Enfrente com coragem os problemas atuais

ARTIGOS DE ESTUDO

��

26 DE NOVEMBRO–2 DE DEZEMBRO

Enfrente com coragemos problemas atuaisP

ÁGINA 7 ˙ C

ÂNTICOS: 81, 33

��

3-9 DE DEZEMBRO

Que tipo de esp´ırito

você mostra?

PÁGINA 12 ˙ C

ÂNTICOS: 122, 124

��

10-16 DE DEZEMBRO

Obedeca a Deus ebeneficie-se de suaspromessas juramentadasP

ÁGINA 22 ˙ C

ÂNTICOS: 129, 95

��

17-23 DE DEZEMBRO

Deixe seu Simsignificar SimP

ÁGINA 27 ˙ C

ÂNTICOS: 63, 125

3456715 DE OUTUBRO DE 2012

DE D I C

ÃO D E E ST U D O

��

O OBJETIVO DESTA REVISTA,

A Sentinela,é honrar a Jeov

á

Deus, o Supremo Governante do

Universo. Assim como as torres

de vigia nos tempos antigos pos-

sibilitavam que uma pessoa

observasse de longe os aconteci-

mentos, esta revista mostra para

nós o significado dos aconteci-

mentos mundiaisà luz das

profecias b´ıblicas. Consola as

pessoas com as boas novas de

que o Reino de Deus, um governo

real no céu, em breve acabar

á

com toda a maldade e transfor-

mará a Terra num para

´ıso.

Incentiva a fé em Jesus Cristo,

que morreu para que nós pud

és-

semos ter vida eterna e que

agora reina como Rei do Reino de

Deus. Esta revista, publicada sem

interrupcão pelas Testemunhas

de Jeová desde 1879, n

ão

é pol

´ı-

tica. Adereà B

´ıblia como

autoridade.��

Esta publicacão n

ão

é vendida. Ela faz parte

de uma obra educativa b´ıblica, mundial,

mantida por donativos. A menos que haja

outra indicacão, os textos b

´ıblicos citados

são da Traduc

ão do Novo Mundo das

Escrituras Sagradas com Referˆ

encias.

��

34567�

��

15 DE OUTUBRO DE 2012��

OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO

��

ARTIGO DE ESTUDO 1 P´

AGINAS 7-11

Vivemos numaépoca de grandes proble-

mas. Esse artigo nos ajudará a aprender

de exemplos antigos e modernos de pes-

soas que enfrentaram duras situacões.

Mostrará tamb

ém como podemos ser co-

rajosos e positivos independentemente

do que nos aconteca.

��

ARTIGO DE ESTUDO 2 P´

AGINAS 12-16

O mundo de hoje está cheio de um esp

´ıri-

to que deprime, em vez de edificar. Veja

nesse artigo como evitar atitudes e acões

prejudiciais para a congregacão e como

cultivar o esp´ırito que promove boas rela-

cões com outros.

��

ARTIGOS DE ESTUDO 3, 4 P´

AGINAS 22-31

O primeiro artigo destaca preciosas pro-

messas que Deus jurou cumprir. Para se

beneficiar dessas promessasé preciso

obedecer a Deus e ser uma pessoa de pa-

lavra. O segundo artigo dá exemplos de

humanos que deixaram seu ‘Sim significar

Sim’ e incentiva os cristãos batizados a

honrarem o seu mais importante Sim.

— Mat. 5:37.

TAMB´

EM NESTE N´

UMERO

��

3 ELES SE OFERECERAM — NO BRASIL��

17 AMIGOS H´

A 60 ANOS

E ISSO´

E APENAS O COMECO��

32 ENCORAJAMENTO

“DA BOCA DE CRIANCAS”

CAPA: usando mos-tru

ários m

óveis de

publicacões um casal

de pioneiros dá teste-

munho numaárea bem

movimentada da cidade

TIMES SQUARE,MANHATTAN,NOVA YORK

� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

600PIONEIROSTRABALHAM EM

12PONTOS DEMANHATTAN

� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �

55TOTAL DECONGREGAC

ÕES

EM MANHATTAN

Vol. 133, No. 20 Semimonthly

PORTUGUESE (Brazilian Edition)

A Sentinelaé publicada e impressa

quinzenalmente pela Associacão Torre de

Vigia de B´ıblias e Tratados. Sede e gr

áfica:

Rodovia SP-141, km 43, Cesário Lange, SP,

18285-901. Diretor e editor responsável:

A. S. Machado Filho. Revista registrada

sob o número de ordem 508. � 2012

Watch Tower Bible and Tract Society of

Pennsylvania. Todos os direitos reservados.

Impressa no Brasil.

��

ALGUNS anos atrás, R

úbia (1), uma irm

ã agora com

30 anos, viajou para visitar Sandra (2), uma pioneira que

servia numa pequena congregacão no sul do Brasil. Duran-

te a visita, aconteceu algo que deixou Rúbia t

ão impressionada que

ela mudou seu rumo na vida. O que foi? Deixemos que ela mesma

nos conte.

“EU MAL PODIA ACREDITAR NO QUE ESTAVA OUVINDO”

“Sandra me levou para visitar uma senhora com a qual ela estuda-

va a B´ıblia. Durante o estudo, a estudante disse com naturalidade:

‘Sandra, três mocas onde eu trabalho querem estudar a B

´ıblia,

mas eu disse a elas que teriam de esperar a vez. Eu sei que para

esse ano você n

ão tem mais vaga.’ Eu mal podia acreditar no que

ELESSE OFERECERAM

no Brasil

Noemi e João Paulo, Ascurra, Santa Catarina

4

estava ouvindo. Pessoas que queriam conhecer a

Jeová tinham de entrar numa lista de espera! Na

minha congregacão, era muito dif

´ıcil abrir um estu-

do. Naquele exato momento, na casa daquela estu-

dante, senti um forte desejo de ajudar as pessoas

naquela pequena cidade. Não muito depois, eu me

mudei da cidade grande onde morava para a cida-

de onde Sandra era pioneira.”

Como Rúbia se saiu? Ela conta: “Dois meses depois

de eu ter me mudado, já dirigia 15 estudos b

´ıblicos

e — acredite ou não — em pouco tempo, assim como

Sandra, eu também tinha uma lista de espera!”

MOTIVADO A REAVALIAR SEU MINIST´

ERIO

Diego (3), um irmão que agora tem pouco mais de

20 anos, visitou alguns pioneiros na cidade de Pru-

dentópolis, no sul do Brasil. A visita o impressionou

muito; de fato, ele foi movido a reavaliar seu minis-

tério. Ele explica: “Eu me esforcava pouco na minha

congregacão, dedicando poucas horas por m

ês ao

ministério. Mas, quando visitei aqueles pioneiros e

ouvi o que eles contavam, não pude deixar de com-

parar a alegria deles com a minha falta de zelo no

ministério. Quando vi como eles eram felizes e ani-

mados, senti vontade de ter uma vida tão significa-

tiva quantoà deles.” Depois dessa visita, Diego en-

trou no servico de pioneiro.

Assim como Diego, você

é um jovem servo de Jeov

á

que participa na pregacão e assiste

às reuni

ões cris-

tãs? Mas acha que o minist

ério virou uma rotina,

sem nenhuma emocão? Se for assim, ser

á que po-

deria fazer mudancas na sua vida que lhe permitis-

sem sentir a alegria de servir onde a necessidade de

publicadores do Reinoé maior? Compreensivelmen-

te, pode ser que a ideia de largar um estilo de vida

confortável o assuste um pouco. Mesmo assim, mui-

tos jovens decidiram fazer exatamente isso. Eles ti-

veram a coragem de ajustar seus alvos e desejos

pessoais para servir mais a Jeová. Veja tamb

ém o

caso de Bruno.

MAESTRO OU MINISTRO?

Alguns anos atrás, Bruno (4), que hoje tem 28 anos,

estudou num famoso conservatório, e seu alvo era

1 2

3

4

tornar-se maestro. Ele progrediu tão bem nos estu-

dos que várias vezes foi convidado para dirigir uma

orquestra sinfônica. Era o in

´ıcio de uma carreira pro-

missora. “Ainda assim”, diz ele, “parecia que me fal-

tava algo na vida. Eu havia me dedicado a Jeová,

mas sabia que não estava dando meu m

áximo a

ele, e isso me incomodava. Orei a Jeová sobre meus

sentimentos e falei com irmãos experientes na con-

gregacão. Depois de pensar bem, decidi dar mais

importância ao minist

ério do que

à m

úsica, sa

´ı do

conservatório e encarei o desafio de servir numa re-

gião em que havia real necessidade de pregadores

do Reino”. Qual foi o resultado dessa decisão?

Bruno mudou-se para a cidade de Guapiara (cerca

de 7 mil habitantes), a uns 260 quilômetros da cida-

de de São Paulo. Foi uma grande mudanca. Ele con-

ta: “Fui morar numa pequena casa sem geladeira,

televisão ou internet. Mas a casa tinha algumas coi-

sas que eu nunca tive antes — uma horta e um po-

mar.” Enquanto servia ali numa pequena congrega-

cão, uma vez por semana Bruno enchia sua mochila

de comida,água e publicac

ões e ia de motocicleta

pregar emáreas rurais. Muitos naquela regi

ão nun-

ca haviam ouvido as boas novas. “Eu dirigia até 18

estudos b´ıblicos”, relata. “Quanta alegria me dava

ver esses estudantes fazerem mudancas na vida!”

Ele acrescenta: “Foi então que eu me dei conta de

que havia encontrado o que faltava na minha vida

— a profunda satisfacão que resulta de dar priorida-

de aos interesses do Reino. Eu jamais teria conse-

guido isso se tivesse ido atrás de objetivos materia-

listas.” E como Bruno se sustentava em Guapiara?

Ele diz, com um sorriso: “Dando aulas de violão.” Afi-

nal, de certa maneira ele ainda era maestro.

“SIMPLESMENTE TIVE DE FICAR”

A situacão de Mariana (5), que hoje tem 28 anos,

era similarà de Bruno. Ela trabalhava como advoga-

da, mas, apesar de sua profissão bem remunera-

da, não se sentia plenamente satisfeita. Ela diz: “Eu

sentia como se estivesse ‘me esforcando para al-

cancar o vento’.” (Ecl. 1:17) Vários irm

ãos a incenti-

varam a considerar o servico de pioneiro. Depois de

pensar no assunto, Mariana, junto com suas amigas

“Não nos tem

faltado nada”

Quando João Paulo e sua esposa, Noemi,

expressaram seu desejo de servir onde havia

mais necessidade, eles ouviram certos co-

mentários desanimadores. Alguns na congre-

gacão diziam: “Se voc

ês se mudarem para

uma cidade pequena, poderão ter dificulda-

des financeiras.” “Por que se mudar? Ainda

há muito servico na nossa congregac

ão.”

João Paulo diz: “N

ão foi f

ácil evitar que essas

observacões bem-intencionadas, por

ém de-

sencorajadoras, nos desanimassem.” Hoje,

no entanto, depois de servirem há anos

numa região onde a necessidade de publica-

doresé maior, Jo

ão Paulo e Noemi se sentem

felizes de terem mantido a decisão de expan-

dir seu ministério. Jo

ão Paulo explica: “Desde

que eu e minha esposa chegamos aqui, não

nos tem faltado nada. E quanto a coisas que

realmente importam, temos muito mais do

que antes.” Noemi acrescenta: “Valeu a pena

o esforco.”

Ganhar o sustento numa cidade pequenaé um desafio. Como, ent

ão, aqueles que se

mudaram para regiões remotas se mant

êm

financeiramente? Sendo criativos. Alguns en-

sinam inglês ou outro idioma, ajudam crian-

cas nos seus deveres escolares, fazem servi-

cos de costura ou de pintura de casas ou

qualquer outro trabalho de tempo parcial. E

qualé o consenso dos que servem onde a ne-

cessidadeé maior? As b

ênc

ãos mais do que

compensam as dificuldades!

