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Ano XXI N. 4.816 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 6/6/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Divino Advincula Breno Pataro Breno Pataro Isabel Baldoni Usina de reciclagem de construção civil e central de aproveitamento de energia (abaixo): exemplos de sucesso Implantação do sistema BRT Move diminuiu a quantidade de ônibus nas ruas e colaborou com o meio ambiente Daniel Paiva BH, a capital Ações de cuidado com o meio ambiente promovidas pela Prefeitura ajudam a melhorar a qualidade de vida dos moradores e faz capital manter o título de Cidade Jardim sustentável O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, é uma data que coloca o assunto na pauta das discussões. No entanto, mais do que estar em discussão, o meio ambiente preci- sa de ações para sua preservação, o que depende muito da sensibi- lização da sociedade e dos esfor- ços do poder público para a rea- lização de ações que contribuam para uma vida sustentável. Ao lon- go dos últimos anos, a Prefeitura de Belo Horizonte trabalha no de- senvolvimento de ações que bus- cam a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvi- mento sustentável da cidade. Em abril, Belo Horizonte conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o título de Capital Nacional da Hora do Planeta. Confira nesta página algumas das ações da capital vol- tadas para o cuidado com o meio ambiente. Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Am- biente, Délio Malheiros, um dos motivos para a conquista foi o pioneirismo das ações para a con- tribuição da redução das emis- sões de gases que causam o efei- to estufa. Belo Horizonte assu- miu o compromisso, em seu pla- nejamento estratégico, de redu- ção das emissões locais em 20%, sem prejudicar, contudo, o desen- volvimento econômico da cidade. Também foram criadas ações co- mo o selo BH Sustentável, iniciati- va inédita que tem como objetivo estimular a construção sustentável pelo setores privado e público. De acordo com Weber Cou- tinho, gerente de Planejamento e Monitoramento Ambiental da Se- cretaria Municipal de Meio Am- biente (SMMA), desde que foi ins- tituído o selo BH sustentável, evi- tou-se a emissão de 791.690 to- neladas de CO 2 em três anos, o que corresponde a cerca de 6,5% das emissões totais anuais. Também com foco no de- senvolvimento sustentável, o mu- nicípio foi contemplado com o Projeto de Eficiência Energética da Sinalização Semafórica, o pro- jeto LED, que substituiu as lâmpa- das dos semáforos de toda a cida- de, o que resultou em economia de energia, entre outros ganhos. Seguindo essa lógica, a capital es- tuda a mudança de toda a atual iluminação pública da cidade pe- lo sistema LED. Belo Horizonte também cons- truiu sua primeira estação de aproveitamento de biogás, onde processa e queima o gás metano produzido a partir da decompo- sição do lixo aterrado no antigo aterro sanitário da SLU, gerando energia elétrica, que é comprada pela Cemig e distribuída em sua rede, o que resulta em menos po- luição no ar e em recursos para os cofres públicos. A cidade tem trilhado, nos últimos anos, um ótimo caminho em direção à gestão sustentável das águas urbanas, com bons pro- gramas de gestão, como o Nas- centes/Drenurbs e o Propam, a- lém de ter participado, recente- mente, de um projeto internacio- nal coordenado pela Unesco, o projeto Switch. Cidade Jardim Belo Horizonte continua com o título de Cidade Jardim. A cidade foi considerada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a terceira mais arborizada do país, conside- rando cidades com mais de um milhão de habitantes, e con- ta com 18 m² de áreas verdes protegidas por habitante, índi- ce 50% maior do que o preconizado pela Organização Mun- dial de Saúde (OMS). Além disso, a cidade acaba de ganhar sua 11ª Reserva Particular Ecológica (RPE), com área superior a 79 mil m². Alia- do a isso há ainda o projeto de criação de corredores ecológi- cos na cidade, aumentando as áreas verdes protegidas. A cidade plantou nos últimos anos, por meio do progra- ma BH Mais Verde, mais de 50 mil novas árvores. Vale lembrar que a cidade possui, de acordo com estimativas e com o In- ventário das Árvores que está sendo realizado na cidade, mais de 500 mil árvores em logradouros públicos. Formação ambiental Nos últimos meses o município iniciou dois importantes trabalhos de educação ambiental nas escolas municipais. Um deles, iniciado no final de 2014, trata da conscientização dos estudantes para a importância dos recursos hídricos, chaman- do a atenção dos mesmos para os problemas de escassez que assolam o sudeste brasileiro. Outro projeto de grande importância é o Líderes Am- bientais, que capacita monitores das escolas integradas de BH que irão atuar nas escolas e, principalmente, nas comunida- des, levando a educação ambiental a todos. dom 4816.indd 1 03/06/2015 17:38:58

