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Ano 91 - Nº 24.201 - São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 2014
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São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.201R$ 1,40
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24201
Página 4
Desconstr uçãode Marina
Ela estava do lado dafraude... do Mensalão...
É precisoinvestigarse Marina
fez caixa 2
No futuro eno passado,Lula cai nop r e s e n t e.Ic
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dão
Con
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o
Páginas 14 e 15
Po u p a n ç a ,Bolsa e carros dão
marcha à ré.
Os mestres de obra do PT e PSDB tocam as grandes frentes da empreitada para abalar as bases de Marina Silva. Págs. 5 a 7
Quem aí foi consultado?SP terá 400 km de ciclovias. A implantação apressada do
projeto de Haddad movimentou debate na ACSP – e n t i d a deque, a exemplo do resto, sequer foi ouvida. Pág. 9
Paulo Pampolin/Hype
Soldados ucranianos(esq.) seguem tentandoimpedir o avanço detropas russas. Opresidente Poroshenkoe separatistas podemordenar um cessar-fogo hoje. Pág. 8
Enquantoo cessar-fo g onão vem
A californiana Los Angelesbrilha ainda mais forteno verão, com seus passeiosaos estúdios de cinema,shoppings, praias... Pág. 20
Estrelas no céu,nas calçadas...
Rejane Tamoto/DC
Gle
b G
aran
ich/
Reut
ers
Jovens vinicultores reunidosno grupo South Pack fogem da
receita tradicional. Pág. 11
Caras novas novinho australiano
UNO agora temStart&Stop. Pág. 19
Esse desligae liga sozinho
no trânsito
Divulgação
Montagem de Paulo Zilberman com foto de Milena Aurea/Estadão Conteúdo
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
... ÀS MÃES PRETASDE EMPREGADAS DOMÉSTICAS...
Milton Mansilha/Divulgação
Lorena da Silva Telles, autora de Liber tasentre sobrados – Mulheres negras no trabalhodoméstico em São Paulo (1880-1920).
A julgar pelos estudos da
historiadora paulistana
Lorena da Silva Telles, 34
anos, certamente a tradição
de contarmos com a excelência das
cozinheiras negras tem a ver com a
escravidão. Lorena, coincidentemente um
nome de sabor senhorial, está lançando,
sob a forma de livro, sua tese de mestrado
defendida junto à USP intitulada Libertasentre sobrados – Mulheres negras no trabalhodoméstico em São Paulo (1880-1920)(Alameda Casa Editorial). Ali ela
demonstra que as mulheres das senzalas,
em boa parte, foram compulsoriamente
encaminhadas para o trabalho doméstico,
dele tornando-se reféns após a abolição
em 1888. Não poderia ser de outra forma,
uma vez que, pela condição social, raras
coisas poderiam aprender a fazer senão
enveredar pelas artes da cozinha; limpar,
lavar e passar ou engomar além de
entreter as crianças dos amos. A pesquisa
mostra que a vida pós-libertação não lhes
mudou nesse aspecto e nem foi fácil. O
salário em torno de 20 mil réis não
permitia sequer pagar um quarto para
morar naquela São Paulo de 48 mil
habitantes. De modo que trabalhavam nas
casas de famílias em troca de comida,
roupa e abrigo; destinando sua merreca
salarial para coisas miúdas. A
investigação também revelou haver uma
rotatividade alta, que Lorena não tem
dúvidas em atribuir ao assédio dos patrões
contra as negras, conforme ocorria nas
relações de casa grande, salvaguardando
que a nova liberdade lhes possibilitava,
pelo menos, mudar de emprego. Esta
informação lhe chegou através do controle
de empregados feito pela polícia da cidade
– cadastro com fins meramente criminais.
Tais circunstâncias contribuíram para
reforçar a desqualificação do trabalho
doméstico que, aliás, é registrada desde
os primórdios das sociedades humanas,
transferindo, naquele Brasil que emergia
dos tempos coloniais, este pouco apreço
às negras em particular. "Essa herança
recaiu sobre as empregadas domésticas
de hoje", esclarece Lorena. "Não é por
acaso que agora, em 2014, estejamos
discutindo os direitos trabalhistas das
empregadas domésticas. Ainda
sobrevive entre nós um resquício da
cultura escravagista."
As escravas libertas que fazem parte
do período estudado por Lorena
também podiam optar em trabalhar
como amas de leite. O serviço consistia
em amamentar bebês das patroas,
prática que também remontava à casa
grande. Tratava-se, na maioria das
vezes, de um capricho estético das
matriarcas, no sentido de preservar o
frescor dos seios das arremetidas de
suas criancinhas. Era um trabalho
melhor remunerado – 40 mil réis – que
ganhou certa aura afetiva e altruística
bem representada pela figura abnegada
da "mãe preta", talvez porque o motivo
real fosse constrangedor. A atividade, a
rigor, deveria causar desconforto aos
corações mais sensíveis. Os anúncios a
respeito publicados nos jornais eram,
por exemplo, cruamente racistas. Dava-
se preferência às mulheres brancas,
leia-se migrantes europeias, entre as
quais as alemãs eram mais
requisitadas. Era uma discriminação
generalizada que, por ironia, informa
Lorena, serviu de argumento para uma
causa nobre: o estímulo ao aleitamento
materno. Por essa época a ciência já
disseminava os benefícios da
amamentação à saúde dos filhos. O
apelo médico para enquadrar as mães
brancas lembrava eventuais malefícios
transmitidos pelo leite das negras.
Portanto, fazia coro ao preconceito.
Lorena entende que existe um véu a
levantar sobre o papel da ama de leite: o
destino dado ao seu filho legítimo. É de
supor que haveria prioridade em favor
do bebê branco, por ser um trabalho
pago, impregnado de pressão social.
"Os efeitos precisam ser mais
examinados", diz ela. O quadro, por
aquilo que apurou até agora, promete
contestar versões consagradas de que
as relações entre bebês brancos e
"mães pretas" transcorriam em boa paz.
