Dicionario Alquimico

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Dictionaire Alchimique

Para o buscador; Que sua sede de conhecimento se amplie com estas pginas.

23/03/2008

Compilado por; Suzaku Correo; Yume

http://suzaku-serialexperiments.blogspot.com/

Carta ao LeitorCaro leitor, gostaria de informar que este pequeno dicionrio foi feito de trechos de livros, fragmentos, observaes prticas, etc. De maneira que pode ser falho em certas partes, mas garanto meu esforo por trazer a luz da realidade que pude compilar na medida de minhas limitaes. A aqueles estudiosos mais avanados, peo que aponte as possveis falhas que encontrarem, pois estarei atualizando sempre que possvel pelo site Opusculum. Tambm podero entrar em contato pelo email: [email protected]. Espero que esta pequena obra virtual seja de grande ajuda. Grato pela ateno.

Facere libita sibi

Acido Ntrico Mistura qumica oxigenada que tambm contm nitrognio. Smbolo: Ado Este segundo Ado que vem do cu no outra coisa que esta granulao fludica vivificada e vivificativa que nasce da unio dos trs vapores encontrando-se no "alto" do balo, ou cu. Assim como Ado foi expulso do Paraso terrestre depois de ter provado o fruto do Conhecimento, a granulao "espessa-se" e cai no composto no amalgamado. Esta "queda" representa a imagem de Ado precipitado sobre a terra; entretanto, como pouco a pouco esta granulao endurece e forma corpo, natural que se tenha pensado tambm compar-la a este Ado, que Deus cobriu de uma vestimenta de pele. Tudo , pois: o primeiro Ado (minrio manchado) transforma-se num segundo (semelhante a um de deus); todavia, como lhe falta ainda a Vida Eterna (antes de ser expulso das altas esferas), este segundo Ado precipitado sobre a terra no poder remir-se purificando-se e vivificando tudo sua volta. Eis porque o segundo Ado, "vindo do cu", tomba sobre a terra, e possui um Esprito Vivificante. Agente Primordial Elemento secreto, escondido por todos os Filsofos. o seu "sal" podendo transformar-se vontade num dos quatro elementos. ele que faz todo o magistrio quando bem conduzido. gua um dos Quatro Elementos da alquimia. A gua no senso alqumico leva as propriedades arquetpicas de limpar e purificao. O elemento associado com a operao de Dissoluo e representado pelo metal lato. Smbolos: gua Mercurial Sal filosfico no momento em que se vai desencadear a primeira reao qumica na fase de Solve. gua Seca Substncia extrada da accia, do carvalho e dos fetos por certa manipulao. Este corpo tem a propriedade de ser seco e mido vontade, portanto foi chamada "gua seca" pelos Adeptos, em virtude da sua dupla qualidade oposta.

guia A guia sempre um smbolo de volatilizao. Por exemplo, uma guia que devora um leo indica a volatilizao de um componente fixo por um componente voltil. Aion (vide; Ouroboros)

Alquimia A palavra derivada da frase rabe "al-kimia" que se refere preparao da Pedra ou Elixir pelos egpcios. O kimia "de raiz rabe" vem do khem "cptico" que aludiu terra preta frtil do delta de Nilo. Esotrica e hierogrificamente, a palavra se refere ao mistrio escuro do primordial ou Primeiro Trabalho (o Khem), O Princpio pelo qual se manifesta todas as obras da criao. Alquimia, ento, a Grande Obra, de natureza que aperfeioa este assunto catico, de forma expressa como os metais, o cosmo, ou a substncia de nossas almas. Alambique A parte superior imvel; uma cabea, mentor intelectual. O termo usado se refere freqentemente a um silncio completo. (vide; Cucurbute e Destilao) Alcaeste / Alkahest O alkahest o poder pelo qual se torna possvel transformaes alqumicas. A palavra normalmente traduzida como "solvente universal", que alude habilidade do alkahest de dissolver ou reduzir todo complexo fsico para sua essncia bsica. Com os metais, isto significa as transmutaes para a mais pura forma deles que o ouro. No corpo humano, isto significou a criao ou revelao de um corpo dourado de conscincia, o Corpo Astral. Alma Alma em alquimia a presena passiva em todos ns, isto sobrevive por toda a eternidade e faz ento parte da substncia original do universo. o Pensamento Uno do universo. A alma foi considerada alm dos quatro elementos materiais e assim conceituando-se como um quinto elemento (ou Quinta-essncia). Aludel Uma garrafa de loua pera-amoldada. usado como um condensador no processo de sublimao, e assim veio significar os estgios finais de transmutao. Tambm chamado "O Vaso Hermtico", "O Ovo do Filsofo", e "Vaso da Filosofia". Smbolo:

Amlgama Operao que permite a unio de dois ou mais corpos. O Magistrio consiste em desunir inicialmente a matria dissolvendo-a depois da sublimao, para uni-la em seguida (uma vez purificada) coagulando-a; Tambm dito como sendo um metal slido formado pela combinao de mercrio com ouro, prata, chumbo, ou outros metais. Smbolo: Amor As matrias primeiras, antes de serem colocadas num balo fechado depois excitadas pelo quinto fogo, comeam a ferver e a elevar-se em vapores sob a intensa temperatura que se desenvolve. Somente, como a proporo de enxofre maior que a do sal e do mercrio, o primeiro corpo divide-se em duas partes diferentes. Uma une-se ao sal e ao mercrio pela sublimao ( a amalgama em propores naturais); a outra (no tendo podido encontrar a sua equivalncia de sal e de mercrio) no produz mais que um calor que tende a diminuir rapidamente. O excedente sulfurado ou suprfluo passa ento do estado gasoso ao estado slido (sob o aspecto de composto cinzento). Androginia (Vide; Hermafrodita)

areos geralmente indicam princpios volteis, enquanto animais terrestres indicam princpios fixos. Sempre que so achados dois animais, eles significam Enxofre e Mercrio ou alguma relao entre o fixo e o voltil. Antimnio O metal antimnio simboliza a natureza animal, ou esprito selvagem de homem e natureza, e foi simbolizado freqentemente pelo lobo. O alquimista Basil Valentine nomeou o metal, depois de demonstrar isso para alguns monges em um monastrio Beneditino. Os monges se punham violentamente doentes e alguns morriam, conseqentemente o nome latino que significa "o anti-monge". Espiritualmente tambm, os monges sentem a maior ameaa pela prpria natureza animal deles. Estranhamente, a tintura de Antimnio cura as doenas venreas. Smbolo: Aparies Quem poder dizer que uns corpos slidos vo "aparecer" num balo fechado, logo que ele no contm seno fumo proveniente de trs corpos destrudos pelo fogo? Portanto, estes vapores mais ou menos espessos no apresentam nenhum aspecto granuloso podendo lembrar o minrio primitivo contendo o sal, o enxofre e o mercrio dos filsofos. Entretanto, pouco a pouco, os corpos esfricos "vaporosos" dissipamse no fumo, e este estado (onde a granulao nascente compreende um corpo uma alma e um esprito, no ainda seno um estado fludico) pode-se comparar a uma apario ou a uma contribuio celeste; o mesmo quando a granulao, ainda gelatinosa, se endurece sob o efeito do arrefecimento, ela pode comparar-se a uma materializao, e, de fato, bem uma materializao verdadeira e mesmo uma rematerializao explicando perfeitamente os fenmenos das aparies. Apollo Referncias para o deus grego Apollo, significa o Sol como esprito ou conscincia solar. Aqua Fortis Aqua fortis do Latim "gua forte", refere-se ao cido ntrico. Vrios graus de aqua fortis podem ser preparados, dependendo da durao da Destilao que se concentre o cido. Smbolos: Aqua Regia Uma mistura de aqua fortis, spiritus salis (esprito do sal) e cido clordrico, produzem aqua regia (gua real), assim nomeada

