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ESCOLA ESTADUAL TANCREDO DE ALMEIDA
NEVES
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1
CAMPO MOURÃO, 2007
2
ESCOLA ESTADUAL TANCREDO DE ALMEIDA
NEVES
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental.
3
CAMPO MOURÃO, 2007
4
Sumário
Apresentação.............................................................................................................05Introdução...................................................................................................................063. Identificação da Escola...........................................................................................07
3.1. Caracterização..........................................................................................08
3.1.1. Oferta de Cursos e Turmas.........................................................08
3.2. Histórico da Instituição..............................................................................08
3.2.1. Patrono da Escola.......................................................................093.3. Espaço
Físico...........................................................................................103.3.1. Espaço Físico
Ambiente.............................................................123.3.2.
Equipamentos.............................................................................123.3.3. Material Didático
Pedagógico.....................................................133.3.4. Acervo
Bibliográfico....................................................................143.4. Nossos
Alunos..........................................................................................143.5. Nossa
Comunidade..................................................................................153.6. Nossos
Educadores..................................................................................163.7. Nossos
Funcionários................................................................................173.8. Quadro de
Funcionários...........................................................................174. Perspectivas de Mudanças....................................................................................18
4.1. Plano de Ação..........................................................................................19
4.2. Plano de Ação da Escola..........................................................................22
4.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica.....................................................265. Objetivos da Escola...............................................................................................28
5.1. Objetivo Geral...........................................................................................28
5.2. Objetivos Específicos...............................................................................28
5
6. Filosofia da Escola.................................................................................................307. Princípios Norteadores da Educação.....................................................................348. A Realidade Brasileira............................................................................................35
8.1. Contradições presentes na Prática Docente............................................379. Práxis – ou indissociabilidade entre teoria e prática e atividade docente..............4010. Nossas Concepções.............................................................................................42
10.1. Concepção de Homem...........................................................................42
10.2. Concepção de Sociedade.......................................................................43
10.3. Concepção de Educação........................................................................44
10.4. Concepção de Conhecimento................................................................45
10.5. Concepção de Escola.............................................................................46
10.6. Concepção de Ensino Aprendizagem....................................................46
10.7. Concepção de Avaliação........................................................................48
10.8. A Escola e o Uso das Tecnologias.........................................................49
10.9. Educação Fiscal.....................................................................................5011. Princípios da Gestão Democrática.......................................................................5412. Capacitação Continuada de Professores.............................................................5513. Qualidade do ensino aprendizagem.....................................................................5614. Dinâmica de Currículo..........................................................................................57
14.1. O Currículo da Escola Pública................................................................5815. Reflexão sobre o Trabalho Pedagógico...............................................................60
15.1. Princípios Curriculares............................................................................60
15.2. Trabalho Coletivo....................................................................................61
15.3. Prática Transformadora..........................................................................62
15.4. O que a escola Pretende do ponto de vista pedagógico........................64
6
16. Organização Escolar............................................................................................67
16.1. Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico...............68
16.2. Tipo de Gestão.......................................................................................68
16.3. Papel específico de cada segmento da comunidade escolar.................69
16.3.1. Equipe Direção..........................................................................69
16.3.2. Professor Pedagogo.................................................................70
16.3.3. Corpo Docente..........................................................................73
16.3.4. Corpo Discente.........................................................................76
16.4. Relação ente aspectos pedagógicos e administrativos..........................79
16.5. Papel das Instâncias Colegiadas............................................................80
16.5.1. Conselho Escolar......................................................................80
16.5.2. Conselho de Classe..................................................................83
16.5.3. Associação de Pais. Mestres e Funcionários...........................84
16.6. Recursos que a escola dispõe para realizar seu projeto........................85
16.7. Critérios para elaboração do calendário escolar, horário letivo e não letivo...........................................................................................................................85
16.8. Critérios para organização e utilização dos espaços educativos...........85
16.9. Critérios para organização de turmas e distribuição por professor em razão das especificidades e hora atividade...............................................................86
16.10. Hora Atividade .....................................................................................86
16.11. Práticas Avaliativas...............................................................................86
16.12. Da Recuperação de Estudos................................................................88
16.13 Avaliação do corpo docente e não docente..........................................89
16.14. Avaliação das atividades curriculares e extra-curriculares...................89
16.15. Promoção.............................................................................................90
7
16.16. Evasão, Repetência e Baixo Rendimento Escolar...............................90
16.17. Intenção de Acompanhamento aos alunos que apresentam fracasso escolar e os casos de inclusão educacional..............................................................91
16.18. Plano de Avaliação do Projeto Político Pedagógico.............................9217. Projetos................................................................................................................93Referências Bibliográficas........................................................................................138Anexos......................................................................................................................140
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1. APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo de
Almeida Neves – Ensino Fundamental é o resultado de estudos, reflexões e
discussões entre todos os segmentos da comunidade escolar: direção,
equipe pedagógica, corpo docente, corpo discente, funcionários, membros
da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar,
todos inseridos no desenvolvimento do processo educativo.
Foi elaborado coletivamente, utilizando e valorizando os conhecimentos
de cada componente, dentro das normas exigidas e quando necessário,
sofrerá alterações. Possui objetivo e metodologia que vem ao encontro de
uma escola crítica, criativa, participativa, democrática e humana.
Sendo a educação um projeto a se justificar em longo prazo, e a escola um
campo para o cultivo da educação, adotamos uma proposta de trabalho
que repense sua postura, corrigindo as falhas existentes, e adaptando
idéias novas para atender as prioridades do educando.
Para a construção do mesmo foram realizados reuniões e grupos de
estudos com a equipe escolar, já no início do ano letivo, para isto, buscou-
se subsídios nos textos e documentos encaminhados pela Mantenedora
(SEED/PR), Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96,
Constituição Federal, além de outros textos relacionados à educação.
A elaboração desta proposta teve o apoio do Núcleo Regional de
Educação, que realizou estudos com o pedagogo, Direção, Professores e
da SEED, que através do departamento de ensino encaminhou textos para
reflexão coletiva.
9
2. INTRODUÇÃO
O mundo está em constante mudança. Vivemos um período no qual a
tecnologia não nos permite a acomodação, utilizando recursos usados há
dez anos atrás. Lidamos com toda a tecnologia que se possa imaginar.
Porém, assistimos também ao crescimento da miséria em uma sociedade
que não possui meios para o acesso a toda essa tecnologia.
O nosso propósito ao reformular o Projeto Político Pedagógico é que este
venha contemplar essa sociedade, que garanta uma educação de
qualidade, articulado entre escola e comunidade, numa parceria que
venha a beneficiar a formação do educando.
Almejamos o resgate de valores perdidos ou deixados em segundo plano,
visando à criatividade, a criticidade, a competência, a solução de
problemas, entre outros.
A mudança depende também da competência desenvolvida pelo
educando. Isso supõe que o ensinemos de tal forma que ele seja capaz de
desenvolver hipóteses, fazer interpretações e sínteses do conhecimento
adquirido.
Também, essa mudança só se concretizará se repensarmos a avaliação
realizada em nossas escolas. A avaliação deve ser repensada no sentido
de contemplar todos os aspectos envolvidos na educação, e não somente
os aspectos quantitativos.
Sabemos que não é tarefa fácil, porque mudanças assustam, porém se
estas acontecerem paulatinamente, estaremos no caminho certo, pois
nossos alunos mudaram, o mundo mudou, e a sociedade exige que
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acompanhemos essas mudanças, não podemos ficar estagnados deixando
nossos educandos à margem de tudo e de todos.
3. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental
Endereço: Comunidade Boa Esperança, Rio da Várzea Km 20 s/n
Município: Campo Mourão – PR Fone: 3525-1800
Localização: Zona Rural
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Núcleo de Campo Mourão
Código: 05
Código do Município: 0430
Dependência Administrativa: Estadual
Código: 01027
Atos Oficiais
Autorização de Funcionamento:
Resolução nº 4391/84 de 05 de Julho de 1984
Denominada Escola Estadual Rio da Várzea – Ensino de 1º Grau
Mudança de Nomenclatura:
Resolução nº 3564 de 30 de Julho de 1985
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino de 1º Grau
Reconhecimento da Escola:
Resolução 3608/88 de 28 de Novembro de 1988
Renovação do Reconhecimento da Escola:
Resolução nº 3.605/02, de 02 de Setembro de 2002.
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Mudança de Nomenclatura:
Resolução 3120/98 de 31 de Agosto de 1998
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental
Regimento Escolar
Ato Administrativo nº 050/2005
3.1. Caracterização
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental, está
localizada na Zona Rural, Comunidade Boa Esperança, Rio da Várzea – Km
20, município de Campo Mourão – Paraná, a uma distância de
aproximadamente 22 km do Núcleo Regional de Educação de Campo
Mourão. Funciona no período matutino e é mantida pelo Governo do
Estado do Paraná.
No período vespertino funciona a Escola Municipal Zacarias de Paula
Xavier – Educação Infantil e Ensino Fundamental, que oferta o ensino de
Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental e é mantida pela
Prefeitura Municipal de Campo Mourão.
3.1.1. Oferta de cursos e turmas
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, oferta o curso de Ensino
Fundamental (5ª a 8ª séries), no período matutino, possuindo:
1 turma de 5ª série
1 turma de 6ª série
1 turma de 7ª série
1 turma de 8ª série
3.2. Histórico da Instituição
Devido ao grande número de moradores na Comunidade de Fazenda Boa
Esperança e arredores nos anos de 1980, e ao grande número de
estudantes que concluíam as séries iniciais do Ensino Fundamental sem
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condições de continuar seus estudos por falta de uma Escola de 5ª a 8ª
série na região, os moradores mobilizaram e foram em busca das
autoridades competentes para fundarem uma escola na localidade,
oportunizando o estudo aos seus filhos menores, adolescentes, jovens em
idade escolar e adultos que não tiveram oportunidade de concluir seus
estudos dentro da faixa etária condizente, por serem residentes da Zona
Rural, não possuindo transporte para se deslocarem até a cidade e a
maioria pertencente a famílias de baixa renda.
Com o esforço de uma equipe de frente unida e com o apoio do Núcleo
Regional de Educação de Campo Mourão, na pessoa do chefe, professora
Dirce Wanderbrooch e da Secretaria de Estado da Educação, a escola teve
suas atividades iniciadas em 21 de Fevereiro de 1984 com a 5ª série e
sucessivamente as demais séries, concluindo assim o 1º Grau. Desde o
início de seu funcionamento até 07 de maio de 1987, foi dirigida e
supervisionada pela Inspetora Estadual de Educação do Município de
Campo Mourão, professora Noemi Rocha Miranda e, a partir desta data
passou a ser supervisionada pela chefia do Núcleo Regional de Educação
de Campo Mourão. O referido Núcleo contou com a colaboração de um
professor voluntário, que auxiliou na administração da mesma. A partir de
Julho de 1988 assumiu a direção em caráter provisório a professora
Eugênia Inês Mauro Teixeira , em 1989 o professor Luiz Francisco Júnior.
No ano de 1990 o professor Wilson Rodrigues de Moura, e posteriormente
em 1991 o responsável foi o professor Vanderlei Maran, sendo estes
nomeados pelo NRE e em 1992 atendendo os critérios exigidos pela Lei,
foi eleita a professora pedagoga Neide dos Santos, que se encontra na
direção deste estabelecimento até a presente data.
3.2.1. Patrono da Escola – Tancredo de Almeida Neves
Tancredo de Almeida Neves, patrono de nossa escola, nasceu na cidade
de São João Del Rei, em Minas Gerais, em 1910. Aos 23 anos iniciou a
carreira política, durante o Estado Novo, foi preso duas vezes. Com o fim
da Ditadura voltou à política. Foi Ministro da Justiça no governo de Getúlio
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Vargas e de Juscelino Kubitschek, era bacharelado em Direito e Negócios
Interiores.
Com o golpe militar em 1964, Tancredo passou a militar na oposição pelo
Movimento Democrático Brasileiro. Em 1978 foi eleito Senador e a seguir
Governador de Minas Gerais em 1983.
Em 1985 foi realizada a primeira eleição (indireta, via Colégio Eleitoral)
para presidente, desde o Golpe de 64, saindo candidato, tendo como vice
na mesma chapa José Sarney. Venceu por 480 votos contra 180 de Paulo
Maluf.
A articulação que elegeu a dupla Tancredo e Sarney é tida como uma das
mais complexas e bem sucedida da história política do país.
Tancredo havia se submetido a uma campanha bastante extenuante e
vinha sofrendo fortes dores no estômago, durante os dias que
antecederam a posse. Aconselhado por médicos a procurar tratamento,
teria dito “façam de mim o que quiserem, depois da posse”. Ele temia que
os militares mais rigorosos se recusassem a passar o poder ao vice-
presidente. Porém, não resistiu e, na véspera da posse (14 de março de
1985), foi internado em Brasília com dores abdominais. José Sarney
assumiu a presidência aguardando o restabelecimento de Tancredo que, a
partir de então, já em São Paulo, sofreu sete cirurgias. No entanto, em 21
de abril de 1985, Tancredo faleceu de infecção generalizada, aos 75 anos
de idade.
Houve grande comoção nacional, especialmente porque Tancredo Neves
seria o primeiro presidente civil após o golpe de 64. o Brasil que
acompanhou tenso e comovido a agonia do político mineiro, promoveu um
dos maiores funerais da história nacional. Mais de dois milhões de pessoas
se despediram cantando “Coração de Estudante”, do cantor mineiro Milton
Nascimento. Infelizmente em sua lápide, em São João Del Rei, não foi
14
gravado o Epitácio que o presidente eleito preverá certa vez numa roda de
amigos: “Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves”.
3.3. Espaço Físico
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental tem
porte I. A área do terreno é de 6.050,00 m² sendo 1.178,73 m² de área
construída.
O prédio que utilizamos pertence ao Município de Campo Mourão onde são
atendidos alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental.
Possuímos poucos recursos humanos e financeiros, contamos com uma
diretora, uma pedagoga, um auxiliar administrativo, uma auxiliar de
serviços gerais e nove professores comprometidos com a educação que
procuram sempre oferecer o que é de melhor para os alunos, cumprindo
com suas obrigações e responsabilidades perante a escola e atualizando-
se através de constantes cursos de capacitação.
Os funcionários deste estabelecimento também trabalham em harmonia
com toda equipe, procurando sempre o aperfeiçoamento no exercício de
suas funções e no trato com toda a comunidade escolar.
Como outros estabelecimentos, a nossa escola também tem pontos
negativos e sabemos que ainda falta muito para chegarmos à escola ideal.
Procuramos aproveitar da melhor maneira possível o que nos é oferecido
ou o que temos, na tentativa de atingir nossos objetivos.
O maior problema que nossa escola enfrenta atualmente é o êxodo rural,
pois com a mecanização das lavouras muitas famílias mudam-se para
centros maiores, em busca de novas perspectivas para o trabalho, pois
com o êxito e ampliação das novas tecnologias as máquinas ocuparam
espaços do trabalhador braçal, obrigando-os a irem para as cidades em
15
busca de sobrevivência, mesmo sem estarem preparados para essa nova
realidade.
O transporte escolar muitas vezes dificulta os eventos extra-classes que
realizamos ou pretendemos realizar, pois dependemos dele para o
transporte dos estudantes e o sistema de liberação é bastante rigoroso
por parte de sua mantenedora, a Prefeitura Municipal.
Possuímos quatro salas de aula, uma pequena sala para direção e
secretaria, um sanitário para professores, três masculino e quatro
feminino para alunos. A cozinha, a sala dos professores conjuntamente
com o laboratório de informática e a sala de leitura (biblioteca). São de
madeira e construídos separados do prédio da escola. Temos ainda um
pequeno almoxerifado em alvenaria.
Trabalhamos sempre com o intuito da melhoria da qualidade de ensino,
porém, para que essa qualidade seja realidade é preciso também que haja
comprometimento por parte dos nossos Profissionais da Educação bem
como toda a comunidade escolar, desempenhando o seu trabalho com
seriedade e responsabilidade, para que possamos oferecer uma educação
de excelência aos nossos educandos.
Necessitamos ainda de parcerias entre Estado e Prefeitura para a
contratação de uma atendente para a biblioteca, oferecendo aos
estudantes atendimento de qualidade.
3.3.1. Espaço Físico – Ambiente
01 Biblioteca
01 Quadra Poliesportiva
01 Cozinha
01 Caixa D’água
01 Depósito/Almoxarifado
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04 Salas de Aula
01 Sala para Direção / Secretaria
01 Sanitário para Professores
04 Sanitários Femininos
03 Sanitários Masculinos
01 Sala para professores / Sala de vídeo / Informática
3.3.2. Equipamentos
02 Armários de Aço
03 Arquivos
01 Aparelho de Som 3 em 1
01 Aparelho de DVD
02 Cadeiras Estofadas
12 Cadeiras Empilháveis
44 Cadeiras
67 Carteiras
01 Computador Windows com 1 Impressora Jato de tinta
15 Computadores Linux com 1 Impressora a Laser
01 Calculadora Eletrônica
01 Circulador de Ar
01 Cilindro para Pão
01 Cortador de grama
01 Batedeira
02 Botijões de gás
02 Escrivaninhas
03 Espelhos Grandes
01 Forno a Gás
01 Ferro de Passar roupas
01 Fogão industrial 4 bocas
01 fogão caseiro 4 bocas
01 Geladeira
02 Garrafas térmicas
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01 Liquidificador semi-industrial
01 Máquina de escrever
01 Máquina Fotográfica
02 Máquinas de moer carne
03 Mesas para professor
01 Mesa de reunião
06 Mesas para computador
01 Mesa para Forno
01 Microfone
01 Mimeógrafo a álcool
04 Prateleiras depósito
01 Rádio
02 Relógios de Parede
04 Retro-projetores
01 Suporte para televisão
02 Televisões “20”
01 Televisão “21”
12 Ventiladores de teto
03 Vídeos Cassetes
3.3.3. Material Didático-Pedagógico
04 Bolas de Basquete
04 Bolas de Futsal
04 Bolas de Handebol
04 Bolas de Vôlei
100 DVD/Escola
01 Esqueleto do Corpo Humano
01 Globo de Bingo
01 Globo Elétrico
05 Jogos de Trilha e Xadrez
05 Jogos de Dominó
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05 Jogos de Adição
05 Jogos de Subtração
05 Jogos de Divisão
01 Kit de “Geologia na Escola”
01 Mapa Mundi
01 Mapa Brasil nossa terra
01 Mapa das Américas
01 Mapa do Paraná
01 Pirógrafo
01 Peça de Anatomia (dorso)
3.3.4. Acervo Bibliográfico
Possuímos 3.545 Livros distribuídos em Coleções de diversas Disciplinas.
3.4. Nossos Alunos
Através de questionários entregues aos alunos e diálogo no início da
elaboração do presente projeto, pudemos observar que estes desejam,
para completar o ambiente escolar, a cobertura da quadra poliesportiva,
valorizando ainda mais as atividades extra-classes, como gincanas,
teatros, atividades esportivas, ampliação do acervo bibliográfico para a
biblioteca, entre outros.
Diante do exposto, nós, direção, equipe pedagógica, professores e
funcionários oferecemos uma educação e preparação aos nossos
educandos para que eles possam desenvolver seus valores éticos,
políticos, culturais e religiosos com excelência, contribuindo com sua
prática cotidiana, para que ocorra uma mudança significativa no meio em
que vive.
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A escola deverá criar mecanismos para que as necessidades sejam
supridas, e que os educandos vejam-a como um espaço de aprendizado
significativo. Para que isso ocorra, trabalhamos em parceria com todos os
segmentos da Comunidade Escolar, na certeza de caminharmos para a
melhoria deste Estabelecimento de Ensino.
3.5. Nossa Comunidade
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental,
atende a uma clientela cujo nível sócio – econômico reflete as
características da sociedade a qual pertence.
Apresenta uma minoria de filhos de fazendeiros e sitiantes. A grande
maioria são arrendatários, empregados nas fazendas ou sítios. Alguns dos
nossos alunos freqüentam a escola e ainda auxiliam seus familiares na
agricultura, contribuindo com o desenvolvimento do trabalho rural. A
renda mensal das famílias varia entre 1 e 3 salários mínimos
Não possuem acesso a teatros, centros esportivos, cinemas e outros tipos
de lazer e/ou diversão, sendo o futebol a principal atividade praticada nos
fins de semana.
A comunidade batalha pelo sustento e permanência da “nossa Escola”,
pois esta, foi uma conquista dos moradores que aqui habitam. Lutam pela
melhoria do acesso à comunidade, pois as estradas são precárias,
dificultando o trajeto até a cidade e vice-versa.
Um dos desejos de nossa comunidade é ter instalado no posto de saúde,
próximo à escola um gabinete odontológico que venha atender os nossos
educandos e conforme citada acima a melhoria das estradas para que não
haja empecilhos para os médicos e dentistas chegarem até nós, bem
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como os professores e funcionários que transitam por estas estradas todos
os dias.
3.6. Nossos Educadores
Cada pessoa dispõe hoje de uma gama bastante ampla de informações
que apresentam diferentes modos de ser, de viver, de se identificar ou
mesmo na dimensão básica da construção de sua identidade. Essa
identidade é vivenciada como uma ação e não como uma situação.
É o professor o sujeito que constrói a sua consistência e seu
reconhecimento no interior dos limites postos pelo ambiente e pelas
relações sociais, onde este possa se reconhecer, afirmando-se como
sujeito de suas ações.
A escola não é apenas um lugar de reprodução de relações de trabalho,
alienado e alienante, portanto, o professor deverá sempre estar
atualizado, ser dinâmico, ter domínio diante das situações imediatas.
Precisa estar em constante projeto de aperfeiçoamento e desenvolvimento
profissional, sendo assim profissionais comprometidos com a educação.
Os professores, muitas vezes, respondem por várias disciplinas, onde
procuram desenvolver seu trabalho integrado aos conteúdos da área do
conhecimento, atendendo a inter-relação na realidade em que vive. Ele
está sempre à procura de ampliar, aprofundar e sistematizar os
conhecimentos, com tratamento científico adequado, buscando
informações em diferentes fontes e propondo que os estudos realizados se
materializem em produtos culturais e não apenas saciem a curiosidade,
aguçando e proporcionando aos alunos instrumentos que lhes permitam
ser cada vez mais indagativos e reflexivos, inserindo-os no caminho
transformador e criativo.
21
3.7. Nossos Funcionários
Nossos funcionários procuram oferecer sempre o que há de melhor para
os alunos, cumprindo com suas atribuições e responsabilidades perante a
escola.
Procuram solucionar as dificuldades encontradas a fim de oferecer, na
medida do possível, o que tem de melhor para nossa comunidade, visando
os objetivos propostos e o bem comum.
Com seriedade e responsabilidade estão engajados no Projeto Político
Pedagógico juntamente com os demais segmentos da comunidade escolar
em busca da conscientização efetiva e persistente, diagnosticando e
trazendo alunos que, por motivos diversos, estejam fora da escola.
3.8. Quadro de Funcionários:
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃOLINHA
FUNCIONAL
Neide dos Santos
DireçãoPedagogia
Administração Escolar
Processo de Ensino
Aprendizagem. Gestão,
Supervisão e Orientação Educacional
QPM
Regiane Aparecida de
SouzaPedagoga Pedagogia
Gestão, Supervisão e Orientação Educacional
QPM
Gilcelene Davini
Secretária MatemáticaControle de
Qualidade de Alimentos.
QPPE
Maria SonsiServiços Gerais
Ensino Fundamental Incompleto
READ
Ana Lúcia Kozan
Professora Ciências
Ciências Biológicas e
BiologiaGenética PSS
Dirce da SilvaProfessora
ArtesMatemática
Ensino da Matemática
PSS
22
Maiqueli Hammerer
Professor Matemática
Matemática PSS
Leila Batista do Couto
ProfessoraInglês
Letras
Lingüística Aplicada na
Língua Portuguesa
PSS
Dilma de Quadros
Rodrigues
Professora Geografia
Geografia PSS
Neila DunkeProfessoraEducação
Física
Educação Física
Psicopedagogia PSS
Sônia Xavier Santos
Machado
Professora Língua
PortuguesaLetras
Metodologia de Produção e
Leitura de Textos PSS
Vilma de Jesus Santos Radre
Professora História
Geografia Ensino Religioso PSS
4. PERSPECTIVAS DE MUDANÇAS
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – E. F. almeja oferecer à sua
clientela uma educação de qualidade, trabalhar pela verdadeira formação
dos nossos educandos e pelo bem de nossos educadores. Queremos mais
participação da comunidade na escola, participação total dos professores
nos eventos e atividades por nós desenvolvidas.
Resgatar todos aqueles que por motivos diversos se encontram fora da
Escola. Reunir todos os segmentos que nele estão inseridos e despertar no
aluno o interesse pelo saber.
Combater a destruição familiar, procurando além da Escola, recursos com
bons palestrantes, debates e outros.
23
Oferecer condições necessárias para que os professores possam participar
dos cursos de capacitação oferecidos pela SEED e outras instituições.
Realizar parcerias pois é importante e necessária. A participação e apoio
da comunidade são essenciais, porém precisamos de uma política muito
séria no que se refere à educação, pois é com educação de qualidade que
toda uma sociedade pode ser transformada.
Trabalhar em conjunto com muita sabedoria, firmeza e autonomia,
buscando os mesmos ideais para atingirmos os nossos objetivos,
focalizando sempre no aluno. Traçando metas e seguindo em frente na
busca da Escola Ideal.
Ser parceiros do Governo Estadual, Municipal e NRE para que juntos
possamos transformar nossos alunos, professores e funcionários e
atingirmos a escola que desejamos.
4.1. Plano de Ação
Durante a Semana Pedagógica, realizada na Escola Estadual Tancredo de
Almeida Neves – E. F. reuniram-se professores, direção, pedagogo,
secretário e serviços gerais, com o intuito de discutir, planejar, elaborar e
avaliar o Projeto Político Pedagógico da escola para que, através de idéias
obtidas, fosse elaborado o Plano de Ação, fazendo todas as mudanças
necessárias, colocando-as em prática para o bom desenvolvimento desse
Projeto. Todos se comprometeram a se envolver no trabalho a ser
realizado para os seguintes propósitos:
•Compreender a desigualdade social como um problema de todos e
como uma realidade que pode ser transformada;
•Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-a
criticamente e enriquecendo dessa forma, a vivência de cidadania;
24
•Desenvolver atitude de solidariedade em relação às pessoas vítimas
de discriminação;
•Repudiar toda e qualquer forma de discriminação baseada em
diferenças de raça, etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras
características individuais ou sociais;
•Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de
discriminação ou qualquer violação dos direitos do educando e do
cidadão;
•Valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes segmentos
escolares;
•Avaliar a ação dos homens e suas conseqüências em diferentes
espaços e tempos;
•Perceber que a sociedade e a natureza possuem leis e princípios
próprios e que o espaço resulta das interações entre elas;
•Criar condições para que o aluno construa sua idéia de mundo a partir
de sua localidade;
•Ter visão ampla de todos os aspectos da escola, garantindo um
convívio saudável e que favoreça a aprendizagem não só na sala de
aula, mas em outros ambientes escolares;
•Valorizar a promoção da saúde na escola para todos que nela estudam
ou trabalham;
•Conceder importância à estrutura física da escola, assim como ao
efeito psicológico que ela tem sobre professores e educandos;
•Estimular e favorecer a participação ativa dos educandos, educadores
e pais na criação e desenvolvimento dos projetos;
•Contribuir com a educação inclusiva, tendo como princípio educar para
a diversidade, valorizando as experiências dos educandos e
diversificando a ação pedagógica de modo a atender o educando em
sua especificidade;
•Ajudar os professores que encontram dificuldades em trabalhar
diversidades na inclusão, buscando apoio da rede constituída se for o
caso;
25
•Oferecer informação, representatividade, conhecimento e
posicionamento, estruturando um novo espaço pedagógico, a partir de
uma metodologia que possibilite maior envolvimento da comunidade e
conseqüentemente, maior participação;
•Trabalhar sempre em parceria com a APMF, Conselho Escolar,
professores, equipe pedagógica, funcionários e comunidade, buscando
a troca de experiências para oferecer aos educandos o que há de
melhor na educação atual;
•Batalhar e recorrer às autoridades competentes, juntamente com
todos os segmentos da comunidade escolar pela permanência e
funcionamento da escola, enquanto houver alunos;
•Recorrer aos órgãos competentes, em busca de mais acervo para a
Biblioteca (biblioteca pública municipal, prefeitura, SEED, NRE...);
•Cumprir e fazer cumprir os regulamentos, regimentos, Leis e
determinações da SEED e do Núcleo Regional de Educação;
•Aplicar verbas do Fundo Rotativo, Escola Cidadã, PDDE e outros na
compra de materiais necessários ao educando, aos professores e à
escola, visando o bom desenvolvimento das atividades escolares;
•Oportunizar os professores, direção e equipe pedagógica a atualizar-se
através dos Cursos de Capacitação, oferecidos pela SEED, sem
prejuízos no Calendário Escolar, pois diante de toda a mudança de
nossa proposta, faz-se necessário todos os segmentos escolares
estarem atualizados;
•Conscientizar as autoridades competentes (Prefeito, Vereadores,
Secretaria Municipal de Educação, Núcleo Regional de Educação) da
importância de transportar os alunos da Água da Cascata para este
estabelecimento, tendo em vista a estrutura que temos e a falta de
alunos devido ao êxodo rural;
•Assegurar aos alunos e professores segurança no transporte escolar
cobrando dos setores responsáveis (Secretaria de Obras e Serviços) a
adequação das estradas e cascalhamento dos trechos críticos que
atualmente vêm prejudicando o acesso à escola;
26
•Lutar pela implantação do Ensino Médio com o curso profissionalizante
de Agro Ecologia, para que os educandos dêem continuidade a seus
estudos no campo, valorizando a área rural e evitando o êxodo rural;
•Cobrir a quadra poliesportiva e construir arquibancadas para que
nossos alunos e comunidade tenham melhor comodidade ao
desenvolverem atividades físicas e recreativas;
•Viabilizar uma linha telefônica para o uso necessário de nossa escola.
•Solicitar do NRE ou da Prefeitura Municipal de Educação parcerias para
contratação de uma atendente para biblioteca.
Nós, Direção, Professores, Equipe Pedagógica, APMF, Conselho Escolar,
Funcionários e demais segmentos, faremos o possível para cumprir tudo o
que venha contribuir, oferecendo aos nossos educandos uma educação
que contemple qualidade e excelência, pois a educação sozinha não faz
grandes mudanças, mas nenhuma mudança se faz sem educação.
(BERNARDO TORO, físico e filósofo)
4.2.Plano de Ação da Escola
O Plano de Ação da Escola organiza e articula as ações necessárias ao
funcionamento da escola do ponto de vista da gestão democrática.
A preocupação em sistematizar um Plano de ação da Direção, realça a
necessidade de explicitar a intencionalidade político-pedagógica presente
nas ações propostas pelos diretores da Escola Pública, comprometidos
com a comunidade local no exercício da militância político-educacional.
O Plano de Ação da Escola deve estar baseado em quatro eixos: Gestão
Democrática, Proposta Pedagógica, Formação Continuada e Qualificação
dos Equipamentos, Funcionários e Espaços.
Gestão Democrática
27
Objetivos/Detalhamento
- Redimensionar os mecanismos de gestão democrática, fortalecendo as
instâncias colegiadas, como espaços de participação na tomada de
decisão coletiva.
- Dinamizar e manter o relacionamento constante com os órgãos de
assessoramento da Escola, composto pela comunidade interna e externa
(APMF e Conselho Escolar).
- Supervisionar e delegar responsabilidades aos funcionários das áreas
administrativas e serviços gerais que congregam a equipe de apoio da
Escola, valorizando e estimulando a capacidade do grupo dentro do
sistema.
- Abertura ao diálogo e sugestões com alunos, pais, professores e
funcionários, visando sempre à qualidade do saber, do social e do
patrimônio
- Propiciar a transparência dos critérios que orientam as diretrizes de ação
no sistema.
- Valorizar a equipe pedagógica da Escola através de ação pedagógica
conjunta objetivando um trabalho co-responsável na busca da qualidade
na educação.
Condições
- Solidariedade, companheirismo, amizade, democracia e justiça social.
- Reuniões freqüentes.
- Valorização e estímulo da capacidade de cada um.
- Diálogo.
- Transparência nas ações
Cronograma
As atividades serão realizadas durante o ano letivo.
Responsáveis
Equipe de Direção e Instâncias Colegiadas
Proposta Pedagógica
Objetivos/Detalhamento
28
- Garantir acesso, permanência e o sucesso do aluno na escola vendo-o
como centro do processo educativo, propiciando a apropriação, produção,
construção e reconstrução do conhecimento historicamente acumulado.
-Trabalhar o pedagógico, oportunizando condições materiais e
administrativas, visando a redução da evasão e/ou reprovação escolar.
- Assegurar a qualidade e garantir a execução do processo, promovendo o
entrosamento interpessoal, numa ação democrática e participativa.
- Incentivar a formação e a prática da cidadania.
- Desenvolver trabalhos de parceria com os diversos segmentos da
comunidade.
- Garantir a co-responsabilidade assumida na política da ação conjunta,
possibilitando o acesso a informações extra curriculares para diversas
áreas do conhecimento humano.
- Prover meios para recuperação dos alunos com menor rendimento e com
dificuldades de aprendizagem.
- Assegurar o cumprimento da LDB, quanto aos objetivos do Ensino
Fundamental, garantindo o desenvolvimento da capacidade de aprender.
- Assegurar o cumprimento da Lei 10.639/2002 que estabelece o ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.
Condições
- Gestão Democrática efetiva
- Oportunizar condições materiais,didático-pedagógicas e administrativas.
- Criar parcerias com a comunidade escolar e outras instituições
- Melhorar a qualidade de recursos humanos através de formação
contínua.
- Oferecer material didático, organização e utilização do espaço educativo.
- Desenvolver Projetos Interdisciplinares
Cronograma
As atividades serão realizadas durante o ano letivo.
Responsáveis
Direção, Pedagogo, Corpo Docente, Corpo Discente, Funcionários, APMF,
Conselho Escolar e Pais em geral.
29
Formação Continuada
Objetivos/Detalhamento
- Sempre que possível, dar condições de participação ao quadro docente
em cursos de capacitação, grupos de estudos, seminários, reuniões e
eventos que possam aperfeiçoá-lo.
- Ofertar e oportunizar, sempre que possível, atividades educacionais,
culturais e esportivas à comunidade escolar.
- Participar, sempre que possível, de eventos culturais, sociais, esportivos
e recreativos, com intuito de levar o nome da Escola e a presença da
comunidade que a compõe, ao conhecimento de toda a sociedade,
mostrando assim a sua cultura escolar.
Condições
Gestão Democrática Efetiva
Cronograma
As atividades serão realizadas durante o ano letivo.
Responsáveis
Direção e equipe pedagógica.
Qualificação dos Equipamentos, Funcionários e Espaços
Objetivos/Detalhamento
- Dar continuidade à manutenção e à conservação dos bens patrimoniais
(prédios e instalações da Escola) sempre em ação conjunta com a APMF e
Conselho Escolar.
- Ampliação da quantidade, qualidade e diversificação de material
pedagógico e de Educação Física, com o apoio aos professores, visando à
melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
- Buscar melhorar e embelezar o pátio interno da Escola com jardinagem.
- Promover a conservação e ampliação do acervo da Biblioteca e
Videoteca.
- Construção de um viveiro de mudas, buscando parceria com
diversos segmentos da sociedade, conforme sugestão da
Conferência do Meio Ambiente e Agenda 21.
30
- Usufruir a Hora Atividade fazendo uso das tecnologias e dos
materiais didáticos pedagógicos que contém na escola.
Condições
- Parcerias
- Solicitações de recursos junto à mantenedora.
- Reivindicações
- Promoções
- Conscientização para manutenção e cuidados junto ao corpo docente e
discente e funcionários.
Cronograma
As atividades serão realizadas durante o ano letivo.
Responsáveis
Direção, Pedagogo, Corpo Docente, Corpo Discente e Funcionários.
Outros
Objetivos/Detalhamento
- Incentivar e acompanhar o desenvolvimento dos Projetos
Interdisciplinares, tendo como objetivo principal à apropriação do
conhecimento.
- Manutenção do bom andamento em relação à ordem, disciplina, higiene
e conservação através da conscientização, buscando sempre o bem estar
dos alunos, professores e funcionários.
- Retomar sempre que necessário às propostas da Agenda 21 Escolar,
para que se torne uma realidade na Comunidade Escolar.
Condições
- Gestão Democrática pautada na prática interdisciplinar
Cronograma
As atividades serão realizadas durante o ano letivo.
Responsáveis
Direção, pedagogo e corpo docente.
31
4.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica
Eixo Norteador: Contribuir para o acesso e a permanência bem sucedida
do aluno na escola.
