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Janeiro 1 Portugal Inovador Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva». Não pode ser vendido separadamente.

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Contrariamente ao que aconteceu com outras evoluções a que até agora assistimos na rede móvel, a passagem para o 5G não repre-

senta apenas mais um “G” neste processo. Especialistas dizem até que a transição da atual geração para a próxima estará, quanto ao seu impacto, numa proporção compará-vel ao progresso desde o analógico até ao atual 4G. Uma ordem de magnitude em que não só teremos mais rapidez como será esse mes-mo incremento de rapidez a desbloquear

Editorial

Propriedade: Página Exclusiva • Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 • Fax: 22 502 39 08 Site: www.revistaportugalinovador.pt • Email: [email protected] • Periodicidade: Mensal • Distribuição: Gratuita com o Jornal “Público” Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ (11 números)

Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

o nosso aproveitamento de tecnologias emergentes, como as ligadas à automação e ao controlo remoto. Numa altura em que ainda não há consensos sobre os moldes concretos que esta nova realidade deverá assumir no nosso país, afigura-se absolutamente crucial que essa mudança seja feita o mais rapidamente possível. Qualquer lentidão e atraso comparativa-mente com outros países será sinónimo de dramáticas perdas de competitividade e, claro está, de entrada de dinheiro na economia nacional.

Portugal e o 5G

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“O sonho e a audácia comandam a vida”

A pós 18 anos de ligação à indústria do calçado, o nosso interlocutor encontrou uma nova opor-tunidade de negócio. O que começou por ser um part-time na produção de móveis de casa

de banho, rapidamente se tornou um projeto a tempo inteiro. Com efeito, em 2002, nasce a Mibilbanho através do caráter empreendedor de Alberto Magalhães.

Depois de cerca de quatro anos a implementar-se no mercado, a empresa começou a criar postos de tra-balho, chegando aos 20 colaboradores. Foi igualmente necessário o investimento em máquinas e foi aí que a empresa “deu um salto”. Conforme explica o empresário, “em 2012 já tinha cerca de 45 funcionários e as então alugadas instalações revelavam-se pequenas. Comprá-mos, onde estamos hoje, uma área de 2200 m², mas rapidamente se tornaram diminutas para o crescimento do negócio, pelo que nesse mesmo ano ampliámos para mais mil m²”, acrescenta.

Desde então, a empresa continuou a crescer numa

Situada em Gondar, Guimarães, a Mibilbanho assume-se como uma empresa líder em Portugal na produção de mobiliário de casa de banho. Alberto Magalhães, sócio-gerente e fundador do Grupo Alma, expôs, em entrevista connosco, o percurso que o conduziu ao sucesso.

média anual de 30% e, hoje, possui uma área de 13 mil m². Com cerca de 90 colaboradores, o Grupo Alma é atualmente composto não só pela Mibilbanho mas também pela Almacomp e pela Farialma. A Almacomp destina-se à aquisição de todos os produtos necessá-rios para a produção da Mibilbanho e a Farialma trata da comercialização de todos os artigos que a empresa--mãe produz.

Especializada na criação e venda de mobiliário de casa de banho económico, a Mibilbanho é líder nacional neste segmento e está implantada em praticamente todo o Mundo, com uma produção diária de 800 a mil unidades de móveis que se destina sobretudo a grandes superfícies e grandes distribuidores. Se, numa fase inicial, o mercado nacional era o foco principal, foi desde 2007 que se iniciou o processo de internacionalização com exportações para Espanha, Alemanha e Argélia. Desde então, mais mercados foram desenvolvidos, como França, Áustria, Eslovénia, Marrocos, Benelux, Kuwait, Tunísia e, mais recentemente, América Latina e Europa de Leste.

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“O sonho e a audácia comandam a vida”

Hoje em dia, a empresa também produz bases de duche e lavatórios em resina, que são novidade em Portugal no que concerne ao tipo, quantidades e preços. “Rapidamente, seremos pioneiros na Europa porque estamos a produzir algo de excelente qualidade a um preço super económico”, afirma Alberto Magalhães, salientando ainda que o parque de máquinas é de topo: “Temos as máquinas (pelo menos duas para cada função) com melhor qualidade, preço e eficiência, sendo substituídas a média de cada cinco anos e contam com assistência técnica 24 horas por dia”.

Mais do que o design próprio, o dirigente acredita que “é determinante ir a feiras, ouvir o desejo do cliente e criar um produto que o cative, tornando-o num artigo super económico. Isto não significa que é elaborado com materiais mais baratos, mas sim que é produzido bem, à primeira”, revela.

Com todos os certificados de qualidade e segu-rança implementados, esta empresa foi a primeira em Portugal a cumprir o PEFC (Programa de Endosso da Certificação Florestal), sistema imperativo quando se

fala de exportação. De resto, todos os resíduos de produção são encaminhados para entidades certificadas para o devido tratamento.

A Mibilbanho tem presente a responsa-bilidade social, estando integrada e presente na colaboração de ações com vista a apoiar os mais desfavorecidos, bem como com as coletividades locais. Exemplos disso são a

criação de laços com a comunidade local; o apoio e estímulo à cultura e tradições; o apoio à comunidade local em responsabilidade social; e caminhando juntos para um futuro melhor.

Abordando o futuro, está em fase final de aperfeiçoamento e investigação o processo de desenvolvimento da fábrica de produção de lavatórios e bases de duche em resina. “No final deste inverno, em meados do primeiro semestre do 2020, já deveríamos ter novas instalações com cerca de 4.000m2 para otimizar a logística do grupo e instalar uma nova unidade de produ-ção de resinas (bases de duche e lavatórios), mas as burocracias e os lóbis do poder munici-pal teimam em não acompanhar as ‘necessida-des’ e o crescimento do empresário em tempo útil. Nesse semestre, deveríamos ter concluída esta unidade, que iria projetar e alavancar o nosso projeto e o objetivo de atingir a produção de 500 lavatórios diariamente – uma produção que se traduz na faturação anual de cerca de quatro milhões de euros e na criação de cerca de 100 postos de trabalho. Estou frustrado, pois este projeto é algo único na Península Ibérica! O Município teima em ‘travar/condicionar’ o es-forço, a dedicação, o investimento e o trabalho do empresário. Todavia, “o sonho e a audácia comandam e vida” e o que não nos derruba torna-nos mais fortes! Queremos crescer e vamos crescer, ainda que contra ‘tudo e todos’, algo a que já estamos habituados. A nossa história impõe-nos não desistir! A nossa razão obriga-nos a vencer! Assim o faremos! Assim, está premente na nossa determinação derrubar as barreiras e tornar uma realidade a criação das novas instalações e atingir o nosso objetivo a breve prazo”, conclui Alberto Magalhães.

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“Com as intervenções deste ano e as do próximo daremos por concluído o programa Escola Nova”, adianta Medina, já de olhos postos no lote de escolas que o Estado entregou à autarquia no âmbito do pacote de descentralização de competências: as do Secundário e as do 2º e 3º ciclos.

Nestas últimas há “necessidades muito significativas” de obras, afirma o autarca. As escolas básicas são responsabilidade da câmara e têm vindo a ser intervencio-nadas na última década; as secundárias tiveram, em grande parte, intervenções da Parque Escolar. Sobrou esta “área do meio”, assim lhe chama Medina, que “era uma responsabilidade do Estado” e ficou meio esquecida. “Foi essa a razão principal para aceitarmos a competência”, revela o presidente da câmara.

Segundo o autarca, neste ano lectivo ficaram prontas as obras em sete escolas in-cluídas no programa Escola Nova, o que contribuiu para um aumento de 500 vagas nos jardins-de-infância acoplados. Até agora, em mais de dez anos, foram feitas cerca de 85 intervenções ao abrigo desse programa. Ele devia ter sido concluído em 2017, mas só o será, na melhor das hipóteses, em 2020. “Uma das dificuldades que encontrámos foi a inexistência de um plano de manutenção regular”, diz Medina, o que na sua perspectiva justifica, em parte, os atrasos que o Escola Nova conheceu.”

in Público

“Há precisamente 30 anos, foi ratificada a Convenção sobre os Direitos das Crian-ças das Nações Unidas (ONU). Beatriz Imperatori, diretora executiva da UNICEF Portugal, não tem dúvidas de que os ganhos globai foram enormes, mas faltam ain-da progressos em várias áreas como: o risco de pobreza, o casamento infantil e as crianças retiradas às famílias. A partir desta quarta-feira, está em consulta pública a Estratégia Nacional para os Direitos da Criança, anunciou o Governo

Segundo Beatriz Imperatori, o documento – que reconhece que as crianças são indivíduos com direitos próprios e alienáveis, como a não discriminação; o seu superior interesse; o direito à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento; e o direito à proteção – trouxe capacidade de influência junto dos Governos e permitiu uma enorme transformação junto das crianças.

“Em três décadas, a realidade das crianças mudou para melhor. Há a assinalar, por exemplo, a diminuição da taxa de mortalidade infantil, o aumento da escolaridade ou os ganhos ao nível da vacinação”, observa a diretora executiva da UNICEF Por-tugal, que está presente há quatro décadas no país.

No entanto, sublinha Imperatori, há também várias áreas que necessitam de mais progresso em Portugal, a começar pelo facto de uma em cada cinco crianças viver em risco de pobreza, o casamento infantil que nos últimos três anos registou uma tendência crescente – uma vez que a legislação portuguesa permite que os menores possam casar –; ou facto de apenas 3% das crianças retiradas às famílias serem entregues a famílias de acolhimento.

De acordo com a responsável, há ainda a necessidade de avaliar o impacto das alterações climáticas nas crianças, garantir mais mecanismos de proteção às crian-ças vitimas de violência doméstica (vítimas diretas e testemunhas) e também mais apoio a menores com quadros de depressão ou vítimas de bullying ou ciberbullying, com a presença de mais psicólogos nas escolas. Neste momento, a média é de um clínico para cada mil alunos.”

in Expresso

Beatriz ImperatoriDiretora Executiva da UNICEF Portugal

Fernando MedinaPresidente da CâmaraMunicipal de Lisboa

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Dar vida ao impossívelHá empresas que vivem entre o lado criativo e o funcional, entre a arte e a arquitetura, entre o sonho e a realidade. Assim é a Play Planet. A celebrar 20 anos de ideias, a empresa destaca-se pela excelência que põe na conceção e construção de mobiliário urbano e espaços de jogos e recreio. Ao desafiar o impossível, a Play Planet proporciona mais do que mera diversão: qualidade de vida e bem-estar.

Se tudo o que basta para realizar um sonho é alguém que acredite, a Play Planet distingue-se por nunca se deter perante o impossível.

Sediada em Lisboa, a empresa nasceu da vontade de fazer algo diferente no tradicional mundo do mobiliário lúdico urbano, fornecendo soluções inovadoras, personalizadas, adequadas ao espaço e, claro, concebidas com criatividade. Milva Maggioni, Mafalda Antunes e Ana Correia fundaram assim a Play Planet, uma empresa de Design & Build que projeta e realiza qualquer ideia, por mais impossível que possa parecer.

No início, a empresa era uma distribuidora oficial de reputados parceiros internacionais, fornecendo os melhores equipamentos para crianças. Essas parcerias acabariam por ajudar a construir a marca, a conquistar a confiança do mercado e, mais tarde, a segurança necessária para criar produtos próprios tanto para o público infantil como adulto. Assim nasceu a marca Play in Art. Milva Maggioni é arquiteta paisagista e, para ela, “qualquer projeto é único”. Por isso, a Play in Art, como o nome sugere, funde diversão e arte, “comunicando com as pessoas através de equipamentos apelativos”.

Depressa a empresa cresceu de seis para trinta e quatro colaboradores, uma equipa multidiscipli-nar, que se distingue pela originalidade, capacida-de de resposta e se mostra coesa mesmo diante dos projetos mais difíceis. Um bom exemplo disso mesmo é a praia artificial de Mangualde, concebida por esta equipa. Desde a projeção à construção decorreram apenas três meses, chamando assim a atenção de autarquias, centros comerciais e países dos quatro cantos do mundo.

Não obstante o sucesso, a Play Planet man-tém-se fiel aos seus valores. Cada projeto prima pela sua singularidade, rigor técnico, qualidade e durabilidade. Por outro lado, a empresa tem pro-curado também marcar a diferença pela criação de espaços inclusivos, adaptados a indivíduos com necessidades especiais.

Perante esta mul t i -p l ic idade de soluções, Milva Maggioni mostra-se satisfeita com o rumo tri-lhado, mas lamenta que, em Portugal, haja ainda muita resistência em con-tratar projetos a empresas 100% portuguesas, princi-palmente tendo em conta a capacidade de resposta e o sentido de responsa-bilidade que a sua marca tem demonstrado.

Porque, como dizia Albert Einstein, algo só é impossível até que alguém prove o contrário, a Play Planet assume a vontade de concretizar cada vez mais e maiores ideias, contribuindo para o nosso bem-estar e, acima de tudo, dando vida ao impossível.

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Giving life to the impossibleSome companies live somewhere between being creative and practical, between art and architecture, between dream and reality. Play Planet is one of those. Celebrating 20 years of ideas, this company stands out for the excellence put on designing and building street furniture and playgrounds. By challenging the impossible, Play Planet supplies something more than mere fun: quality of life and wellbeing.

If believing is all it takes to make a dream come true, Play Planet never stops when facing the impossible.

Located in Lisbon, this company was born out of the desire to do something different in the traditional world of street furniture plays, providing original and customized solutions, in harmony with the surroundings and, of course, a strong creative sense. Thus Milva Maggioni, Mafalda Antunes and Ana Correia founded Play Planet, a Design & Build company for the conception and production of any idea, no matter how impossible it may seem.

At first, the company was just an official distributor of notable international partners, supplying the best equipment for children. Such partnerships would eventually help building the brand, gathe-ring market trust and, later, the necessary confidence to create its own products for both children and adults. This is how Play in Art was born. Milva Maggioni is a landscape architect and, for her, “each project is unique”. As such, Play in Art, just as the name suggests, combines recreation with creativity, “connecting with people through engaging equipments”.

Soon the company grew from six to thirty-four employees, a multidisciplinary team distinguished for its originality, its capacity and the way it stands together even while facing the most demanding projects. A good example of this is Mangualde’s man-made beach that this team designed. Project and construction took only three months, then drawing the attention of municipalities, shopping malls and countries all over the world.

Despite this success, Play Planet have remained true to its values. Each project excels for its uniqueness, technical precision, quality and durability. Besides, the company has also sought to make a difference by creating inclusive spaces for individuals with special needs.

With such a wide range of solutions, Milva Maggioni is happy with the course set, but regrets the resistance she still faces when it comes to contracting projects to a 100% Portuguese company, especially given the capacity and responsibility her business has shown.

As Albert Einstein used to say, something is only impossible until someone proves otherwise and, as such, Play Planet strives for more and bigger ideas, support ing our wellbeing and, essentially, giving life to the impossible.

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O bairro que as crianças ainda conhecem de corConhecer Lisboa é descobrir mais do que a Baixa ou o Chiado, é encontrar lugares que conhecem agora nova vida, onde ainda persiste o velho sentimento bairrista português e onde as crianças têm um papel ativo no dinamismo da freguesia. Como nos revela o seu Presidente, Davide Amado, Alcântara é um desses lugares.

Entre o Parque Natural de Monsanto e o Tejo, esta freguesia é conhecida pela comunhão entre o passado e o presente. Nos últimos anos, Alcântara tem conheci-do uma nova vida. O comércio renovou-se e os prédios modernizaram-se. A antiga zona industrial, outrora um importante pólo fabril, é agora um complexo de es-critórios, cafés, restaurantes e start-ups. Muitas famílias têm-se fixado por aqui e percebe-se porquê. Este é um lugar dinâ-mico, para todos os gostos e onde ainda há quem conheça o seu bairro de cor.

Não obstante o crescimento turístico da capital, Davide Amado sublinha que Alcântara “tem sabido conjugar o desen-volvimento da cidade com as pequenas grandes riquezas que ainda existem”, ou seja, “uma vida de bairro tradicional, mas com renovada qualidade e melhores serviços”. Este sentimento tem passado de geração em geração, educando os mais novos a perpetuarem “aquilo que Alcântara tem de melhor: as tradições e a tipicidade das suas gentes”.

Por outro lado, Davide Amado con-sidera que “as escolas públicas têm a obrigação de ter melhores condições do que uma escola privada”. Porque, em Alcântara, qualquer política tem como objetivo basilar “proporcionar às crianças igualdade de oportunidades”, em 2014 foi lançado um dos mais importantes projetos da freguesia, o programa Escola Mais. Este é um programa dirigido aos alunos

do 1º Ciclo das escolas alcantarenses e assenta em quatro pilares: mais aprovei-tamento, mais saudável, mais desporto e mais motivação. Assim, “procurou-se dotar as crianças de uma maior capaci-dade de aprendizagem e conhecimento”, como destaca o Presidente. Promoveram--se workshops de português e sessões gratuitas de terapia da fala, ajudando os alunos a superarem as suas limitações. O desporto tem crescido exponencialmente e desde cedo que as crianças aprendem a andar de bicicleta, têm aulas de natação e podem praticar desporto em clubes de referência local. Também as escolas pas-saram a disponibilizar fruta diariamente e o mérito demonstrado pelas crianças começou a ser premiado numa cerimónia exclusiva.

Complementando estas iniciativas, há várias atividades que visam combater a exclusão social, bem como projetos intergeracionais que juntam os mais novos e os mais velhos em atividades conjuntas. Contudo, Davide Amado admite a vontade de fazer ainda mais. Além de atividades como Ioga e Tai Chi, o Presidente revela-nos que brevemente se conhecerão novos projetos na área da sensibilização ambiental. Assim se de-monstra como as crianças, em Alcântara, têm um papel tão ou mais importante que os adultos, participando na vida cívica e na construção de um futuro melhor para a comunidade.

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The neighborhood children still know by heartTo know Lisbon is to explore more than just the capital’s downtown or Chiado, is to discover places where a new life is blossoming, where the old community feeling still exists and children still play an active role in its dynamics. As President Davide Amado explains, Alcântara is one of those places.

Between Monsanto Natural Park and Tagus river, this area is known by the way the past blends into the future. Throughout the years, Alcântara’s life has been restored. Commerce has been renewed and buildings have been modernized. The former indus-trial area, once a major center for workers from all over the country, has been remade into a well-known hub for offices, coffee shops, restaurants and start-up businesses. Families have settled here and quickly one understands why. This is a lively zone, suited to all tastes and where those who know the neighborhood by heart can still be found.

Despite the rise of Lisbon’s tourism, Davide Amado highlights how Alcântara “has been able to sustain the capital’s growth and the big small treasures that still remain”, meaning “a traditional community life, but with restored quality and better services”. This feeling has passed from one generation to another, teaching young people to perpe-tuate “the best Alcântara has: tradition and its people’s charisma”.

In addition to that, Davide Amado be-lieves “public schools have an obligation to offer better conditions than private schools”. Since any political measure in Alcântara aims to “provide children with equal oppor-tunities”, in 2014 one of its most important projects was launched, namely the Escola Mais (More School) program. This is a program for 1st Cycle students of Alcântara shools and is based on four pillars: more pro-ductivity, more health, more sport and more

motivation. Thus “children’s capacity for learning and knowledge was increased”, emphasizes the President. Portuguese speaking workshops were held and free speech therapy sessions were offered, helping students to overcome their limitations. Sport has grown exponentially and children learn to ride a bike from an early age, have swimming lessons or practice sport in renowned local clubs. Schools have also made fruit available daily and students’ merit is now awarded in an exclusive ceremony.

Adding to these initiatives, there are several programs for fighting social exclusion, as well as intergenerational projects that bring together old and young people for joint activities. However, Davide Amado admits a will to do even more. Besides activities like Yoga or Tai Chi, the Presi-dent reveals that new projects of environmental inspiration are in the making. This shows how children of Alcântara play a role as important as adults do (or maybe even more) in its civic life and in building a better future for the community.

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“A infância tem que ser cuidada”

A freguesia de Avenidas Novas potencia o encontro de várias gerações num ambiente mult icultural e de grande partilha. Ana Gaspar, presidente da Junta de Freguesia, fala-nos desta vivência numa ótica centrada na criança.

uma verba para ações como visitas de estudo, distribuição de cabazes de natal a famílias mais carenciadas, etc. Recente-mente, a degradação da Escola EB1 São Sebastião da Pedreira obrigou, a meio do ano letivo, à transferência dos alunos para a Escola EB1 Marquesa de Alorna. Um processo complexo, mas urgente que devolveu a segurança, “num ambiente o mais sensível possível” para que os alunos desenvolvam as suas competências. Por seu turno, a escola Mestre Arnaldo Louro de Almeida (MALA) apresenta característi-cas particulares que refletem uma imagem de sucesso da Escola Pública. Localizada num bairro que aloja diferentes culturas e etnias, a MALA “demonstra que é possí-vel juntar meninos e meninas de etnias e classes diferentes num verdadeiro trabalho de inclusão”.

LAzERNa perspetiva de unir diferentes faixas

etárias numa só corrente, a freguesia de Avenidas Novas prepara-se para “ligar as diferentes solidões, que vão desde os mais novos, que não têm avós, até aos mais idosos que neste momento nunca são ouvidos”. Nesse âmbito, uma das grandes apostas são os parques intergeracionais. A presidente defende um triplo olhar, que

“É um canto da cidade de Lisboa bastante apetecível, para onde acorrem todas as gerações, todas as classes so-ciais, trabalhadores, viajantes, turistas: um conceito alargado de vizinhança”. É assim que Ana Gaspar caracteriza a freguesia a que preside, referindo uma dinâmica que beneficia de um conjunto de serviços – transportes, equipamentos culturais e desportivos, atividades comerciais, impor-tantes espaços verdes, etc. – que confe-rem maior conforto e qualidade de vida aos cidadãos que lá vivem ou trabalham.

