DOM - 26/06/2015

Ano XXI • N. 4.830 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 26/6/2015Diário Oficial do Município - DOM

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COP-BH tem a missão de prover uma gestão eficaz dos serviços prestados pela PBH por meio de um modelo de controle integrado

Discussões têm o objetivo de avaliar o Cop-BH e explorar toda a potencialidade do equipamenteo

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Seminário sobre o COP-BH aprimora debate sobre uso da tecnologia na gestão da cidade

Iniciativa tem o objetivo de aprimorar desempenho do espaço que agrega diversos serviços

municipais e monitora informações estratégicas

Para aprimorar o debate so-bre o uso da tecnologia como fer-ramenta de gestão da cidade, com ênfase no Centro de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH), foi aberto ontem, na Fundação Dom Cabral - Unidade Alphaville, em Nova Lima, o se-minário “COP-BH, Juntos Somos Mais”. A iniciativa, promovida pe-la PBH, em parceria com a Fun-dação Dom Cabral, é uma opor-tunidade para secretários e gesto-res públicos discutirem e se atuali-zarem sobre o tema com especia-listas da área. A programação, que se encerra na tarde de hoje, con-ta com palestras e mesas redondas que abordam temáticas de inova-ção e integração e, ainda, ajuda a avaliar o desempenho do centro de operações da capital, que no dia 8 de junho completou um ano de atividade.

Para o prefeito Marcio La-cerda, o seminário é uma oportu-nidade de conhecer mais sobre a atuação dos centros de operações em diversas cidades do mundo, fazendo com que a estrutura de Belo Horizonte seja utilizada da melhor maneira possível. “As dis-cussões propostas neste seminário têm o objetivo de gerar avaliações e explorar toda a potencialidade do nosso centro de operações pa-ra que ele atue, como já vem fa-zendo, no aprimoramento dos

serviços públicos ofertados na ci-dade, o que contribui para a me-lhoria da qualidade de vida dos ci-dadãos”, explicou.

O professor do Departa-mento de Engenharia e Gestão de Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSJ), Eduardo Moreira da Costa, abriu o seminário e falou sobre o desa-fio dos gestores públicos de cons-truir cidades mais humanas, inte-ligentes e sustentáveis. Sócio fun-dador da Módulo Security Solu-tions S/A, Fernando Nery minis-trou a palestra “Experiências de Centros de Operação no Brasil e no Mundo” e ressaltou que as in-formações coletadas nestes espa-ços podem ajudar os gestores nas tomadas de decisões. “As deman-das ali geradas costumam ter um caráter emergencial, mas ao se-rem analisadas de forma conjun-ta podem servir de base para me-lhorar a infraestrutura da cidade e os seus serviços”, comentou.

Professor e pesquisador da Fundação Dom Cabral, Hugo Fer-reira Braga Tadeu também fez uma explanação sobre a impor-tância da integração entre os ór-gãos públicos nos centros de ope-ração no painel que tratou sobre tecnologia e gestão de dados. No seminário, os participantes ainda irão discutir temas como “Gestão, Planejamento Estratégico e Apoio

à Decisão”, “Marco Regulatório e Gestão de Recursos Humanos”, “Sistemas e Informação” e “Inte-gração, Colaboração e Participa-ção da Sociedade”.

COP-BH O Centro de Operações da

Prefeitura de Belo Horizonte foi concebido com a missão de pro-ver uma gestão eficaz e eficien-te dos serviços prestados à popu-lação pela Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio de um mode-lo de controle integrado dos prin-cipais serviços do Município, co-mo defesa civil, saúde, segurança, ordenamento, mobilidade urba-na, fiscalização, limpeza urbana e outros, possibilitando a interope-rabilidade dos órgãos envolvidos,

a fim de proporcionar o acompa-nhamento e o controle das ações e da produtividade, viabilizando a melhoria contínua desses serviços.