Objetivos:
- Zelar para que a escola, não se desvie de seu papel que é a difusão do
saber do conhecimento vivo, contribuindo para o acesso e permanência
bem sucedida do aluno na escola;
- Contribuir para que a comunidade escolar tenha acesso aos cursos e
grupos de formação continuada;
-Auxiliar na efetivação do trabalho coletivo, envolvendo todos os
segmentos da escola;
- Colaborar na organização interna, tanto no que se refere aos recursos
físicos como pedagógicos;
- Orientar os alunos e família conscientizando-os sobre suas
responsabilidades e compromissos em relação ao processo ensino
aprendizagem de qualidade, assim como, o exercício de seus direitos e
deveres.
Detalhamento:
A atuação da equipe pedagógica far-se-á em consonância com a direção,
coordenação de cursos, corpo docente, funcionários, alunos, família e
comunidade.
Sendo a escola um espaço permeado pela diversidade sócio-cultural, cabe
à equipe pedagógica trabalhar de forma a favorecer a
interdisciplinaridade, estar em aberto para o diálogo permanente, não só
com os alunos, mas também com seus parceiros de trabalho. O que
caracteriza o trabalho interdisciplinar é a atitude para vivenciá-la, atitude
de receptividade e respeito às diferentes formas de pensar, ensinar e
aprender.
32
Cabe ao profissional que faz parte da equipe pedagógica deste
estabelecimento de ensino, contribuir para efetivação das intenções e
metas que foram contempladas no Projeto Político Pedagógico e das que
são estabelecidas pelo Regimento Escolar desta Instituição, além de
realizar outras atividades que por sua natureza pedagógica recaiam no
âmbito de sua competência.
Responsável:
Professor Pedagogo.
Cronograma:
O trabalho proposto será desenvolvido de forma contínua e sistemática no
decorrer do ano letivo.
33
5. OBJETIVOS DA ESCOLA
5.1. Objetivo Geral
•Proporcionar o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania, fornecer meios para progredir no trabalho e
dar prosseguimento nos estudos, bem como desenvolver o espírito de
solidariedade, responsabilidade, compromisso e respeito às diferenças
individuais e a diversidade étnico-cultural, e preservação do meio
ambiente.
5.2. Objetivos específicos
•Oportunizar a apropriação pelo educando e pela comunidade dos
instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e
social a fim de formar uma visão ampla da realidade que possa
orientar para a vida.
•Favorecer ao educando a aquisição do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história
para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades, realizar suas
aspirações e seu plano de vida.
•Garantir a apropriação por parte dos educandos e da comunidade,
dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado,
refletir, reconstruir e construir novos conhecimentos através de
todas as facilidades cognitivas.
•Oferecer a formação continuada de todos: professores, direção,
funcionários e equipe pedagógica.
•Efetivar a gestão democrática da educação para que todos aqueles
que fazem parte do processo, possam contribuir para a qualidade na
educação.
•Colocar em prática de forma continua o trabalho de conscientização
em relação ao meio ambiente, levando os alunos a formar conceitos
quanto à necessidade da preservação dos recursos naturais
renováveis e não renováveis, bem como, a sua utilização de forma
34
sustentável, através da mudança de atitudes, cumprindo as metas e
objetivos estabelecidos na Agenda 21 da escola.
•Proporcionar espaços físicos adequados e recursos pedagógicos,
para o atendimento dos alunos que necessitam de atendimento
educacional especial.
•Trabalhar numa perspectiva democrática e transformadora,
desenvolvendo com o educando o respeito às diferenças étnicas e à
diversidade cultural.
•Desenvolver uma afetividade sadia entre os alunos e professores.
•Resgatar a intencionalidade da ação educativa.
•Superar o caráter fragmentado das práticas educativas.
•Racionalizar os esforços e recursos para atingir os fins do processo
educacional.
•Construir a participação de todos na gestão democrática.
Superando as imposições ou disputas de vontades individuais.
•Aguçar esperança, solidariedade e o exercício do trabalho coletivo.
•Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições presentes
na prática social.
•Viabilizar a qualidade formal, política, filosófica, artística e técnica
do ensino.
•Analisar as orientações provenientes do poder central da legislação.
•Ressignificar a singularidade da instituição educativa.
•Gerar independência/autonomia real (endógena).
•Atender todos aqueles que se encontram por razões diversas
excluídos da escola, a fim de que sejam inseridos, todos os grupos
que no decorrer da história ficaram marginalizados e fora da escola,
independente da idade, gênero, etnia, condição econômica, social,
física ou mental.
•Cumprir os princípios da Lei 10.639/03, que determina que se inclua
na Rede de Ensino a obrigatoriedade da História e cultura afro-
brasileira.
35
•Realizar atividades especializadas para alunos que apresentarem
dificuldades na aprendizagem.
36
6. FILOSOFIA DA ESCOLA
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – E.F. tem como filosofia à
formação integral do educando, procurando garantir uma educação de
qualidade, buscando a valorização e a formação do educando para uma
ação consciente, onde se permita a flexibilidade e uma visão holística.
Sabemos que educar é estimular o educando a agir por si próprio e
orientá-lo a desenvolver a autonomia e a responsabilidade, deixando que
experimente o diferente, mesmo que tenha que se arriscar. Educar é
interagir, dialogar, escutar, experimentar e valorizar cada conquista.
A perfeição talvez não seja possível, por isso os componentes deste
Estabelecimento de Ensino se propõe a um Projeto Político Pedagógico
aberto onde o mesmo possa ser revisto e reavaliado, para possíveis
reajustes sempre que se fizer necessário.
Porque educar criativamente é dar oportunidades às pessoas e grupos de pensar e agir em constante diálogo, sentindo e fazendo emergir o verdadeiro aprendizado que consiste na descoberta daquilo que já sabemos. (ORTIZ, 1999)
Diante de muitos educadores que deixaram seus nomes registrados na
História da Educação, percebemos que em cada contexto histórico houve
o desejo de transformação e uma filosofia norteadora para as mudanças
de cada tempo.
Na troca de experiência e na vivência de nossa realidade, procuramos
oferecer o que há de melhor para a educação atual, pois os alunos de hoje
precisam participar de maneira democrática na sociedade, atuando
autônoma e criticamente, visando respeito mútuo, justiça, solidariedade e
diálogo, respeitando sempre as diferenças entre as pessoas, construindo e
assumindo posicionamentos, considerando diferentes pontos de vista e
aspectos de cada situação perante a sociedade.
37
Na opção por uma linha filosófica na qual pudéssemos nos alicerçar,
analisamos diferentes pensadores progressistas e concluímos que o ideal
seria captarmos o que cada um tem de melhor a contribuir na elaboração
e aplicação do nosso Projeto Político Pedagógico.
Desde o princípio da História da Educação até a época de Jean Jacques
Rosseau, a grande preocupação dos doutrinadores era a de formar o
homem, seja para o estado espiritual de salvação eterna, seja para o
estado civil da vida em sociedade. Rosseau, no entanto, queria formar o
homem para o próprio homem. A finalidade da educação segundo ele, é a
formação do homem natural.
Viver é o ofício que quero lhe ensinar. Ao sair de minhas mãos, ele não será ‘eu concordo’, nem magistrado, nem soldado, nem padre, ele será primeiramente, homem. (ROSSEAU, 1778)
Esta ideologia de Rosseau vem ao encontro às nossas aspirações, porém
outros educadores também vêm dar suas contribuições. Pestalozzi (1746 –
1827) deseja uma educação que associe trabalho manual à aquisição de
conhecimentos elementares e o mundo de trabalho, sem deixar de lado a
formação intelectual do educando.
Para Froebel (1782 – 1852) a criança, para desenvolver-se deve agir e
produzir. É a teoria e a prática juntas, o que também vem ao encontro de
nossos anseios.
Temos pensamentos de vários pedagogos, cada um nos dando a sua
contribuição. Partindo da realidade de nossa comunidade, encontramos o
pensamento e as convicções de Paulo Freire (1921 – 1997), idealizador da
tendência Progressista Libertadora, na qual os educadores não possuem a
função de depositar conhecimentos nos educandos, mas sim coordenar
discussões na escola, valorizando a experiência vivida como base de
relação educativa e destacando a importância da consciência crítica ante
a realidade. Suas idéias e prática devem ser consideradas como de grande
contribuição à Educação Popular.
38
A educação idealizada por Paulo Freire questiona a realidade das relações
do homem com a natureza e com os outros homens, visando a
conscientização para uma educação crítica. “Nenhuma ordem política
opressora suportaria se todos os cidadãos passassem a dizer ‘Por quê’”,
dizia Paulo Freire. Revendo os seus pensamentos e a realidade de nossa
escola, pensamos ser esta a linha filosófica que devemos seguir.
Vemos que muito falta para a educação ideal que almejamos ofertar,
porém estamos trabalhando pelos interesses comuns, para que nossos
ideais não permaneçam apenas no papel.
A escola somos todos nós, direção, pedagogos, professores, funcionários,
educandos, pais e comunidade em geral. Devemos estar todos envolvidos
no processo e ter em mente a idéia da escola enquanto conjunto. Como
dizia Makarenko:
O coletivo é um organismo social vivo e, por isso mesmo, possuem órgãos, atribuições, responsabilidades, correlações e interdependências entre as partes. Se tudo isso não existe, há uma simples multidão, uma concentração de indivíduos. (MAKARENKO, ??)
A escola, enquanto conjunto, deve ter em mente a flexibilidade, ligada à
contextualização e a interdisciplinaridade. Não podemos nos preocupar
apenas com os conteúdos que devem ser vencidos, mas contextualizá-los
com a vida do aluno, explorando todas as suas possibilidades.
Devemos ampliar a visão de conteúdo para além dos conceitos, inserindo
procedimentos, atitudes e valores, que venham contribuir para a formação
crítica com responsabilidade e tudo aquilo que sonhamos para nossos
educandos.
Nietzche diz que quando temos consciência de que o que estamos
ensinando não será mero instrumento servil nas mãos dos educandos e
que desejamos contribuir na formação destes, compreenderemos que
nosso trabalho não será alienado e que nossas alegrias não serão alegrias
39
egoísticas e passageiras. Trabalharemos muito porque teremos
consciência do quê ensinamos, para quem ensinamos e por quê
ensinamos.
O homem deve aprender a viver. Para Nietzche a educação deve
contribuir para formar cidadãos aptos a exercerem plenamente todas as
potencialidades de seu espírito. Dessa forma a educação contribui para
criar uma humanidade rica e transbordante de vida.
Devemos também ter em nossa filosofia a formação continuada do
professor, este que é a mola mestra do processo, se modernizando e
procurando sempre colocar o significado na ação. O sistema educacional
deve valorizar este profissional que, por sua vez, terá em mente o seu
conhecimento alicerçado na sabedoria.
Essa valorização deverá ser dada também a todos os funcionários da
escola, que desempenham papel primordial no processo educacional, que
trabalham continuamente para o bem estar do educando, do professor e
de toda a comunidade escolar.
Nossa filosofia deve contemplar também a diversidade étnico racial, pois
como todos sabemos, somos diferentes, portanto, ser diferente é ser
normal. Cada um possui sua potencialidade, cada pessoa é única.
Valorizar o diferente é valorizar a vida. Combatemos qualquer tipo de
discriminação, seja de raça, cor, credo ou classe social.
Preservar o meio em que vivemos deve ser contemplado em nossa
filosofia. A Agenda 21 deve se fazer cotidianamente em nosso meio, pois
se não preservarmos agora nossas riquezas naturais, o que deixaremos de
herança para as gerações seguintes? Trabalhar a responsabilidade de
mudar o meio em que vivemos para transformar o mundo é essencial para
que o educando crie uma consciência crítica, garantindo assim a
preservação dos recursos naturais.
40
Queremos construir um projeto que contemple as necessidades reais dos
educandos e sua comunidade, partindo de pressupostos teóricos para
atitudes práticas de transformação da realidade social, garantindo a
qualidade acima de tudo.
A cada aluno cabe desarticular, retalhar, assimilar e acomodar aqueles
elementos transmitidos pelo professor e que fazem sentido para ele.
Ao professor, cabe o esforço imenso de articular os conhecimentos
historicamente produzidos pela humanidade, as experiências e vivências
destes a uma didática que contribua para uma relação de ensino
aprendizagem aliada ao contexto social dos educando, negando aquela
metodologia repetitiva de conteúdos sem sentido para o aluno . Assim, o
aluno sairá da escola com um saber do qual tomou verdadeiramente
posse a partir do momento que se inseriu nele. Constituindo a base e o
fundamento para futuros saberes e conhecimentos, ficando assim
realizados os objetivos de nossa escola.
7. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A educação tem por finalidade, segundo a LDB:
Art. 2º. A Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (LDB, p.29).
O homem somente pode vir a ser homem através de sua educação. Ele
não é outra coisa senão produto de sua educação.
A abordagem do Projeto Político Pedagógico, com organização do trabalho
da escola como um todo, está fundada nos princípios elencados pela LDB
9394/96 e pela Constituição Federal:
41
Constituição Federal:Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira pra o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.VI – gestão democrática do ensino público na forma da lei.VII – garantia de padrão de qualidade. (Constituição Federal, p. 99)
LDBN 9394/96:
Artigo 3º - O ensino será ministrado como base nos seguintes princípios:I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII – valorização do profissional da educação escolar;VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX – garantia de padrão de qualidade;X – valorização da experiência extra-escolar;XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. (LDB, p. 29)
8. A REALIDADE BRASILEIRA
Os últimos anos foram marcados pelo processo de globalização econômica
com repercussão mundial e no Brasil foi associado a uma política de
governo de cunho neoliberal que afetou a estrutura de sustentação das
políticas públicas. As conseqüências socioeconômicas mais graves foram à
intensificação das desigualdades sociais, o aprofundamento do processo
42
de exclusão social, o desemprego estrutural e o aumento da pobreza e da
violência.
O Estado brasileiro perdeu a autonomia e soberania na definição e
sustentação das políticas públicas, desobrigando-se de sua execução e
repassando-as para terceiros, o que gerou um desmantelamento de
estruturas, programas e projetos das políticas sociais.
O ensino passou a ser tratado como uma mercadoria na tentativa de
melhorar a economia, fortalecendo a relação entre a escolarização, o
trabalho e a produtividade. Desta forma, o processo educacional orientou-
se para a adaptação do indivíduo aos processos de transformações do
mundo do trabalho. A Educação ficou a serviço do mercado.
Sinais evidentes destacados na Educação:
a)A influência marcante das agências de financiamento
internacionais nos programas e metas educacionais;
b)Presença da iniciativa privada na gestão do sistema educacional
do Estado;
c)Desvalorização dos profissionais da Educação;
d)Descaracterização do papel do trabalhador da Educação como
servidor público e educador;
e)A convivência de um discurso neoliberal e uma prática
antidemocrática (no Paraná, as eleições de diretores passaram a ser
“controladas”);
f)A importação automática de teorias e modelos de gerenciamento
do ambiente empresarial direcionados pela competitividade e
produtividade para o sistema educacional e suas instituições de
ensino.
g)Pais e comunidade foram chamados para prestarem serviços nas
escolas ao invés de discutirem a educação de seus filhos e
influenciarem na gestão escolar.
43
Neste contexto educacional impregnado pela força da ação
governamental liberalizante, também houve a ação de resistência dos
profissionais da Educação e de grupos organizados de diferentes setores
da sociedade. Destacando-se como resultado deste movimento de luta
pela educação pública, gratuita e de qualidade surge o Plano Nacional de
Educação, fundado em princípios da gestão democrática da Educação na
perspectiva da autonomia, da representatividade social e da formação da
cidadania.
Vale lembrar também que nas eleições de 2002 a população manifestou
claramente seu desejo de um governo popular orientado pelos interesses
públicos e coletivos. O país passa a viver uma nova atmosfera de
reorientação das teses de Estado e das políticas públicas, e a sociedade
vem apoiando as iniciativas dos governos tomadas nesta direção e
cobrando outras.
A Educação do Estado do Paraná, ao desenhar seu Plano Estadual junto
com as forças sociais, pretende imprimir, desde sua origem, o caráter
democrático de sua construção, o fortalecimento de seu caráter público e
o compromisso com a qualidade da Educação ofertada aos cidadãos
paranaenses. Para mudar os rumos da Educação precisamos fazer valer os
direitos de cidadania consagrados na Carta Constitucional de 1988.
É de responsabilidade do Estado fazer com que a trajetória escolar seja,
para todos, uma efetiva oportunidade de aprender. A Educação se
apresenta como um fator de esperança e transformação da sociedade,
propiciando condições para que o indivíduo construa sua cidadania.
Estamos passando por um momento histórico no Estado do Paraná, onde
está sendo reformulado o Currículo Básico da Escola Pública e o Projeto
Político Pedagógico, que é o principal documento de planejamento no
âmbito escolar, pois orienta os planos de trabalho dos profissionais da
educação e indica o caminho de desenvolvimento da Instituição de Ensino
44
e sua representatividade e significação social para sua comunidade, e por
fim, traz a base da formação intelectual, social e cultural dos alunos.
Nosso desafio é consolidar e fortalecer uma gestão participativa e
democrática, competente e de qualidade, com representatividade e
significação social, que se traduza em atos e fatos do cotidiano
educacional e escolar, conferindo o significado real para estes princípios e
valores e colocando a Educação a serviço de uma sociedade justa e
solidária.
8.1. Contradições presentes na prática docente
“As concepções de conhecimento, ciência e ensino fazem parte da concepção da vida e de mundo construídas pelos professores em sua trajetória. A busca de sentidos na experiência do ser é seu centro de energia. Cujo núcleo se forma na responsabilidade pelo outro – sua motivação moral” (Pimentel,1993).
Concebendo a produção e a apropriação do conhecimento como partes
integrantes na formação de todos os educadores, interessa-nos refletir a
forma como o educador real/concreto participa do processo de produção,
apropriação e expropriação dos saberes produzidos pela humanidade no
decorrer da história, bem como, entender a sua relação com a história
atual, construída continuamente no contexto educacional, político e social,
como ocorre a articulação do conhecimento historicamente acumulado
com o conhecimento trazido pelo aluno.
É importante e necessário ao educador saber e entender até que ponto
este faz uso do seu saber e até que ponto se deixa levar pelo saber
dominante, nas políticas públicas advindas do neoliberalismo.
É no interior da escola e nas relações sociais mais amplas, num processo
de afirmação/negação do saber do educador, determinados pelas políticas
45
educacionais neoliberais que o fazer pedagógico tem servido de interesse
político da classe dominante, que exerceu e ainda exerce, controle e
dominação do saber dos educadores, tornando-os como meio de
perpetuação de poder, utilizando critérios excludentes de desvalorização
do saber teórico e do saber prático, sendo utilizado diferentemente em
diversas circunstâncias, pois nos últimos anos da história da educação
pública, os educadores paranaenses foram deixados de lado como se não
tivessem uma história.
Cabe-nos refletir: o educador participa da elaboração do saber social?
Existe realmente um saber próprio do educador, diferente do saber da
classe dominante e igualmente articulado e sistematizado? Se existe,
quando aparece?
O saber do educador não é pronto e acabado, assim como os demais
saberes produzidos pelo homem, mas síntese das relações sociais, que
estabelece com o outro na sua prática, em determinado momento
histórico. Assim, o trabalho do educador compreende-se como uma
atividade intencional, de caráter científico, político e social, possibilitando
a sua interferência no mundo em que vive, convive e atua.
Os educadores precisam retomar o verdadeiro sentido da sua formação
humana, pois, enquanto o homem constrói a si mesmo, e nesse processo,
elabora o conhecimento, pelas relações com a natureza, com os outros
homens e consigo mesmo. Partindo dessa idéia, o educador é um
verdadeiro operário em construção e no exercício de sua profissão, precisa
ter clareza da função social do seu papel na sociedade como um todo.
Partindo do pressuposto que o educador têm consciência do seu papel na
sociedade, faz-se necessário refletir no coletivo escolar sobre prática
docente, tendo como ponto de partida a possibilidade de torná-la mais
autônoma, ou seja, menos submetida aos interesses sócios políticos onde
46
predomina a competitividade, o individualismo, a submissão e a
obediência irrefletida.
Precisamos pensar numa educação que venha de encontro com os
interesses da população da escola pública, com as condições concretas e
reais de trabalho, pois na maioria das vezes os projetos educacionais são
articulados pela mantenedora, sem a participação efetiva dos educadores
e comunidade escolar. Alguns projetos não condizem com a realidade
social da qual a escola está inserida, não considera suas características, as
dificuldades apresentadas, quando acabam depositando toda a
responsabilidade nos educadores, quanto aos índices altos de evasão e
repetência. Além disso, outros projetos que poderiam contribuir com a
melhor qualidade do ensino, acabam esbarrando na burocracia e na falta
de recursos.
A participação política dos educadores na discussão das políticas públicas;
gestão democrática e cursos de formação continuada não atendem a
contento a todos os que trabalham pela educação do Estado do Paraná,
pois na maioria das vezes restringe-se aos professores efetivos. É
importante que todos tenham acesso a informação, à participação política,
condição de trabalho e salário digno, a fim de que possam sentir-se
confortáveis, respeitados e valorizados no seu trabalho, possibilitando sair
de uma situação desarticulada para uma situação articulada.
A reflexão teórico-prático do educador é uma tarefa difícil, tendo em vista
as condições concretas de trabalho presentes na escola hoje, sabemos
que muitas coisas precisam ser feitas em nível de ensino e aprendizagem,
ressaltamos a importância do papel da família para o sucesso e
permanência do aluno na escola, um dos maiores desafios da prática
escolar.
Há dificuldades em lidar com a prática real, com o cotidiano da escola,
alunos sem limites e sem consciência do porque estar na escola, falta de
47
respeito com professores e colegas, salas numerosas entre outros. A
alienação do trabalho, que em grande parte é fragmentado, devido a
pouca interatividade entre os professores; acabam interferindo de tal
forma no movimento, na possibilidade de intervir, caindo na obscuridade,
ressaltando de forma consciente e muitas vezes inconsciente a
passividade, entre próprios educadores e até mesmo em relação ao
educando.
Para mudarmos essa situação, precisamos nos questionar profundamente
sobre as nossas próprias posições filosóficas, epistemológicas, políticas e
ideológicas, que perpassam a prática escolar a fim de interferir
positivamente no curso da educação como um todo. Há uma distância
bastante acentuada entre teoria e prática, os educadores de maneira em
geral assinalam dificuldades em transpor a teoria para a prática, visto que
a teoria às vezes é muito bela, enquanto a realidade permanece imutável.
Esbarra-se no aluno real com o ideal de aluno que todos gostariam de ter
na escola (crítico, responsável, colaborador, disciplinado, desejoso em
aprender, entre outras idealizações).
9. PRÁXIS – OU INDISSOCIABILIDADE ENTRE TEORIA E PRÁTICA E A
ATIVIDADE DOCENTE
Sempre que falamos em Professores, pensamos no seu desempenho, no
desenvolvimento do seu trabalho em sala de aula e também de maneira
geral. Desde seu planejamento, sua maneira de preparar suas aulas, a
maneira de analisar a melhor metodologia a ser utilizada para seus
alunos, os melhores materiais, os melhores instrumentos de avaliação,
enfim, a jornada de um professor e pedagogo vai muito além do que
muitas pessoas possam pensar. Para algumas pessoas ser professor é
tarefa vista como fácil, mas não, um professor com amor à profissão tem
que correr contra o tempo, fazer tudo da melhor maneira possível, e para
isso é necessário compromisso com o que faz, é necessário domínio da
48
práxis pedagógica. E é aqui que vamos entender porque não se pode
separar teoria e prática.
“O que é práxis? Práxis é a atividade docente, e a essência da atividade do professor é o ensino aprendizagem. Esta atividade é sistemática e cientifica, na medida em que toma objetivamente (conhecer) ou seu objeto (ensinar e aprender) e é intencional, não-casuística”.(Pimenta: 2001: 86)
É importante ressaltar que o professor deve ter o domínio tanto da parte
teórica quanto da parte prática, já que ambas estão vinculadas. A didática
é a ciência que tem por objeto de estudo o ensino-aprendizagem, portanto
uma ferramenta essencial para o pedagogo e o professor, sendo que ela
trabalha, na sua especificidade, essa finalidade prática da educação. O
que por sua vez é um dos determinantes do processo de ensino-
aprendizagem e essência da atividade docente.
Para compreendermos essa indissociabilidade entre teoria e prática
tomamos como base à pedagogia dialética, que na verdade a partir da
prática repensa e refaz acrescentando com novas experiências e
reaplicando a novos estudos e posteriormente a novas práticas, sem que
se tenha um fim, um constante desenvolvimento. Entendemos a educação
como um processo dialético de desenvolvimento do homem
historicamente situado.
O processo de desenvolvimento não é, portanto, nem uma série de
transformação da realidade objetiva, nem um conjunto de experiências
subjetivas do homem e sua ação espontaneamente criadora. É um
processo dialético de intercâmbio que ocorre entre os homens e sua
criação social (sociedade). A evolução humana na sociedade está
indissoluvelmente e dialeticamente ligada a ação do homem que mantém
e alimenta a sociedade. O mundo subjetivo do homem está condicionado
pelos fenômenos aparentemente externos ou materiais da sociedade,
quais sejam, os modos de produção, a organização social, a luta de
classes, por outro lado, o mundo objetivo está condicionado amplamente
pelo trabalho humano, as aspirações sociais, a consciência e a vontade de
agir do homem e sua atividade revolucionária. A ciência que estuda a
49
educação é a pedagogia, portanto estudar a educação dialeticamente,
conforme o entendimento que aqui temos, requer que a ciência que a
estuda o faça dialeticamente, que é a pedagogia dialética.
“Se acreditamos na pedagogia dialética, logo acreditamos que a pedagogia precisa dar um retorno á sociedade, um retorno positivo, a atividade docente é uma atividade de educação. Se entendermos a educação como prática social, então a atividade docente é uma pratica social (práxis). A pedagogia, enquanto ciência que estuda a educação, tem no seu âmbito o estudo da atividade docente, do exercício e do preparo dessa atividade”.(Pimenta 2001: 106)
Para Marx, práxis é a atitude (teórica-prática) humana de transformação
da natureza e da sociedade. Não basta conhecer e interpretar o mundo
(teórico), é preciso transformá-lo (práxis). Para melhor entender o que é
práxis distingue-o de atividade. Pois, toda práxis é atividade, mas nem
toda atividade é práxis. A atividade é práxis quando há transformação
posterior ao seu acontecimento, por exemplo.
“Se o homem aceitasse sempre o mundo como ele é, e se, por outro lado, aceitasse sempre a si mesmo em seu estado atual, não sentiria a necessidade de transformar o mundo nem de transformar-se. Quer dizer, a necessidade de transformar (a si e ao mundo) move a necessidade de conhecer e estabelecer finalidades. A atividade humana é também atividade prática, ou seja, adequada a objetivos, cujo cumprimento exige certa atividade de conhecimento (atividade teórica)”.(Pimenta 2001: 90)
Estamos ressaltando até então a importância da prática, porém a teoria
tem a mesma importância, e qual então a finalidade da atividade teórica?
Qual é o seu papel?
Se a teoria não muda o mundo, só pode contribuir para transformá-lo
exatamente como teoria. Ou seja, a condição de possibilidade necessária,
embora não suficiente para transitar conscientemente da teoria à prática
e, portanto, para que a teoria cumpra uma função prática e que seja
propriamente uma atividade teórica, na qual os ingredientes cognoscitivos
e teleológicos sejam intimamente, mutuamente considerados. Voltando a
Marx, não basta conhecer e interpretar o mundo. É preciso transformá-lo.
50
A primeira vista a relação teoria e prática é bastante simples. A prática
seria a educação em todos os seus relacionamentos práticos e a teoria
seria a ciência da educação. A teoria investigaria a prática sobre a qual
retroage mediante conhecimentos adquiridos. A prática por sua vez, seria
o ponto de partida do conhecimento, a base da teoria, e por efeito desta,
torna-se prática orientada conscientemente. Essa relação de reciprocidade
entre teoria e prática é uma relação onde uma complementa a outra.
10. NOSSAS CONCEPÇÕES:
10.1. Concepção de Homem
Cada pessoa é única e original. Nasce com potencialidades, mas ao
mesmo tempo, é um projeto, um ser que se constrói à medida que se
realiza, é criativo, determinado pelas circunstâncias e ao mesmo tempo
transformador da realidade, faz cultura, tem capacidade de ação,
avaliação e julgamento.
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de
transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento
histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele
produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo
trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados
de diferentes formas.
O homem é um ser social, que atua e interfere na sociedade, encontrando-
se com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa
nas diversas esferas da sociedade. Partindo desta concepção que o
homem constrói a sociedade, a educação e a escola não podem ser
neutras. É preciso uma educação crítica, que parta do próprio homem,
51
para mudar as relações homem-homem, homem-sociedade, homem-
mundo.
Cabe à escola proporcionar aos educandos uma formação básica
imprescindível à participação na sociedade, pois as formações sociais
exigem um acervo mínimo de conhecimentos sistemático que, sem eles,
não se pode participar ativamente da vida em sociedade.
A escola precisa preparar um homem transformador da realidade na qual
está inserido, partindo do pressuposto que ele é um ser histórico, e
através da apropriação do conhecimento, ele pode reescrever a sua
história de uma maneira crítica, construtiva, traçando metas e buscando
alcançá-las, sem prejudicar o meio onde vive.
10.2. Concepção de Sociedade
Por mais que a escola se esforce em dar um retorno plausível à sociedade,
ainda se depara nas dificuldades que parecem ser intransponíveis como:
preconceito, individualismo (provocado pelo capitalismo desenfreado),
conformismo tanto em relação a si como em relação ao problema do
outro, falta de segurança, competitividade provocada pelo capitalismo e
temor em manifestar, ou seja, expressar seu pensamento.
O modo como funciona a sociedade não pode limitar às aparências, é
necessário compreender as leis que regem o seu desenvolvimento, as leis
históricas, ou seja, que a constituíram historicamente. Vivemos numa
sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas
desigualdades de todo o tipo: classe, etnia, gênero, religião, etc. Essa
crescente fragmentação do social potencializou políticas conservadoras
que acabam interferindo nas políticas educacionais fazendo prevalecer o
interesse político da classe dominante.
52
Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos
pensá-la de forma diferente, bem como desenvolver ações que venha
transformá-la, como: propor ações que contribuam para o pleno
desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando informações para torná-los
mais esclarecidos, que tenha conhecimento do seu processo histórico e
compreenda que as relações que ocorrem entre os indivíduos não são
naturais, mas sim construídas historicamente. Uma sociedade que busca
construir oportunidades de participação efetiva de todos os indivíduos que
a compõem. E ainda uma sociedade que combata o individualismo, que
gera o conformismo. Uma sociedade onde ser seja mais valorizado que o
ter.
10.3. Concepção de educação
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo
pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de
trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p.19).
Pretendemos uma educação voltada para formação de um indivíduo crítico
participativo, responsável, consciente de seus direitos e deveres,
preparado para a vida. Um indivíduo capaz de interagir com o outro e com
o meio ambiente de forma equilibrada. Uma educação voltada para a
transformação social, sendo esta libertadora, crítica, humanitária e
emancipatória, que oportunize ao educando apropriação do conhecimento
científico, político e cultural.
10.4. Concepção de conhecimento
53
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é
historicamente produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação
para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir
na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola,
cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado
do trabalho nas suas relações.
Ele não ocorre individualmente. Acontece no social gerando mudança
interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade.
Diante do exposto queremos para nossa escola um conhecimento
dinâmico com liberdade na troca de experiências, que busque inovações
relacionando o conhecimento historicamente acumulado com as práticas
sociais, instigando o aluno a ousar e por em prática o conhecimento
científico, mediados pela escola, adquirindo senso crítico e autonomia
para tomada de decisões na realidade à qual vive. O conhecimento é
resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto
de trabalho do professor.
A apropriação, construção e reconstrução do conhecimento é percebido
quando há manifestação de atitudes e comportamentos, frente às
situações vividas na prática social.
10.5. Concepção de escola
54
A escola surgiu da necessidade da sociedade em sistematizar os saberes
historicamente construídos, favorecendo a aprendizagem de qualidade
para o homem que, sendo um ser em constante contato com o mundo, é
inacabado e tem sede de aprender.
A função da escola deve ser cultural, social, política e psicológica,
proporcionando práticas que contribuam para a apropriação do
conhecimento de maneira construtiva e que venham a tratar das questões
que marcam momentos históricos, procurando superar os limites; é
comprometer-se com a verdadeira formação do educando, trabalhando
dentro da realidade do mesmo, articulando-se com a comunidade, criando
neste a consciência crítica e a necessidade de participar com
responsabilidade, com visão de mundo mais ampla e, ao mesmo tempo,
articulada com seu mundo familiar e do trabalho.
A escola deve permitir flexibilidade, incentivando a democracia e a
solidariedade, promovendo e construindo as relações humanas, dentro de
uma sociedade que necessita de agentes conscientes, críticos e que
promovam as transformações necessárias.
“A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas contradições, fornecendo-lhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade” (Luckesi, 1999, pg 70).
Para que a escola proporcione conhecimentos históricos e científicos,
sociais e tecnológicos, é necessário que se trabalhe com uma equipe
integrada, onde haja reflexão e interação entre os membros da
comunidade escolar, buscando um ensino de qualidade, acolhimento e
socialização, lidando com os valores, com as emoções, as motivações e
com as atitudes do educando.
10.6. Concepção de ensino-aprendizagem
55
No trabalho com educandos em período escolar, faz-se necessário que o
professor se dê conta de que ao chegar à escola, o aluno já possui uma
“bagagem” de conhecimento que deve ser explorado pelo professor.
Quando uma criança entra na escola, ela não é uma tabula rasa que possa ser moldada pelo professor segundo a forma que ele preferir. Essa placa já contém marcas daquelas técnicas que a criança usou ao aprender a lidar com os complexos problemas de seu ambiente. Quando uma criança entra na escola já está equipada, já possui suas próprias habilidades culturais (LURIA, 2001: p. 101).
As salas de aula são por natureza heterogêneas, visto que se compõem de
alunos provenientes de contextos diferentes. Alguns aprenderam alguma
coisa em casa e têm ao alcance papel, lápis, livros, ao passo que outros
nunca tiveram acesso a nada disso e não possuem apoio da família para o
estudo.
O professor deve então conhecer a realidade do educando, para que possa
conduzir o processo educativo da melhor forma possível: aperfeiçoando os
conhecimentos que os educandos já possuem e/ou apresentando-lhes
aqueles que ainda não tiveram acesso.
Assim chegamos à seguinte fórmula do processo educacional: a educação se faz através da própria experiência do aluno, a qual é inteiramente determinada pelo meio, e nesse processo o papel do mestre consiste em organizar e regular o meio (VYGOTSKY, 2001: p. 67).
O papel do professor aqui é o de ser um mediador, auxiliando o aluno a se
apropriar do conhecimento de maneira ativa.
A velha pedagogia (...) transformava o aluno em esponja, que cumpria a função com tanto mais acerto quanto absorvia os conhecimentos alheios. Entretanto, o conhecimento que não passou pela experiência pessoal não é conhecimento coisa nenhuma (VYGOTSKY, 2001: p. 65).
Segundo Cagliari (1998) ser um mediador é ajudar o aluno a construir seu
conhecimento, passando a ele as informações adequadas, explicando o
que tem de ser explicado.
56
Nessa perspectiva, os conceitos de Vygotsky sobre o desenvolvimento e a
aprendizagem fornecem subsídios valiosos para a prática educacional.
Segundo o autor o estado de desenvolvimento mental de um educando é
definido pelo nível de desenvolvimento real, caracterizado por aquilo que
o educando consegue fazer autonomamente e que compõe o seu
desenvolvimento já consolidado, e pela zona de desenvolvimento
proximal, caracterizada por aquilo que o educando é capaz de fazer com o
auxílio de um adulto ou de um companheiro mais capaz.
Esta concepção aponta para uma ação pedagógica onde a direção do
processo educacional pelo professor é fundamental, porque propicia o
desenvolvimento, opondo-se às pedagogias que passivamente esperam o
momento em que o conhecimento esteja pronto para “desabrochar”.
O professor deve então exercer sua função de orientar, explicitar,
informar, enfim, refletir com o educando até que este chegue a ponto de
conseguir elaborar essa reflexão sozinho.
É, portanto, nesta perspectiva que se dá à apropriação do conhecimento
na escola. O indivíduo que ensina e o indivíduo que aprende, sendo que as
múltiplas possibilidades de interação entre eles serão sempre medidas
pelas normas institucionais, o que dá especificidade à ação pedagógica.
Dentro deste contexto que se deve situar o aluno, procurando
compreender a trajetória que ele realiza em seu processo de constituição
como sujeito histórico, capaz de transformar a sociedade em que vive. A
vivência do aluno na escola atende objetivos específicos, mas as
experiências aí adquiridas são parte integrante na vida do indivíduo,
possibilitando uma atuação mais efetiva na prática social.