Anjo Um anjo em tratados alqumicos simboliza sublimao ou a ascenso do princpio voltil. Ankh O Ankh um carter hieroglfico usado por alquimistas egpcios para denotar o predomnio da fora de vida ou esprito (o crculo), em cima do mundo material (a cruz). Em outras palavras, por crucificao, sobe a alma e renascido em um nvel mais alto. Seu uso data mais de 3,000 anos atrs e uma capitulao simblica dos princpios expressados na Tabua de Esmeralda. Em seu desgnio, o circular "mente" projeta para baixo na "matria", enquanto o mundo manifestado lateral no qual ns somos crucificados indicado pela barra horizontal; Paracelso deu este nome ao fogo secreto contido em potncia no carvalho podre, na accia e no feto. Animais Os animais, freqentemente usados, simbolizam os componentes bsicos e processos de alquimia. Eles podem ser usados para simbolizar os quatro Elementos como o leo ou boi (Terra), peixes ou baleias (gua), guias (Ar), ou salamandras ou drages (Fogo). Animais

porque pode dissolver ouro. Foi preparada em primeiro lugar destilando sal comum com aqua fortis. Smbolo: Aqua Vitae A "gua vivente" (como esprito). Um lcool aquoso que se concentrado por uma ou mais Destilaes. Ar Ar um dos Quatro Elementos de alquimia. Na percepo alqumica o ar leva s propriedades arquetpicas de esprito no mundo manifestado. Tambm associado com a operao de Separao e representado por metal de Ferro. Smbolos: Arcana/ Arcano Os arcanos (segredos mgicos), so de influncias arquetpicas que transcendem o espao e tempo. De acordo com o texto antigo Archidoxies, nos arcanos preexistem poderes que "transformam, alterando, e nos restabelece". Nesta viso os arcanos so os funcionamentos secretos da mente de Deus, os logotipos dos gregos ou o que os alquimistas chamavam de os pensamentos de Uma Mente (como nica). No Tar, os arcanos so representados por desenhos simblicos que o leitor tenta trabalhar com meditao. Na Cabala, os arcanos so representados pelas propriedades esotricas das letras do alfabeto hebreu, energias que os cabalistas tentam trabalhar com a rvore da Vida. No sistema chins antigo de adivinhao (o Ching) os arcanos, so representados pelos sessenta e quatro diagramas, cada um com suas prprias propriedades e influncias. Os alquimistas acreditaram que os arcanos foram expressos em todos os nveis de realidade e de combinaes de substncias qumicas para nossos humores ntimos e desejos. Arcanum; Experimento Os alquimistas logo dividiram as substncias qumicas em arcano principal e secundrio. O arcano principal est consistuido nas quatro combinaes: Vitrolo, Natron (bicarbonato de sdio), Liquor Hepatis, e Pulvis Solaris (Poeira Solar). Trs dos quatro foram consistidos em ingredientes duais que eram facilmente separveis. Vitrolo poderia ser demolido em cido sulfrico e ferro. Natron apareceu como carbonato de sdio e nitrato de sdio. Pulvis Solaris foi composto das variedades vermelhas e pretas. Assim, as sete substncias qumicas que incluem o arcano secundrio eram:

cido sulfrico, ferro, carbonato de sdio, nitrato de sdio, Liquor Hepatis, Pulvis Solaris Vermelho, e Pulvis Solaris Preto. Os alquimistas acreditaram que estas substncias qumicas secretas pudessem ser combinadas na Experincia de Arcanum, a nica experincia de laboratrio que demonstraria as foras arquetpicas e evolutiva do universo. Idealmente, tal experincia deveria ter sucesso em muitos nveis e no s deveria confirmar os princpios filosficos e psicolgicos mais profundos, mas tambm provendo evidncias concretas da veracidade da mesma. A Experincia de Arcanum exps os princpios escondidos que conectam cu e terra e oferece uma estrutura na qual explica-se por eventos de microcosmo e macrocosmo. Arte & Destreza Estas duas qualidades so indispensveis para todos os investigadores do magistrio. Na Preparao, por exemplo, para obter a separao dos trs constituintes sem a ajuda do fogo vulgar, necessrio ser verdadeiramente um artista genial para ter xito. rvore As rvores simbolizam os processos de transformao. Uma rvore de luas significa o Menor ou Trabalho Lunar; uma rvore de sis significa o Maior ou Trabalho Solar. Ars Magna - (Arte Real) Que visa alcanar o "ouro espiritual", que a reintegrao do homem em sua dignidade primordial. Asa Asas em alquimia simbolizam a liberdade. Tambm a parte que flui naturalmente no processo alqumico. Atanor Da palavra rabe "al-tannur" (forno), o atanor o forno usado pelos alquimistas para aperfeioamento. Construdo de tijolo ou barro, o atanor normalmente foi amoldado como uma torre com um telhado copulado e foi projetado para manter o calor durante longos perodos. Os alquimistas consideram isto como uma incubadora e s vezes se referiram a isto como a "Casa do Pintinho". Simbolicamente, o atanor tambm o corpo humano, e o fogo o metabolismo que nutri nossa transformao e a ltima criao de um Segundo Corpo de luz. A montanha um smbolo para o atanor como a perfeio dos metais, que leva a um lugar debaixo do disfarce da Natureza, dentro de montanhas, por exemplo. s vezes uma rvore

de carvalho oca usada para simbolizar o atanor.

Psicologicamente, o calor gentil de meditao emocionalmente centrada usado no processo de Dissoluo. O Bain Marie foi nomeado depois de Maria Prophetissa, uma alquimista judia que escreveu muito sobre os mtodos e equipamentos das operaes com gua de Dissoluo e Destilao. Blsamo Um blsamo uma combinao semislida resinosa, feito ou revestido de cera que captura a essncia de um medicamento lquido ou perfume. Para Paracelsus, o blsamo era o "sal" interior que protege o corpo da decomposio, e os alquimistas mais antigos consideraram que o Blsamo dos Elementos a Quintessncia, o resultado da Conjuno de princpios alqumicos. Por causa disto amalgamando habilidade, o mercrio foi considerado o agente de blsamo dos metais. No arcano qumico, Liquor Hepatis misturado gordura ou cera era conhecida como o Blsamo da Alma. Barba Branca -- Os alquimistas Cabalistas designaram assim o seu agente primordial... Existe uma extrema analogia e semelhana entre Barba branca encaracolada e o Sal dos Sbios quando ele tratado e exposto de certa maneira. Com efeito, no estado preliminar na Preparao, cada partcula de sal, encerrado num vaso (mas podendo evaporar-se) transforma-se em fios torcidos muito brancos que em contacto com o ar, do a imagem de um sistema piloso frisado e branco na parte superior do vaso. Basilisco O Basilisco uma criatura alqumica simblica, dita ter; cabea de um pssaro e o corpo de um drago. O animal serpentino ptero foi chocado do ovo de um galo hermafrodita e foi alimentado por uma serpente. Psicologicamente, o Basilisco representa o anncio de nossas naturezas mais altas e mais baixas em Conjuno, um processo que deve ser continuado nas prximas trs operaes de alquimia para esta "Criana dos Filsofos" para se tornar a Pedra Vivente do Ego completamente integrado. Biologicamente, o Basilisco representa a embriologia mamfera, a mudana da nova gentica das fases de evoluo dentro do ovo ou tero. O Basilisco tambm tem conotaes qumicas que provavelmente tem haver com um processo de metalurgia que envolve cinbrio.

Azogue

(Vide; Mercrio)

Azoth O termo "Azoth" (mercrio alqumico) formado pelas primeira e ltima letras do alfabeto ingls ("a e ), que representam o comeo e fim de toda a criao, o alfa e omega dos filsofos gregos, o aleph e tau dos cabalistas hebreus. Ento o Azoth o ltimo arcanum, o esprito universal de Deus que cria. Os alquimistas acreditaram que o mercrio de metal lquido levou a assinatura deste esprito arquetpico onipotente. Smbolo:

BBanho Maria O Banho Maria um banho alqumico morno. Quimicamente, dobrarcaldeira na qual um recipiente de gua suspendido em um caldeiro fervente.