Neste contexto, é crescente o número de jovens casais com filhos que escolhem a freguesia para morar. Resulta daí que, na esfera da educação, a Junta de Freguesia de Avenidas Novas se mantenha atenta e ativa na interação com as escolas locais, indo para além do que está consignado na delegação de competências que não abrange (para já) as escolas secundárias. “Estamos muito atentos às escolas… como costumo dizer, os meninos não são o futu-ro, são já o presente. Não são já adultos em potência, como se encarava há uns anos, mas têm, felizmente, uma figura jurídica”, sublinha Ana Gaspar.

No que diz respeito aos níveis de en-sino pré-escolar e básico, a Junta presta apoio na manutenção dos edifícios escola-res, estando contemplada, no orçamento,

tem como pilares “a transparência, o rigor e a ternura”, independentemente da classe social a que se pertença. Em épocas fes-tivas, como recentemente aconteceu, são também comuns espaços de interação em família, como os mercados de natal – “o Na-tal é para as crianças, porque acreditam no Sonho e o Sonho não tem religiões”, reforça Ana Gaspar.

Na defesa dos direitos das crianças e das suas famílias, a equipa da Junta de Freguesia de Avenidas Novas dispõe também de um gabinete de psicologia e presta apoio “às ca-sas e associações que acolhem as crianças enquanto estas aguardam o regresso dos pais do trabalho”.

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“Childhood has to be taken care of”

The parish of Avenidas Novas promotes the meeting of several generations in a multicultural and widely shared environment. Ana Gaspar, president of the Parish Council, tells us about this experience from a child-centered perspective.

“This is a very attractive corner of the city of Lisbon, where all generations, all social classes, workers, travelers, tourists come: a broad concept of neighborhood”. This is how Ana Gaspar defines the parish she presides, referring to a dynamic that benefits from a set of services - transportation, cul-tural and sports equipment, commercial activities, important green spaces, etc. - that give greater comfort and quality of life to the citizens who live or work there.

In this context, the number of young couples with children who choose to live in the parish is growing. As such, in the sphere of education, the Avenidas Novas Parish Council remains attentive and active in its interaction with local schools, going beyond what is stated in the delegation of compe-tencies which does not (for now) cover secondary schools. “We are deeply attentive to schools… as I often say, kids are not the future, they are already the present. They are no longer potential adults, as we used to think a few years ago, but fortunately they have a legal figure”, underlines Ana Gaspar.

Regarding the pre-school and basic education levels, the Council provides support to the mainte-nance of school buildings, and provides budget for actions such as study visits, distribution of Christmas baskets to the most vulnerable families, etc. Recen-tly, the degradation of the São Sebastião da Pedreira EB1 School forced, in the middle of the school year, the transfer of students to the EB1 Marquesa de Alor-na School. A complex but urgent process that has returned security “in the most sensitive environment possible” for students to develop their skills. For its part, the Mestre Arnaldo Louro de Almeida School (MALA) has particular characteristics that reflect a successful image of the Public School. Located in

a neighborhood that houses different cultures and ethnicities, MALA “demonstrates that it is possible to bring together boys and girls of different ethnicities and classes in a truly inclusive work”.

RECREATIONFrom the perspective of uniting different age

groups in one stream, the parish of Avenidas Novas prepares to “link the different types of lone-liness, ranging from the youngest, who don’t have grandparents, to the eldest who are never listened to now”. In this context, one of the big bets lies in intergenerational parks. The president supports a threefold view, based on pillars like “transparency, rigor and tenderness”, regardless of the social class to which one belongs to. In festive seasons, as it recently happened, there are also common spaces for family interactions, such as Christmas markets - “Christmas is for children, because they believe in Dreams and Dreams have no religions”, reinforces Ana Gaspar.

In defense of the rights of children and their fa-milies, the Avenidas Novas Parish Council team also counts on a psychology office and provides support “to homes and associations that welcome children while they await their parents’ return from work”.

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Em prol da freguesia, pela verdadeira Lisboa

Famosa pelas suas festas populares, marchas e arraiais, que rejuvenescem o espírito lisboeta com cor, fantasia, alegria, canções e generosidade, a freguesia de Santo António respeita o passado trabalhando o presente. Em diálogo com o seu Presidente, Vasco Morgado, conhecemos o trabalho feito em prol dos mais pequenos, tudo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população e, principalmente, preservar “a verdadeira Lisboa”.

No coração de Lisboa, onde ainda estão de pé as paredes caiadas e se sente no ar o cheiro a alecrim, Santo António pertence tanto aos seus moradores como aos milhares de visitantes que diariamente recebe.

Resultado da união de três históricas freguesias (São José, Co-ração de Jesus e São Mamede), estas ruas não se definem apenas pela tradição, até porque, para o Presidente, este é um local formado pelas suas gentes, principalmente as crianças, a quem são dadas “ferramentas para o futuro”.

Perante uma capital habituada a ser distinguida como o melhor destino turístico europeu, Vasco Morgado tem sido uma voz ativa

sobre as consequências do turismo. O preço por metro quadrado tem atingido valores históricos, dificultando a fixação das famílias, e o número de camas no alojamento local tem aumentado em detrimento do número de moradores. Como resultado, Santo António perdeu 8% da sua população em apenas dois anos.

Não obstante o desenvolvimento económico potenciado pelo bom contexto turístico, Vasco Morgado defende que “a população também precisa de atenção”. Para ele, nascido e criado nestas ruas, “ser crian-ça em Lisboa, hoje, depende muito do trabalho feito pelas Juntas”, e essa responsabilidade, mais do que um dever político, é “uma genuína preocupação com o bairro, as crianças e a escola”.

Como tal, a sua principal preocupação é “criar âncoras”. Ou seja, “todas as intervenções da Junta de Freguesia devem criar qualidade de vida pois, antes de pensar em trazer mais gente, é preciso garan-tir que mais ninguém deixa Santo António”. Para concretizar esse objetivo, a administração local centrou as suas atenções no apoio às crianças para, consequente, apoiar os pais. No fundo, trata-se de “criar condições para que a população continue a querer morar na freguesia”, revela.

EDUCAR PARA RESPONSABILIDADEUm dos projetos que exemplificam o trabalho que Santo António

tem desenvolvido à medida das necessidades concretas da sua po-pulação é o Pedibus. Implementado no início do ano letivo 2019/2020, o Programa de Mobilidade Escolar é um projeto gratuito e aberto a todas as crianças da Escola Básica e Secundária Passos Manuel. Sob

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In behalf of the community, for the real Lisbon

Known for its local festivities, demonstrations and fairs, which rejuvenate Lisbon’s spirit with color, joy, songs and generosity, the civil parish of Santo António honors its past by working for the present. The parish council president, Vasco Morgado, shares with us the work he and his team have done in behalf of local youngsters, improving the population’s quality of life and, above all, preserving “the real Lisbon”.

a supervisão de um monitor, os mais pequenos são acompanhados até à escola, em grupo, ao longo de um percurso feito inteiramente a pé. Além de criar hábitos saudáveis e evitar filas de automóveis junto à escola, o Pedibus espelha a experiência de bairro que muitos pais conheceram, quando eles mesmos percorriam esse percurso. Por outro lado, promove-se a relação interpessoal, o comportamento em sociedade e, sobretudo, ensina-se o sentido de responsabilidade. “Há conversa, convívio, troca de ideias” e isso, revela-nos o Presidente, melhora inclusive o rendimento nas aulas.

Com objetivos comuns, também o programa de férias Bússola disponibiliza atividades dinâmicas a todos os jovens. Destacam-se ainda as iniciativas de voluntariado, os programas que preenchem as interrupções letivas e as atividades desportivas que ensinam as crianças “a lutarem por aquilo que querem, mas, também, a saberem perder e a lidarem com a frustração”.

PRESERVAR A VERDADEIRA LISBOAApesar da multiplicidade de ofertas, Vasco Morgado reconhece

que há ainda muito a fazer, nomeadamente ao nível da falta de espaços físicos (como uma pavilhão coberto ou uma piscina).

Para o Presidente, o futuro continuará a assentar nas políticas feitas em prol da população local, centrando as atenções nos mais jovens para que os pais continuem a reconhecer o valor da comuni-dade. Por ser sua ambição fazer com que “todos se sintam bem aqui”, Vasco Morgado defende também uma maior união entre as vinte e quatro freguesias, partilhando ideias e experiências que possam ter efeitos práticos. “Não pode haver partidos mas sim pessoas”, ressalva, destacando que só assim será possível preservar a união e a alma de um bairro onde todos se conhecem, pois “isso é a verdadeira Lisboa”.

In the heart of Lisbon, where whitewashed walls are still standing and the scent of rosemary can be felt in the air, Santo António belongs to both its residents and the thousands of daily visitors.

Formed from three former civil parishes (São José, Coração de Jesus and São Mamede), these streets aren’t defined by mere traditions, and even the council president feels that these is a place formed by its people, especially children, to whom the parish provides “tools for their future”.

In a capital used to be acclaimed as Europe’s best tourist destination, Vasco Morgado has been an active voice on the consequences of such tourism. Real estate has reached his-torical values, making it difficult for families to settle, and the number of beds for tourists have been increasing whereas the number of residents have not. As such, Santo António lost 8% of its population in just two years.

Even though the economy is being stimulated by the increasing number of tourists, Vasco Morgado believes that

“Ser criança em Lisboa depende muito do trabalho feito pelas Jun-tas de Freguesia”

“to be a child in Lisbon, today, has a lot to do with the parishes’ job”

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“citizens are also in need of attention”. For him, born and raised around these streets, “to be a child in Lisbon, today, has a lot to do with the parishes’ job”, and this pledge, rather than a political duty, “comes from true concern with the neighborhood, children and school”.

As such, the councilor’s main job is “to hold the anchor”. Meaning, “all of the parish council’s interventions must improve quality of life, since there’s a need to ensure that no one lea-ves Santo António before bringing more people in”. In order to achieve that, local administration has focused its attention on supporting children as a way to back their parents. In essence, it’s all about “creating conditions for residents to stay in the parish”, he reveals.

TEACHING RESPONSABILITYPedibus is one of the projects that displays the work Santo

António has been doing to answer the population’s needs. Put in motion for the current school year, Programa de Mobilidade Escolar (School Mobility Program) is a free project open to all kids from Passos Manuel school. With the help of a supervisor, children are walked to the school as a group and on foot the entire time. Besides strengthening healthy habits and avoiding car traffic, Pedibus mirrors the neighborhood experience many parents used to know, when they walked these very same streets. On the other hand, interpersonal relationships are developed, behavior in society is promoted and, above all, a sense of responsibility is taught. “They talk, they enjoy them-selves, they share ideas” and this, as the council president indicates, even improves class performance.

Sharing the same goals, Bússola vacation program also offers compelling activities for young people. In addition, the-re are volunteering initiatives as well as programs for school breaks and sports where they learn “how to fight for what they want, but also how to lose and deal with frustration”.

PRESERVING THE REAL LISBONDespite so many opportunities, Vasco Morgado recognizes

that much remains to be done, namely for the lack of physical places (such as a covered pavillion or a swimming pool).

The council president will carry on believing in a future based on policies towards the locals, focusing on young peo-ple so that their parents continue to embrace the community. Since his ambition is “to make everyone feel good here”, Vasco Morgado hopes for a stronger connection among all twenty--four parishes, sharing ideas and experiences with practical outcomes. “There can be no parties but people”, he advocates, stressing that only then it’ll be possible to cherish the unity and soul of a neighborhood where everyone knows each other, and “that is the real Lisbon”.

“todas as intervenções da Junta de Fre-guesia devem criar qualidade de vida, pois, antes de pensar em trazer mais gente, é preciso garantir que mais nin-guém se vai embora”

“all of the parish council’s interven-tions must improve quality of life, since there’s a need to ensure that no one leaves Santo António before bringing more people in”

“damos às crianças ferramentas para o futuro”“we provide children with tools for their future”

www.jfsantoantonio.pt

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F e r n a n d o B r a a m c a m p , presidente da freguesia do Areeiro, partilhou connosco o seu foco em construir uma creche públ ica. O nosso entrevistado revela que a creche foi uma promessa do anterior presidente da CML, e acredita contar com o apoio do atual. O projeto será iniciado até ao final de 2020, num edifício na Avenida António José de Almeida.

F e r n a n d o B r a a m c a m p , president of the Areeiro parish, expresses his goal to build a new nursery. Our interviewee announced that this was a promise the former president of the CML had made and believes he has the support of the current president. The project will start by the end of 2020, in a building located in Avenida António José de Almeida.

É bom crescer no Areeiro

É possível ter uma creche para crianças do Areeiro até ao final de 2021, complementando o trabalho dos Grupos Aprender, Brincar e Crescer, destinados a bebés e crianças até aos quatro anos, no Centro de Desenvolvimento Comunitário e no Centro Intergeracional do Areeiro (CIA). O CIA disponibiliza ainda aulas de pré e pós-parto.

Além do Projeto Bebé Areeiro, que oferece um cabaz com bens essenciais para os recém--nascidos, dando as boas vindas a mais uma vida na freguesia, as crianças têm atividade para as férias da Páscoa, Verão e Natal. Contam ainda com o Jardim de Encantar, nos primeiros sábados de maio a setembro, com workshops de dança infantil, insu-fláveis, trampolim, teatro, pinturas faciais e pipocas e algodão doce, cortesia da Junta de Freguesia do Areeiro. A Cultura e o Desporto não são esquecidos, havendo ainda uma Escolinha de Futebol e Cinema ao ar livre para toda a família.

Fernando Braamcamp defende a revisão da carta educativa de março de 2008 e relata casos de moradores do Areeiro que não conseguem inscrever os filhos no agrupamento de escolas do Filipa de Lencastre, porque os filhos de funcionários de grandes instituições com sede na freguesia têm prioridade e preenchem as vagas disponíveis. O presidente defende as famílias do Areeiro e quer dar uma resposta mais adequada aos residentes que veem o seu direito à educação vedado nas escolas públicas da freguesia.

It is possible to have Areeiro children’s nursery by the end of 2021, complementing the work of the Learning, Playing and Growing Groups (GABC), specifically intended for babies and young children up to four years old, at the Community Develo-pment Center and the Areeiro Intergenerational Center (CIA). The CIA also provides prenatal and postpartum classes.

In addition to the Bebé Areeiro Project, which offers a basket of essential goods for newborns, marking the beginning of a new life in this parish, the children have activities for the Easter, Summer and Christmas holidays. They also have the En-chanting Garden, in the first Saturdays from May to September, with workshops of children dance, inflatables, trampoline, theatre, face paintings and popcorn and cotton candy, courtesy of the Parish Council of Areeiro. Culture and Sports are also not forgotten and there is still a School of Football and open-air cinema for the whole family.

Fernando Braamcamp defends the revision of the education letter of March 2008 and reports ca-ses of Areeiro residents who cannot register their children in the Filipa de Lencastre school group, because the children of employees of large insti-tutions based in the parish have priority, filling all the available vacancies. The president defends the interest of Areeiro’s families and wants to provide a better response to residents who see their right to education banned in the parish’s public schools.

It is good to grow up in Areeiro

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Apoiar a criança sem esquecer a famíliaPara Maria da Graça Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, poucos assuntos são mais urgentes do que garantir o bem-estar de todas as crianças, sem jamais esquecer a importância de englobar a família e a escolas neste trabalho.

Detentora de uma “considerável exten-são territorial”, a freguesia de Santa Clara distingue-se, no concelho lisboeta, pela heterogeneidade de paisagens e contextos sociais que engloba. Significa isto que, em sintonia com uma região de características mais urbanas, coexistem zonas de natureza rural que proporcionam qualidade de vida e a tão ambicionada tranquilidade. Em consonância com esta diversidade, falamos de “uma freguesia muito bem localizada em relação a diversos destinos”, desde o centro de Lisboa ao resto do país.

Tratando-se de um território “com populações diferenciadas”, não deverá constituir surpresa que Santa Clara seja a freguesia “com maior percentagem de crianças de toda a Lisboa”, lembra Maria da Graça Ferreira. Existem, a título de exemplo, “cerca de duas mil crianças” a frequentar as escolas públicas de 1º e 2º ciclo da região. É, aliás, com toda a natu-ralidade que o investimento nas crianças é assumido como “uma prioridade” para um executivo apostado na importância de, entre outros flagelos sociais, combater cenários de “carências familiares”.

Destaca-se, nesse sentido, o papel protagonizado por uma equipa de seis psi-cólogas, em contacto direto com as escolas públicas da freguesia. Mais, no entanto, do que proporcionar o acompanhamento de crianças, é assegurado também apoio aos respetivos agregados familiares, de forma a melhorar o bem-estar de todos.

Paralelamente, a Junta de Freguesia pro-move um Serviço Social, que se exprime num centro de apoio ao estudo, bem como “ações praia-campo”, através das quais se intercalam momentos de lazer com visitas a espaços de interesse cultural e científico. Já a preocupação com as práticas desportivas reflete-se na forma como o executivo tem permitido que todas as crianças a frequentar o 1º ciclo possam aprender natação, de forma gratuita.

Acreditando sempre na mais-valia de promover “uma interação entre a Escola, as Crianças e os Pais”, Maria da Graça Ferreira acredita que o futuro irá rimar com a necessidade de continuar a investir nestes três eixos. “Por muito que já se tenha con-seguido, há sempre muita coisa que ainda é preciso fazer”, sustenta a presidente, que promete não baixar os braços na defesa dos jovens de hoje e, acima de tudo, na salva-guarda dos cidadãos de amanhã.

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Supporting children while helping their families

For Maria da Graça Ferreira, president of the Santa Clara Parish Council, few issues are more urgent than ensuring the well-being of all children, without forgetting the importance of including families and public schools in this work.

Having a “considerable territorial exten-sion”, the parish of Santa Clara is notable, in the municipality of Lisbon, for the heteroge-neity of landscapes and social contexts that it includes. This means that, in tune with a region with more urban characteristics, rural areas also coexist, providing the quality of life and a much coveted peacefulness. In line with this diversity, we speak of “a very well located parish for various destinations”, from the center of Lisbon to the rest of the national regions.

Being a territory “with different popula-tions”, it should come as no surprise that Santa Clara is the parish “with the highest percentage of children in all of Lisbon”, as Maria da Graça Ferreira points out. For example, there are “about two thousand chil-dren” attending public schools in the region. It is therefore quite natural that investing in children is “a priority” for an executive committed to the importance of, among other social problems, fighting scenarios of “family issues”.

In this sense, we must emphasize the role played by a team of six psychologists, in direct contact with the public schools of the parish. However, rather than merely provi-ding child care, support to their households is also granted, in order to improve the well--being of every member of the family. At the same time, the Parish Council promotes a Social Service, in the form of a study centre and as “beach-field actions”, through which

moments of leisure are interspersed with visits to places of cultural and scientific interest. The concern with sport practices is evident in the way the executive has allowed all children attending elementary school to learn how to swim for free.

Always believing in the added value of promoting “an interaction between school, children and parents”, Maria da Graça Fer-reira believes the future will rhyme with the need to continue investing in these three elements. “No matter how much has been achieved, there is always a lot that still needs to be done,” says the president, who promises not to lower her arms in the fight for the young people of today and, above all, in safeguarding of the citizens of tomorrow.

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Pese embora a Freguesia do Beato tenha uma população envelhecida e um índice de natalidade baixo, uma mudança de paradigma pode vir a acontecer nesta área da cidade de Lisboa.

Although the Beato parish has an aging population and low birth rate, a paradigm shift might happen in this area of Lisbon.

Freguesia do Beato em transformação

Silvino Correia, presidente da Junta de Freguesia do Beato, revela-nos que a criação do Hub Criativo do Beato – centro de inovação para empresas criativas e tecnológicas – vai operar uma transformação. “Irá atrair novas colaborações e pessoas que nos vão ajudar a transformar a freguesia”, revela.

Questão pertinente no seu programa es-tratégico, a Junta de Freguesia assume várias medidas que extravasam as suas competências diretas. A par do acompanhamento “muito próximo” com as escolas do primeiro ciclo e a organização de atividades letivas, no Beato as crianças têm aulas de música, como comple-mento da sua formação.

O projeto de apoio ao estudo patrocinado pela Junta de Freguesia envolve já 75 alunos, desde o 5º ao 9º ano de escolaridade, revelando uma repercussão positiva no percurso escolar destas crianças e jovens.

Ao longo de todo o ano, na freguesia decorrem inúmeros eventos que envolvem as crianças e as suas famílias. Por exemplo, na semana da Juventude vários colóquios “apre-sentam pessoas e assuntos de interesse para as crianças” – namoro, bullying, uso da internet, etc. – “temas que despertam o interesse e a opinião”, comenta Silvino Correia.

Na tentativa de captar a população jovem adulta, a Junta de Freguesia do Beato criou o kit bebé que oferece a todos os recém-nascidos do Beato. No caso de ser necessário um apoio social mais efetivo, Silvino Correia e a sua equipa realizam as diligências necessárias.

Silvino Correia, president of the Beato Parish Council, tells us that the creation of the Beato Creative Hub - the innovation cen-ter for creative and technological companies - will bring about a transformation. “It will attract new collaborations and people who will help us transform the parish”, he reveals.

As a relevant issue in its strategic pro-gram, the Parish Council assumes several measures that go beyond its direct compe-tences. Alongside the “very close” follow-up of elementary schools and the organization of teaching activities, in Beato children have music lessons as a complement to their education.

The project of studies support sponso-red by the Parish Council already involves 75 students, from the 5th to the 9th grade, revealing a positive impact on the school career of these children and young people.

Throughout the year, in the parish there are numerous events involving children and their families. For example, in Youth Week several colloquia “introduce people and issues of interest to children” - dating, bullying, internet use, etc. - “topics that arouse interest and opinion”, as commented by Silvino Correia.

In an attempt to capture the young adult population, the Parish Council of Beato crea-ted the baby kit it offers to all newborns of the Beato. If more effective social support is needed, Silvino Correia and his team take the necessary steps.

Beato in transformation

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É, em área, a maior freguesia de Lisboa e a segunda mais populosa. Nos Olivais encontramos uma população que vive a sua terra intensamente. Em diálogo com a Presidente, Rute Lima, conhecemos uma freguesia onde se educa as crianças e jovens a serem cidadãos melhores, mais atentos à sociedade.

