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Departamento Prof. Turíbio Silveira Neto 1 FESP 2012 FESP - Economia

Eco 2012

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Slide sem título 3. Teoria Macroeconômica
4. Economia Brasileira
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Segundo Paul A. Samuelson, Economia pode ser definida como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os seus recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos.
 
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Os bens na Economia possuem preços, ou nós atribuímos valor a eles porque:
São escassos, e
Tem utilidade ou nos trazem alguma satisfação.
 
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Mudanças nas relações humanas e de consumo a partir da Rev. Industrial
Revolução Industrial – metade sec. XVIII
População mundial – 600 milhões de habitantes
Processo de urbanização torna-se acelerado
Processo de produção e consumo em massa
Processo de consumo de energia fóssil torna-se acelerado (sec. XX)
Revolução digital (1960) altera relação de empregos
Consumo de energia e alimentos tornam-se críticos (a partir dos anos 90) – Efeito Estufa – Mudanças Climáticas
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Departamento
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O Protocolo de Kyoto (1997) foi um acordo internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos países industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O documento previa que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduziriam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.
Os gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias.
 
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O consumo global de energia deverá crescer mais de 50% nos próximos 20 anos, segundo o Departamento de Energia (DE) dos EUA. Este incremento deverá verificar-se especialmente entre as potências emergentes, como a China e a Índia.
Segundo o DE, dentro de 20 anos deverão ser consumidos cerca de 121 milhões de barris de petróleo por dia, contra os atuais 81 milhões.
 
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Os gases de efeito estufa são os responsáveis pelas mudanças climáticas que o planeta sofre. A maior contribuição dessas emissões vem do hemisfério Norte: países industrializados respondem por mais de 70% do consumo de energia global. Os EUA, em particular, são responsáveis por cerca de 25% das emissões globais.
 
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Dióxido de Carbono (CO2) – liberado na queima de combustíveis fósseis, com as mudanças no uso do solo (como o desflorestamento para pecuária e agricultura), na queima de biomassa e fabricação de cimento (cerca de uma tonelada de CO2) é emitida para cada tonelada de cimento produzido).
Metano (CH4) – produzido através de processos de decomposição orgânica (incluindo o lixo em aterros sanitários), do cultivo de arroz em áreas alagadas, da criação de animais ruminantes (liberado no processo digestivo), e da utilização energética (produção, armazenamento, queima de carvão mineral, produção e transporte de gás natural).
Clorofluorcarbonos (CFCs) – Emissões decorrentes da atividade industrial, gases refrigerantes (ar-condicionado, refrigeradores) e aerosóis.
 
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Óxido Nitroso (N2O) – liberado a partir do uso de fertilizante de nitrogênio nas plantações e, secundariamente, na combustão.
Hexafluoreto de enxofre (SF6) – Hexafluoreto de Enxofre é um gás sintético, utilizado principalmente pela indústria elétrica, como meio isolante, tanto em disjuntores quanto em subestações blindadas. O potencial de dano global deste gás é 23.900 vezes maior que o dióxido de carbono (CO2).
 
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As emissões de CO2 (dióxido de carbono) vindas do setor energético voltaram a bater seu recorde histórico em 2010, dificultando ainda mais os esforços para minimizar o aquecimento global.
A informação é da AIE (Agência Internacional de Energia), que compilou os dados no relatório "Global Energy Outlook".
Segundo a agência, a liberação de gás carbônico na atmosfera no ano passado alcançou a marca de 30,6 gigatoneladas (ou seja, bilhões de toneladas).
 
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Matriz Energética do Brasil
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A conferência deste ano - que será realizada de 20 a 22 de junho - recebeu o apropriado nome de Rio+20 e seu objetivo é fazer um balanço do que se conseguiu realizar nos últimos 20 anos na direção de um desenvolvimento sustentável e, eventualmente, propor novos caminhos e novas ações.
Os progressos alcançados desde 1992 foram modestos, o que não significa que nada tenha sido feito, apesar de os Estados Unidos não terem aderido ao Protocolo de Kyoto. Os países da União Europeia cumpriram razoavelmente bem os seus compromissos.
 
