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EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA
Tendências da Produção de Etanol
Plano Decenal de Energia 2010-2019
III Workshop INFOSUCRO
INSTITUTO DE ECONOMIA UFRJ
26 de novembro de 2010
Lei 10.847 de 15 de março de 2004
Art. 2o "A Empresa de Pesquisa Energética - EPE tem por
finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do
setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e
gás natural e seus derivados , carvão mineral, fontes
energéticas renováveis e eficiência energética, dentre
outras."
Estudos de Demanda
CenáriosMundiais
CenáriosNacionais
ConsistênciaMacroeconômica
Módulo Macroeconômico
Estudos daDemanda
Premissas setoriais
Demografia
Eficiência
Meio Ambiente
•Indústria
•Agropecuária
•Comércio/serviços
•Residencial
•Transportes
•Geração termelétrica
•Setor energético
Uso energético:
•Gás natural
•Nafta
•Não energéticos de
petróleo (solventes,
lubrificantes, asfaltos e
outros)
Uso não energético:
Projeções de demanda
“Input” para estudosde oferta
CenáriosMundiais
CenáriosNacionais
ConsistênciaMacroeconômica
Módulo Macroeconômico
CenáriosMundiais
CenáriosNacionais
ConsistênciaMacroeconômica
Módulo Macroeconômico
Estudos daDemanda
Premissas setoriais
Demografia
Eficiência
Meio Ambiente
Premissas setoriais
Demografia
Eficiência
Meio Ambiente
•Indústria
•Agropecuária
•Comércio/serviços
•Residencial
•Transportes
•Geração termelétrica
•Setor energético
•Indústria
•Agropecuária
•Comércio/serviços
•Residencial
•Transportes
•Indústria
•Agropecuária
•Comércio/serviços
•Residencial
•Transportes
•Geração termelétrica
•Setor energético
Uso energético:
•Gás natural
•Nafta
•Não energéticos de
petróleo (solventes,
lubrificantes, asfaltos e
outros)
•Gás natural
•Nafta
•Não energéticos de
petróleo (solventes,
lubrificantes, asfaltos e
•Gás natural
•Nafta
•Não energéticos de
petróleo (solventes,
lubrificantes, asfaltos e
outros)
Uso não energético:
Projeções de demanda
“Input” para estudosde oferta
Cenário Macroeconômico de Referência
• Recuperação da economia brasileira, com
intensificação ao longo de 2010 e crescimento econômico acima da média mundial ao longo do horizonte decenal, mesmo em um contexto
internacional de expansão mais moderada.
• Tendência de moderação da demanda de
petróleo no final do horizonte do PDE devido
políticas de substituição de derivados e de
eficiência energética instituídas pelos governos
dos países grandes consumidores de energia.
DEMANDA
Taxa de Crescimento de Vendas de veículos leves (2009/2019): 2,2% a.a.
Taxa de Crescimento da Frota (2009/2019): 4,7%
Em 2019: 4,6 habitantes/autoveículo
26,3
32,3
39,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
2010 2014 2019
Mil
hõ
es
de
ve
ícu
los
Transportes. Evolução da frota total de veículos leves
Transportes. Evolução da frota total de veículos leves
Em 2019: 77% da frota de veículos leves (Ciclo Otto) serão Flex Fuel
Projeção da Demanda Total de Etanol Carburante
Projeção da Demanda Total de Etanol
Projeção da Demanda Total de Etanol
Premissas
• Crescimento da produção mundial de etanol baseada em
favorecimento do mercado doméstico;
• Legislações internacionais. Ex.: EUA (H.R.6 – 91 bilhões de litros
em 2017), UE (5% em 2015 e 10% em 2020 de renováveis no
transporte);
• Manutenção do Brasil como líder nas transações internacionais;
• Crescimento da infra-estrutura nacional para as exportações.
Projeção das Exportações brasileiras
Estados Unidos:
• 3/2/2010 – EPA: etanol de cana é biocombustível avançado;
• Redução de emissões de GEEs em 61% (>50%);
• Potencial de demanda: 79,5 bilhões de litros em 2022;
• 2010: discussões internas p/ diminuição gradual e até mesmo
eliminação de tarifas de importação de etanol;
• Discussões sobre aumento na participação do etanol na demanda
automotiva.
