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Índice

Propriedade: Página Exclusiva – Publicações Periódicas, Lda Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 • Fax: 22 502 39 08 • Site: www.revistaportugalinovador.pt Email: [email protected] • Periodicidade: Mensal • Distribuição: Gratuita com o Jornal “Público” • Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ ( 11 números) Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

JTM - TransiTários

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Uma pública para o ensino privado

Diz a Constituição da República Portuguesa que a Educação corresponde a um direito que assiste a todos os cidadãos. Mais ainda, a Lei Fundamental é perentória em afirmar que compete à figura do Estado o dever de assegurar as condições para que este inalienável bem permita – paralelamente ao combate às desigualdades sociais ou o acesso de todos às mesmas oportunidades – o saudável desenvolvimento da personalidade dos jovens indivíduos, de forma a possibilitar valores como a responsabilidade, a solidariedade ou a participação democrática.

Sem-pre que fala-

mos em ensino, fazemos alusão, to-

davia, a uma temática longe de ser pacífica ou

alheia de controvérsias, à me-dida que se adivinha uma constante

tensão – ou uma espécie de lógica concorrencial, tal como de resto se verifica

no universo da Saúde – entre as instituições públicas e as de cariz privado. consciente de que

é numa relação de coexistência – e, especialmente, de complementaridade – que as duas realidades devem

funcionar, importa salvaguardar que o modelo de ensino muitas vezes acusado de promover o elitismo tem a vantagem de operar

como um catalisador de inovação, mudança e desafio, ainda que raras sejam as vezes em que este é celebrado como tal.Passemos a explicar: paralelamente à reputação de excelência, qualidade

e prestígio que se cimenta sempre que é divulgado o ranking anual das melho-res escolas nacionais, os estabelecimentos de ensino privado são o protótipo que

protagoniza as maiores inovações curriculares que, uma vez consagradas e tidas como pedagogicamente seguras, transitam para os programas de ensino públicos. Os representan-

tes da Associação de estabelecimentos de ensino Particular e cooperativo são, a este respeito, céleres em enumerar vários precedentes que se quebraram, também para o bem da escola pública. A título de exemplo, poderemos elencar a aprendizagem de línguas estrangeiras em idades cada vez

mais precoces, bem como a aposta nas aulas centradas em modalidades artísticas sem esquecer, no entanto, uma maior harmonia entre o currículo educativo português e os seus congéneres internacionais, a introdução dos

mais recentes avanços tecnológicos e informáticos no léxico da sala de aula ou, por fim, a dinamização de variadas atividades extracurriculares. Posto isto, e pese embora o facto de, no nosso país, o acesso a colégios privados sem contratos de associação celebra-

dos com o estado corresponder efetivamente a um privilégio reservado apenas às crianças e jovens provenientes de um meio social e economicamente mais favorecido, sobra-nos a importante constatação de que os progressos pedagógicos aqui laborados

serão, um dia, os que toda e qualquer escola portuguesa há de poder proporcionar, cumprindo-se assim – da forma mais completa, firme e abrangente quanto possível – os desígnios de uma sociedade capaz de concretizar verdadeiramente o potencial dos seus cidadãos,

independentemente da ditadura imposta por qualquer pirâmide social.

missão

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Editorial

descrita como uma autêntica meca do empreendedorismo, da inovação e do diálogo tecnológico, a Web Summit trouxe a Portugal mais de mil oradores, de diferentes partes do globo. O rescaldo da segunda edição portuguesa daquele que é o maior evento europeu sobre tecnologia é um momento oportuno para atentar na importância que essa microscópica estirpe que convencionámos apelidar de startups

exerce no nosso país. Vejamos os dados: de acordo com os números recolhidos pela

informa d&B, nasceram em Portugal mais de mil novas firmas dedicadas ao desen-

volvimento de inovações centradas no mundo da tecnologia entre abril de 2016

e março de 2017. Se a consultoria e a programação informática correspondem

aos setores de atividade mais visados, importa que não se subestime o papel da

restauração e alojamento que – seguindo a crescente popular idade turíst ica do

nosso país – se assume numa impres-sionante etapa ascendente. Por estes

dados se comprova que o gene criativo, autodidata e empreendedor há muito se

entranhou no Adn português. Ainda as-sim, e mesmo atendendo ao facto de as

startups terem sido, entre 2007 e 2014, responsáveis pela criação de 18% do

emprego a nível nacional, há riscos e condicionalismos que importa comba-

ter e ultrapassar, ou não fosse a taxa de sobrevivência destes projetos mais

reduzida do que se desejaria, naquele que corresponde ao argumento-trunfo

a que os mais céticos recorrem quando o tema de conversa são as startups. A

moral da história é que, efetivamente, nem sempre uma boa ideia basta para a

concretização (ou sobrevivência) de um projeto, sendo imperativo que as instâncias governamentais – nomeadamente através de iniciativas como os alívios fiscais ou fundos de apoio – possam intervir favoravelmente neste debate, valorizando o papel que estas empresas – muitas delas verdadeiros agentes da inovação disruptiva – poderão exercer no futuro de uma economia cada vez mais global.

uma palavra no léxico da inovação

Startups

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O universo dos transitários não começa quando os aviões, navios, camiões e comboios se movimentam além-fronteiras, mas sim quando um conjunto de profissionais se unem para gerir as disponibilidades de transporte e assim responderem às necessidades do cliente. A JTM – Join The Moment – é uma dessas empresas que oferece diversificadas soluções de transporte e manuseamento, tirando partido dos efeitos da globalização.

alorizar com rigor e competência

João Val (com contacto na atividade de transitários) e carlos magalhães (como engenheiro aeronáutico) aliaram esforços e, sob o mote “where there is a will, there is a way” (onde há uma vontade, há um caminho), criaram este projeto que já soma seis anos. “A empresa é já um grupo empresarial, com sedes no Porto e em madrid, com escritórios também no aeroporto de Zaragoza e, no final de 2014, abrimos uma outra filial em lisboa”, introduzem.

num primeiro momento, o grande responsável pela liderança ibérica da JTm no transporte aéreo foi o Grupo inditex, que todas

as semanas preenchia mais de 15 aviões cargueiros e levava a roupa, de marcas como a zara, zara Home, massimo dutti, Pull & Bear e Stradivarius, para todo o mundo. Atualmente, a empresa conta geralmente com escritórios na corunha, Alicante e Barcelona, e desdobra-se em áreas que vão muito além do setor da moda. “nestes últimos anos, tivemos um crescimento de 300% e a nossa marca procura expandir-se cada vez mais internacionalmente”, referem.

Para algumas companhias aéreas, a JTm é um dos parceiros preferenciais nos transportes, como é o caso do OBc (On Board courrier), AOG (Aircraft On Ground), Ac Spares, e-commerce e Pharma. “Fazemos também parte dos grupos de agentes in-ternacionais mais representativos”. com as melhores soluções de logística integrada, a estrutura esforça-se todos os dias por providenciar flexibilidade nos seus serviços. Nessa mesma medida, os empresários contam agora com a certificação GDP (Pharma Good distribution Practices), que atesta a excelência do transporte e da distribuição de medicamentos e produtos farma-cêuticos. “Sempre que as certificações tiverem aplicabilidade no nosso negócio serão pertinentes, e nós queremos ir mais longe, e perceber como tudo funciona”, afirmam.

Paralelamente, estabelecem alianças com a Federação Portuguesa de Futebol em diversos eventos. “Somos, por isso, muito mais do que um intermediário. existem logísticas bastante complexas e que exigem um grau de responsabilidade muito grande. e estes negócios são mais uma demonstração do que somos capazes de fazer”, assumem.

É ainda de destacar que a empresa viu recentemente no

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transporte dos cavalos uma nova oportunidade para diversificar o seu negócio. com o crescimento no número de criadores de cavalos lusitanos, tanto em Portugal como no resto da europa, a JTm tornou-se associada da ATA (Animal Transportation Asso-ciation) e da iPATA (international Pet and Animal Transportation Association).

VínculOS imPOrTAnTeSOs parceiros escolhidos são selecionados estrategicamente

pela capacidade de serviços que concretizam e acabam por de-sempenhar um papel importante nas próprias relações humanas. No caso específico do transporte marítimo, a JTM tem parcerias com as principais companhias marítimas, algo que lhes permite gerir diversas possibilidades de escolha entre transportador, tempo de trânsito e fiabilidade. “Inicialmente, dedicávamo-nos quase exclusivamente ao transporte aéreo, mas posteriormente constatámos que 80% do nosso mercado residia no transporte marítimo. Hoje em dia carregamos cerca de 6000 Teu por ano”, indicam.

Aproveitando este impulso, podemos agora verificar que a atividade da firma chega a culturas tão diversas como a América do norte, a América latina, a Ásia, o médio Oriente e as rotas africanas, onde os PAlOP ainda desempenham uma referência importante no mercado português.

criATiVOS e eSTrATeGASmuito mais do que as empresas serem as pessoas, os

administradores acreditam que “as empresas são as pessoas

certas no local certo”. Os 28 colaboradores que começaram a trabalhar há seis anos multiplicaram-se, e a JTm inspira-se agora nas diferentes formas de pensamento para crescer não só humanamente, mas também tecnologicamente, contando já no universo do grupo com 100 colaboradores.

Todos sabemos que hoje o ato de compra já não é igual ao de outrora e facilmente observamos pessoas que, através de um simples toque no ecrã, veem chegar a sua encomenda à porta de casa. esta é uma realidade em que a JTm acredita e da qual se aproxima cada vez mais para que elementos como a competência e o rigor nunca cessem: “Há uma mudança de conjuntura que nos obriga a seguir o ritmo da conexão e por isso valorizamos as ligações que se criam com os clientes e fornecedores”, caracterizam.

É sob essa constante valorização do diálogo que os 100 colaboradores que hoje aqui laboram tiveram a oportunidade de assistir à projeção e materialização de uma aplicação pró-pria, devidamente patenteada e que assume como referência o planeamento de qualquer operação logística. Para esse efeito, possuem igualmente várias tecnologias com as quais os parceiros e clientes podem interagir, como por exemplo a edi (electronic data interchange) e os serviços e-Tracking e e-freight.

Esta fusão de conhecimento, integridade e profissionalismo leva a que a Join The moment, muito mais do que momentos, une e projete competências diversificadas para dar resposta ao mundo competitivo. no que diz respeito ao futuro, a JTm criará uma nova infraestrutura com melhores condições de trabalho. “O terreno contém cinco mil metros quadrados e fica em Leça da Palmeira. A mudança de instalações está programada para 2019”, avançam.

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O Dr. Manuel Rodrigues, Presidente da Direção, a Dr.ª Maria João Martins, Diretora financeira, a Dr.ª Agripina Coelho, Diretora de recursos humanos e a Dr.ª Sof ia Selada, Diretora técnica do Lar, abriram-nos as portas de uma instituição onde os utentes vivem num ambiente de conforto e cuidado.

A criação da Associação de Apoio Social da Portugal Telecom, com sede em lisboa, remonta a 1985. Falamos de uma década em que eram es-cassas as instituições de cariz social no panorama nacional. O dr. manuel rodrigues recorda que o serviço telefónico de lis-boa e Porto e áreas envolventes estiveram, no seu início, conces-sionadas à empresa edison Go-wer Bell Telephone company of europe, ltd., seguida da Anglo--Portuguese Telephone com-pany, ltd. (APT). A concessão a esta última empresa terminou em 1968, sendo então criada a empresa Pública Telefones de lisboa e Porto (TlP). “Os ingle-ses, que já tinham um sistema social bastante evoluído, con-sideraram que seria importante criar na empresa apoios sociais

complementares. no entanto, essa ideia não deu frutos durante a sua existência. Assim, foi já nos TlP que António Silva carvalho e Sabino marques david, dois profissionais da empresa, deram corpo a essa ideia da criação de uma estrutura de apoio social aos colegas, particularmente os mais idosos. Surgiu então a Associação de Apoio Social aos Trabalhadores dos TlP. com a extinção desta empresa, por inclusão na Portugal Telecom, a designação viria a ser alterada para a atual, sendo o seu âmbito de ação alargado a todos os trabalhadores da nova empresa--mãe”.

Foi neste espírito que surgiu o primeiro centro de convívio, criado nas instalações onde funcionavam também os servi-ços administrativos, sendo que

o grande sonho passava pela criação de uma unidade de lar que acolhesse os associados que dele viessem a necessitar. O sonho concretizou-se em 2001 com a inauguração do centro Social Santo António de lisboa, construído de raiz, e que contem-pla três valências: uma unidade denominada de internamento com capacidade para acolher 30 utentes; uma unidade de lar, inaugurada em 2003, com alvará para 60 utentes, sendo pretensão da atual direção o alargamento da capacidade instalada; e uma unidade de Fisioterapia (medicina Física e de reabilitação).

Falamos de um espaço que se destaca pela aposta na diferenciação, com valências que atendem diversos públi-cos: apenas os associados da A

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24 horas por dia na instituição. conta ainda com uma vasta equipa de auxiliares de ação médica e assistentes operacio-nais, assim como uma Terapeuta Ocupacional e um Terapeuta da Fala. “O facto de ter estas unidades associadas e uma equipa multidisciplinar dá-nos uma capacidade de resposta muito completa em termos de cuidados de saúde”, enaltece maria João martins.

Hoje em dia, os associados da AASPT são trabalhadores e ex-trabalhadores da empresa e respetivos cônjuges. no entanto, pretende a direção alterar os estatutos por forma a alargar o seu âmbito a ascendentes e descendentes, se não mesmo a irmãos. este é um dos objetivos da atual direção. Obviamente que esta alteração terá que

assegurar e respeitar a vontade dos fundadores, mantendo a qualidade e a missão inicial des-te espaço, como sendo a casa de um grupo de pessoas que fizeram o seu percurso profissio-nal dentro da mesma instituição e pretendem, na terceira idade, partilhar os seus dias com sosse-go e tranquilidade. este espírito está muito presente na vida da instituição: “Há um sentimento de pertença muito grande, uma cultura organizacional muito forte e uma cultura de afeto que se quer preservar”, realça Sofia Selada, acrescentando: “esta é uma casa de todos, sendo a nossa missão zelar pela sua qualidade de vida e bem-estar, respeitando diferenças e idios-sincrasias”.

Apesar do seu cariz cor-porativo, não raras vezes a unidade de lar abre as suas

portas ao exterior através de saídas, passeios e convívios, nomeadamente o convívio anual com o grupo de jovens filhos de trabalhadores da PT (em colaboração com a Fundação PT), entre outros eventos que enchem de rostos novos os corredores da instituição.

O SOnHO nãO PArAOs processos que, ao lon-

go dos anos, conduziram à privatização da PT tiveram re-percussões nos apoios que tradicionalmente foram sendo atribuídos às Associações de trabalhadores, quer de lisboa quer também do Porto. num mo-mento em que a direção assume que o objetivo em termos de gestão corrente é que as receitas

cubram as despesas de explo-ração, o Presidente realça as dificuldades que a manutenção do edifício e dos equipamentos representam nas contas da ins-tituição. “este ano, por exemplo, realizámos três obras de fundo no centro Social: a substituição do pavimento em dois dos cinco andares, a colocação de painéis fotovoltaicos no topo do edifício, com o intuito de poupar recursos, e a remodelação da cozinha, onde são confeccionadas todas as refeições. esperamos ainda até ao final do ano colocar pai-néis solares para diminuição de despesas energéticas”.

dar continuidade à missão da AASPT, oferecendo aos seus associados um refúgio de afetos e cuidados que os acolha e os trate bem na última etapa das suas vidas é, repete-se, o objetivo principal. e, como “o sonho comanda a vida”, o desejo

passa pela ampliação do atual edifício do centro Social, o que vai permitir alargar o número de camas. mas o sonho é muito maior, assume o dr. manuel rodrigues: “esta direção tem a ambição de, com o apoio da câmara municipal de lisboa, poder adquirir um terreno adja-cente para a construção de uma segunda unidade complementar da já existente”.

“mas a ação e os objetivos da AASPT não se esgotam no centro Social. A Associação é hoje uma família de cerca de seis mil associados que ambiciona crescer, imbuída pelo espírito de união e partilha dos valores transversais a várias gerações de profissionais da Portugal Telecom”, no dizer do Presidente da direção. “exemplos desse espírito de união são o grande Almoço Anual que reúne largas centenas de associados e a ceia de natal”.

A instituição possui outros dois imóveis em lisboa, na zona das Picoas, nos quais se dispo-nibiliza um espaço de convívio, com atendimento administrativo aos associados, e um outro vocacionado para ações de formação, para associados ou outros trabalhadores da PT. As línguas estrangeiras são muito procuradas pelos trabalhadores mais jovens, ainda em início da sua carreira profissional. Um ou-tro público prefere as atividades de artes manuais, a música, a dança ou a informática.

AASPT, no caso da unidade de lar, mas também particulares, no caso das outras unidades.

