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Termos e Definições Nota: As linhas verticais precedendo os termos indicam a existência de alterações (adições, modificações, correcções, remoções) à edição de 1989. Uma linha simples representa uma alteração pequena ou editorial. Uma linha dupla representa um novo termo ou uma grande alteração. Termos em Negrito indica que são normalizados, em normal indica termos que não são normalizados. Termos para processos de soldadura normalizados e para as suas variações são seguidos das suas siglas normalizadas . A (abrasion soldering) brasagem fraca por abrasão. Variante de processo de brasagem fraca durante o qual as superfícies de contacto do metal base são mecanicamente desgastadas. (abrasive blasting) aplicar jacto abrasivo (decapar). Método de limpeza ou de marcação de superfície por projecção forçada de partículas abrasivas. (absorptive lens ) lentes absorventes. Filtro de lentes destinado a atenuar os efeitos da alta luminosidade directa e reflectida e dispersa. Ver também (filter plate) filtro de protecção. (accelerating potential ) potencial de aceleração, soldadura e corte por feixe de electrões. Potencial que fornece a velocidade aos electrões. (acceptable weld) soldadura aceitável. Soldadura que cumpre os requisitos aplicáveis. (acetylene feather) penacho de acetileno. Aureola branca, porção com forma de pena adjacente ao cone de uma chama de oxiacetileno carburante. Ver figura 40. (acid core solder) solda de alma acida. Solda em forma de fio ou barra contendo um fluxo ácido como alma. (activated rosin flux) fluxo de resina activada. Fluxo de base resinada contendo um aditivo que aumenta a molhabilidade da solda. (active flux ) fluxo activo, soldadura por arco submerso. Fluxo em que a quantidade de elementos depositados no metal depositado é dependente das condições de soldadura, principalmente da voltagem do arco. Ver também (neutral flux ) fluxo neutro. (actual throat) garganta real. Menor distância entre a raiz e a face de uma soldadura de angulo. Ver figura 25. (adaptive control) controle adaptativo. Tipo de controlo do processo que determina automaticamente as alterações nas condições do processo e direcciona o equipamento a tomar a acção apropriada. Ver também (automatic, manual, mechanized, robotic, e semiautomatic ) automático, manual, mecanizado, robotizado e semi-automático. (adaptive control brazing) controle adaptativo de brasagem. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura. (adaptive control soldering ) controle adaptativo de brasagem fraca. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura. (adaptive control thermal cutting) controle adaptativo de corte térmico. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura. (adaptive control thermal spraying) controle adaptativo de projecção térmica. Ver ( adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura. (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura. Soldadura com um sistema de controlo do processo que determina automaticamente as alterações nas condições da soldadura e direcciona o equipamento a tomar a acção apropriada. As variações deste termo são ( adaptive control brazing, adaptive control soldering, adaptive control thermal cutting, e adaptive control thermal spraying) controle adaptativo de brasagem, controle adaptativo de brasagem fraca, controle adaptativo de corte térmico, e controle adaptativo de projecção térmica. Ver tabela 4. Ver também ( automatic welding, manual welding, mechanized welding, robotic welding, e semiautomatic welding) soldadura automatizada, soldadura manual, soldadura mecanizada, soldadura robotizada e soldadura semi-automática. (air acetylene welding) soldadura ar acetileno SAA (AAW). Processo se soldadura oxigás que utiliza uma chama de ar-acetileno. O processo é utilizado sem a aplicação de pressão. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado. (air cap) “capa de ar”. Termo não normalizado para o bocal de uma tocha de projecção de fio ou vareta cerâmica. (air carbon arc cutting) corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar ( CAC-A). Variante do processo de corte com eléctrodo de carbono em que se remove o material fundido com um jacto de ar. (air carbon arc cutting torch ) pinça (porta-eléctrodo) de corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo fixo de corte, posicionar o eléctrodo, e direccionar o caudal de gás.

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Termos e Definições Nota: As linhas verticais precedendo os termos indicam a existência de alterações (adições, modificações, correcções, remoções) à edição de 1989. Uma linha simples representa uma alteração pequena ou editorial. Uma linha dupla representa um novo termo ou uma grande alteração.

Termos em Negrito indica que são normalizados, em normal indica termos que não são normalizados. Termos para processos de soldadura normalizados e para as suas variações são seguidos das suas siglas normalizadas .

A (abrasion soldering) brasagem fraca por abrasão.

Variante de processo de brasagem fraca durante o qual as superfícies de contacto do metal base são mecanicamente desgastadas.

(abrasive blasting) aplicar jacto abrasivo (decapar). Método de limpeza ou de marcação de superfície por projecção forçada de partículas abrasivas.

(absorptive lens) lentes absorventes. Filtro de lentes destinado a atenuar os efeitos da alta luminosidade directa e reflectida e dispersa. Ver também (filter plate) filtro de protecção.

(accelerating potential) potencial de aceleração, soldadura e corte por feixe de electrões. Potencial que fornece a velocidade aos electrões.

(acceptable weld) soldadura aceitável. Soldadura que cumpre os requisitos aplicáveis.

(acetylene feather) penacho de acetileno. Aureola branca, porção com forma de pena adjacente ao cone de uma chama de oxiacetileno carburante. Ver figura 40.

(acid core solder) solda de alma acida. Solda em forma de fio ou barra contendo um fluxo ácido como alma.

(activated rosin flux) fluxo de resina activada. Fluxo de base resinada contendo um aditivo que aumenta a molhabilidade da solda.

(active flux) fluxo activo, soldadura por arco submerso. Fluxo em que a quantidade de elementos depositados no metal depositado é dependente das condições de soldadura, principalmente da voltagem do arco. Ver também (neutral flux) fluxo neutro.

(actual throat) garganta real. Menor distância entre a raiz e a face de uma soldadura de angulo. Ver figura 25.

(adaptive control) controle adaptativo. Tipo de controlo do processo que determina automaticamente as alterações nas condições do processo e direcciona o equipamento a tomar a acção apropriada. Ver também (automatic, manual, mechanized, robotic, e semiautomatic) automático, manual, mecanizado, robotizado e semi-automático.

(adaptive control brazing) controle adaptativo de brasagem. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura.

(adaptive control soldering) controle adaptativo de brasagem fraca. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura.

(adaptive control thermal cutting) controle adaptativo de corte térmico. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura.

(adaptive control thermal spraying) controle adaptativo de projecção térmica. Ver (adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura.

(adaptive control welding) controle adaptativo de soldadura. Soldadura com um sistema de controlo do processo que determina automaticamente as alterações nas condições da soldadura e direcciona o equipamento a tomar a acção apropriada. As variações deste termo são (adaptive control brazing, adaptive control soldering, adaptive control thermal cutting, e adaptive control thermal spraying) controle adaptativo de brasagem, controle adaptativo de brasagem fraca, controle adaptativo de corte térmico, e controle adaptativo de projecção térmica. Ver tabela 4. Ver também (automatic welding, manual welding, mechanized welding, robotic welding, e semiautomatic welding) soldadura automatizada, soldadura manual, soldadura mecanizada, soldadura robotizada e soldadura semi-automática.

(air acetylene welding) soldadura ar acetileno SAA (AAW). Processo se soldadura oxigás que utiliza uma chama de ar-acetileno. O processo é utilizado sem a aplicação de pressão. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(air cap) “capa de ar”. Termo não normalizado para o bocal de uma tocha de projecção de fio ou vareta cerâmica.

(air carbon arc cutting) corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar (CAC-A). Variante do processo de corte com eléctrodo de carbono em que se remove o material fundido com um jacto de ar.

(air carbon arc cutting torch) pinça (porta-eléctrodo) de corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo fixo de corte, posicionar o eléctrodo, e direccionar o caudal de gás.

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(air feed) “alimentação a ar”. Variante do processo de projecção térmica em que um fluxo de ar transporta o material pulverizado através do maçarico até à fonte de calor.

(aligned discontinuities) descontinuidades alinhadas. Três ou mais descontinuidades alinhadas aproximadamente paralelamente ao eixo de soldadura, suficientemente pouco espaçadas para serem consideradas uma única descontinuidade intermitente.

(alloy) liga. Substância com propriedades metálicas e composta por dois ou mais elementos químicos em que pelo menos um é metálico.

(alloy powder) liga em pó (pulverizada). Pó preparado a partir de uma liga fundida homogénea ou de um produto solidificado dessa liga. Ver também (powder blend) mistura em pó.

(angle of bevel) angulo de bisel. Ver (bevel angle) angulo do bisel.

(arc) arco. Ver (welding arc) arco de soldadura.

(arc blow) sopro magnético. Deflexão de um arco eléctrico do seu trajecto normal devido a campos magnéticos.

(arc braze welding) brasagem com arco eléctrico (ABW). Variante do processo de soldadura por brasagem que utiliza um arco eléctrico como fonte de calor.

(arc chamber) câmara do arco. Termo não normalizado para (plenum chamber) câmara do plenum.

(arc cutter) cortador a arco. Ver (thermal cutter) cortador térmico.

(arc cutting) corte por arco (AC). Grupo de processos de corte térmico que remove o metal fundindo-o com o calor proveniente de um arco entre o eléctrodo e a peça.

(arc cutting gun) dispositivo de corte por arco. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo de corte alimentado continuamente, guiar o eléctrodo, e direccionar o gás de protecção.

(arc cutting operator) operador de corte a arco. Ver (thermal cutting operator) operador de corte térmico.

(arc cutting torch) tocha de corte por arco. Ver (air carbon arc cutting torch, gas tungsten arc cutting torch, e plasma arc cutting torch) alicate de corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar, tocha de corte por TIG, e tocha de corte por plasma.

(arc force) força de arco (pressão de arco). Força axial desenvolvida por um arco de plasma.

(arc gap) folga do arco. Termo não normalizado para (arc lenght) comprimento de arco.

(arc gas) gás de arco. Termo não normalizado para (orifice gas) gás de plasma.

(arc gouging) abrir canal com arco eléctrico (goivar, descarnar). Abrir canal com processo térmico que usa uma variante do processo de corte por arco eléctrico para formar um bisel ou chanfro.

(arc lenght) comprimento de arco. Distancia desde a ponta do eléctrodo até à superfície adjacente do banho de soldadura.

(arc oxygen cutting) “corte com oxigénio com arco”. Termo não normalizado para (oxygen arc cutting) corte por arco com oxigénio.

(arc plasma) plasma (arco de). Gás que tenha sido aquecido por um arco até pelo menos à condição de parcialmente ionizado, permitindo-lhe conduzir corrente eléctrica.

(arc seam weld) soldadura de pontos contínua (costura) a arco. Soldadura em costura realizada por um processo de soldadura com arco eléctrico. Ver Figuras 14(A) e (B).

(arc seam weld size) dimensão da soldadura em costura a arco. Ver (seam weld size) dimensão da costura de soldadura.

(arc spot weld) soldadura por pontos a arco. Soldadura por pontos realizada por um processo de soldadura com arco eléctrico. Ver Figura 14 (F).

(arc spot weld size) dimensão do ponto de soldadura a arco. Ver (spot weld size) dimensão do ponto de soldadura

(arc sprayer) aplicador de projecção térmica com arco. Ver (thermal sprayer) aplicador de projecção térmica.

(arc spraying) projecção térmica com arco (ASP). Processo de projecção térmica que utiliza um arco eléctrico entre dois eléctrodos consumíveis, de materiais de revestimento, como fonte de calor e um gás comprimido para atomizar e projectar o material de revestimento para o substrato.

(arc spraying operator) operador de projecção térmica com arco. Ver (thermal spraying operator) operador de projecção térmica.

(arc strike) golpe de escorvamento. Descontinuidade que resulta do arco eléctrico, consistindo em qualquer porção localizada de metal refundido, metal termicamente afectado, ou alteração no perfil da superfície de qualquer objecto metálico.

(arc stud welding) soldadura de pernos por arco (SW). Processo de soldadura por arco eléctrico que utiliza um arco entre um perno metálico, ou parte similar, e a peça a soldar. O processo é utilizado sem metal de adição, com ou sem gás de protecção ou fluxo, com ou sem protecção parcial por um anel cerâmico (ferrule) ou de grafite à volta do perno, e com a aplicação de pressão após as superfícies de contacto estarem convenientemente aquecidas.

(arc time) tempo de arco. Tempo durante o qual um arco eléctrico é mantido com o objectivo de fazer uma soldadura por arco.

(arc voltage) voltagem do arco. Diferença de potencial (voltagem) através do arco eléctrico de soldadura.

(arc welding) soldadura por arco (AW). Grupo de processos de soldadura em que se produz a coalescência dos corpos de prova aquecendo-os com um arco eléctrico. Os processos são utilizados com ou sem aplicação de pressão e com ou sem metal de adição.

(arc welding deposition efficiency) rendimento de deposição da soldadura por arco. Razão entre o peso do metal de adição depositado (no cordão de soldadura) e o peso do metal de adição fundido, expressa em percentagem.

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(arc welding electrode) eléctrodo de soldadura por arco. Um dos componentes do circuito de soldadura através do qual a corrente é conduzida e que termina no arco.

(arc welding gun) pistola/pinça de soldadura por arco. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo de alimentação continua, guiar o eléctrodo, e direccionar o gás de protecção. Ver Figura 38.

(arc welding torch) tocha/alicate de soldadura por arco. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo fixo, posicionar o eléctrodo, e direccionar o fluxo do gás de protecção. Ver Figura 35 e 36.

(arm) braço, soldadura por resistência. Barra estendida a partir da estrutura da máquina de soldadura por resistência que transmite a força do eléctrodo e que pode conduzir a corrente de soldadura.

(as-brazed) como brasado, adj. refere-se à condição das brasagens após a brasagem, antes de qualquer subsequente tratamento térmico, mecânico ou químico.

(assist gas) gás de assistência. Gás utilizado para expelir o metal fundido formando o canal (kerf) no corte por fusão (laser), ou para expelir o metal vaporizado do trajecto do feixe no corte por evaporação (laser).

(as-welded) como soldado. adj. refere-se à condição do metal depositado, juntas soldadas, e soldaduras após a soldadura, mas antes de qualquer subsequente tratamento térmico, mecânico ou químico.

(atomic hydrogen welding) soldadura por hidrogénio atómico SHA (AHW). Processo de soldadura por arco eléctrico que utiliza um arco entre dois eléctrodos metálicos numa atmosfera protectora de hidrogénio e sem a aplicação de pressão. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(autogenous weld) soldadura autogénea. Soldadura por fusão realizada sem metal de adição.

(automatic) automática(o). adj. refere-se ao controlo do processo com equipamento que requer apenas uma ou nenhuma observação ocasional, e nenhum ajuste manual dos controlos do equipamento.

(automatic arc welding current) corrente de soldadura automática por arco. Corrente no circuito de soldadura durante a realização da soldadura, mas excluindo o início do arco, a sua extinção e a corrente de enchimento da cratera. Ver Figuras 52 e 53.

(automatic arc welding downslope time) tempo de extinção do arco eléctrico de soldadura automática. Tempo durante o qual a corrente é continuamente alterada desde o ultimo patamar de corrente ou da corrente de soldadura até à corrente final. Ver Figura 52.

(automatic arc welding upslope time) tempo de início do arco eléctrico de soldadura automática. Tempo durante o qual a corrente é continuamente alterada desde a corrente inicial até à corrente de soldadura. Ver Figura 52.

(automatic arc welding weld time) tempo de soldadura automática por arco. Intervalo de tempo desde o fim do início de arco até ao início da extinção do arco ou da corrente de enchimento de cratera. Ver Figuras 52 e 53.

(automatic brazing) brasagem forte automática. Ver (automatic welding) soldadura automática.

(automatic gas cutting) corte automático por gás. Termo não normalizado para (automatic oxygen cutting) corte automático por oxigénio.

(automatic soldering) brasagem fraca automática. Ver (automatic welding) soldadura automática.

(automatic thermal cutting) corte térmico automático. Ver (automatic welding) soldadura automática.

(automatic thermal spraying) projecção térmica automática. Ver (automatic welding) soldadura automática.

(automatic welding) soldadura automática (automatizada). Soldadura com equipamento que requer apenas uma ou nenhuma observação ocasional da soldadura, e nenhum ajuste manual dos controlos do equipamento. As variações deste processo são (automatic brazing, automatic soldering, automatic thermal cutting, e automatic thermal spraying) brasagem forte automática, brasagem fraca automática, corte térmico automático, e projecção térmica automática Ver Figuras 52 e 53 e Tabela 4. Ver também (adaptive control welding, manual welding, mechanized welding, robotic welding, e semiautomatic welding) controle adaptativo de soldadura, soldadura manual, soldadura mecanizada, soldadura robotizada e soldadura semi-automática.

(auxiliary enlarger) “aumento auxiliar”. Termo não normalizado para (auxiliary magnifier) lente auxiliar.

(auxiliary magnifier) lente auxiliar. Lentes adicionais utilizadas para aumentar o campo de visão.

(axis of weld) eixo de soldadura. Ver (weld axis) eixo da soldadura.

B (back bead) cordão de reprise ou de confirmação.

Cordão de soldadura que resulta de um passe de soldadura de reprise ou de confirmação.

(back cap) pena. Dispositivo utilizado para exercer pressão no porta pinça (dispositivo que segura a pinça porta eléctrodos) e no corpo da tocha de TIG, permitindo fechar hermeticamente de forma a impedir a entrada de ar pela parte de trás da tocha. Ver Figura 36.

(back fire) retorno explosivo. Retorno momentâneo da chama para dentro do bico de soldadura, bico de corte, ou pistola de projecção por chama, seguido de um reaparecimento imediato ou completa extinção da chama, acompanhado de uma sinalização sonora.

(backgouging) abertura de canal na raiz (goivar, descarnar, burilar na raiz). Remoção do metal depositado e metal base do lado da raiz da soldadura numa junta soldada de modo a facilitar a fusão completa na subsequente soldadura por esse lado.

(backhand welding) soldadura “à direita” (para trás). Técnica de soldadura em que a tocha/maçarico de soldadura é apostamente direccionada ao progresso de soldadura. Ver Figura 21. Ver também (travel angle, work angle, e drag angle) angulo de deslocamento, angulo de trabalho e angulo de arrasto.

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(backing) suporte da raiz. Material ou dispositivo colocado contra a parte de trás da junta, ou nos dois lados da soldadura em soldadura electroescória e electrogás, para suportar e reter o metal depositado fundido. O material pode ser parcialmente fundido ou permanecer não fundido durante a soldadura e pode ser metálico ou não metálico. Ver Figuras 8(D) e 12.

(backing bead) cordão de suporte. Cordão de soldadura que resulta de um passe de suporte.

(backing filler metal) suporte consumível. Termo não normalizado para (consumable insert) anel fusível.

(backing pass) passe de suporte. Passe de soldadura feito para uma soldadura de suporte.

(backing ring) anel de suporte. Suporte na forma de anel, geralmente utilizado na soldadura de tubos.

(backing shoe) sapata de suporte (ou retenção). Dispositivo de suporte utilizado em soldadura electroescória e electrogás e que permanece sem ser fundido durante a soldadura. Ver Figura 37.

(backing weld) soldadura de suporte. Suporte da raiz na forma de soldadura. Ver Figura 24(D)

(backstep sequence) sequência de passe peregrino. Sequência longitudinal em que os passes de soldadura são realizados na direcção oposta ao progresso da soldadura. Ver Figura 2(A).

(backup) “reforço”, soldadura por faiscamento e por esmagamento. Posicionador utilizado para transmitir toda ou porção da força de esmagamento às peças ou para ajudar a evitar que as peças escorreguem durante o esmagamento.

(back weld) soldadura de reprise ou de confirmação. Soldadura realizada no outro lado de uma soldadura com chanfro simples. Ver Figura 24(C).

(balling up) “enrolar”. Formação de glóbulos de metal de adição ou fluxo fundido devido à falta de molhabilidade do material base.

(bare electrode) eléctrodo nu. Eléctrodo consumível produzido em forma de fio , banda ou barra sem qualquer revestimento além do inerente ao seu fabrico ou conservação.

(bare metal arc welding) soldadura com eléctrodo nu SEN (BMAW). Processo por arco eléctrico que utiliza um arco eléctrico entre o eléctrodo nu (ou ligeiramente revestido) e o banho de soldadura. O processo é utilizado sem protecção gasosa, sem a aplicação de pressão, e o metal de adição é obtido do eléctrodo. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(base material) material base. Material que é soldado, brasado, soldobrasado ou cortado. Ver também (base metal, e substrate) metal base e substrato.

(base metal) metal base. Metal ou liga que é soldada, brasado, soldobrasado ou cortado. Ver também (base material, e substrate) material base e substrato.

(base metal test specimen) provete de metal base. Provete composto apenas por metal base.

(base plate) “chapa base”. Termo não normalizado para chapa de metal base.

(bead) cordão. Ver (weld bead) cordão de soldadura.

(bead weld) “soldadura de cordão”. Termo não normalizado para (surfacing weld) soldadura de revestimento superficial.

(beam divergence) divergência do feixe. Expansão da secção do feixe a partir da sua fonte.

(bend test) ensaio de dobragem. Ensaio em que o provete é dobrado até um raio de dobragem especificado. Ver também (face bend test, root bend test, e side bend test) ensaio de dobragem de face, ensaio de dobragem de raiz, e ensaio de dobragem lateral.

(berry formation) “formação de amora”. Termo não normalizado para (nozzle accumulation) acumulação no bocal.

(bevel) bisel. Uma forma angular pontiaguda. Ver Figura 6.

(bevel angle) angulo do bisel. Angulo entre o bisel de um membro da junta e o plano perpendicular à superfície do membro. Ver Figura 6.

(bevel-groove weld) soldadura com chanfro em bisel. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figuras 8(B) e 9(B).

(bit) ponta. Parte do “ferro de soldar”, normalmente feito de cobre, que transfere calor (e por vezes solda) directamente para a junta.

(blacksmith welding) soldadura de ferreiro . Termo não normalizado para (forge welding) soldadura por forjamento.

(blasting) aplicar jacto. Ver (abrasive blasting) aplicar jacto abrasivo.

(blind joint) junta cega. Junta, em que nenhuma porção da junta é visível.

(block brazing) brasagem com blocos (BB). Processo de brasagem que utiliza o calor proveniente de blocos aquecidos aplicados à junta. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(block sequence) sequência em bloco. Sequência longitudinal e transversal à soldadura combinada para soldaduras multipasse continuas, em que incrementos separados são completamente ou parcialmente soldados antes de se soldarem os incrementos intermédios. Ver Figura 23(B). Ver também (progressive block sequence e selective block sequence) sequência em bloco progressiva e sequência em bloco selectiva.

(blowhole) “furo de sopro ou soprado”. Termo não normalizado quando utilizado para porosidade.

(blowpipe) maçarico. Ver (brazing blowpipe e soldering blowpipe) maçarico de brasagem forte e brasagem fraca.

(bond) união/ligação. Ver (covalent bond, ionic bond, mechanical bond, e metalic bond) ligação covalente, ligação iónica, ligação mecânica e ligação metálica.

(bond bar) barra de união/ligação. Termo não normalizado para (bond specimen) provete de união/ligação.

(bond cap) “tampa” de união/ligação. Termo não normalizado para (bond specimen) provete de união/ligação.

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(bond coat) camada - suporte, projecção térmica. Camada preliminar (ou primária) de material que melhora a aderência à camada subsequente do depósito de projecção térmica.

(bonding) acto de unir/ligar. Termo não normalizado quando utilizado para soldadura, brasagem forte ou brasagem fraca.

(bonding force) força de ligação. Força que suporta dois átomos juntos, e que resulta de um decréscimo de energia quando dois átomos são aproximados um do outro.

(bond line) linha de união/ligação, projecção térmica. Secção transversal da interface entre o depósito de projecção térmica e o substrato. Ver Figura 31(B).

(bond specimen) provete de união/ligação, projecção térmica. Provete em que foi aplicado um depósito por projecção térmica de forma a determinar a resistência de união/ligação e a resistência do depósito de projecção térmica.

(bond strenght) resistência da união/ligação, projecção térmica. Força unitária requerida de forma a separar o depósito de projecção térmica do substrato.

(bottle) botija. Termo não normalizado quando utilizado para (gas cylinder) garrafa de gás.

(boxing) “contornar”. Continuação de um cordão de angulo à volta do canto de um membro como extensão da soldadura principal. Ver Figura 23(F).

(braze) brasagem forte. Brasagem produzida aquecendo a junta até à temperatura de brasagem utilizando um metal de adição com uma temperatura liquidus acima de 450ºC (840ºF) e abaixo da temperatura solidus do metal base. O metal de adição é distribuído entre as superfícies de contacto da junta pela acção da capilaridade. Ver Figura 31(A).

(brazeability) “apetência à brasagem forte”. Capacidade de um material em ser brasado segundo as condições de fabrico impostas numa estrutura especifica, devidamente projectada, e de ter um comportamento satisfatório nas condições de serviço.

(braze interface) interface de brasagem forte. Interface entre o metal depositado e o metal base numa junta brasada. Ver Figura 31(A).

(brazement) elementos ou componentes brasados. Montagem em que os componentes estão unidos por brasagem.

(braze metal) metal depositado (por brasagem forte). Porção da junta brasada que sofreu fusão na brasagem.

(brazer) brasador (agente de aplicação). Operador que realiza brasagem forte manual.

(braze welding) soldobrasagem (BW). “Soldadura” produzida aquecendo a junta até à temperatura de brasagem utilizando um metal de adição com uma temperatura liquidus acima de 450ºC (840ºF) e abaixo da temperatura solidus do metal base. O metal base não é fundido. Ao contrário da brasagem forte, na soldobrasagem o metal de adição não é distribuído na junta por capilaridade. Ver também (flow welding) soldadura por derrame.

(brazing) brasagem forte (B). Grupo de processos que produz a coalescência de materiais aquecendo-os até à temperatura de brasagem (forte) na presença de um metal de adição com uma temperatura liquidus acima de 450ºC (840ºF) e abaixo da temperatura solidus do metal base. O metal de adição é distribuído entre as superfícies de contacto da junta pela acção da capilaridade.

(brazing blowpipe) maçarico para a brasagem forte. Dispositivo utilizado para obter uma pequena chama e exactamente direccionada, para trabalhos de precisão. Uma porção de qualquer chama é soprada para o local desejado pelo maçarico.

(brazing filler metal) metal de adição de brasagem forte. Metal ou liga utilizada como metal de adição na brasagem forte, e que tem uma temperatura liquidus acima de 450ºC (840ºF) e abaixo da temperatura solidus do metal base.

(brazing operator) Operador de brasagem forte. Pessoa que opera equipamento de brasagem automático ou mecanizado.

(brazing procedure) procedimento de brasagem forte. Métodos e práticas detalhadas envolvidas na produção de elementos brasados. Ver também (brazing procedure specification) especificação de procedimento de brasagem forte.

(brazing procedure qualification record) registo da qualificação de procedimento de brasagem forte (BPQR). Registo das variáveis de brasagem forte utilizadas para produzir um corpo de prova brasado aceitável, e resultados aceitáveis nos ensaios conduzidos no corpo de prova para qualificar a especificação de procedimento de brasagem forte.

(brazing procedure specification) especificação de procedimento de brasagem forte (BPS). Documento que especifica as variáveis de brasagem forte requeridas para uma aplicação especifica.

(brazing sheet) “fita de brasagem”. Metal de adição de brasagem forte em forma de fita.

(brazing technique) técnica de brasagem forte. Detalhes de uma operação de brasagem forte que, dentro das limitações do procedimento de brasagem forte definido, são controladas pelo operador de brasagem.

(brazing temperature) temperatura de brasagem forte. Temperatura à qual o metal base é aquecido de forma a permitir que o metal de adição molhe o metal base e forme a junta brasada.

(brittle nugget) núcleo de fusão frágil. Termo não normalizado quando utilizado para definir a falha dos planos de contacto num ensaio de arrancamento de soldadura por resistência.

(bronze welding) soldadura a “bronze”. Termo não normalizado quando utilizado para (braze welding) soldobrasagem.

