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Dicas para o TCC

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Temas de Estudo Área de finanças

Planejamento financeiro Comportamento dos agregados econômicos do setor público Análise de alternativas de investimento e desinvestimento Análise econômica-financeira Mercados de capitais Estrutura de capital e política de dividendos Administração de curto prazo

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CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS Do ponto de vista da sua natureza

pode ser: Pesquisa Básica: objetiva gerar

conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.Envolve verdades e interesses universais.

Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.Envolve verdades e interesses locais.

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CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser:

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...).

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Pesquisa Qualitativa Considera que há uma relação dinâmica entre o

mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa.

Não requer os uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

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Do ponto de vista dos objetivos

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Pesquisa Exploratória

Visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.

Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de caso.

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Pesquisa Descritiva

Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.

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Pesquisa Explicativa Visa identificar os fatores que determinam

ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto.

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Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.

Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico.

Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:

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Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:

Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

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Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:

Pesquisa-ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

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Métodos Científicos

É um conjunto de de processos ou operações mentais que se deve empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa.

Os métodos que fornecem bases lógicas à investigação são:

Método dedutivo Método indutivo Método hipotético-dedutivo Método dialético Método fenomenológico

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Método Dedutivo Método proposto pelos racionalistas,

Descartes, Spinoza, Leibniz, que pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro.

O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular chega a uma conclusão.

Usa o silogismo, construção lógica, para a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão. As conclusões são verdadeiras.

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Método indutivo Método proposto pelos empiristas,

Bacon, Hobbes, Locke, Hume. Considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios preestabelecidos.

No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta.

As constatações particulares levam à elaboração de generalizações.(Lakatos & Marconi,1993).

As conclusões são apenas prováveis.

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Método hipotético-dedutivo Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte

linha de raciocínio: “quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema”.

Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses.

Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas.

Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses.

Enquanto no método dedutivo procura-se a todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la” (Gil, 1999, p.30).

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Método Dialético Dialética – arte do diálogo ou da

discussão; Desenvolvimento de processos gerados por oposições que provisoriamente se resolvem em unidades.

A história da lógica e da humanidade seguem uma trajetória dialética, nas quais as contradições se transcendem, mas dão origem a novas contradições que requerem solução.

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Método Fenomenológico

Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é.

A realidade é entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado.

A realidade não é única; Existem tantas realidades quantas forem as suas interpretações e comunicações.

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Meios técnicos para investigação

Método Experimental Método Observacional Método Comparativo Método Estatístico Método Monográfico

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Método Experimental

Consiste em submeter o objeto de estudo à influência de certas

variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados

que a variável produz no objeto.

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Método Observacional

É um dos mais utilizados Um dos mais primitivos Um dos mais modernos, pois

possibilita o mais alto grau de precisão nas pesquisas sociais

É em grande parte utilizado associado a outros métodos

Apenas observa-se o que já aconteceu

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Método Comparativo

Procede pela investigação dos indivíduos, classes e fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças ou semelhanças entre eles.

Possibilita o estudo comparativo de grandes grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo

É visto geralmente como superficial

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Método Estatístico Fundamenta-se na aplicação da

teoria estatística e da probabilidade. As conclusões não podem ser tidas

como absolutas, mas dotadas de boa probabilidade de serem verdadeiras.

Permite determinar a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro.

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Método Monográfico

Parte do princípio de que um estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes.

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Fases para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa

Seleção do tópico ou problema para investigação

Definição e diferenciação do problema Levantamento de hipóteses de trabalho Coleta, sistematização e classificação

dos dados Análise e interpretação dos dados Relatório do resultado da pesquisa

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As etapas da pesquisa Escolha do Tema Revisão da Literatura Justificativa Formulação do problema e Hipóteses Determinação dos objetivos Metodologia Coleta de dados Tabulação e apresentação dos dados Análise e discussão dos resultados Conclusão Redação e apresentação do trabalho

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Escolha do Tema

Deve atender aos interesses do pesquisador e as suas qualificações e limitações.

Verificar se existem fontes de consulta disponíveis; em existindo são passíveis de manuseio; bem como recursos financeiros e materiais?

O pesquisador tem conhecimento prévio sobre o assunto?

O assunto pesquisado pode trazer contribuição para a sociedade e a ciência?

O assunto permite a criação de novos conhecimentos?

Qual a importância do assunto em termos científicos e práticos?