“A unidade de internamento está vocacionada para o trabalho de reabilitação, por isso foram celebrados protocolos com a multicare-PTAcS e a médis para a recuperação de acidentados, vítimas de AVc, reabilitação de pós-operatório, convalescença pós-hospitalar, etc.”, como expli-cou Agripina coelho. “no fundo”, complementou Sofia Selada, “a nossa instituição serve de retaguarda aos hospitais nos casos em que o doente tem alta hospitalar, mas, encontrando-se ainda em processo de reabilita-ção, não reúne todas as con-dições para regressar a casa”. Por exemplo, numa situação de AVC de que resulte défice motor, após alta hospitalar é necessário fazer recuperação física, fortalecer os músculos e reaprender atividades do quoti-diano como sejam andar, comer e vestir-se. Todo este processo é acompanhado por uma equipa multidisciplinar na unidade de Fisioterapia (medicina Física e de reabilitação). Saliente-se que as consultas de Fisiatria e os tratamentos de medicina Física e de reabilitação estão abertos à população em geral sob regime de ambulatório. O Presidente da direção, dr. manuel rodrigues, não deixou de realçar e reafirmar a qualidade dos recursos físicos e humanos das unidades da AASPT, estando a direção a que preside empenhada em intensificar a atividade destes espaços, para o que se propõe dialogar com as entidades que prestam esse apoio aos seus associados: “encaminhem os vossos utentes para a nossa instituição, porque temos capa-cidade para dirigir e acompanhar o seu processo de reabilitação com equipas extraordinárias e a custos inferiores aos praticados no mercado”.

A equipa de profissionais que integra os três espaços em que se desenvolve a atividade da AASTP conta com um cor-po clínico que presta apoio às referidas unidades, composto por um diretor clínico e quatro médicos (um dos quais fisiatra) permanentemente disponíveis. de igual modo conta com uma equipa de enfermagem presente

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A APABi - Associação de Produtores de Azeite da Beira interior - é uma organização de produtores de azeite que engloba 45 lagares, que correspon-dem a uma representatividade de 7000 olivicultores, e 63 olivicultores a título individual.

Dinamização e organização da fileira oleícola, o fomento da produção de azeites de qualidade superior e a promoção e divulgação dos azeites da região – são os principais objetivos da APABi, que representa os interesses dos produtores de azeite dos distritos de castelo Branco, Guarda e concelho de mação. Além disso, é a entidade ges-tora da denominação de Origem Protegida Azeites da Beira interior (Azeite da Beira Alta e Azeite da Beira Baixa) dOP.

Atualmente, representa cerca de 60% do total do azeite produzido na Beira interior e a totalidade do azeite qualificado como DOP, distribuído por cerca de 12 produtores/embaladores, que representam cerca de 19 marcas comerciais.

como missão, a APABi pretende apoiar regional e nacionalmente os diferentes agentes da fileira do azeite da Beira interior. É a entidade responsável pela gestão da denominação de Origem Protegida (dOP) Azeite da Beira interior: Azeites da Beira Baixa e Azeites da Beira Alta.

APABI

Associação de Desenvolvimento da Rota do Azeite de Trás-os-Montes

as pequenas produções de expressão individual e os produtos oriundos da produção biológica.

relativamente a parcerias,a rota do Azeite de Trás-os--montes desenvolve parcerias institucionais e protocolos de cooperação para disponibilizar aos seus associados os seguin-tes serviços - eventos de dinamização da atividade económica e empresarial, assistência técnica e informação empresarial, apoio jurídico / serviço de apoio especializado à interpretação e aplicação de legislação e o apoio à internacionalização.

Os associados da rota encontram-se individualmente sustenta-dos numa marca distinta, cada um deles com valências diversas e enriquecedoras. A força do projeto centra-se numa identidade comum, Trás-os-montes, no conhecimento da região – os seus produtos e as suas gentes -, e no talento que cada agente põe ao serviço da rota.

A missão da rota do Azeite de Trás-os-montes visa acrescentar valor aos produtos transmontanos, sensibilizando produtores e público para o grande valor e potencial da região.

A rota do Azeite de Trás-os-montes é uma entidade que nasceu da necessidade eminente de instituições públicas e privadas de 15 concelhos da região de Trás-os-montes e Alto douro de forma a promover e valorizar o território através de um único produto - o Azeite.

Foi também através da necessidade de aliar o azeite dOP de Trás-os-montes como uma marca de exímia qualidade. desta forma, permite-se que este funcione como um dinamizador do turismo e economia local.

como produtos de destaque, a rATm distingue aqueles que são certificados da área homogénea da Terra Transmontana,

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Portugal Inovador

AEsta instituição existe desde 1961 e apro-

ximadamente 90% da sua atividade está direcionada para a olivicultura. São cerca de 1500 os produtores associados que es-tão ligados à produção de azeitona, a qual resulta anualmente na receção de quatro

milhões de quilos. Para além disso, a cooperativa Agrícola de macedo de cavaleiros tem também as suas secções de viticultura e de compra e venda de produtos agrícolas (esta última reativada este ano).

recentemente, foram feitos investimentos (na ordem dos 300 mil euros) no reforço e na atualização das suas condições técnicas. investimentos esses que se traduzi-ram, nomeadamente, num aumento da capacidade de rece-ção para cerca do dobro e também da capacidade diária de transformação da azeitona. importante foi também a forma como, em 2016, se procedeu à criação de uma imagem institucional mais moderna e atrativa e de novos rótulos.

estes projetos vêm dar mais força a uma acentuada tendência de valorização do seu produto. de acordo com a direção, hoje esta cooperativa vende entre quatro a cinco vezes mais azeite engarrafado do que há três anos. O azeite Azibo (a sua marca) tem a sua gama dividida entre Virgem, Virgem extra, dOP e Biológico e é comercializado

Fomos conhecer a forma como a Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros tem respondido aos desafios da atualidade.

tanto localmente como em diversos locais do país, para além da exportação que é dirigida a mercados como o fran-cês, alemão ou suíço. Sendo um azeite exemplificativo da região de Trás-os-montes, deriva das variedades madural, cobrançosa e Verdeal Transmontana e pode ser descrito como verde, amargo e ligeiramente picante.

deixando ainda um apontamento para a atividade relativa aos vinhos, importa referir que no próximo ano a cooperativa Agrícola de macedo de cavaleiros deverá começar a apresentar os seus primeiros vinhos em gar-rafa. Até aqui, o embalamento (marca unamontes) é feito apenas nos formatos bag-in-box e garrafão mas este é um passo que já está decidido, sendo que a secção viti-vinícola também deverá ser sujeita a melhorias nas suas condições técnicas.

modernização da Cooperativa de Macedo

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2Portugal Inovador

Olival Sebee especialistasPioneiros

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cionar o fornecimento de material vegetal de primeira qualidade, a conceção e a execução integral das plantações assim como instalação da rega, a assistência/direção técnica, de produtos fitossanitários, a colheita com máquinas de última geração e a transformação e venda de azeite.

O serviço é totalmente personalizado, adaptando-se às ca-racterísticas agronómicas da terra e climatológicas próprias de cada propriedade para que sejam obtidos os melhores resultados possíveis. relativamente à conceção e à execução da plantação, o corpo técnico da Todolivo realiza previamente um exaustivo teste de aptidão, a partir do qual se estabelecem as variedades a plantar, o compasso de plantação, a orientação, as soluções face a eventuais insuficiências, a conceção e instalação da rega, etc. Após essa eta-pa, realiza-se a plantação, recorrendo à sua experiente equipa e à sofisticada tecnologia de que dispõem, capazes de plantar mais de 100.000 plantas por dia.

A nível do serviço técnico pós-plantação, a Todolivo conta com um departamento técnico composto por engenheiros agrónomos de grande qualificação e experiência, que garantem o assessoramento ao agricultor quanto aos cuidados a ter com o cultivo.

entre as várias vantagens do “Sistema Todolivo Olival em Sebe”, pode destacar-se o facto de ser um sistema sustentável e que me-lhora a qualidade, possibilitando que 100% dos azeites obtidos sejam Virgem extra e a exploração com poupanças no custo da colheita

undada em 1985, desde então que a Todolivo se distingue pelo seu foco na investigação e na inovação. É uma empresa pioneira no de-senvolvimento de plantações de Olival em Sebe, tanto para sequeiro como para regadio, tendo criado o seu “Sistema Todolivo Olival em Sebe”, que tem vindo a merecer um amplo reconhecimento interna-cional. Este sistema proporciona a produção eficiente e sustentável de Azeites Virgem extra, com sabores e aromas diferenciados e de máxima qualidade.

Foi nos últimos anos da década de 90 que a Todolivo deu os passos mais decisivos para a implantação deste sistema. começou, em 1997, com a fundação do seu centro de investigação do cultivo de Olival em Sebe, na localidade de Pedro Abad (próxima de córdoba, de onde a empresa é originária), iniciando as primeiras plantações de Olival em Sebe em 1999. em 2001, desenvolve as primeiras plantações em território português, seguindo-se marrocos (2006), Tunísia (2013) e França (2014).

A Todolivo oferece um serviço integral, que acompanha o agri-cultor em todo o ciclo produtivo, desde a conceção e execução das plantações até à própria comercialização do azeite. É o próprio cliente que decide em que grau deseja trabalhar com a empresa, podendo optar livremente entre a contratação de um serviço integral completo ou pelos diferentes serviços de forma individual, consoante cada um deles seja oportuno.

entre as suas principais soluções para o cliente, podemos men-

A Todolivo é uma empresa espanhola, especial izada na Olivicultura e no fornecimento de soluções que tragam o máximo de eficiência aos produtores.

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Olival Sebe

(equivalente a 40% das despesas de uma exploração olivícola).

esta qualidade é possível graças à velo-cidade de colheita que é garantida pelas suas máquinas. O tempo oscila entre os 50 minutos e as 2 horas e meia por hectare, dependendo do compasso de plantação. esta rapidez per-mite colher a totalidade das azeitonas de uma exploração na sua melhor fase de maturação, garantindo a produção de azeites Virgem extra da mais alta qualidade. Garante, igualmente, que todas as azeitonas são colhidas da árvore sem tocarem no solo.

Até hoje, o sistema já foi experimentado com êxito em mais de 25 mil hectares em todo o mundo, com solos e climas diversos, sendo válido também para qualquer variedade de oliveira. no nosso país, a recetividade junto dos produtores tem sido notória. entre os 25 mil hectares já referidos, cerca de 11 mil foram

plantados em Portugal, o que ilustra bem a forma assertiva como a Todolivo se posiciona no mercado nacional.

relativamente ao que podemos esperar da Todolivo para os próximos tempos, em primeiro lugar, espera-se que os seus mais de 70 ensaios de Olival em Sebe, distribuídos por diferentes países, levem a uma melhoria contínua deste tipo de cultivo e que tal se reflita na atividade dos seus clientes.

Para além disso, é de referir o desenvolvi-mento do seu Programa de melhoria Genética, iniciado em 2008, cuja finalidade está na ob-tenção de novas variedades que melhorem as atuais e que permitam ampliar o atual catálogo organoléptico. É, conforme informações obti-das junto da empresa, o ensaio mais importan-te desta natureza que existe a nível mundial. A Todolivo tem já pre-selecionadas 70 novas variedades que superaram as antecessoras em precocidade, rendimento e produtividade, com muitas delas a apresentar uma maior to-lerância e resistência a determinadas doenças. Neste momento, encontram-se em fase final de avaliação.

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Em 2010, a sociedade foi adquirida por quatro novos sócios: dois médicos, o nosso entre-vistado e o dr. robalo cordeiro, um grande produtor agrícola da região. A preocupação, na altura, foi a recuperação financeira da Prolagar, que não passava pelo seu melhor momento, e também a qualidade. Assim, foram modernizando a empresa, tendo dotado o lagar com equipamento de topo. nas palavras do gerente, “acho que conse-guimos vencer as dificuldades que na altura se nos apresentavam e, neste momento, temos o dobro da capacidade que existia na altura da compra. O mercado cada vez mais exigente faz com que o investimento constante seja prioritário.”

O olival de que dispõem tem alguma dimensão. Os quatro sócios têm uma pro-dução própria que representa um terço do volume com que trabalham. O restante, cer-ca de milhão e meio de quilos de azeitona, é comprado a produtores da zona, especial-mente no concelho de mirandela. Quando começaram a empresa, o planeamento foi criterioso e assim tem sido todos os anos, registando um crescimento contínuo mas sempre mantendo a qualidade do azeite, que é vendido a grandes distribuidores e embaladores, dada a sua elevada e dis-tinta qualidade. Prova disso é o volume de faturação do lagar ter passado de cerca de 200 para mais de 700 mil euros desde o momento em que o adquiriram.

em relação à diferenciação do seu

Qua lidade assente na inovação

azeite, Jorge Pires explica-nos o seguinte: “A morfologia do terreno de montanha, xistoso e com declives, faz com que as condições de produção sejam diferentes das do Alen-tejo, onde o olival intensivo predomina e o regadio é feito em grande escala, ao contrá-rio de Trás os montes, com predominância do olival de sequeiro. A menor produção por hectare é compensada pelas variedades de oliveiras existentes (verdeal, cobrançosa e madural), cujo fruto dá origem a um azeite de qualidade superior com características próprias”.

O azeite produzido na Prolagar, comer-cializado sob as marcas OurO dO TuA e mirAndellA, é feito seguindo regras de qualidade exigentes que começam na escolha das azeitonas, passando pelo processo de fabrico e homogeneização dos lotes. Assim resulta uma produção de azeite de qualidade superior, virgem extra, dOP, sendo uma parte produção de origem biológica.

O circuito comercial é feito através da venda de produto engarrafado e a granel com destino aos mercados nacional e de exportação.

Para a atual gerência da Prolagar, o pro-jeto de futuro está bem definido em termos de qualidade e quantidade: “Primeiramente, e sob o ponto de vista da qualidade, é pro-duzir um azeite de qualidade superior, vir-gem extra, com atributos que o classifiquem como azeite dOP. Sob o ponto de vista de quantidade, temos um plano de crescimento sustentado que visa colocar a empresa num patamar de faturação que consideramos ser razoável”, conclui o dirigente.

A Prolagar, situada em Mirand

lagar antigo que há cerca d

após um grande investime

tecnologia de ponta.

maioritários e geren

interlocutor e exp

ela, teve a sua origem nume 22 anos foi transformado, nto, num lagar diferente com Jorge Pires, um dos sócios te da sociedade, foi o nosso licou a origem deste projeto.

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Fazendo uma breve apresentação da sua “casa”, fala-nos de uma entidade com um universo de mais de mil associados, cuja área de influência restringe-se unicamente ao concelho de murça. conforme explica, a cAOm beneficia de um concelho que, no seu interior, tem zonas de características completamente distintas. uma situação da

qual resulta “um azeite completamente diferente, prova-velmente o mais genuíno dos azeites de Trás-os-montes”.

Os atuais números da produção cifram-se nos três milhões de quilos de azeitona e nos 350 a 400 mil litros de azeite. em termos comerciais, este azeite encontra-se segmentado “em três gamas: uma premium (representada pelo Azeite Porca de murça e na qual se inserem o dOP, os monovarietais ou o biológico), uma gama clássica (Se-nhor de murça) e uma gama tradicional (Azeite de murça).

Questionado acerca da estratégia que vem trazer a sua direção, Francisco Vilela ribeiro aponta-nos o ob-jetivo de associar o marketing da cAOm aos aspetos da história e da cultura de murça: “murça é dos concelhos mais antigos do País, teve um conjunto de personali-dades que merecem referência e nós queremos ligar o nosso azeite a isso”.

A Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça (CAOM) é uma instituição com mais de 60 anos de história, enquadrada numa das mais tradicionais e prestigiadas regiões da olivicultura nacional. Fomos ao encontro de Francisco Vilela Ribeiro, Médico Veterinário, que em abril foi eleito Presidente e que partilhou connosco as suas ambições para a Cooperativa.

num outro sentido, destaca também uma política de “muita proximidade e transparência para com o cooperante”. um exemplo, introduzido este ano, está na “ instalação de um laboratório novo, de espectrofotometria, que indica no imediato o rendimento da azeitona de cada produtor”.

entre outras intenções, no-meia também o interesse em “valorizar um subproduto impor-tante, que é o aproveitamento do bagaço para pellets”, a “aposta no mercado da saudade” ou o eventual investimento em “mais linhas de extração”. concluindo, diz-nos que a sua direção “quer alavan-car a cooperativa para um mercado ainda maior, mas sempre com respon-sabilidade e dentro de um crescimento sustentado”.

e promoverazeite

MurçaPromover o

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A Narciso Pires, sediada em Macedo de Cavaleiros, é um negócio familiar que teve a sua génese por volta de 1912. Atravessando gerações, são produtores do Azeite Narciso, cujo líder, Paulo Narciso, é o bisneto do seu fundador e que revelou à nossa revista o segredo da qualidade da sua marca.

O nosso entrevistado sempre foi apaixonado pela região, tanto para viver como para laborar na área do azeite, em relação à qual também nutre grande proximidade e afeto. Assim, decidiu investir e está a tentar constantemente melhorar o negócio de família. “digamos que a minha cultura, a minha

essência, sempre esteve um bocadinho ligada ao azeite e é nesse sentido que peguei neste projeto”, refere o gerente.

O facto de se situarem em Trás-os-montes é, por si só, uma particularidade especial. nas palavras de Paulo narciso, “há bons azeites gregos, azeites italianos, alentejanos, do douro, mas aqui em Trás-os-montes temos uma casta de azeitona que é a Santulhana. uma azeitona com um teor de gordura muito elevado, que resulta num azeite com corpo, que faz a diferença”. Para além desta variedade única, trabalham com a cobrançosa, a verdeal e a picual, numa área de olival com 50,5 ha, com mais cerca de 20 ha em projeto.