10.7. Concepção de avaliação
57
Partimos da idéia que a avaliação é um processo amplo da aprendizagem,
indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do professor e do
aluno, pensar avaliação no âmbito da Educação Escolar, no campo da
Educação de Direitos, nos leva pensar a sua função, o papel social do
professor, a razão da existência da Escola. Traz a discussão sobre a
inclusão e exclusão, privilégios e direitos, direitos e obrigações, que alunos
queremos formar, que escola estamos construindo e qual sociedade.
Transformar a prática avaliativa significa questionar a educação desde as
suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas
burocráticas. Significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos,
das funções dos docentes, entre outros.
Propõe-se uma reestruturação interna na escola quanto à sua forma de
avaliação. Necessita-se, sobretudo, de uma avaliação contínua, formativa
e emancipatória, na perspectiva do desenvolvimento integral do aluno. O
importante é estabelecer um diagnóstico correto para cada aluno e
identificar as possíveis causas de seus fracassos e/ou dificuldades visando
uma maior qualificação e não somente uma quantificação na
aprendizagem.
Pensamos que a avaliação processual e formativa – no sentido de melhoria
do processo de ensino-aprendizagem, deveria ser inicial, para conhecer
melhor o aluno, contínua para ajudar o aluno durante o processo de ensino
e final para julgar globalmente o resultado do processo como um todo, em
função dos objetivos previstos e vive-los de acordo com os resultados
apresentados.
A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar o
aluno. Fundamenta-se no processo de aprendizagem, em seus aspectos
cognitivos, afetivos e sociais, fundamenta-se em aprendizagens
significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se
atualizam quando for preciso para que continue a aprender.
58
Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos
alunos, pode-se dizer que ela se converte em ferramenta pedagógica, em
um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do
ensino.
Precisamos trabalhar a avaliação numa visão emancipatória que visa a
emancipação, voltada para construção do sucesso escolar e inclusão como
princípio e compromisso social.
10.8 A escola e o uso das tecnologias
O uso da tecnologia é visto como um apoio ao processo ensino –
aprendizagem, sendo o professor um mediador e a escola um espaço do
conhecimento, caminhando junto com a tecnologia.
As novas tecnologias baseadas na informática e na telemática possibilitam
o desenvolvimento de novas relações entre a atividade intelectual que
ocorrem na escola e no trabalho..
As vertiginosas evoluções sócio-culturais e tecnológicas do mundo atual
trazem incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano
e revelam um novo universo no cotidiano das pessoas. Isso exige
independência, criatividade e autocrítica na obtenção e na seleção de
informações, assim como na construção do conhecimento.
A produção do conhecimento hoje não dispensa a nossa capacidade de
dialogar com os aparatos tecnológicos, incentivando as pessoas a
construírem, com eles, novas possibilidades de usos, submetendo as
máquinas ao nosso poder e desejo de inventar novos jogos ainda não
revelados na prática. Trata-se portanto, de criarmos, através da educação,
modos de confronto com a experiência tecnológica, colocando tanto
educadores como educandos na posição de se sentirem responsáveis por
59
inventar outras estratégias de interação na produção de conhecimento. O
uso de recursos de alta tecnologia na educação dinamiza o processo
ensino-aprendizagem, qualificando a construção do conhecimento pelo
educando. O uso de computadores para realizar muitas tarefas de forma
compartilhada, aperfeiçoa as habilidades de comunicação dos alunos,
influindo positivamente em sua socialização e em sua capacidade de
trabalho cooperativo.
A escola deve, portanto, preparar cidadãos em que a familiaridade com
recursos de alta tecnologia é exigida pelos mais corriqueiros atos de vida.
10.9 Educação fiscal
Em julho de 1997, é aprovada pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária – CONFAZ, a criação de um grupo de trabalho constituído por
representantes das Secretarias Estaduais da Fazenda, da Receita Federal
e do Ministério da Fazenda para implantar o programa nacional de
conscientização tributária e despertar a prática da cidadania.
Em março de 1999, passam a integrar os grupos representantes do
Ministério da Educação e da Secretaria do Tesouro Nacional.
Em julho de 1999, o programa recebe a denominação de Programa
Nacional de Educação Fiscal – PNEF, coordenado pelo Grupo de Educação
Fiscal – GEF. Em 1999, o Paraná adere ao PNEF, coordenado pelo Grupo de
Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR.
Em 2002 o PNEF – Programa Nacional de Educação Fiscal regulamentado
pela Portaria nº 413 – Ministério da Fazenda e Ministério da Educação,
estabelece as diretrizes: ênfase no exercício da cidadania; o tratamento
das questões tributárias e de finanças públicas deve abranger os três
níveis do governo; caráter de educação permanente; programa
desvinculado de campanhas de premiação, com finalidade exclusiva de
60
aumento de arrecadação; a implementação conta com o apoio do
Ministério da Fazenda e da Educação; a busca permanente do controle
social (participação do cidadão na gestão governamental) e a inserção da
educação fiscal como tema social contemporâneo nas escolas.
O objetivo do programa é propiciar a participação consciente do cidadão
no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle social
e fiscal do Estado e estimular a mudança de valores e de atitudes,
propiciando ao individuo o pleno exercício da cidadania e contribuindo
para a transformação da sociedade.
Este programa justifica-se pelo fato de o nosso país estar passando por
períodos de descrença e desrespeito para com o patrimônio público, à
medida que parece que a separação entre o bem comum e o bem privado
deixa de existir ou pelo menos de ser respeitada. Essa descrença talvez
seja resultado de um processo de décadas de injustiça social e de negação
da identidade cidadã. Uma nação constituída por pessoas que defendem e
honram os seus direitos e deveres têm melhores condições de diminuir as
injustiças sociais, dentre elas as causadas pela corrupção, e aumentar o
nível de desenvolvimento e progresso.
O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite
informar os mecanismos de constituição do Estado, ao mesmo tempo em
que torna o cidadão ciente da importância da sua contribuição, fazendo
com que o pagamento de tributos seja entendido e visto como
investimento para o bem comum. Com a informação, o indivíduo pode se
apropriar do poder de questionar e verificar a utilização destes
investimentos sociais.
Os objetivos específicos são:
•Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo;
61
• Levar conhecimento aos cidadãos sobre administração pública;
• Incentivar o acompanhamento pela sociedade da aplicação dos
recursos públicos;
• Criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o
cidadão.
•Os Servidores da Receita Federal serão capazes de desenvolver
melhor consciência da função social do tributo. A partir desta
consciência estarão aptos a sensibilizar a sociedade para a função
socioeconômica do tributo, para a necessidade de controle social sobre
a gestão dos recursos públicos, a fim de que sua aplicação se faça em
benefício da população e do pagamento voluntário de tributos.
•É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de
atuação na redistribuição da Renda Nacional funcionando como
elemento de justiça social. O tributo é um instrumento que pode e deve
ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades
sociais.
Este projeto é multidisciplinar, ou seja, deve ser desenvolvido em todas as
disciplinas da escola. A implantação do Programa é por módulos, de modo
que todos tenham a oportunidade de vivenciá-lo em qualquer estágio.
Módulo I – Escolas de Ensino Fundamental: Conhecimento gradativo dos
conceitos de Educação Fiscal.
Módulo II – Escolas de Ensino Médio: Aprofundamento dos conceitos de
Educação Fiscal.
Módulo III – Servidores Públicos (federais, estaduais e municipais):
Conhecimento dos conceitos de Educação Fiscal para disseminação na
sociedade.
Módulo IV – Universidades: Conhecimento dos conceitos de Educação
Fiscal para disseminação na sociedade.
62
Módulo V – Sociedade em Geral: Conhecimento dos conceitos de Educação
Fiscal para sensibilização e envolvimento no Programa, de clubes,
associações, sindicatos, entre outros.
É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de
atuação na redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento
de justiça social. O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado
para promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais.
Este trabalho será direcionado á todos os educandos e
professores do ensino fundamental da Escola Estadual Tancredo
de Almeida Neves, a partir dos módulos elaborados pela
Secretaria de Estado da Fazenda, Receita Estadual do Paraná,
Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Secretaria da Receita
Federal.
63
11. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a
qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a transferência
(capacidade de deixar clara para a comunidade como são usados os
recursos da escola, inclusive os financeiros).
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores,
funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. A
função dos conselhos criados por essas esferas é orientar, opinar e decidir
sobre assuntos referentes à escola, participando da construção do projeto
político-pedagógico e dos planejamentos anuais, avaliando os resultados
da administração na busca de meios para solucionar os problemas
administrativos e pedagógicos, decidindo sobre os investimentos
prioritários.
Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa da escola.
Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são
momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da
região associações locais devem estar presentes. Como a democracia
também se aprende na escola, a participação deve se estender a todos os
alunos, até mesmo as crianças pequenas. Como cidadãos, eles têm direito
de opinar sobre o que é melhor para eles e se organizar em colegiados
próprios, como os grêmios.
Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar
com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas
precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos
negociar.
A Gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição
vigente e abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e
financeiras. Exige a compreensão em profundidade dos problemas postos
64
pela prática pedagógica. Visa romper com a separação entre concepção e
execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e a prática. Busca
participar do processo e do produto do trabalho pelos educadores. A
socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, o que
atenua o individualismo; da reciprocidade; que supera a opressão; da
autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que
elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora.
A Gestão Democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos
representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões, ações
administrativas e pedagógicas que nela são desenvolvidas.
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. A
igualdade de oportunidades na escola. A igualdade de oportunidades
requer, portanto, mais que a expansão quantitativa de ofertas; requer a
ampliação do atendimento com simultânea manutenção da qualidade.
Saviani (1982 p 63), alerta-nos para o fato de que há desigualdade no
ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser
garantida pela mediação da escola. “Só é possível considerar o processo
educativo em seu conjunto sob a condução de se distinguir a democracia
como possibilidade no ponto de partida e democracia como realidade no
ponto de chegada”.
Para garantir a permanência do aluno na escola é preciso ter clareza a
respeito das diversidades étnico-culturais de todos os alunos, bem como,
oferecer ambiente adequado para a inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais.
12. CAPACITAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
Garantindo os princípios e fins da educação nacional no art. 3º VII –
“valorização do profissional da educação escolar”. A formação continuada
é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez
65
que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na
qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia,
fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores
articulado com as escolas e seus projetos.
Compete a escola:
a)Realizar ao levantamento de necessidade de formação continuada de
seus profissionais;
b)Elaborar seu programa de formação, contando com a participação e o
apoio dos órgãos centrais no sentido de fortalecer seu papel na
concepção, na execução e na avaliação do referido programa.
A formação continuada não deve se limitar aos conteúdos curriculares,
mas se estender à discussão da escola como um todo e suas relações com
a sociedade.
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos
objetivos do projeto político-pedagógico. Os professores são responsáveis
por aquilo que os especialistas em educação chamam de transposição
didática, ou seja, concretizar os princípios político-pedagógicos em ensino
aprendizagem. Cada um dos demais profissionais tem um papel
fundamental no processo educativo, cujo resultado não depende apenas
da sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes
corretas e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha responsabilidade
exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto, é
importante que se garanta formação continuada aos profissionais e
também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o que
incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de
aprendizagem, uma adequada relação entre o número de alunos, salários
condizentes com a importância do trabalho, etc.
13. QUALIDADE DO ENSINO E APRENDIZAGEM
66
A qualidade do processo de ensino e aprendizagem não depende
exclusivamente da escola, mas principalmente de políticas públicas
voltadas para a qualidade da Escola Pública. Entendemos que para que
ocorra qualidade na educação é preciso que se garanta o acesso-
permanência do aluno na escola e a valorização dos profissionais da
educação através de uma remuneração digna e da oferta de cursos de
formação continuada.
Cabe a escola a necessidade de colocar o aluno como centro do processo
educativo, oferecendo um ensino que promova a interação entre aluno e
conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de
elementos culturais essenciais à sua transformação enquanto síntese das
múltiplas relações sociais. Compreendendo como um processo sistemático
de continuas e cumulativas mediações sociais, promovendo atividades
que promovam a reflexão-ação sobre a realidade, possibilitando um
processo significativo de apropriação, socialização e produção do saber.
Precisamos compreender a aprendizagem como: um processo dinâmico,
cumulativo e permanente de subjetivação do mundo objetivo produzido
cultural e historicamente. Um processo contínuo de apropriação do mundo
pelo sujeito, por meio de suas múltiplas interações, processo intra e
intersubjetivo de apropriação de saberes - objetos, de domínio de
atividades “engajadas” no mundo e de regulação de suas relações com os
outros e consigo mesmo.
A aprendizagem ocorre pelo/no processo de interação e mediação entre
sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento.
Uma educação com qualidade tem como objetivo diminuir e combater a
evasão e repetência, através de professores capacitados, valorizados e
estimulados, cumprindo a sua nobre missão de educar, dando especial
atenção àqueles alunos que se mostram mais indisciplinados e que
apresentam maiores dificuldades no aprendizado, exercendo sua
67
autoridade, estabelecendo limites e responsabilidades, sem jamais deixar
de respeitá-los. Conselhos escolares realmente participativos,
representativos e atuantes; com instalações adequadas, asseio,
organização e segurança, enfim que haja um ambiente propício ao estudo
e à aprendizagem, no qual o aluno se sinta estimulado a permanecer e a
aprender.
14. DINÂMICA DO CURRÍCULO
Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar.
Implica, necessariamente, a interação entre sujeito que têm um mesmo
objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. É uma
construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos
meios para que esta construção se efetive; transmissão dos
conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los,
portanto, produção, transmissão, assimilação/apropriação. São processos
que compõe uma metodologia de construção coletiva do conhecimento
escolar. Neste sentido, o currículo refere-se à organização do
conhecimento escolar.
O currículo não é um elemento neutro, expressa uma cultura, a
determinação do conhecimento escolar, portanto, implica fazer uma
análise crítica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular.
Deve estar inserido no contexto social, uma vez que ele é historicamente
situado e culturalmente determinado. É organizado de forma disciplinar,
no entanto visa, reduzir o isolamento das disciplinas curriculares,
procurando agrupá-los num todo mais amplo (interdisciplinar).
14.1. O currículo da escola pública
A proposta aqui sistematizada é resultado do trabalho coletivo de todos os
profissionais da Educação do Paraná iniciada no ano de 2004. Ela
apresenta, neste momento, o Projeto Político Pedagógico possível e
68
expressa o compromisso dos profissionais da educação com a melhoria da
educação no sentido de responder às necessidades sociais e históricas,
que buscam a escola pública. Está sendo reconstruído nesse momento da
educação pública por todos aqueles que dela fazem parte, através de
grupos de estudos o currículo da escola pública.
Pensando como uma construção histórica e social, o currículo traduz os
diferentes interesses em disputa, produzindo e reproduzindo as relações
sociais, desiguais, assimétricas, que caracterizam as sociedades
contemporâneas. Através dele é possível produzir, reafirmar, negar ou
silenciar identidades e diferenças sociais. Nesse sentido, o currículo se
transforma igualmente em um importante instrumento de negociação
política entre os diferentes envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem.
Pensar currículo como resultado e caminho do e para o trabalho coletivo,
implica percebê-lo como prática social viva, dinâmica e processual
traduzida pelo conjunto de experiências produzidas e vivida por
professores e alunos.
A valorização dos saberes sociais orientados dos meios familiares e sociais
por parte do aluno, não deve ser confundido como homogeneização dos
papéis sociais, atribuídos à família e à escola. A escola é um espaço
específico de produção e transmissão de conhecimento. Um espaço que
estabelece relações privilegiadas com o saber. Um espaço, onde é
possível para o professor e para o aluno estruturar e sistematizar os
saberes plurais criados em outros lugares.
O currículo é percebido assim como o conjunto de representações que
organizam em torno do conhecimento escolar. Conhecimento esse
produzido num espaço social com funções sociais formativas e
normativos, que precisam ser devidamente consideradas.
69
À escola e ao professor compete organizar, sistematizar e ensinar estes
conhecimentos. Facilitar aos alunos a construção de novas formas de
leitura do mundo, no sentido de permitir a esses alunos se situarem em
um mundo por definição extremamente complexo e dinâmico.
Partimos da idéia que o currículo escolar é o resultado de escolhas
intencionais que fazemos dentro do imenso conjunto de conhecimentos
produzidos pela humanidade, e que contém princípios gerais que norteiam
as nossas escolhas, compreendendo que há limites e possibilidades para a
escola na construção da sociedade que sonhamos.
O currículo engloba um conjunto de experiências coletivamente
organizadas pela escola e pelas quais a escola se responsabiliza e
disponibiliza aos alunos, com o objetivo que o aluno aprenda. O eixo do
currículo em torno do qual ele gira, é o conhecimento escolar. A
centralidade do currículo é o conhecimento, e a escola deve ensinar com
qualidade, sendo um pressuposto do qual partilhamos.
O currículo apresenta às seguintes características:
1 – É um instrumento sistematizador, organizador do processo
educativo. É através dele que de materializa a ação educativa.
2 – Envolve ao mesmo tempo intenções (é um projeto político
cultural para as jovens gerações) e práticas, colocadas em ação para
concretizar as intenções. Ele tem um caráter, um futuro imaginado e os
ideais políticos se expressam em cada decisão tomada.
3 – Como intenção ele é um conjunto de escolhas que ocorrem nas
Secretarias de educação, nas escolas e vão até a sala de aula, em cada
aula que se dá.
4 – O currículo gera efeitos, contribui para construção de
identidades, deixa marcos. A marca da instituição, do professor, do
conhecimento apropriado por cada aluno, que vai lidar com suas marcas
de maneira diferente, mas que estão presentes.
70
As escolhas devem ser feitas de maneira coletiva. Coletivamente devemos
ter condições de decidir o que se considera significativo para que os
alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o mundo em que
vive e tente transformá-lo.
15. REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO
15.1. Princípios curriculares
•Propiciar ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das
diversas áreas do conhecimento, que capacitem não apenas os
educandos como também os demais sujeitos escolares (docentes,
funcionários, comunidade) a ler a realidade, interpretarem, se
posicionar e influenciar sobre ela.
•Respeitar e incentivar a liberdade de pensamento, a discussão, a
capacidade argumentativa, o gosto e o reconhecimento da importância
do debate na escola.
•Organizar os programas através de conteúdos socialmente
significativos, permitindo compreender a dinâmica e as relações
existentes entre os diversos aspectos da realidade, numa interpretação
dialética, com base nos estudos marxistas, atentando para as
diferentes vertentes herdeiras da tradição marxista, que abriram
diferentes formas de compreender o mundo, tendo em vista a
construção de uma sociedade socialista.
•Colocar os sujeitos escolares em movimento, mostrando a
necessidade de participar dos movimentos sociais e políticos, para
além dos muros escolares.
•Criar o entendimento sobre a necessidade de estudo permanente e de
formação contínua e atualizada – o gosto e o hábito de pesquisar e
aprender – para desenvolver a autonomia intelectual e superar a
dependência das informações e das elaborações da dominação cultural
burguesa.
71
•Permitir aos sujeitos escolares o domínio do conhecimento, o acesso e
a fruição das conquistas da humanidade, no campo das artes, das
ciências, das letras e da tecnologia.
•Proporcionar aos sujeitos escolares conhecerem, valorizarem e
vivenciarem as manifestações populares, compreendendo as relações
de interdependências entre as culturas e sem qualificar uma delas
como superior.
•Trazer para a sala de aula os conhecimentos e as experiências vividas
pelas populações do campo, das comunidades indígenas, das
populações ribeirinhas e outras, rompendo com a falsa dicotomia entre
o popular e o erudito.
•Construir a prática da solidariedade, respeitando e incentivando a
diversidade cultural, para lutar contra a discriminação de raça, gênero,
geração, orientação sexual, contra os portadores de necessidades
especiais, entre outras.
•Incentivar a auto-organização dos sujeitos escolares, trabalhando a
participação coletiva nos processos de estudo, trabalho e gestão da
escola, incentivando os órgãos de representação e a participação
efetiva de todos.
15.2. Trabalho coletivo
As relações de trabalho na escola deverão ser calcadas nas atitudes de
solidariedade, de reciprocidade, participação coletiva, por isso todo o
esforço de se gestar uma nova organização deve levar em consideração
as condições concretas presentes na prática educacional. Precisamos
pensar e agir de forma a criar formas e relações de trabalho, com espaços
abertos à reflexão coletiva que favoreçam o diálogo, a comunicação
horizontal entre os diferentes segmentos que compõem o processo
educativo, a descentralização do poder.
O trabalho coletivo pressupõe a participação de todos os protagonistas da
história: alunos, família, professores, funcionários e demais forças sociais.
72
A autonomia social e política são construídas, pela interação dos
diferentes protagonistas.
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves procura trabalhar sempre
articulando a escola, a família e a comunidade, através de reuniões
bimestrais e quando necessário, ministrando palestras sobre assuntos de
interesses comuns, promoções da Associação de Pais, Mestres e
Funcionários com festividades.
O conhecimento é visto como um processo de construção permanente;
interdisciplinar e contextualizado, fruto da ação individual e coletiva dos
sujeitos.
Pressupõe-se que para interferir e agir de forma crítica na construção do
conhecimento é preciso respeitar e acolher a todos aqueles que ficaram a
margem da escola.
A escola tem como função proporcionar uma educação de qualidade para
todos, preparando-os para o exercício da cidadania, para prosseguimento
aos estudos e melhor formação para o mundo do trabalho, bem como agir
na sociedade de forma crítica e ativa a fim de torná-la mais democrática.
15.3. Prática transformadora
A escola, em cada momento histórico, constitui uma expressão e uma
resposta à sociedade na qual está inserida, conforme coloca Gasparin (p.3,
2003) neste sentido, ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e
politicamente comprometida. Por isso, cumpre uma função específica,
cabendo a nós educadores neste momento repensar a função da escola, e
a finalidade dos conteúdos escolares.
Partimos da idéia que a função social da educação escolar é a formação
do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através da
73
apropriação, produção e socialização de saberes acumulados
historicamente pela humanidade.
Os conteúdos a serem ensinados precisam ser integrados e aplicados
teórica e praticamente no contexto social do educando. Desta forma a
responsabilidade do educador é grande, assim como a do aluno. Ambos
são co-autores do processo de ensino-aprendizagem. Juntos devem
descobrir para que servem os conteúdos científicos-culturais eleitos pela
escola. O conhecimento escolar apresenta um caráter teórico-prático.
Implica que seja apropriado teoricamente como um elemento fundamental
na compreensão e na transformação da sociedade.
Numa perspectiva de educação prática transformadora implica trabalhar
os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do
conhecimento humano. Que de acordo com Gasparim (p.3, 2002), isso
possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma
produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações
sociais de trabalho e em cada modo de produção.
O fazer pedagógico nessa perspectiva é visto como uma forma que
permite compreender os conhecimentos nas diversas faces que aparece
dentro do social.
Essa nova forma pedagógica de agir exige que se privilegiem a
contradição e a dúvida, o questionamento; que se valorize a diversidade, e
a divergência; que se inter-reguem as certezas e incertezas, desvelando
os conteúdos de sua forma naturalizada, pronta e acabada.
O ponto de partida para abordagem pedagógica é a realidade social mais
ampla. Aprender a fazer a leitura crítica dessa realidade torna possível
apontar um novo pensar e agir pedagógicos.
Para o desenvolvimento dessa proposta pedagógica, toma-se como marco
referencial epistemológico à teoria dialética do conhecimento, tanto para
74
fundamentar os pressupostos teóricos metodológicos e planejamento de
ensino-aprendizagem, como a ação educador-educando.
A proposta pedagógica, derivada da teoria dialética do conhecimento
segundo Gasparim (p.6,2003), tem como primeiro passo ver a prática
social dos sujeitos da educação. A tomada de consciência sobre essa
prática deve levar o professor e os alunos à busca do conhecimento
teórico que ilumine e possibilite refletir sobre o fazer prático cotidiano. A
prática é aqui também uma expressão da prática social geral, da qual o
grupo faz assim como da prática social global.
Conforme Gasparim “o processo pedagógico deve possibilitar aos
educandos, através do processo de abstração, a compreensão da essência
dos conteúdos a serem estudados, a fim, de que sejam estabelecidas as
ligações internas específicas desses conteúdos com a realidade global,
com a totalidade da prática social e histórica”.
Este é o caminho que propicia os alunos a passarem do conhecimento
senso comum para o conhecimento teórico-científico, levando a
compreensão da realidade em todas as suas dimensões.
A finalidade do ensino nessa concepção metodológica é de que ensino é
retorno à prática para transformá-la. O conhecimento teórico adquirido
pelo educando deverá retornar à prática social de onde se originou,
visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado e
consciente, intervindo em sua transformação.
Para que essa prática de ensino se efetive é primordial que os educadores
compreendam o seu papel na sociedade, assim como a especificidade de
sua profissão, que é trabalhar conhecimentos historicamente acumulados
com a participação dos educandos, a fim de que possam entender, agir e
interferir de forma positiva na sociedade para que possa torná-la mais
democrática.
75
15.4. O que a escola pretende do ponto de vista político
pedagógico
A escola é um espaço de transmissão, criação e recriação do
conhecimento e também um espaço político que tem como meta preparar
o aluno através da instrumentalização filosófica, artística e científica para
agir em sociedade.
A escola pretende do ponto de vista pedagógico:
1.Fazer, refazer, refletir no coletivo o Projeto Político Pedagógico.
2.Proporcionar momentos de reflexão aos profissionais da educação no
coletivo e estudar temas pedagógicos e das áreas do saber.
3.Priorizar mais o pedagógico do que o administrativo – aluno como
centro do processo – qualidade na educação para todos.
4.Reflexão sistemática da prática educativa.
5.Auxiliar os docentes na sua prática, bem como orientá-los sobre os
procedimentos teórico metodológicos indicados na matriz curricular e
sobre as vantagens do plano de trabalho docente:
•Orientação do trabalho do professor;
•Trazer ao seu conhecimento o que é contemplado na grade
curricular;
•Desenvolvimento organizado e seqüenciado dos conteúdos;
•Possibilidade de atualização do conteúdo de da metodologia;
•Integração e entrosamento entre professor e disciplina:
•Levar ao conhecimento dos alunos o planejamento e os
conteúdos para que possam preparar-se com antecedência para
as aulas.
7.Aulas dinâmicas, com metodologias e recursos variados, criando um
vínculo afetivo/emocional.
8.Auxílio na definição dos conteúdos para tratamento diferenciado.
9.Reflexão permanente no coletivo sobre: o que, como e porque se
ensina determinados conteúdos.
76
10.Proporcionar um ambiente de vivência efetiva onde se busca a
coerência do saber e do fazer, da teoria e da prática, avaliação e auto-
avaliação, do que deve ser e do que a realidade do trabalho permite
fazer.
11.Trabalhar com as crises e conflitos de forma positiva buscando
compreender e conhecer suas causas, para ressignificação da vida, das
práticas e das lutas, que afirme o direito, a diferença e o dever de
transformar o mundo, contra toda forma de desigualdade –
compreender e partilhar às práticas, os desafios e as dificuldades
concretas é condição para intensificar a luta pela superação das crises
e conflitos que encontramos no interior da escola e fora dela.
12.Gestão democrática e participativa.
13.Superação do autoritarismo, com exercício permanente do diálogo.
14.Organização coletiva do trabalho pedagógico, através da
socialização de prática e saberes.
15.Formação continuada que propicie a reflexão teórico-prática sobre o
todo da escola e sua relação com a sociedade.
16.Estimular uma relação de companheirismo entre educadores e
alunos.
17.Adotar avaliação formativa, contínua e crítica que contribua para o
processo de ensino e aprendizagem.
18.Que todos os alunos que nela ingressam tenham sucesso,
oferecendo tratamento pedagógico diferenciado para os que
apresentarem maiores dificuldades.
19.Refletir e rever o Conselho de Classe, partindo do pressuposto que o
mesmo deve constituir-se num espaço privilegiado de reflexão
pedagógica avaliativa, cuidando para que a reflexão pedagógica
prevaleça sobre qualquer outro aspecto.
20.Estabelecer uma avaliação emancipatória, voltada para a
construção do sucesso escolar e inclusão como princípio e
compromisso social.
21.Trabalhar a diversidade cultural, diferenças étnico-racial, numa
perspectiva de respeito à singularidade do ser humano.
77
22.Criar parcerias com família e comunidade escolar.
23.Favorecer a inserção crítica de todas as camadas sociais durante o
processo vê-las como pessoas a estar à disposição, antes de tudo, ouvi-
las na parceria desejada, pois a relação recíproca de reconhecimento
constrói a confiança mútua entre pais, professores, direção, alunos e
funcionários.
24.Melhorar a estrutura física com recursos públicos, pleiteados junto
ao governo com a participação da comunidade bem como recursos
pedagógicos para atendimento aos alunos, inclusive os que
apresentarem necessidades educacionais especiais.
25.Formar cidadãos ativos, capazes de apropriar-se dos conhecimentos
científicos e tecnológicos, para agir na realidade social, dar sentido a
vida individual e coletiva, conscientes da necessidade do respeito
mútuo, solidariedade, responsabilidade, quanto ao equilíbrio ecológico
do planeta/capaz de recriar a paz, para reduzir a violência e para agir
na construção de um projeto de viver coletivo atuando na sociedade
onde se situa, bem como, contribuir para valorização do espaço público
(escola) preservando as instalações físicas e mobiliárias, além de
cultivar qualidade dos relacionamentos estabelecidos com seus
professores e colegas.
16. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental,
funciona conforme Regimento Escolar vigente, e tem por finalidade
atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual, na LDB e no
ECA. Este Estabelecimento oferece a seus educandos serviços
educacionais embasados nos seguintes princípios, de acordo com as Leis
Maiores:
I.Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
78
II.Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III.Gratuidade do Ensino, com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza;
IV.Valorização dos profissionais do ensino;
V.Gestão democrática e colegiada da escola;
VI.Garantia de uma educação básica unitária;
VII.Vinculação entre educação escolar, trabalho e as práticas sociais.
A Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental,
possui os seguintes objetivos, além daqueles citados no Item 5 e 5.1 deste
Projeto:
I.Atender sem distinção toda clientela do Município;
II.Preparar o aluno para o exercício da cidadania, elevando sua
capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos,
econômicos e culturais que regem o funcionamento da sociedade em
determinados períodos históricos, para quem venha atuar no mundo
do trabalho, com a consciência do seu papel como cidadão
participativo;
III.Oferecer ao aluno uma aprendizagem firmada na aquisição de
experiência que levem a uma mudança de comportamento e maior
integração no meio físico e social;
IV.Respeitar a personalidade do aluno, aguçando suas capacidades
para torná-lo capaz de compreender o mundo complexo e mutável;
V.Os pressupostos teóricos (encaminhamento metodológico) e
conteúdos a serem articulados atenderão os princípios fundamentais
das diretrizes curriculares.
16.1.Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico
Experiências diversas têm sido desenvolvidas nos últimos anos na escola,
buscando uma melhor aproximação entre os profissionais da educação,
alunos e professores e entre a escola e a comunidade.
79
A realização de atividades culturais, desportivas, recreativas e de outra
natureza entre a comunidade escolar em sentido restrito e amplo,
favorece o diálogo e colabora no estabelecimento de um clima de
confiança e compreensão mútua. A convivência entre todos requer boa
vontade e interesses das partes envolvidas.
Muitos projetos e outras formas de atividades pedagógicas surgem destas
tentativas de aproximação e vão criando novas formas de participação
formando consciência de cidadania. Quando isso ocorre à escola é
valorizada pela comunidade, favorecendo a cultura da paz.
A função social da escola é algo que se constrói com o próprio acontecer
da história, em suas diferentes manifestações. Da escola espera-se o
fortalecimento de sujeitos capazes de elaborar conhecimentos,
contingências e estruturas, que possam imaginar outros mundos e neles
investir com responsabilidade para construir tempos e lugares que
ampliem as alternativas da realização humana e social. Este é o
compromisso da gestão democrática da educação, que necessita
expressar e construir políticas públicas e educacionais comprometidas
com a formação de sujeitos críticos, responsáveis, capazes de exercer sua
autonomia.
16.2. Tipo de gestão
A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.
O tipo de gestão deve ser a Gestão Democrática, que propõe uma
administração com um sentido mais dinâmico, traduzindo movimento,
ação, mobilização, articulação, com o objetivo de garantir a qualidade da
80
educação e do processo educacional em todos os níveis do ensino e da
escola. A Gestão Democrática supõe ao mesmo tempo, transparência e
impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo,
representatividade e competência.
16.3. Papel específico de cada segmento da comunidade escolar
Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a
ação educativa da escola.
16.3.1. Equipe de Direção
A Direção tem como função à gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de
ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
A Direção é exercida pelo Diretor escolhido dentre os ocupantes de cargos
do Magistério, na forma da lei vigente.
Compete ao Diretor:
I – submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
II – convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em
assembléia;
III – elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de
contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV – Preparar e submeter à aprovação do Conselho Escolar, as diretrizes
específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as
normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
V –Organizar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação as
propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
81
VI – Dispor o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
VII – instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e
propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza
pedagógica, administrativa e situações emergenciais;
VIII – propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa;
XIX – coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
X – aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação;
XI – analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação;
XII – manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos
da administração estadual de ensino;
XIII – cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
XIV - acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos por
Disciplina;
XV – sugerir aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que
viabilizem um melhor funcionamento das atividades;
XVI – exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que
concerne às especificidades de sua função;
XVII - executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora;
XVIII – expor ações que objetivem aprimoramento dos procedimentos de
ensino, da disciplina, da avaliação, do processo pedagógico, da
administração e das relações de trabalho no estabelecimento.
16.3.2 Professor Pedagogo
82
O Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num
processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos demais
profissionais envolvidos. É necessário o desenvolvimento de um trabalho
coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica (direção e pedagogo), para
planejar, implementar e avaliar, a partir das necessidades pedagógicas
apresentadas.
Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na
qual estão inseridos, de tal forma que compreendam as possibilidades
existentes, favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento, superando
seus limites.
Compete ao Professor Pedagogo:
I - buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades
oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa
própria;
II – Fornecer à Direção critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
III - discutir ações juntamente com direção e professores que motivem os
educandos durante o seu processo escolar, planejando a partir de
indicadores educacionais (evasão, repetência, transferências expedidas,
recebidas e outros);
IV - auxiliar na elaboração do plano de trabalho docente, a partir de
diagnóstico estabelecido;
V - acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos
planos de trabalho docente;
VI – assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos
projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino;
VII – Ordenar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu
responsável;
VIII – orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu
espaço pedagógico;
83
IX – participar do processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados de aprendizagem com vistas a sua
melhoria;
X – Repassar ao Diretor e ao Conselho Escolar dados e informações
relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o
rendimento do trabalho escolar;
XI – promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho
para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido no
processo ensino aprendizagem;
XII – elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados, bem como orientar o registro em ficha específica;
XIII – analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de
recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;
XIV – propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento
curricular e coordená-los, se aprovados;
XV – coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, quando
adotados pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios
estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;
XVI – instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
estabelecimento de ensino a partir do rendimento escolar, do
acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à
comunidade;
XVII – participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudo e outros eventos;
XVIII – distribuir os livros didáticos conforme número de alunos,
orientando-os a respeito da conservação dos mesmos, bem como manter
os termos de compromisso relativos aos livros, assinados pelos
responsáveis e em ordem;
XIX – exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que
concerne à especificidade de cada função.
84
XX - supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, classificação e reclassificação, aproveitamento de estudos e
conclusão de cursos;
XXI – Repensar através de análise e discussão os critérios de avaliação e
suas conseqüências no desempenho dos educandos, avaliando a
apropriação de conteúdos por disciplina;
XXII - inserir a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades
comunitárias;
XXIII - pesquisar e investigar a realidade concreta do educando
historicamente situado, oferecendo suporte ao trabalho permanente do
currículo escolar;
XXIV – subsidiar a elaboração e a execução da Proposta Pedagógica da
escola;
XXV - diagnosticar o encaminhamento e o desenvolvimento do processo
ensino aprendizagem, atuando junto aos professores e educandos, no
sentido de analisar os resultados e propor ações que viabilizem sanar as
dificuldades possivelmente encontradas.
XXVI – Compor equipe multidisciplinar para orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao
longo do período letivo;
XXVII - executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora.
XXVIII – informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e
desenvolvimento escolar obtidas no decorrer do ano letivo;
XXIX – acompanhar o trabalho docente, quando das reposições de
conteúdos e carga horária.
