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ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO E
SAUDÁVEL 2017-2025
Manuel LopesCoordenador da Reforma do SNS para a
Área dos Cuidados Continuados IntegradosCoordenador da Estratégia SNS+ Proximidade
Porquê uma Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e
Saudável?
Quanto tempo as pessoas vivem
25/06/2018 Portugal | Institute for Health Metrics and Evaluation
http://www.healthdata.org/portugal?language=129 1/9
Country Profile healthdata.org
Portugal
População em2016
10.5M
PIB per capita em2016
$27,382
Taxa defertilidade em
2016
1.2
Nível deescolaridade
(anos) em 2016
10.9
Quanto tempo as pessoas vivem?
Mulheres Homens Esperado
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Ano
84
83
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
Idad
e
Esperado Observado
1990 2016 1990 2016
Mulheres 76.3 79.0 77.9 84.0
Homens 70.2 72.7 70.7 77.8
Expectativa de vida, 1990-2016
25/06/2018 Portugal | Institute for Health Metrics and Evaluation
http://www.healthdata.org/portugal?language=129 1/9
Country Profile healthdata.org
Portugal
População em2016
10.5M
PIB per capita em2016
$27,382
Taxa defertilidade em
2016
1.2
Nível deescolaridade
(anos) em 2016
10.9
Quanto tempo as pessoas vivem?
Mulheres Homens Esperado
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Ano
84
83
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
Idad
e
Esperado Observado
1990 2016 1990 2016
Mulheres 76.3 79.0 77.9 84.0
Homens 70.2 72.7 70.7 77.8
Expectativa de vida, 1990-2016
Institute for Health Metrics and Evaluation. (n.d.). Portugal | Institute for Health Metricsand Evaluation. Retrieved June 25, 2018, fromhttp://www.healthdata.org/portugal?language=129
Envelhecimento Demográfico - População residente (em milhares), Portugal, 1991-2060 (estimativas e projeções
10 487,3
6 346,7
8 575,3
9 223,6
7 856,3
6 000,0
6 500,0
7 000,0
7 500,0
8 000,0
8 500,0
9 000,0
9 500,0
10 000,0
10 500,0
11 000,0
1991
1994
1997
2000
2003
2006
2009
2012
2015
2018
2021
2024
2027
2030
2033
2036
2039
2042
2045
2048
2051
2054
2057
2060
milha
res
estimativas cenário baixo cenário central cenário alto cenário sem migrações
Decréscimo populacional de 18,2%
2 032,6
2 728,9
3 042,63 344,0
2 963,0
0,0
500,0
1 000,0
1 500,0
2 000,0
2 500,0
3 000,0
3 500,0
4 000,0
1991
1994
1997
2000
2003
2006
2009
2012
2015
2018
2021
2024
2027
2030
2033
2036
2039
2042
2045
2048
2051
2054
2057
2060
milhares
estimativas cenário baixo cenário central cenário alto cenário sem migrações
Envelhecimento Demográfico - População residente com 65 ou mais anos (em milhares), Portugal, 1991-2060 (estimativas e projeções)
Acréscimo de 49,7%
Projeções de População Residente – 2012-2060
2/18
HIPÓTESES DE EVOLUÇÃO DAS COMPONENTES DEMOGRÁFICAS
Fecundidade
Relativamente à componente fecundidade definiram-se três hipóteses alternativas de evolução, para Portugal, entre
2012 e 2060. Hipótese pessimista – que pressupõe a manutenção do índice sintético de fecundidade (ISF) próximo de
1,30 crianças por mulher (1,28 em 2012). Hipótese otimista – que pressupõe uma recuperação do ISF, atingindo 1,80
crianças por mulher em 2060. Esta hipótese tem em consideração os resultados do Inquérito à Fecundidade, realizado
pelo INE em 2013 (IFEC2013), segundo os quais a “fecundidade final esperada” (número médio de filhos já tidos e
ainda esperados) das mulheres dos 18 aos 49 anos de idade residentes em Portugal apresentava este valor, permitindo
sustentar algum otimismo na recuperação do ISF. Hipótese central – que pressupõe uma recuperação moderada dos
níveis futuros de fecundidade, com o ISF a atingir em 2060 um valor central entre as duas hipóteses anteriores: 1,55
crianças por mulher.
Figura 1 - Índice sintético de fecundidade, Portugal, 1992-2060 (observado e hipóteses)
1,281,30
1,55
1,22
1,80
0,90
1,10
1,30
1,50
1,70
1,90
2,10
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
2042
2044
2046
2048
2050
2052
2054
2056
2058
2060
nº d
e cr
ianç
as p
or m
ulhe
r
Observado Hipótese pessimista Hipótese central Hipótese otimista
Para a definição das hipóteses de evolução da fecundidade a nível regional considerou-se o pressuposto da
convergência, no longo prazo, do comportamento face à fecundidade de cada uma das regiões NUTS II com o de
Portugal. Este pressuposto resulta da proximidade dos valores relativos à fecundidade final esperada entre Portugal e
as regiões NUTS II, observada no IFEC2013.