(buildup) recarga. Alteração da superfície em que o material da superfície é depositado de forma a se conseguir determinadas dimensões. Ver também (buttering, cladding, e hardfacing) amanteigamento, recarga anticorrosiva (cladd), e recarga dura.

(buildup sequence) sequência de “recarga”. Termo não normalizado para (cross-sectional sequence) a sequência em secção transversal.

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(burnback time) “tempo de contracção”. Termo não normalizado para (meltback time) tempo de rechupe.

(burner) “queimador”. Termo não normalizado para (oxyfuel gas cutter) maçarico de oxicorte.

(burning) “queimar”. Termo não normalizado para (oxyfuel gas cutting) oxicorte.

(burning in) “verter quente”. Termo não normalizado para (flow welding) soldadura por derrame.

(burnoff rate) “taxa de queima”. Termo não normalizado para (melting rate) taxa de fusão.

(burn through) “perfuração”. Termo não normalizado quando utilizado para excesso de penetração ou perfuração do cordão de raiz.

(burn through weld) soldadura de perfuração. Termo não normalizado para (seam weld ou spot weld) soldadura em costura (roletes) ou soldadura por pontos.

(buttering) amanteigamento. Variante de revestimento que deposita o metal de revestimento em uma ou mais superfícies de forma a proporcionar um metal depositado metalurgicamente compatível com a subsequente finalização da soldadura. Ver também (buildup, cladding, e hardfacing) recarga, recarga anticorrosiva (cladd), e recarga dura.

(butting member) membro de topo. Membro de uma junta que está impedido, pelo outro membro, de se mover numa direcção perpendicular à espessura. Por exemplo ambos os membros de uma junta topo a topo, ou um membro de uma junta em T. Ver figura 11. Ver também (nonbutting member) membro lateral.

(butt joint) junta de topo (topo a topo). Junta entre dois membros alinhados aproximadamente no mesmo plano. Ver figuras 1(A), 2(A), 3, 51(A) e 51(B).

(button) “botão”. Parte da soldadura, incluído toda ou parte do núcleo de fusão, que é arrancado num ensaio destrutivo de um provete de soldadura por pontos, em costura, ou por projecção.

(butt weld) “soldadura a topo”. Termo não normalizado para a soldadura numa junta de topo.

C (cap) capa. Termo não normalizado para a camada final

de uma soldadura em chanfro.

(capillary action) acção capilar. Força com que um líquido, em contacto com um sólido, é distribuído entre superfícies de contacto próximas da junta a ser brasada (forte ou fraca).

(carbon arc braze welding) soldobrasagem por arco de eléctrodo de carbono (CABW). Variante do processo de soldobrasagem que utiliza um arco entre o eléctrodo de carbono e metal base como fonte de calor.

(carbon arc brazing) “brasagem por arco de eléctrodo de carbono”. Termo não normalizado para (twin carbon arc brazing) brasagem forte por arco duplo de eléctrodo de carbono.

(carbon arc cutting) corte com eléctrodo de carbono (CAC). Processo de corte por arco que utiliza um eléctrodo de carbono. Ver também (air carbon arc cutting) corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar.

(carbon arc welding) soldadura com eléctrodo de carbono SEC (CAW). Processo de soldadura por arco que utiliza um arco entre o eléctrodo de carbono e o banho de soldadura. O processo é utilizado com ou sem protecção e sem a aplicação de pressão. Ver também (gas carbon arc welding, shielded carbon arc welding, e twin carbon arc welding) soldadura por eléctrodo de carbono com gás, soldadura por eléctrodo de carbono com protecção, e soldadura por arco duplo de eléctrodo de carbono.

(carbon electrode) eléctrodo de carbono. Eléctrodo (não é material de adição) utilizado em soldadura por arco e corte, consistindo de uma vareta de carbono ou grafite, que pode estar revestido com cobre ou outro material.

(carbonizing flame) chama com excesso de carbono. Termo não normalizado para (carburizing flame) chama carburante

(carburizing flame) chama carburante. Chama de oxigás redutora em que há um excesso de gás combustível, resultando numa zona rica em carbono estendida à volta e atrás do cone. Ver Figura 40. Ver também (neutral flame, oxidizing flame, e reducing flame) chama neutra, chama oxidante e chama redutora.

(carrier gas) gás de transporte. Gás utilizado para transportar material pulverizado desde o alimentador até à tocha ou pistola de corte térmico ou projecção térmica.

(cascade sequence) sequência em cascata. Sequência combinada longitudinal e transversal à secção, em que os passes de soldadura são efectuados em camadas sobrepostas. Ver Figura 23(C).

(caulking) calcar/martelar. Deformação plástica da soldadura e superfícies de metal base adjacentes por meios mecânicos de forma a selar ou obscurecer descontinuidades.

(caulk weld) “soldadura calcada/martelada”. Termo não normalizado para (seal weld) soldadura de selagem.

(ceramic rod flame spraying) projecção por chama com vareta cerâmica. Variante do processo de projecção térmica em que o material de revestimento está na forma de vareta.

(chain intermittent weld) soldadura intermitente em cadeia (descontinua). Soldadura intermitente (descontinua) em ambos os lados da junta em que os incrementos de soldadura num dos lados são aproximadamente opostos aos do outro lado. Ver Figura 23(G).

(chemical flux cutting) corte por fluxo químico. Termo não normalizado para (flux cutting) corte por fluxo.

(chill ring) “anel de arrefecimento”. Termo não normalizado quando utilizado para (backing ring) anel de suporte.

(chill time) “tempo de arrefecimento”. Termo não normalizado quando utilizado para (quench time) tempo de tempera.

(circular electrode) eléctrodo circular. Ver (resistance welding electrode) eléctrodo de soldadura por resistência.

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(clad brazing sheet) folha revestida por brasagem. Folha de metal em que um ou os dois lados estão revestidos (anticorrosivo) por material de adição de brasagem. Ver também (clad metal) metal de recarga anticorrosiva (cladd).

(cladding) recarga anticorrosiva (cladd). Variante de revestimento que deposita ou aplica o metal de revestimento de forma a normalmente melhorar a resistência à corrosão ou calor. Ver também (buildup, buttering, e hardfacing) recarga, amanteigamento, e recarga dura.

(clad metal) metal com recarga anticorrosiva (cladd). Compósito laminar consistindo de metal ou liga, com um metal ou liga de composição química diferente aplicado a um ou mais lados por fundição, laminagem , revestimento, deposição química espessa, ou electrodeposição espessa.

(coalescence) coalescência. Crescimento conjunto ou crescimento para dentro de um corpo dos materiais a serem soldados.

(coated electrode) “eléctrodo protegido”. Termo não normalizado para (covered electrode, ou lightly coated electrode) eléctrodo revestido ou eléctrodo finamente revestido.

(coating) revestir. Termo não normalizado quando utilizado para (thermal spray deposit) deposito de projecção térmica.

(coating density) densidade de revestimento. Termo não normalizado quando utilizado para (spray deposit density ratio) razão de densidade do depósito projectado.

(coextrusion welding) soldadura por coextrusão (CEW). Processo de soldadura no estado sólido que produz soldaduras através do aquecimento até à temperatura de soldadura e forçando as peças através do molde de extrusão

(coil without support) bobine sem suporte. Pacote de material de adição consistindo de fio eléctrodo de soldadura de comprimento continuo em forma de bobine sem um suporte interno. Está apropriadamente acondicionado de maneira a manter a sua forma.

(coil with support) bobine com suporte. Pacote de material de adição consistindo de fio de soldadura de comprimento continuo em forma de bobine enrolado num cilindro simples sem flanges. Ver Figura 42(B).

(cold crack) fissuração a frio. Fissura que se desenvolve após a solidificação estar completa.

(cold lap) dobra fria. Termo não normalizado quando utilizado para (incomplete fusion ou overlap) fusão incompleta ou sobreposição.

(cold soldered joint) junta fria de brasagem fraca. Junta com coalescência incompleta, causada por aplicação insuficiente de calor ao metal base durante a brasagem fraca.

(cold welding) soldadura por pressão a frio SPF (CW). Processo de soldadura no estado sólido em que pressão é utilizada para produzir a soldadura à temperatura ambiente com deformação substancial na soldadura. Ver também (fusion welding, forge welding, e hot pressure welding) soldadura por fusão, soldadura por forjamento, e soldadura por pressão a quente.

(collar) colar. Metal de reforço de soldadura térmica sem pressão.

(collaring) “colarinho”, projecção térmica. Adição de “anel” a um veio ou componente similar como parede de protecção e de confinação para o depósito de projecção térmica. Ver Figuras 43(A) e (B).

(commutator-controled welding) soldadura controlada por comutador. Produção de múltiplos grupos de soldaduras de pontos por resistência ou por bossas/projecção, sequencialmente com o mesmo dispositivo pela utilização de um dispositivo tipo comutador.

(companion panel) painel de “companhia”. Termo não normalizado quando utilizado para (spray tab) placa testemunho de projecção.

(complete fusion) fusão completa. Fusão em todas as faces de fusão e entre todos os cordões de soldadura depositados. Ver Figura 28. Ver também (incomplete fusion) falta de fusão.

(complete joint penetration) junta de penetração completa. Condição da raiz da junta numa soldadura em chanfro em que o metal depositado se estende através da espessura da junta. Ver figura 26. Ver também (complete joint penetration weld, incomplete joint penetration, partial joint penetration weld, e joint penetration) soldadura em junta de penetração completa, junta de penetração incompleta, soldadura em junta de penetração parcial, e penetração da junta.

(complete joint penetration weld) soldadura em junta com penetração completa. Soldadura em chanfro em que o metal depositado se estende através da espessura da junta. Ver figura 26. Ver também (complete joint penetration, incomplete joint penetration, partial joint penetration weld, e joint penetration) junta de penetração completa, junta de penetração incompleta, soldadura em junta de penetração parcial, e penetração da junta.

(composite) compósito. Material consistindo em dois ou mais materiais, em que cada material retém a sua identidade física. Ver também (clad metal, composite electrode, e composite thermal spray deposit) metal com recarga anticorrosiva (cladd), eléctrodo compósito, e depósito compósito de projecção térmica.

(composite electrode) eléctrodo compósito. Termo genérico para metais de adição com multicomponentes, em várias formas físicas tal como fio entrelaçado, tubos, e fio revestido. Ver também (covered electrode, flux cored electrode, metal cored electrode, e stranded electrode) eléctrodo revestido, fio eléctrodo fluxado, fio eléctrodo fluxado com alma metálica, e eléctrodo entrelaçado.

(composite thermal spray deposit) depósito compósito de projecção térmica. Depósito de projecção térmica efectuado com dois ou mais materiais de revestimento que pode estar formado em camadas.

(concave fillet weld) soldadura de angulo côncava. Soldadura de angulo com uma face côncava. Ver Figura 25(B).

(concave root surface) superfície da raiz côncava. Ver Figura 27.

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(concavity) concavidade. Máxima distância desde a face de uma soldadura de angulo côncava perpendicular à linha que une as linhas de concordância. Ver Figura 25(B).

(concurrent heating) aquecimento suplementar. Aplicação de aquecimento suplementar a uma estrutura durante a soldadura ou corte.

(cone) cone ou dardo. Parte cónica de uma chama de oxigás adjacente ao orifício do bico. Ver Figura 40.

(connection) “conecção”. Termo não normalizado quando utilizado para uma junta soldada ou brasada.

(constant current power source) fonte de potência de corrente constante. Fonte de potência para soldadura por arco eléctrico com uma relação volt-ampére em que uma grande alteração da voltagem resulta numa pequena alteração da corrente. Ver também (welding power source) fonte de potência de soldadura.

(constant voltage power source) fonte de potência de voltagem constante. Fonte de potência para soldadura por arco eléctrico com uma relação volt-ampére em que uma pequena alteração da voltagem resulta numa grande alteração da corrente. Ver também (welding power source) fonte de potência de soldadura.

(constricted arc) arco constrangido. Coluna de arco de plasma que é formada pelo orifício que a constrange no bocal da tocha de plasma de soldadura ou projecção.

(constricting nozzle) bocal de constrangimento. Dispositivo no fim da tocha de plasma (soldadura ou projecção), contendo o orifício de constrangimento. Ver Figura 35.

(constricting orifice) orifício de constrangimento. Furo no bocal de constrangimento da tocha de plasma (soldadura ou projecção) por onde passa o plasma. Ver Figura 35.

(constricting orifice diameter) diâmetro do orifício de constrangimento. Ver Figura 35.

(constricting orifice lenght) comprimento do orifício de constrangimento. Ver Figura 35.

(consumable electrode) eléctrodo consumível. Um eléctrodo que fornece material de adição.

(consumable guide electroslag welding) soldadura por electroescória com guia consumível. Variante do processo de soldadura por electroescória em que o material de adição é fornecido por um eléctrodo e a sua guia.

(consumable insert) anel fusível. Material de adição que é colocado na raiz da junta antes de soldar, e pretende-se a sua completa fusão na raiz da junta de forma a fazer parte da soldadura.

(contact resistance) resistência de contacto, soldadura por resistência. Resistência à passagem de corrente eléctrica entre duas peças ou um eléctrodo e uma peça.

(contact tube) tubo de contacto. Dispositivo que transfere corrente a um eléctrodo contínuo. Ver Figuras 38 e 39.

(contact tube setback) recuo do tubo de contacto, soldadura por fios fluxados e fios sólidos (MIG-MAG). Distância desde o tubo de contacto até ao fim do bocal. Ver Figura 38. Ver também (electrode setback) recuo do eléctrodo.

(continuous sequence) sequência continua. Sequência longitudinal em que cada passe de soldadura é realizado continuamente desde uma ponta da soldadura até à outra.

(continuous wave laser) laser de onda continua. Laser cuja saída opera num modo contínuo em vez do modo pulsado. Um laser a operar com uma saída em contínuo por um período superior a 25 milisegundos é considerado um laser de onda continua.

(continuous weld) soldadura contínua. Soldadura que se estende continuamente desde uma ponta à outra da junta. Quando à junta é essencialmente circular, a soldadura estende-se como sendo completamente à volta da junta.

(covex fillet weld) soldadura de angulo convexa. Soldadura de angulo com uma face convexa. Ver Figura 25(A).

(covenxity) convexidade. Máxima distância desde a face de uma soldadura de angulo convexa perpendicular à linha que une as linhas de concordância. Ver Figura 25(A).

(convex root surface) superfície da raiz convexa. Ver Figura 27.

(cool time) tempo de arrefecimento, soldadura por resistência. Intervalo de tempo entre tempos de aquecimento sucessivos em soldadura com multi-impulsos ou em soldadura em costura (contínua ou não). Ver Figuras 48(B) e 49.

(copper brazing) brasagem forte com cobre. Termo não normalizado quando utilizado para brasagem forte com um metal de adição base cobre.

(cord) “corda”, projecção térmica. Material de revestimento na forma de um tubo plástico cheio de pó que foi extrudido para uma corda compacta e flexível com características similares a um fio.

(cored solder) solda fluxada. Solda na forma de fio ou barra contendo um fluxo como alma.

(corner-flanged weld) “soldadura de canto rebordada/flangeada”. Termo não normalizado para uma soldadura de aresta numa junta de canto rebordada/de flange.

(corner joint) junta de canto. Junta entre dois membros localizados aproximadamente num angulo recto na forma de um L.

(corona) “coroa”, soldadura por resistência . Área que por vezes rodeia o núcleo de fusão de um ponto de soldadura nas superfícies de contacto que fornece uma indicação do nível da soldadura no estado sól ido.

(corrective lens) lentes correctivas. Lentes de prescrição individual de correcção que pertencem ao seu utilizador.

(corrosive flux) fluxo corrosivo. Fluxo com resíduos que atacam quimicamente o metal base. Pode ser composto por sais e ácidos inorgânicos, sais e ácidos orgânicos, ou resina activada.

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(cosmetic pass) passe cosmético. Passe de soldadura executado principalmente para melhorar a aparência.

(CO2 welding) soldadura por CO2. Termo não normalizado para soldadura MAG com dióxido de carbono com o gás de protecção.

(covalent bond) ligação covalente. Ligação primária proveniente da redução de energia associada ao salto de orbitais semi-preenchidas de dois átomos.

(covered electrode) eléctrodo revestido. Material de adição num compósito eléctrodo , consistindo numa alma de eléctrodo nu ou eléctrodo com alma metálica a que foi aplicado um revestimento suficiente para fornecer uma camada de escória no metal depositado. O revestimento pode conter materiais que permitam funções como protecção da atmosfera, desoxidação, estabilização de arco, possam servir de fonte adições metálicas à soldadura.

(cover lens) lente de cobertura. Termo não normalizado para um vidro redondo de cobertura.

(cover plate) vidro de cobertura. Placa incolor removível de vidro, vidro revestido de plástico, ou plástico que cobre o vidro (escuro ou vidro actínio) que funciona como filtro e protege-o de salpicos de soldadura e partículas metálicas projectadas.

(crack) fissura. Descontinuidade do tipo fractura, caracterizada por uma extremidade aguçada e uma elevada razão comprimento/largura para a deslocação da sua abertura. Ver Figura 33.

(crater) cratera. Depressão na face da soldadura no término de um cordão de soldadura.

(crater crack) fissura de cratera. Ver Figura 33.

(crater fill current) corrente de preenchimento de cratera. Valor da corrente durante o tempo de enchimento de cratera. Ver Figura 53.

(crater fill time) tempo de enchimento de cratera. Intervalo de tempo após o tempo de soldadura mas anterior ao tempo de rechupe em que a voltagem ou corrente atingem um valor predefinido superior ou inferior aos valores da soldadura. A deslocação da soldadura pode ou não parar neste ponto. Ver Figura 53.

(crater fill voltage) voltagem de preenchimento de cratera. Valor da voltagem do arco durante o tempo de enchimento de cratera. Ver Figura 53.

(cross-sectional sequence) sequência em secção transversal. Ordem pela qual os passes de soldadura de uma soldadura multipasse são executados transversalmente à secção da soldadura. Ver Figuras 23(D) e (E). Ver também (block sequence e cascade sequence) sequência em bloco e sequência em cascata.

(cross wire welding) soldadura de fios cruzados. Variante comum de soldadura por bossas/projecção em que a localização da corrente de soldadura é conseguida pelo contacto de fios intersectados, e é usual um fio ficar consideravelmente embebido no outro.

(cup) “copo”. Termo não normalizado para (gas nozzle) bocal de gás.

(cutter) “cortador”. Ver (thermal cutter) operador de corte térmico.

(cutting) corte. Ver (thermal cutting) corte térmico.

(cutting attachment) acessório de corte. Dispositivo para converter um maçarico de soldadura por oxigás num maçarico de corte por oxigás.

(cutting blowpipe) “tubo de sopragem de corte”. Termo não normalizado para (oxyfuel gas cutting torch) maçarico de corte por oxigás.

(cutting electrode) eléctrodo de corte. Eléctrodo que não é material de adição utilizado em corte por arco. Ver também (carbon electrode, metal electrode, e tungsten electrode) eléctrodo de carbono, eléctrodo de metal, e eléctrodo de tungsténio.

(cutting head) cabeça de corte. Parte da máquina de corte em que a tocha/maçarico de corte ou bico está incorporada.

(cutting nozzle) bocal de corte. Termo não normalizado para (cutting tip) bico de corte.

(cutting operator) operador de corte. Ver (thermal cutting operator) operador de corte térmico.

(cutting tip) bico de corte. Parte do maçarico de oxicorte por onde os gases são expelidos. Ver Figura 41.

(cutting torch) tocha/maçarico de corte. Ver (air carbon arc cutting torch, gas tungsten arc cutting torch, plasma arc cutting torch, e oxyfuel gas cutting torch) alicate de corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar, tocha de corte por TIG, tocha de corte por plasma, e maçarico de corte por oxigás.

(cycle) ciclo. Duração de corrente alterna representado pelo aumento da corrente desde um valor inicial até ao máximo numa direcção e depois até ao máximo na direcção inversa e o retorno á posição inicial.

(cylinder) cilindro/garrafa. Ver (gas cylinder) garrafa de gás

(cylinder manifold) distribuição/derivação da garrafa. Multicabeça para interligação de fontes de gás com pontos de distribuição.

D (defect) defeito. Descontinuidade ou descontinuidades

que pela sua natureza ou efeito de acumulação (por exemplo o total com primento de uma fissura) torna um componente ou produto incapaz de cumprir os requisitos mínimos dos critérios de aceitação das normas ou especificações. O termo denota rejeitabilidade. Ver também (discontinuity e flaw) descontinuidade e falha.

(delayed cracking) fissuração retardada. Termo não normalizado quando utilizado para fissuração a frio causada por fragilização pelo hidrogénio.

(deposit) depósito. Termo não normalizado quando utilizado para (thermal spray deposit) depósito de projecção térmica.

(deposited metal) metal depositado, soldadura e brasagem . Metal de adição que foi adicionado durante a soldadura ou brasagem.

(deposited metal) metal depositado, revestimento. Metal de revestimento que foi adicionado durante a operação de revestimento.

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(deposition efficiency) rendimento do deposição. Ver (arc welding deposit efficiency e thermal spraying deposition efficiency) rendimento (de deposição) de soldadura por arco e rendimento (de deposição) de projecção térmica.

(deposition rate) taxa de deposição. Peso de material depositado numa unidade de tempo.

(deposition sequence) sequência de deposição. Termo não normalizado quando utilizado para (weld pass sequence) sequência de passe de soldadura.

(deposit sequence) sequência de depósito. Termo não normalizado quando utilizado para (weld pass sequence) sequência de passe de soldadura.

(depth of bevel) profundidade do bisel. Distancia perpendicular desde a superfície do metal base até à aresta da raiz ou ao começo da face da raiz. Ver Figura 6.

(deph of fusion) profundidade de fusão. Distancia a que a fusão se estende para dentro do metal base ou a fusão no cordão anterior desde a superfície fundida durante a soldadura. Ver Figura 30. Ver também (joint penetration) penetração da junta.

(detonation flame spraying) projecção por chama por detonação. Variante do processo de projecção térmica em que a explosão controlada de uma mistura de gás combustível, oxigénio, e o material de revestimento pulverizado é utilizada para fundir e projectar o material de revestimento para o substrato.

(die) molde/cunho. Ver (resistance welding die e forge welding die) soldadura por resistência com eléctrodo tipo molde e soldadura por forjamento com molde.

(die welding) soldadura através de um molde ou cunho. Termo não normalizado quando utilizado para (cold welding, e forge welding) soldadura por pressão a frio e soldadura por forjamento.

(diffusion aid) intercamada de difusão. Metal de adição sólido aplicado às superfícies de contacto para ajudar na soldadura por difusão.

(diffusion bonding) ligação por difusão. Termo não normalizado para (diffusion brazing e diffusion welding) brasagem forte por difusão e soldadura por difusão.

(diffusion brazing) brasagem forte por difusão (DFB). Processo de brasagem que produz à coalescência de metais aquecendo-os até à temperatura de brasagem forte e utilizando um metal de adição ou uma fase líquida in situ. O metal de adição pode ser distribuído por acção capilar ou pode ser posicionado ou enformado nas superfícies de contacto. O metal de adição está difundido no metal base permitindo que as propriedades da junta são alteradas para se aproximarem das propriedades do metal base. Pressão pode ou não ser aplicada.

(diffusion welding) soldadura por difusão SD (DFW ). Processo de soldadura no estado sólido que produz uma soldadura pela aplicação de pressão a alta temperatura sem deformação macroscópica ou movimento relativo das peças. Um metal de adição sólido (intercamada) pode ser inserido entre as duas superfícies de contacto. Ver também (cold welding, diffusion aid, forge welding, e hot pressure welding) soldadura por pressão a frio, intercamada de

difusão, soldadura for forjamento, e soldadura por pressão a quente.

(dilution) diluição. Alteração na composição do metal de adição de soldadura causada pela participação e fusão do metal base ou metal depositado (do cordão anterior). É medida pela percentagem de metal base ou metal depositado do cordão anterior. Ver Figura 24(L).

(dip brazing) brasagem forte por imersão (DB). Processo de brasagem que utiliza o calor de um sal ou banho de metal em fusão. Quando é utilizado um sal em fusão, o banho pode agir como um fluxo. Quando é utilizado um metal fundido, o banho fornece o metal de adição. Ver também (metal bath dip brazing e salt-bath dip brazing) brasagem por imersão em banho metálico e brasagem por imersão em banho de sais.

(dip soldering) brasagem fraca por imersão (DS). Processo de brasagem fraca que utiliza o calor fornecido por um banho de metal fundido e que proporciona o material de adição (solda).

(dip transfer) transferência profunda. Termo não normalizado para (short circuiting transfer) transferência por curto circuito.

(direct current electrode negative) corrente continua eléctrodo ao negativo (DCEN). Arranjo dos cabos de soldadura por arco eléctrico com corrente contínua em que o eléctrodo está ligado ao polo negativo e a peça ao polo positivo do arco eléctrico. Ver Figura 34(B).

(direct current electrode positive) corrente continua eléctrodo ao positivo (DCEP). Arranjo dos cabos de soldadura por arco eléctrico com corrente contínua em que o eléctrodo está ligado ao polo positivo e a peça ao polo negativo do arco eléctrico. Ver Figura 34(A).

(direct current reverse polarity) corrente contínua polaridade inversa. Termo não normalizado para (direct current electrode positive) corrente continua eléctrodo ao positivo.

(direct current straight polarity) corrente contínua polaridade directa. Termo não normalizado para (direct current electrode negative) corrente continua eléctrodo ao negativo.

(direct drive friction welding) soldadura por fricção com transmissão directa. Variante da soldadura por fricção em que a energia requerida para executar a soldadura é fornecida pela máquina de soldadura por uma ligação directa ao motor durante um período preestabelecido do ciclo de soldadura. Ver Figura 45.

(direct welding) soldadura directa, soldadura por resistência. Variação do circuito secundário de soldadura por resistência em que a corrente de soldadura e a força do eléctrodo são aplicadas às peças por eléctrodos ou roletes directamente opostos. Pode também ser usada com barras condutoras para soldadura por pontos, em costura, ou por bossas/projecção. Ver Figuras 47(A), 47(B), e 47(C).

(discontinuity) descontinuidade. Interrupção na estrutura típica do material, tal como falta de homogeneidade nas suas características mecânicas, químicas ou físicas. Uma descontinuidade não é necessariamente um defeito. Ver também (defect e flaw) defeito e falha.

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(doped solder) solda com elemento aditivo. Solda contendo uma pequena quantidade de um elemento adicionado para garantir a retenção de uma ou mais características dos materiais de base em que é utilizado.

(double arcing) arco não transferido/transferido (duplo). Condição em que o arco de soldadura ou corte numa tocha de plasma não passa através do orifício de constrangimento mas transfere-se para a superfície interior do bocal. Simultaneamente é estabelecido um arco secundário entre o exterior do bocal e a peça.

(double-bevel edge shape) aresta em duplo bisel (K). Tipo da forma da superfície fronteira. Ver Figura 7(C).

(double-bevel-groove weld) soldadura com chanfro em K (duplo bisel). Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 9(B).

(double-flare-bevel-groove weld) soldadura com chanfro com uma face convexa em ambos os lados. Soldadura em chanfro formado por um membro com uma face curva em contacto com um membro plano. Ver Figura 9(F).

(double-flare-V-groove weld) soldadura com chanfro em duplo V de faces convexas (X convexo). Soldadura em chanfro formado por dois membros com uma faces curvas. Ver Figura 9(G).

(double-groove weld) soldadura com chanfro duplo, soldadura por fusão. Soldadura em chanfro que é realizada dos dois lados. Ver Figuras 9, 24(C), e 24(D).

(double-J edge shape) aresta em duplo J. Tipo da forma da superfície fronteira. Ver Figura 7(E).

(double-J-groove weld) soldadura com chanfro em duplo bisel J. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 9(D).

(double-square-groove weld) soldadura com chanfro/bordo direito/recto (sem chanfro). Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 9(A).

(double-U-groove weld) soldadura com chanfro em duplo U. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 9(E).

(double-V-groove weld) soldadura com chanfro em X (duplo V). Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 9(C).

(double-spliced butt joint) junta de topo de dupla emenda/reforço. Ver (spliced joint) junta com emenda/reforço. Ver Figura 3.

