYASU
ESTUDO COMPARATIVO DA MATURAÇÃO ÓSSEA EM RADIOGRAFIA CARPAL ENTRE INDIVÍDUOS
COM IMC NORMAL E BAIXO PESO
MARÍLIA 2008
2
LEDA TIEKO NOBUYASU
ESTUDO COMPARATIVO DA MATURAÇÃO ÓSSEA EM RADIOGRAFIA CARPAL ENTRE INDIVÍDUOS
COM IMC NORMAL E BAIXO PESO
Dissertação apresentada à Universidade de Marília (UNIMAR), Faculdade de Ciências da Saúde, para a obtenção do Título de Mestre em Clínica Odontológica, Área de concentração em Ortodontia. Orientador: Prof. Dr. Paulo César Tukasan
MARÍLIA 2008
3
Universidade de Marília – UNIMAR Reitor Dr. Márcio Mesquita Serva
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitora Profª. Drª. Suely Fadul Villibor Flory
Faculdade de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica
Área de Concentração em Ortodontia
Orientador: Prof. Dr. Paulo César Tukasan
4
DEDICO ESTE TRABALHO
Aos meus pais, Masato e Regina, que me
deram a vida e ensinaram a vivê-la com dignidade,
honestidade, consagrando-me com a luz mais
brilhante que puderam encontrar: O estudo. Serei
eternamente grata por tudo que fizeram e fazem por
mim.
Minha Mãe à quem não existe palavras para
descrever o amor que sinto, honro pela dedicação e
força sem as quais o cumprimento desta trajetória
seria muito mais árduo e difícil.
Meu Pai me serviu de exemplo, como ser
humano e dentista. É acima de tudo um modelo que
procuro alcançar, tanto pelo entusiasmo com que
busca o conhecimento, quanto pela incrível
capacidade em apontar direções inesperadas e
acertadas, quando todos só enxergam o óbvio.
5
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao meu orientador Prof. Dr. Paulo César Tukasan pelo incentivo, pelo
apoio, e cuja dedicação e confiança, foram essenciais para condução do
trabalho. Agradeço pela orientação, pela paciência. Saiba que contribuiu
de forma positiva para o meu crescimento, maturidade e enriquecimento
pessoal. A vida é um aprendizado constante tanto nos momentos
adversos quanto nas alegrias.
Prof. Dr. Acácio Fuziy, agradeço a convivência, todos os
conhecimentos compartilhados, pela atenção e dedicação para a minha
formação durante o curso de Mestrado, que, com certeza, representa
para mim um “projeto de vida”.
Meu sincero reconhecimento e agradecimento pela oportunidade!
6
COM MUITO CARINHO AGRADEÇO
“Uma tese não se faz sozinho”.
Uma tese não é fruto do trabalho solitário, pelo contrário, ela é resultado
da dedicação de várias pessoas. Por isto, aqui vão alguns
agradecimentos àqueles que deram sua contribuição, maior ou menor,
para que este objetivo fosse atingido.
A Deus, por iluminar o meu caminho, andando sempre comigo e muitas
vezes me levando em seus braços, não estaria aqui se não estivesse
sempre presente.
“Tudo é possível ao que crê”
(Jesus Cristo)
Ao meu irmão André, pelo apoio e amizade que nos une. Sempre
compartilhando todos os momentos de minha vida e torcendo para que
tudo dê certo.
Ao meu irmão, Eduardo (in memorian) o qual a vida me pôs fisicamente
distante, mas certamente perto de seu coração.
Ao meu namorado Íkaro, que desde o princípio me incentivou, com amor
e paciência, compreendeu meus momentos de ausência e de estresse
durante o mestrado. Obrigado por ajudar e auxiliar em minhas tarefas e,
principalmente por me fazer feliz.
Ao Júlio que desde a elaboração do plano de trabalho, até os instantes
finais desta tese, teve participação importantíssima.
7
Ao “Tio” Moysés sempre pronto para gratuitamente dar sua experiência
pessoal e profissional. Aquele que diz a verdade seja doce ou amarga
ensinou-me muito sobre a vida.
A Regina Ishizaka Aramaki que com muita atenção e dedicação
enriqueceu este trabalho com suas sugestões.
Ao Mauricio pela ajuda espiritual.
As amigas: Cecília, Ariane, Alesandra, pela indispensável colaboração
no desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus amigos do mestrado Gislaine, João, Robson e Fernando
colegas, pela agradável convivência e amizade durante o curso, tenho
muito respeito, carinho e admiração por todos vocês. Agradeço os bons
momentos de convivência.
Agradeço ainda aos meus amigos, impossível enumerá-los, que mesmo
distantes ou próximos mantiveram a chama da amizade acesa. Nem a
distância nem o tempo é capaz de quebrar a raiz de uma verdadeira
amizade. Tayane, Carol, Celina, Fabiola, Amanda, Jú, Dri...
As amigas irmãs: Ciça,Thais, Ariane, Jamilly, Rebecca, Alesandra que
sempre apoiaram e torceram para que tudo desse certo.
8
AGRADEÇO ESPECIALMENTE
A Professora e amiga Ariane sou eternamente grata pela atenção
dedicada a mim e com muita eficiência e carinho a tudo que solicitei.
A Profa. Dra. Silvia, pela participação na minha banca de qualificação
meus agradecimentos.
Ao Prof. Dr. Walter Rino pela atenção e sábios conselhos para com este
trabalho.
Ao Prof. Dr. José Lauris pela análise estatística de dados obtidos.
As secretárias Ana, Carolina, Franciele, Débora e Juliana pela
presteza e eficiência com que sempre me auxiliou.
À Faculdade de Odontologia de Marília UNIMAR, pela oportunidade.
À minha instituição de origem, Universidade do Oeste Paulista
UNOESTE.
Agradeço à Secretaria de Educação do município de Ourinhos e às
professoras das escolas que participaram desta pesquisa e que muito
contribuíram para a realização deste trabalho.
As crianças e seus pais que voluntariamente participaram para
realização deste trabalho de pesquisa.
À Radiomemory por ter cedido o programa Radiocef para a realização
desta pesquisa.
9
Às funcionárias da biblioteca, pela eficiência, simpatia e pelas
orientações valiosas, para a execução deste trabalho.
À funcionária da pós-graduação, Andréia, pela dedicação, assistência e
solicitude.
Ao Eder pela formatação desse trabalho.
A toda minha família pelo estímulo e carinho.
E a todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para a realização do
meu trabalho.
Muito Obrigado!
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RESUMO Estudo comparativo da maturação óssea em radiografia carpal entre indivíduos com IMC normal e baixo peso O presente estudo comparou a maturação óssea determinada em radiografia carpal de 252 crianças com IMC normal e de baixo peso, sendo 134 do gênero feminino (53,2%), e 118 do gênero masculino (46,8%), dividindo em 6 grupos de IMC normal e 6 grupos com baixo peso. A idade das crianças variou de 11 anos a 14 anos. Empregou-se o coeficiente de correlação de Pearson para avaliar a correlação simples entre duas variáveis; o Teste “t” de Student para a comparação da posição na curva de crescimento entre os gêneros; o teste do Qui-quadrado para analisar as proporções entre os grupos e a análise de regressão linear múltipla para a avaliação do efeito combinado das variáveis idade, gênero e IMC sobre a curva de crescimento. Adotou-se o nível significância de p<0,05. Conclui-se que: 1) o IMC influenciou na maturação óssea; 2) não houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros quanto à distribuição do IMC; 3) o IMC Baixo é atrasado em relação a curva de crescimento do que o IMC Normal; 4) o gênero feminino é mais adiantado em relação à curva de crescimento do que o gênero masculino; 5) e o gênero, a idade cronológica e o IMC têm relação estatisticamente significante com o local da curva. Unitermos: maturação óssea; Radiografia carpal; Índice de Massa Corporal.
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ABSTRACT Comparative study of bone maturity in carpal radiography among individuals with normal BMI and low weight This study has compared the certain bone maturation in carpal bone determined in radiography of 252 children, with normal BMI and low weight, and 134 females, (53.2%) and 118 males (46.8%), divided into 6 groups of normal BMI and 6 groups with low weight. The children's age ranged from 11 to 14 years old. We applied the Pearson correlation coefficient, to assess the simple correlation between two variables, the "t" test Student for the comparison of position on the curve of growth between genders, the chi-square test to compare proportions between the groups and Multi-Linear Regression Analysis to examine the combined effect of age, gender and BMI on the local variable of the curve. In all statistical tests significance level of p <0.05 was adopted. We conclude that 1) the BMI influenced the bone maturation; 2) there was no statistically significant difference between genders on the distribution of BMI 3) low BMI is lagging behind the curve of growth comparing to the BMI Normal; 4) the female is more ahead of the curve of growth than the male gender; 5) and gender, chronological age and BMI have statistically significant relationship with the location of the curve. Keywords: bone maturation; Carpal Radiography; Body Mass Index.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Crianças participantes do estudo segundo o gênero 22
Figura 2 - Tomada da estatura segundo o MS 25
Figura 3 - Cotovelo em 90 graus 27
Figura 4 - Ombro em 90 graus 27
Figura 5 - Chassi, gabarito e fio de aço 28
Figura 6 - Exemplo de marcação dos estágios de ossificação 31
Figura 7 - Exemplo de relatório com a localização exata do indivíduo na curva de crescimento puberal 32
Figura 8 - Distribuição dos resíduos padronizados da regressão múltipla 38
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - Resultado da Estatística Kappa 33
TABELA 2 - Distribuição da amostra segundo o gênero 35
TABELA 3 - Média, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo do IMC e da idade cronológica, na amostra 35
TABELA 4 - Distribuição da amostra segundo o local da curva de crescimento 35
TABELA 5 - Comparação entre os gêneros quanto ao local da curva de crescimento para o grupo de IMC Baixo e o grupo de IMC Normal 36
TABELA 6 - Comparação entre os dois grupos de IMC quanto ao local da curva de crescimento para os gêneros masculino e feminino 36
TABELA 7 - Comparação da ocorrência de IMC Baixo e Normal entre os gêneros feminino e masculino 36
TABELA 8 - Correlação entre o local da curva e idade cronológica e IMC 37
TABELA 9 - Resultado da análise de regressão linear múltipla utilizando como variável dependente o local da curva de crescimento 37
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
P – Peso
E – Estatura
m – metro
kg – kilograma
m2 – metro ao quadrado
CM – centímetro
IMC – Índice de Massa Corporal
BP – Baixo peso
N – Normal
SB – Sobrepeso
SI – Sistema Internacional
SUS – Sistema Único de Saúde
SVS – Sistema de Vigilância Sanitária
SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria
OMS – Organização Mundial da Saúde
MS – Ministério da Saúde
CID – Classificação Internacional de Doenças
NCHS – National Center for Health Statistics
CNS – Conselho Nacional de Saúde
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HcFMUSP – Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
HRAC-USP – Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo
REUTERS – Site de informações
UNIMAR – Universidade de Marília
SCP – Surto de Crescimento Puberal
SPSS – Statistical Package for the Social Sciences
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 01 2 REVISÃO DA LITERATURA 04
2.1 Método das Radiografias Carpais 04
2.2 Índice de Massa Corporal (IMC) 15 3 PROPOSIÇÃO 20 4 MATERIAL E MÉTODO 21
4.1 Material 21
4.1.1 Aspectos éticos 21
4.1.2 Tipo de amostragem 21
4.1.3 Termo de consentimento 23
4.1.4 Índices utilizados na avaliação 23
4.1.5 Coleta de dados peso/altura 23
4.2 Método 25
4.2.1 Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) 25
4.2.2 Obtenção da radiografia 26
4.2.3 Avaliação da imagem radiográfica 29
4.2.4 Avaliação da maturação óssea 30
4.2.5 Método de avaliação Martins e Sakima 30
4.2.6 Análise estatística 32
4.2.7 Teste de erro 33
4.2.8 Retorno da informação 34 5 RESULTADOS 35 6 DISCUSSÃO 39 7 CONCLUSÕES 44 REFERÊNCIAS 45 ANEXOS i
1
1 INTRODUÇÃO
A exigência de se conhecer o indivíduo como um todo vem sendo alvo
de estudos dentro da Ortodontia. A necessidade de se estimar o momento mais
favorável para iniciarmos um tratamento ortodôntico tem sido cada vez mais
questionada. Deste modo, torna-se pertinente o conhecimento profundo do
crescimento e desenvolvimento facial dos pacientes.
O tratamento ortodôntico deve ser realizado, preferencialmente, em
indivíduos com idade precoce ou durante o surto de crescimento puberal, já
que é nesse período as estruturas faciais respondem de forma mais eficiente,
aos estímulos proporcionados pela mecânica ortodôntica. Por outro lado, os
casos tratados em período mais tardio, geralmente, não apresentam grandes
alterações esqueléticas em função do tratamento, a não ser as intervenções
cirúrgicas das bases ósseas.
As alterações do crescimento e desenvolvimento do complexo
craniofacial são influenciados pelos seguintes fatores: genéticos, raciais,
climáticos, sociais, econômicos, nutricionais, ambientais, hormonais e gênero.
Conseqüentemente, as diferenças individuais no crescimento podem ser
manifestadas, de tal forma, que a idade esquelética pode não coincidir com a
cronológica, exigindo maior cuidado na avaliação do crescimento do paciente
(BOWDEN 1976; FISHMAN, 1982; BENEMANN; SAMPAIO; BERTHOLD 1997;
MORAES; MÉDICI FILHO; MORAES, 1998).
Destacamos a radiografia de mão e punho como o método mais comum
de mensuração do desenvolvimento físico, já que o mesmo determina a idade
óssea do paciente. É válido ressaltar que esse método é o mais utilizado devido ao grande
número de centros de ossificação em uma área relativamente pequena, além
2
da facilidade da técnica radiográfica por meio de uma única exposição. Outra
vantagem é a possibilidade de uma adequada proteção do indivíduo e do
profissional contra as radiações ionizantes, além do baixo custo do
procedimento (PERRY JUNIOR; DAMICO, 1972; HAITER NETO, 1995). Sendo
assim é importante salientar que os indicadores são características ósseas
radiograficamente visíveis com uma seqüência ordenada e constante, comuns a
todos os indivíduos com desenvolvimento normal.
Existem diversos métodos que utilizam a mão e o punho na tentativa de
se estimar a idade óssea do paciente. Dentre eles, destacamos os métodos
que utilizam como referência, a fim de se determinar a idade esquelética, um
atlas padrão com radiografias de mão e punho de uma amostra longitudinal
(TODD, 1937; GREULICH; PYLE, 1959). Já um outro método, baseia-se na
atribuição de escores para cada estágio de maturação de certos ossos
(TANNER; WHITEHOUSE, 1962). E temos ainda aquele que estima a idade
óssea utilizando medidas do comprimento e da largura dos ossos da mão e do
punho (SCHMID; MOLL, 1960; EKLÖF; RINGERTZ, 1967).