Banho Banhos em alquimia simbolizam o processo de Dissoluo no qual os metais so limpos e purificados. Besta Em Solve, a besta macho ou enxofre dos Filsofos chamado leo vermelho por contraste com o sal filosfico, que nomeado leo verde (no por causa da sua cor, mas pela virtude cida que ele possui e que significa qualquer coisa no madura). Quanto besta Fmea ou mercrio dos Filsofos denominada guia por causa da sua volatilidade. Por vezes, tambm, o enxofre e o mercrio so chamados drages, e o sal, co da Armnia. Do seu combate at morte, nasce a quintessncia ou sangue dos Inocentes. Enfim, no fim de Solve, a granulao toma por vezes o nome de Fnix, porque ela parece renascer das cinzas do composto, donde ela originada. Bezoar Um pouco de combinaes qumicas, como auretum de enxofre quando misturado com qualquer xido mercurial vermelho ou antimnio preto, acumulam-se inseparavelmente assim que estes estejam misturados. Os alquimistas consideraram tal componente como sendo bezoars qumico que s vezes se trata de aglomeraes duras de comida indigesta ou bolas slidas de cabelo achado nos intestinos. Pela Idade Mdia, pensaram os mdicos que a massa estranha protegia as pessoas de venenos e de fato prescreviam isto aos pacientes. Os sacerdotes egpcios descobriram bezoars durante a preparao de mmias e acreditaram que as bolas duras eram plulas mgicas formadas pela serpente grande dentro do homem (os intestinos). Alguma evidncia sugere que os egpcios tambm procuravam uma plula semelhante na serpente pequena do homem (o crebro) e acharam isto na forma da glndula pineal. Isto amoldou a glndula determinando um encrave com cristais minsculos de melanina escura, e poderia explicar os emblemas de pinecone egpcios e a origem do prprio Caduceus. E da mesma forma que foram formados bezoars nos contornos serpentinos dos intestinos, assim era ouro formado nos intestinos da terra: ouro foi considerado um bezoar mineral.

Caduceus O Caduceus o bculo mgico de Hermes, o Mensageiro dos Deuses e revelador da alquimia. O bculo entrelaado por duas serpentes que representam as foras solares e lunares. A unio deles a Conjuno de princpios alqumicos e a descendncia deles, se viver, a Pedra. Esta Pedra representada como uma bola dourada com asas ao topo do Caduceus. Cal viva A ausncia de lima ou xido de clcio. xido de clcio obtido aquecendo pedra calcria, casca de ovo, ou qualquer Carbonato de Clcio contendo material que seja um dos sete arcanos de alquimia. Smbolo: Calcinao A primeira operao em transformao alqumica. denotado pelo smbolo para o primeiro sinal do zodaco, ries. Smbolos: Co Cachorro significa trabalho primitivo, enxofre natural, ou ouro material. Um cachorro devorado por um lobo simboliza o processo de purificao do ouro que usa antimnio. Caos Nome dado ao minrio pulverizado devendo servir na Preparao. Por isso foi escrito: "A Luz foi extrada do caos". Carneiro Constelao zodiacal representado no ms de Abril. Este signo alqumico frequentemente mostrado por cima das imagens. Ele significa que este ms propcio recolha do minrio. Carro Que se passa, pois ao certo no vaso fechado no incio de Solve? Ns vimo-lo j diversas vezes: sob o efeito de uma excitao produzida pelo contacto do sal, do enxofre e do mercrio dos Filsofos, um desprendimento energtico calrico potente sublima os trs corpos e os projeta no alto do balo. Os vapores densos formam-se, e pouco a pouco se v aparecer, no meio deste fumo, "uma granulao fludica" que parece sustida, suportada, ascendida pela parte voltil sulfurosa noamalgamada. O enxofre (elemento macho) representa o Fogo; , portanto um fogo sulfuroso elevando-se em vapores que sustm, carrega, arrasta, transporta a "granulao" aparecida.

C

Carvalho -- Como a accia e o feto, esta rvore contm muitas calorias servindo para alimentar um dos fogos dos Sbios. Ceratum Uma parte do processo de Fermentao durante o qual uma substncia encerada flui dos putrefatos. Este o Fermento, o precursor da Pedra. Ceratum o amolecimento ou molificao de um material duro para mudar isto em um estado mais encerado; cobrindo com cera ou pomada. Chumbo O chumbo o primeiro e mais velho dos sete metais da alquimia. associado com a operao de Calcinao. Smbolos: Criana Uma criana nua simboliza a alma inocente. Em alquimia, a criana a descendncia do Rei e da Rainha, o resultado do matrimnio ou unio deles. Uma criana coroada ou vestida em roupes roxos significa Sal ou a Pedra do Filsofo. Cibatio Cibatio a adio de material novo aos contedos do crisol. Durante Dissoluo, requer acrscimo lquido dessecao, precisamente no momento certo. Smbolo: Cinbre Cinbre ou Cinbrio o minrio vermelho luminoso; sulfdico de mercrio, Conhecido como o "Sangue de Drago", as pedras assadas emitem uma fumaa avermelhada grossa, como puro mercrio, que revela um brilho pelas rachaduras. Psicologicamente, cinbre representa os hbitos endurecidos e matrimnios terrestres da alma e do esprito que devem ser quebrados parte em Calcinao para livrar as essncias com que o alquimista pretende trabalhar. Smbolos: Circulo O crculo ou esfera smbolo de unidade, o Pensamento de Deus. matematicamente e psicologicamente uma experincia "irracional" alm da dualidade de razo. Coagulao A stimo e ltima operao em transformao alqumica a Coagulao. Smbolo: Cobao Um tipo de Destilao na qual a destilao vertida de volta em seu resduo; um mtodo de re-destilao.

Composto Vasa pestilenta que nasce das impurezas e da parte do enxofre dos filsofos no podendo amalgamar-se. nesta terra lodosa que a granulao toma a sua fora e se endurece. O composto oferece diversos aspectos coloridos: castanho escuro desde a primeira coco para chegar at o negro, o cinzento e enfim o verde. de notar que esta mudana de cores lhe faz dar muitas vezes vrios nomes: putrefao ou calcinao quando ele negro, vegetao quando ele verde, etc. Conjuno Conjuno a quarta operao em transformao alqumica. a juno das foras arquetpicas adversrias do Sol e Lua ou do Rei e Rainha. Smbolo: Congelamento Uma Conjuno solta ou temporria de opostos; uma mistura na qual um lquido transformado em gel ou faz-se semislido; relacionamento. O processo representado pelo sinal da constelao de Touro. Smbolos: Cobre Cobre um dos sete metais de alquimia. Cobre (bronze e lato) associado com a operao de Conjuno e ao elemento terra. Smbolos: Coroa A coroa simboliza a concluso prspera de uma operao alqumica ou a realizao de um magisterium. Tambm significa a qumica da realeza ou a perfeio de um metal. Corvo Corvos so os smbolos das fases negras de Calcinao e Putrefao. Crisol O crisol o recipiente de derretimento dos alquimistas. feito de material inerte como porcelana podendo resistir a altas temperaturas. Usado para liquidificar os metais. Cucrbita (Curcurbite) Athanor secreto dos Filsofos. na cucrbita que a matria primordial se divide em trs corpos de igual necessidade. A mais baixa parte imvel, contendo o lquido original. feito de copo ou loua de barro e tambm era conhecido como um "cabao" por causa de sua forma; um receptor. (veja; Alambique e Destilao). Smbolo:

Copela Uma xcara pequena ou prato feito de osso-cinza (resultado de combusto) ou outro poroso, e material infusvel. Copelao o processo de aquecer uma substncia em uma copela em uma corrente de ar, finalizando o refinando de prata e ouro.

uma coisa seca em gua. Representado pelo signo da constelao de Cncer. Smbolo: Drago O drago em chamas um smbolo de fogo e Calcinao. Vrios drages lutando smbolo de Putrefao. Drages com asas representam o princpio voltil; drages sem asas representam o princpio fixo. Drago que morde sua prpria calda chama-se Ouroboros e significam a unidade fundamental de todas as coisas.