A narciso Pires conta com um lagar próprio e o nosso interlocutor faz questão de estar presente em todas as fases do processo: “Gosto

sempre de ver descarregar a azeitona e ver se vem num bom estado de maturação. depois faço seleção de variedades. Por exemplo, um azeite com 70% ou 80% de Santulhana vai ter muito corpo e então eu tento ter aqui um equilíbrio. Ter 20% ou 30% de Santulhana e depois misturar com as outras variedades”, explica.

Ainda sem um rótulo completamente definido, estão a distribuir atualmente para França, Suiça e Brasil, através da rota do Azeite. A nível nacional ainda não têm um circuito comercial estabelecido, para já, mas estão presentes nas feiras da região. Para o produtor, o azeite de Trás-os-montes está em expansão. “estou muito otimista, pela qualidade que nós temos, só que é um processo que vai demorar o seu tempo”, expõe. como tal, aposta cada vez mais na tecnologia, uma vez que a mão-de-obra é escassa e dispendiosa. com efeito recorre aos mecanismos mais sofisticados, na apanha, na transfor-mação e na comercialização.

Abordando a iniciativa da rota do Azeite, Paulo narciso confessa que “encontrou aquilo que procurava depois de o presidente Jorge morais lhe ter apresentado o projeto. era algo que não havia em Trás-os-montes, é um projeto cujos objetivos vão para além das expectativas e a região só tem a agradecer”.

Para o futuro, a curto-médio prazo, os objetivos passam por tentar criar e fortalecer a marca e esperar pelos bons resultados. “claro que estou muito otimista em relação a isso, até porque as criticas têm sido muito favoráveis. As pessoas gostam e as compras têm vindo a aumentar muito mais do que o expectável”, conclui o empresário.

legadofamiliar

Um

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Azeite deValpaçosem conquista dos mercados externos

Acooperativa de Olivicultores de Valpa-ços nasceu em 1951, pela iniciativa dos 28 agricultores que na altura se associaram para promover a comercialização das suas produções. Atualmente, agrega um universo de aproximadamente dois milhares de sócios, com áreas de cultivo não somente no concelho de Valpaços como também em mirandela e, de forma pontual, nas zonas de macedo de cava-leiros, murça e Vinhais.

O seu azeite, assente nas variedades típicas de Trás-os-montes (nomeadamen-te, a cobrançosa, madural e ver-deal transmonta-na), distingue-se pela forma como todos os atribu-tos se apresen-tam muito altos, como o frutado, o amargo, o verde e o picante. uma das práticas que têm feito parte da filosofia da instituição e que tem conduzido a este resultado é a apanha precoce por parte dos agricultores.

Fruto da sua qualidade, o azeite desta cooperativa é um êxito nos concursos internacionais. em 2016, de acordo com o eVOO World ranking 2016, o seu ros-maninho Gourmet madural foi colocado na 14ª posição a nível mundial e destacou-se, como líder, entre as marcas portuguesas, com a obtenção de um total de 13 prémios.

relativamente às novidades de 2017,

Em diálogo com Manuel Paulo Ribeiro, Presidente da Cooperat iva de Olivicultores de Valpaços, f o m o s c o n h e c e r os ma i s r ecen tes desenvolvimentos na atividade da instituição.

o Presidente começa por fazer referência à forma como a cooperativa reforçou a sua capacidade de trabalho, designa-damente a nível da extração, através da aquisição de um decanter de última geração. em simultâneo, as condições de laboração conheceram também outra melhoria na forma como os pavimentos do lagar foram sujeitos a uma renovação.

Sobre a estratégia comercial da insti-tuição, manuel Paulo ribeiro fala-nos de como a cooperativa de Olivicultores de Valpaços está apontada para o reforço

da exportação, mediante a pre-sença em feiras internacionais. neste momen-to, o seu azeite é vendido em pa íses como França, Suiça, l u x e m b u r g o , Holanda, Brasil e começa agora a sua afirmação em inglaterra.

Presentemente, o comércio externo re-presenta ainda uns 10% do volume de negócios da cooperativa mas os objetivos situam-se nos 30%.

derivado da estratégia da atual di-reção, este ano o valor do pagamento aos produtores foi maior relativamente a períodos anteriores. Para o futuro, a ênfase é colocada, como referido, nos mercados externos e no objetivo de dar a conhecer os azeites de Valpaços junto do consumidor estrangeiro.

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Se todos os territórios têm características que os distinguem, aqui isso acontece ainda mais. A área envolvente desta vila transmontana possui uma variedade que lhe é exclusiva: a Santulhana.

caráter único da região de

Izeda

Izeda é a freguesia mais a sul do concelho de Bragança, situada num ponto que a coloca muito próxima dos concelhos de Macedo de Cavaleiros e de Vimioso. A entidade que concentra a produção olivícola desta zona é o Lagar Coo-perativo dos Olivicultores da Região de Izeda. Ini-cialmente, esta instituição nasce como pólo da antiga Cooperativa Agrícola da Terra Fria, concretamente no ano de 1967.

Com o desmembra-mento desta última, o Lagar autonomizou-se e foi fundado, com a atual designação, no ano de 1980. Reúne, atualmente, cerca de 400 associados, numa zona de produção que é “das maiores man-chas homogéneas de oli-val de Trás-os-Montes”. Conforme nos explica o Presidente, Armindo Lo-pes, uma percentagem de 80% da oliveira que aqui predomina é da varie-dade Santulhana. Uma variedade que é única a nível nacional e que se caracteriza pelo “teor de gordura muito mais elevado do que o de qualquer outra azeitona”. Acrescentando, trata-se de “um azeite mais compacto e muito esverdeado na altura da transformação, começando a ganhar mais qualidade passados uns cinco ou seis meses”.

O Lagar viveu um amplo processo de modernização nos últimos anos, mediante

investimentos no seu edifício e na aquisi-ção de nova tecnologia. Em simultâneo, a garantia de elevados padrões de qualidade tem passado também pelo trabalho junto dos produtores: “Anteriormente, havia mui-

ta apanha feita do chão, com azeitona que já esteve em contacto com a terra e que poderia dar outros gostos ao produto final. Isso hoje já não acontece. Os agricultores já estão sensibilizados para a ideia de que é preferível obterem menos quilos e valoriza-rem mais a azeitona”.

Tudo isto resulta no Azeite Olivila, um produto natural, que pode ser en-contrado no posto de venda do Lagar, disponível em quatro tipos de recipiente: 0,25L, 0,5L, 0,75L e Garra-fão de 2L e de 5L. Armindo Lopes adianta que estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de “criar uma outra marca e de explo-rar a comercialização do azeite em certos sítios de qualidade”.

Por fim, o responsável aproveita ainda para deixar uma palavra em nome dos agricultores, apelando a que “os responsáveis – locais ou nacionais – olhem para a região e para o verão que atravessámos. Já que temos potencial em termos dos rios e ribeiras que passam aqui, deviam ser instaladas mais três ou quatro barragens, que fossem direcionadas para o regadio”.

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AÉ na área de Valpaços que podemos

encontrar o lagar da casa de Valverde. neste momento, esta é uma das entida-des mais representativas do azeite da região. Por detrás da sua atividade, está todo um histórico familiar que remonta ao ano de 1930. O avô de João Paulo já se dedicava a esta cultura, assim como o pai e o tio.

O momento em que o nosso entre-vistado tomou conta da gestão do lagar trouxe também uma ampla moderniza-ção, orientada segundo o foco de produ-zir um azeite de qualidade. A partir das variedades indicativas da região, como a cobrançosa, a madural e a verdeal trans-montana, a casa de Valverde produz diferentes azeites, situados entre os 0,2 e os 0,5 graus de acidez. O responsável considera que “é necessário ter azeite para diferentes gostos” e é nesse sentido que a Casa de Valverde tem diversificado a apresentação dos seus produtos, res-pondendo a todos os paladares.

relativamente à sua presença no mercado, a grande maioria (na ordem

Casa de Valverde detém uma longa tradição na produção de azeite transmontano. Fomos ao encontro do seu proprietário, João Paulo.

dos 70%) é direcionada para o comércio externo, tendo uma grande base consu-midora no chamado mercado da sauda-de, com fortes exemplos em países como França, canadá ou Brasil. em Portugal, os azeites da casa de Valverde estão colocados em diversos estabelecimen-tos ligados ao comércio tradicional, com predominância para o norte do país. Para o mercado francês, a casa de Valverde apostou recentemente na marca Oiro real, que vem assim juntar-se à já im-plantada marca Valverde. A conquista do público quer nacional quer internacional tem sido, ao longo dos anos, sustentada pela credibilização que adveio dos pré-mios obtidos tanto internamente (com os exemplos da Ovibeja ou do concurso nacional dos Azeites) como em países como itália e israel.

Questionado acerca das perspetivas para a campanha deste ano, João Paulo fala-nos do efeito da seca, que deverá levar a uma redução na quantidade, embora a qualidade, essa, não esteja posta em causa.

para todas as preferências

Azeites

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como grande naturalista, observou que as condições em Portugal eram prodigiosas para a produção de bons azeites. no entan-to, não havia ainda no país a arte do saber produzir. Assim, escreveu com sapiência dois tratados: “memórias sobre o modo de Aperfeiçoar a manufactura do Azeite em Portugal” (1784), e “memória sobre a cultura das Oliveiras em Portugal” (1786).

Adaptando estes conceitos à moder-nidade dos nossos dias, Amândio Sousa segue com entusiasmo o seu saber. “este entusiasmo nasce em mim e na família, para criar e produzir na quinta, um dos melhores azeites da terra quente transmon-tana”. Onde outrora havia mato e outras culturas como a vinha, o trigo e o centeio, o nosso entrevistado desbastou o mato, retirou as outras culturas e plantou mais olival. “As oliveiras foram crescendo e, com elas, a paixão por esta monocultura. como

se trata de uma unidade de exploração fechada, tenho todas as vantagens que os olivais separados e distantes não apre-sentam”, acrescenta. cada novo rebento da produção ou erva daninha, é vigiada e controlada com o olhar da casa que habita. A campanha é feita com a apanha nas três variedades de oliveira: madural, verdeal transmontana e cobrançosa, que são as variedades de dOP transmontano. A carrada de azeitonas é transportada para o lagar no fim da jorna para se proceder no mesmo dia à laboração do azeite.

O proprietário explica que, “contraria-mente a outras formas de produção, o azeite dalla-Bella resulta da junção, no terreno e de forma natural e aleatória, das três variedades de azeitona. Para o nosso entrevistado, sem lagar próprio, o fundamental não são as máquinas, mas os saberes do lagareiro. “Seguirei o lagareiro ramos para onde ele

for. Saber extrair um bom azeite da massa da trituração de azeitonas sãs é a arte do bom lagareiro”. em cada trituração, todos os dias, a massa “fala” diferente e necessita de um cuidado diferente.

A gama do dalla-Bella, azeite virgem extra com mediana verde, amargo-picante, divide-se entre o garrafão de dois litros e a garrafa de 500 ml. A sua presença faz-se notar no Brasil, impulsionada pelo projecto Piter, da rota do Azeite, e em Portugal, em lojas do segmento gourmet e através do site www.dalla-bella.pt.

A zona da terra quente transmontana,, com condições edafoclimáticas únicas, oferece as condições ideais para o de-senvolvimento do olival nesta quinta, que assenta numa área de 16 ha de oliveiras, com uma produção de seis mil litros anuais, sendo os nove mil litros o objectivo do nosso entrevistado.

“Com a oliveira,as azeitonas e o azeite,

estamos no domínio do sagrado”

O “templo” do Dalla-Bella situa-se na Quinta dos Salgueiros em Cabanelas, Mirandela. A marca nasce em 2012, em homenagem ao professor italiano Giovanni António Dal la-Bel la, que o Marquês de Pombal chamou à Universidade de Coimbra como professor de física experimental.

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AA Quinta Vale do Conde está localizada no Vale que a denomina, o Vale do Conde, em Mirandela. Lúcia Gomes de Sá, proprietária e dirigente comercial, é também herdeira desta casa secular, cuja história rica partilhou connosco.

dita história começou há muitas gerações. no logótipo, assumem a data de 1801 pela simples razão de ser relativa ao documento mais antigo que encontraram mas, provavelmente, antes disso, a quinta já estaria nas mãos da família. Segundo a proprietária, “a quinta é muito mais forte e resistente do que qualquer um de nós, resiste a todas as gerações”. Assim, passou o tempo até que chegou a vez do seu pai, responsável por requalificá-la, “renovando toda a parte produtiva e restaurando alguns edifícios. no entanto, não chegou a pensar na parte comercial, porque só produzia e vendia azeitona. Quando che-gou a minha vez, não tive dúvidas sobre qual seria o passo seguinte: acrescentar valor a esse processo, e aí criámos a marca Quinta Vale do conde, há cerca de 13 anos”, explica.

O azeite Quinta Vale do conde é marcado pelo terroir onde está inserido. A aposta foi naquilo que este tem de específico e único, de modo a resultar um azeite irrepetível. Para além de todo o cuidado que colocam no cultivo do olival, na laboração do azeite, bem como no embalamento, o respeito pelas características deste vale está sempre presente. “existe uma opção clara da minha parte em apostar nas características ancestrais deste azeite, desta região, acrescentando

todas as inovações tecnológicas que permitem otimizá-lo”, diz a empresária, que afirma ser “avessa a todos os métodos intensivos”.

nesse sentido, os 150 ha de olival é tradicional de sequeiro, com uma pequena área experimental de regadio. “Foi sempre essa a minha aposta. Um azeite extra virgem com certificação DOP de Trás-os-montes, um azeite representativo do que de melhor se faz na região. usamos os varietais autóctones cobrançosa, madural e verdeal e como temos muito cuidado com a laboração e com todo o processo de produção, a complexidade do azeite de Trás-os-montes está toda nas garrafas”, acrescenta.

O lote que trabalham com a marca Quinta Vale do conde é o mesmo, mas diferenciamos dois produtos que se distinguem essen-cialmente pela imagem: a garrafa standard e a garrafa gift, pensada para o cliente que não pretende só comprar azeite, mas também uma história. É uma embalagem que oferece mais informação acerca do azeite, da quinta e da região. em Portugal, estão presentes apenas no segmento gourmet, sendo a exportação o principal foco, incidindo nas zonas norte da europa e América do norte.

com prémios ganhos todos os anos, lúcia Gomes de Sá vê neles “o reconhecimento do trabalho que se faz todos os dias”. como tal, o azeite faz parte de um projeto maior, o oleoturismo, que começou com o restauro do lagar, que hoje pode acolher inúmeros eventos e iniciativas. O passo seguinte é a reconstrução das restantes áreas, em ruínas, para que possa receber turistas com unidades de acomo-dação. O alargamento do mercado também é um objetivo, não só na europa mas também china e Japão.

“Um compromisso com esta terra”

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AA qualidade do vinho vem-se afirmando ano após ano, sendo hoje uma referência a considerar. A empresa surge após a família do nosso interlocutor ter herdado e comprado algumas propriedades integrantes de um casal com 16 hectares de vinhas velhas. Procedeu à reconversão da vinha, foi arran-cada a parte da vinha não mecanizada e fez novas plantações há 15 anos, com castas já existentes. no processo de reconversão foi utilizada máquina de plantação a laser ao cuidado de daniel Pérez (irmão do enólogo raul Pérez) que, após trabalho de excelên-cia, ficou amigo do nosso entrevistado.

mário cunha produziu um vinho que não estava no ponto certo, mas que após a visita de raul Pérez e suas pertinentes instruções, passaram a ser realçadas as qualidades do vinho ali produzido. raul Pérez não es-conde seu regozijo com a alta qualidade do vinho obtido ao prová-lo com o pai de mário cunha. “A área total de vinha anda por volta dos 13 hectares. das vinhas novas, apenas começamos a aproveitar as uvas após estas completarem 5 anos. entretanto surgiram compradores espanhóis que, após a prova dos vinhos, se decidiram pela sua compra

Os vinhos Romano Cunha provêm de vinhas situadas em Vilar de Ouro, no concelho de Mirandela. A exploração vem sendo gerida por Mário Cunha, desde há 16 anos.

na totalidade. Algum tempo depois, com a crise surgida entre os espanhóis e com a adega cooperativa em dificuldades, decidi arriscar tudo e produzir vinhos diretamente para o mercado nacional” explica o gerente, que vende exclusivamente para o mercado nacional há mais de dois anos. com a crise espanhola e com os compradores a compra-rem o vinho demasiado barato, o empresário decide enveredar por outro caminho para vender o vinho. Foi assim que solicitou a raul Pérez para fazer um lote. Sai então o primeiro vinho no mercado: romano cunha 2009.