15 DE OUTUBRO DE 2012

Bianca (6), Caroline (7) e Juliana (8), decidiu aju-

dar a congregacão em Barra do Bugres, uma ci-

dade remota perto da Bol´ıvia, a milhares de qui-

lômetros de sua casa. O que aconteceu a seguir?

Mariana conta: “Minha intencão era ficar ali tr

ês

meses. Mas no fim desse per´ıodo, eu dirigia 15

estudos b´ıblicos! Naturalmente, esses estudan-

tes precisavam de muito mais ajuda para progre-

direm na verdade. Por isso, eu não tinha coragem

de dizer a eles que iria embora. Eu simplesmen-

te tive de ficar.” E foi isso o que as quatro irmãs

fizeram. Será, ent

ão, que a nova carreira de Ma-

riana resultou num modo de vida mais gratifican-

te? Ela diz: “Ser usada por Jeová para ajudar pes-

soas a mudar sua vida para melhor me dá muita

alegria. Considero uma bênc

ão saber que estou

usando meu tempo e minhas energias em algo

que realmente vale a pena.” Caroline resume os

sentimentos das quatro: “Ao me deitarà noite,

sinto uma profunda satisfacão por ter me empe-

nhado pelos interesses do Reino. A minha vida

se centraliza em ajudar meus estudantes da B´ı-

blia.´

E maravilhoso vê-los progredir. Estou com-

provando como são verdadeiras estas palavras:

‘Saboreai e vede que Jeová

é bom.’ ” — Sal. 34:8.

Quanta alegria Jeová deve sentir ao ver cada vez

mais jovens ao redor do mundo ‘se oferecerem

voluntariamente’ para pregar as boas novas do

Reino emáreas remotas! (Sal. 110:3; Pro. 27:11)

Todos esses voluntários, por sua vez, s

ão rica-

mente abencoados por Jeová. — Pro. 10:22.

O desafio da saudade

Tiago: “Não muito depois de ter chegado

à nova con-

gregacão, eu me sentia um tanto desanimado. Havia

bem poucos publicadores na cidade e quase nenhuma

atividade de lazer. Fiquei com saudades de casa. Eu sabia que

tinha de fazer algo para me animar. Assim, me esforcei em co-

nhecer melhor os irmãos na congregac

ão — e deu certo! Fiz no-

vos amigos e, em pouco tempo, eu já me sentia muito feliz e

bem ambientado.”

5

6

7

8

VIVEMOS em tempos de grandes problemas.A Terra tem sofrido muitos desastres. Ter-remotos, tsunamis, incendios, inundacoes,

vulcoes, tornados, tufoes e furacoes tem causadomuitos danos a humanidade. Alem disso, conflitosfamiliares e dilemas pessoais tem provocado medoe tristeza. Sem duvida, “o tempo e o imprevisto” so-brevem a todos. — Ecl. 9:11.

2 Os servos de Deus como um todo tem lidadobem com essas aflicoes. Mesmo assim, desejamosestar preparados para qualquer dificuldade que ve-nhamos a enfrentar no futuro a medida que estesistema se aproxima do fim. Como podemos enca-rar esses desafios sem ser vencidos por eles? O quenos ajudara a enfrentar com coragem os problemasatuais?

APRENDA DOS QUE ENFRENTARAM

A VIDA COM CORAGEM

3 Embora as dificuldades afetem mais pessoas doque nunca antes, problemas aflitivos nao sao nadade novo para a humanidade. Vejamos o que pode-mos aprender de alguns servos de Deus do passa-do que conseguiram enfrentar a vida com coragem.— Rom. 15:4.

4 Veja o caso de Davi. Entre outras coisas, ele tevede suportar a furia de um rei, ataques de inimigos,o rapto de suas esposas, a traicao de seus proprioshomens de confianca e angustia emocional. (1 Sam.18:8, 9; 30:1-5; 2 Sam. 17:1-3; 24:15, 17; Sal. 38:4-8)

1, 2. Que aflicoes muitos sofrem, mas o que os servos deDeus desejam?3. De acordo com Romanos 15:4, o que pode nos consolar emsituacoes deprimentes?4. Que aflicoes Davi suportou, e o que o ajudou?

ENFRENTECOM CORAGEMOS PROBLEMAS

ATUAIS

“Deus e para nosrefugio e forca, umaajuda encontradaprontamente duranteaflicoes.” — SAL. 46:1.

SABE RESPONDER?

��

Como podemos evitar que

acontecimentos aflitivos nos

deixem arrasados?

��

Que motivos temos para

ser corajosos?

��

Que provisões Jeov

á fez

para nos ajudar a enfrentar

problemas?

7

Os relatos da Bıblia sobre a vida de Davirevelam claramente a dor que essas afli-coes lhe causavam. Mas elas nao des-truıram a sua espiritualidade. Cheio defe, ele disse: “Jeova e o baluarte da mi-nha vida. De quem terei pavor?” — Sal.27:1; leia Salmo 27:5, 10.

5 Abraao e Sara passaram a maior par-te da vida morando em tendas como es-trangeiros em lugares que nao conhe-ciam. A vida nem sempre era facil. Maseles enfrentaram resolutamente coisascomo perıodos de fome e perigos de ata-ques de nacoes vizinhas. (Gen. 12:10;14:14-16) Como conseguiram? A Pala-vra de Deus diz que Abraao “aguardavaa cidade que tem verdadeiros alicerces,cujo construtor e fazedor e Deus”. (Heb.11:8-10) Abraao e Sara focalizavam o fu-turo, sem se deixar abater pelo mundoque os cercava.

6 Jo sofreu pressoes extremas. Imagi-ne como ele se sentiu quando tudo nasua vida parecia dar errado. (Jo 3:3, 11)Para piorar as coisas, ele nao entendiabem por que tudo aquilo lhe acontecia.Ainda assim, nunca desistiu. Ele mante-ve sua integridade e fe em Deus. (Leia Jo27:5.) Que excelente exemplo a imitar!

7 Considere, tambem, o exemplo doapostolo Paulo. Ele enfrentou ‘perigosna cidade, no ermo e no mar’. Ele falade ‘fome, sede, frio e nudez’. Paulo diztambem ter passado ‘uma noite e um diano profundo’, provavelmente por causade um dos naufragios que sofreu. (2 Cor.11:23-27) Apesar de tudo, note que atitu-de ele expressou depois que quase mor-reu por servir a Deus: “Isto se deu paraque tivessemos confianca, nao em nos

5. O que ajudou Abraao e Sara a enfrentar comexito uma vida dura?6. Como podemos imitar a Jo?7. O que Paulo passou no seu servico a Deus,mas o que lhe dava coragem para continuar?

mesmos, mas no Deus que levanta osmortos. Ele nos resgatou e nos resgatarade uma coisa tao grande como a morte.”(2 Cor. 1:8-10) Poucas pessoas ja passa-ram por tantas coisas ruins como Paulopassou. No entanto, muitos de nos po-demos nos identificar com os seus sen-timentos e obter consolo de seu exemplocorajoso.

N˜

AO FIQUE ARRASADO POR CAUSA

DE ACONTECIMENTOS RUINS

8 No mundo de hoje, com tantos de-sastres, desafios e pressoes, muitos fi-cam arrasados. Isso acontece ate mesmocom alguns cristaos. Lani,� que juntocom o marido servia alegremente portempo integral na Australia, diz que odiagnostico de cancer de mama foi de-vastador e a atingiu como um raio. Elaacrescenta: “Eu me sentia muito mal porcausa dos tratamentos e perdi a autoes-tima.” Como se nao bastasse, ela preci-sava cuidar do marido que havia opera-do a coluna. O que podemos fazer numasituacao assim?

9´

E bom nos lembrar de que Satanasquer usar as tribulacoes que sofremospara minar nossa fe. Mas nao devemospermitir que ele tire a nossa alegria des-sa maneira. Proverbios 24:10 diz: “Mos-traste-te desanimado no dia da afli-cao? Teu poder sera escasso.” Meditarem exemplos bıblicos, como os ja consi-derados, nos ajudara a reunir coragemdiante de aflicoes.

10´

E bom tambem ter em mente quenao e possıvel eliminar todos os pro-blemas. De fato, podemos esperar ter

� Alguns nomes foram mudados.

8. Como os problemas atuais podem nos afe-tar? Ilustre.9, 10. (a) O que nao devemos permitir que Sa-tanas faca? (b) Como podemos lidar com a rea-lidade mencionada em Atos 14:22?

8

de enfrenta-los. (2 Tim. 3:12) Atos 14:22diz: “Temos de entrar no reino de Deusatraves de muitas tribulacoes.” Em vezde ficar deprimido, por que voce nao en-cara tais problemas como oportunida-des para mostrar coragem com base nafe que Deus pode ajuda-lo?

11 Devemos focalizar as coisas posi-tivas. A Palavra de Deus diz: “O cora-cao alegre tem bom efeito sobre o sem-blante, mas por causa da dor de coracaoha um espırito abatido.” (Pro. 15:13) Pes-quisadores medicos ha muito reconhe-cem o valor curativo do pensamento po-sitivo. Muitos pacientes que receberampılulas de acucar (placebos) sentiramalıvio de sintomas simplesmente por-que acharam ter recebido ajuda. O opos-to, chamado efeito nocebo, tambem foicomprovado: a saude de pacientes pio-rou so porque lhes disseram que cer-to medicamento teria efeitos negativos.Remoer situacoes que nao podemos mu-dar apenas nos desanima. Jeova, por suavez, nao nos da “pılulas de acucar”. Emvez disso, mesmo em tempos de desas-tre, ele da verdadeira ajuda por meio doencorajamento contido na sua Palavra,do apoio da nossa fraternidade e da for-ca provida por espırito santo. Focalizaressas coisas nos reanimara. Em vez deremoer acontecimentos ruins, faca o quefor pratico para lidar com qualquer pro-blema que surja e focalize os aspectospositivos de sua vida. — Pro. 17:22.

12 Em tempos recentes, alguns paısessofreram severas tragedias.

É notavel

que muitos irmaos nesses paıses mos-traram grande capacidade de recupera-

11. Como podemos evitar ficar arrasados porcausa dos problemas da vida?12, 13. (a) O que tem ajudado os servos deDeus a suportar os efeitos de tragedias? Ilustre.(b) Em caso de tragedia, como fica evidente oque e mais importante na vida?

cao. Isso nao significa que foi facil. Noinıcio de 2010, um grande terremoto etsunami no Chile destruiu muitas casase bens de nossos irmaos e, em alguns ca-sos, seu meio de vida. Apesar disso, osirmaos continuaram suas atividades es-pirituais. Samuel, cuja casa foi destruı-da, disse: “Mesmo nessa situacao extre-ma, eu e minha esposa nunca deixamosde ir as reunioes e pregar. Eu acho queesse habito nos ajudou a evitar o deses-pero.” Como muitos outros, eles tenta-ram esquecer a tragedia e continuarama servir a Jeova.

13 Em setembro de 2009, mais de80% de Manila, nas Filipinas, foi inun-dada por chuvas torrenciais. Certo ho-mem rico, que sofreu muitas perdas,disse: “A enchente teve um grande efeitonivelador, causando dificuldades e so-frimentos tanto aos ricos como aos po-bres.” Isso nos faz lembrar do bom con-selho de Jesus: “Armazenai para vostesouros no ceu, onde nem a traca nema ferrugem consomem, e onde ladroesnao arrombam nem furtam.” (Mat. 6:20)Dar primazia as coisas materiais, quepodem desaparecer de repente, nao rarocausa desapontamento.

É muito mais

sabio priorizar a nossa relacao comJeova, que pode permanecer intacta in-dependentemente do que aconteca aonosso redor. — Leia Hebreus 13:5, 6.

