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8/20/2019 Epístolas Paulinas I - EETAD.pdf http://slidepdf.com/reader/full/epistolas-paulinas-i-eetadpdf 1/171 EPÍSTOLAS  PAULINAS ■I 5/xev ort Kal (rvvQfjo-o/xev avr<S  3  elSóre s orí) ròç iyepôels ix ve/cpwv o v k Í t l  aTroôvrjcrKti, àTréôavev, 27 . £í? tü> roç avTOv uapría à* OVTODÇ I  WÇ fl€V T t o > Lrjcrov !v t <2 Ovtj hnôvfjM Lis oirXa ãS lavrouç t /\ e « 9 íK rj  / múv  o ovç ecvai ©€(3  i? rj à/xap - viraKovew   r à /teXi; * irapaoTr)-  ''vras kcu â fiap r ía vjxoiv oi) KvpievareL• ov yáp  ccrre inrò vó/iov vtto  XaPLV CTJJÀv V7TO vÓfJLOJ/ Hòare Tt ovv; âfjLapTijcrwfAev,  ort Romanos e Gálatas  A Justificação Feia Fé e a Liberdade em Cristo

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EPÍSTOLAS 

PAULINAS ■I5/xev o rt Kal (rvvQfjo-o/xev avr<S 3 elSóres orí)

ròç iyepôels ix ve/cpwv o v k Í t l   aTroôvrjcrKti,

àTréôavev,

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Romanos e Gálatas A Justificação Feia Fé e a Liberdade em Cristo

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EPÍSTOLAS PAULINAS IROMANOS E GÁLATAS

 A Jus t i f icação pel a Fé e a L iber dad e em Cris to

Aut or i a de

JOSÉ APOLÔNIO

Adapt ado para curso pel a equi pe r edat or i al da EETAD

EDIÇÃO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGI CA DAS ASSEMBLÉI AS DE DEUS (EETAD)

CAI XA POSTAL 1431 - CAMPI NAS, SP - - 13001- 970

I

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É proi bi da a totalr epr odução o upar ci al dest a obra, por qual quermei o, sem a per mi ssão escr i t a d a

EETAD

Li vr o Aut odi dãt i co Publ i cado Pel a

ESCOLA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGI CA DAS ASSEMBLÉI AS DE DEUS

 TI RAGEM:

l 9 Edi ção

1980 - 6. 100 exempl ar es

2§ Edi ção

1985 - 8. 000 exempl ar es1989 - 14. 000 exempl ar es

1993 - 9. 500 exempl ar es

 Todos os di r ei t os Reser vados

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COMO ESTUDAR ESTE LIVRO

Âs vezes estudamos muito e aprendemos ou retemos pouco ou nada. Isto em parte acontece pelo fato de estudarmos sem ordem nem metodo.

Embora sucinta, a orientação que passamos a expor, ser-lhe-a muito util.

1. Busque a ajuda divina

Ore a Deus dando-lhe graças e suplicando direção e iluminação do alto. Deus pode vitalizar e capacitar nossas faculdades mentais quanto ao estudo da Santa Palavra, bem como assuntos afins e legítimos. Nunca execute qualquer tarefa de estudo ou trabalho, sem primeiro orar.

2. Tenha à mao o material de estudo

Alem da matéria a ser estudada, isto e, alem deste livro- texto , tenha ã mão as seguintes fontes de consulta e referência:

- Bíblia. Se possível em mais de uma versão.- Dicionário Bíblico.- Concordância Biblica.- Livro ou caderno ae ar::*: * ■: ' • : individuais . Habitue-se a

sempre tomar novas de suas aulas, estudos e meditações.

3. Seja organizado ao estudar 

a. Ao primeiro contato com a matéria, procure obter uma visão global da mesma, isto é, como um todo. Não sublinhe nada. Não faça apontamentos. Não procure referências na Bíblia. Procure,sim, descobrir o proposito da matéria em estudo, isto e, o que deseja ela comunicar-lhe.

b. Passe entao ao estudo de cada lição, observando a seqüência dos Textos que a englobam. Agora sim, a medida que for estu

dando, sublinhe palavras, frases e trechos-chaves. Faça anotações no caderno a isso destinado. Se esse caderno for desorganizado,nenhum serviço prestará.

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c. Ao final de cada Texto, feche o livro e procure recompor  de memõjèia suas divisões principais. Caso tenha alguma dificuldade ,, volte ao livro. 0 aprendizado é um processo metódico e gradual. Não é algo automático e, que se aperta um botão e a máquina trabalha. Pergunte aos que sabem, como foi que aprenderam .

d. Quando estiver seguro do seu aprendizado, passe ao res pectivo questionário. As respostas deverão ser dadas sem consultar o Texto correspondente. Responda todas as perguntas que puder. Em seguida volte ao Texto, comparando suas respostas. Tanto as perguntas que ficaram em branco, como aquelas que talvez tiveram respostas erradas só deverão ser completadas ou corrigidas,após sanadas as dúvidas até entao existentes.

e. Ao término de cada. lição se encontra uma revisão geral  perguntas e exercícios que deverão ser respondidos dentro do mesmo critério adotado no passo "d".

f. Reexamine a lição estudada, bem como o questionário.

g. Passe a liçao seguinte.

h. Ao final do livro, reexamine toda a matéria estudada; de- tenha-se nos pontos que lhe foram mais difíceis, ou que falaram mais profundo ao seu coração.

Observando todos estes itens você tera chegado a um final feliz do seu estudo, tanto no aprendizado quanto no cre scimento 

espiritual.

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INTRODUÇÃOM 

Ant es de começar o est udo det al hado das Epí st ol as aos Roma

nos e Gál atas, há duas coi sas que l he aj udar ão a dar uma vi sãopanor âmi ca de ambas as epí st ol as. Pr i mei r o, f aça uma l ei t ur a pr el i mi nar de ambas, procur ando descobr i r o mot i vo que l evou o apóst ol o Paul o a escr evê- l as. Segundo, l ei a- as r el aci onando as suasdi f er ent es par t es at é se f ami l i ar i zar com os assunt os nel as t r at ados. Dest e modo, est e l i vro- t ext o ser vi r á apenas como um gui ade est udo, ã medi da que você f or avançando nos domí ni os da gr aça,at r avés do est udo da Pal avr a de Deus e da comunhão com o seu Fi l ho J esus Cr i st o.

Romanos e Gál at as t r at am em pr of undi dade de assunt os subor di nados ã dout r i na da sal vação, como sej a: a j ust i f i cação pel a fé

e a l i berdade cr i st ã . Segundo Paul o, se o pecador é sal vo soment epor mei o da f é, mas após a conver são vi ve a vi da que bem l heapr az, qual a necess i dade do Fi l ho de Deus t er vi ndo ao mundo emor r i do pel a humani dade? Est a é uma das quest ões abor dadas porPaul o nas suas epí st ol as aos Romanos e aos Gál at as. Est udando- as,você conhecer á mel hor a vi da, o caráter e o mi ni st ér i o do apóst ol o Paul o, enquant o que obt erá una vi são l egí t i ma da vi da e servi ço cr i st ãos.

A Epí st ol a aos Romanos, par t i cul arment e, é uma respost a compl et a, l ógi ca e i nspi r ada ã gr ande per gunt a dos sécul os: "Como

 pode o homem ser justo para Deus?" (Jo 9.2).  Em r espost a ãest a i nqui et ant e i ndagação, Paul o fala da j ust i f i cação dos pecador es, da sant i f i cação dos crentes  j ust i f i cados, e da gl or i f i cação dos cr ent es sant i f i cados, coino atos r eal i zados pel a f é em J esus pel o Evangel ho e pel o poder operante de Deus.

Enquant o i sto, a Epí st ol a aos Gálatas di z r espei t o ã cont r ovér si a j udai zant e, por causa da qual se r euni u o conci l i o de J er usal ém (At 15). Não f oi escrita como um t r abal ho de hi st ór i acont empor ânea do aut or . Constitui, antes um pr ot est o cont r a adi st orção do Evangel ho de Cristo, causada pel a ação dos j udai zant es que segui am após o apóstolo Paulo, com o pr opósi t o de pr ej udi car o seu pr of í cuo mi ni st ér i o.

Em suma, a Epí st ol a aos Gálatas f oi escr i t a com os segui nt espr opósi t os:

1. Opôr - se ã i nf l uênci a dos mest r es j udai zant es que estavarat ent ando dest r ui r a aut or i dade apost ól i ca de Paul o.

2. Ref ut ar os segui nt es erros, que ensi navam:

a) que a obedi ênci a â Lei associ ada com a f é é i ndi spen

sável ã sal vação;

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b) que o cr ent e ê aper f ei çoado guar dando a Lei .3. Rest aur ar os gál at as que dando ouvi do ao ensi no dos j u

dai zant es, havi am caí do da gr aça.

0 t om da Epí st ol a aos Gál at as é pol êmi co. Dest aca- se nel a a

i ndi gnação, se bem que não se t r at a de i r a mot i vada por um dasa-baf o pessoal do apóst ol o, mas si m de um pr i ncí pi o espi r i t ual emcausa. "Ainda que nos, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que va alem do que vos temos pregado, seja anátema" (Gl 1.8), br adou o val ent e apóst ol o Paul o ao censurar os gál at as pel asua acei t ação do er r o l egal í st i co dos j udai zant es.

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ÍNDICE

LI ÇÃO Text o Pági na

1 A CONDENAÇÃO DOS PECADORES 7

Esboço de Romanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9A Cul pa dos Gent i os í mpi os . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 12A Cul pa dos Mor al i st as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   3 14A Cul pa dos J udeus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   4 17A Cul pa Uni ver sal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   5 19

2 A J USTI FI CAÇÃO DOS PERDOADOS 2 3

0 Que é a J ust i f i cação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 25A Pr ovi são de Deus . . . . . . . . . . . .   . . . . . . . . . . . . . .   2 2 7Exempl o de Fé: Abr aão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 30

As Bênçãos da J ust i f i cação. . . . . . . . . . . . . . . . . .   4 32Cont r ast e Ent r e Adão e Cr i s t o. . . . . . . . . . . . . . .   5 35

3 A SANTI FI CAÇÃO DOS J USTI FI CADOS 39

O Si gni f i cado do Bat i smo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 41Um Mercado de Escr avos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 43A Lei - A Anal ogi a do Casament o. . . . . . . . . . . . .   3 46A Lei e a Consc i ênci a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   4 48O Andar no Es pí r i t o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 50

4 A DI SPENSAÇÃO DE I SRAEL 55

A Rej ei ção de I sr ael , o Escol hi do de Deus. . . . 1 57A Sal vação de I sr ael no Pr esent e. . . . . . . . . . . . .   2 60A Procl amação do Evangel ho a Todo oMundo. . . . 3 62A Rest aur ação de I sr ael no Fut ur o. . . . . . . . . . . .   4 65

5 EXORTAÇÕES PRÁTI CAS 6 9

Somos Membr os do Cor po de Cr i st o. . . . . . . . . . . .   1 71Com Respei t o ãs Aut or i dades Ter r enas. . . . . . . .   2 73Com Respei t o aos Cr ent es Fr acos . . . . . . . . . . . . .   3 75O Exempl o de Cr i s t o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 78

6 PAULO, O DEFENSOR DA FÉ 87Saul o, o Def ensor da Fé J udai ca. . . . . . . . . . . . .   1 89A Conver s ão de Saul o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 91A Necessi dade da Def esa da Fé. . . . . . . . . . . . . . . . 3 93A Responsabi l i dade Pel a Def esa da Fé . . . . . . . . 4 95A Def esa do Após t ol o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 97O Esboço de Gál at as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 99

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7 DEUS DÃ A PAULO O SEU EVANGELHO 103

O Apost ol ado e o Evangel ho de Paul o. . . . . . . . .   1 105A Conver são e Comi ssão Di vi na de Paul o. . . . . .   2 107A Consul t a aos Di r i gènt es da I gr ej a. . . . . . . . .   3 110

A Repreensão a Pedr o Por Causa do Evangel ho. . 4 113A J ust i f i cação Pel a Fé, Sem as Obr as daLei . . 5 115A Lei Não Tem Poder Sobr e Quem Mor r e. . . . . . . .   6 116

8 AS ESCRI TURAS ENSI NAM OEVANGELHO DA FÉ 121

O Evangel ho da Fé Recebi do Pel os Gál at as . . . .   1 123O Evangel ho da Fé, Desde Abr aão. . . . . . . . . . . . .   2 125A Rel ação Ent r e o Evangel ho e a Lei . . . . . . . . .   3 127A Lei Fòi Dada Par a Nos Gui ar a Cr i st o. . . . . .   4 129Fi l hos de Deus Pel a Fé. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   5 131

9 O EVANGELHO SÓ PRODUZ FI LHOS 135Da Escr avi dão â Fi l i ação. . . . . . . . . . . . . . . . . .   1 137Rel i gi ão Cer i moni al e Exper i ênci a Espi r i t ual . 2 139A Tragédi a do Regr esso ã Ser vi dão. . . . . . . . .   3 141Ser vi dão ou Li ber dade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   4 143

10 A LI BERDADE CRI STÃ 147

 Temos Li ber dade em Cr i s t o. . . . . . . . . . . . . . . . .   1 149Não Devemos Abusar da Nossa Li berdade Cr i st ã. 2 151O Tr i unf o da Vi da no Espi r i t o. . . . . . . . . . . . .   .   3 153A Apl i cação do Evangel ho na Vi da Di ár i a. . . . .   4 154A Nova Vi da em Cr i s t o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 157

REVI SÃO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   160

BI BLI OGRAFI A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   162

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EPÍSTOLA AOS ROMANOS

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INTRODUÇÃO A ROMANOS

At r avés da sua epí st ol a aos Romanos, ( escr i t a cer ca dos anos

57/ 58 d. C. ) , o apóst ol o Paul o pr ocur a dar uma r espost a l ógi ca ei nspi r ada, ã pr i nci pal per gunt a que o homem vem f azendo desde opr i ncí pi o da hi st ór i a da r aça humana. Est a per gunt a é: "Como pode o homem ser justo para com Deus?" (Jó 9.2).

Apesar de em vár i as par t es do Ant i go Test ament o, nos Evangel hos e no l i vro de At os dos Apóst ol os, ser em encont r ados el ement os que j unt os vi sam r esponder a essa si ngul ar per gunt a, o f at o éque f oi mesmo ao apóst ol o Paul o a quem coube especi al r evel açãodi vi na quant o ã j ust i f i cação pel a f é, base e t ema da epí st ol a aósRomanos. A habi l i dade di vi na da qual Paul o f oi possui dor , par a

i nt erpr et ar esse assunt o at r avés dessa sua epí st ol a, f az de Romanos o que al guns est udi osos chamam "a cat edr al da dout r i na cr i st ã". I st o post o, podemos r esumi r o t ema de Romanos da segui nt emanei r a:

- a j ust i f i caçãodos pecadores;- a sant i f i caçãodos homens j ust i f içados; e- a gl or i f i caçãodos sant i f i cados, pel a f é e pel o poder de

Deus.

A I gr ej a Cr i st ã em Roma

A hi st ór i a ecl esi ást i ca não r egi st r a o nome do f undador daI gr ej a em Roma. Apesar di st o, são mui t as as conj ect ur as l evant adas em t orno de t r adi ções suger i ndo o nome ou nomes de possí vei sf undador es dessa not ável i gr ej a do pr i mei r o sécul o.

Exi st em t r adi ções que vi ncul am a or i gem da I gr ej a cri st ã emRoma aos nomes dos apóst ol os Pedr o e Paul o, suger i ndo a f undaçãoda mesma a um desses nomes.

A cr ença de que t enha si do o apóst ol o Pedr o o f undador daI gr ej a cr i st ã em Roma, é uma pecul i ar i dade da t eol ogi a e dogmát i ca da I gr ej a Cat ól i co- Romana, com o pr opósi t o de of er ecer basehi st ór i ca â pret ensão do pr i mado do bi spo de Roma, o papa. Apesardas boas i nt enções que possam envol ver essa quest ão, a af i r mat i vade que Pedr o t enha si do o f undador da I grej a em Róma, não encont r a r espal do nas Escr i t ur as nem em f ont es hi st ór i cas conf i ávei s.Sabemos, por exempl o, que por ocasi ão da assembl éi a em J er usal ém(At 15) , Pedr o ai nda est ava nessã ci dade; e que, de acordo comGál at as 2. 9, el e t eve o seu mi ni st ér i o r est r i t o ent r e os j udeus.

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Anul adas as possi bi l i dades de que Pedr o ou Paul o t enham si doos f undador es da I gr ej a cr i st ã em Roma, pr eval ece nos cí r cul oscr i st ãos mai s or t odoxos, a cr ença de que essa i gr ej a t enha si dof undada pel os r omanos que vi si t ando J er usal ém por ocasi ão dasf est i vi dades da páscoa, acei t ar am o Evangel ho de Cr i st o pr egado

por Pedr o no di a de Pent ecost e. É sabi do, por exempl o, que dur ant e os vi nt e e oi t o anos segui nt es ã esse event o, mui t os cr i st ãosde t odos os pont os do Or i ent e Próxi mo, emi gr ar am par a Roma, al guns del es conver t i dos at r avés do abr angent e mi ni st ér i o do apóst ol o Paul o.

Sabemos que a I gr ej a cr i st ã da ci dade de Roma j á exi st i a poral gum t empo quando Paul o l he escr eveu a epí st ol a que t em o seunome (Rm 1. 8, 10, 12, 13; 15. 23) . De acor do com At os 28. 15 a exi st ênci a da congr egação em Roma é acei t a paci f i cament e, o que é demonst r ado pel o gr upo de i r mãos que vei o r ecepci onar o apóst ol oPaul o, no For o de Ãpi o, como r epr esent ação of i ci al da ci t ada i -gr ej a. 0 f oro r omano era or i gi nal ment e uma pr aça mer cant i l , geral ,ment e si t uado ao l ongo das est r adas i mpor t ant es do i mpér i o.

De or i gem emi nent ement e j udai ca, a I gr ej a cr i st ã em Roma l ogo t eve as suas f i l ei r as engr ossadas por gr ande númer o de gent i osconver t i dos à Cr i st o. Uma ol hada no capí t ul o 16 da epí st ol a aosRomanos sal i ent a i st o, pel a gr ande quant i dade de nomes de or i gemgent í l i ca.

Romanos no Canon Sagr ado

Quando se f i zer am as pr i mei r as col eções de l i vros do Novo Test amento, consi der ados canôni cos, a epí st ol a aos Romanos j á est ava i ncl uí da, i sso nos pr onunci ament os de gr upos ou pessoas or t odoxos ou her ét i cos. A pr ópr i a Bí bl i a, por exempl o, 2 Pedr o3. 15, 17, onde é ci t ado Romanos 2. 4, pr ova a canoni ci dade dessaepí st ol a, quando l he chama "Escr i t ur a" . Esse é o mai s ant i go pr onunci ament o que t emos quant o a canoni ci dade de qual quer dos l i vr os do Novo Test amento.

Os mai s f amosos l í der es da I gr ej a ant i ga, demonst r ar am o seuapr eço pel a epí st ol a de Paul o aos Romanos. Vár i os del es ci t a-r am- na em seus escr i t os. Ent r e esses podemos ci t ar Cl ement e deRoma (95 d. C. ) , I náci o de Ant i oqui a (110 d. C. ) , e Pol i carpo deEsmi r na (110 - 130 d. C. ) .

As epí st ol as de Cl ement e e de Pol i car po ci t am, r espect i vament e, os t r echos de Romanos 1. 2 9- 32 e 14. 10- 12, pr ova i ncont est ável de que el es não soment e t i nham conheci ment o do t eor dessaepí st ol a, mas que t ambém acei t avam a sua aut or i dade apost ól i ca.I r i neu ci t ou a passagem de Romanos 4. 10, 11 nos seus escr i t os.

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A abundânci a de ci t ações da epí st ol a aos Romanos nos escr i t os dos Pai s da I gr ej a, f or t al ece em mui t o a opi ni ão de que essaepí st ol a er a conheci da e l i da pel os cr i st ãos dessa época, comopar t e de vár i as col eções de l i vros sagr ados que possuí am.

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 A CONDENAÇÃO DOS PECADORES

(Em 1. 1 - 3. 20)

Paul o i ni ci a a sua epí st ol a aos Romanos enf at i zando a suaent r ega pessoal t otal a Cr i st o como Senhor , como servo chamado esepar ado par a o evangel ho de Deus (1. 1) . Em segui da cumpr i ment a aseus l ei t or es, com uma saudação pecul i ar a quase t odas as suasepí st ol as. Di z el e: "A todos os amados de Deus, aue estais em Roma, chamados para serdes santos: Graça a vos zuzrcs  e vaz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo", (v.?).  Em segui daPaul o expr essa o seu desej o e esperança de pel a pr i mei r a vez vi si t ar a i gr ej a em Roma, a capi t al do I mpér i o.

Após suas saudações e cont at o i ni ci ai s com os seus l ei t or es,

o apóst ol o Paul o vai ao que mai s i nt er essa na sua epí st ol a. Nospr i mei r os t r ês capí t ul os, el e abor da sobr e os mai s di f er ent es ângul os, a condenação uni ver sal dos pecador es, sej am el es gent i osou j udeus. Paul o most r a que t odos os homens, sem di st i nção, est ãodebai xo do pecado (3. 9) .

A apar ent e "i nocênci a" do gent i o, a al egada " l egal i dade" do j udeu, ou o el evado "conheci ment o" f i l osóf i co do gr ego, não são mot i vos suf i ci ent ement e f or t es, capazes de j ust i f i car o pecador eTexcet uá- l o da condenação di vi na. Só o r econheci ment o da gr avi dade de vi ver uma vi da de pecado, e a deci são de abandoná- l o por

segui r a Cr i st o, col ocar á o homem a sal vo da i ra de Deus.É sobr e a condenação uni ver sal dos pecadores que est a l i ção

abor da.

ESBOÇO DA LI ÇÃO

Esboço de RomanosA Cul pa dos Gent i os í mpi osA Cul pa dos Mor al i st as

A Cul pa dos J udeusA Cul pa Uni ver sal .

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OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você dever á ser capaz de:

- r el aci onar os ci nco t emas da di vi são do esboço de Romanos;

- menci onar o t r í pl i ce aspect o do pecado e cul pa dos pagãos;

- di zer como será o j ul gament o de Deus em r el ação aos " Mor al i stas";

- most r ar o que o j udeu usa como pr et ext o par a encobr i r o seu pecado di ant e de Deus;

- i ndi car o que di z Paul o quant o a f al t a de f é dos homens e a f idel i dade de Deus.

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 TEXTO 1

ESBOÇO DE ROMANOS

O t ema cent r al de Romanos é a r evel ação da j ust i ça de Deusao homem e a apl i cação dest a ã sua necess i dade espi r i t ual . O seut ema ê, assi m, basi l ar em t oda a exper i ênci a cr i st ã, poi s ni nguémpode ent r ar em cont at o com Deus senão depoi s de est abel eci da umavi a de acesso adequado. Est a epí st ol a di r i ge- se especi al ment e aosgent i os. Nel a Paul o decl ar a ser apóst ol o dos gent i os (1. 5) ; apr esent a um esboço e hi st ór i a r el i gi osa do mundo gent i o como pr el údi o da r evel ação que Deus l he deu ( 1. 18- 32) ; e af i r ma que a sal vação de Deus é t ambém par a os gent i os (3. 29) e que não há di s

t i nção ent r e j udeu e gr ego no que di z r espei t o a f é. Desse modo,Romanos pr ocl ama que a sal vação é de âmbi t o uni versal .

A evol ução dest e tema: a j ust i ça de Deus, será mel hor obser vada no segui nt e esboço da epí st ol a aos Romanos.

ROMANOS 

Saudações 1. 1- 17

I . A CONDENAÇÃO DOS PECADORES 1. 18- 3 . 1- 20

1. A Cul pa dos Gent i os í mpi os . . .2. A Cul pa dos Mor al i st as . . . . . .3. A Cul pa dos J udeus . . . . . . . . . .4. A Cul pa Uni ver sal . . . . . . . . . . .

1. 18- 322. 1- 162. 17- 293. 1- 20

I I . A J USTI FI CAÇÃO DOS PERDOADOS 3. 21- 5. 1- 21

1. A Pr ovi são de Deus . . . . . . . . . .2. Exempl o de Fé: Abr aão . . . . . . .3. As Bênçãos da J ust i f i cação . . .4. Cont r ast e Ent r e Adão e Cr i st o.

3. 21- 314. 1- 255. 1- 115. 12- 21

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I I I . A SANTI FI CAÇÃO DOS J USTI FI CADOS 6. 8. 1- 39

1. O Si gni f i cado do Bat i smo . . .   6. 1- 142. Um Mer cado de Escr avos . . . . . .   6. 15- 233. A Lei - A Anal ogi a do Casamen

t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7. 1—64. A Lei e a Consci ênci a . . . . . .   7. 7- 255. O Andar no Espí r i t o . . . . . . . . . 8. 1- 39

I V. A DI SPENSAÇÃO DE I SRAEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   9 - 11

1. A Rej ei ção de I sr ael , o Escol hi do deDeus . . . . . . . . . . . . . . . . . 9. 1- 33

2. A Sal vação de I sr ael no Pr esent e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10. 1- 13

3. A Pr ocl amação do Evangel ho a

 Todo oMundo . . . . . . . . . . . . . . . . .   10. 14- 214. A Rest aur ação de I sr ael no Fut ur o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   11. 1- 36

V. EXORTAÇÕES PRÁTI CAS . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . .   12- 15. 1- 13

1. Somos Membr os do Cor po deCr i st o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12. 1- 21

2. Com Respei t o ãs Aut or i dades Ter r enas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13. 1- 14

3. Com Respei t o aos Cr ent es Fr acos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14. 1- 234. O Exempl o de Cr i st o . . . . . . . . .   15. 1- 13

Saudações Fi nai s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   15. 14- 16. 1- 17

 T E MA VA EPÍSTO L A :   A J uò t Z ^ Z c ação p e l a f iz..

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

1. 1 - Dos segui ntes, não é um t ema da di vi são do Esboço de Romanos :

 ___ a. A Condenação dos Pecadores)( b. A Super i or i dade de Cr i st o.

 ___ c. A J ust i f i cação dos Per doados. ___ d. A Sant i f i cação dos J ust i f i cados.

1. 2 - Ao t ema: "A Condenação dos Pecador es" não est á subor di nadaa di vi são:

 ___ a. A Cul pa dos Gent i os Í mpi os.b . A Cul pa dos Mor al i st as.c . A Cul pa dos Anj os Caí dos.

 ___ d. A Cul pa dos J udeus.

1. 3 - As "Exor t ações Pr át i cas" da epí st ol a aos Romanos, t r at am

 ___ a. do cr i st ão como membro do corpo de Cr i st o ___ b. do r espei t o devi do ãs aut or i dades t er r enas ___ c. a r espei t o dos crent es f r acos

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

1 . 4 - 0 t ema da epí st ol a aos Romanos é:

>( a. A j ust i f i cação pel a f é. ___ b. A super i or i dade de Cr i st o. ___ c. A uni ver sal i dade do pecado.

 _  __d. A di sponi bi l i dade da gr aça di vi na.

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 TEXTO 2

A CULPA DOS GENTI OS Í MPI OS

( 1. 18- 32)

l . A CONDENAÇÃO DOS PECADORES 

* 1 .  A d cò G z n t l o ò Ím pío i ,

2  . A C u íp a  do i   Mon a l l i , t a ò  

3 . A C u l p a   d c  5  J u d e u ò  4 .  A C u l p a   U n l v íX S a l  

Paul o começa a sua expl i cação do Evangel ho most r ando a necessi dade que o homem t em da sal vação. Most r a que o homem pr eci saser sal vo do poder do pecado e da i r a de Deus ( 1. 18) . 0 homem deve r econhecer a sua necess i dade espi r i t ual ant es mesmo de compr eender as boas novas de Cr i st o, capazes de l he sal var . Devecompr eender a sua i nsuf i ci ênci a e acei t ar a suf i ci ênci a do Senhorem sal var - l he.

Em Romanos 1. 17, 18, Paul o f al a da dupl a r evel ação pr ovi ndasdo céu: 1) a r evel ação da j ust i ça de Deus pel o evangel ho; e 2) ar evel ação da i r a de Deus como r espost a da sua sant i dade ul t r aj adapel a r ebel i ão e pecado do homem.

Como poder í amos r econhecer a j ust i ça de Deus ou descobr i r omodo de nos t ornar mos j ust os sem uma r evel ação dEl e? A j ust i ça deDeus r equer do homem a r evel ação do Evangel ho. 0 Evangel ho é a

hi st ór i a do esf or ço de Deus revel ando- se em seu Fi l ho, par a sal var o pecador .

Um Deus j ust o e bom, dã a cada pessoa a r ecompensa que osseus atos merecem. 0 cast i go aj ust a- se ã of ensa. Col he- se o quese semeou. A i r a de Deus cont r a o pecado não é i r r aci onal ou i n

 j ust a como t antos a j ul gam. Por Deus ser santo, El e é por nat ur eza cont r a t oda e qual quer espéci e de pecado.

A Cul pa dos Gent i os ( 1. 19, 20)

Aqui Paul o f az al usão ã r aça humana em sent i do uni ver sal .Most r a como um pecado l eva a out r o pecado, di zendo que t oda a r a

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ça humana pecou e di st anci ada est á de Deus. 0 homem de t al modose af ast ou da r evel ação de Deus, t or nando o mundo t ão cor r upt o edespr ezí vel aos ol hos di vi nos, que El e t eve de envi ar o di l úvi ocomo puni ção do pecado. Por out r o l ado Paul o descr eve o mundogent i o do seu t empo e af i r ma que os. gent i os t ambém t i ver am umar evel ação de Deus, mas que a r ej ei t aram ( 1. 21- 23, 25, 28, 32) .

Font es de Conheci ment o de Deus

Duas f ont es de conheci ment o sobr e Deus f or am dadas a t oda ar aça humana, desde o pr i ncí pi o, a consci ênci a e a nat ur eza( 1. 19, 20) . Est e conheci ment o de Deus dado a t odos os homens emt odos os l ugares ê conheci do como r evel ação geral de Deus . El ef al a na nossa consci ênci a sobr e o que est a cer t o ou er r ado. Segundo Paul o, os gent i os pagãos se t ornaram cul pados e i dól at r asexat ament e por r ej ei t ar em essa r evel ação de Deus. Em l ugar de darat enção ã voz de Deus, el es começar am a adorar a coi sas e a obj et os em vez de ador ar ao Cr i ador . Como o homem é um ser i ncur avel -ment e r el i gi oso, sempr e que el e r ej ei t ar a Deus, há de descobr i ral go ou al guém par a ador ar .

O pi or cast i go que Deus pode apl i car ao, pecador é r et i r ar aSua mão cont r ol ador a de sobr e o homem, dei xando- o f azer o que beml he dá na cabeça. Poi s f oi exat ament e i st o o que Deus f ez. Pel ar ej ei ção da ver dade, Deus " ent r egou" , ou sej a, "abandonou" o homem ã sua pr ópr i a sor t e.

 J á di ssemos que a i r a de Deus é a Sua r eação cont r a o pecado. Paul o dá a i st o uma cl ar eza mer i di ana quando ar gument a que:

a. Os homens mudar am a gl ór i a de Deus. Por i sso Deus os "ent r egou" (1 . 24b) ;

b- Os homens mudar am a ver dade de Deus. Por i sso Deus os"abandonou" ( 1. 25b) ;

c. As mul her es e os homens mudar am as or denanças de Deusquant o ao sexo e sua pr át i ca, por i sso "o proprio Deus

os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem cousas inconvenientes” (1.29) .

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

1. 5 - O homem deve r econhecer a sua necessi dade espi r i t ualant es mesmo de compr eender as boas novas de Cr i st o.

1. 6 - Romanos 1. 17, 18 r evel a que os gent i os são menos pecador es que os j udeus.

1. 7 - A i r a de Deus cont r a o pecado é i r r aci onal e i nj ust a.

1. 8 - A "consci ênci a" e a "nat ur eza" são duas f ont es de conheci ment o de Deus.

1. 9 - 0 conheci ment o de Deus dado a t odos os homens se chamaconheci ment o par ci al de Deus.

1. 10 - O t r í pl i ce aspect o do pecado dos pagãos consi st e emque: a) Os homens mudar am a gl ór i a de Deus; b) Os homens mudar am a ver dade de Deus; c) As mul her es e os homens mudar am as or denanças de Deus quant o ao sexo ea sua pr át i ca.

 TEXTO 3

A CULPA DOS MORALI STAS

(2 . 1- 16)

I . A CONVENAÇÃO VOS PECAVÜRES 

 }   . ACu l p a doà G z n t l o i Ímp -ío i  * 1   . AC u l p a doò H o f i a l l òt a ò  

3 . A Cu l pa dot > Jud z uò 4 . A C u l p a U n l v & A - i a l  

Paul o pr ova que t odos os homens são pecadores, sej a qual f oro seu modo de vi da, i ncl usi ve os mor al i st as. El e anal i sa o homem"bom" segundo os padr ões humanos. São aquel es que t endo o seu pró

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pr i o padr ão de mor al i dade cr i t i cam os que se não gui am poresse padr ão. Pensam ser embons demai s, pel o que condenam os out r os, sendo el es mesmos cul pados dos pecados que condenam. Segundo Paul o, são " i nescusávei s" e não escapar ão do j ul gament o deDeus (2. 1) .

Deus j ul ga o homem combase nas opor t uni dades e conheci ment oque l hes f or am dados (2. 12) . Vi st os ã l uz desse cr i t ér i o, osmor al i st as r espei t ar am apenas al gumas das l ei s e pensar am que dest amanei r a consegui r i am sat i sf azer e al cançar a j ust i ça de Deus. MasDeus di z que t odos pecar am e que a j ust i ça humana é como t r aposde coi sa i munda di ant e dEl e.

A I mpor t ânci a da Pal avra de Deus

 J ã vi mos em Romanos 1. 19, 20 que a consci ênci a humana é umdos canai s pel o qual o homem r ecebe a r evel ação geral de Deus.Por ém, a consci ênci a por si só não é um gui a i nf al í vel em assunt os de sal vação. A consci ênci a apenas i ncuba a i déi a do cer t o edo er r ado ant e a necessi dade duma deci são por par t e do homem. 0úni co padr ão i nf al í vel , capaz de gui ar o homem em assunt o de sal vação é a Pal avr a de Deus. Desse modo, a consci ênci a deve seror i ent ada pel a Pal avr a de Deus; só assi m el a poder á di st i ngui rent r e o bem e o mal . Deus f al a ã nossa consci ênci a pel o Espí r i t oSant o at r avés da sua Pal avra, como gui a i nf al í vel de f é e condut a .

Uma Per gunt a Fr eqüent e

Ent r e os cr i st ãos há uma per gunt a f ei t a com f r eqüênci a e i nsi st ênci a. "Como ser ão sal vos aquel es que nunca ouvi r am o Evangel ho? Serão el es sal vòs apenas pel o t est emunho da consci ênci a?"Devemos r esponder que, por nós mesmos não t emos o poder de obedecer a or i ent ação di vi na que nos vem at r avés da consci ênci a. Pori sso podemos i gnòrá- l a ou i r de encont r o aos seus avi sos, até quef i nal ment e t ornemo- nos i nsensí vei s â voz daquEl e que nos f al a (Ef

4. 19; Tt 1. 15) . O que a Bí bl i a di z é que os que não possuem l ei s,ser ão j ul gados pel a l ei escr i t a em seus cor ações, ã base do conheci ment o da ver dade ass i m conheci da, poi s o J ui z de t oda a t er r a saber á f azer j ust i ça! (Gn 18. 25) .

à medi da que Paul o convence- nos de que t odos os homens pr eci sam do Evangel ho, most r a que o "homemmor al ment e bom", que condena os out r os pel a sua i mpi edade, sabe em seu cor ação que t emf al hado f r equent ement e, t ent ando f azer aqui l o que r econhece sercerto.

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Como Será o J ul gament o Di vi no

No ver sí cul o 16 de Romanos 2, há di ver sos pr i ncí pi os envol vi dos no j ul gament o di vi no cont r a os pecadores i mpeni t ent es. Nes

se di a Deus há de j ul gar os pensament os secr et os do homem. Esse j ul gament o ser á execut ado por J esus Cr i st o, e se dará l evando emconsi der ação os segui nt es cr i t ér i os:

a. Será conf orme a ver dade ( 2. 1- 5) . Logo, não haverá  i nj ust i ça.

b. Ser á segundo os f ei t os dos homens ( 2. 6- 10) . I st o é: cadaum r eceber á como gal ar dão segundo o que os seus at os mer ecem.

c. Ser ã sem acepção de pessoas ( 2. 11- 15) . Gover nant es e go

ver nados, r ei s e pl ebeus, cl ér i gos e l ei gos, magi st r adose r éus, serão j ul gados sob o mesmo cr i t ér i o.

d. Ser á segundo o Evangel ho (2. 16) .

Há aquel es que chamam a r el i gi ão de "ópi o do povo". Écl ar o que i sso não é ver dade em se t r at ando da r el i gi ão ver dadei ra, r esul t ando do conví vi o l egí t i mo do homem com Deus. Por ém, háum sent i do no qual est a af i r mat i va pode ser ver dadei r a. Se al guémconf i a na sua r el i gi ão (uma mer a associ ação a uma i gr ej a) , masl eva uma vi da í mpi a, para el e a r el i gi ão é uma espéci e de dr oga

narcot i zant e. É uma f al sa esper ança. Essè é o t i po de pessoas queo apóst ol o Paul o descr eve em Romanos 2. 17- 29.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

1. 11 - Segundo expl i cação de Paul o em Romanos, os mor al i st as são

 ___ a. menos cul pados que os pagãos ___ b. mai s cul pados que os j udeus ___ c. absol ut ament e i guai s aos demai s pecador es ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

1. 12 - De acor do com Romanos 2. 1, os mor al i st as

a. são i nescusávei s

 ___ b. não escapar ão do j ul gament o de Deus ___ c . serão poupados por Deus ___ d. Só ãs al t er nat i vas "a" e "b" são cor r et as.