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3.1.1 Algumas Definições:
Produto Nacional Bruto (PNB) "é a medida, em unidades monetárias, do fluxo total de bens e serviços finais produzidos pelo sistema econômico em determinado período".
Produto Nacional Líquido (PNL) é o PNB menos depreciações.
Produto Interno Bruto (PIB) inclui a remuneração de todos os fatores de produção empregados internamente. No Brasil, geralmente, o PIB é maior que o PNB, a diferença representa as remessas líquidas de renda para o exterior.
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País US$Mil
3.1.1 Algumas Definições:
Renda Nacional (RN) é o somatório dos salários, juros, aluguéis (recebidos pelas famílias) mais os lucros e subsídios.
Agentes Econômicos são as empresas e as famílias (ou consumidores).
 Produto, nas Contas Nacionais, mede o fluxo de bens e serviços que foram produzidos na economia num determinado intervalo de tempo.
A Renda corresponde à remuneração dos fatores obtida pelos trabalhadores nesta produção.
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3.1.1 Algumas Definições:
Produto é medido pelas despesas realizadas pelos consumidores, empresários, governo e estrangeiros, incorridas com estes bens e serviços. A contrapartida deste fluxo de despesas com o produto final é a Renda Nacional, que mede a renda auferida pelos fatores - remuneração dos empregados, lucros pagos ao capital, renda de proprietários - ao participarem do processo de produção.
Produto e Renda são medidas diferentes do mesmo fluxo contínuo.
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Consumo (C) refere-se aos bens e serviços adquiridos pelos consumidores.
Investimento (I), às vezes chamado de investimento fixo, é a aquisição de bens de capital. É a soma do investimento não-residencial e do investimento residencial.
Gastos do governo (G) refere-se aos bens e serviços adquiridos pelos governos federal, estadual e municipal. Não inclui transferências governamentais nem pagamentos de juros da dívida pública.
Exportações (X) é a aquisição de bens e serviços de um país (Brasil) por estrangeiros.
Importações (M) é a aquisição de bens e serviços estrangeiros por consumidores, empresas e pelo governo de um país.
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Exportações líquidas (X - M) é a diferença entre exportações e importações, também chamada de balança comercial.
Exportações = Importações Balança comercial
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Os gastos do governo, G, juntamente com os impostos, T, descrevem a política fiscal — a escolha de impostos e gastos do governo.
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Poupança pública são os impostos deduzidos dos gastos do governo.
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A equação acima define que o equilíbrio no mercado de bens requer que o investimento seja igual à poupança — a soma das poupanças privada e pública.
Essa condição de equilíbrio para o mercado de bens é chamada de relação IS. O que as empresas desejam investir deve ser igual ao que as pessoas e o governo querem poupar.
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I = S + ( T – G )
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(1) C + I + G + (X - M) = PNB = C + S + T + Rf
 
 
 
 
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3.1.1.1 Taxa de Juros
O Brasil possui uma das mais altas taxas de juros do mundo, ela é uma das mais importantes variáveis macroeconômicas.
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3.1.2 Fluxo Circular do Produto e da Renda
 
Na parte inferior do fluxo as firmas trocam dinheiro por serviços fornecidos pelas famílias que tem pagamentos de salários por serviços do fator trabalho e lucros para os serviços do capital.
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3.1.3 Valor Adicionado e Produto Final:
Ao medirmos o PNB devemos ter o cuidado de evitarmos a dupla contagem, ou seja, não devemos colocar as medidas de produto e renda juntas. Bens intermediários não devem ser computados na medida do produto final. Uma expressão adequada para indicar a mensuração do PNB através da renda auferida pelos fatores de produção é o VALOR ADICIONADO. O PNB medido pelo produto final deve ser igual a PNB medido pelo valor adicionado.
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3.1.4 O Equilíbrio Poupança-Investimento.
 