Há notícias de condutas hostis das amas
de leite contra, vá lá, seus pequenos
fregueses, desde infanticídios ao
costume de colocarem pimenta no bico
dos mamilos para provocar rejeição.
Este comportamento sugere que o
aleitamento poderia ser induzido ou
imposto à viva força. Adequadamente,
este assunto será tema da futura tese
de doutorado de Lorena.
O Centro de São Paulo para ver e comerArtista cria maquete de prédios com bolachas de diversos tipos, que poderão ser consumidas pelo público. Confira novas exposições no Centro Cultural Banco do Brasil.
José Maria dos Santos
Quem não se julgar,
no mínimo, media-
namente inteligen-
te, não deve visitar
a exposição “Ciclo – Criar com
o que temos”, cuja segunda e
última etapa será inaugurada
amanhã, às 11h, no Centro
Cultural Banco do Brasil, na
Rua Álvares Penteado, no Cen-
tro Velho de São Paulo.
São quatro novas obras que
vêm se somar às 10 já apre-
sentadas aos paulistanos
duas semanas atrás, igual-
mente caracterizadas por
aquele tipo de humor sarcásti-
co e refinado, sobretudo con-
temporâneo, que faria Wood
Allen suspirar de inveja.
Das quatro, certamente a
instalação do chinês Song
Dong, colocada no saguão do
belo edifício neoclássico ergui-
do no início do século XX, pro-
vocará maior alarido. Trata-se
de maquetes do Centro de São
Paulo feitas com biscoitos, as
quais os visitantes poderão sa-
borear primeiramente com os
olhos e depois com a boca.
Sim, poderão ser comidas,
como se faz com um pão de
queijo no café do próprio cen-
tro cultural. Em função dessa
finalidade, Song Dong procu-
rou satisfazer variados gos-
tos, utilizando desde a familiar
bolacha Maria aos diferentes
waffles nos quais se sobres-
saem os de chocolate, que é
uma preferência generaliza-
da. A obra de arte consumiu
cerca de 600 quilos de biscoi-
tos. O trabalho de Song Dong
intitula apropriadamente “Co-
mendo a cidade”.
A segunda peça, que se en-
contra pendurada na facha-
da, é um imenso entrelaça-
mento de câmeras de ar e
pneus batizado pelo autor, o
alemão Michael Sailstorfer,
como “Nuvem de Parede”. A
peça, de ares sinistros, é uma
alusão evidente ao movi-
mento inerente a uma urbe e
sua inevitável poluição. Nes-
te tópico, Sailstorfer passa a
impressão de ter presencia-
do alguma limpeza do leito
do Rio Tietê, pois dali, do ano
de 2011 para cá, já foram re-
tirados mais de 15 mil pneus
velhos.
A terceira nova peça cha-
ma-se “Cabeça de Chiclete”.
Mede cerca de 1,50 metro de
altura e está assentada no pi-
so de mosaico português em
plena esquina da Álvares Pen-
teado com a Rua da Quitanda.
Embora aparentemente enig-
mática, a ideia do artista, o ca-
nadense Douglas Coupland, é
simples: dar uma destinação
prática e higiênica ao chiclete
depois de mascado.
Coupland concebeu, usan-
do a si mesmo como modelo,
uma grande cabeça na qual os
pedestres vão colando seus
chicletes usados, em vez de
emporcalhar as calçadas, pa-
redes ou os baixios de mesas e
outros móveis.
Pudemos constatar que a
coisa funciona. A cabeçona foi
acomodada na quarta-feira
pela manhã. Permaneceu
imaculada por poucas horas,
pois ontem já estava recama-
da, do pescoço ao alto do crâ-
nio, com chicletes das mais
variadas cores.
V íd e o – Finalmente, a últi-
ma das estreantes é a obra “2
216 fitas”, do italiano Loren-
zo Durantini. Como o título
esclarece, consiste em uma
instalação a base de milhares
de fitas de vídeo, que hoje
são peças de museu, ates-
tando, conforme declara o
catálogo “a obsolescência
das mídias”.
Tanto isso é verdade que,
acreditem, um jornalista das
nossas relações, que teve a
casa assaltada recentemente
no bairro do Butantã, viu a du-
pla de ladrões levar o DVD e
desprezar o videocassete pre-
to que servia de suporte.
A parte sua farta criativida-
de, a exposição “Ciclo – C ri a r
Zé Carlos Barretta/Hype
com o que temos” re s u m e
com feliz mordacidade a futili-
dade consumista da socieda-
de contemporânea, como
bem afirma seu curador, o
multiartista Marcello Dantas,
47 anos. “Isso está expresso
nas peças feitas com os obje-
tos do cotidiano, que com-
põem o acervo da exposição”,
afirma. Ele está lembrando
particularmente a obra do
americano Tara Donovan, que
utilizou 700 mil copos de plás-
tico na sua instalação; ou o lus-
tre da portuguesa Joana Vas-
concelos, composto por 20 mil
absorventes femininos; ou a
teia com 100 mil palitos de
dentes do uruguaio Julio Cas-
tagno – conjunto que faz parte
daquela primeira etapa da ex-
posição referida nas primeiras
linhas. “C i c l o”vai até 27 de ou-
tubro, de quarta a segunda fei-
ra, das 9 às 21h.
Haitiano – Um dos recepcio-
nistas da mostra, extrema-
mente atencioso, aliás, aten-
de pelo nome de Diderot – evi-
dente homenagem ao ilumi-
nista francês Denis Diderot
(1713-1784). Ele é haitiano,
chegou ao Brasil há dois anos,
na cauda da já familiar onda
migratória que estamos assis-
tindo. É uma presença con-
temporânea que parece pro-
posital na exposição.
Maquete feita de bolachas do Centro da Capital recebe os retoques finais na montagem que será exposta no CCBB: arte comestível.