Mortalidade
Relativamente à componente mortalidade foram consideradas duas hipóteses de evolução entre 2012 e 2060: Hipótese
central – em que se admite a continuação das tendências recentes da mortalidade, com a esperança de vida à
nascença a atingir em 2060, para Portugal, 84,21 anos para homens e 89,88 anos para mulheres; Hipótese otimista –
nesta hipótese assume-se, face à hipótese central, um aumento mais acentuado da esperança de vida à nascença, a
atingir em 2060, para Portugal, 86,44 anos para homens e 92,15 anos para mulheres.
Envelhecimento Demográfico - Índice sintético de fecundidade, Portugal, 1992-2060 (observado e hipóteses)
s 8,7 8,5 8,5 s 8,5 8,6
┴ 9,4
1
8,3
7,48,1 8,2 8,3 8,4 8,2 s 8,3 s 8,4
5,1
┴ 6,57,0 6,9 6,7 6,8
7,17,8
┴ 9,99,6
┴ 6,9 7,0
9,6 9,68,9
9,4 9,3s 9,0 s 8,9
10,110,7
┴ 13,0 13,0 ┴ 13,113,6
┴ 12,311,9
12,9
┴ 15,215,7
s 8,8 8,6 8,5 s 8,6 8,6
┴ 9,4
1
9,9
8,48,1 8,2 7,9
8,8 8,7s 8,0
s 7,7
3,8
┴ 5,2
6,05,4 5,6 5,5
5,86,3
┴ 9,09,3
┴ 5,6 5,4
9,0
s 10,1 9,99,3
10,3 s 10,2 s 10,411,1 11,1
┴ 14,213,9 ┴ 14,0
14,7
┴ 13,713,2
13,8
┴ 16,7 16,8
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
H om ens UE 28 - U nião E ur opei a ( 28 P aíse s) #R EF ! H om ens PT - P or tug al
H om ens SE - S uéci a M ulh er es U E2 8 - Un ião Eu ro peia ( 28 Pa íse s) #R EF !
M ulh er es P T - P or tug al M ulh er es S E - S uéci a
Anos de vida saudável aos 65 anos: por sexo
Ano de Vida Ajustado por Incapacidade
(Institute for Health Metrics andEvaluation)
• 3% das pessoas em Portugal tem muita dificuldade em TOMAR BANHO ou VESTIR-SE sozinhas - 308730,81
(INE, Censos, 2011)
• A dependência começa a instalar-se de modo mais severo a partir dos 75 anos
(Fonseca & Lopes, 2014; M. Lopes et al., 2012; M. J. Lopes etal., 2013)
DEPENDÊNCIA
Histórico de Programas focados na promoção do envelhecimento
saudável
PNSPI - Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas
Envelhecer com saúde, autonomia e independência, o mais tempo possível
19 outubro
2006
PNSPI – Pilares Fundamentais
Promoção de um envelhecimento ativo, ao longo de toda a vida
Maior adequação dos cuidados de saúde às necessidades específicas das pessoas idosas
Promoção e desenvolvimento intersectorial de ambientes capacitadores da autonomia e independência das pessoas idosas
Sustentadas com conjunto de
“Recomendações para a ação”.
Estratégia Nacional para a Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável
Despacho n.º 12427/2016 de 17 de outubro de 2016
Determinantes - Envelhecimento
Sexo Ambiente físico
Sociais eculturais
Económicos
Sistemade saúde
Fatoresambientais epessoais
Tendo a família, a comunidade e a sociedade um forte impacto na forma como se envelhece
Saúde Pública - Envelhecimento
Envelhecimento Saudável
Processo de desenvolvimento e manutenção dacapacidade funcional, que contribui para o bem-estardas pessoas idosas, sendo a capacidade funcional oresultado da interação das capacidades intrínsecas(capacidades físicas e mentais da pessoa) com o meio
SAÚDE PARTICIPAÇÃO
SEGURANÇA INVESTIGAÇÃO
Iniciativas e práticas que visem reduzir a prevalência, adiar o aparecimento e controlar o agravamento e o impacto das doenças crónicas e da redução das capacidades físicas e mentais naspessoas idosas
Estratégias de promoção da literacia emsaúde e incentivo à criação de ambientesfísicos e sociais ao longo do percurso de vida
Apoio a iniciativas e práticas que visem aumentar a segurança das pessoas idosas
Promoção da investigação científica na áreado envelhecimento ativo e saudável,potenciando o levantamento denecessidades, o desenvolvimento,monitorização e avaliação deintervenções e a disseminação de boaspráticas e da inovação.