MOTIVOS PARA SER CORAJOSOS

14 Jesus reconheceu que haveria pro-blemas durante o perıodo de sua presen-ca, mas ele disse: “Nao fiqueis apavora-dos.” (Luc. 21:9) Com Jesus como Rei e oapoio do Criador do Universo, temos to-dos os motivos para ter confianca. Pau-lo encorajou Timoteo, dizendo: “Deusnao nos deu um espırito de covardia,

14. Que motivos temos para ser corajosos?

15 DE OUTUBRO DE 2012 9

mas de poder, e de amor, e de bom juı-zo.” — 2 Tim. 1:7.

15 Note algumas expressoes da forteconviccao de servos de Deus. Davi dis-se: “Jeova e a minha forca e o meu es-cudo. Nele tem confiado meu coracaoe eu tenho sido ajudado, de modo quemeu coracao se rejubila.” (Sal. 28:7) Pau-lo expressou sua inabalavel confian-ca, dizendo: “Em todas estas coisas es-tamos sendo completamente vitoriosos,por intermedio daquele que nos amou.”(Rom. 8:37) De modo similar, diante doiminente perigo, Jesus nao deixou du-vida na mente de seus ouvintes de queele tinha uma relacao forte com Deus,dizendo: “Nao estou sozinho, porque oPai esta comigo.” (Joao 16:32) O que eevidente nessas expressoes? Todas elasrevelam confianca inabalavel em Jeova.Desenvolver esse tipo de confianca emDeus pode nos dar coragem para enfren-tar qualquer problema atual. — Leia Sal-mo 46:1-3.

PROVIS˜

OES PARA

N˜

AO PERDER A CORAGEM

16 Coragem crista nao e autoconfian-

15. De exemplos de expressoes da conviccaode servos de Deus, e explique como podemoster coragem similar.16. Por que estudar a Palavra de Deus e impor-tante para nos?

ca. Ela resulta de conhecer a Deus econfiar nele. Podemos conseguir issopor estudar sua Palavra escrita, a Bı-blia. Uma irma que sofre de depres-sao explica o que a ajuda: “Eu leio vezapos vez textos bıblicos especialmenteconsoladores.” Sera que temos aplica-do a instrucao de ter um dia certo paraa adoracao em famılia? Essas coisas nosajudarao a ter o mesmo sentimento dosalmista, que disse: “Quanto eu amo atua lei! O dia inteiro ela e a minha preo-cupacao.” — Sal. 119:97.

17 Alem disso, temos publicacoes bı-blicas com materias que fortalecemnossa confianca em Jeova. Muitos ir-maos acham especialmente proveitosasas biografias publicadas nas nossas re-vistas. Uma irma na

Ásia que sofre de

transtorno bipolar do humor ficou felizao ler a biografia de um ex-missionarioque conseguiu controlar esse transtor-no. Ela escreveu: “Isso me ajudou a en-tender o meu problema e me deu espe-ranca.”

18 A oracao pode ser de ajuda em

17. (a) Que provisao pode nos ajudar a enca-rar as coisas com coragem? (b) De um exemplode como voce foi beneficiado por uma biografiapublicada.18. Por que devemos usar a provisao da ora-cao?

Ao enfrentar um problema,aproveite a ajuda que

Jeová prov

ê

10

qualquer tipo de situacao. O apostoloPaulo destacou o valor dessa provisao,dizendo: “Nao estejais ansiosos de coi-sa alguma, mas em tudo, por oracao esuplica, junto com agradecimento, fa-zei conhecer as vossas peticoes a Deus;e a paz de Deus, que excede todo pen-samento, guardara os vossos coracoes eas vossas faculdades mentais por meiode Cristo Jesus.” (Fil. 4:6, 7) Estamostirando pleno proveito dessa forma deajuda para nos fortalecer diante de pro-blemas? Alex, um irmao na Inglaterraque ha muito sofre de depressao, dis-se: “Falar com Jeova em oracao e ouvi-lo por ler sua Palavra tem sido minhatabua de salvacao.”

19 As reunioes constituem outra pro-visao vital para nos ajudar. Um salmis-ta escreveu: “Minha alma teve sauda-des e tambem se definhou pelos patiosde Jeova.” (Sal. 84:2) Sentimos o mes-mo? Lani, ja mencionada, explica seuconceito sobre o companheirismo cris-tao: “Assistir as reunioes nao era opcio-nal. Eu sabia que tinha de frequenta-lasse quisesse a ajuda de Jeova.”

20 Ainda outra maneira de adquirir

19. Qual deve ser nosso conceito sobre assistiras reunioes cristas?20. De que modo participar na pregacao nosajudara?

coragem e nos manter ativos na prega-cao do Reino. (1 Tim. 4:16) Uma irmana Australia, que teve muitos proble-mas, diz: “Pregar era a ultima coisaque eu tinha vontade de fazer, mas umanciao me convidou a ir com ele. Eufui. Jeova certamente me ajudava; sem-pre que eu participava no ministerio,sentia muita alegria.” (Pro. 16:20) Mui-tos descobriram que ajudar outros aedificar fe em Jeova fortalece sua pro-pria fe. Com isso eles afastam da men-te seus proprios problemas e se con-centram nas coisas mais importantes.— Fil. 1:10, 11.

21 Jeova proveu muitas ajudas paraenfrentar com coragem os problemasatuais. Aproveitar todas essas provi-soes, meditar nos bons exemplos de co-rajosos servos de Deus e imita-los nosda a certeza de que podemos venceras dificuldades. Embora muitas coisasruins ainda possam acontecer com aproximidade do fim deste sistema, po-demos dizer o mesmo que Paulo: ‘So-mos derrubados, mas nao destruıdos.Nao desistimos.’ (2 Cor. 4:9, 16) Coma ajuda de Jeova, podemos enfren-tar com coragem os problemas atuais.— Leia 2 Corıntios 4:17, 18.21. Que certeza temos com relacao as nossasdificuldades?


ESCREVENDO aos irmaos, o apostolo Paulo re-petidas vezes expressou sua esperanca de queDeus e Cristo aprovariam o espırito que as

congregacoes demonstravam. Por exemplo, ele es-creveu aos galatas: “A benignidade imerecida denosso Senhor Jesus Cristo seja com o espırito que vosmostrais, irmaos. Amem.” (Gal. 6:18) O que ele quisdizer com a expressao “o espırito que vos mostrais”?

2 Nesse contexto, Paulo usou a palavra “espırito”para se referir a forca impelente que nos faz dizer ourealizar coisas dum determinado modo. Uma pessoapode ser gentil, atenciosa, branda, generosa ou per-doadora. A Bıblia elogia o “espırito quieto e brando”e quem tem “espırito frio”. (1 Ped. 3:4; Pro. 17:27) Poroutro lado, outra pessoa talvez seja sarcastica, mate-rialista, melindrosa ou tenha uma atitude indepen-dente. Pior ainda, ha os que mostram um espırito im-puro, desobediente ou ate mesmo rebelde.

3 Portanto, ao usar expressoes como ‘o Senhor es-teja com o espırito que mostrais’, Paulo incentivavaseus irmaos a mostrarem um espırito que se harmo-nizasse com a vontade de Deus e a personalidade se-melhante a de Cristo. (2 Tim. 4:22; leia Colossenses3:9-12.) Hoje, e bom se perguntar: ‘Que tipo de es-pırito eu mostro? Como posso manifestar mais ple-namente um espırito que agrada a Deus? Posso me-lhorar minha contribuicao para o espırito positivona congregacao?’ Para ilustrar, num campo de giras-sois, o colorido vibrante de cada flor contribui paraa beleza geral da plantacao. Somos uma das “flo-res” que contribuem para a beleza geral da congre-

1. Que esperanca Paulo expressou ao escrever aos irmaos?2, 3. (a) Ao que Paulo as vezes se referia ao usar a palavra“espırito”? (b) O que podemos nos perguntar a respeito do es-pırito que mostramos?

QUE TIPO DEESP

ÍRITO VOC

Ê

MOSTRA?

“A benignidadeimerecida do SenhorJesus Cristo seja como espırito que vosmostrais.” — FIL

ÊM. 25.

SABE RESPONDER?

��

Por que desejamos dar atencão

ao esp´ırito que mostramos?

��

Que atitudes desejamos evitar,

e como podemos fazer isso?

��

O que podemos fazer para

mostrar um esp´ırito edificante

na congregacão?

12

gacao? Certamente, devemos nos esfor-car em ser. Vejamos o que podemos fazerpara manifestar um espırito que agradaa Deus.

EVITE O ESPÍRITO DO MUNDO

4 As Escrituras dizem: “Nao recebe-mos o espırito do mundo, mas o espıri-to que e de Deus.” (1 Cor. 2:12) O que e“o espırito do mundo”?

É o mesmo es-

pırito mencionado em Efesios 2:2: “An-dastes outrora segundo o sistema de coi-sas deste mundo, segundo o governanteda autoridade do ar, o espırito que agoraopera nos filhos da desobediencia.” Esse“ar” e o espırito, ou atitude mental, domundo, e ele nos cerca como o ar literal.Esta em toda a parte. Muitas vezes estapor tras de posturas como ‘ninguem vaime dizer o que devo fazer’ ou ‘lute pelosseus direitos’. Isso e muito comum entreas pessoas hoje, que constituem os “fi-lhos da desobediencia” do mundo de Sa-tanas.

5 Tais atitudes nao sao novas. Nosdias de Moises, Cora rebelou-se contraos em autoridade na congregacao em Is-rael. Em especial contra Arao e seus fi-lhos, que tinham o privilegio de servircomo sacerdotes. Talvez ele tivesse vis-to as imperfeicoes deles. Ou talvez tives-se alegado que Moises praticava nepotis-mo — dar privilegios para seus parentes.Seja como for, e obvio que Cora passoua ver as coisas do ponto de vista huma-no. Ele falou contra os designados porJeova, dizendo-lhes desrespeitosamente:“Ja chega de vos . . . por que vos de-vıeis erguer acima da congregacao deJeova?” (Num. 16:3) Tambem Data e Abi-rao tinham queixas contra Moises, di-zendo-lhe que ele ‘tentava desempenhar

4. O que e “o espırito do mundo”?5. Que mau espırito alguns em Israel mostra-ram?

ate o maximo o papel de prıncipe so-bre eles’. Quando Moises os convocoua sua presenca, eles reagiram com arro-gancia: “Nao subiremos!” (Num. 16:12-14) Jeova com certeza nao se agradavadesse espırito. Ele executou todos os re-beldes. — Num. 16:28-35.

6 Alguns no primeiro seculo tambemcriticavam os que haviam recebido auto-ridade na congregacao, ‘desconsideran-do o senhorio’. (Judas 8) Provavelmen-te, esses homens nao estavam contentescom seus privilegios e tentavam in-fluenciar outros contra homens designa-dos que cuidavam bem dos deveres queDeus lhes confiara. — Leia 3 Joao 9, 10.

7 Obviamente, nao ha lugar para esseespırito na congregacao crista. Por issoe preciso ter cuidado nesse respeito. Osanciaos na congregacao nao sao perfei-tos, assim como os anciaos nos dias deMoises e na epoca do apostolo Joao tam-bem nao eram perfeitos. Os anciaos tal-vez cometam erros que nos afetem pes-soalmente. Se isso acontecer, seria muitoimproprio que um membro da congrega-cao reagisse de acordo com o espırito domundo, veementemente exigindo “justi-ca” ou que “se faca algo a respeito desseirmao”. Jeova talvez decida desconside-rar certas falhas menores. Nao podemosfazer o mesmo? Alguns na congregacaoque cometem erros graves se recusama comparecer perante uma comissao deanciaos designada para ajuda-los. Elesagem assim por causa do que acham serdefeitos nos anciaos. Isso e comparavel aum paciente que nao se beneficia de umtratamento porque nao gosta do jeito domedico.