SSERVIÇOERVIÇOCentro Cultural Banco do Brasil
(CCBB) – Rua Álvares Penteado,
112 - Centro. Telefone: (11)
3113-3651/3652. Horário de
funcionamento: de quarta-feira a
segunda-feira, das 9 horas
às 21 horas.
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
UM SONHO FAZBODAS DE OURO
O eleitor brasileiro, na verdade, já tem mais ou menos fixo na cabeça o que ele q u e r.José Márcio Mendonça
QUEM É ESSEELEITOR
Se existe volatilidadeno atual cenário, este nãoé bem o caso dos eleitores.A metamorfose ambulante
está situada do outrolado, e não na ponta docidadão que vai votar.
Serra começou
a se preparar para
a carreira política,
já pensando um dia
chegar à presidência
da República, quando
ainda comandava
a UNE, nos anos 60,
no início da ditadura.
A POSTURA DOS C A N D I DATO S
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Se m a na s atrás, quan-
do o Tribunal Supe-
rior Eleitoral divul-
gou um perfil parcial,
porém mais detalhado, dos
142 milhões de brasileiros ap-
tos a votar no dia 3 de outubro
(e cada vez mais provavel-
mente em segundo turno, no
dia 25 do mesmo mês) perce-
beu-se que o eleitorado brasi-
leiro, seguindo as tendências
demográficas e alguns avan-
ços educacionais, está um
pouco mais velho e com esco-
laridade maior. Isso significa
um público votante mais ma-
duro, mais conservador e
com melhores condições de
se definir eleitoralmente,
além de menos sujeito aos sa-
bores da emoção e do puro
marketing eleitoral. (*)
A mais recente pesquisa do
Ibope, que perfilou também a
opinião dos eleitores sobre
alguns temas ligados a valo-
res sociais do País, reforça es-
ta ideia de um eleitor com um
perfil mais moderado do que
costumam pensar alguns
analistas. A saber: (1) Pena
de morte – a favor, 46% ; con-
tra: 49% , não sabe: 5%; (2)
Legalização do aborto – a fa-
vor, 16%; contra, 79%; não
sabe: 5%; (3) Casamentos
pessoas do mesmo sexo – a
favor: 40% / contra: 53% / não
sabe, 7%; (4) Legalização da
maconha – a favor, 17% /;
contra: 70%; não sabe, 4%;
(5) Maioridade penal para 16
anos – a favor: 83% ; contra,
15%/; não sabe, 2%.
Isso explica a razão pela
qual os três principais can-
didatos procuram evitar
tais temas, ao menos na fren-
te do grande público, para
não se comprometer com a
maior parte dos eleitores ou
com seus eleitores preferen-
ciais. Trata-se dos chamados
"campos minados" nos quais
os marqueteiros aconselham
não pisar.
Foi este o escorregão de Ma-
rina Silva, evangélica, quando
precisou mandar, às pressas,
retirar de seu programa de go-
verno – menos de 24 horas
após ser divulgado – as refe-
rências favoráveis à união de
homossexuais e outros temas
ligados à questão LGTB.
Explica também as posi-
ções de Aécio Neves e Dilma
Rousseff em relação ao aborto
e a posição adotada pela pre-
sidente diante de um projeto
que permitia a realização de
cirurgias abortivas no SUS.
Dilma sofreu forte rejeição dos
setores mais religiosos, de di-
ferentes credos, em 2010,
quando menções de sua cam-
panha indicavam apoio à in-
terrupção da gestação em de-
terminadas circunstâncias.
Agora, ela ajustou suas posi-
ções e não parece que vá cair
em outras esparrelas.
Nesse sentido, para não fe-
rir certo público petista, Dilma
evita o tema da maioria penal
aos 16 anos, o tema que tem
maior apoio do eleitorado
(83%). Aécio, ao contrário, por
não ter tantas resistências no
âmbito de seu eleitorado pre-
ferencial, já se declarou a fa-
vor. Existe, inclusive, um pro-
jeto tucano no Senado com
uma proposta nesse sentido.
Aspesquisas Ibope e Da-
tafolha de anteontem
trouxeram algum alí-
vio para Dilma, diante dos ru-
mores de que Marina já esta-
ria à sua frente – deu 37% a
33% no Ibope e 35% a 34% no
Datafolha, um empate técni-
co – e certa decepção para os
marinistas – chama a aten-
ção, segundo alguns analis-
tas para a "volubilidade" do
eleitor brasileiro.
Em um momento este esta-
ria entusiasmado com a "novi-
dade" (no caso, Marina) e em
seguida reflui – e pode até
abandonar totalmente essa
opção, o que não parece que
venha a ser o caso agora.
Citam-se exemplos mais ou
menos parecidos em todas as
outras sucessões, desde o fim
da ditadura militar, em 1989.
Naquela que foi a primeira
eleição direta após a redemo-
cratização, antes de Fernan-
do Collor, estiveram numa on-
da Mário Covas e Guilherme
Afif. Em 1994, até meados da
disputa, a onda era Lula. De-
pois, tiveram seus momentos
de "glória" Roseana Sarney,
Ciro Gomes, e, na última dis-
puta, a própria Marina Silva.
Nenhum vingou, embora to-
dos, em algum momento da
disputa, despontassem como
uma possibilidade.
A volatilidade que está se
vendo agora, acentuada pela
entrada de Marina na disputa,
com um fôlego impressionan-
te, e agora claramente em fa-
se de arrefecimento, seria
mais uma prova dessa "volu-
bilidade" do eleitor. Não é bem
assim, na realidade. O eleitor
tem mais ou menos fixo na ca-
beça o que ele quer. Duas coi-
sas explicam esse vai e vem
nas pesquisas:
Primeiro – o eleitor demora
a se ligar nas eleições. A cam-
panha no Brasil é longa de-
mais, quase interminável, e
ele só começa a tomar conhe-
cimento de candidaturas e
candidatos quando está se
aproximando o dia de ir para
as urnas. Antes, ele apenas
ouviu (se ouviu) falar dos con-
correntes, sem conhecê-los
bem e menos ainda suas pro-
postas. Portanto, ainda não
formou sua opinião, sua con-
vicção. Daí que nessa altura
os votos "firmes", ou seja,
aqueles que os eleitores ad-
mitem não mudar mais, são
bem menores que as inten-
ções de voto que as pesquisas
espontâneas apontam.
