Upload
isabelly-bonito
View
222
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Economia – Unidade 2
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Economia
Cronograma: Turma ADG 0096Economia
Data Atividade
14/07 2º Encontro1ª Avaliação Disciplina
05/07 1º Encontro
21/07 3º Encontro2ª Avaliação Disciplina
28/07 4º Encontro3ª Avaliação Disciplina (FINAL)
07/07 1º Encontro
Unidade 2
MACROECONOMIA
1/82
Objetivos da Unidade:• Compreender como os principais agregados econômicos são
calculados e perceber sua utilidade para a gestão de questões econômicas;
2/82
• Demonstrar o papel assumido pelo Estado na condução das questões econômicas;
• Comparar diferentes tipos de metas econômicas definidas pelo Estado;
• Discorrer sobre os principais instrumentos de política econômica disponíveis ao Estado, bem como seus efeitos sobre a atividade econômica;
• Demonstrar as causas do crescente endividamento do setor público e suas consequências;
• Compreender a dinâmica das relações comerciais brasileiras com o exterior e suas implicações sobre o Balanço de Pagamentos;
TÓPICO 1
Noções de Contabilidade Social
3/82
1 Introdução
A Contabilidade Social tem o papel de classificar e medir sistematicamente todas as
transações que compõem a vida econômica de uma nação, a fim de dispor informações a respeito
da realidade econômica atual.
(Estamos na página 71 da apostila)4/82
Tópico 1
2 Contas Nacionais
Tem por objetivo mensurar os principais agregados econômicos
de uma economia, como por exemplo o PIB e o PNB.
Elas medem o total de produção do país.
(Estamos na página 72 da apostila)5/82
Tópico 1
3 Método do Valor Adicionado
Um dos principais métodos de cálculo dos agregados
macroeconômicos, no qual permite a identificação da
contribuição de cada empresa para o Produto Nacional.
(Estamos na página 72 da apostila)6/82
Tópico 1
3 Método do Valor Adicionado
(Estamos na página 73 da apostila)7/82
Tópico 1
Produtor AgrícolaDESPESAS RECEITAS
Salários ................... 192Juros ......................... 72Aluguéis .................... 48Lucro..........................26
Venda Produção...... 338
TOTAL......................338 TOTAL......................338
Se só existisse esse produtor no país, o PIB (produção do país) seria de R$ 338,00.
3 Método do Valor Adicionado
(Estamos na página 73 da apostila)8/82
Tópico 1
Moinho de TrigoDESPESAS RECEITAS
Compra produção.....338Salários ................... 120Juros ......................... 24Aluguéis .................... 36Lucro..........................70
Venda Produção...... 588
TOTAL......................588 TOTAL......................588
Valor adicionado = Valor Vendas – Custo Matéria Prima
Valor adicionado = 588 – 338 = 250
PIB = 338 + 250 = 588
Valor Adicionado
3 Método do Valor Adicionado
(Estamos na página 73 da apostila)9/82
Tópico 1
PadariaDESPESAS RECEITAS
Compra produção.....588Salários ................... 144Juros ......................... 48Aluguéis .................... 72Lucro..........................87
Venda Produção...... 939
TOTAL......................939 TOTAL......................939
Valor adicionado = Valor Vendas – Custo Matéria Prima
Valor adicionado = 939 – 588 = 351
PIB = 588 + 351 = 939
Valor Adicionado
3 Método do Valor Adicionado
(Estamos na página 74 da apostila)10/82
Tópico 1
Valor adicionado = Valor Vendas – Custo Matéria Prima
PIB = Valor adicionado produtor + Valor adicionado moinho + Valor adicionado padaria
PIB = 338 + 250 + 351 = 939
4 PIB Versus PNB
* PIB (Produto Interno Bruto): somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional em um dado período.
(Estamos na página 75 da apostila)11/82
Tópico 1
4 PIB Versus PNB
* PNB (Produto Nacional Bruto): Tudo o que é produzido por empresas nacionais, estejam atuando no Brasil ou Exterior.
(Estamos na página 75 da apostila)12/82
Tópico 1
4 PIB Versus PNB
Para convertermos PIB em PNB, deve-se deduzir as rendas
recebidas do exterior, que compreendem: juros, lucros e
royalties.