DDiana Aparecimentos da deusa grega Diana (ou rtemis; deusa da caa e da fertilidade) em desenhos alqumicos e tratados significa a Lua e conscincia Lunar.

Digesto Um tipo de Putrefao no qual so reabsorvidos os nutrientes ou essncias. Dilvio Nasce da condensao que se forma no balo quando, sob o efeito do arrefecimento os vapores tombam em chuva; o excesso de lquido recobre toda a matria e os Sbios falam ento de dilvio. Destilao A destilao a sexta operao em transformao alqumica. Denotado pelo smbolo para a constelao o Virgem. essencialmente um processo de concentrao, no importa em que nvel (fsico, mental, ou espiritual). Smbolos: Destilador O destilador um recipiente esfrico (normalmente copo) com um pescoo longo ou bica. usado para destilar ou decompor solues pela ao de calor ou cidos. Dissoluo A segunda operao em transformao alqumica. O processo de dissolver um slido em um lquido; a reduo de

EEnergia Fora calrica que se exala desde que o sal, o enxofre, e o mercrio, dos Filsofos, so postos em presena e submetida ao do quinto fogo. A potncia que se exterioriza ento to forte, que se no se tomou a precauo de deixar 2/3 do vaso vazio, o vaso explode abruptamente sob a fora do gs. Ns recomendamos, pois insistentemente, a todos os investigadores, de serem extremamente prudentes nas suas manipulaes, porque, sem atingir o perigo de exploso o perigo de queimaduras subsiste sempre Enxofre Enxofre uma das trs substncias divinas. Representa paixo e associado com a operao de Fermentao. Smbolos: Elixir O Elixir dos alquimistas essencialmente uma verso lquida da Pedra Filosofal e tem a mesma habilidade para

aperfeioar qualquer substncia. Quando aplicado ao corpo humano, o Elixir cura doenas e restabelece juventude. Escrias Chamam-se "escrias" as partes sulfurosas (no-amalgamadas) que contm as impurezas do minrio. Estas escrias muito teis em Solve so mais tarde chamadas "suprfluo". Espada um termo que muitas vezes foi empregado em alquimia e enganou muitos investigadores A espada dos sbios o seu fogo salino; este elemento comporta-se como um pedao de ao atrado por um im; ele une-se s primeiras matrias com uma forte atrao, donde por extenso desta idia "do ao atrado pelo im", o fogo salino torna-se o seu poder, a sua faca e a sua espada. Subentende-se, portanto, que "cortar" significa por vezes em alquimia "cozer". Esprito Esprito em alquimia a presena ativa em todos ns, o que se esfora para a perfeio. Esprito busca manifestao material para se expressar. o Objeto Uno do universo. Smbolo: Espuma do Mar Vermelho Sob o efeito do quinto fogo, a matria lquida, ferve e esta ebulio forma uma espcie de emulso de cor amarela; chama-se ento, espuma do Mar Vermelho porque esta espuma amarela cor de mel flutua no mar dos filsofos chamado tambm "Sangue do Drago". Esqueleto Esqueletos significam o processo de Putrefao, em todos os nveis nos quais acontece. Estanho Ou Lato um dos sete metais dos alquimistas. associado com a operao de Dissoluo e com o elemento gua. Peltre (uma mistura de chumbo e lato) representa um estado metlico entre as operaes de Calcinao e Dissoluo. Smbolos: Eubiose - Transmutao de si mesmo. Pode significar tanto "vida do eu", como "vida harmnica .

Faze Amarela A Fase Amarela (ou Xanthosis) da alquimia uma fase intermediria que acontece entre as fases; Preta e Branca da Grande Obra. O termo era usado pelos alquimistas de Alexandrian para descrever mudanas que aconteceram durante a operao de Fermentao. Fase Branca A Fase Branca (ou Leukosis) a segunda fase do Grande Trabalho e acontece durante Destilao. Fase Negra A Fase Negra (ou Melanose) a primeira fase em alquimia. Esta fase comea com a operao de Calcinao e por ltimo pela Putrefao orgnica da Fermentao. Fase Roxa A Fase Roxa (ou Iosis) da Grande Obra a terceiro e final fase de transformao. marcada pelo avermelhamento do material e acontece durante a operao de Coagulao. Fermentao A quinta operao em transformao alqumica a Fermentao. representada pelo sinal da constelao de Capricrnio. Smbolos: Ferro um dos sete metais da alquimia. associado com a operao de Separao. Smbolos: Fezes Resduo sulfurado no-amalgamado, que fica no fundo do balo com as impurezas. Filtrao Um tipo de Separao na qual um material passado por uma peneira ou tela. A operao representada pelo sinal da constelao de Sagitrio, o Arqueiro. Smbolos: Fixao O processo de estabilizar e encarnar uma substncia; privando uma substncia de sua volatilidade ou mobilidade para gelar ou combinar algo. O processo representado pelo signo da constelao de Gmeos. Smbolo: Fogo Fogo um dos Quatro Elementos da alquimia. Incendeia no senso alqumico levando s propriedades arquetpicas de atividade e transformao. associado com a operao de Calcinao e representado pelo metal chumbo. Smbolo:

F

Fogo Secreto uma energia, que ativa toda a matria e a mantm sempre mesma temperatura. Chama-se tambm quinto fogo. ele que se serve do vento para temperar o ambiente e permitir a circulao dos elementos. Fonte A Fonte alqumica das Fontes o smbolo do Ouroboros. Trs fontes representam os trs princpios Enxofre, Mercrio e Sal. O Rei e Rainha que se sentam em uma fonte significam um banho ou a gua, ou ainda, as operaes de Dissoluo e Destilao. Forno Aparelho de aquecimento funcionando com madeira, carvo ou petrleo. necessrio sobretudo, precaver-se de confundir fogo e forno. Quando os Filsofos falam de fogo, durante a fase preliminar Preparao, eles falam do fogo vulgar, mas logo que falam da Obra, o forno no mais um forno vulgar, ele simboliza o seu "fogo secreto" .(Vide; Atanor)

Grifo Ovo do grifo . O grifo um meio-leo e meio-guia que simboliza a Conjuno dos princpios fixos e volteis. Uma insinuao para o Recipiente de Hermes. Gros - Antiga medida de peso equivalente a 3,55g.

HHermafrodita O Hermafrodita representa Enxofre e Mercrio depois da Conjuno. Rebis outra designao para este ponto na alquimia de transformao, assim como tambm androgenia.

GGeber O nome latino ibn de Jabir Hayyan (721 815 D.C.). Ele o pai de alquimia islmica e europia. Ele conheceu a existncia da Tabua de Esmeralda e esparramou a doutrina dos Quatro Elementos e a teoria de Mercrio-enxofre da gerao dos metais. Gro Gro, sementes, ou uvas simbolizam assuntos ligados Pedra. Gro tambm significa a medida de peso correspondente a 0,0648g. Graduao do Fogo H quatro graus de fogo que correspondem s quatro cores: negro, branco, alaranjado e vermelho. A primeira aparece em Solver e as outras trs em Coagular . Granulaes Pedra dos Sbios. Formam-se em Solve, terminando em Coagula e tomam fora geradora nas Multiplicaes. Chamam-se granulaes porque elas so esfricas (no incio) como pequenas prolas. esta sua forma que lhes faz chamar ainda "pequenos mundos e ovos".