Segundo – os candidatos se
apresentam, "maquiados",
ao sabor do que indicam os
marqueteiros e do que apon-
tam as pesquisas a respeito
do interesse e das aspirações
dos eleitores. E mudam rapi-
damente de posição se algu-
mas de suas idéias, nas pes-
quisas internas, não agradam
aos donos dos títulos eleito-
rais – fazem "ajustes" de opi-
nião, de ideias e até de princí-
pios. Se há alguém volúvel
nessa história não é bem o
eleitor. A metamorfose ambu-
lante está do outro lado, não
na ponta do cidadão eleitor.
Por isso é que tantos aca-
bam levando tantos sus-
tos e quebrando a cara.
*(Para ver mais: Um eleitormais conservador? Diário do
Comérc io 06/908/2014 –
h t t p : / / w w w . d c o m e r-cio.com.br/2014/08/05/um- elei-tor-mais - conservador)
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
EYMAR MASCARO
Na campanha
presidencial de
2010, José Serra
fez uma declaração à
Veja que mereceu
destaque na capa da
revista, mexeu com o
mundo político no País e
cutucou sem dó os
adversários: "eu me
preparei a vida toda para
ser presidente da
Re p ú b l i c a " .
A declaração do tucano
paulista é absolutamente
real, porque Serra
começou a se preparar
para a carreira política -
pensando um dia chegar
à presidência- quando
ainda presidia a UNE, nos
anos 60, início da era do
chumbo que duraria 20
anos e que o obrigou a se
exilar em vários países.
Serra já perdeu duas
eleições
presidenciais para
candidatos do PT, uma
para Lula e outra para
Dilma Rousseff, mas tem
o exemplo do próprio
Lula, que concorreu e
perdeu quatro vezes à
presidência antes de se
eleger pela primeira vez,
em 2002. Serra está
namorando a legenda
presidencial do PSDB
para 2018, o que nunca
foi uma boa notícia para
Aécio Neves.
Não interessa a ele a
vitória de Aécio: se
eleito em 2014, o mineiro
será o candidato natural
do partido à reeleição
em 2018, deixando o
tucano paulista sem a
oportunidade de obter a
terceira candidatura ao
Planalto pelo PSDB.
Hoje, Serra está assim,
ó, com Marina Silva e
espera pelo Ministério da
Saúde, caso a ex-ministra
ganhe a eleição. José
Serra não é o único
tucano em São Paulo a
sonhar com a legenda do
partido em 2018: o
desejo de Geraldo
Alckmin é se reeleger
governador em outubro
para fincar seu nome
entre os presidenciáveis
daqui a quatro anos.
Atradição nas eleições
de presidente no
Brasil é que todo
governador paulista
acaba sendo um
candidato em potencial
ao Palácio do Planalto,
como servem de
exemplos Adhemar de
Barros e Jânio Quadros.
Também para Alckmin -
que já tentou ser
presidente uma vez e
perdeu a eleição para
Lula- a vitória de Aécio
seria um pesadelo.
É outra má notícia para
Aécio. Se perder a eleição
em 2014, Aécio vai lutar
para ser candidato à
presidência outra vez em
2018. Então, serão três
tucanos guerreando pela
legenda do partido: vai
ser um Deus nos acuda.
Asituação eleitoral de
momento de Aécio
Neves decepciona o
PSDB, porque ele está
segurando a lanterninha
nas pesquisas e teria
dificuldade de superar a
votação de Dilma
Rousseff ou Marina Silva
para chegar ao 2º turno.
Também a posição de
Dilma não é nada
confortável: ela está
numa sinuca de bico e
corre sério risco de
perder a eleição para
Marina Silva. Resumindo:
se a eleição fosse
realizada agora, as
chances de Aécio e Dilma
sairem vitoriosos seriam
reduzidas. E, se Aécio não
se recuperar nos 30 dias
que faltam para a eleição,
o 2º turno será decidido
entre duas pupilas de
Lula, Dilma e Marina.
Oengajamento da
mídia na campanha
de Aécio Neves chegou a
prejudicar o candidato.
Ele acabou acreditando
em tudo que era escrito
nos jornais e revistas
e no que era dito nos
comentários feitos
sobretudo no rádio.
Em verdade, o tucano
jamais ameaçou a
liderança de Dilma – e
agora de Marina nas
pesquisas. As revistas,
por exemplo, eram
feitas para agradar o
tucanato nos fins de
semana, com exceção
da revista Carta Capital.
EYMAR MA S C A RO É
J O R N A L I S TA E C O M E N TA R I S TA
POLÍTICO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
Com ética e elegância, Aécio Neves,
duela com suas oponentes. É o que se
deve esperar de um autêntico
democrata, capaz de dirigir um país da
dimensão do Brasil. De Marina
também não se pode dizer o contrário:
ela procura argumentar com lógica e
elegância, como convém a uma
postulante ao mais alto cargo da
nação. Já Dna. Dilma, santo Deus,
quanta truculência! Nos debates ou no
horário gratuito ela demonstra o
quanto é capaz de fazer o diabo para
continuar no poder, o quanto despreza
o eleitor, distorcendo a realidade com
dados incorretos a seu favor e
denegrindo seus adversários, tratados
como inimigos. Se há algum perigo
este não é representado por Marina
Silva, mas pela continuidade deste
tipo de autoritarismo, falta de ética e
moral rasteira que a cada dia se revela
no caráter desta "presidenta" e que
pretensiosamente, porque
despreparada, insiste
em continuar no poder.
