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ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO Montes Claros, setembro de 2012 Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS Departamento de Odontologia Disciplina: cirurgia IV – 9° período Professor: Vitor Comini Mol Acadêmico: Franklin Nascimento

ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO pronto

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ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO

Montes Claros, setembro de 2012

Universidade Estadual de Montes Claros – UnimontesCentro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBSDepartamento de OdontologiaDisciplina: cirurgia IV – 9° períodoProfessor: Vitor Comini MolAcadêmico: Franklin Nascimento

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Enxerto Ósseo Autógeno

Introdução

Os implantes dentais estão sendo usados em grande número de pacientes edêntulos totais ou parciais;

A reabsorção do rebordo alveolar desdentado é uma alteração relativamente constante após exodontias.

(SILVA, 2009)

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Enxerto Ósseo Autógeno

Introdução

Vários tipos de enxerto têm sido propostos para procedimentos de aumento ósseo, contudo os enxertos autógenos atualmente são considerados “padrão ouro”;

Enxertos ósseos autógenos são enxertos transplantados de um lugar para outro em um mesmo individuo.

(SILVA, 2009)

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Indicações:

A opção pelo enxerto antes da colocação do implante permite o aumento do volume e da qualidade óssea;

Podem ser obtidos tanto de locais extrabucais: calota craniana, crista ilíaca, tíbia, e costela ou intrabucais.

(SILVA, 2009)

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Fatores de escolha

(GASSEN, 2008)

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necessidade de internação hospitalar e anestesia geral, obrigatórias nos casos extrabucais, resultaram na busca pelas alternativas intrabucais.

Indicações:

(GASSEN, 2008)www.google.com/imagens

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Enxerto Ósseo Autógeno

A utilização de enxertos autógenos de origem intrabucal baseia-se nos seguintes princípios:

o Volume ósseo desejado;

o Volume ósseo disponível;

o Espaço da área a ser reconstituída.

Indicações:

(GASSEN, 2008)

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Osteogênese;

Osteocondução;

Osteoindução.

Fisiologia do enxerto autógeno:

(CAMILO, 2007)

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Indicações:

(CAMILO, 2007)

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A escolha das possíveis áreas doadoras para reconstrução óssea depende, principalmente, do volume ósseo necessário e do tipo de defeito ósseo;

Áreas doadoras:

(CAMILO, 2007)www.google.com/imagens

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Mento

melhores áreas bucais porque oferece boa quantidade e qualidade óssea cortical e medular. O enxerto tem a forma de semi-arco, e pode ser usado como enxerto do tipo “onlay”, “inlay”, “sandwich” geralmente em seio maxilar.

Áreas doadoras:

(KLASSMANN, 2006)

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Enxerto Ósseo Autógeno

Retro molar:

Nesta área encontramos uma grande quantidade de osso cortical e pouca medular. Assim, recomenda-se enxerto do tipo “veneer” .

Às vezes, dependendo do tamanho da perda óssea, consegue-se retirar o enxerto em forma de “L”;

Áreas doadoras:

(KLASSMANN, 2006)

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Túber

Basicamente de osso medular. Dependendo da anatomia, oferece pequenas e médias quantidades de osso;

É usado em enxertos de concavidades devido a perda dental, em pequenas fenestrações durante o preparo para colocação de implantes.

Áreas doadoras:

(KLASSMANN, 2006)

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Enxerto Ósseo Autógeno

Calota craniana

É uma área caracterizada por osso cortical e pouca medular. Tem a mesma origem embrionária que a mandíbula, membranosa. E os ossos de escolha são o parietal e o occiptal;

cirurgião geral ou de um plástico, ortopedista, neurologista ou cirurgião de cabeça e pescoço, para a remoção do enxerto.

Áreas doadoras:

(ANCHETA,2007)

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Enxerto Ósseo Autógeno

Osso ilíaco

Há mais de 40 anos o osso ilíaco tornou-se a área doadora favorita para os enxertos e reconstruções ósseas na medicina;

Áreas doadoras:

(ANCHETA,2007)

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Enxerto Ósseo Autógeno

As membranas podem ser usadas como meio físico de proteção dos enxertos em bloco;

MISCH & MISCH, em 1995 concordam que as membranas previnem a reabsorção dos enxertos em bloco, porém, sua utilização não se justifica.