Dentre os métodos mais utilizados, encontra-se a curva padrão de
velocidade de crescimento estatural, avaliado pelos estágios de ossificação da
mão e do punho, elaborado por Martins e Sakima (1977). Na curva, estão
descritos vários estágios epifisários que constituem o SCP. De acordo com o
método, é possível determinar em que fase o indivíduo se encontra na curva de
crescimento puberal, em função das alterações que ocorrem nos ossos da mão
e do punho. Para os autores, o período de duração (início ao fim) do SCP
também é muito variável: média de 2 anos, sendo que o pico máximo de
crescimento ocorre por volta de 1 ano após o início do surto de crescimento.
A avaliação antropométrica do estado nutricional de adolescentes em
estudos populacionais ainda é um assunto que gera bastante polêmica na
literatura, e persiste uma dúvida, se a composição corporal pode influenciar a
maturação óssea.
Na década de 80 introduziu-se um novo índice antropométrico, o IMC -
Índice de Massa Corporal – também denominado Índice de Quelet (WHO,
1997). Que resulta por meio da divisão do peso pela altura do indivíduo ao
quadrado.
3
A qualidade do crescimento e desenvolvimento de um indivíduo pode
ser influenciada pelo seu estado de saúde assim sendo, temos que a nutrição
tem papel imprescindível nas alterações que ocorrem na adolescência.
Por essa razão, o índice de massa corporal (IMC) torna-se um dos
indicadores mais importantes na avaliação do estado de saúde do indivíduo,
visto que o seu excesso caracteriza a obesidade e a pouca quantidade pode
estar associada à desnutrição. Os transtornos alimentares, geralmente, apresentam as suas primeiras
manifestações na infância e na adolescência. De uma maneira geral, podemos
dividir as alterações de comportamento alimentar desse período em dois grupos.
Primeiramente, encontram-se os transtornos que ocorrem precocemente
na infância e que representam alterações da relação da criança com a
alimentação. Estas condições parecem não estar associadas a uma
preocupação excessiva com o peso e/ou a forma corporal, mas podem interferir
no desenvolvimento infantil. No segundo grupo, estão os transtornos que têm o
seu aparecimento mais tardio e são constituídos pelos transtornos alimentares
provocados por problemas psicológicos, tais como a anorexia e a bulimia
nervosa. Esses dois problemas, considerados distúrbios de ordem psicológica,
influenciam diretamente na qualidade da alimentação destes indivíduos e,
consequentemente, no seu estado de saúde. Salienta-se que, na atualidade, a
grande preocupação com a estética acaba por determinar a qualidade de
nutrição das pessoas. Para Stice, Presnelli e Spangler (2002), existem
evidências que dão suporte de que a mídia promove distúrbios da imagem
corporal e alimentar. Análises têm estabelecido que modelos, atrizes e outros
ícones femininos vêm se tornando mais magras ao longo das décadas.
Indivíduos com transtornos alimentares sentem-se pressionados em demasia
pela mídia para serem magros e reportam terem aprendido técnicas não-
saudáveis de controle de peso através desse mesmo veículo.
O Índice de Massa Corporal é o indicador mais simples do estado
nutricional, sendo utilizado como forma de avaliar a condição física das
pessoas. Tendo em vista realizar uma avaliação comparativa do IMC e sua
influência sobre a maturação óssea, em uma faixa etária específica, é que o
presente estudo se torna pertinente.
4
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Método das Radiografias Carpais
Todd (1937) publicou um atlas de desenvolvimento padrão da mão e
punho de crianças norte-americanas, com idades entre 3 meses a 16 anos
para o gênero feminino, e 3 meses a 19 anos para o gênero masculino. A
estimativa da idade se baseava na maior semelhança entre a imagem
radiográfica do indivíduo e a imagem padrão do atlas.
Tanner e Whitehouse (1962) descreveram um método de avaliação da
idade óssea por meio de radiografia carpal. O mesmo consistia na avaliação
individual de 20 centros de ossificação da mão e do punho e na atribuição de
um escore a cada um que, depois de somados, são capazes de determinar a
idade óssea correspondente em anos. É importante dizer que esse método foi
elaborado a partir de uma amostra constituída por crianças de origem britânica.
Greulich e Pyle (1959) elaboraram um atlas realizado pela seqüência de
aparecimento dos centros de ossificação da maturação óssea de mão e punho.
Foram utilizadas 100 crianças americanas com a faixa etária do nascimento a
18 anos para os indivíduos de gênero feminino e até 19 anos para o masculino.
A avaliação é feita pela comparação da radiografia do paciente com os padrões
do Atlas.
Hunter (1966) apresentou um estudo em que correlacionou o
crescimento facial com a altura corpórea e a maturidade esquelética na
adolescência. O autor avaliou registros de 25 homens e 34 mulheres obtidos do
5
Conselho de Pesquisa Infantil de Denver, Colorado. A idade cronológica, idade
esquelética e altura foram registrados no mês de seus nascimentos e em
intervalos de seis meses por sete anos durante a adolescência. A idade
esquelética foi obtida de radiografias de mão e punho conforme o atlas de
Greulich e Pyle (1959). Observou que o início e a duração do período de
crescimento puberal tiveram uma grande variação em relação a idade
cronológica em ambos os gêneros. A duração média do período de
crescimento puberal para homens foi o mesmo para mulheres. A relação entre
o crescimento facial máximo e altura corporal também foi observada, 57% do
incremento máximo ocorreram no mesmo tempo do máximo crescimento em
altura. O crescimento mandibular exibiu o mais consistente relacionamento
com o crescimento em altura durante a adolescência, apresentando uma
relativa correlação.
Bjork e Helm (1967) analisaram dados das radiografias de mão e punho
e dentárias de uma amostra de 20 indivíduos femininos e 32 masculinos,
dinamarqueses, controladas anualmente com o propósito de correlacioná-los
com o SCP estatural. Esse estudo mostrou íntima correlação entre a idade do
pico de velocidade de crescimento puberal estatural e a idade do aparecimento
do osso ulnar sesamóide, para ambos os gêneros. Os autores encontraram
como resultado, que o surto de crescimento puberal e o aparecimento do
sesamóide ocorrem antes no gênero feminino, quando comparado com o
masculino.
Eklöf e Ringertz (1967) propuseram um novo método de determinação
da idade óssea por meio da radiografia carpal, analisando 1013 crianças
suecas de ambos os gêneros, de 1 a 15 anos de idade. Baseavam-se nas
medidas de comprimento e/ou largura de determinados centros de ossificação
em crianças. Para cada uma das medidas havia uma coluna correspondente na
tabela. O resultado foi obtido somando-se as 10 idades esqueléticas originadas
e calculando-se a média.
Bergersen (1972) relacionou o surto de crescimento facial, o
crescimento em estatura e a maturação óssea avaliando 23 meninos, do
nascimento aos 24,4 anos, por meio de radiografias de mão e punho, feitas
com intervalos de 6 meses, e de radiografias laterais cefalométricas e medidas
estaturais, realizadas anualmente. Concluiu que, a idade esquelética para
6
avaliar início de surto, mostrou 36% de variação em relação à idade
cronológica, sendo a primeira um indicador mais acurado do surto. Também
teve a utilização de radiografias de mão e punho, para predizer idade
esquelética, elimina mais de 75% de variação, quando comparada com a
estimativa feita apenas entre idade cronológica e surto de crescimento.
Björk (1972), que relacionou as variações naturais no crescimento
craniofacial e desenvolvimento oclusal, afirma que os estágios de maturidade
observados na radiografia de mão e punho constituem-se em um método de
avaliação bastante útil na determinação do estágio de crescimento em que o
paciente se encontra. Quando correlacionados com a curva de crescimento,
auxiliam também na determinação do plano de tratamento dos pacientes, de
acordo com as alterações esperadas para cada fase. Assim, o autor busca
esclarecer a importância da contagem de tempo de medidas ortodônticas,
racionais em relação às fases individuais de maturidade.
Chapman (1972) realizou um estudo para avaliar a ossificação do
sesamoíde ulnar e o desenvolvimento da junção metacarpofalangeal do dedo
polegar, com o aumento da aceleração de crescimento estatural, em
adolescentes. Os indivíduos foram submetidos às radiografias feitas com filmes
intrabucais padrão. O levantamento foi realizado com intervalos de 3 meses,
em 33 meninos e 38 meninas, com idades entre 10 e 16 anos. Esse estudo
concluiu que a ossificação do sesamoíde nas meninas começa entre 11 e 12
anos de idade e nos meninos entre os 12 e 13 anos de idade, sendo que a
aceleração do aumento em comprimento, em meninos e meninas, coincide
com o início da ossificação do sesamóide. O pico máximo de crescimento, em
todos os casos, foi registrado após o início da ossificação do sesamóide.
Grave e Brown (1976) examinaram o pico de crescimento em estatura e
eventos de ossificação da mão e punho durante a puberdade. A amostra
utilizada foi de 88 crianças australianas, sendo 36 do gênero feminino e 52 do
masculino, acompanhadas desde o nascimento até a fase da puberdade. Para
a avaliação dos 14 centros de ossificações de maturação óssea, foram
utilizadas as radiografias de mão e punho e cefalométricas, fotografias da
cabeça e mensurações de altura. Constataram que o surto de crescimento se
deu aos 13,8 anos nos meninos e aos 11,8 anos nas meninas; e concluíram
7
que os eventos de ossificação podem ser utilizados por ortodontistas, a fim de
se avaliar a atividade de crescimento da criança.
Martins e Sakima (1977) consideraram que a curva de crescimento
estatural de um indivíduo tem como objetivo realçar a similaridade entre surto
de crescimento puberal, em altura corporal, com a época de maior crescimento
das dimensões faciais. Descreveram que o pico de velocidade do SCP é
apresentado como referencial, no sentido de prever a época de maior
velocidade de crescimento facial, por meio de indicadores específicos.
Analisaram ainda, a seqüência de eventos de maturação esquelética,
observada numa radiografia de mão e punho, como dados para o estudo do
padrão de crescimento individual. Propuseram um gráfico no qual se determina
o estágio de ossificação radiográfica dos ossos e, em seguida, compara-se
com os eventos apresentados cronologicamente; o que permite a identificação
das fases do surto e crescimento puberal no qual o paciente se encontra.
Segundo os autores, era interessante identificar o estágio de desenvolvimento
do indivíduo em relação ao pico no paciente ortodôntico em fase de
crescimento, ou seja, se este apresenta os indicadores de grupo 1, que
ocorriam antes do surto de crescimento estatural; do grupo 2, correlacionados
com o momento do pico de velocidade de crescimento estatural e do grupo 3,
que surgiam após o pico de crescimento estatural. Ao todo, são 15 eventos em
sete locais que seriam considerados para a obtenção da curva de crescimento.
Grave e Brown (1979) apresentaram quatro casos clínicos para ilustrar
como as radiografias carpais podem ser usadas como meio de diagnóstico
complementar, a fim de prover informações sobre o estado de
desenvolvimento, incluindo o potencial de crescimento durante a puberdade.
Nos quatro casos descritos, a observação dos dados obtidos nas radiografias
carpais auxiliou tanto na decisão sobre o início do tratamento, como na
abordagem utilizada, possibilitando a otimização dos resultados e a diminuição
no tempo de tratamento.
Fishman (1979) avaliou um estudo que relacionou o crescimento facial
com registros de idade cronológica e esquelética, utilizando telerradiografias
laterais e radiografias de mão e punho e registros de desenvolvimento estatural
obtidas semestralmente de 60 meninos e 68 meninas, com idades variando
entre 7 e 15 anos. O autor observou que na maioria dos casos a idade
8
cronológica não se correlacionou com a idade esquelética, podendo a idade
esquelética apresentar-se atrasada ou adiantada em relação à cronológica.
Destaca-se que embora a época do tratamento ortodôntico seja geralmente
determinada pela idade cronológica e/ou pelo estágio de desenvolvimento do
paciente, nenhum destes dois índices mostraram-se suficientes para o
estabelecimento do estágio de desenvolvimento esquelético geral do paciente.
Contudo, enfatiza a importância da determinação da idade esquelética na
prática clínica.
Marcondes (1980) a partir do estudo de 135 crianças brasileiras, de 9
meses a 12 anos de idade,sendo 65 do gênero feminino e 70 do gênero
masculino, determinou os desvios de idade óssea de crianças normais
brasileiras em relação ao Atlas de Greulich e Pyle (1959), bem como a
obtenção de fatores de correção.Observou que no gênero masculino houve um
atraso muito grande aos 7 anos, de cerca de 1 ano e 7 meses, com valores
decrescentes com o avanço da idade cronológica, já no final do período, 11
anos e 5 meses, o atraso foi de 9 meses com desvio-padrão de 1 ano. No
gênero feminino, o atraso foi de 6 meses no início, enquanto que no final não
houve atraso, tendo-se o desvio-padrão de 1 ano e 8 meses.
Hägg e Taranger (1980) associaram medidas de altura e radiografias de
mão e punho, com o objetivo de descrever a relação entre 10 estágios de
ossificação e o surto de crescimento puberal. A amostra é constituída de 90
meninas e 122 meninos, avaliados anualmente. A partir da análise dos
resultados, determinaram que o surto de crescimento inicia-se, em média, aos
10 anos nas meninas e aos 12 anos nos meninos. Além disso, o início de
ossificação do sesamóide indicou o período de aceleração do surto de
crescimento e, no momento do pico de crescimento, todos os indivíduos já o
apresentavam ossificado. Quanto ao capeamento da falange mediana do
terceiro dedo; houve a indicação de que o pico era eminente ou já tinha sido
alcançado e, o início da fusão das falanges e rádio, aconteceu em fase de
desaceleração e finalização do surto.
Hägg e Taranger (1982) investigaram, em um estudo longitudinal, o
surto de crescimento puberal, dental e o desenvolvimento puberal. Esse estudo
é constituído por 212 crianças, 90 meninas e 122 meninos, acompanhados do
nascimento até a idade dos 18 anos, anualmente. Os estudiosos procuraram
9
analisar a relação entre surto de crescimento puberal e alguns indicadores
maturacionais, tais como altura, erupção dentária, radiografias de mão e
punho, menarca e mudança de voz. Assim, observou-se que o
desenvolvimento esquelético e o surto de crescimento são mais avançados nas
meninas, em relação aos meninos, para o início e surto de crescimento
puberal.