(double-welded joint) junta com dupla soldadura, soldadura por fusão. Junta soldada de ambos os lados. Ver Figuras 9, 24(C), e 24(D).

(dovetailing) “abertura de sulcos em escama”, projecção térmica. Método de aumento da rugosidade da superfície envolvendo a abertura de pequenos sulcos (rasgos) angulares de forma a interligar o depósito de projecção térmica e o material base.

(downhand) “mão para baixo”. Termo não normalizado para (flat welding position) posição de soldadura ao baixo.

(downhill) descendente, adv. Soldar com uma progressão de cima para baixo.

(downslope time) tempo de diminuição da corrente de soldadura ou rampa de descida da corrente. Ver (automatic arc welding downslope time e resistance welding downslope time) tempo de diminuição da corrente de soldadura automática e tempo de extinção da corrente de soldadura por resistência.

(drag) atraso, corte térmico. A diferença de dimensão medida, sobre a superfície de corte, entre o ponto onde se encontra a frente de corte, e o ponto de saída do jacto de gás e/ou do feixe de corte na base do material cortado. Ver Figura 41.

(drag angle) angulo de arrasto. O angulo de deslocamento quando o eléctrodo está a apontar na direcção oposta à progressão de soldadura. Este angulo pode também ser usado para definir parcialmente a posição de pistolas, tochas, maçaricos, varetas, e feixes. Ver Figura 21. Ver também (backhand welding, push angle, travel angle, e work angle) soldadura “à direita” (para trás), angulo de avanço, angulo de deslocamento, angulo de trabalho.

(drop-through) “gota fria”. Formação de uma bolha ou de uma irregularidade superficial indesejada, usualmente encontrada quando se solda ou efectua uma brasagem forte perto da temperatura sólidos do metal base, causada por um sobreaquecimento com uma difusão rápida entre o metal de adição e o metal base.

(drum) tambor. Embalagem de grande dimensão com metal de adição consistindo num fio eléctrodo de soldadura de comprimento continuo sob a forma de bobine enrolada num cilindro simples.

(duty cycle) factor de marcha. Percentagem de tempo durante um período de teste arbitrário em que a fonte de potência ou os seus acessórios podem operar com uma dada potência de saída sem sobreaquecer.

(dwell time) tempo de espera, projecção térmica. Tempo durante o qual o material de revestimento é exposto à zona de calor do maçarico/tocha de projecção térmica.

(dynamic electrode force) força dinâm ica do eléctrodo. Força exercida pelos eléctrodos nas peças durante o ciclo de soldadura quando da execução de soldaduras por pontos, por roletes, ou por bossas/projecção por soldadura por resistência.

E (edge efect) efeito de aresta, projecção térmica.

Enfraquecimento na ligação entre o depósito de projecção térmica e o substrato numa ponta (fronteira) do depósito.

(edge-flange weld) soldadura de aresta em flange. Termo não normalizado para uma soldadura de aresta numa junta rebordada.

(edge joint) junta em cunha. Junta entre as arestas de dois ou mais membros paralelos ou quase paralelos. Ver Figuras 1(E) e 2(E).

(edge loss) “perda no bordo”, projecção térmica. Depósito de projecção térmica perdido como excesso para além do bordo da peça.

(edge preparation) preparação da aresta (do bordo). Preparação das arestas (extremos) dos membros da junta, por corte, limpeza, ou outro meio.

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(edge preparation) preparação da aresta. Termo não normalizado quando utilizado para forma da aresta.

(edge shape) forma da aresta (bordo). Forma da aresta do membro da junta. Ver Figura 7.

(edge weld) soldadura de aresta (sobre bordos). Soldadura numa junta em cunha, junta de topo rebordada ou junta de canto rebordada em que a totalidade da espessura dos membros estão fundidas. Ver Figuras 10(A), 10(B), 10(C), 13(A), e 25(H).

(edge weld size) dimensão da soldadura de aresta. Espessura de metal depositado medida a partir da raiz da soldadura. Ver Figura 25(H).

(effective throat) garganta efectiva. Distancia mínima menos qualquer convexidade entre a raiz da soldadura e a face de uma soldadura de angulo. Ver Figuras 25(A), (B), (C), e (D).

(electric arc spraying) projecção por arco eléctrico. Termo não normalizado para (arc spraying) projecção por arco.

(electric bonding) “ligação eléctrica”. Termo não normalizado para revestimento por projecção térmica.

(electric brazing) “brasagem forte eléctrica”. Termo não normalizado para (arc brazing, e resistance brazing) brasagem forte por arco e brasagem forte por resistência.

(electrode) eléctrodo. Componente do circuito eléctrico que termina no arco, escória fundida condutora, ou metal base. Ver (cutting electrode, tungsten electrode, e welding electrode) eléctrodo de corte, eléctrodo de tungsténio e eléctrodo de soldadura.

(electrode cap) capa do eléctrodo. Ponta substituível do eléctrodo utilizado em soldadura por resistência

(electrode extension) extensão de eléctrodo, corte por eléctrodo de carbono. Comprimento da extensão do eléctrodo par além do alicate de corte.

(electrode extension) extensão de eléctrodo, soldadura com fios fluxados, electrogás, por arco submerso e MIG/MAG. Comprimento da extensão do eléctrodo para além do fim do tubo de contacto. Ver Figura 38.

(electrode extension) extensão de eléctrodo, TIG e soldadura por plasm a. Comprimento da extensão do eléctrodo de Tungsténio para além do fim da pinça porta eléctrodos (de contacto). Ver Figura 36.

(electrode force) força do eléctrodo. Força aplicada aos eléctrodos ao fazer soldaduras por pontos, por roletes, ou por bossas/projecção em soldadura por resistência. Ver também (dynamic electrode force, static electrode force, e theoretical electrode force) força dinâmica do eléctrodo, força estática do eléctrodo, e força teórica do eléctrodo.

(electrode gap) folga do eléctrodo. Termo não normalizado para (arc length) comprimento de arco.

(electrode holder) porta eléctrodos. Dispositivo utilizado para segurar mecanicamente e conduzir a corrente a um eléctrodo durante a soldadura ou corte. Ver Figura 34.

(electrode indentation) indentação do eléctrodo (abatimento), soldadura por resistência. Depressão formada na superfície das peças pelos eléctrodos.

(electrode lead) cabo do eléctrodo. Condutor eléctrico entre a fonte de corrente de soldadura e porta eléctrodos. Ver Figuras 34 e 36.

(electrode mushrooming) eléctrodo “com efeito de cogumelo”. Alargamento da ponta do eléctrodo de soldadura por pontos ou de bossas/projecção devido ao aquecimento ou pressão ficando com a forma de um cogumelo.

(electrode pickup) contaminação do eléctrodo. Contaminação das pontas dos eléctrodos ou faces dos roletes pelo metal base ou seu revestimento durante a soldadura por resistência por pontos, por roletes, ou por bossas/projecção.

(electrode setback) recuo do eléctrodo (distância eléctrodo/bocal). Distância que o eléctrodo está retraído atrás do orifício constrangidor de uma tocha de plasma ou de projecção térmica, medida desde a face exterior do bocal constrangidor. Ver Figura 35. Ver também (contact tube setback) recuo do tubo de contacto.

(electrode skid) derrapagem do eléctrodo. Escorregamento do eléctrodo de soldadura por resistência ao longo da superfície da peça ao executar soldaduras por pontos, por roletes, ou por bossas/projecção.

(electrode tip) ponta do eléctrodo. O fim do eléctrodo de soldadura por resistência por pontos ou bossas/projecção, em contacto com a peça.

(electrode tip life) vida da ponta do eléctrodo. Número de soldaduras por resistência por pontos que podem ser executadas com um eléctrodo antes de ser requerido a remaquinagem do eléctrodo.

(electrogas welding) soldadura electrogás (EGW). Processo de soldadura por arco eléctrico que utiliza um arco entre um eléctrodo consumível contínuo e o banho em fusão, aplicando aproximadamente uma progressão de soldadura vertical com suporte de forma a confinar o metal depositado em fusão. O processo é utilizado com ou sem a aplicação de um gás externo e sem aplicação de pressão.

(electron beam braze welding) soldobrasagem por feixe de electrões (EB). Variante do processo de soldobrasagem que utiliza o feixe electrões como fonte de calor.

(electron beam cutting) corte por feixe de electrões (EBC). Processo de corte térmico que corta metais fundido-os com o calor de um feixe concentrado, composto principalmente de electrões a alta velocidade, projectados contra a peça.

(electron beam cutting operator) operador de corte por feixe de electrões. Ver (thermal cutting operator) operador de corte térmico.

(electron beam gun) canhão de emissão de feixe de electrões. Dispositivo para produzir e acelerar electrões. Componentes típicos incluem o emissor (também chamado de filamento ou cátodo) que é aquecido para produzir electrões via emissão termoiónica, uma rede ou bocal de rede e o ânodo.

(electron beam gun column) coluna do canhão de emissão de feixe de electrões. Canhão de emissão de feixe de electrões mais os componentes auxiliares mecânicos e eléctricos que pode incluir o alinhamento do feixe, focalização, e bobines de deflexão.

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(electron beam welding) soldadura por feixe de electrões (EBW). Processo de soldadura que produz coalescência com um feixe concentrado, composto principalmente de electrões a alta velocidade, projectados contra a junta. O processo é utilizado sem gás de protecção e sem a aplicação de pressão. Ver também (high vacuum electron beam welding, medium vacuum electron beam welding, e nonvacuum electron beam welding) soldadura por feixe de electrões em alto vácuo, soldadura por feixe de electrões em médio vácuo, e soldadura por feixe de electrões sem vácuo.

(electroslag welding) soldadura por electroescória (ESW). Processo de soldadura que produz coalescência de metais com escória fundida que funde o metal de adição e as superfícies das peças. O banho de soldadura é protegido por esta escória, que se move ao longe de toda a secção da junta com a progressão da soldadura. O processo é iniciado por um arco que aquece a escória. O arco é então extinguido pela escória condutora, que é mantida em fusão pelo efeito da sua resistividade eléctrica quando a corrente eléctrica passa entre o eléctrodo e as peças. Ver também (electroslag welding electrode e consumable guide electroslag welding) eléctrodo de soldadura por electroescória e soldadura por electroescória com guia consumível.

(electroslag welding electrode) eléctrodo de soldadura para electroescória. Metal de adição componente do circuito de soldadura através do qual a corrente é conduzida pelo elemento guia do eléctrodo para a escória fundida.

(emissive electrode) eléctrodo emissivo. Eléctrodo consumível consistindo na alma de um eléctrodo nu ou um eléctrodo compósito ao qual é aplicado um revestimento muito fino para produzir um arco estável.

(end return) “retorno no fim”. Termo não normalizado para (boxing) “contornar”.

(erosion) erosão, brasagem forte . Condição causada por dissolução do metal base pelo metal de adição fundido resultando numa redução da espessura do metal base.

(exhaust booth) cabine de exaustão. Área mecanicamente ventilada, semi encerrada em que o atravessar do fluxo de ar através da área de trabalho é utilizado para remover fumos, gases, e partículas sólidas.

(exothermic braze welding) soldobrasagem exotérmica (EXBW). Variante do processo de soldobrasagem que utiliza uma reacção química exotérmica entre um óxido de metal e um metal ou não metálico inorgânico como fonte de calor, com metal de a adição como produto da reacção.

(exothermic brazing) brasagem forte exotérmica (EXB). Processo de brasagem utilizando uma reacção química exotérmica entre um óxido de metal e um metal ou não metálico inorgânico como fonte de calor, com metal de adição pré colocado na junta.

(explosion welding) soldadura por explosão (EXW). Processo de soldadura no estado sólido que produz a soldadura pelo impacto a alta velocidade nas peças como resultado de uma detonação controlada.

(expulsion) “projecção” (expulsão). Ejecção forçada de metal fundido de uma soldadura por resistência por pontos, por roletes, ou por bossas/projecção usualmente nas superfícies de contacto.

(explusion point) ponto de expulsão/projecção. Nível da corrente de soldadura (para um conjunto específico de condições em soldadura por pontos, por roletes ou bossas/projecção) a partir da qual existe uma expulsão (projecção) significante.

(extension) extensão. Distância que a peça ou eléctrodo projecta desde um molde de soldadura, grampo, ou pinça.

F (face bend test) dobragem de face. Ensaio em que a

face da soldadura está na face convexa da superfície de um específico raio de dobragem.

(face crack) fissura na face. Ver Figura 33.

(face feed) alimentação na face. Aplicação de metal de adição, normalmente manual, durante a brasagem.

(face of weld) face da soldadura. Ver (weld face) face de soldadura.

(face reinforcement) sobreespessura na face. Sobre--espessura da soldadura no lado da junta por onde a soldadura foi efectuada. Ver Figuras 24(A) e (C). Ver também (root reinforcement) sobreespessura na raiz.

(face shield) protecção facial. Dispositivo posicionado à frente dos olhos e de toda ou porção da face, de forma a proteger os olhos e face. Ver também (hand shield e helmet) máscara de mão e máscara de cabeça.

(faying surface) superfície de contacto. A superfície de um membro que está em contacto ou numa curta proximidade de outro membro ao qual vai ser junto. Ver figura 30(D).

(feather) penacho. Ver (acetylene feather) penacho de acetileno.

(feed rate) taxa de alimentação, projecção térmica. Termo não normalizado para (spray rate) taxa de projecção.

(Ferrite Number) Número de Ferrite (NF). Valor arbitrário, normalizado que designa o conteúdo de Ferrite de um metal depositado de aço inoxidável austenítico. Deve ser utilizado em vez da percentagem em Ferrite ou percentagem em volume de Ferrite numa base de substituição directa.

(ferrule) anel cerâmico (ferrule), soldadura de pernos por arco. Dispositivo cerâmico que envolve a base do perno de forma a conter o metal fundido e proteger o arco.

(field weld) soldadura em estaleiro. Soldadura efectuada num local sem que seja na oficina ou local inicial de fabrico (pré fabrico).

(filler) adição. Ver (joint filler) adição na junta (enchimento da junta).

(filler material) material de adição. Material a ser adicionado ao se executar uma soldadura ou brasagem. Ver também (brazing filler metal, consumable insert, diffusion aid, filler metal, solder, welding electrode, welding filler metal, welding rod, e welding wire) metal de adição de brasagem, anel fusível, intercamada de difusão, metal de adição, solda, eléctrodo de soldadura, metal de adição de soldadura, vareta de soldadura, e fio de soldadura.

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(filler metal) metal de adição. Metal ou liga a ser adicionada ao se executar uma soldadura ou brasagem. Ver também (brazing filler metal, consumable insert, diffusion aid, filler material, solder, welding electrode, welding filler metal, welding rod, e welding wire) metal de adição de brasagem, anel fusível, intercamada de difusão, material de adição, solda, eléctrodo de soldadura, metal de adição de soldadura, vareta de soldadura, e fio de soldadura.

(filler metal start delay time) atraso no início de alimentação do metal de adição. Intervalo de tempo desde o início do arco até ao início da alimentação do material de adição. Ver Figura 52.

(filler metal stop delay time) atraso da paragem de alimentação do metal de adição. Intervalo de tempo desde o início do tempo de diminuição da corrente de soldadura até à paragem da alimentação de material de adição. Ver Figura 52.

(filler wire) fio de adição. Termo não normalizado para (welding wire) fio eléctrodo de soldadura.

(fillet weld) soldadura de angulo. Soldadura de secção transversal aproximadamente triangular, que une duas superfícies que fazem aproximadamente um angulo recto entre elas numa junta sobreposta, em T ou de canto. Ver Figuras 10(F), 15(F), 18, 20, 23(G), 23(H), 24(E), 24(J), e 25(A)-(E).

(fillet weld break test) ensaio de fractura de soldadura de angulo. Ensaio em que o provete sofre uma carga em que a raiz da soldadura fica em tensão.

(fillet weld leg) cateto ou perna da soldadura de angulo. Distancia desde a raiz da junta até à linha de concordância entre a soldadura de angulo e o material base. Ver Figuras 24(E) e 25(A)-(E).

(fillet weld size) dimensão da soldadura de angulo. Para soldaduras de angulo com catetos iguais, o comprimento dos catetos do maior triângulo rectângulo isósceles que pode ser inscrito na secção transversal da soldadura de angulo. Para soldaduras de angulo com catetos diferentes, o comprimento dos catetos do maior triângulo rectângulo que pode ser inscrito na secção transversal da soldadura de angulo. Ver Figuras 25(A)-(E).

(fillet weld throat) garganta de soldadura de angulo. Ver (actual throat, effective throat, e theoretical throat) garganta real, garganta efectiva, e garganta de projecto.

(fill weld) soldadura cheia. Soldadura por fusão efectuada com metal de adição.

(filter glass) filtro de vidro. Termo não normalizado para (filter plate) filtro de protecção.

(filter lens) lentes de filtro. Termo não normalizado para filtro de protecção redondo.

(filter plate) filtro de protecção. Material óptico que protege os olhos contra radiação ultravioleta, infravermelha e visível.

(final current) corrente final. Corrente após o tempo de diminuição da corrente de soldadura mas antes da extinção total da corrente. Ver Figura 52.

(final taper current) corrente final do ciclo de soldadura variável. Valor da corrente antes do inicio do tempo de diminuição da corrente (down slope). Figura 52.

(fines) “finos”. Todo o material mais fino do que uma granulometria particular em consideração.

(firecracker welding) soldadura “firecracker”. Variante do processo de soldadura por eléctrodos revestidos que utiliza um comprimento do eléctrodo revestido colocado ao longo da junta em contacto com a peça durante a soldadura. O eléctrodo estacionário é consumido enquanto o arco eléctrico percorre o comprimento do eléctrodo. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(fisheye) olho de peixe. Descontinuidade encontrada na superfície de fractura de uma soldadura em aço, que consiste num pequeno poro ou inclusão rodeado por uma área clara aproximadamente redonda.

(5F) 5F. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura de angulo circunferêncial aplicada a uma junta num tubo, com eixo aproximadamente na horizontal, a soldadura é executada nas posições horizontal, vertical e ao tecto. O tubo permanece fixo até a soldadura es tar completa. Ver Figura 20(E).

(5G) 5G. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura topo a topo circunferêncial aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente na horizontal, a soldadura é efectuada nas posições ao baixo, vertical e ao tecto. O tubo permanece fixo até a soldadura estar completa. Ver Figura 19(C).

(fixture) “fixação”. Dispositivo projectado para fixar e manter os componentes na posição relativa correcta.

(flame) chama. Ver (carburizing flame, neutral flame, oxidizing flame, e reducing flame) chama carburante, chama neutra, chama oxidante, e chama redutora.

(flame cutting) corte por chama. Termo não normalizado para (oxygen cutting) corte por oxigénio.

(flame propagation rate) taxa de propagação da chama. Velocidade a que a chama se propaga através de uma mistura de gases.

(flame spraying) projecção por chama (FLSP). Processo de projecção térmica em que a chama de oxigás é a fonte de calor utilizada para fundir o material de revestimento. Pode ou não ser util izado gás comprimido para atomizar e propelir o material de revestimento para o substrato.

(flame spraying operator) operador de projecção por chama. Ver (thermal spraying operator) operador de projecção térmica.

(flanged butt joint) “junta de topo rebordada”. Forma de junta topo a topo em que pelo menos um dos membros tem a sua extremidade rebordada na zona da junta. Ver Figuras 2(A), 10(A), 10(B), 10(D) e 27(D).

(flanged corner joint) “junta de canto rebordada”. Forma de junta de canto em que o membro de topo tem a sua extremidade rebordada na zona da junta, e uma soldadura de aresta é aplicável. Ver Figuras 2(B), 10(C), 10(E) e 27(B).

(flanged edge joint) “junta em cunha/aresta rebordada”. Forma de junta de aresta em que pelo menos um dos membros tem a sua extremidade rebordada na zona da junta. Ver Figura 2(E).

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(flanged edge shape) “forma da aresta rebordada”. Tipo de forma da aresta produzida por dobragem do membro. Ver Figura 7(F).

(flanged joint) junta rebordada. Forma de um dos cinco tipo básicos de juntas em que pelo menos um dos membros da junta tem uma forma de aresta rebordada na zona da junta. Ver Figuras 2, 10 e 27(B) e (D).

(flanged lap joint) junta sobreposta rebordada. Forma de junta sobreposta em que pelo menos um dos membros tem a extremidade rebordada na zona da junta, e uma soldadura de aresta não é aplicável. Ver Figura 2(D).

(flanged T-joint) junta em T rebordada. Forma de junta em T em que o membro de topo tem uma forma rebordada na extremidade na zona da junta, e uma soldadura de aresta não é aplicável. Ver Figuras 2(C) e 10(F).

(flange weld) soldadura de flange. Termo não normalizado numa junta rebordada.

(flare-bevel-groove weld) soldadura em chanfro com uma face convexa. Soldadura com chanfro formado entre um membro de junta com um face curva e outro com um superfície plana. Ver Figura 8(G), 9(F), 10(F) e 26(H).

(flare-groove weld) soldadura em chanfro convexo. Soldadura com chanfro formado entre um membro da junta com uma face curva e outro com face plana, ou entre dois membros com faces curvas. Ver Figuras 8(G), 8(H), 9(F), 9(G), 10(D), e 10(F). Ver também (flare-bevel-groove weld e flare-V-groove weld) soldadura em chanfro com uma face convexa e soldadura com chanfro em V de faces convexas.

(flare-V-groove weld) soldadura com chanfro em V de faces convexas. Soldadura com chanfro formado por dois membros com superfícies curvas. Ver Figuras 8(H), 9(G) e 10(D).

(flash) Anel ou colar de material. Material expelido da soldadura por faiscamento antes da aplicação final do esforço de compressão.

(flashback) retorno. Recessão da chama para dentro ou de volta à câmara de mistura de um maçarico de oxigás ou tocha de projecção por chama.

(flashback arrester) válvula anti-retorno de chama. Dispositivo para limitar os estragos de um retorno de chama, evitando a propagação da frente da chama para lá do local onde está colocada a válvula.

(flash butt welding) soldadura topo a topo por faiscamento. Termo não normalizado para (flash welding) soldadura por faiscamento.

(flash coat) capa de faiscamento. Fina camada de revestimento usualmente inferior a 0.002 in (0,051 mm). de espessura.

(flashing action) acção de faiscamento. Fenómeno em soldadura por faiscamento através dos pontos de contacto, formados pela leve pressão transversal às superfícies de contacto, são fundidos e projectados (explosivamente) devido à alta densidade de corrente nos pontos de contacto.

(flash off time) tempo de “saída de faísca”. Termo não normalizado para (flash time) tempo de faiscamento.

(flash time) tempo de faiscamento. Duração da acção de faiscamento durante a soldadura por faiscamento.

(flash welding) soldadura por faiscamento SRF (FW). Processo de soldadura por resistência que produz a soldadura nas superfícies de contacto de uma junta topo a topo pela acção de faiscamento e pela aplicação de pressão após o aquecimento estar substancialmente completo. A acção de faiscamento, causada pela alta densidade de corrente nos pequenos pontos de contacto entre as peças, expele forçadamente o material da junta assim que as peças são deslocadas uma de encontra a outra muito lentamente. A soldadura é completada por uma rápida compressão das peças. Ver Figura 15(B).

(flat position) posição ao baixo. Ver (flat welding position) posição de soldadura ao baixo.

(flat welding position) posição de soldadura ao baixo. Posição de soldadura utilizada para soldar do lado de cima da junta num ponto em que o eixo da soldadura é aproximadamente horizontal, e a face da soldadura está aproximadamente no plano horizontal. Ver Figuras 16A, 16B, 16C, 17(A), 18(A), 19(A), e 20(A).

(flaw) falha. Descontinuidade indesejada. Ver também (defect) defeito.

(flood cooling) arrefecimento por derrame, soldadura por resistência por roletes. Aplicação de líquido refrigerante directamente na peça e eléctrodos de contacto.

(flowability) “apetência ao derrame ou à molhagem“. Apetência para o metal de adição fundido em escorrer ou espalhar sobre uma superfície de metal.

(flow brazing) brasagem por derrame (FLB). Processo de brasagem que utiliza o calor proveniente de um metal de adição não ferroso derramado sobre a junta até a temperatura de brasagem ser alcançada. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(flow brightening) derrame de abrilhantamento, brasagem fraca. Fusão de um revestimento metálico num metal base.

(flow welding) soldadura por condução (derrame) SC (FLOW). Variante do processo de soldobrasagem que utiliza um metal de adição derramado sobre as faces de fusão como fonte de calor. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(flux) fluxo. Material utilizado para impedir ou prevenir a formação de óxidos ou outras substâncias indesejáveis no metal fundido ou nas faces do metal sólido, e para dissolver ou então facilitar a remoção dessas substâncias. Ver também (active flux e neutral flux) fluxo activo e fluxo neutro.

(flux cored arc welding) soldadura com fios fluxados SFF (FCAW). Processo de soldadura por arco que utiliza um arco entre um fio eléctrodo fluxado consumível contínuo e o banho de soldadura. O processo é utilizado com gás de protecção proveniente do fluxo contido dentro do eléctrodo tubular, com ou sem protecção adicional de um gás fornecido pelo exterior, e sem a aplicação de pressão. Ver também (flux cored electrode, gas shielded flux cored arc welding, e self-shielded flux cored arc welding) fio eléctrodo fluxado, soldadura com fios fluxados e com protecção gasosa, e soldadura com fios fluxados autoprotegidos.

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(flux cored electrode) fio eléctrodo fluxado. Eléctrodo consumível tubular compósito consistindo de um tubo metálico e uma alma com vários materiais pulverizados, produzindo uma capa de escória extensa sobre a face do cordão de soldadura. Protecção exterior pode ser requerida.

(flux cover) revestimento de fluxo, brasagem por imersão em banho metálico e brasagem fraca por imersão. Camada de fluxo fundido sobre o banho de metal de adição fundido.

(flux cutting) corte com fluxo (FOC). Processo de corte por oxigénio que utiliza o calor de uma chama de oxigás, com um fluxo na chama para ajudar o corte.

(flux oxygen cutting) corte por oxigénio com fluxo. Termo não normalizado para (flux cutting) corte com fluxo.

(focal point) “ponto” de focagem. Termo não normalizado para (focal spot) ponto de focagem.

(focal spot) ponto de focagem, soldadura e corte por feixe de electrões, e soldadura e corte por laser. Local em que o feixe tem a maior energia concentrada e a menor área de secção transversal.

(follow-up) “seguimento”, soldadura por resistência. A capacidade do eléctrodo móvel de manter a força de aperto e de contacto com a peça enquanto ocorre o movimento de metal, especialmente em soldadura por bossas/projecção.

(forehand welding) soldadura “à esquerda” (para a frente). Técnica de soldadura em que a tocha/maçarico de soldadura é direccionada no sentido da progressão da soldadura. Ver Figura 21. Ver também (travel angle, work angle, e push angle) angulo de deslocamento, angulo de trabalho e angulo de avanço.

(forge-delay time) tempo de atraso de forjagem, soldadura por resistência . Tempo que passa entre um ponto pré-seleccionado no ciclo de soldadura e o início da força de forjagem. Ver Figura 49.

(forge force) força de forjagem. Força de compressão aplicada à soldadura após a estar completo a totalidade da duração de aquecimento do ciclo de soldadura.

(forge welding) soldadura por forjamento (FOW). Processo de soldadura no estado sólido que produz uma soldadura pelo aquecimento das peças até á temperatura de soldadura e aplicação de “pancadas” suficientes para causar a deformação permanente nas superfícies de contacto. Ver também (cold welding, diffusion welding, e hot pressure welding) soldadura por pressão a frio, soldadura por difusão, e soldadura por pressão a quente.

(forging speed) velocidade de forjamento, soldadura por fricção. Velocidade relativa das peças no instante em que a força de forjamento é aplicada.

(4F) 4F, chapa. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura de angulo linear aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição ao tecto. Ver Figura 18(D).

(4F) 4F, tubo. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura de angulo circunferêncial aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo na vertical, em que a soldadura é efectuada na posição ao tecto. Ver Figura 20(D).