Responde a pergunta: O que estudar?

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Revisão da literatura Deverá responder as seguintes questões:

Quem já escreveu sobre o assunto? O que já foi publicado? Que aspectos já foram abordados? Que lacunas existem?

Possibilita identificar: Elementos para evitar a duplicação de estudos

sobre o assunto Possibilita um melhor delineamento do

problema a ser estudado

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Justificativa

Nesta fase o pesquisador deve refletir sobre o Por quê? da pesquisa

Deve convencer sobre a importância da pesquisa Deve apresentar as razões: de preferência pelo tema qual a relevância quais os pontos positivos o estágio em que se encontra a teoria sobre o assunto possibilidade de sugerir modificações no âmbito da

realidade abarcada pelo tema proposto

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O Problema

Definição de problema: questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.

Problema científico é aquele que envolve variáveis testáveis; que se possa verificar a sua veracidade ou não.

Na escolha do problema deve-se considerar o seguinte: Qual a importância do fenômeno a ser pesquisado? Que pessoas ou grupo de pessoas serão

beneficiados? Qual a sua relevância em termos científicos (pode

conduzir a novos conhecimentos) e práticos?

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Como formular problemas

É um processo contínuo de pensar reflexivo, cuja formulação requer conhecimentos prévios do assunto, ao lado da imaginação criadora.

Um problema deve: Viável, ou seja, ser eficazmente resolvido através

da pesquisa Relevante, capaz de trazer conhecimentos novos Exeqüível Atender a uma oportunidade de pesquisa

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Como formular problemas

O conhecimento prévio do assunto facilita a elaboração do problema

Importante realizar uma imersão sistemática no objeto de estudo

Realizar o estudo da literatura existente

Discutir o assunto com pessoas que acumulem experiências práticas

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Regras para formulação de problemas

Redigir o problema em forma de pergunta: Facilita a identificação do que realmente se quer pesquisar

Deve ser claro e preciso: Os termos usados devem ser claros, sem deixar margem para interpretação dúbia

Deve ser empírico: Nem sempre é fácil atender a esse requisito, ou seja, o problema deve evitar envolver juízos de valores

Deve ser passível de solução: deve-se conhecer a tecnologia adequada à solução, em não conhecendo é preciso proceder as investigações necessárias ao seu domínio

Deve ser delimitado a uma dimensão viável: deve-se reduzir a tarefa a um aspecto que possa ser tratado dentro de um único estudo, ou dividido em sub-problemas a serem estudados separadamente.

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Determinação de objetivos É um fim ao qual a pesquisa se destina; Geralmente é uma ação proposta para

responder a questão apresentada no problema;

Devem ser coerentes com a justificativa e o problema proposto;

Pode ser Geral ou específico. O primeiro será a síntese geral do que se pretende atingir; os específicos explicitarão os detalhes e serão um desdobramento do objetivo geral;

Devem iniciar com um verbo no infinitivo.

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A formulação de Hipóteses Hipóteses são suposições colocadas como respostas

plausíveis e provisórias, pois podem ser confirmadas ou não, para o problema de pesquisa.

Um problema pode ter uma ou mais hipóteses. As hipóteses irão nortear a escolha dos

procedimentos metodológicos a serem utilizados na pesquisa de forma a sustentar, comprovar ou refutar as hipóteses levantadas.

A hipótese define até onde o pesquisador quer ir. É sempre uma afirmação, uma resposta possível ao problema proposto.

Podem ser explícitas ou implícitas.

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A formulação de Hipóteses

Não existe regra para a elaboração das hipóteses, porém podem ser consideradas como fontes de hipóteses as seguintes: Observação; Resultados de outras pesquisas; Teorias; Intuição; Analogias; A cultura em geral; Experiência pessoal; etc.

Para que uma hipótese seja útil é necessário que: A hipótese deve estar enquadrada dentro de

um sistema conceitual do referencial teórico. O pesquisador conheça os procedimentos

metodológicos da pesquisa científica. Ter condições de fazer análises das hipóteses

em função das variáveis

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A formulação de Hipóteses A forma mais comum de apresentação de uma

hipótese é do tipo SE x ENTÃO y. Tipos de hipóteses:

Casuísticas – referem-se a algo que ocorre em determinado caso; afirmam que um objeto, pessoa, fato tem uma determinada característica

Hipóteses que se referem à freqüência dos acontecimentos – antecipam que determinada característica ocorre, com maior ou menor freqüência, em um determinado grupo, sociedade, etc.