In area, it is Lisbon’s largest civil parish and the second most densely populated. In Olivais we find a community who lives their land intensely. By interviewing the parish councilor, Rute Lima, we get to know a place where children and young people grow up to be better citizens, more conscious of their society.

Educar para a cidadania

Se ser criança em Lisboa é sinónimo de felicidade, ser criança nos Olivais é acordar com o chilrear dos pássaros ou usufruir de vários espaços públicos tranquilamente e em segurança. Para Rute Lima, este cenário é um dos maiores atributos de uma freguesia que, nos últimos anos, tem assistido a “um rejuvenescimento da sua população”.

Aqui, qualquer projeto público é implementado tendo em conta “uma visão de futuro”, desenvolvendo nas crianças competências úteis enquanto futuros cidadãos adultos. Em cada escola há, por exemplo, uma horta urbana, trabalhada com o apoio das vastas equipas de toda a comunidade escolar. Mas há também importantes atividades intergeracionais, onde crianças e idosos parti-lham conhecimentos, experiências e sorrisos.

“Nos Olivais há tudo o que é necessário para se viver com qualidade”, no entanto, a Presidente alerta para a necessidade de envolver mais os adolescentes, franja da sociedade, à beira da idade adulta e muitas vezes exposta às diversas vulnerabilidades sociais. O poder político devia ter um olhar diferente sobre as matérias relacionadas com os adolescentes. Perante este desafio, Rute Lima acredita que a criação de um pólo universitário traria aos jovens olivalenses “uma visão para o seu futuro”.

Para Rute Lima, “governar é gerir prioridades” e, não obstante as dificuldades, a Presidente acredita que é possível encontrar crianças felizes na cidade e jovens capazes de responder à pergunta “o que é ser um bom cidadão?” Com valores, percepção do seu meio ambiente social e atitudes.

As crianças e a educação absorvem, como prioridade politica, grande parte da sua energia pois acredita que as sociedades mais progressistas e evoluidas são aquelas que mais investem nas pessoas e na educação. Essa é uma marca indelével da sua governação e prova disso são os vários prémios nacionais e internacionais atribuidos às suas politicas nessas áreas, de reconhecimento do mérito das politicas públicas implementadas na freguesia dos Olivais.

Crescer nos Olivais é ser uma criança feliz e um adulto do amanhã com um olhar diferente e diferenciador sobre o outro, a vida e o mundo.

If being a child in Lisbon can be a synonym for happiness, to be a child in Olivais means waking up to the chirping of birds or enjoying several public places quietly and safely. For Rute Lima, this envi-ronment is one of the greatest qualities of a parish that, in recent years, has witnessed “a rejuvenation of its population”.

Here, any public program is carried out taking into account “a vision for the future”, fostering chil-dren with useful skills as future citizens. In each school there is, for instance, an urban garden, worked with teachers’ support. But there are also important intergenerational activities where the youngest and the elderly share knowledge, expe-riences and smiles.

“In Olivais there is everything needed to live with quality”, however, the councilor warns for the need to engage even more with teenagers, a segment of so-ciety on the verge of adulthood and often exposed to various social vulnerabilities. Political power should take a different look at matters related to adolescents. Facing such challenge, Rute Lima believes that the creation of a university campus would bring to the young people of Olivais “a vision for their future”.

According to Rute Lima, “to govern is to manage priorities” and, despite the difficulties, the President believes it’s possible to find happy children in the city and youngsters who can answer the question “what means to be a good citizen?” With principles, a sense of the surrounding social environment and attitudes.

Children and education absorb, as a political priority, much of her energy as she believes that the most progressive and evolved societies are the ones that invest the most in people and education. This is an indelible mark of its governance and proof of this are the various national and international awards given to her policies in these areas, recognizing the merit of public policies implemented in the parish of Olivais.

Growing up in Olivais is being a happy child and an adult of tomorrow with a different and differentia-ting look at one another, life and the world.

Teaching citizenship

www.jf-olivais.pt

Rute LimaPresidente da Junta de Freguesia dos Olivais

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A freguesia de Santa Maria Maior abrange cinco bairros do centro histórico de Lisboa (Chiado, Baixa, Mouraria, Castelo e Alfama) – “a joia da coroa da cidade”, enaltece Miguel Coelho, Presidente da Junta de Freguesia.

The parish of Santa Maria Maior encompasses f ive neighborhoods of Lisbon’s historic center (Chiado, Baixa, Mouraria, Castelo and Alfama) - “the crown jewel of the city”, praises Miguel Coelho, President of the Parish Council.

Crescer no centro histórico de Lisboa

Em Santa Maria Maior, a envolvente social merece uma supervisão atenta do Executivo. Numa freguesia repleta de interesse turístico, proliferam as ofertas de alojamento local, o que tem levado ao “abandono do centro histórico”. Fugindo da sua competência a gestão da habi-tação, em Santa Maria Maior alimentam-se as políticas de apoio à família e de combate ao insucesso escolar. Desde 2013, a Junta ofere-ce todos os manuais escolares às crianças e jovens da freguesia, assim como programas de acompanhamento escolar. “Temos uma política de apoio escolar muito larga que permite que as famílias se sintam confortáveis, tendo os filhos a estudar”, sublinha o Miguel Coelho.

Em curso, estão alguns projetos vocacio-nados para o desenvolvimento e formação da criança, como a Orquestra Juvenil de Santa Maria Maior, criada em parceria com a Orques-tra Metropolitana de Lisboa; e o acordo com o Oceanário de Lisboa, que vai permitir que as crianças e jovens da freguesia visitem o espaço duas vezes por ano.

Com uma envolvente pujante em ativida-de comercial e turística, a junta de freguesia esforça-se por criar espaços direcionados para as crianças, tendo inaugurado parques infantis em Alfama, Mouraria, no Castelo e influenciado a CML para a inclusão de um no projeto do Campo das Cebolas. “Procuramos contribuir para o desenvolvimento harmonioso das crianças e tornar atrativo para as famílias viver no centro histórico”.

In Santa Maria Maior, the social environ-ment gets close attention from the Executive. In a parish full of tourist interest, offers of local accommodation are plentiful, which has led to the “abandonment of the historic center”. While housing management is away from its sphere of competence, Santa Maria Maior promotes cer-tain policies such as family support and fighting school failure. Since 2013, the Board has provi-ded all school textbooks to children and youth in the parish, as well as school accompaniment programs. “We have a very broad school support policy that allows families to feel comfortable with their children studying,” says Miguel Coelho.

There are some ongoing projects aimed at the development and training of children, such as the Santa Maria Maior Youth Orchestra, created in partnership with the Lisbon Metropolitan Orchestra; and the agreement with Lisbon’s Oceanarium, which will allow the children and young people of the parish to visit this attraction twice a year.

With a thriving environment in commercial and tourist activity, the parish council strives to create spaces aimed at children, having opened playgrounds in Alfama, Mouraria, Castelo and influenced Lisbon’s Municipality to the inclusion of one playground in Campo das Cebolas. “We seek to contribute to the harmonious development of children and to make it attractive for families to live in the historic center.”

Growing up in Lisbon’s Historic Center

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A Doty land ia é um pa rque cobe r to de atividades lúdicas e de entretenimento, feito a pensar na felicidade das crianças. Isidoro Moita fala-nos agora deste “reino de diversão” que completou recentemente 12 anos de história e que se encontra vocacionado para realizar festas de aniversário e receber t e m p o r a r i a m e n t e crianças, onde também os adul tos não são esquecidos.

Dotylandia is a covered park fu l l o f fun and l e i s u r e a c t i v i t i e s , which is designed for children’s happiness. I s ido ro Mo i ta t a l ks about this “kingdom of fun” that recently completed 12 years of history and which is designed for holding birthday parties and to temporari ly welcome children, where adults are not forgotten either.

Animação e brincadeiras para toda a família

Joyfulness and fun for the whole family

Importa realçar que a história da Dotylandia começou a ser traçada numa época em que a oferta de parques de diversão era escassa, mas Isidoro Moita rapidamente captou o seu potencial. Hoje, consegue oferecer um conjunto de valências que vão desde a Disco-teca, o Baby Park, o Playground “com piscinas de bolas, cilindros, escorregas em espiral, labirinto e vários obstáculos”, o Campo de Futebol, dois insufláveis, os Matraquilhos, o Karaoke, sete salas independentes para as festas de aniver-sário e a Casinha das Bonecas para os que gostam de dar largas à imaginação. Além disso, existe a atividade exclusiva da Festa com Lanche - o Circuito de Arborismo e Slide - para crianças acima de 115 cm de altura.

A Dotylandia é um dos parques de diversão mais económicos em Lisboa e faz questão de trabalhar com um grupo de monitores cuja função é a de acompanhar as brincadeiras e zelar pela segurança na utilização dos equipamentos. Sem preocupações, cultiva-se a interação entre pais e outros acompanhantes que poderão ainda usufruir da cafetaria e ainda utilizar as salas de aniversário no período do lan-che. Preparados para receber crianças dos quatro aos dez anos, este local de sonho e diversão ajuda a desenvolver a capacidade motora, comunicacional e social de muitas crianças.

I t s h o u l d b e n o t e d t h a t Dotylandia’s history began to be written at a time when the offer of amusement parks was scarce, but Isidoro Moita quickly understood its potential. Today, it’s able to provide services ranging from the Disco, the Baby Park, the Playground “with a swimming pool with balls, cylinders, spiral slides, maze and various obstacles”, the Football Field, two inflatables, the Table Football, the Karaoke, seven independent rooms for children’s birthday parties and the Doll House for those who like to let their imagination run wild. In addition, there is the exclusive activity of the Party with a Snack – the Canopy Circuit and Slide – for children over 115 cm high.

Dotylandia is one of the most ac-cessible amusement parks in Lisbon and is keen to work with a group of monitors whose job is to follow the activities and ensure the safe use of the equipment. Without any concerns, it cultivates interaction between parents and other supporters who can still enjoy the cafeteria and use the birthday rooms during the snack period. Prepared to welcome children from four to ten years old, this place and fun and dreams helps develop the motor, communicative and social skills of numerous children.

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No GoParty®, pais e cr ianças encont ram um universo de jogos e br incade i ras com condições excecionais que tornam cada festa um momento inesquecível.

At GoParty®, parents and children find a universe of games and play with exceptional conditions that make every party an unforgettable moment.

Momentos de diversão em família

Moments of family fun

Foi num terreno “quase secre-to”, localizado junto à A5, entre Lisboa e Cascais, que Telma e Jorge Nunes abriram as portas de um ‘parque de lazer na natureza’, pensado ao pormenor para acolher eventos de miúdos e graúdos. Mais do que um trabalho, este é um projeto de vida que segue o que de mais inovador vai surgindo nesta área.

A família é o foco de uma equi-pa de profissionais que trabalha para tornar cada evento especial. Num ambiente de grande conforto e segurança, numa propriedade privada com oito mil metros quadra-dos, quatro casas em madeira e um terraço (espaço distinto que permi-te conciliar dois ambientes numa mesma festa) acolhem famílias e amigos numa atmosfera familiar. Desde o programa standard a ro-teiros personalizados, são várias as propostas de atividades – desde as mais radicais aos jogos tradicionais –, algumas pioneiras em Portugal, que decorrem num sistema de cir-cuito, permitindo a realização de eventos distintos.

A equipa é um dos segredos do sucesso do GoParty®, que acompa-nha cada grupo com extremo cui-dado e profissionalismo. Condições excecionais que atraem crianças e adultos num espaço em constante renovação.

Atentos ao seu público, Telma e Jorge Nunes procuram oferecer atividades diferentes e inovado-ras, prometendo “novidades para breve”.

It was in a “almost secret” ter-rain, located along the A5, between Lisbon and Cascais, that Telma and Jorge Nunes opened the doors of this ‘nature leisure park’, designed in detail to host events for kids and adults. More than a job, this is a life project that follows the most innovative aspects that come up in this area.

Families are the focus of a team of professionals who work to make each event special. In an environ-ment of great comfort and security, inserted in a private property with eight thousand square meters, four wooden houses and a terrace (dis-tinct space that allows the merging of two environments in the same party) welcome families and friends in a family atmosphere. From the standard program to custom scripts, there are several activities available - from the most radical to traditional games -, some of them pioneers in Portugal, which take place in a circuit system, allowing the holding of different events.

Its team is also one of the se-crets of GoParty®’s success, which accompanies each group wi th extreme care and professionalism. Exceptional condit ions such as these attract children and adults in a constantly shifting space.

Aware o f the i r aud ience ’s needs, Telma and Jorge Nunes seek to offer different and innova-tive activities, promising “news to come soon”.

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CM Oeiras“Crianças e jovens felizes são uma das prioridades es-

tratégicas definidas neste Novo Ciclo de Desenvolvimento e isso reflete-se, desde já, no investimento direcionado para a área da Educação e no compromisso de ter em Oeiras os melhores alunos do país.

Muitos são os programas que este Município desenvolve direcionados a crianças e jovens, nomeadamente os Work-shops “Brincar a Reanimar” (introdução à temática do Suporte Básico de Vida, dirigido a crianças em idade de pré-escolar) e o projeto “Wave by Wave” (sessões terapêuticas que uti-lizam a prática do SURF para a promoção da saúde mental e reabilitação emocional de crianças e jovens em risco de exclusão social).

No âmbito da Divisão de Desporto, além do apoio às cole-tividades desportivas, destacam-se os programas Expressão Físico-Motora (implementado nas 27 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho), 1ª Braçada (ensino de natação entre os 6 e os 10 anos), entre outros.

No que se refere à Unidade de Juventude, destaca-se a realização do projeto “Mexe-te nas Férias”, levado a cabo pelo município de Oeiras desde 2001 e destinado a crianças

e jovens residentes no concelho, que envolve anualmente, no Verão e outros períodos de pausa escolar, cerca de 1.000 crianças e jovens.

Relativamente ao Contrato Local de Segurança, destaca--se o Projeto “De Dentro para Fora”, promovido pela Asso-mada no Bairro da Outurela, e que pretende contribuir para a promoção da equidade social e da aprendizagem, com enfoque para a promoção da educação não formal.”

Presidente Isaltino Morais

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CM Macedo de CavaleirosBenjamim Rodrigues

O Geopark Terras de Cavaleiros “é um território de charme, onde a natureza e a ruralidade encontram uma simbiose perfeita e cujo património natural e cultural merecem ser (re)visitados”. Aqui é possível “fazer uma viagem ao interior da Terra, ver belas paisagens, admirar monumentos históricos notáveis, saborear incomensuráveis riquezas gastronómicas e conhecer tradições seculares e gentes com muitas estórias para contar”.A tradição dos Caretos de Podence “é, naturalmente, uma embaixadora cultural deste território, responsável por um dos seus eventos de maior interesse”: o Entrudo Chocalheiro - O Carnaval Mais Genuíno de Portugal.O Geopark Terras de Cavaleiros dispõe de Pacotes Turísticos que “proporcionam aos visitantes a oportunidade de participarem em experiências que lhes permitem o contacto e o envolvimento com a comunidade local. Estes Programas e Pacotes Turísticos conciliam o melhor de dois mundos – o Património Material e Imaterial – permitindo o conhecimento daquilo que tão bem carac-teriza este território”.

Casa do CaretoAntónio Carneiro

“Em meados dos anos 80, deu-se o primeiro salto que a tradição teve, com uma deslocação a Coimbra que foi a primeira vez que os caretos saíram do seu habitat natural. Daí até 2002, o trabalho de dinamização passou por outra associação, que cheguei a presidir, e fomos duas vezes à Disneylândia, entre muitos outros eventos. Chegou uma altura em que surgiu a ideia da Casa do Careto, que seria a nossa sede para que tivéssemos aqui o nosso material e o nosso convívio. A Casa do Careto foi inaugurada em 2004 e as coisas alteraram--se completamente, numa grandeza de que não estávamos à espera. Veio criar outra dinâmica e visibilidade. Nos primeiros dois anos, após a inauguração, não havia programas e as coisas aconteciam espontaneamente. Tivemos que criar um programa da festa em si e de ano para ano continuamos a ter uma dinâmica mais forte, com mais visitantes a virem ao Entrudo Chocalheiro. Hoje, a casa consegue ter visitantes praticamente todos os dias, e este espaço já é pequeno para as solicitaçoes e para aquilo que temos em mente.”

União de Freguesias de Podence e Santa CombinhaJoão Alves

“Temos a sorte de ter esta questão dos Caretos, uma tradição que se foi perpetuando ao longo dos tempos, que esteve quase extinta, foi reativada e hoje está com esta pujança que toda a gente sabe. Também a Albufeira do Azibo, em que toda a sua parte lúdica acontece dentro da nossa freguesia e ainda uma feira mensal que é uma das melhores a nível distrital. Depois é uma freguesia onde as aldeias estão bem cuidadas e fazemos questão de que se mantenham atrativas e bonitas. Temos varios restaurantes, um hotel e bastante representatividade a nível do alojamento local, com mais de 100 quartos na freguesia. As expetativas para o próximo Entrudo Chocalheiro são muito altas, e a classificação pela UNESCO vai dar uma projeção ainda maior, que vai trazer muita gente não só a Podence mas à região. Temos perspetivas de desenvolver formas de perpetuar e tornar esta tradição ainda mais representativa e que seja um símbolo de toda a região de Trás-os-Montes.”

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cial (para 20 beneficiários) que permitem atender a diferentes carências, num panorama em que persistem casos de “pobreza encoberta” – flagelo que Castanheira Pinto se mostra determinado a combater. “Somos também a instituição intermediária do Estado na distribuição de géneros alimentícios a cerca de cem pessoas”, acrescenta o provedor.

Em paralelo a estas respostas sociais, a SCMMC dispõe de propriedades agrícolas que se revelam essenciais na produção de vinho e azeite, bem como de uma série de bens hortícolas, utilizados na laboração das refeições diárias para os utentes. Claro está que todas as receitas provenientes da comercialização destes produtos (quando em quantidade excedente) revertem para o investimento social de uma instituição cujo papel se revela indispensável para o bem-estar de todos.

De resto, e antecipando os desafios do futuro, Castanheira Pinto acredita que o ano de 2020 irá coincidir com o investimento da SCMMC, seja em equipamentos que permitam melhor servir os utentes portadores de demência, seja no acesso ao serviço de Fisioterapia no contexto das ERPIs e do Apoio Domiciliário. Essen-cial para a concretização destas apostas será o apoio financeiro e/ou programas de algumas entidades bancárias, aspeto que comprova a relação de grande proximidade que esta instituição sempre alimentou junto da comunidade local e regional.

De portas abertas há nove décadas, a SCMMC é uma institui-ção que se reveste de um incalculável papel social, proporcionando um conjunto de respostas e o acompanhamento necessário a uma comunidade a braços com urgentes desafios. Enquanto provedor desta instituição desde 1973, Alfredo Castanheira Pinto fala-nos da especial entrega àquilo que se constitui, naturalmente, como “um trabalho e uma responsabilidade muito grandes”, na prossecução do qual conta, felizmente, com o empenho de uma equipa de cerca de 130 colaboradores firmemente dedicada.

Consciente das necessidades subjacentes a uma população envelhecida, a SCMMC é detentora de duas Estruturas Residen-ciais para Pessoas Idosas (ERPIs), que asseguram o cuidadoso acompanhamento de um total de 138 utentes (83 no Lar de Ma-cedo de Cavaleiros e 55 no Lar do Lombo). Importa sublinhar que algumas destas pessoas são já detentoras de pouca ou nenhuma autonomia, precisando de uma série de cuidados (para toda a vida) que a instituição tem assegurado com incansável esforço, não obstante o difícil acesso ao tipo de meios tecnológicos e humanos de que as Unidades de Cuidados Continuados dispõem.

Por outro lado, a SCMMC exerce ainda o Serviço de Apoio Domiciliário (para 79 utentes no polo de Macedo de Cavaleiros e 40 pessoas na freguesia de Lombo), tendo em funcionamento um Centro de Dia (destinado a dez idosos) e uma Cantina So-

Acompanhar e auxiliar os utentes com “carinho e amor”, para que todos possam “viver com saúde e qualidade”. Assim se caracteriza a missão da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros (SCMMC), que trabalha diariamente pelo bem-estar de uma comunidade envelhecida.

Uma missão em nome da qualidade de vida

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Educar para dinamizar a regiãoPreparar os jovens para os desafios do futuro, sem descurar o amor pelas raízes e as mais-valias da região: assim se define a filosofia do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, onde o sucesso rima com empreendedorismo.

C onstituído por três polos (que englobam desde o Jardim-de-Infância ao Ensino Secundário), o Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros é muito mais do que uma simples rede de estabelecimen-tos de ensino. Trata-se – tal como sublinha o diretor, Paulo Dias – de um espaço “em que se procura articular as necessidades do meio envolvente com as suas potencialidades”, a fim de que “os alunos consigam ter acesso a uma escolaridade feliz e de qualidade”. Signi-

fica isto que o Agrupamento tem procurado “criar ofertas alternativas que permitam aos jovens diversificar os seus percursos”.

Em sintonia com tal diversidade de caminhos, a Escola concilia (a partir do 3º ciclo) o ensino regular com o funcionamento de Cursos de Educação e Formação para Jovens (CEF), havendo também espaço para duas turmas ao abrigo do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), através das quais se proporciona uma valiosa oportunidade para que alunos com elevados problemas de escolaridade possam completar esta etapa com sucesso. Indispensável para esse objetivo tem sido, aliás, o projeto de “combate ao insucesso escolar” dinamizado pelo Agrupamento e pela Câmara Municipal, que conta com o apoio de “uma educadora social, uma psicóloga clínica e uma educadora emocional”, sustenta o diretor.