Lima e Vigorito (1989) determinaram o início e a velocidade do surto de
crescimento puberal, o pico de crescimento puberal e a idade de aparecimento
do osso sesamóide, avaliando 150 crianças brasileiras, de ambos os gêneros e
de faixa etária de 08 a 15 anos. Foram realizadas radiografias de mão e punho
e tomadas as medidas de peso e altura. Concluíram que o início do surto de
crescimento puberal, para o grupo masculino, ocorreu entre 11 e 12 anos de
idade e que para o grupo feminino, ocorreu entre 10 e 11 anos. Quanto à
ossificação inicial do osso sesamóide ocorreu, na faixa etária de 12 a 14 anos,
no gênero masculino e no gênero feminino de 10 a 11 anos. A velocidade do
surto de crescimento puberal apresenta-se significamente na faixa etária de 13
e 14 anos, no grupo de gênero masculino, e de 12 a 13 anos no grupo
feminino. A partir daí, essa velocidade tende a diminuir e o pico de crescimento
puberal estaria em torno de 15 a 16 anos, no grupo masculino, e de 13 a 14
anos no grupo feminino.
Moore, Moyer e Dubois (1990), objetivando estudar a relevância da
avaliação das radiografias de mão e punho no crescimento crânio-facial e na
clínica ortodôntica, analisaram registros anuais de radiografias cefalométricas
laterais, mão e punho e medidas de altura de 86 indivíduos, sendo 47 meninas
e 39 meninos. Constataram que o crescimento em altura e maturação
esquelética, em ambos os gêneros, estavam significativamente relacionadas.
Moraes (1994) comparou os índices de idade óssea com a idade
cronológica em uma amostra constituída por 222 indivíduos de ambos os
gêneros, leucodermas, da cidade de São José dos Campos, em uma faixa
etária compreendida entre 3,5 a 14 anos; divididos em grupos de cinco
elementos, em um intervalo de idade cronológica de 6 meses. Foram obtidas
radiografias carpais, analisadas pelo método de Greulich & Pyle para a
obtenção da idade óssea, sendo posteriormente comparada com a cronológica.
Os resultados obtidos demonstraram um atraso na idade óssea para ambos os
10
gêneros, apesar de observar-se uma precocidade do gênero feminino em
relação ao masculino. Os autores concluíram que os padrões estrangeiros de
desenvolvimento, utilizados para a estimativa da idade óssea, não se ajustam
às crianças brasileiras, propiciando a obtenção de resultados imprecisos.
Franco (1996) realizou uma pesquisa literária para esclarecer como
utilizar-se da radiografia carpal para determinar a idade óssea do paciente.
Concluiu que a maturação óssea é um dado útil, prático e de grande aplicação
na Ortodontia para a determinação dos estágios de desenvolvimento do
indivíduo, sendo a radiografia carpal o método mais utilizado. Soube-se que o
surto de crescimento puberal varia nos indivíduos, tanto em termos de idade
cronológica de ocorrência, quanto em magnitude e duração, normalmente
ocorrendo antes no gênero feminino.
Benemann, Sampaio e Berthold (1997) apresentaram uma revisão do
assunto, examinando cada um dos indicadores mais comumente propostos
para avaliação da idade biológica. Dentre eles a maturação óssea, aspectos
morfológicos, dentários, mentais e circumpuberais, com o propósito de valorizar
o uso clínico do fator idade biológica na ortodontia. Concluíram que a idade
esquelética é a mais precisa e que o estudo avalia a puberdade; uma etapa da
vida que se caracteriza pelas mudanças corporais que tornam da criança um
adulto. Um período no qual se observa grande velocidade de crescimento, que
compromete tanto a estatura como a composição corporal. Sendo assim, pela
complexidade do fato, deve-se saber que existem vários fatores que podem
afetar o período puberal e seus indicadores maturacionais. Esses fatores, que
poderiam interferir, são fatores socioeconômicos, clima, nutrição,
hereditariedade, raça, estação do ano, exercícios físicos, enfermidades,
mudanças seculares e gênero. Essa variabilidade poderá ser vista na
velocidade, tempo e caráter de crescimento, assim como no tamanho definitivo
alcançado.
Haiter Neto e Tavano (1997) verificaram se o índice proposto por Ëklof e
Ringertz, para estimativa da idade óssea por meio de radiografias carpais,
poderia ser executado utilizando-se os recursos da informática com essa
finalidadade foi desenvolvido um “software” para o cálculo da idade óssea.
Nesse estudo, foi utilizada uma amostra de 190 indivíduos pré-escolares e
escolares, brasileiros, residentes na cidade de Bauru, de ambos os gêneros,
11
divididos em 19 faixas etárias. Os resultados obtidos permitiram concluir que
houve uma alta correlação, para ambos os gêneros, entre a idade cronológica
e a idade óssea obtida. Foi observada também uma alta correlação entre as
idades ósseas obtidas pelo método manual e através da utilização do software,
assim, demonstrando a sua confiabilidade.
Siqueira et al. (1999) enfatizaram a importância do profundo estudo do
crescimento craniofacial e sua inter-relação com os estágios de maturação
esquelética, descrevendo os métodos de avaliação que visam demonstrar a
facilidade de seu uso e a sua importância no diagnóstico ortodôntico.
Concluíram que o emprego do filme periapical pode avaliar um centro de
ossificação específico, calculando-se, assim, a maturidade esquelética do
paciente. Quanto à radiografia de mão e punho, ela fornece informações de 30
centros de ossificação, o que torna mais completa a avaliação. O profissional
elegerá, dentre as metodologias sugeridas por Greulich e Pyle, Tanner e
Whitehouse e Eklof e Ringertz, a mais adequada.
Guzzi e Carvalho (2000) salientaram que a determinação da maturidade
esquelética, por meio de radiografias de mão e punho, faz parte da listagem
dos exames complementares utilizados para diagnóstico do tratamento. Por
isso, o estudo comparou dados de idade cronológica, idade esquelética, a
prevalência e o tipo de maturação de 95 crianças brasileiras, sendo 46 do
gênero feminino e 49 do gênero masculino, com idades cronológicas oscilando
entre 9 anos e 1 mês e 16 anos e 8meses. A avaliação da maturidade óssea se
deu por meio do método inspecional, utilizando-se o atlas americano de
Greulich e Pyle (1959). Constataram que a idade óssea é significantemente
superior à idade cronológica, em indivíduos do gênero feminino, e inferior no
masculino, e que a maturação tardia é mais incidente no gênero masculino.
Haiter Neto, Almeida e Leite (2000) verificaram que os métodos de
estimativa da idade óssea de Greulich e Pyle (GP), Greulich e Pyle Visual
(GPV) e Tanner e Whitehouse (TW) poderiam ser aplicados à população
brasileira e questionaram, dentre os métodos, o que seria mais confiável,
quando comparados à idade cronológica do indivíduo. A amostra estudada
constituiu-se de 160 indivíduos brasileiros, leucodermas, de ambos os gêneros,
com idades variando de 6 anos e 10 meses a 14 anos e 9 meses. Concluíram
que os métodos de estimativa da idade óssea de Greulich e Pyle, o Greulich e
12
Pyle Visual e Tanner e Whitehouse, foram os que apresentaram altas
correlações com a idade cronológica assim, foram estabelecidos fatores de
correção, de modo a torná-los aplicáveis à população brasileira.
Malavé e Rojas (2000) com o objetivo de estabelecer a idade média dos
pacientes, compararam radiografias de mão e punho de pacientes em estudo
com radiografias de indivíduos com idades similar existente no Atlas de
Greulich e Pyle (1959), as quais são consideradas padrões para cada idade e
gênero, conclui-se, assim, que a radiografia de mão e punho é a mais utilizada,
que a idade cronológica não é um bom indicador de nível de maturação óssea
e que há uma grande diferença no nível da maturação óssea de um indivíduo
ao compará-lo com outro de mesma idade. De acordo com o nível de
maturação, o tratamento ortodôntico pode influenciar no crescimento e ajudar a
determinar o prognóstico das má oclusões, além de ajudar a determinar qual o
tipo de tratamento que se deve aplicar e qual é o momento mais oportuno para
realizá-lo.
Bosqueiro et al. (2001) estimou a idade óssea de indivíduos a partir da
área de capeamento epifisário do rádio, observada em radiografias de mão e
punho esquerdo. As áreas do capeamento epifisário do rádio foram
determinadas por meio da utilização de um aplicativo, com base em imagens
digitalizadas em computador. Utilizou 55 radiografias de indivíduos do gênero
masculino e 55 do gênero feminino; com idade variando entre sete e dezoito
anos. Deste modo, observou-se que existe diferença entre os indivíduos e que
a maturidade esquelética ocorre mais cedo no gênero feminino que no gênero
masculino. A fase da epífise e diáfise da mesma largura, no gênero feminino
ocorre entre 8 e 9 anos e no masculino entre 9 e 10 anos. Além disso, a fase
do capeamento do rádio, no gênero feminino, ocorre entre 11 e 12 anos, e no
masculino entre 13 a 14 anos. O início da união da epífise e diáfise do rádio,
em que as ossificações de todos os ossos da mão estão completos, ocorreu no
gênero feminino entre 15 e 16 anos e no masculino entre 17 e 18 anos de
idade.
Horliana (2004) avaliou a possível relação entre os estágios de
maturidade óssea, avaliados em radiografias de mão e punho e de vértebras
cervicais em telerradiografias, em norma lateral. Para isso, contou com
indivíduos com idade média de 13 anos e 6 meses e desvio padrão de 2 anos e
13
3 meses (variando de 8 anos e 6 meses a 16 anos e 11 meses). A casuística
foi composta por 209 conjuntos radiográficos (radiografias de mão e punho e
telerradiografias em norma lateral) tomados na mesma data para cada
indivíduo. Dois avaliadores, devidamente treinados e calibrados, classificaram
por estágios de maturidade óssea todas as radiografias, as de mão e punho,
segundo Helm et al, bem como a avaliação das vértebras cervicais nas
telerradiografias em norma lateral. Os resultados indicaram que houve forte
correlação entre os métodos de avaliação das vértebras cervicais e os de mão
e punho. Com base nesses resultados, concluiu-se que a avaliação da
maturidade óssea, pelas vértebras cervicais, oferece confiabilidade para a
identificação do início e pico do surto de crescimento puberal, mas não para a
identificação dos estágios na fase descendente. Portanto, continuar usando a
radiografia de mão e punho ainda se faz imprescindível quando é necessária a
identificação de algum potencial de crescimento restante.
Iguma, Tavano e Carvalho (2005) avaliararam se os métodos de Martins
e Sakima e Grave e Brown eram aplicáveis para o estudo do surto de
crescimento puberal (SCP) de crianças com fissuras lábio-palatais. Foram
analisadas 132 radiografias carpais de pacientes do HRAC-USP, dos gêneros
masculino e feminino, com faixa etária de 7 a 17 anos. Ambos os métodos
estudam, por meios de gráficos os estágios de ossificação dos ossos da mão e
punho e os estágios em que se encontram as epífises. Com relação a esse
estudo, no gênero feminino, tanto para Martins e Sakima quanto para Grave e
Brown, o início, pico e final do SCP ocorreram entre 9 e 10 anos, 12 anos e 15
anos, respectivamente. Da mesma forma, para o gênero masculino, Martins e
Sakima e Grave e Brown mostraram médias de idade similares: 12, 14 e 16
anos para início, pico e final do SCP, respectivamente. Em conclusão, esses
dois métodos de avaliação do surto de crescimento e desenvolvimento
apresentaram uma alta correlação quando aplicados na avaliação de crianças
com fissuras lábio-palatais.
Moraes et al. (2005) verificaram a semelhança, confiabilidade e
praticidade entre os métodos de avaliação do surto de crescimento descritos
por Martins e Sakima (1996) e o de Fishman (1982). Examinaram 211
radiografias carpais, 102 pertencentes ao gênero masculino e 109 ao feminino.
Elaboraram, então, uma terceira curva, que conjugava os dois métodos, as
14
quais denominaram curva de adaptação, e verificaram desse modo, o grau de
concordância entre os métodos. Por conseqüência constataram uma
correlação positiva entre os dois métodos, concluindo que o surto de
crescimento puberal pode ser avaliado por ambos os método sem diferenças
estatísticas significantes.
Damian et al. (2006) avaliaram a confiabilidade e a correlação de dois
índices de maturação esquelética com uma amostra de 210 radiografias
carpais e telerradiografias laterais de pacientes de ambos os gêneros, com
idades entre 7 e 18 anos. Concluíram que, tanto o índice de maturação carpal
quanto o índice de maturação vertebral, de acordo com os métodos de
avaliação propostos, são confiáveis para avaliar a maturação óssea.
Martins, Simone e Reis (2006) apresentaram uma pesquisa estimando a
confiabilidade da análise morfológica das vértebras cervicais como um método
de avaliação da maturação esquelética comparando-o com o aparecimento do
osso sesamóide visualizado nas radiografias carpais. Para isso, foi utilizada
uma amostra de 150 radiografias de mão e punho e 150 telerradiografias
laterais, de indivíduos de ambos os gêneros, sendo 64 do gênero masculino e
86 do feminino, com faixa etária variando de oito a 15 anos. Os resultados
revelaram que a maturação óssea e o aparecimento do osso sesamóide
ocorreram mais precocemente nos indivíduos do gênero feminino.
Nozimoto (2007) analisou 298 radiografias de crianças de 1º e 2º grau
com idades entre 7 e 15 anos, divididos em 2 grupos; o primeiro com IMC
normal e o segundo com baixo peso.Obteve como resultados que o IMC tem
influência significante na idade óssea. Avaliou as diferenças pelo método de
eklof para os gêneros masculino e feminino e observou a significância entre as
idades. Já a avaliação pelo método de Greulich e Pyle, em meninas com IMC
normal, apresentou diferenças significantes entre a idade cronológica e a
óssea, com predominância da idade óssea.
15
2.2 Índice de Massa Corporal (IMC)
Keys (1972) sugeriu para a avaliação nutricional o uso do Índice de
Massa Corporal (IMC), cujo o cálculo é obtido dividindo-se o peso em
kilogramas, pela estatura, em metros, ao quadrado. A partir daí, essa relação
ficou popular na avaliação nutricional de adultos e alguns passaram a chamá-la
também de Índice de Quételet, em homenagem a seu criador, o matemático
belga Lambert Adolphe Jacques Quételet.
Garrow et al. (1985) avaliaram, medindo e pesando cada participante, a
quantidade de adiposidade do corpo por meio do IMC. Tratava-se de um grupo
de crianças e de adultos jovens, residentes nos Estados Unidos, que variam
dos 7 aos 30 anos. Assim, confirmaram a validade do IMC como avaliador de
adiposidade tanto para adultos quanto para crianças.