Hipóteses que estabelecem relações entre variáveis

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Características das hipóteses Deve ser conceitualmente exata A redação de seu enunciado deve ser na forma

de sentença declarativa Deve estar vinculada a métodos e técnicas que

se ajustam a pesquisa Deve manter relação com o problema Deve estabelecer relação com duas ou mais

variáveis Deve ser concisa Devem ser omitidos termos que refletem

subjetividade, tais como: bom, ruim, pouco, muito,...

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Análise Inferencial

Estimação

Decisões Estatísticas

Relações entre variáveis

Conclusões em relação a populações a

partir de amostras

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Medidas Inferenciais

Qualitativas –

nominal

Quantitativas - número

Freqüências e

proporções Médias, desvio-padrão,

variância, coeficiente de

variabilidade, etc.

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Determinação da Amostra Considerar que o Universo a ser investigado

pode ser grande daí a necessidade de trabalhar com Amostras.

A amostra tem de ser representativa do universo pesquisado.

Conceitos Básicos: Universo: é o conjunto definido de elementos que

possuem determinadas características comuns. Amostra: subconjunto do universo pelo qual se

estabelecem ou se estimam as características desse universo.

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Tipos de Amostragem

Probabilística - inferências populacionais e comparações : determinadas de forma rigorosamente científica e se baseiam em regras estatísticas. As mais usuais são: Aleatória Simples; Sistemática; Estratificada;

por Conglomerados; por Etapas.

Não Probabilística - comparações: não apresentam fundamentação matemática ou estatística, dependendo unicamente da escolha do pesquisador. As mais comuns são: Por acessibilidade; por Tipicidade e por Cotas

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Amostras probabilísticas

Aleatória simples: consiste em atribuir a cada elemento do universo um número único para depois selecionar alguns deles deforma casual. Utiliza-se normalmente a Tábua de números aleatórios.

Sistemática: requer que o universo seja ordenado de modo que cada elemento possa ser unicamente identificado pela posição. Para efetuar a escolha da amostra, procede-se à seleção de um ponto de partida aleatório entre 1 e o inteiro mais próximo à Razão da amostragem (número de elementos do universo e o número de elementos da amostra = N/n). A seguir, selecionam-se itens em intervalos de amplitude N/n.

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Amostras probabilísticas Estratificada: caracteriza-se pela seleção de uma

amostra de cada subgrupo do universo considerado. O fundamento para delimitar o subgrupo pode ser encontrado em propriedades como sexo, idade, classe social, etc.

Por Conglomerados: é indicada em situações em que é difícil a identificação de seus elementos, como por exemplo a população de uma cidade.

Conglomerados típicos: quarteirões, famílias, edifícios, etc. Por Etapas: é utilizada quando o universo se compõe de

unidades que podem ser distribuídas em diversos estágios.

Exemplo: Brasil, suas Microrregiões, Municípios, Bairros, Quadras, Domicílios.

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Amostras Não probabilísticas Por Acessibilidade ou conveniência: forma destituída de

qualquer rigor estatístico. O pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que esses possam, de alguma forma representar o universo.

Por Tipicidade ou intencional: consiste em selecionar um subgrupo do universo que, com base em informações disponíveis, possa ser considerado representativo do universo. Requer o conhecimento do universo e de seus subgrupos.

Por Cotas: desenvolvida em três fases: Classificação do universo em função de propriedades tidas

como relevantes ao fenômeno a ser estudado; Determinação da proporção do universo a ser colocada em

cada classe,com base na constituição conhecida ou presumida do universo, e

Fixação de cotas para cada observador ou entrevistador encarregado de selecionar elementos da população pesquisada, de modo tal que a amostra seja proporcionalmente de todas as classes observadas.

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Erro amostral

Diferença máxima admitida entre:

Medida da população e medida da amostra Os resultados obtidos não são rigorosamente

exatos em relação ao universo; sempre ocorrem erros e esses são menores a medida que o tamanho da amostra aumenta. Usualmente utiliza-se erro permitido entre 3 e 5%.