 
 
 
O que significa que o investimento privado I precisa ser igual à soma da poupança privada S mais a poupança líquida do governo
(T - G). Este último é o superávit total do governo.
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O Brasil tem um enorme mercado informal de trabalho, onde salários pagos não são registrados, por conseqüência também escapam das estatísticas do Produto Nacional.
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O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
O Tema Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, neste relatório consta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 169 países. Este relatório atualmente é publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países.
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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios três indicadores; educação, longevidade e renda.
Em educação os indicadores são alfabetização e taxa de matrícula.
Para a longevidade os indicadores são esperança de vida ao nascer.
Para a renda o indicador é o PIB per capita. A renda mensurada pelo PIB per capita é em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países).
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O Pnud informa que o crescimento do IDH do Brasil se deu também nas outras duas dimensões do índice, com pequena contribuição do aumento da expectativa de vida (que passou de 72,9 para 73,2 anos) e do PIB per capita --que agora está em US$ 10.162
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Taxa de analfabetismo
funcional PNAD 2008
Gross domestic product
Iceland
11.1
USA
13741.6
Norte
24.2
Luxembourg
38.3
China
7055.1
Nordeste
31.6
Chart
13741.6
7055.1
USA China Japan India Germany UK Russia France Brazil Italy Mexico Spain Canada Korea Turkey
PIB em US$ Bilhões - 2007
Departamento
Variação do IDH
O IDH varia de zero (0) (em países com nenhum desenvolvimento humano) até um (1) (países com desenvolvimento humano total).
Países com IDH de zero até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano.
Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
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De acordo com o relatório, o rendimento anual dos brasileiros é de US$ 10.162, e a expectativa de vida, de 73,2 anos. A escolaridade é de 7,2 anos de estudo, e a expectativa de vida escolar é de 13,8 anos. De acordo com o economista Flávio Comim, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no novo IDH “o Brasil continua na sua trajetória, que é uma trajetória muito harmônica, ou seja, o IDH brasileiro vem crescendo igualmente nas três dimensões (saúde, educação e renda)”.
De acordo com o relatório, 8,5% dos brasileiros são pobres e sofrem privação em saúde, educação e renda. Destes, o principal item, segundo o relatório, é a educação.
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Desigualdade - Apesar de também ter reduzido consideravelmente a desigualdade social na última década, os índices brasileiros ainda são diretamente afetados pela disparidade entre a população mais rica e a mais pobre, especialmente a diferença de renda. O País cairia 13 posições no ranking  se a desigualdade fosse levada em conta - apenas sete países cairiam mais. O IDH seria de apenas 0,519. Inferior ao índice brasileiro de 1980, que era de 0,549. O índice de renda ajustado pela desigualdade seria de apenas 0,392. Países mais pobres, mas menos desiguais, como Marrocos e Vietnã estariam em uma situação melhor que o Brasil.