Para ser um governante, é
preciso ter, antes de mais
nada, algo importantíssimo a ser
transmitido à alma do eleitor:
dignidade.
Eliana França Leme- São PauloTirar o PT do poder é prioridade, mas
com Marina o PT não sai inteiramente
do poder...assim como o PT nunca saiu
de dentro de Marina.
Mara Montezuma Assaf- São Paulo
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Quando uma criança mata
SERÁ QUE AÉCIO ENTREGA A RAPADURA ?
Reprodução
CRIANÇAS ENVOLVIDAS EM ACIDENTES ÑÃO ENTENDEM SEU PAPEL NA CENA.
O que aconteceu a essa criançafez com que ela mergulhasse
fundo no terror daexistência. Clichês
rapidamente administrados nãoajudam, muito menos curam.
NEIL
voto nuloFerreira
GREGORY ORR
Quando eu tinha 12
anos de idade, ma-
tei um irmão menor
em um acidente de
caça perto de nossa casa no in-
terior do estado de Nova York.
Regressei a essa lembrança
nesta semana, quando li sobre
o que aconteceu à menina de
Nova Jersey que perdeu o con-
trole de uma submetralhado-
ra em um campo de tiro perto
de Las Vegas, matando seu
i n s t r u t o r.
Não tenho um argumento
político a oferecer –e muito do
que li indica que as pessoas se
agarram às suas opiniões in-
dependentemente dos argu-
mentos que lhes são ofereci-
dos. Mas realmente me pego
imaginando se o que passei há
tantos anos pode me revelar
alguma coisa sobre o que ela
está passando ou vai passar.
Ela e tantas outras crianças
que de repente se encontram
vivendo as consequências de
um acidente fatal e tentando
compreender a participação
delas no ocorrido.
Aprimeira coisa que eu
diria é: elas não conse-
guem. Não conseguem
compreender ou lidar com o
sofrimento que surgiu em sua
vida e na vida daqueles que as
cercam. Isso é certo: a criança
passou por algo que não está
preparada para compreender.
E a criança não é somente uma
testemunha dessa cena, mas
está no assustador centro de-
la, segurando a arma.
Eu estava chegando à ado-
lescência. Era apenas um me-
nino participando de um ritual
americano popular: caçar, dis-
parar uma arma. E caçar, dis-
parar uma arma, é ter a imagi-
nação cheia de fantasias de
poder. Um acidente fatal ridi-
culariza essas fantasias, dei-
xando seu azarado criador ex-
posto à mais profunda casua-
lidade da vida e ao fato de que
muito do que vivemos está
além do nosso controle.
É como se o mundo que ha-
bitamos (no meu caso, um
campo do interior; no dela, um
campo de tiro) de repente se
revelasse como apenas um
cenário, com um daqueles pa-
nos de fundo antigos pinta-
dos, e o seu ato descuidado e
violento rasgou um corte no
cenário. O "acidente" o visi-
tou. "Acidente" é um termo
inócuo e útil na maioria dos
contextos, mas para a criança
é, de repente, uma palavra as-
sustadora, talvez até mesmo
o nome do deus sombrio e
zombeteiro que rege essa no-
va realidade.
Com o acidente que tirou
a vida do meu irmão, o
meu mundo inteiro mu-
dou, absoluta e profundamen-
te. Sobrevivi, cresci, e talvez
até tenha tido sucesso. Entre-
tanto, nunca me curei. E a mi-
nha sobrevivência foi uma
questão mais de sorte do que
de qualquer outra coisa. Parte
dessa sorte foi descobrir a
poesia, que me sustentou por
toda a vida.
Como escritor, creio que as
palavras possam nos ajudar a
conectar e a fazer sentido das
nossas vidas ao revelar nos-
sos segredos e vergonhas, as-
SXC
sim como nossas alegrias. E,
no entanto, quando tento pen-
sar no que eu poderia dizer pa-
ra essa menina, também pen-
so no perigo das palavras usa-
das como explicação e conso-
lo prematuros.
Eu perdi a (ingênua e con-
vencional) fé religiosa
no dia da morte do meu
irmão, porque um adulto bem
intencionado me garantiu que
o meu irmão falecido já esta-
va, naquele exato momento,
sentado no céu para festejar
com Jesus. Como eu poderia
lhe dizer que o meu irmão ain-
da estava perto de mim, ainda
terrivelmente perto de mim –
que toda vez que eu fechava
os olhos para me afastar do
mundo, eu o via caído sem vi-
da aos meus pés?
É tarde demais para saber
se uma abordagem mais sutil
teria funcionado, mas aqui vai
o meu alerta: o que aconteceu
a essa criança fez com que ela
mergulhasse fundo no terror
da existência. Não pense que
clichês rapidamente adminis-
trados ajudem, muito menos
que curem.
Contudo, não falar sobre o
acontecido também é perigo-
so. O silêncio rapidamente
transforma a culpa em vergo-
nha, e a vergonha cria barrei-
ras de isolamento que podem
ser quase impossível de que-
brar. Eu me preocupo não ape-
nas com a criança, mas tam-
bém com os pais. Uma das coi-
sas mais tristes em minha fa-
mília foi a forma com que meus
pais se refugiaram nas suas
próprias culpas e lamentos de
forma separada, silenciosa-
mente e sem querer, abando-
nando-se mutuamente, assim
como a mim e aos meus ir-
mãos.
Na minha experiência,
quando a lgo ass im
ocorre, as pessoas em
uma família quase sempre es-
tão dispostas a assumir a res-
ponsabilidade e a culpa em
vez de aceitar algo ainda mais
assustador: que acidentes
acontecem; que a pessoa
mais comum entre nós vive
em um mundo de risco e de
aleatoriedade que não contro-
lamos. Às vezes, culpar a nós
mesmos parece mais seguro
do que a compreensão de que
o mundo é um lugar imprevisí-
vel e até mesmo perigoso. Mas
a culpa e a vergonha isolam e
debilitam o espírito humano.