Anjos (1992) apresentou uma revisão ampla de literatura, bem como os
limites de corte para a definição de sobrepeso (IMC > 25) e da desnutrição
energética crônica (IMC < 18,5). Concluiu-se que apesar de não representar a
composição corporal de indivíduos, a facilidade de sua mensuração e a grande
disponibilidade de dados de massa corporal e estatura parecem ser motivos
suficientes para a utilização do IMC em estudos epidemiológicos, em
associação (ou não) a outras medidas antropométricas, até que metodologias
de campo, que expressem a composição corporal, sejam desenvolvidas para
tais estudos.
Himes e Dietz (1994) identificaram em uma amostra de 360
adolescentes, com intervalos de idades entre 7 e 14 anos, que o uso do IMC
por idade, baseado no padrão internacional, mostrou-se adequado para o
diagnóstico de sobrepeso e obesidade na faixa etária da adolescência,
apresentando boa concordância com a adiposidade.
Sichieri, Recine e Everhart (1995), analisaram os dados da pesquisa
nacional de saúde e nutrição e constataram que, na Região Sul, a distribuição
do IMC dos meninos mostrou-se semelhante a dos americanos, e a das
meninas com tendência a valores mais altos para a população brasileira,
podendo-se deduzir que o sobrepeso já é preocupante nas jovens do Brasil.
16
Daniels, Khoury e Morrison (1997) estudaram 192 jovens, 100 meninos e
92 meninas, 103 brancos e 89 negros, de 7 a 17 anos, correlacionando o IMC
desses com a gordura corporal medida. Concluíram que havia diferenças
significativas para gênero e raça nas diversas variáveis antropométricas e que,
para fins acadêmicos e de pesquisa, ao utilizar o IMC para comparação de
grau de obesidade entre grupos de gênero e de etnia diferentes, deveria ser
considerado, também, o estágio de maturação sexual, a raça, o gênero e a
distribuição da gordura corporal nestes indivíduos.
Luciano, Bressan e Zoppi (1997) analisaram curvas para o Índice de
Massa Corporal (IMC) italiano para crianças e adolescentes. Participaram
Todas as escolas primárias e secundárias de Verona, Itália entre outubro de
1986 e janeiro de 1987, avaliando 20796 crianças do gênero masculino e
21073 do feminino, com idades entre 3 e 19 anos. Concluíram que há grandes
vantagens na utilização do IMC, pois se trata de um método bem reconhecido
por profissionais da área de saúde e Comparando-se os dados das crianças
da Itália com as da França e as dos Estados Unidos, o IMC dos italianos é mais
elevado, embora mais próximo do americano do que do francês.
Fonseca, Schieri e Veiga (1998) avaliaram os fatores associados à
obesidade e o uso do Índice de Massa Corporal em um grupo de 391
estudantes, aferindo-se: consumo de alimentos, hábitos alimentares,
características antropométricas dos pais e atividade física. Concluíram que a
dieta para emagrecer foi 7 vezes mais freqüente entre meninas do que entre
meninos, com sobrepeso e um padrão estético de magreza que parece
predominar entre as mesmas, que possuem hábitos e consumo alimentar
inadequados.
Anjos, Veiga e Castro (1998) apresentaram a distribuição do Índice de
Massa Corporal da população brasileira desde o nascimento até os 25 anos,
com o objetivo de contribuir para a discussão sobre a avaliação nutricional dos
adolescentes brasileiros. A perspectiva era a de auxiliar na construção de
curvas nacionais, que pudessem ser utilizadas em estudos populacionais e,
deste modo, descrever o estado de saúde e nutrição dos indivíduos.
Concluíram que as curvas apresentadas de distribuição de IMC da população
de 0 e 25 anos trazem a primeira contribuição para o conhecimento da
distribuição deste índice na população brasileira. O perfil encontrado expressa
17
diferenças esperadas na maturação entre a população masculina e a feminina,
revelando que as meninas apresentam valores de Índice de Massa Corporal
superiores aos dos meninos a partir dos 12 anos, bem como maiores
diferenças entre valores de percentis extremos.
Coelho, Sichieri e González (2002) confirmam a importância da
maturação sexual sobre a avaliação nutricional baseados no Índice de Massa
Corporal. Os dados foram coletados a partir de registros médicos do paciente
em um serviço de cuidados primários de saúde na comunidade de baixa renda
– Clínica para Adolescentes na Comunidade do Macaco – Vila Isabel, no Rio
de Janeiro de 1990 a 1997. A amostra era de 792 adolescentes, de idades de
10 a 20 anos.
Chiara, Sichieri e Martins (2003) avaliaram a prevalência, sensibilidade e
especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no
Índice de Massa Corporal, com uma amostra de 502 adolescentes de 12 a 18
anos, participantes da pesquisa Nutrição e Saúde do Município do Rio de
Janeiro, desenvolvida em 1996. As variáveis do estudo foram: peso, estatura,
IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. Obteve-se que ambas
as classificações do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes
sem obesidade, não sendo sensíveis para rastrear excesso de adiposidade.
Zeferino et al. (2003) apresentaram conceitos relacionados à avaliação
do crescimento, ressaltando os aspectos da avaliação do indivíduo. Tornou-se
como base publicações, artigos originais e capítulos de livros veiculados OMS,
que discutiam a aplicação da antropometria na avaliação do estado nutricional.
Concluíram que a avaliação clínica baseia-se na idéia de variabilidade, que
esta pode ser tanto biológica quanto social, e que cabe ao clínico estabelecer
se a criança está dentro ou fora de determinados parâmetros e se tem um
crescimento, ou um diagnóstico nutricional, normal. Ao acompanhar o
crescimento de uma criança ou adolescente, o parâmetro mais importante a ser
considerado é a velocidade do mesmo. Sua avaliação está se tornando cada
vez mais um importante instrumento para o acompanhamento das condições
de saúde e nutrição, tanto de indivíduos quanto de populações.
Giugliano e Mello (2004) analisaram a concordância entre o Índice de
Massa Corporal segundo padrão internacional e indicadores de adiposidade no
diagnóstico de sobrepeso e obesidade, em escolares. Foi realizada uma
18
avaliação de peso e estatura de 528 escolares, entre 6 e 10 anos, de ambos os
gêneros, seguida da classificação das crianças em eutróficas, com baixo peso,
sobrepeso ou obesidade segundo IMC por idade. Concluíram que o uso desse
índice, baseado em padrão internacional, mostrou-se adequado para o
diagnóstico de sobrepeso e obesidade na faixa etária estudada, apresentando
boa concordância com a adiposidade.
Conde (2004) constatou que a necessidade de se tomar decisões de
caráter clínico ou programático, na avaliação nutricional, requer precisão e
acurácia no desempenho do diagnóstico, o que pode ser comprometido com o
uso de curva de referência que adote definições da medida do IMC, ao longo
da idade, muito distintas daquelas da população local. No entanto, o padrão
internacional permanece extremamente útil para estudos comparativos ou para
subsidiar estudos epidemiológicos de maior envergadura.
Castilho, Saito e Barros Filho (2005) avaliaram o crescimento pós-
menarca em um grupo de meninas brasileiras, e correlacionaram-lo com a
idade, estatura e IMC na menarca. Foram resgatados registros da idade, peso
e estatura na menarca e, 5 anos após, de 111 meninas matriculadas na
Unidade de Adolescentes do Instituto da Criança – HC – FMUSP. Assim
soube-se que as adolescentes com maior IMC menstruaram mais cedo (11,9
anos).
Rego Filho et al. (2005) apresentaram um estudo para avaliarem o
estado nutricional e conhecer seus hábitos alimentares, a fim de traçar o perfil
lipídico de um grupo de 57 adolescentes de 15 a 17 anos, dos quais 42 de
gênero masculino e 15 de gênero feminino. Foram efetuadas entrevistas e
consultas médicas, preenchimento de questionário de dados pessoais e feitos
registros alimentares de 24 horas, bem como coleta de amostra de sangue e
aferição de altura e peso. O ajuste do peso em relação à altura foi feito por
meio do Índice de Massa Corpórea que é o peso, em quilos, dividido pelo
quadrado da altura, em metros. Foi utilizada a classificação de risco de doença,
segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde, que considera IMC
abaixo de 18,4 como magreza e risco de doença elevado e IMC entre 18,5 e
24,9 como normal. Teve-se que a ingestão calórica diária estava, na maioria
dos adolescentes, abaixo do recomendado, necessitando-se de orientações em
relação aos seus hábitos alimentares e à prevenção de doenças futuras.
19
Oliveria et al. (2006) constatou que o IMC é um método seguro e
bastante utilizado para avaliar o estado nutricional, sendo que este é a
proporção do peso do corpo para altura ao quadrado (kg/m²). Para calcular o
IMC, o peso do corpo deve ser medido em quilogramas e a altura convertida de
centímetros para metros (cm/100). Esse foi considerado o parâmetro mais
adequado para a avaliação do estado nutricional de excesso de peso.
20
3 PROPOSIÇÃO
Este estudo objetivou:
• Avaliar a influência do IMC sobre a maturação.
• Comparar a alteração que ocorre para o IMC normal e IMC baixo peso em
relação a curva de crescimento.
• Analisar existência ou não de dimorfismo quanto a distribuição do IMC e
também na curva de crescimento.
21
4 MATERIAL E MÉTODO
4.1 Material
4.1.1 Aspectos éticos
O projeto científico de Pós-graduação foi enviado ao CEPHA (Comitê de
Ética e Pesquisa em Humanos e Animais da Universidade de Marilia) para a
análise em 20 de junho de 2007 e aprovado em 15 de setembro de 2007,
seguindo as normas do CNS (Conselho Nacional de Saúde), contida na
resolução número 196/96 (Anexo 4).
4.1.2 Tipo de amostragem
Foram selecionadas duas escolas na cidade de Ourinhos para a
realização da pesquisa, com o consentimento de suas respectivas diretoras.
Assim, foram coletados dados em escolares de 1ºe 2º graus do ensino
fundamental, com idades variando entre 11 a 14 anos. Durante o período de
22
aula, em sala própria, cedida pela direção de cada escola. O trabalho de
campo foi conduzido pelo próprio pesquisador no período letivo, de março a
outubro de 2007, durante 7 dias em cada escola, onde foram examinadas1900
crianças, sendo 840 meninos e 1060 meninas.
Os critérios básicos, adotados na seleção da amostra, foram: raça,
procedência, saúde e ascendência. A classificação, em leucodermas, baseou-
se em algumas características antropológicas principais, tais como: formato do
nariz, tipo de cabelo e cor da pele (BASTOS DE ÁVILA, 1958). Foram
selecionadas as crianças presumivelmente saudáveis, por meio de
interrogatório simples, no qual foi verificada a presença ou não de cardiopatias,
anemia e problemas bronco-pulmonares.
A idade utilizada neste estudo foi calculada em anos e em meses
completos, mediante a diferença entre a data de nascimento e a data da
realização da radiografia, variando de 11 anos, ou 132 meses, a 14anos e
12meses, ou 180 meses.
A amostra foi composta por 252 crianças, sendo 134 do gênero
feminino, ou seja, 53,2% da amostra, e 118 do gênero masculino, 46,8%,
independente do Índice de Massa Corporal (Figura 1).
Figura 1 - Crianças participantes do estudo segundo o gênero
23
4.1.3 Termo de consentimento
Para a realização desta pesquisa, foi elaborado um termo de
consentimento livre e esclarecido, no qual foram descritos todos os
procedimentos que seriam realizados nas crianças. Após o esclarecimento de
possíveis dúvidas relacionadas ao presente estudo, esse documento foi
devidamente assinado pelo responsável legal da criança e, somente
participaram, crianças que estivessem dispostas a contribuir, apresentando o
termo devidamente preenchido e assinado pelo responsável.
4.1.4 Índices utilizados na avaliação
Por meio do peso/estatura (P/E) calculou-se o Índice de Massa Corporal
(IMC), que é a relação do peso dividido pela altura ao quadrado, preconizado
pela OMS (WHO, 1995). Também foram utilizadas as curvas específicas do
NCHS (National Center for Health Statistics), revisadas de 2000, com a
inclusão das curvas de IMC para a faixa etária de 2 a 20 anos.
4.1.5 Coleta de dados peso/altura
Os dados coletados, peso e estatura, foram executados em duplicidade,
adotando-se os procedimentos recomendados pela OMS (WHO, 1995). As
medidas foram mensuradas em dois momentos, evitando-se repetí-las
imediatamente. Em caso de diferença na mensuração, utilizou-se a média.
24
Para a mensuração das medidas antropométricas, foram utilizadas as
unidades básicas de grandeza padronizadas e definidas pelo Sistema
Internacional (SI), sendo a unidade de massa o quilograma (kg) e a unidade de
comprimento o metro (m). Essa padronização objetivou assegurar a
confiabilidade dos dados (BICAS, 2003).
Para a medida do peso corporal utilizou-se uma balança do tipo
plataforma com capacidade para 150 kg (Tanita TFB-521). Os adolescentes
trajaram roupas leves e encontravam-se com os pés descalços, paralelos e
alinhados, de forma que a coluna se apresentasse estirada (OMS). Não foi
levada em consideração a ingestão e a excreção prévia de alimentos pelos
avaliados. Os cuidados com a verificação da calibração envolviam: 1) após
cada pesagem, realizava-se o controle existente na própria balança que
deveria voltar no zero; e 2) utilizou-se também um peso de 1 kg para confirmar
a calibragem.
Para a medição da estatura, isto é, a distância entre a planta dos pés e o
vértex (ponto mais alto da cabeça), foi utilizado um estadiômetro vertical, fixado
em parede lisa e sem rodapé. O avaliado ficou descalço ou com meias finas e
roupas leves, a fim de que a posição do corpo pudesse ser visualizada. A
criança deveria manter-se em posição anatômica sobre a base do
estadiômetro, formando um ângulo reto com a borda vertical do aparelho. A
massa corporal do avaliado deveria ser distribuída em ambos os pés e a
cabeça deveria estar posicionada, considerando-se o plano Horizontal de
Frankfurt, paralelo ao solo. Os braços livremente soltos ao longo do tronco,
com as palmas voltadas para as coxas. O avaliado permaneceu com os
calcanhares unidos e, tocando a borda vertical do estadiômetro, realizava uma
inspiração profunda se mantendo em posição completamente ereta, sem
alternar a massa corporal sobre os calcanhares. O cursor do aparelho foi
colocado sobre o ponto mais alto da cabeça com pressão suficiente para
comprimir o cabelo (MS) (Figura 2).
25
Figura 2 - Tomada da estatura segundo o MS
4.2 Método
4.2.1 Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC)
Pela aferição do peso e da estatura calculou-se o Índice de Massa
Corporal (IMC) expresso em Kg/m2 e definido pela relação do peso (kg)
dividido pela altura ao quadrado (m2) (WHO, 1995).