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No Brasil, 48,8% das mulheres adultas têm alcançado pelo menos o nível de educação secundária, contra 46,3% dos homens. O país reduziu significativamente a taxa de mortalidade materna nos últimos anos, que caiu de 110 para 58 a cada mil nascimentos, entre 2010 e 2011. No entanto, apenas 9,6% dos assentos do Congresso Nacional são ocupados por mulheres. Na Suécia, por exemplo, essa proporção é 45%. Outro fator de desigualdade de gênero marcante no Brasil é a participação no mercado de trabalho: a taxa é 60,1% para as mulheres e 81,9% para os homens.
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A população passou de 41,2 mi para 169,8 mi no período de 1940 a 2000.
A população urbana passou de 31,3% para 81,2% no mesmo período.
“Pirâmide” da população por faixa etária
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Expectativa de Vida
As proporções entre a população masculina e feminina vêm diminuindo paulatinamente no Brasil. Em 1980, haviam 98,7 homens para cada cem mulheres, proporção que caiu para 97% em 2000 e será de 95% em 2050. Em números absolutos, o excedente feminino, que era de 2,5 milhões em 2000, chegará a seis milhões em 2050. Já a diferença entre a esperança de vida de homens e mulheres atingiu 7,6 anos em 2000 – sendo a masculina de 66,7 anos e a feminina de 74,3 anos.
De acordo com os dados de 2006, a expectativa das mulheres era de 76,1 anos e dos homens, de 68,5 anos.
Os avanços da medicina e a melhoria nas condições gerais de vida da população contribuíram para elevar a expectativa de vida dos brasileiros, que aumentou 17 anos entre 1940 e 1980 (de 45,5 para 62,6 anos, respectivamente). Em 2000, esse indicador chegou aos 70,4 anos.
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Taxa de analfabetismo
funcional PNAD 2008
Iceland
11.1
USA
13741.6
Norte
24.2
1960
6.28
Luxembourg
38.3
China
7055.1
Nordeste
31.6
1970
5.76
13741.6
7055.1
11.1
38.3
108.4
114.8
183.6
188.6
196.2
196.3
242
248
251.7
308.6
308.7
318.1
334.8
375.8
463.331
609.4
642.4
794.6
841.14
960.3
1201.8
1269.6
1417.4
1479.9
1802.2
1833.601
2078
2088.207
2168.1
2829.1
3092.126
4295.9
7055.079
13741.6
USA China Japan India Germany UK Russia France Brazil Italy Mexico Spain Canada Korea Turkey
PIB em US$ Bilhões - 2007
Departamento
Mortalidade Infantil
Desde meados da década de 1940, a mortalidade infantil vem diminuindo no Brasil, devido às campanhas de vacinação em massa, à disseminação dos antbióticos e, mais recentemente, aos exames pré-natais, às campanhas de aleitamento materno, entre outras medidas, governamentais ou não. Em 1970, tínhamos em torno de 100 óbitos para cada mil menores de um ano nascidos vivos. Em 2000, a taxa caiu para 30 por mil, um patamar ainda alto, se considerarmos, por exemplo, os países vizinhos: 21 por mil na Argentina, 12 por mil no Chile e 15 por mil no Uruguai. No ranking dos 192 países ou área estudados pela ONU, o Brasil ocupa a 100ª posição.
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Taxa de analfabetismo
Extrato por cor
funcional PNAD 2008
Iceland
11.1
USA
13741.6
Norte
24.2
1960
6.28
Branca
48.2
Luxembourg
38.3
China
7055.1
Nordeste
31.6
1970
5.76
Parda
43.8
13741.6
7055.1
11.1
38.3
108.4
114.8
183.6
188.6
196.2
196.3
242
248
251.7
308.6
308.7
318.1
334.8
375.8
463.331
609.4
642.4
794.6
841.14
960.3
1201.8
1269.6
1417.4
1479.9
1802.2
1833.601
2078
2088.207
2168.1
2829.1
3092.126
4295.9
7055.079
13741.6
USA China Japan India Germany UK Russia France Brazil Italy Mexico Spain Canada Korea Turkey
PIB em US$ Bilhões - 2007
Departamento
 