Para o diretor do COP--BH, o brigadeiro José Alves Can-dez Neto, quando se reúne várias instituições, as demandas dos ci-dadãos são atendidas mais rapi-damente. “Um exemplo prático que demonstra essa agilidade foi um acidente com um caminhão na Avenida Cristiano Machado, com vazamento de óleo na pista. Como todos os órgãos já estavam reunidos, todo o procedimento, desde o socorro inicial à liberação total da via, foi feito em três horas. Isso poderia levar mais tempo se não estivéssemos trabalhando de forma articulada”, avaliou.

O COP-BH está instala-do na Avenida Engenheiro Car-los Goulart, 900, no bairro Buri-tis, em uma área de 3 mil metros quadrados. O prédio possui três andares e conta com uma mo-derna e planejada estrutura para atender todos os diversos órgãos que integram o Centro de Opera-ções nas mais variadas situações. Estão no Centro de Operações a BHTrans, a Coordenadoria Muni-cipal de Defesa Civil (Comdec), a Guarda Municipal, a Superin-tendência de Limpeza Urbana (SLU), o Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência (Samu), a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis), a Prodabel, as polícias Militar e Civil, além da Cemig e da Gasmig.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 26 de junho de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Paola Rettore fala sobre dança e Dudude comandará uma improvisação na Praça da Liberdade

Mostra “Como (...) coisas que não existem” reúne trabalhos de artistas de 16 países e ficam em cartaz até agosto

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Obras selecionadas da 31ª Bienal de São Paulo são apresentadas no Palácio das Artes

Palestras e atividades interativas sobre bordado e dança ocupam salas do Memorial Minas Gerais

Palestras sobre a arte do bordado e da dança, além de nar-ração de histórias e uma impro-visação de dança são as atrações de amanhã no Memorial Minas

Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários). Das 10h30 às 12h, a professora e pesquisadora Maria do Carmo Guimarães Perei-ra ministra no auditório a pales-

tra “Memória do Bordado, Bordar a Memória”, atividade que será seguida pela narração de histó-rias no Espaço de Leitura do mu-seu. Simultaneamente, das 11h às 12h30, Paola Rettore fala sobre “Improvisação: Criação no instan-te”, na Sala Casa da Ópera. En-tre 13h e 13h30, alunos do Pro-grama de Desenvolvimento Pro-fissional em Dança da PUC Minas extrapolam os muros do Memo-rial Vale e fazem improvisação em tempo real na Praça da Liberda-de. As atrações são gratuitas.

A Associação pela Preser-vação da Arte do Bordado mar-ca o início de suas atividades com realização da palestra “Memó-ria do Bordado, Bordar a Memó-ria”. Além disso, prepara uma ex-posição de peças do Acervo de Bordado do Maria Arte e Ofício. Uma série de oficinas sobre bor-dado também estão previstas para os meses de julho e agosto no Me-morial Minas Gerais Vale.

Para falar de dança, a con-vidada é a dançarina, coreógrafa, atriz, diretora, educadora e poeta Paola Rettore. Interessados devem ficar atentos, pois a entrada na pa-lestra “Improvisação: Criação no instante” é sujeita à lotação. Paola é especialista em Arte e Contem-poraneidade pela Escola Guignard e mestre pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A improvi-sação na Praça da Liberdade será coordenada pela professora Du-dude Herrmann.

A Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, as galerias Arlinda Correa Lima e Genesco Murta e o Cine Humberto Mauro, que ficam no Palácio das Artes (Avenida Afon-so Pena, 1.537, Centro), recebem a partir de hoje 20 projetos da 31ª Bienal de São Paulo, na mostra “Como (...) coisas que não existem”. A exposição, que tem curadoria de Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv, reúne trabalhos de ar-

tistas de 16 países e fica em cartaz até agosto. No recorte que chega à capital mineira, o público pode con-ferir projetos que se destacam pela contemporaneidade. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é livre, com exceção da obra “Sergio e Simone”, de Virginia Medeiros, com classificação indicada de 18 anos.

Em sua 31ª edição, a Bienal abordou a condição contemporâ-nea por meio de obras concebidas dentro do conceito de “projeto”,

muitos deles realizados em cola-boração entre artistas, coletivos e profissionais de outras áreas. A relação de obras traz fotografias, vídeos, instalações, desenhos e também performances.