6. Como alguns no primeiro seculo revelaramter uma atitude ruim, e qual talvez tenha sido omotivo disso?7. Em que sentido pode ser necessario ter cui-dado na congregacao?


8 Para evitar esse tipo de espırito, po-demos nos lembrar de que Jesus e retra-tado na Bıblia como tendo “na sua maodireita sete estrelas”. As “estrelas” sim-bolizam os superintendentes ungidos e,por extensao, todos os superintenden-tes nas congregacoes. Jesus pode diri-gir as “estrelas” na sua mao do modocomo ele achar apropriado. (Rev. 1:16,20) Assim, como Cabeca da congregacaocrista, Jesus tem pleno controle dos cor-pos de anciaos. Se um anciao realmen-te precisar de correcao, Jesus, que tem“olhos como chama ardente”, cuidara deque isso seja feito no Seu devido tempoe modo. (Rev. 1:14) No ınterim, mante-

8. Que textos nos ajudam a manter um concei-to correto sobre os que tomam a dianteira nacongregacao?

mos o correto respeito pelos designadospor espırito santo, pois Paulo escreveu:“Sede obedientes aos que tomam a dian-teira entre vos e sede submissos, pois vi-giam sobre as vossas almas como quemha de prestar contas; para que facam issocom alegria e nao com suspiros, porqueisso vos seria prejudicial.” — Heb. 13:17.

9 Ser corrigido ou destituıdo de pri-vilegios na congregacao pode por aprova o espırito que o cristao demons-tra. Certo irmao jovem foi aconselhadobondosamente pelos anciaos a respei-to de videogames violentos. Infelizmen-te, ele nao gostou do conselho e tevede ser removido do cargo de servo mi-

9. (a) Que prova um cristao pode enfrentarcaso seja corrigido ou disciplinado? (b) Qual eo melhor modo de reagir a uma repreensao?

Como meditar no papel deJesus influi no modo de voc

ê

reagir a conselhos?

14

nisterial porque nao preenchia mais asqualificacoes bıblicas. (Sal. 11:5; 1 Tim.3:8-10) Depois, o irmao divulgou paramuitos que nao concordava com essa de-cisao, escrevendo varias cartas ao Escri-torio com crıticas aos anciaos e ate mes-mo influenciando outros na congregacaoa fazer o mesmo. Mas e contraproduti-vo comprometer a paz da inteira congre-gacao na tentativa de justificar nossasacoes.

É muito melhor encarar a repreen-

sao como maneira de abrir os olhos afraquezas das quais nao estavamos cons-cios e pacificamente aceitar a correcao.— Leia Lamentacoes 3:28, 29.

10 Tiago 3:16-18 mostra qual o espıritoerrado e qual o correto a demonstrar nacongregacao. Diz: “Porque, onde ha ciu-me e briga, ali ha desordem e toda coisaruim. Mas a sabedoria de cima e primei-ramente casta, depois pacıfica, razoavel,pronta para obedecer, cheia de miseri-cordia e de bons frutos, sem parcialida-de, sem hipocrisia. Alem disso, o frutoda justica tem a sua semente semeadasob condicoes pacıficas para os que fa-zem paz.” Ao agirmos em harmonia com“a sabedoria de cima”, por meio de nos-sas qualidades cristas podemos contri-buir para um bom espırito entre os ir-maos.

MOSTRE UM ESPÍRITO RESPEITOSO

NA CONGREGAC˜

AO

11 Devemos ter em mente que Jeovadesignou os anciaos “para pastoreara congregacao de Deus”. (Atos 20:28;1 Ped. 5:2) Assim, sabemos que o proce-

10. (a) Explique o que Tiago 3:16-18 nos ensi-na quanto a o que e um bom espırito e o que eum mau espırito. (b) O que resulta de demons-trar “a sabedoria de cima”?11. (a) Manter um espırito correto nos ajuda aevitar o que? (b) O que aprendemos do exem-plo de Davi?

der sabio e respeitar o arranjo de Deus,quer tenhamos o privilegio de servircomo anciaos, quer nao. Manter um es-pırito correto nos ajuda a nao ser sensı-veis demais a respeito de cargos. Depoisque o Rei Saul, de Israel, achou que Davise tornara uma ameaca para seu reina-do, ele “olhava continuamente com sus-peita para Davi”. (1 Sam. 18:9) O rei de-senvolveu um mau espırito e ate mesmoquis matar Davi. Em vez de nos preo-cupar demais com cargos, como Saul, emuito melhor fazer como Davi. Apesarde toda a injustica que sofreu, ele naoperdeu o respeito pela autoridade desig-nada por Deus. — Leia 1 Samuel 26:23.

12 Diferencas de opiniao podem setornar uma fonte de irritacao na con-gregacao — mesmo entre os superinten-dentes. Nesse respeito, o conselho da Bı-blia pode nos ajudar. Ela diz: “Tomai adianteira em dar honra uns aos outros”e “nao vos torneis discretos aos vossosproprios olhos”. (Rom. 12:10, 16) Em vezde insistir que estamos certos, devemosreconhecer que nao raro ha mais de ummodo aceitavel de encarar uma situacao.Procurar entender o ponto de vista deoutros contribui para a uniao na congre-gacao. — Fil. 4:5.

13 Significa isso que e errado fazeruma observacao caso achemos que algona congregacao precisa ser corrigido?Nao. No primeiro seculo, surgiu umaquestao que gerou muita controversia.Os irmaos “providenciaram que Pauloe Barnabe, e alguns outros deles, subis-sem ate os apostolos e anciaos em Je-rusalem, com respeito a [essa] disputa”.(Atos 15:2) Sem duvida, cada um desses

12. O que contribuira para a uniao na congre-gacao?13. Como devemos encarar nossas propriasopinioes, e que exemplo bıblico ilustra isso?


irmaos tinha uma opiniao sobre o assun-to e uma ideia de como resolve-lo. Noentanto, depois que cada um apresen-tou seu argumento e se tomou uma de-cisao dirigida por espırito santo, os ir-maos nao insistiram nas suas opinioespessoais. Quando a carta com a deci-sao chegou as congregacoes, os irmaos“alegraram-se com o encorajamento”e foram ‘firmados na fe’. (Atos 15:31;16:4, 5) Tambem hoje, uma vez que leva-mos um assunto a atencao dos irmaosresponsaveis, devemos nos contentarem deixar que eles o considerem cuida-dosamente.

MOSTRE BOM ESPÍRITO

NAS RELAC˜

OES PESSOAIS

14 Em base pessoal, ha muitas oportu-nidades para mostrarmos um bom espı-rito. Pode ser muito benefico cada umde nos mostrar um espırito perdoadorquando for ofendido. A Palavra de Deusdiz: “Continuai a suportar-vos uns aosoutros e a perdoar-vos uns aos outros li-beralmente, se alguem tiver razao paraqueixa contra outro. Assim como Jeovavos perdoou liberalmente, vos tambemo fazei.” (Col. 3:13) A expressao “se al-guem tiver razao para queixa” sugereque pode haver razoes validas para seirritar com outros. Mas, em vez de nosimportar demais com as pequenas fa-lhas de outros e perturbar a paz na con-gregacao, tentamos imitar a Jeova e per-doar liberalmente, prosseguindo juntosno nosso servico.

15 Quanto a perdoar, podemos apren-der de Jo. Os seus tres falsos conso-ladores o ofenderam com muitas pala-

14. Como podemos mostrar um bom espıritoem base pessoal?15. (a) O que podemos aprender de Jo sobreperdoar? (b) Como a oracao nos ajuda a mostrarum espırito agradavel?

vras duras. No entanto, Jo os perdoou.Como? “Ele orou a favor dos seus com-panheiros.” (Jo 16:2; 42:10) Orar em fa-vor de outros pode mudar a nossa ati-tude para com eles. Orar por todos nacongregacao nos ajuda a desenvolverum espırito semelhante ao de Cristo.(Joao 13:34, 35) Alem de orar pelos nos-sos irmaos, devemos orar pedindo es-pırito santo. (Luc. 11:13) O espırito deDeus nos ajudara a mostrar verdadei-ras qualidades cristas nos tratos com ou-tros. — Leia Galatas 5:22, 23.

CONTRIBUA PARA UM

BOM ESPÍRITO NA CONGREGAC

ÃO

16 Obtem-se muitos resultados felizesquando todo membro da congregacaotem como alvo contribuir para um bomespırito na congregacao. Depois de con-siderar essa materia, talvez decidamosque podemos pessoalmente melhorarem mostrar um espırito edificante. Seassim for, nao devemos hesitar em serexaminados a luz da Palavra de Deus.(Heb. 4:12) Paulo, que cuidava muitode como agia nas congregacoes, disse:“Nao estou conscio de nada contra mimmesmo. Contudo, nao e por isso que euseja mostrado justo, mas quem me exa-mina e Jeova.” — 1 Cor. 4:4.

17 Ao nos esforcarmos em agir segun-do a sabedoria de cima, sem levar a se-rio demais a nos mesmos ou o nossocargo, contribuiremos para um bom es-pırito na congregacao. Por termos umespırito de perdao e um conceito posi-tivo sobre outros, teremos relacoes pa-cıficas com os irmaos. (Fil. 4:8) Agindoassim podemos confiar que Jeova e Je-sus se agradarao ‘do espırito que mos-tramos’. — Filem. 25.

16, 17. O que voce esta decidido a fazer a res-peito do ‘espırito que mostramos’?

16


EM FEVEREIRO daquele ano, 122 pioneiros ha-viam chegado a South Lansing, Nova York, paracursar a 17.a turma da Escola de Gileade. Entreos prospectivos missionarios estavam Lowell Tur-ner, William (Bill) Kasten, Richard Kelsey e Ra-mon Templeton. Lowell e Bill, ambos de Michigan;Richard, de Iowa; e Ramon, da California, logo setornaram bons amigos.

Uns cinco meses depois, o anuncio de que o ir-mao Nathan Knorr, da sede mundial, viria para fa-lar aos estudantes gerou grande expectativa. Osquatro irmaos haviam manifestado o desejo de ser-virem juntos no mesmo paıs — se possıvel. Sera quereceberiam agora mais informacoes sobre suas de-signacoes como missionarios no estrangeiro? Cer-tamente!

A expectativa aumentou quando o irmao Knorr,falando a turma inteira, passou a anunciar as desig-nacoes missionarias dos estudantes. Os primeiroschamados ao palco foram aqueles quatro homenstensos, mas aliviados quando finalmente soube-ram que poderiam permanecer juntos. Mas onde?

Os surpresos colegas de turma reagiram com pro-longados aplausos quando foi anunciado que se-riam enviados para a Alemanha.

As Testemunhas de Jeova em toda a parte ha-viam se maravilhado com o historico de fidelidadedos irmaos na Alemanha de 1933 em diante, sob oregime de Hitler. Muitos estudantes de Gileade selembravam de terem preparado remessas de roupae pacotes da CARE (organizacao de ajuda humani-taria) para seus irmaos europeus depois da Segun-da Guerra Mundial. O povo de Deus na Alemanhaera exemplo de notavel fe, determinacao, corageme confianca em Jeova. Lowell se lembra de ter pen-sado: ‘Agora vamos conhecer pessoalmente essesqueridos irmaos.’ Nao e de admirar que todos esti-vessem tao empolgados e que os telefonemas ti-nham de ser dados naquela noite.

A CAMINHO DA ALEMANHA

Em 27 de julho de 1951, o navio Homeland par-tiu do cais no East River em Nova York, e os qua-tro amigos iniciaram uma viagem de 11 dias para a

Amigos ha 60 anose isso e apenaso comecoNuma noite de ver

ão, em 1951, quatro

homens, todos com pouco mais de 20 anos,ocupavam cabines telef

ônicas em Ithaca, Nova

York, EUA, fazendo animadamente ligacões de

longa distância para Michigan, Iowa e Calif

órnia.