(Estamos na página 76 da apostila)13/82
Tópico 1
5 PIB como medida de Bem-Estar
Muitos economistas argumentam que o PIB não mede
adequadamente o bem-estar da coletividade. Por isso a ONU tem
utilizado o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) para
fazer essa mensuração.
(Estamos na página 76 da apostila)14/82
Tópico 1
6 PIB Real Versus PIB Monetário
* PIB Monetário: valor divulgado pela imprensa (valor da produção
do país em determinado ano multiplicado pelos preços que as mercadorias tinham no mesmo
ano).
(Estamos na página 79 da apostila)15/82
Tópico 1
6 PIB Real Versus PIB Monetário
* PIB Real: valor calculado de forma a excluir os efeitos da
inflação, estabelecendo-se um ano base para o cálculo.
(Estamos na página 79 da apostila)16/82
Tópico 1
6 PIB Real Versus PIB Monetário
(Estamos na página 79 da apostila)16/82
Tópico 1
1º Caso – Ano Base 2008
Produção 2008 x Preços 2008 = X
Produção 2009 x Preços 2008 = Y
EX: 100.000 x 50,00 = 5.000.000,00
EX: 120.000 x 50,00 = 6.000.000,00
6.000.000,00 – 5.000.000,00 = 1.000.000,00
Esse valor representa o crescimento do país no período, sem a inflação acumulada.
6 PIB Real Versus PIB Monetário
(Estamos na página 79 da apostila)17/82
Tópico 1
2º Caso – Ano Base 2009
Produção 2008 x Preços 2009 = X
Produção 2009 x Preços 2009 = Y
EX: 100.000 x 60,00 = 6.000.000,00
EX: 120.000 x 60,00 = 7.200.000,00
7.200.000,00 – 6.000.000,00 = 1.200.000,00
Esse valor contém o valor da inflação de 2009 e cria um padrão aceitável de comparação.
TÓPICO 2
O Papel do Estado na Atividade Econômica
18/82
1 Introdução
Adam Smith reconhecia que o Estado teria três deveres a cumprir:
* Proteger a sociedade de outras independentes;* Proteger cada membro da sociedade da injustiça e opressão;* Erigir e manter obras públicas.
(Estamos na página 85 da apostila)19/82
Tópico 2
2 Papel do Estado – Tempos Atuais
A partir da publicação da “Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda”, o
Estado passa a ser a entidade responsável por tirar as economias capitalistas da Grande Depressão,
estimulando a Demanda Agregada, ou seja, a capacidade de consumo de
toda a sociedade.
(Estamos na página 85 da apostila)20/82
Tópico 2
2 Papel do Estado – Tempos Atuais
Keynes identificou três fatores que afetam a Demanda Agregada:
* Consumo das Famílias;* Investimento dos Empresários;
* Gastos do Governo.
(Estamos na página 86 da apostila)21/82
Tópico 2
2 Papel do Estado – Tempos Atuais
Com base nisso, chegou à seguinte fórmula para determinação da Renda
Nacional (Y):
(Estamos na página 86 da apostila)22/82
Tópico 2
Y = DA = C + I + G + X - Z
Onde: Y = Renda NacionalDA = Demanda AgregadaC = Consumo das FamíliasI = Investimento dos EmpresáriosG = Gastos do GovernoX = Exportações e Z= Importações
3 Metas Conjunturais e Estruturais3.1 Metas Estruturais
Tais metas pretendem alterar a estrutura econômica do país. Por estrutura econômica
entende-se a distribuição da atividade econômica por setor de atividade:
* Setor Primário (Atividade Agrícola e Extrativa);* Setor Secundário (Atividade Industrial);
* Setor Terciário (Serviços em geral).
Esse tipo de mudança só ocorre a longo prazo.
(Estamos na página 89 da apostila)23/82
Tópico 2
3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais
São metas passíveis de serem atingidas no curto prazo. “Conjuntura Econômica” significa
situação atual. As metas conjunturais mais desejáveis são o Pleno Emprego e a
Estabilidade de Preços.