Ainda no que à oferta educativa diz respeito, sublinhe-se a existência de cursos pro-fissionais, em áreas como Técnico de Restaurante/Bar e Técnico Auxiliar de Saúde, que permitem uma eficaz transição da vida escolar para os desafios do mercado de trabalho. Nesse sentido, “o feedback que temos dos empregadores é positivo”, elucida Paulo Dias, numa referência à boa impressão que os estudantes, a estagiar em diferentes regiões do país, têm deixado junto de diversas empresas e organismos. Longe, todavia, de se contentar apenas com o facto de as crianças e jovens singrarem em Portugal e no mundo, o diretor tem lutado para que o amor pelas raízes jamais se perca.

“Uma Escola que prepara muito bem os alunos para a Universidade, mas que não lhes mostra as potencialidades da sua terra e que não lhes transmite dinâmicas de empreendedorismo, para que possam voltar a este lugar e aqui criar o seu emprego e família, é uma Escola que está a falhar e que promove a desertificação”, remata Paulo Dias. Já num esforço para contrariar o êxodo rural, todos os alunos (desde o 1º ao 9º ano de escolaridade) frequentam a disciplina “A Nossa Terra”, cuja finalidade é “dar um conhecimento profundo da realidade, das necessidades e daquilo que o território tem para oferecer”.

Claro que jamais esquecidos, nesse contexto, são elementos de uma identidade regional que engloba, por exemplo, o Geoparque Terras de Cavaleiros ou os Caretos de Podence (reconhecidos, pela UNESCO, como Património Imaterial da Humanidade). No fundo, “o objetivo da Escola é preparar para a vida”, conclui o nosso interlocutor. Nesse sentido, “se não dermos uma perspetiva realista daquilo que existe na nossa terra e lá fora, não conseguimos criar cidadãos informados” e, desde logo, bem-sucedidos.

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Julieta Afonso (fisioterapeuta) e Cláudia Azevedo (assistente de consultório) falam sobre a Clínica Macedense, onde a saúde e o bem-estar se asseguram com excelência e proximidade.

Julieta Afonso (physiotherapist) and Cláudia Azevedo (office assistant) talk about Clínica Macedense, where health and well-being are provided with technical excellence and proximity.

30 anos a cuidar de Macedo de Cavaleiros

Localizada em Macedo de Cavaleiros, há uma clínica de portas abertas para todos os que procurem aconselhamento, amizade e bem-estar. Falamos da Clínica Macedense que, desde 1990, tem proporcionado à comunidade um leque cada vez mais amplo de serviços em torno da saúde. Assim sendo, das diversas con-sultas de especialidade ao serviço de Fisiotera-pia, sem esquecer o serviço de Enfermagem, as análises clínicas e os exames auxiliares de diagnóstico, existe a filosofia de atender a todas as necessidades, com experiência e uma equipa multidisciplinar, preparada para todos os desafios.

Mas tão importante como o currículo do corpo clínico, é a abordagem humana e a re-lação de confiança com que todos os utentes são acompanhados. Não são, aliás, raros os casos de pessoas que se dirigem à Clínica Macedense para obter conselhos sobre a sua saúde ou para rever uma cara amiga. É, aliás, com base neste profissionalismo e proximidade tão raros que encontramos o porquê de, trinta anos desde a primeira consulta, este ser um lugar onde a cultura de Macedo de Cavaleiros se celebra e partilha.

Afinal, numa época em que os Caretos de Podence foram reconhecidos como Património Imaterial da Humanidade (pela UNESCO), também a Clínica Macedense está de parabéns – não apenas pelos 30 anos que celebra de boa saúde, mas também pelo reconhecimento de que o seu símbolo – o Dr. Careto – mere-ceu recentemente. De hoje em diante, existe a promessa de continuar a servir a comunidade com um crescente número de especialidades e serviços, fazendo jus ao lema da clínica: “Pensamos em si, pensamos na sua saúde”.

Located in Macedo de Cavaleiros, there is a clinic whose doors are open for anyone seeking expert advice, friendship and well--being. We talk about Clínica Macedense which, since 1990, has been providing the community with an ever-widening array of health services. Thus, from the most varied specialty appointments to the Phy-siotherapy service, without forgetting the nursing service, clinical analysis or the auxiliary diagnostic tests, the key ethic is to address all needs, with the experience of a multidisciplinary team, prepared for all challenges.

However, just as important as the me-dical staff’s curriculum is the human ap-proach and relationship of trust with which all patients are followed. Incidentally, it is not uncommon for people to visit Clínica Macedense, seeking advice on their health or simply to meet a friendly face. It is, by the way, based on such rare professionalism and proximity that we find why, thirty years since first opening its doors, this is a place where the culture of Macedo de Cavaleiros is celebrated and shared.

In fact, and at a time when the “Caretos” of Podence were recognized as Intangible Cultural Heritage (by UNESCO), Clínica Macedense should be congratulated – not only for its 30th anniversary, but also for the recognition that its symbol – the Doctor Careto – has recently deserved. From now on, there is a promise to continue serving the community with a growing number of specialties and services, living up to the clinic’s motto: “We think of you, we think of your health”.

30 years taking care of Macedo de Cavaleiros

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O fundamento da sua criação prendeu-se com a necessidade de alguns agricultores locais retirarem maior proveito financeiro das suas produções. Falamos de uma origem comparativamente simples e modesta comparativamente com a sua realidade atual, atendendo a que começou com um conjunto de 23 associados, quase todos da pequena aldeia de Corujas (concelho de Macedo de Cavaleiros).

Hoje, a Soutos os Cavaleiros integra mais de 300 produtores ativos, distribuídos por quase todo o território continental. Dos 18 distritos que existem em Portugal se excetuarmos as ilhas, apenas o de Leiria não tem um representante desta cooperativa. Como explicar semelhante multiplicação? Em grande medida, este êxito relaciona-se com as condições que estiveram na sua génese. A Soutos os Cavaleiros tem mantido uma forte preocupação em “desonerar os agricultores o mínimo possível”, de acordo com Domingos Barreira, e este ano vai conseguir “dar o resultado das vendas da castanha na íntegra aos agricultores”.

Uma política que a distingue da generalidade das cooperativas, e que suporta com a sua vertente de prestação de serviços agrí-colas. A faturação daí resultante (que, neste ano, chega aos 90 mil euros) serve para financiar o trabalho desta entidade, procurando que quase todo o volume de negócios da produção seja encami-nhado para os associados.

Nos seus resultados comerciais de 2019, sobressaem a casta-nha e a amêndoa, situando-se ambos na ordem dos 650 mil euros. A exportação é também uma realidade cada vez mais concreta, destacando-se o fornecimento de castanha para Itália ou a relação iniciada este ano com um parceiro dinamarquês e que está em forte crescimento. O robustecimento da sua dinâmica comercial é, neste momento, um dos grandes objetivos da Soutos os Cavaleiros. Nessa perspetiva, não só está empenhada em encontrar novos canais de venda direta como em desenvolver um plano de marketing que valorize mais a sua produção, de acordo com os planos adiantados por Domingos Barreira.

A Cooperativa Soutos os Cavaleiros é uma Organização de Produtores especializada nos frutos de casca rija (nomeadamente, castanha, amêndoa, noz, avelã e pistachio). Nascida em 2007, desenvolveu um notável trajeto de expansão nacional que ficámos a conhecer em diálogo com o seu presidente, Domingos Barreira.

Um forte crescimento, fiel ao mais autêntico espírito do cooperativismo

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The reasons for its creation lied in the need for some local farmers to yield the most from their productions. We speak of a comparatively simple and modest origin compared to its current reality, given that it began with a set of 23 associates, almost all from the small village of Corujas (municipality of Macedo de Cavaleiros).

Presently, Soutos os Cavaleiros integrates more than 300 active producers, distributed almost all over the continental territory. Of the 18 districts that exist in mainland Portugal, only Leiria does not have a representative of this cooperative. How to explain such multiplication? To a large extent, this success relates precisely to its original scenario. Soutos os Cavaleiros has been keenly concerned about “financially relieving the producers as much as possible,” according to Domingos Barreira, and this year it’ll be able to “give the full result of chestnut sales to farmers”.

A policy that distinguishes it from most cooperatives, and which is supported through the provision of agricultural services. The resulting turnover (which, this year, has reached 90 thousand euros) serves to finance this entity’s daily work, leaving room to channel the turnover to their associates nearly in its entirety.

In this year’s commercial results, chestnut and almond are clear highlights, both standing at around 650 thousand euros. Exports are also increasingly noticeable, especially the supply of nuts to Italy or the fast-growing relationship started this year with a Danish partner. The strengthening of its commercial dynamics is, at the moment, one of Soutos os Cavaleiros’ main goals. Therefore, it is not only committed to finding new direct sales channels, but also to the development of a marketing plan that might value its production even more, according to the plans advanced by Domingos Barreira.

Cooperativa Soutos os Cavaleiros is a Producers’ Organization specializing in chestnuts, almonds, walnuts, hazelnuts and pistachios. Founded in 2007, it developed a remarkable path of national expansion that we managed to know in dialogue with its president, Domingos Barreira.

Strong growth, while remaining true to the most authentic spirit of cooperativism

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A Quinta da Amendoeira é uma história que se foi aprimorando e consolidando ao longo dos anos. Afinal, e embora a casa tenha começado como um talho onde se comercializavam as alheiras que Aldina Jesus Cabeça produzia, cedo a família compreendeu o potencial

de um negócio que poderia ir mais além. Mas outra voz ativa nessa gradual mudança foi Artur Costa, que viu os pais frequentarem um crescente número de feiras artesanais, aproveitando os seus ensinamentos para dinamizar uma coleção de sucessivas oportunidades e conquistas.

O estabelecimento familiar, por sua vez, passou a dedicar-se em exclusivo à produção de fumeiro, impul-sionando o crescimento de uma marca – a Quinta da Amendoeira –, hoje muito acarinhada pelos apreciadores da qualidade e dos sabores genuínos. Assim sendo, não é por acaso que poderemos encontrar, neste lugar, en-chidos 100% à base de porco bísaro (criado em regime extensivo), existindo não apenas uma criteriosa seleção da matéria-prima, mas também um cuidadoso laborar de todo o produto, recorrendo a métodos totalmente artesanais, onde a aposta na mão-de-obra (e no seu saber-fazer tradicional) é bem mais valiosa do que o investimento em máquinas.

Dito por outras palavras, a qualidade surge aqui como um conceito que se trabalha, todos os dias, “de fio a pavio”, assumindo-se o maior respeito por aquilo que a natureza proporciona. Efetivamente, “o nosso certificado é a Quinta da Amendoeira”, argumenta Artur Costa, numa referência aos elevados critérios de qua-lidade que têm justificado quer a fidelidade de clientes com “cerca de vinte anos de casa”, quer o crescente interesse de chefs e restaurantes de alta cozinha pelos enchidos desta marca.

Por outro lado, a Quinta da Amendoeira dedica-se ainda à comercialização de compotas, marmeladas e mel, laborados de forma artesanal (numa parceria com alguns produtores da região). “Começámos por produzir estes doces para mimar os clientes e agora transformámo-los num produto certificado”, acrescenta o gerente. Falamos, mais concretamente, de doces feitos com fruta da época, respeitando sempre a au-tenticidade da região. Tão genuíno, por fim, como tudo aquilo que podemos provar na Quinta da Amendoeira é a simplicidade e a intensa ligação que esta casa sempre nutriu pela comunidade envolvente, ajudando a divulgar a singularidade de um sabor regional e inconfundível.

Trás-os-Montes é a região da boa carne e a Quinta da Amendoeira tornou-se, ao longo de décadas, um cantinho especial em Macedo de Cavaleiros. Hoje, Artur Costa fala-nos dos sabores que conservam a identidade e as raízes de todo um povo.

O sabor do fumeiro 100% artesanal

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O Centro Social Nossa Senhora de Fátima, sediado em Macedo de Cavaleiros, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, criada na década de 50 e tutelada pela Congregação de Direito Pontifício denominada Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado.

Conforme explica a Irmã Estela, pre-sidente da instituição, “este Centro Social atua sob as normas da Igreja Católica e o ideário da Congregação, tendo como finalidade a promoção

da caridade cristã, da cultura, educação e a integração comunitária social dos habitantes da comunidade, especialmente os mais pobres. Rege-se pelos valores do respeito pela pessoa, ética profissional, honestidade, responsabilidade e solidariedade”.

As respostas sociais do Centro dividem-se em edifícios distintos. O Centro Social Nossa Senhora de Fátima é composto por creche e pré--escolar. A Creche tem acordo para 58 crianças e o Pré-Escolar está organizado na componente educativa e outra de apoio à família, com acordo para 75 crianças. Noutro edifício está o Centro D. Abílio Vaz das Neves (nome do fundador da Congregação), orientado por uma comunidade de seis Irmãs Religiosas que acolhem, em regime de Lar, 62 crianças, dos dois aos dez anos do sexo masculino e meninas até aos 18 anos, ou

Ao serviço da comunidadeexcecionalmente até aos 25 anos. Aqui fazem o intercâmbio entre o Centro e escola e atualmente possuem, inclusivamente, jovens a frequentar o Ensino Superior. Para além deste método de co-nhecimento externo, o Centro promove também atividades lúdicas e recreativas, de formação e lazer, visando a ocupação saudável dos seus tempos livres ao mesmo tempo que procura incutir o sentido de responsabilidade, colaboração e en-treajuda. Neste equipamento funciona também um Centro de Reabilitação Profissional, que é uma estrutura de apoio à formação e inserção sociopro-fissional de 28 jovens portadores de deficiência, provenientes de todo o distrito de Bragança.

O Centro D. Abílio inclui também o Centro de Dia Padre Carlos Susano de Lagoa como resposta social. Trata-se de um equipamento vo-cacionado para idosos onde lhes são prestados os serviços de alimentação, higiene pessoal e habitacional, tratamento de roupas e cuidados médicos. Com acordo para 20 utentes em Centro de Dia e 16 em SAD, esta resposta providencia também a componente de lazer, com a participa-ção em atividades no distrito e passeios a vários pontos do país.

Em abril de 2017, o Centro abraçou um novo desafio, também para rentabilizar o espaço que tem ao dispor: Quinta Mágica, aberto à comuni-dade, onde se podem comemorar aniversários, aproveitando as características do espaço interior e exterior.

Questionada acerca do futuro, a Irmã Estela revela que “a Instituição pretende fazer cada vez mais e melhor, segundo as suas possibilidades, estando sempre de portas abertas a outras ne-cessidades sociais”, conclui.

Centro D. Abílio Vaz das Neves

Centro Social Nossa Senhora de Fátima

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D esde essa altura, a raça passou a ser re-conhecida como autóctone, iniciaram-se os trabalhos de registo zootécnico e foi aprovado o seu regulamento, assim como o Plano de Melhoramento da Raça. Conforme explica Pedro Fernandes, coordenador da ANC-

SUB, “o principal trabalho da Associação é a conservação e o melhoramento genético da raça para que a produção seja cada vez melhor, gerando assim mais rendimento para os criadores”. Ao mesmo tempo que propicia a fixação de po-pulação no território, por via de pequenos negócios neste setor, a ANCSUB consegue também preservar culturas e tradições, como é o caso do fumeiro.

O Porco Bísaro é uma raça autóctone não melhorada ge-neticamente e mantém ainda características ancestrais. Por ser um animal de crescimento lento, permite obter uma carne diferenciadora em termos de tenrura, suculência e sabor, conferido pelo teor de gordura que se infiltra nas fibras mus-culares. Também a sua produ-ção, não intensificada e sem o desmame forçado dos leitões,

A Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB), sediada em Vinhais, surgiu em 1995, fruto da necessidade do município e alguns criadores de suínos – com o apoio do Ministério da Agricultura e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – poderem gerar mais-valias no fumeiro da região que, na época, começava a ser reconhecido. No Centro Interpretativo do Porco e do Fumeiro, onde se encontra sediada, instrumentaliza a promoção da raça ao mostrar toda a tradição que a envolve.

Preservar um património biológico e cultural

zonas geográficas. O trabalho de promoção da raça, produtos e produtores “é quase diário”, indica o coordenador, que salienta ainda “a presença constante nos principais eventos agrícolas nacionais”.

Para além do quotidiano associativo, a ANCSUB está a levar a cabo um projeto de apoio ao empreendedorismo no setor agroalimentar em terras de Trás-os-Montes. Desta feita, foram efetuadas diversas iniciativas, como é o caso do “contributo para uma Carta Gastronómica do Concelho de Vinhais e de várias ações de sensibilização acerca da qualidade, benefícios e importância gastronómica desta carne, junto das escolas e do setor da restauração”, relata Pedro Fernandes.

Com o foco na rentabilidade para os criadores, a ANCSUB assume que falta dar o grande salto: a carne fresca, sem ser transformada. “É algo que não está a ser comer-cializado e gostávamos de criar uma organização de produtores para que, num trabalho conjunto, colocassem no mercado essa carne embalada, pronta para o cliente final”, conclui Pedro Fernandes.

respeita o comportamento e ritmo naturais do animal, com a alimentação cuidada a ser um fator igualmente importante.

Hoje, a maior parte das explorações encontram-se em Trás-os-Montes, mas também no Minho, Beira Interior e Beira Litoral. Com cerca de 500 associados, a ANCSUB possui 190 criadores ativos, que se espalham pelas referidas

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Parque Natural Regional do Vale do Tua, um destino para amarChamam-lhe “o destino do Amor”, porque quem lá vive ama o Tua e quem lá vai apaixona-se também. Convidamo-lo a descobrir o Parque Natural Regional do Vale do Tua (PNRVT).

O rio, que construiu pontes de união entre cinco concelhos

(Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor), é a fonte da biodiversidade, da singularidade

da paisagem, da identidade territorial que diferencia e valoriza o vale onde nasceu a única área protegida de caráter regional do

país, o PNRVT. Com o intuito de promover o desenvolvimento sustentável, este parque é um exemplo nacional de criação de contextos favoráveis para

impulsionar dinâmicas económicas e sociais que ajudem a fixar a população. Um dos exemplos que se destaca é a aposta no pedestrianismo. Com uma rede de onze percursos pedestres já implementados, o PNRVT conseguiu em 2019 realizar as Jor-

nadas Nacionais de Pedestrianismo, promovidas pela Federação de Campismo e Monta-nhismo de Portugal, um dos eventos mais importantes da modalidade. Recordamos que uma

empresa integrada no Vale do Tua, consultora do PNRVT, foi premiada pelo Natural.pt Awards, um concurso que visa o reconhecimento de boas práticas em iniciativas que promovam um de-

senvolvimento sustentável na Rede Nacional de Áreas Protegidas. A Naturthoughts - Turismo de Natureza, Lda. venceu em duas categorias: “Empresa de Animação Turística” e “Prémio Projeto”

com a apresentação do “Touring no Parque Natural Regional do Vale do Tua”. O próximo desafio do parque, a realizar já em 2020, é a implementação do projeto Tua Walking Festival, com o intuito de dinamizar as aldeias ribeirinhas, caminhando. Na calha, estão outros

projetos como a certificação desta área como Destino Starlight, uma vez que apresenta níveis de poluição luminosa zero, e a criação de programas de Birdwatching.

O PNRVT atua também na área do empreendedorismo, apoiou tecnicamente dezenas de jovens na formalização das respetivas candidaturas à medida do IAPMEI Start Up Voucher,

pretendendo o próprio parque constituir-se como Incubadora Certificada.Não menos importante é a aposta na educação ambiental, com projetos arrojados implementados na comunidade escolar dos cinco concelhos do Vale do Tua. Um

exemplo é o Junto à Terra, uma iniciativa apoiada pela EDP, que une diversos parceiros para a realização de oficinas teóricas e práticas junto dos alunos

do 8º ano, nas escolas e em campo. Outro é o Festi-Vale do Tua, que arrancou com um desafio para que os estudantes realizassem

vídeos promocionais, na área do PNRVT, e culminou com a produção e distribuição pelas escolas de Kits peda-

gógicos, com jogos didáticos.

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A Naturthoughts (NTN) encontra-se es-truturada em três segmentos distintos: Aventura, onde são desenvolvidos workshops e atividades com grupos, essencialmente de Team Building em ambiente outdoor, o Walking, dedicado a caminhadas, em Portugal, Espanha, França e Suíça, conjugadas com experiências relacionadas com produtos endógenos e, por fim, aquele

que atualmente representa um maior volume de negócios, o seg-mento de Consultoria em Turismo de Natureza. Neste último, são executados estudos e projetos ligados à instalação de Percursos Pedestres Homologados, Centros de Cyclin’Portugal e Centros de Trail Running, é efetuada a produção de Cartografia Temática e são desenvolvidas Aplicações Móveis ligadas ao turismo e soluções de Design de Apoio a Produtos Turísticos.

No desenvolvimento de projetos, a NTN trabalha muito com Sistemas de Informação Geográfica (SIG), que se constitui como uma ferramenta excecional, não apenas no tratamento de dados e gestão da informação, mas também como apoio à tomada de decisão, permitindo realizar um tratamento de dados mais rigoroso e apoiar no desenvolvimento de múltiplos trabalhos, em áreas ligadas o Turismo de Natureza, como é exemplo a “Carta Intermunicipal de Desporto de Natureza das Terras de Trás-os-Montes”.

No desenvolvimento de projetos, Domingos Pires considera importante privilegiar o contacto com a população e os agentes locais, conciliando, de forma equilibrada, os desígnios da sustenta-bilidade nos contextos social, económico e ambiental, privilegiando a preservação e promoção do patrimônio material e imaterial dos territórios, bem como a criação de sinergias entre a população local e os turistas. Refere ainda que, o objetivo principal dos projetos é garantir que as infraestruturas implementadas sejam essencial-mente um meio privilegiado de preservar e promover o território, constituindo-se, desta forma, uma verdadeira alavanca para outros setores e atividades económicas da região.