Eles tinham boas not´ıcias!

Da esquerda para a direita: Richard, Lowell,Ramon e Bill se tornaram amigos em Gileade

Alemanha. O irmao Albert Schroeder, um de seusinstrutores de Gileade e mais tarde membro doCorpo Governante, lhes havia ensinado algumasfrases em alemao. Agora, com varios passageirosalemaes a bordo, talvez pudessem aprender mais.Mas, pelo visto, os passageiros falavam diferentesdialetos do alemao. Que confuso!

Na terca-feira de manha, 7 de agosto, depois devarias crises de enjoo marıtimo, os irmaos final-mente pisaram em solo alemao, em Hamburgo. Emtoda a parte eles viram as marcas da guerra, quehavia acabado apenas seis anos antes. Tristes peloque viram, embarcaram num trem noturno paraWiesbaden, onde se localizava Betel.

Cedo na manha de quarta-feira, foram recebidospela primeira Testemunha de Jeova com quem seencontraram na Alemanha — e com tıpico nomealemao! Hans os levou de carro da estacao ferrovia-

ria ate Betel, onde ele os deixou com uma firmee determinada irma idosa que nao falava ingles.Ela pelo visto achava que barreiras linguısticas po-diam ser vencidas simplesmente por falar maisalto. Mas, mesmo ela falando cada vez mais alto,ela e os quatro irmaos ficavam cada vez mais frus-trados. Finalmente apareceu o irmao Erich Frost, oservo de filial, que calorosamente os cumprimen-tou em ingles. As coisas estavam melhorando.

Em fins de agosto, os quatro assistiram ao seuprimeiro congresso em alemao, a Assembleia“Adoracao Pura” em Frankfurt am Main. O auge deassistencia de 47.432 pessoas e o fato de que 2.373foram batizadas renovaram o zelo e desejo de pre-gar desses missionarios. Alguns dias depois, po-rem, o irmao Knorr revelou que eles deviam ficare trabalhar em Betel.

Visto que desejava muito servir como missiona-rio, Ramon havia recusado uma oportunidade detrabalhar no Betel nos Estados Unidos. Richard eBill nunca haviam cogitado servir em Betel. Mas asalegrias que tiveram depois na sua designacao osconvenceram de que Jeova sempre sabe o que e me-lhor. Como e sabio, portanto, confiar na direcao de

As alegrias na suadesignacao os convence-ram plenamente de queJeova sempre sabeo que e melhor

Acima: Ramon dando aula na Escola do Ministério do

Reino;à direita: Richard trabalhando na Addressograph

(máquina de enderecar) no Betel em Wiesbaden

18 15 DE OUTUBRO DE 2012

Jeova em vez de nas preferencias pessoais. Quemaprende essa licao serve feliz a Jeova em qualquerlugar e em qualquer designacao.

VERBOTEN!Muitos da famılia de Betel na Alemanha esta-

vam contentes de ter americanos no seu meio, comos quais podiam praticar o ingles. Mas, certo diano refeitorio, essas esperancas foram abruptamen-te abaladas. O irmao Frost, em sua tıpica maneiraentusiastica, comecou a falar em alemao sobre algoque parecia muito serio. A maioria na famılia fi-cou bem quieta, com os olhos grudados nos pra-tos. Os recem-chegados, embora nao entendessemo que estava sendo dito, aos poucos perceberamque era algo que tinha a ver com eles. Assim, quan-do o irmao Frost falou em alta voz “VERBOTEN!”(“Proibido!”), e para dar enfase repetiu isso numtom de voz ainda mais alto, eles ficaram apreensi-vos. O que teriam feito para provocar emocoes taofortes?

Depois da refeicao, todos foram depressa paraseus quartos. Mais tarde, um irmao explicou: “Parapoderem nos ajudar, voces precisam saber falaralemao.

É por isso que o irmao Frost disse que, ate

voces terem aprendido alemao, falar em ingles comvoces e VERBOTEN.”

A famılia de Betel logo obedeceu. Isso nao soajudou os recem-chegados a aprender alemao, mastambem lhes ensinou que um conselho de um ir-mao amoroso, mesmo difıcil de aplicar a princıpio,muitas vezes e para o nosso bem. O conselho do ir-mao Frost refletia seu interesse no que seria me-lhor para a organizacao de Jeova e seu amor pelosirmaos.� Nao e de admirar que os quatro viessema ama-lo.

APRENDEMOS DE NOSSOS AMIGOS

Amigos tementes a Deus podem nos ensinar li-coes valiosas, o que, por sua vez, ajuda a nos tornarmelhores amigos de Jeova. Os quatro aprenderammuito de fieis irmaos e irmas alemaes — numerososdemais para menciona-los por nome —, mas tam-bem aprenderam uns dos outros. Richard expli-ca: “Lowell conhecia e falava razoavelmente bem oalemao, mas os demais de nos tınhamos dificulda-de. Por ele ser tambem o mais velho do grupo, au-tomaticamente recorrıamos a ele em questoes deidioma e em tomar a dianteira.” Ramon se lem-bra: “Fiquei muito feliz quando um irmao suıco nosofereceu seu chale na Suıca para nossas primeiras

� A emocionante biografia do irmao Frost foi publicada emA Sentinela de 1.o de novembro de 1961, paginas 665-671.

Acima: o irmão Frost (

à direita) e outros

durante uma visita com o irmão Knorr

(à esquerda);

à direita: de f

érias na Su

´ıca

em 1952

ferias depois de um ano na Alemanha. Duas sema-nas juntos sem precisar lutar com o idioma alemao!Mas eu nao levei em conta os planos de Lowell. Eleinsistiu que devıamos ler e considerar o texto diariotodas as manhas — em alemao! Para meu desgosto,ele nao vacilou. No entanto, aprendemos uma licaovaliosa. Siga a lideranca dos que lhe desejam o me-lhor, mesmo que as vezes voce discorde. Essa ati-tude tem nos beneficiado ao longo dos anos e faci-litado acatar as diretrizes teocraticas.”

Os quatro amigos aprenderam tambem a terapreco pelos pontos fortes uns dos outros, comodiz Filipenses 2:3: “Com humildade mental, [con-siderai] os outros superiores a vos.”Assim, quandoos outros tres concordavam que Bill cuidaria me-lhor de determinada tarefa, eles o dignificavam porconfia-la a ele. Lowell se recorda: “Quando era pre-ciso tomar medidas crıticas ou desagradaveis pararesolver assuntos difıceis, recorrıamos a Bill. Ele ti-nha o dom de lidar com situacoes desagradaveisde uma maneira que todos concordavamos que erao que devıamos fazer, mas que, de alguma forma,nao tınhamos a coragem ou habilidade para isso.”

CASAMENTOS FELIZES

Um por um, os quatro decidiram se casar. Vistoque sua amizade se baseava no amor a Jeova e aoministerio de tempo integral, eles estavam decidi-dos a encontrar esposas dispostas a dar alta prio-ridade a Jeova. O servico de tempo integral lhesensinara que dar e mais recompensador do que

receber e que desejos pessoais devem corretamen-te ter menos prioridade do que os interesses doReino. De modo que escolheram irmas que, poriniciativa propria, ja estavam no servico de tempointegral. E isso resultou em quatro casamentos so-lidos e felizes.

Para que uma amizade ou um casamento sejarealmente forte, Jeova precisa ser incluıdo na rela-cao. (Ecl. 4:12) Embora as esposas de Bill e Ramontenham falecido mais tarde, ambos haviam expe-rimentado a alegria e apoio que uma esposa fielpode proporcionar. Lowell e Richard continuam ater esse apoio, e Bill, que se casou de novo, fez umaboa escolha de esposa de modo a continuar no ser-vico de tempo integral.

Em anos posteriores, suas designacoes os leva-ram a diferentes lugares — principalmente na Ale-manha,

Áustria, Luxemburgo, Canada e Estados

Unidos. Com isso, os quatro amigos nao podiammais passar tanto tempo juntos quanto gostariam.Mas, mesmo separados pela distancia, eles se man-tinham em contato, alegrando-se mutuamente nassuas bencaos e chorando juntos nas suas tristezas.(Rom. 12:15) Amigos assim devem ser valoriza-dos e nunca considerados corriqueiros. Sao dadi-vas preciosas de Jeova. (Pro. 17:17) Como sao rarosos verdadeiros amigos no mundo de hoje! Mas todocristao verdadeiro pode ter muitos deles. ComoTestemunhas de Jeova, temos amizade com irmaosno mundo inteiro e, acima de tudo, com Jeova Deuse Jesus Cristo.

Da esquerda para a direita: Richard, Bill,Lowell e Ramon reunidos em Selters para adedicac

ão da nova sede em 1984


Como se da com todos nos, os caminhos dessesquatro amigos as vezes eram espinhosos — por cau-sa da dor de perder o conjuge, da tensao de lutarcom doenca grave, da preocupacao de cuidar depais idosos, das dificuldades de criar um filho es-tando no servico de tempo integral, da apreensaoao aceitar novas designacoes teocraticas e, agora,dos crescentes problemas da idade avancada. Maseles tambem sabem por experiencia propria queamigos — tanto proximos como distantes — ajudamos que amam a Jeova a enfrentar todo e qualquerdesafio.

UMA AMIZADE COM A ETERNIDADE EM VISTA

Como foi bom que Lowell, Ramon, Bill e Richardse dedicaram a Jeova aos 18, 12, 11 e 10 anos res-pectivamente e que, entre 17 e 21 anos de idade,todos eles entraram no servico de tempo integral.Eles fizeram o que Eclesiastes 12:1 os incentivou afazer: ‘Lembrar-se do Grandioso Criador nos diasde sua idade viril.’

Se voce e um jovem cristao, aceite, se possıvel,o convite de Jeova para entrar no servico de tem-po integral. Daı, gracas a Sua bondade imerecida,voce podera sentir no futuro as alegrias — como es-ses quatro amigos sentiram — de ser superinten-dente de circuito, de distrito ou zonal; de servir emBetel, incluindo em Comissoes de Filial; de ensinarna Escola do Ministerio do Reino e na Escola doServico de Pioneiro e de falar em congressos, gran-des ou pequenos. Quanta alegria esses quatro sen-tiram de saber que dezenas de milhares de pes-soas se beneficiaram de suas atividades! Tudo issofoi possıvel simplesmente porque, quando jovens,eles aceitaram o amoroso convite de Jeova para ser-vi-lo de toda a alma. — Col. 3:23.

Atualmente, Lowell, Richard e Ramon servemde novo juntos em Betel, agora em Selters, Alema-nha. Infelizmente, Bill faleceu em 2010 enquantoservia como pioneiro especial nos Estados Unidos.

Uma amizade muito especial de quase 60 anos en-tre quatro irmaos abalada pela morte! Mas nossoDeus, Jeova, nunca se esquece de seus amigos. Po-demos ter certeza de que, no governo de seu Reino,toda amizade crista temporariamente interrompi-da pela morte sera restaurada.

Pouco antes de sua morte, Bill escreveu: “Emtodos os 60 anos de nossa amizade, nao consigome lembrar de nenhum momento desagradavel.O nosso relacionamento sempre foi muito especialpara mim.” Ao que seus tres amigos, obviamentetendo em vista a continuidade de sua amizade nonovo mundo, logo acrescentaram: “E apenas come-camos.”

“Em todos os 60 anos denossa amizade, nao consigome lembrar de nenhummomento desagradavel”

Da esquerda para a direita: Ramon, Richard e Lowell

JEOV´

A e o “Deus da verdade”. (Sal. 31:5) Nemsempre se pode confiar em homens pecamino-sos, mas “e impossıvel que Deus minta”. (Heb.