26
Foram utilizados para o estudo dois grupos sendo um com IMC baixo
peso e outro com IMC normal. Os pontos de corte escolhidos para classificar o
estado nutricional, de acordo com o percentil do IMC, foram recomendados
pela Organização Mundial de Saúde, de acordo com as tabelas de referência
do NCHS (CDC, 2000), que classifica como portador de desnutrição o paciente
com IMC abaixo do quinto percentil e IMC normal entre o percentil 5 e 85 para
cada idade e gênero (WHO, 1995) (Anexo 1).
Cada paciente recebeu um pedido de encaminhamento para a obtenção
da radiografia de mão e punho e o termo de consentimento livre e esclarecido
que deveria ser assinado e entregue para a realização do exame radiográfico.
Todos os dados coletados foram armazenados em planilhas.
4.2.2 Obtenção da radiografia
Visando-se obter as radiografias de mão e punho, os pacientes
selecionados foram encaminhados, portando o pedido de exame radiográfico
para o CDO, Centro de Documentação Odontológica, da cidade de Ourinhos,
estado de São Paulo; localizado à Rua Rio de Janeiro 935; devidamente
registrado no CRO e ERSA, seguindo a legislação da vigilância sanitária
SVS/MS.
Foram selecionados indivíduos que não apresentavam queixas ou
lesões no ombro, cotovelo, antebraço, punho ou mão. No momento da emissão
do RX todos os pacientes foram protegidos com avental de chumbo (MS).
A mão esquerda foi escolhida apenas por princípios antropométricos e
de padronização, visto que não há diferenças significativas entre as duas mãos
(MORAES, 1994). Faz-se importante padronizar o estudo radiográfico da mão
e punho a fim de se obter boa apresentação radiográfica e evitar distorções. A
radiografia foi obtida seguindo-se os seguintes requisitos: paciente sentado;
ombro em abdução de 90 graus; cotovelo com flexão de 90 graus; antebraço
na posição neutra; inclusão de 2 a 3 cm do antebraço distal; eixo do 3° dedo na
27
mesma linha do eixo do antebraço e mão esquerda espalmada sobre o chassi
do filme com incidência póstero-anterior (HARDY; TOTTY; REINUS, 1987)
(Figuras 3 e 4).
Figura 3 - Cotovelo em 90 graus
Figura 4 - Ombro em 90 graus
28
A ampola de RX foi posicionada à distância de um metro, em relação ao
filme e perpendicular ao chassi, e o foco da irradiação foi centrado na cabeça
do terceiro metacarpo. Empregou-se um aparelho de Raio X periapical
odontológico, marca Dabi Atlante, modelo Spectro II de 50 kVp e 10 mA, e o
tempo de exposição variou de 0,2 a 0,3 segundos .
Para a obtenção das radiografias, utilizou-se o filme T-Mat TMG/RA, da
marca Kodak com tamanho 20x25cm, em associação aos ecrans
intensificadores Lanex, também da marca Kodak, na tentativa de se conseguir
uma melhor qualidade da imagem. Na região central do chassi, foi colocado um
desenho com o formato de uma mão, feito de plástico adesivo vermelho, para
facilitar o seu posicionamento. Adaptou-se um fio de aço inoxidável de
comprimento equivalente a 4 cm, posicionado na região inferior direita, de tal
forma que não interferisse na obtenção da imagem e servisse como referência
para a calibração da imagem obtida (Figura 5). Todas as radiografias foram
identificadas.
Figura 5 - Chassi, gabarito e fio de aço
29
O processamento do filme foi realizado empregando-se: uma reveladora
automática, modelo Dürr XR 24; líquido revelador e fixador com reforçador da
marca Kodak. As radiografias que apresentaram processamento insatisfatório,
sobreposições de estruturas anatômicas ou posicionamento incorreto foram
descartadas da amostra.
A ficha completa com os dados das crianças acompanhou as
radiografias juntamente com a devida autorização dos pais ou responsáveis e
colocadas em envelopes. Por questões éticas, os dados pessoais obtidos do
prontuário e das radiografias coletadas são considerados confidenciais e,
portanto, guardados por força de sigilo.
Após o processamento, as radiografias obtidas foram digitalizadas
utilizando-se um scanner com leitor de transparência marca HP, com a
resolução de 75 dpi e formato Jpeg. Os arquivos foram nomeados conforme o
número do prontuário dos pacientes.
4.2.3 Avaliação da imagem radiográfica
A inspeção radiográfica foi realizada por um único observador (o
pesquisador), devidamente treinado para esse fim (MARCONDES, 1980).
Todas as radiografias carpais foram separadas e cada uma recebeu
uma tira de cartolina preta, de 4 x 9 cm fixada com fita adesiva, cobrindo-se a
identificação das mesmas na seqüência, receberam um número, esse colocado
aleatoriamente em cada prontuário. O procedimento teve por finalidade evitar
que o examinador pudesse identificar as respectivas idades cronológicas.
As radiografias foram selecionadas utilizando-se um negatoscópio em
ambiente apropriado para este fim, com luminosidade reduzida. Uma máscara
de papel escuro foi confeccionada para que a luz excedente do negatoscópio
não interferisse na visualização radiográfica.
30
4.2.4 Avaliação da maturação óssea
Para a organização das informações pertinentes à idade óssea foi
elaborada uma planilha no programa Excel. Organizou-se em colunas com o
nome completo do paciente, idade cronológica em meses, gênero feminino e
masculino, peso, altura, valor do IMC, e localização da curva de crescimento
puberal, segundo Martins e Sakima (1977). Os valores decorrentes das
mensurações foram encaminhados para aplicação da análise estatística e
exploratória (Anexo 2).
4.2.5 Método de avaliação Martins e Sakima
Este método fundamentou-se na avaliação inspecional visual dos 28
centros de ossificação presentes na radiografia carpal. Essa inspeção foi
realizada por um único operador, o qual visualizava os estágios de maturação
óssea da radiografia de mão e punho de cada indivíduo da amostra e
determinava qual a localização na curva de crescimento puberal, segundo
Martins e Sakima (1977), utilizando-se o programa RADIOCEF STUDIO.
O programa Radiocef apresenta uma página descrevendo os 17
estágios de evolução da maturação óssea da mão e punho, na qual o operador
vai assinalar os estágios observados na radiografia de cada indivíduo (Figura
6). A partir daí, o programa gera um relatório que determina a localização exata
na curva de crescimento puberal (Figura 7).
Os resultados obtidos, da localização na curva de crescimento puberal,
foram classificados numericamente na planilha do Excel, facilitando-se a sua
interpretação estatística. Dessa forma, foi possível comparar estatisticamente
um indivíduo com outro, possibilitando determinar se existia influência do IMC
na maturação óssea de cada indivíduo.
31
Figura 6 - Exemplo de marcação dos estágios de ossificação
32
Figura 7 - Exemplo de relatório com a localização exata do indivíduo na curva de
crescimento puberal
4.2.6 Análise estatística
Os dados quantitativos foram descritos pela média e o desvio padrão,
segundo passos os dados qualitativos foram descritos por freqüência absoluta
(n) e relativa (%).
A variável local da curva foi utilizada como uma variável qualitativa
ordinal e, aos 9 níveis da mesma, foram atribuídos valores de 1 a 9.
33
Para analise estatística foi utilizado a correlação simples entre duas
variáveis pelo Coeficiente de Correlação de Pearson, o Teste “t” de Student
para comparar o local da curva entre os gêneros masculino e feminino, o teste
do Qui-quadrado para comparação das proporções entre os grupos e a Análise
de Regressão Linear Múltipla para analisar o efeito combinado das variáveis
idade, gênero e IMC sobre a variável local da curva.
Em todos os testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5%
(p<0,05).
Todos os procedimentos estatísticos foram executados no programa
SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 13.0.
4.2.7 Teste de erro
Para avaliação do erro intra-examinador de classificação na curva de
crescimento foi utilizada a estatística kappa nos 55 casos em que foram
repetidas as avaliações.
O valor obtido foi kappa=0,88 o que, segundo Landis e Koch (1977)
indica uma concordância “quase perfeita”.
TABELA 1 - Resultado da Estatística Kappa
Kappa Strength of Agreement <0.00 poor
0.00–0.20 slight
0.21–0.40 fair
0.41–0.60 moderate
0.61–0.80 substantial
0.81–1.00 almost perfect
34
4.2.8 Retorno da informação
Após o término da coleta dos dados, os valores das medidas
antropométricas, assim como a análise da idade óssea computadorizada,
foram enviados aos pais por carta. Não foram feitas recomendações aos pais
das crianças que se encontravam fora da faixa de normalidade, a menos que
houvesse interesse explícito pelos responsáveis. Nestes casos, foram dadas
orientações para que buscassem o atendimento no serviço de saúde pública do
bairro.
35
5 RESULTADOS
TABELA 2 - Distribuição da amostra segundo o gênero
Gênero n % Feminino 134 53,2
Masculino 118 46,8
Total 252 100,0
TABELA 3 - Média, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo do IMC e da idade cronológica, na amostra
Variável n Média Desvio Padrão Mínimo Máximo
IMC 252 18,53 2,32 10,07 24,79
Idade Cronológica 252 156,77 10,58 132 179
TABELA 4 - Distribuição da amostra segundo o local da curva de crescimento
Local da Curva n % 1 – 24 meses antes do pico 1 0,4 2 – 18 meses antes do pico 4 1,6 3 – 12 meses antes do pico 19 7,5 4 – 6 meses antes do pico 14 5,6 5 – 6 meses após o pico 47 18,7 6 – 12 meses após o pico 52 20,6 7 – 18 meses após o pico 64 25,4 8 – 24 meses após o pico 16 6,3 9 – 30 meses após o pico 35 13,9 Total 252 100,0
36
TABELA 5 - Comparação entre os gêneros quanto ao local da curva de crescimento para o grupo de IMC Baixo e o grupo de IMC Normal
Feminino Masculino IMC
n Média dp n Média dp p
Baixo 59 6,59 1,53 57 4,81 1,48 <0,001*
Normal 75 7,12 1,51 61 5,95 1,75 <0,001* *diferença estatisticamente significante (p<0,05)
O resultado da comparação entre os gêneros mostra haver diferença
estatisticamente significante entre eles, sendo que o gênero feminino é mais
adiantado em relação a curva de crescimento do que o gênero masculino.
TABELA 6 - Comparação entre os dois grupos de IMC quanto ao local da curva de crescimento para os gêneros masculino e feminino
IMC
Baixo Normal IMC
n Média dp n Média dp
p
Feminino 59 6,59 1,53 75 7,12 1,51 <0,048*
Masculino 75 4,81 1,48 61 5,95 1,75 <0,001* *diferença estatisticamente significante (p<0,05)
O resultado da comparação entre os IMCs mostra haver diferença
estatisticamente significante entre eles, sendo que o IMC Normal é mais
adiantado em relação a curva de crescimento do que o IMC Baixo.
TABELA 7 - Comparação da ocorrência de IMC Baixo e Normal entre os gêneros feminino e masculino
IMC Baixo Normal
Total Gênero n % n % n %
Feminino 59 44,0 75 56,0 134 100,0
Masculino 57 48,3 61 51,7 118 100,0 χ2 = 0,46; p = 0,497 – não significante
37
Não há diferença estatisticamente significante entre os gêneros quanto à
distribuição do IMC.
TABELA 8 - Correlação entre o local da curva e idade cronológica e IMC
Correlação r p Local da curva x idade cronológica 0,35 <0,001*
Local da curva x IMC 0,36 <0,001* *correlação estatisticamente significante (p<0,05)
A Tabela 8 mostra que há correlação estatisticamente significante entre
o local da curva e idade cronológica e IMC. Como o coeficiente de correlação é
positivo, isso indica que quanto maior a idade cronológica e maior o IMC, maior
o local da curva onde o sujeito se encontra.
Como as 3 variáveis, gênero, idade cronológica e IMC com o IMC
mostraram relação entre si, torna-se necessário fazer uma análise que avalie o
efeito combinado das 3, o que ocorre na análise de regressão múltipla.
TABELA 9 - Resultado da análise de regressão linear múltipla utilizando como variável dependente o local da curva de crescimento
B Fonte
Valor Erro Padrão
Beta p R R ajustado p
Constante -8,788 1,297 <0,000*
Gênero 0 – Feminino 1 – Masculino
-1,952 0,168 -
0,548 <0,001*
Idade Cronológica 0,075 0,008 0,444 <0,001*
IMC 0,225 0,035 0,294 <0,001*
0,70 0,48 <0,001*
* estatisticamente significante (p<0,05)
38
A regressão linear múltipla também mostrou que o gênero, a idade
cronológica e o IMC têm relação estatisticamente significante com o local da
curva. O resultado da combinação das três variáveis apresenta uma correlação
(R=0,70) bem maior do que quando as variáveis idade cronológica e IMC são
analisadas individualmente (r = 0,35 e r = 0,36 respectivamente, ver Tabela 4).
O R2 ajustado mostra que as 3 variáveis estudadas respondem por 48%
da variação do local da curva, ou seja 48% da definição da curva de
crescimento são determinados pelo gênero, a idade cronológica e o IMC.
Figura 8 - Distribuição dos resíduos padronizados da regressão
múltipla
A Figura 8 mostra a distribuição dos resíduos da regressão múltipla.
Como a distribuição tem grande semelhança com a curva de distribuição
normal, tem-se que é válida a aplicação desse método estatístico.
39
6 DISCUSSÃO
Dos 450 alunos que foram selecionados para compor a amostra,
somente 252 crianças participaram. A perda de 44% dos alunos aconteceu
devido à recusa dos próprios alunos selecionados, à não permissão dos
responsáveis, à não devolução da carta de consentimento, à distância do
centro de documentação.
O tamanho da amostra é considerado representativo por ser compatível
com estudos de avaliação de idade óssea por meio de radiografias carpais
encontrados na literatura (HÄGG; TARANGER, 1982; MORAES, 1994; HAITER
NETO; TAVANO, 1997; HORLIANA, 2004; DAMIAN et.al., 2006; NOZIMOTO,
2007). Entretanto, encontrou-se uma quantidade maior de estudos utilizando
um número reduzido de participantes na amostra (GREULICH; PYLE, 1959;
HUNTER, 1966; BJORK e HELM, 1967; BERGERSEN 1972; CHAPMAN,
1972; GRAVE; BROWN, 1976; MARCONDES, 1980; HÄGG; TARANGER,
1980; LIMA; MOORE; MOYER; DUBOIS, 1990; GUZZI; CARVALHO, 2000;
HAITER NETO; ALMEIDA; LEITE, 2000; BOSQUEIRO et.al., 2001; MORAES
et al., 2004; IGUMA; TAVANO; CARVALHO, 2005; REGO FILHO et al., 2005;
MARTINS; SIMONE; REIS, 2006). Poucas amostras foram encontradas com
um número maior de participantes (EKLÖF; RINGERTZ, 1967; FISHMAN,
1979).