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.816 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 6/6/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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Usina de reciclagem de construção civil e central de aproveitamento de energia (abaixo): exemplos de sucesso

Implantação do sistema BRT Move diminuiu a quantidade de ônibus nas ruas e colaborou com o meio ambiente

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aiva

BH, a capital

Ações de cuidado com o meio ambiente promovidas pela Prefeitura ajudam a melhorar a qualidade de vida dos moradores e faz capital manter o título de Cidade Jardim

sustentável

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, é uma data que coloca o assunto na pauta das discussões. No entanto, mais do que estar em discussão, o meio ambiente preci-sa de ações para sua preservação, o que depende muito da sensibi-lização da sociedade e dos esfor-ços do poder público para a rea-lização de ações que contribuam para uma vida sustentável. Ao lon-go dos últimos anos, a Prefeitura de Belo Horizonte trabalha no de-senvolvimento de ações que bus-cam a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvi-mento sustentável da cidade. Em abril, Belo Horizonte conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o título de Capital Nacional da Hora do Planeta. Confira nesta página

algumas das ações da capital vol-tadas para o cuidado com o meio ambiente.

Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Am-biente, Délio Malheiros, um dos motivos para a conquista foi o pioneirismo das ações para a con-tribuição da redução das emis-sões de gases que causam o efei-to estufa. Belo Horizonte assu-miu o compromisso, em seu pla-nejamento estratégico, de redu-ção das emissões locais em 20%, sem prejudicar, contudo, o desen-volvimento econômico da cidade. Também foram criadas ações co-mo o selo BH Sustentável, iniciati-va inédita que tem como objetivo estimular a construção sustentável pelo setores privado e público.

De acordo com Weber Cou-tinho, gerente de Planejamento e Monitoramento Ambiental da Se-cretaria Municipal de Meio Am-biente (SMMA), desde que foi ins-tituído o selo BH sustentável, evi-tou-se a emissão de 791.690 to-neladas de CO2 em três anos, o que corresponde a cerca de 6,5% das emissões totais anuais.

Também com foco no de-senvolvimento sustentável, o mu-nicípio foi contemplado com o Projeto de Eficiência Energética da Sinalização Semafórica, o pro-jeto LED, que substituiu as lâmpa-das dos semáforos de toda a cida-de, o que resultou em economia de energia, entre outros ganhos. Seguindo essa lógica, a capital es-tuda a mudança de toda a atual iluminação pública da cidade pe-lo sistema LED.

Belo Horizonte também cons -truiu sua primeira estação de aproveitamento de biogás, onde processa e queima o gás metano produzido a partir da decompo-sição do lixo aterrado no antigo aterro sanitário da SLU, gerando energia elétrica, que é comprada pela Cemig e distribuída em sua rede, o que resulta em menos po-luição no ar e em recursos para os cofres públicos.

A cidade tem trilhado, nos últimos anos, um ótimo caminho em direção à gestão sustentável das águas urbanas, com bons pro-gramas de gestão, como o Nas-centes/Drenurbs e o Propam, a-lém de ter participado, recente-mente, de um projeto internacio-nal coordenado pela Unesco, o projeto Switch.

Cidade JardimBelo Horizonte continua com o título de Cidade Jardim.

A cidade foi considerada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a terceira mais arborizada do país, conside-rando cidades com mais de um milhão de habitantes, e con-ta com 18 m² de áreas verdes protegidas por habitante, índi-ce 50% maior do que o preconizado pela Organização Mun-dial de Saúde (OMS).

Além disso, a cidade acaba de ganhar sua 11ª Reserva Particular Ecológica (RPE), com área superior a 79 mil m². Alia-do a isso há ainda o projeto de criação de corredores ecológi-cos na cidade, aumentando as áreas verdes protegidas.

A cidade plantou nos últimos anos, por meio do progra-ma BH Mais Verde, mais de 50 mil novas árvores. Vale lembrar que a cidade possui, de acordo com estimativas e com o In-ventário das Árvores que está sendo realizado na cidade, mais de 500 mil árvores em logradouros públicos.