 
A globalização é uma via de duas mãos. De um lado, ela tem acelerado a concentração de renda e de conhecimento, tanto na comparação entre grupos de países quanto internamente, entre as camadas sociais. De outro, ela é a intensificação e a ampliação do comércio, do fluxo de capitais e da transmissão de conhecimentos. Para que essa intensificação se converta em oportunidades reais para os menos desenvolvidos e mais pobres, no entanto, é preciso aperfeiçoar os instrumentos de regulação global - chamados de governança, no jargão da ONU -, que não têm acompanhado o ritmo das mudanças.
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Em síntese, a globalização pode ser definida como a conjunção de três forças muito poderosas:
a terceira revolução tecnológica (tecnologias ligadas à busca, processamento, difusão e transmissão de informações; inteligência artificial; engenharia genética);
O crescimento do comércio internacional e a formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos integrados, e
a crescente interligação e interdependência dos mercados físicos e financeiros em escala planetária.
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Um conceito associado ao do PNB é o da "renda per capita", que é o Produto Nacional dividido pelo montante da População de um país num determinado período de tempo. É importante observar, que o valor "de per se" da renda per capita não deve ser visto como indicador de bem-estar da sociedade. É necessário, avaliar como é feita a distribuição de renda entre a população do país analisado. A má distribuição da renda é um forte indicador da desigualdade social entre os seus habitantes.
Prof. Turíbio Silveira Neto
Prof. Turíbio Silveira Neto
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11562.6099933313
11322.3712618019
11662.8945168215
12092.9920971073
12432.8730134779
12507.505663988
12735.7292910072
12550.7765051348
12396.1502155522
12739.2384588401
Plan1
Exportações
Importações
PIB
População
Renda per Capita anual (Reais)
Renda per Capita anual (Reais)
Departamento
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Dez anos produziram no país uma realidade de atrasos e progressos, informa a Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE. O estudo mostra que caiu em quase 10 pontos o número de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, mas metade do país ainda vive com menos de R$ 415. Na educação, também boas e más notícias: apesar do aumento de 15% do número de pessoas que completaram oito anos de estudo, metade dos brasileiros ainda não concluiu o ensino fundamental. A pesquisa revela que a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu 42% no período.
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O Brasil se classifica no segundo grupo de países onde a pobreza absoluta ainda persiste: aqueles nos quais o produto nacional é suficientemente elevado para garantir o mínimo necessário a todos, de modo que a pobreza resulta da má distribuição de renda. Com renda anual per capita de cerca de R$ 16.000,00 — portanto, bem acima de qualquer valor que possa ser, na realidade, associado à linha de pobreza —, a incidência de pobreza absoluta no Brasil decorre da forte desigualdade na distribuição de rendimentos.
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3.2.1 Definição: A inflação pode ser caracterizada por um processo contínuo e generalizado de aumento de preços.
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·         Conceitos gerais
·         São estatísticas que medem a evolução de preços de um agregado de bens e serviços durante uma seqüência de períodos de tempo (periodicidade normalmente mensal).
·         Cada bem e serviço tem um peso no conjunto que compõe o índice, decorrente de Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF (10 anos), que é feita para uma determinada faixa de renda.
·         No Brasil, tem-se amostras relativamente pequenas quando comparados a índices de outras economias.
Existem também sazonalidades muito pronunciadas para alguns desses poucos produtos.
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3.2.2.1 IGP - Índice Geral de Preços (IGPM e IGP-DI/FGV-RJ)
·    Índice híbrido, que mistura preços no atacado e preços ao consumidor. É composto de três diferentes índices:
· Índice de Preços no Atacado - IPA, 60%
· Índice de Preços ao Consumidor - IPC , 30%
· Índice Nacional de Custos da Construção Civil - INCC, 10%
3.2.2.2 IPC FIPE-USP
3.2.2.3 INPC – IBGE
3.2.2.4 IPCA - IBGE
3.2.2.5 Índice de Custo de Vida – ICV, calculado pelo DIEESE, é restrito ao município de São Paulo.
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Índice Geral de Preços Disponibilidade interna
Departamento
68.1
367.1
891.7
1635.8
1639.1
458.6
1129.5
2491.1
951.2
23.2
Plan1
Anos
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*
FEV./86
PONTOS: A moeda, o Cruzeiro, perde 3 zeros e passa a ser o Cruzado.
Os salários são congelados pela média dos 6 meses anteriores.
Congelamento total de preços, tarifas e serviços.
Correção cambial fica congelada por tempo indeterminado.
Aplicação de tablita para contratos anteriores ao plano.
EFEITOS: Queda momentânea da inflação.
Aumento do consumo.
Ágio dos preços.
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NOV./86
Aumento dos impostos indiretos (IPI).
Aumento das tarifas públicas.
Perda salarial.
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JUN./87
PONTOS: Congelamento total de preços e salários por 90 dias.
Gatilho salarial sempre que a inflação acumulasse 20%.
Criada a URP para reajustar preços e salários.
O Cruzado é desvalorizado em 10,56%.
EFEITOS: Contenção dos gastos públicos
Arrocho salarial.
JAN./89
PONTOS: A moeda, o Cruzado, perde 3 zeros e passa a ser o Cruzado Novo.
Congelamento total de preços, tarifas e salários.
O Cruzado Novo é desvalorizado em 17%.
EFEITOS: Queda momentânea da inflação com posterior aceleração.
Aumento do déficit interno e externo do setor público.
Aumento do US$.
MAR/90
Congelamento parcial de preços.
Liberação indiscriminada das importações.
EFEITOS: Crescimento do PIB.
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Marcílio M. Moreira
Aplicação de tablita para contratos anteriores ao plano.
Congelamento flexível de preços e salários.
Desemprego, tarifas altas, produção em queda.
Redução dos juros
Surge a TR como novo indexador.
Criada a URV com padrão do US$
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FEV./94
Salários são fixados pela média dos 4 últimos meses.
Criada ancora cambial, paridade com o US$.
Tenta-se o ajuste das contas públicas.
Mudança da moeda a partir de julho: o REAL.
Queda da inflação a partir do REAL - 35,29% jul./94/jul./95.
Aumento do consumo.
Queda do US$.
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"O deslocamento da curva da demanda pode ser motivada por um aumento da função consumo da sociedade. Por alguma razão (uma queda na taxa de juros de remuneração dos ativos, ou uma crise de estabilidade política, ou ganhos reais nos salários, por exemplo) há uma queda no nível de poupança. No gráfico a seguir a curva D0 D0 desloca-se para D1 D1 fazendo com que a renda passe, num primeiro momento, de y0 para y1."
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Inflação de Demanda
*
 