O procedimento de mensurar o corpo humano, em busca de marcadores
do estado de saúde, é uma prática que existe há, pelo menos, 300 anos
(CONDE, 2004).
Uma das maneiras de se identificar a condição de saúde dos indivíduos
é utilizar a avaliação do estado nutricional, a qual reflete a ingestão de macro e
40
micronutrientes. O consumo de nutrientes acima ou abaixo das necessidades
metabólicas e energéticas pode levar à obesidade ou à desnutrição
respectivamente).
O peso e a estatura são essenciais na avaliação do estado nutricional
(atual e pregresso) e na identificação de necessidades calóricas, devendo ser
analisados segundo a idade e gênero (SIGULEN et al., 2000).
Um recurso amplamente utilizado para verificar o estado nutricional é o
Índice de Massa Corporal (IMC), que é definido com o peso, em quilogramas,
dividido pelo quadrado da estatura, em metros. Para tal verificação, pode-se
comparar o IMC com percentis de uma distribuição de referência, segundo a
idade e gênero).
A pesquisa foi definida em função do IMC por esse ser bastante utilizado
principalmente em estudos populacionais, devido ao baixo custo, à
simplicidade para realização das medidas e à alta reprodutibilidade. Compara-
se o IMC com uma distribuição de referência dos percentis dos IMC por gênero
e faixa etária).
Na amostra as crianças do gênero feminino estão numa faixa etária de
11 a 13 anos e do gênero masculino de 12 a 14. Isso se deve ao fato de vários
estudos constatarem que o surto de crescimento puberal ocorre aos 11 e 12
nas meninas e aos 12 a 13 nos meninos (CHAPMAN, 1972; GRAVE; BROWN,
1976; HÄGG; TARANGER, 1980; LIMA; VIGORITO, 1989; BOSQUEIRO et al.,
2001; IGUMA; TAVANO; CARVALHO, 2005).
Vários autores como Broadbent (1931), Björk (1972), Grave e Brown
(1976), Martins e Sakima (1977), Franco (1996), Guzzi e Carvalho (2000)
Malavé e Rojas (2000) salientam a importância do estabelecimento da
maturidade de crianças e adolescentes no momento diagnóstico, no
planejamento e no tratamento ortodôntico. Por essa razão várias formas de
correlações foram feitas na tentativa de se simplificar esta avaliação. A mais
corriqueira delas se dá entre a idade óssea ou biológica e a idade cronológica
(HUNTER, 1966; EKLOF; RINGERTZ, 1967; BERGERSEN, 1972; MORAES
1994; HAITER NETO; TAVANO, 1997; MALAVÉ; ROJAS 2000).
A análise curva do SCP traduz o estágio de desenvolvimento, no qual se
encontra o paciente, em relação ao potencial de crescimento em altura, no seu
período de maior ocorrência; fato que coincide com a época em que a criança
41
atinge seu maior desenvolvimento e maturação das dimensões craniofaciais
(BJORK; HELM, 1967; BOWDEN, 1976; MORAES; MEDICI FILHO; MORAES,
1998).
Greulich e Pyle (1959), Bjork e Helm (1967), Martins e Sakima (1977),
Fishman (1979), Hägg e Taranger (1980), afirmam que a curva de velocidade
de crescimento de um indivíduo torna-se instrumento adequado para avaliar o
crescimento facial devido à proximidade entre o surto de crescimento
pubescente estatural e certas dimensões faciais com a maxila e mandíbula.
Na busca de indicadores, os ossos dos tornozelos, joelhos, cotovelos,
bacia e ombro foram inicialmente utilizados. A maior quantidade de radiações
ionizantes, utilizadas nas técnicas precedentes, contribuiu para o emprego
crescente das radiografias da mão e do punho. Além disso, a mão fornece uma
maior quantidade de ossos e epífises localizados em uma mesma área,
facilmente radiografada e com uma adequada proteção do indivíduo às
radiações (TANNER; WHITEHOUSE, 1962; TAVANO, 1976; SIQUEIRA et al.,
1999; GUZZI; CARVALHO, 2000).
Segundo Bergensen (1972), Broadbent (1931) Grave e Brown (1976),
Martins e Sakima (1977) e Moore, Moyer e Dubois (1990) o ortodontista pode
utilizar-se da radiografia de mão e punho na determinação da idade óssea
para, de uma maneira relativamente segura, coordenar os procedimentos
mecânicos de tratamento com as alterações crânios-faciais que ocorrem na
puberdade. Sendo assim, um dos métodos mais utilizados para a avaliação da
idade óssea é o uso desse tipo de radiografia (PRYOR, 1907; TODD, 1937;
GREULICH; PYLE, 1959; TANNER, 1981; TAVANO, 1976; HAITER NETO;
ALMEIDA; LEITE, 2000; MORAES et al., 2003).
Embora não haja diferença significativa de maturação óssea entre o lado
direito e o esquerdo nas radiografias de mão e punho, a mão esquerda,
geralmente, é a eleita para ser exposta (MORAES; MORAES, 1998).
Muitos pesquisadores têm encontrado significativas correlações entre
estágios de maturação obtidos de radiografias de mão e punho e mudanças na
altura. Em geral, esses estudos comparam indicadores dos estágios de
maturação esqueléticas com níveis de crescimento na adolescência, tais como
o início, pico e término da curva de crescimento (FISHMAN, 1982). Os estágios
de ossificação dos ossos de mão e punho são comumentes usados como
42
indicadores para avaliação da maturação esquelética, determinando a idade
óssea da criança. A idade esquelética é avaliada comparando-se uma
radiografia de mão e punho com estudos previamente publicados na literatura,
utilizando-se para isso, métodos específicos (TOOD, 1937; GREULICH; PYLE,
1959; TANNER; WHITEHOUSE, 1962; EKLOF; RINGERTZ, 1967; MARTINS;
SAKIMA, 1977; FISHMAN, 1979).
Nos últimos anos, uma tendência de o início da adolescência ocorrer
mais cedo devido as chamadas alterações seculares, tem acontecido. Essas
alterações são resultantes de uma maturação mais precoce, geralmente
estando relacionadas com fatores alimentares, raciais, climáticos, sazonais,
genéticos, sócio-econômicos e com a prática de exercícios físicos como
afirmam Bowden (1976), Fishman (1982) e Benemann, Sampaio e Berthold
(1997).
O início e a progressão de ossificação do osso sesamóide aparece na
seqüência de ossificação como referencial importante, introduzindo o período
de pico ou máximo crescimento puberal. Esse osso foi intensamente
investigado e fortemente correlacionado por autores como Bjork e Helm (1967),
Chapman (1972), Grave e Brown (1979), Hagg e Taranger (1980), Fishman
(1979) como um bom indicativo do pico do surto de crescimento puberal.
A idade média, em que ocorre a ossificação do osso sesamóide, nas
meninas, foi entre 10 e 11 anos e nos meninos entre 12 e 13 anos,
assemelhando-se aos dados levantados por Champman (1972), Hägg;
Taranger (1980), Lima e Vigorito (1989).
Dentre os métodos para a avaliação do SCP, temos o método elaborado
Martins e Sakima publicado por Mercadante (1996), o qual, baseado em
estudos prévios de Bjork e Helm (1967), Bowden (1976), Hagg e Taranger
(1980), elabora a curva de crescimento do SCP, por meio da avaliação da
maturação esquelética na radiografia de mão e punho.
Ao avaliar as radiografias de mão e punho, por meio de vários métodos,
observou-se a alta correlação entre a idade óssea, o crescimento e o
desenvolvimento do corpo humano. Contudo, não se deve esquecer de que
esses fatores podem estar relacionados com o peso e a altura (MARCONDES,
1980; NOZIMOTO, 2007).
43
A Metade do peso total e 20-25% da estatura de um indivíduo são
adquiridas na adolescência, sendo o papel da nutrição em nível populacional,
um determinante altamente significante. Estes valores antropométricos podem
ser avaliados em crianças por meio do IMC, que apresenta alta especificidade
para o diagnóstico da obesidade comprovada por meio de vários estudos
realizados e publicados na literatura (ROLLAND-CACHERA et al., 1982;
GARROW, 1985; NOZIMOTO, 2007).
A alta prevalência de obesidade é preocupante, pois se sabe que a sua
ocorrência, na adolescência pode perpetuar na fase adulta e em doenças
relacionadas ao IMC – sobrepeso e obesidade. Todavia ainda existem poucos
dados relacionando o IMC (ANJOS, 1992).
As maiorias dos estudos relacionados ao IMC são de âmbito
epidemiológico, mas verificaram-se amostras compatíveis com nossos estudos
(HIMES; DIETZ, 1994; DANIELS; KHOURY; MORRISON, 1997; FONSECA;
SCHIERI; VEIGA, 1998; CASTILHO; SAITO; BARROS FILHO, 2005).
Estudos relacionados com dietas exageradas, riscos de anorexia e
bulimia ou o ideal de beleza magra, imposto pela mídia, também fazem parte
de estudos envolvendo o IMC, que permeiam nossa atualidade (BRUGMAN,
1997; FONSECA; SCHIERI; VEIGA, 1998).
Devido ao fato desta pesquisa ser uma seqüência do trabalho
pesquisado por Nozimoto (2007), a discussão torna-se delicada por haver
apenas esse estudo abordando sobre a influência do IMC normal e baixo peso
sobre a idade óssea, avaliada por intermédio das radiografias carpais. O
resultado da comparação entre os IMCs mostra haver diferença
estatisticamente significante entre eles, sendo que o IMC Normal é mais
adiantado em relação a curva de crescimento do que o IMC Baixo e o IMC,
conclui-se portando que o Índice de Massa Corporal tem influência
estatisticamente significante na idade óssea, concordando com Nozimoto (2007).
Constatou-se que a comparação entre os gêneros mostra haver
diferença estatisticamente significante entre eles, sendo que o gênero feminino
é mais adiantado em relação à curva de crescimento do que o gênero
masculino. O mesmo resultado foi encontrado por vários autores (BJORK;
HELM, 1967; GRAVE; BROWN, 1976; LIMA; VIGORITO, 1989).
Assim sendo, temos uma correlação estatisticamente significante entre o
local da curva e idade cronológica e o IMC ocorre de fato.
44
7 CONCLUSÕES
Os resultados obtidos, com o auxílio da metodologia empregada visando
os objetivos propostos neste trabalho, permitem concluir que:
• O IMC tem influência estatisticamente significante na maturação óssea.
• O resultado da comparação entre os IMCs mostra haver diferença
estatisticamente significante entre eles, sendo que o IMC Baixo é atrasado
em relação a curva de crescimento do que o IMC Normal.
• Não há diferença estatisticamente significante entre os gêneros quanto a
distribuição do IMC.
• O resultado da comparação entre os gêneros mostra haver diferença
estatisticamente significante entre eles, sendo que o gênero feminino é mais
adiantado em relação à curva de crescimento do que o gênero masculino.
• O gênero, a idade cronológica e o IMC têm relação estatisticamente
significante com o local da curva.