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1. 13 - Em assunt os de sal vação

 ___ a. a consci ênci a é super i or â Pal avr a de Deus ___ b. a Pal avra de Deus é super i or âconsci ênci a ___ c . a consci ênci a e a Pal avr a de Deus são i guai s ___ d. nem a consci ênci a nem a Pal avr a de Deus t em i mpor t ân

ci a .

1. 14 - A Bí bl i a di z que os que não possuem l ei s, ser ão j ul gadospel a l ei escr i t a

 ___ a. na Bí bl i a ___ b . no decál ogo ___ c . em seus cor ações ___ d. no céu.

1. 15 - 0 j ul gament o di vi no em r el ação aos mor al i st as será:

 ___ a. conf or me a ver dade ___ b . segundo os f ei t os dos homens ___ c . sem acepção de pessoas e segundo o Evangel ho

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

 TEXTO 4

A CULPA DOS J UDEUS

( 2. 17- 29)

I . A CÕNVENAÇÃO VOS PECAVORES

7. ACulpa doò Guntloó  TmpÁoó2 .ACulpa doí> U.on.allò£aò* 3. ACulpa doò JudeuA

4. ACulpa Un-íveAóal

O j udeu busca encobr i r seu pecado usando a sua r el i gi ão comopr et ext o. Mas sua vi da não t r ansf ormada o desment e, t r azendo- l healar condenação ( 2. 21, 22) . Como? É que enquant o os j udeus se

paügl or i avam nos seus pr i vi l égi os, a ver dade er a que as suas vi -ÉKas não est avam de acor do com o quer er de Deus. Face a i st o, Paul o di z que mai or es pr i vi l égi os acar r et am mai or es r esponsabi l i da

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des. Quant o mai or f or a r evel ação r ecebi da de Deus, mai or ser á anossa r esponsabi l i dade di ant e dEl e.

Desvi o da Vocação Di vi na

Sendo os j udeus o povo escol hi do de Deus, el es dever i am seruma nação mi ss i onár i a, dest i nada a f al ar acerca do Deus que oschamar a par a ser em suas t est emunhas. Mas , por haverem negl i genci ado a vocação di vi na, ser ão j ul gados assi m como ser ão j ul gadosos gent i os i mpeni t ent es.

Conhece você pessoas que pensam como est es j udeus, que se j act am das suas t r adi ções r el i gi osas como descul pa par a se mant er em no pecado? A descr i ção adapt a- se a mui t os r el i gi osos dos nossos di as. Podem ser cr i st ãos nomi nai s ( cr i st ãos apenas de nome)

ou segui dor es de out r os r el i gi osos. Você j á det ect ou esse pr obl ema na sua própr i a i gr ej a? Conhece pessoas que r ecusam o Evangel hopor saber em que hi pócr i t as f azem par t e da i gr ej a? Lembr e- se queDeus há de j ul gar os hi pócr i t as.

Qual a Vant agem de Ser J udeu?

Paul o di z que num sent i do é bom ser j udeu ( 2. 25- 29) . Mas, um j udeu que quebr a a l ei di vi na não é mel hor que um gent i o que não

t em l ei . Enquant o que o j udeu se di z " i nocent e" e busca encobr i ro seu pecado com pr et ext o na "r el i gi ão", Deus r ef ut a essa def esaf út i l , most r ando que o j udeu que ass i m age,

• i ncorr e em mai or condenação ( 2. 21, 22) .

• desf i gur a o bom nome de Deus ( 2. 23, 23) .

• anul a o ver dadei r o car át er dos r i t os r el i gi osos ( 2. 25, 26) .

• r et i r a dos j udeus seus pr i vi l égi os por sua posi ção r el i gi osa (2. 29) .

RESUMO: 0 j udeu est á sob condenação. Mesmo assi m, em vez dehumi l har - se ant e o conheci ment o da l ei , t ornou- secr í t i co e pr esunçoso, cegando- se di ant e da r eal i dadede que na pr esença de Deus el e não é em nada mel horque o pi or dos gent i os. Pel o cont r ár i o, num cer t osent i do, t orna- se mai s cul pado que os gent i os quenão possuem a l uz e a r evel ação di vi nas, nat ur ai saos j udeus ( 2. 17- 29) .

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19

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B"

COLUNA COLUNA "B'

1. 16 - O que o j udeu apr esent a comopr et ext o de super i or i dade espi r i t ual enquant o permanece no pecado.

1. 17 - Mai or es pr i vi l égi os acar r et ammai or es. . .

1. 18 - Escol hi do por Deus e dest i nado

a servi r como mi ss i onár i o aosdemai s povos da t err a.

A. O j udeu que quebr a a l ei .

B. A r el i gi ão

C. Responsabi l i dades

D. O povo  j udeu

1. 19 - Não ê mel hor que um gent i o quenão t em l ei .

 TEXTO 5

A CULPA UNI VERSAL

(3 . 1- 20)

I . A COMVENAÇÂÕ VOS PECAVORES 

1 . A Cu l p a doò Gz n t l o i , ím p l o i  

2 . A C u l p a d ói M o si a l i òt a ò  3 . A Cu l p a d oó J u d euA

* 4 . A C u l p a U n-ív& h .òal  

Nest es pr i mei r os ver sí cul os ( 3. 1- 8) , Paul o r esponde a di ver sas per gunt as t eol ógi cas ref erent es ao povo j udeu.

à per gunt a: Qual a vant agem de ser j udeu? ( 3. 1) , " M u Z t a ò " , jcesponde o apóst ol o Paul o. Pr i mei r ament e aos j udeus f or am conf i a-

ias as pal avr as de Deus (3. 2) . Uma vez que el es havi am quebr ado oíCancerto di vi no e j á não podi am ser consi derados como j udeus ver

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dadei r os e herdei r os da pr omessa de Deus, a r espei t o del es sur gi am as mai s var i adas per gunt as: "Fal har am as pr omessas di vi nas?""Os concer t os j á não são vál i dos?" "0 pl ano de Deus f al har a?"Responde o apóst ol o Paul o que i sso é de t odo i mpossí vel , (3. 4) . Éque a f al t a de f é dos homens não i nval i da a f i del i dade de Deus,

(2 Tm 2. 13) . Mesmo que uma pessoa possa al egar bons mot i vos, seagi r mal como f or ma de al cançar os seus propósi t os, Deus a j ul gar á por i sso.

O J udeu Est á Perdi do

Ser á que o j udeu não est á em mel hor condi ção de preval ecerdi ant e do j uí zo de Deus? Par ece que si m, pel o f at o de possui r al ei l Mas soment e o possui r a l ei em nada i mpor t a! 0 que i mpor t a épr at i cá- l a (2. 13).

O homem per ece não porque possui a l ei , mas por que não f az oque a l ei exi ge. Nesse caso, o j udeu que t em a l ei mas não a pr at i ca, não t em vant agem nenhuma sobr e o gent i o sem l ei . Quant o ãl ei , o que i mpor t a é pr at i cá- l a. A posse da l ei pel o j udeu sóser ve para aument ar a sua r esponsabi l i dade di ant e de Deus (2. 12) .

A i ncr edul i dade dos j udeus anul a a f i del i dade de Deus? Tor na—se i nj ust o o j uí zo de Deus? "De maneira nenhuma.. . pois ja temos demonstrado que todos... estao debaixo do pecado" (3.3,5,9).

Concl usão de Paul o

A necess i dade de sal vação é uni ver sal , consi derando- se osdoi s aspect os da condi ção espi r i t ual da r aça humana:

1) A condenação é uni versal ( 3. 9- 18) .

2) O pecado é i ndomável e pessoal , t ant o como est ado, comoem pal avras e em ações ( 3. 13- 18) .

Depoi s de most r ar a ext ensão do pecado, Paul o most r a o domí ni o do pecado da cabeça aos pês. Os ver sí cul os 13- 18 di agnost i cama t er r í vel doença mor al e espi r i t ual da r aça humana, - t odos est ão debai xo do pecado (3. 9) .

A For ça da Lei

Os j udeus que conf i am na l ei par a se j ust i f i car em, não podemnegar o ver edi t o de cul pa que a l ei apr esent a ( 3. 10—18) . A l ei é

um "espel ho" par a r evel ar e não um "sabão" par a l avar . 0 seu al voé most r ar a necessi dade de l i mpeza e não de t ornar l i mpo. Deusnão pode i sent ar ni nguém do pecado, porqúe "não há justo, nem se quer um. Todos se extraviaram, a uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não ha justo, nem um sequer" (3.10,12).

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O ver edi t o f i nal é ar r asador : "Que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpavel perante Deus" (S.19).  A sent ença de cul pa épr onunci ada cont r a "t odo o mundo".

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

1. 20 - Ã pergunt a: Qual a vant agem de ser j udeu? ( Mui t as; Nenhuma) , r esponde o apóst ol o Paul o.

1. 21 - A f al t a de f é dos homens ( i nval i da; não i nval i da) a f i de

l i dade de Deus .1. 22 - O j udeu (está; não está) em mel hor condi ção espi r i t ual que

o gent i o por possui r a l ei , mesmo não cumpr i ndo- a.

1. 23 - O homem per ece não por que possui a l ei , mas por que ( f az;não f az) o que a l ei exi ge.

1. 24 - Todos os homens ( est ão debai xo do; t êm domí ni o sobr e o)pecado .

1. 25 - A l ei é um ( "sabão"; "espel ho") par a r evel ar e não um( "espel ho"; "sabão") para l avar .

REVI SÃO GERAL

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

1. 26 - Dos segui ntes, não é um t ema da di vi são do Esboço de Roma

nos : ___ a. A Condenação dos Pecadores ___ b. A Super i or i dade de Cr i st o ___ c. A J ust i f i cação dos Pecador es ___ d. A Sant i f i cação dos J ust i f i cados.

1. 27 - O t r í pl i ce aspect o do pecado dos pagãos consi st e em que:

 ___ a. os homens mudar am a gl ór i a de Deus ___ b . os homens mudar am a ver dade de Deus

 ___ c . as mul her es e os homens mudar am as ordenanças de Deusquant o o sexo e sua prát i cad. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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1. 28 - 0 j ul gament o di vi no em r el ação aos mor al i st as será:

 ___ a. conf or me a ver dade ___ b. segundo os f ei t os dos homens ___ c . sem acepção de pessoas e segundo o Evangel ho ___ d. Todas as al t ernat i vas são cor r et as.

1. 2 9 - Par a most r ar a sua super i or i dade espi r i t ual , enquant o per manece no pecado, o j udeu apresent a:

 ___ a. a r el i gi ão ___ b. a sua t r adi ção hi st ór i ca ___ c . a f é ___ d. a sua t r adi ção pol í t i ca.

1. 30 - Segundo o apóst ol o Paul o, a i ncr edul i dade do homem

 ___ a. i nval i da a f i del i dade de Deus ___ b. não i nval i da a f i del i dade de Deus ___ c. conf i r ma a f i del i dade de Deus

d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

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 A JUSTIFICAÇAO DOS PERDOADOS

(3. 21 - 5. 21)

A l i ção ant er i or t er mi na most r ando o mundo i nt ei r o condenadodi ant e de Deus. É que do l ado humano não há nenhuma poss i bi l i dadede escape para o homem, mas, pel o l ado di vi no, surge o mei o del i ber t ação, medi ant e a j ust i f i cação pel a f é em Cr i st o. Medi ant eessa f é, a j ust i ça de Cr i st o é cr edi t ada em nosso f avor , pel o quesomos sal vos da condenação et erna.

 J á vi mos como Paul o pr ova a necessi dade universal da j ust i çade Deus concer nent e à sal vação. Do gentio pagão ao i l umi nado j udeu, Paul o prova que t odos pecar am e estão sob a condenação di vi na .

0 homem necess i t a desesper adament e sai r dessa si t uação. Par ai sso el e depende do per dão par a a sua cul pa, l i ber t ação do pecado, e duma nova nat ur eza que l he pr opi ci ar á a possi bi l i dade devi ver vi da ret a. Essa é a j ust i ça que só Deus pode pr over .

"Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que ha em Cristo Jesus; a quem pro

 pôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fe,  para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerancia, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justi

ça, no tempo presente, para ele mesmo ser justo e jus- tificador daquele que tem fe em Jesus" (Rm 3.24-26),

ESBOÇO DA LI ÇÃO

O1Que é a J ust i f i cação& Pr ovi são de DeusKxempl o de Fé: Abr aãoAs  Bênçãos da J ust i f i caçãoCont r ast e Ent r e Adão e Cr i st o

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OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você dever á ser capaz de:

- def i ni r o concei t o bi bl i co de " j ust i f i cação";

- ci t ar os t r ês mei os pel os quai s a j ust i ça di vi na oper a no homem;

- most r ar o nome do per sonagem do Ant i go Test ament o i ndi cado pel oapóst ol o Paul o como al guém que f oi j ust i f i cado pel a f é;

- menci onar t r ês bênçãos decor r ent es da j ust i f i cação;

- est abel ecer cont r ast e ent r e Adão e Cr i st o, no que di z r espei t o

à j ust i f i cação pel a f é.

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 TEXTO 1

O QUE É A J USTI FI CAÇÃO

I I . A JUSTI F I CA ÇÃ O VOS PERVOAVOS 

* 1 . 0 Que e a Ju ò t l ^ Z c a ção  1. A Psi ov Áóão d e Veuò 3. 0 Ex em p l o d e Fé: A bn aão 4.  A-ò BênçaoÁ d a Juòtl^lcaçao5 . Co n t A aò t e Ev i t t i e Adão e. Cn iMto

Por " j ust i f i cação" , ent ende- se o at o pel o qual Deus decl ar aposi ci onal ment e j ust a a pessoa que a El e se chega at r avés da pessoa de J esus Cr i st o. Est a j ust i f i cação envol ve doi s at os: o cancel ament o da dí vi da do pecado na "cont a" do pecador , e o l ançament o da j ust i ça de Cr i st o em seu l ugar . Tor nando mai s cl ar o: j ust i f i cação não é aqui l o que o homem é ou t em em si mesmo, masaqui l o que o pr ópr i o Cr i st o ê e f az na vi da do crent e. I st o é di t o de f orma mui cl ara no segui nte t ext o da car t a de Paul o aos Romanos, em est udo aqui .

"Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que ha em Cristo Jesus; a quem pro

 pôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fe,  para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerancia, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestaçao da sua justiça, no tempo presente, para ele mesmo ser justo e jus- tificador daquele que tem fe em Jesus" (3.24-26).

Por t ant o, "j ust i f i car " si gni f i ca t or nar ou decl ar ar j usto. Éum t er mo l egal , que i mpl i ca pr ocesso l egal . O r esul t ado dessepr ocesso é que quando Deus j ust i f i ca o pecador , t or na- o j ust o er et o, não pel os seus pr ópr i os mér i t os, mas pel os mér i t os de J esusCr i st o, et er nament e i macul ado.

A J ust i ça de Deus Revel ada no Evangel ho

Paul o di sse que a j ust i ça de Deus se r evel a no Evangel ho (Rm1. 16, 17) . Agor a em Romanos 3. 21- 31 el e most r a de que modo o Evangel ho r evel a os doi s aspect os da j ust i ça di vi na:

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1) A j ust i ça com a qual Deus pr ovê os homens por seu amor egr aça, r evel a- se na exper i ênci a do homem conf i ar pessoal ment e em Cr i st o.

2) A j ust i ça de Deus se r evel a na r edenção ef et uada na cr uz

por Cr i st o, que ass i m pagou as nossas cul pas. Por t ant o,Deus é j ust o em t odo o seu t r ato com o homem.

A j ust i f i cação est á r el aci onada, 1) com a gr aça de Deus, queé a sua f ont e; 2) com o sangue de J esus que é a sua base; e 3)com a f é, que é o seu mei o e condi ção de r ecepção.

Est es t r ês el ement os não at uam i ndependent ement e, mas emconj unt o. Por essa r azão, não se deve ensi nar a dout r i na da j ust i f i cação como sendo o r esul t ado de um desses el ement os separadosdos out r os doi s, poi s el a só é poss í vel oper ando conj unt ament e ost r ê s .

Os ef ei t os da j ust i f i cação pel a f é abr angem a t ot al i dade davi da do crent e. No passado, a f é j ust i f i cou, l i ber t ando- o i ni ci al ment e da condenação do pecado. No pr esent e, a f é cont i nua a j ust i f i cá- l o, l i ber t ando- o da pr át i ca do pecado. Ã medi da em queel e cont i nua na f é, a sua j ust i f i cação cul mi nará no moment o dagl or i f i cação, l i ber t ando- o par a t odo o sempr e da pr esença do pecado.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

2. 1 - Por " j ust i f i cação" , ent ende- se o at o pel o qual Deus decl ara posi ci onal ment e j ust a a pessoa que a El e se chegaat r avés da pessoa de J esus Cr i st o.

2. 2 - A j ust i f i cação envol ve apenas um at o: o cancel ament o da"cont a" do pecador .

2. 3 - A j ust i ça com a qual Deus pr ovê os homens por seu amor egr aça, r evel a- se na exper i ênci a do homem conf i ar pessoalment e em Cr i st o.

 _2. 4 - A j ust i f i cação est á r el aci onada com os mér i t os humanos.

2. 5 - Os ef ei t os da j ust i f i cação pel a f é abr angem a t ot al i dadeda vi da do cr ent e.

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 TEXTO 2

A PROVI SÃO DE DEUS

( 3. 21- 31)

I I . A JUSTI F I CAÇÃ O VOS PERVOAVOS 

1 . 0 Que 2  a J u s t i f i c a ção  * 2 . A P f io v i são de V eus 

3 . 0 Exemp l o d e Fe : Ab f t a a o  

4 . As Bênção s da Ju s t i f i Z ca ça o 5 . C o n t f i a s t e En t f i e A da o    2. C f i i s t o  

Est a é a pr ovi são de Deus - a j ust i f i cação pel a f é. A expr essão: "Mas agora"  (3. 21) nos apont a a t er r í vel condi ção da humani dade nos seus del i t os e pecados, ao mesmo t empo em que nosmost r a a pr ovi são de Deus par a a nossa r edenção e j ust i f i cação.

A J ust i ça de Deus Tor nada J ust i ça do Homem

Quando Deus j ust i f i ca o pecador , El e não apenas o t or na j ust o, El e o r econhece como t al . Os t r ês mei os pel os quai s essa j ust i ça oper a no homem, são:

1) a gr aça de Deus, ( 3. 24) ;2) o sangue de Cr i st o, (3. 25) ; e3) a f é que oper a em nós, ( 3. 28) .

A j ust i ça de Deus concedi da ao homem, r evel a- se at r avés duma

r eal exper i ênci a pessoal com Cr i st o. I st o é, al guma coi sa quedant es nunca exi st i u agor a acont eceu e é r eal . Em Cr i st o começouuma nova época.

A J ust i f i cação e a Lei

Como podemos al cançar a j ust i ça de Deus sem a Lei ? Paul o expl i ca, most r ando que o modo pel o qual Deus r evel a a sua j ust i çaest á de acor do com as Escr i t ur as do Ant i go Test ament o. SegundoPaul o, a Lei e os pr of et as t est emunhar am dessa j ust i ça, (3. 21) .Depoi s de pr ovar que t odos são cul pados, Paul o expl i ca o cami nhoda sal vação, que é o r esul t ado da j ust i f i cação pel a f é.

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 J á di ssemos que a pal avr a " j ust i f i cação" é um t er mo l egal .El a t r az- nos à ment e uma cena de t r i bunal : um homem em j ul gamento. A sua i nocênci a é pr ovada e o j ui z o decl ar a l i vre de cul pa.Mas o nosso pr obl ema é que t odos nós somos cul pados por quebrar aLei de Deus. Como podemos ent ão ser decl ar ados l i vres de cul pa?Por ser sant o, Deus t em que condenar o pecado e j ul gar o pecador .

Mas Deus é amor t ambém.A j ust i ça da Lei r equer a mor t e do cul pado, enquant o que o

amor de Deus exi ge o seu per dão. Mas , como pode Deus j 3erdoaj _̂i at r ansgr essor quando a Sua j ust i ça exi ge o cast i go del e? É aquique Paul o descr eve a pr ovi são di vi na para a sal vação do homem.

Redenção e Pr opi ci ação

Hã duas pal avr as em Romanos 3. 24, 25 que nos most r am comoDeus equaci onou o pr obl emado pecado. São el as "r edenção" e "pr opi ci ação" . 0 t er mo Redenção  nos f al a dum mer cado de venda de escr avos. A r edenção consi st e na compra de um escr avo e sua i medi at a l i ber t ação. É que o homem vendeu- se ao pecado, t or nando- se escr avo de Sat anás, sem qual quer esper ança de l i ber t ação. Mas Cr i st o, medi ant e seu sacr i f í ci o remi dor nos compr ou do mer cado de escr avos do pecado. El e deu o seu sangue - a sua vi da - como pr eçodo nosso resgat e e l i ber t ação. Pel a sua mor t e, l i vrou- nos da ser vi dão do pecado.

Pa o pic-íação é  a vi ndi cação da j ust i ça di vi na descr i t a na

l ei , medi ant e um sacr i f í ci o subst i t ut o e r epar ador , o qual l evasobr e si as penas da l ei , como r esul t ado dos pecados do mundo,r emovendo ao mesmo t empo o i mpedi ment o par a Deus ext r avasar o seuamor e assi m sal var o pecador . Esse sacr i f í ci o expi ador f oi of er eci do por Nosso Senhor e Sal vador J esus Cr i st o. Em r esumo: Pfi.o- plelaçao  r esul t a em r emi ssão, r econci l i ação e per dão.

Como pode ser apl acada a i r a de Deus cont r a os que vi ol am asua l ei ? 0 pecado é uma vi ol ação da sant i dade de Deus. Mas Deus,o Fi l ho, mor r eu em nosso l ugar par a l ançar a sua j ust i ça na "cont a" de t odos aquel es que ar r ependi dos, por El e se chegarem ao Pai .

Desse modo o seu sangue cobr e os nossos pecados anul ando t odas asacusações da l ei cont r a nós.

A pal avra propiciação, l embr a- nos o pr opi ci at õr i o que cobr i aa Ar ca da Al i ança, no Lugar Sant í ss i mo no t aber nãcul o. Dent r o daAr ca est avam os Dez Mandament os - a súmul a de t oda a Lei de Deus.No di a da expi ação, cel ebr ado anual ment e, o sumo sacer dot e ent r ava no Lugar Sant í ssi mo e espar gi a o pr opi ci at õr i o com o sangueexpi ador , r ogando a Deus o per dão par a os pecados do povo. A Leiexi gi a a mor t e dos pecador es, mas o sangue do sacr i f í ci o vi cár i ocobr i a a Lei , sat i sf azendo t empor ar i ament e as suas exi gênci as.

0 amor e a gr aça di vi nos pr ovi denci ar am a pr opi ci ação quenos l i vr a da sent ença de mor t e. Mas como pode ser i sso? Como podeum Deus j ust o e sant o j ust i f i car o í mpi o e t r ansgr essor ? Subst i

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t ui ndo o cul pado pel o i nocent e. É ass i m que na mor t e de Cr i st oo i nocent e e j ust o, o pecador que mer eci a a mor t e, al cança pl enar edenção.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

2. 6 - De acordo com Romanos 3. 21- 31, a provi são di vi na é:

 ___ a. o pão nosso de cada di a ___ b . a j ust i f i cação pel a f é ___ c. a cur a das enf er mi dades f í si cas ___ 

d. o escape da mor t e f í si ca.2. 7 - A j ust i ça di vi na oper a no homem at r avés

 __  _ a . da graça de Deus ___ b. do sangue de Cr i st o ___ c . da f é que opera em nós ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

2 . 8 - 0 s i gni f i cado bí bl i co par a "r edenção" t em a ver com

 ___ a. l i ber dade da escr avi dão ___ b. i ncor r upção espi r i t ual ___ c. i nf al i bi l i dade mor al ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

2. 9 - Segundo a Bí bl i a a "pr opi ci ação" r esul t a em

 ___ a. r emi ssão ___ b. r econci l i ação ___ c. per dão

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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 TEXTO 3

O EXEMPLO DE FÉ: ABRAÃO

(Gap. 4)

I I . A J U S T I F I C A Ç Ã O VOS PEKVÕAVOS 

7. 0 Que e a 3uò t l f i . eaQ . a o  1 . A Pf i ov i òão d e V eu i  

* 3 . 0 E x em p l o d e f é:    A b t i a ao 

4 . A& Be nçãoò d a J u ó t i f i c a ça o  5 . Co n t f i a ò t e En t f i e A dão e C t i i òt o  

A j ust i f i cação pel a f é não é nenhuma nova r evel ação. El a édemonst r ada no Ant i go Test ament o. Nout r as pal avras: a j ust i f i cação pel a f é não é uma nova f or ma de sal vação. Como exempl o di st o,Paul o apr esent a Abr aão ( 4. 1- 8) .

O f at o do homem t er si do assi m j ust i f i cado, ant es do est abel eci ment o de r i t os r el i gi osos e exi gênci as da Lei , é aqui r el embr ado par a o nosso bem ( 4. 23, 24a) . I sso mostra que Deus di spunhade mei os ef i cazes par a l i dar com o homem em Seu novo pact o( 4. 24, 25) .

Abr aão, J ust i f i cado Por Fé

Paul o t r at a do assunt o, ci t ando o exempl o de Abr aão, que f oi

 j ust i f i cado não por mér i t os própr i os, mas pel a f é que exer ceu emDeus ( 4. 1- 8) . Abr aão, o pai da nação j udai ca, f oi j ust i f i cado pel a f é e não pel as obr as. Di z o t ext o que a sua f é l he f oi i mput ada como j ust i ça. " I mput ar " , aqui , r el at i vo ao cr ent e nos di as ho-di er nos, é cr edi t ar ou l ançar a j ust i ça de Cr i st o â nossa cont a.Desse modo somos decl ar ados j ust os. I st o é, Deus t r at a o pecadorque cr er em Cr i st o, como se o mesmo nunca houvesse pecado. I st oacont ece por que a j ust i ça de Cr i st o é col ocada em nossa cont aquando conf i amos nEl e para nossa sal vação. Foi assi m que acont eceu com Abr aão, f oi j ust i f i cado não por j ust i ça pr ópr i a, mas pel af é em Deus.

Paul o apl i ca a i l ust r ação da f é de Abr aão ao nosso r el aci onament o com J esus Cr i st o. A f é de Abr aão l he f oi i mput ada como j ust i ça porque el e cr eu na pr omessa de Deus ( 4. 19- 23) .

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Condi gões Par a a J ust i f i cação

Romanos 4. 24, 2 5 most r a- nos t r ês coi sas que devem est ar i ncl uí das na f é em Deus da qual depende a nossa j ust i f i cação, sãoel as :

1) acei t ar a J esus como Sal vador;

2) cr er que Deus envi ou a J esus Cr i st o para mor r er em nossol ugar par a sal var - nos; e

3) cr er que Deus r essusci t ou J esus para nos dar nova vi da.

A j ust i f i cação e t odas as bênçãos del a der i vadas, nos sãodadas at r avés da f é ( 4. 16) , por i sso Deus deve ser o úni co obj et oda nossa f é.

Ai nda que não houvesse nenhuma possi bi l i dade humana da pr omessa di vi na se cumpr i r , Abraão cr eu cont r a a esper ança de queaquEl e que promet eu er a poder oso par a cumpr i r ( 4. 18) . Quer di zer :apesar de não exi st i r nenhuma base sobr e a qual a esper ança deAbr aão se apoi asse, el e esper ou conf i ant ement e em Deus.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

2. 10 - A j ust i f i cação pel a f é (não é nenhuma; é uma) nova r evel ação .

2. 11 - Dent r e os per sonagens do Ant i go Test ament o, dest aca- se onome de ( Absal ão; Abr aão) como al guém que f oi j ust i f i cadopor f é e não pòr obr as.

2. 12 - Uma das condi ções para a j ust i f i cação, é o homem cr er que

Deus envi ou J esus Cr i st o par a ( vi ver ; mor r er ) em nosso l ugar par a sal var - nos.

2. 13 - A j ust i f i cação e t odas as bênçãos del a der i vadas, nos sãodadas at r avés da (fé; sant i dade) , por i sso Deus deve ser oúni co obj et o da nossa f é.

2. 14 - Abraão cr eu cont r a a ( esper ança; fé) de que aquEl e quepromet eu era poder oso par a cumpr i r .

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 TEXTO 4

AS BÊNÇÃOS DA J USTI FI CAÇÃO

(5. 1- 11)

I I . Á  J U S T I F I C A Ç Ã O VOS PERVÕAVOS 

1 . 0   Q u e é a J u ó t t f t c a ção  2 . A P r o v l òão d z VzuA3 . 0 Exemp l o d z   F é : A br aão  

* 4 . Aò B i nça o ó da J l l a t l f t c a ça o  5 . C o n t r a s t e E n t r e A dão    e C r t i t o  

A j ust i f i cação não é uma exper i ênci a; é uma decl aração l egalde j ust i ça, só possí vel medi ant e um r el aci onament o per f ei t o comCr i st o. Dessa posi ção com e em Cr i st o, advem mui t os out r os benef í ci os, dent r e os quai s se dest acam os que se seguem.

Um Novo Rel aci onament o Com a Lei

A j ust i f i cação concede ao cr ent e uma nova posi ção em r el açãoã Lei de Deus, a qual exi gi a per f ei t a obedi ênci a at r avés da qualo homem pudesse obt er a vi da et erna (Mt 19. 17) . Evi dent ement e,ni nguém pode cumpr i r per f ei t ament e est a exi gênci a.

Par a r esol ver esse i mpasse mi l enar , a sol ução di vi na não f oiabol i r a Lei , mas, si m, f azer com que Cr i st o_a "cumpr i sse"

por nós, poi s só El e est ava habi l i t ado a obedecer e cumpr i r a Leina sua i nt ei r eza. ( Lei a as segui nt es r ef er ênci as: Mt 5. 17; Rm10. 4; 3. 21 , 22) .

Por causa da j ust i f i cação medi ant e a sal vação, o homem t eml i vr e acesso ã Deus, t endo cumpr i do as exi gênci as da l ei medi ant ea " i dent i f i cação pel a f é" com a j ust i ça de Cr i st o, (At 13. 39) .

Um Novo Rel aci onament o Com Deus

I saí as ensi nou que o pecado ê o úni co responsável pel a separ ação ent r e o homem e Deus ( I s 59. 2) . Al ém di sso, o pecado sempr evem acompanhado da exi gênci a do cast i go di vi no.

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Medi ant e a j ust i f i cação, no ent ant o, est a separ ação ent r e ohomem e Deus é t r ansf or mada em "paz com Deus" e a i r a de Deuscont r a o nosso pecado é r emovi da com el e, l egal e compl et ament e.Paul o di z: "Justificados, pois, mediante a fe, temos paz comDeus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo... Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira" (Rm 5.1,9).

Li ber t ação da Cul pa Pessoal

O ant i go sábi o r omano, Sêneca, decl ar ou que não se sent i aper t ur bado quando um cr i mi noso er a sol t o pel o t r i bunal sem sercondenado, por que "t odo homem cul pado, é seu pr ópr i o car r asco". 0car r asco, nat ur al ment e, é a pr ópr i a consci ênci a de cul pa que ohomem t em.

Medi ant e a j ust i f i cação pel a f é, t odo cr ent e r ecebeu a pr ovi são di vi na que o l i ber t a da cul pa pessoal (Hb 9. 14) .

Quando al guém se ar r epende do seu pecado e com f é se vol t apar a Deus, t oda e qual quer cul pa de pecado é apagada.  A sol uçãopara el i mi nar quai squer sent i ment os de cul pa pessoal é r econhecere conf essar o pecado ou f r acasso, e crer , sem questionar, nem duvi dar na sua ment e que Cr i st o pagou a dívida do pecado t ambém. Tendo si do j ust i f i cado pelo próprio Deus, ninguém mais poder á condená- l o.

"Quem intentara acusação contra os eleitos áe Deus? S Deus que os justifica. Quem os condenara? E Cristo Jesus quem morreu" (Rm 8.33,34).

Uma Nova Perspect i va do Por vi r

A j ust i f i cação pel a f é nos l i ber t a não apenas do f l agel o dopassado, mas t ambém de t odo o t emor do f ut ur o. Ê que uma vez j ust i f i cado por Deus, o cr ent e sabe que é t ot al ment e sal vo agor a.

El e não preci sa esper ar at é â consumação dos sécul os par a ver sef oi "suf i ci ent ement e bom" a pont o de mèr ecer a sal vação.

O cr ent e pode com conf i ança encarar o f ut ur o, sabendo que, aqual quer moment o, poder á ent r ar na pr esença de Deus, pur i f i cadodos seus pecados e vest i do com as vest es br ancas da j ust i ça deCr i st o ( Tt 3. 7; I s 61. 10) .

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA

COLUNA "A"

2. 15 - É uma decl ar ação l egal de j ust i ça, A.só possí vel medi ant e um r el aci onament o per f ei t o com Cr i st o.

2. 16 - Por causa da j ust i f i cação medi ant e B.a sal vação, o homem t em l i vr e acesso â pr esença de Deus, t endo cumpr i do as exi gênci as da l ei medi ant e a " i dent i f i cação pel a f é" com a C, j ust i ça de Cr i st o.

D,2 . 17 - Medi ant e a j ust i f i cação, a separ ação ent r e o homem e Deus ê t r ansf ormada em "paz com Deus" e a i r a E,de Deus cont r a o nosso pecado ér emovi da com el e, l egal e compl et ament e .

2. 18 - Medi ant e a j ust i f i cação pel a f é,t odo cr ent e r ecèbeu a vi são di vi naque o l i ber t ar á da cul pa pessoal .

2. 19 - A_j ust i f i cação pel a f é nos l i ber t anão apenas do f l agel o do passado,mas t ambém de t odo o t emor do f ut ur o, quant o a sal vação.

"B"

COLUNA "B"

Uma nova per spect i va do porvi r .

Um novo r el aci onament o comDeus.

A j ust i f i cação

Li ber t ação dacul pa pessoal .

Um novo r el aci onament o coma Lei .

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 TEXTO 5

CONTRASTE ENTRE ADÃO E CRI STO

( 5. 12- 21)

I I . A J U S T I F I C A Ç Ã O VOS PERVÕAVOS 

1 . 0 Que e Ju òt t f l c a ção 2 . Á P r o v l òão de Veuò 3 . 0 E x em p l o d e    F é : A b r a a o  

4 .   A-ó 8 ênção ò da Ju ò t l f - l c a ça o * 5 . C o n t r a s t e E n t r e Ádao e C r l ò t o  

 Todas as bênçãos duma vi da cr i st ã vi t or i osa, nos são comuni cadas medi ant e J esus Cr i st o, o nosso Sal vador e Senhor . Em Romanos 5. 12- 21, Paul o cont r ast a Adão e Cr i st o. Mas a t ent at i va decompar ação não é apenas ent r e a pessoa de Adão e a pessoa de

Cr i st o. 0 que est á em f oco ê o dupl o r el aci onament o que o cr i st ãot em: com Adão e com Cr i st o.

Nosso Rel aci onament o Com Adão e Com Cr i st o

Por causa do nosso r el aci onament o com Adão, a presença dopecado é uma r eal i dade com a qual l i damos di a- a- di a. Porout r o l ado, o nosso r el aci onament o com Cr i st o, devi do â gr aça deDeus, nos f az const ant ement e vi t or i osos sobr e a nat ur eza adâmi cada qual somos possui dores ( 5. 15- 17) . É o r el aci onament o ef et i vo

do crent e com  Cr i st o que l he pr opi ci a os mei os de vi t ór i a espi r i t ual di ár i a.

O Tr i unf o da Gr aça Sobr e o Pecado

A comparação ent r e Cr i st o e Adão most r a- nos o t r i unf o dagr aça sobr e o pecado. Paul o di z que quant o mai or f or o pecado,mai or é a gr aça mani f est a ( 5. 20) . Os mar avi l hosos benef í ci os donosso r el aci onament o com Cr i st o são "mui t o mai or es" do que osper ni ci osos ef ei t os do nosso r el aci onament o com Adão.

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Condenação e J ust i f i cação

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Ao cont r ast ar Adão e J esus Cr i st o, Paul o most r a o que her damos de cada um. Vej a êst e assunt o det al hado como se segue:

1. Condenação(em Adão) :

• Sua f ont e: o pr i mei r o Adão (5. 14) .• Sua ext ensão: sobr e t odos ( 5. 12) .• Sua conseqúenci a: j ul gament o ( 5. 16) .• Sua causa: â desobedi ênci a (5. 19) .• Seu ef ei t o: a mor t e (5. 21) .

2. J us t i f i cação(emCr i sto) :

• Sua f ont e: o úl t i mo Adão (5. 17) .

• Sua ext ensão: sobr e mui t os (5. 15) .• Sua caus a: a gr aça (5. 20) .• Seu ef ei t o: a vi da et er na ( 5. 21) .

A uni ão com o pr i mei r o Adão, t r ouxe pecado, condenação emor t e; enquant o que a nossa uni ão com o úl t i mo Adão ( J esus Cr i sto) , nos t r ouxe j ust i f i cação e vi da et er na.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

2. 20 - Todas as bênçãos duma vi da cr i st ã vi t or i osa, nos são comuni cadas medi ant e

 ___ a. os mér i t os humanos ___ b. J esus Cr i st o ___ c. os mér i t os da l ei ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

2. 21 - A compar ação ent r e Cr i st o e Adão most r a- nos

 ___ a. que nenhuma di f er ença hã ent r e ambos ___ b. que Adão é super i or ã Cr i st o ___ c. o t r i unf o da gr aça sobr e o pecado ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

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2. 22 - At r avés do pr i mei r o Adão, somos

 ___ a. j ust i f i cados ___ b . condenados ___ c. gl or i f i çados ___ d. sant i f i cados.

2. 23 - At r avés de Cr i st o, o segundo Adão, somos

 ___ a. condenados ___ b. dest r uí dos ___ c. j ust i f i cados

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

REVI SÃO GERAL

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

2. 24 - Por " j ust i f i cação" , ent ende- se o at o pel o qual Deus decl ara posi ci onal ment e j ust a a pessoa que a El e se chegaat r avés da pessoa de J esus Cr i st o.