Pela primeira vez, em três edições da itinerância da Bienal de São Paulo na Fundação Clóvis Salgado, o Cine Humberto Mauro vai integrar o circuito de exposi-ções. A tradicional sala de cinema da capital recebe o filme “Inferno”,

de Yael Bartana. O vídeo, que dura cerca de 20 minutos, será exibido em projeção digital e explora sím-bolos sagrados e pagãos, além de simular a destruição de um templo religioso na capital paulista.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 26 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Fundação Zoo-Botânica realiza curso de bem-estar e manejo de animais

Com o objetivo de contri-buir com o aprimoramento dos profissionais que lidam com ani-mais silvestres em cativeiro no Brasil, a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte realiza entre os dias 29 de junho e 1º de julho, se-gunda e quarta da próxima sema-na, o curso de “Bem-estar e ma-nejo para animais de cativeiro”. A atividade tem a parceria da So-ciedade de Zoológicos do Brasil (SZB) e uma carga horária de 18 horas-aula.

Realizada há 15 anos no Zoológico da FZB-BH, na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, na Pampulha, a técnica contri-bui para o aumento da seguran-ça e para a redução do estres-se dos animais. Além disso, facili-

ta procedimentos veterinários, co-mo curativos, aplicação de medi-camentos e de vacinas.

Referência neste assunto en tre os zoológicos brasileiros, a FZB-BH tem como público-alvo do curso não só profissionais que já atuam no manejo de animais pelo Brasil, mas estudantes da área. “É importante que exista um intercâmbio entre as instituições do Brasil para que dessa forma exista uma disseminação das téc-nicas utilizadas. Assim os animais ganham com mais qualidade”, ex-plica o diretor do Jardim Zoológi-co de BH, Gladstone Araújo.

Entre os temas que serão abordados no curso estão bem--estar, aprendizagem e cognição animal, introdução às técnicas de condicionamento clássico e de condicionamento operante e se-gurança.

Curso facilita procedimento veterinários como aplicação de vacinas

Técnica contribui para o aumento da segurança e para a redução do estresse dos animais

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

2ª jun/15 472,49 (3) 0,50 6,05 8,24 462,66 (3) 0,31 6,04 7,44(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,84

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Maio de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,20 0,01

Arroz 3,00 kg 7,47 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 26,28 -1,02

Batata inglesa 6,00 kg 19,48 0,52

Café moído 0,60 kg 8,30 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 115,61 0,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 -0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,36 -0,13

Leite pasteurizado 7,50 l 18,40 0,12

Manteiga 750,00 g 15,75 -0,30

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,00

Pão francês 6,00 kg 59,57 0,41

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 56,29 2,17

Custo da Cesta Básica(*) – Maio de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,75(8)

1119,41(17)

885,11(45)

1527,05(88)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 785,73(292)

1071,96(355)

1231,96(371)

1998,92(148)

3 Quartos e 1 banheiro 938,65(111)

1158,88(160)

1384,66(146)

1810,63(80)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1325,67(127)

1443,70(311)

1683,92(477)

2364,76(269)

4 Quartos e até 2 banheiros 2025,00(4)

1514,29(7)

2233,72(43)

2793,62(69)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

- 2289,13(23)

2710,31(64)

4502,11(95)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 526,15(26)

657,78(27)

-(3)

-(1)


805,88(17)

962,86(7)

-


731,00(10)

-(3)

-(1)


1061,70(53)

1420,40(25)

-

3 Quartos e 1 banheiro 1156,51(43)

1677,06(17)

1587,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,55(33)

2259,00(35)

3322,73(33)

6350,00(12)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(12)

2100,00(4)

5437,50(8)

5825,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4791,67(18)

4548,21(28)

9299,79(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - maio de 2015Imóveis

Barracões


(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFdez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47


Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,39 3,30 2,50

Aquisição de veículos (1) 1,51 2,17 1,85

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,54

Automóveis Usados multimarcas 1,55 3,57 2,31

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,42 10,05 5,75

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,54 15,37 13,07

Cheque especial (1) (2) 8,92 15,11 11,48

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,22 1,99 1,39

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,22 0,98 0,46

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,55

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,85 2,51

Crédito pessoal consignado público (1) 1,71 2,30 1,87

Crédito pessoal não consignado (1) 3,71 6,05 4,53

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 0,99 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,60 3,56 2,89

Capital de Giro (1) 1,75 4,25 2,40

Conta Garantida (1) 2,40 4,31 2,94

Desconto de Duplicatas (1) 1,24 3,10 2,47

Captação

CDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,54 0,90 0,76

Fundos de Longo Prazo 0,80 0,96 0,88

Poupança (1) 0,62

Taxa SELIC (1) 1,04

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível


Taxas de Juros – Maio de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTESexta-feira, 26 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 43

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Varanda Urbana disponibiliza para a população um espaço de convivência que conta com um bicicletário

Câmara Municipal sedia 4ª Conferência dos Direitos das Pessoas com Deficiência

A 4ª Conferência Munici-pal dos Direitos das Pessoas com

Deficiência será realizada ama-nhã na Câmara Municipal (Ave-

nida dos Andradas, 3.100, bair-ro Santa Efigênia), das 8h às 18h. O evento será coordenado pe-la Secretaria Municipal de Políti-cas Sociais, por meio da Secreta-ria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, da Coordenadoria de Direitos da Pessoa com Defi-ciência e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com De-ficiência.

O tema central é “Os de-safios na implementação da po-lítica da pessoa com deficiência: a transversalidade como radicali-dade dos direitos humanos” e foi dividido em três eixos: “Gênero, raça e etnia, diversidade sexual e geracional”, “Órgãos Gestores e Instâncias de Participação Social” e “A interação entre os poderes e os entes federados”.

A transversalidade busca superar a divisão setorial das po-líticas públicas e dos segmentos aos quais são dirigidos. As discus-sões e propostas relativas às ques-tões e às políticas sociais voltadas para a pessoa com deficiência se-rão também integradas e articu-ladas com outras áreas temáti-cas, considerando gênero, diver-sidade sexual, raça, etnia e ciclo de vida. Além disso, será também estabelecida uma maior conexão entre o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiên-cia, a sociedade civil e o poder público.

Piscina do Centro de Referência Esportiva para Pessoas Portadoras

de Deficiência é reformada A piscina do Centro de Referência Esportiva para Pesso-

as Portadoras de Deficiência (Avenida Nossa Senhora de Fáti-ma, 2.283, bairro Carlos Prates) foi reformada no último mês pela Gerência de Manutenção da Regional Noroeste. A obra in-cluiu correção de rachaduras, troca do manto de proteção, fixa-ção de novos azulejos, pintura do espaço externo e interno da piscina e readequação do passeio no entorno do equipamento. As intervenções vão beneficiar cerca de 600 pessoas com defi-ciência física, visual, intelectual, auditiva e com autismo atendi-das no centro de referência, além de alunos da Unidade Muni-cipal de Educação Infantil (Umei) Carlos Prates.

Segundo o secretário regional Noroeste, Mário Júnior, a obra foi encerrada quase 20 dias antes do prazo previsto e a piscina foi entregue em perfeitas condições de uso, atendendo todos os padrões de qualidade previstos e com um custo bem abaixo do que seria praticado pela iniciativa privada. “Além do ganho na prestação de serviços à comunidade e na otimização do tempo, economizamos recursos públicos utilizando nossos profissionais, que são altamente qualificados”, afirmou.

“Com essa melhoria, podemos incrementar a elabora-ção de projetos desenvolvidos com universidades, escolas pú-blicas e privadas e a Umei Carlos Prates. Os benefícios serão enormes e vão ampliar o alcance do nosso trabalho”, destacou o gerente de Programas Esportivos para Pessoas com Deficiên-cia, Marcelo de Melo Mendes.

“A obra é extremamente importante, principalmente pe-lo fato de o centro de referência ser um espaço de recupera-ção e inclusão social”, disse o secretário municipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond.