45
REFERÊNCIAS
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i
AANNEEXXOOSS
ii
ANEXO 1 - Tabelas do Advance Data NCHS
iii
iv
v
ANEXO 2 - Planilha
vi
Numero Nome
Idade crons meses GENERO PESO ALTURA
IMC VALOR
IMC
1 GLAUCIA CRISTINA S FELIPE ok 139 0 44,3 1,51 18,89 N 2 YOLANDA LOPES SILVA ok 143 0 42 1,45 19,97 N 3 ISABELA GARCIA LEITE ok 134 0 50 1,47 23,13 N 4 CATARINA APARECIDA PEREIRA ok 132 0 35,6 1,38 18,69 N 5 JHENIFFE C ANANIAS ok 138 0 45,5 1,56 18,69 N
6 GABRIELLY DAS CHAGAS CAMARGO ok 137 0 34 1,32 19,51 N
7 ISABELA AGOSTINHO CARVALHO ok 132 0 39,6 1,5 17,6 N 8 ARIANE TEIXEIRA ok 139 0 44 1,55 18,31 N 9 LARISSA MOURA MATOS ok 142 0 38 1,67 13,62 B
10 ELIZABETE CRISTINA DA CUNHA ok 143 0 37,6 1,58 15,07 B 11 DAIANE CRISTINA OLIVEIRA ok 133 0 24,1 1,27 14,94 B 12 BEATRIZ LOPES DOS SANTOS ok 134 0 30 1,48 13,69 B 13 MIKAELLY TAYNA D QUEIROZ ok 135 0 40 1,47 18,6 N 14 SARA CRISTINA LINO ok 142 0 50 1,49 22,59 N 15 PABLO NOVAES ALVES ok 151 1 50 1,58 20,02 N 16 GUILHERME DE CAMPOS ok 144 1 49 1,57 19,87 N 17 GERSON ALEXANDRE JUNIOR ok 144 1 57 1,6 22,26 N 18 VICTOR AUGUSTO O ROSA ok 147 1 40,6 1,48 18,53 N 19 JOB VIEIRA SANTANA ok 152 1 33 1,41 16,59 B 20 ANTONIO BARONI ok 149 1 34,6 1,5 15,37 B 21 EVERALDO FURGUIM RESEVERA ok 145 1 35,6 1,42 17,55 B 22 CRISITIANO SANTOS TEIXEIRA ok 137 1 33,01 1,42 16,36 B 23 MARCO AURELIO SOUZA MARTINS ok 140 1 32,02 1,32 17,66 B 24 ALAN DOS SANTOS JANUARIO ok 161 1 30,61 1,46 15,35 B 25 MAYARA KEITI S USHIVATA ok 165 0 38 1,53 16,23 B 26 JULY STEPHANIE CORSINI ok 156 0 39 1,52 16,88 B 27 SABRINA APARECIDA TOBIAS ok 156 0 39 1,5 17,13 B
28 PRISCILA CRISTINA MARTINS MACEDOok 163 0 34,01 1,43 16,62 B
29 JESSICA DA SILVA GUERRA ok 163 0 34,02 1,51 14,91 B 30 RAISA ARNEMAM ok 158 0 29,01 1,45 13,79 B 31 TATIANE CRISTINA DA SILVA 164 0 42,6 1,52 18,43 B 32 JOICE CRISTINA VIEIRA ok 161 0 40,6 1,63 15,28 B 33 CAMILA BOURBUREMA ALVIM ok 165 0 40,6 1,5 18,04 B 34 ANA CLAUDIA DAMASCENO ok 162 0 44,6 1,56 18,32 B 35 FABIA CRISITINA BORGES ok 162 0 37,02 1,42 18,34 B 36 PAOLA CRISTINA R MEDEIROS ok 162 0 40 1,56 16,43 B 37 EMILY RAIZA A DE CARVALHO ok 165 0 51,1 1,64 18,99 N 38 PAMELA MARIANI ok 165 0 45,6 1,57 21,68 N 39 TATILENE LIDIA JUNHO ok 164 0 41,01 1,48 18,79 N 40 STAFHANY ALVES ARRUDA ok 165 0 51,1 1,59 20,37 N 41 ANA BEATRIZ TEIXEIRA RONALDO ok 166 0 52,1 1,65 19,13 N 42 LYDYANE M MACHADO 157 0 40,02 1,45 19,02 N 43 DANIELA APARECIDA DE MORAES ok 159 0 57,1 1,53 24,39 N 44 DANIEL GUARDELINI AVELINO ok 166 1 49,01 1,58 19,62 N 45 DAIANE CRISTINA S ALVES ok 157 0 41,6 1,5 18,48 N 46 TAIANE RODRIGUES DE OLIVEIRA ok 162 0 40 1,54 22,27 N 47 TAMIRES FERRAZ DA SILVA ok 163 0 57 1,67 20,43 N 48 SARA ALVES DA SILVA ok 159 0 40 1,41 20,11 N 49 RENAN DA SILVA SOUZA ok 157 1 41,6 1,5 18,48 B
vii
50 LUCAS EDUARDO XAVIER ok 158 1 34 1,47 15,73 B 51 ALISON DONIZETE LINO ok 167 1 37,6 1,49 16,93 B 52 ELIAS AGOSTINHO SOUZA ok 161 1 43 1,67 15,41 B 53 VINICIUS RAMOS ok 156 1 40,6 1,64 15,09 B 54 DOUGLAS PEREIRA S FILHO ok ??? 163 1 30,5 1,74 10,07 B 55 LEONARDO CLAUDINO DA SILVA ok 164 1 35,6 1,45 16,93 B 56 WILTON NASCIMENTO SANTOS ok 156 1 39,5 1,49 17,79 B 57 DOUGLAS PEREIRA S FILHO ok ???? 157 1 44 1,65 16,16 B 58 MAYCON MARTINELI CAMARGO ok 160 1 36,6 1,51 16,05 B 59 MARCIO CORREA LEITE ok 161 1 47 1,48 21,45 N 60 EDERSON RODRIGO CARVALHO ok 157 1 58 1,53 24,79 N 61 ISRAEL NUNES LINO ok 158 1 44 1,5 19,55 N 62 FERNANDO DIAS DOS SANTOS ok 156 1 42 1,48 19,17 N 63 MARIA CAROLINA DE OLIVEIRA ok 135 0 24 1,27 14,88 B 64 CAROLINE MESSIAS DA SILVA ok 154 0 35,6 1,59 14,09 B 65 KAMILA C DA SILVA ok 148 0 30 1,37 14,17 B 66 MARIANE DE OLIVEIRA ok 153 0 34,6 1,44 16,68 B 67 MAYSA DA SILVA GOMES ok 144 0 33,6 1,45 15,98 B 68 PRISCILA RODRIGO CORREA 155 0 39,6 1,59 15,66 B 69 AMANDA ALVES DE SOUZA 153 0 31,6 1,53 13,49 B 70 CAROLINA OLIMPIO ABRAAO ok 155 0 41,6 1,5 18,48 B 71 PATRICIA MACEDO ok 144 0 30,6 1,4 15,61 B 72 DEBORA C PEREIRA ok 146 0 59 1,65 21,67 N 73 VALERIA LUCIA BONIFACIO ok 146 0 48 1,58 19,22 N 74 THAIS APARECIDA BENGOZI ok 149 0 52 1,57 21,09 N
75 JESSICA BRUNA FERRAZ NEPONUCENO 155 0 46 1,54 19,39 N
76 JESSICA AUGUSTA F. SANTIAGO ok 149 0 45 1,55 18,78 N 77 NATALIA FIGUEIREDO FERREIRA 155 0 51 1,65 18,73 N 78 ANA PAULA S SANTOS ok 149 0 52 1,56 21,36 N 79 SUELEM GUIMARAES GODOI ok 144 0 43,1 1,51 18,9 N 80 ANDRESSA BARBOSA MEIRELES ok 152 0 40 1,42 19,83 N 81 GUSTAVO ALVES DE SOUZA ok 154 1 50 1,56 20,54 N 82 FABIANO HENERIQUE GEOLART ok 150 1 39 1,43 19,07 N 83 LUCAS HENRIQUE THOMAZ ok 150 1 53 1,54 22,34 N 84 JULIO CESAR DOS SANTOS ok 146 1 50 1,56 20,54 N
85 WELTON MARCOS MATOS PASCHOAlok 172 1 72 1,75 23,51 N
86 LUIZ FERNANDO ALVES ok 179 1 74 1,76 22,8 N 87 RODRIGO LUIS DE LIMA ok 173 1 50,3 1,62 19,16 N 88 EVERTOM DOS SANTOS ok 172 1 60,1 1,7 20,79 N 89 VANDO LUIS DA SILVA ok 169 1 50,1 1,52 21,68 N 90 DANIELE DA SILVA SIQUEIRA 167 0 41,6 1,5 18,48 B 91 LUANA APARECIDA SANTOS DINIZ ok 155 0 38,6 1,48 17,62 B 92 DIEGO HENRIQUE COELHO ELIAS 177 1 55 1,68 19,48 N 93 JHONATAN M GOMES 176 1 50 1,67 17,98 B 94 EVANDRO DE SOUZA CLEMENTE 178 1 52 1,65 19,1 N 95 THIAGO HENRIQUE BURATO 173 1 45 1,55 18,73 N 96 HENRIQUE DE SOUZA CLEMENTE 173 1 45 1,55 18,73 N 97 CRISTIANE FRONTEIRA FERREIRA 154 0 41 1,53 17,52 B 98 EVELYN CAROLINE ABRUCCI 164 0 43 1,57 17,47 B 99 ANA CAROLINA DE PAULA FERREIRA 155 0 59 1,59 23,41 N
100 DAIANE APARECIDA JORGE 167 0 37 1,44 17,87 B 101 ANDREZA VELOSO MORAES 156 0 53 1,63 20 N 102 CAROLINA FERNANDA SIMÕES 163 0 48 1,59 19,04 N
viii
103 MARCOS AURELIO SOUZA MARTINS 164 1 31 1,41 15,65 B 104 MATHEUS PEREIRA LOIOLA 156 1 53 1,6 20,7 N 105 SILVIA LETICIA DE CARVALHO 163 0 44 1,53 18,8 B 106 MILANYA DE LARA BEZERRA 152 0 45 1,61 17,57 B 107 JAQUELINE CARVALHO BASTO 153 0 45 1,55 18,75 N 108 ISABELLE CRISTINA PEREIRA 162 0 56 1,6 21,87 N 109 ALINE AMARAL REIS 146 0 57 1,67 20,5 N 110 JEFFERSON MESSIAS DE OLIVEIRA 172 1 58 1,64 21,64 N 111 JONAS BARBOSA FERNANDES 156 1 50 1,57 20,32 N 112 ALAN SOUZA BARBOSA 146 1 30 1,41 15,07 B 113 ALMIR RODRIGUES DO CARMO 163 1 42 1,52 18,18 B 114 LEONARDO SOARES DE LIMA 151 1 33 1,42 16,41 B 115 AMANDA MARIA DE MORAES 152 0 53 1,62 20,2 N 116 BRUNO HENRIQUE DO NASCIMENTO 152 1 49 1,57 19,91 N 117 ISAQUE DE LIMA ANDRADE 148 1 41 1,47 18,98 B 118 JONATHAN SABINO FLORENCIO SILVA 149 1 38 1,56 15,6 B 119 DAVID DE JESUS SILVA 157 1 45 1,52 19,48 N 120 RAUL VINICIUS DE LIMA 170 1 49 1,71 16,78 B 121 BIANCA COIMBRA DE ANDRADE 165 0 54 1,58 21,68 N 122 DANILO BARBOSA DINI 177 1 62 1,72 21,01 N 123 GUILHERME LEONARDO DE SIMONI 177 1 48 1,65 17,65 B 124 IGOR MARTINS CAVALHERI 179 1 57 1,69 20 N 125 RENATO LOPES DE ALMEIDA 177 1 57 1,6 22,26 N 126 THIAGO SANCHES GARCIA 171 1 53 1,66 19,27 B 127 NEUZA MARIA DE AZEVEDO 160 0 41 1,56 17,52 B 128 BRENDA ISIDEO 156 0 48 1,62 18,32 N 129 JONATHAN CORREIA SOUZA 161 1 42 1,56 17,28 B 130 RENATA FERREIRA DA SILVA 156 0 50 1,58 20,08 N 131 JOSÉ MARIANO DE QUEIROZ NETO 147 1 48 1,51 21 N 132 NICOLAS DA SILVA 148 1 33 1,46 15,04 B 133 ROBERSON ATILIO DA SILVA JUNIOR 144 1 43 1,54 18 B 134 AMANDA BARONE DA SILVA 151 0 51 1,64 19,02 N 135 DÉBORA ELLEN NEVES 151 0 37 1,4 17,8 B 136 LÍDIA PATRICIA DIAS 158 0 42 1,59 16,6 B 137 MATEUS ANTONIO BORGES 150 1 46 1,62 17,5 B 138 JOÃO VITOR DE LARA 156 1 42 1,53 17,94 B
139 NAYARA FERNANDA MARTINS ZACARIAS 146 0 49 1,54 20,6 N
140 JONAS VILAS BOA ASSUNÇÃO 144 1 38 1,49 17,11 B 141 JOYCE APARECIDA RODRIGUES 144 0 39 1,45 18,57 N 142 EVERTON QUEROIZ NEVEZ 144 1 46 1,52 19,91 N 143 ALESSANDRA NEVES DOMINGOS 153 0 51 1,58 20,48 N 144 HÉLCIO GABRIEL PALMEIRA AS SILVA 153 1 39 1,57 15,85 B 145 FELIPE EUGENIO DE SOUZA 148 1 41 1,54 17,29 B 146 HENRIQUE GOMES DA SILVA 152 1 41 1,54 17,29 B 147 JÉSSICA PAZETE DOS SANTOS 149 0 51 1,6 19,92 N 148 JHONY AZEVEDO SILVA 145 1 40 1,55 16,66 B 149 JOÃO VITOR DE OLIVEIRA 171 1 41 1,61 15,83 B 150 KELLEN THAYNA GARCIA DA SILVA 146 0 61 1,71 20,89 N 151 KELLY CRISTINE BARSOTO 145 0 45 1,56 18,51 N 152 LAÍS CAMARGO LOPES 145 0 30 1,41 15,15 B 153 LETICIA CAMARGO ESTEVAN 148 0 43 1,57 17,47 B 154 MARCOS HENRIQUE FERNANDES 144 1 40 1,45 19,04 B
155 MARIANA ARIADNE DE PALMA FERREIRA 144 0 54 1,58 21,68 N
ix
156 MATHEUS VINICIUS GAMBO 152 1 40 1,44 15,94 B 157 MIRIAN CAMILO RIBEIRO 158 0 42 1,49 18,91 N 158 PATRICIA DE CAMARGO ALONSO 147 0 40 1,59 15,87 B 159 ANDRÉ JACY DE OLIVEIRA SILVA 159 1 62 1,7 21,48 N 160 DOUGLAS MARIANO BARBOSA 162 1 55 1,76 17,79 B 161 SALLY TEXEIRA DO SANTOS 163 0 44 1,6 17,18 B 162 NATALIA DE SOUZA BARRETO 165 0 40 1,54 16,87 B 163 MARIANA SANTOS SOUZA 158 0 40 1,56 16,46 B 164 EDUARDO GABRIEL LIMA DA SILVA 152 1 50 1,69 17,54 B 165 ELBER ZANATA MENDONÇA 168 1 45 1,59 17,85 B 166 ANA PAULA BENEDITO LAURETTI 168 0 45 1,51 19,73 N 167 GABRIEL PEDROSO DE OLIVEIRA 164 1 44 1,58 17,67 B 168 LUCAS HENRIQUE CARNEIRO BRITO 159 1 55 1,73 18,39 N 169 CELEN CAROBA FERNANDES 164 0 47 1,51 20,61 N 170 WESLEY FERNADO PORTO 159 1 46 1,56 18,93 B 171 LETICIA PEREIRA BORGES ALVES 157 0 45 1,68 15,95 B 172 RAFAELA CAMARGO LOPES 164 0 45 1,54 18,98 N 173 MARIA CRISTINA DE SOUZA 167 0 46 1,57 18,69 N 174 KARINA JESSICA ARAUJO SILVA 158 0 46 1,56 18,93 N 175 ANA CAROLINA MARTINS ROSA 159 0 51 1,58 20,48 N
176 MARCELINO ANTONIO LINHARES SILVA 157 1 58 1,71 19,86 N
177 DAIANE CRISTINA DA SILVA 164 0 54 1,57 21,95 N 178 LUCAS SIBIM TEIXEIRA 157 1 40 1,47 18,51 N 179 LUCAS ESPANHOL BATISTELLA 163 1 54 1,68 19,14 N 180 JEAN CLODIE SANTOS SOUZA 170 1 46 1,62 17,69 B 181 FELIPE RODRIGUES DE ARRUDA 162 1 30 1,43 14,7 B 182 ISIS FERRARI 162 0 52 1,61 20,07 N 183 GABRIELA FRANCISCO VAZ 163 0 51 1,61 19,69 N 184 FRANCIELI VERLI 166 0 40 1,56 16,46 B 185 ALISSON MIRANDA DA SILVA 158 1 45 1,51 19,73 N 186 OSCAR TAVARES GERONIMO SERRA 171 1 50 1,67 21,58 N 187 MAYRA DE OLIVERA SOUZA 165 0 53 1,57 22,76 N 188 TALITA BUBIA SOARES 163 0 49 1,55 20,41 N 189 JULIO CESAR RODRIGUES 159 1 54 1,65 19,85 N 190 FABRICIO HENRIQUE DOMINGUES 162 1 39 1,54 16,45 B 191 MARCIO RAIME PEREIRA SILVA 156 1 54 1,59 21,42 N 192 KESSY APARECIDA VICENTE DIAS 164 0 44 1,51 19,29 N 193 ALINE SOARES DE LIMA 163 0 30 1,44 14,49 B 194 ANDRÉ BARBOSA DOS SANTOS 168 1 64 1,69 22,4 N 195 ARON AGUSTO MOREIRA VALADÀO 173 1 63 1,6 22,4 N 196 BRUNO VINCIUS SILVA APARECIDO 178 1 55 1,74 18,21 B 197 JOEL FELIPE CAMPOS 149 1 35 1,53 14,95 B
198 ADRIANO HENRIQUE MARTINS DA SILVA 176 1 52 1,71 17,8 B
199 SUELLEN MARAFIOTI DE LUCENA 149 0 45 1,61 17,35 B 200 ISABELLI AGUIRRA BIANTOLA 150 0 48 1,51 21,05 N 201 ATHOS GABRIEL CAMARGO 169 1 65 1,68 23,04 N 202 JOÃO HENRIQUE DE CARVALHO 175 1 52 1,63 19,62 N
203 DENIS APARECIDO DE AZEVEDO RAMOS 179 1 50 1,62 19 B
204 BEATRIZ ALVEZ LEITE 167 0 57 1,61 22 N 205 BRUNA CAROLINA DE MELLO 166 0 45 1,56 18,51 N
206 NATALY DA SILVA CARLOS GASPAROTO 165 0 57 1,62 21,71 N
x
207 LORENA APARECIDA DE FREITAS 167 0 44 1,61 16,98 B 208 JORGE GABRIEL BARBOSA 171 1 56 1,68 19,85 N 209 FELIPE CAMARGO 173 1 54 1,68 19,14 N 210 JOÀO VITOR MONTEIRO 173 1 69 1,74 22,84 N 211 JOÃO HENRIQUE LEME 156 1 47 1,63 17,73 B 212 GABRIELA SILVA RAFAEL 145 0 29 1,49 13,06 B
213 RODRIGO RODRIGUES PASSOS DE JESUS 148 1 55 1,64 20,52 N
214 THAIS DA SILVA GOMES 157 0 47 1,53 20,08 N 215 BRUNO HENRIQUE NOGUEIRA 144 1 36 1,57 14,6 B 216 BARBARA LIRA DOS SANTOS 142 0 42 1,53 19,23 N 217 JESSICA OLIVERA CANDIDO 152 0 47 1,66 17,09 B 218 GUILERME HENRIQUE DO SANTOS 144 1 61 1,67 21,94 N 219 GABRIELA COELHO FELIX 150 0 45 1,65 16,5 B 220 GRACIELE APARECIDA DOS SANTOS 148 0 39 1,49 17,5 B 221 AMANDA TEZZOTO CORREIA 156 0 46 1,65 16,91 B 222 HIGOR ROTEROTI CAMARGO 170 1 51 1,73 17,05 B 223 RAYANE BETINE FARIA 156 0 37 1,54 15,61 B 224 ANDERSON AKIRA YAMAGUSHI 173 1 63 1,75 20,58 N 225 BEATRIZ RIBEIRO BENEDITO 164 0 54 1,69 18,94 N 226 GABRIEL DE SOUZA MAGDALENA 158 1 45 1,58 18,07 N 227 LUCAS ROSSINHOLI MARTINS 160 1 35 1,55 14,58 B 228 MAYARA NEVES PEREIRA 153 1 45 1,54 18,98 N 229 ANDRESSA PEREIRA ROSA 159 0 47 1,54 19,83 N