2. 25 - A j ust i ça di vi na oper a no homem at r avés da gr aça deDeus, do sangue de Cr i st o, e da f é que oper a em nós.

2. 26 - Absal ão é o exempl o dum homem do Ant i go Test ament o quef oi j ust i f i cado por f é e não por obr as.

2. 27 - A j ust i f i cação nos pr opi ci a um novo r el aci onament o comDeus e a l i ber t ação da cul pa pessoal .

2. 28 - At r avés do pr i mei r o Adão, somos j ust i f i cados, enquant oque at r avés do segundo Adão, Cr i st o, somos condenados.

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 A SANTIFICAÇÃO DOS JUSTIFICADOS

(Rm 6- 8. 29)

Sant i dade é a condi ção duma vi da separ ada par a Deus e dedi

cada ao seu ser vi ço. I ncl ui separ ação do pecado e l i ber t ação doseu poder . Em sí nt ese: a sant i f i cação é o at o ou pr ocesso pel oqual uma pessoa se t or na sant a. Uma pessoa é consi der ada sant aquando de f at o per t ence â Deus e o ser ve f i el ment e. A obedi ênci aao Evangel ho (Rm 6) é o mei o de sant i f i cação.

Do pont o de vi st a di vi no, a sant i f i cação é posi ci onai e i nst ant ânea. I st o é: o homem não é sant o pel o que é em si mesmo, maspel o que ê em Cr i st o. Nesse ní vel de sant i dade o homem não é mai ssant o hoj e do que f oi ont em; pel o cont r ár i o, el e é ou não é santo, poi s a sant i f i cação posi ci onai i ndepende de gr adação.

Quando cr emos no Senhor J esus Cr i st o e o acei t amos como nosso Sal vador , somos por Deus j ust i f i cados pel a f é, e decl ar ados

 j ust os, santos, sem condenação al guma (5. 1; 8. 33) . Assi m est amos"em Cristo".  El e t or nou- se nossa j ust i ça e sant i f i cação. Quant o aposi ção em Cr i st o, uma pessoa ver dadei r ament e j ust i f i cada, é t ambém r egener ada e sant i f i cada. Na j ust i f i cação a j ust i ça de Cr i st oé cr edi t ada em nossa cont a espi r i t ual . Nessa posi ção, a sant i f i cação de Cr i st o passa a ser a nossa sant i dade. Lei a Col ossenses2. 10; 1 Cor í nt i os 1. 30 e Hebr eus 10. 14.

Do pont o de vi st a humano, a sant i f i cação é pr ogr essi va epr át i ca. É uma manei r a sant a de vi ver no di a- a- di a per ant e os homens, conf orme 1 Pedr o 1. 15 e 2 Pedr o 3. 11 . É um ní vel de sant i dade vi ncul ado â mat ur i dade cr i st ã. Ass i m como a sant i f i cação posi ci onai , a sant i f i cação exper i ment al ou pr át i ca se der i va dumavi da de comunhão di ár i a com Deus.

15SBOÇO DA LI ÇÃO

O Si gni f i cado do Bat i smo

Um Mer cado de Escr avosA Lei - A Anal ogi a do Casament oA   Lei e a Consci ênci a(OAndar no Espí r i t o

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40

OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você dever á ser capaz de:

- dar o si gni f i cado bí bl i co do bat i smo em água;

- i ndi car as duas at i t udes as quai s o cr ent e deve evi t ar quandodo exer cí ci o da vi da de l i ber dade espi r i t ual al cançada em J esusCr i s t o;

- menci onar t r ês f unções da Lei em r el ação ao homem e a sua sal vação;

- i ndi car duas at i t udes as quai s o cr i st ão deve ter , par t e do segr edo da vi t ór i a espi r i t ual no di a- a- di a;

- numer ar t r ês pr i vi l égi os que o andar no Espí r i t o pr opi ci a aocrente.

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 TEXTO 1

O SI GNI FI CADO DO BATI SMO

(6. 1- 14)

I I I . A S Á N T I F I C A Ç A O P Ü S J U S T J F 1 C A V 0 S

* 1 . 0 S i g n i f a i ca d o do B a t i sm o  2 . Um M eAca do de. Eéct i a v oA3 .   A L e i   - A A n a l o g i a d o Ca 6a .me.n t o  4 .   A L e i e a C o n ò c i ên c i a  5 . 0 A nd ar . no Eò p i r i t o  

Em Romanos 5, Paul o descr eve o pr i ncí pi o da gr aça de Deusoperando na vi da do cr ent e. "Onde abundou o pecado, superabundou a graça".  Compr eendendo que al guns poder i am i nt er pr et ar est epr i ncí pi o de f or ma i ncor r et a, no capí t ul o 6. 1, 2, el e most r a deque modo a graça di vi na se mani f est a e age. El e most r a que o ver dadei r o cr ent e não pode vi ver mai s no pecado, poi s est á mor t o par a o mundo. Most r a- nos ai nda que a mor t e e r essur r ei ção de Cr i s

t o, l i ber t am o cr ent e do pecado e l he dão uma nova vi da.

O Bat i smo em Água

Paul o f al a da exper i ênci a e si gni f i cado do bat i smo em água(6. 3) , como uma r azão poder osa par a não vi ver mos mai s no pecado.Segundo o apóst ol o, f omos bat i zados para a uni ão com Cr i st o - nasua mor t e (6. 3) . A nossa posi ção como est ando "em" Cr i st o, si gni f i ca que est amos mor t os par a o pecado.

O bat i smo em água é um mandament o do Senhor par a os queacei t am a Cr i st o (Mt 28. 19, 20) . A obedi ênci a a est e mandament ocomo par t e da conf i ssão da nossa f é em Cr i st o, é- nos de gr andeval or espi r i t ual . Devemos ensi nar com pr of undi dade a t odos oscr ent es o si gni f i cado bí bl i co do bat i smo. Se de f at o ent ender moso seu si gni f i cado, o bat i smo f or t al ecer á a nossa f é e ger ar á convi cção par a vi ver mos par a Cr i st o.

 Test emunho Duma Nova Vi da

O bat i smo em água ê um t est emunho públ i co que i ndi ca haver mos mor r i do par a o pecado e começado a vi ver uma nova vi da emCr i st o. Fal a t ambém da nossa pl ena i dent i f i cação e exper i ênci acom Cr i st o, começando com a nossa mor t e com El e (6. 3) .

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As pal avras "sepul t ados com el e pel o bat i smo" , most r am comeo bat i smo em def i ni t i vo at est a a nossa posi ção e at i t ude r el at i vas ao pecado (6. 4) . 0 bat i smo é uma espéci e de " Cer t i dão de Õbi -t o" do cr ent e ant e o mundo. É uma pr ova de que acei t amos a mor t ede Cr i st o pel o pecado como sendo a nossa pr ópr i a mort e. Assi msendo, como poderemos vi ver no pecado nós que par a el e mor r emos?

(6 .2) .

0 Bat i smo por I mer são

Há di f erent es f or mas de bat i smo nas di ver sas i gr ej as chamadas cr i st ãs. Uma der r ama água sobr e a cabeça do bat i zando, out r aespar ge água sobr e a cabeça del e, et c. , et c. Out r os i mergem- not ot al ment e nas águas.

A i mer são é f undament al ment e bí bl i ca, r et r at ando cl arament ea uni ão do cr ent e com Cr i st o na sua mor t e e r essur r ei ção. O bat i smo em água é um sí mbol o exter i or , f al ando da nossa mor t e, se-pul t ament o e r essur r ei ção com Cr i st o. A desci da nas águas si mbol i za a nossa mor t e com Cr i st o; a i mer são, o sepul t ament o, e asaí da das águas, a r essur r ei ção com Cr i st o, para uma nova vi da(Cl 2. 12; Rm 6. 4) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

3. 1 - A mor t e e r essur r ei ção de Cr i st o nos l i ber t ou

 ___ a. para pecar mos mai s l i vr ement e ___ b . para j á não mai s pecar mos ___ c. da mor t e f í si ca

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

3 . 2 - 0 bat i smo em água ê

 ___ a. o mesmo que sal vação ___ b. um sí mbol o do nasci ment o de J esus ___ c . um mandament o do Senhor

d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

3 . 3 - 0 bat i smo em água

 ___ a. é um t est emunho públ i co da nossa nova vi da ___ b. si mbol i za a nossa mor t e par a o mundo ___ c . f or t al ece a nossa convi cção de vi ver para Deus ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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3. 4 - A i mer são no at o bat i smal , si mbol i za

 ___ a. os nossos sof r i ment os ___ b. o nosso sepul t ament o para o mundo ___ c. a nossa r essur r ei ção f í si ca ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

3. 5 - A saí da das águas bat i smai s, si mbol i za

 ___ a. a nossa mor t e f í si ca ___ b . o nosso sepul t ament o para o mundo ___ c . a nossa r essur r ei ção para uma nova vi da

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

 TEXTO 2

UM MERCADO DE ESCRAVOS

( 6. 15- 23)

I I I . A SANT I F I CAÇÃ O VOS JUST1F1CA VÜS 

7 . 0 S i g n i f i c a d o do B a t i sm o   

* 2 . U m M er ca do d e E ò cr a v o i  3 . A L ei . - A A n a l o g i a do C a s am en t o  4 . A L e i e a C o n s c i ên c i a  5. 0 A ndar , no E s p i r i t o  

A pr esent e l i ção most r a na pr át i ca a nossa sant i f i cação comoal go dependent e da nossa escol ha. Paul o i l ust r a est e pont o expondo o r el aci onament o ent r e um ser vo e o seu senhor ( 6. 15- 23) .

Paul o apr esent a o pecado e a obedi ênci a à Deus como doi s t i pos de pat r ão ( 6. 16) . Como a pessoa se t orna escr ava ou ser va deum dest es pat r ões? Pel a i r r est r i t a obedi ênci a a um del es. O pecado, paga com a mor t e. A obedi ênci a ã Deus conduz â j ust i ça. Amor t e ê o sal ár i o do pecado, mas a vi da et er na ê o dom de Deuspor J esus Cr i st o. Por i sso o cr i st ão deve di zer "não" ao pecado 1Caso cont r ár i o, a obedi ênci a ao pecado f á- l o- á ser vo do mesmo.

Ant es Escr avos, Agor a Li vr es

Ér amos escr avos do pecado, mas pel a nossa uni ão com Cr i st omor r emos para a vi da vel ha. O nosso ant i go pat r ãò (o pecado) j á

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não pode exi gi r nada de nós. Not e no versí cul o 17, que o t i po deobedi ênci a que pr oduz j ust i ça ê a obedi ênci a à f é e â dout r i nasegundo o Evangel ho.

O cr ent e deve cont i nuar mor t o par a o pecado e ent r egue compl et ament e â sua nova vi da, como servo de Deus. 0 cr i st ão pr osse

gue de uma posi ção j ust a para uma vi da j ust a (6. 17) . Est e é opr i ncí pi o que Paul o apr esent a em def esa do Evangel ho, t ant o emGãl at as como em Romanos. Se quer emos uma vi da ret a e j ust a, devemos começar por uma posi ção j ust a com Deus.

Duas Tent ações a Evi t ar

Ent r e os cr i st ãos exi st em duas cl ássi cas t ent ações quant o oassunt o em di scussão, a pr i mei r a das quai s é di zer : "Eu t enhosal vação por f é, por t ant o, não i mpor t a o meu modo de vi ver " . I st onão ê bí bl i co. Como cr i st ãos, somos donos de nossas vi das, masnão escr avos do pecado! A nossa r edenção não nos t orna aut omat i cament e obedi ent es a Deus. Não somos r obôs . Deus não nos f or ça aserví - l o. Se vamos servi r ã Deus é por que queremos f azê- l o. A escol ha ê nossa.

A segunda t ent ação ê a de pensar mos que est amos conser vandoa nossa sal vação at r avés das boas obr as. Achamos em Cr i st o anossa verdadei r a l i berdade, mas devemos r ender - nos ao nosso novoSenhor em obedi ênci a vol unt ár i a (6. 17) .

Uma I l ust r ação I mpor t ant e

Um médi co cr i st ão da ci dade de Londr es, na I ngl at er r a, i l ust r ou a l ei da l i ber dade cr i st ã ( Tg 1. 25) , at r avés duma exper i ênci a i nt er essant e. El e r eceber a de pr esent e um boni t o cão de r aça,e cost umava, a pr i ncí pi o, l evá- l o a passear t odas as t ar des, pr eso por uma corr ent e. El e cont i nuou f azendo i st o por vár i as semanas at é que o cão se acost umou com el e, at é o di a em que el e j ánão dependi a da cor r ent e par a acompanhar o seu dono.

Logo que o cão se achou na rua, sem a "l ei " da cor r ent e parasegur á- l o, cor r eu par a l onge. Par eci a que f ugi r a par a sempr e, porém, t al não sucedeu. Logo depoi s vol t ou, e mui t o sat i sf ei t o,acompanhou o seu dono, submi sso â sua di r eção. Uma l ei mai s f ort edo que a cor r ent e o prendi a agor a: er a a l ei do amor .

Di zi a ent ão esse cr ent e que havi a em Londr es t r ês t i pos decães: os cães er r ant es, sem dono; que t i nham l i ber dadè sem l ei ;os cães pr esos por cor r ent es, que t i nham l ei sem l i ber dade; ecães sol t os que segui am seus donos, que podi am f ugi r , mas escol hi am não f azê- l o. Est avam pr esos pel o amor , pel a l ei da l i ber da

de .

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A Lei da Li ber dade

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A l ei da l i berdade é mai s sant a e mai s poder osa do que qual quer out r o códi go de r egul ament os. 0 cr i st ão que esper a encont r arno Novo Test ament o um novo códi go de l ei s e r egul ament os, não t emcompr eendi do a l ei da l i ber dade cr i st ã, que ensi na o di scí pul of i el e si ncer o a consul t ar , não um códi go de r egr as, mas a vont ade de um Sal vador amado (S . E . McNalA., A Biblia Explicada).

O í mpi o t em l i ber dade sem l ei . 0 j udeu t i nha l ei sem l i ber dade: o cr i st ão nasci do de novo t em a l ei da l i ber dade.

O domí ni o de Cr i st o sobr e nós col oca- nos sob uma l ei pessoalmui el evada, poi s t r at a- se de uni ão espi r i t ual com el e. É a l i ber dade com l ei ; a l ei de Cr i st o. Lei a 1 Co 9. 21; Rm 7. 22 e G16 .2 .

A sal vação é uma t r ansf er ênci a de senhor i o. Tant o debai xo dal ei , como debai xo da gr aça o homem é um servo ( 6. 14, 15) . A di f er ença é de or i ent ação de vi da, ou par a o pecado ou par a Deus. Anossa sal vação si gni f i ca uma nudança de ger ênci a. Daqui em di ant esomos ser vos da j ust i ça (6. 18) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

3. 6 - No Text o est udado o "pecado" e a "obedi ênci a" são apr esent ados como "pat r ões" aos quai s o homem est á suj ei t odependendo de acei t ar ou r ej ei t ar a r evel ação di vi na.

3. 7 - Segundo escr eve Paul o aos Romanos, o per dão ê o sal ár i odo pecado.

3. 8 - Se a nossa sal vação nos é of ereci da por f é, não i mpor t a

o nosso modo de vi da ã par t i r do moment o da conversão.3. 9 - Li ber t o por Cr i st o, o cr ent e é uma pessoa l i vr e, mas

que anda segundo o querer do seu "dono".

 _3. 10 - De acor do com a Epí st ol a aos Romanos, a sal vação i mpl i ca em t r ansf er ênci a de senhor i o. É ass i m que o homemabandona o senhor i o do pecado par a se submet er ã obedi ênci a de Cr i st o.

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 TEXTO 3

A LEI - A ANALOGI A DO CASAMENTO(7. 1- 9)

I I I . Á S A N T I F I C A Ç Ã O VCS JU ST J F I CAVÕS 

1 . 0 S i g n i j i c a d c - do B a t i s m o  2. Um M er c a d o d e E s c t a v o s   

* 3 . A L e i - A A n a l o g i a do C asa m en t o  4 .   A L e i e a C o n s c i ên c i a  5. 0 A n d a r no E s p Z r i t o  

Paul o pr ova que a j ust i f i cação é pel a f é sem as obr as daLei , (Rm 3. 21- 26) ; e que de i gual modo a nossa sant i f i cação, sej ai nst ant ânea ou pr ogr essi va, vem pel a nossa uni ão com Cr i st o, seusenhor i o sobr e nós, e nossa vol unt ár i a submi ssão a El e (Rm 6) .

 J á no capí t ul o 7 de Romanos, vemos que o cr ent e est á mor t opar a a Lei . É que a l ei exi gi a a mor t e do t r ansgr essor ; por ém,Cr i st o sof r eu a mor t e por nós. I st o post o, uni do ã Cr i st o, o cr ent e mor r eu t ant o par a o pecado como para a l ei . A l ei t ermi na namor t e. El a j á não t em poder sobr e um def unt o.

Uma I l ust r ação I mpor t ant e

Em Romanos 7. 1- 6, Paul o apr esent a o assunt o de nossa r el ação

com a l ei de Moi sés, t omando por base a i l ust r ação do casament o,no qual mar i do e mul her pr omet em f i del i dade um ao out r o at é que amor t e os separ e. Segundo Paul o (no que a nossa l ei ci vi l cor r obora) a mor t e r ompe o el o do mat r i môni o, concedendo ao cônj uge vi voo di r ei t o de cont r ai r novas núpci as.

Or a, como sal vos, mor r emos com Cr i st o quando El e mor r eu pornós. Dest e modo est amos mor t os par a a l ei que ant es nos condenava(7. 6) . Est amos l i vres para nos uni r mos a out r o, a saber , J esusCr i st o. O pr i mei r o casament o com a Lei f oi i nf r ut í f er o no t ocant eã j ust i ça. O segundo mat r i môni o, com Cr i st o, com o qual mor r emose r essusci t amos, nos f az uma nova cr i atura e nos conduz a pr odu

zi r f r ut os de j ust i ça - ações que agr adam a Deus.

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Por t ant o, l i ber t o da vel ha nat ur eza e obr i gação, agor a ocr ent e est á l i vr e par a se "casar " com "out r o" (6. 4) , - com oCr i st o r essur r et o.

Mot i vações Di f er ent es

O t ext o de Romanos 7. 6, põe em cont r ast e a vel ha mot i vaçãoext erna de ser vi r ã Deus e a nova mot i vação i nt er i or . A pr i mei r avi nha da l et r a da Lei ; a segunda vem do Espí r i t o de Deus, t r azendo nova vi da at r avés do seu poder.

Se a Lei não pôde nos j ust i f i car , nem dar - nos poder de vi vervi da sant a, qual a sua f unção em r el ação ao homem? Al gumas, dent r e as quai s dest acamos as segui nt es:

1. Revel ar a Deus e sua vont ade.2. Tr azer o pecado ã l uz e r evel ar a necessi dade de um Sal

vador (G1 3 . 24 ; Rm 3. 24) .

3. Prover uma nor ma de j ust i ça. Apenas pr over , não oper ar . Écomo o t er mômet r o que r egi st r a a f ebr e, mas não pode curá- l a.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

3. 11 - O cr ent e est á mor t o

 ___ a . apenas par a o pecado ___ b. apenas para a l ei ___ c. para a l ei e par a o pecado ___ d. nos seus del i t os e pecados.

3. 12 - Em Romanos 7, Paul o i l ust r a a nossa ant i ga r el ação com aLei de Moi sés, usando como i l ust r ação,

 ___ a. o escr avo ___ b. o casament o ___ c. o bat i smo em água

d. a f é.

3. 13 - O" casament o"do homem com a Lei ,

 ___ a. t er mi nou em f r acasso ___ b. r edundou em vi t ór i a ___ c. só t er mi na com a r essur r ei ção

d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

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3. 14 - 0 cr ent e é mot i vado ser vi r ã Deus

 ___ a. por f or ça da l et r a da Lei ___ b. pr i mei r o pel o desej o de r eceber gal ar dão ___ c . pel a ação do Espi r i t o de Deus ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

3. 15 - Dos segui nt es, não é um pr opósi t o da Lei :

 ___ a . Revel ar a Deus e sua vont ade. ___ b. Aper f ei çoar o pecador . ___ c . Tr azer o pecado à l uz. ___ d. Pr over uma nor ma de j ust i ça.

 TEXTO 4

A LEI E A CONSCI ÊNCI A

( 7. 7- 25)

I I I . A SAN T I F ICAÇÃ O VOS JU ST1F I CA VÕS 

7 . 0 S i g n i f i c a d o do Ba t Z òmo  2 . Um M er c a d o d e E s c r a v oé 3.   A L e i   - A A n a l o g i . a d o Ca A am& n t o  

* 4 . A L e i e a C o n s c i e n c t a  5 . 0 A n d a r no E s p i r i t o  

Nest e capi t ul o, Paul o descr eve o seu pr ópr i o conf l i t o i nt e

r i or com a car ne. Aqui vemos não soment e o di l ema de Paul o, mas onosso t ambém. É que o cr i st ão vi ve ent r e doi s mundos ao mesmot empo: o t emporal e o espi r i t ual .

Obser vemos que j ã no i ní ci o dest e capí t ul o ( 7. 7) , Paul o mudao pr onome "nós" par a "eu", ao descr ever a bat al ha pessoal cont r aa nat ur eza pecami nosa. Est e capí t ul o al er t a a t odos os homens. Éevi dent e que Deus não esper a que vi vamos uma vi da cr i st ã normal ,como r esul t ado dos nossos pr ópr i os esf or ços; El e espera que dei xemos Cr i st o vi ver em nós pel o seu Espí r i t o e em nós pr oduzi r essa vi da abundant e e vi t or i osa.

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Lut a e Vi t ór i a

Em Romanos 7. 14 t emos uma demonst r ação f i el e pessoal do"eu" do novo homem, l ut ando por vi ver a vi da cr i st ã. É um quadr ovi vo da l ut a que se t r ava ent r e as duas nat ur ezas dò cr ent e. Podemos t i r ar vant agens espi r i t uai s da l ei t ur a dos ver sí cul os4. 15- 25, i nser i ndo o "vel ho homem" e o "novo homem", nos l ugar esonde apar ece o pr onome "eu". Assi m: "Porque o que eu  (o vel ho homem) faço, eu  (o novo homem) não aprovo; pois o que eu  (o novohomem) quero, isso eu  (o vel ho homem) não faço; mas o que eu  (onovo homem) aborreço, isso eu  ( vel ho homem) faço".

No ver sí cul o 19, Paul o most r a a sua i ncapaci dade de obedecerã voz da consci ênci a. Saber o que est á cer t o não é suf i ci ent e.Di z o apóst ol o Paul o: "Porque não faço o bem que prefiro mas. omal que não quero, esse faço",  j á exper i ment ou você al guma vez

uma bat al ha dessa nat ur eza, a pont o de como Paul o, di zer: "Quem me livrará do corpo desta morte?"  Nest e gr i t o de desesper o, Paul or econhece que o l i vr ament o pr omet i do vem de f or a, - vem de Deus.

O Segr edo da Vi t ór i a

O segr edo da vi t ór i a espi r i t ual consi st e em dei xar mos deol har par a nós mesmos e em concent r ar mo- nos no Senhor J esus Cr i st o , r econhecendo que:

• os mandament os de Deus são sant os, j ust os e bons, ( 7. 12) ;• os mandament os não podem mudar a nossa vi da, ( 7. 14) ;• a nossa f orça de vont ade e os nossos esf orços não nos dão

vi t ór i a cont r a o pecado, ( 7. 21- 25) ;• devemos pedi r aj uda e l i ber t ação di vi nas, conf essando o

nosso pecado e necess i dade dum Sal vador , ( 7. 24) ;• devemos l ouvar a Deus pel a vi t ór i a em Cr i st o e r econhecer

que não devemos conf i ar em nós mesmos.

A Úni ca Saí da

Deus j á nos pr oveu vi t ór i a at r avés do pact o f ei t o na cruz.Por t ant o, não é esf or çando- nos para mat ar o vel ho homem, como f azem al gumas pessoas si ncer as; nem é pedi ndo que sej a desar r ai gadaa vel ha nat ur eza como t ambém mui t os pedem. Devemos nos l embrarque a nova nat ureza nunca peca (1 J o 3. 9) . O que necess i t amos,Deus nos dá em r espost a â nossa f é e cl amor : "Desventurado homem eu sou! Quem me libertará do corpo desta morte?"   ( 7. 24) . Rapi dament e vem a r espost a da par t e do Espí r i t o: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor ",  ( 7. 25) .

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ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA " B1

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

COLUNA COLUNA "B'

3. 16 - No i nt er i or do cr ent e, l ut am umacont r a a out r a pr ocur ando sub j ugar uma a out r a.

3. 17 - Em Romanos 7. 19, Paul o most r a asua i ncapaci dade de obedecer àvoz da...

A. Da sua submi ssãoà Cr i st o.

B. A vel ha e a novanat ur eza.

C. Consci ênci a

3. 18 - A vi t ór i a do cr ent e na l ut a ent r e a nova e a vel ha nat ur eza,depende...

 TEXTO 5

O ANDAR NO ESPÍ RI TO

(Rm 8)

I I I . A SAN T I F ICAÇÃ O VOS JU ST 1F1 CAVOS 

1 . 0 S i g n i f i c a d o do B a t i sm o   1 . Um M er c a d o d e E s c r a v o s  3 . A L e i - A A n a t o g i a do Ca sam en t o  4 . A L e i e a C o n s c i ên c i a   

* 5 . 0 A nd a r no E s p i r i t o  

No i ní ci o do capí t ul o 3, ao desdobr ar o seu evangel ho Paul omost r a de que modo o Deus j ust o e amor oso r esol veu o pr obl ema dopecado e pr ovi denci ou a sal vação para o pecador , decor r ent e da féna obr a redent ora de Cr i st o.

Os capí t ul os 6 e 7, t r at am do cr ent e separado do pecado ededi cado ã Deus, i dent i f i cado com Cr i st o na sua mor t e e r essur r ei ção. Ao est udã- l os vi mos a i mpossi bi l i dade da vi t ór i a pel anossa própr i a f or ça. E agora em Romanos 8, descobr i mos o poder

par a desenvol ver a nova vi da que Cr i st o nos dã, e o segr edo deuma vi da vi t or i osa sobr e o pecado. Tr at a- se da vi da no Espí r i t oou andar no Espí r i t o.

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Em Romanos, na pr i mei r a par t e, vemos Deus o Pai e o seu j ust o j ul gament o de t oda a humani dade. Na segunda par t e vemos o Fi l ho l evar a nossa cul pa e sent ença de mor t e, r essusci t ar e conceder - nos uma nova vi da. Agor a, na t er cei r a par t e, vemos o Espí r i t oSant o oper ando em nós o que o Pai e o Fi l ho pl anej ar am e pr ovi denci ar am par a nós. Não devemos pensar que os membr os da Tr i ndade

di vi na est avam ou est ão t r abal hando i ndependent e ent r e si . Todosos el ement os da Tr i ndade cooper am na obr a da r edenção (Rm 1. 18;3. 21; 5. 21 e 8. 2) .

A Vi t ór i a Sobr e o Pecado (8. 1- 4)

Não há. condenação par a os que est ão em Cr i st o J esus (8. 1) .Est e é o r esul t ado da nova vi da em Cr i st o. A cul pa é coi sa dopassado. 0 cast i go j á f oi cancel ado. A l ei do pecado e da mor t ef oi anul ada e est amos l i vr es! O Espí r i t o Sant o vei o par a oper arem nós. Est a é a vi t ór i a que Cr i st o pr ovi denci ou par a nós .

A Vi t ór i a Sobr e a Mor t e ( 8. 5- 11)

Quem t r ava essa bat al ha na sua pr ópr i a f or ça est á condenadoao f r acasso. Est a passagem é um avi so a t odos que pensam poderl evar uma vi da espi r i t ual i ndependent e do poder do Espí r i t o Sant o. O Espí r i t o Sant o vei o para gui ar o cr ent e no cami nho da sant i dade. O pr obl ema consi st e em saber se o cr i st ão quer ou não se

gui r a or i ent ação do Espí r i t o Sant o. J á vi mos em Romanos 6. 15- 2 3,que uma pessoa, ou é escr ava do pecado ou ser va de Deus.

A Vi da Vi vi f i cada ( 8. 12, 13)

A pal avr a "vi vi f i car " si gni f i ca "t or nar a vi ver ". Os nossoscor pos são mor t ai s - suj ei t os â morte - mas o Espí r i t o de vi daque vi ve em nós, t r ar á cur a par a nosso cor po, l i ber t ação dos apet i t es desordenados e a r essur r ei ção depoi s da nossa mor t e.

Or i ent ação e Segur ança ( 8. 14- 17)

A vi da cr i st ã não consi st e apenas da exper i ênci a ocor r i da nonovo nasci ment o. É uma exper i ênci a di ár i a , cont í nua (Rm8. 1, 4, 14) . As expr essões "andar no Espí r i t o" e "gui ado pel o Espí r i t o" , r ef er em- se a uma exper i ênci a habi t ual , cont í nua. Embor asej a ver dade que cada cr i st ão t em o Espí r i t o Sant o vi vendo nel e( 8. 9) , nem t odos dei xam que o Espí r i t o os gui em.

Não r ecebemos o espí r i t o de escr avi dão ( 8. 15) , mas o espí r i t o de "adoção de f i l hos" . Apesar di st o, al guns t ent am l evar umavi da j ust a apenas por t emer o cast i go de Deus. Vi vem em const ant e

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r ecei o de of ender a Deus. Lembr e- se que "não reaebeste o espírito de esaravidão, para outra vez es tardes em temor".  O Espí r i t o Sant o opera uma mudança t ão pr of unda na nat ur eza da pessoa, que esseat o é chamado "nascer de novo" ( J o 3. 3- 8; 2 Co 5. 17) . Em Romanos8. 15, Paul o est á enf at i zando o nosso r el aci onament o com Deus e

não a nossa mudança de nat ureza. Nos céus ocor r eu uma t r ansaçãol egal . Deus acei t ou- nos como seus f i l hos!

Se você não é f i l ho de Deus, não é adot ado como tal . Deus sóadot a os que são f i l hos. O Espí r i t o de adoção col oca- nos num r el aci onament o f ami l i ar t ão í nt i mo com Deus que podemos apr oxi mar -mo- nos dEl e com conf i ança e chamar - l he PAI , "Aba, Pai ". Por i sso j á não somos escr avos, mas f i l hos e her dei r os seus (8. 15) .

A Redenção do Cor po ( 8. 18- 25)

Deus cr i ou a t er r a par a ser o l ax da humani dade. Mas o pecado de Adão af et ou não soment e a el e, mas t ambém a t er r a e a cr i ação ( 8. 19- 22) . Todos sof r emos o r esul t ado dessa r ebel i ão. Toda acr i ação segundo Paul o est á aguardando a mani f est ação dos f i l hosde Deus ( 8. 19) , é, a r edenção do nosso cor po ( 8. 23b) .

A Per f ei ção da Nossa Sal vação ( 8. 26- 39)

A chamada de Deus é par t e i mpor t ant e da nossa sal vação ( J o6. 44) . Deus nos conheci a ant es de nascermos. El e sabi a quai s osque r esponder i am ã sua of er t a de sal vação e quai s os que a r ej ei t ar i am. Dei xou a escol ha ao nosso cui dado, mas el e pl anej ou o quef ar i a par a os que se t or nassem seus f i l hos. Pr edest i nou- os par aque f ossem conf or me a i magem do seu Fi l ho ( 7. 29) . É est a a pr edest i nação que a Bí bl i a ensi na. É Deus que chama, j ust i f i ca egl or i f i ca os sal vos.

Obser vemos os ci nco t er mos t eol ógi cos ( 8. 29, 30) : pr esci ên-ci a, pr edest i nação, chamada, j ust i f i cação e gl or i f i cação. Col oqueest es t ermos sob o passado, pr esent e e f ut ur o e i ndi que o que ser eal i zou ou r eal i zar á em cada um t empo. Haver á coi sa mai s i mpor t ant e par a nossa f é do que saber que Deus é por nós?

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

3. 19 - J á nenhuma condenação há para os que est ão em Cr i st o

 J es us .3. 2 0 - Tor ne- se membr o duma i gr ej a e t enha conf i ança em si

mesmo; ã par t i r daí você j á não t er ã pr obl emas com opecado.

3. 21 - A vi da cr i st ã consi st e dum vi ver na fé, de andar no Espí r i t o e de est ar pr eservado por El e.

3. 22 - O cr ent e t em r ecebi do um espí r i t o não só de adoção def i l ho, mas t ambém de r ecei os const ant es.

3. 2 3 - Segundo Paul o, Deus pr edest i nou os cr ent es obedi ent espar a a vi da et er na.

REVI SÃO GERAL

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B'

COLUNA "A"

3. 24 - É um t est emunho públ i co da nossanova vi da; si mbol i za a nossa mort e par a o mundo; e f or t al ece anossa convi cção de vi ver par aDeus.

3. 25 - Se a nossa sal vação nos é of er eci da por f é, não i mpor t a o nossomodo de vi da à par t i r do moment oda conversão.

3. 26 - Revel ar a Deus e sua vont ade;t r azer o pecado à l uz; e pr overuma norma de j ust i ça.

COLUNA "B"

A. A vi da cri st ã

B. Pr opósi t o da Lei

C. At i t ude que ocr ent e deve evi t ar quant o o exercí ci o da l i ber dade espi r i t ual .

D. O bat i smo em água

E. Da sua submi ssãoã Cr i st o.

3. 27 - A vi t ór i a do cr ent e na l ut a ent r e a nova e a vel ha nat ur eza,depende...

3. 28 - Consi st e em vi ver na f é, andarno Espí r i t o e ser pr eser vado porEl e.

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 A DlSPENSAÇÃO DE ISRAEL(Rm 9 - 11)

Qual a r el ação do pl ano de Deus par a com I sr ael como nação?Se os j udeus f cr am r ej ei t ados como nação, que será das pr omessasde sua r est aur ação naci onal ? I sr ael sendo povo escol hi do de Deusr ej ei t ou o seu Messi as. Ser á I sr ael ai nda r est aur ado? Não esqueçamos de que Deus est á l i gado a I sr ael por sol enes pr omessas.

Os capí t ul os 9 a 11 de Romanos são parent ét i cos. Encer r am apar t e di spensaci onal da epí st ol a r ef er ent e a I srael .

Descobr i r emos nest es capí t ul os ( 9- 11) , t r ês r azões por quePaul o os escr eveu: Pr i mei r a, os j udeus quer i am saber qual o dest i no espi r i t ual de I srael . Est e assunt o do dest i no espi r i t ual dos j udeus era do mai or i nt er esse de Paul o, poi s apesar del e se gl o

r i ar no seu mi ni st ér i o di r i gi do aos gent i os, er a do seu i nt er esseque o seu pr ópr i o povo gozasse as bênçãos do Evangel ho.

,Em segundo l ugar , a quest ão das pr omessas de Deus a I sr ael edo seu dest i no espi r i t ual , l evant ava a quest ão da j ust i ça deDeus.

Em t er cei r o l ugar , se a sal vação é apenas pel a f é em J esusCr i st o, como se pode obt er est a f é? Por out r o l ado se a sal vaçãoé para j udeus e gent i os, o que ê pr eci so f azer par a cr ermos noSenhor J esus e sermos sal vos?

Embora a mai or par t e da nação j udai ca t enha r ej ei t ado aCr i st o, as suas pr omessas r ef erent es à r edenção naci onal de I sr ael não t êem f al hado, poi s dent r o da nação há um r emanescent ef i el que, quando chegar o t empo da r est aur ação compl et a de I sr aelf or mar á o núcl eo da nova nação.

At é l á a r ej ei ção de I sr ael é i nt ei r ament e por sua cont a( 10. 21) . El es r ej ei t ar am a Cr i st o pensando que t i nham sal vaçãogar ant i da devi do a sua naci onal i dade e o seu r espei t o a Deusat r avés da Lei .

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ESBOÇO DA LI ÇÃO

A Rej ei ção de I sr ael , o Escol hi do de DeusA Sal vação de I sr ael no Pr esent eA Pr ocl amação do Evangel ho a Todo oMundoA Rest aur ação de I sr ael no Fut ur o.

OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você dever á ser capaz de:

- i ndi car t r ês "bênçãos" desf r ut adas pel o povo de I sr ael como r esul t ado da pr omessa de Deus ;

- di zer no que os j udeus f al har am no que di z respei t o ã j ust i f i cação e sal vação;

- most r ar o que di z Paul o quant o a procl amação do Evangel ho a t odo o mundo, como mei o de l evá- l o a conhecer o f avor di vi no;

- desi gnar a posi ção dos gent i os sal vos em r el ação à r est aur açãode I sr ael , no f ut ur o.

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 TEXTO 1

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A REJ EI ÇÃO DE I SRAEL, O ESCOLHI DO DE DEUS

(9. 1 - 33)

IV. A V1SPENSAÇÂÕ VE ISRAEL

* 1. A Rzjtição  d e l-í>rae.Z, o EòcoZhido d e V íllò  .

1. A SaZvação   d e lòficL&Z no Pr.zAe.ntz3. A ProcZamação do EvangzZko a Todo 

o Mundo4. A Rz&tauração   d e lòrazZ no Futuro

O pr i mei r o pr obl ema t r at ado por Paul o nest a l i ção é o da r esi st ênci a de I sr ael ao Evangel ho. Sua t r i st eza por el e l eva- o adesej ar sacr i f i car a sua pr ópr i a vi da se i st o dal guma f or ma pudercont r i bui r par a sal var o seu povo (9. 3) , at i t ude est a ant es mani f est ada por Moi sés (Êx 32 . 32) . Apesar do desi nt er esse de I sr ael ,exi st e uma r el ação nat ur al ent r e Paul o e os i sr ael i t as, e al émdi sso, estes t êem r ecebi do mui t os pr i vi l égi os espi r i t uai s( 9. 4, 5) .