Estabilidade de preços significa inflação sob controle e Pleno emprego significa recursos
produtivos (mão de obra, máquinas) utilizados em sua capacidade máxima, sem ociosidade.
(Estamos na página 90 da apostila)24/82
Tópico 2
3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais
O processo de inflação ocorre quando a demanda por determinada mercadoria é superior à sua produção. Quando isso acontece os consumidores que pagam
mais é que acabam levando o produto. Os consumidores competem entre si para
decidir quem leva a mercadoria para casa. Isso dá início ao processo de elevação de
preços.
(Estamos na página 90 da apostila)25/82
Tópico 2
3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais
Quando um país já está operando no limite de sua capacidade produtiva, ações do governo que estimulam
ainda mais a demanda agregada não aumentam o produto e o emprego.
Apenas geram mais inflação.
(Estamos na página 92 da apostila)26/82
Tópico 2
3 Metas Conjunturais e Estruturais3.2 Metas Conjunturais
(Estamos na página 92 da apostila)27/82
Tópico 2
Curva de PhillipsTaxa de Inflação
10%
4%
2%
2% 4% 6%
Taxa de Desemprego
TÓPICO 3
Política Econômica
28/82
1 Introdução
Política Econômica é o conjunto de ações tomadas por um governo para atingir determinados fins econômicos, sejam eles de curto ou longo prazos.Essas ações são estruturadas sobre
as leis e princípios econômicos desenvolvidos pela ciência econômica.
(Estamos na página 95 da apostila)29/82
Tópico 3
1 Introdução
Para tentar atingir a estabilidade macroeconômica no curto prazo, o Estado tem à sua disposição um
conjunto de instrumentos: a Política Fiscal, a Política Monetária, a Política
Cambial, Política Comercial e de Rendas.
(Estamos na página 96 da apostila)30/82
Tópico 3
2 Política Fiscal
Compreende dois conjuntos de medidas: Política de Gastos
Públicos (controle de gastos do governo) e a Política Tributária
(arrecadação de impostos). Ambos são utilizados para inibir ou estimular
a demanda agregada.
(Estamos na página 96 da apostila)31/82
Tópico 3
3 Política MonetáriaO incremento da quantidade de
moeda em circulação pode elevar a renda, estimular o consumo e elevar os níveis de emprego. Porém se a
circulação for excessiva, ocorre inflação - desvalorizando a moeda.
A Política Monetária faz o controle para evitar tal situação.
(Estamos na página 98 da apostila)32/82
Tópico 3
3 Política Monetária
* Moeda Manual: papel-moeda e moedas metálicas em poder do público.
* Moeda Escritural: depósitos à vista na rede bancária.
(Estamos na página 98 da apostila)33/82
Tópico 3
3 Política Monetária
No final de 2008, circulavam no Brasil:
- R$ 92.378 milhões (41,34%) em papel-moeda pelo público;- R$ 131.061 milhões (58,66%) em moeda escritural.
(Estamos na página 98 da apostila)34/82
Tópico 3
3 Política Monetária
a) Emissão de Moeda: O Banco Central possui o monopólio de emissão de moeda no Brasil. Tal atividade é controlada visando evitar a inflação ou deflação.
(Estamos na página 99 da apostila)35/82
Tópico 3
3 Política Monetária
b) Depósitos Compulsórios: Representam uma parcela dos depósitos à vista que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central.
(Estamos na página 99 da apostila)36/82
Tópico 3
Como funciona um depósito bancário
(Estamos na página 100 da apostila)37/82
Tópico 3
Você
Outro indivíduo
Banco Comercial
Banco Central
1.000,00 750,00
1.000,00
SAQUE
750,00
250,00
1.000,00250,001.075,00325,00 75,00
250,00
3 Política Monetária
c) Operações de Open Market (Mercado Aberto): Local onde o governo compra e vende títulos da dívida pública, com o objetivo de colocar ou retirar moeda de circulação. Quem compra um título público está na verdade emprestando ao governo.
(Estamos na página 101 da apostila)38/82
Tópico 3
3 Política Monetária
d) Operações de Redesconto: Empréstimos que o Banco Central pode fazer aos bancos comerciais.