6:18; leia Numeros 23:19.) O que ele se propoe a fa-zer em favor da humanidade sempre se realiza. Porexemplo, no inıcio de cada epoca criativa Deus dis-se o que faria e “assim se deu”. De modo que, nofim do sexto dia criativo, “Deus viu tudo o que ti-nha feito, e eis que era muito bom”. — Gen. 1:6, 7,30, 31.

2 Depois de contemplar suas obras criativas,Jeova Deus anunciou o inıcio de um setimo dia— nao de 24 horas, mas um longo perıodo duranteo qual ele ‘tem repousado’, ou cessado, de criar coi-sas na Terra. (Gen. 2:2) O dia de descanso de Deusainda nao acabou. (Heb. 4:9, 10) A Bıblia nao revelaexatamente quando ele comecou. Foi algum tempodepois da criacao da esposa de Adao, Eva, uns 6 milanos atras. O futuro Reinado Milenar de Jesus Cris-to garantira o cumprimento do proposito de Deus,de criar a Terra para ser um paraıso eterno habita-do por humanos perfeitos. (Gen. 1:27, 28; Rev. 20:6)Voce pode ter certeza de que tera um futuro feliz as-sim? Sem duvida! Pois “Deus passou a abencoar osetimo dia e a faze-lo sagrado”. Isso era uma garan-tia de que, independentemente de que problemasimprevistos pudessem surgir, o proposito de Deusse cumpriria sem falta no fim de seu dia de descan-so. — Gen. 2:3.

1. Que diferenca ha entre a palavra de Jeova e a de humanospecaminosos?2. O que e o dia de descanso de Deus, e por que ele ‘o fez sa-grado’?

OBEDECA A DEUSE BENEFICIE-SE DESUAS PROMESSASJURAMENTADAS

“Uma vez que [Deus]nao podia jurar porninguem maior, juroupor si mesmo.”— HEB. 6:13.

SABE A RESPOSTA?

��

Por que podemos ter certeza de

que os propósitos de Deus n

ão

falharão?

��

O que Deus prometeu depois

que Adão e Eva pecaram?

��

Como nos beneficiamos da

promessa juramentada que

Deus fez a Abraão?

22

3 Depois que comecou o dia de des-canso de Deus, porem, aconteceu umdesastre. Satanas, um filho angelico deDeus, fez de si mesmo um deus rival.Ele contou a primeira mentira e enganouEva, levando-a a desobedecer a Jeova.(1 Tim. 2:14) Eva, por sua vez, atraiu seumarido a rebeliao. (Gen. 3:1-6) Mesmonesse pior momento da historia univer-sal, quando a veracidade de Deus esta-va sendo questionada, Jeova nao achounecessario confirmar com um juramen-to que seu proposito ainda se cumpri-ria. Em vez disso, com palavras que se-riam entendidas no tempo marcado porDeus, ele simplesmente declarou comoa rebeliao seria esmagada: “Porei inimi-zade entre ti [Satanas] e a mulher, e en-tre o teu descendente e o seu descen-dente. Ele [o Descendente prometido] temachucara a cabeca e tu lhe machucaraso calcanhar.” — Gen. 3:15; Rev. 12:9.

JURAMENTO

—´

UTIL INSTRUMENTO JURÍDICO

4 Pelo visto, naquele estagio inicial dahistoria humana, nao havia necessida-de de constar no vocabulario que Deusdeu a Adao e Eva a ideia de jurar paraconfirmar uma verdade. Criaturas per-feitas que amam a Deus e o imitamnao precisam jurar; elas sempre falama verdade e confiam plenamente umasnas outras. Mas as coisas mudaram como surgimento do pecado e imperfeicaohumanos. Por fim, quando a mentira eo engano se tornaram comuns entre oshumanos, tornou-se necessario que, emassuntos importantes, jurassem dizer averdade.

3. (a) Que rebeliao ocorreu depois do comecodo dia de descanso de Deus? (b) Como Jeovadeclarou sua intencao de esmagar a rebeliao?4, 5. Que instrumento jurıdico Abraao usouocasionalmente?

5 Fazer juramentos era um instrumen-to jurıdico que o patriarca Abraao usouem pelo menos tres ocasioes. (Gen.21:22-24; 24:2-4, 9) Uma delas foi quan-do retornou apos ter derrotado o rei deElao e seus aliados. Os reis de Salem eSodoma vieram ao encontro de Abraao.Melquisedeque, rei de Salem, era tam-bem “sacerdote do Deus Altıssimo”.Como tal, ele abencoou Abraao e lou-vou a Deus por ter dado a Abraao a vi-toria sobre seus inimigos. (Gen. 14:17-20) Daı, quando o rei de Sodoma quisrecompensar Abraao por ter resgata-do o povo dele dos exercitos invasores,Abraao jurou: “Ergo deveras minha maoem juramento a Jeova, o Deus Altıssi-mo, Produtor do ceu e da terra, que, des-de o fio ate o cordao de sandalia, nao,nao tomarei nada daquilo que e teu, paraque nao digas: ‘Fui eu que enriqueci aAbrao.’ ” — Gen. 14:21-23.

A PROMESSA JURAMENTADA

DE JEOV´

A A ABRA˜

AO

6 Em benefıcio da humanidade peca-minosa, Jeova Deus tambem fez jura-mentos, usando expressoes do tipo“ ‘Assim como vivo’, e a pronunciacaodo Soberano Senhor Jeova”. (Eze. 17:16)A Bıblia fala de mais de 40 ocasioes emque Jeova Deus fez juramentos. O exem-plo mais conhecido talvez venha dos tra-tos de Deus com Abraao. Durantemuitos anos, Jeova havia feito variaspromessas pactuadas a Abraao, que, emconjunto, mostram que o Descendenteprometido viria de Abraao por meio deseu filho Isaque. (Gen. 12:1-3, 7; 13:14-17; 15:5, 18; 21:12) Daı Jeova submeteuAbraao a uma prova severa, ordenan-do-lhe que sacrificasse seu filho amado.

6. (a) Que exemplo Abraao nos deu? (b) Quebenefıcio podemos receber do fato de Abraaoter obedecido a Deus?


Sem demora, Abraao obedeceu e esta-va prestes a sacrificar Isaque quando umanjo de Deus o impediu. Deus entao ju-rou: “Juro deveras por mim mesmo . . .que, pelo fato de que fizeste esta coi-sa e nao me negaste teu filho, teu uni-co, seguramente te abencoarei e segura-mente multiplicarei o teu descendentecomo as estrelas dos ceus e como osgraos de areia que ha a beira do mar;e teu descendente tomara posse do por-tao dos seus inimigos. E todas as nacoesda terra hao de abencoar a si mesmaspor meio de teu descendente, pelo fatode que escutaste a minha voz.” — Gen.22:1-3, 9-12, 15-18.

7 Por que Deus jurou a Abraao queSuas promessas se cumpririam? Erapara reforcar a confianca e fortalecer afe dos que se tornariam co-herdeiros deCristo, como parte secundaria do pro-metido “descendente”. (Leia Hebreus6:13-18; Gal. 3:29) Como o apostolo Pau-lo explicou, Jeova “interveio com um ju-ramento, a fim de que, por duas coisasimutaveis [sua promessa e seu juramen-to], nas quais e impossıvel que Deusminta, nos . . . tenhamos forte encoraja-mento para nos apegar a esperanca quese nos apresenta”.

8 Os cristaos ungidos nao sao os uni-cos que se beneficiam do juramento queDeus fez a Abraao. Por meio do “descen-dente” de Abraao, Jeova jurou que pes-soas de “todas as nacoes da terra [aben-coariam] a si mesmas”. (Gen. 22:18)Esses abencoados incluem as obedien-tes “outras ovelhas” de Cristo, que tema esperanca de vida eterna num paraısoterrestre. (Joao 10:16) Quer a sua espe-ranca seja celestial, quer terrestre, ‘ape-

7, 8. (a) Com que objetivo Deus jurou aAbraao? (b) Como as “outras ovelhas” de Je-sus se beneficiarao da promessa juramentadade Deus?

gue-se’ a ela por levar uma vida obedien-te a Deus. — Leia Hebreus 6:11, 12.JURAMENTOS DE DEUS RELACIONADOS

COM ESSA PROMESSA

9 Seculos mais tarde, Jeova jurou no-vamente com relacao as ja mencionadaspromessas quando enviou Moises parafalar com os descendentes de Abraao,que entao eram escravos dos egıpcios.(

Êxo. 6:6-8) Referindo-se a essa ocasiao,

Deus disse: “No dia em que escolhi Is-rael, . . . levantei a minha mao em ju-ramento a eles de faze-los sair da terrado Egito para uma terra que espiei para

9. Que juramento Deus fez quando os descen-dentes de Abraao eram escravos dos egıpcios?

Abraão ver

á em breve o cumprimento

das promessas de Jeová

24

eles, uma terra que manava leite e mel.”— Eze. 20:5, 6.

10 Daı, depois que os israelitas foramlibertados do Egito, Jeova lhes fez outrapromessa juramentada: “Se obedecer-des estritamente a minha voz e deverasguardardes meu pacto, entao vos haveisde tornar minha propriedade especialdentre todos os outros povos, pois mi-nha e toda a terra. E vos mesmos vostornareis para mim um reino de sacer-dotes e uma nacao santa.” (

Êxo. 19:5, 6)

Que posicao privilegiada Deus ofereceua Israel! Significava que, se fossem obe-dientes, pessoas dessa nacao poderiamter a esperanca de ser usadas por Deuscomo reino de sacerdotes para a bencaodo restante da humanidade. Mais tar-de, descrevendo o que fizera em favorde Israel naquela ocasiao, Jeova decla-rou: “Passei . . . a fazer-te uma declaracaojuramentada, e a entrar num pacto conti-go.” — Eze. 16:8.

11 Naquele tempo, Jeova nao obrigouos israelitas a jurar que seriam obedien-tes, nem os forcou a entrar nessa rela-cao privilegiada. Em vez disso, eles dis-seram espontaneamente: “Tudo o queJeova falou estamos dispostos a fazer.”(

Êxo. 19:8) Tres dias depois, Jeova Deus

revelou a Israel o que exigiria de sua na-cao escolhida. Primeiro, eles ouviram osDez Mandamentos e, em seguida, Moi-ses lhes apresentou outros mandamen-tos, registrados em

Êxodo 20:22 a 23:33.

Qual foi a reacao de Israel? “Todo o povorespondeu de uma so voz e disse: ‘Todasas palavras que Jeova falou estamos dis-postos a fazer.’ ” (

Êxo. 24:3) Entao Moi-

ses escreveu as leis no “livro do pacto” e

10. Que promessa Deus fez aos israelitas de-pois de liberta-los do Egito?11. Como os israelitas reagiram ao convite deDeus para entrarem numa relacao pactuadacom ele como Seu povo escolhido?

as leu em voz alta para que a nacao in-teira pudesse ouvi-las de novo. Depoisdisso, pela terceira vez, o povo prome-teu: “Tudo o que Jeova falou estamos dis-postos a fazer e a ser obedientes.” —

Êxo.

24:4, 7, 8.12 Jeova logo comecou a cumprir a sua

parte no pacto da Lei por providenciaruma tenda de adoracao e um sacerdo-cio, possibilitando que humanos imper-feitos se aproximassem de Deus. Israel,por sua vez, esqueceu-se rapidamen-te de sua dedicacao a Deus e ‘penavaao proprio Santo de Israel’. (Sal. 78:41)Por exemplo, enquanto Moises recebiamais instrucoes no monte Sinai, os is-raelitas ficaram impacientes e comeca-ram a perder a fe em Deus, achando queMoises os abandonara. De modo que fi-zeram uma estatua de um bezerro, deouro, e disseram: “Este e o teu Deus, o Is-rael, que te fez subir da terra do Egito.”(

Êxo. 32:1, 4) Daı realizaram o que cha-

maram de “festividade para Jeova” e securvaram e ofereceram sacrifıcios dian-te dessa estatua de fabricacao humana.Ao ver isso, Jeova disse a Moises: “Des-viaram-se depressa do caminho em queos mandei ir.” (

Êxo. 32:5, 6, 8) Infeliz-

mente, daı em diante Israel teve um his-torico de fazer votos a Deus sem os cum-prir. — Num. 30:2.