Hermes Hermes Trismegistus (trs vezes grande) era o deus mensageiro que trazia a sabedoria e as cincias. Um de seus mais importantes trabalhos se chama Tabua Esmeralda, um tratado alqumico tido como sendo o mais valioso de todos. Alguns historiadores acreditam que Hermes no foi um homem, mas sim uma Ordem.

processo de transformao que conduz integrao da personalidade. Jpiter Matria cinzenta na fase de Solve: chamada tambm "cinza" por causa da sua aparncia poeirenta de areia muito fina. O seu metal o estanho.

LLaranja Terceiro calor principal da Obra correspondente ao terceiro grau de fogo. a cor que precede a vermelha. Entretanto logo que esta cor aparece antes da negra, indicao de que se aumentou muito o fogo. A matria perdeu-se e necessrio recomear tudo. Lavagem O processo de lavar um slido com um lquido, normalmente em gua. Espiritualmente e psicologicamente, esteja enfrentando as emoes de uma pessoa e deixando sentimentos fluir, de forma que a inocncia e pureza possam ser restabelecidas. Leite Coalhado lquido. Sal dos filsofos no estado semi-

Homnculos A traduo literal do Latim homenzinho ou homem pequeno . Em termos alqumicos chamado de homnculos um humano criado artificialmente. A teoria alqumica buscava com isso um humano perfeito em todos os aspectos. Mas a historia pinto criaturas grotescas como sendo resultado destas pesquisas.

IIosis (Vide; Fase Roxa) Irrespirvel Quando a matria est na fase da Putrefao, isto , em plena fase de Solve, o seu odor to infecto e venenoso que impossvel respir-lo. este odor nauseabundo que lhe fez dar tantos nomes: sepulcro, fossa de retrete, cavalaria de Augias, etc.

Leite Virginal O mesmo sal que o precedente, mas inteiramente liquefeito. Levitao Logo que um corpo se sublima, ele tende sempre a elevar-se no ar. No isto que se passa, com efeito, num balo fechado quando o minrio pulverizado destrudo pelo fogo? No se v flutuar nos vapores a granulao, imagem do minrio "mortificado e sublimado"? Esta imagem no ela a de um Corpo Slido contendo sal, enxofre e mercrio filosofal, isto a imagem de um Corpo constitudo como o Homem (corpo, alma, esprito)? Leukosis (Vide; Fase Branca)

JJungian Alquimia de Jungian Psiquiatra Carl Gustav Jung redescobriu as imagens e princpios da alquimia que aparece nos sonhos e compulses de seus pacientes, e comeou um estudo vitalcio do assunto. Ele concluiu que aquelas imagens alqumicas explicam as razes arquetpicas da mente moderna e sublinham um

Lepra Suprfluo que mancha e infecta a granulao na fase de Solve. Libra - Unidade de massa equivalente a 453,59g. Licor Hepatis Liquor Hepatis era o nome dado a um lquido sulfuroso usado pelos alquimistas. Considerado o Arcanum da alma, Liquor Hepatis foi preparado destilando uma soluo de enxofre, lima, e amonaco de sal. Os alquimistas

desenvolveram lima (xido de clcio) aquecendo pedra de calcrio e fez-se sal amonaco (cloreto de amnio) aquecendo esterco de camelo suavemente em recipientes lacrados. A destilao para o Liquor Hepatis produziu uma combinao de sulfdico de hidrognio e gases de amnia. Desde ento nenhum slido precipitou, os alquimistas consideraram esta uma reao ascendente. Isso era um fato significante aos egpcios que associaram o Licor com a alma. Eles acreditaram que a alma residia no fgado, e a cor de avermelhado-marrom do Liquor Hepatis lhes convenceu que tinham isolado a essncia da alma. O nome vem de "hepar", a palavra grega para fgado. O Licor se mostrou com um odor antinatural, pungente que os alquimistas acharam bastante misterioso. Eles atriburam esta caracterstica devido a uma presena etrea escondida no enxofre que se ativou pelo princpio frtil em amnio. Aos egpcios, o odor simbolizou uma alma ou uma presena de spiritualidade escondida dentro do lquido. Eles solidificaram aquela presena somando cera e gordura ao Liquor Hepatis e transformando isto em uma pasta grossa. A emulso foi conhecida como o Blsamo dos Alquimistas ou Blsamo da Alma. A possibilidade de coagular um potencial invisvel em um segundo corpo, como um blsamo, se tornou uma doutrina bsica da alquimia. Litharge -- O litharge (ou letharge) o resduo sobressalente da crosta, espuma, ou cinzas de uma operao metlica. Tambm significa xido de chumbo. Smbolo: Lobo (Vide; Antimnio)

Marco - Antiga medida de peso para o ouro e para a prata, correspondente a 16,6g. Matrass Um frasco redondo-assentado com um pescoo muito longo. Tambm chamado de "cabea de parafuso". Matria Primeira A matria primeira designa o minrio dos Sbios; este minrio que contem o seu sal, o seu enxofre e o seu mercrio. Quando esta denominao e colocada no plural, ento se trata do sal, do enxofre e do mercrio dos Filsofos. Noutros termos: os trs corpos separados da sua ganga. Melanosis (Vide; Fase Negra)

Menstruum Um termo alqumico que significa um solvente ou alkahest que tem o poder para dissolver e coagular ao mesmo tempo. Baseado na convico de que o vulo leva sua vida e forma do menses, o menstruum tambm se referiu como sendo o Mercrio dos Filsofos. Mercrio Mercrio, chamado pelos ancies de composto prateado, um metal lquido que pode ser achado por rachaduras em certas pedras ou acumulado em poas pequenas no interior de grutas. Tambm foi obtido assando cinbrio (sulfdico de mercrio). O metal brilhante vazaria das pedras e gotejaria abaixo nas cinzas das quais seriam coletadas depois. Os alquimistas fizeram xido mercurial vermelho aquecendo mercrio em uma soluo de cido de ntrico. O cido que os alquimistas posteriores chamaram "aqua fortis", foi feito vertendo cido sulfrico em cima de salitre. A reao de mercrio em cido ntrico impressionante. Um vapor vermelho grosso paira em cima da superfcie e cristais vermelhos luminosos precipitam ao fundo. Esta reao qumica notvel demonstrou a separao simultnea do mercrio no superior e inferior. Estando o mercrio coberto todos os componentes, foram exibidas propriedades tambm em outras combinaes. Estando o mercrio aquecido em um frasco de pescoo longo, oxida em um p branco altamente venenoso (xido mercurial branco) e cristais vermelhos teraputicos (xido mercurial vermelho). Calomelano (cloreto de mercrio) era uma medicina poderosa, a menos que fosse exposto para iluminar diretamente em qual caso se tornou um veneno mortal. Quando misturado com outros metais, mercrio lquido

Lots - Antiga medida de peso alem equivalente a 14,17g.