Nessa situação impossível,
espero que o que está sendo
dito à garota não seja apenas
para aliviar as ansiedades dos
adultos face ao horror. E isso
também, como um profundo
anseio da minha antiga vergo-
nha e isolamento: que alguém
maior em quem ela confie, al-
guém que imagina entender
este mundo confuso, a abrace
e a permita sentir o que ela
sente e, de alguma forma,
além das palavras, lhe dê a co-
ragem para suportar o que ela
deve suportar.
GR E G O RY ORR É P RO F E S S O R DE
INGLÊS DA UN I V E R S I DA D E DE
VIRGÍNIA E AU TO R DO L I V RO DE
POEMAS "RIVER INSIDE THE RIVER"THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
Antes Scriptum: SairamIbope e DataFalha. Se
eu ligasse pra pesquisas,desanimaria; mas sou
brasileiro e nãodesanimo nunca. (NF)
Aécio convocou
uma entrevista
coletiva pra desmentir
com veemência boatos
que invadiram os jornais e
as "redes sociais", sem fonte
nem origem definidos,
de que renunciaria à sua
candidatura para apoiar
uma das bruxas, Marina,
contra a outra bruxa,
a Dilma, para dar-lhe um
belo pé no bumbum ainda
no 1º turno.
Um grande amigo,
jornalista da maior
importância e respeito, acha
que uma atitude assim do
Aécio, se os boatos se
confirmarem, seria da maior
generosidade e um grande
serviço prestado ao País.
Pode ser, mas não
concordo; não se deve
jogar a toalha e entregar
a rapadura antes que o
último voto seja apurado; aí
sim, se nosso candidato for
o derrotado (será), deve ser
o primeiro a cumprimentar
a vitoriosa, seja ela quem for.
Nossa luta não é briga
de rua, não somos petistas.
Somos zelite, mas às
custas de vidas inteiras de
trabalho duro e honesto,
educando nossos filhos para
a boa luta de ganhar a vida
com o suor do rosto.
Pagamos impostos
escorchantes (o
Impostômetro já chegou
a Um Trilhão!) e nada
recebemos de volta a não
ser mais impostos, pra
sustentar quem não
trabalha, nos rouba e quer
mais. Na bancada da
Papuda, ficou faltando um.
Aécio não pode largar
na mão os 45 milhões
de eleitores da herança do
Serra, por 4 anos órfãos
da oposição que nunca
houve. Agora fofocam que
ficaremos a ver Dilmas e
Marinas levarem a eleição no
bico. Na moleza não, violão!
Este DC deu mais
uma das suas capas
preciosas, as melhores do
jornalismo brasileiro, sobre
o debate do SBT, feito
num horário decente, 18h.
O jornal definiu o debate
como o "Pião vs o Iôiô",
sendo Dilma o Pião, que
gira o tempo todo no mesmo
lugar e Marina o Iôiô,
que sobe desce na mesma
ladainha, também no
mesmo lugar, cada vez
significando significados
diferentes. É muita
enganação pros eleitores
engolirem; mas engolem.
Pois eu já não sou
tão inteligente nem tão
irônico quanto a equipe
do DC. Eu sou pau- pau,
pedra - pedra; pão- pão,
queijo -queijo.
Dou nomes aos bois, pra
poupar suas Exmas. Esposas
de serem confundidas com
outras personalidades
de respeito semelhante e
repito mais uma vez: Dilma
vs Marina é PT vs PT do B,
dilmistas são petistas e
marinistas são petistas do B,
petistas envergonhados.
As duas são farinha do
mesmo saco do Lula.
No debate que tive
a paciência de ver, Dilma
me passou a "persona" da
gerentona, arrogante
e mau humorada. Marina
deu sua costumeira
aula de marketing,
vendendo uma falsa
fragilidade, magrelinha,
coitadinha, pobrinha,
daqui a pouco o vento do
ventilador a leva voando,
como derruba o Neymar,
rolando de falsa fratura
exposta, curada na hora em
que o juiz apita falta. Neymar
engana cada vez menos,
Marina cada vez mais.
AMarina pobrinha tem um
pai pobrinho: mora num
alagado e apareceu no
jornal deitado na rede,
exibindo uma barriga bem
maior do que a minha.
Eleita, tenho certeza de
que vai tirar o pai da
lama. "Imagery is
all, Reality is
nothing". A mim,
ela não engana, é de
maus bofes com seu
radicalismo xiita: foi contra
a única coisa que funciona
no Brasil, o agronegócio e
agora corre atrás de quem
demonizou a vida inteira,
para agradá-lo. O petismo é
uma doença incurável; uma
vez petista, sempre petista.
As duas bruxas agora
trocam vassouradas,
cada uma xingando a outra.
Dilma mandou a vassourada
de que Marina é Collor
e Jânio de saias, talvez
acusando-a de algo mais
grave, que não sei de que
se trata. Dilma esqueceu
que Collor é da sua base
comprada e disputa vaga
no Senado com o apoio dela.
Marina devolveu,
mandando a sua
vassourada, também
chamando Dilma de Collor.
Estranho: Collor apareceu
mais do que Pasadena,
poupada no festival
de vassouradas. Aí tem.
Foi aí que Marina cometeu
um ato falho suicida:
ela, dita representante da
"Nova Política", revelou que
sua biografia de vereadora
a duas vezes senadora e
ministra de Lula (que
a chamou de "Pelé do
Ministério"), nada mais é do
que a Velha Política em
pessoa. Foi profissional
da política a vida inteira,
querendo nos enganar.
Viu o Mensalão de perto e
de bico calado; viu seu
correligionário Tião Viana
despachar haitianos como
lixo humano, de bico calado.