Eixos Estratégicos
Como forma de: • Compreender o envelhecimento e promover a luta contra o
“idadismo”;• Promover o desenvolvimento de novas competências;• Promover o desenvolvimento de fatores protetores do
compromisso cognitivo• Promover a interação social
Educação e formação ao longo do ciclo de vida
Criação de ambientes potenciadores da integração e participação
Ø Promover o envelhecimento ativo e saudável no âmbito das políticas setoriais de nível nacional e local:• mecanismos de participação das pessoas idosas
nos processos de decisão; • Adaptar os postos de trabalho aos trabalhadores
com mais idade
Ø Incentivar o envelhecimento no contexto de proximidades da pessoa idosas (ageing in place):• Cuidados em casa
Ø Desenvolvimento de tecnologia e do design inclusivo/universal na construção e adaptação de edifícios habitacionais e no mobiliário urbano que seja promotor de atividade física e autonomia das pessoas idosas
Ø Adesão das autarquias e freguesias aos princípios das cidades e vilas amigas das pessoas idosas
SEGURANÇA
Criação de ambientes físicos que garantam a segurança
Ø Adoção das boas práticas de acessibilidade e segurança propostas para a criação de edifícios, cidades e ambientes amigos das pessoas idosas;
ü Ações de sensibilização dirigidas às pessoas idosas e respetivos prestadores de cuidados no âmbito da prevenção, proteção e apoio em situações de ocorrência de crime
ü Promover a sensibilização, dos operadores de transportes públicos e seus utilizadores, para a proteção das pessoas idosas e das com mobilidade reduzida.
Identificação, sinalização e suporte em situação de vulnerabilidade
ü Sensibilizar os profissionais de saúde para a necessidade de sinalização, encaminhamento e colaboração com outras entidades nas situações de ocorrência de abuso e violência contra pessoas idosas, designadamente em situações de violência doméstica e de género;
ü Sinalização e acompanhamento de pessoas idosas em condições de isolamento e vulnerabilidade económica, assegurando que as mesmas acedam a todos os benefícios e apoios a que possam ter direito;
ü Criação de equipas de apoio à pessoa idosa, sedeadas nos municípios/freguesias com a participação dos parceiros da comunidade.
SAÚDE
Promoção de estilos de vida saudável e vigilância da saúde
ü Promover a literacia em saúde, práticas de Estilos de Vida Saudável, e o autocuidado ao longo do ciclo de vida
ü Programa de vigilância da saúde das pessoas idosas que institua o registo da avaliação da funcionalidade, ações de promoção de saúde e prevenção da doença
ü Monitorização e eventual prescrição na prevenção e controlo das alterações de comportamento, nomeadamente nas áreas da atividade física, alimentar e da interação social.
Gestão dos Processos de Multimorbilidade
ü Capacitar os profissionais para a utilização de comunicação não discriminatória e adequada ao nível de literacia da pessoa idosa e dos seus cuidadores
ü Capacitar os profissionais de saúde, familiares, outros cuidadores informais e pessoas idosas para a gestão do regime terapêutico;
ü Elaborar e executar Planos Individuais de Cuidados (PIC) baseados na promoção da saúde e nas capacidades funcionais
ü Garantir a integração entre os diferentes níveis de cuidados e prestação de serviços com o objetivo de assegurar o melhor percurso de cuidados para a pessoa idosa;
ü Garantir a inclusão de indicadores de execução de cuidados de saúde e de apoio social prestados a pessoas idosas, nomeadamente na contratualização dos cuidados
ü Promover a integração da promoção do autocuidado nas respostas dirigidas a pessoas idosas em situação de dependência
ü Incentivar a adaptação dos serviços, viabilizando a melhoria dos cuidados, da participação, da independência e de dignidade das pessoas idosas - “amigos das pessoas idosas”;
ü Incentivar a formação básica, a especializada e a contínua dos profissionais de saúde
ü Dinamizar ações de formação e capacitação dirigidas a cuidadores informais
Gestão dos Processos de Multimorbilidade
CS Primários
Hospitais
Cuidados Cont. Integrados
Saúde Pública
Respostas Sociais
Percurso de Cuidados à Pessoa com Dependência
Linguagem Comum e Transprofissional - CIF
Resultados
ESTRATÉGIA NACIONAL PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO E
SAUDÁVEL 2016-2025
Manuel LopesCoordenador da Reforma do SNS para a
Área dos Cuidados Continuados IntegradosCoordenador da Estratégia SNS+ Proximidade
BEM HAJAM PELA VOSSA ATENÇÃO