Utilização de membranas:

(CARDOSO, 2006)

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Enxerto Ósseo Autógeno

Durante o preparo do leito receptor, o enxerto deverá permanecer o menor tempo possível fora da cavidade oral, sendo conservado em solução fisiológica gelada (4ºC)

Conservação do enxerto:

(KUABARA, 2000)www.google.com/imagens

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Enxerto Ósseo Autógeno

A cicatrização do enxerto ósseo é um processo sequencial que envolve inflamação, revascularização, osteogênese e incorporação ao osso hospedeiro.

Cicatrização:

(KUABARA, 2000)

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Enxerto Ósseo Autógeno

Os enxertos ósseos autógenos necessitam de um período de cicatrização sem sofrer interferências de carga oclusal;

Esse período pode variar de acordo com origem sua origem embriológica:

Intramembranosa - 04 meses

Endocondral - 06 meses

Tempo de cicatrização:

(Garcés et al., 2009)

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Enxerto Ósseo Autógeno

O enxerto deverá ser reanatomizado após sua fixação no leito receptor, removendo as arestas cortantes.

Reanatomização do enxerto:

(Garcés et al., 2009)

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Enxerto Ósseo Autógeno

A qualidade do osso formado na área receptora está, diretamente, relacionada com a área doadora utilizada;

Combinação de enxertos ósseos com fatores de crescimento.

Quantidade de osso formado pós enxerto:

(Garcés et al., 2009)

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Enxerto Ósseo Autógeno

As técnicas de enxertos ósseos constituem boas alternativas para a reabilitação estética e funcional nos pacientes com rebordos alveolares atróficos.

Chegará o momento em que os pacientes irão se beneficiar de reconstruções ósseas menos invasivas

Considerações finais:

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Enxerto Ósseo Autógeno

Obtem-se resultados altamente previsíveis, com baixos índices de complicações

É imprescindível ressaltar que o sucesso da técnica baseia-se na fundamentação nos princípios biológicos, experiência clínica e resultados obtidos

Considerações finais:

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Referências bibliográficas:

ANCHETA, A.E. Enxerto ósseo autógeno intra-oral na implantodontia região da pré-maxila. Centro Universitário do norte Paulista. São José do Rio Preto, SP, 2007.

CARDOSO A.L.; MAGALHÃES, J.C.A.; ZAFFALON, G.T.;NETO, H.S.;ANTÔNIO, R.;ANSELMO, S.M. Histologia e fi siologia do enxerto ósseo autógeno revisão de literatura. INNOVATIONS IMPLANT JOURNAL - BIOMATERIALS AND ESTHETICS, v. 1 , n. 1 - Maio/2006

CAMILO, F.C. Enxerto ósseo autógeno com área doadora intraoral: Revisão de literatura. Centro de Pós-Graduação da Academia de Odontologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2007.

CARVALHO, C.B.; SILVA, C. M. BATISTA, F.C; SCHNEIDER, L.D.; KRAUSE, R, G,S, ;SMIDT, R. Enxerto Ósseo Autógeno do Mento como Recurso em Implantes Osseointegrados: Relato de Caso Clínico. Rev. Stomatos, Canoas, v.9, n.17, p.43-48, jul./dez.2003.

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Referências bibliográficas:

GASSEN, H.T; FILHO, R.M.; SIQUEIRA, B.M.; OLIVEIRA, S.B.; SILVA JUNIOR, A.N. Reconstrução óssea de maxila atrófica utilizando enxerto de ramo mandibular. Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal, Canoas,v 14, n. 26, p.55-63, jan./jun. 2008.

Garcés MAS et al. Revisión bibliográfica de Implantología Bucofacial del año 2007. Av Periodon Implantol. 21 (2): 89-116, 2009

KUABARA, M.R.; VASCONCELOS, L.W. ; CARVALHO, P.S.P. Técnicas cirúrgicas Para obtenção de enxerto de osso autógeno. Faculdade de Odontologia de Lins. v. 12, n. 1 e 2,jan./dez.2000

SILVA, C.C PEREIRA; ESPER, H.R.; MAGRO FILHO,O; GARCIA JÚNIOR,H.I. Enxertos ósseos autógenos mandibulares para reconstrução de processos alveolares atróficos: revisão e técnica cirúrgica.Rev. Innov Implant J, Biomater Esthet, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 96-102, set./dez. 2009.