(Estamos na página 101 da apostila)39/82
Tópico 3
3 Política Monetária
e) Taxa de Juros: Um dos mais notórios instrumentos de controle de inflação. Quando há risco de inflação, o governo tende a elevar as taxas de juros.
(Estamos na página 101 da apostila)40/82
Tópico 3
3 Política Monetária
f) Regulamentação sobre o crédito: Linhas de crédito para setores específicos, de forma a estimulá-los. Exemplo: programa de financiamento de construção da casa própria.
(Estamos na página 102 da apostila)41/82
Tópico 3
4 Política Cambial e Comercial
A Política Cambial define a maneira pela qual o valor da moeda nacional
será determinado em relação à moeda estrangeira. Existem dois
tipos de políticas cambiais: o regime de Taxas Cambiais Fixas e o regime
de Taxas Cambiais Flutuantes.
(Estamos na página 103 da apostila)42/82
Tópico 3
4 Política Cambial e Comercial
a) Regime de Taxas Cambiais Fixas: situação em que o Banco Central define um valor fixo pelo qual a moeda nacional será traçada pelas moedas externas.
(Estamos na página 103 da apostila)43/82
Tópico 3
4 Política Cambial e Comercial
b) Regime de Taxas Cambiais Flutuantes: regime de taxas cambiais em que o valor da moeda nacional em relação às estrangeiras depende do mercado de câmbio.
(Estamos na página 104 da apostila)44/82
Tópico 3
4 Política Cambial e Comercial
c) Política Comercial: compreende um conjunto de medidas que visam estimular as exportações e restringir as importações no país (barreiras alfandegárias).
(Estamos na página 105 da apostila)45/82
Tópico 3
5 Política de Rendas
Consiste na interferência do governo nos preços e salários
praticados no mercado. O governo tem a capacidade de
interferir nas forças do mercado e impedir o seu livre
funcionamento.
(Estamos na página 105 da apostila)46/82
Tópico 3
TÓPICO 4
Os Gastos Públicos e Dívida Pública
47/82
1 Introdução
Existem basicamente duas maneiras de se financiar um déficit público:
a) Emissão de Moeda: o governo pode obter receita pela simples emissão de
moeda. A diferença entre o valor de face de uma cédula e o seu custo de impressão é o ganho obtido pelo
governo. Esse processo gera inflação.
(Estamos na página 114 da apostila)48/82
Tópico 4
1 Introdução
b) Emissão de Títulos Públicos: Ao emitir um título público, o governo
toma recursos emprestados da sociedade e cobre suas despesas, sem a necessidade de emissão de
moeda, portanto, sem gerar inflação.
(Estamos na página 114 da apostila)49/82
Tópico 4
2 Dívida Líquida do Setor Público
Para convencer potenciais investidores a direcionar seus
recursos para a compra de títulos, o governo promete pagar um
prêmio ao potencial investidor. Esse prêmio é o pagamento de
uma taxa de juros.
(Estamos na página 116 da apostila)50/82
Tópico 4
2 Dívida Líquida do Setor Público2.1 Taxa de Juros SELIC
Taxa de juros atualmente praticada pelo governo para controle de
inflação e estímulo de atividade econômica no país. Seu valor atual é de 11,25% a.a, e é considerada
uma das mais elevadas do mundo.
(Estamos na página 116 da apostila)51/82
Tópico 4
2 Dívida Líquida do Setor Público2.2 Relação entre Taxa de Juros e a Dívida Pública
Boa parte dos títulos emitidos pelo governo é corrigida pela taxa de juros. Isto significa que além de alta, a dívida cresce em ritmo
acelerado. Com isso os credores ficam desconfiados com medo de “calote” por
parte do governo. Para compensar isto, o governo é forçado a aumentar ainda mais a taxa de juros para compensar o risco de se emprestar dinheiro, aumentando ainda
mais a dívida interna.
(Estamos na página 117 da apostila)52/82
Tópico 4
3 Resultado Primário Versus Resultado Nominal
Desde 1999, o governo vem controlando seus gastos para evitar que
eles sejam superiores ao volume arrecadado de impostos. Ele tem sido bem-sucedido nesse intento, porém o
montante economizado não é o suficiente para pagar as despesas dos
juros da dívida.