Através desta forma de trabalhar, a NTN foi distinguida com

FEEL® NatureDepois de mais de duas décadas dedicadas à vida militar, Domingos Pires e João Neves conservaram o gosto pelas atividades na natureza. O que inicialmente se baseava em trabalhos ligados à formação, rapidamente se converteu na Naturthoughts, uma empresa situada em Mirandela dedicada a atividades de Turismo de Natureza e que, desde há cinco anos, tem conquistado o mercado.

dois prémios atribuídos no último concurso Natural.PT Awards, tendo ganho o prémio de melhor empresa de animação turística em Portugal e o de melhor projeto em áreas protegidas, com o projeto “Touring no Parque Natural Regional do Vale do Tua”. João neves refere que estes prémios foram um incentivo muito grande para a empresa por dois motivos distintos: primeiro, porque foi um reconhe-cimento público da NTN enquanto empresa de animação à escala

Naturthoughts – Turismo de Natureza

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nacional e, segundo, foi um enorme orgulho porque reflete a forma da empresa trabalhar os projetos de consultoria, em estreita ligação com os territórios e as suas gentes, que depois se transformam em produtos turísticos. O projeto “Touring no Parque Natural Regional do Vale do Tua” é apenas um exemplo de rentabilização do investimento efetuado no âmbito da consultoria que potenciou, posterior-mente, produtos turísticos que são desenvolvidos pela NTN ou por outros operadores turísticos, como é também exemplo o projeto desenvolvido no âmbito da implementação da rede de percursos pedestres do Geopark Terras de Cavaleiros e a atividade de Walking desenvolvida neste território na altura das “Festividades de Inverno: Carnaval de Podence”, atualmente classificadas como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Domingos Pires realça que os valores da NTN assentam nos pilares da segurança na realização das atividades, satisfação do cliente e comprometi-mento dos colaboradores, associados a três valores diferenciadores: o território, as gentes e os grupos de pequenas dimensões, por entender que só des-ta forma podem ser proporcionadas experiências autênticas e genuínas.

Fazendo uma antevisão relativa ao futuro, os dois empresários admitem que “está em fase de pro-jeto a construção de um pavilhão que irá centralizar toda a estrutura física, logística e humana da empre-sa, permitindo o seu crescimento, a curto-prazo, nos segmentos da Consultoria e do Walking, e também avançar para o desenvolvimento de projetos e pro-dutos inovadores ligados à segurança em atividades de Turismo de Natureza e ao Turismo acessível”.

Domingos Pires acredita que “os recursos humanos vão ser sempre o fator determinante e diferenciador do sucesso da empresa”, pelo que a

empresa aposta fortemente na qualificação e forma-ção dos mesmos, e também na permanente ligação com a comunidade académica, nomeadamente com a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela do Instituto Politécnico de Bragança, que constitui a sua principal fonte de recrutamento.

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Foi em 2006 que o casal começou a rotular os seus vinhos, em nome individual, e mais tarde sob a designação de sociedade, fundando uma empresa que hoje é uma referência na atividade viti-vinícola transmontana. Utilizam castas autóctones como a Bastardo--Russo, exclusiva de Trás-os-Montes, além da Touriga Nacional, a Tinta Amarela, a Trincadeira, a Touriga Franca e a Tinta Roriz. Na vinificação, os produtores privilegiam os métodos tradicionais como o «pisa-pé», no qual os vinhos tintos ainda são todos macerados em lagar de granito, bem como a fermentação dos açúcares. Para o casal, o segredo é “gostar do que se faz e ter a paciência de deixar o vinho fazer-se por ele próprio e não apressar o seu processo”.

Este ano foi de grande investimento para a Quinta do Gago, com o alargamento das instalações, que contam com uma nova e moderna linha de engarrafamento. Como estava previsto, 2019 trouxe também novidades relativas à sua gama de vinhos. Desta feita, o casal revela as mais recentes adições à sua gama de vinhos: “o Colheita Tardia Quinta do Gago, de Dezembro de 2017, e o Grande Reserva Branco de 2015, no seguimento da gama de vinhos brancos “Reserva””, concluem.

The Quinta do Gago Agricultural Society, located in Sonim, Valpaços, is the result of a path taken by Fernando Faria and his wife, Deolinda Sousa, following teachings and traditions that have crossed generations.

A Sociedade Agrícola Quinta do Gago, situada em Sonim, Valpaços, resulta de um percurso realizado por Fernando Faria e pela sua esposa, Deolinda Sousa, contando com ensinamentos e tradições que atravessaram gerações.

Quality-based growth

Crescimento assente na qualidade

It was in 2006 that the couple began labeling their wines, in individual name, and later under the name of this society, having founded a company that today is a reference in the region’s wine activity. They rely on native varieties such as Bastardo-Russo, which is exclusive of Trás-os-Montes, as well as Touriga Nacional, Tinta Amarela, Trincadeira, Touriga Franca, Tinta Roriz. In winemaking, the producers favor tra-ditional methods such as «pisa-pé», in which red wines are still macerated in a granite press, as well as the fermentation of sugars. According to the couple, the secret is “to enjoy what is done and to have the patience to let the wine make itself and not hurry its process”.

This was a year of great investments for Quinta do Gago, with the expansion of its facilities, which have a new and modern bottling line. As expected, 2019 also brought news regarding its range of wines. Thus the couple reveals the latest additions to their wine range: “The Late Harvest Quinta do Gago, from December 2017, and the Great White Reserve 2015, following the “Reserve” range of white wines”, they conclude.

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É em Vale de Salgueiro – concelho de Mirandela –, na sub-região vitivinícola de Valpaços, que a Quinta das Corriças, liderada por Telmo Moreira, produz alguns dos melhores vinhos nacionais, caracterizados pelo seu caráter estruturado e fresco. A altitude onde estão plantadas as suas vinhas, a sensivelmente 330 metros de altitude junto ao agreste nordeste transmontano, confere-lhes essas características tão particulares.

Através das suas ovelhas transformadas em nuvens, presentes nos rótulos da Quinta das Corriças, o produtor explica que “Corriças era a designação dada ao local onde antigamente se guardavam as ovelhas”. Transportando para a atualidade, Telmo Moreira pretendeu transmitir a ideia de que, uma vez que já não existem ovelhas na Quinta, os animais seguem uma viagem (no formato de singelas nuvens) rumo ao paraíso.

Ao estar numa zona afastada das mais influentes regiões vitivinícolas portuguesas, a Quinta das Corriças representa uma reafirmação dos vinhos da sub-região de Valpaços, pela mão de Telmo Moreira e da sua família, que ajudaram a exponenciar o potencial desta região. A Sociedade Agrícola Quinta das Corriças é um moderno projeto de produção de vinhos com uma gama diversificada e eclética, de qualidade superior.

Tendo na estrutura, frescura e aromas as suas principais características, provenientes da Terra Quente Transmontana onde se situam as vinhas da Quinta das Corriças, os néctares delas resultantes são considerados de excelência e colocam-se na elite dos vinhos portugueses, rivalizando com as marcas de regiões que predominam nas prateleiras de norte a sul do país.

Para além dos fatores que a orografia oferece, a produção desta familiar casa agrícola obedece a métodos criteriosos. Atendendo aos verões quentes, com elevadas temperaturas, na Quinta das Corriças é efetuado o pré-arrefecimento das uvas para assim controlar, da melhor forma, o processo de vinificação. Segundo Telmo Moreira, este cuidado “preserva os aromas e permite extrair o veludo e estrutura que define o perfil dos seus vinhos”.

Com um terroir por si só único, e associado a uma pluralidade indeterminada de microclimas da sub-região de Valpaços, a Quinta das Corriças possui 20 hectares de vinha plantada, sendo que existem 12,5 hectares afetos a vinhas velhas, as quais são de extrema importância para a estrutura e complexidade dos seus vinhos. Também a panóplia de castas usadas, típicas da região, contribui em grande parte para a riqueza dos vinhos desta emblemática Sociedade Agrícola. Entre elas figuram, nos tintos, as mais tradicionais como por exemplo o Bastardo, o Bastardo-Russo, a Tinta Amarela (ou Trincadeira), Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Nacional, Touriga Franca, Barroca, etc; nos brancos, o Gouveio, o Rabigato, Malvasia Fina, Côdega do Larinho, Viosinho e Vinhas Velhas.

A aposta forte numa Adega de última geração espelha a gama rica que se consegue com os Reservas e Grandes Reservas da Quinta das Corriças. Finalmente, são usadas barricas de carvalho francês e americano, de topo, num paradigma evolutivo que tem permitido a esta casa familiar apresentar vinhos de elevada qualidade, que se eleva de ano para ano.

Vinhos Frescos oriundos da Terra Quente Transmontana

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Fazer a Medicina com Humanismo, Partilha e Empatia

Enquanto diretora clínica de uma instituição e herdeira de uma forma diferenciadora de viver e praticar a Medicina, Alexandra Covas Lima fala-nos sobre a importância da ligação emocional, genuína e humana entre médicos e utentes, aludindo a uma “entrega” e a uma “dávida” que trazem o verdadeiro enriquecimento pessoal.

Falar do Instituto de Imagiologia Drs. António e João Covas Lima implica, desde logo, fazer referência a um espaço de saúde que se reveste de um incalculável valor social, no âmbito do meio em que se insere. Localizada em pleno centro de Beja, falamos de uma “casa” em que os diferentes serviços de Imagiologia e as consultas das mais diversas especialidades são concretizadas em total con-cordância com os valores morais, éticos e humanistas que sempre orientaram o percurso profissional de António Covas Lima (1907-1970) e de João Covas Lima (1937-2010) – nada mais, nada menos do que dois dos mais influentes e inspiradores radiologistas de que o nosso país guarda, hoje, orgulhosa memória.

Se existe, nesse sentido, um elemento que bastante se evidenciou ao longo da conversa que realizámos com a atual diretora clínica do Instituto de Imagio-logia, Alexandra Covas Lima, foi o empenho, o entusiasmo e carinho com que a radiologista assume o legado que o seu pai e avô lhe transmitiram. Significa isto que mais valioso do que a utilização dos mais recentes equipamentos e meios auxiliares de diagnóstico (seja no âmbito da Neurorradiologia, seja na Imagiologia Cardíaca e Vascular, Osteoarticular, Torácica, Abdominal e Pélvica) e a disponi-bilização de consultas de âmbitos tão vastos quanto a Neurologia, a Psiquiatria, a Pneumologia, a Terapia de Sono, a Terapia Endovascular e a Hematologia (entre muitos outros), é a importância com que “o relacionamento humano” é aqui praticado todos os dias.

DE PESSOAS PARA PESSOASContrariando a infeliz tendência que, por vezes, se verifica nas modernas prá-

ticas relacionadas com o setor da Saúde, é de forma diferenciada que o Instituto de Imagiologia Drs. António e João Covas Lima tem desempenhado a sua missão, combatendo as necessidades e carências de uma população e de toda uma região. Como? Através, acima de tudo, do “diálogo” e da filosofia de “relacionamento”, ou não fossem todas as pessoas que aqui chegam tratadas e respeitadas “como um

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amigo próximo”, que importa compreender, escutar e respei-tar. “Todos somos seres humanos e cada um de nós tem a sua diferenciação e os seus sentimentos”, sustenta Alexandra Covas Lima, numa alusão a um dos grandes ensinamentos dos seus antecessores.

Dito por outras palavras, “a saúde é um equilíbrio entre o psíquico, o moral, o afetivo, o emocional e o orgânico”, prossegue a nossa interlocutora, convicta de que apenas quando os elementos desta “balança” se encontram em to-tal harmonia se poderá falar de uma “missão” devidamente cumprida. Claro está que tão nobre conjunto de valores se reflete diariamente, não apenas no seio de um corpo clínico e técnico multidisciplinar, embora convergente no valoriza-ção do relacionamento humano, mas também na própria arquitetura do espaço. “Costumo dizer que a casa é vossa e não nossa e procuramos fazer com que as pessoas se sin-tam num ambiente familiar quando aqui chegam”, sublinha Alexandra Covas Lima.

Proximidade, confiança, empatia e (sobretudo) amizade correspondem, por isso, a algumas das palavras que melhor ecoam uma forma de ver a Medicina que sempre privilegiou a sensibilidade e os sentimentos de cada utente. “Agradeço muitas vezes o facto de ter recebido esta herança, que me traz felicidade”, revela a radiologista, numa referência aos ensinamentos e à riqueza imaterial que sempre caracterizou a vida e obra de António e João Covas Lima – ingredientes esses que importa, mais do que nunca, perpetuar. Não admi-rará, por isso, que seja como “muita responsabilidade”, mas também mediante “um trabalho de enorme entrega e dádiva” que a terceira geração tem assumido a singularidade de um serviço feito de pessoas para pessoas.

UMA CASA DE HISTóRIA REPLETA DE HISTóRIASConvidada a melhor explicar a magia por detrás dessa

“dávida”, Alexandra Covas Lima é perentória. “Nem sempre é fácil relacionarmo-nos com os outros, mas a verdade é que todos somos o resultado de muitas vivências”, lembra a dire-tora clínica, aludindo à riqueza de que se reveste a partilha

de diferentes experiências e testemunhos – quer estejamos a falar do contacto entre médicos e pacientes, quer entre os diferentes elementos que compõem a equipa do Instituto de Implantologia. Reflexo disso mesmo “são as histórias de vida” que se escutam no conforto destas paredes, bem como os mais diversos gestos de agradecimento com que as pessoas retribuem a dedicação e o tempo de quem tanto por elas lutou.

“Nunca te afastes dos teus sonhos, pois se eles se forem, continuarás a viver, mas terás deixado de existir”, recorda Alexandra Covas Lima, aludindo a um pensamento de Charlie Chaplin. É precisamente a necessidade de nunca abandonar esta missão, bem como o sentimento de realização que se exprime ao ver a alegria, o bem-estar e o alívio dos outros que leva a nossa interlocutora a apelar, em contexto natalício, para que o valor da Partilha jamais se perca e possa, enfim, “ser Natal todos os dias”.

Por fim, e lembrando a essência da missão que tem con-cretizado dia após dia (e que, naturalmente, se alinha com o património dos seus antepassados), Alexandra Covas Lima

partilhou-nos um poema, motivado, precisamente, por essa maravilhosa partilha de histórias e vivências: “A fé e a esperança nunca devem ser ques-tionadas ou abandonadas. / Hoje senti o sofrimento, a dor de quem a sente, a emoção do ferimento, a lágrima omni-presente. / Dei a mão de coração, falei da Mensagem, do sonho, da oração, da esperança nesta viagem com fé sem comparação. / Transmiti a força, o medo derrotado, que a coragem se reforça com um saber dotado. / Desculpe-me se mal me exprimi, por sons que reprimi, tempo que oprimi, passado, presente, futuro / Lágrima, sorriso, gargalhada, ouro / Recônditos, murmuro, tesouro”.

www.institutocovaslima.com

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Estávamos em novembro de 2014 quando o Cante Alentejano foi oficialmente reconhecido como Património Imaterial da

Humanidade. Hoje, falamos de um bem cultural revestido de uma nova projeção, alimentada pela iniciativa de Municípios

como Serpa e dos seus incansáveis grupos corais.

Cinco anos volvidos desde a conquista da privilegiada classificação da UNESCO, o sentimento predominante em Serpa é o de que se verificou “uma valorização deste bem, não só no Alentejo, mas também no país de uma forma geral”. Palavras do presidente da Câmara Municipal, Tomé Pires, numa alusão a uma cultura que conseguiu “ultrapassar fronteiras”.

Lembrando que o Cante Alentejano é praticado por “pessoas que não fazem dessa atividade uma profissão”, mas que se organizam em grupos corais pelo amor à tradição, o autarca sublinha que esta aclamação internacional tem vindo a traduzir-se “numa motivação diária para que este bem não se perca”, a qual já permitiu a consolidação de “novas dinâmicas” entre os seus praticantes e defensores. Longe de súbita, todavia, a nova força e “respeito” de que o Cante Alentejano hoje se reveste é também explicada pelo intenso trabalho de valorização desenvolvido, ao longo dos anos, pelo município e pelos entusiastas desta cultura.

Essencial para que este legado jamais se perca tem sido, aliás, a tentativa de fomentar “novas formas de transmissão” desta cultura às novas gerações, constituindo o projeto “Cante nas Escolas” disso um notório exemplo. A mais-valia de uma iniciativa como esta prende-se com a partilha, junto de todas as crianças, do conhecimento sobre a riqueza e a ancestralidade de um Património que se cruza com a identidade de toda uma população. Nesse sentido, “mesmo que os alunos, no futuro, não venham a integrar um grupo coral, passam a escutar o Cante de outra forma”, sustenta Tomé Pires.

Ainda assim, é convicção do autarca que a realização de atividades tendo em vista a preservação ou divulgação do Cante Alentejano (como, por exemplo, a gravação de discos ou a publicação de cancioneiros) não devam ser desenvolvidas apenas pelo Poder Local ou pelas entidades a este associadas. Tomé Pires considera, nesse sentido, imperativo que também organismos como o Ministério da Cultura lutem pela contínua valorização e apoio à manutenção de Patrimónios como este que, pela sua natureza, muito orgulham o país, contribuindo para a imagem de Portugal no mundo.

Claro está que a ligação entre este bem cultural e o turismo não poderia ser mais lógica. “Temos procurado disponibilizar o Cante Alentejano a quem nos visita”, elucida o presidente da Câmara Munici-pal, numa referência ao contacto desenvolvido com os vários grupos corais, no sentido de proporcionar mais momentos de cante, por mês, nas diferentes freguesias do território. Ações como esta – a par do apoio que o Município tem prestado no reforço das infraestruturas existentes para que esta atividade possa ser vivenciada nas melhores condições – prometem fazer com que esta ancestral arte continue a narrar a essência de um Alentejo que se tornou Património da Humanidade.

Cante Alentejano: o legado de uma região, reconhecido pelo mundo

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A tingir o sucesso é a meta que todos os empresários procuram, embora poucos sejam capazes de antecipar as tendências do mercado, explorar nichos ou alcançar a inovação sem perder o foco estratégico ou a

essência familiar. Ainda que raros, todos estes são atributos que podemos encontrar no trabalho diário da Interespuma, a firma sediada em Anadia que, desde o arranque dos anos 1990, se aventurou no desenvolvimento de produtos e componentes em poliuretano, num esforço para atender a uma carência sentida, no distrito de Aveiro, em setores como o mobiliário de escritório ou o ciclismo.

Se foi junto destes dois universos que a In-terespuma, liderada por José Melo, iniciou o seu percurso, cedo as exigentes vicissitudes do mercado levariam o empresário a “procurar outros setores”,

ORTHIA: a saúde quenos inspira

Especializada em produtos e soluções para o conforto/bem-estar

e para fins ortopédicos, a ORTHIA é uma marca que oferece

respostas para diferentes faixas etárias, apostando numa

qualidade já internacionalmente reconhecida.

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junto dos quais pudesse proporcionar soluções de qualidade. Assim sendo, e não obstante um breve período em que a indústria do fitness e o setor automóvel se constituíram enquanto interessante aposta, o imperativo de continuar a explorar outros segmentos levaria a firma a abandonar (quase to-talmente) a produção de componentes em espuma para terceiros, em favor da gradual entrada num nicho de mercado que corresponde, atualmente, ao seu grande foco: a saúde, o conforto e o bem-estar.

Corria, efetivamente, o ano de 2001 quando José Melo idealizou a marca ORTHIA, cujo nome e presença acabariam por se consolidar no tempo, através do decisivo contributo de uma segunda geração, simbolizada pelas filhas Iolanda Melo (licenciada em Gestão Empresarial) e Cláudia Melo (formada em Química Industrial). Falamos, naturalmente, de uma transição de competências feita “passo a passo” que muito orgulha José Melo, ou não houvesse uma saudável e heterogénea mistura de perspetivas e sensibilidades capaz de fazer a diferença nos decisivos momentos em que se definem estratégias.

ORTHIA: UM SINóNIMO DE ExCELêNCIAFalar da ORTHIA é fazer alusão a “uma marca

de produtos premium e de elevada qualidade”, desenvolvidos “com detalhes que os distinguem daquilo que o mercado já oferece”. Mas este cor-responde a apenas um dos elementos identitários de um nome que também tem singrado à mercê daquilo que Cláudia Melo caracteriza como “uma oferta alargada no fabrico de dispositivos médicos”. São, efetivamente, cinco os grandes segmentos em que os artigos da ORTHIA marcam presença, desde o Conforto e Bem-Estar à Higiene e Segu-rança, sem esquecer os produtos vocacionados para a Maternidade e Pediatria, as soluções de Mobilidade ou, por fim, os artigos de Ortopedia Técnica.

Subjacente a esta estratégia de diversificação estava a necessidade de atender às mais variadas faixas etárias e populações. “Desta forma, as far-mácias conseguem servir todos: a mãe e o bebé, o idoso ou simplesmente quem procura soluções de conforto”, exemplifica a diretora técnica. Signi-fica isto que, folheando o catálogo da marca – em cujo ADN encontramos uma profunda valorização do conceito ‘made in Portugal’ – é possível ter acesso a uma ampla gama de artigos, de que os coxins, as almofadas (de apoio ou ortopédicas), as cadeiras de rodas e as canadianas constituem alguns exemplos.

À CONQUISTA DOS MERCADOS ExTERNOSQuase vinte anos depois de assumir os pri-

meiros passos, a ORTHIA corresponde a uma referência amplamente consolidada e reconhecida em Portugal, sendo possível encontrar os seus produtos em farmácias e lojas ortopédicas por todo o país. Longe, no entanto, de parar por aqui,

o enorme potencial desta marca exigia uma aposta em mercados internacionais que privilegiassem, acima de tudo, o fator qualidade. Essencial para a prossecução dessa etapa tem sido a presença dos nossos interlocutores em importantes feiras anuais do setor da saúde, tais como a MEDICA, que se realiza na Alemanha, e a ARABHEALTH, no Dubai.

O sucesso de iniciativas e decisões como esta reflete-se, aliás, na abrangên-cia de mercados em que estes produtos portugueses já poderão ser encontrados. De facto, e em paralelo com o impacto gerado em países europeus (Espanha, Itália, Noruega, Suécia, Reino Unido, Croá-cia, Roménia ou Malta), os argumentos diferenciadores da ORTHIA possibilitaram o desenvolvimento de parcerias interna-cionais que em muito contribuíram para a penetração desta marca também em geografias menos “tradicionais”, nomea-damente o Médio Oriente (Dubai, Kuwait, Arábia Saudita) e África (Líbia e Cabo Verde), que reconheceram nos produtos portugueses uma valiosa alternativa face aos grandes players mundiais.