As castas predominantemente usadas são a Tinta Amarela, Touriga nacional, Tinta roriz, malvasia Fina, dona Branca, moscatel Galego, Gouveio, códega de larinho e Bas-tardo, que se convertem na marca romano cunha, cujos rótulos diferem apenas na data da reserva. Assim vem produzindo vinhos de reconhecida qualidade através de colheitas selecionadas, não permitindo que uma videira produza mais de um quilo a fim de criar cachos perfeitos e vinhos estruturados, fator diferenciador do vinho que passará sempre por barricas de carvalho francês, em estágios de meses, até ficar agradavelmente

Vinhos Romano Cunha

arredondado e aveludado.A região onde os vinhos se inserem,

com altitude de 400 a 500 metros, é outro fator distintivo que, aliado ao solo granítico, confere agradável frescura ao vinho. “As castas que usamos têm taninos vivos, e os vinhos precisam de estagiar em garrafa para tirar total partido do cacho. estamos preparados com uma câmara de frio, onde as uvas recém-colhidas são arrefecidas até aos 7 graus. Só depois entram nos lagares, que mantemos a temperaturas controladas sem adicionar quaisquer químicos”, esclarece.

A política da romano cunha é colocar o vinho apenas em casas gourmet ou restau-rantes com determinado perfil, pretendendo assim dar o devido valor ao vinho que produz. Para o imediato, pretende cimentar-se no mercado nacional e só posteriormente optar pela exportação.

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E n t i d a d e c o m u m a longa história e um forte enraizamento na região, a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Fundão tem estado empenhada no re forço das suas condições de trabalho, ao mesmo tempo que aposta na modernização da sua imagem.

em entrevista com António calmão, presidente, e com miguel Fiadeiro, responsável técnico, ficámos a conhecer os mais recentes desenvolvimentos no trabalho da instituição. A cooperativa dos Olivicultores do Fundão foi fundada em 1962, com o propósito de assegurar a qualidade e a valorização do azeite aqui produzido. Atualmente, congrega mais de 2500 associados, mantendo um ritmo muito assíduo de novas entradas.

Acerca dos últimos projetos, informam-nos que “houve dois pontos-chave”. um deles foi “o foco na produção, com melhorias a nível do software de gestão, assim como um grande investimento na capacidade de receção, que se refletiu em mais do dobro”. Paralelamente, o aproveitamento de um novo espaço vai permitir “avançar com outro projeto, que será uma nova sala de laboração com capacidade para ter mais equipamento e de maior dimensão”.

O outro aspeto que nos é destacado prende-se com a criação de “uma estratégia comercial que seja capaz de defender a qualidade do produto e torná-lo rentável para o associado”. Algo que tem as-sentado, nomeadamente, na projeção da marca FidOre. esta veio juntar-se à marca cova da Beira e destina-se aos azeites de gama alta (extra-virgem). A sua identidade é-nos descrita como resultante

de uma conjugação entre a tradição e a criação de algo inovador, que possa entrar noutros mercados.

com efeito, os azeites da cooperativa do Fundão já estão pre-sentes em destinos como o canadá, França, inglaterra e várias áreas do território nacional. A produção tem rondado os 300 mil litros anuais e tem merecido uma atenção relativamente à sua qualidade, com um cuidado no estabelecimento de normas técnicas que orientam o trabalho de todos os agricultores, assim como na observação das condições e características da azeitona colhida.

Para o futuro próximo, uma das necessidades identificadas é o investimento num decanter e numa linha de engarrafamento. Tudo isto dentro do objetivo de “rentabilizar cada vez mais o produto para dar cada vez mais valor ao associado”.

TradiçãoeInovação

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A fundação desta cooperativa, na década de 60, deu-se com o intuito de agrupar e dar maior escala aos pequenos produtores locais, dando-lhes uma maior proteção face às adversidades do mercado.

Ao longo das décadas, o cooperativismo em Portugal sofreu diferentes mutações mas a cooperativa Agrícola dos Olivicultores de moncorvo mantém a sua laboração, assim como mantém este papel de

zelar pelos interesses dos seus associados. A cooperativa assume a receção, transformação e comercialização das produções dos agricultores locais, procurando valorizar os produtos de forma a vendê-los nas melhores condições e, assim, dar a maior rentabilidade aos produtores.

As componentes do vinho e do azeite têm pesos semelhantes na atividade da cooperativa. Os vinhos, que existem tanto em brancos como tintos, são comercializados com a marca “Terras de moncorvo”, distribuindo--se por uma gama corrente, um reserva e um Grande reserva. conforme nos é dito por dinis cordeiro, Presidente da cooperativa, “as vendas dos vinhos têm vindo a aumentar”, estando o seu circuito comercial focado essencialmente na região. dinis cordeiro dá-nos os exemplos dos concelhos de Torre de moncorvo, de macedo de cavaleiros e de Vila nova de Foz coa. Os restaurantes locais têm sido uma aposta da cooperativa em termos desta comercialização.

Acerca do balanço que nos faz deste ano em termos produtivos, o nosso entrevistado diz-nos que “a falta de chuva fez com que os últimos tempos não tenham sido fáceis, e a quantidade baixou mas, em termos de qualidade, os nossos técnicos dizem que os vinhos até estão melhores e que a nível de grau estão muito bons”.

No âmbito da produção de azeite, as mesmas dificuldades fizeram-se sentir, fruto das adversidades cli-matéricas, mas a qualidade também não está em causa. Os azeites da cooperativa Agrícola dos Olivicultores de moncorvo continuam a ser excelentes representantes das variedades tradicionais de Trás-os-montes, apresentando baixos níveis de acidez e continuando, no fundo, a saber a azeite.

A Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Moncorvo é uma instituição com mais de cinco décadas de percurso na exp lo ração des tes produtos endógenos que são uma referência na região.

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“Temos um territóriomuito empreendedor”

A sua constituição ocorreu no dia 22 de julho de 1994, através da cooperação de dezanove entidades, tanto públi-cas como privadas, representativas das populações e dos produtores locais. concretamente, a área de atuação da douro Superior, Associação de desenvolvimento consiste nos concelhos de Torre de moncorvo, Vila nova de Foz côa, Freixo de espada à cinta e mogadouro.

estivemos em diálogo com catarina dias, coordena-dora deste organismo. nas suas palavras, o que define este território é o facto de ser “muito empreendedor”. Pese embora a interioridade e um certo subaproveitamento, é uma região dinâmica no que respeita a novas iniciativas empresariais. nos últimos anos, tem-se assistido a diver-sos exemplos de “jovens a regressar, que estão a comprar propriedades ou então a reconstruir e a reaproveitar as propriedades da família”.

catarina dias diz-nos que muitos destes projetos apre-sentam “bastante inovação” e se, por um lado, já é habtiual vermos casos destes no segmento do turismo rural ou de

culturas tradicionais da região como o vinho, o amendoal ou o olival, por outro, é também de destacar o surgimento da procura por novos nichos como “o mirtilo, o pistachio ou as ervas aromáticas”.

A propósito disto, e apresentando-nos um pouco das soluções que a douro Superior, Associação de desenvolvi-mento disponibiliza, no âmbito do presente quadro comuni-tário, a coordenadora refere a existência de “uma linha de apoio específica para a transformação das matérias-primas agrícolas, com impacto junto dos jovens empreendedores”.

uma das novidades trazidas pelo Portugal 2020 foi a possibilidade de esta Associação de desenvolvimento tra-balhar dentro de uma abordagem plurifundos, sendo estes, designadamente, o Feder, o FeAder e o Fundo Social europeu. entre os diferentes programas em que esta en-tidade está envolvida, catarina dias menciona também a vertente da formação e o seu Programa Formação-Ação para as Pme, dentro do qual são 25 as empresas que, neste momento, estão envolvidas.

Procurando ir ao encontro das necessidades da região, a coordenadora diz-nos que “a douro Superior, Associação de desenvolvimento tem uma direção bastante empreen-dedora que quer chegar às pessoas da melhor forma”. no entanto, lamentam a escassez de recursos com que são contemplados na distribuição dos fundos comunitários, e a forma como isto dificulta a referida missão de contribuir para o desenvolvimento regional.

A Douro Superior, Associação de Desenvolvimento (DSAD) é um organismo sem fins lucrativos que existe desde 1994 e que, daí para cá, tem mantido o objetivo de promover o desenvolvimento desta região.

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Fomos ao encontro de Paulo estorninho, administrador da cOOPOr. Trata-se de uma instituição fundada em 1976, que tem na olivicultura o seu grande forte e cujo azeite assenta quase exclusivamente na varieda-de Galega. A cOOPOr reúne cerca de 3000 mil associados e tem uma produção anual que se situa entre os 200 e os 300 mil litros de azeite.

Para além do mer-cado português, que é o seu grande foco, entre os seus destinos de exportação podem--se enumerar França, Alemanha, Holanda, Bél-gica, Brasil ou Angola. Só agora é que a cOO-POr começa a apostar na exposição dos seus azeites nos palcos in-ternacionais. de acordo com o que nos foi dito por Paulo estorninho, “a última campanha cor-reu extraordinariamente bem, foram produzidos azeites com enorme qualidade e a prova dis-so é que, em concursos internacionais, ganhá-mos quatro medalhas de Ouro. nomeadamente na china, em israel, França e Japão”.

Acrescentando, o responsável diz-nos que, na cOOPOr, “não se estava à espera de obter quatro medalhas de Ouro no primeiro ano em que fomos a concursos internacionais”. Questionado acerca do que terá motivado este reconhe-cimento, considera que “o produto é o mesmo que tem sido nos últimos 10 ou 15 anos, simplesmente nunca tinha havido da nossa parte a tenta-tiva de mostrá-lo no estrangeiro. É um azeite único, feito exclusivamente de Galega e, sendo diferente, desperta logo a atenção e faz com que

O Reconhecimento internacional do Azeite São Mamede

as pessoas nos mercados externos fiquem fãs”. no que concerne a esta dinâmica internacional, a cOOPOr esteve também em destaque em Taiwan, onde teve a oportunidade de expor o seu produto, nomeadamente na Feira Food Taipei

2017. P a u l o

estorninho refere ainda que, mais uma vez, a cOOPOr foi reconhe-cida como Pme líder, sendo “das p o u c a s c o o p e r a -t ivas que desde sem-pre tem re-cebido este prémio, que recebemos s e m p r e com uma e n o r m e satisfação, ainda para mais tendo em conta que esta-

mos numa região isolada como é Portalegre”.Por fim, à pergunta sobre os próximos planos

para a cOOPOr, o dirigente adianta que espera “um investimento ao nível da capacidade de re-ceção de azeitona”, o que deverá reforçar ainda mais o posicionamento da instituição e do Azeite São mamede.

Este ano está a ser um momento especial para a Cooperativa Agrícola d o C o n c e l h o d e Portalegre (COOPOR). O seu azeite, que já há muito que é um produto d e r e f e r ê n c i a e m Portugal, começa agora a dar-se a conhecer fora de portas, com um êxito surpreendente.

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azeiteCooperativa Agrícola de Portel:

a tradição do alentejano

cooperativa Agrícola de Portel nas-ceu com o intuito de contribuir para a va-lorização das produções dos agricultores locais, estando inserida numa região com fortes tradições olivícolas. Ao longo deste meio século, tem mantido uma dinâmica de evolução, mesmo perante um contexto em que alguns lagares particulares de Portel abandonaram a atividade. na atua-lidade, a cooperativa Agrícola de Portel congrega cerca de 500 associados.

O seu azeite apresenta-se no merca-do com a marca São Pedro, resulta quase exclusivamente da variedade Galega e, entre as suas características, está o facto de ser suave e aromático, com um toque de maçã. O Azeite São Pedro é vendido num circuito comercial que está distribuído entre o Tejo e o Algarve, com destaque, claro está, para a própria loja da cooperativa, nas suas instalações, em Portel.

Sobre a atualidade da instituição, fa-lámos com Jesuíno moedas, porta-voz da cooperativa nesta entrevista. de acordo com o que nos diz, um dos desenvol-vimentos mais importantes dos últimos tempos foram os investimentos na sua capacidade de transformação, atingindo hoje o dobro do que antes (números que rondam os 160 mil quilos de azeitona).

Paralelamente, fala-nos também das previsões para o lançamento de

Esta instituição foi fundada em maio de

1965. Desde então, tem ocupado um lugar de

relevo nas preferências dos apreciadores da variedade Galega.

uma nova marca (cooperativa Agrícola de Portel), entretanto já registada e destinada a azeites dOP, esperando-se agora o surgimento de um ano ideal em termos de produção para que o projeto seja colocado em marcha.

Questionado sobre as expetativas para 2018, Jesuíno moedas não deixa de destacar, pela negativa, “a falta de chuva, que vai condicionar as produções na nossa zona” mas deixa também o desejo de que a instituição “continue a trabalhar como até agora” e de que “as pessoas se mantenham com a mesma chama e que continuem a apanhar azeitona como têm feito até aqui”.

O nosso entrevistado aproveita ainda para deixar um apelo, relativo ao contex-to do setor a nível regional, em que diz que seria “importante a criação de uma marca Alentejo”, no sentido de “garantir o escoamento dos excedentes que são vendidos a granel e a respetiva valoriza-ção das produções”.

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Uma referência na saúde e no atendimento

este projeto teve o seu início em 2012, com uma primeira loja na cidade da Guarda. Rapidamente se afirmou e hoje, cinco anos após a sua fundação, já conta com nove espaços. Para além do estabelecimento inicial, na Guarda, são duas lojas em castelo Branco, uma na covilhã e outras três nas cidades de Vila real, Viana do castelo, coimbra e mais re-centemente na madeira e nas caldas da rainha.

O que o celeiro da Saúde, lda. disponibiliza são, sobretu-do, produtos dietéticos, suplementos alimentares, uma gama de artigos alimentares (com opções biológicas, integrais, sem glúten ou para vegetarianos) e consultas de homeopatia, naturopatia e nutrição. A fundadora, Anabela martins costa, diz-nos que “a grande diferenciação do celeiro da Saúde, lda. está sobretudo no atendimento”. na área da nutrição, as diferentes lojas contam com profissionais que aconselham e acompanham quem cá vem, sem que isso represente qual-quer custo acrescido. desde há um ano que conta com uma marca própria, onde se destacam o “Thermoliv”, um produto dietético de emagrecimento, e o “Super drena”, um drenante direcionado para quem tem retenção de líquidos.

carla Santos, técnica de nutrição que colabora no espaço do centro comercial Sporting, na covilhã, diz-nos que no celeiro da Saúde, lda. “prima-se por um atendimento personalizado – desde o atendimento ao balcão às consultas de aconselhamento nutricional – que é gratuito e acessível a todas as pessoas que o queiram frequentar”. consegue-se, deste modo, que o celeiro da Saúde, lda. seja sempre um lugar onde o cliente se sente ouvido e esclarecido, e onde as suas queixas e os seus proble-mas são correspondidos pelo produto mais indicado. Anabela martins costa refere que “o público local tem aderido muito bem” a este conceito, assim como os dos concelhos limítrofes. uma das ofertas do celeiro da Saúde aos seus clientes é a facilidade de estacionamento, uma vez que, a quem efetuar compras na loja, é-lhe fornecido uma senha que possibilita, durante uma hora, estacionamento gratuito nos dois parques à disposição.

Anabela costa refere que “o balanço deste último ano é positivo e a prova disso são as vendas, que têm vindo sempre a subir.” neste momento, os objetivos do grupo apontam para o alargamento da gama de produtos de marca própria e a sua divulgação, bem como o alargamento da sua rede de lojas, procurando que o nome celeiro da Saúde, lda. tenha uma projeção cada vez mais expressiva no mercado nacional.

As lojas Celeiro da Saúde, Lda. distinguem-se pela sua vasta oferta de produtos dietéticos e suplementos alimentares, assim como pelo atendimento personalizado que assegura aos seus clientes. Hoje, com uma marca própria, diversificam ainda mais a oferta aos seus clientes e privilegiam-nos com uma relação de proximidade.

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oje em dia o tema da internacionalização das empresas portuguesas é recorrente, e quando se fala das empresas do setor dos Transportes, a primeira referência que emerge, é a capacidade instalada que estas empresas detêm ao nível do know-how aplicado a várias dimensões e vetores do país. Não é à toa que este se afirma como o barómetro da economia de um país.

De facto, é unânime que as empresas transportadoras dispõem de técnicos altamente qualificados tanto nos seus quadros, como nas equipas dirigentes.

O real valor do know-how no setor

dos transportes

No entanto, vivemos hoje o pós-momento de um elevado constrangimento financeiro. Durante a fase mais crítica não se equacionavam inves-timentos, o que levou à reflexão sobre algumas questões. Esse know-how foi então primordial para alavancar as estruturas e proceder à inova-ção que o novo contexto exigia.

Não obstante, o crescimento de cada empresa de transporte deveria também significar o cres-cimento uníssono do setor. Este é o momento em que as empresas deveriam canalizar, sob uma mesma égide, todos os seus conhecimentos, para estudar e planear, atempadamente, um sistema de transportes, que ser deseja adequado, funcio-nal, e sustentável.

Planear o futuro do país requer um Plano Nacional de Transportes, criado por técnicos altamente qualifi-cados, que vislumbrem um horizonte a longo prazo e que possuam uma visão integrada dos Transportes e do Ordenamento do Território – algo essencial, e que conhe-çam de facto a realidade do dia-dia dos vários subsetores.