(Estamos na página 119 da apostila)53/82
Tópico 4
3 Resultado Primário Versus Resultado Nominal
(Estamos na página 120 da apostila)54/82
Tópico 4
( + ) Receitas da Arrecadação de Impostos( - ) Despesas Operacionais
(=) Resultado Primário (Superávit / Déficit)( - ) Despesas com juros da Dívida
(=) Resultado Nominal (Superávit / Déficit)
4 Dívida ExternaAo contrário da Dívida Interna, a Dívida
Externa encontra-se relativamente equilibrada. Na década de 80, a mesma representava um problema sério para a
economia brasileira, pois chegou a apresentar valores superiores a 50% do PIB. Com os superávits apresentados na
Balança Comercial a partir de 2003, a Dívida Externa começou a apresentar uma
tendência de queda.
(Estamos na página 122 da apostila)55/82
Tópico 4
TÓPICO 5
Moeda e Inflação
56/82
2 Breve histórico da evolução da Moeda
* Povos Nômades: não tinham moeda;* Escambo: troca do excedente da produção;* Mercadorias-moeda: sal, conchas, grãos, peixe seco, tabaco, peles de animais, etc;* Metalismo: uso do metal como moeda;* Cunhagem: metais fundidos e cunhados;* Moeda-papel: certificados de depósito;
(Estamos na página 128 da apostila)57/82
Tópico 4
2 Breve histórico da evolução da Moeda
* Papel-moeda: dinheiro em cédulas;* Moeda escritural: créditos em contas correntes ou eletrônicos;* Moeda fiduciária: aceitação da moeda pela sociedade – confiança.
(Estamos na página 129 da apostila)58/82
Tópico 4
2 Breve histórico da evolução da Moeda2.1 Padrão Ouro
Resquício da necessidade de lastro exigida para a emissão de moeda-papel pelos primeiros bancos. Se o governo quisesse emitir mais papel-
moeda, teria que aumentar seus estoques de ouro. Isso limitava a emissão de dinheiro e evitava a
inflação.
(Estamos na página 130 da apostila)59/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda
a) Instrumento de Trocas: Essa é a função primordial da moeda. Ela foi
criada para facilitar as trocas entre os diversos agentes da atividade
econômica.
(Estamos na página 131 da apostila)60/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda
b) Denominador comum de valores: Por meio da moeda é possível
comparar os valores de diferentes mercadorias.
(Estamos na página 131 da apostila)61/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda
c) Reserva de Valor: A moeda ainda pode ser utilizada como reserva de valor, apesar de não ser o ideal. As
pessoas ainda decidem manter parte de sua renda na forma de moeda.
(Estamos na página 131 da apostila)62/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda
a) Motivo Transação: as pessoas preferem manter parte de sua renda no formato de moeda manual para
pagar as contas do dia a dia e adquirir bens e serviços para atender as suas
necessidades.
(Estamos na página 132 da apostila)63/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda
b) Motivo Precaução: as pessoas preferem manter parte de sua renda
no formato de moeda manual para se precaverem contra imprevistos, como
doenças, acidentes, etc.
(Estamos na página 132 da apostila)64/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda
c) Motivo Especulação: as pessoas também podem reter moeda para especular. A moeda tem a grande vantagem de ter liquidez imediata,
porém a desvantagem de não render juros.
(Estamos na página 132 da apostila)65/82
Tópico 4
3 Funções da Moeda3.1 Motivos para reter moeda
É possível afirmar que a demanda por moeda é diretamente proporcional à renda, e inversamente proporcional à taxa de juros. Quanto maior a renda,
maior a demanda por moeda, e quanto maior a taxa de juros, menor a
demanda por moeda.
(Estamos na página 132 da apostila)66/82
Tópico 4
4 Agregados MonetáriosM1 = Papel-moeda em poder do público +
Depósitos à Vista (representam a moeda propriamente dita em circulação no país)
(Estamos na página 133 da apostila)67/82
Tópico 4
M2 = M1 + Depósitos para investimentos + Poupança + Títulos Privados
M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações compromissadas com títulos federais
M4 = M3 + Títulos Federais (Selic) + Títulos Estaduais e Municipais
5 Inflação
Aumento generalizado dos preços ou perda de valor da moeda resultante
de um desequilíbrio entre demanda e oferta.