ANTECIPAR O FUTUROClaro está que um sucesso desta natu-

reza não surge por acaso. Afinal, e a par do espírito empreendedor que sempre definiu a postura de José Melo e da segunda geração de empre-sárias, nunca será demais salientar “a sensibilidade, o desempenho, a de-dicação e o rigor” de uma equipa de 22 colaboradores (maioritaria-mente fe-minina), que se assume jovem, dinâmica e aberta a novos desafios. Já a política de proximidade que a equipa comercial exerce junto de clien-tes e pontos de venda permite confirmar o estatuto de seriedade, transparência e confiança de que a empresa e a marca

(já agraciadas com o estatuto de PME Excelência) se tornaram sinónimo.

É, posto isto, com “esperança e otimis-mo” que os nossos interlocutores anteci-pam o arranque de 2020, ano que verá a ORTHIA não apenas a marcar presença em importantes feiras internacionais, mas também a reforçar a sua quota de merca-do em território português. Algo que será feito mediante o “lançamento de novos produtos” com evidentes traços de inova-ção, em segmentos como, por exemplo, a Maternidade e Pediatria ou a Mobilidade. Igualmente previsto está o fortalecimento da marca no panorama além-fronteiras – uma estratégia que deverá coincidir com a obtenção da certificação ISO 13485 (dispositivos médicos), que reforça um portefólio de certificações no qual já constam a ISO 9001 (sistemas de gestão de qualidade) e a marcação CE.

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A Cerâmica que acompanha a História e a Inovação

A Candigrés é uma empresa que já está há 22 anos no mercado, que se dedica ao fabrico de tijolos, tijoleiras e peças especiais com características refratárias de aplicação em fogões de sala, churrasqueiras e revestimentos rústicos. Rui Martins fala-nos do seu portfólio, onde nos deparamos com soluções distintas, não esquecendo que quem trabalha com a cerâmica acompanha a história com tradição e sabedoria.

Este ciclo de aprendizagem e co-nhecimento faz com que a Candigrés tenha evoluído não só no seu capital humano, mas também no ponto de vista tecnológico. Hoje, possui dois fornos túnel instalados, um armazém coberto onde se encontram todos os produtos acabados e uma exposição atualizada de todo o material fabricado. “Trabalhar com este tipo de cerâmica tradicional apela ainda mais à dedicação porque falamos de uma fábrica que opera praticamente 24 horas por dia e isso permite-nos garantir uma maior capa-cidade de resposta”, expõe Rui Martins.

VANTAGENS DO CANDIWALL SYSTEMTodos conhecemos as sensações de

calor e frio. Todos gostamos de sentir conforto nas nossas casas, escritórios ou escolas e foi, nesse âmbito, que a Candigrés desenvolveu o sistema Candywall. Trata-se de um sistema

inovador de isolamento térmico de fa-chadas que melhora consideravelmente o aspeto exterior do edifício, contribuin-do para uma significativa poupança energética, eliminando, desse modo, também os custos de manutenção. Estes projetos de inovação apostam na construção sustentável, não esque-cendo a qualidade dos materiais, a efi-ciência energética e o seu consequente conforto térmico interno.

Com 22 anos de know-how em ce-râmica de grés de altas prestações, a Candigrés está sempre a desenvolver produtos que vão ao encontro do que o mercado precisa e resolveu apostar neste sistema numa conjuntura des-favorável: “Nós fomos os primeiros a sentir a crise mas, dentro das nossas capacidades, procuramos aliar a ce-râmica a um conceito de eficiência e, neste momento, há uma preocupação cada vez maior nesse sentido”, escla-rece o nosso entrevistado. Com patente registada na aplicação de forras cerâ-

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micas, hoje o sistema revela ser um caso de sucesso, que pode ser aplicado em novas construções ou reabilitação de fachadas.

Este sistema cumpre todos os requisitos exigidos a nível nacional e internacional e caracteriza-se, ainda, por possuir guias horizontais na medida da forra cerâmica, que facilitam o assentamento da fachada. É de realçar que o sistema é inteiramente produzido dentro de portas e o seu isolamento pode ser em xPS ou Cortiça, sendo igualmente a espessura uma opção de escolha mediante o isolamento pretendido.

MERCADOSPortugal acompanhou o crescimento desta indústria e

soube evoluir em sintonia com a tradição, tirando partido da qualidade das matérias-primas e das inúmeras em-presas familiares que avançaram com a cultura do seu tempo. Perante esta afirmação, é importante realçar que a Candigrés - Cerâmica de Grés da Candieira, Lda. já foi distinguida pelos seus indicadores de solidez financeira, através do estatuto PME Excelência.

Todos sabemos que a excelência nacional está muitas vezes alicerçada na inovação, investindo permanentemente em tecnologia avançada, novos materiais, novas soluções, potenciando a sua divulgação além-fronteiras. Através do Candiwall System, a Candigrés já conseguiu alcançar mer-cados tão diversos como Portugal, Espanha e Reino Unido. A recetividade a este produto tem sido boa, pois não só as pessoas se mostram sensibilizadas para a questão da efi-ciência energética, como também o próprio país tem sabido aproveitar os objetivos vinculativos de descarbonização de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa.

FUTURORui Martins aplica todos os dias a máxima dos 3D’s,

que conta com atributos tão imprescindíveis como o “De-sejo”, a “Disciplina” e a “Dedicação” dos seus gerentes e colaboradores para atingir e preservar os mais elevados padrões de qualidade. Segundo o seu ponto de vista, desejo “é a vontade de ir mais além”; a disciplina diz respeito ao cumprimento de todas as responsabilidades e, por último, a dedicação que está inerente à responsa-bilidade social e ao apoio direto dos seus funcionários. 2020 promete ser um ano de permanente inovação, pois não só esperam aumentar a sua área de fabrico e, con-sequentemente, a sua capacidade produtiva, como tam-bém pretendem continuar nestes nichos de mercado que trarão certamente valor acrescentado para o mercado.

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NSediada em Albergaria-a-Velha, a RE/MAX

Alba reflete o espírito e o dinamismo dos seus fundadores. Criada há um ano por Ana Pereira e

Carlos Baptista, esta agência imobiliária destaca-se por oferecer mais do que um mero serviço de compra e venda. Aqui, ao mesmo tempo que se

contribui para melhorar a qualidade de vida da região, cada negócio revela ser, acima de tudo,

uma relação de confiança e responsabilidade com os clientes.

“O nosso cliente é um cliente para a vida”

Num setor em que as redes sociais transformaram a forma como se fazem negócios e em que tudo tem de ser conseguido imediatamente, como motivar poten-ciais clientes a optarem por uma agência imobiliária? Foi precisamente para responder a este desafio que Ana Pereira e Carlos Baptista ousaram valorizar o seu papel enquanto consultores imobiliários com a criação da RE/MAx Alba.

Nos alicerces desta aventura, há uma longa expe-riência no mercado imobiliário da região, nomeadamente em Águeda, onde Ana Pereira e Carlos Baptista eram então colegas de trabalho. Todavia, o destino haveria de motivar estes consultores a redefinirem o seu caminho e a fundarem o seu próprio espaço, consistindo num projeto que se destacasse pela qualidade do serviço prestado.

Albergaria-a-Velha foi a localização escolhida e, à medida que a agência se afirmava no seu ramo, esta cidade no distrito de Aveiro provaria ser o epicentro ideal para esta aventura. Sem esquecer a beleza natural, o património arquitetónico ou a proximidade ao litoral, Ana Pereira revela ter encontrado aqui um mercado “pouco trabalhado”. Ou seja, “não havia nenhuma imobiliária que fosse ao encontro das necessidades das pessoas”, afirma.

Nesse sentido, como sublinha Carlos Baptista, a RE/MAx Alba “diferencia-se pelo serviço”. Salientando que, hoje, o consultor imobiliário é “um profissional ba-nalizado”, o sócio-gerente assume que o seu trabalho e o da sua equipa, mais do que comprar ou vender casas, “é a prestação de um serviço”. Assim, a RE/MAx Alba dedica-se a ser um parceiro para os seus clientes, aconselhando e colaborando na concretização dos seus negócios ou, inclusive, a mediar o diálogo com as instituições bancárias . “Muitas vezes, este serviço passa também por sensibilizar as pessoas, ajudá-las a perceberem se a casa em questão é a mais adequada para aquilo que procuram”, explica Ana Pereira. Funda-

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negócios, “a RE/MAx Alba quer ter um papel social na região” e, para Ana Pereira, isso passa por “fazer com que as pessoas se sintam bem e ajudar”.

SUCESSO DE TODOS E PARA TODOSEm 2019, o preço médio das casas no distrito de Aveiro

subiu consideravelmente, no entanto, Albergaria-a-Velha é um meio “muito afetado” pelas variações verificadas no setor bancário. Perante um “mercado complicado”, Carlos Baptista sublinha ainda o papel da sua equipa na consolidação deste projeto.

Na RE/MAx Alba encontramos, ao todo, onze consultores ou, nas palavras de Ana Pereira, onze parceiros, já que, aqui, tanto as conquistas como as dificuldades são partilhadas por todos. “Tentamos dar o máximo e apoiar para que eles se sin-tam bem, progridam e, juntos, possamos chegar mais longe”, realça a sócia-gerente.

Se 2019 foi um ano de crescimento, foi também um ano de “momentos difíceis” onde, segundo Ana Pereira, a unidade e confiança da sua equipa se tornaram essenciais para a sustentabilidade deste projeto.

FUTUROCom o começo de um segundo ano de atividade, Carlos

Baptista assume que há, de facto, várias ideias para pôr em prática. Mas, primeiro, importa consolidar o trabalho feito. No prazo de dois anos, a direção da RE/MAx Alba espera expandir a agência e chegar aos trinta agentes. Naturalmen-te, tal implicará ampliar o projeto e mudar de instalações. No entanto, ambos os fundadores esperam que esse crescimento seja também a prova de “um trabalho bem feito”, onde cada negócio seja, no fundo, uma relação para a vida.

mentando, a RE/MAx Alba destaca-se por ajudar cada cliente a fazer a escolha certa, a compra mais adequada e a melhor venda possível.

Este sentido de responsabilidade e confiança (fulcrais no ADN desta agência), bem como a frontalidade e espírito de equipa que caraterizam estes profissionais, justificam porque é que Carlos Baptista nos diz que cada cliente “é um cliente para a vida”.

Por outro lado, esta agência destaca-se também pelo seu papel social, já que tem colaborado com instituições locais de solidariedade, participando ativamente nos projetos que me-lhoram a qualidade de vida do concelho. Mais do que realizar

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A excelência no setor do plásticoFrança, fruto de um valioso investimento na internacionalização. Mas igualmente abrangentes são, por outro lado, os âmbitos de atividade associados às soluções proporcionadas, de que o setor sanitário, a iluminação, o mobiliário de conforto ou os artigos geriátricos constituem claros exemplos.

Longe, todavia, de querer acompanhar apenas as tendências do mercado, tem sido filosofia da FIG Plásticos procurar a inovação, na prossecução de um serviço que privilegia a originalidade e a personalização das suas soluções. Essencial para esse objetivo tem sido, naturalmente, o constante investimento na mais sofisticada maquinaria (nomeadamente, em equipamentos de prototipagem 3D e de desenho AutoCAD, entre outros), bem como a aposta na formação contínua dos 20 colaboradores que integram a empresa.

Por outro lado, e à margem do selo de eficácia que o acesso à certificação ISO 9001:2015 se tornou sinónimo, convém sublinhar que a fórmula para o sucesso da FIG Plásticos também

se explica pela política de “seriedade” e “respeito” com que se desenvolvem as relações junto do cliente. Paralela-mente a tais atributos, saliente-se a flexibilidade no “tempo de resposta” ou, ainda, “o tradicional bem receber português”. Mas igualmente indis-pensável é o fator “confiança”, para o qual contribuem não apenas o historial da empresa, mas também a conquista de estatutos como o de PME Excelência, que se traduz num notório reforço da “confiabilidade” e, claro está, da sustentabilidade das estratégias seguidas.

Reflexo desse percurso tem sido o modo como a FIG Plásticos tem conseguido consolidar o seu volume de faturação ano após ano, sendo expectável que 2020 possa registar um crescimento de 3%. Também antecipada para breve está, de resto, a vontade de explorar territórios como a Alemanha. Caso para dizer que o futuro se prepara ao sabor de uma política de compromisso e um poten-cial de adaptação que proporcionam a excelência.

Dedicada à Injeção de Plásticos e ao fabrico de moldes, bem como de produtos e soluções de plástico para variados setores da indústria, a FIG Plásticos tem procurado conciliar inovação e qualidade de serviço, na gradual conquista de mercados internacionais.

S ediada no concelho de Águeda, a FIG Plásticos é uma “empresa 100% nacional” fundada por Antó-nio Figueira e Alda Figueiredo em

1996, com o objetivo de desenvolver produ-tos adaptados às necessidades de setores particularmente fortes na região como, por exemplo, o mobiliário metálico ou o ciclismo. Hoje, volvidas quase duas décadas e meia de trabalho, falamos de um projeto familiar que assegura soluções de plástico para um leque cada vez mais abrangente de parceiros e clientes, não apenas no território nacional, como também além-fronteiras.

Essencial para o arranque dessa etapa foi a crescente contribuição e visão estratégica de Sérgio Figueira, filho dos fundadores. A comprová-lo, sublinhe-se que a FIG Plásticos corresponde, neste momento, a uma firma que poderá orgulhar-se do seu sucesso junto de clientes radicados em Espanha e

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Os media e a saúde mental

Contrariamente ao que acontece com os demais campos da saúde, associados ao seu sentido puramente físico, a saúde mental permanece uma esfera repleta de mistérios e de subjetividade. O progresso foi enorme nas décadas mais recentes, mas ainda assim persistem muitas dúvidas e muitos níveis em que a análise carece do rigor científico que seria necessário.

Quando fala-mos desse progres-so, tal é evidente porque, durante a maior parte da história humana, o portador de doença mental era simples-mente visto como alguém atormenta-do por forças demoníacas ou, na melhor das hipóteses, apenas um “tolinho”. Em estratos menos cultos da sociedade, esse simplismo (não tanto o esotérico mas o outro) continua a dominar a forma como estes indivíduos são interpretados pelos outros.

Contrastando com este obscurantismo, nos estratos mais informados instalou-se precisamente o oposto. A promoção de uma visão mais humana e dignificante, que olha para estas pessoas como doentes que, como tal, merecem o mesmo respeito e compaixão que outro doente qualquer, levou à multipli-cação de rótulos para identificar a natureza

das perturbações ou desvios que apresentem. Assim, hoje o DSM-5 (a enciclopédia das doen-ças mentais) contém um rol infindável de ca-tegorias de distúrbios de personalidade, cujas definições vagas podem facilmente abranger qualquer pessoa. Estados de espírito negati-vos, ou traços de personalidade mais instáveis, são características comuns à experiência humana que estão a ser remetidas para o esta-

tuto de patologia de forma cada vez mais ligeira. A conse-quência está à vista, com tanta gente a autodiagnosticar-se como maníaco--depressiva, ou obsessivo-compulsi-va, ou sociopata, ou

portadora de Asperger, etc etc. Esta disseminação de uma certa psicologia

pop está a criar uma sociedade de hipo-condríacos mentais. Perante isso, os media terão a responsabilidade de introduzir alguma clareza no meio de tudo isto. Por um lado, porque continua a haver muita iliteracia nas questões de saúde mental e, por outro, porque mesmo entre aqueles que têm alguma está-se a notar uma certa confusão. Nem aquele que, realmente, é doente mental é um miserável sem direito à sua dignidade, nem o facto de se estar triste é imediatamente sintoma de uma depressão.

Esta disseminação de uma certa psicologia pop

está a criar uma sociedade de hipocondríacos

mentais.

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que uma prova desportiva, a corrida pretende promover o contacto com a natureza e adotar práticas sustentáveis. Fazendo referência ao facto da vila ser considerada uma Eco Freguesia, o autarca sublinha a importância de erradicar o uso do plástico, passando a utilizar copos reutilizáveis e eliminando as fitas de marcação do trilho que, com base no princípio da economia circular, são igual-mente reaproveitadas.

Não há dúvidas de que existe um papel ativo na promoção do empreendorismo e, nesse âmbito, encontramos o projeto + Empreendedor, que dá apoio a todos os cidadãos que querem avançar com um negócio próprio. Tendo como principal ativi-

dade a agricultura, o autarca adianta-nos que virão instalar-se mais empresas de setores tão diversos como a panificação, a indústria transformadora, o calçado, o comércio, “e existe, inclusive, uma empresa que já está sediada em S. Torcato, mas que através deste projeto abrirá uma segunda área produtiva”. Alberto Martins destaca ainda a prioridade da criação de microempresas para que possíveis investidores possam aproveitar os recursos naturais que benefi-ciam o desenvolvimento dos seus negócios. Além disso, existe um lado social muito ativo neste trabalho democrático. Nesse sentido, a freguesia verá implementado, até ao final do ano, o projeto Juntar S. Torcato. Esta iniciativa visa disponibilizar o acesso a um conjunto de bens geriátricos que são dispendiosos por parte das populações de maior carência financeira.

Em 2020, S. Torcato celebra também os 25 anos de elevação a vila e a comunidade poderá contar com um conjunto de eventos. O autarca adianta-nos que estão previstas: a inauguração do primeiro monumento em homenagem aos combatentes torcatenses, que lutaram por Portugal na primeira Grande Guerra e na Guerra do Ultramar; a inaugura-ção de um monumento alusivo à identidade da vila; e a dinamização de atividades cultu-rais associadas à cultura popular. Portanto, razões não faltam para conhecer, investir e habitar neste lugar orgulhosamente bairrista e amigo do ambiente.

Se num primeiro plano, temos a herança rural dos grupos folclóricos (Grupo Folclórico da Corredoura e o Grupo Folclórico de S. Tor-cato), do Linhal da Corredoura, da indústria dos curtumes e das várias associações que promovem a união; numa outra perspetiva, encontramos a devoção deste povo que - em sincronia com o Centro Social da Irmanda-de de S. Torcato, a elevação da igreja do santuário de S. Torcato a Basílica - fortalece o dinamismo turístico e religioso. A par do le-gado da capital europeia em Guimarães, não podemos esquecer que nos encontramos na “capital da Cultura Popular”, onde muitas atrações podem ser contempladas ao sabor da caminhada, dos tuk-tuks, ou em passo de corrida. Lembramos que, além de esta vir a ser a primeira freguesia no concelho a ter uma rota diária de tuk-tuks com acesso à cidade vimaranense, a vila acolheu este ano a 2º edição do Trail de S. Torcato. Mais do

De raízes profundamente rurais e com forte movimento associativo, a Vila de São Torcato valoriza projetos de índole social, económica, cultural, ambiental e desportiva. Alberto Martins (presidente da Junta de Freguesia) fala-nos agora dessas marcas identitárias que tão bem unem os torcatenses.

ãoorcato

A harmonia entre a Terra, o Homem e o Rio e

25 anos de elevação a vila

Com o apoio de

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C om o avançar dos anos, o concelho atravessou transformações que provocaram crescentes desafios a uma região que passou a estar profundamente marcada pela indústria

têxtil. Hoje, a Farmácia Carlota sabe respeitar essas raízes, assumindo os desafios desta nova era da longevidade. Por um lado, existem os princípios defendidos pela indús-tria farmacêutica, que dizem respeito à inovação e responsabilidade ética e social. Por outro, não podemos esquecer que, com o aumento da esperança média de vida, assistimos ao incremento de terapêuticas que respondem às necessidades de tratamento e prevenção de novas patologias.

Perante o novo paradigma do cuidar, constatamos que existe uma maior necessidade de compreensão para que os mais idosos possam aceder aos vá-rios recursos de saúde. Nesse ponto de vista, a Farmácia Carlota também tem respondido às exigências que visam a sustentabilidade do Sistema de Saúde e entende que o farmacêutico desempenha, cada vez mais, um papel fulcral junto da comunidade. Em causa não está apenas a prescrição de me-dicamentos, mas também um leque de respostas adequadas às necessida-des das pessoas idosas e suas famílias, motivando ações de promoção da saúde e prevenção da doença: “Temos uma ficha técnica que nos é autorizada pelo paciente para podermos acompanhar diariamente os seus problemas. Muitas

Localizada na freguesia de Brito (Guimarães), as origens da Farmácia Carlota remontam aos anos 1990, altura em que foi concebida por Maria Carlota Faria. Hoje, o irmão Luís Faria também acompanha a sua evolução, pautada não só pelo fomento das competências técnicas com sabedoria e inovação, como por uma dimensão social que é preciso cultivar e assegurar.

Histórias e gestos que marcam presença na vida das pessoas

das vezes, os farmacêuticos têm de ser confidentes e perceber que as pessoas idosas precisam de ser

respeitadas e seguidas com maior atenção”, sublinha o entrevistado.

Porém, apesar da grande procura, a indústria farmacêutica encontra-

-se num momento decisivo em que necessita aperfeiçoar a sua capacidade de desenvolvimento para combater a generalizada

escassez de medicamentos. Se-gundo o nosso entrevistado, este é um

“problema crónico” que precisa de uma intervenção urgente, pois não existe apenas

a responsabilidade técnica de disponibilizar medicamentos seguros em tempo útil, mas também

a necessidade de apoiar medidas que melhorem o acesso aos fármacos.

Convém lembrar ainda que a taxa de prescrição de genéricos tem aumentado e Luís Faria acredita que

a longevidade e a proximidade continuarão a ser as palavras-chave do futuro. Neste momento,

adianta-nos que poderá vir a fazer um inves-timento no sistema ‘Farma Drive’. Trata-se

de um conceito que permite aos utentes a aquisição de medicamentos e ou-

tros produtos sem sair da própria viatura. Este serviço garante a mesma qualidade e eficiência no

atendimento, facilitando a vida às pessoas com dificuldades de locomoção

ou a todos aqueles que não encontram estacionamento. Portanto, o objetivo passa

sempre por preservar este olhar atento, sem esquecer a vontade de inovar de uma farmácia com

quase 30 anos de história.