Este Plano, para se revelar benéfico para o país, deve ser fruto de um debate intenso, pragmático e conclusivo que envolva todos os agentes com responsabilidades no setor. Todo o sistema de transportes (infraestruturas, passageiros e mercadorias) precisa de se reposicionar, assumindo o papel de impulsionador do desenvolvimento económico de uma nação.

As várias associações, nomeadamente a ANTRAM (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodo-viários de Mercadorias, a ANTP (Associação Nacional das Transportadoras Portugueses) e a ANTROP (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros) devem, assim, convergir as suas forças na defesa do setor e de todos os seus intervenientes, zelando por condições adequadas e potenciadoras de um desenvolvimento sustentável nesta área tão fundamental da economia portuguesa que estabelece a rede que nos liga – a nós e aos nossos produtos – e transporta para qualquer destino.

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O parceiro de negócios ideal

evoluído. como nos explica Paulo Sequeira, “no início houve alguns tropeções, também fruto da situação nacional, mas verifica-se que desde há dois anos tem havido um aumento significativo da procura de soluções na área do transporte de camião. Pode também ter a ver com a passividade das exporta-ções para outros continentes, nomeadamente Angola, onde os industriais portugueses tiveram que arranjar alternativa, neste caso a europa, onde têm mais possibilidades de se apresen-tarem, as suas fábricas e os seus produtos. Temos sentido um aumento significativo no transporte e penso que seja geral aos outros meios”. A maior parte das cargas que transportam é referente ao ramo industrial para comércio – 20% a 30% – e a indústria automóvel, por sua vez, representa cerca de 40% dos

A Geodis é o maior operador logístico francês que, desde há me ia década , opera em Portugal exc lus ivamente a partir do Porto. Paulo Sequeira, responsável pela delegação lusa, explicou, em entrevista connosco, o porquê do crescente sucesso.Aempresa, com sede em França, dedica-se a todo o tipo de

transporte, quer seja de grupagem a camião completo, aéreo a marítimo e também à componente de projetos especiais, lo-gística e distribuição. Por seu turno, vocacionada apenas para o transporte de carga completa de camião, a Geodis Portugal adquiriu, há cerca de cinco anos, a Giraud, um transportador que operava em Portugal há 20 anos. Hoje, contam com uma frota de 50 camiões para além daqueles que subcontratam a parceiros estratégicos de transportes.

A inovação, adaptada à exigência do mercado e aliada ao controlo efetivo dos materiais ao seu dispor, é uma regra de ouro, uma vez que toda a frota é trocada após quatro anos. Assim, e porque são veículos que fazem rotas internacionais, garantem que estes estejam sempre nas melhores condições a fim de fazerem uma média de treze mil quilómetros mensais.

em termos de abrangência de mercado, a Geodis está presente em toda a europa, com especial relevo em França e Alemanha. estes são os principais países para os quais estão direcionados. Prova disso são os 98% de abrangência de mer-cado correspondente ao setor internacional.

Ao longo do período que está em Portugal, a Geodis tem

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transportes que realizam. A restante percentagem é repartida pelos outros e variados ramos de atividade.

A Geodis emprega, na parte administrativa e operacional, onze pessoas e tem cerca de 20 motoristas. na opinião do nosso interlocutor, “a falta de mão-de-obra no setor dos transportes é evidente. Há um envelhecimento da população que afeta o nosso setor. nos tínhamos uma classe de motoristas que tinham muitos anos de atividade e que, sobretudo por questões pes-soais, deixaram a sua atividade nos últimos anos. essa fatia não foi reposta por motoristas novos e, somando ao fato de grande parte dos motoristas de países de leste terem regressado aos seus países, faz com que neste momento haja muito pouca oferta”. As medidas a serem tomadas poderão passar por uma alteração significativa da relação entre empregado-empregador. “Terá que haver uma aposta na formação das pessoas, sendo o empregador responsável por custeá-la, uma vez que hoje em dia tirar a carta de motorista de pesados é algo que fica caro, mas sai mais caro ter camiões parados”, acrescenta.

A pluralidade dos setores de mercado que requisitam os seus serviços conferem-lhes um know how elevado na medida em que, junto dos seus clientes, criam parcerias no sentido de se desenvolverem mutuamente. “isso é o nosso dia-a-dia: Há sempre situações novas que temos que solucionar, inovar e verificar o que se pode fazer para sermos uma mais-valia para o cliente”, expõe o dirigente.

O futuro da Geodis Portugal passa por um alargamento da sua atividade. como refere Paulo Sequeira, “em Portugal a nossa atividade cinge-se ao transporte por camião completo, mas acredito que, num futuro bastante próximo, esse leque será estendido às outras valências de transporte. A nossa máxima é sempre valorizar o funcionário na perspetiva de encontrar soluções para os problemas do cliente”, conclui.

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Proximidade, eficiência e

inovação

o porta-voz, antes de sublinhar que, “com as mudanças que se foram verificando no negócio, as farmácias habituaram-se a ter um stock reduzido de produtos, confiando muito em armazéns como o nosso para responder aos pedidos que recebem”.

Significa isto que, perante um contexto em que as empresas desse setor se posicionam numa lógica cada vez mais estrutu-rada e sustentável, compete a players como a Greenmed “uma capacidade de resposta muito rápida”, bem como “a obrigação de conhecermos as farmácias nossas clientes e de saber o que elas procuram”, prossegue miguel Almeida. Paralelamente a uma capacidade de escoar qualquer produto solicitado num período médio de três a quatro horas, ou da capacidade de atender a pedidos de encomenda por via telefónica, online ou por email, um fator que diferencia esta firma é o seu constante esforço de interpretação e adaptação às necessidades de todos quantos lhe

solicitam serviços.É precisamente nesta política

de proximidade e de constante superação que reside uma das importantes inovações com que a Greenmed tem contribuído para o setor da logística farmacêutica. de facto, “apesar de sermos uma empresa nova, existe uma cultura de questionar e discu-tir tudo internamente”, elucida miguel Almeida, de modo a “en-contrarmos soluções ainda mais eficientes”. Nunca subestimando a importância de investir na for-mação de uma equipa constituída atualmente por 18 colaboradores, é também regra da firma permitir que os seus profissionais – oriun-

dos de diferentes áreas – contribuam para o projeto, através de “uma mente aberta e livre de ideias pré-concebidas”.

Os recursos humanos correspondem, posto isto, “à matéria--prima que permite todo o nosso trabalho”, na medida em que são eles que constroem as relações que se pretendem duradouras, não apenas com os administradores de farmácias, mas tam-

Enquanto empresa jovem e de pequena dimensão, a Greenmed tem consolidado o seu nome no mercado da logística farmacêutica através de uma postura marcada pela diferenciação de serviços e pela aposta nos recursos humanos.Há cinco anos no mercado, a Greenmed nasceu da vontade

sentida pelo farmacêutico miguel Almeida de desenvolver “um projeto próprio”, num ramo de atividade caracterizado pelas suas particulares exigências e competitividade. Ainda que concebida originalmente como uma firma dedicada à exportação de medi-camentos para mercados como Angola, moçambique ou costa do Marfim, desde cedo as necessidades de adaptação ao setor permitiram que a empresa multiplicasse o seu âmbito de atividade, nomeadamente através de um serviço de logística que assume hoje uma importante parte deste negócio geograficamente sediado na maia.

Ainda que arriscada, a entrada no universo da logística farma-cêutica acabaria por traduzir-se numa verdadeira aposta ganha. “Havia uma série de grandes players nessa área, mas achámos que também existia espaço para uma empresa mais pequena e, efetivamente, o mercado tem dado uma resposta positiva e temos recebido um feedback muito bom das farmácias”, sin-tetiza miguel Almeida. embora iniciada há apenas três anos, foi esta corajosa introdução no setor logístico que possibilitou à Greenmed uma interessante trajetória de crescimento e ex-pansão, cuja consolidação se prevê contínua.

lOGíSTicA de PrOximidAdemais do que se limitar à con-

cretização de um mero serviço de receção, armazenamento, processamento e expedição de medicamentos e acessórios ligados à saúde, higiene e bem-estar, esta é uma empresa que procura proporcionar um conjunto de respostas caracterizado pela eficiência e pela inovação. “Acima de tudo, procuramos prestar um bom serviço, garantindo que as farmácias têm o medicamento certo à hora certa para servir o seu cliente”, começa por explicar

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bém com os fornecedores, numa verdadeira lógica de funcionamento de negócios em rede. Acrescente-se, a tal aspeto, o facto de a mera automatização de processos em nada contribuir para o crescimento empresarial ou para o desenvolvimento de novas ideias – realidades que apenas se materializam através de uma equipa de trabalhadores devidamente motivada.

PerSPeTiVAS FuTurASlembrando que o amplo

conhecimento que a Green-med reúne sobre mercados como Angola e moçambique corresponde a uma inegável mais-valia para o conjunto de laboratórios farmacêuticos seus parceiros, miguel Almei-da sublinha que valores como

a transparência, a proximidade e a eficiência continuarão a fazer parte do modus operandi de uma empresa que, embora pequena, não desistirá de procurar novas oportunidades de negócio. “É importante que na Greenmed haja novos projetos, ao invés de

fazer o mais fácil: esperar que a empresa fature uma certa quantia e manter tudo nesse ponto”, analisa o gerente.

É precisamente neste contexto de conclusão que o nosso interlocutor sublinha interessantes ambições para o futuro: “que-remos crescer no mercado e ser um player, mas sem ocupar o espaço de ninguém”, no que é interpretado como um autêntico “desafio” em que todos poderão lucrar e obter uma maior satis-fação das suas necessidades, sejam laboratórios, farmácias ou consumidores finais.

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Um serviço vencedor

prazos são os elevados critérios de segurança, bem como a inusitada disponibilidade – 24 horas e sete dias por semana – para atender e corresponder à mais urgente das solicitações. É, de resto, a mistura de todos estes ingredientes que permite à empresa minhota proporcionar um serviço de extraordinária qualidade, não constituindo surpresa que algumas das trans-portadoras mais prestigiadas a nível nacional também recorram aos préstimos da encontro de margens.

Posto isto, e uma vez evidenciada a importância que cláu-dio Ornelas atribui ao estabelecimento de parcerias – numa lógica assente na criação de verdadeiros negócios em rede –, aponte-se outro dos pilares por detrás do seu sucesso: a capa-cidade de estabelecer uma saudável política de compromisso com parceiros do setor que, ao invés de serem encarados como um obstáculo concorrencial, são reconhecidos – através da honestidade, ética e respeito – como uma oportunidade para a criação de sinergias que fazem a diferença.

A liderar atualmente uma equipa de 12 colaboradores,

com sede em Vila Praia de Âncora (caminha), a encontro de margens, lda. é o raro caso de uma pequena empresa que, no espaço de quatro anos de atividade, conseguiu cimentar-se como uma

importante referência no setor dos transportes, através de um serviço que se caracteriza pela sua flexibilidade, rapidez e transparência. O projeto nasceu em 2013, através de uma aposta traçada pelo empresário cláudio Ornelas que, numa primeira fase, focou-se no escoamento de cargas para portu-gueses emigrados em diferentes pontos da europa.

“comecei sozinho, apenas com uma carrinha e fui pro-gredindo, à medida que foi aumentando o serviço, a frota e o número de funcionários”, resume o nosso interlocutor. Foi, efetivamente, bem cedo que a encontro de margens conseguiu evidenciar-se num setor especialmente competitivo, nomeada-mente através daquilo que é a sua especialidade: os serviços expresso, que se definem pela especial urgência na entrega das mercadorias. com efeito, para a concretização de todos os seus objetivos, a firma encontra-se equipada com uma frota constituída por furgões entre 14 e 20 metros cúbicos, “com capacidade para carregar uma média de 900 a mil quilos”.

Habilitada para assegurar um cuidadoso acon-dicionamento e transporte de diversos tipos de carga, a Encontro de Margens afirma-se, todavia, como uma empresa particularmente forte na mo-vimentação de caixilharias de alumínio, bem como de mercadorias para o setor automóvel ou para o ramo mobiliário. Questionado, no entanto, sobre que aspetos melhor diferenciam o seu modus ope-randi, cláudio Ornelas sublinha que “conseguimos fazer o que as transportadoras equipadas apenas com camiões não conseguem”. de facto, “conse-guimos, em menos de 24 horas, estar em qualquer ponto de França e, em menos de 36, em qualquer local da Alemanha”, exemplifica o gerente.

mas, num contexto em que a vastidão do conti-nente europeu corresponde ao âmbito de atuação da encontro de margens, importa ressalvar que tão importante quanto o severo cumprimento de

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Especializada em serviços expresso, a Encontro de Margens é uma empresa de transportes que tem conquistado a preferência de cada vez mais clientes europeus, através de um posicionamento que mistura, em iguais doses, a qualidade e a paixão pelo automobilismo.

cláudio Ornelas salienta que “encontrar um motorista de qualidade é difícil”, especialmente quando a empresa já conta com nada mais, nada menos do que “uma equipa excelente”. claro está que o seu aumento corresponderá a uma expec-tativa futura, ainda que, a este respeito, o nosso entrevistado prefira um registo cauteloso. “A empresa teve um crescimento muito rápido ao longo destes quatro anos e as coisas correram sempre bem”, contextualiza o gerente, antes de acrescentar que os próximos passos – nomeadamente a ampliação da frota de veículos – serão feitos sob o regime da “sustentabilidade”.

PAixãO SOB rOdAS

mais do que empresário, cláudio Ornelas é um verdadeiro apaixonado pelo mundo automóvel. “Esta é uma profissão desafiante e cansativa mas, tal como qualquer outra, é pos-

sível fazer-se com gosto e paciência”, desabafa o nosso en-trevistado. Sempre atento, todavia, a possíveis oportunidades de negócio, o empresário deu recentemente azo a um novo projeto: a encontro Auto. Situado em Vila nova de cerveira, este é um espaço vocacionado para a comercialização de automóveis que, paralelamente à criação de novos postos de trabalho, permitiu a concretização de mais um objetivo do empresário: estar ainda mais próximo das quatro rodas.

A relação umbilical que cláudio Ornelas nutre pelo auto-mobilismo afirma-se, por fim, na competição automóvel com a encontro Team, equipa desportiva da casa a participar nos ralis da região norte do país, ou não fossem os elementos que compõem a equipa da encontro de margens assíduos parti-cipantes destas mesmas provas que, para além de servirem de alimento a uma paixão, funcionam como um importante veículo de promoção da empresa. caso para dizer que este é um coletivo incapaz de recusar todo e qualquer desafio que seja feito ao volante.

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A segurança e rapidez de resposta

de duzentos e oitenta e três mil euros em novos carros para colocar numa única empresa”, informa. Apesar da aceitação do mercado ser bastante positiva, Patrícia martins pondera cada passo, de modo a que a qualidade e a segurança dos serviços prestados nunca se percam.

O reforço de posição junto de outros parceiros e a entrada em novos clientes poderia continuar não fosse “a cautela” que a empresária impõe em cada decisão tomada. “Sou muito cautelosa. Sei até onde queremos ir, mas ao entrar noutro cliente tenho que ter a certeza que prestamos um serviço ao nosso nível”, sublinha.

mas a que se deve este sucesso? Patrícia martins atribui ao conhecimento e ao controlo dos circuitos que o grupo de colaboradores detém, facto que permite à estafetas ao minuto nunca falhar na resposta ao cliente. “Sabemos que se algum funcionário tiver um problema e faltar, temos sempre outra pessoa capaz de cobrir essa volta. mesmo que a carrinha avarie, temos sempre outra viatura de substituição. Para além de que temos sempre um profissional que se desloca à empresa do cliente de manhã, quando a carga está a sair, para perceber se está tudo bem, mantendo um permanente contacto com os estafetas”. um tratamento personalizado que permite à estafetas ao minuto ser parceira de grandes marcas e estar inserida em grandes grupos de distribuição internacionais.

Falamos de uma empresa que aposta na formação constante da sua equipa, sempre atenta à regulamentação vigente, e que entra agora em processo de certificação. esta postura permite-lhes colaborar com áreas tão especí-ficas e exigentes como a distribuição de material cirúrgico numa cobertura “ao minuto” a todo o território nacional. e porque o arrojo também faz parte do sucesso deste projeto, recentemente, a estafetas ao minuto iniciou uma parceria no universo das caves de Vinho do Porto, para distribuição das compras dos turistas pelas unidades hoteleiras, da cidade invicta, onde estão hospedados.

O trabalho da equipa efetuado por um grupo de profis-sionais com grande experiência no setor dos transportes permitiu à estafetas ao minuto um crescimento exponen-cial num curto espaço de tempo. iniciando atividade com a valência de estafetagem rapidamente foi impulsionou o início de outros serviços por via do contacto com grandes empresas. Patrícia martins é perentória ao afirmar que juntamente com os seus colaboradores formam uma equipa “infalível”. ela gerindo a parte financeira, acompanhada por profissionais com uma forte experiência na vertente comercial, a par de um núcleo de colaboradores que co-nhece ao pormenor todas as rotas traçadas.

Sediados no Porto, já este ano avançaram com a aber-tura de uma filial na região de lisboa. “uma exigência dos clientes” que não ficou sem resposta.