MMagnsia Magnsia era um termo mstico dos alquimistas que denotaram a substncia de transformao primordial no universo. Era um de muitos smbolos que descrevia o mistrio central da alquimia que nunca seria falada de formular em comum. Smbolo:

tendido a unir com eles de forma a endurece amlgamas. Estas e outras propriedades convenceram os alquimistas que o mercrio transcendeu ambos os estados: slidos e lquidos, terra e cu, vida e morte. Simbolizou o prprio Hermes, o guia para "O que esta a cima e como o que esta embaixo". Smbolo: Mercrio dos Filsofos Corpo semelhante ao mercrio vulgar, mas possuindo todas as suas qualidades naturais, no tendo sofrido os ataques do fogo comum no momento da sua separao. Ms Filosfico No tem nada de comum com os meses ordinrios. Os meses filosficos representam um tempo convencional. Eles calculam-se de forma que os quatro quartos de uma lunao, resumidos a vinte e quatro horas, coincidam com as quatro estaes da Grande Obra, comeando no Inverno. Montanhas No incio de Solve, agora que as escrias so submetidas por um lado, a uma umidificao acrescida, e, por outro, a um fogo contnuo, produz-se uma ebulio em vaso fechado, que tem por efeito desencadear duas leis: a primeira, de volatilizar os elementos fludicos do sal, do enxofre e do mercrio dos Filsofos; e a segunda, permitir a unio destes trs elementos. Como este forte calor tende a diminuir progressivamente, os trs espritos volteis devidamente unidos, condensam-se sob forma esfrica e caiem no composto no solidificado. Multiplicao Um processo de Destilao no qual o poder de transmutao est concentrado; um aumento na quantia da Pedra como obtido de sua forma primitiva. representado pelo signo da constelao de Aqurio. Smbolo: Mundificar Ao de criar mundos de favorecer a sua ecloso. Na Sublimao de Solve, forma-se uma granulao vaporosa pouco a pouco; graas a um abaixamento de temperatura, esta granulao toma uma consistncia gelatinosa, e depois slida. Os Sbios dizem ento, que mundificam a sua matria porque a Pedra toma o aspecto de um globo miniatura.

NNarina Retomando esta imagem, certos Rabinos Cabalistas representam a fase da Preparao por esta alegoria. ento nesta fase da Preparao que a Matria Prima se transforma em trs corpos vivos bem distintos. Como estes corpos no sofreram a morte pelo fogo vulgar, mas ao contrrio receberam o esprito vivificador natural (o enxofre vital sendo um calor e no um fogo), eles esto cheios de vida e de fora para realizar a Grande Obra. Natron Natron quer dizer sal. Para os alquimistas, porm, a palavra Natron representava o princpio bsico em geral em toda a formao de sal e a criao de corpos. Os egpcios acumularam os sais brancos formados da evaporao de lagos e os usaram para preservar mmias. Conhecido como cinza de refrigerante (carbonato de sdio), os depsitos mais velhos esto no deserto de Sinai. Outro acontecimento natural foi a combinao de sdio minada pelos egpcios chamado de cbico-salitre (nitrato de sdio). Os alquimistas recorreram a ambos estes sais como Natron (da palavra rabe para cinza revificadora), porque eles suspeitaram que ambos tiveram uma assinatura comum ou base arquetpica. Negro Primeira colorao que aparece em Solve. Esta cor corresponde ao primeiro grau de fogo. Nmero de Cores H quatro cores principais que so: a negra em Solve, a branca, a alaranjada e a vermelha em Coagula. H igualmente trs cores intermedirias: a cinzenta e a verde em Solve, e a amarela em Coagula. Nmero de Fogos H cinco fogos: o fogo latente no enxofre dos Filsofos, o fogo latente no sal e o fogo latente no mercrio; os trs fogos reunidos que formam um quarto e o fogo energtico permanente. Nmero de Graus de Fogo H quatro graus de fogo, que correspondem s quatro cores principais da obra: negra, branca, alaranjada e vermelha. Estes quatro graus de temperatura so reflexos das temperaturas predominantes nas quatro estaes.

Oleo de Saturno Nome dado ao selo de Hermes. um lquido gorduroso que flutua sobre o composto na fase da Putrefao. Ele forma-se como uma cobertura estanque, isolante e impermevel. Ona - Medida de peso equivalente a 28,349g. Operaes O Magistrio decompe-se em seis operaes: uma Pr-Preparao que restritamente qumica, a Preparao, Solve, Coagula, a Multiplicao e a Projeo. As cinco ltimas so rigorosamente alqumicas. Orvalho O orvalho o smbolo da encarnao divina ou manifestao do Altssimo. Os alquimistas acreditavam que o orvalho natural contem o Sal divino (pensamentos do nico) isso poderia transformar o enxofre e mercrio da Primeira Busca. Em diversas formas, o orvalho representou; o Elixir ou contedo da xcara de Deus, o Santo Gral. Ouro O ouro o mais perfeito dos metais. Para o alquimista, representa a perfeio de todo o assunto em qualquer nvel, tendo isso em mente, esprito e alma. associado com a operao de Coagulao. Smbolos: Ouroboros O Ouroboros (ou Uroboros) a capitulao simblica dos princpios eternos apresentados na Tabua de Esmeralda. A grande serpente que se devora representa a idia que "Tudo Um", embora o universo seja ciclos peridicos de destruio e criao (ou ressurreio). Em Orphic and Mithraic symbology, o Ouroboros foi chamado o Agathos Daimon ou "Esprito Bom" e era um smbolo para a "Operao do Sol." Em terminologia grega, o Ouroboros era o Aion que Herakleitos comparou com uma criana a brincar. Para os gregos o Aion define o perodo csmico entre a criao e destruio do universo.

Orvalho de Maio o sal dos filosficos no momento em que se liquefaz cada cristalizao formando como uma gota de gua sob o efeito da umidificao do ar. Ovo O ovo smbolo do recipiente hermeticamente lacrado da criao. Caixes, e sepulcros representam ovos em muitos desenhos alqumicos.

PParacelsus - Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido como Paracelsus, utilizou pela primeira vez o termo Homunculus, um ser humano artificial, que segundo ele, era uma criatura que tinha cerca de 12 polegadas de altura e que poderia ser criada por meio de smen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias, ento se formaria o embrio.

Paracelso, tambm ficou conhecido como o pai da medicina moderna, foi o pioneiro a usar produtos qumicos e de minerais na Medicina.

Filsofos. No entanto, estes pesos no so os corretos, porque eles representam os pesos de um minrio confeccionado e no de um minrio a reconstituir, logo o alquimista deve reconstituir este minrio purificando-o. Pilo Vaso em grs (baixa absoro de gua), em ferro fundido, em porcelana ou em vidro, servindo para triturar os corpos destinados a ser reduzidos a p. Este acessrio serve na fase da Preparao, no fim de Coagula e para as Multiplicaes. Pomba A pomba um smbolo de esprito renovado ou infuso de energia de Acima. Quimicamente, significa a mudana da Fase Negra para a Fase Branca de transformao. Potassa Custica Produto custico que entra nas lixvias. A sua frmula qumica KOH. Apresenta-se sob a forma de cristais brancos de um brilho vtreo. Estes cristais so muito quebradios, fusveis e solveis. Prata Prata um dos sete metais da alquimia. associado com a operao de Destilao. Smbolos: Precipitao Um processo de Coagulao na qual composto de slido criado durante uma reao qumica que derrama para fora da soluo. Smbolo: Preparao Primeira fase da Grande Obra considerando que se tem mo tudo o que necessrio para se empreender. Ela consiste em triturar pedaos de Matria Prima num pilo e colocar esta matria triturada com a gua filosfica no atanor, aplicando o quinto fogo. Sob a violncia deste calor, os trs corpos separam-se em dois grupos: o corpo sulfuroso fica no atanor e os corpos salinos e mercuriais (volteis) so recolhidos num recipiente comunicando com o atanor por um pescoo (pelicano). Projeo A fase final de Coagulao na qual dirigido o poder de transformao para um corpo; o processo final fazendo ouro em qualquer Pedra ou Pedra em p (o p de projeo) lanado no metal bsico fundido para transmutar-lo. representado pelo signo da constelao de Peixes. Smbolo:

Pssaros Pssaros ascendendo indicam a volatilizao de combinaes ou a sublimao destas. Pssaros descendentes indicam a fixao de combinaes ou a condensao e precipitao dos mesmos. Pssaros mostrados ascendendo e descendo indicam o processo de Destilao. Pedra A Pedra a meta da Grande Obra. Foi visto como uma pedra de toque mgica que poderia aperfeioar qualquer substncia ou situao imediatamente. A Pedra Filosofal foi associada com o Sal do Mundo, o Corpo Astral, o Elixir, e o plano de Jesus Cristo. Smbolo: Pelicano Um recipiente circulatrio com dois alimentadores de braos laterais, condensando vapores atrs no corpo. Tem uma semelhana imaginada na forma de um pelicano que bica a seu peito. Prola Este termo tem dois significados. O primeiro designa o sal filosfico no seu estado semi-lquido; chama-se ento, "orvalho de Maio", porque no momento da sua liquefao os sais umedecendo-se assemelham-se a gotas de gua. O segundo a granulao em todos os estados. Pesos Quando o investigador possui o seu minrio e que dele separou os elementos, pode constatar que para 100 gramas de matria, h, em geral, 50 gramas de Mercrio dos Filsofos; 37,5 de enxofre dos Filsofos e 12,5 de sal do

Pulvis Solaris Pulvis Solaris o arcano qumico que representa o esprito. O "P do Sol" era uma mistura de dois ps, Solaris Preto e Solaris Vermelho. Antimnio preto combinando com auretum de enxofre faz Pulvis Solaris Preto. Antimnio preto era um sulfdico comum de antimnio, agora conhecido como stibnite. O mineral foi fundido e modo. Puro auretum de enxofre, ou "enxofre dourado", foi feito acrescentando cido sulfrico a uma mistura seca de carbonato de sdio, enxofre, lima e antimnio. A reao emitiu sulfdico de hidrognio suprido com gs, enquanto o auretum de enxofre precipita no fundo do recipiente. Pulvis Solaris vermelho foi feito combinando auretum de enxofre com uma combinao de mercrio conhecido como xido mercurial vermelho. Os alquimistas egpcios associaram a serpente com o xido mercurial vermelho e recorreram a Pulvis Solaris Vermelho como Pulvis Serpentum. Depois foram convencidos de que aquele Pulvis Solaris Vermelho realmente era o p de projeo que os permitiria transformar virtualmente qualquer coisa em ouro puro. Putrefao A primeira fase da operao de Fermentao (Solve); uma digesto na qual decompondo, essncias so reabsorvidos. O processo foi representado pelo smbolo da constelao de Leo. Dura cerca de quatro meses filosficos. o reino de Saturno; o seu odor nauseabundo. Tudo negro, muito negro. nesta fase que aparece a coroa de ouro e o sangue do drago. Smbolos:

conscincia. a mais pura essncia individual de algo que ns temos que desvelar e entender para transformar. Smbolos: Quinto Fogo o fogo secreto energtico que conduz todo o magistrio.

RRainha A Rainha simboliza a mulher, conscincia lunar e Mercrio. A Rainha nua durante as primeiras fases, mas, recupera os roupes reais ao trmino de sua transformao. A Rainha unida com o Rei a operao de Conjuno. Rebis (Vide; Hermaphrodita)

QQuadrado O quadrado ou cubo smbolo da relao aos Quatro Elementos da criao. Quintessence A Quinta-essncia o quinto elemento com que os alquimistas podem trabalhar. a presena essencial de algo ou algum, a prpria coisa viva isso animou ou deu para algo suas caractersticas mais profundas. A Quinta-essncia participa tanto do Superior quando do Inferior, o mental como tambm o material. Pode ser pensado como sendo a incorporao etrea da fora da vida que ns encontramos em sonhos e alteramos estados de

Reencarnao Solve, Coagula e as Multiplicaes sero as ltimas fases. Ento, alquimicamente, os trs corpos depurados, sumariamente certos, mas separados, so colocados desta vez num balo fechado. Sob a ao do quarto fogo, o sal e o mercrio dos filsofos sublimam-se de novo primeiro; somente, como desta vez eles no se podem evadir, ficam em contacto com o enxofre, graas ao quinto fogo indispensvel para a mistura; em seguida como a temperatura se eleva ao ponto que o enxofre filosofal pode enfim sublimar-se por sua vez, deixando as escrias no fundo do balo. Entretanto como estes trs corpos gasosos so da mesma consubstancialidade e tm uma atraco irresistvel uns pelos outros, uma mistura natural, intimamente proporcionada, cria-se no seio dos trs vapores. Assim, medida que a temperatura baixa pode-se ver no meio deles quantidade de bolhas translcidas, que pouco a pouco se espessam e endurecem. A nova granulao nasceu. Ela inclui um novo corpo, uma nova alma e um novo esprito mais puro. Rei O Rei na alquimia representa o homem, conscincia solar e o Enxofre. O Rei nu nas operaes iniciais de alquimia e recupera os roupes reais ao trmino do processo. O Rei unido com a Rainha simboliza a Conjuno. Reincarnao Ela nos dar algures ocasio de explicar em detalhe o papel dos vapores nas operaes Preparao e Solve. No se deve esquecer, com efeito, que so os "mesmos

vapores" que dissociam os elementos no primeiro caso, para os reamalgamar no segundo; Que se passa ento e porque se realiza um fenmeno oposto, quando se serve dos mesmos vapores? A resposta simples: tudo vem do Vaso no qual se elevam os ditos vapores; Na Preparao, os trs corpos primordiais triturados e misturados, so colocados num athanor filosofal, como indica Geber na sua Summa. Ento, sob a ao conjugada do fogo contido em cada um deles, tendem a sublimar-se, quer dizer, elevar-se em vapores, desde que eles cheguem ebulio. Ora, como o sal se evapora a 165C e o mercrio dos filsofos a 360C, produzem-se dois fenmenos: 1. O sal e o mercrio dos filsofos, sublimados pelo intenso calor proveniente do enxofre, evaporam-se at um balo contguo ao athanor. Aqui, sob o efeito de uma baixa de temperatura, eles se condensam e se sobrepe por ordem de densidade. 2. Porm, o enxofre dos filsofos no entrando em ebulio seno a 450C, v o acesso interdito a esta temperatura por causa da sada dos outros dois corpos que no o excitam mais. Desde ento, ele fica intacto, com toda a sua fora no fundo do athanor e, uma brincadeira de crianas operar a tripla separao. Notamos enfim, que porque a fora sulfurosa fica intacta, no sendo sublimada, que a reao Solve poder recomear em seguida.

mais no estado homeoptico que qumico; esta a razo pela quais certos autores no nomeiam mais que dois corpos: o rei e a rainha, ou melhor o seu enxofre e o seu mercrio. Portanto, sem este sal que d a coeso mineral, o minrio no existiria. Por isso na operao Preparao necessrio juntar o sal filosfico para atenuar a carncia do sal dos Filsofos. Sal Filosfico Este sal obtido de uma maneira puramente qumica. Como ele possui exatamente as mesmas caractersticas (salvo a cor) que o sal dos filsofos, os Sbios fizeram o seu sal filosfico para distingui-lo do primeiro. Quem se ocupa do Magistrio no pode ignorar este sal. Separao A terceira operao na alquimia de transformao. Smbolos de Separao incluem; espadas, foices, setas, facas, e machadinha. A operao simbolizada pelo signo da constelao de Escorpio. Smbolos: Separao dos elementos Esta operao surge no incio de Solve, no momento em que a matria tende a escurecer para ir at ao negro. Ela comea, com efeito, desde que o agente primordial posto em presena do enxofre e do mercrio dos Filsofos. A terra torna-se gua sob a ao do fogo que se transforma em ar para voltar a ser terra. Serpentes Duas serpentes representam as energias (masculinas e femininas) opondo-se na Obra. Trs serpentes representam os trs princpios mais altos; Enxofre, Mercrio, e Sal. Serpentes Aladas representam substncias volteis. Serpentes pteras (sem asas) representam substncias fixas. Uma serpente crucificada representa a fixao do voltil. Sublimao A primeira fase de Coagulao na qual os vapores solidificam; A vaporizao de um slido sem fuso ou derretendo, seguido pela condensao de seu vapor na forma de solidificar, novamente, em uma superfcie fresca. A elevao de uma coisa seca atravs do fogo, com a devida aderncia para seu recipiente. A associao de smbolo astrolgica com a Sublimao o sinal de Libra, a balana. Smbolos:

SSal Sal a terceira substncia divina em alquimia e representa a manifestao final da Pedra aperfeioada. A Tabua de Esmeralda chama isto de "A Glria do Universo Inteiro". Para Paracelsus, Sal era como um blsamo que o corpo produz para se proteger de decomposio. Tambm foi associado com o Ouroboros, a Pedra, e o Corpo Astral. Em geral, Sal representa a ao do pensamento, sendo isto o "Pensamento Uno" importa que aja na "Substncia Una" do universo ou o alquimista que medita no laboratrio interno. Smbolos:

Sal dos Filsofos Substncia rutilante que se encontra no minrio dos Sbios. Ela encontra-se

Suprfluo Resduo sulfuroso que resta no fundo do balo, depois da sublimao de Solve. de notar que um "suprfluo" indispensvel at ao stimo banhos da purificao.