16.3.3. Corpo Docente
Compete ao Corpo Docente:
I - O Corpo Docente será composto por profissionais qualificados,
admitidos para atuarem na rede pública estadual de ensino segundo
85
critérios estabelecidos pela entidade mantenedora, responsável por
disciplinas constantes na matriz curricular;
II - o docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na
sede e nas ações descentralizadas e em todas as formas de organização
do curso (presencial coletiva e individual);
III – Zelar pela aprendizagem do aluno (art 13 – LDB);
IV – elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do
estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação, bem como o Projeto
Político pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamento Interno;
V – escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais
didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de
Estado da Educação;
VI – desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
do conhecimento pelo aluno;
VII - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação
ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno, avaliando o
próprio trabalho, da escola com vistas ao melhor aproveitamento durante
o processo de ensino-apendizagem;
VIII – participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional; bem como atividades das sessões cívicas da escola, com pelo
menos uma atividade preparada e da Avaliação Institucional conforme
orientação da SEED;
IX – assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;
X – estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre
o respeito humano ao aluno;
XI – manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus
colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
XII – atuar nos casos de necessidade de adaptações, propondo as
atividades curriculares e avaliações correspondentes a sua disciplina;
86
XIII – atender ao 1º sinal dado, para cooperar na organização da fila, sendo
o professor o primeiro a entrar na sala (para receber os alunos) e o último
a sair (para evitar indisciplina), participando sempre da execução dos
Hinos Pátrios.
XIV – ser pontual, pois o atraso acarreta quebra no andamento normal das
aulas. O atraso será anotado em livro ponto.;
XV – preencher os Registros de Classe, anotando o que for de práxis, sem
rasuras, procurando sempre orientações quando tiver dúvidas no
preenchimento, deixando-os sempre na escola, à disposição da equipe
pedagógica, para eventuais consultas, respeitando rigorosamente as datas
estabelecidas;
XVI –solicitar o auxílio da equipe pedagógica quando for necessária a
ausência do docente em sala de aula, este só deve se retirar com
justificativa e em situações emergenciais ;
XVII – Corrigir provas, lançar notas, o uso de telefone celular ou envolver-
se em atividades afins e alheias ao conteúdo a ser trabalhado em sala, é
expressamente proibido em horário de aula;
XVIII – evitar que os alunos fiquem circulando no pátio ou próximo às
janelas das salas de aula, durante atividades extraclasses ou esportivas;
XIX –colaborar com a ordem, a limpeza e o domínio de sua classe para não
atrapalhar o andamento das demais atividades escolares;
XX – resolver os problemas dos alunos em sala de aula encaminhando-os à
Orientação Educacional e Direção como último recurso, em casos
extremos;
XXII – procurar os serviços de mecanografia da escola, tais como:
digitação de textos, avaliações, etc. e passagem no mimeógrafo,
impressão ou fotocopiação, com antecedência de dois dias;
XXIII– presenciar todas as reuniões, promovidas na Escola e convocadas
pela Direção;
XXIV– respeitar os alunos, não usando de violência e meios injuriosos;
XXV – dispensar alunos antes do horário determinado e sem aviso prévio à
Administração, sob hipótese nenhuma;
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XXVI – autorizar o aluno a sair da sala entre os intervalos das aulas apenas
em casos extremos e justificados;
XXVII – cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares, assim
como o horário de sua aula, não invadindo o tempo destinado a outro
professor;
XXVIII – comunicar com antecedência, sempre que possível, os atrasos e
faltas eventuais, apresentando projeto de reposição até o último dia do
mês subseqüente à falta, explicando posteriormente aos alunos o motivo
da falta;
XXIX – promover estratégias de recuperação de estudos no decorrer do
ano letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar;
XXX – executar no mínimo um Projeto que será desenvolvido no decorrer
do ano letivo, envolvendo alunos, professores e comunidade;
XXXI – responsabilizar pelos casos de danos ou perdas de materiais
didáticos e manter os materiais sempre em ordem para que possam ser
utilizados novamente;
XXXII – conhecer e seguir o Regimento Escolar bem como o Regulamento
Interno do Aluno e do Professor;
XXXIII – trabalhar em todos os contextos para que haja uma diminuição
nos índices de evasão e repetência, lembrando-se que as aulas dinâmicas
são sempre aprovadas pelos alunos;
XXXIV– coordenar o processo da seleção dos livros didáticos, se adotados
pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios
estabelecidos pela secretaria de Estado da Educação;
XXXV – inteirar e fazer cumprir as disposições do presente regimento, no
seu âmbito de ação;
XXXVI – utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola
para o desenvolvimento de atividades;
XXXVII – levar ao conhecimento da equipe pedagógica a freqüência dos
alunos faltosos para a tomada de ações cabíveis.
88
16.3.4. Corpo Discente
Direitos e Deveres:
Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação aplicável, Lei
Federal nº 8069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, da Lei nº
9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN Decreto Lei nº
1044/69 e Lei 6202/75 constituem direitos dos alunos:
I – conhecer as disposições do Regimento Escolar e do Regulamento
Interno do Estabelecimento de Ensino.
II – buscar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino,
especialmente da Equipe Pedagógica;
III – participar de agremiações estudantis, atividades sociais, cívicas e
recreativas promovidas pelo estabelecimento;
IV – utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as
normas vigentes, mediante autorização da Direção, justificando essa
utilização.
V – tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de
comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência, bem como
do sistema de avaliação da escola;
VI – recorrer revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas)
horas a partir da divulgação das mesmas;
VII – requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si, quando
maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;
VIII – ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições
para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;
VIX – ser respeitado sem qualquer forma de discriminação;
X – estar assegurada a prática facultativa de Educação Física, nos casos
previstos em lei;
89
XI – manter e promover relações cooperativas com professores e colegas
no estabelecimento;
XII – ter conhecimento e acesso ao cumprimento do conteúdo
programático (planejamento anual), e a estratégias diferenciadas de
recuperação, quando apresentar menor rendimento, bem como ensino de
qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas
funções e atualizados em suas áreas de conhecimentos.
XIII – escolher, em consenso, atividades e conteúdos extracurriculares;
XIV – solicitar 2ª chamada das avaliações mediante requerimento com
justificativa, a qual será deferida ou não, pelo professor ou Equipe
Pedagógica, no prazo de 3 (três) dias letivos da realização das mesmas,
por motivo de doença, com atestado médico, ou em caso de morte na
família, ou ainda declaração da empresa, se for por motivo de trabalho;
XV– representar ou se fazer representar junto à associação de Pais,
Mestres e Funcionários (APMF) e Conselho Escolar, junto à sua turma,
através do representante de classe;
XVI – realizar as atividades avaliativas em caso de falta às aulas, mediante
justificativa e/ou atestado médico.
XVII – retirar seu boletim junto à Equipe Pedagógica, desde que tenha
todas as notas acima da média e nenhuma observação feita pelos
professores no Conselho de Classe sobre comportamento e desempenho
escolar.
XVIII – receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
da escola, sempre compatível com seu estado de saúde e mediante laudo
médico como forma de compensação da ausência às aulas, quando
impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidades ou
gestação.
90
Constituirão os deveres do aluno, além daqueles previstos na
legislação e normas de ensino aplicáveis:
I – atender as determinações dos diversos setores do estabelecimento de
ensino, nos respectivos âmbitos de competência;
II – comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares com
tolerância de 10 minutos na 1ª aula com justificativa (transporte,
trabalho), devidamente uniformizado (camiseta da escola) usando roupas
adequadas e discretas no recinto escolar;
III – participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
estabelecimento de ensino;
IV – cooperar na manutenção e na higiene da escola, na conservação do
prédio, imobiliário escolar e todo material de uso coletivo;
V – manter durante as aulas, conduta compatível com a disciplina e a
ordem do ensino;
VI – realizar as tarefas que lhe forem atribuídas pelos professores, nos
prazos determinados, bem como, participar de todas as atividades
programadas durante as aulas fora delas, como atividades extra classe
por exemplo;
VII – tratar com civilidade e respeito os colegas, professores e demais
funcionários do Estabelecimento;
VIII – cumprir o horário de aulas, só podendo se retirar do Estabelecimento
com autorização da Direção ou Orientação, em casos de extrema
necessidade, antecipadamente, com autorização por escrita do
responsável, quando menor.
IX – conservar em bom estado de limpeza o prédio, imobiliário escolar e
todo material de uso coletivo;
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X – comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XI – apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou
responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
XII – informar a escola o aluno ou responsável em caso de doença grave
que se prolongue por mais de uma semana;
XIII – tomar conhecimento dos conteúdos e tarefas ministradas nas aulas
em que faltar;
XIV – trazer material adequado para cada aula, sempre em bom estado de
conservação;
XV – permanecer no pátio da escola e em local permitido para o trânsito
de alunos, durante as aulas vagas e no recreio;
XVI – responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos
recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar;
XVII – cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
16.4. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos
É importante assegurar que a relação entre aspectos pedagógicos e
administrativos seja de oferecer uma educação de qualidade para todos,
criando modalidades de participação colegiada a fim de construir sua
identidade através de práticas cooperativas, solidárias e inter escolares.
Para ambos os aspectos, o aluno deve ser o centro do processo educativo.
92
16.5. Papel das instâncias colegiadas
O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, o Grêmio Estudantil são formas colegiadas de participação
que devem ser organizadas pelo coletivo da escola com a
representatividade necessária à tomada de decisões democráticas,
assegurando a qualidade do ensino, da educação e a formação do
cidadão, “passaporte” indispensável à participação na ampla sociedade e
que todos os educandos buscam adquirir na escola.
16.5.1.Conselho Escolar
- O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa
e fiscalizadora, sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade
com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves - E. F.
para o cumprimento da função social e específica da escola.
- O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade
escolar e representante de movimentos sociais organizados e
comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade,
sendo presidido por seu membro nato, diretor (a) escolar.
- A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas
desenvolvidas no âmbito escolar.
- A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir
dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas,
administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
- A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das
ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a
93
identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu
desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola e a
qualidade social da instituição escolar.
- A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização
da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade
escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.
São atribuições do Conselho Escolar:
- aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da
escola;
- analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-
pedagógico da mesma;
- criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na
elaboração do projeto político-pedagógico e regimento escolar, incluindo
suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
- acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as
ações quando necessário;
- definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os
dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto
no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao
processo pedagógico da escola.
- avaliar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos
segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de verificar a
importância dos mesmos no processo educativo;
- propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem
como as encaminhadas por escrito pelos diferentes participantes da
comunidade escolar, no âmbito de sua competência;
- articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para
a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
94
- elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se
fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação e legislação vigente;
- planejar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de
Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação
conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
- discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no
Regimento Escolar encaminhadas pela comunidade escolar ;
- apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos
segmentos escolares;
- promover, sempre que possível círculo de estudos, objetivando a
formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades
detectadas, proporcionando um melhor desenvolvimento do seu trabalho;
- cumprir o Calendário Escolar observada à legislação vigente e diretrizes
emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
- efetivar a proposta curricular da escola, objetivando o aprimoramento
do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria
de Estado da Educação;
- estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras
espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;
- zelar pelo cumprimento à Defesa dos Direitos da Criança e do
Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente;
- encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, solicitação de
verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor e demais
profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus
membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, e com
razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas.
- assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua
competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a)o cumprimento das disposições legais;
b)a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
95
c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento
Escolar quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou
referendadas pelo Conselho de Classe;
d)comunicar ao órgão competente as medidas de emergência,
adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na
escola.
e)organizar anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.
16.5.2. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a
cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os
procedimentos adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem às turmas do
estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
a)estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação
com o trabalho do professor, da direção do processo ensino-
aprendizagem, proposto pelo plano curricular;
b)acompanhar e propor alternativas para melhorar a aprendizagem
dos alunos;
c)analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico;
d)utilizar procedimentos que assegurem a efetivação da aquisição
dos conteúdos necessários a cada nível de ensino, evitando a
comparação dos alunos entre si.
96
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Secretário Geral,
Professor Pedagogo e todos os professores que atuam numa mesma
turma, e quando possível poderá haver participação de um pai e um aluno
representante da turma.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo da Direção que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que
um fato relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita com 48 horas de antecedência,
sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados,
ficando os faltosos passíveis de descontos nos vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
– emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe
Pedagógica;
– analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o
rendimento escolar;
– propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,
tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração,
relacionamento com os alunos na classe;
- definir atribuições e ações a serem implementadas para melhoria do
processo de ensino e aprendizagem, bem como prazos e espaços para
implementar estas propostas acordadas;
– estabelecer planos viáveis de recuperação a alunos em consonância com
o plano curricular do estabelecimento de ensino;
97
– colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
– decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, que, após a apuração
dos resultados finais não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento,
levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
A reunião do Conselho de Classe Final será lavrada em ata por secretário
ad hoc, em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação aos
interessados.
16.5.3.Associação de Pais, Mestres e Funcionários (A.P.M.F)
A APMF deste Estabelecimento de Ensino é pessoa jurídica, de direito
privado, órgão de representação do corpo docente e discente da escola,
de utilidade pública, não tendo caráter partidário, religioso, de raça, e nem
fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros,
tratando-se de trabalho voluntário.
A APMF tem como função planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os
recursos financeiros, proporcionando condições aos educandos de
participar de todo o processo escolar e na elaboração do projeto político
pedagógico da escola.
16.6. Recursos que a escola dispõe para realizar seu projeto
Os recursos que a escola dispõe para realizar seu projeto, ainda não são
suficientes. Quanto aos recursos humanos o número de pessoas para
realizar o serviço administrativo é restrito, falta um profissional capacitado
para atendimento na biblioteca, quadra coberta, refeitório. Espaço
inadequado no laboratório de informática que se divide e aglomera-se em
sala da direção, orientação e do professor.
16.7. Critérios para elaboração do calendário escolar, horário
letivo e não letivo
98
Para elaboração do calendário escolar e horário letivo, a escola elabora
juntamente com os demais estabelecimentos de ensino do município da
rede estadual em consonância com as orientações advindas do Núcleo
Regional da Educação e Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Este
estabelecimento tem como princípio norteador respeitar a LDBN/9.394/96,
no que se refere ao cumprimento dos duzentos dias letivos de aulas.
16.8. Critérios para organização e utilização dos espaços
educativos
Ambientes físicos escolares de qualidade, são espaços educativos
organizados, limpos, arejados e agradáveis. Cuidados com flores e
árvores, móveis, equipamentos e materiais didáticos adequados à
realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços
qualificados aos alunos, aos pais e à comunidade, além de boas condições
de trabalho aos professores, diretores e funcionários em geral.
16.9. Critérios para organização de turmas, Organização de
Cursos, Estrutura e Funcionamento
Num primeiro momento a Direção organiza as turmas de acordo com a
procura pela matrícula e disponibilidade de espaço físico, após
levantamento do número de alunos a serem atendidos e turmas
organizadas elabora um mapa, a fim de reunir os professores do quadro
próprio do magistério para distribuição conforme direito e preferência de
cada docente com relação a turmas e horários.
No segundo momento quando há sobras de aulas na escola a direção é
convocada para proceder distribuição de aulas no Núcleo Regional da
Educação, conforme normatização da SEED.
99
A Direção tem adotado a seguinte postura em relação à organização de
horários: Ensino Fundamental Regular no período matutino.
Em relação à hora atividade, como a escola só possui um professor de
cada disciplina, a hora atividade é organizada individualmente.
16.10. Hora atividade
De acordo com a Lei Estadual nº 13.807 de 30/09/2002 a Escola Tancredo
de Almeida Neves oferece a hora atividade onde o professor atua como
regente, em atividades relacionadas com a docência, compreendendo
estudos, pesquisas, planejamento de atividades docentes, processo de
avaliação dos alunos, reuniões pedagógicas, atendimento à comunidade
escolar e outras atividades correlatas sob orientação do Professor
Pedagogo.
A escola ainda dispõe ao professor acervo bibliográfico, DVD, aparelho de
som, televisão, computador, materiais pedagógicos, entre outros.
Será calculado 10% sobre o número de horas que o professor tem em
vigência desde que igual ou superior a 20 horas.
16.11. Práticas avaliativas
A prática avaliativa deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos
alunos e seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. Dar
condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem
A relevância da avaliação deve estar centrada em aspectos substanciais
do processo educativo, ou seja, na apropriação, construção, reconstrução
de conhecimentos significativos e na capacidade de relacioná-los ao
contexto da prática social.
100
A avaliação do aproveitamento escolar deverá ser feita pela observação
constante do aluno em diferentes experiências de aprendizagem, tais
como: debates, apresentações, testes orais e escritos, tarefas específicas,
trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou
individuais, dramatizações, trabalhos artísticos, projetos e outras formas
que se mostrarem aconselháveis e de aplicação possível, cumprindo a sua
finalidade educativa.
É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento
global do aluno considerando as características individuais desde no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Os critérios de avaliação têm um papel importante, pois explicitam
expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos
propostos. Apontam as experiências educativas a que os alunos devem ter
acesso e são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e
socialização.
É importante assinalar que os critérios de avaliação representam as
aprendizagens imprescindíveis ao final das séries ou etapas, possíveis à
maioria dos alunos submetidos às condições de aprendizagem propostas.
Não podem, no entanto, ser tomados como objetivos, pois isso significaria
um injustificável rebaixamento da oferta de ensino e, conseqüentemente,
o impedimento a priori da possibilidade de realização de aprendizagens
consideradas essenciais.
Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões pedagógicas
decorrentes dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à
reorganização da prática educativa encaminhada pelo professor no dia-a-
dia; devem se referir também, a uma série de medidas didáticas
complementares.
101
A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir
as melhores condições de aprendizagem para os alunos. Para tal, requer-
se uma análise dos professores a respeito das diferentes capacidades do
aluno, que permitirão o aproveitamento do ensino na próxima série ou
etapa. Se a avaliação está a serviço do processo de ensino e
aprendizagem, a decisão de aprovar ou reprovar não deve ser a expressão
de um "castigo" nem ser unicamente pautada no quanto se aprendeu ou
se deixou de aprender dos conteúdos propostos.
A avaliação é também um meio que possibilita levantar informações que
permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos a sua metodologia, além de criar
novas alternativas ao planejamento.
16.12. Da Recuperação de Estudos
Para os alunos de baixo índice de apropriação dos conteúdos será
proporcionada a Recuperação de Estudos de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
A Recuperação de Estudos será planejada, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos, constituindo-se num conjunto
integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos
alunos. Será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
16.13. Avaliação do Corpo Docente e Não Docente
A Avaliação do Corpo Docente e Não Docente é realizada conforme
normas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação. É
102
estabelecida nota de 5,0 a 10,0, pelo desempenho do servidor em
diversos itens, como: produtividade, considerando a qualidade e o
rendimento do trabalho, a participação nas atividades internas (Reuniões,
Debates, Estudos) e/ou externas (Especialmente com a Comunidade).
Pontualidade no cumprimento do horário de trabalho e assiduidade na sua
freqüência ao trabalho.
A avaliação é efetuada pelo colegiado da escola, atribuindo créditos como
segue abaixo a tabela:
CRÉDITO
S
DESEMPENHO PROFISSIONAL
00 Insuficiente – Não atende ao exigido para a função03 Regular – Atende ao mínimo exigido com restrições06 Satisfatório – Atende ao exigido com restrições08 Bom – Atende ao exigido para a função10 Excelente – Atende plenamente ao exigido para a função
CRÉDITO
S
ASSIDUIDADE
00 07 ou mais faltas no semestre03 Até 06 faltas no semestre06 Até 04 faltas no semestre08 Até 02 faltas no semestre10 Nenhuma falta no semestre
16.14. Avaliação das Atividades Curriculares e Extra-Curriculares
As atividades curriculares e extra curriculares elaboradas e realizadas pela
Equipe Pedagógica e Corpo Docente são avaliadas com vistas ao
cumprimento dos objetivos propostos. Analisando se atendeu às
expectativas dos educandos e de todo o pessoal envolvido, para que se
possa fazer as alterações necessárias e se, preciso for, desenvolver a
atividade novamente.
16.15. Promoção
É considerado aprovado o aluno que apresenta freqüência igual ou
superior a 75% sobre o total da carga horária do período letivo, e média
103
anual igual ou superior a 6,0. O aluno que não possuir esses critérios
mesmo após a Recuperação de Estudos, será analisado pelo Conselho de
Classe que decidirá pela sua aprovação ou não.
16.16. Evasão, Repetência e Baixo rendimento Escolar
De acordo com estudos realizados, a repetência e a evasão constituem um
dos problemas mais graves do quadro educacional nacional, os alunos
levam cerca de 11,2 anos para concluir as oito séries de escolaridade
obrigatória e em alguns casos passam em média cinco anos na escola
antes de se evadirem.
No entanto, a grande maioria da população estudantil acaba por desistir
da escola, desestimulada em razão das altas taxas de repetências e
pressionada por fatores sócio-econômicos que obrigam boa parte dos
alunos ao trabalho precoce.
Para evitar e diminuir a evasão, repetência e o baixo rendimento escolar,
aplicaremos as seguintes medidas:
•Conscientização dos pais da necessidade da educação dos filhos;
•Conscientização dos alunos da necessidade dos estudos para a
formação da cidadania;
•Grupos de estudos para alunos que apresentarem defasagem na
aprendizagem;
•Realizar aulas diversificadas e atrativas;
•Desenvolver atividades artísticas e culturais (canto, danças,
dramatizações, murais, trabalhos artesanais, excursões, etc.);
•Valorizar os espaços existentes na escola, tornando-a um lugar de
aprendizagem com alegria, que instrui o educando a ser um cidadão
crítico, construtivo, participativo, preparando-o para uma vida social
dentro da realidade nacional;
•Merenda escolar de qualidade;
104
•Visitar residências, quando possível, a fim de detectar as causas do
abandono com o intuito de resgatar o educando.
16.17. Intenção de acompanhamento aos alunos que apresentam
necessidades educacionais e os casos de inclusão educacional
O oferecimento de uma educação com qualidade tem como objetivo
diminuir e combater a evasão e repetência, através de professores
capacitados, valorizados e estimulados cumprindo a sua nobre missão de
educar, dando especial atenção àqueles alunos que apresentam maiores
dificuldades no aprendizado, oportunizando a aquisição do conhecimento
com metodologias variadas e atrativas.
Conselhos escolares realmente participativos, representativos e atuantes;
com instalações adequadas, asseio, organização e segurança, enfim que
haja um ambiente propício ao estudo e à aprendizagem, no qual o aluno
se sinta estimulado a permanecer e aprender.
A escola toma iniciativas para garantir a permanência do aluno no sistema
educacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida e
para seu futuro, mantendo contato freqüente e direto com os pais ou
responsáveis,, enfatizando a sua responsabilidade na educação e
formação dos filhos. Quando não somos atendidos, solicitamos o apoio do
Conselho Tutelar a fim de que o aluno retorne para a escola. Fazemos este
trabalho num pequeno espaço de tempo para que o aluno não tenha
muito prejuízo no processo de ensino-aprendizagem. Esse trabalho é feito
da seguinte maneira:
- O professor atenta para a freqüência dos alunos e comunica a
equipe pedagógica, assim que constata a ausência do aluno por
cinco dias consecutivos ou sete alternados no período de um mês.
- O pedagogo preenche imediatamente as vias do FICA e comunica o
fato à direção da escola.
105
- A direção juntamente com a equipe pedagógica e com o conselho
escolar realiza no prazo de cinco dias contato com o aluno e sua
família, buscando viabilizar o retorno daquele à escola.
- Caso não haja esse retorno do aluno é encaminhado ao Conselho
Tutelar que apura as causas da evasão e realiza encaminhamentos
pertinentes a sua função.
Quanto aos alunos com necessidades educacionais, os professores para
sanar essas dificuldades apresentam aulas atrativas, com diversificadas
formas de trabalho, debates, seminários, exposições e apresentações de
projetos que em sua maioria visam a interação com a comunidade escolar,
despertando o interesse em aprender, conhecer, vivenciar e interagir.
No que refereÀse a inclusão a escola estimula a heterogeneidade, a
diversificação das aulas, favorecendo a individualização e a socialização
do ensino. Potencializa processo de colaboração reflexivo entre os
profissionais, desenvolve intervenções pedagógicas para os alunos com
necessidades educacionais especiais em uma dimensão cognitiva e
procura adequar e adaptar o currículo as necessidades dos alunos.
A Equipe pedagógica orienta os alunos no sentido de dedicar-se com
apreço as atividades em sala de aula e a realizar com êxito os trabalhos
solicitados. E sempre que necessário propõe que o professor reveja
sempre sua metodologia, quando está não se adaptar ao educando na sua
aquisição do conhecimento. As iniciativas entre tantas oferecidas pela
escola, recorrem também ao apoio da família no sentido que auxilie nas
tarefas escolares e estabeleça horário de estudos, incentive a participação
e formação de grupo de estudos.
16.18. Plano de Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Tancredo de Almeida
Neves – Ensino Fundamental, foi elaborado reunindo todos os segmentos
da comunidade escolar. Para avaliarmos a sua aplicação, faz-se necessário
106
que todos os que contribuíram nessa elaboração, participem da avaliação
do referido projeto.
Devemos proporcionar momentos para refletirmos sobre a prática
pedagógica aplicada no Estabelecimento no decorrer do tempo ou dos
anos para concluirmos uma avaliação final.
Devem ser estabelecidas reuniões com professores e demais segmentos
da comunidade escolar, para que seja analisado os planejamentos
curriculares e um bom trabalho interdisciplinar seja aplicado.
Iniciaremos os trabalhos aqui propostos imediatamente para que não
fiquem apenas no papel, mas sejam colocados em prática da mesma
maneira que se afloram em nossas reflexões.
Faz-se necessário o diálogo permanente, a reflexão constante para que o
caminho certo seja encontrado e trilhado, colocando em primeiro lugar o
nosso aluno para atingir nossos ideais.
17.PROJETOS
Possuímos vários projetos que são desenvolvidos pelos professores com a
participação efetiva dos alunos, funcionários e demais segmentos da
comunidade escolar. Todos os projetos têm como objetivo integrar a
comunidade no contexto escolar, articulando escola e movimentos sociais
organizados. Objetiva também levar o educando a repensar suas atitudes
perante a vida e ao meio ambiente, conscientizando-o da importância de
mudar a postura que possuem, adquirindo uma consciência crítica de
valorização das diversas culturas e do meio em que se vive. Segue os
projetos desenvolvidos na Escola conforme relacionados abaixo:
AGENDA 21 ESCOLAR
107
Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade de
pessoas por grupo
Participando da Construção da Agenda
Professores 09 09Alunos 18 18Equipe Pedagógica 01 01Equipe Administrativa 02 02Auxiliar de Serviços Gerais 01 01Pais atuantes na APMF 02 02Sociedade Civil Organizada 01 01
3. ReuniõesLocal Data Nº de
participantesEscola Estadual Tancredo de Almeida Neves
11/08/2005 11
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves
25/08/2005 58
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves
01/09/2005 57
Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves
15/09/2005 20
4. Reconhecimento: Análise da comunidade
Relato das observações
Estudo dos Recursos Naturais As observações foram realizadas através de pesquisas de campo, onde foram observados o tipo de clima, a vegetação, a água, o solo, a fauna e os impactos das ações humanas. Foi constatado que o clima da região é subtropical, é uma região que possui um solo bastante acidentado, possui muitas nascentes, porém pouco protegidas com a vegetação ciliar, por ações da agropecuária desenvolvida pelos agricultores e pecuaristas da região.
Estudo da População (recursos humanos):
A comunidade em geral possui renda de 1 a 3 salários mínimos e são assalariados com carteira assinada. Poucos são autônomos, donos de sítios, a maioria é administradora de fazendas.
Recursos Econômicos A comunidade não possui transporte
108
(atividades econômicas e serviços aos consumidores):
coletivo, possui um Posto de Saúde, porém o médico o visita somente uma vez por semana, os meios de recreação não existem na comunidade. No que diz respeito à educação e habitação, a situação melhora, porém falta ainda maior interesse dos órgãos públicos quanto à educação.
Segurança Pública: Não há ação efetiva dos órgãos responsáveis pela segurança pública.
Saúde (água, esgoto, coleta de lixo):
O maior problema enfrentado pela comunidade é quanto ao abastecimento de água, pois a mesma é retirada de poços, sem tratamento adequado e as minas existentes não estão protegidas com a vegetação ciliar. Não há coleta de lixo, sendo o mesmo queimado, enterrado e, alguns moradores, o vendem.
Recursos da Educação: A comunidade possui uma escola pública que atende de pré-escolar a 8ª série. É deficitária as atividades de recreação.
Prestação de Serviços: A comunidade não possui centros de educação infantil, centros de integração e clube de mães. Possui somente a Sede da Associação de Moradores.
Nível da demanda sócio-educativa (necessidades da comunidade, problemas para o atendimento das demandas, transporte, recursos financeiros):
A comunidade necessita de melhorias na escola, transporte coletivo e para as atividades extra classes, mais recursos financeiros para a melhoria no Posto de Saúde, na escola e para a realização de projetos.
Os problemas do entorno da escola e sua influência na escola:
A falta de segurança na zona rural e a mecanização da agricultura levam ao êxodo rural e a escola conseqüentemente, perde seus alunos.
5. DiagnósticoCaracterização da situação atual a partir da análise dos dados coletados anteriormente.Como é a situação atual da comunidade?
Constatou-se que a comunidade não possui transporte coletivo, não há um destino adequado para o lixo, é inexistente o sistema de tratamento de água e ausência da vegetação ciliar.
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Caracterização da situação desejável a partir das questões:Como deveria ser a situação da comunidade?
Espera-se uma comunidade onde haja mais opção de lazer , com mais segurança, com qualidade na saúde e na educação, para isso, faz-se necessário:Preservação e recuperação dos recursos naturais (rios, vegetação, solo);Escola com espaço físico e materiais de manutenção e didático suficiente e de qualidade;Construção da quadra coberta na escola;Acesso do caminhão de coleta de lixo orgânico e reciclável na comunidade;Tratamento da água consumida pela população;Transporte coletivo;Melhor atendimento na saúde pública (médico mais de uma vez por semana, medicamentos, compromisso com os pacientes).
Identificação das causas/motivos que estão causando a discrepância entre a situação atual e a situação desejável:
A escola localiza-se na zona rural há 20 km do município de Campo Mourão, apresentando difícil acesso com estrada não asfaltado, o que de certa forma faz com que a comunidade encontra-se um pouco isolada do meio urbano;À distância da escola com a cidade faz com que autoridades competentes esqueçam das necessidades dos moradores da comunidade;O êxodo rural ocorrido nas últimas décadas, devido à substituição da cafeicultura pela agropecuária;O intenso uso dos recursos naturais pela agropecuária, causando assim a degradação da mata ciliar, e conseqüentemente a morte de alguns córregos.
6. Título da Agenda 21 Escolar do (a) Colégio (Escola)“Agir localmente para mudar globalmente”
7. IntroduçãoVivemos hoje em um mundo onde muito se fala na preservação dos recursos naturais existentes, porém pouco se realiza para solucionar o
110
problema ambiental. Conscientizar a sociedade para que todos se comprometam a desenvolver técnicas e hábitos que não maltratem o meio ambiente é uma tarefa difícil, porém não impossível, e é isso que propõe a Agenda 21 da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ensino Fundamental.
8. Objetivo Geral Objetivos EspecíficosDespertar na comunidade o espírito crítico de preservação e recuperação dos recursos naturais locais, buscando soluções para resolver os problemas ambientais e sociais.
Buscar parcerias com setores públicos e privados para garantir a continuidade do projeto;Apresentar práticas que solucionem os problemas sociais e ambientais da escola e da comunidade;Conscientizar os educandos para exercerem a cidadania e o espírito crítico na busca de alternativas para tornar a comunidade um lugar melhor para se viver;Preservar os recursos naturais existentes na comunidade.
9. Plano de Trabalho:Atividades Estratégias CronogramaPesquisa de campo, coleta de informações e sugestões durante o Fórum, pesquisas bibliográficas, palestras, entrevistas com moradores da comunidade, visitas a SANEPAR, fábrica de reciclagem e aterro sanitário, produção de mudas, reflorestamento da vegetação ciliar, coleta e seleção do lixo reciclável, construção de composteira, análise de água, limpeza da caixa de água, instruções para economia de água no consumo doméstico, construção e análise de gráficos.
Realizar pesquisas de campo e entrevistas para levantamento de problemas sociais e ambientais que envolvem a escola e a comunidade e reconhecimento do local a ser trabalhado;Coleta de informações e sugestões durante o Fórum;Conscientizar a comunidade escolar para a redução do consumo doméstico de água a partir da incorporação do conceito de consumo sustentável de água no nosso dia a dia;Buscar junto a Sanepar e à Prefeitura Municipal a implantação de um
AGOSTO – 2005Reunião com os professores, diretora, pedagoga e funcionários da escola para repasse da importância da participação de todos na Agenda 21 Escolar;Busca de parcerias com a Sanepar e Prefeitura municipal;Análise da água que abastece a comunidade realizada pela Sanepar;Fórum com a comunidade escolar para coleta de informações e sugestões;
SETEMBRO – 2005Palestra com a Pres. Da
111
sistema de tratamento de água para a comunidade; Realizar parcerias com a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, para desenvolver o reflorestamento da vegetação ciliar necessário na comunidade;Implantar um mini viveiro de mudas na escola para atender as áreas que necessitam de reflorestamento;Propor a instalação de um sistema de coleta seletiva de lixo reciclável na escola;Venda do lixo reciclável para melhoria do espaço escolar;Orientar e conscientizar os alunos para separar o lixo reciclável em casa e entregar n a estação de coleta seletiva (escola);Construir uma composteira na escola com o lixo orgânico produzido pela escola, e orientar os alunos para construírem composteira em sua casa;Realizar trabalhos com maquetes, tabelas e gráficos sobre a água e lixo reciclável;Promover palestras e visitas a órgãos envolvidos com a Agenda 21 Escolar (Sanepar, fábrica de reciclagem, aterro sanitário, etc.), para
Associação Tecnólogos Ambientais de Campo Mourão: Sônia Chandoha, sobre os eixos norteadores da Agenda 21.Pesquisa de campo para coleta de dados e reconhecimento da área a ser trabalhada;Reunião com professores e funcionário da Escola para conclusão do eixo norteador da Agenda 21 Escolar: Água e resíduos sólidos.
DEZEMBRO – 2005Construção do documento: Agenda 21 Escolar no qual foi repassado para o Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão.
FEVEREIRO – 2006
Busca de parceria com a Indústria Reunidas Cristo Rei LTDA (indústria de papel reciclável).
* No decorrer do ano letivo (2006) serão realizadas as atividades propostas.
112
estimular a consciência ambiental e o aprendizado em geral.
10. Orçamento:Estima-se um gasto de aproximadamente 2.000,00 por mês para desenvolver as atividades propostas. Neste orçamento está incluído todo o material didático necessários ( sulfite, xerox, encadernação, cartolina, isopor, colas para papel isopor, pincéis atômicos e para tinta, lápis de cor, filmes fotográficos, papel milimetrado, fita adesiva, cartucho para impressora, etc), transporte dos alunos para visitas, custo com palestrantes, construção e manutenção do viveiro de mudas, compra dos tambores para seleção do lixo reciclável, transporte para entrega do lixo reciclável ao local adequado, material para construção da composteira, materiais para manutenção e construção da estação de tratamento da água.
11. Potenciais Parcerias:Sanepar, Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e Prefeitura Municipal, APMF, Associação de moradores do Rio da Várzea, Indústrias Reunidas Cristo Rei LTDA.
12. Projeção para o Futuro:Todas as atividades aqui propostas terão continuidade nos próximos anos, com a verificação de mais problemas, alianças com mais instituições públicas e privadas, com vistas à melhoria da comunidade e da escola.
13. Avaliação do Projeto:Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio-ambiental dos envolvidos e orientar suas ações? Através de mudanças de suas práticas cotidianas e da tomada de consciência no que diz respeito às questões ambientais, buscando um modelo de desenvolvimento sustentável, agindo localmente para mudar globalmente.
Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no PPP da Escola? Como parte fundamental do Projeto, integrado e com o conhecimento e participação de todos.O plano contribuirá para melhorar a relação humana homem x homem, homem x natureza? Sim, pois a partir do momento que o homem toma consciência de que é um agente transformador da natureza, sua prática irá contribuir para a preservação do meio em que vive.O conteúdo abordado contempla as DCEs? Sim.O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da comunidade escolar? Como? Sim, através de atividades de
113
conscientização quanto à preservação do meio ambiente e através de atividades práticas, como o reflorestamento da mata ciliar.O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer? Sim, através da Gestão democrática, a inserção da comunidade na escola torna-se fundamental, pois a escola não é uma instituição isolada, ela presta serviços e precisa de ajuda também e a participação da comunidade nos projetos reforça o potencial educacional da instituição escolar.Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na construção da Agenda 21 Escolar? Setor público, sociedade civil organizada, setores privados e voluntários e toda a escola (alunos, funcionários e professores).