“dada a proporção do nosso negócio, tivemos que optar por criar uma oficina e contratar um mecânico para tentar rentabilizar os custos da empresa”, salienta Patrícia martins. “Temos carros recentes, efetivamente. Só em outubro do ano passado, fizemos um investimento

máxima

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Estafetas ao Minuto é um projeto que está a dar cartas no setor dos transportes e logística, sendo Patrícia Martins a sua mentora. Apenas três pessoas iniciaram, em 2013, o percurso desta que é hoje uma das mais reconhecidas empresas de “entrega de encomendas expresso” a operar em terreno nacional.

não podemos deixar de referir que o espírito que se vive nesta empresa é de grande união e respeito para com o trabalho e a vida pessoal de cada membro da equipa. “Somos os primeiros a chegar e os últimos a sair da em-presa. não descansamos sem que o nosso colaborador que faz o turno da noite ligue a confirmar que chegou bem”, confidencia Patrícia martins. Acrescem prémios de produtividade e sorteios de fins de semana que não deixam nenhum funcionário indiferente.

Olhando em retrospetiva o ano de 2017, o crescimento de 40% deixa os nossos entrevistados satisfeitos, porém 2018 promete superar as expectativas.

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A empresa de João Costa dedica grande parte da sua atividade ao transporte de contentores a nível nacional. O vasto know-how do setor e as parcerias de confiança são a base de 20 anos de sucesso.

Especialista no

Os dezasseis anos de expe-riência profissional como motorista em transpor-te internacional levaram a que, em 1997, João costa investisse no seu

próprio negócio. O projeto deste flaviense de gema acabou por singrar graças à sua capacidade de trabalho e de formar e integrar colaboradores à sua imagem, constituindo uma equipa coesa ao longo destes 20 anos.

“inicialmente fazíamos trabalho inter-nacional, mas a certa altura percebemos que esse mercado estava saturado. A nossa aposta foi então o transporte de contentores devido ao conhecimento que tinha nesta área”, explica João costa.

Praticamente toda a atividade desta empresa se centra no transporte de conten-tores, sendo a sua grande especialidade. O que não proíbe um serviço ocasional de lonas. não obstante, recentemente João costa apostou num serviço inova-dor – transbordo de plástico para silos através de válvulas redutoras. “Já temos dois semirreboques a tempo inteiro neste serviço, que traz muitas vantagens para os

empresários, que antes tinham de fazer o transporte de plástico em cisternas”, revela.

No entanto, João Costa afirma que surgem também dificuldades na empresa que são transversais ao setor. desde logo, “o tempo de espera perdido na doca para poder carregar um contentor e a falta de motoristas provocada pelas inúmeras restrições na carta de condução”. dos dez motoristas que tem, oito formaram-se e cresceram na casa – “começaram sem experiência e hoje são eles que contornam as adversidades diárias que surgem diaria-

mente, assim como também são eles que dão a cara pela empresa junto dos nossos clientes”, afirma, orgulhoso pela sua equi-pa, que considera uma família.

com uma frota de doze tratores, a empresa João costa Transportes pretende garantir o fluxo de serviço atual aos seus clientes, considerados autênticos parceiros comerciais. “estão connosco desde o início e crescemos com eles. estas parcerias são fundamentais para um trabalho em rede e trazem-nos muitos conhecimentos”, conclui.

transportede contentores

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de contentores

gura que “o que conseguimos até hoje, eu e a minha equipa, é fruto de nunca termos virado as costas aos problemas, da mesma forma que estamos interessados quando é para fechar o contrato da venda, também estamos interessados quando é necessário a prestação de apoio pós-venda.”

Foi precisamente através desta logística de organização que a empresa foi crescendo progressivamente. A gradual fidelização de clientes permitiu-lhes a mudança para novas instalações, uma nova imagem e mais funcionários. e, também por isso, estão atualmente inseridos em dois novos projetos, que passam pela representação de duas marcas, que acreditam “que será um sucesso, principalmente devido à qualidade dos produtos”, refere o administrador.

relativamente a projetos futuros, nuno Alves reconhece que tem “caminho pela frente, pois há sempre margem para melho-rar”, mas acredita que a driveSplendor tem tudo para continuar a crescer gradualmente, e para manter a sua contínua solidificação.

Confiança,

Honestidade e Parceria

Embora seja uma empresa com uma implementação re la t ivamente recente no m e r c a d o , N u n o A l v e s , administrador da DriveSplendor, conta já com uma vasta experiência e conhecimento no setor dos equipamentos e matéria-prima das viaturas direcionadas para os transportadores. Em Janeiro de 2013, data da fundação da empresa, passou a exercer a sua atividade por conta própria.

comercialização de todo o tipo de veículos automóveis, ligeiros passageiros, co-merciais ligeiros e pesados, reboques e semi-reboques, com a vertente de manuten-

ção e reparação, são alguns dos serviços que a driveSplendor dispõe, sendo que se encontram direcionados para todo o tipo de clientes, desde particulares, empresas ou revenda. Todos os serviços disponibilizados possuem um caráter de extrema preocupa-ção em ir ao encontro das necessidades dos seus clientes.

um dos principais fatores diferenciadores da driveSplendor, é a honestidade perante quem procura os seus serviços. “eu tenho o melhor que uma empresa pode ter – os meus clientes.”, afirma Nuno Alves. “Faz toda a diferença quando somos honestos no mercado, e por isso é que muitas vezes acabamos por criar uma amizade e por estabelecer uma ligação forte de confiança com os nossos clientes”. Além disso, asse-

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A inovação como ferramenta de desenvolvimento global

Vivemos tempos em que a inovação invade o nosso dia-a-dia de forma transversal a todas as áreas sociais, profissionais, tecnológicas e até humanas, o que conscientemente influencia a nossa forma de vida e de encarar o presente e o futuro.

ção a acontecer, seja ela palpável ou não: um novo dispositivo rodoviário, um tratamento eficaz contra uma doença grave ou até mesmo o último modelo de smartphone.

É neste sentido evolutivo que temos verificado um acrés-cimo, por parte dos governos, de medidas que estimulam o empreendedorismo e a criação de novas realidades comerciais e sociais. no caso europeu o programa “Horizonte 2020” da comissão europeia é um exemplo disso, em que destinou mais de três milhões de euros para dar ás Pme fundos e assistência para a criação de inovações comercializáveis.

É desta forma que se tenta assegurar a subsistência das novas gerações fomentando o investimento e criação de ino-vações e consequente riqueza para a economia.

com efeito, estas mudanças normais num mundo em constante evolução, vão-se sobrepondo às ideologias norma-tivas, o que pode até confundir as mentes mais desapegadas deste fenómeno. Se observarmos várias amostras de décadas consecutivas, constatamos que os meios para combater, por exemplo, doenças e problemas ambientais, têm vindo a aumen-tar exponencialmente; inversamente esses mesmos problemas denotam a sua própria evolução. nesse sentido, a inovação não só é normal na sociedade global mas também essencial para dar respotas cada vez mais assertivas e rápidas em prol da subsistência do Homem e da sua integridade enquanto espécie dominante.

no último século o Homem viveu um boom tecnológico, onde as invenções nas mais variadas áreas de intervenção surgiram num ritmo sem precedentes. A evolução humana está pois relacionada com a inovação. nesse sentido a evolução é fundamental uma vez que impera a criação de formas e estraté-gias de utilizar os recursos que temos à disposição. Ao mesmo tempo é necessário reinventá-los criando condições para os mesmos terem o seu tempo natural de vida e sustentabilidade, para quem os utiliza, e de rentabilidade para quem cria de algo novo. no fundo, urge usar de forma mais inteligente o que temos à disposição, sem colocar em perigo a inovação que é fundamental para o crescimento da sociedade, por si só em constante evolução.

no caso europeu em particular, inovar é algo que está no foco de grande parte das instituições e organizações, surgindo novas ideias todos os dias. Absorvemos diariamente novas concepções das mais variadas áreas, algumas rentáveis e outras nem tanto, para já. cabe aos agentes inovadores tornar a inovação em projetos rentáveis e exequíveis no presente, projetando dessa forma também o futuro.

estamos num patamar evolutivo em que as pessoas pre-cisam não só de ver mas de sentir que o mundo avança. As empresas necessitam da constante atualização de conceitos para o seu público-alvo e este, por sua vez, quer ver a evolu-

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embora conhecida como um pecado mortal, poucas são as sensações cuja magnitude se possa igualar ao prazer da gula. deixemos, por isso, os rótulos e foquemo-nos na virtude de uma viagem única que, sem nunca nos remover do lugar, nos faz tatear texturas, saborear paladares, sentir odores, visualizar re-cordações ou escutar o mais recatado dos prazeres. Sim: seja doce ou amarga, nutritiva ou gulosa, mediterrânea ou exó-tica, o bom ato de comer é aquele para o qual se invocam os cinco sentidos – ou quando da necessidade de sobreviver transitamos para a urgência de viver.

“A gula começa quando deixamos de ter fome” Alphonse daudet

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Há 36 anos a pro-porcionar o melhor da cozinha tradicional mi-nhota, O manel é um restaurante que alia o legado de uma longa história ao encanto de sabores e de uma arte de servir que promete momentos inesquecí-

veis. na origem de uma das mais famosas e prestigiadas casas de restauração em toda a região do minho esteve a atitude visionária de manuel correia, que soma hoje nada mais, nada menos do que seis décadas de experiência no setor. “comecei a trabalhar aos 11 anos e, depois de cumprir o serviço militar, decidi desenvolver um negócio por minha conta”, recorda o nosso interlocutor.

corria, efetivamente, a alvorada dos anos 1980 quando O manel se fixou na carismática Rua de Viana. O aconchego do espaço, o registo familiar do atendimento – basta lembrar que era o gerente da casa que servia o arroz ao cliente – e a qualidade da confeção fizeram o seu papel, garantindo que este se transformasse num dos

Bem no coração de Viana do Castelo, há um restaurante onde se saboreia o melhor da riqueza gastronómica de toda uma região, num ambiente calmo e familiar: O Manel.

restaurantes mais icónicos não apenas da capital de distrito, mas de todo o país. esse é, de resto, um estatuto que pode ser comprovado pelo número de visitantes que, mesmo passado um intervalo de vários anos, fazem questão de regressar ao estabelecimento que tão bem ocupa as suas memórias.

Se há, todavia, um capítulo que merece particular atenção nesta história, tal corresponde ao momento em que, percebendo que “o espaço começou a ficar pequeno”, Manuel Correia tomou a decisão de mudar de instalações e relocar o seu restaurante – agora com capacidade para cerca de 70 pessoas – para a Praça da liberdade, no que corresponde a uma das principais zonas turísticas da cidade vianense. este corresponde também ao momento em que o fundador da casa decidiu passar o testemunho ao filho, Paulo Correia, “que sempre esteve muito ligado à restauração e que teria capacidade” para ser bem sucedido.

O PAlAdAr minHOTOAssumindo que “não é fácil gerir uma casa com 36 anos, nem

passá-la de pai para filho”, o sucessor faz um balanço positivo da experiência, que tem corrido em paralelo com o aumento do turismo

sabor do Minhotr

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e num contexto marcado pelo vigor único da comida minhota, os anfitriões recomendam – por entre as diversas propostas da região – o néctar da casa: um vinho verde que tem vindo a trilhar a sua própria história e a acumular prémios.

inGredienTeS Que FAzem A diFerençA

claro está que um sucesso a tamanha escala apenas se materializa quando, a elementos como a excelente comida e segredos de confeção, se acrescenta o já mencionado cui-dado familiar na arte do antendimento – algo de que, segundo Paulo correia, “as pessoas já sentem alguma saudade”. reconhecendo que “os colaboradores são a cara da casa”, não se poupam esforços quer na preparação, quer na motivação das seis pessoas que, dia após dia, vivem e ajudam a tornar possível este projeto.

Famoso pela boa relação que estabelece com todos, O manel não descura a importância de estabelecer longas e sinceras parcerias e amizades com outros estabelecimentos de referência nas suas áreas – das carnes ao pão – no que corresponde a outro dos segredos da gerência. e é através da continuada fusão destes ingredientes que o restaurante promete continuar, rumo a mais uma década de trabalho, bom serviço, qualidade e história.

em Viana do Castelo. Significa isto que, para além do exigente cliente nacional, são cada vez mais comuns as visitas de público europeu e – mais particularmente – de espanhóis e ingleses. um aspeto curioso que ambos fazem questão de salientar é o modo como, cada vez mais, as gerações jovens aderem ao sabor e prazer de uma gastronomia de cariz tradicional.

de facto, e fazendo jus às suas raízes geográficas, há duas iguarias que todos os dias marcam presença nas mesas d’O manel: os típicos rojões minhotos e a vitela assada, no que corresponde “a uma longa tradição da casa”. Para quem procure, todavia, o paladar do mar, existe a oportunidade de degustar ainda o tradicional prato de bacalhau ou de polvo, bem como uma variável gama de peixes frescos, sendo este um dos estabelecimentos de restauração que mais trabalha com tal produto. Questionados sobre o que melhor caracteriza a gastronomia minhota, pai e filho são perentórios a falar na singularidade do “seu sabor e confeção” (cortesia de Palmira loureiro, esposa do fundador).

mas, consoante o dia ou época do mês, há outras surpresas por experimentar. A título de exemplo, as mãozinhas de vitela fazem parte da ementa às quintas-feiras, embora no dia seguinte seja a vez de os apreciadores de tripas com feijão branco provarem outro dos melhores argumentos da casa. Já ao primeiro domingo de cada mês existe a promessa de um excelente cozido à portuguesa, sucedido pelo arroz de sarrabulho (segundo domingo mensal) e pelo cabrito assado (ao terceiro domingo). ressalve-se, posto isto, que os grandes apreciadores de lampreia e sável poderão deliciar-se, entre janeiro e abril, com uma experiência única.

Por fim, e a pretexto de boa companhia, são “cerca de cinquenta as referências” de vinhos com que O manel trabalha. Assim sendo,

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mesa do cliente é exatamente como se fosse para mim”, afirma. cada um é profissional no seu enquadramento, e essa é uma mais-valia da le don Gâteau.

Os seus produtos de destaque são evidentemente os bolos, que se traduzem em autênticas obras de arte, sejam direcionadas para casamentos, aniversários, inau-

A escolha do nome le don Gâteau não foi inocente e está associada ao dom das “mãos mágicas” que márcio carrega, ape-sar da sua modéstia quando se toca no assunto. este dom tem ainda mais valor por não ter sido adquirido em formações, mas sim por estarmos perante um auto

didata, que aprendeu tudo “sozinho, a ver em revistas, na internet e a fazer experimentações”.

como explica: “Sempre gostei de desenhar e pintar quando era criança. mas só há 8 anos é que transferi o gosto do design, da modelagem e da pintura para os bolos. Vi ali um infinito mundo onde eu podia usar tudo o que eu queria. em termos de pastelaria normal, estamos condicio-nados a fazer as mesmas massas de folhado, croissants, entre outros, e torna-se um trabalho um pouco repetitivo. no setor do cake design estou sempre a fazer coisas novas e diferentes e posso explorar a minha criatividade, seja em bolos pintados, modelados, em 3d, 2d… Posso preencher os bolos com tudo o que eu gosto”.

A equipa fica contemplada quando a esta arte se alia a dedicação em ir ao encontro das expetativas do cliente por parte de daniel. “desde sempre que tudo o que vai para a

Foi na junção do gosto pelo atendimento ao público e pelo cake design que Daniel Cardoso e Márcio Silva formaram a equipa perfeita e fizeram nascer a Le Don Gâteau. É com paixão e entrega que cada um desempenha o seu papel diariamente em prol da satisfação do cliente.

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gurações ou qualquer outro tipo de evento. nos bolos de casamento, “há quem venha já com a ideia fixa do que quer, outros deixam-me livre, e aí a responsabilidade é acrescida. Procuro sempre um fio para me inspirar - como se conheceram, a história de vida, cores de preferência - isso tudo serve como ponto de referência para fazer o bolo dos noivos,” refere márcio.

Além disso, são muito apreciados por outro tipo de pas-telaria, como os croissants e os brigadeiros. no entanto, como procuram sempre inovar e adaptarem-se à procura, já fizeram a sua mais recente aposta – a dedicação aos produtos fit (incluindo açái), sem açúcar e sem glúten. Os clientes começaram a sugerir, e eles aceitaram o desafio sem hesitar: “Percebemos a uma dada altura que este tipo de alimentação tornou-se tendência e começou a ser muito procurado, então apostámos nisso”, diz daniel.

É de salientar que, mesmo nos bolos direcionados para eventos, há a preocupação em levar algo extra para quem tenha limitações alimentares, para que todos tenham oportunidade de provar um docinho. Assim como, habitual-mente, todas as crianças que visitam a loja têm direito a levar um miminho açucarado.

O design é importante, mas o sabor é ainda mais. Ape-sar de toda a arte que conseguimos observar nas obras de márcio, é no sabor do bolo que se foca a principal preocupa-ção. “independentemente do aspeto, para mim conta mais o sabor. É isso que vai ficar na mente do cliente,” afirma o cake designer, que ironicamente, enquanto cliente, não dá grande importância ao aspeto dos doces que consome.