(4G) 4G. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura topo a topo linear aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição ao tecto. Ver Figura 17(D).

(friction soldering) brasagem fraca por fricção. Termo não normalizado para (abrasion soldering) brasagem fraca por abrasão.

(friction speed) velocidade de fricção, soldadura por fricção. Velocidade relativa das peças na altura do contacto inicial. Ver Figuras 44 e 45.

(friction upset distance) distância de esmagamento por fricção. Decréscimo no comprimento das peças durante o tempo de aplicação da força de fricção. Ver Figuras 44 e 45.

(friction welding) soldadura por fricção SFR (FRW). Processo de soldadura no estado sólido que produz uma soldadura utilizando uma força de compressão de contacto entre as peças em rotação ou movendo-se uma em relação à outra para produzir calor e deslocar plasticamente o material das superfícies de contacto. Ver Figuras 31(D), 44, e 45. Ver também (direct drive friction welding e inertia friction welding) soldadura por fricção com transmissão directa e soldadura por fricção com transmissão por inércia.

(friction welding force) força de soldadura por fricção. Força de compressão aplicada às superfícies de contacto durante o tempo que existe o movimento relativo entre as peças desde o início da soldadura até a aplicação da força de forjamento. Ver Figuras 44 e 45.

(fuel gas) gás combustível. Gás combustível como por exemplo o acetileno, gás natural, hidrogénio, propano, metilacetileno ou propadieno ou propileno estabilizado, e outros combustíveis normalmente utilizados com oxigénio em um dos processos de oxigás e para aquecimento.

(full fillet weld) soldadura de angulo “cheia”. Soldadura de angulo com dimensão igual à espessura do membro unido mais fino.

(full penetration) penetração completa. Termo não normalizado para (complete joint penetration) junta de penetração completa.

(furnace brazing) brasagem forte em forno (FB). Processo de brasagem forte em que as peças são colocadas num forno e aquecidas até à temperatura de brasagem forte.

(furnace soldering) brasagem fraca em forno (FS). Processo de brasagem fraca em que as peças são colocadas num forno e aquecidas até à temperatura de brasagem fraca.

(fused thermal spray deposit) depósito fusível de projecção térmica. Depósito efectuado com um consum ível auto-fluxado de projecção térmica que é subsequentemente aquecido para se coalescer ele próprio e com o substrato.

(fused zone) zona fundida. Termo não normalizado para (fusion zone) zona de fusão.

(fusing) fundido. Termo não normalizado para (fusion) fusão.

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(fusion) fusão, soldadura por fusão. Fusão conjunta do metal de adição e metal base, ou apenas metal base, para produzir a soldadura. Ver também (depth of fusion) profundidade de fusão.

(fusion face) face de fusão. Superfície do metal base que será fundida durante a soldadura. Ver Figura 30.

(fusion line) linha de fusão. Termo não normalizado para (weld interface) interface da soldadura.

(fusion welding) soldadura por fusão. Qualquer processo de soldadura que utilize a fusão do metal base para efectuar a soldadura.

(fusion zone) zona de fusão. Área fundida do metal base, determinada através da secção transversal da soldadura. Ver Figura 30.

G (gap) folga. Termo não normalizado quando utilizado

para (arc length, joint clearance, e root opening) comprimento de arco, abertura da junta, e folga na raiz.

(gas brazing) “brasagem a gás”. Termo não normalizado para (torch brazing) brasagem com maçarico.

(gas carbon arc welding) soldadura com eléctrodo de carbono com gás (CAW-G). Variante do processo de soldadura com eléctrodo de carbono que utiliza uma protecção gasosa. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(gas cup) “copo” do gás. Termo não normalizado para (gas nozzle) bocal de gás.

(gas cutter) “cortador” a gás. Termo não normalizado para (oxygen cutter) cortador de oxigás.

(gas cutting) corte a gás. Termo não normalizado para (oxygen cutting) corte a oxigás.

(gas cylinder) garrafa de gás. Contentor (reservatório) portátil utilizado para o transporte e armazenamento de gases comprimidos.

(gas gouging) goivar/descarnar com gás. Termo não normalizado para (oxygen gouging) goivar/descarnar com oxigás.

(gas laser) laser de gás. Laser em que o meio de excitação é um gás.

(gas metal arc cutting) corte por arco metálico sobre protecção gasosa (GMAC). Processo de corte por arco que utiliza um eléctrodo consumível contínuo e um gás de protecção.

(gas metal arc welding) soldadura MIG/MAG (GMAW). Processo de soldadura por arco que utiliza um arco entre um fio eléctrodo consumível contínuo e o banho de soldadura O processo é utilizado com protecção de um gás fornecido pelo exterior, e sem a aplicação de pressão. Ver também (pulsed gas metal arc welding e short circuit gas metal arc welding) soldadura MIG/MAG pulsada e soldadura MIG/MAG por curto circuito.

(gas nozzle) bocal de gás. Dispositivo colocado no final da tocha que direcciona o gás de protecção. Ver Figuras 35, 36, 38 e 39.

(gas pocket) bolsa de gás. Termo não normalizado para (porosity) porosidade.

(gas regulator) manoredutor. Dispositivo de controlo de entrega de gás a uma pressão constante.

(gas shielded arc welding) soldadura por arco sobre protecção gasosa. Grupo de processos incluindo (electrogas welding, flux cored arc welding, gas metal arc welding, gas tungsten arc welding, e plasma arc welding) soldadura electrogás, soldadura com fios fluxados, soldadura MIG/MAG, soldadura TIG, e soldadura por Plasma.

(gas shielded flux cored arc welding) soldadura com fios eléctrodos fluxados e com protecção gasosa (FCAW-G). Variante do processo de soldadura com fios fluxados em que o gás de protecção é fornecido através do bocal de gás, em adição ao obtido pelo fluxo contido no fio.

(gas torch) maçarico de gás. Termo não normalizado para (welding torch e cutting torch) maçarico de soldadura e maçarico de corte.

(gas tungsten arc cutting) corte por arco de tungsténio sobre protecção gasosa (GTAC). Processo de corte por arco que utiliza um eléctrodo de tungsténio com gás de protecção.

(gas tungsten arc cutting torch) tocha de corte por arco de tungsténio sobre protecção gasosa. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo de corte fixo, posicionar o eléctrodo, e direccionar o fluxo de gás de protecção.

(gas tungsten arc welding) soldadura TIG (GTAW). Processo de soldadura por arco que utiliza um arco entre um eléctrodo de tungsténio (não consumível) e o banho de soldadura. O processo é utilizado com gás de protecção e sem a aplicação de pressão. Ver também (hot wire welding e pulsed gas tungsten arc welding) soldadura por fio quente e soldadura TIG pulsada.

(gas tungsten arc welding torch) tocha de soldadura TIG. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo fixo, posicionar o eléctrodo, e direccionar o fluxo de gás de protecção. Ver Figura 36.

(gas welding) “soldadura por gás”. Termo não normalizado para (oxyfuel gas welding) soldadura por oxigás.

(globular arc) “arco globular”. Termo não normalizado para (globular transfer) transferência globular.

(globular transfer) transferência globular, soldadura por arco. Transferência do metal fundido com gotas largas desde o eléctrodo consumível até ao banho em fusão através do arco. Ver Figura 39(A). Ver também (short circuiting transfer e spray transfer) transferência por curto circuito e transferência por spray.

(googles) óculos de protecção. Óculos de protecção equipados com filtros numa armação que se ajusta à face e são utilizados principalmente para soldadura por oxigás.

(gouging) goivar/descarnar. Ver (thermal gouging) goivar/descarnar por processo térmico.

(governing metal thikness) espessura de metal relevante, soldadura por resistência. Espessura da chapa em que os requisitos de determinada dimensão de núcleo e profundidade de fusão são baseados

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(gradated thermal spray deposit) gradiente de depósitos de projecção térmica. Depósito compósito de projecção térmica composto de uma mistura de materiais em camadas sucessivas que alteram progressivamente em composição do material adjacente ao substrato até ao material na superfície do depósito de projecção térmica.

(gravity feed welding) soldadura por gravidade. Variante do processo de soldadura por eléctrodos revestidos em que para efectuar uma soldadura em angulo, um longo eléctrodo escorrega por um tripé porta eléctrodos enquanto o eléctrodo é consumido.

(groove) chanfro. Ver (scarf groove e weld groove) chanfro obliquo e chanfro de soldadura.

(groove and rotary roughening) “abertura de sulcos e criação de rugosidade circular”, projecção térmica. Método de limpeza ou de aumento da rugosidade da superfície em que são executados “canais” ou sulcos na face original, ficando esta marcada e com maior rugosidade.

(groove angle) angulo do chanfro. Angulo total de abertura do chanfro entre peças. Ver Figura 6.

(groove face) face do chanfro. Superfície do membro da junta incluída no chanfro. Ver Figura 5.

(groove radius) raio do chanfro na raiz. Raio utilizado para formar uma soldadura em chanfro em J ou em U. Ver Figura 6.

(groove weld) soldadura em chanfro. Soldadura efectuada num chanfro entre as peças a unir. Ver Figuras 8, 9, e 21(A).

(groove weld size) dimensão da soldadura em chanfro. Penetração da junta de uma soldadura em chanfro. Ver Figura 26.

(groove weld throat) garganta da soldadura em chanfro. Termo não normalizado para (groove weld size) dimensão da soldadura em chanfro.

(ground clamp) grampo de terra ou de massa. Termo não normalizado e incorrecto para (workpiece connection) ligação à peça.

(ground connection) ligação à terra ou massa. Ligação eléctrica da fonte de energia de soldadura à terra com objectivo de segurança eléctrica. Ver Figura 34. Ver também (workpiece connection e workpiece lead) ligação à peça e cabo de ligação à peça.

(ground lead) cabo de terra ou massa. Termo não normalizado e incorrecto para (workpiece lead) cabo de ligação à peça

(gun) tocha/pistola ou canhão ou maçarico. Ver (arc cutting gun, arc welding gun, electron beam gun, resistance welding gun, soldering gun, e thermal spraying gun), tocha de corte por arco, tocha/pistola de soldadura por arco, canhão de emissão de feixe de electrões, pinça de soldadura por resistência, maçarico de brasagem fraca, tocha/maçarico de projecção térmica.

(gun extension) extensão da tocha ou maçarico. Tubo de extensão ligado à frente de uma tocha ou maçarico de projecção térmica para permitir a projecção em áreas confinadas ou locais profundos.

H (hammering) martelar, soldadura por resistência por

pontos. Impacto excessivo do eléctrodo na superfície da peça no início do ciclo de soldadura.

(hammer welding) soldadura por martelagem ou caldeamento. Termo não normalizado para (forge welding e cold welding) soldadura por forjamento e soldadura por pressão a frio.

(hand shield) máscara de mão. Dispositivo protector utilizado em soldadura por arco, corte por arco e projecção térmica, para protecção dos olhos, face, e pescoço. Está equipado com um filtro e está desenhado para ser segurado pela mão.

(hardfacing) recarga dura. Variante do método de revestimento em que o material de revestimento é depositado para reduzir o desgaste. Ver também (buildup, buttering e cladding) recarga, amanteigamento, e recarga anticorrosiva (cladd).

(hard solder) solda dura. Termo não normalizado para metal de adição de brasagem.

(hard surfacing) revestimento duro. Termo não normalizado para (hardfacing) recarga dura.

(head) cabeça. Ver (welding head e cutting head) cabeça de soldadura e cabeça de corte.

(heat-affected zone) zona termicamente afectada. Porção do metal base em que as propriedades mecânicas ou a microestrutura foram alteradas pelo calor da soldadura, brasagem, ou corte térmico. Ver Figura 24(G).

(heat-affected zone crack) fissura na zona termicamente afectada. Ver Figura 33

(heat balance) balanço de calor. As várias condições de material, junta, e condições de soldadura que determinam o padrão de aquecimento da junta durante a soldadura.

(heating gate) comporta de calor. A abertura do molde térmico através do qual as peças são pré aquecidas.

(heating torch) maçarico de aquecimento. Dispositivo para direccionar a chama de aquecimento produzida pela combustão controlada de gases combustíveis.

(heat time) tempo de aquecimento. Duração de qualquer impulso único numa soldadura com impulsos múltiplos, em soldadura por resistência por pontos ou por roletes. Ver Figuras 48(B) e 49.

(helmet) Máscara. Ver (welding helmet) máscara de soldadura.

(high-frequency resistance welding) soldadura por resistência por alta frequência. Grupo de variantes ao processo de soldadura por resistência que utilizam corrente de soldadura de alta frequência para concentrar o calor da soldadura num local desejado. Ver Figura 51. Ver também (high-frequency seam welding e high-frequency upset welding) soldadura por roletes por alta frequência e soldadura por esmagamento por alta frequência.

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(high-frequency seam welding) soldadura por roletes por alta frequência (RSEW-HF). Variante do processo de soldadura por resistência por roletes em que a corrente de soldadura de alta frequência é fornecida através dos eléctrodos para as peças. Ver Figura 51(C). Ver também (high-frequency resistance welding e induction seam welding) soldadura por resistência por alta frequência e soldadura por roletes por indução.

(high-frequency upset welding) soldadura de esmagamento por alta frequência (UW-HF). Variante do processo de soldadura por esmagamento em que a corrente de soldadura de alta frequência é fornecida através dos eléctrodos para as peças. Ver Figura 51(A), 51(B), e 51(D). Ver também (high-frequency resistance welding e induction seam welding) soldadura por resistência por alta frequência e soldadura por roletes por indução.

(high-low) desencontro. Termo não normalizado para (weld joint mismatch) desalinhamento da junta de soldadura.

(high pulse current) corrente de pico, soldadura por corrente pulsada. Corrente durante o tempo de pico que produz um nível alto de energia. Ver Figura 52.

(high pulse time) tempo de pico, soldadura por corrente pulsada. Duração do pico de corrente. Ver Figura 52.

(high vacuum electron beam welding) soldadura por feixe de electrões em alto vácuo (EBW-HV). Variante do processo de soldadura por feixe de electrões em que a soldadura é conseguida a uma pressão de 10-4 a 10-1 pa (aproximadamente 10 -6 a 10-3 torr).

(hold time) tempo de espera. Duração da aplicação de força no ponto de soldadura após o fim do último impulso. Ver Figuras 49 e 50.

(hood) barrete. Termo não normalizado (welding helmet) máscara de soldadura.

(horizontal fixed position) posição horizontal fixa. Termo não normalizado para 5(G).

(horizontal position) posição horizontal. Ver (horizontal welding position) posição de soldadura horizontal.

(horizontal welding position) posição de soldadura horizontal, soldadura em angulo. Posição de soldadura em que a soldadura está no lado de cima da superfície quase horizontal e contra uma superfície quase vertical. Ver Figuras 16B, 18(B), 20(B), e 20(C).

(horizontal welding position) posição de soldadura horizontal, soldadura em chanfro. Posição de soldadura em que a face da soldadura se encontra num plano aproximadamente vertical e o eixo da soldadura é aproximadamente horizontal. Ver Figuras 16A, 16(C), 17(B), e 19(B).

(horizontal rolled position) posição horizontal a rodar. Termo não normalizado para 1G em tubo.

(horn) “braço”. Extensão do braço da pinça de uma máquina de soldadura por resistência que transmite a força do eléctrodo, usualmente conduz a corrente de soldadura, e pode suportar a peça.

(horn spacing) espaçamento do braço. Termo não normalizado para (throat height) altura da garganta.

(hot crack) fissuração a quente. Fissura formada a temperaturas próximas da temperatura de solidificação completa.

(hot isostatic pressure welding) soldadura a quente com pressão isostática. Variante do processo de soldadura por difusão que produz a coalescência de metais pelo aquecimento e aplicação de gás quente inerte sobre pressão.

(hot pressure welding) soldadura por pressão a quente SPQ (HPW). Processo de soldadura no estado sólido que produz soldadura com calor e aplicação de pressão suficiente para produzir macro deformação das peças. Ver também (cold welding, diffusion welding, e forge welding) soldadura por pressão a frio, soldadura por difusão, e soldadura por forjamento.

(hot start current) corrente de inicio para aquecimento. Um pulso de corrente muito breve no início de arco de forma a estabilizar o arco rapidamente.

(hot wire welding) soldadura por fio quente. Variante do processo de soldadura por fusão em que o metal de adição é aquecido por efeito de Joule (resistência eléctrica) pela passagem de corrente sendo alimentado ao mesmo tempo para o banho de soldadura.

(hydrogen brazing) brasagem por hidrogénio. Termo não normalizado para qualquer processo que ocorra sobre uma atmosfera de hidrogénio.

(hydromatic welding) Termo não normalizado para (pressure-controled welding) soldadura com controlo por pressão.

I (impulse) impulso, soldadura por resistência. Grupo de

pulsos ocorrendo em frequência regular separados apenas por um tempo entre-pulso. Ver figuras 48 e 49.

(inclined position) posição inclinada. Termo não normalizado para 6G.

(inclined position, with restriction ring) posição inclinada, com anel de restrição. Termo não normalizado para 6GR.

(included angle) angulo de abertura. Termo não normalizado para (groove angle) angulo do chanfro.

(inclusion) inclusão. Material sólido estranho aprisionado, tal como escória, fluxo, tungsténio, ou óxido.

(incomplete fusion) falta de fusão. Descontinuidade de soldadura em que a fusão não ocorreu entre o metal depositado e as faces de fusão ou entre cordões de soldadura. Ver Figura 29. Ver também (complete fusion) fusão completa.

(incomplete joint penetration) falta de penetração na junta. Condição da raiz da junta numa soldadura em chanfro em que o metal depositado não se estende para além da espessura da junta. Ver Figura 26. Ver também (complete joint penetration, complete joint penetration weld, partial joint penetration weld, e joint penetration) junta de penetração completa, soldadura em junta de penetração completa, soldadura em junta de penetração parcial, e penetração da junta.

(indentation) indentação. Depressão na superfície exterior das peças, em soldadura por pontos, por roletes, ou por bossas/projecção.

(indirect welding) soldadura indirecta. Variação do circuito secundário em soldadura por resistência em

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que a corrente de soldadura flui através das peças em locais fora da soldadura, e também através das soldaduras, em soldaduras por resistência por pontos, por roletes ou por bossas/projecção. Ver Figuras 47(D), (E), (F), e (G).

(induction brazing) brasagem forte por indução (IB). Processo de brasagem forte que utiliza o calor da resistência eléctrica das peças induzida por uma corrente eléctrica.

(induction seam welding) soldadura de por roletes por indução (RSEW-I). Variante do processo de soldadura por resistência de roletes em que corrente de soldadura de alta frequência é induzida nas peças. Ver também (high-frequency resistance welding e high-frequency seam welding) soldadura por resistência por alta frequência e soldadura de roletes por alta frequência.

(induction soldering) brasagem fraca por indução (IS). Processo de brasagem fraca em que o calor requerido é obtido pela resistência eléctrica das peças induzida por uma corrente eléctrica.

(induction upset welding) soldadura de esmagamento por indução (UW-I). Variante do processo de soldadura por esmagamento em que corrente de soldadura de alta frequência é induzida nas peças. Ver Figura 51(E). Ver também (high-frequency resistance welding e high-frequency upset welding) soldadura por resistência por alta frequência e soldadura de esmagamento por alta frequência.

(induction welding) soldadura por indução (IW). Processo de soldadura que produz coalescência de metais pelo calor obtido pela resistência eléctrica das peças à passagem de uma corrente de soldadura de alta frequência induzida com ou sem aplicação de pressão. O efeito da corrente de soldadura de alta frequência é o de concentrar o calor de soldadura num local desejado. Ver Figura 51(E).

(induction work coil) bobine de indução de trabalho. Indutor utilizado quando se utiliza equipamento de aquecimento por indução para soldar ou brasar. Ver Figura 51(E).

(inert gas) gás inerte. Gás que normalmente não forma compostos químicos com os materiais. Ver também (protective atmosphere) atmosfera protectora.

(inert gas metal arc welding) soldadura por arco metálico sobre protecção gasosa inerte. Termo não normalizado para (gas metal arc welding) soldadura MIG/MAG.

(inert gas tungsten arc welding) soldadura por arco de tungsténio sobre protecção gasosa inerte. Termo não normalizado para (gas tungsten arc welding) soldadura TIG.

(inertia friction welding) soldadura por fricção por inércia. Variante da soldadura por fricção em que a energia requerida para efectuar a soldadura é fornecida principalmente pela energia rotacional cinética armazenada da máquina de soldadura. Ver Figura 44.

(infrared brazing) brasagem forte por infravermelhos (IRB). Processo de brasagem forte que utiliza o calor proveniente da radiação de infravermelhos.

(infrared radiation) radiação de infravermelhos. Energia electromagnética com comprimentos de onda de 770 a 12 000 nanómetros.

(infrared soldering) brasagem fraca por infravermelhos (IRS). Processo de brasagem fraca que utiliza o calor proveniente da radiação de infravermelhos.

(initial current) corrente inicial. Corrente após o início, mas antes de se estabelecer a corrente de soldadura. Ver Figura 52.

(interface) interface. Ver (braze interface, solder interface, thermal spray deposit interface, e weld interface) interface de brasagem, interface do depósito de projecção térmica, e interface de soldadura.

(intergranular penetration) penetração intergranular. Penetração de material de adição ao longo dos limites de grão do metal base.

(intermediate flux) fluxo intermédio. Fluxo de brasagem fraca com um resíduo que na generalidade não ataca o metal base. A composição original pode ser corrosiva.

(intermittent weld) soldadura descontinua (intermitente). Soldadura em que a continuidade é quebrada pelo recurso a espaços não soldados. Ver Figuras 23(G) e (H).

(interpass temperature) temperatura interpasses, projecção térmica. Em projecção térmica multipasse, a temperatura da área de projecção térmica entre passes de projecção.

(interpass temperature) temperatura interpasses, soldadura. Em soldadura multipasse, a temperatura da área de soldadura entre passes de soldadura.

(interpulse time) tempo interpulsos, soldadura por resistência. Tempo entre pulsos de corrente sucessivos dentro do mesmo impulso. Ver Figura 48.

(interrupted spot welding) soldadura por pontos intermitentes. Termo não normalizado para (multiple-impulse welding) soldadura por multi impulso.

(ionic bond) ligação iónica. Ligação primária proveniente da atracção electrostática entre dois iões com cargas opostas.

(iron soldering) brasagem fraca com ferro de brasagem (INS). Processo de brasagem fraca em que o calor é obtido através do ferro de brasagem.

J (J-groove weld) soldadura em chanfro em J. Tipo de

soldadura em chanfro. Ver Figuras 8(E) e 9(D).

(joint) junta. Junção de membros ou das arestas dos membros que vão ser ou estão unidos. Ver Figuras 1 e 2.

(joint brazing procedure) procedimento da junta de brasagem. Materiais, métodos detalhados, e práticas utilizadas na brasagem de determinada junta.

(joint buildup sequence) sequência de enchimento da junta. Termo não normalizado para (cross-sectional sequence) sequência em secção transversal.

(joint clearence) folga da junta, brasagem forte e fraca. Distância entre as superfícies de contacto da junta.

(joint design) concepção da junta. Forma, dimensões, e configuração da junta.

(joint efficiency) eficiência da junta. Razão da resistência mecânica da junta com a resistência mecânica do metal base, expressa em percentagem.

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(joint filler) placa de enchimento da junta. Chapa de metal inserida entre o membro reforço e o membro mais fino da junta de forma a acom odar os membros da junta de espessuras dissimilares numa junta topo a topo com reforço. Ver Figura 3(B).

(joint geometry) geometria da junta. Forma e dimensões de uma junta em secção transversal antes de soldar.

(joint opening) abertura da junta. Termo não normalizado para (root opening) folga na raiz.

(joint penetration) penetração da junta. Distância de metal depositado que se estende desde a face da junta até à raiz do da soldadura, excluindo a sobreespessura da soldadura. Ver Figura 26. Ver também (groove weld size) dimensão da soldadura em chanfro.

(joint recognition) reconhecimento da junta. Função de um controlo adaptativo que determina alterações na geometria da junta durante a soldadura e direcciona o equipamento de soldadura para tomar a acção apropriada. Ver também (joint tracking e weld recognition) seguimento da junta e reconhecimento da soldadura.

(joint root) raiz da junta. Porção da junta a ser soldada onde os membros se encontram mais próximos um do outro. Em secção transversal, a raiz da junta pode ser ou um ponto, uma linha, ou uma área. Ver Figura 4.

(joint spacer) espaçador da junta. Parte de metal, como uma fita, barra, ou anel, inserida na raiz da junta para servir de suporte (cobrejunta) e para manter a folga na raiz durante a soldadura. Ver Figura 24(F).

(joint tracking) seguimento da junta. Função de um controlo adaptativo que determina alterações na localização da junta durante a soldadura e direcciona o equipamento de soldadura para tomar a acção apropriada. Ver também (joint recognition e weld recognition) reconhecimento da junta e reconhecimento da soldadura.

(joint type) tipo de junta. Classificação de junta de soldadura baseada em cinco configurações básicas como junta topo a topo, junta de canto, junta em cunha, junta sobreposta, e junta em T. Ver Figuras 1 e 2.

(joint welding sequence) sequência de soldadura da junta. Ver (welding sequence) sequência de soldadura.

K (kerf) sangria. Largura do corte produzido durante o

processo de corte. Ver Figura 41.

(keyhole welding) soldadura por “keyhole” ou capilar. Técnica em que uma fonte de calor concentrado penetra parcialmente ou completamente através da peça, formando um furo (capilar) na zona mais avançada do banho de soldadura. Com o progresso da fonte de calor, o metal fundido enche por trás o furo para formar o cordão de soldadura.

(keying) “ancoragem”. Termo não normalizado para (mechanical bond) ligação mecânica.

(knee) esquadro / suporte. Estrutura de suporte do braço inferior numa máquina de soldadura por resistência.

(knurling) recartilhar, projecção térmica. Ver (groove and rotary roughening, rotary roughening, e threading and knurling) abertura de sulcos e criação de rugosidade circular, abertura de fios de rosca e recartilhar.

L (lack of fusion) fusão incompleta. Termo não normalizado

para (incomplete fusion) falta de fusão.

(lack of penetration) falta de penetração. Termo não normalizado para (incomplete joint penetration) falta de penetração na junta.

(lamellar tear) arrancamento lamelar. Fissuração sub-superfícial em forma de degraus no metal base com a orientação básica paralela á superfície, causada por tensões de tracção na direcção segundo a espessura dos metais base enfraquecidos pela presença de pequenas inclusões não metálicas, dispersas, achatadas, paralelas à superfície do metal. Ver Figura 33(B).

(lamination) laminação. Tipo de descontinuidade com separação ou enfraquecimento geralmente alinhada paralelamente à superfície laminada de um metal.

(lance) lança. Ver (oxygen lance e oxygen lance cutting) lança de oxigénio e lança de corte por oxigénio.

(land) aresta. Termo não normalizado para (root face) face da raiz ou talão (raiz).

(lap joint) junta sobreposta. Junta entre dois membros sobrepostos em planos paralelos. Ver Figuras 1(D), 2(D), e 51(C).

(laser) laser. Dispositivo que produz um feixe de luz concentrado e coerente por estimulação eléctrica ou por transição molecular para níveis de energia inferiores. Laser é um acrónimo “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” amplificação da luz por em issão estimulada de radiação.

(laser beam air cutting) corte por laser com ar (LBC-A). Variante do processo de corte por laser que funde a peça e utiliza um jacto de ar para remover o material fundido e vaporizado.

(laser beam braze welding) soldobrasagem por laser (LBBW). Variante do processo de soldobrasagem que utiliza um feixe de laser como fonte de calor.

(laser beam cutting) corte por laser (LBC). Processo de corte térmico que remove metal fundido ou vaporizando localmente com o calor proveniente de um feixe de laser. O processo é utilizado com ou sem gás de assistência de forma a ajudar a remoção do metal fundido ou vaporizado. Ver também (laser beam air cutting, laser beam evaporative cutting, laser beam inert gas cutting, e laser beam oxygen cutting) corte por laser com ar, corte por laser por evaporação, corte por laser com gás inerte, e corte por laser com oxigénio,

(laser beam cutting operator) operador de corte por laser. Ver (thermal cutting operator) operador de corte térmico.