(Estamos na página 134 da apostila)68/82
Tópico 4
Demanda = Oferta -> Preços Estáveis
Demanda < Oferta -> Deflação
Demanda > Oferta -> Inflação
5 Inflação
a) Inflação de Demanda: ocorre quando os consumidores, por
algum motivo, elevam o consumo de mercadorias, disputando entre
si as poucas mercadorias disponíveis para venda.
(Estamos na página 134 da apostila)69/82
Tópico 4
5 Inflação
b) Inflação de Custos: ocorre quando acontece um aumento nos custos de produção para o
empresário (elevação dos salários, insumos ou energia
elétrica).
(Estamos na página 135 da apostila)70/82
Tópico 4
5 Inflação
c) Inflação Inercial: ocorre quando a população de modo geral acredita que os preços continuarão subindo. Essa
crença se deve a um processo conhecido por indexação da
economia.
(Estamos na página 135 da apostila)71/82
Tópico 4
5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação
a) Desequilíbrios na distribuição de renda: o pobre se distancia
ainda mais do rico em virtude da desvalorização do seu dinheiro, enquanto que o rico se protege
através de investimentos e outros meios de proteção.
(Estamos na página 139 da apostila)72/82
Tópico 4
5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação
b) Imposto Inflacionário: a inflação pode funcionar como um imposto
disfarçado. Quando as despesas do governo são muito superiores às suas receitas, ele pode cobrir a
diferença emitindo moeda.
(Estamos na página 139 da apostila)73/82
Tópico 4
5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação
c) Distorções na Balança de Pagamentos: à medida que as
mercadorias nacionais vão ficando mais caras, elas vão sendo
substituídas pelas mercadorias importadas.
(Estamos na página 139 da apostila)74/82
Tópico 4
5 Inflação5.1 Consequências das elevadas taxas de inflação
d) Queda nos Investimentos Produtivos: num ambiente de
elevada inflação, os empresários de modo geral têm dificuldade em
realizar planejamentos financeiros de longo prazo.
(Estamos na página 139 da apostila)75/82
Tópico 4
TÓPICO 6
Setor Externo e Balanço de Pagamentos
76/82
1 IntroduçãoPara realizar comércio com o exterior, o
Brasil precisa de dólares, moeda que não possui capacidade legal para emissão. Logo, se quiser importar, deverá primeiro exportar o suficiente para pagar as importações, caso contrário poderá tomar dólares emprestados
e consequentemente pagar juros dessa dívida também em moeda estrangeira. Esse
controle de entradas e saídas de moeda estrangeira do país é chamado Balanço de
Pagamentos.
(Estamos na página 143 da apostila)77/82
Tópico 6
2 Balanço de Pagamentos
O Balanço de Pagamentos é composto por várias contas, conforme descrito no quadro.
(Estamos na página 144 da apostila)78/82
Tópico 6
3 Balança Comercial
A Balança Comercial mede os ingressos e saídas de dólares
do país decorrentes das exportações e importações.
(Estamos na página 144 da apostila)79/82
Tópico 6
4 Balança de Serviços
Composta de várias contas: viagens internacionais,
transportes, seguros, rendas de capitais, serviços
governamentais e serviços diversos.
(Estamos na página 146 da apostila)80/82
Tópico 6
5 Saldo em Transações Correntes
Consiste na soma dos três itens visto até agora:
(+) Balanço de Pagamentos(+) Balança Comercial
(+) Balança de Serviços(=) Saldo em Transações Correntes
(Estamos na página 148 da apostila)81/82
Tópico 6
6 Movimentos de Capitais Autônomos
A entrada de dólares para investimento nas multinacionais
internas são denominadas Investimentos Diretos e
considerados Movimentos de Capitais Autônomos.
(Estamos na página 150 da apostila)82/82
Tópico 6
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Economia
3º Encontro da Disciplina2ª Avaliação da Disciplina
(10 questões objetivas)