Erro absoluto – em valores

Erro relativo – em percentual

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Tamanho de amostras

Variável quantitativaErro amostral absolutoPopulação infinita População finita

nz

2

nz N

N z

2 2

2 2 21

( )

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Tamanho de amostras

Variável quantitativaErro amostral relativoPopulação infinita População finita

nz

r

2

nz N

N zr

2

2 2 2

2

1

( )

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Tamanho de amostras

Variável qualitativaErro amostral relativoPopulação infinita População finita

nz p q

r

2

2 nz p q N

N z p qr

2

2 21 ( )

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Coleta de Dados

Se faz através da utilização de técnicas. Técnica é um conjunto de preceitos ou

processos de que se serve uma ciência ou arte.

Os dados podem ser obtidos de duas fontes: Documentação Indireta Documentação Direta

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Documentação Indireta Pesquisa documental: as

fontes são documentos escritos ou não, podendo ser: primárias ou secundárias (transcritas das primárias); contemporâneas ou retrospectivas.

Pesquisa bibliográfica (livros, jornais, revistas, meios audiovisuais, material cartográfico, teses, monografias, pesquisas, etc)

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Documentação Direta Tem sua origem, geralmente, no local onde os

fenômenos acontecem. Pode ser obtida de duas formas: Pesquisa de campo ou Pesquisa de laboratório.

Pesquisa de Campo: consiste na observação de fatos e fenômenos que ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro das variáveis que se presume relevantes analisar.

São de três tipos: quantitativo-descritivos; exploratórias; experimentais

Compreende as seguintes fases: Pesquisa bibliográfica Determinação das técnicas a serem empregadas na coleta de

dados e na determinação da amostra Determinação de como os dados serão registrados e quais as

técnicas de análise.

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Observação

Técnica de coleta de dados que se vale dos sentidos para coletar os dados. Não consiste somente em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejem estudar.

Vantagens e limitações Tipos de observação:

Assistemática Sistemática Não participante Participante Em equipe Na vida real Em laboratório

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Observação

Vantagens: É uma forma direta de estudar vários fenômenos Exige menos do observador do que outras técnicas Permite a coleta de dados sobre aspectos comportamentais Depende menos da introspecção ou da reflexão Permite a constatação da fatos que não eram contemplados

no roteiro de entrevistas ou questionários Limitações:

O observado pode influir no comportamento do observador Possibilidade de ocorrência de fatos nos momentos em que

o observador não se encontra presente Imprevistos podem interferir na atividade de observação O tempo de duração dos fenômenos é variável podendo

dificultar a observação e o registro concomitante dos dados

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Entrevistas

Encontro entre duas ou mais pessoas, a fim de obter informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional.

Tipos de entrevistas: Padronizadas ou estruturadas Despadronizada ou não estruturada painel

Vantagens e limitações Preparação da entrevista Diretrizes da entrevista

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Entrevistas Vantagens:

Possibilita a obtenção de dados em profundidade Não exige que o entrevistado saiba ler e escrever Oferece flexibilidade na condução do questionamento Permite captar a comunicação não-verbal emitida pelo entrevistado Permite a solução de dúvidas tanto por parte do entrevistado como

do entrevistador Limitações:

Possibilidade de falta de motivação do entrevistado em responder aos questionamentos

Dificuldade de expressão verbal por parte do entrevistado e/ou entrevistador

Custos envolvidos na realização das entrevistas Possibilidade de o entrevistador influir nas respostas do entrevistado Possibilidade de exigir muito tempo para sua realização

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As instruções do entrevistador devem ser claras (quanto tempo dispõe, se há possibilidade de gravar ou não, etc.)

As questões devem ser elaboradas de modo a facilitar o entendimento pelo entrevistado e obter as informações necessárias ao entrevistador

Questões abertas devem ser evitadas As questões devem ser ordenadas de forma a

possibilitar o engajamento do entrevistado bem como a manutenção se seu interesse na entrevista

Evitar perguntas iniciais que possam levar a recusa de fornecimento de resposta por parte do entrevistado

Preparação da entrevista

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Realização da Entrevista Estabeleça um contato inicial com a finalidade de

determinar hora e local para a realização bem como possibilitar que o entrevistado se prepare para a entrevista

Inicie criando um clima de cordialidade e simpatia, favorável a realização da entrevista

Apresente a finalidade da visita, os objetivos da pesquisa, nome da entidade e principalmente a importância da participação do entrevistado

Deixar claro que a entrevista tem caráter confidencial e que as informações prestadas serão tratadas de forma a manter a fonte em segredo, quando for o caso

Faça uma pergunta de cada vez e somente após estar satisfeito com a resposta passe para a seguinte

As perguntas não devem deixar implícitas as respostas Estimule as respostas completas

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Questionário

Instrumento de coleta de dados constituído de uma série de perguntas ordenadas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.