Varanda Urbana é inaugurada na Rua dos Goitacazes

Em meio ao corre-corre da região central de Belo Horizonte, a Varanda Urbana inaugurada on-tem, na Rua dos Goitacazes, en-tre as ruas Rio de Janeiro e Espí-rito Santo, é um convite ao des-canso. Em maio foi assinado o ter-mo de cooperação entre a Pre-feitura e a Câmara dos Dirigen-

tes Lojistas (CDL-BH) e a cessão do espaço público para a instala-ção da Varanda Urbana foi defini-do por meio do decreto municipal 15.895/15.

Para o prefeito Marcio La-cerda, que participou da inaugu-ração, a Varanda Urbana é uma tendência mundial. “No urbanis-

mo mais recente, locais como es-ses são práticas das cidades gen-tis, ou seja, cidades que usam es-paços públicos não só como local de passagem, de estacionamento, compras e consumo, mas onde as pessoas possam conviver. Um ponto de encontro e relaxamen-to”, disse.

De acordo com o presiden-te da CDL-BH, Bruno Falci, o local foi escolhido por estar em uma re-gião com grande fluxo de pedes-tres, além de possuir uma ampla rede de lojas, bares e restaurantes. “A Varanda Urbana tem como fi-nalidade disponibilizar para a po-pulação um espaço de convivên-cia como se fosse uma praça. Em ruas com grande movimento de pedestres e com intenso comér-cio, ela proporciona uma melho-ria no ambiente da região, tornan-do a experiência de compras em lojas de rua muito mais prazero-sa”, explicou.

Os mobiliários foram cons-truídos em material reciclado pa-recido com madeira e têm ilumi-nação fotovoltaica. A Varanda Ur-bana da Rua Goitacazes possui pi-so, bancos e postes inspirados em praças das cidades do interior de Minas, divididos em uma área de 10 metros de comprimento por 2,2 metros de largura. Já a da Ave-nida Bandeirantes, que está sendo montada, terá 7 metros de com-primento e 2,2 metros de largu-ra e segue um estilo mais contem-porâneo e moderno. Ambos con-tam com bicicletário. A CDL-BH e um grupo de lojas parceiras es-tão financiando a instalação e se-rão responsáveis pela manuten-ção dos espaços.

O custo de cada Varanda Urbana varia de acordo com o projeto escolhido para determina-da região. A manutenção de ca-da uma delas é de responsabilida-de da empresa que recebê-la em frente ao seu estabelecimento. O projeto das Varandas Urbanas foi feito pela Câmara dos Dirigentes Lojistas e empresas que tenham interesse devem procurar a Pre-feitura ou a CDL-BH para orienta-ções no desenvolvimento dos pro-jetos, estudo de viabilidade e ins-talação.

TesteNo mês de maio uma va-

randa urbana foi instalada na Sa-vassi em caráter experimental. Segundo os organizadores, cer-ca de 400 pessoas circularam no local. Esse mobiliário, em espe-cífico, não necessitou passar pe-lo processo completo de autori-zação por causa do curto perío-do de tempo instalado, previsto no decreto municipal 15.895/15. Os espaços que vão permanecer por mais tempo necessitam de um processo diferenciado. Todos os parklets, instalações como a Varada Urbana, são locais de uso público, abertos à utilização de qualquer pessoa, e não podem ser usados com exclusividade pe-lo seu mantenedor.

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Poder Executivo

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Cemitério é fonte de pesquisas para vários profissionais devido ao acervo histórico que reúne esculturas decorativas de vários estilos

Personagens históricos como Padre Eustáquio, Olegário Maciel e Raul Soares foram enterrados no cemitério do Bonfim

Patrimônio cultural da cidade, Cemitério do Bonfim atrai cada vez mais visitantes

Visitas guiadas apresentam a estudantes, historiadores e ao público em geral características arquitetônicas, históricas e artísticas da necrópole

O Cemitério do Bonfim é um importante patrimônio cultu-ral da cidade e abriga túmulos de personagens históricos como Pa-dre Eustáquio, o ex-presidente da república Olegário Maciel, o ex--ministro da Marinha, Raul Soa-res, Julia Kubitschek (mãe de Jus-celino Kubitschek) e o jornalista e escritor Roberto Drummond, en-tre outros. Carregado de significa-

dos, o local desperta a curiosida-de e interesse de estudiosos, visi-tantes e comunidade em geral.