O suspense em saber se o cliente gostou do resultado final está sempre presente, e márcio fica sempre curioso e

empolgado para ver as reações de quem faz a encomenda. “Assim como o daniel, faço como se fosse para mim, e es-pero sempre que vá ao encontro das expetativas geradas.” Futuramente, vão procurar apostar ainda mais no que diz respeito à alimentação saudável e à redução de açúcares. Ambicionam também abrir outro espaço, com o intuito de poder abraçar mais clientes, no entanto, sabem que esse crescimento tem de ser feito de uma forma sustentada.

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Na Essência das Tapas, em plena cidade da Maia, o bom gosto saboreia-se sob variadas formas. Das tapas à francesinha, sem esquecer as massas ou o vasto leque de vinhos, o paladar é o pretexto para uma experiência que não se esquece.

doce sabor

do requinte

de portas abertas há sensivelmente dois meses, a essência das Tapas é uma casa onde o bom ambiente, o requinte e a excelência se juntam num menú único, transportando todos os visitantes numa viagem pelos cinco sentidos, que se inicia num conceito de restauração moderno e ousado – os petiscos –, terminando todavia no apelo de uma tradição e conforto que transformam os momentos aqui vividos em instantes singulares, íntimos e deliciosos.

Formado em Gestão Hote-leira, Pedro Santos aceitou o desafio de reabilitar um estabe-lecimento outrora reconhecido pela excecional qualidade das suas francesinhas, propocionan-do à cidade da maia bem mais do que uma renovada versão da famosa iguaria portuense. Fazen-do jus ao seu nome, a essência das Tapas é um espaço onde a conhe-cida tradição espanhola é subvertida através do melhor que a gastronomia tradicional portuguesa tem para oferecer, numa experiência de que “os mais jovens já estão a par, embora para grande parte da população seja ainda desconhecida”.

claro está, no entanto, que quem se aventura neste universo dificilmente o abandona sem querer regressar. razões para isso, de resto, não faltam: servidas em tábuas, há irrecusáveis iguarias para experimentar, quer o paladar procure os queijos, quer prefira o vigor dos enchidos ou presuntos ibéricos. mas porque é sobretudo de tapas que falamos, o rol de sugestões vai das famosas amêijoas à Bulhão Pato aos camarões à Guilho, sem esquecer a burrata de búfalo, os lagartos de porco preto,

o queijo saloio gratinado, as asas de frango ou – por que não? – o folhado de alheira com molho agridoce. Para os mais conser-vadores ou céticos, há ainda a hipótese de provar – sempre com a matéria-prima que

assegura a qualidade – pratos de peixe, carne ou massa fresca.

nunca será demais ressalvar, no entanto, que qualquer experiência passada na essência das Tapas não se esgota no paladar ou no prestígio da sua coleção de vinhos nacionais. Afinal, a sua-vidade do azul das paredes, o calor a meia luz de cada noite aqui passada e o aconchego dos assentos em veludo fazem deste um conceito absolutamente sin-gular. “Queríamos que o cliente entrasse, se sentisse confortável e pudesse desfrutar de uma refei-

ção tranquila num ambiente suave, com música jazz em fundo e onde

as pessoas falam sempre num tom baixo”, sintetiza Pedro Santos, numa

alusão a uma filosofia oposta ao “des-conforto” dos tradicionais estabelecimentos de tapas, onde é comum encontrar mesas corridas e bancos sem encosto.

Assegurando que a essência das Tapas “tem vindo a crescer e a con-quistar cada vez mais clientes”, o nosso interlocutor antecipa que os próximos meses corresponderão a um período de consolidação da casa, não estando descartada a possibilidade de, dentro em breve, novos espaços com este nome po-derem surgir noutros concelhos do Grande Porto, partilhando uma garantia: a de que comer tapas nunca foi uma experiência tão cómoda, variada e – acima de tudo – sublime. Bom proveito.

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Em plena cidade do Porto há uma casa cujo atendimento e ambiente são tão doces quanto os seus bolos. Falamos da Confeitaria Bijou, onde a arte também se senta à mesa e há supresas todo o ano.

restes a concretizar o seu terceiro aniversário, há muito que a confei-taria Bijou se tornou um espaço de eleição para pontos de encontro e momentos de convívio, não só para os apreciadores de doçaria e pastéis de trato tradicional, como também para os amantes da cultura ou das artes. não será, de todo, incomum que neste espaço possam ser encontradas, em exposição, obras de diferentes autores um pouco por todo o ano. esta é, no entanto, uma evidência que não acontece por acaso: ao leme deste arrojado projeto estão Paulo Portela e maria José, um arquiteto e uma designer que aceitaram o desafio de adquirir, remo-delar e – mais do que tudo – reformular um espaço que começaram por frequentar enquanto clientes.

Hoje, a confeitaria Bijou é uma casa de inegável bom gosto, conciliando o encan-tador e convidativo aspeto das suas iguarias com a harmonia de um espaço onde o branco impera para criar um ambiente clean e luminoso, permitindo aten-der simultaneamente ao imperativo do conforto e ao prazer da gula. São, a este respeito, várias as possí-veis tentações: “os nossos croissants – sejam os simples, sejam de chocolate ou de ovo – são ótimos e as pessoas vêm imenso por causa deles”, explica maria José. mas entrar na confeitaria Bijou sem experimentar o bolo de chocolate com frutos vermelhos ou o mini tentúgal seria uma oportunidade perdida. igualmente dignas de referência são, no entanto, as bolachas gourmet caseiras sem glúten, uma especialidade que não cessa de adquirir novos apreciadores.

Apostando em fornecedores e parceiros que fazem da qualidade dos produtos o seu ponto de honra, esta é uma casa predisposta a

concretizar os desejos do seu cliente, cheguem estes sob a forma de bolos personalizados, sejam apenas sugestões de ementas para o almoço – sempre confecionado de modo caseiro e tradicional. mas, se o paladar é efe-tivamente valorizado dentro deste acolhedor espaço, importa ressalvar que “a relação de amizade” e o contacto informal com os clientes correspondem a outra das regras aqui pratica-das, não fosse o apelo de um sorriso ou uma palavra de cumplicidade tão deliciosos como o melhor dos açúcares.

Sempre atenta ao que a rodeia, a confeita-ria Bijou faz ainda questão de contribuir para o desenvolvimento de várias iniciativas de cariz social, cultural ou lúdico, sendo há muito reco-

n h e c i -da pela f o r m a c o m o d i n a -miza a z o n a p o r -tuense o n d e está in-serida. e s s e mesmo espírito proat i -v o r e -flete-se t a m -bém no m o d o como a

decoração do espaço interior acompanha os vários momentos anuais, existindo sempre adereços temáticos para épocas como o car-naval, o Halloween ou o natal. e porque há uma época festiva que se avizinha, o convite está feito: experimentem-se as rabanadas, sonhos, scones, marmeladas, cakes design e crepes que por aqui já se tornaram numa doce tradição.

A tradição do bom gosto

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mal surgiu a oportunidade de agarrar este negócio, não hesitaram. e a paixão em servir aos clientes o melhor diariamente não descurou ao longo do tempo.

Quem passa pela montra da Trigo Douro, não fica indiferente ao bom aspeto dos produtos. no setor da pastelaria fina, podemos encontrar húngaros, que já são conhecidos para quem é cliente habitual do espaço. Além destes, e em regime de rotatividade, podemos encontrar diversas miniaturas tradicionais, como os bolinhos de canela, suspiros, coquinhos, areias, pri-maveras, entre outros. “O cliente quando nos visita tem sempre variedade e oportunidade de encontrar produtos diferentes”, reforça miguel Gomes.

Ainda na pastelaria, além dos bolos de aniversário com a pos-sibilidade de personalização, podemos encontrar também o Bolo rei e o Pão de ló, que têm vindo a ganhar um imenso destaque, também pela sua excelência na qualidade/preço. “Quem veio ex-perimentar, nunca mais voltou a outro sítio”, asseguram os sócios. no setor da padaria, como produto de destaque, têm o pão de água, que os clientes vulgarmente conhecem por “pa-

das”. destaca-se essencialmente pelo seu sabor original, textura crocante, e pelo seu interior ser “muito arejado”. É de salientar que os produtos da Trigo douro são de fabrico pró-prio, inclusive os húngaros que são feitos um a um manualmente.

Paralelamente à qualidade dos produtos, que integra a imagem de marca da casa, vem a importância do atendimento ao cliente. “Procuramos sempre prestar a máxima atenção e simpatia a cada um. na maior parte das vezes, isto traduz-se num ambiente fami-liar que já é característico na Trigo Douro”, afirma Vítor Barbosa.

como perspetivas futuras, os sócios gerentes gostavam de “fazer a casa crescer em termos de espaço.” embora este fator proporcione um ambiente acolhedor, por vezes, não conseguem sentar todos os clientes que gostariam. no entanto, este panorama acaba por se traduzir numa vantagem, já que “é mais fácil manter a excelência dos produtos num espaço mais pequeno. não é uma produção industrial, e isso carrega um acréscimo de qualidade.” A inauguração de uma Trigo douro ii faz parte das ambições dos responsáveis mas, para já, pretendem focar-se no melhor apro-veitamento do atual espaço.

Já tinham presente o gosto e a curiosidade pela área da pastelaria e padaria, porém, foi há 4 anos que os sócios gerentes Miguel Gomes e Vítor Barbosa assumiram as frentes da Trigo Douro, sob a visão da familiar e mentora Dª Isabel.

sabor que fala por siO

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É com produtos simples e tradicionais que a magia da cozinha alentejana acontece. Pedro Nobre, ancorado às suas raízes, sabe que o ingrediente principal da sua cultura reside precisamente no tempo, e foi com essa visão que surgiu oportunidade de criar um projeto ousado: a Tasquinha Alentejana, na Vila de Cucujães.

A arte de unir pessoas e memórias

Porém, o trajeto profissional de Pedro nobre não começara neste espaço. numa primei-ra fase, conheceu-se como Técnico de Gestão Agrícola

para anos depois deslocar-se para esta nova morada. “conheci a minha mulher e decidi vir morar para aqui, passando a co-mercializar rações”, explica. A transição não foi fácil. Para além das diferenças de ritmos, Pedro nobre percebeu que teria de trocar a agricultura por aquilo que sempre o movera desde tenra ida-de: “certo dia, reparei num espaço que estava disponível para alugar e falei com o meu pai”.

este apoio paternal foi a pedra basilar para o que viria a seguir. embora o pri-meiro cantinho de memórias fosse mais pequeno do que este que observamos hoje, o projeto implicou não só a pre-servação do montado e do porco preto, mas também a introdução de uma nova extravagância gastronómica. “reparei que inicialmente a ementa estava muito restringida ao porco preto e à vitela e, por isso, pensei que seria boa ideia trazer carnes exóticas”, revela.

Se para uns a descoberta gastro-nómica começa nos corredores de um shopping, há quem não negue a aventura nestes territórios culinários periféricos. Aqui, por entre cobras, crocodilos, ze-bras e bisontes, ficamos a saber que as pessoas estão em busca de algo que as surpreenda, e esse talvez seja o motivo pelo qual os restaurantes de comidas exóticas são cada vez mais um caso de sucesso em Portugal. “O espaço está preparado para 40 pessoas e, portanto, trabalhamos com reservas”, informa.

A Tasquinha Alentejana conjuga as-sim a sabedoria dos sabores de ontem com a inovação dos paladares de ama-nhã para se encontrar com o presente.

nessa aliança, as sobremesas continuam a realçar a tradição, e são a Sericaia com Ameixa d’elvas, a encharcada e a Tarte de Abóbora que marcam presença obri-gatória. “nesta época, fazemos também filhoses, pastéis de grão, e rabanadas”,

indica. mas desengane-se quem pense que este zelo fica por aqui. Pedro Nobre percebe a sua arte e não facilita nos deta-lhes, e é no vinho que todos os prazeres alentejanos vão desaguar.

com vinhos de todas as regiões e petiscos vários, este ambiente familiar lembra ainda os touros e as touradas,

para que Pedro nobre não esqueça o tempo em que fora um dedicado forcado. Atualmente, os horizontes são outros e é em passos firmes que caminha para um futuro, não só dele, mas também da equipa que o acompanha, e de todas as pessoas que vêm e ficam com vontade de regressar.

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Numa viagem ao passado, fomos descobrir que onde mora a simplicidade renascem também verdadeiros momentos de afeição e ternura. Em plena primavera de 2017, a Casa Testinha celebrou o seu 80º aniversário, e agora na estação das cores (outono) evocamos com ela uma história que já atravessa quatro gerações.

José rocha faz parte da quarta geração, mas ao recordar tempos de outrora narra-nos aconteci-

mentos que começaram em 1937: “Tudo isto foi fundado pelos meus bisavós. inicialmente, era

conhecida pelo nome casa de Pasto e as pessoas que naquela época explora-

vam o minério vinham aqui comer vitela e beber vinho”, começa por

introduzir. mais tarde, a casa passou para os seus avós,

e durante essa tran-sição o frango frito

viera somar as delícias dos

c l ientes já con-

quistados. “mesmo com

o frango frito, os meus avós nunca

colocaram de parte a vitela estufada”, refere.esse elo com o passado

também não se perdeu quando o negócio ficou nas mãos da terceira

geração: “O meu pai (carlos Alberto) e os meus tios (José Augusto e leonel)

aproveitaram para consolidar o restaurante. Posteriormente, um grande incêndio ocorreu nas

instalações, e viram-se forçados a reconstruir tudo de novo”, lembra. Hoje, é José rocha e o seu pai que

tomam conta desta casa, que ganha já visibilidade não só junto dos portugueses, mas também de todos os turistas que

querem descobrir Arouca.

Por entre as vozes do povo, chegam-nos opiniões de que “quem vem a Arouca e não vem à casa Tes-tinha não vem realmente a Arouca”, e é por isso que, para quem cá entra, será melhor então esquecer a ostentação e o luxo, pois aqui os elementos principais serão sempre a tradição, a simplicidade e a qualidade dos produtos. Apesar de a carne arouquesa ser muito conhecida nesta região, a verdade é que em pouco tem-po o frango acabou por se revelar um prato tradicional no concelho e há muita gente a fazer grandes viagens só para o provar. nessa perspetiva, nasceu também a confraria do Frango Frito, “uma confraria muito ex-clusiva, cujos membros têm que ser apreciadores da iguaria e estar prontos a defendê-la”.

Hoje, a casa continua a rimar com tradição, mas convém lembrar que aqui também poderão encontrar moelas, fígados fritos, sobremesas como a mousse de chocolate e bolacha e as virgens (sandes de mortadela frita, servidas em pão fresco), muito procuradas entre jovens pelo seu preço económico.

Por entre aqueles que sorriem às memórias, há já quem olhe para a casa Testinha como uma segunda casa.

A simpatiaque preserva a autenticidade

do passado

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A“esta casa tem 60 anos. era do tempo dos meus avós,

depois passou para os meus pais e agora nós demos segui-mento ao negócio”, começa por explicar Fernando Abade, sócio gerente do estabelecimento, que desde muito jovem começou por ajudar o pai a servir às mesas. A senhora sua mãe, maria José, ainda se mantém a ajudar na cozinha de forma a manter as receitas e a essência original dos pratos aos quais os clientes habituais já se acostumaram.

Quando falamos de tradição gastronómica portuguesa, falamos inevitavelmente de cozido à portuguesa, tripas à moda do porto, polvo à lagareiro e cabrito. e são estes alguns dos principais pratos de destaque do manuel do Abade, que se mantêm desde a raiz do estabelecimento até aos dias de hoje. no entanto, e de forma a ir ao en-contro das necessidades dos clientes, vão surgindo novos pratos como o bacalhau com natas e à gomes de sá, vitela e filetes de polvo.

O maior desafio do dia-a-dia passa por “servir o cliente da melhor maneira que sabemos, através do verdadeiro sabor da tradição e do atendimento personalizado. Que-remos que o cliente saia da porta satisfeito e que volte”, afirma Fernando.

Além dos almoços e jantares servidos no espaço, e principalmente aos fins de semana, o restaurante manuel

Junto ao largo da estação ferroviária de Porto-Campanhã, encontramos o restaurante Manuel do Abade. É um restaurante tipicamente português, de grande tradição gastronómica, caracterizado pela sua comida saborosa e bem confecionada.

do Abade dispõe também do serviço de lanche – como não poderia deixar de ser, com a componente característica do conceito tradicional - sandes de presunto, salpicão e petiscos diversos.

relativamente aos vinhos, a tendência debruça-se sobre o verde branco e o verde tinto. O vinho da casa é exclusivo na zona e muito apreciado pelos clientes, que já são fiéis à casa.

este negócio familiar, que foi passando de geração em geração, tem como palavras de ordem a tradição, a qualidade e a dedicação, e pretende no futuro “manter a qualidade da comida confecionada e manter a tradição dos pratos, sempre correspondendo positivamente às exigências e expetativas do cliente”.

TradiçãoVerdadeira

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A tradição na mesa e no fado

Henrique Fernandes é o proprietário do Pátio D’Avó, espaço situado em Espinho. Um restaurante de cariz familiar que, desde há 12 anos, alia o bem comer ao fado, num ambiente intimista. É a simbiose perfeita para os amantes da tradição culinária e musical do nosso país.

portuguesa, em menú de refeição económica, de segunda-feira a sá-bado, ao almoço e jantar. A relação qualidade/preço é uma prioridade,

mesmo no verão, onde apresentamos novos pratos, sempre com confeção caseira e com produtos de qualidade, na medida

em que apostamos em carnes nacionais e legumes oriundos de produtores locais”, acrescenta.