(laser beam diameter) diâmetro do feixe laser. Diâmetro da secção transversal circular do feixe laser numa localização especifica ao longo do eixo do feixe laser.

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(laser beam evaporative cutting) corte por laser por evaporação (LBC-EV). Variante do processo de corte por laser que vaporiza a peça com ou sem gás de assistência, tipicamente gás inerte, para remover o material vaporizado.

(laser beam expander) expansor do feixe laser. Combinação de elementos ópticos que aumentarão o diâmetro do feixe laser.

(laser beam inert gas cutting) corte por laser com gás inerte (LBC-IG). Variante do processo de corte por laser que funde a peça e utiliza um gás de assistência inerte para remover o material fundido e vaporizado.

(laser beam oxygen cutting) corte por laser com oxigénio (LBC-O). Variante do processo de corte por laser que utiliza o calor proveniente da reacção química entre o oxigénio e o metal base a altas temperaturas. A temperatura necessária é mantida com o feixe laser.

(laser beam splitter) divisor de feixe laser. Dispos itivo óptico que utiliza a divisão do feixe de modo controlado para produzir dois feixes de um único feixe incidente.

(laser beam welding) soldadura por laser (LBW). Processo de soldadura que produz coalescência com o calor proveniente do feixe laser incidindo na junta. O processo é utilizado sem gás de protecção e sem aplicação de pressão.

(lasing gas) gás laser. Meio gasoso que permite a formação da radiação laser.

(lasing medium) meio gasoso de um laser. Meio composto por um gás que emite radiação coerente pela força inerente à estimulação eléctrica ou transição molecular para um nível inferior.

(layer) camada. O estrato de metal depositado consistido por um ou mais cordões de soldadura. Ver Figuras 23(D) e 23(E).

(layer level wound) enrolamento alinhado em camada. Termo não normalizado para (level wound) enrolamento alinhado.

(layer wound) enrolamento em camada. Termo não normalizado para (level wound) enrolamento alinhado.

(lead angle) angulo “á frente”. Termo não normalizado para (travel angle) angulo de deslocamento.

(lead burning) queima de chumbo. Termo não normalizado quando usado para a soldadura de chumbo.

(leg of a fillet weld) cateto da soldadura de angulo. Ver (fillet weld leg) cateto da soldadura de angulo.

(lens) lentes. Ver (filter lens) lentes de filtro.

(level wound) enrolamento alinhado. Metal de adição em bobine que foi enrolado em camadas distintas de forma que voltas adjacentes se tocam. Ver também (random wound) enrolamento ao acaso.

(lightly coated electrode) eléctrodo com revestimento fino. Metal de adição tipo eléctrodo consistindo de um fio metálico com um fino revestimento aplicado após a operação de trefilagem, com o objectivo principal de estabilizar o arco.

(linear discontinuity) descontinuidade linear. Descontinuidade com um comprimento que é substancialmente superior à sua largura.

(linear indication) indicação linear. Resultado de um ensaio em que a descontinuidade no material testado é disposta como linear ou um conjunto alinhado

(liquation) liquação (segregação liquefeita). Fusão parcial de heterogeneidades da composição tal como bandas ou inclusões alinhadas em metal base aquecido ou em zonas termicamente afectadas.

(liquidus) liquidus. Temperatura mais baixa a que o metal ou liga é completamente liquido.

(local preheating) pré aquecimento local. Pré-aquecimento de uma porção especifica da estrutura.

(local stress relief heat treatment) tratamento térmico de relaxação/alivio de tensões local. Tratamento térmico de relaxamento/alivio de tensões de uma porção especifica da estrutura.

(locked up stress) tensões encerradas. Termo não normalizado para (residual stress) tensões residuais.

(longitudinal bend specimen) provete de dobragem longitudinal. Ver (longitudinal weld test specimen) provete de ensaio longitudinal da soldadura.

(longitudinal crack) fissura longitudinal. Fissura em que o seu maior eixo está orientado paralelamente ao eixo da soldadura. Ver Figura 33.

(longitudinal sequence) sequência longitudinal. Ordem pela qual os passes de uma soldadura continua são realizados no que respeita ao seu comprimento. Ver também (backstep sequence, block sequence, cascade sequence, continuous sequence, and random sequence) sequência de passe peregrino, sequência em bloco, sequência em cascata, sequência continua, e sequência ao acas o.

(longitudinal tension specimen) provete de tracção longitudinal. Ver (longitudinal weld test specimen) provete de ensaio longitudinal da soldadura.

(longitudinal weld test specimen) provete de ensaio longitudinal da soldadura. Provete de ensaio da soldadura com o seu maior eixo paralelo ao eixo da soldadura. Ver também (transversal weld test specimen) provete de ensaio transversal à soldadura.

(low pulse current) corrente de base, soldadura com corrente pulsada. Corrente durante o tempo de base que produz o menor nível de calor. Ver Figura 52.

(low pulse time) tempo de base, soldadura com corrente pulsada. Duração da corrente de base. Ver Figura 52.

M (machine) máquina. Termo não normalizado quando

utilizado para (mechanized) mecanizada.

(machine welding) soldadura máquina. Termo não normalizado quando utilizado para (mechanized welding) soldadura mecanizada.

(macroetch test) ensaio macrográfico. Ensaio em que um provete é preparado com uma lixa fina, sofre um ataque químico, e é examinado com baixa magnificação ou aumento.

(manifold) derivação/distribuição. Ver (cylinder manifold) distribuição/derivação da garrafa.

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(manual) manual adj. refere-se ao controlo do processo com tocha, pistola, pinça, ou porta eléctrodos segurados e manipulados pela mão. Equipamento acessório, tal como dispositivos de movimento parciais e alimentadores de material de adição controlados manualmente podem ser usados. Variações deste termo são (adaptive control, automatic, mechanized, robotic, e semiautomatic) controle adaptativo, automático, manual, mecanizado, robotizado e semi-automático.

(manual brazing) brasagem forte manual. Ver (manual welding) soldadura manual.

(manual soldering) brasagem fraca manual. Ver (manual welding) soldadura manual.

(manual thermal cutting) corte térmico manual. Ver (manual welding) soldadura manual.

(manual thermal spraying) projecção térmica manual. Ver (manual welding) soldadura manual.

(manual welding) soldadura manual. Soldar com tocha, pistola, pinça, ou porta eléctrodos segurados e manipulados pela mão. Equipamento acessório, tal como dispositivos de movimento parciais e alimentadores de material de adição controlados manualmente podem ser usados. Variações deste termo são (manual brazing, manual soldering, manual thermal cutting e manual thermal spraying) brasagem forte manual, brasagem fraca manual, corte térmico manual e projecção térmica manual. Ver Tabela 4. Ver também (adaptive control welding, automatic welding, mechanized welding, robotic welding, e semiautomatic welding) controle adaptativo de soldadura, soldadura automatizada, soldadura manual, soldadura mecanizada, soldadura robotizada e soldadura semi-automática.

(mash resistance seam welding) soldadura por resistência com costura esmagada. Termo não normalizado para (mash seam welding) soldadura por resistência com costura esmagada.

(mash seam welding) soldadura em costura esmagada. Variante do processo de soldadura por resistência por roletes que produz uma junta sobreposta principalmente pela alta temperatura do trabalho plástico e difusão em oposição à fusão e solidificação. A espessura da junta depois da soldadura é inferior à espessura da montagem original.

(mask) máscara, projecção térmica. Dispositivo para proteger a superfície do substrato dos efeitos dos jactos ou aderência dos depósitos de projecção térmica.

(mechanical bond) união/ligação mecânica, projecção térmica. Aderência do depósito de projecção térmica a uma superfície rugosa pelo mecanismo de interbloqueamento de partículas.

(mechanized) mecanizada adj. refere-se ao controlo do processo com equipamento que requer ajustamento manual dos controlos do equipamento em resposta à observação visual da operação, com a tocha, pistola, dispositivo de guia de fio, pinça, ou porta eléctrodos segurados por um dispositivo mecânico.(adaptive control, automatic, manual, robotic, e semiautomatic) controle adaptativo, automático, manual, manual, robotizado e semi-automático.

(mechanized brazing) brasagem forte mecanizada. Ver (mechanized welding) soldadura mecanizada.

(mechanized soldering) brasagem fraca mecanizada. Ver (mechanized welding) soldadura mecanizada.

(mechanized thermal cutting) corte térmico mecanizado. Ver (mechanized welding) soldadura mecanizada.

(mechanized thermal spraying) projecção térmica mecanizada. Ver (mechanized welding) soldadura mecanizada.

(mechanized welding) soldadura mecanizada. Soldadura com equipamento que requer ajustamento manual dos controlos do equipamento em resposta à observação visual da soldadura, com a tocha, pistola, pinça, ou porta eléctrodos segurados por um dispositivo mecânico. Variações deste termo são (mechanized brazing, mechanized soldering, mechanized thermal cutting, e mechanized thermal spraying) brasagem forte mecanizada, brasagem fraca mecanizada, corte térmico mecanizado, e projecção térmica mecanizada. Ver Tabela 4. Ver também (adaptive control welding, automatic welding, manual welding, robotic welding, e semiautomatic welding) controle adaptativo de soldadura, soldadura automatizada, soldadura manual, soldadura mecanizada, soldadura robotizada e soldadura semi-automática.

(medium vacuum electron beam welding) soldadura por feixe de electrões em médio vácuo (EBW-MV). Variante do processo de soldadura por feixe de electrões em que a soldadura é conseguida a uma pressão de 10-1 a 3x103 pa (aproximadamente 10-3 a 25 torr).

(meltback time) tempo de rechupe. Intervalo de tempo no fim do tempo de enchimento de cratera até à extinção do arco durante o qual a alimentação do eléctrodo e cessada. Ver Figura 53.

(melting range) gama de fusão. Gama de temperaturas entre solidus e liquidus.

(melting rate) taxa de fusão. Peso ou comprimento do eléctrodo, fio, vareta, fluxo fundido por unidade de tempo.

(melt-through) excesso de penetração. Sobreespessura da raiz visível produzido numa junta soldada de um só lado. Ver Figura 27.

(metal) metal. Substância química elementar, opaca e lustrosa boa condutora de calor e de electricidade, usualmente maleável, dúctil, e mais densa do que outras substâncias elementares.

(metal-bath dip brazing) brasagem forte por imersão em banho metálico. Variante do processo de brasagem forte por imersão.

(metal cored electrode) eléctrodo metálico fluxado. Eléctrodo consumível tubular compósito consistindo de um tubo metálico e uma alma de vários materiais pulverizados, produzindo não mais do que ilhas de escória sobre a face do cordão de soldadura. Protecção exterior pode ser requerida.

(metal electrode) eléctrodo metálico. Eléctrodo consumível ou não consumível utilizado em soldadura e corte por arco que consiste num fio ou vareta metálica fabricada por qualquer método e que é nu ou revestido.

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(metallic bond) união/ligação metálica. Ligação principal que mantém os metais unidos. É a ligação primária proveniente do decréscimo de extensão espacial da função de onda do electrão de valência quando um agregado de átomos de metal é junto. Ver também (bonding force, covalent bond, ionic bond, e mechanical bond) força de ligação, ligação covalente, ligação iónica, e ligação mecânica.

(metallizing) metalização. Termo não normalizado quando usado para (thermal spraying) projecção térmica ou a aplicação de um revestimento metálico.

(metallurgical bond) união/ligação metalúrgica. Termo não normalizado para (metallic bond) ligação metálica.

(metal powder cutting) corte com pó metálico (POC). Processo de corte com oxigénio que utiliza o calor de uma chama de oxigás, com pó de ferro ou outro metal para ajudar o corte.

(microetch test) ensaio micrográfico. Ensaio em que um provete é preparado com uma lixa fina, sofre um ataque químico, e é examinado com alta magnificação.

(MIG welding) soldadura MIG. Termo não normalizado para GMAW ou FCAW.

(mismatch) desalinhamento. Ver (weld joint mismatch) desalinhamento da junta de soldadura.

(mixed zone) zona de mistura. Porção de metal depositado consistindo de uma mistura de material base e material de adição. Ver também (unmixed zone) zona sem mistura.

(mixing chamber) câmara de mistura. Parte do maçarico de soldadura ou corte em que o oxigénio e o gás combustível são misturados.

(molding shoe) sapata de molde. Termo não normalizado para (backing shoe) sapata de suporte (ou retenção).

(molten weld pool) banho de fusão de soldadura. Termo não normalizado para (weld pool) banho de soldadura.

(moving shoe) sapata movível. Sapata de suporte que se desloca ao longo da junta durante a soldadura.

(mutiple-impulse welding) soldadura multi-impulso. Variante do processo de soldadura por resistência em que as soldaduras são executadas com mais do que um impulso. Ver Figura 49.

(multiport nozzle) bocal multi-orifício. Bocal de constrangimento da tocha de plasma por arco que contém dois ou mais orifícios localizados numa configuração para obter algum control sobre a forma do arco.

(multiple welding position) soldadura em posição múltipla. Orientação para uma junta circunferêncial não rotacional requerendo soldadura em mais do que uma posição. Ver 5F, 5G, 6F, 6G e 6GR.

N (narrow gap welding) soldadura em folga apertada.

Termo não normalizado para (narrow groove welding) soldadura em chanfro apertado.

(narrow groove welding) soldadura em chanfro apertado. Variante de um processo de soldadura que utiliza soldadura multipasse com metal de adição. A utilização de uma pequena abertura de raiz, quer com chanfro recto ou em V e um pequeno angulo de chanfro, resulta numa soldadura com uma alta razão profundidade/largura.

(neutral flame) chama neutra. Chama oxigás que não tem nem a característica oxidante nem redutora. Ver Figura 40. Ver também (carbonizing flame, oxidizing flame, e reducing flame) chama carburante, chama oxidante e chama redutora.

(neutral flux) fluxo neutro, soldadura por arco submerso. Fluxo que não causará alteração significante na composição do metal depositado quando existe uma grande alteração na voltagem/tensão do arco. Ver também (active flux) fluxo acti vo.

(nonbutting member) membro lateral. Membro da junta que é livre de se mover em qualquer direcção perpendicular à sua espessura. Por exemplo, ambos os membros de uma junta sobreposta, ou um membro de uma junta em T ou de canto. Ver Figura 11. Ver também (butting member) membro de topo.

(nonconsumable electrode) eléctrodo não consumível. Eléctrodo que não fornece metal de adição.

(noncorrosive flux) fluxo não corrosivo. Fluxo de brasagem fraca que nem na sua forma original ou residual ataca quimicamente o metal base. É usualmente composto por materiais resinosos.

(nondestrutive evaluation) avaliação não destrutiva. Termo não normalizado para (nondestructive examination) ensaio não destrutivo.

(nondestructive examination) ensaio não destrutivo END (NDE). Acto de determinar a aptidão de determinado material ou componente para o propósito pretendido usando técnicas que não afectam a sua utilização em serviço.

(nondestrutive inspection) inspecção não destrutiva. Termo não normalizado para (nondestructive examination) ensaio não destrutivo.

(nondestrutive testing) teste não destrutivo. Termo não normalizado para (nondestructive examination) ensaio não destrutivo.

(nonsynchronous initiation) iniciação assíncrona. Fecho da resistência do contactor de soldadura sem relação com a posição da forma da onda de voltagem.

(nonsynchronous timing) tempo assíncrono. Termo não normalizado para (nonsynchronous initiation) iniciação assíncrona.

(nontransferred arc) arco não transferido. Arco estabelecido entre o eléctrodo e o bocal de constrangimento da tocha de plasma ou tocha de projecção térmica. A peça não está no circuito eléctrico. Ver também (transferred arc) arco transferido.

(nonvacuum electron beam welding) soldadura por feixe de electrões sem vácuo (EBW-NV). Variante do processo de soldadura por feixe de electrões em que a soldadura é obtida à pressão atmosférica.

(nozzle) bocal. Ver (constricting nozzle e gas nozzle) bocal de constrangimento e bocal de gás.

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(nozzle) bocal, projecção por arco. Dispositivo à saída da tocha que direcciona o ar atomizador ou outro gás.

(nozzle) bico, projecção por chama. Dispositivo à saída do maçarico que direcciona e dá forma ao fluxo de partículas atomizadas e do ar acompanhante ou qualquer outro gás.

(nozzle accumulation) acumulação no bocal. Material de adição ou de revestimento depositado na superfície interior e na saída do bocal/bico.

(nugget) núcleo de fusão. Metal fundido que une as peças em soldadura por resistência por pontos, por roletes, ou bossas/projecção.

(nugget size) dimensão do núcleo de fusão. Termo não normalizado quando usado para dimensão do ponto de soldadura por resistência.

O (off time) tempo morto, soldadura por resistência.

Tempo durante o qual os eléctrodos estão afastados da peça. Este termo geralmente util izado quando o ciclo de soldadura é repetitivo. Ver Figura 50.

(1F) 1F, tubo. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura circunferêncial de angulo aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo a aproximadamente 45º da horizontal, em que a soldadura é efectuada na posição ao baixo pela rotação do tubo segundo o seu eixo. Ver Figura 20(A).

(1F) 1F, chapa. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura linear de angulo aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição ao baixo. Ver Figura 18(A).

(1G) 1G, tubo. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura circunferêncial em chanfro aplicada a uma junta num tubo, em que a soldadura é efectuada na posição ao baixo pela rotação do tubo segundo o seu eixo. Ver Figura 19(A).

(1G) 1G, chapa. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura linear em chanfro aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição ao baixo. Ver Figura 17(A).

(open butt joint) junta a topo aberta. Termo não normalizado para uma junta topo a topo com raiz aberta.

(open circuit voltage) tensão em vazio. Voltagem entre os terminais de saída da fonte de alimentação quando não há corrente a passar na tocha/pistola ou alicate.

(open groove) chanfro aberto. Termo não normalizado para (open root joint) junta com raiz aberta.

(open joint) junta aberta. Termo não normalizado para (open root joint) junta com raiz aberta.

(open root joint) junta com raiz aberta. Junta não soldada sem suporte de raiz ou anel fusível.

(orifice) orifício. Ver (constricting orifice) orifício de constrangimento ou constrição.

(orificie gas) gás de plasma. Gás que é direccionado para a tocha de plasma ou de projecção térmica de forma a rodear o eléctrodo. Torna-se ionizado no arco para formar o arco de plasma, e se emitido do orifício de constrangimento do bocal como jacto de plasma. Ver Figura 35.

(orificie throat lenght) comprimento do orifício. Comprimento do orifício de constrangimento na tocha de plasma ou na tocha de projecção térmica.

(oven soldering) brasagem fraca no forno. Termo não normalizado para (furnace soldering) brasagem fraca em forno.

(overhang) “pendurado”. Termo não normalizado para (extension) extensão.

(overhead position) posição ao tecto. Ver (overhead welding position) posição de soldadura ao tecto

(overhead welding position) posição de soldadura ao tecto. Posição de soldadura em que a soldadura é executada do lado de baixo da junta. Ver Figuras 16A, 16B, 16C, 17(D), 18(D), e 20(D).

(overlap) sobreposição ou desbordo, soldadura por fusão. Desbordo de metal depositado para além da margem da soldadura ou raiz de soldadura. Ver Figuras 32(C), e 32(D).

(overlap) sobreposição, soldadura por resistência por roletes. Porção do núcleo de fusão de soldadura precedente que é refundido pela soldadura sucessora.

(overlap) sobreposição ou desbordo. Termo não normalizado quando utilizado para (incomplete fusion) falta de fusão.

(overlaying) “sobrepor camadas”. Termo não normalizado quando utilizado para (surfacing) revestimento superficial.

(overspray) excesso de projecção, projecção térmica. Porção de depósito de projecção térmica que não está depositada na peça.

(oxidizing flame) chama oxidante. Chama de oxigás em que há um excesso de oxigénio, resultando numa zona rica em oxigénio estendida à volta e atrás do cone. Ver Figura 40. Ver também (carburizing flame, neutral flame, e reducing flame) chama carburante, chama neutra, e chama redutora.

(oxyacetylene cutting) corte por oxiacetileno (OFC-A). Variante do processo de corte por oxigás que utiliza acetileno como gás combustível.

(oxyacetylene welding) soldadura por oxiacetileno (OAW). Processo de soldadura por oxigás que utiliza o acetileno como gás combustível. O processo é utilizado sem a aplicação de pressão. Ver Figura 40.

(oxyfuel gas cutting) corte por oxigás (OFC). Grupo de processos de corte por oxigénio que utilizam o calor proveniente de uma chama de oxigás. Ver também (oxyacetylene cutting, oxyhydrogen cutting, oxynatural gas cutting, e oxypropane cutting) corte por oxiacetileno, corte por oxihidrogéneo, corte por oxigás natural, e corte por oxipropano.

(oxyfuel gas cutting torch) maçarico de corte por oxigás. Dispositivo utilizado para direccionar a chama de pré aquecimento produzida pela combustão controlada de gases combustíveis e para direccionar e controlar o oxigénio de corte.

(oxyfuel gas spraying) projecção por oxigás. Termo não normalizado para (flame spraying) projecção por chama.

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(oxyfuel gas welding) soldadura por oxigás (OFW). Grupo de processos de soldadura que produzem coalescência das peças pelo seu aquecimento com uma chama de oxigás. Os processos são utilizados com e sem aplicação de pressão e com ou sem material de adição.

(oxyfuel gas welding torch) maçarico de soldadura por oxigás. Dispositivo uti lizado em soldadura por oxigás, brasagem por maçarico para direccionar a chama produzida pela combustão controlada de gases combustíveis.

(oxygas cutting) corte oxigás. Termo não normalizado para (oxyfuel gas cutting) corte por oxigás.

(oxygen arc cutting) corte por arco com oxigénio (OAC). Processo de corte por oxigénio que utiliza um arco entre a peça e o eléctrodo consumível tubular, através do qual o oxigénio é direccionado para a peça.

(oxygen cutter) cortador a oxigénio. Ver (thermal cutter) cortador térmico.

(oxygen cutting) corte por oxigénio (OC). Grupo de processos de corte térmico que remove o metal pela acção da reacção química entre o oxigénio e o metal base a temperatura elevada. A temperatura necessária é mantida pelo calor proveniente de um arco, chama oxigás, ou outra fonte.

(oxygen cutting operator) operador de corte por oxigénio. Ver (thermal cutting operator) operador de corte térmico.

(oxygen gouging) descarnar/goivar por oxigénio (abrir canal). Processo térmico de descarnar/goivar que utiliza uma variante do processo de corte por oxigénio para formar um bisel ou chanfro.

(oxygen grooving) chanfrar por oxigénio. Termo não normalizado para (oxygen gouging) descarnar/goivar por oxigénio (abrir canal)

(oxygen lance) lança de oxigénio. Tubo com determinado comprimento utilizado para guiar o oxigénio até ao ponto de corte em corte por lança de oxigénio.

(oxygen lance cutting) corte por lança de oxigénio (LOC). Processo de corte por oxigénio que utiliza oxigénio fornecido através de uma lança consumível. O pré-aquecimento para iniciar o corte é obtido por outro meio.

(oxygen lancing) corte por lança de oxigénio. Termo não normalizado para (oxygen lance cutting) corte por lança de oxigénio.

(oxyhydrogen cutting) corte por oxihidrogéneo (OFC-H). Variante do processo de corte por oxigás que utiliza hidrogénio como gás combustível.

(oxyhydrogen welding) soldadura por oxihidrogéneo (OHW). Processo de soldadura de oxigás que utiliza hidrogénio como gás combustível. O processo é utilizado sem a aplicação de pressão.

(oxynatural gas cutting) corte por oxigás natural (OFC-N). Variante do processo de corte por oxigás que utiliza gás natural como gás combustível.

(oxypropane cutting) corte por oxipropano (OFC-P). Variante do processo de corte por oxigás que utiliza propano como gás combustível.

P (parallel gap welding) soldadura com espaçamento

paralelo. Termo não normalizado para séries de soldadas com eléctrodos muito aproximados.

(parallel welding) soldadura paralela. Variante do circuito secundário de soldadura por resistência em que a corrente secundária é dividida e conduzida através das peças e eléctrodos em caminhos eléctricos paralelos para simultaneamente formar múltiplos pontos, costuras, ou bossas/projecções de soldadura por resistência. Ver Figuras 46(A) e (B).

(parent metal) metal base. Termo não normalizado para (base metal ou substrate) metal base ou substrato.

(partial joint penetration weld) soldadura em junta de penetração parcial. Condição da raiz da junta numa soldadura em chanfro em que existe penetração incompleta da junta. Ver Figura 26. Ver também (complete joint penetration, complete joint penetration weld, incomplete joint penetration, e joint penetration) junta de penetração completa, soldadura em junta de penetração completa, junta de penetração incompleta, e penetração da junta.

(pass) passe. Ver (thermal spraying pass e weld pass) passe de projecção térmica e passe de soldadura.

(pass sequence) sequência de passes. Ver (weld pass sequence) sequência de passes de soldadura.

(paste brazing filler metal) pasta de brasagem forte. Mistura de metal de adição de brasagem forte finamente dividido com um fluxo ou com “transportador” neutro.

(paste solder) solda em pasta. Mistura de solda para brasagem fraca finamente dividida com um fluxo ou com um “transportador” neutro.

(peel test) ensaio de arrancamento. Método de ensaio destrutivo que separa mecanicamente uma junta sobreposta por arrancamento.

(peening) martelagem. Método para trabalhar mecanicamente os metais utilizando golpes de impacto

(penetration) penetração. Termo não normalizado quando utilizado para (depth of fusion, joint penetration, ou root penetration) profundidade de fusão, penetração da junta, ou penetração da raiz.

(percent ferrite) percentagem de ferrite. Termo não normalizado quando utilizado para (Ferrite Number) Número de Ferrite.

(percussion welding) soldadura por percussão (arco através de uma descarga de condensador ou por outro meio) (PEW ). Processo de soldadura que produz coalescência com um arco resultante de uma rápida descarga de energia eléctrica. Pressão é aplicada durante ou imediatamente após a descarga eléctrica.

(pilot arc) arco piloto. Arco de baixa intensidade de corrente entre o eléctrodo e o bocal de constrangimento da tocha de plasma para ionizar o gás e facilitar o início do arco de soldadura.

(plasma) plasma. Ver (arc plasma) arco de plasma.

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(plasma arc cutting) corte por arco de plasma (PAC). Processo de corte por plasma que utiliza um arco constrangido e remove o metal fundido com um jacto a alta velocidade de gás ionizado emitido pelo orifício de constrangimento.

(plasma arc cutting torch) tocha de corte por arco de plasma. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo de corte fixo, posicionar o eléctrodo, e direccionar o fluxo de gás de protecção e gás de plasma. Ver Figura 35.

(plasma arc welding) soldadura por plasma SP (PAW). Processo de soldadura por arco que utiliza um arco constrangido entre um eléctrodo não consumível e o banho de soldadura (arco transferido) ou entre o eléctrodo e o bocal de constrangimento (arco não transferido). Protecção é obtida através do gás ionizado emitido pela tocha, que pode ser suplementado por uma fonte auxiliar de gás de protecção. O processo é utilizado sem a aplicação de pressão. Ver também (hot wire welding) soldadura por fio quente.

(plasma arc welding torch) tocha de soldadura por plasma. Dispositivo utilizado para transferir corrente a um eléctrodo de soldadura fixo, posicionar o eléctrodo, e direccionar o fluxo de gás de protecção e gás de plasma. Ver Figura 35.

(plasma sprayer) aplicador de projecção por plasma. Ver (thermal sprayer) aplicador de projecção térmica.

(plasma spraying) projecção por plasma (PSP). Processo de projecção térmica em que um arco não transferido da tocha é utilizado para criar um arco de plasma para fundir e propelir o material de revestimento para o substrato

(plasma spraying operator) operador de projecção por plasma. Ver (thermal spraying operator) operador de projecção térmica.

(platen) placa de protecção, soldadura por resistência. Membro com uma superfície substancialmente plana ao qual prensas, grampos, porta eléctrodos são agarrados, e que transmite a força do eléctrodo ou força de esmagamento. Uma das protecções está usualmente fixa e a outra é móvel.