Vantagens e desvantagens Processo de elaboração Pré-teste Classificação das perguntas Conteúdo e vocabulário Ordem das perguntas

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Vantagens e Limitações do questionário

Vantagens: Possibilita atingir um grande número de pessoas mesmo que

dispersas geograficamente Implica em menores gastos com pessoal Garante o anonimato nas respostas Permite que as pessoas respondam quando acreditarem ser

mais conveniente Não expõe as pessoas à influência das opiniões do

pesquisador Limitações:

Exclui pessoas quem não saibam ler e escrever Impede o auxílio ao entrevistado quando do surgimento de

dúvidas Não garante a devolução devidamente preenchido e pela

pessoa certa Envolve, geralmente, um número pequeno de perguntas

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Construção do questionário Usar questões abertas ou fechadas? Devem ser incluídas apenas questões relacionadas com o

problema pesquisado Não incluir questões para as quais as respostas possam ser

obtidas de outras formas As questões devem favorecer a tabulação posterior dos dados Evitar pessoas que façam referência a intimidade das pessoas As questões devem ser formuladas de forma clara e objetiva As questões devem levar a uma única interpretação As questões não devem induzir à resposta As questões devem referir-se a uma única idéia de cada vez Iniciar com questões gerais e posteriormente as específicas Deve-se realizar um pré-teste do questionário

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Formulários

Consiste em uma lista formal, catálogo ou inventário destinado à coleta de dados resultantes quer da observação, quer de entrevista, cujo preenchimento se dá pelo pesquisador, à medida que os fatos ou fenômenos ocorrem ou que recebe as respostas, ou ainda pelo pesquisado sob a orientação do pesquisador.

Vantagens e desvantagens Apresentação do formulário

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Escalas Instrumento científico de observação e mensuração

dos fenômenos sociais. Foi idealizada com a finalidade de medir a intensidade das atitudes e opiniões na forma mais objetiva possível.

Tipos de escalas: Escalas de mensuração: Nominal, Ordinal, Intervalar Escala de ordenação: de pontos, de classificação direta, de

combinação binárias Escalas de intensidade Escalas de distância social Escala de Thurstone Escala de Likert Escalograma de Guttman

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Medidas escalares

Escalas nominais 1. Sim 2. Não 3. Não sei

Escala gráfica( ) ( ) ( )

Escala Likert5. Ótimo 4. Bom 3. Regular 2. Ruim 1. Péssimo5. Muito favorável 4. Pouco favorável 3. Indiferente 2. Um pouco desfavorável 1. Muito desfavorável 5. Concordo totalmente 4. Concordo em parte 3. Indeciso (nem aprovo nem desaprovo) 2. Discordo em parte 1. Discordo totalmente.

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Medição das variáveis

Nominais – operação contagemmarcas, cores, modelos, sexo, tipo de loja, regiões, uso/não uso, gosta/não

gosta, ocupação, etc

Ordinais – ordens de preferência marcas, cores, modelos, tipo de loja,

produtos, etc

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Medição das variáveis Intervalares ou escalares – escalas sem

incluir o zeroatitudes, opiniões, conscientização e

preferências

Razão – escalas ou intervalos com inclusão do zero

renda, idade, altura, número de consumidores, número de lojas, quantidade de produtos consumidos, número de vezes

que o produto é comprado ao mês, tamanho da empresa, preço, volume de vendas, lucros,

participação no mercado, etc.

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Medição das variáveisQUADRO 1 – Uso de medidas de tendência central e de dispersão,

segundo as escalas

Escala da variável

Medidas de

Posição Dispersão

Nominal Moda Distribuição de freqüência (absoluta e relativa)

Ordinal MedianaQuartis, decis e centis

OrdenamentoAmplitude

Escalar ou razão

Média aritmética

Distribuição de freqüência acumulada (absoluta e relativa)Desvio médio; Desvio-padrãoCoeficiente de variação

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Tabulação dos Dados

Nessa etapa deverão ser utilizados recursos que permitam organizar os dados obtidos, tais como o computador, na pesquisa de campo.