Desde 2012, a Fundação de Parques Municipais (FPM), em parceria com a Universidade Es-tadual de Minas Gerais (UEMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), ofe-rece a visita guiada pelo Cemité-rio do Bonfim, com a professora

de história Marcelina Almeida. O próximo encontro será realizado no domingo, dia 28. As visitas são gratuitas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo tele-fone 3277-5398. As turmas são de até 40 participantes. Até o fi-nal do ano, outras cinco visitas es-tão agendadas. Confira no quadro baixo a programação.

O projeto nasceu de uma prática pedagógica de Marcelina, que sempre levava seus alunos da (UEMG) para conhecer o Bonfim e a rica história presente nele. Se-gundo ela, a iniciativa tem o pro-

pósito de elucidar para a socieda-de a importância cultural do lo-cal. “As visitas estão contribuin-do para mostrar o cemitério além de sua utilização comum. Ele tam-bém pode ser um lugar de cultura e muita história”, afirmou.

Durante o trajeto, os par-ticipantes conhecem um pou-co mais sobre aspectos arquite-tônicos, históricos, culturais e ar-tísticos da mais antiga necrópo-le municipal. Toda essa rique-za de informação vem agradan-do os participantes e atraindo ca-da vez mais pessoas. Daiane do Carmo, estudante de Jornalismo,

participou da atividade para es-crever uma matéria e, ao chegar ao local, se surpreendeu com as informações fornecidas, a diver-sidade e a quantidade de pesso-as que participaram do encontro. “O passeio tem muito conteúdo e é rico em curiosidades. O pú-blico é bem diversificado e inte-ressado. É uma atividade que eu recomendaria”, disse.

“O Bonfim, apesar de se tratar de uma necrópole e ter uma simbologia mais saudosa, apre-senta uma grande riqueza artísti-ca e histórica. Isso tem desperta-do o interesse das pessoas e pro-porcionado uma visão diferencia-da do local”, explica Karine Paiva, presidente da Fundação de Par-ques Municipais (FPM).

Diferentes grupos também têm participado da atividade co-mo forma de aprimorar estudos e pesquisas. Bernadete Mesquita, professora de Turismo no Senac, conta que levou três turmas pa-ra participar da visita guiada. Ela destaca que essa atividade é im-portante para mostrar outro lado do cemitério aos alunos, além da concepção fúnebre que esses lo-cais carregam. “O Bonfim é muito rico culturalmente, além de ter ja-zigos de pessoas conhecidas. São muitas possibilidades que atraem a atenção, tornando-o um bom lugar para pesquisa de campo dos alunos”, ressaltou.

AplicativoOutras informações sobre a

necrópole podem ser encontradas no “Mapa Interativo do Cemitério do Bonfim”, disponível em versão mobile para sistema operacional Android. No aplicativo, é possível verificar a localização de todas as quadras e alguns túmulos de per-sonalidades históricas, com infor-mações sobre a época, a técnica, fotos e o artista que os fizeram.

Saiba mais sobre o cemitério

Inaugurado em 8 de feve-reiro de 1897 pela Comissão Cons-trutora da Nova Capital, o Cemité-rio do Bonfim é a necrópole mais antiga da cidade. O local é fonte de pesquisa de vários profissionais, devido a seu acervo histórico, carac-terizado por esculturas decorativas de túmulos e mausoléus. Muitas dessas são de autoria de escultores italianos que vieram para o Brasil no final do século 19. Em todo o cemitério podem ser observadas obras de arte de estilos diversos, como Belle Èpoque, Art Déco e modernismo brasileiro.

Cronograma de visitas guiadas no segundo semestre

Julho – Dia 12Agosto – Dia 30

Setembro – Dia 27Outubro – Dia 25

Novembro – Dia 29

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DOM - 26/06/2015