Tenho 71 anos, nunca
faltei a nenhuma eleição,
já fui votar de muletas e subi
as escadas até chegar
à minha zona eleitoral,
carregado por fiscais de
vários partidos, numa
coalizão que me deixou
esperançoso do que seria
possível se os profissionais
da política tivessem nos seus
horizontes pessoais o bem
comum do nosso país e não
uma vaga na Papuda.
Nunca me abstive
de votar, nunca votei em
branco, nunca anulei meu
voto, sempre respeitei
o direito que me foi dado
por muita luta de heróis do
pensamento democrático.
Mas se der as duas bruxas
no 2º turno, como vai dar,
anulo meu voto. Só não colo
no meu carro um adesivo
com a praga judaica "que
cada uma engula a outra e
que as duas se engasguem",
por medo de represália
dos petistas e marinistas.
SEU VOTO SUA ARMA;
ATIRE PARA MATAR.
NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: Dilma Rousseff, emcima da hora, decidiu nãoir. Ainda está com a pres-são do Jornal Nacionalengasgada na garganta.
MISTURA FINA
Fotos: Divulgação
Lula querMeirelles
Nas noitesde Ibiza
333 Paris Hilton, que continuase apresentando em casasnoturnas em Ibiza, Positanoe Saint-Tropez, com grandesucesso, é uma recordista
em postar fotos de sua ação como DJ no Instagram e noTwitter, pilotando as carrapetas nas baladas lotadas. Dequebra, esta semana, resolveu brindar seus seguidoresà base de topless, com um ursinho estratégico. Em outrafoto, aparece com o brasileiro Alvarinho Garnero Filho ea namorada do pai dele, Cristiana Arcangelli (destaque).
Até tornado333 Desde que virou a candidata àPresidência pelo PSB, provocando umterremoto na política nacional, Marina
Silva está ganhando montagens, caricatu-ras e até vídeos nos mais diversos blogs dainternet, a maioria com grande dose de humor.
Dois assessores de seu QG de campanharesolveram ir colecionando todas as versõesda ex-senadora, sozinha ou em situaçõescom seus adversários. Ela reconhece que
sua magreza e seus traços (mesmo sujeitos aexageros) até ajudam. Uma que fez Marina morrer de rir é dopernambucano Miguel, que a transformou num tornado.
Viroudrag
Pela primeira vez desde2002 um presidenciávelnão apareceu no Jornal daGlobo, mesmo sua presen-ça tendo sido confirmada.
333 Quando Dilma Rousseff acenacom mudanças de nomes em seuministério, é um recado aos meiosempresariais que vai derrubarGuido Mantega, da Fazenda e até
transformá-lo em responsável pelo fracasso da política econômica.É tudo o que o mercado financeiro quer, como também os setoresindustriais e de infraestrutura. Há muito meses, Lula quer trocaro comando da economia para Dilma recuperar a confiança dosempresários e sempre defendeu o nome de Henrique Meirelles,que pilotou o BC em seu governo. A presidente sempre resistiu:não tem boas relações com ele, a quem chama, protocolarmente,de Dr. Meirelles (e ele a trata de senhora presidenta).
Farto e indiferente333333333333333 Quem tem acompanhado de perto o cotidiano de Lula esua participação da campanha do PT considera que ele temse movimentado, gravando programas ou participado decomícios, com grande dose de indiferença. Nada empolga oex-chefe do Governo: faz o que tem de fazer, até movido porcerta obrigação. Os mais chegados revelam que ele está fartode tudo, cansado e deixa que marqueteiros e participantes destaff de campanha façam o que bem entenderem. Há meses,conversou com Dilma e disse que gostaria de ser o coorde-nador da campanha – e a candidata-presidente não topou.
“Nossa situação é a de passageiro de um táxi. A corrida é tanto,paga.”
333 Depois de dois anospronto e esperando circuitopara ser exibido, o filme OCasamento de Gorete, dirigidopor Paulo Vespucio Garcia
e com Letícia Spiller, a Gilda da novela Boogie Oogie,vivendo uma drag queen, deverá estrear em novembro. Estasemana, em São Paulo, a mesma Letícia apresentou o filmepara grande grupo de convidados da comunidade LGBT,com direito a muitas drag queens caracterizadas no estilo.Também no elenco Rodrigo Santana, a Valéria de Zorra Total.
Tempos difíceis333 Com a inadimplênciabatendo recordes, levantamentofeito pela internet, na cidade deSão Paulo, junto a fiéis de maisde 50 igrejas católicas, revelaque Santo Expedito, o das“causas urgentes”, é hoje omais procurado, com 30% dapredileção dos entrevistados.Em segundo lugar, Santa Ritade Cássia, das “causas impossí-veis” (19%) e logo atrás, com17%, São Judas Tadeu, das“causas perdidas”. Mais abaixo,com 7%, Santo Antonio: nessecaso, nada de inadimplência.Esse percentual é dominadopor mulheres solteiras. É o“santo casamenteiro”.
OUTRO ÊXODO333333333333333 O número de chinesesricos que estão deixando seupaís de origem está crescen-do muito. Entre os que têmativos avaliados em mais deUS$ 1,6 milhão, 64% delesplanejam ir para o Exterior.Hoje, os emigrantes já sãocerca de 48 milhões. O êxododos universitários também temaumentado. A China é o país deorigem da maior parte deestrangeiros nas universidadesamericanas. Na Inglaterra,eles já aparecem nos cursosde mestrado em quantidadepróxima a de ingleses.
Quase órfãos333 Blogs patrocinados pordeterminados setores dogoverno federal, em forma debanners ou mesmo atravésde consultorias, estão empânico diante da possibilida-de de Marina Silva vencer aseleições. Se acontecer, essesveículos, considerados chapabranca, contarão com apoiofinanceiro por apenas mais doismeses depois das eleições.Muitos, coordenados até porgente conhecida da mídia,estão tentando aditivos emseus contratos, de modo a ficargarantido nos primeiros temposde governo da ex-senadora,se vencer, é claro.