PROJETO AFRO-BRASILEIRO
Introdução
Nosso país tem habitantes de diversas origens e nossa Constituição
afirma que todos somos iguais perante a lei, sendo proibidas
discriminações baseadas por cor, raça ou credo. A realidade, mostra que a
população negra e seus descendentes são vítimas e de preconceitos e
discriminações no campo social, econômico e cultural.
O presente projeto tem por objetivo principal analisar textos e dados
estatísticos analisando a situação econômica, histórico-social e cultural do
afrodescendente.
Serão construídos gráficos estatísticos sobre como a população está
distribuída por raças em nível de Território Nacional, Regiões brasileiras,
Paraná, Campo Mourão e Comunidade Boa esperança, seguida da análise
da maior ou menor incidência da população branca, negra e amarela
nesses locais.
Em seguida, serão analisados os dados como situação de moradia e a
questão educacional envolvendo população alfabetizada ou não
alfabetizada e anos de estudo. Também serão analisados dados da
população economicamente e não economicamente ativa , ocupação e
classes de rendimento mensal por raça. Feito isso, serão comparados a
partir da construção de gráficos e tabelas estatísticas, Finalmente, todas
essas constatações serão expostas e debatidas e, no desfecho desse
114
trabalho serão apresentadas sugestões para que todos possam ser
tratados de forma justa e igualitária como rege a nossa Constituição.
Justificativa
Apesar do Brasil ser o país que fora da áfrica concentra a maior população
negra, é também o país onde os negros permanecem ocupando o mais
baixo grau da pirâmide social. Essa parcela da população constitui a
maioria dos pobres e miseráveis da cidade e do campo. Sobrevive em
atividades de baixa remuneração e subemprego, analfabetismo devido à
falta de acesso à educação de boa qualidade.
Partindo da análise de todos esses dados envolvendo a população negra é
que o projeto se justifica, pois através desse trabalho desenvolvido pelo
corpo docente e discente da Escola Tancredo de Almeida Neves,
poderemos expandir para a sociedade em geral e, assim conscientizar o
novo cidadão de que a cidadania deve ser plena para todos.
Objetivos
Objetivo Geral:
Analisar criticamente as condições de vida dos negros no aspecto pessoal,
educacional, e profissional a partir da leitura de textos e dados estatísticos
e, propor soluções para reverter esse quadro tão desfavorável em que a
população negra está inserida.
Objetivos específicos:
Ler e interpretar textos informativos, tabelas e gráficos estatísticos sobre
a situação dos negros no Brasil no âmbito profissional e educacional.
Elaborar tabelas e gráficos sobre as condições econômicas sócio-culturais
dos negros, brancos e amarelos.
Pesquisar os grupos de raças predominantes na Comunidade Boa
Esperança e elaborar gráficos com esses dados.
115
Elaborar gráficos e tabelas estatísticas sobre a predominância dos negros,
brancos e amarelos nas 5 Regiões Brasileiras, em nível de Brasil, estado e
Município e comparar esses dados e Comunidade Boa Esperança.
Constatar através da análise de dados estatísticos a situação precária da
maioria da população negra no Brasil.
Analisar a discriminação no âmbito do profissional e educacional e o
porquê da maioria dessa população ser mais duramente atingida pelas
políticas de exclusão das elites e do poder.
Propor soluções no setor educacional e político que viabilize uma melhoria
na qualidade de vida dos negros.
Problema
Por que uma grande parcela da população negra vive em condições de
vida precárias, no aspecto educacional, profissional e social?
Como reverter esse quadro, através de um trabalho que leve os alunos a
repensarem essa problemática e possam assumir um papel mais ativo no
que tange à mudança dessa realidade tão desfavorável?
Fundamentação Teórica
No momento em que a discussão sobre o racismo está em destaque,
ainda existe uma enorme dificuldade em se admitir que o Brasil ainda
mantém fortes traços de uma sociedade racista. No entanto, as diversas
estatísticas mostram claramente essa dura realidade, onde os negros
aparecem em situação de exclusão social.
Dados de pesquisas realizadas especificamente sobre a situação
educacional da população negra indicam que a taxa de escolarização dos
negros é inferior a dos brancos, apresentando porcentagem maior de
crianças em atraso escolar e porcentagem inferior de negros que
ingressam e freqüentam a universidade em comparação com a dos
brancos.
116
Estudos apontam várias discriminações sofridas pelo negro no mercado de
trabalho, como o acesso ao emprego, uma vez que muitas empresas com
bons salários e benefícios não contratam negros e quando o fazem são
para os postos menos qualificados e com menores remunerações. O
aspecto mais perverso na discriminação no espaço do trabalho se dá nos
processos de promoção ou mobilidade para cargos de chefia, liderança ou
comando que tem maiores responsabilidades, visibilidades e
remuneração.
Para tentar reverter essa situação caótica em que os negros estão
inseridos é necessário que se busquem alternativas para frear e acabar e
acabar com o racismo no Brasil. É imprescindível que haja uma
mobilização social a nível político e educacional. O racismo que se infiltrou
pode ser retirado do nosso convívio se houver uma participação clara e
ativa da população, sendo o papel da escola de fundamental importância
para eliminá-lo, seguida do respeito à igualdade de oportunidades e
conscientização de que a cidadania deve ser plena para todos.
Delimitação do Projeto
Este trabalho será realizado dentro do ensino Fundamental, nas 6a,7a e 8a séries da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves.
CRONOGRAMA
ATIVIDADES/MESES
AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
LEITURA DE TEXTOS X XPESQUISA DE DADOS XCONSTRUÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS X X
APRESENTAÇÃO E DEBATES X
AvaliaçãoA avaliação será realizada através da participação dos alunos no andamento do projeto e através de relatórios finais sobre a situação do negro no Brasil.
117
Referências Bibliográficas
IBGE, 2000.
IBGE. Síntese de indicadores sociais, 2000.
IBGE, PNAD 2001
DIEESE, 2004.
CONVÊNIO DIEESE/SEADE, 2002
FERNANDES,F - Significado do protesto negro. São Paulo, Cortez, 1989
PASTORE, José & Silva, Nelson do Vale - Mobilidade Social no Brasil. São Paulo, Makron Books, 2000.
PROJETO EM AÇÃO CONTRA A EVASÃO
Justificativa
Um quinto da população do país encontra-se na zona rural, somando 32
milhões de pessoas. A rede de ensino da educação básica, de acordo com
o Censo Escolar 2002, tem 107.432 estabelecimentos. São atendidos
8.267.571 estudantes, que representam 15% da matrícula nacional. 60%
dos alunos estão cursando as primeiras quatro séries do ensino
fundamental.
De acordo com o estudo, a escolaridade média da população de 15 anos
ou mais que vive na zona rural é de 3,4 anos e corresponde a quase
metade da estimada para a urbana, que é de 7 anos. No campo, 29,8%
dos adultos são analfabetos, enquanto na cidade esse índice é de 10,3%.
Dos estudantes de 10 a 14 anos, 23% estão na série adequada à sua
idade, taxa que na área urbana é de 47%. As desigualdades educacionais
ajudam a explicar a diferença de renda. Um chefe de família recebe, em
médio, R$ 328,00, que é 38% menor do que é pago na zona urbana, de R$
854,00.
Neste trabalho será desenvolvido um estudo sobre as possíveis causas da
evasão escolar, e o que leva o aluno a desistir da escola. O combate à
118
evasão escolar,surge como um eficaz instrumento de prevenção e
combate à violência e à imensa desigualdade social que assola o Brasil,
beneficiando assim toda a sociedade.
Possuindo diversas causas, que vão desde a necessidade de trabalho do
aluno, como forma de complementar a renda da família, até a baixa
qualidade do ensino, que desestimula aquele a freqüentar as aulas, via de
regra inexistem, salvo honrosas exceções, mecanismos efetivos e eficazes
de combate à evasão escolar tanto em nível de escola quanto em nível de
sistema de ensino, seja municipal, seja estadual.
Por fim, resta mencionar que o combate à evasão escolar começa com o
fornecimento de uma educação de qualidade, com professores
capacitados, valorizados e estimulados a cumprirem sua nobre missão de
educar , dando especial atenção àqueles alunos que apresentam maiores
dificuldade no aprendizado, pois são estes, mais do que qualquer outro,
que necessitam de sua intervenção, exercendo sua autoridade,
estabelecendo limites e distribuindo responsabilidades, sem jamais deixar
de respeitá-los; conselhos escolares realmente participativos,
representativos e atuantes; escolas que apresentem instalações
adequadas, asseio, organização e segurança, enfim, que haja um
ambiente propício ao estudo e à aprendizagem, no qual o aluno se sinta
estimulado a permanecer e a aprender.
Objetivo
Resgatar o aluno que por diversos motivos estejam fora das salas de
aula,combater à evasão escolar promovendo o acesso e garantindo a
permanência desses alunos
Objetivos Específicos
Conscientizar educadores, educandos, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, Conselho Escolar e Comunidade Geral, da importância do
resgate do aluno para escola e da cultura a ser adquirida.
Despertar no educando o desejo da busca pelo saber;
119
Reconhecer que o conhecimento, o saber é fator fundamental para o
crescimento pessoal e para a ação do indivíduo na sociedade, no pleno
desenvolvimento da cidadania.
Prevenir possíveis evasões com ações educativas, metodologia
diversificada e atrativa;
Acompanhar a assiduidade dos alunos.
Garantir a permanência de crianças e adolescentes no contexto escolar;
Inserir os alunos no contexto escolar acompanhar a assiduidade dos
alunos formar cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades.
Apresentar para educadores, famílias, adolescentes e crianças, a
importância da educação formal, e assim fazer da relação aluno-escola
uma relação de amizade e não de obrigação; criar nas famílias o senso de
responsabilidade em relação à educação de crianças e adolescentes
Verificar se a escola e seus educadores vêm oferecendo respostas para as
ansiedades e dúvidas de seus educandos;
Informar aos pais e/ou responsáveis o número máximo de faltas
permitidas durante o ano letivo, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;
MetodologiaPalestras, cartazes, pesquisas, convites, reuniões, debates com APMF,
Conselho Escolar, Pais e/ou responsáveis, comunidade escolar e visitação
a casa de alunos que estão fora da escola.
CronogramaNo decorrer do ano letivo
AvaliaçãoSondagem constante feita pelos Professores, Direção, Equipe
Pedagógica, APMF, Conselho Escolar e os próprios alunos no objetivo
proposto: “Nenhum aluno fora da Escola”.
Projeto: Prevenir É Preciso
Tema: A vida não é uma droga
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Justificativa:
A sociedade onde o educando está inserido oferece inúmeras
possibilidades, para que o jovem tenha acesso as drogas. As dificuldades
econômicas, os relacionamentos familiares desfavoráveis, a falta de
perspectivas para o futuro, são motivos que podem levar o jovem a
procurar as drogas. Portanto, além das informações sobre o uso e as
conseqüências destas, é necessário mostrar-lhes algumas perspectivas,
caminhos e oportunidades que a vida pode oferecer longe das drogas.
Dada a importância do papel das escolas na formação dos educandos,
tanto em relação aos conteúdos curriculares quanto à sua formação físico-
psicológica e intelectual, nos leva a buscar alternativas de prevenção ao
uso de drogas, através de informações que os levarão a refletir sobre a
ética, saúde e cidadania.
Objetivo Geral:
Contribuir para a formação dos jovens, no tocante a ética, saúde e
cidadania, bem como ao uso e prevenção às drogas, no sentido de
mostrar-lhes o verdadeiro valor da vida, e todas atitudes que possam
trazer prejuízo às suas vidas e outras.
Objetivo Específico:
Orientar os jovens quanto ao uso de drogas legais e ilegais.
Mostrar alternativas de vida que os dignifiquem como seres humanos.
Informar quanto à fabricação, seu funcionamento no corpo e suas reações
Descrever as principais drogas
Elevar a auto estima dos educandos
Orientar dos malefícios da droga, buscando interação dos alunos sobre o
tema
Buscar envolvimento dos pais, fortalecendo laços familiares
Detectar possíveis desvios e conflitos para agir, sem repressões, mas com
orientações reflexivas
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Fornecer conhecimentos que conscientize o educando ao não uso das
drogas.
Sensibilizar no que se refere às conseqüências que enfrenta um viciado.
Metodologia:
Através de informações cientificas na literatura sobre drogas. Slides,
filmes, documentários da degradação de pessoas viciadas. Depoimentos
de ex-drogados, alertando-os sobre os males do uso. Palestras sobre os
temas: ética, saúde e cidadania, como conteúdos de reflexão e
embasamento para as próximas atividades.
As palestras serão proferidas por membros da comunidade local e outros
com conhecimento sobre o tema abordado e posteriormente serão
realizadas atividades em salas de aula, como elaboração de frases,
slogans e desenhos referentes à prevenção ao uso de drogas, confecção
de cartazes, produção de textos e criação de peças teatrais, seminários,
debates, e tantos outros recursos disponíveis na escola.
Todas as atividades serão supervisionadas pela Equipe Pedagógica da
escola.
Desenvolvimento:
O presente projeto será desenvolvido no decorrer do ano letivo. Será
passado um vídeo com o tema “Saúde e Cidadania”. Sendo feito antes um
breve comentário sobre o objetivo a que nos propomos e posteriormente
em sala de aula os professores promoverão debates e conversação sobre
o assunto.
Projeto: Vida e Saúde
Justificativa:
O Tabagismo há muito tempo vem preocupando não só o governo mas
também médicos e instituições, tendo em vista os grandes males
122
causados pelo cigarro. Esses males são de ordem física, psíquica,
financeira e social.
Revistas, jornais, televisão, rádio vêm divulgando constantemente
campanha anti-fumo com ênfase nas suas conseqüências de ordens já
mencionadas. Está sendo demonstrado, inclusive com gráficos
estatísticos como o número de fumantes vem aumentando, em todas
camadas sociais atingindo inclusive, crianças e adolescentes que se
entregam a esse vício cada vez mais cedo, numa demonstração de que a
situação está ficando cada dia mais alarmante.
Há muito tempo a sociedade vem percebendo a necessidade de uma
conscientização permanente, constante, mostrando e demonstrado que
esse hábito é nocivo para todos e urge ser combatido. Esse combate não
se deve a campanhas isoladas, proibição de não fumar em determinados
locais entre outros, mas sim com uma efetiva atuação no sentido de
sensibilizar para o problema.
Vamos trabalhar contra esse mal para preservar a saúde e a auto estima,
resguardando valores, procedimentos e atitudes também em relação ao
meio ambiente, sagrado para todos e que vem sendo poluído e
degradado, resultando num desrespeito total ao planeta e ao ser humano.
Objetivo Geral:
Conscientizar a comunidade quanto aos malefícios do cigarro, reavendo
valores, procedimentos e atitudes positivas, considerando e preservando
nossos bens maiores que, uma vez perdidos, sua recuperação e
irreversível: a vida e a saúde.
Objetivos Específicos:
Sensibilizar através de palestras os problemas causados pelo fumo no
organismo humano.
Mostrar através de fitas de vídeos casos de doenças provocadas pelo
hábito de fumar, principalmente nos pulmões.
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Desenvolver pesquisas no sentido de que os membros da comunidade
possam perceber as conseqüências do fumo no feto, em casos de
mulheres grávidas que fumam.
Alertar a comunidade, principalmente os pais, sobre o risco do consumo
de cigarro no desenvolvimento físico das crianças, e que esse hábito deve
ser combatido.
Levar a comunidade a perceber que as propagandas sobre o cigarro são
veiculadas após as 23 horas por exigência dos poderes públicos e que a
publicidade, as imagens estarão a serviço do consumidor.
Chamar a atenção da comunidade para a obrigatoriedade do alerta
existente nos maços de cigarros e nas propagandas que diz, entre outras.
“O Ministério da Saúde Adverte: Fumar causa diversos males à saúde”.
Atentar a comunidade sobre os riscos das pessoas se entregarem a outras
drogas tão perigosas ou mais que o cigarro e seus derivados.
Compreender no sentido global as conseqüências do tabagismo.
Ajudar a comunidade a combater o uso do fumo.
Incentivar a comunidade escolar a desenvolver um trabalho intensivo no
combate ao tabagismo.
Demonstrar através de fatos, filmes as seqüelas da cultura do fumo sobre
a meio ambiente e de como ele é importante para os seres vivos.
Assimilar que o aumento do consumo de cigarro resulta do interesse
capitalista, sem preocupação com a saúde.
Visualizar que a química do cigarro, isto é, suas composições causam
dependências no organismo das pessoas.
Metodologia:
Vídeos, confecção de gráficos, mapas, mostra, desenhos, cartazes, frases,
entrevistas, campanhas, palestras sobre: auto–estima, espiritualidade
realização pessoal e profissional.
Recursos:
Humanos: Comunicação aos pais, alunos, professores, amigos da Escola.
Materiais: TV, canetas, papel, vídeos, pincéis.
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Cronograma:
No decorrer do ano letivo, com ênfase no período de 13 a 17 de março.
Avaliação:
Através de acompanhamento, observações, relatório das mudanças
ocorridas, revisões, acertos, entre outros.
Projeto: Viver sem Dengue
Justificativa
A dengue é uma das principais doenças transmitidas por mosquito no
mundo e um problema gravíssimo especialmente em países tropicais
como o Brasil, onde o clima e os hábitos urbanos oferecem condições
ótimas para o desenvolvimento e proliferação de seu mosquito
transmissor, o Aedes Aegypti.
O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua
reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água,
tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d'água,
barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores,
tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados,
bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento,
urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores
e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada.
Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos
imaginar o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença - o
que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o
mosquito dos locais onde se reproduzem. Assim, a prevenção e as
medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a
comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção
do ciclo de transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas
poderão ser insuficientes para acabar com os focos da doença. Desta
125
forma faz-se necessárias ações educativas e a escola é a principal aliada
na concretização destas ações.
Objetivo:
Conscientizar a população da proliferação da dengue, bem como a
necessidade de higiene no meio em que está inserido.
Objetivos específicos:
- Informar sobre as conseqüências da falta de cuidado com a higiene;
- Disseminar o conhecimento adquirido na escola à comunidade em geral;
- Exercitar a cidadania no que compete a atitudes;
- Levar o aluno a pesquisar como se adquire a doença e como evitá-la;
- Expressar através de cartazes e panfletos os cuidados necessários para
não adquiri-la;
- Atuar na prevenção da proliferação da Dengue;
- Proporcionar a interação do aluno com o meio em que vive.
Metodologia
Apresentando leituras, pesquisas, trabalho em grupo, observação do
ambiente, palestras informativas , entre outros.
Avaliação
- Será feita no decorrer do desenvolvimento do projeto, onde envolverá
participação e debate de cada aluno.
- Fazer uma análise de relatórios de como a comunidade está reagindo
diante da divulgação dos trabalhos desenvolvidos.
Projeto: A água como fonte de vida e energia
Justificativa
Quando examinamos os mapas, temos a impressão de uma enorme
abundância de água doce e de que se trata de um recurso inesgotável.
126
Terrível engano! A escassez de água doce já é um problema em muitos
lugares. Em poucos anos a “crise da água” será tão comum quanto à
“crise do petróleo” e a “crise de alimentos”.
É um bem que não tem substituto e está sendo agredido. Por isto faz-se
necessário à difusão de informações, a sensibilização e a mobilização
social para a importância da água como fonte de vida e energia.
Objetivo:
Conscientizar a população sobre a importância do uso racional da água,
energia elétrica e mostrar para a comunidade como evitar o desperdício
de água e energia.
Objetivos específicos
- Alertar sobre a escassez da água;
- Propor economia de energia elétrica e do consumo de água;
- Demonstrar os usos múltiplos da água;
- Conscientizar a comunidade do uso racional da água e da energia
elétrica;
- Combater o desperdício;
- Verificar redução do consumo;
- Sensibilizar quanto às previsões em torno da escassez da água e as
desastrosas conseqüências.
Ações para o desenvolvimento do projeto
Reunião com a comunidade , palestras, jogos, materiais fornecidos por
Furnas, vídeos, produção de textos, visita a Usina Hidrelétrica e Estação
de Tratamento de água e esgoto, desfile temático no dia sete (07) de
Setembro.
Cronograma
Segundo semestre do ano letivo.
127
Avaliação
Comparativo dos talões de água e energia elétrica, verificando a redução
do consumo do mesmo. Sendo avaliados de forma contínua a elaboração,
o desenvolvimento e a execução do projeto.
Projeto Qualidade De Vida
Justificativa:
A elaboração deste projeto tem por finalidade emitir ”Sinais de Alerta”
sobre os fatores considerados determinantes para Melhoria de qualidade
de Vida, tais como: alimentação, exercícios físicos e o controle do
estresse. Trata-se também da importância de pensar o corpo para uma
vida equilibrada. Considerando Cultura corporal e cidadania, práticas
corporais e estilo de vida.
A conquista de qualidade de vida que preserve a dignidade da vida
humana, a natureza e o meio ambiente, tem relação com o exercício da
cidadania, portanto, com a busca de justiça na distribuição e usufruto da
riqueza, condição para um melhor desenvolvimento da potencialidade e
capacidade humana.
Objetivos Gerais
Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os
com os efeitos sobre a própria saúde, recuperação, manutenção e
melhoria da qualidade de vida.
Valorizar o relacionamento homem/natureza, que se acentua cada vez
mais em virtude da necessidade da aproximação do ser humano aos
espaços ecológicos.
Relacionar a prática do esporte e lazer com a busca do bem estar e de
uma vida com mais qualidade, representado pelo aumento de atividades
corporais na forma de caminhadas, corridas, passeios, etc...
128
Conhecer/sentir o próprio corpo, valorizando hábitos saudáveis como um
dos aspectos básicos da saúde coletiva.
Objetivos Específicos
Reconhecer a importância da prática do esporte e lazer com a busca do
bem estar e de uma vida com mais qualidade, através das atividades
corporais.
Valorizar hábitos saudáveis como aspectos básicos da qualidade de vida.
Cronograma de Execução
Exercícios corporais: o movimento como fonte de equilíbrio e harmonia
mental/emocional/energética.
Postura, alongamento, ritmo, relaxamento.
O redimensionamento da nossa verbalidade, dos sons que emitimos, como
uma efetiva contribuição ao dia-a-dia profissional dos participantes.
Potencial energético: nutrição, alimentação e saúde.
Processos de energização e transformação.
Emoções e relações humanas: o Eu e o Outro. A possibilidade de
complementação entre forças e fraquezas. A capacidade de transformar a
si próprio, ao outro e ao ambiente.
Será desenvolvido no decorrer de todo ano letivo.
Metodologia
A metodologia será expressa através de três grandes dimensões:
mobilização para conhecimento, construção do conhecimento, elaboração
e expressão da síntese do conhecimento, através de trabalhos
interdisciplinares e contextualizados, envolvendo os professores das três
áreas de conhecimento: Área de linguagem e códigos e suas tecnologias,
Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias, área de
Ciências Humanas e suas tecnologias.
Avaliação
129
Os educandos serão avaliados mediante a participação em leituras
diversificadas; exposição de trabalhos; textos formativos e informativos;
pesquisas, aulas, vídeo; Feedback, exposição de murais e outras
atividades.
Avaliação Dos Resultados
A avaliação está sendo feita de acordo com o desenvolvimento das
competências e habilidades dos alunos, sob a orientação dos professores.
Sendo que os trabalhos desenvolvidos pelos alunos são de forma criativa e
inovadora, aprimorando a aprendizagem do aluno e o exercício da
cidadania.
Projeto: Horta Na Escola – Alimentação Orgânica
Justificativa:
Tendo em vista a necessidade nutricional através de uma alimentação
variada e saudável , onde a presença de hortaliças é recomendada como
fonte de fibras, vitaminas e sais minerais, a merenda escolar pode ser
enriquecida com a existência de uma horta escolar que visa a produção de
verduras, legumes e temperos verde básicos para que se concretize a
proposta da merenda orgânica na escola.
Objetivos:
Proporcionar alimentação rica e saudável aos componentes da
comunidade escolar.
Estimular o consumo de frutas, verduras e legumes
Consumir produtos sadios, limpos, cultivados em bases sustentáveis
Esclarecer aos educandos sobre o uso dos agrotóxicos e os perigos que
estes nos trazem como alergias, intoxicações e maior predisposição ao
câncer
130
Demonstrar os benefícios dos produtos ecologicamente cultivados, seu
valor nutritivo, sua cor, sabor e aroma diferenciados
Envolver os educandos na elaboração do cardápio escolar, considerando
os produtos orgânicos.
Oferecer oportunidades para trabalhos extra-classe como: atividade física
no preparo dos canteiros, técnicas de plantio, manejo de solo, irrigação,
combate a pragas etc...
Resolver problemas relacionados à Matemática e Ciências como: medidas,
áreas, espaçamentos, tipos de solo, adubação, tempo de plantio de
colheita etc...
Aprimorar a utilização de recursos naturais na produção de alimentos
prevendo resultados de curta duração.
Plano de Ação:
Aproveitando o terreno disponível, já cercado com tela de arame e com
instalações de água, promover com ajuda comunitária a demarcação de
canteiros para semeadura de alface, repolho, couve, almeirão, cebolinha
verde, cenoura, rabanete etc... Haverá cuidados permanentes com
limpeza, adubação, irrigação e planos de renovação no plantio. Os
produtos colhidos deverão ser utilizados preferencialmente na merenda
escolar.
Recursos Humanos e Materiais:
O trabalho deverá ser executado por alunos voluntários de 5ª a 8ª série,
com orientação dos professores, principalmente de Matemática, Ciências e
Geografia. Será utilizada adubação natural, de preferência esterco de
gado, oferecido por pais de educandos. A irrigação será com água
utilizada na escola, com esguichos rotatórios, já previamente instalados.
As ferramentas usadas serão as disponíveis na escola ou trazidas pelos
alunos voluntários.
As sementes ou mudas serão doadas por membros da Comunidade
escolar.
131
Abrangência:
Os trabalhos executados nas tarefas de preparo e manutenção, poderão
ser aproveitados em todas as disciplinas curriculares da escola.
Cronograma:
No decorrer de todo ano letivo.
Avaliação:
Integração dos alunos, professores e funcionários. Aproveitamento e
enriquecimento da merenda escolar, valorizando os produtos cultivados
pelos próprios alunos e acompanhamento do Projeto pelos pais, com
trabalho desenvolvido pelos filhos.
Projeto: Analise das transformações realizadas pelo homem na
paisagem da Comunidade Boa Esperança
Fundamentação teórica
Os seres humanos transformam o espaço com o objetivo de retirar da
natureza os recursos necessários para atender aos anseios da sociedade.
Assim, o homem modifica o espaço natural ao imprimir suas
características culturais, técnicas e históricas na paisagem.
Transformando-o em espaço geográfico. segundo Bologian et. al. (2001),
essas alterações não ocorrem somente nos lugares habitados pelo
homem, mas em todos os lugares onde existe interferência humana, esse
espaço ocupado e transformado pela sociedade recebe o nome de espaço
geográfico.
Para Adas (1998), o espaço geográfico somente surge depois do território
ser trabalhado e transformado pelo homem, ou quando ele imprime na
paisagem as marcas de sua atuação e organização social. Paisagem,
conforme Boligian et. al. (2001), é composta pelos diversos elementos
existentes em um determinado lugar, esses elementos podem ser rios,
132
morros, florestas, estrada, fazendas, pontes, etc. Pode-se dizer que a
modificação do espaço pela sociedade é resultante da ação das forças
produtivas ao longo do processo histórico. Em cada época, dependendo do
nível tecnológico adquirido, da organização social, e dos fatores
econômicos envolvidos; o homem modificou a paisagem. Assim, no
transcorrer do tempo, a sociedade modela e remodela a paisagem de
acordo com a tecnologia disponível e com as necessidades produtivas.
De acordo com Santos (2000), a natureza, no processo histórico, é social,
o valor da natureza está relacionada com a escala de valores estabelecida
pela sociedade para aqueles bens que antes eram chamados naturais,
hoje, a natureza globalizada pelo conhecimento e pelo uso é tão social
como o trabalho e o capital.
A natureza deixa seu estado “puro” natural “, e passa a ser vista pelo
homem como um recurso a ser utilizado pela sociedade, portanto um
recurso social. Recurso social em razão de ser utilizada e possuir um valor
políticos e econômico dado pela sociedade”.
O conceito de relações sociais de produção, segundo Adas (1998), refere-
se ao conjunto das relações econômicas que se estabelecem entre os
homens no processo de produção (trabalho) e reprodução material de sua
vida social. Deste modo, pode-se dizer que a transformação do espaço
natural em espaço geográfico é efetuado através das relações sociais de
produção estabelecidas pela sociedade.
Nesta complexa relação de constante transformação da paisagem pelo
homem, os elementos físicos como rios, relevo e clima, também
influenciam a ação do homem. Existem regiões de maior interesse
econômico em razão de suas características físicas, como a fertilidade do
solo e as formas de relevo. Uma região que possui solos férteis e relevo
suave é muito mais interessante para a agricultura moderna do que uma
área de solos rasos e relevo acidentado.
133
Justificativa
As novas mudanças vivenciadas pela sociedade através da Revolução
Técnico- Cientifica e pela globalização deram novos significados a
geografia. esta passou de simples descrição dos fenômenos naturais a
uma Geografia crítica, estabelecendo uma retomada de consciência nas
relações de interdependência entre homem e a natureza, levando-se em
contas a interconexão entre os fenômenos. Esta Geografia tem como
objetivo contribuir para o entendimento do mundo atual, de acordo com a
organização do espaço feita através da transformação e apropriação dos
lugares pela sociedade.
O ensino atual da Geografia objetiva entender as relações sociais,
políticas, econômicas e do ser humano com a natureza em escala local,
regional, nacional e global. Contribuindo para conceber o espaço como
uma totalidade. Desta forma, este estudo, objetiva contribuir para a
formação critica e analítica dos alunos diante do mundo que os cerca,
sendo cidadãos atuantes diante do processo histórico e não apenas
massas de modelar.
Objetivo
Analisar as transformações nas paisagens impostas pela sociedade no
distrito Comunidade Boa Esperança, na área rural do município de Campo
Mourão – Paraná.
Objetivos Específicos
Verificar a transformação da paisagem no decorrer do processo do
progresso histórico (a partir de 1960);
Verificar a transformação atual da paisagem;
Analisar a influência dos aspectos físicos na ocupação da paisagem;
Compreender o espaço geográfico da área de estudo.
Metodologia
134
1ª ETAPA: Estudo de materiais bibliográficos sobre espaço geográfico e
paisagem;
2ª ETAPA: Verificação in loco da paisagem da região e efetuação de
fotografias;
3ª ETAPA: Analise e interpretação dos elementos que compõem a
paisagem;
4ª ETAPA: Produção de material escrito.
Participantes
Alunos da 5ª e 7ª séries do Ensino Fundamental, em razão do conteúdo.
REFERÊNCIAS
ADAS, M. Panorama geográfico do Brasil: Contradições, impasses e
desafios socioespaciais. São Paulo: Moderna,1998.
BOLIGIAN, L (et al). Geografia: espaço e vivência 5ª série. Atual, 2001.
__________Geografia: espaço e vivência 7ª série. São Paulo: Atual,
2001.
SANTOS, M. Território e Sociedade: entrevista com Milton Santos.
São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.
Projeto: Preservando a Natureza
Justificativa:
Uma nova consciência ecológica e uma nova postura ética do ser humano
perante a natureza tornam-se necessárias. Assim a Educação Ambiental
surge não como uma nova disciplina, mas como um conjunto de atos
135
educativos que procuram despertar no aluno atitudes conservacionistas,
através da inserção da variável ambiental em todas as disciplinas.
Objetivos Específicos:
Conscientizar e sensibilizar o educando para conservação do Meio
Ambiente:
Às águas, o Solo, a Fauna e a Flora.
Compreender que problemas ambientais interferem na qualidade de vida
das pessoas, tanto local quanto globalmente, e que a Preservação e a
conservação Ambiental é imprescindível à qualidade de vida de todos
seres vivos.
Objetivo Geral:
Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente
ligados a ela, percebendo os processos pessoais como elementos
fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em
relação ao meio ambiente. E que o equilíbrio ecológico depende de cada
um de nós.
Metodologia:
São atividades que despertam a observação, estimulam o espírito crítico e
promovam o conhecimento.
Palestras: (Meio Ambiente), cartazes, vídeo, pesquisas, teatro, músicas,
poesias, textos, maquetes, mural.
Concurso de Frases e slogans sobre o tema: “Preserve a Natureza”.
Análise crítica das informações veiculadas pelos diferentes canais de
comunicação.
Cronograma:
No decorrer de todo ano letivo, dando especial atenção ao mês de junho:
“Meio Ambiente”.
136
Projeto: Superar a Violência Construindo a Paz
Justificativa
Refletir sobre as causas da violência, destacar e estimular ações que
contribuam para afirmação de uma cultura de Paz é uma tarefa de todos.
Se a violência não poupa ninguém, tampouco a ação pela paz deve deixar
alguém de braços cruzados, esperando que ela caia do céu. Devemos
tomar iniciativas com ações eficazes de superação da violência. Há uma
realidade assustadora entre os jovens de 15 a 24 anos. Hoje é muito
comum a associação entre juventude e violência. Esse é o grupo mais
afetado pelo problema. Atualmente os jovens são os maiores autores e
maiores vítimas da violência, principalmente aqueles que moram nas
periferias dos grandes centros urbanos do país. São homicídios causados
por armas de fogo, agressões a professores, alunos, funcionários e entre
os próprios colegas, conforme mostram os jornais.
As maiores causas desses atos talvez sejam situação econômica,
desemprego, falta de políticas públicas para jovens e até mesmo pelo
comportamento violento, agressor, por motivos fúteis, sem tolerância,
sem diálogo. Diante desses comportamentos temos que sensibilizar a
sociedade pela Cultura da Paz. Os conflitos podem ocorrer, mas não
necessariamente com vencedores e vencidos, mas que a partir dos
conflitos saiam fortalecidos pela cultura do amor, da solidariedade, da
cooperação, fatores estes que constroem a Paz.
Objetivos
- Conscientizar que a violência destrói;
- Mostrar os prejuízos morais e sociais causados pelos conflitos;
- Propor o diálogo como forma de solução
- Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa sem discriminação nem
preconceitos;
137
- Praticar a não-violência, recusando-a em todas as suas formas: física,
sexual, psicológica, econômica e social, especialmente aos mais fracos e
vulneráveis, como crianças e adolescentes.
- Partilhar meu tempo e meus recursos materiais, cultivando a
generosidade, a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão
política e econômica.
- Defender a liberdade de expressão e diversidade cultural, privilegiando
sempre o diálogo;
- Promover um consumo responsável e um modo de desenvolvimento que
tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio
dos recursos naturais do planeta;
- Contribuir com o desenvolvimento da comunidade, propiciando a plena
participação de todos e o respeito dos princípios democráticos, com o fim
de criar, juntos novas formas de solidariedade;
- Conquistar os direitos através de conversação;
- Alertar que o portador de armas esta mais exposto à violência;
- Indicar caminhos para cultivar a paz, através de atos de solidariedade.
Metodologia
Diálogo, reuniões, palestras, atividades que despertem interesse pelo
grupo e promovam cultura, observação, pesquisas, teatro, entre outros.
Cronograma
No decorrer do ano letivo
Avaliação
- Contínua, através de observação de comportamento.
- Pesquisas de dados sobre índice de violência.
Projeto Exercitando a Cidadania
Justificativa
138
Este projeto pretende preservar a memória e promover os conhecimentos
dos mais importantes nomes e fatos, seja no trabalho, na política, na
ciência, ou na humanidade, lembrando daqueles que, por meio de
esforços, solidariedade e inteligência, colaboraram para o crescimento do
Brasil e a transformação da sociedade.
Projetando um mundo politicamente democrático, socialmente eqüitativo
e solidário, culturalmente plural e ambientalmente sustentável.
Tema que desperta nos alunos a importância do saber que cidadania é
construção humana, é garantia de direitos, é fruto de participação e sua
efetivação exige de cada cidadão o engajamento, compromisso, postura
ética, respeito pelo que é público, muito conhecimento e articulação sem
distinção de raça, cor ou credo.
O compromisso é com a ética que fecunda a democracia. Democracia
como respeito e reconhecimento do outro num espaço que possibilita a
participação de todos, sem excluídos, exercendo os direitos de ocupar
espaços públicos como Câmara Municipal, Fórum, Conselhos, escolas,
praças, ginásios de esporte entre outros.
Objetivos:
Ressaltar a importância das diversas áreas do conhecimento e dos Direitos
Civis, Políticos e Sociais.
Objetivos específicos:
- Efetivar políticas públicas, como resposta às reivindicações da
população, moradia, emprego, saúde e educação de qualidade;
- Encorajar os sujeitos sociais para o fortalecimento de uma consciência
crítica e, com isto, melhor articular as forças sociais;
- Construir um mundo marcado pela partilha;
- Incluir sem discriminação todas as raças, credo e diversidades culturais
numa sociedade mais justa;
139
- Fazer com que os alunos compreendam o que é cidadania e se percebam
como indivíduos com direitos e deveres, num processo de conquista e
defesa permanente dos Direitos Humanos, Políticos e Civis;
- Entender que os direitos não são concessões, são conquistas, mediante
políticas públicas voltadas para o atendimento à população;
- Acompanhar a execução das políticas para que não fiquem só no papel.