230 JOÀO AGUSTO FIRMINO DE CARVALHO 160 1 41 1,47 18,98 N
231 PAMELA FERREIA 161 0 45 1,5 20 N 232 RODOLFO RODRIGO DE OLIVEIRA 156 1 55 1,7 19,03 N 233 ANDRESSA FERREIRA DE MELO 160 0 53 1,63 20 N 234 ARAIS ALOI PEREIRA RODRIGUES 144 0 49 1,64 18,28 B 235 DAIANE CAROLINE NUNES ALVES 164 0 40 1,54 16,87 B 236 DAIANE PELIZZARI 159 0 46 1,68 16,31 B 237 TAINA BEGUETTO 147 0 41 1,5 18,22 B 238 BRUNO DE OLIVERIA XAVIER 158 1 47 1,74 15,56 B 239 FRANK LINCON LEITE DA SILVA 155 1 40 1,49 18,01 N 240 MATHEUS LENHARES BARBOSA 148 1 43 1,57 17,47 N 241 RAQUEL FIGUEIRA DOMINGOS 150 0 50 1,62 19,08 N
242 RAFAELA DE FATIMA SANTOS CANIZELA 132 0 41 1,45 19,52 N
243 FERNADA RIBERIO LIBORIO 132 0 35 1,42 17,41 B 244 RENATA FURQUIM ARAUJO 139 0 35 1,48 15,98 B 245 ROBLIS COLOMBELI MARTIN MORAES 172 1 71 1,77 22,68 N 246 MAYCON LINHARES BARBOSA 167 1 45 1,53 19,23 N 247 BARBARA CRISTINA DA SILVA 167 0 43 1,64 16,04 B 248 FABRICIO FELICIANO BORGES 160 1 56 1,7 19,3 N 249 RENATO OLIVEIRA CANDIDO 173 1 46 1,66 16,72 B
250 CAROLINE EDUARDA RAMALHO DA SILVA 156 0 50 1,62 19,08 N
251 MATHEUS ARMANDO A.A. FELIPE 144 1 43 1,45 20,47 N 252 MIRELLA BERNADO FABRI 156 0 45 1,5 20 N
xi
Loc/Curva Local_Curva Local_Curva 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1- 24 meses antes 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 2- 18 meses antes 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 3- 12 meses antes NO PICO 6 M DEPOIS(6meses pós pico) 6 meses pós 5 4- 6 meses antes 1,5 A 2 a PÓS PICO(18meses pós pico) 18 meses pós 7 5- 6 meses pós 1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3 6- 12 meses pós
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 7- 18 meses pós 1,5 A 2 a PÓS PICO(18meses pós pico) 18 meses pós 7 8- 24 meses pós NO PICO 6 M DEPOIS(6meses pós pico) 6 meses pós 5 9- 30 meses pós 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3 0- Feminino
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1- Masculino 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 NO PICO 6 M DEPOIS(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
6 M ANTES DO PICO(12 meses antes pico) 12 meses antes 3
1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 4A4,5OU+PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 1,5 A 2 a PÓS PICO(18meses pós pico) 18 meses pós 7 1 A 2 PÓS PICO(18 meses pós pico) 18 meses pós 7 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 1 A 2 PÓS PICO(18 meses pós pico) 18 meses pós 7 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5
xii
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1,5 A 2 a PÓS PICO(18meses pós pico) 18 meses pós 7 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5
6 M ANTES DO PICO(12 meses antes pico) 12 meses antes 3
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 NO PICO 6M APÓS(6 meses pós pico) 6 meses pós 5
6 M ANTES DO PICO(12 meses antes pico) 12 meses antes 3
NO PICO 6M APÓS(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5
6 M ANTES DO PICO(12 meses antes pico) 12 meses antes 3
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 PÓS PICO(6meses pós pico) 6 meses pós 5
6 M ANTES DO PICO(12 meses antes pico) 12 meses antes 3
1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
2 A 3 ANTES DO PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 NO PICO 6M DEPOIS(6 meses antes do pico) 6 meses antes 4 1A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 NO PICO 6M DEPOIS(6 meses antes do pico) 6 meses antes 4 2a 3 APÓS 0 PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 2 A 3 APÓS O PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 2 A 3 APÓS O PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 4 A 4,5 OU + PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9
1 A 2 ANTES PICO(12 meses antes pico) 12 meses antes 3
1,5 A 2 APÓS 0 PICO(18 meses pós pico) 18 meses pós 7 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 2 ANOS APÓS PICO(12 meses pós pico) 12 meses pós 6 1 A 2 ANTES DO PICO(12 meses antes pico)
12 meses antes 3
6 meses antes do pico 6 meses antes 4 6 meses antes do pico 6 meses antes 4 4 A 4,5 PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 4 A 4,5 PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 4 A 4,5 PÓS PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9 2 A 3 PÓS PICO(24 meses pós pico) 24 meses pós 8 6 meses antes do pico 6 meses antes 4 4a4,5 APÓS O PICO(30 meses pós pico) 30 meses pós 9
xiii
1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1,5 A 2 APÓS 0 PICO(18 meses pós pico) 18 meses pós 7 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 1 A 1,5 APÓS PICO(6 meses pós pico) 6 meses pós 5 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 24 meses pós pico 24 meses pós 8 12 meses pós pico 12 meses pós 6 24 meses pós pico 24 meses pós 8 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6
18 meses antes pico 18 meses antes 2
6 meses pós pico 6 meses pós 5 6 meses antes pico 6 meses antes 4 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 6 meses pós pico 6 meses pós 5
24 meses antes pico 24 meses antes 1
18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 39 meses pós pico 30 meses pós 9 24 meses pós pico 24 meses pós 8 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6
18 meses antes pico 18 meses antes 2
6 meses antes pico 6 meses antes 4 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 6 meses pós pico 6 meses pós 5 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses antes pico 12 meses 3
xiv
antes 12 meses pós pico 12 meses pós 6
18 meses antes pico 18 meses antes 2
12 meses pós pico 12 meses pós 6
12 meses antes pico 12 meses antes 3
18 meses pós pico 18 meses pós 7 6 meses antes pico 6 meses antes 4 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9
12 meses antes pico 12 meses antes 3
18 meses pós pico 18 meses pós 7 6 meses pós pico 6 meses pós 5 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 24 meses pós pico 24 meses pós 8 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 mese pós pico 18 meses pós 7 6 meses pós pico 6 meses pós 5 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 6 meses antes pico 6 meses antes 4 18 meses pós pico 18 meses pós 7 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 24 meses pós pico 24 meses pós 8 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6
xv
30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 6 meses antes pico 6 meses antes 4 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 30 meses pós pico 30 meses pós 9 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 6 meses antes pico 6 meses antes 4 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses póss pico 18 meses pós 7 6 meses antes pico 6 meses antes 4 30 meses pós pico 30 meses pós 9 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6
18 meses antes pico 18 meses antes 2
6 meses antes pico 6 meses antes 4 18 meses pós pico 18 meses pós 7 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 30 meses pós pico 30 meses pós 9 18 meses pós pico 18 meses pós 7 18 meses pós pico 18 meses pós 7
xvi
12 meses pós pico 12 meses pós 6 12 meses pós pico 12 meses pós 6 18 meses pós pico 18 meses pós 7 6 meses antes do pico 6 meses antes 4 18 meses pós pico 18 meses pós 7
xvii
ANEXO 3 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
xviii
Prezado(a) Senhor(a) O motivo do presente é esclarecer e solicitar o consentimento para que seu filho participe de um estudo desenvolvimento pelo curso de Pós-Graduação nível de Mestrado em Ortodontia, da UNIMAR Universidade de Marília. O estudo será realizado pela cirurgiã dentista, mestranda em Ortodontia Leda Tieko Nobuyasu, crosp-87880 sob orientação do Prof. Dr. Paulo César Tukasan. O objetivo será estabelecer por meio de radiografias carpais, a relação entre as medidas de peso e altura com a Curva do Surto de Crescimento Pré-puberal para os padrões locais. Consisto que todas as informações obtidas neste estudo possam ser publicadas com finalidade científica, mantendo-se sigilo pessoal, ou seja, os nomes das pessoas envolvidas não serão divulgados a qualquer momento. O estudo será feito por meio de tomada radiográfica em norma lateral que será realizada no CDO centro de documentação odontológica situado na rua: Rio de Janeiro, 935, na cidade de Ourinhos com o telefone (14) 3322-1028, o qual não trará ônus de qualquer espécie aos mesmos. Os indivíduos receberão após a avaliação do RX executado, um estudo a respeito de sua idade óssea, bem como seu estágio na curva de crescimento e o IMC (índice de massa corporal). Declaro que após ter sido convenientemente esclarecido pelo pesquisador, autorizo meu filho a participar do presente projeto em questão, por livre vontade sem que tenha sido submetido a qualquer tipo de pressão e que a participação é voluntária não havendo remuneração de qualquer natureza. Nome do responsável: data:
Rg: Assinatura:
Nome de criança:
Endereço:
Telefone: Data de nasc.: local de nasc.:
Série: Escola:
Filiação:
Pai:
Mãe:
Origem ancestral:
Paterno:
Materno:
xix
ANEXO 4 - Autorização CEPHA
xx
xxi
ANEXO 5 - Autorização para a coleta de dados nas escolas
xxii
ILUSTRÍSSIMA SENHORA SILVA MARIA RODRIGUES NUNES CANTARIN DIRIGENTE REGIONAL DE ENSINO DE OURINHOS-SP.
LEDA TIEKO NOBUYASU, brasileira, solteira, cirurgião-dentista, residente e domiciliada na Rua Dra. Nilza Lemes de Oliveira, 350 casa 79 na cidade de Ourinhos, Estado de São Paulo, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, expor e requerer o quanto segue:
A requerente é aluna regularmente matriculada no Programa de pós-graduação em Clínica Odontológica, área de concentração em “Ortodontia”, em Nível de Mestrado na Universidade de Marilía/UNIMAR, conforme se comprova pelo anexo documento.
No referido curso a requerente terá que realizar um estudo cujo objetivo será estabelecer por meio de radiografias carpais, a relação entre as medidas de peso e altura com a Curva do Surto de Crescimento Pré-puberal para os padrões locais.
Contudo para que a mesma possa realizar o estudo de Avaliação óssea, estatura e peso, necessita da participação de um grupo de crianças com ambos os gêneros e idade 11 a 14anos.
Ademais, cabe esclarecer que as crianças não terão qualquer risco ou desconforto, bem como que todas as informações obtidas neste estudo poder ser publicadas com finalidade científica, mantendo-se o sigilo pessoal, ou seja, os nomes das pessoas envolvidas não serão divulgados a qualquer momento.
Além do que, as crianças que participarem receberão, após a avaliação do RX executado, um estudo a respeito de sua idade óssea, bem como seu estágio na curva de crescimento.
Face ao exposto, respeitosamente requer a Vossa senhoria, autorização para que alunos da Diretoria Regional de Ensino de Ourinhos, mediante autorização dos pais ou responsáveis, participarem do referido estudo.
Termos em que, Pede Deferimento.
Ourinhos, 18 de maio de 2007.
------------------------------------- LEDA TIEKO NOBUYASU CROSP 87880
xxiii
AUTORIZAÇÃO PARA REPRODUÇÃO
Eu, Leda Tieko Nobuyasu, autora da Dissertação/ Tese intitulada
Estudo comparativo da maturação óssea em radiografia carpal entre indivíduos
com IMC normal e baixo peso. Apresentada como requisito parcial para a
obtenção do título de Mestre em Clinica Odontológica – área de concentração
em Ortodontia, em 18 de agosto de 2008, autorizo a reprodução desta obra a
partir do prazo abaixo estabelecido, desde que seja citada a fonte.
(X) após 6 meses da defesa pública
( ) após 12 meses da defesa pública
Marília, ____ de _______________ de 2008
_______________________________ assinatura