(platen spacing) espaçamento das placas de protecção. Distancia entre superfícies adjacentes das placas de protecção numa máquina de soldadura por resistência.

(plenum) plenum. Ver (plenum chamber) câmara do plenum.

(plenum chamber) câmara do plenum. Espaço entre o eléctrodo e a parede interior do bocal de constrangimento da tocha de plasma ou tocha de projecção térmica. Ver Figura 35.

(plug weld) soldadura de “mentiroso” ou plug. Soldadura executada num furo circular num membro da junta fundindo esse membro com outro membro. Um furo com soldadura de angulo não está conforme esta definição. Ver figura 15(E).

(plug weld size) dimensão de soldadura de mentiroso ou plug. Diâmetro do metal depositado no plano das superfícies de contacto.

(poke welding) soldadura de aperto. Termo não normalizado para (push welding) soldadura por resistência manual com um eléctrodo.

(polarity) polaridade. Ver (direct current electrode negative e direct current electrode positive) corrente continua eléctrodo ao negativo e corrente continua eléctrodo ao positivo.

(porosity) porosidade. Descontinuidade do tipo cavidade formada por gás preso durante a solidificação ou num depósito de projecção térmica.

(position) posição. Ver (welding position) posição de soldadura.

(position welding) posição de soldadura. Ver (welding position) posição de soldadura.

(postflow time) tempo de corte de fluxo. Intervalo de tempo deste o corte de corrente até ao corte de gás de protecção ou água de arrefecimento. Ver Figuras 52 e 53.

(postheating) pós aquecim ento. Aplicação de calor a uma montagem após soldadura, brasagem, projecção térmica, ou corte térmico.

(postweld interval) intervalo pós soldadura, soldadura por resistência. Tempo total desde o fim do intervalo de soldadura até ao fim do tempo de espera. Ver Figura 49.

(powder alloy) liga pulverizada. Termo não normalizado para (alloy powder) liga em pó (pulverizada).

(powder blend) mistura pulverizada. Mistura heterogénea de duas ou mais ligas, metais, pós não metálicos. Ver também (alloy powder) liga em pó (pulverizada).

(powder composite) compósito pulverizado. Dois ou mais materiais diferentes combinados para formar uma única partícula, formada por revestimento químico ou aglomeração mecânica.

(powder cutting) corte com pó. Termo não normalizado para (flux cutting, e metal powder cutting) corte com fluxo e corte com pó metálico.

(powder feeder) alimentador de pós. Dispositivo para fornecer material de revestimento pulverizado à uma tocha ou maçarico de projecção térmica ou corte.

(powder feed gas) gás alimentador de pó. Termo não normalizado para (carrier gas) gás de transporte.

(powder feed rate) taxa de alimentação de pó. Quantidade de pó pulverizado alimentado a uma tocha ou maçarico de projecção térmica ou corte por unidade de tempo.

(powder flame spraying) projecção de pó pulverizado por chama. Variante do processo de projecção por chama em que o material de revestimento superficial está pulverizado. Ver também (flame spraying) projecção por chama.

(power source) fonte de potência. Equipamento para fornecer corrente e voltagem adequada para soldadura, corte térmico, ou projecção térmica.

(precoating) pré-revestir. Revestimento do metal base na junta por imersão, electrodeposição, ou outro método aplicável ates da brasagem fraca ou forte.

(preflow time) tempo pré fluxo. Intervalo de tempo entre o início do escoamento do gás de protecção e o início do arco. Ver Figuras 52 e 53.

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(preform) “pré formado”. Metal de adição de brasagem (forte ou fraca) fabricado com uma forma ou feitio para uma aplicação especifica.

(preheat) pré-aquecimento. Calor aplicado ao metal base ou substrato de forma a obter e manter a temperatura de pré-aquecimento.

(preheat current) corrente de pré-aquecimento, soldadura por resistência. Impulso ou séries de impulsos que ocorrem antes da soldadura e são separados da corrente de soldadura. Ver Figura 49.

(preheat temperature) temperatura de pré-aquecimento, brasagem forte e fraca. Temperatura do metal base no volume que rodeia o ponto de brasagem imediatamente antes da brasagem se iniciar.

(preheat temperature) temperatura de pré-aquecimento, corte térmico. Temperatura do metal base no volume que rodeia o ponto de corte térmico imediatamente antes do corte se iniciar.

(preheat temperature) temperatura de pré-aquecimento, projecção térmica. Temperatura do substrato no volume que rodeia o ponto de projecção térmica imediatamente antes da projecção começar. Em projecção térmica multipasse, é também a temperatura imediatamente antes do segundo e subsequentes passes se iniciarem.

(preheat temperature) temperatura de pré-aquecimento, soldadura. Temperatura do metal base no volume que rodeia o ponto de soldadura imediatamente antes da soldadura começar. Em soldadura multipasse, é também a temperatura imediatamente antes do segundo e subsequentes passes se iniciarem.

(preheat time) tempo de pré-aquecimento, soldadura por resistência. Duração do escoamento da corrente de pré-aquecimento durante o intervalo pré soldadura. Ver Figura 49.

(prequalified welding procedure specification) especificação de procedimento de soldadura pré qualificada. Especificação de procedimento de soldadura que cumpre as condições estipuladas de um código de soldadura/construção particular ou especificação e é assim aceitável para o uso dentro desse código ou especificação sem ser requerido um teste de qualificação.

(pressure-controled welding) soldadura com pressão controlada. Variante do processo de soldadura por resistência em que um número de soldaduras por pontos ou por bossas/projecções são executadas com vários eléctrodos funcionando progressivamente sobre controlo de um dispositivo de pressão sequencial.

(pressure gas welding) soldadura por pressão de gás SPG (PGW). Processo de oxigás que produz a soldadura simultaneamente em todas as superfícies de contacto. O processo é utilizado com a aplicação de pressão e sem metal de adição.

(pressure welding) soldadura por pressão. Termo não normalizado para (solid-state welding, hot pressure welding, cold welding, diffusion welding, pressure gas welding, e forge welding) soldadura no estado sólido, soldadura por pressão a quente, soldadura por pressão a frio, soldadura por difusão, soldadura por pressão de gás, e soldadura por forjamento.

(pretinning) pré revestimento. Termo não normalizado para (precoating) pré-revestir.

(preweld interval) intervalo pré soldadura, soldadura por resistência. Tempo entre o início do tempo de aperto e o início do tempo de soldadura ou tempo de intervalo de soldadura. Ver Figura 49.

(procedure) procedimento. Elementos detalhados de um processo ou método utilizados para produzir um resultado específico.

(procedure qualification) qualificação de procedimento. Demonstração que soldaduras efectuadas segundo um procedimento específico podem cumprir os requisitos de determinada norma.

(procedure qualification record) registo de qualificação de procedimento - RQP (PQR). Ver (brazing procedure qualification record e welding procedure qualification record) registo da qualificação de procedimento de brasagem e registo da qualificação de procedimento de soldadura.

(process) processo. Agrupamento de elementos operacionais básicos utilizados em soldadura, corte térmico, ou projecção térmica. Ver também Gráfico Geral de Soldadura e Processos Afins.

(progressive block sequence) sequência em bloco progressiva. Sequência em bloco em que blocos sucessivos são completados progressivamente ao longo da soldadura, que de uma ponta à outra ou desde um local intermédio da soldadura até uma ponta.

(projection welding) soldadura por bossas/projecção (PW). Processo de soldadura por resistência que produz a soldadura com o calor obtido pela resistividade ao escoamento da corrente de soldadura. As soldaduras resultantes estão localizadas em pontos pré-determinados por projecções, bossas ou intersecções.

(projection weld size) dimensão da soldadura de bossas/projecção. Diâmetro do metal fundido no plano das superfícies de contacto. Ver Figura 25(F).

(protective atmosphere) atmosfera protectora. Ambiente gasoso ou de vácuo envolvendo as peças, utilizado para evitar ou reduzir a formação de óxidos ou outra substância superficial prejudicial, e para facilitar a sua remoção.

(puddle) poça de soldadura. Termo não normalizado quando utilizado para (weld pool) banho de soldadura.

(puddle weld) soldadura de poça. Termo não normalizado para (arc spot weld ou plug weld) soldadura por pontos a arco ou soldadura de “mentiroso” ou plug.

(pull gun technique) técnica de puxar. Termo não normalizado para (backhand welding) soldadura “à direita” (para trás).

(pulsation welding) soldadura pulsada. Termo não normalizado para (multiple-impulse welding) soldadura muti impulso.

(pulse) pulso, soldadura por resistência . Corrente de duração controlada de qualquer das polaridades através do circuito de soldadura. Ver Figuras 48 e 49.

(pulsed gas metal arc welding) soldadura MIG/MAG pulsada (GMAW-P). Variante do processo MIG/MAG em que a corrente é pulsada. Ver também (pulsed power welding) soldadura com corrente pulsada.

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(pulsed gas tungsten arc welding) soldadura TIG pulsada (GTAW-P). Variante do processo TIG em que a corrente é pulsada. Ver também (pulsed power welding) soldadura com corrente pulsada.

(pulsed laser) laser pulsado. Laser em que a saída é controlada para produzir um pulso com a duração de 25 milisegundos ou menos.

(pulsed power welding) soldadura com corrente pulsada. Variante do processo de soldadura por arco em que a corrente (potência) é ciclicamente programada para pulsar em valores de potência eficazes (mais elevados) mas de curta duração de modo a que possam ser utilizados. Estes valores de curta duração são significativamente diferentes do valor médio da potência. Termos equivalentes são soldadura com potência pulsada ou com voltagem pulsada. Ver também (pulsed spray welding) soldadura por projecção pulsada.

(pulsed spray welding) soldadura com transferência por spray pulsada. Variante do processo de soldadura por arco em que a corrente é pulsada para utilizar as vantagens do método de transferência por spray com correntes médias iguais ou inferiores que a corrente de transição de globular para spray.

(pulse start delay time) tempo de atraso do início de pulso. Intervalo de tempo desde o início de corrente até ao início da pulsação da corrente. Ver Figura 52.

(pulse time) tempo de pulso, soldadura por resistência. Duração de um pulso. Ver Figura 48.

(push angle) angulo de avanço. Angulo de deslocamento quando o eléctrodo aponta na direcção da progressão de soldadura. Este angulo também pode ser utilizado para definir parcialmente a posição de pistolas, tochas, varetas, alicates, maçaricos, e feixes. Ver Figura 21. Ver também (drag angle, forehand welding, travel angle, e work angle) angulo de arrasto, soldadura “à esquerda” (para a frente), angulo de deslocamento, e angulo de trabalho.

(push welding) soldadura por resistência manual com um eléctrodo. Variante do processo de soldadura por resistência em que o ponto ou bossa/projecção de soldadura são executados pela aplicação manual da força a um eléctrodo e utilizando a peça ou suporte como o segundo eléctrodo.

Q (qualification) qualificação. Ver (welder performance

qualification e procedure qualification) qualificação de soldador e qualificação de procedimento.

(quench time) tempo de tempera, soldadura por resistência. Tempo desde o fim da soldadura, intervalo de soldadura, ou tempo de extinção da corrente até ao início do tempo de revenido, durante o qual nenhuma corrente atravessa nas peças e a soldadura é rapidamente arrefecida pelos eléctrodos. Ver Figura 49.

R (random intermitent welds) soldaduras intermitentes

sem sequência. Soldaduras descontinuas (intermitentes) num ou nos dois lados da junta em que os incrementos de soldadura são efectuados sem atenção ao espaçamento.

(random sequence) sequência ao acaso. Sequência longitudinal em que os incrementos do cordão de soldadura são realizados ao acaso.

(random wound) enrolamento ao acaso. Metal de adição em bobine que não foi enrolado em camadas distintas. Ver também (level wound) enrolamento alinhado.

(rate of deposition) taxa de deposição. Ver (deposition rate) taxa de deposição.

(rate of flame deposition) taxa de propagação da chama. Ver (flame propagation rate) taxa de propagação da chama.

(reaction flux) fluxo reactivo, brasagem fraca. Composição de fluxo em que um ou mais ingredientes reagem com o metal base durante o aquecimento para deposição de um ou mais metais.

(reaction soldering) brasagem fraca reactiva. Variante do processo de brasagem fraca em que é utilizado um fluxo reactivo.

(reaction stress) tensões reactivas. Tensões que não podem existir num membro se o membro é isolado como corpo livre e sem conecção com outras partes da estrutura.

(reactor) bobine. Dispositivo utilizado nos circuitos de soldadura por arco de forma a minimizar as irregularidades no fluxo da corrente de soldadura.

(reduced section tension test) ensaio de tracção de secção reduzida. Ensaio em que a secção transversal da soldadura é localizada no centro da secção reduzida do provete.

(reducing atmosphere) atmosfera redutora. Atmosfera protectora quimicamente activa que irá reduzir os óxidos de metal até ao seu estado metálico a temperatura elevada.

(reducing flame) chama redutora. Chama de oxigás com um excesso de gás combustível. Ver também (neutral flame, oxidizing flame, carbonizing flame e reducing atmosphere) chama neutra, chama oxidante, chama carburante, e atmosfera redutora.

(reflowing) “refluxo”. Termo não normalizado quando utilizado para (flow brightening) derrame de abrilhantamento.

(reflow soldering) brasagem fraca “refluxada”. Termo não normalizado quando utilizado para brasagem fraca com metal de adição pré posicionado.

(reinforcement of weld) reforço da soldadura. Ver (weld reinforcement) sobreespessura de soldadura.

(residual stress) tensões residuais. Tensões presentes num membro da junta ou material que está livre de forças externas ou gradientes térmicos.

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(resistance brazing) brasagem forte por resistência (RB). Processo de brasagem forte que utiliza o calor proveniente da resistividade eléctrica quando da passagem de um fluxo de corrente eléctrica num circuito em que as peças fazem parte.

(resistance butt welding) soldadura topo a topo por resistência. Termo não normalizado para (upset welding e flash welding) soldadura por esmagamento e soldadura por faiscamento.

(resistance seam welding) soldadura por resistência por roletes (costura) (RSEW ). Processo de soldadura por resistência que produz a soldadura nas superfícies de contacto de partes sobrepostas progressivamente ao longo do comprimento da junta. A soldadura pode ser executada com núcleos de soldadura sobrepostos, um núcleo de soldadura contínuo, ou por forjamento da junta assim que é aquecida à temperatura de soldadura pela resistência à passagem do fluxo da corrente de soldadura. Ver Figuras 14(D), 30(D), e 51. Ver também (high-frequency resistance welding e induction seam welding) soldadura por resistência por alta frequência e soldadura por roletes por indução.

(resistance seam weld size) dimensão da costura de soldadura por resistência por roletes. Ver (seam weld size) dimensão da costura de soldadura.

(resistance soldering) brasagem fraca por resistência (RS). Processo de brasagem fraca que utiliza o calor proveniente da resistência à passagem de um fluxo de corrente eléctrica num circuito em que as peças fazem parte.

(resistance spot welding) soldadura por resistência por pontos (RSW) . Processo de soldadura por resistência que produz a soldadura nas superfícies de contacto de uma junta pelo calor obtido da resistência à passagem de um fluxo da corrente de soldadura através das peças e dos eléctrodos, servindo estes para concentrar a corrente de soldadura e exercer pressão na área da soldadura. Ver Figuras 14(E), 30(D), e 46-50.

(resistance spot weld size) dimensão do ponto de soldadura por resistência. Ver (spot weld size) dimensão do ponto de soldadura.

(resistance welding) soldadura por resistência (RW). Grupo de processos de soldadura que produz a coalescência das superfícies de contacto com o calor obtido da resistência eléctrica das peças à passagem do fluxo de corrente de soldadura num circuito em que as peças fazem parte, e pela aplicação de pressão.

(resistance welding control) controlo de soldadura por resistência. Dispositivo, usualmente electrónico, que determina a sequência de soldadura e os tempos no que concerne ao padrão de corrente de soldadura, força ou movimento do eléctrodo ou placa de protecção, e outras condições operacionais de uma máquina de soldadura por resistência.

(resistance welding current) corrente de soldadura por resistência. Corrente no circuito de soldadura durante a execução da soldadura, mas excluindo a corrente de pós e pré soldadura. Ver Figuras 49 e 50.

(resistance welding die) molde ou cunho de soldadura por resistência. Eléctrodo de soldadura por resistência usualmente com a forma do contorno da peça de maneira a fixar as peças e conduzir a corrente de soldadura.

(resistance welding downslope time) tempo de extinção da corrente de soldadura por resistência. Tempo durante o qual a corrente de soldadura diminui continuamente. Ver Figura 49.

(resistance welding electrode) eléctrodo de soldadura por resistência. Parte da máquina de soldadura por resistência através do qual a corrente de soldadura, e, na maior parte dos casos, a força é aplicada directamente à peça. O eléctrodo pode ter a forma de um rolete, rolo, barra, cilindro, chapa, grampo, ou modificações destes.

(resistance welding gun) pinça de soldadura por resistência. Dispositivo manipulável para transferir corrente e fornecer a força do eléctrodo à área da soldadura.

(resistance welding upslope time) tempo de início da corrente de soldadura por resistência. Tempo durante o qual a corrente de soldadura é continuamente incrementada desde o início da corrente de soldadura. Ver Figura 49.

(resistance welding weld time) tempo de soldadura de soldadura por resistência. Duração do fluxo de corrente de soldadura através das peças ao executar uma soldadura mono impulso ou por faiscamento. Ver Figura 50. Ver também (weld interval) intervalo de soldadura.

(retaining shoe) sapata de retenção. Termo não normalizado para (backing shoe) sapata de suporte (ou retenção)

(reverse polarity) polaridade inversa. Termo não normalizado para (direct current electrode positive) corrente continua eléctrodo ao positivo.

(robotic) robotizado, adj. refere-se ao controlo do processo com equipamento do tipo robô. Ver também (adaptive control, automatic, manual, mechanized, e semiautomatic) controle adaptativo, automático, manual, mecanizado, e semi-automático.

(robotic brazing) brasagem forte robotizada. Ver (robotic welding) soldadura robotizada.

(robotic soldering) brasagem fraca robotizada. Ver (robotic welding) soldadura robotizada.

(robotic thermal cutting) corte térmico robotizado. Ver (robotic welding) soldadura robotizada.

(robotic thermal spraying) projecção térmica robotizada. Ver (robotic welding) soldadura robotizada.

(robotic welding) soldadura robotizada. Soldadura que é executada e controlada por equipamento do tipo robô. Variações deste termo são (robotic brazing, robotic soldering, robotic thermal cutting, e robotic thermal spraying) brasagem forte robotizada, brasagem fraca robotizada, corte térmico robotizado, e projecção térmica robotizada. Ver Tabela 4. Ver também (adaptive control welding, automatic welding, manual welding, mechanized welding, e semiautomatic welding) controle adaptativo de soldadura, soldadura automatizada, soldadura manual, soldadura mecanizada, e soldadura semi-automática.

(rollover) enrolado. Termo não normalizado quando utilizado para (overlap) sobreposição ou desbordo.

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(roll spot welding) soldadura por pontos com rolete. Variante do processo de soldadura por resistência que executa soldaduras intermitentes utilizando um ou mais eléctrodos do tipo rolete. A rotação dos eléctrodos pode ou não ser parada durante a execução da soldadura.

(roll welding) soldadura por roletes (ROW) Processo de soldadura no estado sólido que produz uma soldadura pela aplicação de calor e pressão suficiente com roletes para causar deformação nas superfícies de contacto. Ver também (forge welding) soldadura por forjamento.

(root) raiz. Termo não normalizado para (joint root e weld root) raiz da junta e raiz da soldadura.

(root bead) cordão de raiz. Cordão de soldadura que se estende para ou inclui parte ou a totalidade da raiz da junta.

(root bend test) ensaio de dobragem de raiz. Ensaio em que a raiz da soldadura está na face convexa da superfície de um provete com um raio de dobragem específico.

(root crack) fissura na raiz. Ver Figura 33.

(root edge) aresta da raiz. Face do talão com espessura zero. Ver figura 5.

(root face) face do talão (raiz). Porção da face do chanfro na raiz da junta. Ver Figura 5.

(root gap) abertura da raiz. Termo não normalizado para folga na raiz.

(root of joint) raiz da junta. Ver (joint root) raiz da junta.

(root of weld) raiz da soldadura. Ver (weld root) raiz da soldadura.

(root opening) folga (abertura) na raiz. Separação entre as peças na raiz da junta Ver Figuras 6 e 25(D).

(root penetration) penetração na raiz. Distancia que o metal depositado se estende através da raiz da junta. Ver Figura 26.

(root radius) raio da raiz. Termo não normalizado para (groove radius) raio do chanfro na raiz.

(root reinforcement) sobreespessura na raiz. Sobreespessura da soldadura do lado oposto ao lado em que a soldadura foi executada. Ver Figura 24A. Ver também (face reinforcement) sobreespessura na face.

(root surface) superfície da raiz. Superfície exposta da soldadura do lado oposto ao lado em que a soldadura foi executada. Ver Figuras 24(B), 27(E), e 27(F).

(root surface crack) fissura na superfície da raiz. Ver Figura 33.

(root surface underfil) concavidade na superfície da raiz. Ver (underfill) falta de enchimento. Ver Figura 32(E).

(rotary roughening) “criação de rugosidade circular”, projecção térmica. Método para aumentar a rugosidade à superfície, em que a ferramenta rotativa é comprimida contra a superfície a ser preparada, enquanto nem a peça ou a ferramenta, ou ambos, movem. Ver Figura 43(D).

(rough threading) “abrir um fio de rosca” projecção térmica. Método para aumentar a rugosidade da superfície que consiste na abertura de roscas com os lados e topos do filete de rosca arrancados mecanicamente ou por esmagamento.

(round edge shape) forma arredondada da extremidade. Tipo da forma da extremidade. Ver Figura 7(G).

(runoff weld tab) chapa de finalização (chapa de acrescento). Material adicional que se estende para além do fim da junta, no qual a soldadura é terminada.

S (salt-bath dip brazing) brasagem forte por imersão em

banho de sais. Variante do processo de brasagem forte por imersão.

(scarf) ranhura. Termo não normalizado para (bevel) bisel.

(scarf groove) chanfro obliquo. Chanfro de soldadura numa junta topo a topo consistindo em membros com a extremidade/aresta em formato de bisel. As faces do chanfro são paralelas. Ver Figura 13(B).

(scarf joint) junta obliqua. Termo não normalizado para chanfro obliquo.

(seal-bonding material) material de ligação e selagem, projecção térmica. Material que forma parcialmente, no estado como projectado, uma ligação metálica com o substrato.

(seal coat) revestimento (capa) de selagem, projecção térmica. Material aplicado de forma a infiltrar-se e fechar os poros de um depósito de projecção térmica.

(seal weld) soldadura de selagem. Qualquer soldadura projectada com o intuito de fornecer um grau específico de estanquidade.

(seam) costura (contínua). Termo não normalizado quando utilizado para uma junta soldada ou brasada.

(seam weld) soldadura em costura (contínua). Soldadura contínua executada entre ou nos membros sobrepostos, em que a coalescência pode iniciar e ocorrer nas superfícies de contacto, ou pode prosseguir na superfície exterior de um membro. A soldadura contínua que pode consistir num só cordão ou numa série de soldaduras por pontos sobrepostas. Ver figuras 14 e 51(C). Ver também (arc seam weld e resistance seam welding) soldadura de pontos contínua (costura) a arco, e soldadura por resistência por roletes (costura).

(seam weld size) dimensão da costura de soldadura. Largura do metal depositado no plano das superfícies de contacto. Ver Figuras 25(F) e 25(G).

(secondary circuit) circuito secundário. Porção do circuito eléctrico da fonte de soldadura que conduz a corrente secundária entre os terminais secundários do transformador de soldadura e os eléctrodos, ou eléctrodo e peça.

(secondary current path) trajecto da corrente secundária, soldadura por resistência. Trajecto eléctrico através do qual a corrente de soldadura passa.

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(selective block sequence) sequência em bloco selectiva. Sequência em bloco em que blocos sucessivos são completados progressivamente numa ordem seleccionada para controlar tensões residuais e distorções.

(self-fluxing alloy) liga auto-fluxada, projecção térmica. Material de revestimento superficial que molha o substrato e coalesce quando aquecido ao seu ponto de fusão, sem qualquer fluxo além do Boro e Silício contidos na liga.

(self-shielded flux cored arc welding) soldadura com fios fluxados autoprotegidos (FCAW-S). Variante do processo de soldadura com fios fluxados em que o gás de protecção é obtido exclusivamente do fluxo contido no fio eléctrodo.

(semiautomatic) semi-automático adj. refere-se ao controlo do processo com equipamento que automaticamente controla uma ou mais condições do processo.(adaptive control, automatic, manual, mechanized, e robotic) controle adaptativo, automático, manual, mecanizado, e robotizado.

(semiautomatic brazing) brasagem forte semi-automática. Ver (semiautomatic welding) soldadura semi-automática.

(semiautomatic soldering) brasagem fraca semi-automática. Ver (semiautomatic welding) soldadura semi-automática.

(semiautomatic thermal cutting) corte térmico semi-automático. Ver (semiautomatic welding) soldadura semi-automática.

(semiautomatic thermal spraying) projecção térmica semi-automática. Ver (semiautomatic welding) soldadura semi-automática.

(semiautomatic welding) soldadura semi-automática. Soldadura manual com equipamento que automaticamente controla uma ou mais condições do processo. Ver Tabela 4. Variações deste termo são (semiautomatic brazing, semiautomatic soldering, semiautomatic thermal cutting, e semiautomatic thermal spraying) brasagem forte semi-automática, brasagem fraca semi-automática, corte térmico semi-automático, e projecção térmica semi-automática. Ver também (adaptive control welding, automatic welding, manual welding, mechanized welding, e robotic welding) controle adaptativo de soldadura, soldadura automatizada, soldadura manual, soldadura mecanizada, e soldadura robotizada.

(semiblind joint) junta semicega. Junta, em que uma extremidade da junta não é visível.

(sequence time) tempo de sequência. Termo não normalizado quando utilizado para (welding cycle) ciclo de soldadura.

(series submerged arc welding) soldadura por arco submerso em série (SAW-S). Variante do processo de soldadura por arco submerso em que o arco é estabelecido entre dois eléctrodos consumíveis que se encontram logo acima da superfície das peças, que não são parte do circuito de soldadura.

(series welding) soldadura em série. Variante do circuito secundário de soldadura por resistência em que a corrente secundária é conduzida através das peças e eléctrodos ou roletes num trajecto eléctrico em série de maneira a formar soldaduras múltiplas de pontos,

costura, ou de bossas/projecção. Ver Figuras 46(C) e 46 (D).

(setback) recuo. Ver (contact tube setback e electrode setback) recuo do tubo de contacto e recuo do eléctrodo.

(set down) “deformar”. Termo não normalizado quando utilizado para (upset) deformação por esmagamento.

(shadow mask) máscara parcial, projecção térmica. Dispositivo para proteger parcialmente uma área da peça, produzindo uma ponta afilada (em forma de pena) de depósito de projecção térmica.

(sheet separation) separação das chapas, soldadura por resistência. Distancia entre as superfícies de contacto, adjacentes à soldadura, após a execução da soldadura por pontos, por roletes, ou bossas/projecção.

(shielded carbon arc welding) soldadura por eléctrodo de carbono com protecção (CAW-S). Variante do processo de soldadura por eléctrodo de carbono que utiliza a protecção proveniente da combustão de um material sólido alimentado para o arco, ou de um revestimento de fluxo sobre a peça, ou ambos.

(shielded metal arc cutting) corte por arco metálico sobre protecção (SMAC). Processo de corte por arco que utiliza um eléctrodo revestido.

(shielded metal arc welding) soldadura por eléctrodos revestidos SER (SMAW). Processo de soldadura por arco com um arco entre um eléctrodo revestido e o banho de soldadura. O processo é utilizado com protecção proveniente da decomposição do revestimento do eléctrodo, sem a aplicação de pressão, e com metal de adição proveniente do eléctrodo. Ver também (firecracker welding) soldadura “firecracker”.

(shielding gas) gás de protecção. Gás de protecção utilizado para evitar ou reduzir a contaminação atmosférica. Ver também (protective atmosphere) atmosfera protectora.

(short arc) curto circuito. Termo não normalizado quando utilizado (short circuiting transfer e short circuit gas metal arc welding) transferência por curto circuito e soldadura MIG/MAG por curto circuito.

(short circuit gas metal arc welding) soldadura MIG/MAG por curto circuito (GMAW-S). Variante do processo de soldadura MIG/MAG em que o eléctrodo consumível é depositado através de durante curtos circuitos repetidos.

(short circuit arc welding) soldadura por arco em curto circuito. Termo não norm alizado para (short circuit gas metal arc welding) soldadura MIG/MAG por curto circuito.

(short circuiting transfer) transferência por curto circuito, soldadura por arco. Transferência de metal em que o metal fundido de um eléctrodo consumível é depositado durante curtos circuitos repetidos. Ver Figura 39(B). Ver também (globular transfer e spray transfer) transferência globular e transferência por spray.

(shoulder) “ombro”. Termo não normalizado quando utilizado para (root face) face do talão (raiz).

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(shrinkage stress) tensões de contracção. Termo não normalizado quando utilizado para (residual stress) tensões residuais.

(shrinkag void) vazio de contracção. Descontinuidade do tipo cavidade normalmente formada pela contracção durante a solidificação.

(sidewall) parede lateral. Termo não normalizado quando utilizado para (groove face) face do chanfro.

(sieve analysis) análise de sieve. Método para determinar a distribuição do tamanho de partículas, normalmente expresso em peso percentual retido em cada série de redes padrão de dimensão de malha decrescente.

(side bend test) ensaio de dobragem lateral. Ensaio em que o lado da secção transversal da soldadura está na face convexa da superfície para um raio especifico de dobragem.

(silver alloy brazing) brasagem de liga de prata. Termo não normalizado para brasagem forte com um metal de adição de liga de prata.

(silver soldering) solda a prata. Termo não normalizado para brasagem fraca com um metal de adição de liga de prata.

(single-bevel edge shape) extremidade/aresta em bisel. Tipo da forma da extremidade em cunha. Ver Figura 7(B).

(single-bevel-groove weld) soldadura com chanfro em meio V (bisel). Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 8(B).

(single-flare-bevel-groove weld) soldadura com chanfro com uma face rebordada (convexa) num dos lados. Soldadura em chanfro formado por um membro com uma face curva em contacto com um membro plano. Ver Figura 8(G).

(single-flare-V-groove weld) soldadura com chanfro em V de faces rebordadas (convexas). Soldadura em chanfro formado por dois membros com uma faces curvas. Ver Figura 8(H).

(single-groove weld) soldadura com um chanfro, soldadura por fusão. Soldadura em chanfro que é realizada de um só lado. Ver Figura 8.

(single impulse welding) soldadura mono impulso. Variante do processo de soldadura por resistência em que as soldaduras do ponto, bossa/projecção, ou de esmagamento são realizadas com um único impulso. Ver Figura 50.

(single-J edge shape) aresta em J. Tipo da forma da extremidade. Ver Figura 7(D).

(single-J-groove weld) soldadura com chanfro em bisel J. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 8(E).

(single-port nozzle) bocal mono orifício. Bocal de constrangimento da tocha de plasma por arco que contém um orifício localizado abaixo e concêntrico com o eléctrodo.

(single-spliced butt joint) junta de topo com emenda/reforço. Ver (spliced joint) junta com emenda/reforço. Ver Figura 3(A).

(single-spliced joint) junta com uma emenda/reforço. Ver (spliced joint) junta com emenda/reforço. Ver Figura 3(A).

(single-square-groove weld) soldadura com chanfro recto (sem chanfro/bordos direitos). Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 8(A).

(single-U-groove weld) soldadura com chanfro em U. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figura 8(F).

(single-V-groove weld) soldadura com chanfro em V. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figuras 8(C) e 8(D).

(single-welded joint) junta com um soldadura, soldadura por fusão. Junta soldada de um só lado. Ver Figuras 8.

(6F) 6F. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura de angulo circunferêncial aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente a 45º da horizontal, em que a soldadura é efectuada nas posições ao baixo, vertical e ao tecto. O tubo permanece fixo até a soldadura estar completa. Ver Figura 20(F).

(6G) 6G. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura topo a topo circunferêncial aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente a 45º da horizontal, em que a soldadura é efectuada nas posições ao baixo, vertical e ao tecto. O tubo permanece fixo até a soldadura estar completa. Ver Figura 19(D).

(6GR) 6GR. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura topo a topo circunferêncial aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente a 45º da horizontal, em que a soldadura é efectuada nas posições ao baixo, vertical e ao tecto. Um anel de restrição é adicionado, adjacente à junta, para restringir o acesso à soldadura. O tubo permanece fixo até a soldadura estar completa. Ver Figura 19(E).

(size of weld) dimensão da soldadura. Ver (weld size) dimensão da soldadura.

(skip weld) soldadura falhada. Termo não normalizado para (intermittent weld) soldadura descontinua (intermitente).

(skull) “crânio”. Resíduo não fundido proveniente de um metal de adição liquefeito.

(slag) escória. Produto não metálico resultante da dissolução mutua de fluxo e impurezas não metálicas em alguns processos de soldadura e brasagem.

(slot weld) soldadura de fenda (entalhe - slot). Soldadura realizada num furo alongado num membro da junta fundindo esse membro com outro membro. O furo pode estar aberto numa ponta. Um furo alongado com soldadura de angulo não está conforme esta definição. Ver Figura 15(D).

(slot weld size) dimensão da soldadura de fenda (entalhe - slot). Largura e comprim ento do metal depositado no plano das superfícies de contacto.

(slugging) “granada”. Adição não autorizada de metal, como um eléctrodo, à junta antes de soldar ou entre passes, normalmente resultando numa soldadura com fusão incompleta.

(smoothing bead) cordão de regularização. Passe de soldadura executado para corrigir um perfil (uma morfologia) de soldadura indesejado, mas que não melhora substancialmente a aparência/aspecto da soldadura. Ver (cosmetic pass) passe cosmético.

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(smoothing pass) passe de regularização. Passe de soldadura que resulta num cordão de regularização.

(soft solder) solda macia. Termo não normalizado para (solder) solda.

(solder) solda. Metal ou liga utilizado como metal de adição em brasagem fraca, que tem uma temperatura liquidus que não excede 450ºC (850ºF) e abaixo da temperatura solidus do metal base.

(solderability) “apetência à brasagem fraca”. Capacidade de um material em ser brasado segundo as condições de fabrico impostas numa união especifica, devidamente projectada, e de ter um comportamento satisfatório nas condições de serviço.

(soldering) brasagem fraca (S). Grupo de processos que produz a coalescência de materiais aquecendo-os até à temperatura de brasagem fraca na presença de um metal de adição com uma temperatura liquidus abaixo de 450ºC (840ºF) e abaixo da temperatura solidus do metal base. O metal de adição é distribuído entre as superfícies de contacto da junta pela acção da capilaridade.

(soldering blowpipe) maçarico de brasagem fraca. Dispositivo utilizado para obter uma pequena chama e exactamente direccionada, para trabalhos de precisão. Uma porção de qualquer chama é soprada para o local desejado pelo maçarico, que é normalmente operado pela boca.

(soldering gun) pistola de brasagem fraca. Pistola de brasagem eléctrica com um punho em forma de pistola ou não e de aquecimento rápido, com uma ponta relativamente pequena.

(soldering iron) ferro de brasagem fraca. Ferramenta de brasagem fraca com uma ponta metálica aquecida interna ou externa, normalmente de cobre.

(solder interface) interface de brasagem fraca. Interface entre o metal depositado e o metal base numa junta brasada. Ver Figura 31(A).

(solder metal) metal depositado (por brasagem fraca). Porção da junta brasada que sofreu fusão na brasagem.

(solid-state welding) soldadura no estado sólido (SSW ). Grupo de processos de soldadura que produzem coalescência pela aplicação de pressão à temperatura de soldadura abaixo da temperatura de fusão do metal base e metal de adição.

(solidus) solidus. Temperatura mais alta a que o metal ou liga é completamente sólida.

(spacer) espaçador. Ver (joint spacer) espaçador da junta.

(spacer strip) fita de espaçamento. Fita ou barra de metal preparada para uma soldadura em chanfro e que inserida na raiz da junta serve de suporte e para manter a folga na raiz durante a soldadura. Pode também servir de ponte numa abertura de raiz excessiva devido a uma má preparação. Ver Figura 24(F).

(spark shield) protecção de faísca. Termo não normalizado para protecção de segurança.

(spatter) grainha/salpico. Partículas de metal expelidas durante a soldadura por fusão que não fazem parte da soldadura.

(spatter loss) perda por grainhas/salpicos. Perda de metal devido a grainhas/salpicos.

(spiking) “picadas”, soldadura por feixe de electrões e soldadura por laser. Condição em que a penetração da junta é não uniforme e altera abruptamente ao longo do comprimento de soldadura.

(spit) “cospe”. Termo não normalizado para (flash e expulsion) anel ou colar de material e “projecção” (expulsão).

(splice) misturar. Termo não normalizado quando utilizado para soldar ou brasar (forte ou fraca).

(spliced butt joint) junta de topo com emenda/reforço. Ver (spliced joint) junta com emenda/reforço. Ver Figuras 3(A) e (B).

(spliced joint) junta com emenda/reforço. Junta em que uma peça adicional (emenda/reforço) que estende a toda a junta e é soldada a cada membro da junta. Ver Figuras 3(A) e (B). Ver também (splice member) membro de emenda/reforço.

(splice member) membro de emenda/reforço. Peça que se estende a toda a junta, numa junta com emenda/reforço. Ver Figuras 3(A) e (B).

(split pipe backing) suporte de meia cana. Segmento de tubo utilizado como suporte (cobrejunta) à soldadura topo a topo de varões redondos. Ver Figura 12.

(spool) bobine. Embalagem de metal de adição, consistindo num fio eléctrodo de soldadura de comprimento contínuo em forma de bobine, enrolado num cilindro, flangeado em ambas as pontas. A flange contém um furo axial de diâmetro inferior ao diâmetro interior do cilindro. Ver Figura 42(A).

(spot weld) soldadura por pontos. Soldadura executada entre ou sobre dois membros sobrepostos em que a coalescência pode começar e ocorrer nas superfícies de contacto ou pode iniciar na superfície exterior de um dos membros. A secção transversal é aproximadamente circular. Ver Figura 14(E), 14(F) e 30(D). Ver também (arc spot weld e resistance spot welding) soldadura por pontos a arco e soldadura por resistência por pontos.

(spot weld size) dimensão do ponto de soldadura. Diâmetro do metal depositado no plano das superfícies de contacto. Ver Figuras 25(F), 25(G) e 30(D).

(spray arc) arco de spray. Termo não normalizado para (spray transfer) transferência por spray.

(spray deposit) depósito da projecção. Ver (thermal spray deposit) depósito de projecção térmica.

(spray deposit density ratio) razão de densidade do depósito projectado. Ver (thermal spray deposit density ratio) razão de densidade do depósito de projecção térmica.

(sprayer) aplicador de projecção. Ver (thermal sprayer) aplicador de projecção térmica.

(spraying booth) cabine de projecção. Cabine de exaustão onde a projecção térmica é executada.

(spraying operator) operador de projecção. Ver (thermal spraying operator) operador de projecção térmica.

(spraying rate) taxa de projecção, projecção térmica. Taxa a que o material de revestimento superficial passa através do maçarico / tocha.

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(spraying sequence) sequência de projecção , projecção térmica. Ordem em que as camadas de materiais são aplicadas, tais como sobrepostas, super impostas, ou em vários ângulos.

(spray tab) placa testemunho de projecção, projecção térmica. Pequena peça adicional de material que é projectada termicamente juntamente com a peça de trabalho, e utilizada para avaliar a qualidade do depósito de projecção térmica.

(spray transfer) transferência por spray, soldadura por arco. Transferência de metal em que o metal fundido proveniente do fio eléctrodo consumível é transferido axialmente através do arco em pequenas gotas. Ver Figura 39(C). Ver também (globular transfer e short circuiting transfer) transferência globular e transferência por curto circuito.

(square edge shape) bordos direitos. Tipo da forma da extremidade. Ver Figura 7(A).

(square groove weld) soldadura em chanfro de bordos direitos. Tipo de soldadura em chanfro. Ver Figuras 8(A) e 9(A).

(squeeze time) tempo de aperto, soldadura por resistência. Tempo entre o início do ciclo de soldadura e a primeira aplicação de corrente no ponto, costura, ou bossa/projecção e em alguns tipos de soldaduras de esmagamento. Ver Figuras 49 e 50.

(stack cutting) corte de pilha. Corte térmico de uma pilha de chapas metálicas arranjadas de forma a que todas as chapas são trespassadas por um único corte.

(staggered intermitent weld) soldadura descontinua (intermitente) desencontrada. Soldadura descontínua em ambos os lados da junta em que os incrementos de soldadura de um lado são alternados em relação aos do outro lado. Ver Figura 23(H).

(standoff distance) distância bocal-peça. Distância entre o bocal e a peça. Ver Figuras 35, 36, e 38.

(start current) corrente de início. Valor da corrente durante o intervalo de tempo de início. Ver Figura 53.

(starting weld tab) chapa de inicialização (acrescento). Material adicional que se estende para além do início da junta, no qual a soldadura é iniciada.

(start time) tempo de início. Intervalo de tempo anterior ao tempo de soldadura durante o qual a voltagem do arco e a corrente atingem um valor pré estabelecido superior ou inferior aos valores de soldadura. Ver Figura 53.

(static electrode force) força estática do eléctrodo. Força exercida pelos eléctrodos nas peças ao realizar uma soldadura por ponto, costura, ou projecção por soldadura por resistência sobre as condições de soldadura, mas sem fluxo de corrente nem movimento na máquina de soldadura.

(stationary shoe) sapata estacionária. Sapata de suporte que se mantém fixa numa posição durante a soldadura.

(stepback sequence) sequência de passe “para trás”. Termo não normalizado (backstep sequence) sequência de passe peregrino

(step brazing) brasagem forte sequencial. Brasagem forte de juntas sucessivas em determinada peça com metais de adição de temperaturas de brasagem sucessivamente inferiores de forma a conseguir a ligação sem afectar as juntas previamente brasadas.

(step soldering) brasagem fraca sequencial. Brasagem fraca de juntas sucessivas em determinada peça com soldas de temperaturas de brasagem sucessivamente inferiores de forma a conseguir a ligação sem afectar as juntas previamente brasadas.

(stick electrode) eléctrodo. Termo não normalizado para(covered electrode) eléctrodo revestido.

(stick electrode welding) soldadura a eléctrodo. Termo não normalizado para (shielded metal arc welding) soldadura por eléctrodos revestidos

(stickout) stickout (extensão após bocal), soldadura TIG. Comprimento do eléctrodo de tungsténio que se estende para além do fim do bocal de gás. Ver Figura 36.

(stickout) stickout (extensão após bocal), soldadura MIG/MAG e por fios fluxados. Comprimento do eléctrodo não fundido que se estende para além do fim do bocal de gás. Ver Figura 38.

(stitch weld) soldadura em costura. Termo não normalizado quando utilizado para (intermittent weld) soldadura descontinua (intermitente).

(stopoff) “retenção”. Material utilizado nas superfícies adjacentes à junta para limitar espalhar do material de adição de brasagem forte ou fraca.

(stored energy welding) soldadura por energia acumulada. Variante do processo de soldadura por resistência em que as soldaduras são executadas com energia eléctrica acumulada electrostacticamente, electromagneticamente, ou electroquimicamente a taxas relativamente baixas e disponíveis à taxa de soldadura requerida.

(straight polarity) polaridade directa. Termo não normalizado para (direct current electrode negative) corrente continua eléctrodo ao negativo.

(stranded electrode) eléctrodo entrelaçado. Eléctrodo consumível compósito consistindo de fios entrelaçados que podem conter mecanicamente materiais para melhorar as propriedades, estabilizar o arco, ou fornecer protecção.

(stress-corrosion cracking) fissuração devido a corrosão sob tensão. Falha dos metais pela fissuração sobre a acção combinada de corrosão e tensões, residuais ou aplicadas. Em brasagem forte, o termo é aplicado à fissuração do metal base sob tensão devido à presença que um metal de adição líquido.

(stress-relief cracking) fissuração devido a alivio de tensões. Fissuração intergranular na zona termicamente afectada ou metal depositado como resultado da acção combinada de tensões residuais e exposição após soldadura a alta temperatura.

(stress-relief heat treatment) tratamento térmico de alívio de tensões. Aquecimento uniforme de uma estrutura ou parte desta até uma temperatura suficiente para aliviar a maior parte das tensões residuais, seguido de um arrefecimento uniforme.

(strike) golpe. Ver (arc strike) golpe de escorvamento.

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(stringer bead) cordão corrido. Tipo de cordão de soldadura sem um movimento balanceado apreciável. Ver Figura 22(A). Ver também (weave bead) cordão balanceado.

(strong back) grampos de montagem. Dispositivo ligado a ambos os lados da junta de soldadura para manter o alinhamento dos membros durante a soldadura.

(stub) “beata”. Pequeno comprimento de eléctrodo consumível, vareta de soldadura ou brasagem que sobra após o seu uso para soldar ou brasar.

(stud arc welding) soldadura por arco de pernos. Termo não normalizado para (arc stud welding) soldadura de pernos por arco.

(stud welding) soldadura de pernos. Termo geral para a união de um perno metálico (ou componente similar) à peça. A soldadura pode ser conseguida por arco, resistência, fricção, ou outro processo com ou sem gás de protecção externo.. Ver também (arc stud welding) soldadura de pernos por arco.

(submerged arc welding) soldadura por arco submerso. Processo de soldadura por arco que utiliza um ou mais arcos entre um ou mais eléctrodos metálicos nus e o banho de soldadura. O arco e o metal fundido estão protegidos por um manto de fluxo granular nas peças. O processo é utilizado sem a aplicação de pressão e com metal de adição proveniente do eléctrodo e por vezes de uma fonte suplementar (vareta de soldadura, fluxo, ou grânulos de metal). Ver também (hot wire welding e series submerged arc welding) soldadura por fio quente e soldadura por arco submerso em série.

(substrate) substrato. Qualquer material ao qual é aplicado um depósito de projecção térmica.

(suck-back) rechupe. Termo não normalizado quando utilizado para (concave root surface) superfície da raiz côncava.

(surface expulsion) projecção à superfície. Projecção que ocorre no contacto eléctrodo-peça em vez de ser nas superfícies de contacto.

(surface preparation) preparação da superfície. Operações necessárias para produzir determinada (especificada) condição superficial.

(surface roughening) rugosidade/marcação superficial. Grupo de métodos para produzir irregularidades na superfície. Ver também (dovetailing, groove and rotary roughening, rotary roughening, rough threading e threading and knurling) abertura de sulcos em escama, abertura de sulcos e criar rugosidade circular, rugosidade circular, abrir fio de rosca, abrir fios de rosca e recartilhar.

(surfacing) revestimento superficial. Aplicação por soldadura, brasagem forte, ou projecção térmica de uma camada de material à superfície de forma a obter determinadas propriedades ou dimensões, como oposto ao efectuar uma junta. Ver também (buildup, buttering, cladding, e hardfacing) recarga, amanteigamento, recarga anticorrosiva (cladd), e recarga dura.

(surfacing material) material de revestimento superficial. Material que é aplicado a um metal base ou substrato durante o revestimento superficial.

(surfacing metal) metal de revestimento superficial. Metal ou liga que é aplicado a um metal base ou substrato durante o revestimento superficial.

(surfacing weld) soldadura de revestimento superficial. Soldadura aplicada a uma superfície, como oposto ao executar uma junta, de forma a obter determinadas propriedades ou dimensões. Ver Figuras 15(C) e 30(C).

(sweat soldering) brasagem fraca por pressão. Variante do processo de brasagem fraca em que as peças que foram previamente revestidas com solda são reaquecidas e montadas na junta sem a utilização de solda adicional.

(synchronous timing) tempo síncrono, soldadura por resistência. Início de cada meio ciclo da corrente primária do transformador de soldadura num atraso de tempo certo tendo em conta a inversão de polaridade da fonte de potência.

T (tab) placa. Ver (runoff weld tab, starting weld tab, e

weld tab) chapa de finalização ou acrescento, chapa de inicialização ou acrescento, e chapa de soldadura ou placa de testemunho.

(tacker) pingador. Termo não normalizado para (tack welder) soldador de pingos.

(tack weld) pingo de soldadura. Soldadura realizada para suportar as partes da estrutura alinhadas até as soldaduras finais serem efectuadas.

(taper delay time) duração do ciclo de soldadura constante. Intervalo de tempo após a subida da corrente (up slope), durante o qual a corrente é constante. Ver Figura 52.

(taper time) duração do ciclo de soldadura variável. Intervalo de tempo em que a corrente aumenta ou diminui continuamente desde a corrente do pré ciclo de soldadura até à corrente final do pós ciclo de soldadura (antes do down slope). Ver Figura 52.

(taps) derivações. Conecções/ligações a um transformador que são utilizadas para variar a relação de trans formação do transformador, e assim controlar a corrente e voltagem de soldadura.

(temper time) tempo de revenido, soldadura por resistência. Tempo após o tempo de tempera durante o qual a corrente passa através da soldadura com o objectivo de tratamento térmico. Ver Figura 49.

(temporary weld) soldadura temporária. Soldadura executada para unir a peça ou peças a um conjunto soldado para utilizar temporariamente em transporte, deslocação, ou em trabalhos no conjunto.

(tension test) ensaio de tracção. Ensaio em que o provete é traccionado até ocorrer fractura. Ver também (reduced section tension test) ensaio de tracção de secção reduzida.

(theoretical electrode force) força teórica do eléctrodo. Força, não considerando fricção ou inércia, para efectuar uma soldadura por ponto, costura, ou bossas/projecção, disponível nos eléctrodos de uma máquina de soldadura por resistência devido à força inicial e à vantagem da existência de dispositivos mecânicos de aperto do sistema.

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(theoretical throat) garganta de projecto. Distância desde o início da raiz da junta perpendicular à hipotenusa do maior triângulo rectângulo que pode ser inscrito na secção transversal da soldadura de angulo. Esta dimensão é baseada assumindo que a abertura de raiz é igual a zero. Ver Figuras 25(A), (B), (C), e (D).

(thermal cutter) cortador térmico. Aquele que executa corte térmico manual ou semi-automático. Variações deste termo são (arc cutter, e oxygen cutter) cortador a arco, e cortador a oxigénio.

(thermal cutting) corte térmico (TC). Grupo de processos de corte que separa, trespassa e remove metal por fusão localizada, queimando, ou vaporizando as peças. Ver também (arc cutting, electron beam cutting, laser beam cutting, e oxygen cutting) corte por arco, corte por feixe de electrões, corte por laser, e corte por oxigénio.

(thermal cutting operator) operador de corte térmico. Aquele que opera equipamento de corte térmico automático, mecanizado, ou robotizado. Variações deste termo são (arc cutting operator, electron beam cutting operator, laser beam cutting operator, e oxygen cutting operator) operador de corte por arco, operador de corte por feixe de electrões, operador de corte por laser, e operador de corte por oxigénio.

(thermal gouging) goivar/descarnar por processo térmico. Variante do processo de corte térmico que remove metal pela fusão ou queima de toda a porção removida, para formar um bisel ou chanfro. Ver também (arc gouging, backgouging, e oxygen gouging) abrir canal ou descarnar com arco eléctrico (goivar), goivar/descarnar na raiz, e goivar/descarnar com oxigás.

(thermal spray deposit) depósito de projecção térmica. Capa ou camada de material superficial aplicada por um processo de projecção térmica. Ver Figura 31(B).

(thermal spray deposit density ratio) razão de densidade do depósito de projecção térmica. Razão da densidade do depósito de projecção térmica pela densidade teórica de material de revestimento superficial, normalmente expressa como percentagem da densidade teórica.

(thermal spray deposit interface) interface do depósito de projecção térmica. Interface entre o depósito de projecção térmica e o substrato.

(thermal spray deposit strenght) resistência do depósito de projecção térmica. Tensão de rotura do depósito de projecção térmica.

(thermal spray deposit stress) tensões do depósito de projecção térmica. Tensões residuais no depósito de projecção térmica resultando do rápido arrefecimento de partículas fundidas ou semi-fundidas ao colidirem com o substrato.

(thermal sprayer) aplicador de projecção térmica. Aquele que executa a projecção térmica semi-automática. Variações deste termo são (arc sprayer, flame sprayer, e plasma sprayer) aplicador de projecção térmica com arco, aplicador de projecção térmica com chama, e aplicador de projecção por plasma.

(thermal spraying) projecção térmica (THSP). Grupo de processos em que revestimentos superficiais com materiais metálicos ou não metálicos finamente divididos são depositados na condição fundida ou semi-fundida no substrato, para formar um depósito de projecção térmica. O material de revestimento superficial pode estar na forma de pó, vareta, corda, ou fio. Ver também (arc spraying, flame spraying, e plasma spraying) projecção térmica com arco, projecção por chama, e projecção por plasma.

(thermal spraying deposition efficiency) rendimento (de deposição) de projecção térmica. Razão do peso do depósito de projecção térmica pelo peso de material de revestimento superficial projectado, expressa em percentagem.

(thermal spraying gun) tocha/maçarico de projecção térmica. Dispositivo para aquecer, alimentar, e direccionar o fluxo de material de revestimento superficial.

(thermal spraying operator) operador de projecção térmica. Aquele que opera equipamento de projecção térmica automático, mecanizado, ou robotizado. Variações deste termo são (arc spraying operator, flame spraying operator, e plasma spraying operator) operador de projecção térmica com arco, operador de projecção por chama, e operador de projecção por plasma.

(thermal spray pass) passe de projecção térmica. Progressão individual da tocha/maçarico de projecção térmica ao longo da superfície do substrato.

(thermal stress) tensões térmicas. Tensões resultantes duma distribuição de uma temperatura não uniforme.

(thermite crucible) recipiente de soldadura para aluminotermia. Recipiente no qual a reacção térmica ocorre.

(thermite mixture) mistura de aluminotermia. Mistura de óxido metálico e alumínio finamente dividido com a adição de metais de liga como requerido.

(thermite mold) molde de aluminotermia. Molde formado à volta das peças para receber o metal fundido.

(thermite reaction) reacção de aluminotermia. Reacção química entre o óxido metálico e alumínio que produz metal fundido superaquecido e escória contendo óxido de alumínio.

(thermite welding) soldadura de aluminoterm ia (TW). Processo de soldadura que produz coalescência de metais aquecendo-os com metal líquido superaquecido proveniente da reacção química entre um óxido de metal e alumínio, com ou sem aplicação de pressão. Metal de adição é obtido do metal líquido.

(thermocompression bonding) união/ligação por termocompressão. Termo não normalizado para (hot pressure welding) soldadura por pressão a quente.

(threading and knurling) abrir um fio de rosca e recartilhar, projecção térmica. Método de produzir irregularidades na superfície em que roscas espirais são preparadas, seguidas de esmagamento com uma ferramenta de recartilhamento. Ver Figura 43(E).

(3F) 3F. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura de angulo linear aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição vertical. Ver Figura 18(C).

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(3G) 3G. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura topo a topo linear aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição vertical. Ver Figura 17(C).

(throat area) área da garganta. Soldadura por resistência. Área rodeada de partes físicas do circuito secundário numa máquina de soldadura por resistência por pontos, por roletes, ou bossas/projecção. Utilizada para determinar as dimensões de uma parte que pode ser soldada e determinar, em parte, a impedância secundária do equipamento.

(throat crack) fissura na garganta. Ver Figura 33.

(throat depth) profundidade da garganta. Soldadura por resistência. Numa máquina de soldadura por resistência por pontos, por roletes, ou bossas/projecção, a distância desde a linha central dos eléctrodos ou roletes até ao ponto mais próximo de interferência para chapas planas.