DOIS OUTROS JURAMENTOS

13 Durante o reinado do Rei Davi,Jeova fez mais duas promessas juramen-tadas em favor de todos os que lhe obe-decem. Primeiro, ele jurou a Davi queseu trono seria eterno. (Sal. 89:35, 36;

12. Como Jeova e seu povo escolhido agiramde maneira diferente com relacao ao pacto fei-to entre eles?13. Que promessa juramentada Deus fez aoRei Davi, e que relacao ela tem com o Descen-dente prometido?


132:11, 12) Isso significava que o Des-cendente prometido, o Cristo, herdariaesse trono e seria chamado “Filho deDavi”. (Mat. 1:1; 21:9) Com humildade,Davi se referiu a ele como seu “Senhor”,visto que esse futuro descendente ocu-paria uma posicao superior. — Mat.22:42-44.

14 Segundo, Jeova inspirou Davi a pre-dizer que esse Rei sem igual serviriatambem como Sumo Sacerdote da hu-manidade. Em Israel o reinado e o sacer-docio eram totalmente separados. Os sa-cerdotes eram da tribo de Levi, e os reiseram da tribo de Juda. Mas Davi profeti-zou a respeito desse futuro herdeiro ilus-tre: “A pronunciacao de Jeova a meu Se-nhor e: ‘Senta-te a minha direita, ate queeu ponha os teus inimigos como escabe-lo para os teus pes.’ Jeova jurou (e naoo deplorara): ‘Tu es sacerdote por tem-po indefinido a maneira de Melquisede-que!’ ” (Sal. 110:1, 4) Em cumprimentodessa profecia, Jesus Cristo, o Descen-dente prometido, governa agora no ceu.Ele serve tambem como Sumo Sacerdo-te da humanidade por ajudar os arre-pendidos a entrar numa relacao aceita-vel com Deus. — Leia Hebreus 7:21,25, 26.

O NOVO ISRAEL DE DEUS

15 Por rejeitar a Jesus Cristo, a nacaode Israel por fim perdeu sua posicao fa-vorecida perante Deus e a perspectivade um dia tornar-se “um reino de sacer-dotes”. Como Jesus disse aos lıderes ju-daicos: “O reino de Deus vos sera tirado

14. Que promessa juramentada Jeova fez comrelacao ao Descendente prometido, e como nosbeneficiamos disso?15, 16. (a) Que duas nacoes de Israel saomencionadas na Bıblia, e qual delas Deus aben-coa hoje? (b) Que mandamento Jesus deu aseus seguidores sobre fazer juramentos?

e sera dado a uma nacao que produzaos seus frutos.” (Mat. 21:43) Essa novanacao surgiu no Pentecostes de 33 EC,quando o espırito de Deus foi derrama-do sobre cerca de 120 discıpulos de Je-sus reunidos em Jerusalem. Esse gru-po passou a ser chamado de “Israel deDeus” e seu numero logo aumentou paramilhares de pessoas de todas as nacoesdo mundo entao conhecido. — Gal. 6:16.

16 Diferentemente do Israel natural, anova nacao espiritual de Deus tem pro-duzido bons frutos por sempre obede-cer a Deus. Um dos mandamentos que

seus membros obedecem diz respeito afazer juramentos. Quando Jesus estavana Terra, muitos abusavam desse recur-so jurando falsamente ou sobre assuntostriviais. (Mat. 23:16-22) Jesus ensinoua seus seguidores: “Nao jureis absolu-tamente . . . Deixai simplesmente quea vossa palavra Sim signifique Sim, e ovosso Nao, Nao; pois tudo o que for alemdisso e do inıquo.” — Mat. 5:34, 37.

17 Significa isso que e sempre erradojurar? Mais importante: o que esta en-volvido em deixar que o nosso Sim signi-fique Sim? Essas perguntas serao con-sideradas no proximo artigo de estudo.Ao perseverarmos em meditar na Pala-vra de Deus, permitamos que isso nosmotive a sempre obedecer a Jeova. Ele,por sua vez, tera prazer em nos abencoarpara sempre de acordo com as suas pre-ciosas promessas juramentadas.

17. Que perguntas serao consideradas no pro-ximo artigo de estudo?

O que Jeová promete

sempre se realiza


NO GERAL, os cristaos verdadeiros nao pre-cisam jurar. Isso porque eles obedecem aJesus, que disse: “Deixai simplesmente que

a vossa palavra Sim signifique Sim.” Ele quis dizerque e preciso ser uma pessoa de palavra. Jesus in-troduziu esse mandamento dizendo: “Nao jureis ab-solutamente.” Ele condenava o costume que muitostem de, na conversa diaria, jurar por qualquer coisasem sequer ter a intencao de cumprir o que dizem.Por irem “alem” de um simples Sim ou Nao para de-clarar suas intencoes, tais pessoas talvez se revelemindignas de confianca, estando, portanto, sob a in-fluencia do “inıquo”. — Leia Mateus 5:33-37.

2 Sera que as palavras de Jesus significam quee sempre errado fazer juramentos? Nao. Como vi-mos no artigo anterior, Jeova Deus e seu servo justoAbraao juraram em ocasioes importantes. Alem dis-so, a Lei de Deus exigia um juramento para resolvercertas disputas. (

Êxo. 22:10, 11; Num. 5:21, 22)

Tambem, pode ser necessario o cristao jurar dizera verdade ao testemunhar num tribunal. Ou, emraras ocasioes, o cristao talvez ache necessario ju-rar para que outros tenham certeza de suas inten-coes ou para ajudar a resolver um assunto. De fato,quando o proprio Jesus foi posto sob juramento pelosumo sacerdote, em vez de objetar a isso ele falou averdade ao Sinedrio judaico. (Mat. 26:63, 64) Masele nao tinha necessidade de jurar a quem quer quefosse. Mesmo assim, para enfatizar a confiabilida-de de sua mensagem, ele muitas vezes iniciava suasdeclaracoes deste modo peculiar: “Eu vos digo emtoda a verdade [de modo literal: “verdadeiramente,

1. O que Jesus disse a respeito de juramentos, e por que?2. Explique por que nem sempre e errado fazer juramentos.

DEIXE SEU SIMSIGNIFICAR SIM

“Deixai simplesmenteque a vossa palavraSim signifique Sim,e o vosso Nao, Nao.”— MAT. 5:37.

SABE A RESPOSTA?

��

O que Jesus disse sobre

juramentos?

��

Por que Jesusé um exemplo ex-

celente de alguém que cumpriu

o que prometeu?

��

Em que campos da vida nosso

Sim deve significar Sim?

27

verdadeiramente”, nota].” (Joao 1:51;13:16, 20, 21, 38) Vejamos o que mais po-demos aprender dos exemplos de Jesus,Paulo e outros cujo Sim significava Sim.

JESUS — O MELHOR EXEMPLO

3 “Eis aqui vim . . . para fazer a tuavontade, o Deus.” (Heb. 10:7) Com es-sas importantes palavras, Jesus se apre-sentou a Deus para cumprir tudo o quehavia sido predito a respeito do Des-cendente prometido, incluindo ele ser‘machucado no calcanhar’ por Satanas.(Gen. 3:15) Nenhum outro humano seofereceu para cuidar de uma responsabi-lidade tao grande assim. Desde o ceu,Jeova expressou sua completa confiancaem seu Filho, embora nao pedisse queJesus jurasse manter a palavra. — Luc.3:21, 22.

4 Jesus sempre praticava o que prega-va por deixar que seu Sim significasseSim. Ele nao permitiu que nada o des-viasse da designacao que havia recebi-do de seu Pai, de pregar as boas novasdo Reino de Deus e fazer discıpulos detodos aqueles que Deus atraıa a Jesus.(Joao 6:44) A Bıblia descreve o quantoJesus era confiavel nestas famosas pa-lavras: “Nao importa quantas sejam aspromessas de Deus, elas se tornaramSim por meio dele.” (2 Cor. 1:20) De fato,Jesus e o melhor exemplo de alguem quecumpriu o que prometeu a Deus. Veja-mos agora o exemplo de uma pessoa quefez o maximo para imitar a Jesus.

PAULO — UM HOMEM DE PALAVRA

5 “Que devo fazer, Senhor?” (Atos22:10) Foi assim que Paulo, entao conhe-

3. O que Jesus prometeu a Deus em oracao, ecomo seu Pai celestial reagiu?4. Ate que ponto Jesus deixou que seu Sim sig-nificasse Sim?5. Que exemplo o apostolo Paulo nos deu?

cido como Saulo, reagiu com sincerida-de a orientacao do glorificado Senhor Je-sus, que lhe havia aparecido numa visaopara impedi-lo de continuar perseguin-do os discıpulos de Cristo. Em resultadodesse encontro, Saulo se arrependeu hu-mildemente de suas acoes anteriores, foibatizado e aceitou a designacao especialde dar testemunho as nacoes a respeitode Jesus. A partir daı, Paulo continuoua se referir a Jesus como seu “Senhor”,obedecendo-o ate o fim de sua vida ter-restre. (Atos 22:6-16; 2 Cor. 4:5; 2 Tim.4:8) Paulo nao era como outros, de quemJesus disse: “Por que, entao, me chamaisde ‘Senhor! Senhor!’, mas nao fazeis oque eu digo?” (Luc. 6:46) Jesus esperaque todos os que afirmam aceita-locomo Senhor ajam de acordo comisso, como fez o apostolo Paulo.

Do batismo até sua morte,

Jesus cumpriu o queprometeu a seu Pai

28

6 Paulo pregou a mensagem do Rei-no zelosamente em varias partes da

Ásia

Menor ate a Europa, estabelecendo mui-tas congregacoes e voltando a visita-las.Às vezes, ele achava necessario jurar arespeito da veracidade do que escrevia.(Gal. 1:20) Quando alguns em Corintoacusaram Paulo de nao ser confiavel, eleescreveu em sua defesa: “Pode-se con-fiar em Deus, que a nossa palavra dirigi-da a vos nao e Sim, e ainda assim Nao.”(2 Cor. 1:18) Quando escreveu isso, Pau-lo havia saıdo de

Éfeso e estava viajan-

do pela Macedonia a caminho de Corin-to. De inıcio, ele havia planejado voltara Corinto antes de ir para a Macedonia.(2 Cor. 1:15, 16) Mas, assim como acon-tece com os atuais superintendentes via-jantes, as vezes e preciso mudar o rotei-ro de visitas. Isso nao e feito a toa oupor motivos egoıstas, mas sim por causade alguma emergencia. No caso de Pau-lo, ele adiou a visita que havia planejadoa Corinto pensando no proprio bem dacongregacao. Como assim?

7 Algum tempo depois de planejar aviagem, Paulo recebeu notıcias preocu-pantes de que se tolerava desuniao eimoralidade na congregacao de Corinto.(1 Cor. 1:11; 5:1) Para corrigir a situacao,ele deu fortes conselhos em sua primei-ra carta aos corıntios. Daı, em vez de irdireto de

Éfeso a Corinto, Paulo decidiu

dar a seus irmaos tempo para aplicaremseu conselho para que, quando chegas-se ali, sua visita pudesse ser mais ani-madora. Para lhes assegurar de seu bommotivo para mudar de planos, Paulo es-creveu na sua segunda carta: “Chamoa Deus por testemunha contra a minha

6, 7. (a) Por que Paulo mudou seus planos devoltar a Corinto, e por que ninguem podia di-zer que ele nao era confiavel? (b) Como deve-mos encarar os que sao designados para tomara dianteira entre nos?

propria alma, de que e para vos pou-par que ainda nao fui a Corinto.” (2 Cor.1:23) Que nunca sejamos como os quecriticavam Paulo; em vez disso, mos-tremos nosso profundo respeito pelosdesignados para tomar a dianteira entrenos. Imitemos a Paulo, assim como eleimitou a Cristo. — 1 Cor. 11:1; Heb. 13:7.