"A inflação pode também resultar de um deslocamento para cima da curva de oferta agregada, como está ilustrado no gráfico a seguir. O deslocamento dirigido para cima da curva de oferta cria um excesso de demanda ao nível inicial de preços P0, o que aumenta os preços, mas reduz o produto de equilíbrio, contrariamente ao caso de inflação de demanda, onde a elevação de preços aumenta o produto."
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Inflação de Custos
*
 
 
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Balança Comercial: É a conta que inclui o comércio de mercadorias do país. Com o resto do mundo. Se o país importa mais do que exporta, tem-se um déficit. Se ocorre o contrário, há um superávit comercial.
 Balança de Serviços: É a conta onde se registram todos os valores pagos ou recebidos pelo país em: viagens internacionais; transportes (fretes); remessas de juros, lucros ou dividendos de multinacionais; e serviços do governo no exterior (embaixadas).
 Transações Correntes: É a soma dos resultados totais da balança comercial, balança de serviços e transferências unilaterais, como as remessas de brasileiros residentes no exterior.
Balanço de Capitais: é o item onde estão computados os investimentos diretos líquidos no país; reinvestimentos de multinacionais; empréstimos e financiamentos (que podem ser do Banco Mundial, FMI, e BID, entre outros); amortizações; e capitais de curto prazo.
*
2650.467
13121.297
24793.9241
33640.5407
44702.8783
46456.6287
40031.6266
24745.8092
Departamento
*
3. 4 POLÍTICA ECONÔMICA E POLÍTICA MONETÁRIA
 