Sabemos que nem Moi sés e nem Paul o, podi am sal var I sr ael ,mesmo mor r endo por el es. Est e f at o nos f az l embr ar a t r i st eza de J esus pel a t ei mosi a del es no seu apego ao pecado e ã f i nal r ej ei ção ao Mess i as de Deus, (Mt 23. 27- 39) . Compar e a at i t ude del escom o que est á di t o em Gál at as 3. 13. Not e o que Paul o di z em 2Cor í nt i os 5. 14- 16.

A Posi ção de I sr ael Como Nação (9. 1- 5)

O probl ema dos j udeus se r evest e de gr ande i mpor t ânci a quando anal i sado â l uz dos mui t os pr i vi l égi os que l hes f or am concedi dos como nação; pr i vi l égi os como nenhum out r o povo os t eve.

Quant o a sal vação dos perdi dos, a at i t ude de Paul o nos l evaa :

1) or ar a Deus com f er vor par a que as pessoas acei t em aCr i s t o;

2) r enunci ar a cer t os conf or t os e desej os par a poder mos l evar o Evangel ho a out r os.

Em Romanos 9. 4, 5 Paul o enumer a as bênçãos que o povo de I s

r ael t em desf r ut ado. São as segui nt es: "Adòção", "gl ór i a", "pact os", "a l ei ", "o ser vi ço", "as pr omessas", "òs pai s" e "Cr i sto".Deus não t r at ou assi m com nenhuma out r a nação.

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Ao t omar mos conheci ment o das bênçãos di vi nas out or gadas aI sr ael , pensemos na nossa r el ação com esse povo si ngul ar . Queacont ecer i a se I sr ael não as t i vesse t r ansmi t i do?

A El ei ção de I sr ael (9. 6- 13)

Em Romanos 9. 6- 13, t emos uma i l ust r ação da sober ana el ei çãoou escol ha de Deus. Deus conheci a J acó e Esaú, ant es de nascer eme sabi a o cami nho que cada um i r i a t omar e qual del es cumpr i r i a oseu pr opósi t o.

Deus escol he a quem l he apr az par a l evar a sua vont ade aomundo; por i sso "Nem todos os que são de Israel, são -israelitas" (9.6b). "Nem todos os descendentes de Abraão são filhos de Abraão" (9.7). 0  f i l ho ver dadei r o é aquel e que par t i ci pa das pr o

messas (9. 8) . Deus escol heu J acó, ( 9. 10- 13) . Paul o não di z aquique Deus pr edest i nou um i ndi ví duo par a sal vação ( I saque, J acó,Moi sés) e out r os para a perdi ção ( I smael , Esaú ou Far aó) . A suapr eocupação ê com a l i nhagem sant a de Abr aão, com o I sr ael ver dadei r o ( compar e 9. 12, com Gn 25. 23; Ml 1. 2, 3) . O que I sr ael nãocompreendeu é que o homem r ecebe a j ust i ça de Deus pel a f é emCr i st o (9. 33) e não pel as obr as do pr ópr i o homem ( 9. 30- 33) .

Deus Escol he a Quem Quer

Deus ê l i vr e par a escol her a quem El e qui ser ( 9. 14- 33) . El et em o di r ei t o de agi r com a sua cr i ação conf or me l he apr az. Quant o a Far aó, al guns i nt er pr et am que Deus pr edest i nou- o par a a per di ção pel o que l he endur eceu o cor ação (Êx 8. 15, 32; 9. 34) , paranão dei xar I sr ael sai r . Deus est ava l i vr e par a dei xá- l o per ecerna úl t i ma pr aga (Êx 9. 16) , mas t ambém t i nha di r ei t o de poupá- l o,par a que el e l he servi sse (Rm 9. 17) . Se ass i m é quem é o homempar a censur ar a Deus? (9. 20) .

Em Romanos 9. 2 7- 29, Paul o ci t a duas pr of eci as de I saí as, r ef er i ndo- se ao r emanescent e j udai co. El e most r a que o j ul gament o

de Deus at i nge a t odo o mundo menos aquel es que são sal vos por J esus. Não obst ant e, I sr ael sendo pecador como Sodoma e Gomor r a,mer ecedor de t ot al dest r ui ção, Deus, na sua mi ser i cór di a, sal var áum r emanescent e. A sua condi ção de nação perdi da, deve- se, não aof at o de Deus não quer er sal vá- l o, mas por I sr ael não acei t ar asal vação nos t ermos de um Deus j ust o e soberano. Resul t ado: Osgent i os consegui r am a j ust i ça da f é (9. 30) . I sr ael não a consegui u porque a buscou pel as obr as ( 9. 31- 32) , e t r opeçou na cr uz( 9. 32b, 33) . Sobr e est a pedr a de t r opeço caí r am os j udeus e f oramexpul sos de sua t er r a, t or nando- se um povo di sper so e sem pát r i apor cer ca de doi s mi l êni os.

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

4. 1 - Face ã r esi st ênci a de I sr ael ao Evangel ho, Paul o

 ___ a. or ou no sent i do de que o seu povo f osse dest r uí do ___ b. di sse que o seu povonunca mai s ser i arestaurado ___ c. desej ou at é sacr i f i car - se por el e, caso i sso con

t r i buí sse par a a sua conver são ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

4. 2 - Em decor r ênci a da pr omessa di vi na, I sr ael f oi abençoado

 ___ a. com pact os ___ b . com a Lei

 ___ c . com a gl ór i a ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

4. 3 - Fal ando da pr edest i nação r esul t ant e da pr esci ênci a de Deus,Paul o ci t a o exempl o da

 ___ a. r ej ei ção de Moi sés ___ b. escol ha de J acó ___ c . dest r ui ção de Sodoma ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

4. 4 - Conf or me escr eve Paul o, o homem é j ust i f i cado da par t e deDeus

 ___ a. pel as obr as da car ne ___ b . pel os seus pr ópr i os mér i t os ___ c. pel a f é em J esus Cr i st o

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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 TEXTO 2

A SALVAÇÃO DE I SRAEL NO PRESENTE

( 10. 1- 13)

I I / . A V1SPENSAÇA0 VE   I S R A E L

7 . A R e j e i ção d e I s r a e l , o E s c o l h i d o   d e Veu s 

* 2. A Sa l v a ção   d e I s r a e l no P r e s en t e  3 . A P r o c l am aça o do E v a n g el h o a T od o   

o   M ando 

4 . A R es t a u r a ção   d e I s r a e l no Vu t u r o  

No capí t ul o 10 de Romanos, Deus t r at a com os j udeus, comoi ndi ví duos, e não como nação. El es pr eci sam da sal vação, di z Paul o em sua oração ( 10. 1) , o que é of er eci do e assegur ado por Deus,medi ant e a j ust i f i cação pel a f é, sem l evar os mér i t os humanos emconsi der ação.

No Que os J udeus Fal har am

 Tão cer t os est avam os j udeus de obt er em a j ust i f i cação pel aLei que não só f al har am em seus esf or ços, como não r econhecer am aDeus e a sua j ust i ça r evel ada na pessoa de Cr i st o. "Porque o fim da lei e Cristo para justiça de todo aquele que crê... porque não ha distinção entre judeu e grego" (10.4,12).  At r avés de Cr i st o,Deus pr ovi denci ou j ust i ça compl et a, excl ui ndo t odo e qual quer esf or ço humano ( 10. 6, 7) , admi t i ndo a j ust i ça da f é soment e,( 3. 26, 28) . Os gent i os encont r am sal vação e a j ust i ça de Deus,si mpl esment e por cr er em em J esus. O mesmo acont ece com o j udeu.

Mas a nação como um t odo, não pr of essa agor a essa f é em Cr i st o,por i sso o j udeu não é j ust i f i cado.

A J ust i ça Recl amada

Paul o i nsi st e most r ando a I sr ael que a sal vação é pel a f é,segundo o Evangel ho, por i sso não há sal vação par a os que r ej ei t am a Cr i st o. Pedr o ensi nou a mesma dout r i na (1 Pe 2. 3- 8) . A pr omessa que t emos é que se cr ermos em Cr i st o, não seremos enver gonhados. Se o r ej ei t armos, t r opeçamos nEl e e caí mos. A pregação doEvangel ho t em um dest es doi s aspect os e ef ei t os nas pessoas.

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0 f r acasso de I sr ael em r eceber a promessa de Deus não écul pa de Deus, mas do pr ópr i o I sr ael por se r ecusar acei t ar opl ano de Deus par a a sua sal vação segundo o Evangel ho (10. 3) . Emvez di st o, buscou a sua pr ópr i a j ust i ça em l ugar da de Deus( 10. 2- 5) . Er a zel oso da l ei mas i gnor ant e espi r i t ual ment e. A t r agédi a de I sr ael era que a sua f é se baseava no seu pr ópr i o concei t o de se j ust i f i car di ant e de Deus guar dando a Lei , r ej ei t ando

o conheci ment o que o Evangel ho l he t r ouxe.A f é deve est ar baseada no verdadei r o conheci ment o da ver da

de que é a Pal avr a de Deus (10. 2) .

Sal vação do Pont o de Vi st a Humano

Do pont o de vi st a humano, sal vação é col ocar a nossa f é nar evel ação da j ust i ça de Deus, segundo o Evangel ho, ( 6. 12—15) .Paul o nos assegura que é mui t o si mpl es a manei r a de ser mos sal vos: 1) Cr i st o j á desceu dos céus par a nos sal var (G1 4. 4; Rm8. 3) . 2) Cr i st o j á r essusci t ou de ent r e os mor t os, consumando aobr a da r edenção. Tudo o que t emos a f azer é "cr er e conf essar " e" i nvocar o Senhor ", ( 10. 12, 13) . A pal avr a est á bem per t o de t i ,ao al cance do j udeu e do gent i o, sem di st i nção ( 10. 12) .

Cr er i mpl i ca f é e t est emunho exter i or , que é a expr essão danossa f é ( 10. 10- 12) . Dest a f or ma, qual quer j udeu ou gent i o podeapr opr i ar - se da j ust i ça de Deus. "Porque não há distinção entre judeu e grego; uma vez que o mesmo e o Senhor de todos, rico para com todos os que o inv ocam. Porque: todo aquele que invocar o no

me do Senhor, sera salvo" (10.12,13).

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

4. 5 - No capí t ul o 10 de Romanos, Deus t r at a com os j udeus,

não como i ndi ví duos, mas como nação.4. 6 - Tão cer t os est avam os j udeus de obt er em a j ust i f i cação

pel a Lei , que, não só f al har am em seus esf or ços, comonão r econhecer am a Deus e a sua j ust i ça r evel ada na pes;soa de Cr i st o.

4. 7 - At r avés de Cr i st o, Deus pr ovi denci ou j ust i ça compl et a,excl ui ndo t odo e qual quer esf orço humano.

4. 8 - Os gent i os encont r am sal vação e a j ust i ça de Deus, si mpl esment e por ser emmel hor es que os j udeus.

4. 9 - Segundo Paul o, não hã sal vação para os que r ej ei t am aCr i st o.

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4. 10 - A f é deve est ar baseada no ver dadei r o conheci ment o daver dade que é a Pal avr a de Deus .

4. 11 - Do pont o de vi st a humano, sal vação é exerci t ar f é na r evel ação da j ust i ça humana, i ndependent e do Evangel ho.

4. 12 - Cr er i mpl i ca f é e t est emunho ext er i or , que é a expr essão da nossa f é.

6 2

 TEXTO 3

A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO A TODO O MUNDO

( 10. 14- 21)

I I / . A VI SPENSAÇÂÜ VE I SRA EL

7 . A R e j e i ção d e I s r a e l , o E s c o l h i d o   de Veu s 

t . A Sa l v a ção   d e I s r a e l no P r e s en t e   * 3 . A P r o c l a m ação d o E v a n g e l h o a T od o   

o Mundo 

4 . A R e s t a u r ação d e I s r a e l no F u t u r o  

At r avés do est udo das epí st ol as de Romanos e Gál at as chegamos a concl usão de que o úni co mei o de al cançar uma vi da de vi t ór i a sobr e o pecado é cr er no Senhor J esus Cr i st o e per manecer nE-l e. Mai s do que i st o: devemos pr ocl amar as boas novas que Cr i st ot r ouxe. O Evangel ho deve ser ouvi do por t odo o mundo, ( 10. 14, 15) .Se o pl ano de Deus é sal var a t odos os homens - i sso depende det odos ouvi r em as boas novas. Segue- se que cada cr ent e t em o sa

gr ado pr i vi l égi o de compar t i l har as boas novas de sal vação com osdescr ent es em t odo o mundo. "E como -pregarão se não forem enviados? como estã escrito: quão formosos são os pes dós que anunciam cousas boas" (Rm 10.15).

A J ust i ça Di vi na no Evangel ho

A j ust i ça de Deus, segundo o Novo Concer t o, é t al que del ase pode val er qual quer j udeu ou gent i o. Est a par t e do l i vro de

Romanos ( Capí t ul os 9 a 11) , que t r at a de I sr ael , assume o aspect oessenci al e i nt egr al de t oda di scussão do pl ano da sal vação. Os j udeus pr eci sam de sal vação, (10. 1) , que l hes é of er eci da pel omét odo di vi no da j ust i f i cação pel a f é, não l evando em cont a mér i -

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t os‘ humanos. El es ouvem mas r ej ei t am. A sal vação é gr at ui t a, épel a f é em J esus Cr i st o, cont udo pr osseguem i ncr édul os par a opr ej uí zo del es. Por i sso o Evangel ho do Fi l ho de Deus, dei xai nescusávei s a t odos quant os o r ej ei t am.

Pr egador es Envi ados ( 10. 14, 15)

Ni nguém pode ser sal vo se o Evangel ho não f or pregado poraquel es, os quai s Deus "envi ou". 0 mundo preci sa de pr egador es"envi ados" por Deus. Não f or am os anj os os comi ss i onados parapr egar o Evangel ho, mas nós. Uma vez comi ss i onados, f omos envi ados com a mensagem de sal vação.

De que modo as pessoas podem cr er e ser em sal vas? Ouvi ndo oEvangel ho ( 10. 17) . Se quer emos que o povo t enha f é par a ser sal

vo, preguemos a Pal avr a de Deus. Se quer emos que as pessoas sej amcur adas, pr eguemos sobr e o assunt o. Se quer emos que as pessoassej am chei as do Espí r i t o Sant o, pr eguemos sobr e o mi ni st ér i o doEspí r i t o Sant o. Exper i ment e est a f ór mul a em seu mi ni st ér i o e vocêver ã o que Deus vai f azer .

O Mét odo de Deus : Homens "envi ados" , ( 10. 15b) .

- Envi ados par a "pr egar " ( 10. 15a) .- Pr egando, os homens t êem que "ouvi r "

( 10. 14c) .- Ouvi ndo, vão "crer " ( 10. 14b) .- Cr endo vão "cl amar " ( i nvocar ) ( 10. 14a) .- Cl amando por el e, se "sal var ão" ( 10. 13) .

Est e mét odo t orna i ndescul pável a i ncr edul i dade do homem( 10. 16- 21) . Deus of erece sal vação gr at ui t a t ant o para o j udeu como par a o gent i o. Not e- se a paci ênci a de Deus com I sr ael e seupesar pel a i ncr edul i dade ( 10. 20, 21) . I sr ael não pôde se descul parde não t er ouvi do o Evangel ho. "Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras ate aos confins do mundo" (10.18).  Éo que vemos t ambém em J oão 1. 9: "A saber: a verdadeira luz que 

vinda ao mundo, ilumina à todo homem".  A cul pa de I sr ael consi st eno f ato de que el e não obedece ao Evangel ho, não por que não ouvi ra. O pr obl ema é que a pr omessa é para t odos, mas nem t odòs obedecem ã voz de Deus ( 10. 16) .

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ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

4. 13 - O cr er e o per manecer em Cr i st o, como mei os de const ant evi t ór i a sobr e o pecado, são t emas comuns em

 ___ a. Romanos e Gál at as ___ b. Gênesi s e Êxodo ___ c . At os e Fi l emom ___ d. Leví t i co e Deut er onómi o.

4. 14 - Segundo opi ni ão do apóst ol o Paul o,

 ___ a. devemos pr ocl amar as boas novas de Cr i st o ___ b. o Evangel ho deve ser ouvi do por t odo o mundo ___ c. o Evangel ho não ser á pregado se não há quem se di spo

nha a pr egá- l o ___ d . Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

4. 15 - A j ust i ça de Deus, segundo o Novo Concer t o, é t al que del a

 ___ a. só podem se val er os j udeus ___ b . só podem se val er os gent i os ___ c. podem se val er t ant o j udeus como gent i os ___ d. não pode se val er nem j udeu nem gent i o.

4. 16 - A sal vação nos é of ereci da

 ___ a. pel a f é em Cr i st o ___ b. não pel os mér i t os humanos ___ c. não pel as chamadas "boas obr as" ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

4. 17 - Conf or me Romanos 10,

 ___ a. havendo quem pr egue, os homens ouvi r ão ___ b. ouvi ndo os homens, haver á quem cr ei a ___ c. cr endo os homens, el es hão de i nvocar o nome do Senhor

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

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 TEXTO 4

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A RESTAURAÇÃO DE I SRAEL NO FUTURO

(11 . 1- 36)

V J. VI SPENSAÇÂO VE I SRA EL

1.   A R z j z i ção d z ís r a z l , o E s c o l h i d o   d z V z u s  

2 . A Sa l v a ça o d z I s r a z l no P a z s z n t z  3 . A P r o c l am ação do E v a n g z l h o a T o d o   

o Mundo 

* 4 . A R z s t a u r a ça o d z 1s r a z l n o Fu t u r o  

 Ter á Deus Rej ei t ado o Seu Povo? ( 11. 1- 16)

"Terá Deus rej eitado o seu povo? o seu povo a quem deantemão conheceu?" (11.1,2).  Como i r i a Deus abandonar o povo a quemt ant o benef i ci ou? (11. 29; 9. 4, 5) . Não devemos j amai s pensar queDeus o r ej ei t ou par a sempr e.

A mai or e mai s posi t i va evi dênci a que t emos de Deus não t err ej ei t ado I sr ael para sempr e, é a conver são de Paul o, sendo el eum i sr ael i t a ( 11. 2) . Paul o é o t i po da conver são da nação j udai ca. Fal ando a Deus cont r a I sr ael ( 11. 2) , El i as r ecebeu f or t e epr ont a r epr eensão da par t e de Deus: "Reservei para mim sete milhomens que não dobraram joelhos diante de Baal" (11.4).  Assi m como nos di as de El i as, hoj e t ambém exi st e "um r emanescent e" ( pequeno númer o) "segundo a eleição da graça" (11.2; 9.29).  E est ef at o é a prova de que Deus não rej ei t ou I sr ael , compl et ament e.

Gent i os Enxer t ados ( 11. 17- 24)

Os gent i os f oram enxer t ados medi ant e a f é, e por sua f al t ade f é el es podem ser quebr ados. Convém que os gent i os se compor t em com humi l dade e esper ança di ant e do "mi st ér i o" de I sr ael . Oque sust ent a os gent i os sal vos é a r ai z sant a de I sr ael ( 11. 18) .

Se a t r ansgr essão de I sr ael , reduncf ou em r i quezas par a omundo, e o seu abat i ment o em r i queza par a os gent i os, quant o mai sa sua pl eni t ude! ( 11. 12) . E, "se o fato de terem sido eles rejei

tados trouxe reconciliaçao ao mundo, que sera o seu restabelecimento , senão vida dentre os mortos?" (11.15).

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Deus Não Abandonou I sr ael

I sr ael ê a ol i vei r a que Deus pl ant ou ( I s 60. 21; 61. 3) . Di f er ent es f or mas dest a f i gur a de r et ór i ca sur gem por t odo o Ant i go

 Test ament o. Or a, se as r ai zes e o t r onco da ár vor e per t encem aDeus, t ambém os r amos i gual ment e (Rm 11. 16) . E no ver sí cul o 17acr escent a Paul o: "Se pore~, algum dos vamos forem quebrados, etu, sendo oliveira brava, fcsze sr.xsrtado em meio deles..."

Ramos quebr ados são os j udeus i ncr édul os f or a de Cr i st o, enquant o que os zambuj ei r os br avos enxer t ados são os gent i os sal vos. Se Deus cor t ou al guns de seu pr ópr i o povo, por não t eremcr i do, devemos t er cui dado e conf i ar na bondade de Deus e não nanossa (11 . 20- 22) . Em Cr i st o t o mamo- nos par t e do I sr ael espi r i t ual .

I sr ael Vi vi f i cado e Rest aur ado ( 11. 25- 31)

No ver sí cul o 25, Paul o se di r i ge aos cr ent es j udeus e cr i st ãos em Roma como "i r mãos" . Paul o r oga- l hes que não i gnorem est emi st ér i o: "Ate que haja'entrado a plenitude dos gentios" . Est aexpr essão decl ar a o f at o de que, enquant o os j udeus são graci osament e i ncl uí dos ( i ndi vi dual ment e, não naci onal ment e) na I gr ej a,os pr opósi t os pr i már i os de Deus par a ést a, vi sam os gent i os; equando est es chegar em ã pl eni t ude, ent ão el e se vol t ar á par a I s

r ael , na sua f i del i dade pact uai . Ni st o concor damos doi s t est emunhos - Ant i go e Novo, (Ver At 15. 14- 17) .

Est e "mi st ér i o" cont i nua at é a pl eni t ude dos gent i os. Ter mi nar á com a vi nda do "Li ber t ador " de I sr ael ( 11. 26) . O "mi st ér i o"é a dependênci a mút ua da sal vação dos gent i os e de I sr ael . Convémque, di ant e dest e mi st ér i o, os gent i os se compor t em não soment ecom humi l dade e esper ança, mas t ambém com l ouvor .

A or dem é: 1) Os gent i os convocados pr i mei r o pel o evangel ho,par a f azer em par t e da I gr ej a em sua "pl eni t ude" (Ef 1. 23; Rm11. 14) ; 2) A r est aur ação espi r i t ual de I srael .

Quando a I gr ej a se compl et ar ( "a pl eni t ude dos gent i os" ) ,I sr ael t er á t oda t er r a que por di r ei t o l he per t ence. Segui r - se- áa gl or i osa pr osper i dade das nações (Zc 14. 16) . A ceguei r a de I sr ael chega ao f i m com a vi nda dõ "Li ber t ador " de I sr ael ( 11. 26) .

A r est aur ação de I sr ael ocor r er á quando J esus vol t ar ao mundo, ( 11. 26) . I sr ael r econhecer á J esus como seu Messi as e ar r epen-der - se- á por t ê- l o cr uci f i cado (Zc 12. 10; 13. 6) , "os dons e a vocação ( chamada) de Deus são i r r evogávei s" ( 11. 29) . Regozi gemos,poi s pel a f ut ur a r est aur ação de I sr ael ! ( 11. 30- 31) .

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Não haver á j act ânci a de super i or i dade r aci al ou de pr i vi l égi os especi ai s no r ei no de Deus ( 11. 30- 32) . Vi mos como Deus t emusado até a i ncr edul i dade de I sr ael para dar uma opor t uni dade dupl a de sua mi ser i cór di a par a com a humani dade, pr i mei r o aos gent i os ( 11. 30) , e f i nal ment e a I sr ael , por mei o daquel es ( 11. 31) .

Agora ol hemos par a o f ut ur o, para a r est aur ação de I sr ael ea comunhão dos j udeus e gent i os no r ei no et er no de Cr i st o. Não éde admi r ar que Paul o t ermi ne est a seção com um br ado de l ouvor aDeus! "Porque dele, e por ele, sao todas as coisas; gloria pois a ele eternamente, Amém" (11.36).

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B"

COLUNA "A"

A Ri queza da Sabedor i a de Deus ( 11. 32- 36)

4. 18 - A "ol i vei r a" que Deus pl ant ou.

4. 19 - Os r amos quebr ados da ol i vei r aque Deus pl ant ou.

4. 20 - For am enxer t adosmedi ant e a f é.

4. 21 - O " r emanescent e" do capí t ul o11 de Romanos.

4. 22 - Ocor r er a a pl ena r est aur açãode I sr ael , sua ceguei r a chegar á ao f i m, t er mi nando assi m apl eni t ude dos gent i os.

REVI SÃO GERAL

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

 ___ 4. 23 - Face ã r esi st ênci a de I sr ael ao Evangel ho, Paul o dese j ou at é sacr i f i car - se por el e, caso i sso cont r i bui ssepar a a sua conver são.

 ___ 4. 24 - Em decor r ênci a da pr omessa di vi na, I sr ael f oi abençoado com pact os, a Lei , a gl ór i a e t ant as out r as bênçãos.

 ___ 4. 25 - No capí t ul o 10 de Romanos, Deus t r at a com os j udeus,não como i ndi ví duos, mas como nação.

COLUNA "B"

A. Na mani f est açãode Cr i st o em gl ór i a .

B. Os gent i os.

C. I sr ael

D. Um pequeno númer ode j udeus f i éi s.

E. Os j udeus i ncr édul os .

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4. 26 - Tão cer t os est avam os j udeus de obt er em a j ust i f i caçãopel a Lei , que, não só f al har am em seus esf or ços, comonão r econhecer am a Deus e a sua j ust i ça r evel ada na pessoa de Cr i st o.

4. 27 - A j ust i ça de Deus, segundo o Novo Concer t o, é t al quedel a só podem se val er os gent i os.

4. 28 - Conf or me Romanos 10, havendo quem pr egue, haver á quemouça; ouvi ndo os homens, haver á quem cr ei a; e cr endo oshomens, el es hão de i nvocar o nome do Senhor .

4. 29 - O cr er e o per manecer em Cr i st o, como mei o de const ant evi t ór i a sobr e o pecado, são t emas comuns ãs epí st ol asde At os e Fi l emom.

4. 30 - Em Romanos 11, os gent i os são descr i t os como r amos enxer t ados em I sr ael , a "ol i vei r a" que Deus pl ant ou.

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EXORTAÇOES PRATICAS( Caps. 12- 16)

Chegamos ã par t e pr át i ca de Romanos. Temos t r at ado do pl anode sal vação em t er mos de vi da e de ser vi ço di ár i o. Depoi s de ocupar - se do campo dout r i nár i o, Paul o agor a apl i ca t odos est es ensi

nament os, de manei r a pr át i carã vi da r eal .Em pr i mei r o l ugar , t odos os cr i st ãos t êem mui t o de si par a

compar t i l har em com a I gr ej a. Em segundo l ugar , t êem a r esponsabi l i dade de obedecer as l ei s do gover no e l evar perant e o descr ent euma vi da sem mácul a. Deus deve ser gl or i f i cado em t odas as r el ações humanas.

Dout r i na nunca é ensi nada na Bí bl i a, si mpl esment e para serconheci da, mas par a ser t r aduzi da na pr át i ca. J esus i l ust r ou ar el ação ent r e a dout r i na e a pr át i ca do vi ver , ao di zer : "Se sa-beis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes" (Jo 13.17).  A ver dadei r a f el i ci dade não nos vem por conhecer mos oCr i st i ani smo, mas por vi vê- l o.

A "gl or i f i cação" é o t ema dout r i nai dest a par t e da Car t a aosRomanos. Daí , o apel o escr i t o no por t al de uma vi da dedi cada aoser vi ço de Deus: "Rogo-vos, pois, irmãos pelas misericórdias deDeus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradavel a Deus, que e o vosso culto racional” (12.1).  A suagl or i f i cação r eal i zada agor a por nós, ant eci pa a nossa gl or i f i cação com El e mai s t ar de. Devemos not ar que est e sacr i f í ci o não éum sacr i f í ci o de nat ur eza nat ur al ou comum, ou or di nár i a. É um

sacr i f í ci o que vi sa gl or i f i car a Deus em t odas as r el ações humanas . Exempl os :

- Em r el ação ao céu, é r equer i do sacr i f í ci o pr ópr i o. Cor poof er eci do para que não nos conf or memos com o mundo, t endoa ment e r enovada par a que sej amos t r ansf or mados ( 12. 1, 2) .

- Em r el ação ã I gr ej a, o ser vi ço cr i st ão exi ge humi l dade(12. 3) .

- Em r el ação ao gover no, exi ge- se submi ssão ( 13. 1) .

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E-SBOgO DA LI ÇÃO

Somos Membr os do Cor po de Cr i st oCom Respei t o ãs Aut or i dades Ter r enasCom Respei t o aos Cr ent es Fr acosO Exempl o de Cr i st o.

OBJETIVOS DA LIÇÃO 

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você deverá ser capaz de:

- di zer que at i t ude o cr ent e deve t er par a consi go mesmo e par acom os demai s i r mãos;

- i ndi car que r el ação t êm as aut or i dades humanas com o pr opósi t ode Deus;

- most r ar que t i po de compor t ament o o cr ent e espi r i t ual deve t erpar a com o cr ent e f r aco;

- f al ar do exempl o de Cr i st o e no que el e ser ve par a o cr ent e ho j e.

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 TEXTO 1

SOMOS MEMBROS DO CORPO DE CRI STO

(Cap. 12)

V. EXORTAÇÕES PRÁTI CAS 

* 1 . S o me 5 H em o r o s do C or p o d z C r i s t o  1   . Com   R e s p e - c t o as A u t o r i d a d e s T z r -  

 l en  a i3 . C e m R e s p z i t o ao s C r z n t z s F r a c o s  

4. C Exemple dz C r i s t o  

Sacr i f í ci os Vi vos ( 12. 1, 2)

O cor po é o veí cul o de expressão da al ma r edi mi da, como t ambém o t empl o do Espí r i t o Sant o que ri el e habi t a. Daí o apel o: "Umsacr i f í ci o vi vo". Segue- se a atitude de pr ont i dão par a qual querser vi ço que Deus r equei r a de nós (12. 1) . Não vos "conf or mei s" ;

" t r ansf or mai - vos" . Est as pal avr as r esponzabi l i zam o crent e quant oao dever de of er ecer sacr i f í ci os espi r i t uai s a Deus. Em vez dear gument ar com Deus, a f é r eal adora e ser ve a Deus, sem vaci l ar .

Aquel e que exper i ment a a per f ei t a vont ade de Deus não seconf or ma com o mundo (12. 2) . Se per mi t i r mos que o Espí r i t o Sant oencha as nossas vi das, podemos r esi st i r não só a conf ormação comest e mundo, mas t ambém conhecer e f azer a vont ade de Deus. O ser vo não pode est ar separado do servi ço. A qual i dade do ser vi ço édet er mi nada pel a qual i dade do ser vo. Par t e de nossa t r ansf ormaçãovem da nossa at i t ude para com a vont ade de Deus. Par t e da r enovação das nossas ment es vem pel a acei t ação de Romanos 12. 16: "Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos; condescendei com o que e cumilde; nao sejais sabios aos vossos próprios olhos".  Not e que a t r ansf ormação vem pel a r enovação da nossa ment e.

At i t ude Par a Com o "Eu"

Pr i mei r o, não somos suf i ci ent ement e sábi os ou f or t es par anas coi sas de Deús f azer mos al go por nós mesmos. Temos que depen

der de Cr i st o, a nossa Cabeça; da capaci dade que o Espí r i t o Sant odá, e da cooper ação dos demai s membr os do cor po; segundo, t emosque compreender que at r avés de Cr i st o e da cooper ação dos out r osmembr os do cor po, podemos f azer t udo o que Deus nos or dena.

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Capaci dade Concedi da Pel o Espí r i t o Sant o (12, 3- 8)

0 cor po t em mui t os membr os e cada membr o t em uma obr a ouservi ço especi f i co a execut ar . São dons ou capaci dades concedi das

pel o Espí r i t o Sant o. Você deve saber qual é o seu dom a mi ni st r ar , conf or me Romanos 12. Exami ne l á os set e dons r ef er i dos esubl i nhe os que são mai s i mpor t ant es par a sua vi da.

Em Ef ési os 8. 8- 12; 1 Cor í nt i os 12. 6- 10, e Romanos 12. 6- 8, hádi f er ent es l i st as de di f er ent es dons espi r i t uai s. É mui t o i mpor t ant e par a o cr i st ão conhecer com segur ança est e assunt o e r ego-zi j ar - se na r i queza espi r i t ual com que Deus ador nou a I gr ej a, para cumpr i r a sua mi ssão nummundo repl et o de poder es mal i gnos.

At i t ude Par a Com os Out r os ( 12. 9- 21)

Est es ver sí cul os est ão r el aci onados com o Sermão da Mont anha. Lei a- os par a ver còmo Paul o se baseou nos ensi nos de J esus(Mt 5 a 7) .

Nos ver sí cul os 9 a 21 do capí t ul o 12, Paul o enumer a 27 mandament os que se expl i cam por si pr ópr i os. O pr obl ema aqui não est á em compr eendê- l os, mas em pr at i cá- l os. O amor di vi no é o pr i ncí pi o cont r ol ador da vi da cri st ã. Essa é a l ei de Cr i st o. Seamar mos só os que nos amam, est amos r evel ando amor di vi no? Oscr i st ãos t êem est e amor não par a si apenas mas par a r epar t í - l ocom os seus semel hant es. O amor não t em f r ont ei r as. Sej am quai sf or em as ci r cunst ânci as, é supr emo o pr i vi l égi o e dever de t odocr i st ão evi denci ar o amor di vi no em suas vi das.

O amor encont r a a sua supr ema prova, quando se vê f ace a f ce com a j ust i ça. O amor nunca f al ha (1 Co 13. 8) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

5. 1 - De acor do com Romanos 12, devemos of er ecer os nossospr ópr i os cor pos, em sacr i f í ci o vi vo, sant o e agr adável aDeus.

5. 2 - É do i nt eresse de Deus que est ej amos conf or mados com omundo.

5. 3 - Devemos exper i ment ar a t r ansf ormação proveni ent e da r enovação da nossa mente.

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5. 4 - Uma f or ma de compr eender e f azer a vont ade de Deus consi st e em cooper ar mos uns com os out r os.

5. 5 - A capaci dade de aut o- af i r mação é o pr i ncí pi o cont r ol adorda vi da cr i st ã.

 TEXTO 2

COM RESPEI TO AS AUTORI DADES TERRENAS

(Rn 13)

V. EXORTAÇÕES PRÁTICAS

7. Somes   iMeiüê̂ ffA do C or p o de C r i s t o  * 2. Cem Re a  p e i t e a  .s A u t o r i d a d es T e r  

r e n a .A3 . Com   RtApeitc ao s C r e n t e s F r a c o s  

4 .   0 E x em p t c d e C r i s t o  

Com r el ação ao governo, o ser vi ço cr i st ão exi ge submi ssão.Qual a r azão de Paulo di scut i r os dever es do cr i st ão par a com ogoverno nest e ponto especí f i co de sua car t a aos Romanos?

Apl i cação Pr át i ca da Dout r i na Cr i st ã

Paul o est á f azendo uma apr esent ação si st emát i ca da dout r i na

cr i st ã e da sua apl i cação pr át i ca. El e não pode despr ezar essaár ea de r esponsabi l i dade de uma vi da t r ansf ormada. As nossas at i t udes par a com os nossos gover nant es devem ser di r i gi das pel o Senhor , segundo a nossa ment e r enovada.

Nenhum membr o da I gr ej a est á i sent o das r esponsabi l i dadespara com o governo ci vi l , segundo Romanos 13. 1. Ni nguém deve i gnor ar ou sent i r - se l i vr e par a vi ol ar as l ei s est abel eci das pel asaut or i dades gover nament ai s. "Não hã autoridade que nao proceda de Deus" (Rm 13.1).  Resi st i r - l he é r esi st i r a Deus ( 13. 2a) . Ei s aquium el evado concei t o que não cont ent a mui t o, nem encoraj a aos agi

t ador es. O cumpr i ment o da l ei t em se t or nado di f í ci l em nossosdi as pel o f at o dos homens t er em per di do o sent i ment o da pr esençade Deus.

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Dupl a Suj ei ção

Nossa suj ei ção a Deus i mpl i ca na nossa suj ei ção ao governo ordenado por El e ( J ò 19. 11) . Dest a manei r a, é que nossa suj ei ção às

aut or i dades f az par t e do "cul t o r aci onal " que pr est amos a Deus( 12. 1, 2) . Deus usa o governo ci vi l par a mant er sua j ust i ça e bondade no mundo ( 13. 4, 6) . Ass i m sendo há duas r azões par a o cr i st ãoobedecer as l ei s: pel o cast i go e pel a consci ênci a.

 J esus ensi na a dar a César o que ê de César e a Deus o que éde Deus, (Mt 22. 21) . El e decl ar a os nossos deveres acerca dos i mpost os e t r i but os, mas esses dever es vão al ém dos doi s aqui menci onados, a saber : r espei t o e honr a.

"A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (13.8).  Paul o af i r ma que há uma dí vi da que t er emos sempre em aber t o t odo o t empo de

nossa vi da. Essa ê a dí vi da do amor par a com opr óxi mo, par a comt odos os homens, sej am cr ent es ou não.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

5. 6 - Com r el ação ao governo humano, do cr i st ão é exi gi da

 ___ a. submi ssão ___ b. subversão ___ c. r egeneração

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

5. 7 - As nossas at i t udes par a com os nossos gover nant es devemser

 ___ a. di r i gi das pel o Senhor ___ b. di r i gi das segundo a nossa ment e r enovada ___ c . segundo bem ent ender mos ___ d. Só as al t ernat i vas "a" e "b"são corretas.

5. 8 - De acor do com Romanos 13. 1,

 ___ a. devemos desobedecer as aut or i dades ___ b. t oda aut or i dade procede de Deus ___ c . t oda aut or i dade é i ni mi ga de Deus ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas ê cor r et a.

5. 9 - A nossa suj ei ção às aut or i dades, f az par t e do nosso cul t o

 ___ a. r aci onal

 ___ b. pat r i ót i co ___ c. cí vi cod. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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5. 10 - De acor do com Romanos 13. 8 aquel e que não obedece as aut or i dades ,

 ___ a. f az bem ___ b. t êm a. bênção di vi na ___ c. t êm cont r aí do uma dí vi da

d. Nenhuma das al t er nat i vas é cor r et a.