O Pátio d’Avó está capacitado para receber jantares de grupos e de aniversário, com marcação prévia. “recebemos, no verão, clientes estrangeiros, já fidelizados, que nos procuram especificamente fazendo, por vezes, marcação prévia ainda no seu país”, refere o empresário.

Para o futuro, o objetivo principal é manter o bom trabalho até aqui feito e, se possível, remodelar o espaço ao nível da sua decoração sem nunca perder a identidade tradicional.

Pátio d’Avó caracteriza-se pela cozinha tradicional, que ident i - fica Portugal de Norte a Sul. Entre os seus pratos, destacam-se a mão de vaca com grão, a chanfana e o cozinho à portuguesa. con- fecionam outros pratos servidos em telha, nomeadamente o baca- lhau à taberna, a posta na telha com batata a murro, rojões à moda do minho, tripas à moda do Por-to, cabrito no forno e bacalhau com broa no forno. A sua carta (traduzida em inglês e francês) contém ainda outras opções (o restaurante está preparado inclusive para pratos vegetarianos) e a carta de vinhos é rica, englobando um pouco de cada região lusa.

O conceito é simples, como explica o nosso entrevistado: “Aliar a cozinha tradicional portuguesa ao fado. É uma taberna à moda antiga”. As noites de fado têm lugar nas primeiras sextas-feiras de cada mês, havendo também noites de fado vadio todos os domingos das 18 às 21 horas, servindo como petiscos as pataniscas, bolinhos de bacalhau, entre outros.

A decoração do espaço advém do gosto do nosso interlocutor pelas diferentes terras portuguesas e respetiva gastronomia, estando representados elementos característicos das várias regiões. com capacidade para 70 pessoas, repartida por duas salas, contam ainda com uma esplanada destinada à altura do verão.

O restaurante distingue-se também pela refeição económica, como explica Henrique Fernandes: “Fazemos cozinha tradicional

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num ambiente familiar

embora o chá e o bolo ca-seiro estejam na moda, os dois viram que não havia nenhum local onde se pudesse sabo-rear realmente um chá. Assim, ao avançarem com o conceito de fabr ico própr io de bolos caseiros e de chás de elevada qualidade, “a receptividade foi ótima”, referem os gerentes, que dispõem de mais de 50 variedades de chá, todos de ervas naturais.

relativamente à panificação e fabrico próprio de doçaria ca-seira, explicam-nos o seguinte: “Temos pão completamente diferente, à base de nozes, de amêndoas e pães de alfarroba. Os bolos são todos caseiros e as nossas especial idades são o bolo de cenoura, o bolo--brigadeiro, o chocolatudo e bo-los de aniversário com frutos”. duas vezes por ano mudam a lista e, de cada vez, acrescen-tam produtos novos. Para além disso, também dispõem de uma grande variedade de outro tipo de ofertas como os batidos de iogurte, de leite, os vários su-mos naturais e ainda os waffles.

O espaço distingue-se pelo método tradicional de confeção

O Clube de Chá nasceu em Janeiro de 2016, fruto de uma ideia antiga e conjunta de Cândido e Carlinda Silva. Surgindo a oportunidade de ocuparem o atual espaço, bem localizado em São João da Madeira, o casal concluiu que este assentava perfeitamente no conceito que pretendiam.

mas também pelo serviço. Os dois responsáveis dizem-nos que “todo o cliente que aqui entra se sente bem pelo ambiente familiar” e que o que pretenderam, ao criar este espaço, foi que “as pessoas se sentissem em casa, podendo estar descontraídas, sem ruído e com privacidade”. O clube de chá dispõe normalmente de quatro colaboradores – aumen-tando no fim-de-semana –, tem capacidade para 50 pessoas e recebe todo o tipo de público. Os nossos entrevistados estão satisfeitos com a adesão, notan-do que têm tido “muita aceitação pelo facto de as pessoas darem valor ao fator caseiro, por fazer-mos bolos sem glúten e também por só usarmos frutas frescas e produtos naturais de qualidade”.

Para o próximo ano, o casal prepara novidades em termos de produtos e serviços e, mais para a f rente, equaciona a abertura de um novo espaço. Ao almoço vão querer introduzir sa-ladas, assim como vão aumen-tar a oferta de sumos naturais e a variedade de chocolates quentes e frios. O clube de chá está à espera de ser visitado, de segunda-feira a domingo.

Requinte

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Docesque enchem

o coraçãoNuma conjugação de arte e sabor fomos conhecer em que recheios se desdobra o mundo da Cake Lovers. Lúcia Rosa (hoje, cake designer; outrora, enfermeira) mostra-nos que muito mais do que uma conta exata dos ingredientes a aplicar, o cake design é um universo que se faz de aventuras permanentes.

A viagem de descoberta neste mundo dos doces exige tempo e dedicação, e a artista sabe que o seu ofício começa muito antes de trabalhar a matéria-prima. Há, portanto, todo um cuidado nos produtos e ferramentas selecionadas para que este hino à decoração seja tão bem apreciado pelo gosto, como pelo olhar.

Apesar de em Portugal, e mais especificamente em coimbra, esta arte não se encontrar muito bem desenvolvi-da, a verdade é que já existe uma grande curiosidade pela área. lúcia rosa também contribui para esse fenómeno, visto ter uma ligação próxima com as escolas e realizar workshops para o público em geral: “numa outra época, comprava-se tudo feito. Atualmente, sinto que as pessoas gostam de fazer e de saber fazer e isso acaba por propiciar uma ligação entre pais e filhos”.

Adepta do conceito do it Yourself, a cake lovers apoia--se então nestes momentos para dar a conhecer o seu trabalho em casamentos, batizados, comunhões e outros eventos. e embora a sua ação esteja mais focada em coim-bra, lúcia rosa não nega que os convites lhe chegam um pouco por todo o país. “Já estivemos no Porto e cascais, e estamos capacitados para fazer encomendas tanto para particulares como para as empresas”, informa.

este trabalho plural nunca poderia ser conduzido sem o espírito de equipa de outros colaboradores. A pensar na valorização dos profissionais, a cake lovers está agora a organizar um festival de cake design a nível nacional, que terá lugar no próximo ano, nos dias 16, 17 e 18 de março. “O evento decorrerá na zona da Anadia e queremos juntar os amantes desta arte para mostrar o que de bom se faz em Portugal”, refere a nossa entrevistada.

no caso específico do chocolate, a estilista que molda doces aproveita ainda a ligação que Anadia (a sua terra) tem com os vinhos para estabelecer parcerias e unir sabores. na voz de enfermeira, lúcia rosa realça que “o chocolate não é prejudicial para a saúde. Aliás, a qualidade de açúcar que colocam noutros doces é que se revela prejudicial”.

Antes, durante, e após o chocolate, fica esta marca que tudo faz para preservar a ligação com as pessoas, pois mais do que bolos, bombons e organização de festas, a cake lo-vers preocupa-se em oferecer momentos insubstituíveis.

www.cakelovers.ptfacebook.com/cakeloversShop/

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Foi a 24 de setembro de 2004 que a Fábrica de chocolates Avianense, outrora administrada pela sociedade lima e limas, foi declarada falida pelo Tribunal Judicial de Viana do castelo. em agosto do ano seguinte, luciano costa, socorrendo-se ainda daquele sonho nostálgico de criança, aproveitou as instalações de uma fábrica de confeções em durrães para retomar o fabrico dessa mítica marca.

Todos sabemos que o mundo do chocolate está rodeado de pessoas experientes, mas num primeiro instante o que moveu este empresário de Barcelos não foi a visão estratégica do negócio em si, mas sim a magia que as receitas antigas nunca perdem. Foi nessa mesma medida que, quando luciano cos-ta passou a dedicar-se inteiramente a este ofício, optou pela produção do chocolate tradicional. “na crise do pós-25 de abril, a marca Avianense deixou de ter muita qualidade. Havia até pessoas que criticavam o sabor dos produtos, e não podemos esquecer que antigamente o chocolate era um produto de luxo, as pessoas não tinham o mesmo poder de compra que têm hoje e a marca não queria aumentar preços abdicando da qualidade”, comenta luciano costa.

na Avianense, a inovação teve sempre um respeito muito

forte pela tradição e foi com naturalidade que a empresa cres-ceu. Quando decorria o ano de 2015, a marca apresentou-se num novo rosto e corpo, e após um período em que as som-brinhas de chocolate, as fantasias de natal, e os bombons imperador ameaçaram desaparecer, tiveram oportunidade de renascer num doce regresso.

Atualmente, a nova fábrica conta com todos os recursos necessários para que o sabor do chocolate permaneça autêntico e possa chegar não só a Portugal, mas também aos estados unidos, Kuwait, Angola, cabo Verde, moçambique, macau, espanha, França, e Suíça.

O nosso país ainda apresenta um número modesto de consumo deste alimento per capita, mas o empresário acredita que a história dos chocolates do Alto-Minho não fica por aqui, agora que lhes fora dedicado um espaço cultural – o museu dos chocolates Avianense. narrar os cem anos tornou-se um passo natural deste núcleo de memórias, que, dotado de equipamentos interativos, encontra-se agora aberto às escolas e turistas e a todos que queiram visitar, existem já alguns protocolos com várias entidades, exemplo disso é a cP que tem tarifas especiais para o transporte até ao museu.

Teve um talho, passou pelo ramo imobiliário, prosperou no setor têxtil e reativou a falida Avianense – a mais antiga produtora portuguesa de chocolates, fundada em 1914. Esta é a história de Luciano Costa, o empresário que aproveita agora a sua fábrica-museu para conquistar novos mercados.

Saboreso futuro

inspiramda infância que

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Voltada para um novo

século

endo uma empresa com uma bonita e marcante idade, tem feito neste último ano, com mais insistência, a adaptação às demandas do merca-do, ao modernizar-se e indo ao encontro daquilo que o cliente pede. “Faz parte da nossa missão dar a conhecer ao cliente aquilo que o mercado oferece, sempre à me-

dida das suas necessidades”, refere o empresário.numa primeira fase, o comércio da empresa era direcionado

para a agricultura mas, hoje em dia, apostam muito no setor da construção, especialmente na reconstrução e remodelação de edifícios. A atividade agrícola continua a ser importante e há também uma forte dedicação à metalomecânica e à serralharia.

Esta adaptação reflete-se na aposta em produtos inovado-res para o ramo da construção. Falamos concretamente nas coberturas, em produtos estruturais, nomeadamente os tubos, as calhas com acabamentos em galvanizado, adequados aos dias de hoje, e nas próprias coberturas como o painel sanduí-che, em diversos modelos. desta forma, pretendem chegar às pretensões de cada cliente e, assim, conseguem dar resposta e soluções para todos eles, desde a mais económica até ao produto de qualidade superior.

relativamente a esta evolução, Francisco Silva diz-nos o seguinte: “neste primeiro ano, após um século de existência da empresa, temos consolidado a imagem e a marca da José Paulo lda. no mercado regional, alargando a nossa área de atuação tanto para norte como para Sul. Vamos pausadamente conquistando novos mercados, e sobretudo a confiança de novos clientes, bem como a boa relação, familiar, uma vez que somos uma empresa com uma relação de proximidade com os clientes. Temos conseguido isso, tanto que, de ano para ano, temos crescido em volume de vendas. este ano não foge à regra, e vamos crescer na ordem dos 30% em relação a 2016”. Os atuais doze colaboradores que compõem a empresa são fruto do crescimento sólido e do aumento do volume de negócios e, segundo o dirigente, “perspetiva-se que possa au-mentar o número de funcionários”, nos quais apostam no que diz respeito à formação, a fim de terem sempre informações úteis para dar aos clientes.

Para o futuro, a ambição é continuar a servir bem quem os procura, estar de forma séria e profissional no mercado e continuar a crescer, não só em volume de vendas mas num todo, de forma sustentada.

A José Paulo Lda. é uma das referências empresariais de Castelo Branco, com vasta tradição no fornecimento de produtos siderúrgicos para a agricultura, construção e metalurgia. Um ano após a celebração do centenário, o atual gestor, Francisco Silva, revelou-nos a evolução e crescimento que a empresa atravessa.

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FÉ no coração da Veneza Portuguesa, junto aos canais da cidade, dos moliceiros, das águas calmas da ria de Aveiro e entre toda a envolvência que a belíssima cidade emana, que podemos encontrar a mySugar – uma loja doce e acolhedora – que rapidamente conquistou o país pelas características das suas ilustrações.

A Empresa que Veste o

oi a partir do gosto pessoal de Ana rita Gonçalves por pacotes de açúcar personalizados, que começaram a chegar pedidos para produzirem o tradicional chocolatinho que acompanha o café, as napolitanas. numa visita a uma feira na Alemanha, viram presente um conceito que, há cerca de 10 anos, ainda não tinha sido implementado e explorado em Portugal. “era o mercado da tablete de chocolate revestida por ilustrações, com mensagens. O conceito de postal mas em suporte de cho-colate”, explica rita Gonçalves.

Foi assim que tudo surgiu. inicialmente, começaram por fazer algumas edições internas, no entanto o aspeto não era aquele que desejavam. Por isso, de forma a ajustarem e aperfeiçoarem o conceito, começaram a estabelecer parcerias com ilustradores portugueses, que considera terem vindo a desenvolver um excelente trabalho. Atual-mente, contam com cerca de 10 ilustradores a quem encomendam trabalhos em regime de rotatividade. “cada vez a nossa carteira de ilustradores é maior, e isso é uma forma de os ilustradores portugueses também divulgarem o seu trabalho, que tem sido fantástico. Temos, de facto, ilustradores muito bons, e nós apostamos em ilustrações de qualidade e inovadoras.”

A capacidade de personalização que a mySugar dispõe é abrangente. A possibilidade de escrever e direcionar as mais variadas mensagens, sejam em pacotes de açúcar, napolitanas, tabletes de chocolate, envelopes, entre outros, é variada e fica ao critério do cliente, assim como a escolha do tipo de chocolate. um dos produtos des-tacados na mySugar pela sua peculiaridade, e que é um dos produtos mais procurados pelos turistas, são as sardinhas de chocolate, que nasceram da tradição tão portuguesa do mar, do peixe e das varinas.

mudança de paradigma nas tradições do chocolateSe, numa fase inicial, a mySugar era pioneira no conceito que apresenta, o

mesmo não acontece atualmente, pois ideias semelhantes foram-se expandindo. Também por isso a marca promete estar em constante inovação, sabendo que “a nossa diferençae o nosso ponto forte são as ilustrações de qualidade. cada vez mais queremos explorar este mercado.”

O crescimento da empresa tem vindo a ser gradual, mas constantemente de uma forma muito sustentada, e sempre com os ativos que vão gerando, e assim pretendem continuar. A partir do próximo ano, rita Gonçalves ambiciona lançar mais formatos para a indústria portuguesa e pretende também levar a marca além-fronteiras.

Fotografia por eugénio Silvawww.eugeniomsilva.com

Chocolate

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Fontes de energia que se sabem preservar

Sob a premissa de cultivar um espírito de proximidade, o grande objetivo deste projeto comum foi desde logo “proporcionar um apoio diferente aos instaladores e trazer mais valor ao setor”, introduzem. Focados essencialmente na distribuição de material de climatização, os dois empresários lançaram-se neste desafio no início de 2015, e hoje reconhecem que este é um trabalho onde a proximidade rima com a dedicação.

Atentos aos ciclos e contraciclos do mercado, david lopes e dárcio Feliciano gostam também de marcar uma presença assídua em feiras do setor, ao mesmo tempo que fomentam o respeito pelo meio ambiente junto dos seus clientes: “A nossa mais valia está, precisamente, no apoio que prestamos ao instalador, desde a orçamentação do projeto até à execução da obra. estamos aqui para ajudar em qualquer momento e, por isso, sentimos que os clientes gostam de traba-lhar connosco não tanto pelas marcas que representamos, mas mais pelo espírito de proximidade”, sublinham.

Este apoio torna-se ainda mais efi-ciente quando verificam que a qualidade tem de estar assegurada não só em relação aos serviços, mas também nos recursos humanos que com eles querem crescer. neste momento, a dlF conta com cinco colaboradores e abre-se a geografias tão diversas, mas ao mesmo tempo tão próximas, como Leiria, Santarém e Lisboa. “O facto de estarmos no centro do país também nos ajuda a termos esta dinâmica”, dizem.

Neste contexto geográfico, os empresários acabam por sentir que os mais jovens estão mais recetivos às energias renováveis, contraria-mente às pessoas de uma faixa etária mais elevada que necessitam de um período de adaptação mais longo para conhecerem os produtos e concretizarem a mudança. Perante esta sensibilidade de melhor compreender o setor, os empresários gostam de acompanhar tendências e acabam por marcar presença assídua em várias feiras internacionais.

Fruto deste crescimento, a dlF mudou recentemente de instalações e inicia aqui um novo período de expansão.

A necessidade de conservar o meio ambiente com atitudes verdes é uma preocupação cada vez mais real. David Lopes e Dárcio Feliciano decidiram fomentar a partilha de ideias entre si e, dessa união, surgiu a DLF.

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