Metodologia
Através de debates, acompanhamento de reuniões na Câmara Municipal,
Conselhos Municipais (quando possível).
Leituras, pesquisas, dramatização, paródias, dinâmicas em grupo,
exposição de trabalhos, músicas, desenhos, teatro, caça-palavras,
cruzadas e outros mais.
Cronograma
No decorrer do ano letivo
Avaliação
Será feita no decorrer do desenvolvimento do projeto, onde envolverá
participação, mudança de atitude e desempenho de cada aluno.
PROJETO: CIVISMO
Justificativa:
O presente projeto tem o propósito de propiciar reflexões sobre:
patriotismo e promover o exercício da cidadania, resgatar o civismo e o
verdadeiro amor a Pátria. Detectar falhas e apontar soluções, pois Pátria é
cada um de nós.
Devido ao esquecimento por muitos alunos e sociedade de modo geral,
justifica-se criar formas alternativas que possibilitem resgatar o civismo e
140
a participação da comunidade escolar em datas importantes que fizeram
nossa história.
Objetivos:
Refletir profundamente a ação pedagógica da escola com finalidade de
atingir melhor nível de formação do educando, com valores morais cívicos,
sentimentos de amor e respeito pela Pátria.
Perceber a importância histórica do nosso País, nossa Pátria, fazendo uma
retrospectiva levando o educando a uma viagem ao passado, na qual,
progressivamente, ampliará a sua compreensão do Brasil atual.
Levar ao educando o conhecimento e prática dos direitos e deveres de
cada cidadão.
Incentivar o sentimento cívico.
Identificar as cores da bandeira dos estados e municípios, bem como sua
significação.
Objetivo Específico
Explicar a formação do povo brasileiro, mostrar alguns dos principais fatos
da história do Brasil desde o descobrimento até os dias atuais.
Analisar os princípios sociais, econômicos e Culturais de cada época.
Despertar em cada ser o valor da nossa Pátria preservando a Paz, o Amor
e a Solidariedade.
Valorizar e respeitar os Símbolos da Pátria.
Participar das sessões cívicas da escola com entonação dos Hinos Pátrios.
Estratégia:
Este projeto será desenvolvido nas disciplinas de Educação Artística,
Matemática, História e Português, através de um, cronograma das datas
comemorativas mais importantes, responsabilizando cada disciplina,
havendo integração e interdisciplinaridade.
Na semana da Pátria será desenvolvido concurso de Bandeiras. Cada
Turma deverá criar a bandeira mais criativa obedecendo às normas do
141
concurso, havendo premiações do 1º ao 4º lugar. Os professores
auxiliarão a todas as turmas no decorrer do concurso e terão apoio com
recursos materiais, caso seja necessário. Ainda na Semana da Pátria como
no Dia da Bandeira haverá: músicas, varal de poesias, poemas, jograis,
paródias referente aos temas Independência do Brasil e Dia da Bandeira.
Os professores farão um trabalho interdisciplinar, cada qual
desenvolvendo o que lhe cabe dentro de sua disciplina, como: leitura,
canto, desenho, histórico e interpretação da letra dos Hinos Pátrios, data,
século e figuras geométricas, tempo cronometrado para determinada
atividade, exposição dos trabalhos e situações problemas.
Cronograma De Execução:
Os Hinos Pátrios serão cantados duas vezes por semana: 2ª e 6ª feiras
alternando-os:
2ª feiras: Hino Nacional / Hino da Independência / Hino do Paraná.
6ª feiras: Hino da Bandeira / Hino do Município.
Na semana da Pátria será cantado hino todos os dias, bem como
apresentação de teatros, poesias, poemas, momento de leitura, exposição
de trabalhos, músicas, paródias, gincanas cultural, recreativa e esportiva e
demais atividades.
Recursos humanos
Professores, alunos, funcionários e comunidade, apoio da APM e Direção
Escolar.
Recursos materiais
Aparelho de som, música, fitas, cds, papel sulfite, esquadro, cola,
compasso, fita crepe, isopor, papel carbono, réguas.
Avaliação
Observando a integração, interação e participação do grupo nas
atividades proposta pela escola.
142
Projeto: Expressão Cultural / Folclore
Justificativa:
Visto que o folclore é uma manifestação popular de um povo, como
educadores temos que incentivar nossos educandos a resgatar os valores
culturais e tradicionais do mesmo.
O folclore é um dos principais fatores de identificação de uma
nacionalidade.
Todo individuo tem sua cultura enraizada e exatamente isso que faz com
que tenhamos diversidade. A cultura deve ser respeitada e preservada nas
comunidades escolares através de apresentações folclóricas para
valorização de tradições da comunidade.
Objetivos:
Valorizar a cultura popular, reconhecer e divulgar a importância do
Folclore, das danças, dos jogos e brincadeiras no resgate da memória de
seus familiares;
Levar o aluno a tomar contato com algumas manifestações da cultura
popular;
Estimular e desenvolver a imaginação e criação;
Desenvolver o hábito de pesquisa;
Incentivar o gosto pela leitura, arte, música, e dança;
Estudar e resgatar a história cultural da família e da comunidade;
Repassar os valores culturais.
Metodologia:
Dramatização das lendas por grupos de alunos.
Dia da Brincadeira: cada sala ficará responsável por um tipo de
brincadeira: cobra cega, lenço atrás, quatro canto, estátua, passa anel,
desafio, trovas, entre outros.
Desfile de trajes regionais: baiana, gaúcho, entre outros
Festival de comidas típicas da região.
143
Músicas: o professor passará para os alunos letras de músicas folclóricas.
Remédios caseiros: os alunos pesquisarão com os pais, avós sobre os mais
variados tipos de remédios feitos de folhas, raízes e elaboração de uma
exposição de receitas e indicações medicinais de chás, xaropes e outros
tipos de medicações usadas.
Festas regionais: pedir que os alunos pesquisem os mais variados tipos de
festas existentes no Brasil como: Folia de Reis, Festa do Divino, Congado,
entre outros.
Apresentação de danças folclóricas das regiões brasileiras.
Pesquisas na comunidade e com os pais sobre suas tradições folclóricas.
Cronograma:
Durante todo Ano.
Avaliação:
Os educandos serão avaliados mediante a participação nas atividades
propostas pelos professores envolvidos no projeto. No final dos trabalhos
serão confeccionados murais, exposições de trabalhos manuais que
caracterizem a cultura da localidade.
Professores, alunos, funcionários, direção, pessoal de apoio e
Comunidade.
Projeto: Escola Limpa
Tema: Ambiente Escolar
Delimitação do Tema: Defensor de um ambiente escolar limpo.
Justificativa:
Observando a dificuldade que a zeladora encontra em manter as
dependências da Escola em perfeita condição de limpeza devida ser
apenas uma e as dependências do Estabelecimento ser grande,
144
verificamos a necessidade de desenvolver este projeto que além de
auxiliar na manutenção de um ambiente escolar limpo, também desperta
nos alunos um espírito de solidariedade e participação.
Objetivo:
Despertar nos educandos a consciência de que seu ambiente deve
permanecer limpo e organizado.
Objetivo Específico:
Formar nos educandos espírito de liderança.
Manter limpo o ambiente escolar.
Desenvolver nos educandos uma consciência participativa, harmoniosa e
solidária com o líder do período.
Conscientizar a todos da necessidade de termos e vivermos em um
ambiente limpo e saudável.
Mostrar aos educandos que nosso ambiente deve ser o melhor e que para
isso é indispensável à colaboração de todos.
Organização:
Será escolhido um aluno de cada série que irá fiscalizar e organizar a
manutenção de salas e corredores limpos.
A troca destes alunos fiscais será realizada pela ordem da chamada.
O aluno será responsável por manter a sala e o corredor limpos, tendo o
auxílio do professor coordenador que se encarregará de divulgar o projeto
e auxilia-los no que for necessário.
Dinâmica:
Trabalho de conscientização com alunos e professores.
Metas:
Procurar com este projeto atingir os alunos do Ensino Fundamental.
Também despertar nos educandos um momento de reflexão quanto à
importância de termos um ambiente escolar limpo e sadio.
145
Metodologia
Todo o lixo produzido pelos alunos deverão ser destinados por estes, nos
respectivos recipicientes . Procurando manter um ambiente limpo e
conservando a limpeza deste.
Cronograma de Desenvolvimento:
Será realizado no início do período letivo e seu término no final do mesmo.
Avaliação dos Resultados:
Através de observações e desenvolvimento dos trabalhos que envolvem a
participação e a interação,visando melhorar a higiene do espaço físico
interno e externo do Estabelecimento de Ensino.
PROJETO: LEITURA
Justificativa:
Questões que perpassam o universo educacional brasileiro especialmente
diante dos resultados insuficientes na aquisição do hábito de ler e
interpretar constatados em avaliações nacionais (SAEB) e internacionais
(PISA 4), faz com que a preocupação seja gritante e vidente no quesito
formar leitores e pensadores críticos para atuarem na sociedade em que
estão inseridos
O aluno precisa apreciar a leitura, compreender, relacionar, interpretar,
deduzir, verificar, fazer apreciações críticas pertinentes, selecionar, entre
outros processos de aquisição e apreensão.
O aluno precisa urgentemente sentir o estímulo e gosto pela leitura,
enriquecendo seu vocabulário e levando a uma melhor interação do seu
meio, com fatos históricos (passado e presente), descobertas cientificas,
obras de vários escritores. Essa capacidade de pensamento crítico
adquirido através da leitura e interpretação de textos amplia com precisão
146
e clareza sua sensibilidade estética para que possa exercer o direito pleno
de cidadão.
Objetivo Geral:
Familiarizar o aluno com a leitura, possibilitando a descoberta pelo prazer
em Ler , para que assim, amplie seu vocabulário e sua visão de mundo,
conhecimentos que ampliará sua capacidade de interpretação e ação
crítica e reflexiva no exercício da cidadania.
Objetivo Específico:
Oferecer meios para o/a estudante perceber as especificidades de cada
tipo de textos e de analisar seu conteúdo e estrutura.
Abordar textos literários, informativos e de opinião.
Possibilitar determinadas formas de apreensão/compreensão da realidade.
Interagir o sujeito leitor com o mundo, mediatizado pelo conhecimento ou
pela leitura.
Interpretar o mundo através de amplas leituras históricas.
Aprender e utilizar adequadamente as normas para indicação de
referências bibliográfica.
Desenvolver o hábito de Ler .
Enriquecer o vocabulário.
Educar voz (entonação).
Conhecer várias obras literárias.
Compreender significado de palavras e frases.
Interpretar idéias e opiniões contidas em textos.
Identificar mensagem principal.
Analisar textos, crônicas, artigos entre outros.
Metodologia:
Utilizar diferentes textos, como os que circulam na vida real, por exemplo
cartas, poemas, narrativas, instruções, convites, receitas, etc;
147
Apresentar textos em diferentes suportes como, por exemplo, o livro, a
revista, folhetos, catálogo, bula de remédio, cartaz, etc;
Propor aos alunos diferentes situações práticas de leitura e escrita tal
como existem de fato fora da escola;
Trabalhar a leitura de muitas maneiras: em grupos, individualmente, em
voz alta, silenciosamente, etc;
Conversar sempre sobre os textos lidos, trocando impressões, avaliando
as suposições feitas, relacionando-os a outros textos e às histórias
pessoais.
Acompanhar o aluno uma vez por semana a biblioteca orientando-os no
manuseio dos livros.
Leitura diária na sala de aula, reservando-se períodos na semana para
leitura livre, na qual o aluno escolhe o quer ler e o professor também lê
seu livro, participando e dando seu exemplo de leitor.
Produção e reprodução do texto oral, escrito, dramatizações,
interpretações e reestruturação do texto.
Debates, teatro, mímica, cartazes, faixas, pesquisas...
Empréstimos de livros aos pais e a Comunidades de modo geral para
maior incentivo a leitura.
Trabalhar textos literários: crônicas, romances e poemas.
Ênfase a textos informativos: noticias, reportagens, textos de enciclopédia
e entrevista
Discussão ampla sobre a imprensa que prepara o estudo dos textos mais
comuns no jornalismo.
Textos de opinião: editoriais e artigos sobre os textos publicitários
Avaliação
O projeto será avaliado constantemente e readaptando quando houver
necessidade e os alunos serão avaliados pela produção literária, bem
como seu desenvolvimento no quesito leitura e interpretação de textos.
Projeto: “Fale Certo”
148
Justificativa:
Vivemos em uma pluralidade cultural, resultante da diversidade étnica e
regional, portanto a língua utilizada muitas vezes se difere frente ao
regionalismo, costumes, tradições dentre outros.
Antes de tudo é preciso respeitar essas diversidades, porém faz-se
necessário que o aluno adquira a língua culta, bem como as normas que a
englobam. Facilitando a comunicação, o diálogo e a interpretação.
A escola se situa na zona rural e o dialeto pronunciado pelos alunos é
informal e corriqueiro com inúmeros erros ortográficos, havendo uma
grande distinção entre a fala coloquial e a língua padrão.
No contexto cultural destes educandos pronunciar a língua padrão é
motivo de deboches e inaceitação por parte dos colegas. Na visão destes
o colega que procura pronunciar corretamente as palavras está tentando
se destacar, vendo isso de maneira negativa e por vezes sentem vergonha
de usar a norma culta, pois isto acarretará na complexidade do dialogo
com o circulo social e cultural onde ele está inserido.
Para repensar esses conceitos e receios fez-se necessário e abrangente
este projeto que acima de tudo objetiva respeitar as diversidades
culturais, bem como seus dialetos.
Objetivo Geral:
Ensinar os alunos à norma culta de se falar, ou seja a língua padrão,
oferecendo aos alunos oportunidades de amadurecer o falar com
segurança e fluência em situações formais, seja em atividades de
transmissão de informações, seja no debate. Vivenciando a língua padrão
em seus contextos de uso e em especial por meio da leitura.
Metodologia:
No decorrer do ano letivo anterior formaram-se grupos onde uma das
constatações feitas foi que a maioria dos alunos empregava determinadas
palavras de forma errada e sempre presentes no seu coloquial.
Questionados, fizeram as seguintes alegações:
149
Aprenderam com Avós.
Amigos, vizinhos e parentes também falam errado.
Muitos alunos têm consciência de estarem falando errado, todavia
preferem assim continuar a fim de evitarem “gozações”, ficando evidente
o preconceito.
1 - Dinâmica de grupo com alunos.
2 - Levantamento de palavras mais usadas no cotidiano por todos (alunos
e familiares). Estas palavras foram apontadas pelo grupo. São elas:
Ponha cuié oreia
pobrema muié fia
praca moia arve
cabeu véia nois
nois vai forga tamém
truce tilografia ingnorante
ansin zóio mió
ingreis trabesseiro alembrar
nois vorta nois compra quarqué
nois tem dupra talba
traiz barrer bassora
Além de outras não citadas.
3– Confecção de cartazes Fale/Não fale – Certo/errado.
4- Fixação de cartazes na Escola, posto de Saúde, Biblioteca...
Avaliação:
Espera-se com este projeto, conscientizar todos os alunos e que estes
estendam até seus familiares e toda Comunidade essa proposta que será
executada no decorrer dos anos por professores e alunos para que o
mesmo venha atingir seus objetivos de “FALAR CERTO”.
Projeto: Cidadania Fiscal se constrói com Educação
150
Justificativa
É necessário que desde cedo o aluno aprenda a importância da
arrecadação dos tributos, visando formar uma geração de estudantes
preocupados com a função socioeconômica do imposto e desenvolver o
espírito participativo na sociedade para exercer a sua cidadania.
O que se percebe é que muitas pessoas ainda não possuem o
conhecimento sobre tributos, recursos públicos e notas fiscais. Essa
informação precisa ser trabalhada freqüentemente nas salas de aula.
O exercício da cidadania pressupõe indivíduos que participem da vida
comunitária, não é só votar, mas participar das tomadas de decisões sobre
assuntos de interesse público e acompanhar o que está sendo feito com o
seu dinheiro, muitas vezes a falta de participação do cidadão brasileiro no
acompanhamento da fiscalização tributária deve ser ao desconhecimento
ou carência de oportunidades, falta informações sobre os canais
adequados, os prazos e procedimentos corretos de arrecadação e
aplicação dos recursos tributários.
Objetivo
Exercer a cidadania com a conscientização e fiscalização dos gastos
públicos, fontes arrecadadoras e para onde vão os tributos arrecadados
pelo país, estado e município, bem como os benefícios oferecidos à
população com a reversão dos tributos arrecadados. Fazer cumprir a
obrigação do estado como administrador e prestador de contas do
dinheiro público.
Objetivos específicos
Incentivar práticas de fiscalização;
Prevenir erros pela falta de informação fiscal;
Exercer o poder fiscal do país, estado e município;
Desenvolver atitudes críticas e construtivas sobre os recursos tributários;
Garantir seus direitos de consumidor, exigindo as notas fiscais ou recibos
de valores pagos por compras ou prestação de serviços;
151
Buscar informações do código do consumidor;
Entender como funcionam quais os direitos e como funciona nas leis e nas
decisões políticas;
Difundir junto à família e a comunidade como um todo da importância das
legislações fiscais atuais e a sua relevância no seu dia-a-dia;
Propor ao educando reflexão sobre seu poder de agente transformador de
opiniões e atitudes sobre o poder fiscal no país, estado e município.
Metodologia
Fontes informativas, revistas, jornais, código do consumidor,notas fiscais,
vídeos educativos sobre a tributação, palestras, seminários, oficinas,
trabalho e apresentações dos educandos.
Cronograma
No decorrer do segundo semestre de cada ano letivo.
Avaliação
Participação, envolvimento e atuação dos alunos no seu pleno exercício da
cidadania, no que se refere à educação fiscal.
PROJETO :TEATRO NA ESCOLA
TEMA: O teatro como elemento Pedagógico, instrumento do professor na
relação ensino aprendizagem.
Justificativa:
O teatro é tão antigo quanto à humanidade, os Gregos já o utilizavam para
ensinar. Na educação ajuda a promover o auto-conhecimento e atua como
controle do intelecto emocional (Razão – Emoção), aspecto fundamental
no processo do aprendizado escolar, sendo uma ferramenta pedagógica. E
uma das grandes riquezas dessa atividade na escola é a possibilidade do
152
aluno se colocar no lugar do outro e experimentar o mundo sem correr
riscos.
O contato com a linguagem teatral ajuda a perder a timidez, a
desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo, a se sair bem de
situações onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e
autores variados.
Objetivo:
Oportunizar o auto – conhecimento, conseqüentemente auto – valorização,
socialização e integração do grupo, liberdade de expressão, limite, e auto
– controle.
Objetivos específicos:
Colocar a Classe em contato com diversos livros de autores com estilos
variados;
Encenar conhecimentos culturais, históricos e científicos
Incentivar os alunos a criar suas próprias encenações
Estimular a participação de todos os estudantes, sem exigir
profissionalismo.
Cronograma:
MARÇO: Dia Internacional da Mulher.
ABRIL: Dia da Saúde.
MAIO: Dia das Mães.
JUNHO: Festa Junina.
JUNHO: Meio Ambiente / Ecologia.
AGOSTO: Dia dos Pais.
AGOSTO: Dia dos Estudantes.
SETEMBRO: Semana da Pátria.
SETEMBRO: Dia Árvore.
OUTUBRO: Dia do Professor.
NOVEMBRO: Dia da Bandeira.
DEZEMBRO: Encerramento do ano letivo / Confraternização.
153
DEZEMBRO: Natal.
Recursos humanos
Professores, alunos e funcionários.
Recursos materiais
Som, papeis, tesouras, papel crepom, figurinos, papelão, cola e etc...
Estratégia
Este projeto será desenvolvido através de interdisciplinaridade entre as
disciplinas, havendo integração entre todos, este se realizará durante todo
ano letivo.
Processo de desenvolvimento teatral:
1 – Iniciação à arte de estar em grupo.
2 – Expressão corporal.
3 – Interpretação.
4 – Adaptação ou criação de texto para teatro.
5 – A voz.
6 – Cronometragem.
7 – Ensaio de teatro.
154
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Assessoria de Comunicação Social.
Estatuto da Criança e do Adolescente/Assessoria de Comunicação
Social. Brasília: Mec, 2004.
CADERNO DE DEBATES, A Escola como território de luta – IV
Conferência Estadual da APP Sindicato. Curitiba: Gráfica Popular,
2005.
CADERNOS TEMÁTICOS. Avaliação Institucional. Thelma Alves de
Oliveira et alli. Curitiba: Seed, 2004. Fundação Biblioteca Nacional.
CURRÍCULO BÁSICO DO ESTADO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba, 1990.
EXPEDIENTE: Edição Pedagógica Especial do Jornal 30 de agosto –
Outubro de 2004 - APP Sindicato: Curitiba, Pr.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à
prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. 7ª ed. São
Paulo: Ática, 2000.
155
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-
crítica. 2ª ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em
construção da pré-escola à universidade. 14ª ed. Porto Alegre:
Mediação, 1998.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva
construtivista. 29ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.
LDB/9394 de 20 de dezembro de 1996. – APP Sindicato – CUT – CNTE. Em
defesa da Escola Pública.
LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a
escola? 15ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
__________________ Avaliação da aprendizagem escolar: um ato
amoroso. In: avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
preposições. 15ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MOREIRA, Flávio Antonio & SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo, Cultura e
Sociedade. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1994.
PEE, Versão Preliminar. Secretaria do Estado da Educação. Curitiba
– Pr. 2002.
PERRENOUD, Phelipe. Avaliação: da excelência à regulação das
aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PIMENTEL, Maria da Glória. O professor em construção. Campinas:
Papiros, 1993.
SAUL, Ana Maria. Para mudar a prática de avaliação do processo
ensino- aprendizagem. São Paulo: UNESP, 1999.
156
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: teóricos da educação,
curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo:
Cortez, 1983.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção
coletiva. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção
possível / Ilma P. A. Veiga. Campinas: Papirus, 1995.
157
ANEXOS
158
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DE 5ª a 8ª SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0430 – CAMPO MOURÃOESTABELECIMENTO: 0430 - ESCOLA ESTADUAL TANCREDO DE ALMEIDA NEVES – ENSINO FUNDAMENTALENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO 1º GRAU 5ª/8ª SÉRIES TURNO: MANHÃ/TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS /SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTESCIÊNCIASEDUCAÇÃO FÍSICAENSINO RELIGIOSO*GEOGRAFIAHISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA
2 3 3 1 3 3 4 4
2 3 3 1 3 3 4 4
2 3 3
3 4 4 4
2 4 2
4 3 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PD
L.E.M. – INGLÊS** 2 2 2 2
SUB. TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LEI Nº 9394/96
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVO PARA
O ALUNO.
159
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de arte no ensino regular nós mostra a necessidade básica do
ser humano se comunicar. E mais, ele se dá, também, pela necessidade
da humanização dos nossos educandos. E segundo, ARCO-VERDE (2003),
quando o aluno em contato com este instrumento, “a arte”, tende a
perceber quem somos e a que viemos. Assim estamos possibilitando a
eles o domínio dos sentidos para a vida; instrumentalizando-os para as
batalhas que se apresentam no dia-a-dia.
A arte possibilita, dentro de seu processo de criação, o recriar do ser
humano. E nessa produção dialética nasce um ser propenso a perceber a
si e ao outro. Acreditamos, também, que o processo histórico de
formação desta disciplina é imprescindível para a compreensão de quem
realmente somos. Assim passemos a um breve relato do como tudo
ocorreu.
- 1549 a 1759 – No território do Brasil colônia e principalmente onde hoje
é o Estado do Paraná, ocorreu, nas cidades, vilas e missões jesuítas a
primeira forma registrada de arte na educação. A congregação católica
denominada Companhia de Jesus (Jesuítas), instituída na contra reforma,
veio no Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa para
todas as camadas sociais. Nas missões das comunidades indígenas,
realizaram um trabalho de catequização com os ensinamentos de artes e
ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura, música e artes
manuais. Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista
européia.
- 1792 a 1800 – Com influência do projeto iluminista, que rompeu com o
teocentrismo medieval, propondo a razão como a salvação do ser humano
(antropocentrismo), o governo do Marquês de Pombal extingue o currículo
dos Jesuítas e apresenta a primeira reforma Educacional Brasileira –
160
Reforma Pombalina – que dá ênfase ao ensino da Ciência com o objetivo
de desenvolver o Brasil. O Ensino de Arte se torna irrelevante e, apenas o
desenho associado à matemática, é considerado importante. Neste
período são implantadas as aulas régias, que eram aulas avulsas que
supriam as disciplinas antes oferecidas pelos jesuítas.
- 1808 – a família real, fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte a
Portugal, vem para o Brasil e D. João VI inicia uma série de obras e ações
para acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa. Entre
estas ações está o convite a vários artistas para virem ao Brasil com a
finalidade de instituírem escolas de arte e promover um ambiente cultural
aos moldes europeus.
- 1816 a 1826 – chega ao Brasil um grupo de artistas franceses
encarregados da fundação da Academia de Belas Artes, na qual os alunos
poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.
- No Brasil, apesar dos artistas já estarem desenvolvendo uma arte
Barroca, com características próprias, sofrem a imposição do
neoclassicismo.
- A partir deste período, foram disseminadas as aulas de piano
domiciliares.
- Em 1886, no Paraná, iniciou-se um processo de constituição da “Escola
Profissional Feminina”, oferecendo desenho, pintura, corte e costura,
flores e bordado, que faziam parte da formação da mulher.
- 1890 – surge a primeira reforma educacional, direcionando o ensino,
novamente, para a valorização da ciência e da geometria.
- 1920 – em contraposição a todas as formas anteriores de ensino que
impõem modelos que não correspondem à cultura dos alunos inicia-se um
movimento de valorização da cultura nacional, expressada na educação
pela escola nova. Esse movimento valorizava a cultura do povo.
- 1922 – a semana da Arte moderna é considerada um marco importante
para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas.
- Esta semana influenciou os artistas brasileiros valorizando o ensino da
arte para a educação das crianças através da expressividade,
161
espontaneidade e a criatividade. Este ensino rompeu com padrões da
escola tradicional.
- 1931 – foi instituído, nas escolas, o ensino de música através do canto
orfeônico com grande incentivo do compositor Heitor Villa Lobos. A música
foi muito difundida nas escolas e conservatórios com ensino de hinos,
canto coral com apresentações para grandes públicos.
- 1948 – Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª escolinha de arte
no Brasil na forma de Atelier – livre com a finalidade de desenvolver a
criatividade, incentivando a expressão individual, seguindo a pedagogia
da Escola Nova.
- 1954 – É criada a primeira Escola de Arte na Educação Brasileira do
Paraná, no (C.E.P.) em Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão
criativa do aluno através das Artes Plásticas, Música e Teatro.
- 1971 – Lei Federal n.º 5692-71, no seu artigo 7, determinou a
obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a
partir da 5ª série) e Médio. Cabia ao professor trabalhar com o aluno o
domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.
- 1990 – durante os anos 80, houve uma grande mobilização dos
movimentos sociais para a redemocratização do país e para a constituinte
de 1988. Também neste período, no ano de 1992, a Escola Profissional
República Argentina, passa a denominar-se Centro de Artes Guido Viaro,
voltada ao ensino de arte.
- 1996 – Lei Federal n.º 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – mantém a obrigatoriedade do ensino da arte nas escolas de
Educação Básica. Essa lei propõe a formação geral dos alunos em
oposição à lei federal n.º 5692/71.
- 1998 – São normatizadas, pelo Conselho Nacional de Educação, as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (D.C.N. E. M.) .
- 2003 – Inicia-se o processo de Construção Coletiva das Orientações
Curriculares do Ensino Médio.
162
OBJETIVO GERAL
Formar o cidadão apto a construir gradualmente sua identidade cultural,
conhecedor de seus direitos e deveres; tendo na arte desenvolvidas as
suas possibilidades de corporeidade holística. Interagindo assim, com os
indivíduos advindos de todas as regiões (urbanas ou rurais), portadores ou
não de necessidades especiais, nas dinâmicas diárias; objetivando o
processo inclusivo. Partindo da utilização da estrutura desenvolvida para o
Ensino Fundamental das Diretrizes Curriculares que são: os elementos
básicos da linguagem, as produções/manifestações, e os elementos
contextualizadores.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Valendo se de todas as linguagens disponíveis, no momento, nas artes
(meios tecnológicos para sua produção e veiculação.) para a construção
do pensamento de uma sociedade realmente preocupada com o seu meio
iniciamos a reorganização e a reordenação dos conteúdos específicos do
Ensino Fundamental da 5ª a 8ª séries partindo dos conteúdos
estruturantes determinados para esta disciplina.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTALELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES
Conteúdos Específicos
163
ARTES VISUAIS
•ImagemForma: Suporte, Espacialidade, Texturas, MovimentoLuz: Sombra, espectro solar, cor (tons e matizes)
•Imagens bidimensionaisDesenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual
•Imagens tridimensionaisEsculturas, instalações, construções arquitetônicas
•Imagens virtuaisCinema, televisão, computação gráfica, vídeo arte
MÚSICA
•SomMelodia, Ritmo, Harmonia, Intensidade, Duração, Altura, Timbre, Linguagem formal
•Composições musicais
•Improvisações musicais
•Interpretações musicais
TEATRO
•PersonagemExpressão corporal, gestual, vocal e facial
•Espaço CênicoCenografia, Iluminação e Sonoplastia
Ação Cênica
•Composições musicais
•Improvisações musicais
•Interpretações musicais
DANÇA
•Movimento: tempo e espaçoEspaço, Ações, Dinâmicas/ ritmo, Relacionamentos
•Composições Coreográficas
•Improvisações Coreográficas
•Contextualização HistóricaArte Pré-histórica, Arte Egípcia Antiga, Arte Greco-romana, Arte Pré-Colombiana nas Américas, Arte Oriental, Arte Africana, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Surrealismo, Opt-art, Pop-art, Teatro Pobre, Teatro do Oprimido, Música Serial, Música Eletrônica/Tecno, Música Minimalista, Arte Engajada, Hip Hop – Rap, Funk e Break, Dança Moderna, Dança contemporânea, Vanguardas Artísticas, Arte Indígena Brasileira, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Industria Cultural.•Autores e artistas: modo de compor/criar•Gêneros•EstilosTécnicas
5ª Série
Período: Arte Brasileira (Cultura Afro-Brasileira)
• A régua e o limite.
• O ponto, a linha e o plano.
• As formas.
• Figuras geométricas planas.
• O desenho livre, dirigido, de memorização e observação.
• O ritmo.
• Textura.
164
• Simetria e assimetria.
• Cores primárias, secundárias e neutras. Como nos expressamos
pela cor ?
• Sombreamento claro/escuro.
• A história do movimento ritmado.
• Mosaicos.
• História da Música.
• História da Pintura.
• História em quadrinhos.
• A importância do Hino da Independência.
• Como cantá-lo corretamente. A importância dos símbolos
nacionais.
• A arte brasileira – aproximando o erudito e o popular.
• Desenhos figurativos e abstratos.
• O jogo dramático é o cotidiano.
• Exercícios para a dicção e projeção vocal
• Como vivenciar uma cena do cotidiano.
• Letras
6ª Série
Período: Pré-história, Idade Antiga, Antiguidade Clássica.
• O ponto na arte - pontilhismo.
• As linhas e as formas.
• O desenho livre, dirigido, de memorização e observação.
• Desenhos abstratos e figurativos. A natureza: arvores e animais.
• Alfabeto.
• Sinais e símbolos.
• Cores primárias, secundárias, quentes frias e neutras. Como nos
expressamos pela cor?
165
• Origami.
• A história em quadrinhos.
• Classificação dos polígonos.
• Ilustração dirigida.
• Sinais e símbolos gráficos.
• Simetria e assimetria.
• A história da pintura.
• A trajetória da Raça Negra – A pintura corporal
• História da arte.
• Contraste em preto e branco.
• Montagem com papel rasgado
7ª Série
Período: Idade Média e Idade Moderna.
• Escala cromática – monocromia, isocromia, contraste e policromia.
• Origami.
• Luz e sombra.
• História em quadrinhos. Desenho Animado.
• Sinais, sinalizações, símbolos.
• Publicidade.
• Natureza morta.
• Decoração. Arte Noveau
• Xilografia.
• História do Cinema.
• História da Música.
• Simetria e assimetria.
• Vitral.
• O jogo dramático é o cotidiano.
• Exercícios para a dicção e projeção vocal
166
• Montagem cênica – Tema: a vida do homem negro no fim do séc
XIX..
• Colagens – montagem cômica.
• História da Arte.
8ª Série
Período: Séc. XX e Idade Contemporânea.
• Vinhetas/Molduras.
• Estilização.
• Agenda 21: O ambiente, a natureza.
• Letras - comunicação visual e Ilusão de optica.
• O ritmo.
• História da Música. A influência Afro-brasileira nas composições e o
HIP HOP.
• Expressão do rosto/Fisionomia .
• Caricaturas e cartuns.
• Fotografia.
• Vitral/ Projeto: Construção em 3D.
• Grafite
• História da Pintura.
• Colagens – Imagem cômica.
• Data comemorativa: Dia do Folclore (22/08) e/ou Dia da
Independência (07/09).
• O rádio e a televisão
• História da Arte.
• Técnicas de movimento – Quadrinhos.
• Luz e sombra.
• Logotipo.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
167
Cultura Afro-Brasileira e Africana
Educação Fiscal
Agenda 21
METODOLOGIA
A educação pela Arte possibilita ao educando a ampliação de sua visão
construindo sua corporeidade holística. Entendendo visão não só como o
olhar e ver um objeto, mas sim a compreensão desse objeto em relação a
si e ao outro. A arte é um instrumento que alavanca os sentidos, as
percepções, auxiliando na construção de sua identidade cultural,
independente das diversidades socio-culturais e das necessidades
especiais
Ao utilizar os recursos artísticos, é importante que ocorra dentro da visão
de ensino-aprendizagem da pedagogia Histórico-Critíca. Para tanto a
escola deve ser percebida como um todo e vista como um “centro de
experiência permanente”. Deve também possibilitar a co-responsabilidade
do professor e aluno no processo de aprendizagem. É fundamental que
durante as aulas o professor, num primeiro momento, deixe claro para os
alunos a importância do conteúdo, partindo do seu ponto de vista e indo
para a explicação dos porquês e dos como serão trabalhados. A postura
do professor deve ser a de quem: explica, informa, questiona, corrige. Isso
é agir na zona de desenvolvimento imediato do aluno, segundo Vigotski.
Com isso buscar a catarse1 no aluno para que este possa explicar, agir e
interagir as informações adquiridas com os colegas, com o professor, com
a escola, enfim com o meio que o cerca, o mundo.
Os conteúdos devem ser, como já dito acima, abordados partindo do
conhecimento prévio dos alunos, incluindo as suas idéias pré-concebidas
1 Segundo GASPARIN catarse é a síntese, ou seja, é a sistematização do conhecimento adquirido, a conclusão que o aluno chegou; dentro de um processo com seus objetivos já determinados.
168
sobre o ensino da arte. Para tanto a cada conteúdo serão realizadas
discussões em sala de aula sobre a importância que estes têm na vida
prática do aluno. Os trabalhos serão realizados em grupos ou individual,
pesquisa, oficinas, visita a museus, teatros e bibliotecas; visando atender
a toda diversidade que se encontra na comunidade escolar.
Para Ana Mae Barbosa ao trabalharmos com o ensino da arte devemos ter
em mente o tripé: do fazer, do sentir e do perceber as dimensões
artísticas. Assim, o trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer
desses eixos ou pelos três simultaneamente. Uma vez que para o Ensino
Fundamental as formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas
numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura
e da arte com a linguagem.
Resumidamente o ensino de Artes neste estabelecimento de ensino parte
da concepção das Diretrizes Curriculares adotadas para a disciplina,
cabendo ao professor na sua prática pedagógica considerar:
- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região
e as várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística
como produção cultural;
- As peculiaridades culturais de cada aluno/comunidade escolar como
ponto de partida para a ampliação dos saberes em arte;
- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão
dos processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
-A experimentação como meio fundamental para ressignificação desse
componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o
desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.
AVALIAÇÃO
A Arte em toda a sua trajetória contou a história da humanidade e o seu
meio, e dentro da disciplina de Artes procuramos contemplar todos os
alunos, independentemente de suas características físicas, mental, social
169
e espiritual, buscando dentro do social abranger o maior conhecimento,
nunca obstante se esquecendo que cada ser é único em seu universo e
que respeitar estas diferenças é nos respeitar. Deixando o fluir das artes
aflorar diante dos alunos para que estes busquem o conhecimento na
compreensão das realidades e que, ao se ampliar sua sensibilidade, possa
discutir assuntos os mais variados com propriedade, aguçando os seus
sentidos.