 TEXTO 3

COM RESPEI TO AOS CRENTES FRACOS

(Cap. 14)

l / . EXORTAÇÕES PRÁTI CAS 

1 . Somoó  M zm b r o i do C o r p o de.. C r i i t o  2 . Com R zò p z i t o ãó Au t o f i i . d a . d z i > T z r -   

r zna -ò * 3. Com R z ò p z i t o aoi > C r z n t z i F r a c o ò  

4 . 0 E xz m p l o d z C r i & t o    j

Est a par t e da car t a aos Romanos é do mai s pr of undo i nt eressehumano. Trat a de quest ões duvi dosas acer ca de nossa condut a ent r eos f r acos na f é ( 14. 1) . Paul o di scut e a r el ação ent r e a l i ber dadecr i st ã e o amor cr i st ão.

Pr i mei r o o I nt er esse do Pr óxi mo

O ser vi ço cr i st ão em r el ação a um assunt o em dúvi da exi geque consi der emos pr i mei r o o bem do próximo (14.1,21). Uns pensavam que não podi am comer cer t as coi sas porque elas não er am per mi t i das pel a l ei j udai ca. Out r os receavam comer cer t os al i ment ospor que par t e del es f or a sacr i f i cada aos idolos ant es de ser emvendi dos no mercado. Out r os davam graças a Deus por t udo quandoEl e l hes pr overa para comer . Comiam por f é sabendo que esse al i ment o est ava sant i f i cado pela Palavra de Deus e _pel a or ação (1  Tm4. 5) .

Al guns cr i t i cavam os que não t i nham essa mesma f é. Por out r o l ado, os que não t i nham f é par a comer , cr i t i cavam os que at i nham e pensavam que el es est avam pecando.

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Não deve haver desent endi ment o ent r e os cr i st ãos quando aPal avr a de Deus af i r ma que cer t as coi sas são pecami nosas. Mui t aspessoas af ast ar am- se de Cr i st o por causa do espí r i t o cr í t i co edur o que encont r avam na i gr ej a. Um cr i st ão que t em pr of undas convi cções sobr e coi sas como: comi da, obser vânci a de cer t os di as,não deve cr i t i car nem despr ezar os que não agem assi m.

Não devemos l i mi t ar a l i berdade pessoal do nosso i r mão porqual quer j uí zo humano ( 14. 13) . Mas cada um deve se l i mi t ar noexer cí ci o de sua l i ber dade.

Não Causar Escândal os aos Out r os ( 14. 13- 23)

A l i ber dade cr i st ã deve ser cont r ol ada e equi l i br ada pel oamor cr i st ão. Embor a o cr i st ão se si nt a l i vr e par a f azer coi sas

que para el e não são pecado, deve consi der ar os ef ei t os das suasações sobr e os out r os. Se el e ama seu i r mão em Cr i st o, el e evi t ar á t udo o que o of enda ou escandal i ze. Devemos f azer t udo par a agl ór i a de Deus e par a o bem espi r i t ual dos out r os ( 14. 21- 23) .

Regr a Bási ca Sobr e a Vi da Cr i st ã (14. 17)

As pal avr as "r ei no de Deus" aqui , r ef er em- se ao domí ni o emque vi ve o cr i st ão. É o domí ni o do Espí r i t o Sant o. Paul o di z:"Porque o reino de Deus não e comida nem bebida " , i st o é, coi sasmat er i ai s, f í si cas, t angí vei s, mas j ust i ça, gozo e paz no Espí r i t o Sant o. Como membr o do r ei no de Deus, vi vemos no domí ni o em quese movi ment a o Espí r i t o Sant o. O seu mi ni st ér i o consi st e em conceder est as bênçãos. Mesmo que a nat ureza vel ha nos t ent e i mpedi r , El e dá- nos paz de espí r i t o.

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE  ACORDO COM A COLUNA "B"

COLUNA "A" COLUNA "B"

5. 11 - Em Romanos 14, Paul o discute ar el ação ent r e a liberdade cr i st ã e o amor . . .

A.

B.

Espí r i t o Sant o

Pecami nosas

5. 12 - 0 ser vi ço cri st ão ea relação aum assunt o duvi doso, estige queconsi der emos pr i mei r o O- -.

C.

D.

Humano

Cr i stão

5. 13 - Não deve haver desentendimento ent r e os cr i st ãos cpuando a Pal avr a de Deus afixaa. «jne cert as coi sas são. . .

E .

F.

I grej a

Bem do pr óxi mo

5. 14 - Mui t as pessoas afastara»-se deCr i st o por causa do espí r i t ocr í t i co e dur o qpae «f f l oomtraramna. . .

5. 15 - Não devemos 1. i ai t ar l i ber dade pessoal do wirage"^I não porqual quer j uí zo. . .

5. 16 - Como membr os do reiiMie Deus,vi vemos no doemauM» OB que semovi ment a o . . .

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 TEXTO 4

O EXEMPLO DE CRI STO

(Caps. 15, 16)

(/ . E X O R T A Ç Õ E S P R Á T I C A S

? . SomoA M emb i c i d c Co r p o d z C r i s t o  1 . Com R e s p e i t e as A u t o r i d a d e s T e r  

r e n a s  3. Com R e s p e i t o a c C r en t e F r a c o   

* 4 . 0 Ex em p l o d t C r i s t o .

Aj udar e Agr adar os Out r os ( 15. 1- 6)

"Tambem Cristo não se agradou a si mesmo” (Rm 15.3).  Sempr eque t i ver mos de f azer uma escol ha, r ecordemos dest as sol enes pal avras. Nem sempr e quer emos f azer o mel hor para nossos i r mãos emCr i st o. Nos ver sí cul os 1 e 2 t emos t r ês coi sas que, como cr i st ãos

t emos r esponsabi l i dade de f azer par a com os nossos i r mãos mai sf r acos. Supor t ar as f r aquezas dos f r acos; não agr adar a nós mesmos; e agr adar ao próxi mo. Temos duas f ont es de aj uda para nosdar mos bem com o pr óxi mo, i st o é, com os out r os: a paci ênci a e oconf or t o das Escr i t ur as ( 15. 4, 5) .

Acei t ar os Out r os ( 15. 7- 12)

Depoi s de f al ar da acei t ação das f r aquezas dos nossos i r

mãos, Paul o cont i nua e f az uma mai or apl i cação dest e mesmo pr i ncí pi o (caps. 12. 3- 5; 14. 10) . Al ém de di zer que somos membros docor po de Cr i st o (15. 7) , Paul o ci t a o Ant i go Test ament o para pr ovar que a sal vação dos gent i os est ava pr of et i zada como par t e dopl ano de Deus. ( Lei a Sal mo 118. 49; Deut er onômi o 32. 43; Sal mo117. 1; I saí as 11. 10) . Você not ar á que al guns ver sí cul os f al am denações, em vez de gent i os. É i sso que gent i os si gni f i ca. E que aRai z de J essé ( 15. 12) , si gni f i ca o Messi as descendent e de Davi .Est es ver sí cul os conf i r mam a dout r i na que Paul o ensi nou t ant o aosGál at as, como aos Romanos. Os j udeus e gent i os que conf i am emCr i st o, f or mam a sua I gr ej a par a que j unt os possam gl or i f i car aCr i st o ( 15. 9- 12) .

Podemos r esumi r o ensi no da car t a aos Romanos, l ançando mãode t r ês di f erent es pessoas: o eu, o pr óxi mo, e Deus:

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- 0 eu - mot i vo do servi ço - a nossa gr at i dão pessoal( 12. 1, 2) .

- O pr óxi mo - o pr opósi t o do ser vi ço - o bem- est ar dosout r os, ( 14. 1, 15) .

- Deus - o obj et i vo do servi ço - a gl ór i a de Deus,( 15. 4- 13) .

Al ém de demonst r ar i nt er esse pessoal pel o bem- est ar espi r i t ual dos seus l ei t or es ( 15. 14- 24) , Paul o mi ni st r a ã i gr ej a de Roma, quando de sua vi si t a, esper ando que el es o aj udem a l evar oEvangel ho at é a Espanha ( 15. 24) . I st o deve nos aj udar a ent enderque a grande comi ssão é par a t óda I grej a e não soment e par a ospr egador es. Só dest e modo est aremos par t i ci pando ef et i vament e daevangel i zação do mundo. Paul o sol i ci t a t r ês t i pos de of er t as aosRomanos: 1) uma of er t a mi ssi onár i a de si mesmos; 2) uma of er t a

par a os cr i st ãos pobr es necessi t ados; 3) uma of er t a par a o sust ent o dos mi ssi onár i os. É dever da I gr ej a l ocal sust ent ar condi g-nament e os seus obr ei r os.

Não obst ant e ser a pr i mei r a t ent at i va de vi si t ar Roma, Paul o j á t i nha mui t os ami gos aí , os quai s t r at a de " i r mãos". Al guns quese t i nham conver t i do sob o seu mi ni st ér i o nout r as r egi ões e ci dades, vi vi am agora em Roma. Not emos as f r ases por el e empregadaspar a descr ever os l aços que até hoj e ai nda unem os nossos cor ações no amor de Cr i st o.

A Comunhão Cr i st ã e Saudações Past or ai s ( 16. 1- 16)

Sej a qual t enha si do o pr opósi t o do Espí r i t o, cer t ament e el equi s conser var est e quadr o nomi nal de cr i st ãos do pr i mei r o Sécul o. A est es nomes apl audi dos e sempr e l embr ados f oi acr esci dot ambém o t eu, desde que t e uni st e a Cr i st o e sua I gr ej a. Em Cr i st o

 J esus és t ão pr eci oso quant o el es.

Avi so Cont r a as Di vi sões ( 16. 17- 20)

O apóst ol o Paul o não podi a encer r ar sua car t a sem al er t ar osi r mãos cont r a aquel es que pr omovem "di ssensões e escândal os" . Umadas ar t i manhas de Sat anás é dest r ui r a I gr ej a, di vi di ndo- a emf acções. A di f erença dout r i nár i a t em si do uma ar ma par a mudaropi ni ões e causar di vi sões e escândal os. O r emédi o pr event i vo é:"desvi ai - vos del es" ; dos que pr omovem di vi sões cont r a a dout r i na,( ver sí cul so 18 e 19) .

As di vi sões dout r i nár i as numa i gr ej a pode f r agment á- l a,af ast ar as pessoas da ver dade e dest r ui r a obr a de Deus. São Paul o apr esent a duas f or mas de evi t ar as "di vi sões e escândal os" : Fé

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e obedi ênci a (1. 8; 16. 19) . E a segui r vera a promessa que o "Deus da paz em breve esmagara debaixo dos vossos pés a Satanás" (16.20).  Os úl t i mos t r ês ver sí cul os da car t a, são uma doxol ogi a,i st o é, um hi no de l ouvor a Deus. Mi st ér i o: A sal vação em Cr i st oé poder osa e ef i caz ( 16. 25) . Ext ensão do Evangel ho; "A t odas asnações" ( 16. 26) . O Mét odo do Evangel ho: Pel as Escr i t ur as ( 16. 26) .

O Propósi t o do Evangel ho: A obedi enci a â f é ( 16. 26) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

5. 17 - Romanos 15. 3 dá- nos o exempl o de Cr i st o, di zendo que El e

 ___ a . vei o par a ser ser vi do ___ b . não se agr adou a si mesmo ___ c . f oi apenas Deus e não homem ___ d . Nenhuma das al t ernat i vas é correta .

5. 18 - Segui ndo o exempl o de Cr i st o, devemos

 ___ a . supor t ar as f r aquezas dos f r acos ___ b . não agr adar a nós mesmos ___ c . agradar ao pr óxi mo ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

5. 19 - Podemos r esumi r o ensi no da car t a aos Romanos, da segui nt emanei r a:

 ___ a. O eu - mot i vo de ser vi ço. ___ b. O pr óxi mo - o pr opósi t o do ser vi ço. ___ c . Deus - o obj et i vo do ser vi ço. ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

5. 20 - No úl t i mo capí t ul o de Romanos, Paul o sol i ci t a

 ___ a. uma of er t a mi ss i onár i a de si mesmos (os seus l ei t or es) ___ b. uma of er t a par a os cr i st ãos pobr es e necess i t ados ___ c. uma of er t a par a o sust ent o dos mi ss i onár i os ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

5. 21 - 0 apóst ol o Paul o encer r a a epí st ol a aos Romanos al er t andoos seus l ei t or es cont r a aquel es que pr omovem

 ___ a. avi vament os espi r i t uai s ___ b. di ssensões e escândal os ___ c. comunhão ent r e j udeus e gent i os ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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REVI SÃO GERAL

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

5. 22 - De acor do com Romanos 12, devemos of er ecer os nossospr ópr i os cor pos, em sacr i f í ci o vi vo, sant o e agr adável

a Deus.5. 23 - Uma f or ma de compr eender e f azer a vont ade de Deus con

si st e em cooperarmos uns com os out r os.

5. 24 - De acor do com Romanos 13. 1 t oda aut or i dade é i ni mi ga deDeus.

5. 25 - As nossas at i t udes  para com os nossos gover nant esdevemser di r i gi das pel o Senhor, segundo a nossa ment e r enovada .

5. 26 - Em Romanos 14, Paulo discute a relação ent r e a l i ber dade cr i st ã e o amor.

5. 27 - Não deve haver desent endi ment o ent r e os cr i st ãos quandoa Pal avr a de Deus af i r ma que cer t as coi sas são pecami nosas .

5. 28 - Como membr os do r ei no de Deus, vi vemos no domí ni o emque se movi ment a o " eu" .

5. 29 - Segui ndo o exempl o de Cr i st o, devemos supor t ar asf ra

quezas dos f r acos, não agr adar a nós mesmos, mas agr adar ao pr óxi mo.

5. 30 - O apóst ol o Paul o encer r a a epí st ol a aos Romanos al er t ando os seus l ei t or es cont r a aquel es que pr omovem comunhão ent r e j udeus e gent i os.

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EPÍSTOLA AOS GÁLATAS

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INTRODUÇÃO A GALATAS

A epí st ol a de Paul o aos Gál at as di z r espei t o ã cont r ovér si a

 j udai zant e, por causa da qual se r euni u o conci l i o de J er usal ém(At 15) . Não f oi escr i t a como um t r abal ho de hi st ór i a cont empor ânea do aut or . Const i t ui , ant es, um pr ot est o cont r a a di st or ção doEvangel ho de Cr i st o, causada pel a ação dos f al sos mest r es j udai zant es que segui am após o apóst ol o Paul o, com o pr opósi t o de pr e j udi car o seu pr of í cuo mi ni st ér i o.

Mui t os dos pr i mei r os cr i st ãos, por ser em j udeus, cont i nuar ama vi ver segundo os mol des j udai cos, de um modo ger al i ncl ui ndo af r equênci a â si nagoga e ao t empl o em J er usal ém, of erecendo hol o-caust os, obser vando os r i t uai s e o si st ema di et ét i cos da l egi sl ação mosai ca, e mant endo- se soci al ment e di st ant es dos gent i os. Po

rém, a adesão dos gent i os ã f é cr i st ã, f or çou a I gr ej a a consi der ar di ver sas e i mpor t ant es quest ões. Sur gi r am pr obl emas como: Dever i am os cr i st ãos gent i os ser obr i gados a submet er - se ã ci r cunci são e a pr at i car o modo j udai co de vi da, conf or me era exi gi dodos pr osél i t os gent i os que ent r avam no j udaí smo? Par a o caso daquel es gent i os cr i st ãos que não est avam di spost os a t or nar - se t ot al ment e j udeus, dever i a haver uma ci dadani a de segunda cl asse nosei o da I gr ej a, como sucedi a no caso dos gent i os " t ement es aDeus" , dent r o do j udaí smo? E o mai s i mpor t ant e de t udo, aqui l oque t or na cr i st ão um i ndi ví duo - soment e a f é em Cr i st o, ou a f éem Cr i st o mai s a ader ênci a aos pr i ncí pi os e pr át i cas do j udaí smo?

As r espost as dadas pel os j udai zant es ( i ncl ui ndo j udeus egent i os que se t i nham t or nado j udeus) i nsi st i am sobr e os mol des j udai cos como al go necessár i o para os cr i st ãos. Cont r a i st o sei nsur gi u o apóst ol o Paul o, at r avés da sua car t a aos Gál at as, habi t ant es da r egi ão da Gal ãci a onde a ação j udai zant e mai s pr ej udi cou a i gr ej a nascent e al i .

Dest i nat ár i os Dest a Epí st ol a

 J á di ssemos que Paul o encami nhou a sua epí st ol a aos Gál at as,pessoas r esi dent es na r egi ão conheci da por " " Gal áci a".

É sabi do que o uso que Paul o f ez do vocábul o "Gal áci a" t empr ovocado debat es que af et am i ncl usi ve a dat a em que essa epí st ol a f oi escri t a. De conf or mi dade com o seu sent i do or i gi nal , t alt er mo pode al udi r excl usi vament e o t er r i t ór i o ao nor t e das ci dades de Ant i oqui a da Psí di a, I côni a e Li st r a; mas t ambém pode i ncl ui r aquel as ci dades, poi s os r omanos havi am acr escent ado al gunsdi st r i t os sul i st as quando t r ansf or mar am a Gal ãci a (ao nor t e) empr oví nci a r omana.

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INTRODUÇÃO A GALATAS

A epí st ol a de Paul o aos Gál at as di z r espei t o ã cont r ovér si a j udai zant e, por causa da qual se r euni u o conci l i o de J er usal ém

(At 15) . Não f oi escr i t a como um t r abal ho de hi st ór i a cont empor ânea do aut or . Const i t ui , ant es, um pr ot est o cont r a a di st or ção doEvangel ho de Cr i st o, causada pel a ação dos f al sos mest r es j udai zant es que segui am após o apóst ol o Paul o, com o pr opósi t o de pr e j udi car o seu pr of í cuo mi ni st ér i o.

Mui t os dos pr i mei r os cr i st ãos, por ser em j udeus, cont i nuar ama vi ver segundo os mol des j udai cos, de um modo ger al i ncl ui ndo af r equênci a à si nagoga e ao t empl o em J er usal ém, of erecendo hol o-caust os, obser vando os r i t uai s e o si st ema di et ét i cos da l egi sl ação mosai ca, e mant endo- se soci al ment e di st ant es dos gent i os. Po

r ém, a adesão dos gent i os ã f é cr i st ã, f or çou a I gr ej a a consi der ar di ver sas e i mport ant es quest ões. Sur gi r am pr obl emas como: Dever i am os cr i st ãos gent i os ser obr i gados a submet er - se ã ci r cunci são e a pr at i car o modo j udai co de vi da, conf or me er a exi gi dodos pr osél i t os gent i os que ent r avam no j udaí smo? Para o caso daquel es gent i os cr i st ãos que não est avam di spost os a t or nar - se t ot al ment e j udeus, dever i a haver uma ci dadani a de segunda cl asse nosei o da I gr ej a, como sucedi a no caso dos gent i os " t ement es aDeus" , dent r o do j udaí smo? E o mai s i mpor t ant e de t udo, aqui l oque t or na cr i st ão um i ndi ví duo - soment e a f é em Cr i st o, ou a f éem Cr i st o mai s a ader ênci a aos pr i ncí pi os e pr át i cas do j udaí smo?

As r espost as dadas pel os j udai zant es ( i ncl ui ndo j udeus egent i os que se t i nham t or nado j udeus) i nsi st i am sobr e os mol des j udai cos como al go necessár i o par a os cr i st ãos. Cont r a i st o sei nsur gi u o apóst ol o Paul o, at r avés da sua car t a aos Gál at as, habi t ant es da r egi ão da Gal ãci a onde a ação j udai zant e mai s pr ej udi cou a i gr ej a nascent e al i .

Dest i nat ár i os Dest a Epí st ol a

 J á di ssemos que Paul o encami nhou a sua epí st ol a aos Gál at as,pessoas r esi dent es na r egi ão conheci da por ""Gal áci a" .

É sabi do que o uso que Paul o f ez do vocábul o "Gal áci a" t empr ovocado debat es que af et am i ncl usi ve a dat a em que essa epí st ol a f oi escri t a. De conf or mi dade com o seu sent i do or i gi nal , t alt er mo pode al udi r excl usi vament e o t er r i t ór i o ao nor t e das ci dades de Ant i oqui a da Psí di a, I côni a e Li st r a; mas t ambém pode i ncl ui r aquel as ci dades, poi s os r omanos havi am acr escent ado al gunsdi st r i t os sul i st as quando t r ansf or mar am a Gal áci a (ao nor t e) empr oví nci a r omana.

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Segundo a t eor i a da Gal áci a do Nor t e, Paul o t er i a endereçadoessa epí st ol a a cr i st ãos que vi vi am na Gal áci a do Nor t e, aosquai s el e soment e vi si t ou em sua segunda vi agem mi ssi onár i a, acami nho de Tr ôade, t endo vi ndo da Ant i oqui a da Psí di a.

Conf or me essa opi ni ão, a epí st ol a em apr eço só pode t er si do

escr i t a al gum t empo após o começo da segunda vi agem mi ssi onár i a,e, por consegui nt e, depoi s do conci l i o de J er usal ém, hi st or i adono capí t ul o 15 de At os, que ant ecedeu a segunda vi agem mi ss i onár i a de Paul o. Nesse caso, a vi si t a a J er usal ém, que Paul o descr eve no segundo capí t ul o daquel a epí st ol a, mui pr ovavel ment e se r ef er e ao bem r ecent e conci l i o r euni do em J er usal ém.

Pr opósi t os da Epí st ol a

A epí st ol a aos Gál at as f oi escr i t a com os segui nt es pr opósi t os :

1. Opôr - se ã i nf l uênci a dos mest r es j udai zant es que est avamt ent ando dest r ui r a aut or i dade apost ól i ca de Paul o.

2. Ref ut ar os segui nt es er r os dout r i nár i os, que ensi navam:

a) que a obedi ênci a â Lei associ ada ã f é éi ndi spensável ã sal vação;

b) que o cr ent e é aper f ei çoado guar dando a Lei .

3. Rest aur ar os gál at as, que dando ouvi do ao ensi no dos j udai zant es, havi am caí do da gr aça.

Concl usão

O t om da epí st ol a é pol êmi co. Dest aca- se nel a a i ndi gnação,se bem que não se t r at a de i r a mot i vada por um desabaf o pessoaldo apóst ol o, mas si m de um pr i ncí pi o espi r i t ual em causa. "Ainda 

que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vã além do que vos temos pregado, seja anátema" (Gl 1.8),  br adouo val ent e apóst ol o Paul o ao censur ar os gál at as pel a sua acei t ação do er r o l egal í st i co.

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PAULO, O DEFENSOR DA FÉ

Paul o pr epar ou- o par a ser um dout or da l ei j udai ca, um pr of essor de r el i gi ão e um i nf l uent e di r i gent e r el i gi oso da sua nação. De f at o, mui t as passagens bí bl i cas l evam- nos a cr er que Paul o f oi um membr o do si nédr i o j udai co. Est e er a o Consel ho Supr emoe a mai s al t a cor t e r el i gi osa e l egal da nação j udai ca.

At r avés da epí st ol a aos Gál at as, vemos Paul o def endendo a f écr i st ã cont r a os j udai zant es. Em Romanos est udamos a sua di nâmi caapr esent ação do Evangel ho. Agor a vej amos como Deus o pr epar ouat r avés da educação e da exper i ênci a par a escr ever gr ande par t eda r evel ação di vi na, como a t emos no Novo Test ament o.

A l i ber dade cr i st ã é o t ema cent r al da Epí st ol a, par t i cul ar ment e no que se r ef ere a l i berdade da escr avi dão do l egal i smo.Uma at i t ude l egal i st a pr oduz escr avi dão espi r i t ual por que a pessoa envol vi da se t orna at aref ada no cumpr i ment o dos pr ecei t os da

Lei , e acaba esquecendo do seu espí r i t o.A Epí st ol a aos Gál at as não f oi di r i gi da a uma i gr ej a em par

t i cul ar , nem ãs i gr ej as de uma ci dade, mas si m ãs i gr ej as da pr oví nci a romana da Gal áci a (1. 2) .

Lei a a Epí st ol a t oda mai s uma vez, sem i nt er r upção, ant es decomeçar o est udo dest e l i vro.

ESBOÇO DA LI ÇÃO

Saul o, o Def ensor da Fé J udai caA Conver são de Saul oA Necessi dade da Def esa da FéA Responsabi l i dade Pel a Def esa da FéA Def esa do Apóst ol oO Esboço de Gál atas.

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OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você deverá ser capaz de:

- di zer que exper i ênci a t eve Paul o no J udaí smo que o aj udou apr ocl amar e a def ender o Evangel ho;

- menci onar doi s f at os que i nf l ui r am na conver são de Saul o;

- i ndi car duas r azões que j ust i f i quem a necessi dade da def esa dafé;

- most r ar por qual r azão Paul o f ez da def esa da f é uma r esponsabi l i dade sua;

- dar duas acusações f ei t as pel os j udai zant es ã pessoa de Paul o,r azão por que el è t eve de def ender - se;

- ci t ar as quat r o di vi sões da epí st ol a aos Gál at as.

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 TEXTO 1

SAULO, O DEFENSOR DA FÉ  J UDAI CA

PAULO, 0 VEFEMSOR VA   F É

* 1 . S a u l o , o V t f e. n òOA d a    Fé J u d a i c a  2 .   A Conv (Lt i &ao   d e S a n t o  3. A Ne c e- ó - ó - í d a de d a P e j e A a d a    F é4 . A R& a p o n ó a b i l i d a d e  peta Vz f z&a . d a   F e5 .   A V z f & A a do A p õ& t o t o  6 . 0   E - ó bo ç o d e G a l a t a é  

Saul o er a um j ovem j udeu da cidade de Tarso. Recebeu a suapr epar ação t eol ógi ca em J er usal ém, sob a di r eção de um dos mai or es pr of essor es da sua época, Gamaliel. Com o seu prof undo conheci ment o nas Escr i t ur as do Ant i go Testamento, est ava pr epar ado par a def ender o ant i go si st ema de fé de seus pai s. Depoi s de Deusl he t er r evel ado que J esus er a o Mess i as pr omet i do nas Escr i t uras, el e r esol ut ament e passou a pregar Cr i st o segundo as pr of eci as do Ant i go Test ament o. Deus mostrou-lhe a r el ação ent r e a Lei

e o Evangel ho no t ocant e a salvação uni cament e at r avés da f éem J esus Cr i st o.

Def ensor da Fé J udai ca

Paul o f oi um ar dor oso defensor da fé  j udai ca antes de set or nar def ensor da f é cri st ã. El e afirma t er si do f ar i seu, sendo,um dos mai s est r i t os membr os dessa seita. Os f ar i seus def endi am aver dade das Escr i t ur as cont r a as falsas dout r i nas. Chegar am a

cri t i car J esus e qui ser am mat á- l o porque El e curou um doent e numsábado, sendo um di a de descanso segundo a l ei .

Como dout or da l ei e est r i t o fariseu, Saul o est ava deci di doa def ender a r el i gi ão j udai ca. Por out r o l ado, el e f azi a par t edos f ar i seus f anát i cos, deci di do a fazer desapar ecer o Evangel hode J esus Cr i st o que f azi a progressos nos seus di as. El e j ul gavaest ar f azendo a vont ade de Deus quando t ent ava dest r ui r a nascent e I gr ej a Cr i st ã. Pr ovavel ment e foi um dos que comandar am o ape-dr ej ament o de Est êvão, consent i ndo em sua mor t e (At 7. 57; 58;8. 1 ; 2 2 .2 0) .

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Def ensor da Fé Cr i st ã

Foi envi ado pel o sumo sacer dot e em mi ssão especi al a um paí sest r anho ( Sí r i a) , par a persegui r os cr i st ãos de Damasco, sua capi t al ( 9. 2) . El e def endi a ass i m os j udeus de Damasco cont r a aqui l o que consi der ava uma heresi a. Mas no cami nho encont r ou e r endeu- se a uma aut or i dade super i or , a saber , o Senhor J esus. A par t i r daquel e moment o, t ornou- se apóst ol o de J esus Cr i st o, pr egadordo Evangel ho (At 9. 3- 5) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

6. 1 - Saul o er a nat ur al de

 ___ a . Damasco ___ b . J er usal ém ___ c . At enas ___ d. Tar so.

6. 2 - Saul o r ecebeu a sua f or mação t eol ógi ca aos pés dum f amosomest r e da sua época, de nome

 ___ a . Bar nabé ___ b. Gamal i el ___ c . Ágabo

d. Ti mót eo.

6. 3 - Paul o f oi um

 ___ a. escr i ba ___ b . di scí pul o de J esus ___ c . f ar i seu ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

6. 4 - Segundo o t exto bí bl i co, Saul o consent i u na mor t e de ___ a. Est êvão ___ b. Gamal i el ___ c . Ti ago ___ d . Pedr o.

6. 5 - Saul o f oi envi ado a pr ender os segui dor es de J esus que habi t avam na ci dade de

 ___ a. J er usal ém

 ___ b. Éf eso ___ c . Damasco __ d. Ant i oqui a.

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 TEXTO 2

A CONVERSÃO DE SAULO

PAULO, 0 VEFENSOR VA FÉ 

7. Sa u l o , o Ve. f e. n6o f i d a Fe J u d a i c a  * 1 . A Co n v et i 6 a o d e Sa u l o  

3 . A N e c eòòi d a d e d a V e f e 6 a d a Fe  4 . A R e6 p o n 6 a b i l i d a d e p u l a V e f e 6 a da    F é5 . Á Ve. f e. 6a do A p c h t o l o  6 . 0 E6boço de G a l a t aò 

O t est emunho pessoal de Paul o sobr e a sua conver são é dasmai s poderosas provas da ver dade e ef i cáci a do Evangel ho de Cr i st o. Onde quer que el e f osse, cont ava como se encont r ou com J esus,a quem ant es persegui a (At 22. 6- 11; 26. 12- 18) .

Saul o esperava um Sal vador vi ndour o, o Messi as de Deus - oCr i st o - como um gr ande e poder oso di r i gent e pol í t i co que l i ber t ar i a I sr ael da i nf l uênci a e i nt er venção do I mpér i o Romano, e es

t abel ecer i a em J er usal ém um r ei no de j ust i ça que ser i a o model opar a t odo o mundo.

Recusou o f at o de J esus ser o Messi as. Em vez di sso, começoua combat er t odos os que di zi am per t encer a J esus, o Mess i as. Masna r eal i dade a sua l ut a er a cont r a o pr ópr i o J esus (At 9. 5) . Enquant o pensava est ar f azendo a vont ade de Deus, est ava l ut andocont r a o pr ópr i o Deus.

Fat os I nf l uent es na Conver são de Saul o

Consi der emos os consel hos de Gamal i el (At 5. 33- 39) . El e adver t i u os l í der es r el i gi osos de que per segui ndo os apóst ol os, poder i am est ar per segui ndo ou l ut ando cont r a o pr ópr i o Deus (At5. 39) . A conver são de mui t os di r i gent es r el i gi osos ocor r i da naquel es di as, deve t er af et ado Saul o pr of undament e ( At 6. 7) . Porout r o l ado, os si nai s e pr odí gi os f ei t os por Est êvão (At 6. 8) ,f or am evi dênci as i ncont est ávei s da oper ação sobr enat ur al do Espí r i t o de Dèus . Ao ser apedr ej ado, o r ost o de Est evão pareceu o deum anj o. Tudo i st o mui t o i mpr essi onou Saul o e os out r os que o j ul gavam. De i gual modo o poder oso e i nesper ado ser mão de Est ê

vão. Lei a At os 7. 51- 54. Di z Sant o Agost i nho que o cr i st i ani smodève a conversão de Saul o ã oração f i nal de Est êvão.

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Paul o est ava de f at o a l ut ar cont r a Deus, t al como Gamal i eldi ssera. Fi nal ment e uma r evel ação pessoal de Cr i st o o t r ansf or moude per segui dor em per segui do.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

6. 6 - 0 t est emunho pessoal de Paul o sobr e a sua conversão édas mai s poder osas pr ovas da ver dade e ef i cáci a do Evangel ho de Cr i st o. —

6. 7 - Ai nda no f ar i saí smo, Paul o consi der ava a Cr i st o como o

Messi as de Deus, esper ado.6. 8 - Per segui ndo os cr ent es em Damasco, Saul o est ava pr est an

do um gr ande servi ço ã causa de J esus Cr i st o. —

6. 9 - Acr edi t a- se que pel o menos duas coi sas cont r i bui r am para a post er i or conver são de Saul o: os si nai s operadospor Deus at r avés de Est êvão e a oração dest e nos úl t i mos moment os da sua vi da, enquant o era apedrej ado.

6. 10 - Saul o f oi t r ansf or mado de per segui dor em per segui do, devi do a uma r evel ação r ecebi da da par t e do Senhor .

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 TEXTO 3

A NECESSI DADE DA DEFESA DA FÉ

PAULO , 0 VEFENSOR VA  F É

I . Sa n t o , o Ve^ enSOK . da   F e J u d a i c a  l . A Cen v et i são   d e S a u l o  

* 3 . A M e c es s i d a d e d a V ef i es a d a Fe  4 . A R es p o n s a b i l i d a d e P e l a V e^ es a da    F é5 . A V e ^ es a d o    A p o s t o l o  6 . Õ Esbo ço de G a i a t a s 

A car t a de Paul o aos Gál atas é uma def esa da f é cr i st ã, cont r a o l egal i smo. Deus i nspi r ou- o a escr ever est a def esa par a enf r ent ar e neut r al i zar a cri se ger al sof r i da pel o Cr i st i ani smo daquel es t empos e mui t as cr i ses si mi l ar es de i gr ej as e i ndi ví duosdo nosso t empo.

É I mpor t ant e o Que Cr emos

 Tem i mpor t ânci a aqui l o em que se cr ê? O apóst ol o Paul o mos t r a que si m. A par t i r de sua conver são, começou a ensi nar e apr egar as boas novas de que o Fi l ho de Deus mor r er a pel os nossospecados par a nos sal var , t endo r essusci t ado par a nos j ust i f i car .Paul o ensi nou que em Cr i st o podemos ser sal vos e vi ver uma vi daagr adável a Deus. Por causa dest a mensagem el e f ci persegui do,açoi t ado e ameaçado de mor t e (2 Co 11. 23- 29) .

Paul o não f i cava sat i sf ei t o em apenas ver o povo acei t ando a J esus como seu Sal vador . El e quer i a est ar cer t o de que el es cr es ci am na f é e na ver dade. Est abel eci a i gr ej as nos l ar es cr i st ãos.Depoi s saí a a pr egar em out r as r egi ões e mant endo cont at o comel as, at r avés de epí st ol as.

Quest ões a Consi der ar

Quando nos r ef er i mos à cr i se na Gal ãci a, podemos dest acart r ês quest ões: 1) Quem er am os Gál at as? 2) Qual a cr i se sur gi da?

3) Qual ser i a a r esponsabi l i dade de Paul o nesse caso par a cont or nar o pr obl ema?

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A r espost a a est as pergunt as vão nos aj udar a ver mel hor opr opósi t o e a est r ut ur a do l i vrò de Gál atas. Vemos como Paul ocensur a a i nconst ânci a e a i nst abi l i dade del es ao passar em dassuas convi cções dout r i nár i as, segundo o ensi no bí bl i co r ecebi dodel e, par a o l egal i smo (G1 1. 6, 7; 3. 1) . As i gr ej as da Gal ãci aer am const i t uí das t ant o de j udeus como de gent i os. Os j udeusacr edi t avam que qual quer gent i o que qui sesse ser sal vo t er i a queguar dar a Lei , enquant o Paul o ensi nava que J esus mor r eu pel osnossos pecados e que a gr aça de Deus medi ant e a f é em Cr i st o épl enament e suf i ci ent e par a a sal vação dos gent i os. "0 justo vivera pela fe" (S.11).

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM ACOLUNA "A"

6. 11 - É uma def esa de f é cr i st ã cont r a o l egal i smo.

6. 12 - Enf r ent ar e neut r al i zar a cr i se ger al sof r i da pel o cr i st i ani smo daquel es t empos e mui t ascr i ses si mi l ar es de i gr ej as ei ndi ví duos do nosso t empo.

6. 13 - Aqui l o em que cremos étante.

i mpor -

6. 14 - Censur a a i nconst ânci a dos gál at as por passarem das suasconvi cções dout r i nár i as del er ecebi da, par a o l egal i smo.

COLUNA "B"COLUNA "B"

A. As i gr ej as da Gal áci a .

B. A epí st ol a aos Gal at as .

C. Paul o

D. Razões da epí st ol a aos Gál at as.

E. Uma das r azõesque j ust i f i cam adef esa da f é.

6. 15 - Er am const i t uí das t ant o de j udeus como de gent i os .

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 TEXTO 4

 A RESPONSABILIDADE PELA DEFESA DA FÉ

PAULO, Ú VEFEMSÕR VA FÉ

1. S a n t o , o V z j g n òo A d a    F é J u d a i c a  2 . A  C o i n v j t A Aã o d a S a u l o  3 . A M ec t éè i d a d e. d a V c ^ c i a d a   F é

* 4. A Jt eA p om & a b i l íd a d e. P el a V c i c & a d a    F é5 . A Üef i e& a . do A p ós t o l o 6. 0   Eéboco de Ga l at ai ,

Ao l er Gálatas você deverá t er not ado que Paul o sent e umapr of unda r esponsabi l i dade pelas i gr ej as sob seu cui dado. I st o port er si do el e o fundador delas. É que os seus membr os est avampr est es a nauf r agar  ma fé em Cristo. Paul o - seu pai na f é - ama-va- os e quer i a protegê-los contra esse per i go, (4. 19) . Por i sso,não nos admi r emos  por ter ele escr i t o uma car t a t ão ur gent e ef r anca ao saber do perigo que cor r i am. A dout r i na f oi e sempr eser á de vi t al importância na vida de uma i gr ej a.