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Sucesso ereinvenção na indústria

A PAZIMAQ dedica-se à comercialização de máquinas de costura industriais e domésticas, assim como dispõe de uma ampla gama de acessórios e serviços de assistência técnica para a indústria da confeção e acabamentos. Alfredo Silva (fundador da empresa) foi em tempos técnico de costura e, desde muito cedo, conhece os detalhes deste ofício. Para absorver ensinamentos e conciliar aprendizagens, o filho Miguel Silva licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica e Informática e fala-nos agora de uma indústria em permanente evolução.

Portanto, se por um lado, temos a geração mais nova responsável pela gestão de assistência técnica e a traba-lhar em parceria com diversas marcas para a elaboração de novas máquinas; por outro, o pai assume funções na área comercial onde, num trabalho atento de prospeção, avalia as características do mercado africano e sul-americano. Além disso, a PAzIMAQ faz questão de garantir um serviço de peças completo e emprega quatro técnicos qualificados, que frequentam várias formações em conceituadas marcas da indústria, capazes de dar uma resposta rápida e especia-lizada na assistência: “Procuramos acompanhar a evolução do setor, estamos sensíveis às preocupações dos clientes e, para além da comercialização das máquinas, temos tam-bém uma ampla variedade de acessórios”, salienta o nosso entrevistado.

Presentemente, a PAzIMAQ sente que a indústria está numa ininterrupta inovação e, dentro da ambição de que a empresa cresça mais e melhor, Miguel Silva adianta-nos que uma das próximas etapas passará pela elaboração de novas máquinas e, assim, continuar a ganhar a confiança do seu cliente que, juntamente com a vasta experiência dos colaboradores, muito tem contribuído para o sucesso e reinvenção da empresa.

S abendo de antemão que o território vimara-nense desenvolveu uma apetência natural para a indústria têxtil, pai e filho aproveitam as mais-valias dessa forte tradição para respon-der aos crescentes desafios de uma indústria que adota mecanismos de automação: “Neste momento, o nosso principal foco é trabalhar com máquinas completamente diferentes no

mercado porque embora a usual máquina de costura continue a existir, percebemos que grande parte das empresas querem avançar com novos projetos, garantir a máxima produção e isso só é possível quando recorremos à automatização”, explica.

Miguel Silva acredita que o futuro caminha nesse senti-do, por isso a PAzIMAQ importa exclusivamente máquinas especiais para automatismos, tendo como representações a RIMAC, onde em parceria com a marca estão a trabalhar para “desenvolver uma máquina totalmente nova”; a OPTRON, “na área dos colchões”; e a LIDEM “para as máquinas de trituração de espuma nos colchões e almofadas”. É visível que a indústria dos têxteis-lar assume uma forte preponderância e, para que a engrenagem avance ao ritmo das novas exigências, Alfredo e Miguel Silva reconhecem igualmente a importância dos re-cursos humanos.

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Serviço completo e garantia de qualidadeA Mudaki Pneus é uma empresa do setor automóvel, vocacionada para a comercialização e assistência pós-venda de pneus, acessórios e mecânica automóvel. César Fernandes é o mentor deste projeto e conhece profundamente os pormenores desta atividade, conseguindo, assim, marcar a diferença num ramo altamente competitivo.

A Mudaki Pneus está no mercado há uma década, mas se num primeiro momento se encontra-va noutras instalações, rapidamente sentiu necessidade de inovar e investir em todos os equipamentos necessários na componente automóvel. Localizada em Pevidém e com uma área superior a 750 m2, podemos encontrar aqui

serviços tão vastos como a Revisão Oficial (que permite conservar a garantia do veículo), a Reparação Mecânica e Elétrica, a Travagem, o Ar-Condicionado e a Lavagem (interior e exterior). E se o cliente

necessitar, poderá recorrer ainda aos serviços de Chaparia e Pin-tura, pois a Mudaki desenvolveu parcerias nesse sentido.

César Fernandes sublinha que a manutenção periódica das principais componentes do carro torna-se essencial para garantir uma maior longevidade do veículo: “Temos outro serviço muito específico em que nos deslocamos às empresas e aos clientes par-ticulares, recolhemos os carros, fazemos as revisões, ou qualquer outro serviço que o cliente necessita”, afirma. Portanto, a Mudaki nunca parou de inovar e elevar os seus padrões de qualidade, tendo em conta as sucessivas mudanças do mercado.

Sabendo de antemão que a mudança de óleo das caixas de velocidade automáticas é uma tarefa árdua, a oficina também resolveu investir numa máquina que “é capaz de fazer a mudança de óleos e aditivos, de um modo totalmente autónomo”. César Fernandes sublinha que “é uma máquina que não existe em Gui-marães” e também são raras as oficinas em Portugal que investi-ram nesse equipamento. Para além disso, a mobilidade elétrica é uma realidade em forte crescimento e a Mudaki tem investido em formações específicas para dar um melhor acompanhamento aos carros híbridos e elétricos.

Os sete colaboradores que aqui laboram reconhecem que o setor automóvel evolui velozmente, por isso, todos os dias, cultiva laços de grande proximidade, junto dos seus clientes, parceiros e fornecedores. Quem quiser prolongar o tempo de vida útil do automóvel, pode ainda fazer a limpeza de filtros de partículas e a descarbonização do motor. Este último trata-se de um processo seguro e amigo do ambiente que consiste em remover depósitos de carvão acumulados em excesso no sistema de combustão do automóvel.

É através desta postura de transparência e sentido de res-ponsabilidade que a Mudaki quer continuar a laborar dentro do mesmo padrão de qualidade. O seu horário alargado, de segunda a sábado, acaba também por ser uma mais-valia para quem opte por centralizar todas as operações de reparação automóvel num único espaço.

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Eplas: Uma referência no setor da embalagem

Sediada na Marinha Grande, a Eplas (originalmente conhecida como Espaçoplás) é um dos players nacionais de maior renome no fornecimento de embalagens de plástico. Ao longo dos anos, tem conseguido distinguir-se pela qualidade, pela inovação e sobretudo por um serviço completamente focado em responder de forma rápida e eficaz às necessidades dos seus clientes.

A empresa nasceu no virar do século, com uma produção essencialmente direcionada para os sacos de plástico. Cedo perspetivou outras oportunidades, e daí evoluiu para o trabalho com materiais como o polietileno ou o PET. Nesse processo, afirmou-se como um parceiro de destaque no domínio da embalagem, pro-videnciando soluções a múltiplos clientes nas indústrias agro-alimentar, química, farmacêutica ou cosmética.

O caminho trilhou-se com uma eviden-te aposta na qualidade mas também com importantes exemplos de inovação, entre os quais podemos destacar o ‘palhinhas’ (o conhecido garrafão de vinho de 5 litros que a Eplas adaptou do vidro para o plástico). Dotada de condições para efetuar os seus próprios desenvolvimentos, a Eplas demonstra uma grande flexibilidade de processos, consoante as necessidades manifestadas pelos seus clientes. É possível, portanto, incluir o próprio design nas etapas seguidas, assim como sim-plesmente fabricar a partir de um molde que lhe seja fornecido.

Nos últimos anos, o intenso crescimento ditou uma completa reformulação da sua

imagem. Não só alterou a designação para um termo mais universal e compatível com os seus objetivos internacionais, como também transitou para outras instalações, conside-ravelmente mais amplas e modernizadas, em fevereiro de 2018. Assim, deu um passo decisivo para a chegada a novas parcerias de elevada exigência.

Atualmente, a Eplas intervém diretamente em mercados externos como Espanha, França, Países Baixos, Reino Unido, Marrocos, Qatar ou Kuwait. Portugal continua, ainda assim, a representar o seu território de maior expressão, onde concentra aproximadamente 85% do seu volume de negócios.

Contudo, e após os fortes investimentos nos últimos anos, a Eplas assume como obje-tivo o alargamento das exportações e também da presença nos nichos onde tem menor percentual (nomeadamente os cosméticos e farmacêuticos, associados a produtos de maior valor acrescentado e, como tal, mais propícios a essas vendas internacionais), de acordo com as informações obtidas junto do seu adminis-trador, Fausto Fernandes.

Paralelamente, também nos diz que a Eplas está envolvida – inclusive através de parcerias com instituições académicas – no desenvolvimento de uma matéria-prima com mais garantias ambientais, advertindo, no en-tanto, que “a questão não é tão fácil de resolver” como muitas vezes a opinião pública pensa. “Ainda não há uma alternativa ao plástico que seja 100% amiga do ambiente”, sublinha, acrescentando que a melhor solução disponível neste momento passa pela reciclagem.

De resto, a Eplas promete continuar um trabalho assente não só na qualidade da embalagem como num serviço pautado pela completa disponibilidade em resolver as ne-cessidades dos seus clientes, assegurando a maior celeridade, agilidade e eficácia nessas mesmas respostas.

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Eplas: A reference in the packaging industryHeadquartered in Marinha Grande, Eplas (originally known as Espaçoplás) is one of the most renowned national players in the supply of plastic packaging. Over the years, it has been distinguished by quality, innovation and above all a service which is completely focused on responding quickly and effectively to its customers’ needs.

The company was born at the turn of the century, with its production primarily focused on plastic bags. It soon envisioned other op-portunities, and then evolved into working with materials such as polyethylene or PET. In the process, it has established itself as a leading partner in the field of packaging, providing solu-tions to multiple customers in the agri-food, che-mical, pharmaceutical or cosmetic industries.

The path followed a clear emphasis on quality while showing important examples of innovation, among which we can highlight the ‘palhinhas’ (well-known 5 liter wine bottle that Eplas adapted from glass to plastic). With the conditions to make its own developments, Eplas demonstrates great flexibility, according to the needs expressed by its customers. It is therefore possible to include the design itself in the steps it follows, as well as simply fabricating after the molds it receives.

In recent years, intense growth has dictated a complete overhaul of its image. Not only did it change the designation to a more universal term, one which is compatible with its interna-tional goals, but it also moved to considerably larger and modernized facilities in February 2018. It thus took a decisive step towards new highly demanding partnerships.

Eplas currently operates directly in foreign markets such as Spain, France, the Nether-lands, the United Kingdom, Morocco, Qatar or Kuwait. Nevertheless, Portugal still represents its largest territory, where it concentrates appro-ximately 85% of its turnover.

However, and following the strong invest-ments made in recent years, Eplas aims to expand its exports as well as its presence in the niches where it has lower share (namely cosmetics and pharmaceuticals, which are associated with products of higher added

value and, as such, become more conducive to such international sales), according to information obtained from its administrator, Fausto Fernandes.

At the same time, he also tells us that Eplas is involved - through partnerships with academic institutions - in developing a more environmentally sound raw material, although he warns that “the issue is not as easy to solve” as is often thought by the public opinion. “There is still no 100% environment-friendly alternative to plastic”, he says, adding that the best solution available right now is recycling.

Moreover, Eplas promises to continue its work based not only on the quality of its pac-kaging solutions but also on a service defined by complete availability towards addressing its customers’ needs, ensuring the highest speed, agility and effectiveness in the answers it provides.

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DNC Técnica: Parceiros destacados da indústria metalomecânicaFundada em 1996, esta empresa leiriense distingue-se pela profunda experiência na prestação de serviços de assistência técnica e manutenção industrial. À medida que foi construindo o seu percurso, tornou-se um parceiro reconhecido pela generalidade dos players nacionais como uma referência em matéria de conhecimento, de eficácia e de acompanhamento das últimas tendências no setor. Uma missão que veio reforçar, em anos mais recentes, com a criação de uma nova vertente dedicada à comercialização de equipamentos CNC.

Conforme nos conta o fundador e res-ponsável, Francisco Neves, a empresa esta-beleceu-se com a intenção de oferecer um serviço de alto nível, direcionado para o nicho das máquinas CNC. Como grande fator dife-renciador, desde cedo a DNC Técnica apostou numa estreita ligação com os fabricantes destes equipamentos. Mediante os respetivos ganhos de conhecimento e de atualização, alimentou as condições para seguir um dos seus principais objetivos: “Prestar este serviço de forma igual ou melhor do que os próprios técnicos de fábrica”.

A DNC Técnica é certificada como Global Service Partner por alguns dos fabricantes que mantém como parceiros, algo que, por conse-guinte, lhe tem permitido estar sempre próxima da fonte do conhecimento. Apoiada nessa mais--valia, abraçou o desafio de se tornar também um fornecedor de equipamentos, orientando-se para o segmento premium. Nesse domínio, e fruto da já referida proximidade com as marcas, a DNC Técnica muniu-se de uma importante vantagem competitiva: “Os nossos clientes em Portugal são os primeiros a receber a mais recente tecnologia”, conforme nos diz o proprie-tário, acrescentando ainda que essa rapidez no acesso aos últimos desenvolvimentos supera a dos seus próprios concorrentes internacionais.

Atualmente, o seu universo de clientes pode dividir-se em três atividades principais. A mais representativa é a da metalomecâni-ca pesada e das estruturas metálicas, onde tem conhecido um forte êxito e colabora com quase todas as grandes empresas nacionais. Seguem-se os ramos do arranque de apara que, entre outros, inclui o cluster dos moldes, e

o da chapa fina, ao qual se dedica apenas na vertente da assistência técnica.

Com uma estrutura humana que já ascen-de à meia centena de elementos, a trajetória da DNC Técnica tem sido nitidamente positiva mas tudo indica que essa evolução não irá parar por aqui. Está prevista a construção de novas instalações (muito em breve o projeto será submetido a aprovação por parte do Município), que deverão ter o triplo da área atual e, assim, constituir um passo decisivo em direção às suas ambições. A esse respeito, Francisco Neves fa-la-nos da intenção de “replicar o sucesso obtido no setor das estruturas metálicas junto da área do arranque de apara, que é muito competitiva” e, num horizonte mais alargado, em conseguir que a DNC Técnica seja “a grande referência quando se fala em máquinas CNC”. Nesse sentido, os investimentos também estão a ser canalizados para o marketing e para a presença em feiras, de forma “a divulgar melhor a DNC Técnica não só como prestador de serviços de assistência mas também enquanto fornecedor de equipamentos”.

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DNC Técnica: Distinguished partners of the metalworking industryFounded in 1996, this company stands out for its deep experience in providing technical assistance and industrial maintenance services. As it built its course, it became recognized by most national players as a reference in terms of knowledge, effectiveness and proximity to the latest trends in the field. A mission that has been strengthened in recent years with the development of a new branch dedicated to the supply of CNC equipment.

As told by the founder and owner, Fran-cisco Neves, the company was founded with the intention of offering a high level of service, focused on the niche of CNC machines. As a major distinguishing factor, from an early age DNC Técnica put emphasis on its close connec-tion with the manufacturers of such equipment. Hence its level of knowledge and capacity to stay updated, which has enabled this team to follow one of his main guiding points: “To provide this service equally or better than the manufacturer’s technicians themselves”.

DNC Técnica is certified as a Global Service Partner by some of the manufacturers it keeps as partners, something that has therefore allo-wed it to stay close to the source of knowledge. Supported by this added value, it embraced the challenge of becoming an equipment supplier, focusing on the premium segment. In this domain, and as a result of the aforementioned proximity to the brands, DNC Técnica has gai-ned an important competitive advantage: “Our customers in Portugal are the first to receive the latest technology”, as the owner tells us, also adding that this quick access to the latest developments outweighs that of their own inter-national competitors.

Currently, its customer base might be divided into three main activities. The most re-presentative is that of heavy metalworking and metal structures, where it’s highly successful and collaborates with almost all major national com-panies. This is followed by the fields of machi-ning, which includes, among others, the molds

cluster, and the thin plate industry, in which it’s dedicated solely to technical assistance.

With a human structure that already amounts to half a hundred elements, DNC Técnica’s path has been clearly positive but such progress will not cease here. The construction of new facilities is planned (very soon the project will be submitted for approval by the Munici-pality), and it’s supposed to have three times the current area and thus constitute a decisive step towards the company’s ambitions. In this regard, Francisco Neves tells us of his intention to “replicate the success achieved in the metal structures field in the area of machining” and, on a broader horizon, to make DNC Técnica “the great reference when people talk about CNC machines”. In this sense, investments are also being channeled towards marketing and presen-ce at fairs, in order to “better disseminate DNC Técnica’s image not only as a service provider but also as an equipment supplier”.

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SIRE: soluções de excelência para o mercado mundialCom elevado conhecimento técnico, uma rápida capacidade de atender às solicitações e a audácia de conquistar novos mercados, a SIRE tem levado o nome de Portugal além-fronteiras, através do projeto e fabricação de chillers.

Sediada há mais de trinta anos na Marinha Grande, a SIRE – Sociedade Industrial de Refrigeração, Lda. é muito mais do que uma simples empresa dedicada à conceção e fabrico de sistemas de refrigeração para diversos setores de atividade. Quando falamos neste projeto, idealizado por Fernando Vital Esteves, fazemos referência à única fábrica de grande dimensão no nosso país dedicada a um segmento que encontra no controlo de qualidade, na forte capacidade de resposta e na especialização do serviço as suas grandes exigências.

Capacitada para desenvolver soluções adaptadas às necessidades de empresas e clientes um pouco por todo o mundo (em paralelo com o seu portefólio de linhas standard), a SIRE tornou-se sinónimo de referência in-ternacional, fruto de uma estratégia assente não apenas na inovação tecnológica, mas também numa política de internacionalização que permitiu levar os seus chillers (100% nacionais) a mercados ainda pouco explorados pelos empresários portugueses. Tal é o caso de geo-grafias como o Dubai ou o Qatar, que, para além de um serviço caracterizado pela máxima qualidade, exigem uma capacidade de resposta ao alcance de poucos players em todo o mundo.

Elementos como este – a par do inusitado sucesso que a empresa tem conquistado em feiras internacio-nais – ajudam a explicar o facto de a SIRE ter os seus equipamentos instalados, por exemplo, em múltiplas infraestruturas estatais ou em redes hoteleiras. Essencial para esse resultado foi a incursão por países como Argé-lia, Egito, Mauritânia, Bahrein, Panamá ou México, entre muitos outros. Mas o impacto destas conquistas torna-se ainda mais valioso quando falamos de um setor para o qual tem sido extremamente difícil encontrar, no nosso país, recursos humanos especializados – fenómeno que se explica pela falta de formação ministrada, por parte das instituições de Ensino, nesta área em particular.

De resto, e uma vez que não existem desafios de-masiado grandes para a SIRE, Fernando Vital Esteves revela que a empresa verá as suas instalações e parque de máquinas amplificados a curto prazo. Paralelamente, será também construído um laboratório adaptado para o teste de novos chillers, naquela que corresponderá à primeira infraestrutura do género em Portugal. Caso para dizer que o futuro deste player se afigura tão audaz quanto radiante, fazendo eco ao seu slogan: “só a natureza nos pode controlar”.

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SIRE: prime solutions for the world marketWith high technical expertise, the ability to swiftly meet requests and the audacity to conquer new markets, SIRE has taken the name of Portugal across borders through the design and manufacture of chillers.

Established in Marinha Grande over thirty years ago, SIRE is much more than a simple company dedicated to the design and manufacture of refrigeration systems for different industries. When we talk about this project, developed by Fernando Vital Esteves, we make reference to the only large-scale factory in Portugal working in a segment that has quality control, the ability to meet demanding deadlines and a highly-specialized service as its greatest needs.

Capable of developing tailor-made solutions in order to address the needs of companies and customers around the world (along with its port-folio of standard lines), SIRE has become synonymous with international expertise. Such result was obtained through a strategy based not only on technological innovation but also in an internationalization policy that allows them to provide their chillers (100% made in Portugal) to a set of markets not typically explored by Portuguese entrepreneurs. Such is the case of geographies such as Dubai or Qatar, which, in addition to a service characterized by the highest quality, also require adaptability and swiftness within the reach of few worldwide players.

Elements such as this – in addition to the unusual success the company has

achieved in international fairs – help explain why SIRE has its equipment installed, for example, in multiple state infrastructu-res or in hotel chains. Integral to this result was the company’s foray into countries such as Algeria, Egypt, Mauritania, Bahrain, Panama or Mexico, among many others. But the impact of those achievements becomes even more noteworthy when we talk about an industry plagued, in Portugal, by the scarcity of highly specialized human resources – a phenomenon explained by the lack of specialized training in this particular field provided by educational institutions.

However, and since there is no challenge too big for SIRE, Fernando Vital Esteves reveals that the company will have its facilities and equipment amplified soon. At the same time, a laboratory for the testing of new chillers will also be built, be-coming the first infrastructure of its sort in Portugal. All of this means the future of this player looks as bold as it is radiant, echoing its slogan: “Only nature can control us”.

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2050ano da neutralidade

carbónica ou da utopia?

será esta meta possível num continente que, depois do acordo de Paris, poucos resultados produziu? este é um assunto

urgente, infelizmente debatido como uma luta moral entre pessoas más e pessoas boas.

tal visão é um defeito comum a muitos dos que protestam contra a inércia política, como greta thunberg. não devemos cair na armadilha de pensar o mundo como uma moeda com

dois lados.

grande parte das pessoas não conduz um carro a combus-tível por querer poluir mas sim por falta de alternativas conve-nientes. de igual modo, ainda não existem copos de papel sem componentes plásticos e o consumo de carne, embora exagera-do, reflete o exacerbado crescimento populacional. Já se provou que os cultivos biotecnológicos contribuem para a sustentabi-lidade, suprindo, inclusive, carências nos países em desenvolvi-

mento, mas o seu custo é enorme.