De acordo com a LDBEN (nº. 9.394/96, art. 24, inciso V) e com Deliberação
07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capitulo I, art. 8º.), a avaliação
em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre
os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada tanto no
processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir
desses saberes.
Avaliar exige, acima de tudo, que se defina onde se quer chegar; que se
estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem seus
procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos
que serão usados no processo de ensino aprendizagem. E se tratando de
avaliação devemos ter o cuidado de conduzir a teoria de forma específica,
contextualizando, trazendo para a Arte a realidade de cada sala de aula e
para a realidade de cada aluno e, sendo neste ou no momento oportuno
dispor de materiais expositivos, para maior clareza e para que possam
atuar na prática com o conhecimento, diante disso é notório que o
professor deva ter o conhecimento de linguagem artística em questão,
bem como da relação entre criador e o que foi criado. pois assim , que o
aluno dentro do conhecimento gerando critérios adquiridos, possa se
expressar de uma forma pessoal, ampla e irrestrita, abandonando a
prática pragmática.
Neste processo oportunizamos o surgir da pessoa crítica, conhecedora de
sua realidade, diante de um social a que envolve, podendo traçar metas,
objetivos para poder mudar a realidade de si e de seus, buscando a
170
felicidade. Isto nos dará com clareza as soluções das problematizações
apresentadas.
Assim, a avaliação será continua, ou seja, se dará constantemente a cada encontro, e será considerado o avanço individual de cada aluno em relação as suas potencialidades. E em cada atividade serão focados os pontos determinados pelos conteúdos estruturantes.
BIBLIOGRAFIA
APOSTILA NOBEL. O Multiverso das artes – Artes Visuais. Maringá: Editora Nobel, 2003.
BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em Ação – Minimanual de pesquisa – ARTE. Uberlândia: Claranto Editora, 2003.
CANTELE, Bruna R. & LEONARDI, Ângela C. Arte linguagem visual. São Paulo: IBEP, 2000.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 8º edição. São Paulo: Editora Ática, 1997.
D’ANDREA, Flávio Fortes. Desenvolvimento da personalidade; enfoque psicodinâmico. 9º edição. São Paulo: Bertrand Brasil, 1989.
FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da arte. São Paulo: Editora Moderna, 1996.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-
critíca. 3.ed.ver. – Campinas: Editora Autores Associados, 2005. 191p.
GOMBRICH, E. A. A história da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999.
JASON, H. W. e JASON, Anthony F.; [tradução Jefferson Luiz Camargo].
Iniciação a história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MARCHESI JÚNIOR, Isaías. Atividades de educação artística. São Paulo: Editora Ática, 1995.
MANGE, Marilyn Diggs. Arte brasileira para crianças. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
NEWBERY, Elizabeth. Os segredos da arte. São Paulo: Ed. Ática, 2004.
171
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/DEPG, 2006.
POUGY, E. Descobrindo as artes visuais. São Paulo: Ed. Ática, 2001.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ed. Ática, 1990.
REVERBEL, Olga. Teatro na escola. Porto Alegre: Ed. Ática.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WELL, Pierre & TOMPAKOW, Roland. O corpo fala; A linguagem silenciosa da comunicação não verbal. 3º edição. Petrópolis: Ed. Vozes, l973.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
– ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para que o homem possa garantir sua sobrevivência e perpetuação da
espécie, teve necessidades de criar formas de relacionar-se com a
natureza e buscar juntamente seu desenvolvimento.
Dentro dos princípios a serem desenvolvidos temos: Ciência como meio
para que o aluno possa compreender as relações que se estabelecem na
sociedade entre homem-homem-natureza, bem como suas respectivas
implicações. Os conteúdos sendo trabalhados de maneira organizada
envolvendo assim os aspectos físicos, químicos e biológicos para que o
aluno tenha argumentos e embasamento para posicionar-se frente às
produções científicas contemporânea no seu contexto social, exercendo
sua cidadania.
172
Os conhecimentos adquiridos devem ser adequados às necessidades e
interesses, levando a tomadas de decisão no campo científico e
tecnológico, passando a interagir de maneira saudável no meio em que
vive.
A partir de fatos, observados pelo aluno, refletir e propor hipóteses que
possibilitem explicações temporárias, mostrando a provisoriedade da
Ciências. Assim, os alunos possuirão elementos para se apropriarem do
conhecimento científico, que se faz necessário para a efetivação da
aprendizagem significativa do conhecimento historicamente acumulado e
de uma concepção de Ciências em sua relação com a tecnologia e com a
sociedade.
Destacando-se a importância de atividades práticas, que certamente
levam o aluno a se motivar e compreender melhor o processo de
realização dos experimentos, lembrando que se faz necessário o mínimo
de material de apoio para essas práticas.
OBJETIVOS GERAIS
- O objetivo do ensino de Ciências é proporcionar ao educando uma
compreensão racional do mundo que o cerca, levando-o a um
posicionamento de vida isento de preconceitos, mitos e crendices
populares e uma postura mais adequada em relação à natureza, como
parte da sociedade em que vive e do ambiente que ocupa.
- Despertar no aluno a consciência de suas responsabilidades face ao
ambiente, como representante da espécie humana, a única que altera
profundamente os ecossistemas.
- Compreender como a construção do conhecimento científico permitiu o
desenvolvimento de tecnologia que modificaram nossa vida, mudando
173
nossas perspectivas quanto à preservação de nossa saúde e à expectativa
de vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo Humano E Saúde
Ambiente
Matéria e Energia
Tecnologia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
Noções de ecologia• Ecossistemas.
• Componentes do ecossistema.
• Relações alimentares.
• Relações ecológicas.
• Biodiversidades.
Origem do universo• Formação da Terra.
• O planeta Terra por dentro e por fora.
• Teorias do surgimento da Terra.
• As rochas e seus minerais.
• Definição dos tipos de rocha.
Solo• Formação
• Tipos
• Manejos
• Erosão
174
• Agrotóxicos
• Lixo
• Doenças transmitidas pelo solo
• Influência africana no cultivo do solo brasileiro
Água• Composição
• Estados físicos
• Ciclo da água
• Características e tipos de água
• Purificação da água
• Contaminação e poluição
• Doenças transmitidas pela água
Ar• Camadas atmosféricas
• Satélites artifíciais, sondas e ônibus
• Poluição
• Composição
• Propriedades
• Previsão do tempo
• Doenças transmitidas pelo ar.
Formas alternativas de energia
6ª SÉRIE
Caracterização geral dos seres vivos
• A célula e a organização dos seres vivos
• A procura de matéria e energia
• Reprodução, hereditariedade e evolução
175
• A origem da vida
• Estudos das características biológicas dos diversos povos
Classificação e nomenclatura dos seres vivos
Os vírus
• Descoberta
• Reprodução
• AIDS
Reino Monera
• As bactérias
Reino Protista
• Protozoários e algas unicelulares
Reino Fungi
• Fungos
• A reprodução
• Doenças causadas por fungos
Reino animal: os invertebrados
• Poríferos
• Cnidários
• Platelmintos
• Nematelmintos
• Anelídeos
• Moluscos
• Artrópodes: insetos, crustáceos, aracnídeos, diplóides e quilópodes
• Equinodermos
176
Reino animal: os vertebrados
• Peixes
• Anfíbios
• Répteis
• Aves
• Mamíferos
Reino vegetal
• Algas
• Briófitas e pteridófitas
• Giminospermas
• Angiospermas
7ª SÉRIE
Estudos sobre as teorias antropológicas
Organização do corpo humano
• Células, tecidos, órgãos, sistemas e organismo
A célula
Os tecidos
Sistema endócrino
• Hormônios
Reprodução e sexualidade
• Sistema reprodutor masculino
• Sistema reprodutor feminino
• Métodos contraceptivos
• Doenças sexualmente transmissíveis
Os alimentos
177
• Funções
• Alimentação equilibrada
• Cultivo adequados dos alimentos
• Alimentos orgânicos
Sistema digestório
Sistema respiratório
Sistema circulatório
• O sangue
O sistema excretor
O sistema ósseo
Sistema muscular.
Os sentidos
• Estudo dos diferentes tipos de pele, relacionados aos biotipos dos diversos povos.
O sistema nervoso
Relações do ser humano com o meio ambiente.
Obs. Serão trabalhadas a anatomia, fisiologia e doenças relativas a cada sistema.
8ª SÉRIE
Química
Matéria : propriedades gerais e específicas
O átomo
Elementos Químicos
Organização dos elementos quanto a classificação periódica
Ligações químicas
Substâncias e misturas
Funções químicas
178
Reações químicas
Energia nuclear
Resíduos químicos e seu destino
Física
O movimento com velocidade constante
O movimento com aceleração
Estudo das forças
A atração gravitacional
Trabalho e energia
Máquinas que facilitam o dia-a-dia
O calor
As ondas e o som
A natureza da luz
Espelhos
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES PARA TODAS AS SÉRIES
Cultura Afro
Agenda 21
Educação Fiscal
METODOLOGIA
Os conteúdos propostos no ensino de Ciências baseiam-se na retomada do
conhecimento adquirido. Sendo assim, é necessário conhecer e respeitar a
diversidade social e cultural do aluno, pois o conhecimento sistematizado
pela educação escolar deve oportunizar a todos a possibilidade de
aprendizagem. Portanto, conceber e praticar uma educação para todos,
pressupõe a prática de currículos abertos e flexíveis que estejam
comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de
todos os alunos, sejam elas especiais ou não.
179
A partir dessas informações, podemos desenvolver o conhecimento
científico, elaborado e relacionado com a prática cotidiana, isto porque as
teorias científicas estão associadas ao momento histórico.
Esta proposta busca a comparação de uma ciência pronta com as
informações fornecidas através dos avanços tecnológicos que sai das
hipóteses para os resultados cientificamente comprovados. Portanto, essa
metodologia parte da mobilização do aluno na busca do conhecimento
elaborado e sistematizado. Para tanto, devem ser utilizadas as tecnologias
da informação e comunicação que facilitam o ensino e a aprendizagem
dos conteúdos programáticos, tais como, computadores, dvd, vídeo
cassete, revistas, livros, internet, filmes, aulas práticas em laboratórios de
Ciências e informática
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser formativa, num processo permanente e com a
finalidade de desenvolver toda a potencialidade do aluno, de reorientá-lo
em algum conteúdo e de encaminhá-lo ao próximo estágio de seu
desenvolvimento, apresentando novos desafios a serem superados, sendo
ou não alunos com necessidades educacionais especiais.
Para que o processo seja o mais amplo possível, devem-se utilizar
instrumentos de avaliação variados, cada um com uma intencionalidade,
em diversos momentos. Os instrumentos de avaliação deverão estar
diretamente relacionados aos objetivos e aos conteúdos. Tais
instrumentos poderão ser apresentados em forma de prova escrita, desde
que seja utilizada como instrumento que tenha clareza do objetivo, não
sendo o único instrumento utilizado com a finalidade de estimar o
conhecimento.
180
Se o objetivo é verificar o estágio de aquisição de alguns fatos e/ou
conceitos poderão ser utilizados instrumentos como a prova, os trabalhos
de pesquisa, a aplicação da teoria em situações-problema e a discussão
oral.
Quando houver necessidade de avaliar conteúdos procedimentais,
modalidades que exijam ações, poderão ser utilizados relatórios de aulas
práticas, trabalhos em grupo, aplicações de conceitos em diferentes
contextos e a simples observação durante as ações.
Visto que, a estrutura do conhecimento nunca é encontrada de forma
fragmentada, assim todo e qualquer conteúdo será apreendido junto com
conteúdos de diferentes naturezas e poderá ser avaliado de forma isolada
ou em seu conjunto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, Daniel. Ciências e educação ambiental. São Paulo: Ática, 2004.
GEWAMDSZNAJDER, Fernando. Ciências. São Paulo:Ática , 2005.
GOWDAK, Demétrio. Coleção Ciências. São Paulo: FTD, 2002
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, julho/2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos. Curitiba: SEED, julho/2006.
SALÉM, Sônia; et. al. Vivendo ciências. São Paulo: FTD, 2002.
SILVA JUNIOR, César da; et. al. Entendendo a natureza. São Paulo: Saraiva, 2001.
TORRES, Patrícia Lupion (org). Uma leitura para os temas transversais: Ensino Fundamental. – Curitiba: SENAR-PR, 2003.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCÁÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL
181
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas
concepções de corpo e movimento. Ou, dito de outro modo, a natureza do
trabalho desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão
que se tem desses dois conceitos.
Atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa concepção
apontam a necessidade de que, além daqueles, que se considere também
as dimensões cultural, social, política e afetiva, presentes no corpo vivo,
isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam como
sujeitos sociais e como cidadãos.
O processo de ensino-aprendizagem na Educação Física não se restringe
ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de
capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com
autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e
adequada.
Trata-se de compreender como o indivíduo utiliza suas habilidades e
estilos pessoais dentro de linguagens e contextos sociais. Sendo assim, é
fundamental a participação em atividades de caráter recreativo,
competitivo, cooperativo, entre outros, para aprender a diferenciá-los.
Aprender a movimentar-se implica em planejar, experimentar, avaliar,
optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo
e no espaço, interagir com outras pessoas, enfim, uma série de
procedimentos cognitivos que devem ser favorecidos e considerados no
processo de ensino e aprendizagem na área de Educação Física.
OBJETIVOS GERAIS
182
- Desenvolver e aprimorar as capacidades e habilidades físicas, psíquicas
e sociais, contribuindo com a formação integral do ser humano.
- Reconhecer a importância da atividade física para o organismo.
- Desenvolver habilidades naturais através dos exercícios propostos, como
forma de melhorar o domínio do próprio corpo.
- Reconhecer as diversas partes do corpo humano, bem como as suas
funções.
- Utilizar a representação do movimento como forma de expressão e
comunicação.
- Identificar a história, origem e regras básicas dos desportos e dos jogos.
- Participar de atividades esportivas, artísticas, culturais e recreativas,
promovendo a integração escola/comunidade.
- Desenvolver a capacidade de raciocínio através de jogos intelectivos.
- Desenvolver o gosto pela prática, dominar os fundamentos básicos e
compreender sistemas táticos de jogos e esportes coletivos e individuais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Expressividade Corporal:
-Manifestações Ginásticas
-Manifestações Esportivas
-Jogos, Brincadeiras e Brinquedos
-Manifestações Estéticas-Corporais na Dança e no Teatro
-Conhecimento do Corpo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
Manifestações ginásticas
• Rolamentos para frente e para trás
183
Manifestações esportivas
• Origem e história das modalidades esportivas;
• Prática de jogos pré-desportivos.
Jogos, brincadeiras e brinquedos
• Jogos e brincadeiras (resgate histórico).
• Iniciação ao xadrez.
Manifestações estéticas-corporais na dança e no teatro
• Origem e história da dança;
• Música e ritmo.
Conhecimento do corpo
• Higiene, saúde e nutrição;
• Importância da atividade física.
6ª SÉRIE
Manifestações ginásticas
• Rolamentos;
• Avião;
• Estrela.
Manifestações esportivas
• Prática de jogos pré-desportivos;
• Fundamentos dos esportes.
Jogos, brincadeiras e brinquedos
• Gincanas;
• Prática de jogos tradicionais.
• Jogos de mesa.
184
Manifestações estéticas-corporais na dança e no teatro
• Música e ritmo;
• Expressão corporal;
• Dramatização.
Conhecimento do corpo
• O corpo humano;
• Noções básicas de anatomia e fisiologia.
7ª SÉRIE
Manifestações ginásticas
• Rolamentos;
• Paradas.
Manifestações esportivas
• Jogos esportivos;
• Prática de fundamentos.
Jogos, brincadeiras e brinquedos
• Jogos de mesa;
• Normas de convivência social.
Manifestações estéticas-corporais na dança e no teatro
• Expressão corporal;
• Dramatização.
• Dança.
Conhecimento do corpo
• Hábitos alimentares;
185
• Importância da atividade física;
• Sexualidade.
8ª SÉRIE
Manifestações ginásticas
• Rolamentos e paradas;
• Roda, rodante, reversão.
Manifestações esportivas
• Jogos esportivos;
• Prática de fundamentos.
Jogos, brincadeiras e brinquedos
• Gincanas;
• Jogos de mesa;
• Desafios e criação de regras.
Manifestações estéticas-corporais na dança e no teatro
• Dramatização;
• Danças modernas;
• Cultura do circo.
Conhecimento do corpo
• Importância da atividade física;
• Noções de primeiros socorros.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES PARA TODAS AS SÉRIES
Cultura Afro
Agenda 21
Educação Fiscal
186
METODOLOGIA
Os conhecimentos já adquiridos pelos alunos devem ser considerados,
portanto, partindo deles, será feita a abordagem dos conteúdos de
Educação Física por meio dos métodos global, parcial e misto.
As aulas de Educação Física serão desenvolvidas por meio da discussão e
análise crítica dos conteúdos; aulas práticas com demonstração,
explicação, experimentação, repetição e correção; atividades individuais e
em pequenos e grandes grupos, bem como a apresentação de proposta de
trabalho para os alunos através da dança, artes circenses, dramatizações
e canto.
As tecnologias da informação e comunicação, ofertadas pela escola, tais
como, computadores, DVD, vídeo cassete, revistas, livros, filmes, aulas
práticas em laboratório de Ciências e informática, dentre outras, serão
introduzidas para facilitar o ensino e a aprendizagem dos conteúdos
programáticos.
O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar a
todos os alunos a possibilidade de aprendizagem. Conceber e praticar uma
educação para todos, pressupõe a prática de currículos abertos e flexíveis
que estejam comprometidos com o atendimento das necessidades
educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não.
A flexibilização/adaptação do currículo é uma prerrogativa para
contemplar as diferenças em sala de aula, por entender que nem todos
aprendem da mesma forma, com as mesmas estratégias metodológicas,
com os mesmos materiais e no mesmo tempo/faixa etária.
As ações de adequações/flexibilizações a serem realizadas nos
componentes curriculares dessa disciplina serão realizadas a partir dos
interesses e possibilidades dos alunos matriculados em cada série/ano.
187
Portanto, as decisões serão coletivas com os professores de todas as
disciplinas e a equipe pedagógica da escola, buscando, quando
necessário, o atendimento dos serviços e apoios educacionais
especializados que constituem a rede de apoio da Educação Especial do
Paraná, conforme apresentado nas Diretrizes Curriculares da Educação
Especial para a construção de Currículos Inclusivos.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem como função fornecer aos estudantes, informações sobre
o desenvolvimento das capacidades e competências que são exigidas
socialmente, bem como auxiliar os professores a identificarem quais
objetivos foram atingidos. Portanto, se os conhecimentos foram
adquiridos, raciocínio desenvolvido, crenças, hábitos e valores
incorporados. Essa identificação serve para o professor propor revisões e
novas elaborações de conceitos e procedimentos, ainda parcialmente
consolidados.
Assim, é fundamental que o processo de avaliação seja diagnóstico,
formativo, envolvendo um trabalho que inclua uma variedade de situações
de aprendizagem, tais como a compreensão de definições, o
estabelecimento de relações, a argumentação oral, as explicações, as
justificativas e o uso de recursos tecnológicos. Para tanto, serão utilizados
instrumentos de avaliação como, testes práticos e teóricos, participação
efetiva dos alunos nas atividades propostas e apresentação de trabalhos
práticos e teóricos.
É fundamental que o professor, dentro desse processo, seja flexível,
verifique e valorize o progresso do aluno, tomando-o como referencial de
análise, observando seu trabalho individual e suas atitudes desenvolvidas
no decorrer do processo de aprendizagem, sobretudo as diferenças na
aprendizagem de cada aluno.
188
Serão levados em conta possíveis fatores que dificultem ou impossibilitem
o aluno de realizar determinados tipos de atividades com o mesmo nível
de desempenho dos demais, como, por exemplo, a falta de coordenação
motora geral, distúrbios psíquicos e emocionais e incapacidade física
temporária ou permanente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1992.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Textos de educação física para sala de
aula. Cascavel, PR: ASSOESTE, 1994.
CHATEAU, J. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987.
GOMES Nogueira, CLAUDIO J. Educação Física na sala de aula. Rio de
Janeiro: SPRINT, 1995.
MELLO, A. M. Psicomotricidade, educação física, jogos infantis. São
Paulo: Ibrasa, 1989.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED,
julho/2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de currículos inclusivos. Curitiba: SEED, julho/2006.
SILVA, Elizabeth Nascimento. Educação Física na escola. Rio de Janeiro:
SPRINT, 2000.
TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e desportos. São Paulo: Saraiva,
1996.
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO – ENSINO
FUNDAMENTAL
189
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do Catolicismo que
expressava a proximidade com o Império da Igreja Católica. Depois, com o
advento da República, a nova constituição separou o Estado da Igreja e o
ensino passou a ser laico. Mesmo assim, a presença das aulas de religião
foi mantida nos currículos escolares, por conta do poder da Igreja sobre o
Estado. No entanto, a vinculação do currículo Religioso ao Cristianismo e
às práticas catequéticas não corresponde mais ao sentido da disciplina na
escola.
Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se
destacar a necessária superação das tradicionais aulas de religião e a
inserção de conteúdos que tratem da diversidade de manifestações
religiosas, dos ritos, das suas paisagens e símbolos, sem perder de vista
as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são
impregnadas. Sendo assim, o currículo dessa disciplina propõe subsidiar
aos alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão, comparação e
análise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à
interpretação dos seus múltiplos significados.
A disciplina de ensino Religioso subsidiará os educando na compreensão
dos conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade
sofre influências nas tradições ou mesmo da afirmação ou negação do
sagrado. Convém destacar que os conhecimentos relativos ao sagrado e
suas manifestações são significativas para todos os alunos durante o
processo de escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão
de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida em sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
190
O Ensino Religioso tem o objetivo de ampliar a abordagem curricular no
que se refere à diversidade religiosa, as Diretrizes Curriculares para o
Ensino Religioso definem como objeto de estudo o sagrado como foco no
Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as
manifestações religiosas, favorecendo, assim, a uma abordagem ampla de
conteúdos específicos da disciplina.
O objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do
sagrado no coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado
como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que a contextualiza no
universo cultural.
O Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência
que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais
sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes. O conteúdo
abordado pelo Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, buscando
explicitar os caminhos percorridos até a concretização de simbologias e
espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das
tradições.
É por meio do entendimento do sagrado que se compreende a construção
dos processos de explicação para os acontecimentos que não obedecem,
por exemplo, às leis da natureza, do físico e do material. Muitos dos
acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às
manifestações do sagrado.
Conteúdos Estruturantes:
5ª série
Paisagem Religiosa;
Símbolo;
Texto Sagrado
Conteúdos Específicos
191
5ª SérieRespeito à Diversidade Religiosa
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa
•Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa.
•Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
•Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
•Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
Lugares Sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação,
de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do
sagrado nestes locais.
•Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
•Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
Textos orais e escritos-sagrados
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas.
•Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Organizações religiosas
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as
suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social
dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de
compreensão e de relações com o sagrado.
•Fundadores e/ou Líderes Religiosos
•Estruturas Hierárquicas
Conteúdos Específicos
6ª série
192
Universo simbólico religioso
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
•Nos Ritos
•Nos Mitos
•No cotidiano
Ritos
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas
por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como recapitulação
de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à
preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações
religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de
transformações presentes:
•Ritos de passagem
•Mortuários
•Propiciatórios
•Outros
Festas Religiosas
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos
ou datas importantes.
•Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.
Vida e Morte
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
•O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas
•Reencarnação
•Ressurreição – ação de voltar à vida
•Além Morte
193
•Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos
antepassados se torna presentes
•Outras interpretações
METODOLOGIA
Os conteúdos deverão ser abordados partindo do conhecimento prévio do
educando, fazendo-o refletir crítica e praticamente para que esses se
tornem parte de seu dia-a-dia.
A linguagem a ser utilizada nas aulas deve ser pedagógica e não religiosa,
referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo escolar.
A cada conteúdo abordado serão realizadas discussões, produções e
reflexões sobre a importância dos temas na vida do educando, com vista à
sua formação integral, levando em consideração toda a diversidade
existente no contexto escolar (educandos com necessidades especiais,
comunidades indígenas, quilombolas, alunos do campo, etc).
AVALIAÇÃO
No Ensino Religioso não há registro de notas, porém a avaliação não deixa
de ser um dos elementos integrantes do processo educativo, tendo em
vista que a avaliação é um processo formativo, contínuo e diagnóstico. O
que se busca com o processo avaliativo do Ensino Religioso é identificar
em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a
compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos. Olhando por
esse prisma, o professor, a partir da avaliação dos alunos, poderá realizar
sua auto-avaliação, que o orientará na continuidade de seu trabalho ou a
imediata reorganização daquilo que já tenha sido trabalhado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
194
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o
Ensino Fundamental. Curitiba: DEED/SUED, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação. Diretrizes Cirruculares da Educação Especial para a
Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba: SEED/DEE, 2006.
PIAGET, Jean. Comunicar para crescer. São Paulo, Ed. José Olímpio,
1974.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Paz e Terra Ltda,
1974.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde os tempos mais remotos, o saber geográfico estava vinculado às
descrições das paisagens e à cartografia.
Durante a Idade Média (século XII a XV) destacou-se a evolução do
conhecimento cartográfico.
Com o Colonialismo, a Geografia ampliou-se no sentido de catalogar dados
sobre os novos territórios recém descobertos, mas, até o século XIX, a
Geografia não havia se sistematizado.
No Imperialismo (século XIX) várias sociedades geográficas foram criadas
(organizavam expedições científicas), e subsidiaram, mais tarde, o
surgimento das escolas nacionais de pensamento geográfico, com
destaque para a alemã e a francesa.
195
A Geografia só se tornou ciência no século XIX, com destaque para Ratzel
(1844 – 1904).
No Brasil o pensamento geográfico esteve presente desde a colonização,
com o intuito de descrever o espaço geográfico, mapear a colônia e
localizar os portos para exportação da produção.
Somente no século XX as pesquisas e a ciência geográfica começaram a
aparecer de forma mais efetiva. A partir de 1920, no Brasil, a Geografia foi
considerada conhecimento científico. Mas somente após a Revolução de
30, o ensino e a pesquisa de Geografia no Brasil, se institucionalizaram.
Durante um longo período a Geografia escolar teve um caráter decorativo,
focada na descrição de paisagens e no fortalecimento do nacionalismo.
Estas características da Geografia escolar perduraram até os anos 60 do
século XX.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo inicia uma Nova Ordem
Mundial e os enfoques da geografia começam a mudar.
Nos anos 70 e 80, as transformações políticas mundiais e nacionais,
especialmente com o fim da bipolaridade, levaram as outras
reformulações do pensamento geográfico, estimulando a criticidade e
relacionando questões sócio-econômicas, sócio-ambientais e culturais.
Na atualidade, percebemos o saber geográfico voltado para a humanidade
e a natureza, estimulando, além da criticidade, o exercício da cidadania,
motivando para o “pensar” e para a busca do conhecimento científico,
compreendendo “o que” acontece ao nosso redor, mas também “porque”
acontece, inventando e reinventando possibilidades de convivência
harmônica entre o ser humano e a natureza.
OBJETIVO GERAL
Conhecer e compreender o quadro natural, social e econômico do mundo,
posicionando-se criticamente como agente integrante e transformador do
196
espaço e percebendo-o como resultado da ação humana. Assim, busca-se
desenvolver no aluno a consciência espacial e a leitura geográfica..
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A Dimensão Econômica da Produção do/no espaço;
Geopolítica;
A Dimensão Sócio-ambiental;
A Dinâmica Cultural e Demográfica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
• Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais, e
informações.
• Globalização.
• Recursos estratégicos.
• Políticas ambientais.
• Estado, Nação, Território.
• As Eras geológicas.
• Os movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e
translação).
• As rochas minerais.
• O ambiente urbano e rural.
• Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
• Rios bacias hidrográficas.
• Sistemas de energia.
• Circulação e poluição atmosférica.
• Desmatamento.
• Chuva ácida.
• Buraco na camada de Ozônio.
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• Efeito estufa.
• Desigualdade social e problemas ambientais.
• O êxodo rural.
• Urbanização e favelização.
• Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no
Espaço Geográfico.
6 ª SÉRIE
• Os setores da Economia
• Agroindústria.
• Globalização.
• Economia e desigualdade social
• Políticas ambientais.
• Biopiratório.
• O ambiente urbano e rural.
• Rios e bacias Hidrográficas.
• Desmatamento.
• Desigualdade social e problemas ambientais.
• Êxodo rural.
• Urbanização e favelização.
• Influências no espaço geográfico.
• As regiões brasileiras (geografia do Paraná).
7 ª SÉRIE
•Sistemas de produção industrial.
•Globalização.
•Dependência tecnológica.
•Blocos econômicos.
198
•Formação dos Estados Nacionais.
•Globalização.
•Desigualdade dos países Norte X Sul.
•Conflitos mundiais.
•Políticas ambientais.
•Meio ambiente e desenvolvimento.
•Estado, Nação e Território.
•Movimentos sociais.
•Terrorismo.
•Narcotráfico.
•Rios e bacias hidrográficas.
•Circulação e poluição atmosférica.
•Desmatamento.
•Ocupação de áreas irregulares.
•Desigualdade social e problemas ambientais.
•Histórias das migrações mundiais.
•Estrutura etária.
•Formação e conflitos étnicos, religiosos e raciais.
•Consumo e consumismo.
•Movimentos sociais.
•As Américas
8 ª SÉRIE
•Sistemas de produção industrial.
•Globalização.
•Acordos e blocos econômicos.
•Dependência tecnológica.
•Globalização.
•Guerra Fria.
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•Políticas ambientais.
•Órgãos internacionais.
•Neoliberalismo.
•Meio ambiente e desenvolvimento.
•Movimentos sociais.
•Terrorismo.
•Narcotráfico.
•Rios e bacias hidrográficas.
•Ocupação de áreas irregulares.
•Desigualdade social e problemas ambientais.
•Histórias das migrações mundiais.
•Estrutura etária.
•Formações e conflitos étnicos religiosos e raciais.
•Meios de comunicação.
•A identidade nacional e o processo de globalização.
•África, Europa, Ásia e Oceania.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Agenda 21 Escolar;
Educação Fiscal;
Cultura Africana e Indígena;
Educação do Campo (a serem trabalhados em todas as séries).
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico para o ensino de Geografia no Ensino
Médio, dar-se-á através de aulas expositivas, com auxílio de recursos
áudio visuais, bem como de aulas práticas, através das pesquisas de
campo ou manipulação de materiais concretos.
200
Os conteúdos geográficos serão trabalhados de maneira à estimular os
educandos para o dinamismo e a criticidade, motivando-os a pensar e a
buscar alternativas para as mais diversas situações cotidianas,
percebendo-se como agente construtor da sociedade e modificador das
paisagens, interagindo com o meio em que vive. Isto se aplica a todos os
alunos, inclusive aos portadores de necessidades especiais. Cabe ao
professor o bom senso para utilizar metodologias variadas para atender a
todas as necessidades de todos os educandos independente de raça,
credo, ideologia ou deficiências, bem como a necessidade de apoio do
próprio Sistema Educacional.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um precioso meio pelo qual o professor pode acompanhar as
manifestações de aprendizagem de seus alunos, além de verificar a sua
própria atuação docente. É de suma importância que a avaliação seja
contínua, formativa e emancipatória, na perspectiva do desenvolvimento
integral do aluno. O importante é estabelecer um diagnóstico correto para
cada aluno e identificar as possíveis causas de seus fracassos e/ou
dificuldades, visando uma maior qualificação e não somente uma
quantificação na aprendizagem.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá ser feita pela observação
constante de cada aluno, inclusive aqueles que possuem necessidades
especiais ( respeitando os avanços e limites de cada um ), em diferentes
experiências de aprendizagem, tais como: debates, experiências
cotidianas, testes orais e escritos, tarefas específicas, interpretação e
produção de textos, confecção e interpretação de mapas, maquetes,
gráficos e tabelas, pesquisas teóricas e práticas, participação em
trabalhos coletivos e/ou individuais, entrevistas, seminários, palestras,
projetos, atividades cívicas e outras formas que se mostrarem
aconselháveis e de aplicação possível, cumprindo a sua finalidade
educativa de ser permanente e cumulativa.
201
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
•Atlas Escolar e Didático DCL, censo 2000, São Paulo.
•BOLIGIAN, Levon et ali. Espaço e Vivência Volumes I, II, III e IV. Editora
Atual. São Paulo,
•CAMARGO, João Borba de, Geografia Física, Humana e Econômica do
Paraná. Maringá, 2001, 4ª edição.
•GARAVELLO e GARCIA. Geografia. Volumes I, II, III e IV, Editora Scipione.
São Paulo, 2005.
•GIGOLINI, et ali, Adilar. Quadro Natural, Transformações territoriais
e Economia. Ed. Saraiva.
•São Paulo, 2001, 2ª ed.
•TÉRCIO, Lúcia Marina e. Geografia Série Novo Ensino Médio. Ed.
Ática. São Paulo, 2005, 2ª
• PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Geografia para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar. Julho, 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
– ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de história passou a fazer parte integrante do contexto escolar
brasileiro a partir da terceira década do séc. XIX, tendo como base a teoria
positivista orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos
documentos oficiais escritos como fonte e verdade histórica e valorização
dos heróis. Neste contexto a narrativa histórica reproduzia a extensão da
história Ocidental, tendo por pressuposto o modelo conservador de
sociedade garantia a legitimação dos valores aristocráticos, no qual o
processo histórico conduzido por líderes, excluía a grande massa brasileira
formada por pessoas comuns, uma vez que neste momento não eram
202
vistas como agentes capazes de contribuir para a transformação da
sociedade. Até metade do séc. XIX, o ensino de história se ocupava em
reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares contribuindo
para a legitimidade do projeto nacionalista.
Durante o regime militar a disciplina de história manteve o seu caráter
estreitamente político, pautado no estudo das fontes oficiais, enfatizando
apenas o ponto de vista factual. Cabe ressaltar que neste contexto
histórico a disciplina de história foi agregada às disciplinas de Geografia
formando a área de Estudos Sociais e sofrendo um redutor de carga
horária uma vez que teve que dividir seu espaço com Organização Social e
Política Brasileira (OSPB) e Educação Moral e Cívica (EMC).
Ao propor esta modalidade o Estado tinha por objetivo cercear o
instrumento intelectual politizador do professor de história dando a este
um caráter reprodutor. Somente a partir da década de 80, com o fim do
período militar é que o ensino de história passou a ser reestruturado tendo
como pressuposto teórico a história social, pautada no materialismo
histórico dialético. Na década de 90 a SEED – Pr, propôs um Currículo
Básico fundamentado na pedagogia histórico-crítica, no entanto por falta
de embasamento teórico, material e por questões políticas o mesmo foi
substituído por outra proposta. A partir de 2003 teve início o processo de
elaboração de novas diretrizes curriculares para o ensino de história para
a rede de ensino do Estado do Paraná.
Pautados nas Diretrizes Curriculares de História e considerando que a
História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes
tempos e espaços, que é a memória que se tornou pública, em geral, a
expressão das relações de poder, concordamos com a proposta que
sugere um rompimento com a maneira tradicional de conceber a História.
Trata-se de abordá-la de maneira científica, ou seja, indagar, reconstruir e
construir o processo da constituição do homem em sociedade,
especificamente na capitalista.
203
A concepção de História de que somos partidários quer formar um cidadão
que tenha conhecimento para análise, ação, reflexão do processo histórico
do qual faz parte e nele atue em busca do bem estar da coletividade.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
- Proporcionar ao educando o instrumento teórico de análise da
sociedade, visando uma concepção reflexiva do meio em que está
inserido, possibilitando sua participação social no exercício da
cidadania.
- Entender o conceito de história, compreendendo o papel do indivíduo
como sujeito histórico, observando sua importância no processo de
transformação social.
- Compreender a estrutura social como fruto do desenvolvimento da
exclusão social.
- Analisar a ordem do discurso das diferentes fontes documentais
(jornais, revistas, livros, etc), interpretando-as com fundamentação.
Conteúdos Estruturantes:
Dimensão Política;
Dimensão Econômico-social;
Dimensão Cultural.
Conteúdos Específicos
5ª série
• O que é história
• A Pré-história
• O começo da história
• A Mesopotâmia
• O Egito Antigo
• A Cultura Afro-Brasileira
204
• Os Fenícios e os Hebreus
• Os Persas
• A Grécia Antiga
• A Cultura Grega
• A Ascensão de Roma
• O Império Romano
• O Cristianismo
• O declínio do império Romano
• O Islã
• O Império Bizantino
• A Idade Média
• Cultura Medieval
6ª série
• A Europa Medieval
• As Grandes Mudanças
• O Absolutismo e Mercantilismo
• A Expansão Marítima
• Manifestações culturais e organização social.