Como obr ei r os cristãos, sent i mos o mesmo que Paul o, em r el ação ãs pessoas que levamos ã Cr i st o? Você j á f undou al guma i gr e j a? Como se sent i r i a você se al guém ensi nasse uma f al sa dout r i nanuma congr egação por você f undada?

Per í odo de Tr ansi ção

A I gr ej a Pr i mi t i va era constituída, quase que excl usi vament e

por j udeus que havi am aceitado a Cristo como Sal vador . Havi ampoucos gent i os conver t i dos.  Após a missão de Paul o e Barnabé, aI gr ej a começou a cr escer entre os gentios. Daí l evant ou- se umaquest ão: como r eceber esses gentios na I gr ej a? A r espost a dos j udai zant es: "teem que observar a circuncisão".  Par a el es (os j udeus) , o Evangel ho não er a mai s do que a ext ensão da Lei de Moi sés .

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O Evangel ho Par a Uma Nação ePar a Todo o Mundo

A pr i nci pi o o Cr i st i ani smo er a r est r i t o aos j udeus. Os segui dor es de J esus er am j udeus; os que r eceber am o Espí r i t o Sant ono Pent ecost e er am j udeus. Nos pr i mei r os capí t ul os de At os dosApóst ol os, vemos os crent es di r i gi r em- se ao t empl o por ocasi ão daor ação (At 2. 46; 3. 1) . Embora f ossem cr i st ãos evangél i cos chei osdo Espí r i t o Sant o, sent i am ai nda a obr i gação de r espei t ar a LeiMosai ca.

Conf l i t o Com os J udai zant es

A cr i se pr ovocada pel os j udai zant es f oi per i gosa não sõ par a

as i gr ej as l ocai s em si , mas t ambém par a o Cr i st i ani smo como umt odo. Onde quer que Paul o pregasse o Evangel ho da sal vação pel af é em J esus Cr i st o sem as obr as da l ei , os j udai zant es segui am- noe t ent avam f azer com que os gent i os conver t i dos se ci r cunci dassemcomo se f ossem pr osél i t os do J udaí smo. Foi a conver são dos gent i os de Ant i oqui a que compl et ou a t r ansi ção do J udaí smo para oCr i st i ani smo. Vej a o per i go que r epr esent a a dout r i na cor r ompi dana vi da de uma i gr ej a. Est amos f al ando aqui da dout r i na bí bl i caexpost a nas Escr i t ur as e não merament e de cost umes cul t ur ai s,t emporai s, l ocai s e humanos.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

6. 16 - Ao l er Gál at as você dever á t er not ado que Paul o sent e umapr of unda ( mágoa; r esponsabi l i dade) pel as i gr ej as sob seucui dado, r azão porque def ende a fé que el as pr of essam.

6. 17 - A dout r i na f oi (e sempr e será; mas j á não é) de vi t al i mpor t ânci a na vi da duma i gr ej a.

6. 18 - A I gr ej a pr i mi t i va er a const i t uí da, quase que excl usi vament e por ( gent i os; j udeus) que havi am acei t ado a Cr i st ocomo Sal vador .

6. 19 - Face o not ável cr esci ment o da I gr ej a nos di as de Paul o eBarnabé, surgi u o pr obl ema de como r eceber os cr i st ãos( j udeus; gent i os) no sei o da I gr ej a.

6. 20 - Par a os ( gent i os; j udeus) , o Evangel ho não era mai s do queuma ext ensão da Lei de Moi sés .

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6. 21 - A cr i se pr ovocada pel os ( j udai zant es; f ar i seus) f oi per i gosa não só par a as i gr ej as l ocai s em si , mas t ambém par ao cr i st i ani smo como um t odo.

 TEXTO 5

A DEFESA DO APÓSTOLO

PAULO, 0 VEFENSÕR VA FÉ 

7. Saulo, o V í í z k & ox .  da Fe Judaica1.  AConvensãc de. Saulo3.  ANecessidadz da. Veje&a da  Fé4.  AResponsabilidade Pela Vefiesa da Fe

* 5. AVe^esa dc Apepê-tolo6. 0 Esboço de GÍlaJtMA

Pr ovavel ment e você j á l eu acerca da i mpor t ânci a da l i t er at u

r a em t odos os s ent i dos. No ütenpo de Paul o não havi a i mpr ensa como a t emos hoj e, cont udo Paulo ooBpreendeu a i mpor t ânci a de per pet uar de f or ma escr i t a os seus inspirados ensi nament os bí bl i cos.Sob est e aspect o, as Epí st ol as do Novo  Test ament o desempenhar amum papel vi t al na or i ent ação «*»ss j r ecém- f or madas i gr ej as cr i st ãs.Vej amos o que são Epí st ol as e r-rwmn  pr am ut i l i zadas no mei o cr i st ãoneo- t est ament ãr i o.

0 Que Er a Uma Epí st ol a

Uma epí st ol a era uma carta, geral ment e l onga, cont endo ensi nament os ou i nst r uções especiais- A palavra "epí stol a" vem dogr ego: "epí st ol é" que significa "carta". Lembr emos que o Novo

 Test ament o f oi escr i t o em grego. Paulo usa a pal avr a "epí st ol a"em 1 Cor í nt i os 5. 9 ( ARC) .

Ent r e as 21 epí st ol as do Novo Testamento você encont r a di ver sos gêner os l i t er ár i os. Umas foram envi adas a cer t as i gr ej asem r espost a a pergunt as que seus membros f az i am aos apóstol os.Gál at as f oi escr i t a não par a um indivíduo ou par a uma só i gr ej a,mas par a um gr upo de i gr ej as que enfrentavam o mesmo pr obl ema. A.mensagem dessas epí st ol as vei o da parte de Deus. Deus i nspi r ouseus aut ores. Foi a mensagem de Deus para cer t as pessoas e i gr e

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 j as da época, hã quase doi s mi l anos - mas é t ambém a mensagem deDeus par a t odos os cr i st ãos e t odas as i gr ej as ao l ongo dos sécul os .

h . Def esa de Paul o

Os j udai zant es desaf i avam não só os ensi nament os de Paul o,mas t ambém t ent ar am convencer os gál at as cr i st ãos de que Paul oer a um f al so apóst ol o, pr egando um f al so evangel ho. Por essa r azão Paul o começa a epí st ol a com a def esa do seu apost ol ado, def endendo depoi s o seu Evangel ho (Gl 1. 6- 11) . Paul o most r a que oEvangel ho anunci a a sal vação pel a f é ( 3. 11) , e que a f é em Cr i st oconduz ã uma vi da chei a do Espí r i t o; uma vi da de vi t ór i a sobr e opecado, o mundo e a car ne, enquant o que o esf or ço humano paraguar dar a l ei par a obt er sal vação, conduz ã der r ot a.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

6. 22 - "Epí st ol a" er a

 ___ a. um l i vr o vol umoso

 ___ b . o nome dado a qual quer document o ant i go ___ c . o mesmo que uma car t a cont endo ensi nament osd. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

6. 23 - A epí st ol a aos Gál at as

 ___ a. f oi a úni ca escr i t a por Paul o ___ b. f oi escr i t a a iamgr upo de i gr ej as ___ c . f oi escr i t a a um i ndi ví duo

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

6. 24 - Na epí st ol a aos Gál at as, Paul o se def ende cont r a a acusação por par t e dos j udai zant es, de ser el e

 ___ a. um f al so apóst ol o ___ b . pr egador dum f al so evangel ho ___ c . pr egador de f al sos deuses

 __  d. Só as al t er nat i vas "a" e "b" são cor r et as.

6. 25 - Na sua def esa, Paul o

 ___ a. most r a que o Evangel ho anunci a a sal vação pel a f é __  b. di z que a f é em Cr i st o conduz a uma vi da chei a do Es

pí r i t o Sant o ___ c. most r a que o esf orço humano para guar dar a l ei par aobt er a sal vação, conduz ã der r ot a

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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 TEXTO 6

O ESBOÇO DE GÁLATAS

PAULO, 0 DEFENSOR VA FÉ

7. S a u l o , o D z W n s o n d a   F é  J u d a i c a1. A C o n v c f t s ã c d í S a u l o3 . A N c c c s s i d a d í dã. c s a d a  F é4 . A R c A p o n s a b - i i i d o . d e P e l a D&f ic sa d a  F e5 . A D c ^ c s a d c A p c & t a l o

* 6 .   0 Esboço dz Gã.ta . taA

O esboço abai xo é f undament al para seu mel hor ent endi mentde GÁLATAS. Você preci sa est udá—l o com t oda atenção. É i mpor t ant evocê ver i f i car no esboço as quat r o pr i nci pai s di vi sões de Gál at as. Est as di vi sões cor r esponde» aos t í t ul os das pr óxi mas quat r ol i ções e as suas subdi vi sões coni st xt uem os Textos de cada l i ção.Al ém di sso, você vai obser var que par t e dest e esboço se r epet i r áem cada Text o das l i ções, vi sando uma mai or or i ent ação do al unodur ant e o est udo do l i vr o.

G K l    T A S

I . DEUS DÁ A PAULO O SEU EV2UKEU30. . . . . . . . . . . . . . . . .   1.1 a 2.21

1.  O Apost ol ado e o Evangelho de Paul o. . . .   1.1-122. A Conver são e Comissão Divinas de Paul o. 1.13-243.  A Consul t a aos Dirigentes da I gr ej a. . . .   2.1-104 . A Repr eensão a Pedro Por Causa do Evan

gel ho. . . .   . . . . . . . . . . . . . .   . . . . . . . . . . . . . . .   2.11-145.  A J ust i f i cação Pela Fé, Sem as Obras da

Le i   ............  .. .....................   2.15 — 186.  A Lei Não Tem PoderSobr e Quem Mor r e . . . 2.19-21

II. O EVANGELHO DA FÉ ...............................   3.1-2 9

1 . O Evangel ho da Fé Recebi do Pel os Gál at as 3.1-52.  O Evangel ho da Fé, Desde Abr aão . . . . . . .   3.6-93. A Rel ação Ent r e o Evangel ho e a Lei . . . .   3.10-184. A Lei Foi Dada Par a Nos Gui ar a Cr i st o. . 3.19-255.  Os Fi l hos de DeusPel a Fé. . . . . . . . . . . . . . . 3.26-29

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1. Da Escr avi dão â Fi l i ação . . . . . . . . . . . . . .   4. 1- 52. Rel i gi ão Cer i moni al e Exper i ênci a Espi

r i t ual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   4. 6- 11

3. A Tragédi a do Regr esso ã Ser vi dão. . . . .   4. 12- 204. Servi dão ou Li berdade . . . . . . . . . . . . . . . . .   4. 21- 31

I V. LI BERDADE CRI STÃ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. 1- 12

1. Temos Li berdade em Cr i st o . . . . . . . . . . . . . 5. 1- 122. Não Devemos Abusar da Nossa Li ber dade

Cr i st ã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. 13- 213. 0 Tr i unf o da Vi da no Espí r i t o . . . . . . . . . 5. 22- 264. A Apl i cação do Evangel ho na Vi da Di ár i a 6. 1-65. A Nova Vi da em Cr i st o . . . . . . . . . . . . . . . . .   6. 11- 18

I I I . O EVANGELHO SÓ PRODUZ FI LHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. 1- 31

TEMA VA EPÍSTOL A : A J u A t i ^ i c a ça o p z l a Fé, e a L i b e r d a d e . C / i t ò t a .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

6. 26 - Das segui nt es, não é uma di vi são da epí st ol a aos Gál at as:

 ___ a. Deus dá a Paul o o seu Evangel ho. ___ b . A condenação dos pagãos. ___ c. O   Evangel ho da f é. ___ d. O Evangel ho só pr oduz f i l hos.

6. 27 - Das segui nt es, não é uma subdi vi são da di vi são "Li ber dadeCr i st ã" da epí st ol a aos Gál at as:

 ___ a. Temos l i ber dade em Cr i st o.

 ___ b. O t r i unf o da vi da no Espí r i t o. ___ c . I de pr egai o Evangel ho a t oda a cr i at ur a. ___ d. A nova vi da em Cr i st o.

6. 28 - O t ema da epí st ol a aos Gál at as é:

 ___ a. A super i or i dade de Cr i st o. ___ b . A j ust i f i cação pel a f é e a l i ber dade cri st ã. ___ c . J esus, o Fi l ho do Homem. __  d- A j ust i ça di vi na.

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REVI SÃO GERAL

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B"

COLUNA "B"COLUNA "A"

6. 29 - Onde Saul o f oi envi ado para pr ender os segui dor es de J esus.

6. 30 - Duas coi sas que, segundo acr edi t a- se, cont r i bui r am par a a conver são de Saul o.

6. 31 - Aqui l o que cr emos é i mport ant e.

6. 32 - Razão pel a qual Paul o f ez da def esa da f é e do Evangel ho uma

r esponsabi l i dade.6. 33 - Acusavam a Paul o de f al so após

t ol o, e de pr egador dum f al soevangel ho.

6. 34 - I , Deus dã a Paul o o seu Evangel ho; I I . O Evangel ho da Fe; I I I .O Evangel ho só Produz Fi l hos; eI V. A Li ber dade Cr i st ã.

A. Di vi sões da epxs-l a aos Gál at as.

B. Damasco

C. 0 cui dado com ai gr ej a .

D. Os mi l agr es e aor ação f i nal deEst êvão.

E. Uma das r azõesque j ust i f i cam adef esa da fé.

F. Os j udai zant es

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ESPAÇO RESERVADO PARA SUAS ANOTAÇÕES

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DEUS DÁ A PAULO O SEU EVANGELHO(G1 1. 2. 21)

A par t i r daqui , mui t o do nosso est udo ser á uma anál i se, i st oé , f ar emos um exame cui dadoso nas Escr i t ur as, de cada par t e daspassagens em f oco. Assi m, sempr e que você f or est udar um novo Text o, l ei a de i ní ci o a passagem bí bl i ca r ef er i da no mesmo.

Sempr e que escr evemos uma car t a, assi namos o nosso nome nof i m. No t empo de Paul o er a di f er ent e. A car t a pr i nci pi ava com onome do seu aut or . A si mpl es pal avr a "Paul o" ( i ní ci o dest a car ta) , est á exat ament e di zendo quem a escr eveu.

"Paul o" é a f or ma por t uguesa do l at i m " Paul us" , um nome r omano. Lat i m er a a l í ngua dos r omanos. Paul o er a j udeu, nat ur al de

 Tar so da Ci l í ci a, ci dadão r omano de nasci ment o, poi s nascer a numaci dade que concedi a aos j udeus nel a nasci dos, o di r ei t o de ci dadani a r omana. Assi m, era comum o uso de nome romano por ci dadãos

 j udeus ."Saul o" é a f or ma gr ega do nome hebr ai co, "Saul ", i dênt i co

ao do pr i mei r o r ei de I sr ael . Saul o, er a assi m chamado dèsde oseu nasci ment o at é o moment o em que, j unt ament e com Barnabé, segui u sua pr i mei r a vi agem mi ssi onár i a. O ver sí cul o 9 do capí t ul o13 de At os di z: "Todavia Saulo, tambem chamado Paulo..."  E, apar t i r daí passou a ser chamado Paul o.

Par a Paul o, o uso desse nome r omano pode t er si do um si nalde r enúnci a do seu or gul ho passado, na qual i dade de j udeu. Vol t a

va assi m as cost as ã sua ant er i or r eput ação, ambi ção e posi ção nasua nação ao t ornar - se servo de J esus Cr i st o. Paul o f oi chamado eenvi ado por Deus, e não pel os homens. Podemos ver est a aut or i dadedi vi na na sua poder osa apr esent ação da Pal avra de Deus e nos mi l agr es que acompanhar am o seu mi ni st ér i o. Esses er am os si nai s doseu apost ol ado.

0 j udaí smo t i nha seus apóst ol os os quai s chamavam- se "She-l i ach" , i st o ê, envi ado, t er mo esse que cor r esponde a apóst ol o emi ss i onár i o. Um apóst ol o er a um mensagei r o especi al , envi ado poruma pessoa ou or gani zaçao super i or e que l he dava aut or i dade par acumpr i r det er mi nada mi ssão.

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104

ESBOÇO DA LI ÇÃO

O Apost ol ado e o Evangel ho de Paul o.A Conver são e Comi ssão Di vi na de Paul o.A Consul t a aos Di r i gent es da I gr ej a.

A Repreensão a Pedr o Por Causa do Evangel ho.A J ust i f i cação Pel a Fé, Sem as Obr as da Lei .A Lei Não Tem Poder Sobr e Quem Mor r e.

OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você deverá ser capaz de:

- most r ar o que Paul o quer i a di zer pel a expr essão "meu evangel ho", j á que el e pr egava o Evangel ho de Cr i st o;

- menci onar o ver sí cul o de Gál at as que mel hor f al a daor i gem di vi na da comi ssão apost ól i ca de Paul o;

- di zer com que pr opósi t o Paul o f oi a J er usal ém consul t ar os l í der es da I gr ej a j udi a;

- i ndi car o mot i vo que l evou Paul o a r epr eender ao apóst ol o Pedro, de acordo com a epí st ol a aos Gál at as;

- expl i car o que di sse Paul o quant o a j ust i f i cação pel a f é e asobr as da l ei , na epí st ol a aos Gál at as;

- dar a r azão porque a Lei j á não t em domí ni o sobr e o cr ent e em J es us .

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 TEXTO 1

105

O APOSTOLADO E O EVANGELHO DE PAULO

(1 .1-1 2)

1. VEUS  VÃ A PAULO 0 SEU EVANGELHO 

* 1 . 0 A po A t o l a d o    e o E v a n g z l h o d z P a u l o  1 . A Conv zf i òao z Com-i òòão V^ív^i na. d z P a u l o 3. A Con -òu l t a a oò V - i f i - i gz n t zò da íq f i z j a  4 . A RzpAzzn-òão a Pzdf i o Poh. Ca u i a d o Evan -  

g & l h o  

5 . A Juòt Z f i s L caçao P e l a    F e , Szm a-i, Obf i aò da Lz i .6 . A Le.1 Mão T&m Pod& h. SobA e. Q uem Mofi h.Q.

Qual a sua i déi a sobr e a chamada di vi na para o mi ni st ér i ocr i st ão de t empo i nt egr al ? Como ocor r e essa chamada? Deus ai ndahoj e chama pessoal ment e as pessoas par a o mi ni st ér i o? Devemos t erem ment e est as per gunt as, ao apl i car mos Gál at as 1. 1 ã nossa pr ópr i a vi da e ao mi ni st ér i o que Deus nos conf i ou.

Observe com at enção a pal avra " i gr ej as", no ver sí cul o 2. Est a epí st ol a é di r i gi da a di ver sas i gr ej as l ocai s. A pal avr a "i -gr ej a" é t r adução do gr ego "ekkl esi a" , que si gni f i ca "assembl éi a" , i st o é, um povo especi al , chamado do mundo par a per t encer e servi r a Deus e par a adorá- Lo.

At ent emos agor a par a o Senhor J esus Cr i st o. El e é o cent r odo Evangel ho de Paul o. Paul o di z: "... Cristo em vós, a esperançada glória" (Cl 1.27).  A sal vação é pel a f éem Cr i st o e não at r avés da guar da da l ei . Quant o a Cr i st o, Paul o apr esent a- o como "o

Senhor J esus Cr i st o".• Senhor - si gni f i ca que El e é Deus, o nosso sober ano.

• J esus - si gni f i ca que El e é o nosso Sal vador .

• Cr i st o - si gni f i ca que El e é o nossoMessi as, o ungi do deDeus, o nosso Li ber t ador di vi no, ( 1. 1, 3, 4) .

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106

Um Úni co Evangel ho (1. 6- 9)

Paul o desaf i a o J udaí smo em def esa do seu Evangel ho. QuandoPaul o f al a de "out r o evangel ho", est á se r ef er i ndo ao ensi no queos j udai zant es apr esent avam em l ugar do Evangel ho de Paul o, queer a a sal vação pel a f é em Cr i st o. É chamado por Paul o de "meuevangel ho" , por que el e vi vi a esse evangel ho e o pr egava. Quandona sal vação se i nt r oduz em qual quer gr au o mér i t o humano, a gr aça f i ca excl uí da e o Evangel ho dei xa de ser Evangel ho. O úni copadr ão, di z Paul o, que devemos ut i l i zar par a aval i ar e t est ar t odo ènsi no r el i gi oso, r evel ações, vi sões ou mensagens evangél i casé o EVANGELHO.

A Fi nal i dade do Evangel ho

0 Evangel ho é a r evel ação f i nal de Deus. Não há mai s r evel ação a acr escent ar ã mensagem r edent or a de Deus. Não pode sersubst i t uí da ou t r ocada por uma nova r evel ação. O Evangel ho - asboas- novas de sal vação pel a f é em Cr i st o - é ò ver dadei r o e i mut ável Evangel ho. Pòr essa r azão Paul o di z em Gál at as 1. 9 queaquel e que anunci a out r o evangel ho sej a anát ema.

Como podemos apl i car o pr i ncí pi o que nos é dado por Paul o?Suponhamos que al guém pr egue uma mensagem af i r mando que é umapr of eci a; ou de i gual modo t r ansmi t e um sonho ou r evel ação. Essa

mensagem ou r evel ação est á de acordo com o Evangel ho de Cr i st o?Anot e as quat r o af i r mações f ei t as por Paul o sobr e a aut or i dade doseu Evangel ho:

1. Não é segundo os homens, ( 1. 11) ,2. Não r ecebi de homem al gum, (1. 12) .3. Não apr endi de homem al gum, (1. 12).4. Recebi e apr endi pel a r evel ação de J esus Cr i st o, (1. 12) .

O Evangel ho não é de or i gem humana. 0 sent i do da pal avr a"r evel ação" é " mani f est ação". A mesma t em a ver com a or i gem doEvangel ho de Paul o.

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107

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

 ___ 7. 1 - Paul o se r ef ere ao que os j udai zant es pr egavam como sendo um "out r o evangel ho" .

 ___ 7. 2 - Paul o chama o Evangel ho que pr egava de "meu evangel ho",porque el e vi vi a esse evangel ho e o pr egava.

 ___ 7. 3 - Segundo Paul o, o úni co padr ão de j ul gar t odo equal querensi no rel i gi oso é a exper i ênci a humana.

 ___ 7. 4 - O Evangel ho é a r evel ação f i nal de Deus.

 ___ 7. 5 - O Evangel ho pregado por Paul o, segundo el emesmo, er a

segundo os homens, r ecebi do e apr endi do de homens.

 TEXTO 2

A CONVERSÃO E COMI SSÃO DI VI NA DE PAULO

(1 . 13- 24)

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

I . VEUS VÃ A PAULO 0 SEU EVANGELHO 

1 . 0 A p o & t o l a d o e o E v a n g e l h o d e P a u l o  * 2 . A Co n v ef i ò a o e Cor r i Z i ^ a o VÁv -ína de P au t o  

3. A C o n òu l t ã_a o 6 V -ín .Á.ge.n t & ò da I g f t e j a  4 . A R eph eenòão a Ped f i o Pof i Cau- òa d o E v a n  

g e l h o  5 . A Juò t i . ^ i . c . aç.ão P e l a   Fé, Sem aà O bf i aò da  

LeÁ.6   . A Lei . Não Tem Pod en. Sob f t e   Quem l A o n f i e  

Oposi ção ao Evangel ho ( 1. 13, 14)

Aqui Paul o dá sua posi ção ant er i or no J udaí smo, usando a pal avra " condut a". El e f al a do J udaí smo e do Cr i st i ani smo como duas

r el i gi ões di f er ent es. Or i gi nal ment e o J udaí smo f oi a pr i nci palcor r ent e do pl ano r edent or de Deus. Foi at r avés dos j udeus quevi eram, t ant o a Pal avr a de Deus como o Mess i as Redent or . Mas nosdi as de Paul o, o J udaí smo t i nha- se af ast ado do pl ano di vi no.

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Em mui t as ocasi ões Paul o enf at i za quão zel oso f or a el e ant esde sua conver são. Apenas uma r evel ação di vi na podi a convencê- l oda ver dade dò^ Evangel ho. El e er a um "apóst ol o" da Lei ; só Deuspodi a t r ansf or má- l o num apóst ol o de Cr i st o. Foi a i nt er venção di vi na que o f ez passar do J udaí smo f r i o e sem vi da, par a o Cr i st i ani smo vi vo e poder oso, t endo Cr i st o como a sua r azão de ser .

Revel ação e Di r eção Di vi nas ( 1. 15- 17)

Nest es ver sí cul os Paul o cont i nua a af i r mar o que di sser a nosver sí cul os 11 e 12. Aqui el e most r a que o seu Evangel ho e mi ni st ér i o são de Deus e não dos homens. Lei a os ver sí cul os 15 a 17:"... me separou antes de eu nascer..."  Ant es de Paul o nascer .Deus j á o t i nha escol hi do para uma obr a especi al : l evar o Evangel ho ao mundo do seu t empo.

Lembremo- nos de que Paul o est á a f al ar da sober ani a de Deusem escol her a quem El e desej a par a a sua obr a. Paul o f oi escol hi do par a um mi ni st ér i o especi al no pl ano r edent or de Deus. Nest epar t i cul ar , o pl ano de Deus par a el e f oi pr egar o Evangel ho ent r eos gent i os. Vej a no t ext o a i déi a na pal avra "predest i nação" . Ost eól ogos de há mui t o t êem debat i do a nat ur eza da pr edest i nação eel ei ção di vi nas. Vej a èm Romanos esse assunt o com mai s det al hes.Paul o f al a cl ar ament e de sua pr ópr i a pr edest i nação. Mas pr edest i nação para quê?

Nos ver sí cul os 15 e 16 do capí t ul o 1 el e nos most r a doi sat os pr i nci pai s de Deus, segui dos de doi s pr opósi t os, t ambém di vi nos: um pr opósi t o i medi at o e um pr opósi t o r emot o. I l ust r emos:

- Deus separ ou- me desde o vent r e de mi nha mãe. ( Pr i mei r oato) .

- Chamou- me pel a gr aça. ( Segundo at o) .

- Par a r evel ar seu Fi l ho em mi m. ( Pr opósi t o i medi at o) .

- Par a que eu pr egasse o Evangel ho ent r e os gent i os. ( Pr opó

si t o r emot o) .

Di r i gi do Par a o Ser vi ço ( 1. 18- 24)

Nest es ver sí cul os const a t udo o que Paul o f ez l ogo após asua conver são. Não f oi t er com os apóst ol os em J er usal ém par a saber o que devi à pregar ou onde devi a anunci ar a J esus. Deus l hechamar a e l he der a a di r eção. Di z Paul o aos gál at as que os j udai -zant es est avam a convencê- l os de que o Evangel ho que el e pr egava,

não er a r eal . Ass i m Paul ò cont a aos gál at as o que l he acont ecer aquando se encont r ava em J er usal ém di ant e dos doi s pr i nci pai s r esponsávei s pel a I gr ej a ( 1. 18, 19) .

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Se Paul o pr egasse um f al so Evangel ho, Pedr o e Ti agot ê- l o- i am cor r i gi do. A ver dade é que não t emos qual quer r el at o depr obl ema ocor r i do nesse sent i do; pel o cont r ár i o, há um r egi st r ode Paul o ser sempr e bem r ecebi do em t odas as i gr ej as da J udéi a,onde se ouvi a di zer : " A q u el e q ue a n t e s n o s p e r s e g u i a  , a g o r a p r eg a  a f é q u e o u t r o r a p r o c u r a v a d e s t r u i r " ( 1 . 2 3 ) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B'

COLUNA "A"

7. 6 - Pal avr a que descr eve a si t uaçãoant er i or de Paul o quant o adept odo J udai smo.

7. 7 - Ao l ongo da epí st ol a aos Gál at as, Paul o enf at i za quão zel osof or a el e ant es de sua. . .

7. 8 - Pel a conver são, Paul o f oi t rans^f ormado dum apóst ol o da Lei numapóst ol o de. . .

7. 9 - Ant es de Paul o nascer , Deus j á

o t i nha escol hi do par a l evar oEvangel ho ao mundo de ent ão.

7. 10 - Não f oi pr i mei r o t er com os a-põst ol o em J er usal ém par a sabero que devi a pregar ou onde devi a anunci ar a J esus.

COLUNA "B”

A. Paul o

B. Cr i st o

C. Conver são

D. Gál at as 1. 15

E. "Condut a"

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 TEXTO 3

A CONSULTA AOS DI RI GENTES DA I GREJ A

(2 .1-1 0 )

I . VEUS VÃ A PAULO 0 SEU EVANGELHO

1 . 0 A p o A t o l a d o e o E v a n g e l h o d e P a u l o1 . A Convent>ao e Co mt òòa o V-Lvlna d e Pa ul o

* 3.  A C o n ó u l t a a o ò V íh . tg e n t e & d a I g f t e j a4 . A Reptceen ião a Pedt io Pon . Qauòa do Evan

 g e l h o5 .  A J u A t t ^ t c a ç ã o P e l a   Fé, Sem a& ÕbfiaA daL e i

6 .  A Le-i Nao Tem Podeh. Sobf ie. Quem Mosisie

No capí t ul o 2 de Gai at as, Paul o cont i nua a def esa do seuEvangel ho com ar gument os hi st ór i cos, r el embr ando aos gál at as queo seu Evangel ho f or a acei t o pel os l í der es da i gr ej a de J er usal ém.Os gál at as poder i am ver a dedi cação e a si ncer i dade de Paul oquant o ao Evangel ho da l i ber dade cr i st ã ã medi da que l essem a suaepí s t ol a.

Nos ver sí cul os 1 e 2 do r ef er i do capí t ul o, Paul o se r ef er e àvi si t a que f ez a J er usal ém 14 anos após a sua conver são. Quant o àsua pr i mei r a vi agem àquel a ci dade, não sabemos. Lei a At os11. 27- 30 e 15. 1- 29. Temos di f i cul dade com as dat as em qual quercr onol ogi a paul i na. As dat as menci onadas são apenas apr oxi madas.O f at o de não sabermos a dat a exat a não af et a em nada a ver dadeda r ef erênci a de Paul o sobr e a vi si t a. O i mpor t ant e é que el e f eza vi si t a e agi u como dever i a agi r .

"Para de atgum modo nao correr, ou nao ter oorrido em vão" (2.2)  I st o most r a que o r esul t ado de t odo o seu t r abal ho mi ni st er i al r eal i zado al i em mei o a gr andes di f i cul dades, est ava agor aem per i go de f i car r eduzi do a nada por causa das f al sas dout r i nas. Ti nha de ser f ei t a al guma coi sa. Uma conf r ont ação ent r e Paul o e os j udai zant es causar i a poss i vel ment e uma di vi são na i gr ej a.Por i sso Paul o sent i u ser necessár i o r euni r - se com os pr i nci pai sdi r i gent es da I gr ej a j udai ca em J er usal ém, e a I gr ej a gent i a.

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Or i ent ação Di vi na (2. 2)

Paul o di z que subi u a J erusal ém por uma r evel ação di vi na.Ni st o aprendemos que Deus guia os seus ser vos às pessoas por El eenvi adas. A or i ent ação di vi na que Paul o r ecebeu f oi uma conf i r mação do seu apost ol ado. El e não di z de que modo recebeu est a r evel ação. Há t r ês hi pót eses:

1.  Revel ação di r et a de Deus, medi ant e vi são, sonho ou vozi nt er i or .

2. At r avés de alguém que recebeu or i ent ação de Deus di r et apar a Paul o.

3. Por pr of eci a» como o caso do prof et a Ágabo, (At 11.22- 30) .

A pr of eci a de Ãgabo no versículo 28, é um bom exempl o ant er i or ment e ocor r i do a Paulo. Deus tem recursos e mei os i nesgot ávei s. Um mei o que Deus muito usa para d i r i g i r o seu povo ê a suaPal avr a, at r avés da qual Ele toca o nosso coração, pr oduzi ndo umaf i r me convi cção i nt er i or , quando a l emos ou quando al guém usadopor Deus nos fala essa Pal avr a.

O Reconheci ment o de Paul o Gomo Apóst ol o (2. 6- 10)

0 encont r o de Paul o com os  apóst ol os r esponsávei s pel a i gr e j a de J er usal ém, f oi o r econheci ment o e pr ova def i ni t i va de haverum úni co Evangel ho pr egado não soment e em J er usal ém ( ent re os j udeus) , mas t ambém em Ant i oqui a ( ent re os gent i os) . Ent r e os l í der es da I gr ej a est avam Ti ago, Pedr o e J oão. Est e Ti ago aqui menci onado e o mei o- i r mão de J esus, past or da i gr ej a de J er usal ém eaut or da epí st ol a que l eva o seu nome. O out r o Ti ago, i r mão de

 J oão f oi mor t o antes dest a dat a, por Her odes (At 12) .

0 Resul t ado do Encont r o de Paul o

Com os Di r i gent es da I gr ej a

 Tanto Pedr o como Paul o t i nham de Deus um mi ni st ér i o especi al . El es nunca t i ver am desavenças por causa di sso. É i mpor t ant e r econhecer que Deus dá di f er ent es mi ni st ér i os a di f er ent espessoas. I st o t or na poss í vel o desenvol vi ment o do cor po de Cr i st o(Ef 4. 1- 16) .

Os apóst ol os r econhecer am que Deus conceder a a Paul o um mi ni st ér i o especi al à i nci r cunci são ( i sto é, aos gent i os) e de

i gual modo concedeu a Pedr o o mi ni st ér i o da ci r cunci são ( i st o é,aos j udeus) . Em vi st a desse f at o, os r esponsávei s pel a i gr ej a de J er usal ém apr ovar am o Evangel ho de Paul o e r econhecer am o seuapost ol ado como concedi do por Deus.

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As Exi gênci as Mi ni st er i ai s (1 Tm 3. 1- 7)

Somos chamados e capaci t ados por Deus par a o mi ni st ér i o, mashá t ambém evi dênci as no Novo Test ament o da chamada di vi na serconf i r mada, às vezes, pel a i gr ej a. A i gr ej a r econhece o que Deusf az na vi da de al guém, especi al ment e quant o ã sua chamada (At13. 1- 4) . Di r í amos que a chamada é de nat ur eza ver t i cal ( di vi na) ,e a conf i r mação é de nat ur eza hor i zont al ( at r avés da i gr ej a) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

7. 11 - No capí t ul o 2 de Gál at as, Paul o ( cont i nua a; desi st eda) def esa do seu Evangel ho com ar gument os ( f i l osóf i cos;hi st ór i cos) , r el embr ando aos gál at as que o seu Evangel hof or a acei t o pel os l í der es da i gr ej a de J er usal ém.

7. 12 - Os gál at as poder i am ver a ( f r agi l i dade dos ar gument os;dedi cação e a si ncer i dade) de Paul o quant o ao Evangel ho dal i ber dade cr i st ã, ã medi da que l essem a sua epí st ol a.

7. 13 - Um conf r ont o ent r e Paul o e os j udai zant es poder i a causar

(o f or t al eci ment o; a di vi são) da I gr ej a na r egi ão da Gal ã-c i a.

7. 14 - Paul o f oi a J er usal ém consul t ar os l í der es da I gr ej a al i ,acerca dos ( j udai zant es; gent i os) que est avam mol est ando aI gr ej a nas r egi ões da Gal ãci a.

7. 15 - Em J er usal ém, os apóst ol os r econhecer am que Deus concederaa (Paul o; Pedr o) um mi ni st ér i o especi al à i nci r cunci são.

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 TEXTO 4

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A REPREENSÃO A PEDRO POR CAUSA DO EVANGELHO

( 2. 11- 14)

I . VEUS VÂ A PAULO 0 SEU EVANGELHO 

1. 0 Apoòtolads  e o Evangelho de Paulo2 . A Conv enòãc  e Com-íiião Vlvlna   d e Paulo3 . A Co nòulta aos Qífiigenteí* da Igsieja

* 4 . A RepAeenóão a Vedfio Pon Cauàa do Evangelho

5 . A JuAtl^lcaçao Pela Fe,Sem aò Obsiaò daLei.

6 . A Lei Nao Tem Podeti Sobfie Quem Mosme.

Foi Pedr o quem pr i mei r o proclamou o Evangel ho do r ei no deDeus aos pecadores, pr egando aos judeus. Foi t ambém o pr i mei r o aver o der r amament o do Espí r i t o Santo sobr e os gent i os. Deus havi ar evel ado a Pedr o que os gent i os eram t ão car ent es da gr aça di vi naquant o o er am os j udeus. Por t ant o ele não dever i a consi derar i mpur o o que Deus pur i f i cara (At 10. 11, 18) .

Qual a quei xa de Paul o cont r a Pedr o em 2. 12, 13? De sepa-r ar - se dos cr i st ãos gent i os. A at i t ude de Pedr o dava a ent enderque os cr i st ãos- gent i os er am espi r i t ual ment e i nf er i or es aos cr i st ãos- j udeus. At é Bar nabé f oi l evado pel a hi pocr i si a de Pedr o( 2. 13b) . 0 probl ema exi gi a uma ação i medi at a e cor r et i va ant esque pi or asse. Paul o o r epr eendeu na pr esença de t odos (2. 14) .

O Evangel ho Deve Ser Apl i cado

Em Nossas Vi das

O f at o ocor r i do ent r e Paul o e Pedr o não i ndi ca que ao pecarem, os cr i st ãos devem ser sempr e cor r i gi dos em públ i co. Paul ot eve cor agem como apóst ol o de Cr i st o, par a agi r daquel a manei r aem def esa do Evangel ho. Nada devemos t emer se, em nossas i gr ej as,depar ar mos com pr obl emas que possam at i ngi r sua est r ut ur a - f é edout r i na. Mi st er se f az que combat amos o mal , sem demora.

No ver sí cul o 17, Paul o af i r ma que el e ser i a um gr ande peca

dor se vol t asse a conf i ar na Lei par a a sal vação como f i zer a ant es da sua conver são. Quer i a di zer que se uni cament e a f é emCr i st o não é suf i ci ent e par a a sal vação, el e e Pedr o pecar am ao

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114

ensi nar i sso ao povo. Se a sal vação pel a gr aça medi ant e a f é emCr i st o não é ver dade, di z Paul o: "estamos conduzindo o povo para o pecado".