Formação ambientalNos últimos meses o município iniciou dois importantes

trabalhos de educação ambiental nas escolas municipais. Um deles, iniciado no final de 2014, trata da conscientização dos estudantes para a importância dos recursos hídricos, chaman-do a atenção dos mesmos para os problemas de escassez que assolam o sudeste brasileiro.

Outro projeto de grande importância é o Líderes Am-bientais, que capacita monitores das escolas integradas de BH que irão atuar nas escolas e, principalmente, nas comunida-des, levando a educação ambiental a todos.

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Poder Executivo

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Confira a programação de junho da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte

Mostra “Screwball Comedy” apresenta filmes de comédia

da Era de Ouro do cinemaO Cine Humberto Mauro, que fica no Palácio das Artes (Aveni-

da Afonso Pena, 1.537, Centro) abre suas portas para o humor. A mostra “Screwball Comedy: As comédias malucas” apresenta 20 filmes que tra-zem os principais nomes do gênero, incluindo “Aconteceu Naquela Noi-te” (1934), de Frank Capa, “Levada da Breca” (1938), de Howard Hawks, e “Contrastes Humanos” (1941), de Preston Sturges. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados meia hora antes de cada sessão. Para conferir a programação completa, acesse www.fcs.mg.gov.br.

Inseridas no contexto da Era de Ouro do cinema, as screwball co-medies dominaram as telas nos anos 1930 e 1940 com filmes ágeis e ir-reverentes. Os temas recorrentes giravam em torno das relações amoro-sas em meio a uma turbulenta realidade econômica, envolvidas por si-tuações não realistas. Neste sentido, as obras apresentam um panorama do momento de transformação vivido pela sociedade norte-americana e mundial. “Após a grande depressão de 1929, as narrativas cinematográfi-cas adotaram um apelo nacionalista e otimista. O cinema e sua força sim-bólica foram utilizadas para a superação da crise e as screwball comedies se fortaleceram como um entretenimento inteligente”, explica o cura-dor da mostra e coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário.

Embora leves e despretensiosas, destacando o romance e as rela-ções afetivas, as screwball comedies também traziam críticas sociais. Te-mas tabus como divórcios e relações amorosas entre indivíduos de dife-rentes classes são alguns dos assuntos trabalhados nessas comédias. Ain-da que os personagens sejam muitas vezes retratados de forma caricata, a inversão de papéis e a troca de gêneros são alguns dos motes para a pro-vocação do humor. Há também a representação de mulheres fortes e do-minantes, que possuem autonomia sobre seu destino.

A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, que fica na Rua Carangola, 288, tér-reo, no bairro Santo Antônio, ofe-rece uma ampla programação gra-tuita neste mês de junho. A biblio-teca funciona de terça a sexta, das 8h30 às 17h30, e aos sábados, das 9h às 13h. Neste mês, entre os dias 25 e 28, a biblioteca fica-rá fechada devido à realização do

Festival Literário Internacional de Belo Horizonte.

A biblioteca oferece visitas monitoradas para conhecimen-

to dos espaços e dos acervos. O agendamento pode ser feito pe-lo telefone 3277-8672, de terça a sexta, das 9h às 17h. As visitas são realizadas nas terças e quin-tas, às 9h30, e nas quartas e sex-tas, às 14h30.

A unidade oferece também o empréstimo de livros e quadri-nhos. O acervo é disponível pa-ra consulta local, com obras in-formativas e literárias voltadas, so-bretudo, para os públicos infantil e juvenil. Outro serviço que a bi-blioteca oferece é o acesso à in-ternet em seu telecentro, em seu horário de funcionamento. Confi-ra abaixo a programação do mês.

Literatura• Oficina Meu Primeiro Li-

vro – Por meio da leitura do li-vro “Para que serve um livro?”, de Cloé Lageay, serão criados livri-nhos. Público de 6 a 8 anos. Va-gas: 20. Dias 9 e 23, quintas, às 15h30.

• Oficina Miolo Mole - Ba-te-papo sobre o que são os trava--línguas, suas formas e seus desa-

fios. Público de 8 a 12 anos. Va-gas: 15. Dia 11, quinta, às 15h30.

• Oficina Os Bichos Que-rem se Casar - Leitura do livro “Anúncios Amorosos dos Bichos”, de Almir Correia, seguida de cria-ção escrita. Público de 8 a 12 anos. Vagas: 20. Dia 12, sexta, às 10h e às 15h30.

• Ciranda de Histórias - Lei-tura compartilhada de histórias clássicas e atuais. Dia 18, quinta, às 15h.

• Era uma vez jovem - Nar-ração de histórias para jovens. Dia 18, quinta, às 19h.

• Era uma vez… Leitura e narração de histórias da literatura e da tradição oral. Público: infan-til. Dia 19, sexta, às 10h30.

Formação permanente

• Roda de Leitura - Encon-tro para estudos sobre leitura e li-teratura infantil e juvenil e práti-ca de leitura em voz alta. Públi-co juvenil e adulto (mediadores de leitura, educadores e interessa-

dos em geral). Dias 10 e 17, quar-tas, às 10h. No dia 24, quarta, às 9h30, será realizada uma roda de leitura aberta ao público.

• Encontro semanal de con-tadores de histórias - Reunião pa-ra seleção e pesquisa de textos li-terários, exercícios de narração e trocas de vivências. Dia 12, sexta, às 9h30.

Aos sábados• Oficina de Escrita Criativa

– Ficção - Objetivo é oferecer fer-ramentas para facilitar a dinâmica da escrita para novos autores e es-critores experientes. O encontro irá exemplificar tipos de persona-gens e narradores e dará dicas pa-ra a construção de diálogos e sub-textos, técnicas breves de roteiro e finalização de uma história de ficção. Público: Jovens e adultos. Vagas: 20. Dia 13, às 10h.

• Manhã Encantada – Por meio da leitura compartilhada, o leitor será convidado a reencontrar as narrativas tradicionais, como as fábulas e os contos de fadas. Públi-co infantil. Dia 20, às 10h.

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BELO HORIZONTESábado, 6 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Criançada se divertiu com jogos e atividades interativas

Praça José Assis Brasil, no bairro Renascença, foi adotada por um comerciante da região que cuida do espaço

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Programa Adote o Verde faz sucesso na região Nordeste

Alunos da Umei Coqueiros visitam exposição sobre a natureza brasileira

Escola Integrada é tema do Fórum de Associações

de Bairros de BHO sétimo encontro do Fórum Municipal de Associações

de Bairros de BH, realizado na segunda, dia 1º, no Teatro Ma-rília, promoveu o debate sobre um dos mais importantes proje-tos desenvolvidos pela Prefeitura de Belo Horizonte, o progra-ma Escola Integrada. Para liderar a discussão sobre o tema, o evento contou com a presença da secretária municipal de Edu-cação, Sueli Baliza, que, acompanhada pelo seu secretário ad-junto, Afonso Celso Renan Barbosa, e de gerentes da Secreta-ria Municipal de Educação (Smed), apresentou um mapeamen-to da atual situação da Educação na capital mineira. Cerca de 100 líderes comunitários e representantes das associações de bairros de Belo Horizonte tiveram a oportunidade de partici-par do encontro.

Sueli Baliza mostrou dados referentes à iniciativa, desta-cando o número de escolas e alunos atendidos pela Escola Inte-grada. A secretária ressaltou, principalmente, que o programa é uma política multisetorial, que, além do setor de Educação, en-volve as áreas de Saúde, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional e as secretarias regionais. “Precisamos fazer da ci-dade uma grande sala de aula e é isso o que a Escola Integrada faz. Por meio do programa, oferecemos atividades sobre ética, cidadania, política e vários outros temas. Queremos que nossas crianças entendam que cuidar da nossa cidade é responsabili-dade de cada um”, disse Sueli.

O secretário municipal adjunto de Gestão Compartilha-da, Gelson Leite, relembrou os temas já debatidos durante os encontros do fórum que é, conforme destacado por ele, um im-portante espaço de discussão dos assuntos de interesse da ci-dade. “Aqui já falamos de políticas sociais, de crise hídrica, de limpeza urbana, de habitação e do desenvolvimento da cidade. Promover o debate sobre educação, um tema de grande inte-resse para todos os moradores da cidade, é mais uma confirma-ção da importância que damos a este espaço, que reúne diver-sos líderes comunitários, importantes interlocutores entre a so-ciedade civil e a Prefeitura”, ressaltou.

Alunos de três turmas da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Coqueiros, que fi-ca na região Noroeste, visitaram em maio, no Boulevard Shopping, a exposição “Conexão Natureza”,

mostra de caráter educativo que teve como objetivo aproximar a natureza do dia a dia das pessoas. A criançada se divertiu com jogos e atividades interativas.

Um dos espaços que atraiu

mais visitantes foi o cinema sen-sorial, com seis telas dispostas em 360º. Nele, as pessoas assistem a um vídeo que mostra diversos am-bientes naturais do planeta. En-quanto as cenas passam diante das telas, as pessoas sentem frio, calor, vento, chuva e até aromas, tudo de acordo com as imagens que estão sendo projetadas. Os alunos se di-vertiram com tecnologias inovado-ras como a kinect, na qual os per-sonagens de um jogo sobre servi-ços ambientais repetem na tela os movimentos realizados pelos par-ticipantes. Além disso, participa-ram de um jogo com a tecnologia motion by hands, no qual intera-giram nas diversas fases de um ga-me sobre as mudanças climáticas. As atrações contagiaram os alunos, que tiveram a oportunidade de usar óculos rift para fazer uma vi-sita virtual à Reserva Natural Salto Morato, unidade de conservação localizada no Paraná.

Jardins, praças, canteiros centrais e parques, lugares on-de as pessoas costumam se di-vertir ou colocar o papo em dia, têm novos ares na região Nordes-te. Após a criação do programa Adote o Verde, essas áreas passa-ram receber um cuidado especial, com a ajuda de moradores, co-merciantes e frequentadores que, com atenção e carinho, deixam os espaços mais belos e alegres.

No bairro Renascença, a Praça José Assis Brasil foi uma das adotadas por meio do progra-ma criado pela Prefeitura de Be-lo Horizonte. Querendo melhorar a manutenção e o cuidado com a praça, o comerciante João Cor-

deiro, proprietário de um estabe-lecimento no local há mais de 14 anos, resolveu buscar informações sobre o programa e viu que a pra-ça em frente ao seu local de tra-balho estava disponível para ado-ção. “Fiquei sabendo do progra-ma e fui procurar saber como fun-ciona. Foi quando descobri que essa praça estava na lista e resol-vi adotar”, disse.

João disse ainda que, na medida do possível, sempre aju-dou na manutenção da praça mesmo antes de adotar e que agora, com o auxílio da Prefei-tura e a colaboração de mora-dores, a praça ganhou uma nova cara. “Eu sempre ajudei no cui-

dado dessa praça e, após quase dois anos, vejo que a ideia valeu a pena”, explicou João, que tem um bar que leva seu nome. O co-merciante ainda destaca a impor-tância da comunidade no cuida-do dos espaços públicos. “A co-munidade deve sempre estar jun-to com a Prefeitura neste tipo de trabalho, pois este espaço é pú-blico e quem vive ou passa pe-la região é que usufrui do local. Além do mais, se não nos unir-mos pra cuidar, todo o esforço acaba não valendo”, disse.

O programa Adote o Verde, criado pela PBH em 2003, pre-vê a adoção de áreas verdes por qualquer pessoa física ou jurídi-

ca. Com o auxilio da Prefeitura, os adotantes passam a cuidar des-ses locais, promovendo diversas ações. Os interessados em saber mais informações ou os locais pa-

ra adoção podem entrar em con-tato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente pelo telefone 3277-8247 ou pelo e-mail [email protected].

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BELO HORIZONTESábado, 6 de junho de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/14 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

3ª mai/14 469,73 (3) 0,87 5,26 8,18 464,00 (3) 1,20 5,89 7,97(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,81

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,04

Arroz 3,00 kg 7,49 0,01

Banana caturra 12,00 kg 29,86 0,78

Batata inglesa 6,00 kg 17,63 -1,07

Café moído 0,60 kg 8,29 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 114,70 1,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,19

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 0,00

Leite pasteurizado 7,50 l 17,96 0,48

Manteiga 750,00 g 16,79 -0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,05

Pão francês 6,00 kg 58,12 0,52

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 48,64 2,00

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,64(22)

1103,16(19)

879,21(53)

1518,52(81)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 780,65(252)

1074,90(356)

1231,43(381)

2059,29(182)

3 Quartos e 1 banheiro 936,31(84)

1154,55(134)

1395,10(96)

1804,92(59)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,95(181)

1437,93(324)

1679,46(525)

2380,32(279)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1520,00(10)

2448,78(41)

3325,52(67)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2267,50(20)

2700,16(64)

4502,31(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,20(25)

654,62(26)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 663,46(26)

802,86(14)

947,50(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,00(5)

730,00(5)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 849,24(66)

1059,41(51)

1393,68(19)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1151,07(28)

1689,33(15)

1576,92(13)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,05(37)

2245,36(42)

3318,57(35)

6381,25(16)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(10)

2114,29(7)

5330,00(10)

5966,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3715,63(16)

4800,00(12)

4536,36(22)

9283,13(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - abril de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,66 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 1,45 2,14 1,82

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,52

Automóveis Usados multimarcas 1,54 2,52 1,98

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,13 9,98 5,91

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,55 17,99 13,51

Cheque especial (1) (2) 8,19 15,08 11,48

Comércio Eletrônico 0,99 2,69 1,59

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,13 2,53 0,92

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,13 0,62 0,57

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,25 3,45 2,44

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,90 2,47

Crédito pessoal consignado público (1) 1,70 2,20 1,85

Crédito pessoal não consignado (1) 3,49 6,45 4,57

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,01 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,43 3,59 2,92

Capital de Giro (1) 1,40 3,81 2,42

Conta Garantida (1) 2,37 5,70 3,42

Desconto de Duplicatas (1) 1,15 3,23 2,41

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,82

Fundos de Curto Prazo 0,51 0,87 0,73

Fundos de Longo Prazo 0,76 0,93 0,83

Poupança (1) 0,54

Taxa SELIC (1) 1,01

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Abril de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

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BELO HORIZONTESábado, 6 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

Oficina de móbile de origami foi uma das atrações da programação de maio

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Prefeito Marcio Lacerda visitou obras e ressaltou a importância do hospital para a cidade

Regional Leste promove atividades para as mulheres

Confira as vagas de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Se-cretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego, ofe-rece vagas para cursos e em-pregos nos postos municipais do Sistema Nacional de Em-prego (Sine). As vagas de emprego para quem tem experiência são as de assistente de controladoria, churrasqueiro, operador de caldeira e técnico de enfermagem, entre outras. Para quem não tem experiência, algumas opções são as vagas para assis-tente de logística de transporte (estágio) e vendedor pracista. As vagas de alinhador de direção, cozinheiro industrial, portei-ro e técnico de enfermagem do trabalho aceitam pessoas com deficiência, enquanto os cargos de auxiliar administrativo, au-xiliar de linha de produção, monitorador de sistemas e suporte ao usuário, estoquista e operador de vendas (lojas) são exclusi-vas para pessoas com deficiência.

Também estão disponíveis, por meio do Programa Mu-nicipal de Qualificação, Emprego e Renda, vagas para os cur-sos de Cabeleireiro – Aperfeiçoamento em Tranças e Pentea-dos, Monitor de Recreação e Eletricista/Instalador Residencial com NR-10.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais para se cadastrarem e candidata-rem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição

dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melho-remprego.

A Regional Leste promoveu em maio diversas atividades vol-tadas para as mulheres em sua sede, no bairro Floresta. Entre as ações, uma oficina de móbile de origami, promovida pela Gerência de Saúde. Para a agente de servi-ço Cilza Elisa da Cunha Cota, a oficina foi um momento de muita descontração e interação. Outro evento que chamou a atenção de todos foi a Feira de Trocas da Regional Leste, que estimulou o consumo consciente. As ações incluíram sessão de cinema, com o filme “Malévola” e uma apre-sentação musical da banda da Polícia Militar.

Hospital do Barreiro tem mais de 70% das obras concluídasO Hospital Metropolitano

Doutor Célio de Castro, o popular Hospital do Barreiro, já tem 75% das obras concluídas. A expecta-tiva é que ele seja entregue à po-pulação no segundo semestre des-te ano. Situado no bairro Milioná-rios, o hospital, que será inteira-mente dedicado ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), terá capacidade de atendimen-to mensal de 10 mil consultas es-pecializadas, 1.400 internações e 700 cirurgias.

Na quarta, dia 3, o prefei-to Marcio Lacerda visitou as obras. Segundo ele, o empreendimen-to representa um avanço para Be-lo Horizonte e para outros municí-pios do estado e da Região Metro-politana. “Teremos aqui um hospi-tal moderno, seguro e bem equi-pado, com todas as facilidades que a área da Saúde hoje disponibili-

za. Além dos moradores da capital, o hospital irá beneficiar cidades vi-zinhas, como Ibirité, Nova Lima e Contagem”, afirmou.

O Hospital Metropolitano do Barreiro vai ocupar uma área de 42 mil metros quadrados, com 13 andares e 439 leitos. Terá 80 vagas no Centro de Terapia Inten-siva (CTI), outras 40 na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), 12 salas de cirurgia, equipamentos de diagnóstico por imagem, co-mo tomografia, ressonância mag-nética e ultrassom, salas multiu-so, biblioteca, geradores auxiliares e, ainda, um sistema que permiti-rá o reaproveitamento de 50% da água utilizada.