Os objetivos principais da política econômica são:
(a) o crescimento econômico, que trata da melhoria das disponibilidades dos recursos existentes, proporcionando maior oferta de bens e serviços, alcançado a médio e longo prazos (estrutural);
(b) repartição da renda, para redução dos desníveis regionais existentes, e melhoria da estrutura de divisão da renda e da riqueza entre pessoas e grupos sociais, alcançado a médio e longo prazos (estrutural) e
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Prof. Turíbio Silveira Neto
 
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Prof. Turíbio Silveira Neto
 
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Prof. Turíbio Silveira Neto
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Assim, se definirmos que: k como a magnitude do efeito multiplicador, e
r como a taxa de recolhimento compulsório, estabelecemos a fórmula
1 1
r 0,25
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CRISE NA ECONOMIA 2008
A crise financeira que começou há mais de um ano nos Estados Unidos como uma crise no pagamento de hipotecas se alastrou pela economia e contaminou o sistema mundial.
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Aumento do descumprimento do crédito subprime (crédito imobiliário de risco);
incerteza sobre o valor dos ativos titulados e sobre a saúde das instituições financeiras;
escassez de liquidez no mercado e piora nos custos de funding;
maior seletividade na concessão de crédito.
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A partir da falência do Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008;
aumento dos riscos sistêmicos;
extrema aversão à exposição entre instituições;
crise de confiança resulta em diminuição da liquidez nos mercados de capitais;
injeção maciça de liquidez pelas autoridades (Bancos Centrais);
riscos acrescidos de insolvência;
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Prof. Turíbio Silveira Neto
CRISE NA ECONOMIA 2008
No Brasil a conseqüência será uma maior restrição ao crédito. Grandes empresas que dependem de financiamento externo passam a encontrar menos linhas de créditos disponíveis, afinal, os bancos têm medo de emprestar em um contexto de crise.
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Prof. Turíbio Silveira Neto
CRISE NA ECONOMIA 2008
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ESTADOS UNIDOS
Bear Steans - Era um dos maiores banco de investimentos dos Estados Unidos quando foi vendido, no início do ano, ao JPMorgan Chase, em operação coordenada pelo Fed. O Bear chegou perto de ir a falência devido ao seu envolvimento com a crise do crédito imobiliário de alto risco ("subprime") nos EUA, raiz da crise que afeta a economia mundial.
Fannie Mae e Freddie Mac - No início de setembro, o governo americano resgatou as duas maiores financiadoras de hipotecas do país, em um acordo que poderá custar até US$ 200 bilhões aos contribuintes do país. Elas possuem quase a metade dos US$ 12 trilhões em empréstimos para a habitação nos EUA.
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ESTADOS UNIDOS
Lehman Brothers - O quarto maior banco de investimentos dos EUA pediu concordata em setembro, depois que, sem ajuda federal, não conseguiu fechar a sua venda para nenhuma instituição. Assim, se transformando no primeiro grande banco a entrar em colapso desde o início da crise financeira. Parte dos seus ativos foi vendida ao britânico Barclays.
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ESTADOS UNIDOS
Merrill Lynch - O banco acertou a sua venda para o Bank of America (segundo maior banco dos Estados Unidos), por US$ 50 bilhões, no mesmo dia em que o Lehman Brothers quebrou.
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Countrywide (EUA)
Federal Home Loan Bank empresta e Bank of America compra
Sachsen (Alemanha)
IKB (Alemanha)
Dexia (Bélgica e França)
Wachovia (EUA)
Plan2
Plan3
Departamento
Prof. Turíbio Silveira Neto
CRISE NA ECONOMIA 2008
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Prof. Turíbio Silveira Neto
CRISE NA ECONOMIA 2008
No Brasil a segunda fase dessa crise terá conseqüências no setor produtivo da economia. Incluindo o setor de construção civil.
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11.563
11.322
11.663
12.093
12.433
12.508
12.736
12.551
12.396
12.739
10.500
11.000
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13.000
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951,2
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458,6
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0
500
1000
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