Lei e Gr aça

A sal vação não consi st e de r egr as e de ordenanças humanas.El a vem de Deus. , e seu pr i ncí pi o ãinamizante ê  a fé na Fllhc-  Deus. Por t ant o, t udo depende da gr aça de Deus, di zi a Pedr o. Amor t e de Cr i st o é a consumação da sal vação, e não uma j ust i f i cação baseada na Lei (2. 21) . 0 Evangel ho de Cr i st o não é uma mi st ur a da Lei com a gr aça.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

7. 16 - 0 pr i mei r o apóst ol o a pr egar o Evangel ho do r ei no aos pecador es, f oi

 ___ a . Paul o ___ b . Pedr o ___ c . Ti ago ___ d . J oão.

7. 17 - Paul o acusou a Pedr o de

 ___ a. i r r ever ênci a ___ b. di scr i mi nar os j udeus ___ c . separ ar - se dos cr i st ãos gent i os ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas ê cor r et a.

7. 18 - De acordo com Gál at as 2. 13, at é um f amoso cr i st ão da I gr e j a pr i mi t i va se dei xa l evar pel a di ssi mul ação de Pedro.Esse cr i st ão"se chamava

 ___ a. Si mão ___ b . Bar nabé ___ c. Fi l i pe ___ d. Ti mót eo.

7. 19 - A sal vação

 ___ a. não consi st e de r egr as ___ b . não consi st e de or denanças humanas ___ c . vem de Deus

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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 TEXTO 5

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( 2. 15- 18)

A J USTI FI CAÇÃO PELA FÉ, SEM AS OBRAS DA LEI

l. VEUS VÃ A PAULO 0 SEU EVANGELHO 

7. 0 Apoòtolado z o Ev angzlho dz Paulo1 . A ConvzAóão z ComlAáão VlvZna dz Paulo3. A Conòulta aob Visiigzntzt, da IgAzja4 . A 7izpAzzná ão a PzdAo Pon Cauòa do Evan

gelho

* 5. A Juòt-i^lzação Pzla  Fz,Szm ai, Obfiaò daLz-Í.

6 . A LzÃ. Não Tzm Podzh. SobA.z Quzm Mo?i?iz.

O apóst ol o Paul o f oi um homem de Deus, segur o em suas convi cções, f i r me em suas deci sões e cl ar o em suas af i r mações, aoexpl anar de uma vez por t odas as di f er enças ent r e a Lei e o Evan

gel ho, no que concerne ã sal vação.

I ndependent e da operação di vi na no apóst ol o Paul o, para expor as dout r i nas capi t ai s do Evangel ho, o sangue hebr eu que cor r i a em suas vei as, al i ado ã sua vast a cul t ur a hebr ai ca e gr e-co- r omana, r esul t ou na sua per sonal i dade f or t e, mar cant e, ar r ebat ada e deci di da.

Uma conf i r mação do que é di t o, pode ser vi st a na censur a empúbl i co por el e apl i cada a Pedr o, por sua i ncoer ênci a quant o âLei e o Evangel ho, ocor r i da em Ant i oqui a, e t r at ada nos ver sí cu

l os 11 a 21 do capí t ul o 2 de Gál at as. A mudança de t r at ament opessoal evi dent e em 3. 1, most r a que Paul o at é al i est á di r i gi ndo- se a Pedr o e aos seus ci r cunst ant es.

Os ver sí cul os 15 a 18, do capí t ul o 2, j á i ndi cados, most r amque, em se t r at ando de sal vação, não exi st e mei o- t ermo: ou somossal vos por Cr i st o, que "pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus" (Hb 7.25),  ou não somos sal vos por nenhum out r omei o, i ncl usi ve pel a Lei .

Os versí cul os 15 e 16 most r am que at é os j udeus, que r eceber am a Lei e a pr eser var am par a a sua t r ansmi ssão, soment e serão j ust i f i cados pel a f é em J esus Cr i st o, segundo o Evangel ho. Paul omost r a ai nda nos ver sí cul os 16- 18 que, se uma vez j ust i f i cados

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di ant e de Deus pel a f é em Cr i st o, vol t armos ã vi da pecami nosa deout r ora, nós mesmos nos t ornamos mi ni st r os do pecado e não de Cris

to!

Vemos quão sér i o é esse assunt o! Mas graças a Deus que o Espí r i t o Sant o i nspi r ou e usou poderosament e o apóst ol o Paul o par a

expor de manei r a compl et a e def i ni t i va est a essenci al dout r i na daPal avr a de Deus r ef erent e ã sal vação.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

 ___ 7. 20 - O apóst ol o Paul o f oi um homem de Deus, segur o em suas

convi cções e f i r me em suas deci sões. ___ 7. 21 - Ou somos sal vos pel os mér i t os da l ei ou não somos sal

vos de f or ma al guma.

 _  __7. 22 - Paul o ensi na que at é os j udeus, que r eceber am a Lei e apreser var am par a a sua t r ansmi ssão, soment e ser ão j ust i f i cados pel a f é em J esus Cr i st o, segundo o Evangel ho.

 ___ 7. 23 - Segundo Paul o, não há probl ema se uma vez j ust i f i cadospor f é, vol t armos ã vi da pecami nosa de out r or a, j á quea sal vação é uma deci são i r r evogável da par t e de Deus.

 TEXTO 6

A LEI NÃO TEM PODER SOBRE QUEM MORRE

( 2. 19- 21)

I . VEUS VÃ A PAULO 0 SEU EVANGELHO 

I . 0 A p o ò t o l a d o e o E v a n g e l h o d e P a u l o  1  . A C o n v ef i òão e Com l & òão V l v l n a d e P a u l o  3. A C o néu l t a aot > V l f i l g en t eA d a I g f i e j a  4 . A R ep t i eenòão a PedK o Pon. Ca uéa do E v a n  

g e l h o  5 . A c a ção P e l a T e   Sem a i Obsi aA da 

L e l * 6. A L e i Não Tem Po deK Sobs i e Quem I k onne 

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Segundo o que a Pal avr a de Deus aqui af i r ma, os cr ent es emCr i st o mor r er am com El e par a a Lei , quando El e mor r eu em seu l ugar para sal var da condenação da di t a Lei . Ora, l ei nenhuma t empoder ou di r ei t o sobr e quem mor r e.

Ent ão, pel a pr ópr i a Lei est ávamos todos mor t os quant o a obt ermos a sal vação: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei. .. "(2.19)  . Logo, no moment o em que nos r ef ugi amos em Cr i sto,morr emos com El e par a a Lei , não t endo est a poder , nem di r ei t o al gum sobr e nós. Por sua vez, o ver sí cul o 20 most r a quequando El e r essusci t ou, t ambém r essusci t amos com El e. "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim " .

 Todo o ver sí cul o 20 do capí t ul o 2 most r a ai nda que a mor t ede J esus na cr uz provou que não há sal vação at r avés da l ei . Over sí cul o 21 conf i r ma o f at o de que, se o homem f or j ust i f i cadopel as obr as da l ei , J esus mor r eu em vão. É o pr ossegui ment o domagi st r al assunt o expost o pel o apóst ol o, em Romanos 4. 13- 16.

Nossa I dent i f i cação com Cr i st o

Nos ver sí cul os 19- 21, not amos t r ês f at os da mai or i mpor t ânci a em t or nodo assunt o da nossa i dent i f i cação comCr i st o e o novo andar com El e, a par t i r da nossa conver são:

a. O nosso "vi ver para Deus" ( 2. 19) . Deve ser i ni nt er r upt o.

b. A nossa "f é no Fi l ho de Deus" ( 2. 20) . Essa f éé f at or vi t al , segundo Romanos 1. 17: "O j ust o vi ver á da f é".

c. A const ant e dependênci a da "gr aça de Deus" (2. 21) . "Nãoanul o", em 2. 21, t em o sent i do or i gi nal de não i gnor ar ,não di spensar ; não mar gi nal i zar .

Di ant e de Deus, medi t emos em cada pal avra do ver sí cul o 20:"Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na oarne, vivo pela fe no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entrou por mim"  Que essas pal avr ast r aduzam o nosso andar di ár i o nos cami nhos do Senhor 1

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA " B1

COLUNA "A' COLUNA " B1

7. 24 - Razão porque a Lei j á não t emdomí ni o sobr e o cr ent e em J esus .

7. 25 - "Por que eu, medi ant e a pr ópr i al ei , mor r i par a a l ei . . . "

7. 26 - El a provou que não há sal vaçãoat r avés da obser vânci a da Lei .

7. 27 - 0 nosso "vi ver par a Deus" .

7. 28 - A nossa "f é no Fi l ho de Deus"

7. 2 9 - A const ant e dependênci a da"graça de Deus".

A. Não deve ser i gnor ada.

B. A mor t e de Cr i st o

C. É um f at or vi t al

D. É que o cr ent e j ámor r eu par a o pe

cado .E. Deve ser i ni nt er

r upt a .

F. Pal avras de Paul o

REVI SÃO GERAL

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

7. 30 - Paul o chama o Evangel ho que pr egava de "meu evangel ho"por que

a. el e o havi a recebi do como her ança dos seus pai s _b. para el e "Evangel ho" e "Lei " são a mesma coi sa

c . el e vi vi a esse Evangel ho o qual pr egavad. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

7. 31 - A r ef erênci a bí bl i ca segundo a qual Paul o f oi chamado parao apost ol ado do evangel ho ai nda no vent r e mat er no ê,

a . Ef ési os 1. 15 _b. Gai at as 1. 15 _c. 1 Ti mót eo 3. 2

d. Romanos 1. 16.

7. 32 - Paul o f oi a J er usal ém ao encont r o dos l í der es da I gr ej aal i

a. par a t r at ar acer ca dos j udai zant es _b. para pedi r aut onomi a par a as i grej as da Gal áci a _c. em busca de apoi o par a a obr a mi ssi onár i a

d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

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7. 33 - Paul o r epr eendeu a Pedro por

a. j á não ser t ão espi r i t ual como ant es ___ b . di scr i mi nar os j udeus ___ c . separ ar - se dos cr i st ãos gent i os

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

7. 34 - Paul o ensi na que at é os j udeus, que r eceber am a Lei e apr eser var am par a a sua t r ansmi ssão, soment e ser ão j ust i f i cados

a. pel a pr ópr i a Leib . pel a fé em J esus Cr i st o, segundo o Evangel ho

 ___ c . pel as obr as da car ne ___ d. Nenhuma das al t er nat i vas êcorreta.

7. 35 - A l ei j á não t em domí ni o sobr e o cr ent e em J esus, por que

a. a l ei de nada val e ___ b . o crent e é j ust i f i cadopel as boas obr as

c. o cr ent e j á mor r eu par a o pecadod. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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ESPAÇO RESERVADO PARA SUAS ANOTAÇÕES

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 AS ESCRITURAS ENSINAM O EVANGELHO DA FÉ( 3. 1- 29)

Essa seção de Gál at as, capítulo 3, é mui t as vezes chamada,"O Ar gument o da Escr i t ura Sobre o Evangelho da Fé". Paul o f az usode mui t as ci t ações do Ant i go Testamento em def esa do Evangel ho.De f at o, el e nos most r a que o Evangelho da J ust i f i cação pel a Féer a o cerne do r el aci onament o entre Deus e o seu povo, mesmo nost empos do Ant i go Test ament o.

Há duas r azões pr i nci pai s pel as quai s Paul o f az mui t as ci t ações do Ant i go Test ament o. Pr i mei r a, um  j udeu usar i a as Escr i t ur as par a base de ar gument o religioso. Segunda, os oponent es dePaul o ( os j udai zant es) pr ovavel ment e já t er i am usado as Escr i t ur as par a quer er em pr ovar seus falsos ar gument os. Aci ma de tudoi sso, sabemos que o Espí r i t o Sant o i nspi r ou Paul o a escr ever oque el e escr eveu.

A Bí bl i a é a nossa base tant o para a f é, como para a conduta. Devemos consi derar est a pr át i ca como model o par a o nosso mi ni st ér i o. Se pr ocl amar mos f i el ment e a sua Pal avr a, Deus hon-r a- l a- ã, f or t al ecendo a f é dos que nos ouvem e sat i sf ar á a necessi dade de t odos, que pel a f é i nvocam seu nome.

ESBOÇO DA LI ÇÃO

O Evangel ho da Fé Recebi do Pel os Gál at asO Evangel ho da Fé, Desde Abr aãoA Rel ação Ent r e o Evangel ho e a LeiA Lei Foi Dada Par a nos Gui ar a Cr i st oFi l hos de Deus Pel a Fé.

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OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você deverá ser capaz de:

- most r ar com que pal avra Paul o adj et i va os gál at as, por haver emsi do enganados pel os j udai zant es;

- i ndi car a r el ação do pat r i ar ca Abr aão com o Evangel ho da f é;

- dar a di f er ença bási ca ent r e o Evangel ho e a Lei ;

- di zer com que pr opósi t o a Lei f oi out or gada;

- ci t ar com base em Gál at as 3. 26- 29, a base do r el aci onament o f i l i al do cr ent e com Deus.

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 TEXTO 1

O EVANGELHO DA FÉ RECEBI DO PELOS GÃLATAS

(3. 1- 5)

I I . 0 EVANGELHO VA FE 

* 1 . 0 E v a n g e l h o d a Fe R e ceb i d o P e l o s Ga-   l a t a ò  

1 . 0 Ev a ng e l h o da Fe , V eòd e Absi aão 3 . Á R e l aça o E n t u e o E v a n g e l h o    e a Le i .

4 . A Lei . Fo i . Va da Pat i a noó Gu i aA a Cf i i & t o ~ 5. Fi l b o - i , de, Veuò P e l a Fe .

Nas l i ções ant er i or es, os ar gument os de Paul o der i var am desua exper i ênci a pessoal no Evangel ho. Agor a, vol t a- se par a as Escr i t ur as e most r a que a sua exper i ênci a espi r i t ual est á edi f i cadana Pal avr a de Deus. Apont a aos Gál at as a pr ópr i a exper i ênci a espi r i t ual dest es. Cr endo no que ouvi r am, t i nham exper i ment ado asal vação. O Espí r i t o Sant o t i nha ent r ado em suas vi das. Ti nhamcomunhão com Deus pel a f é no Senhor J esus Cr i st o.

Paul o Cr i t i ca os Gál at as

Paul o chama os gál at as de " i nsensat os". Por quê? Ti nham el essi do enganados. Paul o consi der ava que el es t i nham possi bi l i dadesde r esi st i r em a t ai s f al sos ensi nos. A dout r i na dos j udai zant escont r adi zi a o Evangel ho que Paul o l hes ensi nara. Não exami nar am

esse ensi no ã l uz da ver dade di vi na que j á havi am r ecebi do." R e c eb e s t e s o E s p ír i t o p e t a s o b r a s da l e i - , o u p e l a p r e g a ção   

da f é? " ( 3 . 2 ) .   Na vi da cr i st ã devemos andar pel a fé, não só noi ní ci o, mas dur ant e t odo o cami nho. Os gál at as havi am comèçado avi da cr i st ã no Espí r i t o, ent r et ant o agor a t ent avam aper f ei çoá- l asegundo seus pr ópr i os esf or ços ( car ne) .

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A Concessão do Espí r i t o Pel a Pr egação da Fé

Paul o enf at i za que a vi da cr i st ã é sobr enat ur al do pr i ncí pi oao f i m. Em 3. 4 el e per gunt a: "Terá sido em vão que tantas coisassofrestes?"  Em out r as pal avr as: "Toda a vossa dur a exper i ênci anão si gni f i ca nada par a vós?" No ver sí cul o 5, Paul o most r a a di f erença ent r e o Evangel ho da f é e os esf orços do homem para serbom; para mer ecer a bênção de Deus. E acr escent ou: "Aquele, pois, que vos concede o Espzrito e que opera milagres entre vós, porventura o faz pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?"  Eramper gunt as para as quai s el es não t i nham r espost as.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

8. 1 - A exper i ênci a espi r i t ual dePaul o est á edi f i cada

 ___ a. na Lei de Moi sés ___ b . na Pal avr a de Deus ___ c. nas pr át i cas e or denanças j udai cas

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

8. 2 - Censur ando os gál at as, por haver em se dei xado enganar pel os j udai zant es, Paul o os chama

 ___ a. i nsensat os ___ b. covar des ___ c. cr i anças ___ d . bast ar dos.

8. 3 - Em Gál at as 3. 2, Paul o per gunt a: "Recebest es o Espí r i t o pel as obr as da l ei ,

 ___ a. ou pel a vossa i nocênci a?" ___ b. ou pel a pregação da f é?"

 ___ c . ou pel os vossos pr ópr i osmér i t os?" ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

8. 4 - Em Gál at as 3. 4, i ndaga o apóst ol o Paul o:

 ___ a . " Recebest es o Espí r i t o Sant o quando cr est es?" ___ b. "Que me i mpede de ser bat i zado?" ___ c . "Ter á si doem vão que t ant as coi sas sof r est es?" ___ d. "Se Deus é por nós, quem ser á cont r a nós?"

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 TEXTO 2

O EVANGELHO DA FÉ, DESDE ABRAÃO

(3. 6- 9)

U . 0 EVANGELHO VA FÉ 

1 . 0 Ev a n ge l h o da  F e Receb - ído P e l o s Ga i a t a s  

* 2 . 0 E v a n g el h o da  F e , Ve s d e Ab u a a o  3. A R el a ção EmXAz o E v a n g el h o e a L ei .4 . A L ei . ^ o i Pada pa.ua nos GuiaA. a Ct i -Ls 

 

t o   “5. F i l h o s de Vzaé pe.ta Fe 

Paul o most r a aos gál at as que o evangelho da f é por el es r ecebi do, é o mesmo que f or a dado aos judeus desde Abraão, há mui t os sécul os. No seu ar gument o t eol ógi co, Paul o most r a que o mét odo di vi no da j ust i f i cação do hoi aeai foi sempre pel a f é. Toma

Abr aão como exempl o (3. 6- 9) .  Abraão eragent i o, poi s vi veuant esdo sur gi ment o da nação j udai ca.

Abr aão f oi J ust i f i cado Pel a Fé

Os j udai zant es ci t avam Moi sés nos seus argument os. Mas Paul ovai mui t o al ém de Moi sés e ci t a Abr aão. Os j udai zant es apel avampara a Lei , mas Paul o, para o Concer t o da Pr omessa que f oi f ei t oant es da Lei . Abr aão f oi j ust i f i cado por cr er em Deus pel a f é e

não por guardar a Lei . Sua f é f oi i mput ada como j ust i ça.

Quem São os Fi l hos de Abr aão?

Os f i l hos de Abr aão não são os seus descendent es f í si cos nemos ci r cunci sos (3. 1) . São t odos os que t êem per f ei t a af i ni dadeespi r i t ual com el e. Todòs os que são da f é, são f i l hos de Abr aão.Os pr ópr i os gent i os est ão i ncl uí dos se t i ver em f é. Quem pr egou oEvangel ho a Abraão f oi Dèus mesmo, decl arando: "Em ti serão abençoados todos os povos" (3.8).

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A base da j ust i f i cação de Abr aão di ant e de Deus f oi a sua f éem J eová. Com ef ei t o as Escr i t ur as di zem: "Ele creu no Senhor” (Gn 15.6).  Assi m, el e t i nha conf i ança que Deus cumpr i r i a sua pal avra. De i gual modo, t odos os que acei t am o Evangel ho da sal vação, por mei o da f é no que Cr i st o t em f ei t o, passam a i nt egr ar a

f amí l i a de Abr aão, o qual cr eu em Deus e no que el e i r i a f azer .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

8. 5 - Paul o most r a aos gál at as que o evangel ho da f é por el esr ecebi do, é o mesmo que f or a dado aos j udeus desde

Abr aão, há mui t os sécul os.

8. 6 - No seu argument o t eol ógi co, Paul o most r a que o mét ododi vi no da j ust i f i cação do homem f oi sempr e por mei o daLei .

8. 7 - Abr aão f oi j ust i f i cado por crer em Deus pel a f é e nãopor guar dar a Lei .

8. 8 - As obr as de Abr aão f oram i mput adas como j ust i ça di ant ede Deus.

8. 9 - Todos os que acei t am o Evangel ho da sal vação, por mei oda f é no que Cr i st o t em f ei t o, passam a i nt egr ar a f amí l i a de Abr aão.

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 TEXTO 3

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A RELAÇÃO ENTRE O EVANGELHO E A LEI

( 3. 10- 18)

11. 0 EVANGELHO VA  FÉ

7. 0 Evangelho da Fe Recebido Pelos Gaiatas

l. 0 Evangelho da  F é , Vesde Abuaao* 3. ARelação  Entfie o Evangelho e a Lei

4. A Lei Foi. Vada Vana nos Galan. a Cftlsto5. Fllkcs de Víus Pela  F é

O Evangel ho são as boas novas de r edenção e da r emoção damal di ção que a Lei sentenci ava ( 3. 10- 14) . Lembremo- nos que Paul oest á r espondendo o argument o dos j udai zant es, segundo o qual osgent i os conver t i dos ã Cr i st o t i nham que se t or nar j udeus e guar dar a Lei ( pel o menos em par t e) como condi ção â sal vação.

Cr i st o Nos Redi mi u da Mal di ção da Lei

Cr i st o nos r edi mi u da mal di ção da l ei , par a que a bênção deAbraão que est ava "a cami nho" de nós, mas que f oi cont i da pel asent ença da Lei , al cançasse os gent i os. I st o quer di zer que abênção est i ver a di sponí vel par a el es, por i nt er médi o de Cr i st o( 3. 13, 14) . "Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos pela fé o Espírito prome

tido".

Como Poderemos Ent ão Ser Sal vos?

Há t r ês pal avr as gr egas que na Bí bl i a são t r aduzi das pel ovocábul o "r esgat ar " . A pr i mei r a si gni f i ca "còmpr ar no mercado deescr avos" (1 Co 6. 20) . Ér amos escr avos do pecado, mas Cr i st o vei oao mer cado de escr avos do mundo e pagou o pr eço de r esgat e pel anossa l i ber t ação. A segunda pal avra encont r a- se em Gál at as 3. 13 e

si gni f i ca "compr ar do mer cado" , i st o é, r et i r ando de l á. Cr i st onos comprou da mão do t r af i cant e de escr avos ( Satanás) , para nunca

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mai s por - nos ã venda em mer cado al gum de escr avos. A t ercei r a pal avr a si gni f i ca "l i ber t ar por mei o do pagament o de um r esgat e".

 Todos nós sabemos do el evado pr eço do nosso r esgat e ef et uado pornosso Senhor J esus Cr i st o (1 Pe 1. 18, 19) .

Dest a manei r a, a bar r ei r a que excl uí a os gent i os dos benef í ci os da gr aça di vi na, f oi r emovi da por Cr i st o. Agor a, t ant o j udeus como gent i os são col ocados no mesmo ní vel di ant e de Deus,quant o a sal vação, par a que ambos r ecebam a pr omessa do Espí r i t o,pel a f é. Quant as pessoas, segundo Gál at as 3. 11, f or am j ust i f i cadas pel a Lei ? Nenhuma. Suger i mos que você l ei a e decore Gál at as3. 11 e Habacuque 2. 4.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B'

COLUNA "A' COLUNA "B'

8. 10 - Boas- novas de r edenção e da r emoção da mal di ção que a Lei sent enci ava.

8. 11 - Nos r edi mi u da mal di ção da l ei ,para que a bênção de Abr aão queest ava "a cami nho" de nós, masque f oi cont i da pel a sent ençada Lei , al cançasse os gent i os.

8. 12 - "Par a que a bênção de Abr aãochegasse aos gent i os, em J esusCr i st o, a f i m de que r ecebêssemos pel a fé, o. . .

8. 13 - Compr ar no mer cado de escr avos.

8. 14 - O que éramos ant es que Cr i st o

vi esse ao mer cado de escr avos(o mundo) e nos r esgat asse.

8. 15 - Est ão col ocados no mesmo ní veldi ant e de Deus , quant o a sal vação .

A. J udeus e gent i os

B. Resgat ar

C. O Evangel ho

D. Escr avos do pecado

E. Espí r i t o pr omet i do

F. Cr i sto

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 TEXTO 4

A LEI FOI DADA PARA NOS GUI AR A CRI STO

( 3. 19- 25)

I I . 0 EVANGELHO   M FÉ

I . 0 E v a m g e i k o d a F é R e cc b l d o Píl o ò   Gd-tattiA,

l . 0 Euã,mge£ kü da  Fé , Pe-òde A br aão 3. A Keldtcacr E m U e. o E v a n g e Z h o    e a L z l  

* 4 .  A L i - i . foi. Pm.da.  Peuta nos Gu l an . a  Cfilsto

5 . F í t k o é d v Ptms Fe.£a.  Fe

Se a Lei Não Foi Dada Par a J ust i f i car ,Para Que Serve?

Nat ur al ment e f oi est a a pergunt a dos j udai zant es a Paul o. Se

a f é sempr e f ora e cont i nuar i a sendo a base da j ust i f i cação ( comovemos em Abr aão) , por que acr escent ar - l he a Lei ? Qual f oi a f i nal i dade da Lei ? A Lei é cont r ár i a ás pr omessas de Deus?

Paul o t r at a dest as per gunt as nos ver sí cul os 3. 19- 24. Di z:"Qual, pois, a razão ãe ser da lei?"  De que modo a Lei se encai xano pl ano redent or de Deus?

A Lei f oi dada par a ref r ear a nat ureza humana caí da. Os mandament os de Deus acompanhados de cer t a puni ção, r est r i ngi am asmás ações dos homens.

A Lei f oi dada para t ornar as más ações em of ensa l egal . ALei decl ar ava er r ado det er mi nados at os, e os pr oi bi a. Ass i m a Leinos serviu de AIO para nos conduzir a Cristo" (S.24).

A Lei Foi Or denada At é QueVi esse a Post er i dade (3. 19)

A Lei t i nha l i mi t e "até que viesse o descendente (Cristo)" (3.19).  O l i mi t e t empor al da Lei : vai desde o t empo em que o medi ador a r ecebeu, até o apar eci ment o da descendênci a de Abr aão, aquem f oi f ei t a a pr omessa.

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Moi sés f oi o medi ador ou i nt ermedi ár i o ent r e Deus e o povode I sr ael . El e r ecebeu a l ei e ent r egou- a ao povo. O Concer t o daPromessa t ambém t em um medi ador ( Cr i sto) - (Hb 8. 6; 9. 15) , ent r eDeus e o povo. El e r ecebeu a pr omessa e no- l a deu.

A Lei é Cont r a as Pr omessas de Deus? (3. 21)

 Tal vez você j á t enha f ei t o est a per gunt a de modo di f er ent e.Est ará a Lei em conf l i t o com o Evangel ho da Gr aça? Não sabi a Deusque ni nguém poder i a guar dar a l ei ? Paul o r esponde: "De modo nenhum" (3.21).  Deus não comet e er r os. Tempo e l ugar est avam def i ni dos no pl ano r edent or de Deus par a cumpr i r os pr opósi t os di vi nos. O al vo da Lei era most r ar - nos que éramos cul pados do pecadoe conduzi r - nos ã sal vação pel a f é em Cr i st o, poi s a pr omessa f oidada aos cr ent es (3. 22) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

8. 16 - A Lei f oi dada par a ( ref r ear ; dest r ui r ) a nat ur eza humanacaí da.

8. 17 - Os mandament os de Deus acompanhados de cer t a ( mi ser i cór di a; puni ção) , r est r i gi am as más ações dos homens.

8. 18 - A Lei f oi dada para t or nar as más ações em of ensa ( l egal ;nor mal ) .

8. 19 - A Lei nos ser vi u de (ai o; pai ) par a nos conduzi r a Cr i st o.

8. 20 - O al vo da Lei er a most r ar - nos que ér amos ( l i vres; cul pados) do pecado e conduzi r - nos ã sal vação pel a f é em Cr i st o .

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 TEXTO 5

FI LHOS DE DEUS PELA FÉ

( 3. 26- 29)

I I . 0 EVANGELHO VA FÉ 

1 . 0 E v a n g el h o d a Fe R e c eb i d o P e l o s G a i a t a s  

1 . 0 E v a n g el h o d a F e, V e s d e    A bn aão 3 . A RzlaçacE a t A e o E v a n g el h o e a L e i  

4 . A L e i Fo i . D a d a P a n a n o s Gu l a A a Cn l s  t o ~ * 5 . F i l h e s de Ve.uA P et a F e

Os j udai zant es ar gument avam que a dout r i na paul i na da sal vação pel a fé, l evar i a as pessoas ao pecado, par a f azer em o que bement endessem, uma vez que não est avam mai s sob a i nf l uênci a daLei . _Na Epí st ol a aos Romanos, Paul o r esponde mui t o bem est asquest ões, mas aqui el e começa a expl i car o mi l agr e e os r esul t a

dos at r avés do novo nasci ment o.

Ser j ust i f i cado pel a f é em Cr i st o, não si gni f i ca mudar del ei . Si gni f i ca r eceber uma nova vi da. Tem r el ação com o r ecebi ment o do Espí r i t o de Deus (G1 3. 2- 3, 14) . Não si gni f i ca que a Leif oi post a de l ado. Pel o cont r ár i o, r ecebemos poder para vi ver mosde acor do com a l ei de Deus (Rm 8. 3- 4) .

Fi l hos de Deus

0 cr ent e j ust i f i cado é um membr o da f amí l i a de Deus, e nãoum ser vo debai xo da l ei ( 3. 26) . Ser f i l ho de Deus, não si gni f i caapenas uma nova r el ação com Deus, mas uma nova vi da. 0 bat i smo emCr i st o é um t r abal ho do Espí r i t o Sant o que ocor r e quando al guémnasce de novo. A par t i r daí o r el aci onament o ent r e Cr i st o e ocr ent e se t or na t ão pr of undo que a vi da de Cr i st o pode ser vi st ana vi da do cr ent e (Gl 2. 20) .

O bat i smo em água ê um sí mbol o da mor t e da vel ha vi da e, dar essur r ei ção para uma out r a nova. É um si nal ext er no, de uma mudança i nt er na ocor r i da.

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Deus Não é Par ci al (G1 3. 28)

 Todos se apr oxi mam de Deus na mesma base: a f é em Cr i st o,sem di st i nção de posi ção, naci onal i dade, cul t ur a e sexo. Todos oscr ent es f or mam a ver dadei r a I gr ej a i nvi sí vel de Deus. Se per t en

cemos a Cr i st o, somos descendent es e herdei r os de Abraão,  segundoa pr omessa.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

8. 21 - Os j udai zant es ar gument avam que a dout r i na paul i na da

sal vação pel a fé, l evar i a as pessoas ao pecado.8. 22 - Ser j ust i f i cado pel a f é em Cr i st o, não si gni f i ca mudar

de l ei . Si gni f i ca r eceber uma nova vi da.

8. 23 - De acordo com Gãl at . as 3. 26 ser f i l ho de Deus, si gni f i caguar dar todos os pr ecei t os da Lei , como pr é- r equi si t opara a sal vação.

8. 24 - O bat i smo em Cr i st o é um t r abal ho do Espí r i t o Sant o queocor r e quando al guém nasce de novo.

8. 25 - Todos os cr ent es, i ndependent es de naci onal i dade, cul t ur a e sexo, f or mam a ver dadei r a I gr ej a i nvi sí vel deDeus.

REVI SÃO GERAL

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

8. 26 - Censur ando os gál atas, por haver em se dei xado enganar pel os j udai zant es, Paul o os chama

 ___ a . i nsensat os ___ b. covar des ___ c. cr i anças

d. bast ardos.

8. 27 - Por cr er em Deus, Abr aão

 ___ a. f oi j ust i f i cado pel a l ei _b. f oi j ust i f i cado pel a f e _c. f oi j ust i f i cado pel os sacr i f í ci os que of er eceu

d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

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8. 28 - Das segui nt es decl ar ações, nada t em a ver com a Lei e oEvangel ho:

 ___ a. O Evangel ho é boas- novas. ___ b . A Lei e o Evangel ho são a mesma coi sa. ___ c. Cr i st o cumpr i u a Lei .

 ___ d. Somos sal vos pel a f é do Evangel ho.8. 29 - A Lei f oi out or gada

 ___ a. par a ref r ear a nat ur eza humana caí da ___ b. puni r e r est r i ngi r as más ações do homem ___ c . para most r ar que ér amos cul pados ___ d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

8. 30 - De acor do com Gál at as 3. 26- 29, f omos f ei t os f i l hos de Deus

 ___ a. pel os mér i t os da Lei ___ b. pel a f é em J esus Cr i st o ___ c. pel as nossas pr ópr i as obr as

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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ESPAÇO RESERVADO PARA SUAS ANOTAÇÕES

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O EVANGELHO SÓ PRODUZ FILHOS

Na l i ção ant er i or vi mos que Deus t em apenas um mét odo par a j ust i f i car a pessoa - pel a f é. A Lei servi a para most r ar aos homens que est es não podi am se sal var pel os seus pr ópr i os esf or ços.Ser vi u t ambém para convencê- l os da necess i dade de um Sal vador . ALei f oi um mei o de l evar os homens ao cami nho da f é.

Em Gál at as 4, Paul o cont i nua a desenvol ver est es pont os dout r i nár i os apr esent ados no Capí t ul o 3. El e descr eve a Lei comosendo nosso tut or . Um herdei r o, dur ant e o t empo de sua menor i dadeé t r at ado como ser vo. Est á suj ei t o ao gover no de t ut or es, at é adat a det er mi nada pel o pai . Da mesma manei r a er a a humani dade deent ão, i st o é, ant es da vi nda de Cr i st o a humani dade er a consi der ada como uma cr i ança dependent e. Est ava suj ei t a ã di sci pl i na dasor denanças ext ernas.

ESBOÇO DA LI ÇÃODa Escr avi dão ã Fi l i açãoRel i gi ão Cer i moni al e Exper i ênci a Espi r i t ualA Tr agédi a do Regr esso ã Ser vi dãoSer vi dão ou Li ber dade.

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OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você deverá ser capaz de:

- di zer como se deu o pr ocesso segundo o qual passamos da escr a

vi dão do pecado á f i l i ação di vi na;- est abel ecer a di f er ença ent r e r el i gi ão cer i moni al e exper i ênci a

espi r i t ual ;

- most r ar a t r agédi a do r egr esso ã servi dão do pecado;

- i ndi car as posi ções espi r i t uai s most r adas em Gál at as, t i pi f i cadas por Agar e Sar a.

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 TEXTO 1

DA ESCRAVI DÃO Ã FI LI AÇÃO

(4. 1- 5)

I I I . 0 EVANGELHO SÕ PROVUZ FI LHOS 

*  ] . Va E i c f L a v l dão ã F - íl l a ção 2. R í I á.qá.olo   Czh.Á.móyilaJL   e Expcfil&ncla 

E i p l f t à . t u a l  3. A T u a g é d i - a d o RígfLZ&io ã Szf t v i .dão 

4 . S e n v í d a o o u L l bít i d a d e .

Em Gál at as 4. 1- 3, Paul o f al a de uma cr i ança vi vendo sob aor i ent ação de t ut or es at é a sua mai or i dade. Est es t ut or es r epr esent am a Lei . O j udeu é apr esent ado como uma cr i ança. Nest e caso,os j udeus são escr avos, i l ust r ando a bai xa posi ção em que se encont r avam sob a Lei e ,par a most r ar a pr ogr ess i va nat ur eza da r evel ação de Deus. Por el es (os j udeus) serem i mat ur os f oi - l hes dado

um t ut or - A Lei - que os guar dar i a at é at i ngi r em a mai or i dade,i st o ê, a acei t ação da obr a de Cr i st o.

"Assim Também Nós" (4.2)

Paul o i ncl ui t odos os j udeus e gent i os. De f at o t oda a humani dade est ava r eduzi da ã servi dão do pecado. O Pai f oi quem est abel eceu a dat a em que o f i l ho est ar i a l i vr e do t ut or (4. 4): na"Plenitude dos Tempos"  - per í odo em que vei o J esus, envi ado porDeus, par a cumpr i r a Lei e j ust i f i car o homem.

"Pl eni t ude dos t empos" si gni f i ca o t empo ordenado por Deuspara a vi nda de Cr i st o, o moment o hi st ór i co em que o mundo r eceber i a o Evangel ho.

"Deus Enviou Seu Filho" (4.4)

O envi ado di vi no t em aut or i dade di vi na por que Deus o envi ou.No ver sí cul o 4, vemos que J esus é di vi no: "Deus enviou". É f i l ho

por que f oi gerado? Não! Não é esse o si gni f i cado. J esus sendoet er no er a Fi l ho de Deus mesmò ant es de nascer em Bel ém da J udei a. Pr est e bem at enção ã pal avr a "envi ou". El e f oi envi ado comoFi l ho. El e não se t òr nou Fi l ho quando nasceu. El e j á er a Fi l ho

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(Fp 2. 6; J o 1. 1- 3, 14) . A expr essão " f i l ho" não se r ef er e ã suavi nda ã exi st ênci a, poi s J esus é et er no (J o 8. 53- 59) .

Sal vação é mai s do que l i ber dade, ê r est aur ação â f i l i ação,por pl eno di r ei t o na f amí l i a de Deus. 0 Fi l ho de Deus t or nou- sehomem par a que os homens pudessem se t or nar f i l hos de Deus.

No pl ano di vi no de adoção, t ant o j udeus como gent i os, podemse t or nar f i l hos pel a obr a r edent or a de Cr i st o. Ambos são her dei r os e ent r am na bênção do Concer t o da Pr omessa pel o pact o gr aci oso de Deus .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

9. 1 - Em Gál at as 4. 1- 3, os j udeus são apr esent ados como escr avos, i l ust r ando a bai xa posi ção em que se encont r am soba Le i .

- 9. 2 - A Lei f oi dada como pai aos j udeus, at é que el es at i ngi ssem a mat ur i dade, i st o é, at é que acei t assem a obr ade Cr i st o.