• Discussões p/ tornar o E15 mandatório (precisa aprovação do
EPA);
• Aumento da frota de veículos não convencionais (flex – E85,
híbridos, etc...)
Tendências futuras – mercado internacional de Etanol
União Européia:
• Dezembro de 2008: “Triplo 20” ou Climate and Energy Package. - > até 2020:
diminuir a emissão de CO2 em 20%; aumentar a participação das fontes renováveis
na matriz energética em 20% e aumentar a eficiência em 20%.
Segmento automotivo:
2015 -> 5% de renováveis até 2015, sendo 4% provenientes de biocombustíveis
de primeira geração e 1% de fontes alternativas tecnologicamente mais
avançadas.
2020 -> 10% de renováveis, sendo 6% originários de biocombustíveis de primeira
geração e os 4% restantes das demais fontes alternativas.
• Abril de 2009: Diretiva 2009/28/CE de Energias Renováveis -> metas de
participação de renováveis para 2020, em 10% para combustíveis automotivos e
20% para matriz energética total, estabelecendo um limite mínimo obrigatório no
âmbito global da EU
Tendências futuras – mercado internacional de Etanol
União Européia:
• A expansão do mercado europeu de etanol nos próximos anos deverá ser
sustentada principalmente pela produção do próprio continente, com eventuais
importações do Brasil e do continente africano, havendo acordos preferenciais com
este último.
• Projeção do volume potencial de etanol que pode ser exportado pelo Brasil para
a União Europeia
• Curto prazo -> observações de mercado
• Médio e longo prazos -> estimativas moderadas do F.O.Licht
Tendências futuras – mercado internacional de Etanol
Japão
• Concentra-se em delinear novas estratégias para diminuir a
dependência do país em combustíveis fósseis em, pelo menos, 20%
até 2030.
• Permanece a incerteza acerca do aditivo oxigenante a ser usado na
gasolina, se etanol ou ETBE.
• Proposta do governo japonês: elevação do percentual da mistura
etanol/gasolina dos atuais 3% (mistura E3, adotada em algumas
cidades em caráter experimental) para 10%, em 2012.
• Acordos comerciais entre empresas brasileiras e japonesas preveem
a importação de ETBE e etanol (insumo para a produção do primeiro).
Tendências futuras – mercado internacional de Etanol
China
• Mercado potencial, caso haja compromissos relativos a metas
de redução de emissões;
• Aumento substancial da frota (13 milhões de veículos vendidos
em 2009);
Países africanos e centro-americanos
• Acordos firmados entre Brasil e estes países (fornecimento de
tecnologia, equipamentos e assistência técnica);
Tendências futuras – mercado internacional de Etanol
Projeção das Exportações brasileiras
Curto prazo: diminuição de volumes exportados de etanol com relação ao recorde histórico de 2008 -
> manutenção das barreiras tarifárias e não tarifárias potencializadas pela crise econômica.
Médio prazo: recuperação das economias mundiais e com novos acordos internacionais sobre
mudanças climáticas -> crescimento do volume exportado de etanol brasileiro.
OFERTA
Metodologia Curto Prazo:
• Volume de cana a ser processado pelas usinas
existentes e pelos novos projetos (horizonte de três
anos);
• Índices de kg de ATR/tc para 2011 e 2012
• “Mix” de cana estimado para os próximos 3 anos,
• Índices para transformação industrial do ATR
Médio Prazo:
• Considera-se que a oferta será igual à demanda;
Projeção de Oferta de Etanol
Fonte: elaboração EPE a partir de EPE, MAPA, UNICA, UDOP e CTC
20 usinas em
implantação
7 usinas em
implantação
3 usinas em
implantação
Projeção da Capacidade industrial de produção de Etanol
Novas usinas: acréscimo de capacidade nominal de ~109 milhões de toneladas de cana
Premissas
• Projeções da demanda de etanol pela EPE e de açúcar pelo MAPA;
• Índices para transformação do ATR;
Projeção da Demanda de cana de açúcar
Índice de Produtividade: 1,5% a.a. (IAC, 2009)
Área para o setor sucroalcooleiro
Projeção das Áreas colhidas e plantadas
OBRIGADA!
Patrícia Feitosa Bonfim Stelling Analista de Pesquisa Energética
Diretoria de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
E-mail: [email protected]
www.epe.gov.br