Por outro lado, é importante não esquecer que o movimento dos coletes amarelos, em França, se iniciou com o aumento dos

impostos sobre combustíveis, medida que, embora visasse a redução das emissões de carbono no país, impactaria as classes

sociais mais desprotegidas.

dificilmente 2050 será o ano da neutralidade carbónica se estas questões continuarem a ser debatidas com discursos eco-populistas e moralistas. esta é uma luta urgente, mas não é uma batalha entre o bem e o mal como alguns querem crer. É preciso

participar na missão ambiental, reduzir gastos e contribuir – desde que sejam dadas oportunidades para tal, ou seja, soluções

moderadas e equilibradas.

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especialidades não poderia, por sua vez, ser melhor.

Existe, por outro lado, uma segunda sala, mais vocacio-nada para grupos de amigos que se pre-tendam juntar para momentos de festa ou para jantares es-peciais. E o que se recomenda para tais

ocasiões? Nada como um “rodízio de tapas”, composto por igua-rias tão tentadoras como “enchidos, queijos, presuntos, alguns petiscos, pregos e mini-francesinhas”, exemplifica Ana Pires. Por fim, e sempre que a ocasião o exija, existe a possibilidade de se convidarem DJs ou animadores, com o objetivo de tornar aquela festa em algo ainda mais especial. Para ter direito a tudo isto, basta apenas fazer uma reserva.

Com cinco meses percorridos até ao mo-mento, o G-Lounge tem conseguido impressionar quem o visita pela primei-ra vez, bem como aque-les que aqui passaram a encontrar um novo ponto de paragem nas suas rotinas. É, por isso, com expectativa e sorriso nos lábios que se esperam os próximos desafios e, mais concretamente, a chegada do verão – que trará consigo o regresso de uma das melhores esplanadas que existem em Gondomar.

Momentos de partilha, com petiscos a condizerAnsiosos por provar umas belas tapas ou uns bons snacks num ambiente descontraído e familiar? Façam então o favor de se servirem no G-Lounge, em Gondomar, na companhia de bons amigos.

Aberto desde agosto, o G-Lounge é um espaço situado mesmo ao lado do estádio do Gondomar Sport Clube, feito para que todos possam passar excelentes momentos de descontração e alegria, na companhia de amigos, familiares ou conhecidos. Basta, aliás, entrarmos e darmos de caras com o ambiente pro-porcionado pelas paredes coloridas, os bancos largos, ou pelos adereços fixados em diferentes pontos do espaço para perceber que nos encontramos envolvidos num “novo conceito”, através do qual se revitalizou um antigo espaço.

Claro está que, em harmonia com a sua frescura visual, o G-Lounge atiça-nos para pequenos momentos de gula, ou não houvesse tapas e snacks para provar. Se existe, aliás, um ponto de paragem obrigatório para todos os que aqui surgem de visita, tal corresponderá ao prego G- Lounge, “servido com queijo aman-teigado e presunto”, ou o prego feito em bolo do caco – outra das especialidades que Ana Pires faz questão de sublinhar. Mas calma, que a refeição ainda só vai a meio e nem só de salgados se fazem os sabores deste lugar.

“Sempre gostei de fazer bolos para a mi-nha família e para os

amigos, por isso decidi trazer para este espaço o conceito dos bolos caseiros”, lembra a nossa interlocutora. Quer isto dizer que, dia após dia, “há sempre bolos fatiados e sobremesas” para provar no G-Lounge. Já a acompanhar tudo isto, há também as sangrias da casa (com destaque para a branca, embora aqui se sirvam também variantes como a sangria rosé ou com espumante e frutos verme-lhos). O feedback em relação a estas

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O Francesinhas 2010 está instalado bem no centro de Penafiel e desde cedo apostou em reinventar este típico prato nortenho, dando-lhe uma identidade própria e ao mesmo tempo adaptada às diversas preferências de todos os que cá vêm. Naturalmente, há muito mais para escolher e foi essa variedade que ficámos a conhecer melhor, em diálogo com António Silva.

dimentos que estarão por detrás disso, o proprietário con-sidera importantes a simpatia da sua equipa, o à-vontade com que as pessoas podem estar aqui e, naturalmente, a qualidade que é colocada na mesa.

Desde a matéria-prima até à confeção, esse é de facto um ponto assente no Francesinhas 2010. Das carnes ao pão-de-forma (em forno a lenha), passando por todos os demais elementos, António Silva revela-se um empresário altamente criterioso nos fornecedores que seleciona, ga-rantindo também que no seu espaço é tudo fresco e feito na

hora. Quanto aos pormenores da sua oferta gastronómica, são diversos os exemplos que pode-mos (e que iremos) mencionar, mas é incontornável começar por aquele que dá nome à casa.

A Francesinha aqui servi-da segue, conforme nos diz, um conceito completamente diferente, do qual fazem parte

Dez anos a fazer a diferença

O nosso entrevistado tem um vasto percurso na restauração e, mediante essa acumulação de experiência e de conhecimento, resolveu criar este espaço juntamente com a esposa, Rosa Moreira. A sua iniciativa recaiu sobre um local claramente privilegiado, encontrando-se bem próximo do Santuário do

Sameiro. Se esta posição é um fator para a sua atratividade, claro está que o êxito vivido nestes dez anos não seria possível sem um conjunto de outros ingredientes.

Efetivamente, António Silva fala com muita satisfação do feedback que o France-sinhas 2010 tem recebido, sublinhando que, ainda hoje, há uma constante chegada de caras novas que rapidamente se tornam clientes fidelizados. Acerca dos tais con-

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elementos como o bife de novilho ou a salsicha e linguiça fumadas, assim como um molho agridoce e de maior sua-vidade. Além deste seu caráter alternativo, é de salientar a flexibilidade de que o cliente dispõe, podendo personalizar a escolha das carnes incluídas, ou escolher diferentes di-mensões (como a meia Francesinha ou então as Jaquelinas e meias Jaquelinas, versões em miniatura deste prato e que no interior contêm apenas o bife).

Igualmente importante é o destaque ao Cachorro Es-pecial, ao Pica-Pau, ao Prego em Prato com bife do vazio e a uma referência mais recente, que são os Tostadinhos

(cachorrinhos partidos que estão a ser uma sensação no 2010), além da aposta em opções bem diferentes como as saladas.

Tudo isto pode ser experimentado num espaço com capacidade para 96 lugares, dividido por uma sala de entrada (com conceito de snack-bar) e uma mais interior, que alberga 80 pessoas. No período de verão, o Francesinhas 2010 aumenta estes nú-meros para cerca de mais 40, com a abertura da sua esplanada. O horário semanal começa ao meio-dia e encerra às 22h30 (exceto segundas-feiras, dia de descanso) e aos fins-de-semana termina às 23h30.

Se juntarmos a todos os condimentos já referidos a recente renovação da sua imagem, o Francesinhas 2010 tem todos os argumentos para festejar a sua pri-meira década em grande, já neste dia 16 de janeiro.

Rua Alfredo Pereira, 243 • 4560-502 Penafiel • Telefone: 255 711 177 • Telemóvel: 915 280 292E-mail: [email protected]

A tradição da Francesinha

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Clientes felizes como chave para o

sucessoA DS Crédito Matosinhos, integrante do Grupo Decisões e Soluções, é uma agência especializada na mediação de crédito e prestação de serviços de consultoria. A proprietária da agência, Elvira Augusto, falou-nos acerca deste seu projeto que celebrou dois anos de existência no passado dia 6 de dezembro.

Licenciada em Gestão e pós-graduada em Finanças, Elvira Augusto exerceu a sua atividade profissional (não exatamente na sua área de forma-ção) em diversas entidades ao longo de mais de 15 anos, até que chegou o momento em que se deu o virar de página. É, portanto, em dezembro de 2017 que decide juntar-se ao Grupo DS e arrancar com a DS Crédito Matosinhos. Conforme nos explica, “esta é a minha área, estou a utilizar os conheci-mentos adquiridos na universidade, e como gosto de interagir com o publico, tenho a oportunidade ideal de aplicar no dia a dia duas das áreas que me motivam, a da aplicação dos conhecimentos adquiridos, com a vivacidade da interação com o publico”.

A DS Crédito Matosinhos pauta a sua atividade por tratar cada cliente como único, com um trabalho personalizado adaptado às suas necessidades específicas. Quem procura a agência para determinado crédito (pessoal, habitação, automóvel, etc.) pode esperar sempre a melhor solução disponível, com a certeza de que todos os esforços serão feitos para que a prestação do financiamento que pretende seja a mais adequada. Com clientes que se estendem não só na zona de Matosinhos mas também por todo o país, a DS Crédito Matosinhos conta também com clientes nos Açores e até no estrangeiro.

Atualmente com a ajuda de uma colaboradora no front desk, esta agência tem como clientes preferenciais pessoas singulares, maioritariamente encaminhados por clientes já fi-delizados e satisfeitos da DS Crédito Matosinhos. Questionada sobre o que marca a diferenciação da atividade deste espaço, Elvira Augusto afirma que esta reside no “método utilizado e na clareza e transparência para com o cliente. Somos uma marca mas o rosto da agência é o de quem a constrói. O nosso papel

é elucidar pormenorizadamente o cliente acerca de como tudo funciona e explicar, por exemplo, o que é uma FINE (Ficha de Informação Normalizada Europeia), onde consta a explicação de todo o seu processo e o enquadramento da operação no banco”, salienta.

Esta disponibilização completa de informação e o aten-dimento personalizado propiciam uma relação de confiança essencial para que o negócio se concretize e seja bem--sucedido. Após dois anos de atividade, a nossa interlocutora encara o futuro com otimismo e antevê um ano de 2020 “com um grande crescimento da DS Crédito Matosinhos enquanto empresa”, assim como coloca na “continuidade da relação de confiança com os clientes a fonte de êxito do projeto”.

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AS MELHORES SOLUÇOES DO MERCADO APRESENTADAS PELA DS CRÉDITO

I ntegrada num franchising com vasta experiência na área, desde há dezasseis anos, que o grupo DS presta serviços de aconselhamento a particulares e empresas, fornecendo soluções assentes num atendimento personalizado, inde-pendente, focado na eficácia e, claro, numa contínua relação de confiança.

Em Barcelos, encontramos uma das agências mais re-centes desta marca nacional, DS CRÉDITO. A sua diretora, Bebiana Fernandes, é empresária desde os vinte anos, construindo o seu próprio caminho com audácia e otimismo. A experiência no setor automóvel colocou o Grupo DS no seu caminho, “um projeto aliciante e único” com o qual se identificou rapidamente e que resultou, em 2018, em Valença, na fundação da DS SEGUROS e, mais tarde, em Janeiro de 2019, a DS CRÉDITO.Em pouco tempo, a aposta revelou ser “um projeto de grande

satisfação pessoal e profissional”, resultando numa nova agência, desta vez no distrito de Braga. Em Barcelos, Bebiana Fernandes e a sua equipa encontraram “um mercado muito interessante”, com boas oportunidades e uma histórica veia empreendedora, concretizando assim um natural prolongamento do trabalho realizado até então: a DS CRÉDITO BARCELOS.

SERVIçO DE ACONSELHAMENTOPara Bebiana Fernandes, este não é um trabalho impessoal

nem se centra apenas nos números; em vez disso, “trata-se de um serviço gratuito onde o cliente é o foco”.

Com soluções ao nível do crédito pessoal, crédito consoli-dado, crédito automóvel, crédito à habitação, transferência de crédito, leasing, crédito à construção e todo o tipo de seguros, esta agência assume a responsabilidade de garantir poupanças significativas aos seus clientes e o cumprimento das suas res-ponsabilidades. No fundo, como explica a diretora, “é um serviço completo, o cliente faz o seu crédito e os seus seguros nas me-

No mundo da intermediação de crédito e mediação de seguros, encontrar soluções vantajosas e tomar decisões com confiança é essencial. A DS CRÉDITO BARCELOS é uma agência especializada nisso mesmo. Em diálogo com a diretora deste pólo, Bebiana Fernandes, conhecemos uma equipa de profissionais dedicados e determinados em melhorar a condição financeira dos seus clientes.

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lhores condições do mercado”, prestado por uma equipa de dez colaboradores, profissionais, certificados, sempre disponíveis e dedicados ao seu cliente com vista a encontrar soluções à medida de cada necessidade. Além do seu conhecimento e experiência, a equipa conta ainda com o apoio do Master Franchise e uma sólida parceria com catorze seguradoras cerca 16 Instituições de Crédito entre bancos e financeiras. Tudo isto é suportado por uma relação duradoura com os clientes, procurando-se, assim, que cada um, seja particular ou empre-sarial, encontre tranquilidade e qualidade de vida.

A satisfação com o atendimento prestado e a excelência demonstrada “têm trazido cada vez mais clientes”, mas Bebiana Fernandes reconhece que “ainda existe um grande desconheci-mento” sobre a importância do papel determinante do interme-diário de crédito. A verdade é que este profissional, embora não conceda créditos, facilita o diálogo entre as partes envolvidas, propondo soluções personalizadas a cada caso. Além disso, é também um consultor, já que, para Bebiana Fernandes, “é um agente essencial” a todo o processo, intervindo e auxiliando os consumidores para que cada opção seja ponderada com segurança e cada escolha seja feita com responsabilidade.

Assim se justifica porque é que a diretora da DS CRÉDITO BARCELOS considera que cada processo “é uma relação”. Ao tratar situações delicadas, como transferências de crédito de habitação (um dos serviços mais solicitados), a DS CRÉDITO assume-se como um parceiro merecedor da inteira confiança dos seus clientes.

UM FUTURO OTIMISTAConvidada a partilhar com a Portugal Inovador as suas

expetativas para 2020, Bebiana Fernandes olha para o futuro com otimismo. Num momento em que os créditos ao consumo atingem valores históricos, a empresária recorda que o setor imobiliário continua a crescer, o país atraves-sa um bom momento económico, a Euribor mantém-se negativa, os spreads muito competitivos e falamos da possibilidade de se conseguirem negociar abaixo de 1%, e “a expetativa é que assim se mantenha”. Por outro lado, “o Banco de Portugal tem imposto medidas macroeconómicas no sentido de responsabilizar cada vez mais o recurso ao crédito, pelo que se considera que o serviço da DS CRÉ-DITO fará toda a diferença no apoio , acompanhamento e negociação deste serviço aos seus clientes.

Como tal, a DS CRÉDITO continuará atenta às neces-sidades dos seus clientes e parceiros. Sem descartar o au-mento da rede, por agora o desígnio é “colocar as agências em pleno funcionamento”, aproveitando a experiência e todas as vantagens que este serviço oferece. Para Bebiana Fernandes, este é um projeto “de pessoas para pessoas” e, dessa forma, a DS CRÉDITO continuará concentrada na missão de garantir participação naquilo que considera ser um serviço de apoio à comunidade local e não só.

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25 anos de atividade e sucesso não se alcan-çam por acaso, especialmente num meio tão competitivo. Com uma forte ligação à indústria transformadora de peixe, a Intermesum é uma referência na importação, gestão aduaneira e

trânsito de mercadorias, uma marca alcançada graças à multiplici-dade de serviços e experiência acumulada.

José Lino Freitas, sócio-gerente, trabalha no setor aduaneiro há 48 anos. O ritmo da economia nacional e a criação do Mercado Único Europeu inspirariam o nosso interlocutor a consolidar o seu capital de competência e rigor com a Intermesum. Além do sócio, conta também com o apoio da filha, Rita Freitas, para assessorar os seus clientes e desenvolver a boa reputação do porto de Lei-xões, reconhecido internacionalmente pela rapidez, segurança e baixos custos.

“Humildade, honestidade e responsabilidade”, mais do que valores ou ideias, são a base de todo o trabalho desenvolvido. Como refere Rita Freitas, esta é “uma atividade stressante, sempre sujeita a pressões” e, como tal, esta empresa de nove colaboradores é gerida como uma grande família, procurando a excelência em todos os serviços.

Perante “um setor muito competitivo”, onde muito do trabalho prestado não tem a mesma qualificação de um Despachante Oficial ou Representante Aduaneiro, estes valores têm também potenciado o sucesso da empresa. “Qualquer pessoa pode montar uma em-presa de despachantes, mas existe uma profissão específica para isso”, revela Rita Freitas, destacando ainda o papel da Ordem dos Despachantes Oficiais na regulamentação da profissão. Partilhando a mesma opinião, José Lino acredita que este trabalho não pode ser medido pelo preço, mas sim “pela qualidade do serviço”. No fundo, trata-se de proteger os clientes e os consumidores.

Depois de cinco décadas de profissão, será Rita Freitas a continuar o trabalho do pai. Contudo, o futuro será construído com base nos valores de sempre, honrando assim esta viagem de 25 anos. “Crescer” é a ambição da Intermesum, trabalhando cada vez mais para levar a confiança dos seus clientes a bom porto.

Responsabilidade e confiança para se chegar a bom portoDesde 1995 que a Intermesum se tem destacado no apoio aos agentes de navegação marítima e no frenético meio dos despachos aduaneiros. Hoje, a empresa sediada em Leça da Palmeira (Matosinhos) merece a confiança de importantes parceiros internacionais na hora de classificar e agilizar o trânsito de mercadorias, com segurança e profissionalismo.

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Duty and trust to make it to safe harborSince 1995 Intermesum has been a beacon for its support to shipping agents and in the frantic world of customs. Located in Leça da Palmeira (Matosinhos), this company has the confidence of important international partners when it comes to categorize and ship goods safely and professionally.

25 years of business are not achieved by chance, especially in such a competitive area. With a solid link to the fish processing industry, Intermesum is a benchmark in importation, customs management and the shipment of goods, a mark reached through extensive services and its overall experience.

José Lino Freitas, managing partner, has been working in cus-toms for 48 years. The pace of national economy and the creation of the European Single Market ended up inspiring our interviewee to put his competence and thoroughness to good use, thus founding Intermesum. Besides his business partner, he also relies on the support of his daughter, Rita Freitas, advising clients and developing the reputation of Port of Leixões, known for its speed, safety and low costs.

“Humility, honesty and responsibility”, more than values or ideas, are the axis of all efforts. As Rita Freitas points out, this is “a stressful activity, always under pressure” and, as such, this company of nine

employees is run as a large family, striving for excellence in all services.

In such a “competing area”, where many agents don’t share the same qualification as an Official Customs Broker or Cus-toms Representative, these values have also strengthened the company’s success. “Anyone can set up a customs company, but there’s already a formal job for that”, says Rita Freitas, highlighting the duty of the Order of Official Customs Broker in regulating the profession. Sharing this opinion, José Lino believes that this work cannot be guided by price, but “by the service’s quality”. After all, it’s all about protecting clients and consumers.

After five decades in this line of work, Rita Freitas will soon take on her father’s endeavor. Nevertheless, future will be based upon the same values as before, thus honoring a journey of 25 years. Intermesum’s ambition is “to grow”, working even harder in order to carry its customers’ trust to safe harbor.

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A Travel Vip é a marca de mobilidade de referência no norte de Portugal , conjugando a experiência de três gerações, com a mais personalizada, completa, ética e inclusiva oferta de serviços de transporte de passageiros, disponível 24h.

Habitualmente, na compra de uma viatura, personaliza-se cuidadosa-mente todos os detalhes. Contudo, ao contratar um serviço de transporte, não tem opção sobre o carro, moto-rista e a experiência.

A Travel Vip defende uma filosofia diferente de mobilidade. Acredita que deve aliar vantagens económicas, práticas e ambientais a uma experiên-cia de viagem única. Este conceito fideliza clientes, sobretudo os mais exigentes, nas áreas: empresarial, turística, aviação, eventos, mobilida-de reduzida e escolar.

No segmento empresar ia l , o gestor Travel Vip garante a melhor experiência de viagem à equipa e parceiros de negócios do cliente, enquanto controla custos e simplifica processos administrativos, adaptando procedimentos.

No turismo, os guias da Travel Vip revelam o orgulho em acolher o mundo e contribuir para que Portugal continue a ser um destino turístico premiado pelo bem-receber.O reco-nhecimento, pela forma de postais e mensagens de clientes, que descre-vem os seus dias como inesquecíveis, são um incentivo para toda a equipa.

Na aviação, a proximidade da

Mobilidade inteligente

empresa ao Aeroporto do Porto, a monitorização dos voos, o acesso a parqueamento exclusivo e a oferta de viaturas premium resultam no melhor acolhimento e refletem-se na escolha pelo alto padrão da aviação privada e de companhias aéreas de bandeira.

Em eventos, a Travel Vip serve-se da sua grande capacidade de resposta, com 28 viaturas de lotação entre 4 e 30 passageiros, para proporcionar solu-ções à medida, que têm permitido aos seus clientes focarem-se no sucesso do seu evento, delegando com confiança os aspetos delicados e complexos da logística em grande escala.

Para a crescente necessidade de soluções de mobilidade inclusiva, a Travel Vip formou recursos humanos experientes e adquiriu veículos pen-sados de raiz para o conforto desses passageiros, com capacidade de trans-porte de até 3 cadeiras de rodas em simultâneo e rampa elevatória elétrica.

O importante aspeto social deste tipo de transporte revela-se no itinerário diário de mais de 100 crianças com ne-cessidades educativas especiais para as suas escolas e de adultos para lares,

hospitais e centros de reabilitação.De igual modo, é revelador da

transparência e confiança que a Travel Vip honra, num setor que considera marcado “pela concorrência desleal, onde por regra não existe a garantia de cumprimento de requisitos legais e éticos (laborais, fiscais, licenciamento, seguros, manutenção) e onde até a própria legislação é menos favorável às empresas nacionais”.

De olhos postos no futuro, o funda-dor da marca Travel Vip, Adão Barros, que opera no setor desde 1977, recor-da a mensagem principal do site da empresa: “A viagem começa agora.”

e garante que vai continuar a apostar numa filosofia diferente de mobilidade.

As linhas orientadoras são o inves-timento no melhor equipamento, com destaque para a mobilidade elétrica e ambientalmente responsável, a forma-ção e valorização da sua equipa de 32 colaboradores, para prestar o melhor e mais eficaz serviço ao cliente, e a modernização dos procedimentos, para que sejam cada vez mais centrados no cliente e garantam um serviço contínuo de mobilidade inteligente.

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