 ___9.3 - Segundo Paul o, não apenas os j udeus, mas t ambém os gen

t i os est avam r eduzi dos ã ser vi dão do pecado.— 9. 4 - Na "pl eni t ude dos t empos" , J esus f oi envi ado por Deus

para condenar o homem, j á que est e não f oi capaz de cumpr i r a Lei .

... 9 ■5 - At r avés de J esus Cr i st o, Deus nos t r anspôs da posi ção deescr avos do pecado ã posi ção de f i l hos Seus .

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 TEXTO 2

RELI GI ÃO CERI MONI AL E EXPERI ÊNCI A ESPI RI TUAL

(4. 6- 11)

I I I . 0 EVANGELHO SÜ PRÕVU Z FILHOS

1. Va E s c r a v i dão a F l l l a ça o  * 1   . R e l i g i ão C e. t l m c n . l a l e, E x p e r i ên c i a   

Eò p l r . l t u a i  3 . A TA.age .d l a do Rzgr<L bbo ã Ser v i d ão  

4 . S c r v l d a o c a L i b er d a d e .

Exper i ênci a Espi r i t ual de Fi l hos (G1 4. 5)

Paul o f al a de "adoção de f i l hos" . Est e é o aspect o l egal danossa sal vação. É a r el ação l egal ment e est abel eci da quando Deusnos r ecebe como seus f i l hos e quando nós o r ecebemos como nossoPai . I st o t em a ver com a nossa posi ção di ant e de Deus. Temos agor aa posi ção l egal de f i l hos, por i sso somos her dei r os da pr omessade Deus.

Mas em t er mos de sal vação, a adoção de f i l hos vai al ém di sso. A nossa sal vação vai al ém das possi bi l i dades de adoção humana; vai al ém da r el ação humana. Deus oper a um mi l agr e em t odos osque El e r ecebe como seus f i l hos. Nascemos de novo! Recebemos umanova natur eza. Somos f i l hos, não só por adoção, mas t ambém pornasci ment o.

" • ''0 Espírito de Seu Fi-lho" (4.6)

"Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho".  Apr esença do Espí r i t o Sant o em nós ( aqui chamado Espí r i t o de seuFi l ho) é a evi dênci a de que per t encemos a Cr i st o (Rm 8. 9, 15) . Porest es ver sí cul os vemos que o Espí r i t o Sant o nos t r anspor t a dasi mpl es r el i gi ão cer i moni al , par a vimpl ano mai s el evado de exper i ênci a espi r i t ual .

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Aba Pai (4.6)

"Aba" era o nome ou t r at ament o comum e í nt i mo que uma cr i ança usava par a di r i gi r - se a seu pai . I st o si gni f i ca que at r avés doEspí r i t o Sant o, t or namo- nos r eal ment e f i l hos de Deus. podemos i ra el e di r et ament e com a mesma conf i ança que uma cr i ança se di r i gea seu pai . Vej amos a di f erença ent r e um meni no e um f i l ho adul t o.

Meni no: sob um t ut or (a Lei ) . Fi l ho adul t o: A f i r me r el açãoPai - f i l ho (este r edi mi do) . O meni no ( j udeu) . O t ut or (a Lei ) . OPai ( Deus) .

Vol t ar ã Lei

Vol t ar â l ei si gni f i ca r enunci ar a nossa sal vação de f i l hos( 4. 8- 11) . É   abandonar o l ugar super i or e pr i vi l egi ado de f i l hos er et or nar ã ser vi dão como um meni no, que não di f ere em nada de umservo.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

9. 6 - Segundo Paul o, o aspect o l egal da nossa sal vação é

x ' a . a adoção de f i l hos ___ b . o cumpr i ment o da Lei ___ c . a j ust i ça pr ópr i a ___ d. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

9. 7 - Pel o pr ocesso da adoção espi r i t ual

 ___ a. somos f i l hos de Deus ___ b. Deus ê o nosso Pai ___ c . t emos uma nova posi ção di ant e de Deus' d . Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

9. 8 - A presença do Espí r i t o Sant o em nós é a evi dênci a de que

 ___ a . somos mer ecedor es da graça di vi na ___ b . j amai s pecamos

'o . per t encemos a Cr i st o __  d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

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9. 9 - A Lei t em a ver com a si mpl es r el i gi ão cer i moni al , enquant oque o Espí r i t o Sant o nos l eva

 ___ a. a conf i ar na j ust i ça da Leiv b . à exper i ênci a espi r i t ual com Cr i st o

 ___ c . a conf i ar na j ust i ça pr ópr i ad. Nenhuma das al t ernat i vas é cor r et a.

 TEXTO 3

A TRAGÉDI A DO REGRESSO À SERVI DÃO

( 4. 12- 20)

III. Õ EVANGELHO SÕ PRÜVUZ FILHOS

1 . Va Es c r a v i d ão ã F i l i a ção  t . R e l i g i ão C e r i m o n i a l e E x p e r i ên c i a   

E s p i r i t u a l   * 3 . A T r a g e d l a do R e g r e s so a S er v i d ão  

4 . S er v i d ão o u L i b e r d a d e  

"Sejais como eu..." (4.12).  Paul o di scor da dos gál at as quant o a posi ção que el es adotar am, mas os t r at a como i r mãos em Cr i sto. Exor t a aos gál at as a l i vrar em- se da Lei como el e havi a f ei t o;abandonar os cost umes t r adi ci onai s j udai cos e as r ecor dações desua r aça. Paul o t em vi vi do como os gent i os par a poder pr egar - l heso Evangel ho. El e r oga que não abandonem o Evangel ho.

"...Vós sabeis que primeiro vos anunciei, o Evangelho estando 

em fraqueza" (4.13).  Paul o est á sur pr eso com o f at o de que os gã-l at as, que havi am- no r ecebi do cal or osament e e havi am- no supor t ado, agor a vol t ar am- se cont r a el e.

A Fr aqueza de Paul o

A f r aqueza de Paul o aqui r ef er i da poder i a ser "o espi nho nacar ne", menci onado em 2 Cor í nt i os 12. 7. Há mui t as t eor i as sobr e opr obl ema de Paul o aqui r ef er i do. É i mpossí vel saber o que er a. A

r ef erênci a pode i ndi car que el e sof r i a de al guma enf ermi dade noseu cor po. Em 4. 15, di z Paul o "se possível fora, teríeis arrancado os vossos proprios olhos para mos dar" (6.11).  Est e ver sí cul o

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dá mot i vos suf i ci ent es par a se supor que se t r at ava de al guma enf er mi dade nos seus ol hos. Por out r o l ado, Paul o poder i a est arusando uma f i gur a de r et ór i ca. Ou quem sabe, est ar i a di zendo quese encont r ava em f r aca condi ção f í si ca ( 4. 13) . Ei s al gumas t eor i as sobr e o espi nho na carne de Paul o:

1. Doença nos ol hos (4. 15) .2. Epi l epsi a (2 Co 12. 7) .3. I mpal udi smo ( Febr e amarel a) .4. Opr essão espi r i t ual i ndependent e de af l i ções f í si cas.

A par t e mai s i mport ant e dest a passagem não é saber o pr obl ema f í si co de Paul o, mas saber que os gál atas havi am- no r ecebi docomo um anj o ( mensagei r o de Deus ) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

I . SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

9. 10 - Paul o di scor da dos gál at as quant o a posi ção que adot aram,(por i sso j á não; mesmo assi m) os t r at a como i r mãos emCr i s t o.

9. 11 - Paul o f i cou ( sur preso; al egr e) com o f at ode que os gál at as, que havi am- no r ecebi do cal or osament e e havi am- no su

por t ado, agor a vol t ar am- se (a f avor ; cont r a) ( d) el e.

I I . MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

9. 12 - Paul o exor t a os gál at as a abandonar em a Lei como el ehavi a f ei t o.

9. 13 - Apesar de pr egar aos gent i os, Paul o nunca se i dent i f i cou com el es.

9. 14 - A t r agédi a espi r i t ual dos gál at as, consi st i a em apósacei t ar em a f é no Evangel ho de J esus Cr i st ®, ag®r a v@l -t ar em ãs ant i gas pr át i cas da Lei .

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 TEXTO 4

SERVI DÃO OU LI BERDADE

( 4. 21- 31)

I I I . 0 EVANGELHO SO PROVUI FILHOS

]. Va  Escravidão ã FiZiação1 . ReZigião Cerimonial e Experiência 

Espiritual 3. Á Tn.aQzdi.ci do Regresso ã Servidão

* 4. Servidão ou. L-íberdade

Al egor i a dos Doi s Concer t os ( 4. 21- 27)

Paul o vol t a de novo ao Ant i go Test ament o em def esa do Evangel ho. Apar ent ement e os gál at as f i car am f asci nados com as expl i cações dos j udai zant es sobr e a Lei : "acaso não ouvis a Xe-í?"  Nout r as pal avr as: "Por que vocês não pr ocur am saber o ver dadei r o si gni f i cado da Lei ? Vocês est ão si mpl esment e sendo l evados pel o queos out r os di zem. " Apr esent a- l hes ent ão a al egor i a dos doi s f i l hose a sua apl i cação, ( 4. 22- 27) .

Agar e Sara

Em Gênesi s 21. 9- 21 t emos r et r at ada a posi ção da Lei , bem como da Gr aça. Assi m como o f i l ho da escr ava t i nha que dar l ugar aof i l ho da mul her l i vre, assi m t ambém a Lei havi a dado l ugar ã Gr a

ça. A hi st ór i a de Agar e I smael e de Sar a e I saque, const i t ui umaal egor i a, quer di zer , encer r a uma i nt er pr et ação f i gur ada ou mor al . Est as duas mul her es r epr esent am doi s pact os: Agar , o pact oda Lei , ef et uado no mont e Si nai , na Ar ábi a e que cor r esponde áent ão ci dade de J erusal ém, o cent r o da obser vânci a do J udaí smo.Da mesma manei r a, Agar, uma escr ava, deu à l uz um f i l ho que porsua vez ser i a escr avo. Assi m t ambém, os que seguem o J udaí smo est ão debai xo da escr avi dão da Lei .

Sara, a mul her l i vr e, e por t ant o sendo mãe do meni no l i vr e( f i l ho da Pr omessa) , r epr esent a a Gr aça, sendò sí mbol o da J er usal ém cel est i al . A Lei e a Gr aça não podi am coexi st i r . A Lei nãopode preval ecer ant e o Evangel ho.

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Paul o compar a os j udeus que est ão sob o concer t o da Lei , iI smael e seus descendent es. Er a essa a si t uação das i gr ej as d;Gal ãci a. É assunt o de t oda a epí st @l a. Quand® Paul © di z "mas cJerusalém lá de o-Lma e l-ívve, a qual é nossa mãe",  est á decl ar ando aos gál at as que t ant ® ®s j udeus c®m© ©s gent i ©s que r ecebem <

Cr i st o como seu Sal vador , exper i ment am o r enasci ment o espi r i t ua!e passam a ser f i l hos da pr omessa.

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B'

COLUNA "A"

 _9 .1 5 - Apar ent ement e f i car am f asci nados com as expl i cações dos j udai zant es .

9. 16 - Repr esent a o pact o da Lei .

9. 17 - Repr esent a o pact o da Gr aça.

9̂. 18 - Sí mbol o da J er usal ém t er r est r e,a capi t al espi r i t ual de I srael .

9. 19 - Sí mbol o da J er usal ém cel est i al .

X 9. 20 - A quem Paul o compar a os j udeusque est ão sob o concei t o daLei .

COLUNA "B"

A. I smael

B. Sara

C. Agar

D. Os gál at as

REVI SÃO GERAL

MARQUE "C" PARA CERT®E "E" PARA ERRAD©

9. 21 - At r avés de J esus Cr i st o, Deus nos t r anspôs da posi çãode escr avos do pecado â posi ção de f i l hos Seus.

 _9. 22 - Na "pl eni t ude dos t empos" , J esus f oi envi adopor Deuspara condenar o homem, j á que est e não f oi capaz decumpr i r a Lei .

9. 23 - Segundo Paul o, a adoção de f i l hos, é o aspect o l egal danossa sal vação.

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9. 24 - A Lei t em a ver com a si mpl es r el i gi ão cer i moni al , enquant o que o Espí r i t o Sant o nos l eva ã exper i ênci a espi r i t ual com Cr i st o.

9. 25 - Paul o f i cou al egr e com o f at o de que os gál at as, quehavi am- no r ecebi do cal orosament e e havi am- no supor t ado,

agor a vol t aram- se em f avor del e na quest ão dos j udai zant es .

9. 26 - A t r agédi a espi r i t ual dos gál at as, consi st i a em apósacei t ar em a f é no Evangel ho de J esus Cr i st o, agor a vol t ar em às antigas pr át i cas da Lei .

9. 27 - De acor do com Paulo em Gál at as, Sar a si mbol i za a Gr açae a J er usal ém celestial, enquant o que Agar si mbol i za aLei e a Jerusalém, capital espi r i t ual de I srael .

9. 28 - Paul o compara os judeus que est ão sob a Lei ã pessoa deI saque, o filão de Agar.

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ESPAÇO RESERVADO PARA SUAS ANOTAÇÕES

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LICÃO 105

 A LIBERDADE CRISTà(5. 1 à 6. 18)

Paul o usou t r ês t i pos de argument o na Epí st ol a aos Gál at as par a ani qui l ar o f al so ensi no dos j udai zant es. Qual quer del eser a suf i ci ent e para convencer os gál at as dos er r os do l egal i smo

como par t e da sal vação. Nessa epí st ol a podemos ver que somos j ust i f i cados uni cament e at r avés da f é em nosso Senhor J esus Cr i st o,e j amai s pel os nossos esf orços em guardar a l ei de Deus, como sedi sso dependesse a sal vação, quer ant es ou depoi s da conver são.

Pr i mei r o ar gument o; A def esa paul i na do Evangel ho, nos capí tul os 1 e 2,  que é chamado ar gument o

hi st ór i co. Consi st e el e do t est emunho i nsuspei t o de Paul o, a saber : Como r ecebeu o Evangel ho por di vi na r evel ação e, como f oipor Cr i st o comi ss i onado par a pr egar aos gent i os.

Segundo argument o: Nos capí t ul os 3 e 4, onde Paul o apr esent a

o ar gument o t eol ógi co. El e most r a que asEscr i t ur as do Ant i go Test ament o anunci avam a mensagem de j ust i f i cação pel a fé. Paul o demonst r a que a posi ção t eol ógi ca dos j udai zant es não concor da com as Escr i t ur as Sagr adas.

 Ter cei r o ar gument o: Capí t ul os 5 e 6, onde Paul o apr esent a oque para al guns consi st e no mai s poder o

so de t odos os ar gument os - o ar gument o moral . Paul o most r a que oEvangel ho pr oduz em t odos quant os o acei t am uma t ot al t r ansf or mação i nt er i or . A l i ber t ação da escr avi dão do pecado é um dos mai sf or t es ar gument os da j ust i f i cação pel a f é, anunci ada no Evangel ho

de Cr i st o.

ESBOÇO DA LI ÇÃO

 Temos Li ber dade em Cr i st oNão Devemos Abusar da Nossa Li ber dade Cr i st ã0 Tr i unf o da Vi da no Espí r i t oApl i cação do Evangel ho na Vi da Di ár i aA Nova Vi da em Cr i st o.

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OBJ ETI VOS DA LI ÇÃO

Concl uí do o est udo dest a l i ção, você deverá ser capaz de:

- most r ar o segr edo de mant er mos a l i ber dade al cançada em Cr i st o;

- i ndi car no que consi st e o per i go de abusar da l i ber dade cr i st ã ;

- di zer do que depende o t r i unf o da vi da no Espí r i t o;

- desi gnar doi s el ement os i ndi spensávei s ã apl i cação do Evangel hona vi da di ár i a;

- dar a base bí bl i ca de uma nova vi da em Cr i st o.

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 TEXTO 1

 TEMOS LI BERDADE EM CRI STO

(5. 1- 12)

I V .   A L ÍBERVÁVE CR I STà

* 1 . Temoí, L i b z f i d a d e em C?i i í> £ o 2 . Mao Vevemoò Abuóasi da Moi ,i >a L i b e r d a  

de C r i s t ã.3 . 0 T r i u n f o da VL da no E òp Z r i t o  

4 . Ap l Á - c açao d o Ev a n g t l h o n a V i d a  V i a f L - i a  5 . A Mova VX.da em Cn. i òt o 

Permanecer Fi r me na Li ber dade (5. 1)

Paul o j á pr ovou pel as Escr i t ur as nos capí t ul os 3 e 4, quesomos f i l hos l i vr es, nasci dos do Espí r i t o e j á r ecebemos a nossaher ança nessa base.

"Não torneis a meter-vos debaixo do jugo".  A Lei , como mei ode sal vação, podi a r esul t ar em servi dão ou embar aço. Os j udai zant es quer i am acr escent ar al go ã obr a r edent or a de Cr i st o como al gonecessár i o ã sal vação, exi gi ndo a ci r cunci são. Cr i st o deve sert udo ou nada. Ci r cunci são ou Cr i st o. Como mei o de sal vação é i mpossí vel e debal de qual quer combi nação ou mi st ur a.

De Nada Val e a Ci r cunci são

Paul o não er a cont r a a ci r cunci são em si , mas si m cont r a oensi no de que el a ê necessár i a ã sal vação. Acr escent ando i st o ãobr a r edent ora de Cr i st o, est amos di zendo que a sua mor t e não f oisuf i ci ent e par a nos sal var . Paul o consi der a caí do da gr aça aquel eque pr ocur a ci r cunci dar - se par a poder se sal var (5. 4) .

Abr aão f oi j ust i f i cado pel a f é ant es da ci r cunci são (Gn15. 6) . A ci r cunci são est ava r el aci onada com a f é de Abr aão deduas manei r as: f oi o sel o de Deus na sua f é, e uma cer t eza da j ust i ça que j á er a sua, pel a f é. Os cr i st ãos gent i os da Gal áci a,est avam par a ser chamados ã ci r cunci são, após serem j ust i f i cadospel a f é, por uma r azão i nt ei r ament e di f er ent e. Em vez de um sel o

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par a f é/ como em Abr aão, a ci r cunci são est ava t i r ando- l hes a f é emCr i st o e col ocando- a nas suas pr ópr i as obr as.

 Tr ansf or mação Pel a Fé

O homem j ust i f i cado pel a f é, exper i ment a uma t r ansf or maçãoi nt er i or , oper ada pel o Espí r i t o Sant o. Est a vant agem encont r a- seapenas "em Cr i st o" (5. 5) .

Esses cr ent es que havi am si do ci r cunci dados como mei o de j ust i f i cação, se havi am conver t i do em devedor es para guar dar t odaa Lei (5. 3) . As obser vânci as ext er i or es não t êm ef ei t o al gum nopl ano da sal vação, o que val e ê a f é ef et i va (5. 6) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

10. 1 - Paul o j ã pr ovou em Gál at as 3 e 4 que somos f i l hos l i vr es, nasci dos do Espí r i t o e que j á r ecebemos a nossaherança, nessa base.

10. 2 - O segr edo de mant er mos a l i berdade al cançada em Cr i st o,é nEl e permanecer , não vol t ando ã obser vânci a dos pr ecei t os da Lei .

10. 3 - Paul o combat e a ci r cunci são de f or ma pl ena e t ot al .

10. 4 - Acr escent ar a necess i dade da ci r cunci são ã obr a deCr i st o si gni f i ca di zer que est a não é suf i ci ent e comomei o de sal vação.

10. 5 - De acor do com Gênesi s 15. 6, Abr aão f oi j ust i f i cado pel af é na ci r cunci são.

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 TEXTO 2

NÃO DEVEMOS ABUSAR DA NOSSA LI BERDADE CRI STÃ

( 5. 13- 21)

I V .   A L1BEUVAVE   C R I STà

7 . T em os L i b e r d a d e em C r i s t o  * 2. Nao D ev em os A b u s a r d a N o ss a L i b e r d a  

d e C r i s t ã3. 0 T r t un f ao d a V i d a no E s p i r i t o  4 . A p l i c a ça o do Ev a n g el h o n a V i d a  

V i a r i a  5 . A N o v a V i d a em C r i s t o  

Nest es ver sí cul os, Paul o r et or na às duas f or ças mest r as davi da e da l i ber dade cr i st ã: o Espí r i t o Sant o e o Amor de Deus.

Os j udai zant es ar gument avam que a ausênci a da l ei l eva ãi moral i dade e à vi da í mpi a. Paul o most r a que i sso não é ver dade.

É poss í vel vi ver pel a f é uma vi da sant a. A nossa l i ber dade emCr i st o é uma l i berdade par a ser mos sant os e não par a pecarmos.

Carne e Car i dade

No ver sí cul o 13, Paul o apr esent a duas r eal i dades: uma negat i va e out r a posi t i va. 1) "Dar ocasião ã carne")  2) "Servi-vos uns aos outros -pelo amor".  A Bí bl i a usa o t er mo ca. rne com t r êssi gni f i cados:

1) A subst ânci a f í si ca à que chamamos carne;2) 0 cor po humano (o homem mor t al ) ;3) A nat ur eza humana que i nci t a ao pecado.

Lembremo- nos que Paul o est á f al ando sobr e o amor di vi no queo__ Espí r i t o Sant o põe em nosso cor ação. Deus col oca o seu amor emnós como um cont r ol e posi t i vo sobr e ã nossa nat ur eza humana i nf l uenci ada pel o pecado. 0 amor di vi no é vol t ado par a Deus em vol unt ár i a submi ssão, consagr ação e adoração, sendo ao mesmo t empoal t r uí st i co ( dedi cado ao sèu semel hant e) . No ver sí cul o 14 est ádecl ar ado que est e amor na sua prát i ca é o cumpr i ment o da Lei .

I st o post o, o Evangel ho dá condi ções ao cr ent e de vi ver a vi da,segundo o obj et i vo di vi no, at r avés do amor de Deus (Mt 22. 34- 40) .

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Em Romanos 8. 2- 5, Paul o usa a f r ase "a l ei do Espí r i t o" , r ef er i ndo- se ao cont r ol e do Espí r i t o Sant o na vi da de al guém. Receber o Espí r i t o Sant o ê um passo vi t al , quando o cr ent e se col oca

sob o cont r ol e do Espí r i t o Sant o, e out r a bem di f er ent e é "andarno Espí r i t o" ( 6. 25) .

O Conf l i t o Ent r e a Car ne e o Espi r i t o ( 5. 16- 18)

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE COM "X" AS ALTERNATI VAS CORRETAS

10. 6 - Em Gál at as 5. 13- 21, Paul o r et or na às duas f or ças mest r asda vi da e da l i ber dade cr i st ãs, que são:

 ___ a . a Lei e a Gr aça ___ b. o Espí r i t o Sant o e o amor de Deus ___ c. a ci r cunci são e a i nci r cunci são

d. Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

10. 7 - Devemos t er cui dado par a que abusando da nossa l i berdadeem Cr i st o, não sej amos l evados

 ___ a . à sant i dade ___ b. à j ust i f i cação pel a f é ___ c . a pecar mos

d. Nenhuma das al t er nat i vas é cor r et a.

10. 8 - Segundo a Bí bl i a, "car ne" é

 ___ a . a subst ânci a f í si ca do homem ___ b . o cor po humano mor t al ___ c. a nat ureza humana que i nci t a ao pecado

d . Todas as al t er nat i vas são cor r et as.

10. 9 - De acor do com Gál at as 5. 14, o cumpr i ment o da Lei consi st e ___ a . na demonst r ação da f é ___ b. na expr essão da al egr i a ___ c . na prát i ca do amor ___ d. na mor t e dos desej os.

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 TEXTO 3

O TRI UNFO DA VI DA NO ESPl RI TO

( 5. 22- 26)

I V . A L1BERVAVE CRI STà

1 T emo s L À bet i d ad e em C u i s t o  2 . Nao D ev emos Abu sa si d a N o ssa LÃ - b er d a -   

d e C f i l s t ã* 3 . 0 T / t l u n ^ o da VZ da no Esp-ín.Ã .t o 

4 . A  A p l i . c a c a . 0 do E v a n g e l h o n a V i d a   

D l ãr l a  5 . A No v a VLda   e m Ch .X .s to .

Paul o deu- nos uma l i st a das obr as da car ne, di zendo que "os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus" (5.19-22). Agor a el e nos dá uma l i st a dos vár i os aspect os do f r ut o do Espí r i t o ( 5. 22- 26) . 0 f r ut o do Espí r i t o não é pr odut o da vont ade ou

esf or ço humano. É o r esul t ado da pr esença e do domí ni o do Espí r i t o Sant o em nossa vi da. Esse f r ut o não é al go que o homem podepr oduzi r ou f azer . El e é vi st o em nós at r avés da pl ena at i vi dadedo Espí r i t o em nosso i nt er i or .

Obser ve que os component es do f r ut o do Espí r i t o são nove. Opr i mei r o é o amor e o úl t i mo é a t emper ança. O amor é a sei va vi t al que cor r e por t odas as par t es do f r ut o, i nt er l i gando- se pel al ei do Espí r i t o.

Pensemos na obr a da car ne e no f r ut o do Espí r i t o Santo nanossa pr ópr i a vi da. 0 que di r i a Paul o se vi si t asse a t ua i gr ej ahoj e e obser vasse cada um dos seus membros?

Ver sí cul o 25. Se o cr i st ão r ecebeu a nova vi da do Espí r i t oSant o t em t oda a poss i bi l i dade de l evar uma vi da sant a pel a cont í nua pr esença do Espí r i t o Sant o. O f r ut o do Espí r i t o Sant o sóaparece em nós como r esul t ado da presença e do cont r ol e do Espí r i t o Sant o em nossa vi da.

O amor de Deus pr oduzi do pel o Espí r i t o Sant o em nossa vi da éo r emédi o para el i mi nar as obr as da car ne. As oi t o r est ant es qual i dades do f r ut o do Espí r i t o, são em essênci a o r esul t ado do amor

ou da sua expr essão. 0 amor que é a pr ópr i a nat ur eza do Espí r i t ode Deus vi vendo èm nós, f az- nos t r i unf ar sobr e as obr as da car nee demonst r ar que o amor é o cumpr i ment o da Lei .

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

SUBLI NHE A RESPOSTA CORRETA

10. 10 - Em Gál atas 5. 19- 22, Paul o dá- nos uma l i st a das obr as dacar ne, di zendo que "os que comet em t ai s coi sas (não her dar ão; her darão) o r ei no de Deus" .

10. 11 - O f r ut o do Espí r i t o na vi da do cr ent e (é; não é) pr odut oda vont ade ou esf or ço humano.

10. 12 - 0 f r ut o do Espí r i t o na vi da cr i st ã é r esul t ado da ( ausênci a de pecado; presença do Espí r i t o Sant o) na vi da docrente.

10. 13 - A vi da cr i st ã vi t or i osa depende da ( obser vânci a da Lei ;

do f r ut o do Espí r i t o) na vi da do crent e.

10. 14 - O amor de Deus pr oduzi do pel o Espí r i t o Sant o em nossa vi da é o r emédi o para ( conservar ; el i mi nar ) as obr as dacar ne.

 TEXTO 4

A APLI CAÇÃO DO EVANGELHO NA VI DA DI ÁRI A

(6 .1-6 )

I V . A L1BERVAVE CRI STà

7 . T em oò L i b e r d a d e    e m C u i & t o   l . Mao Vevemoò   A bu& a A da M oòòa L i b e r d a  

d e C r i ò t a  3. 0 T r i u n f o da Vi ,da no E ò p i r i t o   

* 4 .   A ^ A p l i c a ça o do E v a n g el h o n a V i d a   V i a r i a  

5 . A Mova V i da   e m C r i ò t o  

"Vos Que Sois Espirituais" (6.1)

Paul o i nst r ui u os gál at as que per manecessem espi r i t uai s, queencami nhassem os f al t osos - os sur pr eendi dos em al guma f al t a."Corrigi-o oom espírito de brandura (mansidão)" (6.1).  Mansi dão é

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um aspect o do f r ut o do Espí r i t o. Dei xar de encami nhar um f al t osoa uma vi da cr i st ã sadi a é f al t a do f r ut o do Espí r i t o.

O f at o de al guém ser espi r i t ual , não o pr ot ege aut omat i cament e cont r a as t ent ações (6. 2) . 0 orgul ho da nossa bondade podel evar - nos ã t ent ação e queda.

"Levai as Cargas Uns dos Outros" (6.2)

Est a r ecomendação t em a ver com a r esponsabi l i dade de cadacr ent e de se pr eocupar com seu i r mão em Cr i st o e de aj udá- l o. Apal avra "car ga", r ef er e- se àqui l o que opr i me espi r i t ual ment e umhomem, l evando- o à der r ot a. É mui t o di f í ci l uma pessoa sozi nhal evar uma car ga pesada. Ter mi nar á exaust a e cai ndo. Levar as car gas uns dos out r os é um dever cr i st ão. Ni st o Cr i st o é nosso exem

pl o. El e l evou sobr e si a carga esmagador a das nossas cul pas.

"Prove Cada Um a Sua Própria Obra" (6.4)

I st o é, o cr ent e não deve se medi r ou se comparar com quemquer que sej a. Deve medi r a sua condut a pel o padr ão bí bl i co. Over sí cul o 5 most r a que nenhum de nós é per f ei t o, i st o é, t odost emos f al has e devemos r econhecê- l as como sendo nossas. Uma f al t amai s gr ave de al guém não ê descul pa par a comet er mos f al t as menor es .

Sou r esponsável por mi nha f r aqueza e t ent ação. Não dever eicul par os out r os por i sso. Est a é a carga que cada um deve l evar .Não se t r at a da car ga do versí cul o 2.

"Levara o Seu Próprio Fardo" (6.5)

Paul o admoest a os gál at as que est es não são soment e r esponsávei s em aj udar os f r acos mas devem t ambém mant er sua vi da em

pur eza.Há uma t ent ação de cai r mos no pecado de negl i genci ar nossas

pr ópr i as r esponsabi l i dades e f al t as, e de pr eocuparmo- nos sempr eem cor r i gi r as dos out r os.

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PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

MARQUE "C" PARA CERTO E "E” PARA ERRADO

10. 15 - Paul o i nst r ui u os gál at as que per manecessem espi r i t uai s, que encami nhassem os f al t osos - os supr eendi dosnal guma f al t a.

10. 16 - Quando dei xamos que o i r mão f al t oso per maneça no seuerr o, est amos dando pr ova de mansi dão.

10. 17 - Quando aj udamos l evar as car gas uns dos out r os, e

quando provamos a nossa pr ópr i a obr a, est amos dandoprova de que est amos apl i cando o Evangel ho ã nossa vi da .

10. 18 - Paul o admoest a os gál at as di zendo que el es são r esponsávei s ein aj udar os f r acos ai nda que não sej am obr i gados a mant er em- se espi r i t ual ment e pur os.

10. 19 - Há uma t endênci a de cai r mos no pecado de negl i genci arnossas pr ópr i as r esponsabi l i dades e f al t as, e de pr eo-cupar mo- nos só em cor r i gi r as f al t as dos out r os.

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 TEXTO 5

A NOVA VI DA EM CRI STO

(6 .11-1 8)

I V .   A L1BERVAVE CRISTA

1. Temoi , L i b e r d a d e em C r i ò t o  1  . Não V ev em oA A b u. òa r da N o n a L i b e r d a  

d e C r i ò t ã3 . 0 T r i u n f o da V i d a no E òp Z r i t o  4. A   __A p l i c a ção do E v a n g el h o na V i d a  

V i a r i a  * 5. A Mo va V i d a em C r i & t o  

"Vede Com que Letras Grandes Vos Escrevi" (6.11)

Paul o escr eveu de pr ópr i o punho t oda a epí st ol a de Gál at as.Er a seu cost ume usar um escr i t ur ár i o (1 Co 16. 22; Cl 4. 18; 2 Ts3. 17) . Normal ment e el e assi nava só o f echo da car t a. Pel o car át erda car t a aos gál at as e pel as ci r cunst ânci as r ei nant es nas i gr ej asda Gal áci a, não era pr udent e r emet er uma car t a di t ada. Paul o desej ava dar a est a car t a o car át er mai s pessoal possí vel .

Paul o f az um r esumo dos ensi nos concernent es aos j udai zant esdesej osos de i mpor a ci r cunci são aos gál at as, com o obj et i vo deconsegui r r eput ação por seu zel o car nal e escapar â persegui çãoque acompanha a pr egação da cr uz ( 6. 12, 13) . Não t i nham cor agemsuf i ci ent e par a enf r ent ar as cr í t i cas dos seus pat r í ci os não conver t i dos. Quer i am ser agr adávei s a t odos em det r i ment o da sã dout r i na, e dest e modo i mpor a ci r cunci são sobr e os gent i os conver t i dos .

Aqui l o que os j udai zant es evi t avam, para Paul o er a uma gl ór i a : "gloriar-me, senão na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo"(6.14).  Como pr ova de não per t encer mai s ao mundo, Paul o menci onano ver sí cul o 17 as marcas do seu sof r i ment o por Cr i st o e seuEvangel ho.

Como pode al guém l evar uma vi da que agrade a Deus? Pel a ci r cunci são? NãoI I nci r cunci são? Não! Por uma nova cr i ação! É i st o oque o Evangel ho pr oduz em t odos os que acei t am a J esus por seuSal vador e Senhor . Quem est á em Cr i st o é nova cr i at ur a - uma novapessoa. Est á vi vendo o t i po de vi da agr adável a Deus.

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Agor a, no úl t i mo ver sí cul o, Paul o não hesi t a em chamar " i r mãos" aos gál at as. El e or a t ambém por el es para que t enham gr açadi vi na, como o f avor i mer eci do de Deus par a os homens. Gr aça r ecebi da não ã base das pr ópr i as obr as, mas ã base do amor e mi ser i cór di a de Deus (Ef 2. 8, 9) .

PERGUNTAS E EXERCÍ CI OS

ASSI NALE A COLUNA "A" DE ACORDO COM A COLUNA "B'

COLUNA "A' COLUNA "B'

10.2.0 - Escr eveu de pr ópr i o punho t o

da a epí st ol a aos Gál at as.10. 21 - Aqui l o que os j udai zant es evi .

t avam, para Paul o er a umagl ór i a.

10. 22 - Pr ovas dadas por Paul o de que j á não mai s per t enci a ao mundo .

10. 23 - Base bí bl i ca de uma nova vi da

em Cr i sto.10. 24 - Não é r ecebi da â base das pró

pr i as obr as, mas â base doamor e mi ser i cór di a de Deus.

A. A gr aça

B. Paul o

C. Uma nova cr i ação

Gl or i ar - se nacr uz de Cr i st o.

Mar cas do seu sof r i ment o por Cri £>t o.

REVI SÃO GERAL

MARQUE "C" PARA CERTO E "E" PARA ERRADO

10. 25 - O segr edo de mant ermos a l i berdade al cançada em Cr i sto, é nEl e permanecer , não vol t ando ã obser vânci a dospr ecei t os da Lei .

10. 26 - De acor do com Gênesi s 15. 6, Abr aão f oi j ust i f i cado pel a f é na ci r cunci são.

10. 27 - Em Gál at as 5. 13- 21, Paul o r etorna âs duas f or ças mest r as da vi da e da l i ber dade cr i st ãs, que são: a Lei ea Gr aça.

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10. 28 - Devemos t er cui dado para que abusando da nossa l i ber dade em Cr i st o, não sej amos l evados a pecar mos.

10. 29 - A vi da cr i st ã vi t or i osa depende da demonst r ação dof r ut o do Espi r i t o na vi da do cr ent e.

10. 30 - O f r ut o do Espí r i t o na vi da do cr ent e é r esul t ant e davont ade e esf or ços humanos.

10. 31 - Est amos dando pr ova de mansi dão quando dei xamos que oi r mão f al t oso cont i nue em seus pecados e of ensas.

10. 32 - Quando aj udamos l evar as car gas uns dos out r os, e quando provamos a nossa pr ópr i a obr a, est amos dando provade que est amos apl i cando o Evangel ho ã nossa vi da.

10. 33 - Há uma t endênci a de cai r mos no pecado de negl i genci arnossas pr ópr i as r esponsabi l i dades e f al t as, e de pr eo-cupar mo- nos só em cor r i gi r as f al t as dos out r os.

10. 34 - Paul o dá a sua capaci dade de i nt er pr et ar bem a l ei como prova de que el e j á não mai s per t enci a a est e mundo .

10. 35 - Uma nova cr i ação em Cr i st o, pode se const i t ui r numapr ova de que t emos uma nova vi da.

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REVI SÃO GERAL

LI ÇÃO 1

1. 26 - b1. 27 - d1. 28 - d1. 29 - a1. 30 - b

LI ÇÃO 2

2. 24 - C2. 25 - c2. 26 - E2. 27 - C2. 28 - E

LI ÇÃO 33. 24 - D3. 25 - C3. 26 - B3. 27 - E3. 28 - A

LI ÇÃO 4

4. 23 - C4. 24 - C4. 25 - E4. 26 - C4. 27 - E4. 28 - C4. 29 - E4. 30 - C

LI ÇÃO 5

5. 22 - C5. 23 - C5. 24 - E5. 25 - C5. 26 - C5. 27 - C5. 28 - E5. 29 - C5. 30 - E

LI ÇÃO i6

6. 29 - B6. 30 - D

6. 31 - E6. 32 - C6. 33 - F6. 34 - A

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LI ÇÃO 7

7. 30  _ 

7. 31 —

7. 32 _

7. 33 —

7. 34 —

7. 35 -LI ÇÃO 8

8. 268. 27 —

8. 28 —

8. 29 —

8. 30 -

LI ÇÃO 9

9. 21   _ 

9. 22—

9. 23 —

9. 24 —

9. 25 —

9. 26 —

9. 27 —

9. 28 -

LI ÇÃO 10

10. 25  _ i

10. 26

10. 27—

10. 2810. 2910. 3010. 31 —

10. 32 —

10. 3310. 34 —

10. 35

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BIBLIOGRAFIA

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CURRÍCULO DA EETAD

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