TTabua Esmeralda O mais importante tratado alqumico, escrito em um bloco de esmeralda por Hermes. Trata-se de um texto curto e de significado absoluto para os alquimistas. Existem vrias formas de se interpretar os processos descritos nesta obra, o mais comum a relao da divindade com o homem. Tempo de Cozedura A fase Preparao dura dois meses Filosficos; a fase de Solve, oito meses; a fase Coagula, dezesseis meses; a fase Multiplicao, dois meses, ou seja, um total de vinte e oito meses Filosficos. Terra um dos Quatro Elementos da alquimia. Terra no senso alqumico leva as propriedades arquetpicas de manifestao, nascimento, e criao material. associada com a operao de Conjuno e representada pelo minrio verde de cobre. Smbolos: Terra Folheada A terra folheada o Sal dos Filosficos na sua fase quando comea a fundir. Todos os cristais se aglutinam uns sobre os outros e formam camadas sucessivas. Portanto no devemos esquecer que a terra filosfica o sal. Touro Ms zodiacal correspondente a Maio. Ele propcio a recolher o minrio. um dos meses em que a matria mais rica em mercrio filosofal. Trs Nveis A chave para compreender a alquimia e perceber o pensamento alqumico extremamente dinmica e acontece imediatamente em trs nveis: o fsico, o psicolgico, e o espiritual. Transformar chumbo em ouro significa mudar fisicamente e no somente com relao ao metal bsico e o metal nobre, mas tambm transformando hbitos bsicos; emoes, pensamentos e sentimentos dourados, como tambm transmutando nossas almas escuras e ignbeis na luz dourada do esprito. Desenvolvendo esta habilidade para

pensar e trabalhar imediatamente em todos os trs nveis de realidade (ficando "muito-maior"), os alquimistas criaram uma tecnologia espiritual que no s aplicada para os seus laboratrios mas, tambm para as prprias personalidades e para suas relaes com outras pessoas -- e com Deus. Triangulo O tringulo representa os trs princpios divinos, ou tambm as substncias; Enxofre, Mercrio, e Sal. Triturao Moer um slido em um p. Pulverizar com um pilo e almofariz. Esmagar. Um processo logo aps a Calcinao, quando as cinzas so modas em um p bom para Dissoluo.

UUnio Momento preciso em que, durante a sublimao os vapores salinos, sulfurosos e mercuriais se atraem e formam um novo corpo. Este corpo novo a granulao nascente. No momento da sua formao no balo, apercebe-se atravs dos vapores, quantidade de pequenas bolhas transparentes. Depois, ao passo e medida que o calor diminui, estas bolhas tornam-se gelatinosas e enfim, endurecem pouco a pouco. Uroboros (Vide; Ouroboros)

VVapores Eles tm um grande papel na arte espagrica. Na Preparao separam os corpos e em Solve reamalgama-os. Quem abrir o balo no momento em que os vapores se manifestam, ver desaparecer o seu trabalho em fumo. Estes vapores so nocivos, cheiram muito forte e so acres. Estes vapores representam tambm o ar dos Sbios, a parte sutil dos trs compostos, que o judicioso alquimista deve chegar a recorporificar. Velho Eles so trs. So trs corpos extrados do minrio primordial. Chamam-se por vezes tambm "os velhos reis". Diz-se que eles morrem a fim de ressuscitar plenos de vida, de fora e de

juventude. Neste caso, faz-se aluso ao enxofre e ao mercrio dos Filsofos, que so mortificados durante a Preparao. Esta mortificao ou dissoluo chamada "morte" seguida pouco tempo depois por uma sublimao que reconstitui estes trs corpos purificados. Esta sublimao ento verdadeiramente uma ressurreio para estas trs matrias, que desembaraadas das suas escrias reencontram um novo aspecto e novas foras. Ventre Sob a ao do fogo espermtico do elemento macho, o fogo matricial da fmea desperta. Uma reao em cadeia desencadeia-se; o incio da sublimao dos trs corpos, sublimao que se traduz pela elevao de vapores no alto do vaso. Em seguida estes trs corpos vaporosos encontrando entre eles uma atrao natural unem-se. Ora como um deles tende a formar-se em terra quando separado da sua massa, resulta que pequenas esferas se formam no centro dos vapores. Verbo O mundo, dizem-nos foi criado pelo Verbo. Ora, se ns cremos em certos Templos Indianos e Tibetanos, a Grande Criao residiu em Trs Palavras, consideradas desde sempre come santas e sacras. Ei-las pela ordem pela qual nos foram transmitidas. Kshra, Ogs, Hingula. de toda a evidncia que aquele que penetrou no sentido, ver o mistrio bem clarificado; o primeiro termo indicando, com efeito, o Agente Primordial, o segundo o Fogo Secreto e o terceiro a Matria Prima. Notamos enfim, que o conjunto da primeira letra de cada palavra acaba por iluminar o entendimento. Vinho Vinho smbolo do processo de Fermentao e de espiritualizao da matria. Smbolo: Vitriol / vitrolo Vitriol o lquido mais importante na alquimia. Foi dele que todas as outras reaes aconteceram. Vitriol foi destilado de uma substncia oleosa verde, que foi formada naturalmente pelo desgaste sofrido em pedras de enxofre. Este Vitriol Verde simbolizado pelo Leo Verde em desenhos. Depois que o Vitriol Verde (sulfato de cobre) foi coletado, estando com aquecimento baixo e quebrado em combinaes de ferro e cido sulfrico. O cido estava fora, separado atravs da Destilao. A primeira destilao produz um lquido marrom que fedido a ovos podres, mas

uma destilao adicional rende um leo quase inodoro, amarelo, chamo-se Vitriol simplesmente. O cido que dissolve tecido humano prontamente e severamente corrosivo maioria dos metais, embora no tenha nenhum efeito em ouro. Vitriol branco sulfato de zinco; Vitriol azul sulfato de cobre. Smbolos:

Via Seca Esta via menos conhecida que a mida, embora mais rpida (4 quatro meses filosficos). A sua diferena reside nas primeiras manipulaes do Solver. Os Sbios servem-se ento do seu Agente sob a forma de terra. Como este no alterado pela umidade do ar, ele mais ativo e cose a matria mais vivamente. O seu inconveniente que muito nocivo de respirar e preciso muito pouca coisa para fazer explodir o balo de to forte o calor despendido. Via mida Via geralmente seguida por ser a mais descrita para realizar a Grande Obra. A sua durao de 28 meses filosficos. Ela relativamente a mais fcil e tambm a menos txica e de menor perigosa.

XXanthosis (Vide; Faze Amarela)

Z

Zodaco De acordo com a Doutrina de Correspondncias na Tabua de Esmeralda ("O Superior como o Inferior..."), as estrelas encontram expresses no gnero humano. Em alquimia, essencial consultar o zodaco antes de comear quaisquer das operaes principais. Smbolos:

finis

Formatao de fontes: Book Antiquas; Gothic Leaf; FormalScrp421 BT