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Análise e Discussão dos Resultados

Consiste na etapa de interpretação dos dados coletados e tabulados por parte do pesquisador. A análise deve ser feita de forma a atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar as hipóteses elaboradas.

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Estimação

Estimativas por ponto:  Estimativa de um parâmetro populacional

dado por um único número em função do resultado do estimador de uma amostra.

Estimativas por Intervalo de Confiança ou de Estimação:

 Estimativa do parâmetro populacional dada por um intervalo de dois números, entre os quais pode-se afirmar que ele esteja situado. 

Intervalo soma e subtração do erro de amostragem ao estimador da amostra.

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Intervalo de confiança para médias

Amostras com 30 ou mais elementosDesvio padrão populacional

Conhecido Desconhecido

x

x zx

x

x z sx

Amostras com menos de 30 elementos

Conhecido Desconhecido

x

x tx

x

x t sx

Desvio padrão populacional

Page 72: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Intervalo de confiança para proporçõesAmostras com 30 ou mais elementos

Desvio padrão populacional Conhecido Desconhecido

p p

p p zr

p

'

' '

p p

p p z sr

p

'

' '

Amostras com menos de 30 elementos

Conhecido Desconhecidop p

p p tr

p

'

' '

p p

p p t sr

p

'

' '

Desvio padrão populacional

Page 73: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Decisões estatísticas

Classificação dos testes de hipóteses Casuísticos – definição de características

Freqüência de acontecimentos

Associação de variáveis ou

comparabilidade

De dependência entre duas ou mais

variáveis

Page 74: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Etapas do teste de hipótese

Formulação das hipótesesH0 = hipótese nula

H1 = hipótese alternativa Tipo de teste Nível de significância Seleção da distribuição estatística Estabelecer o valor crítico do teste Determinação do valor real da distribuição Tomada de decisão

Page 75: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Tipo de teste e valor críticoTeste unilateral H0 = 10 H1 > 10

H0 = 10 H1 < 10

T Teste bilateral H0 = 10 H1 ≠ 10

Page 76: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Escolha da Distribuição Estatística Médias n ≥ 30 Distribuição Normal Médias n < 30 Distribuição t de

Student Diferença de duas médias

n ≥ 30 Distribuição Normaln < 30 Distribuição t de Student

Diferença de mais de duas médiasDistribuição F – Análise de variância

Teste de FreqüênciasDistribuição Qui-Quadrada

Page 77: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Valor real do teste

Teste com médias Distribuição Normal

Distribuição t de Student

zx

x

tx

sx

Page 78: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Valor real do teste Diferença de duas médias

Hipóteses H0 = H1 >

H0 = H1 <

H0 = H1 ≠

n1 + n2 ≥ 30 Distribuição Normal

n1 + n2 < 30 Distribuição t de Student z

x x

n n

1 2

2

1 2

1 2

2

^

^

tx x

n n

1 2

2

1 2

1 2

2

^

^

Page 79: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Valor real do teste

Teste de FreqüênciasDistribuição Qui-Quadrada

22

1

e

ei

k

Entrada simples

Tabela de contingência

Page 80: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Tomada de decisão

Page 81: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Teste com médias Amostras de tamanho 30

Distribuição Normal – Grau de confiança

Amostras de tamanho < 30 Distribuição t de Student – Nível

de Significância – Graus de liberdade

zx

x

tx

sx

Page 82: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Diferença de duas médias Populações iguais ou diferentes

Amostras de tamanho n1 + n2 ≥ 30 Distribuição Normal – Grau de confiança

Amostras de tamanho n1 + n2 < 30

Distribuição t de Student – Nível de significância (n1 + n2 - 2) graus de liberdade z

x x

n n

1 2

2

1 2

1 2

2

^

^

tx x

n n

1 2

2

1 2

1 2

2

^

^

^ 2

1 12

2 22

1 2

1 1

2

n s n s

n n

Page 83: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Teste de Freqüências

Distribuição Qui-Quadrada

22

1

e

ei

k

Entrada Simples ou ajustamento

Grau de Confiança

Graus de liberdade

Freqüências observadas e esperadas

Page 84: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Teste de Freqüências

Distribuição Qui-Quadrada

22

1

e

ei

k

Tabela de contingência ou associações

Grau de Confiança

Graus de liberdade

Freqüências observadas e esperadas

Page 85: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Limitações do Teste Qui-Quadrado

Freqüências observadas ou

esperadas< 5

SoluçãoAgrupar as freqüências menores

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Conclusões das análises

Deve apresentar a síntese dos resultados obtidos com a pesquisa . Deverá explicitar se os objetivos foram alcançados, se as hipóteses ou pressupostos foram confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deverá ressaltar a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico ou para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, bem como a possibilidade de aplicação prática no meio profissional, se for o caso.