Toda essa estrutura, segun-do o secretário municipal de Saú-de, Fabiano Pimenta, “permitirá que cerca de 2 milhões de pes-soas tenham atendimento de ur-

gência e emergência, com toda a retaguarda que isso oferece, co-mo as cirurgias, por exemplo, que contribuirão para desafogar o atendimento de outros hospitais da capital”. A visita ao hospital foi acompanhada também pelo se-cretário municipal de Obras e In-fraestrutura, Josué Valadão, e pe-la coordenadora do programa BH Metas e Resultados, Beatriz Góes.

InvestimentosA construção do Hospital

Metropolitano é realizada em du-

as etapas. Na primeira etapa, fo-ram realizadas obras de superes-trutura (lajes, pilares e fundação), ao custo de cerca de R$ 45 mi-lhões – recursos do Governo do Estado e da Prefeitura de Belo Horizonte.

Na segunda etapa, o inves-timento é de cerca de R$ 220 mi-lhões nas obras de acabamento – instalações especiais, como heli-ponto, trabalhos de alvenaria, re-vestimento (pisos e paredes), es-quadrias (portas e janelas) e insta-lações elétricas e hidráulicas.

O consórcio responsável pe-las obras, o Novo Metropolitano S/A, envolve três construtoras – Andra-de Gutierrez, Gocil e Dalkia. A se-gunda etapa é executada por meio de uma parceria público-privada (PPP). O modelo de PPP adotado pela Prefeitura é o segundo do pa-ís direcionado ao setor de saúde. É importante ressaltar que a PPP de Belo Horizonte refere-se, apenas, aos serviços de apoio não assisten-ciais. Toda a parte clínica assisten-cial continuará sob responsabilida-de do SUS-BH.

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BELO HORIZONTESábado, 6 de junho de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Serviço móvel de atendimento foi instalado na Praça José Verano, no bairro Flávio Marques Lisboa

Textos de literatura e ciências são disponibilizados na parte traseira dos bancos dos passageiros

Projeto de acesso à leitura de textos em ônibus é ampliado e alcança 37 mil novos usuários

Ouvidoria Itinerante registra propostas e demandas dos moradores do Barreiro

Canal direto entre o cida-dão e a Prefeitura de Belo Hori-zonte, a Ouvidoria Geral do Mu-nicípio está promovendo visitas

nas nove regiões da cidade pa-ra registrar propostas e demandas da população. No final de maio, o serviço móvel de atendimento

esteve na Praça José Verano, no bairro Flávio Marques Lisboa, na região do Barreiro.

O atendimento itinerante é

feito duas vezes ao ano em cada região e o Barreiro foi a oitava a re-ceber o projeto neste primeiro se-mestre. Segundo a assessora espe-cial da Ouvidoria do Município, Maria Aparecida Carneiro, o pro-jeto, em vigor desde 2012, tem o objetivo de aproximar a Prefeitu-ra do cidadão. “Ouvir a popula-ção é torná-la participativa na ges-tão pública. A fiscalização da cida-de não parte apenas da Prefeitu-ra, mas também da própria popu-lação, que nos auxilia indicando as demandas para as quais devemos buscar soluções”, afirmou Apareci-da. No Barreiro, foram feitos mais de cem atendimentos e 30 deman-das foram recebidas durante o dia. Uma delas foi feita pelo morador Manuel Antônio de Almeida, que elogiou a ação. “Esse atendimento é muito democrático”, comentou.

Antes de ser realizado nas diversas regiões da cidade, o ser-viço era feito nos principais pon-tos da área central. De acordo com Aparecida, existe a possibi-lidade de, no próximo semestre, o trabalho também chegar às vi-las. “Pretendemos fazer com que mais pessoas sejam ouvidas, le-vando nosso atendimento para to-da a população da cidade”, disse.

A Ouvidoria Geral do Muni-cípio também oferece atendimen-to presencial no BH Resolve (Av. Santos Dumont, 363, Centro), na Central de Atendimento Telefôni-co 156 e pela internet, no site ou-vidoriageral.pbh.gov.br. Todas as demandas registradas na Ouvido-

ria podem ser acompanhadas on--line ou pelo Central de Atendi-mento Telefônico, por meio de um protocolo emitido na conclusão da demanda. As manifestações são encaminhadas para os órgãos res-ponsáveis e a resposta é dada em até 15 dias úteis via e-mail.

Ouvidor JovemNo início do ano, a Prefei-

tura criou o projeto Ouvidor Jo-vem, levando o serviço de ouvi-doria para 27 escolas da cidade. No Barreiro, três escolas elege-ram seus representantes, que são o meio de comunicação entre os alunos e a Prefeitura para a solu-ção de problemas e melhorias nas instituições. O procedimento é o mesmo da Ouvidoria Geral, que recebe as demandas e as envia para os órgãos responsáveis.

Um desses representantes é o aluno da Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga, Iago Kennedy, de 15 anos. Segundo ele, o servi-ço vem sendo um grande aprendi-zado. “Você aumenta sua respon-sabilidade e conhecimento em re-lação aos problemas e demandas da escola”, afirmou. O estudante conta que recebe demandas re-ferentes a vários assuntos e que a mais comum é sobre o trânsito em frente à instituição. “Os alu-nos pedem mais sinalização e se-gurança nas travessias. Antes, por exemplo, não havia faixa de pe-destre no acesso à escola, mas após os pedidos dos alunos, a si-tuação mudou”, comemora.

Desde o dia 23 de maio, cerca de 37 mil usuários do siste-ma municipal de transporte cole-tivo passaram a ter acesso aos tex-tos de literatura e de ciências im-pressos em folhas plastificadas co-locadas na parte traseira dos ban-cos de passageiros dos ônibus. Es-sa oportunidade de leitura é via-bilizada pela parceria entre a Uni-versidade Federal de Minas Ge-rais (UFMG), a Associação Cultu-ral Teia de Textos e a BHTrans, por meio dos projetos Leitura Para To-dos e Ciência Para Todos. No final de maio os textos foram coloca-dos em 70 ônibus das linhas 4501 (Califórnia/São Paulo), 8103 (No-va Floresta/Santa Lúcia), 8108 (Ci-dade Nova/Savassi), 9106 (Sagra-da Família/Serra) e 9803 (Taqua-ril/Palmares).

Atualmente, os textos circu-lam em 5.176 ônibus de 83 linhas e podem ser lidos pela internet no site www.ufmg.br/cienciaparato-dos e na página Projetocienciano-ar, no Facebook. Estão à disposi-ção dos usuários, em cada veícu-

lo, 18 lâminas com textos ilustra-dos (frente e verso) sobre pesqui-sas na área de ciências produzi-das por estudantes da UFMG para programas da Rádio UFMG Edu-cativa, obras literárias de autores renomados e também dos pró-prios passageiros. Os interessados em ter seus textos literários pu-blicados nessa mídia devem ins-crevê-los pelo endereço [email protected]. A Associação Cultural Teia de Textos recebe e seleciona esse material a ser pu-blicado.

A iniciativa tem como obje-tivo levar à população a literatura de forma gratuita e descontraída, incentivando o hábito da leitu-ra e tornando a viagem de ônibus mais divertida e atraente. O pro-jeto Leitura Para Todos foi criado

em 2004 pela Associação Cultural Teia de Textos. Há quatro anos, ele recebeu o reforço do projeto Ciência Para Todos, desenvolvi-do pelo Instituto de Ciências Bio-lógicas e pelo Núcleo de Divulga-ção Científica do Centro de Co-municação da UFMG. A BHTrans atua na seleção das linhas que re-ceberão os textos e na sua divul-gação, a exemplo da publicação, em 2012, da coletânea de textos. Os projetos contam com o apoio

financeiro da Lei Municipal de In-centivo à Cultura, do Ministério da Cultura e do Ministério da Edu-cação (PROExt)

PremiaçãoO projeto Ciência Para To-

dos foi apresentado aos parti-cipantes do Congresso da Re-de de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Lati-na e Caribe (RedPop 2015), reali-zado em Medellín, na Colômbia,

no final do mês passado. A expo-sição foi feita pela coordenadora do projeto, Adlane Vilas Boas. Em 2007, o Leitura para Todos foi o vencedor do prêmio Viva Leitu-ra, dos ministérios da Cultura e da Educação, na categoria Socie-dade: Empresas, ONGs, Pessoas Físicas e Universidades, concor-rendo com 1.860 projetos de to-do o Brasil. Esse é o mais impor-tante prêmio de incentivo à leitu-ra no país.

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