OUTROS EXEMPLOS EXCELENTES

8 “Estou disposta a ir.” (Gen. 24:58)Com essas palavras simples, Rebeca res-pondeu a sua mae e seu irmao que esta-va disposta a deixar seu lar naquele mes-mo dia e viajar com um estranho mais de800 quilometros para se tornar a esposade Isaque, filho de Abraao. (Gen. 24:50-58) O Sim de Rebeca significou Sim, eela provou ser uma esposa fiel e temen-te a Deus. Viveu em tendas como es-trangeira na Terra Prometida pelo restoda vida. Ela foi recompensada por sua fi-delidade ao se tornar uma antepassadado Descendente prometido, Jesus Cris-to. — Heb. 11:9, 13.

9 “Nao, mas voltaremos contigo aoteu povo.” (Rute 1:10) Foi isso o que asviuvas moabitas Rute e Orpa disseram asua sogra enviuvada Noemi, que voltavade Moabe para Belem. Por fim, de tan-to Noemi insistir, Orpa voltou para seupaıs de origem. Mas o Nao de Rute signi-ficou Nao. (Leia Rute 1:16, 17.) Ela leal-mente ficou com Noemi, abandonandopara sempre sua famılia e a religiao falsade Moabe. Perseverou como adoradorafiel de Jeova e foi recompensada por setornar uma das apenas cinco mulheresmencionadas por Mateus na genealogiade Cristo. — Mat. 1:1, 3, 5, 6, 16.

10 “Eis-me aqui! Envia-me.” (Isa. 6:8)

8. Que exemplo Rebeca nos deu?9. Como Rute manteve sua palavra?10. Por que Isaıas foi um bom exemplo paranos?


Isaıas disse isso depois de ter uma visaogloriosa de Jeova sentado em Seu trono.Durante essa notavel visao, Isaıas ouviuJeova dizer: “A quem enviarei e quem irapor nos?” Era um convite para alguem setornar o porta-voz de Jeova em declarara mensagem de Deus a seu povo desobe-diente. Isaıas mostrou-se fiel a sua pala-vra — seu Sim significou Sim. Por maisde 46 anos, serviu fielmente como pro-feta, fazendo fortes denuncias e decla-rando maravilhosas promessas de res-tauracao da adoracao verdadeira.

11 Por que Jeova fez registrar essesexemplos na sua Palavra? E por que eimportante deixar que nosso Sim signi-fique Sim? A Bıblia da avisos claros deque os que “nao cumprem as promes-

11. (a) Por que manter a palavra e tao impor-tante? (b) Cite exemplos de alerta de pessoasque nao foram confiaveis.

sas que fazem” estao entre os que ‘mere-cem morrer’. (Rom. 1:31, 32, Bıblia Facilde Ler) Farao do Egito, o Rei Zedequiasde Juda e Ananias e Safira estao entre osmaus exemplos que a Bıblia mencionade pessoas cujo Sim nao significou Sim.Nenhum deles foi bem-sucedido e elesservem de alerta para nos. —

Êxo. 9:27,

28, 34, 35; Eze. 17:13-15, 19, 20; Atos5:1-10.

12 Nestes “ultimos dias”, estamos cer-cados de pessoas “desleais”, que tem“uma forma de devocao piedosa, mos-trando-se, porem, [falsas] para com oseu poder”. (2 Tim. 3:1-5) Na medida dopossıvel, nao devemos nos associar comesse tipo de pessoas. Em vez disso, de-vemos nos reunir regularmente com osque sempre procuram fazer seu Sim sig-nificar Sim. — Heb. 10:24, 25.

O SIM MAIS IMPORTANTE DA SUA VIDA

13 A promessa mais importante queuma pessoa pode fazer tem a ver comsua dedicacao a Deus. Em tres ocasioes,os que querem negar a si mesmos e setornar discıpulos de Jesus tem a opor-tunidade de responder Sim a perguntassobre essa decisao. (Mat. 16:24) Quan-do alguem quer se tornar um publicadornao batizado, dois anciaos se reunemcom ele e perguntam: “Deseja realmen-te tornar-se Testemunha de Jeova?” Maistarde, quando a pessoa progride espiri-tualmente e deseja ser batizada, os an-ciaos se reunem com ela e lhe pergun-tam: “Voce ja fez sua dedicacao pessoala Jeova em oracao?” Por fim, no dia dobatismo, pergunta-se aos candidatos: “

À

base do sacrifıcio de Jesus Cristo, arre-

12. O que nos ajudara a ser pessoas de pala-vra?13. Qual e o Sim mais importante para um se-guidor de Jesus Cristo?

Você est

á sendo fiel ao Sim

mais importante da sua vida?

30

pendeu-se dos pecados e dedicou-se aJeova para fazer a Sua vontade?” Assim,diante de testemunhas, eles dizem Sim,confirmando sua promessa de servir aDeus para sempre.

14 Quer seja recem-batizado, quer sir-va a Jeova por decadas, voce precisa ana-lisar a si mesmo de tempos em tempose perguntar-se: ‘Imitando a Jesus Cris-to, continuo fiel ao meu Sim mais impor-tante? Continuo obedecendo a Jesus portornar a obra de pregar e fazer discıpulosa coisa principal na minha vida?’ — Leia2 Corıntios 13:5.

15 Cumprir nosso voto de dedicacaosignifica que devemos ser confiaveistambem em outros assuntos importan-tes. Por exemplo: voce e casado? Entaocontinue a honrar o precioso voto quefez de amar seu conjuge e cuidar dele.Voce assinou um contrato comercial oupreencheu uma peticao para atividadesteocraticas? Entao seja fiel a seus com-promissos e ao que prometeu. Aceitouum convite para uma refeicao na casade uma pessoa simples? Entao nao can-cele o compromisso se receber um con-vite que pareca melhor. Ou prometeu aalguem no ministerio que voltaria paraajuda-lo a obter mais conhecimento daBıblia? Entao faca o maximo para queseu Sim signifique Sim, e Jeova abencoa-ra seu ministerio. — Leia Lucas 16:10.

AJUDA DE NOSSO

SUMO SACERDOTE E REI

16 A Bıblia declara que, como huma-nos imperfeitos, “todos nos tropecamosmuitas vezes”, especialmente no falar.

14. Que perguntas devemos nos fazer de tem-pos em tempos?15. Cite alguns campos da vida em que e im-portante que seu Sim signifique Sim.16. Se falhamos em cumprir nossa palavra, oque devemos fazer?

(Tia. 3:2) O que devemos fazer se per-cebemos que nao mantivemos nossa pa-lavra? Na Lei de Deus a Israel, haviauma provisao misericordiosa para quemfosse culpado de “falar irrefletidamentecom os seus labios”. (Lev. 5:4-7, 11) Paraos cristaos que cometem esse tipo depecado, tambem ha uma provisao amo-rosa. Se confessarmos esse pecado es-pecıfico a Jeova, ele de modo misericor-dioso nos perdoara por meio de nossoSumo Sacerdote, Jesus Cristo. (1 Joao2:1, 2) Mas, para nao perder o favor deDeus, temos de nos arrepender, o quesignifica nao fazer desse pecado umapratica e dar o nosso melhor para repa-rar qualquer dano causado por falarmossem pensar. (Pro. 6:2, 3) Naturalmente,e muito melhor pensar com cuidado an-tes de prometer algo que nao podemoscumprir. — Leia Eclesiastes 5:2.

17 Que maravilhoso futuro aguardatodos os adoradores de Jeova que se es-forcam para que seu Sim signifique Sim!Para os 144 mil ungidos, isso significaravida imortal no ceu, onde participaraocom Jesus no Seu Reino “e reinarao comele durante os mil anos”. (Rev. 20:6) Paraincontaveis outros milhoes, isso signifi-cara se beneficiar do governo do Reinode Cristo num paraıso terrestre, onde se-rao ajudados a atingir a perfeicao fısicae mental. — Rev. 21:3-5.

18 Se formos fieis no teste final no fimdo Reino Milenar de Jesus, nunca maisteremos motivo para duvidar da palavrade alguem. (Rev. 20:7-10) Todo Sim sig-nificara Sim e todo Nao, Nao, pois osque entao viverem imitarao com perfei-cao nosso amoroso Pai celestial, Jeova, o“Deus da verdade”. — Sal. 31:5.

17, 18. Que futuro glorioso aguarda todos osque se esforcam para que seu Sim signifiqueSim?


www.jw.org/pt w12 10/15-T

Em dezembro de 2009, a Suprema Corte russa

confirmou uma decisão que resultou na dissolu-

cão da organizac

ão religiosa das Testemunhas de

Jeová em Taganrog, R

ússia, no confisco do Sal

ão

do Reino e numa declaracão de que 34 de nos-

sas publicacões foram consideradas extremistas.

Esse inquietante acontecimento foi postado no

site oficial das Testemunhas de Jeová com fotos

de Testemunhas de Jeová afetadas pela decis

ão,

incluindo criancas.

Meses depois, o Centro Administrativo das Tes-

temunhas de Jeová na R

ússia recebeu um paco-

te e a seguinte carta de uma fam´ılia de irm

ãos

em Queensland, Austrália, que havia visto a not

´ı-

cia sobre a decisão da Corte: “Queridos irm

ãos,

nossos filhos, Cody e Larissa, ficaram muito co-

movidos com a fé e as provac

ões dos irm

ãos

na Rússia. Eles escreveram cart

ões e cartas, e

nós preparamos um pacote com alguns presen-

tes que gostar´ıamos de enviar

às criancas em Ta-

ganrog, para que elas saibam que bem longe há

outras criancas que também servem fielmente a

Jeová e est

ão preocupadas com elas. Eles enviam

a todas elas um grande abraco e seu amor.”

Depois que receberam os presentes, as crian-

cas em Taganrog escreveramà fam

´ılia na Austr

á-

lia cartas de agradecimento com pequenos de-

senhos. Movido pelo encorajamento “da boca de

criancas”, um irmão que serve no Betel da R

ús-

sia escreveu a Cody e Larissa: “Dá para imagi-

nar comoé desagrad

ável, para criancas e adul-

tos, serem castigados por algo que não fizeram.

Os nossos irmãos em Taganrog n

ão fizeram nada

de errado, mas seu Salão do Reino foi tirado de-

les. Eles ficaram muito tristes. Será encorajador

para eles saber que alguém do outro lado do mun-

do está pensando neles. Obrigado pelo seu esp

´ı-

rito cordial e generoso.” — Sal. 8:2.

Fazemos realmente parte de uma fraternidade

mundial, e o amor que sentimos uns pelos outros

nos ajuda a enfrentar as provacões e dificulda-

des da vida. Enquanto os tribunais discutem se as

publicacões das Testemunhas de Jeov

á incitam

aoódio, as nossas criancas calmamente expres-

sam sua preocupacão com o bem-estar umas das

outras, superando fronteiras nacionais e culturais

e demonstrando como são verdadeiras as pala-

vras de Jesus: “Por meio disso saberão todos que

sois meus disc´ıpulos, se tiverdes amor entre v

ós.”

— João 13:35.

Encorajamento“da boca de criancas”

As criancas na Rússia (

à esquerda)

que receberam presentes dascriancas na Austr

ália (

à direita)

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Enfrente com coragem os problemas atuais