Page 87: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Trabalhos Científicos formas de apresentação

Monografias Dissertações Teses Comunicação

científica Artigos científicos

Page 88: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Monografias Trabalho escrito sistemático e completo Tema específico ou particular de uma ciência

ou parte dela Estudo pormenorizado e exaustivo,

abordando vários aspectos e ângulos do caso Tratamento extenso em profundidade Metodologia específica Contribuição importante, original e pessoal

para a ciência

Page 89: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Artigos

São pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem matéria de um livro.

Apresentam o resultado de uma pesquisa ou estudos e distinguem-se das demais tipos de trabalhos científicos pela sua reduzida dimensão e conteúdo.

Page 90: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

O Estilo da Redação

Um artigo deve ser: Claro Conciso Objetivo Usar a linguagem correta Evitar repetições e explicações inúteis Atenção especial para com o título – esse

deve expressar o conteúdo do trabalho.

Page 91: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Artigos É um texto com autoria declarada, que

apresenta e discute idéias, métodos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento.

Tipos de artigos: Artigo original: quando apresenta temas ou

abordagens próprias. Geralmente relatam resultados de pesquisa e são chamados em alguns periódicos de artigos científicos;

Artigo de revisão: quando resume, analisa e discute informações já publicadas. Geralmente resultado de pesquisa bibliográfica.

Page 92: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Bibliografia Consultada

ALVES, Magda. Como escrever Teses e Monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

BARROS, A. J. P; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002

COOPER, D. R; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. 7.ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2004.

EASTERBY-SMITH, Mark; THORPE, Richard; LOWE, Andy. Pesquisa gerencial em Administração. São Paulo: Pioneira, 1999.

DEMO, Pedro. Metodologia Científica: em ciências sociais. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1995.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

ROCHA, Odília Fachin. Fundamentos de Metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

ROESCH, Sylvia M. A. Projetos de estágio do curso de Administração. São Paulo: Atlas, 1999.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 5. ed. São Paulo: Cortez/Editores Associados, 1992.

VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Page 93: Dicas para o TCC Aula 2 Professora: Renata de Oliveira Silva

Modelo de Projeto de Pesquisa (Vergara)

SUMÁRIO1. O PROBLEMA1.1 Intodução1.2 Objetivos1.3 Suposição ou questões a serem repondidas1.4 Delimitação do estudo1.5 Relevância do Estudo2. REFERENCIAL TEÓRICO3. METODOLOGIA3.1 Tipo de pesquisa3.2 Universo e amostra3.3 Coleta de dados3.4 Tratamento dos dados3.5 Limitações do método4. CRONOGRAMA5. REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICASANEXOS

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Modelo de Projeto de Pesquisa (Roesch)

SumárioApresentação1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE1.1 Caracterização da organização e seu Ambiente1.2 Situação problematíca1.3 Objetivos1.4 Justificativa2. REVISÃO DA LITERATURA3. METODOLOGIA3.1 Plano ou delineamento da pesquisa3.2 Definição da área ou população-alvo do estudo3.3 Plano de amostragem3.4 Plano e instrumentos de coleta3.5 Plano de Análise dos dados4. CRONOGRAMA5. ORÇAMENTOREFERÈNCIAS BIBLIOGRÁFICASANEXOS

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Modelo de Projeto de Pesquisa

FOLHA DE ROSTOAPRESENTAÇÃOSUMÁRIO1. INTRODUÇÃO1.1 Tema e definição do problema 1.2 Objetivos1.3 Delimitação do estudo1.4 Justificativa e relevância do estudo2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA3. METODOLOGIA3.1 Plano ou delineamento da pesquisa3.2 Definição da área ou população-alvo do estudo3.3 Plano de amostragem3.3 Plano e instrumento de coleta de dados3.4 Plano de análise dos dados3.5 Limitações do método4. CRONOGRAMA5. ORÇAMENTO6. REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICASANEXOS