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Geologia, problemas e materiais do quotidiano Rochas sedimentares TEMA 4 CAPÍTULO 2.1. Alteração dos minerais das rochas magmáticas – Série de Goldich Objectivo: – Compreender a sequência de alteração dos minerais das rochas magmáticas. Em 1938, o geoquímico americano Samuel Goldich (1909-2000) definiu uma sequência de alteração dos minerais das rochas magmáticas quando expostos aos agentes de alteração. Este investigador demonstrou que os minerais que se formam a temperaturas mais elevadas tendem a ser menos estáveis, isto é, menos resistentes à meteorização. Pelo contrário, os minerais que se formam a mais baixas temperatu- ras tendem a ser mais estáveis, isto é, mais resistentes à meteorização. 90 DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR 1 1. Faça a legenda da figura, relativamente às letras A, B e C. 2. Indique: 2.1. os dois minerais menos resistentes à meteorização; 2.2. o mineral mais resistente à meteorização. 3. Classifique de verdadeiras ou de falsas as seguintes afirmações. a) O quartzo é menos resistente à alteração do que a moscovite. b) A plagioclase sódica altera-se mais facilmente do que a plagioclase cál- cica. c) A olivina é um mineral que se altera muito facilmente quando exposta aos agentes externos de alteração. d) A biotite é mais facilmente alterável do que a moscovite. 4. Indique um mineral resultante da alteração do feldspato potássico. PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO Olivina A Anfíbola Biotite B Plagioclase Na-Ca Plagioclase Ca-Na Plagioclase Ca Feldspato potássico C Quartzo + Resistência à meteorização 1.

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geologia 11

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  • TC

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas sedimentares

    TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    Alterao dos minerais das rochas magmticas Srie de Goldich

    Objectivo:

    Compreender a sequncia de alterao dos minerais das rochas magmticas.

    Em 1938, o geoqumico americano Samuel Goldich (1909-2000) definiu uma

    sequncia de alterao dos minerais das rochas magmticas quando expostos aos

    agentes de alterao. Este investigador demonstrou que os minerais que se formam

    a temperaturas mais elevadas tendem a ser menos estveis, isto , menos resistentes

    meteorizao. Pelo contrrio, os minerais que se formam a mais baixas temperatu-

    ras tendem a ser mais estveis, isto , mais resistentes meteorizao.

    90

    DOCUMENTOS DE AMPLIAO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    1

    1. Faa a legenda da figura, relativamente s letras A, B e C.2. Indique:

    2.1. os dois minerais menos resistentes meteorizao;2.2. o mineral mais resistente meteorizao.

    3. Classifique de verdadeiras ou de falsas as seguintes afirmaes.a) O quartzo menos resistente alterao do que a moscovite.b) A plagioclase sdica altera-se mais facilmente do que a plagioclase cl-

    cica.c) A olivina um mineral que se altera muito facilmente quando exposta

    aos agentes externos de alterao.d) A biotite mais facilmente altervel do que a moscovite.

    4. Indique um mineral resultante da alterao do feldspato potssico.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Olivina

    A

    Anfbola

    Biotite B

    PlagioclaseNa-Ca

    PlagioclaseCa-Na

    PlagioclaseCa

    Feldspato potssico

    C

    Quartzo

    +

    Resis

    tnc

    ia

    met

    eoriz

    ao

    1.

  • TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    Os diamantes

    Objectivo:

    Conhecer o conceito de gema.

    Um mineralogista define como pedra preciosa ou gema todo o mineral ou mine-

    ralide cujas caractersticas o tornam adequado para fins ornamentais, nomeada-

    mente, para a joalharia.

    Para a classificao de um mineral como pedra preciosa ou gema concorrem,

    para alm das caractersticas do mineral (como a beleza e a durabilidade), aspectos

    de natureza cultural (a moda), tecnolgica, econmica, mstica,

    Em Portugal, e para efeitos de tributao fiscal, so consideradas pedras preciosas

    apenas o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira.

    No caso dos diamantes, a sua qualidade resulta, sobretudo, da sua cor, da sua

    transparncia absoluta, do seu brilho inconfundvel e da reflexo de raios brancos e,

    sobretudo, azuis.

    Para alm dos diamantes incolores, existem os diamantes negros, extremamente

    raros na Natureza. Actualmente, escurecem-se diamantes incolores, adicionando

    sua estrutura cristalina, de forma artificial, o elemento qumico rdio (Rh), sendo

    comum, na joalharia, a conjugao de diamantes incolores com estes diamantes

    negros.

    Para realar a sua cor e o seu brilho, lapidam-se os diamantes, isto , desgastam-

    -se e pulem-se com o seu prprio p, de modo a ficarem limitados por facetas pla-

    nas. A lapidao em brilhante a mais frequente.

    Para pesar os diamantes, toma-se como unidade o quilate (do ingls, carat), que

    equivale, aproximadamente, a 200 miligramas. Abreviadamente, o quilate repre-

    senta-se por ct e no deve ser confundido com o quilate do ouro. Neste caso, o qui-

    late representa-se por K, medida de avaliao do teor em ouro nas ligas metlicas.

    Ao ouro puro atribui-se o valor de 24 K.

    91

    DOCUMENTOS DE AMPLIAOGEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    2Geologia, problemas e materiais do quotidianoRochas sedimentares

    A B C

    A) Vista lateralB) Vista de topoC) Vista da base

    1. Talhe em brilhante (em diferentes perspectivas).

  • Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas sedimentares

    TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    O maior diamante encontrado, at hoje, foi o Cullinan (frica do Sul) cujo peso,

    em bruto, foi avaliado em 3106 ct! Este diamante foi talhado em 9 grandes brilhantes

    (de que so exemplos o Cullinan I e o Cullinan II, actualmente jias da Coroa Brit-

    nica) e em 95 mais pequenos.

    Outros diamantes famosos:

    o Regente, de 140,5 ct, que pertence Frana; possvel observar uma reprodu-

    o no Museu do Louvre;

    o Diamante Portugus, 127 ct, actualmente pertena do Smithsonian Institution

    (Washington);

    o Koh-i-Noor, que na forma lapidada actual pesa 108,9 ct, mas ter pesado 800

    ct; actualmente, est encastoado na Coroa Britnica;

    o Hope, de 45,52 ct, o maior e o mais belo dos diamantes azuis.

    A Pedra de Bragana, uma das jias da Coroa Portuguesa, com 1680 ct, tida

    durante muito tempo como um diamante , na realidade, um topzio.

    Os diamantes formam-se em profundidade, em condies de elevada presso e

    temperatura, associados a rochas magmticas, nomeadamente aos quimberlitos.

    A Austrlia, o Botswana e o Zaire so os mais importantes produtores de diamantes.

    92

    DOCUMENTOS DE AMPLIAO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    2

    1. Defina, por palavras suas, pedra preciosa ou gema.2. O diamante considerado, hoje, a mais preciosa de todas as gemas. Con-

    tudo, na Europa, e at ao sculo XVIII, o rubi suplantava-o. Como explicaeste facto?

    3. Explique, do ponto de vista mineralgico, por que razo o diamante con-siderado uma gema.

    4. Distinga o quilate ct do quilate K.5. Calcule o peso, em gramas, do Cullinan.6. Indique utilizaes antrpicas do diamante, para alm da joalharia.7. Indique a propriedade fsica estudada que permite distinguir o diamante

    do topzio.8. Caracterize, mediante pesquisa bibliogrfica ou outras, as propriedades,

    indicadas no quadro seguinte, das gemas: diamante, esmeralda, rubi e safira.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Mineral//Gema

    Composio qumica

    Clivagem Brilho Cor Dureza Trao Densidade

    Diamante

    Esmeralda

    Rubi

    Safira

    T

    C

  • Formao de cristais em ambientes sedimentares

    Objectivo:

    Compreender diferentes processos de formao de cristais em ambientes

    sedimentares.

    Em laboratrio, possvel reproduzir, grosso modo, a formao de minerais de

    origem sedimentar, em ambiente marinho. As experincias seguintes ilustram alguns

    exemplos.

    Material

    Gobel

    gua destilada

    Sulfato de cobre

    Lamparina

    Trip

    Papel de filtro

    Placa de Petri

    Lupa binocular

    Procedimento

    A. Dissolva a quente, num gobel, o sulfato de cobre (CuSO4) em gua destilada

    at sua saturao, isto , at no conseguir dissolver mais sulfato de cobre.

    B. Filtre a soluo.

    C. Verta a soluo numa placa de Petri e deixa-a repousar durante um dia.

    D. Observe a soluo, na aula seguinte, recorrendo, se necessrio, lupa binocular.

    E. Registe as suas observaes, recorrendo a esquemas e desenhos.

    Material

    Gobel

    gua destilada

    Sal das cozinhas (NaCl)

    Cristalizador (tina com dimetro grande)

    Procedimento

    A. Dissolva, em gua destilada, cloreto de sdio at obter uma soluo saturada.

    B. Verta um pouco da soluo para o cristalizador e deixe repousar durante trs

    a quatro dias.

    C. Registe as suas observaes, recorrendo a esquemas e desenhos.

    Experincia 2

    Experincia 1

    93

    DOCUMENTOS DE AMPLIAOGEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    3Geologia, problemas e materiais do quotidianoRochas sedimentaresTEMA 4

    CAPTULO 2.1.

  • TC

    T

    C

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas sedimentares

    TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    Material

    Gobel

    gua destilada

    Nitrato de potssio

    Lamparina

    Trip

    Lupa binocular

    Procedimento

    A. Dissolva nitrato de potssio (KNO3) em gua, at saturao.

    B. Aquea a soluo, sem que ocorra ebulio, e adicione-lhe mais nitrato at

    satur-la nova temperatura.

    C. Arrefea rapidamente o recipiente, colocando-o debaixo do jorro de gua fria

    da torneira.

    D. Deixe repousar.

    E. Observe primeiro a olho nu e, posteriormente, com a lupa binocular.

    F. Registe as suas observaes.

    Experincia 3

    94

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    3

    1. Preencha o seguinte quadro-sntese:

    2. D exemplos de ambientes da superfcie da Terra nos quais podem ocor-rer estes tipos de cristalizao.2.1. Identifique o tipo de rochas sedimentares neles formadas.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Formao de cristais de origem sedimentar

    Experincia Origem do sedimento Sedimentos Factor de cristalizao

    1

    2

    3

  • TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    Os afloramentos calcrios e a formao de grutas

    Objectivo:

    Compreender a formao de grutas em macios calcrios.

    O calcrio, quando puro, constitudo por um nico mineral, a calcite que, quimi-

    camente, carbonato de clcio.

    Analise e interprete os dados seguintes.

    A. A gua da chuva, ao atravessar a atmosfera e os solos, adquire CO2.

    H2O (gua) + CO2 (dixido de carbono) H2CO3 (cido carbnico)

    B. As guas enriquecidas em cido carbnico (guas cidas) dissolvem a calcite.

    CaCO3 (calcite) + H2CO3 Ca2+ + 2HCO3

    - (bicarbonato de clcio)

    C. O bicarbonato de clcio solvel na gua e, por isso, transportado por ela,

    juntamente com os ies de clcio.

    D. O bicarbonato de clcio muito sensvel variao das condies fsico-qu-

    micas das guas marinhas. Por exemplo, a diminuio do teor em CO2 induz a

    precipitao do mineral calcite.

    Ca2+ + 2HCO3- CaCO3 (calcite) + H2O + CO2

    95

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    4

    1. Indique a origem do CO2:1.1. da atmosfera;1.2. dos solos.

    2. Com base nos dados fornecidos, explique:2.1. o efeito das guas pluviais ricas em CO2, nos macios calcrios;2.2. a formao dos calcrios de origem qumica.

    3. Em funo das propriedades dos calcrios analisadas, nomeadamente asua solubilidade, explique a formao de grutas nos macios calcrios.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas sedimentares

    1. Estalactites e estalagmites.

  • Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas sedimentares

    TEMA 4

    CAPTULO 2.1.

    Os combustveis fsseis recursos naturais em vias de extino

    Objectivo:

    Compreender o impacte do esgotamento dos combustveis fsseis.

    O petrleo e o carvo constituem, a par com o gs natural, importantes recursos

    energticos naturais, no-renovveis.

    As suas reservas traduzidas em anos, funo de um padro de consumo mundial,

    segundo dados de 1996 (in BP Statistical Review of Worl Energy), so as indicadas no

    grfico seguinte.

    O petrleo o recurso energtico natural no qual se baseia a maior parte da pol-

    tica energtica mundial. A perspectiva do seu esgotamento impe, por um lado, uma

    utilizao mais racional deste ouro negro de origem biognica e, por outro lado,

    equacionar ou re-equacionar outras fontes de energia.

    Em 2010, e de acordo com uma directiva comunitria, 39% de toda a energia con-

    sumida no pas tem de provir de fontes renovveis, nomeadamente, de natureza

    hdrica, geotrmica, orgnica/biomassa, elica, solar, ocenica, ...

    96

    DOCUMENTOS DE AMPLIAO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    5

    1996 2038 2061 2224

    Petrleo

    Gs natural

    Carvo

    42 anos

    65 anos

    228 anos

    Efectue, em grupo, um trabalho de pesquisa sobre fontes de energia renov-veis, alternativas ao petrleo, focando, entre outros, os seguintes aspectos:

    conceito de energia renovvel e no-renovvel; caracterizao das fontes de energia renovvel; situao actual em Portugal Continental e nas Regies Autnomas: Aores

    e Madeira.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

  • TEMA 4

    CAPTULO 2.2.

    Diferentes formas de ocorrncia das rochas magmticas

    Objectivo:

    Conhecer as diferentes formas de ocorrncia das rochas magmticas.

    As rochas magmticas ou gneas resultam do arrefecimento e da solidificao do

    magma. Se essa consolidao ocorre no interior da Terra, a grande profundidade, as

    rochas que se formam designam-se rochas plutnicas ou intrusivas. Se o magma

    ascender do interior da Terra e consolidar superfcie, as rochas resultantes desig-

    nam-se rochas vulcnicas ou extrusivas.

    Na Natureza, as rochas magmticas podem ocorrer de diversas formas. O

    esquema seguinte ilustra as diversas formas de ocorrncia das rochas magmticas.

    97

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    6

    1. Faa corresponder os nmeros da figura s seguintes designaes.A Batlitos (enormes massas que ocupam um grande volume no interior

    da crusta terrestre).B Files (formao injectada de grandes dimenses e concordante com

    as camadas pr-existentes).C Chamin vulcnica (estrutura de comunicao entre o interior e o

    exterior da crusta).D Laclito (formao injectada de pequenas dimenses e concordante

    com as camadas pr-existentes).E Dique (forma injectada e discordante com os estratos).

    2. As rochas magmticas plutnicas, embora consolidadas no interior dacrusta, encontram-se em locais visveis superfcie da Terra.2.1. Como explica este facto?

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas magmticas

    5 4

    2

    13

    AEBG11GP-07

    1.

  • TC

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas magmticas

    TEMA 4

    CAPTULO 2.2.

    Variedade de texturas das rochas magmticas

    Objectivo:

    Conhecer algumas texturas especficas das rochas magmticas.

    Por vezes, as rochas magmticas apresentam texturas fanerticas que possuem

    designaes especficas.

    Nestas texturas, os minerais possuem formas, dimenses e arranjos variveis que

    permitem obter dados sobre as condies fsicas e qumicas que presidiram sua

    formao.

    98

    DOCUMENTOS DE AMPLIAO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    7

    1. O quadro seguinte ilustra algumas variedades de texturas fanerticas queas rochas magmticas podem adquirir.

    1.1. Estabelea correspondncia entre os nmeros das figuras e a chaveseguinte.

    A Textura granulosa Todos os cristais possuem dimenses sensi-velmente idnticas.

    B Textura porfiride Alguns cristais de grandes dimenses (mega-cristais) ocorrem no seio de uma massa granulosa.

    C Textura pegmattica Todos os cristais que constituem a rochaso de grandes dimenses.

    D Textura porfrica Alguns cristais esto inclusos numa massavtrea.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    1. 2.

    4.3.

  • TEMA 4

    CAPTULO 2.3.

    As cadeias montanhosas intracontinentais

    Objectivo:

    Compreender a formao das cadeias montanhosas.

    A coliso de placas tectnicas continentais inicia processos de deformao que

    podem culminar na formao de cadeias montanhosas. Foi o caso dos Pirinus, esti-

    mando-se que os blocos continentais se tenham aproximado cerca de 90 km em

    cada 10 M.a.

    A figura 1 representa um modelo simplificado da formao dos Pirinus.

    Associadas a estes processos, surgem estruturas de deformao compostas,

    como a representada, esquematicamente, na figura 2, designada dobra-falha.

    99

    DOCUMENTOS DE AMPLIAOGEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    8

    1. Localize, geograficamente, a cadeia montanhosa dos Pirinus.2. Relativamente estrutura de deformao dobra-falha:

    2.1. indique o nmero de dobras;2.2. classifique a falha.

    3. Caracterize o ambiente de deformao que ter originado a dobra-falha.4. Explique a importncia geolgica das cadeias montanhosas no estudo do

    interior da Terra.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Deformao: falhas e dobras

    F

    Ibria(bloco rgido)

    blocodeformvel

    Frana(bloco rgido)

    1.

    2.

  • TC

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Rochas metamrficas

    TEMA 4

    CAPTULO 2.4.

    Do argilito ao gnaisse

    Objectivo:

    Compreender a formao de sequncias metamrficas.

    As sequncias metamrficas reflectem graus de metamorfismo crescente,

    podendo mesmo ocorrer a transio do metamorfismo para o magmatismo.

    O diagrama seguinte apresenta uma sequncia de rochas metamrficas forma-

    das a partir de uma rocha pr-existente comum, neste caso, de uma rocha sedimen-

    tar detrtica.

    100

    DOCUMENTOS DE AMPLIAO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    9

    1. Indique:

    1.1. a rocha-me da sequncia metamrfica e a sua natureza;1.2. a rocha metamrfica de menor grau de metamorfismo;1.3. a rocha metamrfica de maior grau de metamorfismo.

    2. Discuta a possibilidade:

    2.1. das rochas da sequncia apresentarem foliao;2.2. de, a partir de um argilito, se formar uma rocha magmtica.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Argilito

    Ardsia

    Temperatura Filito Presso

    Micaxisto

    + Gnaisse +

  • TEMA 4

    CAPTULO 3

    gua recurso renovvel ou no-renovvel

    Objectivo:

    Compreender a importncia da gua nas sociedades modernas.

    A gua, recurso indipensvel Vida e no qual esta teve origem, tem sido considerada,at ao momento, um recurso natural renovvel.

    A gua doce, sendo um recurso que existe em quantidade considervel na Terra, encon-tra-se, todavia, distribuda de uma forma pouco democrtica (tal como a maior parte dosrecursos naturais). Assim, a pases nos quais, at ao presente, ainda no ocorreram problemascom o fornecimento de gua s suas populaes, opem-se pases nos quais a escassez degua doce potvel assume contornos verdadeiramente alarmantes.

    At meados do sculo passado, nos pases desenvolvidos (Europa e Amrica doNorte, essencialmente), a grande quantidade de gua nunca constituiu um problemapara os governantes de ento. Actualmente, o problema, que evolui de forma demasiadorpida, no a quantidade, mas sim a qualidade da gua ou, mais correctamente, guadoce, de qualidade, em quantidade.

    As alteraes verificadas a nvel de consumos, das mudanas climticas, da introdu-o de diversos tipos de poluentes, entre outros, mostram que o Homem, de forma cons-ciente ou no, tem interferido no ciclo da gua.

    As diferentes actividades (agricultura, indstria e consumo domstico), que utilizam agua como um bem indispensvel, apresentam taxas de eficincia muito diferentes entresi. Assim, a actividade agrcola, responsvel a nvel mundial pelo consumo de cerca de 87%da gua doce disponvel, aquela na qual a taxa de eficincia muito reduzida com per-das, por evaporao, muito elevadas. Segue-se-lhe o consumo domstico que, embora comconsumos muito mais moderados (cerca de 8% do total de gua doce consumida), apre-senta uma eficincia tambm bastante reduzida.

    urgente, a nvel pessoal e a nvel global, a adopo de medidas capazes de fazercom que se aumente a eficincia no consumo da gua e, consequentemente, se reduza oseu consumo.

    101

    DOCUMENTOS DE AMPLIAOGEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    10

    1. Identifique o problema referenciado no texto.2. A gua doce um recurso renovvel? Justifique.3. Explique o que podemos entender por distribuio pouco democrtica

    dos recursos naturais.4. D exemplos de outros recursos naturais cuja distribuio, pelos diferen-

    tes pases, seja pouco democrtica.5. Embora no referida no texto, subentende-se que a eficincia no consumo

    de gua pela indstria seja a mais eficaz. Explique este facto.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Explorao sustentada de recursos geolgicos

    97% 3%

    gua salgada

    gua doce

    87%

    8%6%

    AgriculturaUrbanoIndstria

  • Geologia, problemas e materiais do quotidiano

    Explorao sustentada de recursos geolgicos

    TEMA 4

    CAPTULO 3

    O ar (poludo) que respiramos

    Objectivo:

    Identificar a origem dos poluentes atmosfricos.

    O quadro seguinte lista uma srie de poluentes atmosfricos, a sua origem e os

    efeitos que podem provocar, tanto a nvel global como na espcie humana, e o seu

    grau de perigosidade.

    102

    DOCUMENTOS DE AMPLIAO GEOLOGIA 11 | GUIA DO PROFESSOR

    11

    1. Identifique a principal origem da maioria dos poluentes mencionados noquadro.

    2. Que outras origens so referenciadas para os poluentes apresentados?3. Identifique os poluentes que apresentam maior perigosidade.4. Refira os efeitos globais mais prejudiciais aos ecossistemas.5. Qual o principal poluente responsvel pelo agravamento do efeito de

    estufa? Explique, por palavras suas, este fenmeno.

    PROPOSTA DE EXPLORAO

    Poluente Origem Efeito global Efeito nos seres humanos

    Dixido de enxofre Combusto de carvo, depetrleo e de gs.

    Chuvas cidas. Gs txico.Doenas respiratrias.

    Dixido de carbono Combusto de carvo, depetrleo e de gs equeima de madeira.

    Aquecimento glo-bal (efeito deestufa).

    Efeitos indirectos.

    Monxido de carbono

    Motores de veculosmotorizados.

    Efeitos indirectos. Diminui a coordenao e ofuncionamento cognitivo.

    Chumbo Gasolina com chumbo.Indstria metalrgica.

    Contaminao dosecossistemas.

    Gs txico.Altera o metabolismo sangu-neo, o sistema nervoso e odesenvolvimento mental dascrianas.

    xidos de azoto Combusto de carvo, depetrleo e de gs.

    Chuvas cidas. Doenas respiratrias e danosno tecido pulmonar.

    Compostos orgnicos volteis

    Motores de veculosmotorizados.

    Efeitos indirectos. Deprime o sistema nervosocentral.Agente cancergeno.

    CFC (clorofluorcarbone-tos)

    Aerossis.Sistemas de refrigerao.

    Destruio dacamada de ozonoda estratosfera.

    Cancro da pele.

    Ozono Escapes de veculosmotorizados.

    Diminuio dascolheitas.Perda da biodiversi-dade.

    Problemas respiratrios.Diminuio do sistema imunitrio.Irritao dos olhos, do nariz e da garganta.

    perigoso + perigoso