• Organização política administrativa
• O Renascimento
• A América antes dos Europeus
• A Conquista da América
• As Revoltas nativistas e nacionalistas
• O início da colonização
• A Reforma Protestante
• A África
• O Sistema Colonial
• O Escravismo Colonial
• A Cultura Afro-Brasileira
205
• A Civilização do açúcar
• A América espanhola
• A Revolução científica
• Expandindo o Brasil
• A História do Paraná
7ª série
• A Revolução Inglesa
• O Iluminismo
• O século do Ouro
• A independência dos EUA
• A Revolução Francesa
• As Revoltas Anticoloniais
• A Revolução Industrial
• A Independência do Brasil
• A Independência da América Espanhola
• Liberais e Nacionalistas
• O Primeiro império
• O Período Regencial
• O Segundo Império
• Doutrinas Sociais
• A Unificação da Itália e da Alemanha
• O Imperialismo
• A América do Século XIX
• A Europa no final do Século XIX
• A Abolição da Escravatura
• A Cultura Afro-Brasileira
• A República
• A História do Paraná
206
8ª série
•A Primeira Guerra Mundial
•A República Velha
•Cultura Afro-Brasileira
•Revolução Russa
•Rebeliões na República Velha
•Revolução nas artes e nas ciências
•A Revolução Mexicana
•A Crise de 29
•As Ditaduras Fascistas
•A Era do populismo
•A Segunda Guerra Mundial
•A Guerra Fria
•A Consciência do terceiro mundo
•A crise do populismo
•América Vermelha
•De Juscelino ao Golpe de 64
•Os anos rebeldes
•Os anos 70
•A ditadura militar no Brasil
•O mundo contemporâneo
•A História do Paraná.
Conteúdos Complementares
Agenda 21
Educação Fiscal
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Com o objetivo de tornar o ensino e aprendizado de História mais
prazeroso e partindo da premissa de que o conhecimento se efetiva mais
207
facilmente quando passa a fazer parte da nossa experiência e nos auxilia
a ler e explicar o que ocorre a nossa volta, os métodos a serem
empregados deverá atender a heterogeneidade dos nossos educandos,
afim de que possam apresentar o rendimento desejado.
Para isso, propõe-se a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas
rompendo com a narrativa linear e factual num diálogo permanente com a
realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes.
Pretende-se com isso priorizar uma prática pautada na associação ensino-
pesquisa e no uso de diferentes fontes e linguagens.
A leitura e escrita (textos complementares, livros, produção de textos,
entre outros) serão priorizados na tentativa de sanar a dificuldade dos
alunos nesta área.
As atividades como dinâmica de grupo, dramatização, exposição de
temas, painéis e outros, serão empregadas, com a pretensão de promover
a desinibição do educando, bem como para aprofundamento de temas
estudados.
A prática pedagógica para o ensino de História contemplará os diferentes
estilos de aprendizagem, ritmos e a pluralidade cultural dos alunos sendo
flexível e aberta à mudanças que se fizerem necessários a fim de garantir
uma educação de qualidade à todos, principalmente dos alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais e que acabam muitas
vezes excluídos da escola por fatores sócio-econômicos, políticos e
familiares.
Cabe ao professor encarar a heterogeneidade, como um fator
imprescendível para interações em sala, pois cada aluno tem à sua
história, pois as diferenças individuais e coletivas é que permitem o
crescimento humano e aceitação efetiva do outro e de si mesmo no
processo de ensino e aprendizagem.
208
As aulas deverão ser conduzidas da maneira mais dialógica possível, no
sentido de confrontar os diferentes conceitos, sejam aqueles apresentados
na unidade ou os elaborados pelos educandos, durante as atividades.
Serão diagnosticados, através de enquetes com os educandos, os
conhecimentos referentes ao tema proposto, como forma de ampliar ou
corrigir possíveis equívocos.
Para concretizar o proposto faremos usa da:
• Dialética: análise reflexão-ação.
• Aulas teóricas para produção e reflexão do assunto.
• Aulas práticas.
• Utilização de recursos audiovisuais.
• Utilização de jornais e revistas como fonte de pesquisa.
• Aplicação e resolução de exercícios para sanar dúvidas e
dificuldades.
AVALIAÇÃO
Avaliar significa ver se os objetivos propostos foram atingidos. Se não
foram deve-se rever a metodologia empregada, o ritmo de trabalho, as
causas que podem ter influído e atuar sobre estes na busca de promover o
sucesso.
Hoje, diante da tecnologia que permeia o nosso cotidiano temos que ter
claro que a função maior do professor é ser gestor do conhecimento, isto
é, mediador e indicador de caminhos.
Desta forma a avaliação será vista como um dos pilares que permitirá que
os educandos progridam, através dos momentos de trocas, debates e
discussões orientados pelo professor que lhes permitirá o
209
desenvolvimento das habilidades intelectuais de observação, análise,
compreensão e tomada de postura.
Cientes desta responsabilidade acreditamos que uma forma de avaliação
que contemple todas as iniciativas do aluno em âmbito escolar,
observando a noção de valores individuais, responsabilidade, a prática da
solidariedade com colegas professores e funcionários, o respeito à
individualidade e o desenvolvimento de seu conhecimento intelectual, que
contribuirão para o desenvolvimento de um indivíduo consciente, capaz de
operar uma profunda transformação no meio que o rodeia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes
Curriculares. Curitiba: SEED, fevereiro de 2006.
BOUTEN, Leônidas – História Paranaense.
JAIME, Carlos Bassanezi Pinsky. História da Cidadania. São Paulo, 2005.
MACEDO, José Rivais. Brasil uma Nova História em Construção. São
Paulo: Ed Brasil, 1996.
MONTELLATO, Andréa Rodrigues Dias. História temática: diversidade
cultura e conflitos. São Paulo: Scipione, 2000.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de Currículos Inclusivos. Curitiba: SEED, 2006.
RODRIGUES, Joelza Éster. História em documento: imagem e texto. São
Paulo: FTD, 2002.
SILVA, Francisco de Assis. História. São Paulo: Moderna, 2001.
210
SMITH, Mário. História crítica. São Paulo: Ática. 2004.
211
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O trabalho na disciplina de Língua Portuguesa será realizado pela
concepção de linguagem como forma de interação entre as pessoas. A
linguagem passa a ser considerada em sua relação com os sujeitos que a
utilizam, levando-se em conta a enunciação, ou seja, o contexto de
produção do enunciado ou do discurso. Esse por sua vez, materializa-se
em práticas discursivas no texto, daí a necessidade de o texto ser
entendido e trabalhado em sua dimensão discursiva, como espaço de
constituição do sujeito e de relações sociais.
Uma boa leitura tem de ser capaz de preencher os claros e os implícitos
indicados pelo texto, reconstruindo dessa forma o referencial amplo do
dizer do autor.
A produção textual começa no contato do aluno com a maior variedade de
gêneros discursivos possíveis, cabe ao professor mostrar o papel desses
gêneros no processo social de interação verbal, como forma de garantir a
competência e a adequação discursiva do aluno, para as mais variadas
situações de interação socioverbal a que ele poderá ser exposto dentro e
fora dos limites escolares.
Quanto à análise lingüística é preciso trabalhar com a gramática, com a
compreensão do aluno sobre o que é um bom texto, como é organizado
com elementos gramaticais, na sua função real no interior do texto,
ligando palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando idéias
defendidas pelo autor, observando unidade temática e unidade estrutural,
percebendo como o assunto é organizado e como as idéias e as partes do
texto são costuradas.
212
OBJETIVOS GERAIS
- Compreender a linguagem como meio pelo qual o ser humano consegue
expressar-se, defender suas idéias, interagir com o outro, exercer sua
cidadania.
- Usar com propriedade a língua materna, compreendendo-a como
integradora do seu meio e da própria identidade.
- Comunicar-se com clareza tanto na modalidade oral quanto na escrita.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados
na sua organização.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa é o discurso concebido
como prática social, desdobrado em três práticas, leitura, escrita e
oralidade.
LEITURA
Leitura de textos de variados gêneros que serão estudados e debatidos
em todas as séries do ensino fundamental:
•Contos
•Poemas
•Fábulas
•Tiras
•Charges
213
•Textos imagéticos (publicidade, fotografia de jornal, capa de revista,
filme)
•Crônicas
•Anedotas
•Notícias
•Histórias em quadrinhos
•Cartum
•Entrevistas
•Artigos/editoriais
•Textos instrucionais
•Anúncios e classificados
•Textos científicos (adequado à faixa etária)
•Verbetes
•Infográficos
•Letras de músicas
•Romances
•Comentários radiofônicos
•Cordel
•Novelas
ESCRITA
Produção e análise lingüística priorizando alguns gêneros em cada série:
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sériebilhetes
cartas
cartão postal
contos
anúncios
publicitários
texto de opinião
entrevista
conto
notícia
poemas
charge
crônica
conto
anúncios
publicitários
poemas
charge
reportagem
entrevista
conto
poemas
charge
textos de opinião
214
poemas
resumos
convite
tiras
História
quadrinho
cartazes
relatos cotidianos
anúncios
classificados
resumos
tiras
cartazes
relatos cotidianos
textos de opinião
resumos
resenhas
tiras
cartum
debates
cartazes
relatórios
resumos
resenhas
cartum
debates
cartazes
relatórios
ORALIDADE
Serão trabalhadas em todas as séries do Ensino Fundamental: cantigas;
narrativas de causos; apresentações de seminários; exposições de
trabalhos; propagandas; declamações; dramatizações; reproduções de
textos orais; debates; verbalizações de livros lidos; entre outros,
respeitando as variedades lingüísticas dos educandos.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES PARA TODAS AS SÉRIES
Cultura Afro
Agenda 21
Educação Fiscal
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o ensino e aprendizagem da disciplina
envolverá atividades de compreensão e interpretação de textos. O estudo
da linguagem do texto deverá explorar, entre outros aspectos, o emprego
de certas expressões e construções da língua. A leitura de textos,
incentivando na leitura oral, o ritmo e a entonação para que se perceba o
valor expressivo do texto e os sinais de pontuação.
215
O professor deverá estimular o debate dos assuntos abordados dando
oportunidade para todos os alunos exporem suas idéias, levando-os a
relacionarem textos trabalhados com outros textos já conhecidos (orais ou
escritos) e a relação destes com situações cotidianas (intertextualidade).
O incentivo à pesquisa (biblioteca, internet, livros, jornais, revistas) deverá
ter prioridade no processo de ensino-aprendizagem. A leitura também
será incentivada através das visitas à biblioteca com atividades
periódicas, bem como a confecção de cartazes, convites, cartões, histórias
em quadrinhos e produção de textos descritivos, narrativos e
dissertativos.
As tecnologias da informação e comunicação, ofertadas pela escola, tais
como, computadores, DVD, vídeo cassete, revistas, livros, internet, aulas
na Sala de Artes e outras, poderão ser introduzidas para facilitar o ensino-
aprendizagem dos conteúdos programáticos, auxiliando na análise de
filmes, músicas, poemas, entre outras análises que oportunizam a
participação e a formação da consciência crítica do aluno.
O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar a
todos os alunos possibilidades de aprendizagem. Conceber e praticar uma
educação para todos, pressupõe a prática de currículos abertos e flexíveis
que estejam comprometidos com o atendimento às necessidades
educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não.
As ações de adequação/flexibilização a serem realizadas nos componentes
curriculares dessa disciplina serão realizadas a partir dos interesses e
possibilidades dos alunos matriculados em cada série/ano. Portanto, as
decisões serão coletivas com os professores de todas as disciplinas e a
equipe pedagógica da escola, buscando, quando necessário, o
atendimento dos serviços e apoios educacionais especializados que
constituem a rede de apoio da Educação Especial no Paraná, conforme
216
apresentado nas Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de currículos inclusivos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será parte integrante do trabalho realizado em sala de aula
utilizando-se como meios o acompanhamento e a observação da
participação do aluno em todo o processo ensino-aprendizagem,
estimulando-o a fazer a análise do seu desempenho em atividades
individuais e coletivas na:
ORALIDADE:
- relatos do cotidiano (acontecimentos, recados, causos, programas de
tv, anedotas...)
- verbalizações de textos, livros lidos, filmes...
- apresentações de seminários, textos poéticos, músicas, trabalhos...
- clareza e capacidade argumentativa em debates e discussões diversas.
LEITURA:
- situações de reflexão e análise das vozes presentes nos textos;
- reconhecimento da intencionalidade, questões de compreensão e
interpretação.
PRODUÇÃO:
- observação das especificidades de cada gênero;
- adequação da linguagem ao gênero, ao possível interlocutor e ao meio
em que será veiculado;
- coerência;
- uso adequado dos elementos coesivos;
- análise lingüística de acordo com as principais dificuldades encontradas
e apresentadas pelos alunos.
217
É fundamental que o professor, dentro desse processo, seja flexível,
verifique e valorize o progresso do aluno, tomando-o como referencial de
análise, observando seu trabalho individual e as atitudes desenvolvidas no
decorrer do processo de aprendizagem, sobretudo as diferenças na
aprendizagem de cada aluno. Os alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais efetuarão a avaliação diferenciada apenas no
sentido do acompanhamento, que deverá ser mais individualizado e com
uma disponibilidade de tempo maior, respeitando a dificuldade de cada
um, e não simplesmente diminuindo suas tarefas e obrigações, de tal
forma que todos, especiais ou não, vivenciem o mesmo saber.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira e
africana na escola. Brasília: MEC, 2005.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cohar. Português:
linguagens. São Paulo: Atual, 2002.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o
Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, julho/2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de Currículos Inclusivos. Curitiba: SEED, julho/2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A história da matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos
218
que vieram a compor a matemática que se conhece hoje. Há menções na
literatura que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros
que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. São as
primeiras considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se
originaram de simples observações provenientes de capacidade humana
de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas,
tamanhos e quantidades.
Por volta do século VI a.C. a educação grega começou a valorizar o ensino
da leitura e da escrita na formação dos filhos da nobreza. A matemática se
inseriu no contexto educacional grego um século depois quando se
abordava uma matemática abstrata.
Por volta do século IV a II a.C. o ensino de matemática estava reduzido a
contar números inteiros cardinais e ordinais. A matemática se configurou
como disciplina básica a partir do século I a.C. a partir do século II d.C. o
ensino da matemática teve outra orientação privilegiando uma exposição
mais completa de seus conceitos.
No século V d.C. a matemática era ensinada com o objetivo de entender
os cálculos do calendário litúrgico e determinar datas religiosas.
Entre os séculos VIII e IX o ensino passou por mudanças significativas com
o surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino. As
produções matemáticas do século XVI, a geometria, o cálculo diferencial e
integral e a teoria das equações diferenciais fizeram com que o
conhecimento matemático alcançasse um novo período de sistematização.
O século XVIII foi demarcado pelas revoluções francesa e industrial, no
Brasil ministrava-se um ensino de matemática de caráter técnico com o
objetivo de preparar os estudantes para as academias militares
influenciado pelos acontecimentos políticos que ocorriam na Europa. No
período que abrange o final do século XIX e XX levantaram-se
219
preocupações voltadas para o ensino da matemática, sendo as mesmas
traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros
internacionais promovidos por matemáticos que já tinham uma
preocupação com propostas de ensino da matemática. Hoje a matemática
caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e o
conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção
humana na sua interação constante com o contexto natural, social e
cultural.
A disciplina de Matemática é importante para educação básica do Paraná,
pois é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas
também nas universidades e centros de pesquisas, onde se verifica, hoje,
uma impressionante produção de novos conhecimentos que, por seu valor
intrínseco, de natureza lógica, têm sido instrumentos úteis na solução de
problemas científicos e tecnológicos da maior importância.
A matemática deve ser vista como uma produção sócio-cultural para que
possa ser compreendida como um conhecimento que se encontra em
permanenete elaboração e transformação, concebida como um bem
cultural. Tendo um caráter dinâmico, é produzida histórica e sócio-
culturalmente no interior das práticas e das relações sociais por isso deve
Ter bases teórico-metodológicas sobre as quais se sustentará a
implementação de um processo de ensino, voltado para a construção dos
conceitos e significados.
O ensino da matemática deve valorizar os aspectos relacionados ao
raciocínio dedutivo, lógico e estimativo, dentre outros e sempre que
possível, deve permear as demais áreas do conhecimento da ciência e da
tecnologia, buscando oferecer subsídios ao educando para que possa
interferir em seu meio global, regional e local, formando indivíduos
reflexivos e atuantes, tornando-os pesquisadores de sua realidade,
levando em consideração os diferentes valores culturais dos diferentes
saberes, segundo os contextos e/ou situações.
220
Através dos conteúdos estruturantes objetiva-se o desenvolvimento da
capacidade de cálculo mental e de fazer estimativas, da elaboração de
raciocínios criativos, da leitura e interpretação de gráficos e tabelas e de
representações geométricas, utilizando a matemática para compreender a
realidade local. Segundo Dante, “a Matemática está presente em
praticamente tudo que nos rodeia, com maior ou menor complexidade.
Perceber isso é compreender o mundo a nossa volta e poder atuar nele. E
a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de
compreensão e atuação como cidadão” (DANTE, 2002, p.12).
Dessa forma, o ensino da matemática deve valorizar os aspectos
pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático,
assim como os aspectos sociais envolvidos. Essa prática implica pensar na
sociedade em que vivemos, tornando o ato de ensinar uma ação reflexiva
e política.
OBJETIVO GERAL
Tornar o aluno capaz de superar a senso comum, já que faz uso da
matemática independente do conhecimento escolar e, desenvolver nele a
consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes,
permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações
sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Geometria
Números, Operações E Álgebra
Medidas
Tratamento Da Informação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
221
5ª SÉRIE
GEOMETRIA
• Ponto, reta e plano
• Giros e ângulos
• Polígonos e não polígonos
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
• Sistemas de numeração
• Operações fundamentais: adição, subtração, divisão, multiplicação
e potenciação
MEDIDAS
• Comprimentos e superfícies
• Volumes e capacidades
• Massas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Estatística
• Porcentagem
• Gráficos
6ª SÉRIE
GEOMETRIA
• Ângulos e polígonos
NÚMEROS, OPERAÇÃOES E ÁLGEBRA
• Conjunto dos números inteiros e racionais
• Potências e raízes
222
• Equações e inequações
MEDIDAS
• Razão e proporção
• Regras de três
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Porcentagem
• Juros Simples
7ª SËRIE
GEOMETRIA
• Ângulos
• Polígonos: triângulos e quadriláteros
• Circunferência e circulo
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
• Números reais
• Polígonos , frações algébricas
• Equações e sistemas de equações
MEDIDAS
• Polígonos: triângulos e quadriláteros
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Estatística
8ª SÉRIE
GEOMETRIA
• Segmentos proporcionais
223
• Semelhança
• Relações métricas no triângulo retângulo
• Relações trigonométricas nos triângulos
• Circunferência e circulo
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
• Potência
• Equações do 2° grau
• Função polinomial do 1° e 2° graus
• Radicais
MEDIDAS
• Área das figuras geométricas planas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Estatística
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Cultura Afro
Agenda 21
Educação Fiscal
METODOLOGIA
Apresentar situações problemas para que o aluno perceba que a
Matemática oferece inúmeras ferramentas para lidar com a grande massa
de informações que lhe chegam. Os diferentes campos da Matemática
devem integrar as atividades e experiências desenvolvidas pelos alunos e
não apenas as questões aritméticas e algébricas devem merecer atenção,
mas também os trabalhos geométricos, e outros, que envolvam o
raciocínio combinatório e a análise estatística.
224
A disciplina de Matemática deve conceber e praticar uma educação para
todos, o que pressupõe a prática de currículos abertos e flexíveis que
estejam comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais
de todos os alunos, sejam eles especiais ou não. Nesse processo, os
alunos com necessidades educacionais especiais necessitam de um
atendimento compatível ao seu tempo de desenvolvimento para a
aprendizagem, e não de exclusão ou mesmo limitação na aquisição do
saber.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem como função fornecer aos estudantes, informações sobre
o desenvolvimento das capacidades e competências que são exigidas
socialmente, bem como auxiliar os professores a identificarem quais
objetivos foram atingidos. Sendo assim, o processo de avaliação não se
restringe apenas em quantificar o nível de informações do aluno, mas sim
a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso implica em saber se o
aluno atribui significado ao que aprendeu e consegue materializar em
situações que exige raciocínio matemático, tornando-o mais crítico e
perceptivo na resolução dos seus problemas enfrentados diariamente,
dentro e fora do âmbito escolar.
Nesse processo de avaliação podemos utilizar de instrumentos como os
trabalhos escritos e orais, individuais e coletivos; demonstrações e
construções, incluindo o uso de materiais manipuláveis, computadores e
calculadoras, rompendo com a linearidade e a limitação das práticas
avaliativas.
Os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais terão a
avaliação diferenciada apenas no sentido do acompanhamento, que
deverá ser mais individualizado e com uma disponibilidade de tempo
maior, respeitando a dificuldade de cada um, e não simplesmente
225
diminuindo suas tarefas e obrigações, de tal forma que todos, especiais ou
não, vivenciem o mesmo saber.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTE, Luiz G. ,et. al. Matemática. São Paulo: Saraiva, 2002.
CASTRUCCI, Giovanni. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD,
2002.
DANTE, Luiz Roberto.Tudo e matemática. São Paulo: Ática, 2000.
JORGE, Sonia. Desenho geométrico, idéias e imagens. São Paulo:
Saraiva,1999.
LOPES, Elizabeth Teixeira; KANEGAE, Cecilia F. Desenho geométrico.
São Paulo: Scipione, 2002.
PARANÁ. Diretriz Curricular de Matemática para o Ensino
Fundamental. Curitiba: SEED, julho/2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de currículos inclusivos. Curitiba: SEED, julho/2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de currículos inclusivos. Curitiba: SEED, julho/2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA LÍNGUA INGLESA – ENSINO
FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
226
O cenário do Ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofrem constantes interferências da Organização social
no decorrer da história. Desde o início da colonização do território
brasileiro pelos portugueses houve uma preocupação de facilitar o
processo de dominação e de expandir o catolicismo. Nesse contexto coube
aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim.
Em 1795 o ministro Marquês de Pombal implantou o sistema de ensino
régio no Brasil com a responsabilidade de contratar professores não
religiosos. O latim e o grego continuam a fazer parte do currículo.
O ensino das línguas modernas só veio com a chegada da família real. D.
João VI assina o decreto criando as cadeiras de inglês e francês. Em 1916
Ferdinand Saussure publica o “Cour de Linguística Generali” e inaugura os
estudos da linguagem em caráter científico que tornou-se um marco
histórico. Esses fundamentos alicerçaram o estruturalismo.
O método Direto surge na Europa no final do século XIX e início do séc. XX
em contraposição do Tradicional com a Reforma Francisco Campos e foi
oficialmente estabelecido no Brasil o mesmo induz ao acesso direto aos
sentidos, sem interação da tradução fazendo com que a aprendizagem se
assemelhe à língua materna, através de gestos, gravuras, fotos,
simulação. Dava-se preferência ao professor nato ou fluente na língua
alvo.
Nos anos 50, os lingüistas Leonardo Bloonfield, Charles Fries e outros
apoiados na psicologia da escola Behaviorista de Pavlov e Skinner
sistematizaram os métodos Audiovisual e Áudio-oral em que a língua
passou a ser vista como o conjunto de hábitos a serem automatizados
(constante repetição de modelos) e não mais como um conjunto de regras
a serem memorizadas. A seguir Chomsky, responsável pelos conceitos de
competência e desempenho retoma a discussão entre língua e fala e
227
propõe a teoria inatista. A língua é vista como uma estrutura que faz
intermediação entre o indivíduo e o mundo.
Nos anos 70 Piaget desenvolveu a abordagem Cognitivismo Construtivista
onde a aquisição da língua é o resultado da intenção entre o organismo e
o ambiente. A partir da década de 1970 surge, na Europa, a Abordagem
Comunicativa. A língua é um instrumento de comunicação ou de interação
social, considerando os aspectos semânticos da linguagem. Engloba as
quatro habilidades: leitura, escrita, fala e audição. O professor deixa de
ser o centro e passa a mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Não obstante, após uma década de vigência no Brasil, principalmente a
partir de 1990, a Abordagem Comunicativa passou a ser criticada por
intelectuais adeptos à pedagogia crítica. Muitos desses intelectuais foram
inspirados pelas idéias de Paulo Freire. Nessa conjuntura, os lingüistas
começaram “a se referir a história, poder, ideologia, política, classe social,
consciência crítica, emancipação, nas discussões acerca da linguagem”.
Assim, estudiosos ampliam as definições tradicionais e de uma pedagogia
crítica e as utilizam para a origem de uma abordagem – Letramento
Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudiosos e as propostas
mais recentes para o ensino de LE no contexto educacional.
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNA NO PARANÁ
Na década de 70, o Colégio Estadual do Paraná contava com professores
de latim, grego, francês e espanhol. Porém, a carga horária destinadas à
língua estrangeira começava a diminuir em função da inclusão de
disciplinas técnicas, conforme LDB 5692.
O resgate do prestígio do ensino de língua estrangeira se dá em 1976,
quando essa passa a ser obrigatória, porém, somente no 2º grau, não
perdendo caráter de recomendação para o 1º grau.
228
No Paraná, em 1982 foi implementado o Centro de Línguas Estrangeiras
do Colégio Estadual do Paraná que oferecia aulas de inglês, espanhol,
francês e alemão. Ainda em 1982, a UFPR inclui no vestibular as línguas
espanhola, italiana, e alemã.
Em 15 de Agosto de 1986 ouve a criação do CELEM pela SEED. Esses
Centros de Línguas funcionam no contra-turno e oferecem uma
possibilidade de estudos sem custo financeiro a alunos da rede pública
estadual.
Atualmente, o CELEM está presente em mais de 300 estabelecimentos de
ensino e proporciona aulas de espanhol, alemão, francês, italiano,
japonês, ucraniano e polonês. Com relação ao ensino de línguas
estrangeiras, uma nova perspectiva chegou ao Paraná em 1992 com a
publicação do Currículo Básico que propõe uma concepção de língua
entendida como prática social e historicamente construída.
No contexto atual, abriu-se concurso para contratação de professores,
houve ampliação do número de escolas com o CELEM, estabeleceu
parcerias para formação e aprimoramento pedagógico e adquiriu livros de
fundamentação teórica em língua estrangeira para escolas de Ensino
Médio de toda rede estadual e está em processo de implantação do livro
didático do EM e EF.
O ensino de língua estrangeira configura-se como um espaço para que o
aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,
oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a compreender que a
língua e a cultura são práticas sociais historicamente construídas e,
portanto, passíveis de transformação. A língua é realizada num contexto
concreto, preciso, proporcionando ao aluno uma prática significativa com
acesso a gêneros textuais orais, escritos e imagéticos, com os quais o
aluno passa a sentir-se inserido numa determinada realidade sendo capaz
229
de interagir com ela, ampliando seu conhecimento de mundo e
desenvolvendo seu espírito crítico com relação ao outro e a si mesmo.
OBJETIVOS GERAIS
- Oportunizar o ensino da língua estrangeira ao educando como um
instrumento de comunicação universal;
- Revestir a prática discursiva de dialogicidade em espaço interativos;
- Utilizar textos significativos para a formação de leitores críticos;
- Interagir com textos de vários gêneros;
- Perceber a possibilidade de construção de conhecimento voltada para
transformação da prática social;
- Articular os pressupostos das diretrizes curriculares com os
conhecimentos lingüísticos da língua inglesa para a educação básica;
- Contribuir para uma reflexão dos alunos sobre sua própria língua por
meio de comparações e contrastes, ampliando sua visão de mundo e
tornando-o mais crítico e reflexivo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
É o discurso enquanto prática social efetivada por meio das práticas
discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita, portanto o
objetivo do trabalho em sala de aula é a construção do significado por
meio do engajamento discursivo e não apenas a prática de estruturas
lingüísticas.
O eixo central deverá ser o discurso (compreendido como prática social)
propiciando aos alunos subsídios para que sejam capazes de compreender
e produzir significados na língua meta. Para tanto, as práticas
fundamentais da realização da língua - ler, escrever, falar e compreender
auditivamente - e os conhecimentos necessários para sua efetivação -
discursivos, sociolingüísticos, gramaticais e estratégicos, deverão ser
trabalhados sempre juntos, pois são imbricados e indissociáveis.
230
O conhecimento discursivo, diz respeito ao modo como se combinam
formas gramaticais e significados em textos falados ou escritos, nos
diferentes gêneros. O conhecimento sociolingüístico, refere-se ao
conhecimento das particularidades do comportamento social e verbal.
O conhecimento gramatical diz respeito ao domínio do código lingüístico e
o conhecimento estratégico ajuda o aluno a preencher lacunas nos outros
conhecimentos estabelecidos como sendo fundamentais no ensino-
aprendizagem de LEM. Podem ser verbais ou não-verbais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os conteúdos serão desdobrados a partir de textos (verbais e não-verbais)
de diferentes tipos e gêneros considerando seus elementos lingüísticos
discursivos (fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos),
manifestados nas práticas discursivas (leitura, escrita e oralidade).
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA TODAS AS SÉRIES
Os aspectos lingüísticos serão abordados de acordo com a necessidade e
realidade dos alunos para a compreensão dos temas e gêneros propostos.
ESCRITA ORALIDADE/AUDIÇÃO LEITURAResumos
Bilhetes
Cartazes
Entrevistas
Tiras
Histórias em quadrinhos
Cartas (formal/informal)
Anúncios publicitários
E-mails
Textos biográficos
Convites
Poemas
Relatos cotidianos
Entrevistas
Diálogos
Música
Informações
Opiniões
Ordens
Dramatizações
Tipologia textuais
Argumentação
Narração
Descrição
Bilhetes
Resenhas
Cartas
Gráficos estatísticos
Notícias
Resumos
231
Mímicas Reportagens
Cartazes
Entrevistas
Notícias
Charges
Catoons
Textos de opiniões
Textos poéticos
Textos de instrução
Textos biográficos
CONTEUDOS COMPLEMENTARES
Cultura Afro
Agenda 21
Inclusão
Relações de gênero
METODOLOGIA
A partir dos conteúdos estruturantes, desenvolver atividades que
contemplem o uso da língua na leitura, na escrita, na oralidade e também
a compreensão auditiva. Tendo o texto como unidade de comunicação
verbal, que pode ser escrita, oral ou visual.
Esse texto terá uma problematizarão em relação a um tema, o que
despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam
uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos e
percebam as implicações sociais, históricas, e ideológicas presentes em
todo o discurso.
Importante trabalhar o vocabulário do texto, dependendo do grau de
conhecimento do aluno tendo como objetivo o uso efetivo da língua e não
232
apenas memorização de palavras soltas, descontextualizadas. Deste
modo, a língua não será restrita ao ensino de estruturas lingüísticas, mas
sim estabelecer objetivos realistas e sensíveis as diferenças regionais e
individuais.
E a partir das falhas apresentadas pelos alunos durante o processo de
interação que o professor abordará as questões lingüísticas de modo a
refletir e discutir sobre as mesmas. E nesses momentos o professor
poderá mostrar aos alunos a importância de considerar quem disse o quê,
para quem, onde, quando e por quê, para entender a língua como uma
pratica social e que acontece em contextos diferentes o que o levará a
uma compreensão mais efetiva de um enunciado particular.
É fundamental que os textos trabalhados pertençam a vários gêneros do
discurso, pois segundo Bakhtin, esses organizam nossa fala da mesma
maneira que dispõe as formas gramaticais e seria impossível ter que criá-
los pela primeira vez no processo da fala.
O aluno deverá familiarizar-se com textos, publicitários, jornalísticos,
literários, informativos, de opinião, etc., ressaltando suas diferenças
estruturais e funcionais, a sua autoria o seu caráter público e ao mesmo
tempo aproveitar o conhecimento da língua materna para que esse aluno
seja um leitor crítico, sabendo que por traz de cada texto há um sujeito,
com uma história, com uma ideologia e com valores particulares e
próprios da comunidade em que estão inseridos. Isso favorecerá também
a percepção de que as formas lingüísticas não são sempre idênticas, nem
tem sempre o mesmo significado, flexibilidade esta que depende e varia
do contexto e da situação em que a prática social da língua ocorre.
A partir dessas considerações a efetivação do discurso como prática social
acontecerá por meio das práticas discursivas a seguir:
- A oralidade: expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes
discursos e incentivá-los a expressar suas idéias em língua estrangeiras,
233
respeitando seu nível lingüístico, possibilitando familiarizar-se com sons
específicos da língua.
- A escrita: propor atividades sócio-interativas, significativas para que o
aluno perceba o uso real da língua, levando em consideração para quem
se escreve e através desse diálogo, construir um texto coerente tanto ao
gênero discursivo quanto a variedade lingüística.
- A leitura: apresentar diferentes tipos de textos aos alunos e propor
atividades de reflexão, levando-os a percebê-los como uma prática social
de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural. Além
disso, instrumentalizar os alunos com conhecimentos lingüísticos,
discursivos, sócio-pragmáticos e sócio-culturais que necessitem para
interagir melhor com esses textos.
Em suma, o ensino deve ser dinâmico e criativo, valendo-se de todos os
recursos disponíveis, com materiais pedagógicos significativos que
facilitem a aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão
contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de
trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou
reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem
individual ou de todo o grupo (Luckesi, Cipriano Carlos).
A avaliação deve estar atrelada aos objetivos para o ensino de LEM já
explicitados na fundamentação teórica. O aluno precisa ser envolvido no
processo de avaliação uma vez que também é construtor do
conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido através de ações
como o fornecimento de “feedback” sobre o seu desenpenho e
entendimento do “erro” como parte integrante da aprendizagem. É
234
fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes
inseparáveis do mesmo processo.
Deve ser avaliada a capacidade de perceber a linguagem nos códigos
específicos, a capacidade de compreender linguagens diferentes, em
determinados momentos do cotidiano, a capacidade de perceber os
diferentes interesses vinculados pela linguagem, a capacidade de realizar-
se enquanto ser humano pela e na língua.
Portanto, essa avaliação será processual, contínua e participativa,
envolvendo atividades de escrita, compreensão de textos, focos
gramaticais, exercícios de fonética e listening.
É fundamental que o professor, dentro desse processo de avaliação seja
flexível, verifique e valorize o progresso do aluno envolvendo-o num
trabalho que inclua uma variedade de situações de aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção
da pré-escola à universidade.1994.
VASCONSELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora
do processo de avaliação escolar. São Paulo: Ed. Pontes, 1994.
LUCKESI, Cipriano,In PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e; Ensino de
língua inglesa: reflexões e experiências. São Paulo: Ed. Pontes,1996.
MARQUES, Amadeu. Inglês: série novo ensino médio. São Paulo: Ed. Ática,
2002.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o
Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, junho/2006.
235
PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do
Paraná. Curitiba: SEED,1990.
Uso de jornais: Folha de Londrina; Brasil de Fato e outros.
WWW.togetherbooks.com.br
BRASIL – lei n.º 10.639 / 2003.
Assembléia Geral Ordinária Com o Conselho Escolar da Escola
Estadual “ Tancredo de Almeida Neves” – Ensino Fundamental
para análise e aprovação final do “Projeto Político Pedagógico” da
Escola.
Ata nº 01/2007
Aos vinte e um (21) do mês de março do ano de dois mil e sete 2007,
reuniram-se em Assembléia Geral Ordinária o Conselho Escolar da Escola
Estadual “Tancredo de Almeida Neves” – Ensino Fundamental para
análise e aprovação final do projeto Político Pedagógico. A Presidente do
Conselho Professora Neide dos Santos. Diretora do EstAbelecimento, após
verificação dos Atos: Situacional, Operacional e Conceitual, releu os
tópicos refeitos e fez os esclarecimentos necessários os quais foram
analisados atentamente pelos presentes. Estando todos de acordo em
seguida fizeram a aprovação. Estiveram presentes os seguintes
conselheiros, Neide dos Santos, Diretora, Maria Sonsi da Silva – Serviços
Gerais, Terezinha da Silva Santos e Solange de Carvalho – Mães de alunos,
Antonio Gancedo e Adriana da Câmara Leites – Representes dos
Movimentos Organizadores, Paulo Roberto Santiago – Representantes da
APMF, Ainda fizeram-se presentes os seguintes professores: Sônia Xavier –
Português, João Batista Ceola – Matemática, Leila Sambati – Geografia,
Vilma de Jesus Santos Radre – História, Ana Lucia Kozan – Ciências, Neila
236
Dunke – Educação Física, e Gilcelene Davini - Secretaria. Nada mais tendo
a relatar deu-se por encerrada a reunião, da qual lavrou-se a presente ata
que segue assinada por todos . Comunidade Boa Esperança, 21 de março
de 2007.
OBS: As assinaturas dos presentes desta Assembléia consta no Livro Ata
próprio da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves-Ensino
Fundamental.
237
238