(throat height) altura da garganta. Soldadura por resistência. Dimensão desobstruída entre os braços da pinça e através da de toda a profundidade da garganta numa máquina de soldadura por resistência.

(throat lenght) comprimento da garganta. Termo não normalizado quando utilizado para (constricting orifice lenght) comprimento do orifício de constrangimento.

(throat of a fillet weld) garganta de soldadura de angulo. Ver (actual throat, effective throat, e theoretical throat) garganta real, garganta efectiva, e garganta de projecto.

(throat of a groove weld) garganta da soldadura em chanfro. Termo não normalizado para (groove weld size) dimensão da soldadura em chanfro.

(throat opening) abertura da garganta. Termo não normalizado para (throat height) altura da garganta.

(TIG welding) “soldadura TIG”. Termo não normalizado para (gas tungsten arc welding) soldadura GTAW (TIG).

(tining) “estanhar”. Termo não normalizado para (precoating) pré-revestir.

(tip) bico. Ver (cutting tip e welding tip) bico de corte e bico de soldadura.

(tip skid) derrapar do bico. Termo não normalizado para (electrode skid) derrapagem do eléctrodo.

(T-Joint) junta de canto em T. Junta entre dois membros localizados a aproximadamente ângulos rectos um do outro na forma de um T. Ver Figura 1C, 2C, e 10F.

(toe crack) fissura na concordância. Ver Figuras 32(A) e 33(A).

(toe of weld) concordância da soldadura. Ver (weld toe) concordância da soldadura.

(torch) tocha/maçarico/alicate. Ver (air carbon arc cutting torch, gas tungsten arc cutting torch, gas tungsten arc welding torch, heating torch, oxyfuel gas cutting torch, oxyfuel gas welding torch, plasma arc cutting torch, e plasma arc welding torch) alicate de corte com eléctrodo de carbono e jacto de ar, tocha de corte por TIG, tocha de soldadura TIG, maçarico de aquecimento, maçarico de corte por oxigás, maçarico de soldadura por oxigás, tocha de corte por plasma, e tocha de soldadura por plasma.

(torch brazing) brasagem forte a maçarico (TB). Processo de brasagem forte que utiliza calor proveniente de uma chama de oxigás.

(torch soldering) brasagem fraca a maçarico (TS). Processo de brasagem fraca que utiliza calor proveniente de uma chama de oxigás.

(torch tip) bico do maçarico. Ver (cutting tip e welding tip) bico de corte e bico de soldadura.

(transferred arc) arco transferido. Arco de plasma estabelecido entre o eléctrodo da tocha de plasma e a peça.

(transverse bend specimen) provete de dobragem transversal. Ver (transverse weld test specimen) provete de ensaio transversal à soldadura.

(transverse crack) fissura transversal. Fissura em que o seu maior eixo está orientado aproximadamente perpendicular ao eixo de soldadura. Ver Figura 33(A).

(transverse tension specimen) provete de tracção transversal. Ver (transverse weld test specimen) provete de ensaio transversal à soldadura.

(transverse weld test specimen) provete de ensaio transversal à soldadura. Provete de ensaio da soldadura com o seu maior eixo perpendicular ao eixo da soldadura. Ver também (longitudinal weld test specimen) provete de ensaio longitudinal na soldadura.

(travel angle) angulo de deslocamento. Angulo inferior a 90 graus entre o eixo do eléctrodo e uma linha perpendicular ao eixo da soldadura, num plano determinado pelo eixo do eléctrodo e o eixo da soldadura. Este angulo também pode ser parcialmente utilizado para definir posições de tochas, alicates, maçaricos, varetas, e feixes. Ver Figura 21. Ver também (drag angle, push angle, e work angle) angulo de arrasto, angulo de avanço, e angulo de trabalho.

(travel angle) angulo de deslocamento, tubo. Angulo inferior a 90 graus entre o eixo do eléctrodo e uma linha perpendicular ao eixo da soldadura no seu ponto de intersecção com a extensão do eixo do eléctrodo, num plano determinado pelo eixo do eléctrodo e a linha tangente à superfície do tubo no mesmo ponto. Este angulo também pode ser parcialmente utilizado para definir posições de tochas, maçaricos, varetas, e feixes. Ver Figura 21. Ver também (drag angle, push angle, e work angle) angulo de arrasto, angulo de avanço, e angulo de trabalho.

(travel start delay time) tempo de atraso do início do deslocamento. Intervalo de tempo desde o início do arco até ao início do deslocamento da tocha, pistola ou peça. Ver Figura 52.

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(travel stop delay time) tempo de atraso do fim do deslocamento. Intervalo de tempo desde o início do tempo de descida da corrente (rampa de descida) ou do tempo de enchimento de cratera até à paragem do deslocamento da tocha, alicate, pistola ou peça. Ver Figura 52.

(tubular joint) junta tubular. Junta entre dois ou mais membros, em que pelo menos um é tubular.

(tungsten electrode) eléctrodo de tungsténio. Eléctrodo não consumível utilizado em soldadura por arco, corte por arco, e projecção por plasma, composto principalmente de tungsténio.

(twin carbon arc brazing) brasagem forte por arco duplo de eléctrodo de carbono (TCAB). Processo de brasagem que utiliza calor proveniente de um arco entre dois eléctrodos de carbono. Este é um processo obsoleto ou raramente utilizado.

(twin carbon arc welding) soldadura por arco duplo de eléctrodo de carbono (CAW-T). Variante do processo de soldadura com eléctrodo de carbono que utiliza um arco entre dois eléctrodos de carbono e sem protecção.

(2F) 2F, pipe. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura circunferêncial de angulo aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente na vertical, em que a soldadura é efectuada na posição horizontal. Ver Figura 20(B).

(2F) 2F, plate. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura linear de angulo aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição horizontal. Ver Figura 18(B).

(2FR) 2FR. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura circunferêncial de angulo aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente na horizontal, em que a soldadura é efectuada na posição horizontal pela rotação do tubo segundo o seu eixo. Ver Figura 20(C).

(2G) 2G, pipe. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura circunferêncial em chanfro aplicada a uma junta num tubo, com o seu eixo aproximadamente na vertical, em que a soldadura é efectuada na posição horizontal. Ver Figura 19(B).

(2G) 2G, plate. Designação de posição de teste de soldadura para uma soldadura linear em chanfro aplicada a uma junta em que a soldadura é efectuada na posição ao horizontal. Ver Figura 17(B).

(type of joint) tipo de junta. Ver (joint type) tipo de junta.

U (U-groove weld) soldadura com chanfro em U. Tipo de

soldadura com chanfro. Ver Figuras 8(F) e 9(E).

(ultrasonic coupler) acoplante para ultra-sons, brasagem fraca por ultra-sons e soldadura por ultra-sons. Elemento através do qual a vibração ultra-sónica é transmitida do transdutor para a ponta.

(ultrasonic soldering) brasagem fraca por ultra-sons (USS). Variante do processo de brasagem fraca em que energia vibratória de alta frequência é transmitida através da solda fundida para remover filmes superficiais indesejados e como tal promove a molhabilidade do metal base. Esta operação é normalmente conseguida sem fluxo.

(ultrasonic welding) soldadura por ultra-sons (USW). Processo de soldadura no estado sólido que produz a soldadura pela aplicação local de energia vibratória de alta frequência enquanto as peças são mantidas juntas sobre pressão.

(ultra-speed welding) soldadura ultra-rápida. Termo não normalizado para . (commutator-controled welding) soldadura controlada por comutador.

(underbead crack) fissura abaixo da soldadura. Fissura na zona termicamente afectada geralmente não estendida até à superfície do metal base. Ver Figuras 32(B) e 33(A).

(undercut) bordos queimados. Chanfro fundido no metal base adjacente à concordância da soldadura ou raiz da soldadura e deixado por encher pelo metal fundido. Ver Figuras 32(C) e (D).

(underfill) falta de enchimento. Condição em que a face de soldadura ou superfície da raiz se encontra abaixo da superfície adjacente do metal base. Ver Figuras 32(E) e (F).

(unmixed zone) zona sem mistura. Fina camada limítrofe de metal depositado, adjacente à interface de soldadura, que solidificou sem se misturar com o metal fundido remanescente. Ver também (mixed zone) zona de mistura.

(uphill) ascendente, adv. Soldar com uma progressão de cima para baixo.

(upset) esmagamento. Deformação volumosa resultante da aplicação de pressão na soldadura. O esmagamento pode ser medido como um aumento de percentagem na área da interface, uma redução no comprimento, uma redução de percentagem na espessura da junta sobreposta, ou uma redução na altura da pilha da secção transversal da soldadura.

(upset butt welding) soldadura topo a topo por esmagamento. Termo não normalizado para (upset welding) soldadura por esmagamento.

(upset distance) distância de esmagamento. Redução total no comprimento axial das peças desde o contacto inicial até a soldadura estar completa. Em soldadura por faiscamento a distância de esmagamento é igual ao movimento das placas desde o fim do tempo de faiscamento até ao fim do esmagamento.

(upset force) força de esmagamento. Força exercida nas superfícies de contacto durante o esmagamento.

(upset time) tempo de esmagamento. Tempo durante o esmagamento.

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(upset welding) soldadura por esmagamento (UW). Processo de soldadura por resistência que produz coalescência por toda a área das superfícies de contacto ou progressivamente a longo da junta topo a topo pelo calor obtido da resistência ao fluxo de corrente de soldadura através da área onde aquelas superfícies estão em contacto. Pressão é utilizada para completar a soldadura. Ver Figuras 15(A), 31(C), e 51. Ver também (high-frequency upset e welding induction upset welding) soldadura de esmagamento por alta frequência e soldadura de esmagamento por indução.

(upslope time) tempo de subida da corrente ou rampa de subida. Ver . (automatic arc welding upslope time e resistance welding upslope time) tempo de início do arco eléctrico de soldadura automática e tempo de início da corrente de soldadura por resistência.

V (vacuum brazing) brasagem forte em vácuo. Termo não

normalizado para vários processo de brasagem que ocorrem numa câmara com pressão inferior à pressão atmosférica.

(vaccum plasme spraying) projecção por plasma em vácuo (VPSP). Variante do processo de projecção térmica utilizando uma tocha de projecção por plasma confinada a um invólucro estável que está parcialmente em vácuo.

(vertical-down) vertical descendente. Termo não normalizado para (downhill) descendente.

(vertical position) vertical. Ver (vertical welding position) posição de soldadura vertical.

(vertical position) posição vertical, soldadura de tubos. Termo não normalizado para 2G numa chapa.

(vertical welding position) posição de soldadura vertical. Posição de soldadura em que o eixo da soldadura, no ponto de soldadura, é aproximadamente vertical, e a face da soldadura está aproximadamente num plano vertical. Ver Figuras 16A, 16B, 16(C), 17(C) e 18(C).

(vertical-up) vertical ascendente. Termo não normalizado para (uphill) ascendente.

(V-groove weld) soldadura com chanfro em V. Tipo de soldadura com chanfro. Ver Figuras 8(C), 8(D) e 9(C).

(voltage regulator) regulador de voltagem. Dispositivo de controlo eléctrico automático para manter o fornecimento da voltagem constante ao primário do transformador de soldadura.

W (water wash) lavagem por água. Cortina de ar forçado

para exaustão e fumos da cabine de projecção térmica, através de água para que o ar ventilado fique livre fumos ou partículas termicamente projectadas.

(wave soldering) brasagem fraca em onda (WS). Processo de brasagem fraca automático onde as peças passam através de uma onda de solda fundida. Ver também (dip soldering) brasagem fraca por imersão.

(wax pattern) padrão de cera, soldadura de aluminotermia. Molde de cera em volta das peças com a forma desejada para a obtenção da soldadura completa.

(weave bead) cordão balanceado. Tipo de cordão de soldadura executada com oscilação transversal. Ver Figura 22(B).

(weld) soldadura. Coalescência localizada de metais e não metais, quer pelo aquecimento de materiais até à temperatura de soldadura, com ou sem a aplicação de pressão, ou pela aplicação apenas de pressão e com ou sem a utilização de materiais de adição.

(weldability) soldabilidade. Capacidade do material a ser soldado sobre condições de fabrico impostas numa estrutura aplicável e para ter uma execução satisfatória no serviço pretendido.

(weld axis) eixo da soldadura. Linha através do comprimento da soldadura, perpendicular a, e no centro geométrico da sua secção transversal. Ver Figuras 16A, 16B, e 21.

(weld bead) cordão de soldadura. Soldadura resultante de um passe. Ver Figuras 22, 23(D) e 23(E). Ver também (stringer bead e weave bead) cordão corrido e cordão balanceado.

(weld bonding) união/ligação por adesivo e soldadura. Variante do processo de soldadura por resistência por pontos em que a resistência mecânica do ponto de soldadura é aumentada por utilização de um adesivo nas superfícies de contacto.

(weld brazing) soldadura por brasagem. Método de ligação que combina soldadura por resistência com brasagem forte.

(weld crack) fissura na soldadura. Fissura localizada no metal depositado ou zona termicamente afectada. Ver Figura 33.

(welder) soldador. Aquele que executa soldadura manual ou semi-automática.

(welder certification) Certificado de soldador. Verificação escrita que o soldador produziu soldaduras que cumpriam os requisitos de determinada norma de qualificação de soldador.

(welder performance qualification) Qualificação de Soldador. Demonstração da habilidade do soldador de produzir soldaduras que cumpram os requisitos de determinada norma.

(welder registration) “registo do soldador”. Acto de registar a certificação do soldador ou efectuar uma fotocópia da certificação de soldador.

(weld face) face de soldadura. Superfície exposta de uma soldadura no lado de onde a soldadura foi efectuada. Ver Figuras 24(A) e (E).

(weld face underfill) falta de enchimento na face de soldadura. Ver (underfill) falta de enchimento. Ver Figuras 32(E) e (F).

(weld gage) padrão ou calibre de soldadura. Dispositivo projectado para medir a forma e dimensão das soldaduras.

(weld groove) chanfro de soldadura. Canal na superfície de uma peça ou abertura entre dois membros da junta, que fornece espaço para conter a soldadura. Ver Figuras 8, 9 e 13(B).

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(welding) soldadura. Processo de união/ligação que produz coalescência de materiais aquecendo-os até à temperatura de soldadura, com ou sem aplicação de pressão ou apenas com a aplicação de pressão, e com ou sem a utilização de metal de adição. Ver Também Gráfico Geral de Soldadura e Processos Afins.

(welding arc) arco de soldadura. Descarga eléctrica controlada entre o eléctrodo e a peça que é formada e mantida pelo estabelecimento de um meio gasoso condutor (ionizado), chamado de plasma.

(welding blowpipe) maçarico de soldadura. Termo não normalizado para (oxyfuel gas welding torch) maçarico de soldadura por oxigás.

(welding current) corrente de soldadura. Ver (automatic arc welding current e resistance welding current) corrente de soldadura automática por arco e corrente de soldadura por resistência.

(welding cycle) ciclo de soldadura. Série de eventos completos envolvidos na execução de uma soldadura. Ver Figuras 49, 50, 52, e 53.

(welding electrode) eléctrodo de soldadura. Componente do circuito de soldadura através do qual corrente é conduzida e que termina no arco, escória fundida condutora, ou metal base. Ver também (arc welding electrode, bare electrode, carbon electrode, composite electrode, covered electrode, electroslag welding electrode, emissive electrode, flux cored electrode, lightly coated electrode, metal cored electrode, metal electrode, resistance welding electrode, stranded electrode, e tungsten electrode) eléctrodo de soldadura por arco, eléctrodo nu, eléctrodo de carbono, eléctrodo compósito, eléctrodo revestido, fio eléctrodo de soldadura para electroescória, eléctrodo emissivo, fio eléctrodo fluxado, eléctrodo com revestimento fino, fio eléctrodo de alma metálica fluxado, eléctrodo metálico, eléctrodo de soldadura por res istência, eléctrodo entrelaçado, e eléctrodo de tungsténio.

(welding filler metal) metal de adição de soldadura. Metal ou liga a ser adicionada ao executar a junta de soldadura que liga o metal base para formar metal depositado numa junta de soldadura por fusão.

(welding force) força de soldadura. Ver (dynamic electrode force, electrode force, friction welding force, static electrode force, theoretical electrode force, e upset force) força dinâmica do eléctrodo, força do eléctrodo, força de soldadura por fricção, força estática do eléctrodo, força teórica do eléctrodo, e força de esmagamento.

(welding generator) gerador de soldadura. Gerador utilizado para fornecer corrente para a soldadura.

(welding ground) terra. Termo não normalizado e incorrecto para (workpiece connection) ligação à peça (massa).

(welding head) cabeça de soldadura. Parte da máquina de soldadura em que a tocha ou pistola de soldadura é incorporada.

(welding helmet) máscara de soldadura. Dispositivo equipado com um filtro desenhado para se usado na cabeça e proteger os olhos, face, e pescoço da radiação do arco, calor irradiado, salpicos ou outra matéria prejudicial expelida durante alguns processos de soldadura e corte.

(welding hood) capacete de soldadura. Termo não normalizado para (welding helmet) máscara de soldadura.

(welding leads) cabos de soldadura. Cabo de ligação à peça e o cabo do eléctrodo de um circuito de soldadura por arco. Ver Figura 34.

(welding machine) máquina de soldadura. Equipamento utilizado para executar a operação de soldadura. Por exemplo, maquina de soldadura por pontos, máquina de soldadura por arco, e máquina de soldadura por roletes.

(welding operator) operador de soldadura. Aquele que opera um equipamento de soldadura com controle adaptativo, automático, mecanizado, ou robotizado.

(welding position) posição de soldadura. Relação entre o banho de soldadura, membros da junta, e a fonte de calor da soldadura durante a soldadura. Ver também (flat welding position, horizontal welding position, overhead welding position, e vertical welding position) posição de soldadura ao baixo, posição de soldadura horizontal, posição de soldadura ao tecto, e posição de soldadura vertical. Ver Figuras 16-20.

(welding power source) fonte de potência de soldadura. Equipamento eléctrico para fornecer a corrente e a voltagem adequadas à soldadura. Ver também constant current power source, constant voltage power source, welding generator, welding rectifier, e welding transformer) fonte de potência de corrente constante, fonte de potência de voltagem constante, gerador de soldadura, rectificador de soldadura, e transformador de soldadura.

(welding procedure) procedimento de soldadura. Métodos e práticas detalhadas envolvidas na produção do componente soldado. Ver também (welding procedure qualification record) registo da qualificação de procedimento de soldadura.

(welding procedure qualification record) registo da qualificação de procedimento de soldadura (WPQR). Registo das variáveis de soldadura utilizadas para produzir um corpo de prova soldado aceitável, e resultados aceitáveis nos testes conduzidos no corpo de prova para qualificar a especificação de procedimento de soldadura.

(welding procedure specification) especificação de procedimento de soldadura. Documento que fornece as variáveis de soldadura requeridas para uma aplicação especifica para assegurar repetibilidade por soldadores devidamente treinados e operadores de soldadura.

(welding rectifier) ponte de rectificação/rectificador de soldadura. Dispositivo da fonte de potência de soldadura para converter corrente alterna em corrente contínua (alterna rectificada meia onda ou onda completa).

(welding rod) vareta de soldadura. Forma de metal de adição de soldadura, normalmente embalado em troços direitos, que não conduz a corrente de soldadura. Ver Figura 36.

(welding schedule) plano de soldadura. Declaração escrita, normalmente na forma de tabela, especificando valores de parâmetros e da sequência de soldadura para executar uma operação de soldadura.

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(welding sequence) sequência de soldadura. Ordem de execução de soldaduras num componente soldado.

(welding symbol) símbolo de soldadura. Representação gráfica de uma soldadura.

(welding thecnique) técnica de soldadura. Detalhes de um procedimento de soldadura que são controlados pelo soldador ou operador de soldadura.

(welding test position designation) designação de posição de teste de soldadura. Representação simbólica para uma soldadura de ângulo ou uma soldadura em chanfro, a orientação da junta e a posição de teste de soldadura. Ver 1F, 2F, 2FR, 3F, 4F, 5F, 6F, 1G, 2G, 3G, 4G, 5G, 6G, e 6GR.

(welding tip) bico de soldadura. Parte de um maçarico de soldadura por oxigás através da qual os gases são emitidos.

(welding torch) tocha/maçarico de soldadura. Ver (gas tungsten arc welding torch, oxyfuel gas welding torch, e plasma arc welding torch) tocha de soldadura TIG, maçarico de soldadura por oxigás, e tocha de soldadura por plasma.

(welding transformer) transformador de soldadura. Transformador utilizado para fornecer a corrente para soldar.

(welding voltage) voltagem de soldadura. Ver (arc voltage) voltagem do arco.

(welding wheel) rolete de soldadura. Termo não normalizado para (resistance welding electrode) eléctrodo de soldadura por resistência.

(welding wire) fio de soldadura. Forma de metal de adição de soldadura, normalmente embalado em bobines, que podem ou não conduzir corrente eléctrica dependendo do processo de soldadura em que é utilizado. Ver também (welding electrode e welding rod) eléctrodo de soldadura e vareta de soldadura.

(weld interface) interface da soldadura. Interface entre metal depositado e metal base numa soldadura por fusão, entre metais base numa soldadura no estado sólido sem metal de adição, ou entre metal de adição e metal base numa soldadura no estado sólido com metal de adição. Ver Figuras 30 e 31.

(weld interval) intervalo de soldadura, soldadura por resistência. Total de tempo de aquecimento e arrefecimento, tempo da rampa de subida, utilizados para executar uma soldadura multi-impulso. Ver Figura 49. Ver também (weld time) tempo de soldadura.

(weld joint mismatch) desalinhamento da junta de soldadura. Desalinhamento dos membros da junta. Ver Figura 13(C).

(weld line) linha de soldadura ou fusão. Termo não normalizado para (weld interface) interface da soldadura.

(weldement) componente soldado. Montagem cujas partes estão ligadas por soldadura.

(weld metal) metal depositado. Porção de uma soldadura por fusão que foi completamente fundida durante a soldadura. Ver Figura 24(G). Ver também (mixed zone e unmixed zone) zona de mistura e zona sem mistura.

(weld metal area) área de metal depositado. Área do metal depositado, medida na secção transversal de uma soldadura. Ver Figura 24(G).

(weld metal crack) fissura no metal depositado. Ver Figura 33.

(weldor) “o que solda”. Termo não normalizado para (welder) soldador.

(weld pass) passe de soldadura. Progressão individual de soldadura ao longo de uma junta. O resultado de um passe é um cordão ou camada.

(weld pass sequence) sequência de passes de soldadura. Ordem pela qual os passes de soldadura são executados. Ver (longitudinal sequence e cross-sectional sequence) sequência longitudinal e sequência em secção transversal.

(weld penetration) penetração da soldadura. Termo não normalizado para (joint penetration e root penetration) penetração da junta e penetração na raiz.

(weld pool) banho de soldadura. Volume localizado de metal fundido numa soldadura antes da sua solidificação como metal depositado.

(weld puddle) poça de soldadura. Termo não normalizado para (weld pool) banho de soldadura.

(weld recognition) reconhecimento da soldadura. Função de um controle adaptativo que determina alterações na forma do banho de soldadura ou do metal depositado, e direcciona a máquina de soldadura para tomar a acção apropriada. Ver também (joint tracking e joint recognition) seguimento da junta e reconhecimento da junta.

(weld reinforcement) sobreespessura da soldadura. Metal depositado em excesso da quantidade requerida para encher a junta. Ver também (face reinforcement e root reinforcement) sobreespessura na face e sobreespessura na raiz.

(weld root) raiz da soldadura. Pontos, mostrados numa secção transversal, em que a superfície da raiz intersecta as superfícies do metal base. Ver figura 24.

(weld seam) costura. Termo não normalizado para (joint, seam weld, weld, e weld joint) junta, soldadura em costura, soldadura, e junta de soldadura.

(weld size) dimensão da soldadura. Ver (edge weld size, fillet weld size, groove weld size, plug weld size, projection weld size, seam weld size, slot weld size, e spot weld size) dimensão da soldadura de aresta, dimensão da soldadura de angulo, dimensão da soldadura em chanfro, dimensão de soldadura de mentiroso (plug), dimensão da soldadura de bossa/projecção, dimensão da costura de soldadura, dimensão da soldadura de fenda (entalhe/slot), e dimensão do ponto de soldadura.

(weld symbol) símbolo da soldadura. Caracter gráfico conectado ao símbolo de soldadura indicando o tipo de soldadura.

(weld tab) chapa de soldadura ou acrescento. Material adicional que se estende do fim e/ou do início da junta, em que a soldadura é iniciada ou terminada. Ver (runoff weld tab e starting weld tab) chapa de finalização e chapa de inicialização.

(weld throat) garganta de soldadura. Ver (actual throat, effective throat, e theoretical throat) garganta real, garganta efectiva, e garganta de projecto.

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(weld time) tempo de soldadura. Ver (automatic arc welding weld time e resistance welding weld time) tempo de soldadura automática por arco e tempo de soldadura de soldadura por resistência.

(weld toe) concordância de soldadura. Junção da face de soldadura e o metal base. Ver Figuras 24(A) e (E).

(weld voltage) voltagem de soldadura. Ver (arc voltage) voltagem do arco.

(wetting) molhabilidade. Fenómeno pelo qual o metal de adição líquido ou fluxo se espalha e adere numa fina e continua camada ao metal base sólido.

(whipping) “chicotear”. Técnica de soldadura manual em que o arco ou chama é manipulado alternando para trás e para a frente enquanto progride a longo do caminho de soldadura.

(wiped joint) junta “limpa”. Junta executada com solda com uma larga gama de fusão e com o calor fornecido pela solda fundida deitada na junta. A solda é manipulada manualmente com um pano para que se obtenha o tamanho e contorno requerido.

(wire feed speed) velocidade de alimentação de fio eléctrodo. Taxa a que o fio é consumido em corte por arco, projecção térmica ou soldadura.

(wire flame spraying) projecção de fio por chama (FLSP-W). Variante do processo de projecção térmica em que o material de revestimento superficial está na forma de fio.

(wire straightener) roletes “endireitadores” de fio eléctrodo. Dispositivo utilizado para retirar a deformação do fio eléctrodo devido a este estar enrolado numa bobine de modo a permitir que seja fácil a sua alimentação através do sistema de alimentação do fio.

(work angle) angulo de trabalho. Angulo inferior a 90 graus entre uma linha perpendicular ao eixo da maior superfície da peça e o plano determinado pelo eixo do eléctrodo e o eixo da soldadura. Numa junta de canto em T e numa junta de canto, a linha é perpendicular ao elemento lateral. Este angulo também pode ser parcialmente utilizado para definir posições de tochas, maçaricos, varetas, e feixes. Ver Figura 21. Ver também (drag angle, push angle, e travel angle) angulo de arrasto, angulo de avanço, e angulo de deslocamento.

(work angle) angulo de trabalho, tubo. Angulo inferior a 90 graus entre uma linha que é perpendicular á superfície do tubo cilíndrico no ponto de intersecção do eixo de soldadura e o eixo da extensão do eléctrodo, e o plano determinado pelo eixo do eléctrodo e a tangente do tubo no mesmo ponto. Numa junta de canto em T, a linha é perpendicular ao elemento lateral. Este angulo também pode ser parcialmente utilizado para definir posições de tochas, maçaricos, varetas, e feixes. Ver Figura 21. Ver também (drag angle, push angle, e travel angle) angulo de arrasto, angulo de avanço, e angulo de deslocamento.

(work coil) bobine de trabalho. Ver (induction work coil) bobine de indução de trabalho.

(work connection) ligação á peça. Termo não normalizado para (workpiece connection) ligação à peça (massa).

(work lead) cabo de ligação à peça. Termo não normalizado para (workpiece lead) cabo de ligação à peça/massa ou de retorno.

(workpiece) peça. Parte que é soldada, brasada, cortada termicamente, ou projectada termicamente

(workpiece connection) ligação à peça/massa ou de retorno. Conecção do cabo de ligação à peça. Ver Figura 34.

(workpiece lead) cabo de ligação à peça. Condutor eléctrico entre a fonte de corrente de soldadura e a conecção à peça. Ver Figura 34.