ARREPENDIDO333333333333333 Josué Gomes da Silva,dono da Coteminas e filho dovice-presidente José Alencar,que disputa o Senado peloPMDB de Minas Gerais,amarga 7% nas pesquisascontra 46% do super-favoritoAntonio Anastasia. Aoschegados, confessa-searrependido de sua primeiraempreitada política, paraonde foi empurrado peloex-presidente Lula. Sepudesse, jogaria a toalha.Chegou até adotar osobrenome Alencar, usadopor seu pai, sem nenhumresultado. Na área empresa-rial, quer aumentar a partici-pação do grupo no varejo,duplicando o número de lojasMMartan e Artex que, hoje, jásomam 250 pontos de venda.
Adeus ao sonho333 O conhecido engenheiroPaulo Vieira de Souza, ex-Dersa,que nas eleições presidenciaisde 2010 foi vitima de fogo amigodentro do PSDB (ele foi oresponsável pela maioria dasobras do Rodoanel, em SãoPaulo), começa a achar que seusonho de dirigir o Dnit, órgãodo Ministério dos Transportes,não deverá acontecer. Quemhavia aberto essa perspectiva,caso Aécio Neves vencesseas eleições, foi seu amigo ecandidato a vice-presidente,Aloysio Nunes Ferreira.
SEM DATA333333333333333 Há algumas semanas,Ronaldo Nazário e a namoradaPaula Morais haviam decidi-do terminar o romance que,contudo, acabou ganhandonovo fôlego. Os amigos maischegados, contudo, acreditamque o relacionamento atra-vessa um período complica-do. Todos os planos para ocasamento, que aconteceriaantes do final do ano, “comtrês dias de festa” em Búzios,foram cancelados, bem comoreservas em hotéis de lá paraos convidados. Agora, apenasPaula ainda circula usando aaliança do noivado no dedo.
ROBERTO AMARAL // presidente do PSB, tentando blindar Marina dosproblemas do avião que Campos usava no dia do acidente que o matou.
333 QUANDO venceu, em1990, Fernando Collor conse-guiu eleger 50 deputados enem mesmo esse volume deparlamentares, em meio aos513 que formam o total naCâmara Federal, permanece-ram a seu lado. Antes e depoisda queda de Collor, o famosoPaulo Cesar Farias, repetia queele foi derrubado “por viraras costas ao Congresso”.
333 NA NOVA lista dos 50melhores restaurantes daAmerica Latina da revistaRestaurant, o D.O.M. de AlexAtala cai para o terceiro lugar,São Paulo aparece com seiscasas e o Rio, com apenasduas. A grande surpresa é aclassificação do Fasano de SãoPaulo, comandado por RogérioFasano: aparece em 44º lugar.
333 DILMA Rousseff telefonoupessoalmente para RobertoRequião, do PDMB do Paranáe em segundo lugar naspesquisas para o governodo Estado: queria marcar umato de campanha conjunto,alegando que seu partido éaliado. Requião desconversoue até teria citado a granderejeição da presidente na áreametropolitana de Curitiba.
333 GLEISI Hoffmann, candidatado PT ao governo do Paraná,virou alvo de piada. Ela vinhacobrando o governador BetoRicha (PSDB) por ter se declara-do surpreso com a rebeliãono presídio de Cascavel. Aí, opróprio Richa deu sua versão:“Eu realmente não sabia queia ter rebelião. Ela deve terinformantes no presídio daPapuda e, quem sabe, tambémtenha no de Cascavel”.
333 A EXPOSIÇÃO de design,no Conjunto Nacional, em SãoPaulo, conta com espaço doProjeto Sob Medida, realizaçãoda Escola de Camiseiros eAlfaiates, mantida paraAssociação de Camiseiros eAlfaiates de São Paulo, criadapelo estilista Alexandre Mirkaiquando ocupava a presidên-cia da entidade.
IN OUTh
h
CrocsCoque.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Em discurso na Bahia
ao lado do candidato
do PT ao governo es-
tadual, o ex-presiden-
te Luiz Inácio Lula da Silva si-
nalizou ontem que pretende
voltar a disputar as eleições e
mandou um recado aos parti-
dos de oposição: "Eles devem
se preparar porque eu vou
estar vivo. Eles ficam dizen-
do: 'Dilma vai ser reeleita
para ficar mais quatro anos
e depois vem um tal de Lula
e vai ficar mais quatro?' É
muito cedo para a gente
discutir, mas uma coisa eu
digo para vocês: em 2018
eu vou estar com 72 anos.
Enquanto eu tiver forças
para brigar por esse País,
não vou permitir que aque-
les que não fizeram nada
pelo Brasil em 500 anos vol-
tem", disse.
No mesmo dia, aliados do
ex-presidente lançaram um
site, sem se identificar, para
espalhar nas redes sociais o
movimento Volta, Lula
2014. "Temos até o dia 15 de
setembro para trocar candi-
datos", dizia o site, que saiu
do ar no meio da tarde de on-
tem e, até o fechamento
desta edição, não havia sido
re e s t a b e l e c i d o.
Durante o comício na
quarta-feira à noite, Lula
escorregou quando cum-
primentava um militante
petista e acabou desaban-
do no palco. Ele levantou
com ajuda de correligioná-
rios e continuou o comício
Lula ameaça voltar: 'Estou vivo'.Em comício na Bahia, ex-presidente cai de palanque, diz que está vivo e que enquanto tiver forças brigará pelo País. Na internet, grupo pede 'Volta Lula 2014'.
Wal
mir
Cirn
e/EC
Ex-presidente Lula estava firme e forte na Bahia
normalmente. O ex-presiden-
te Lula ainda destacou que
quatro dos candidatos à Presi-
dência são ou já foram do PT:
Dilma Rousseff (PT), Luciana
Genro (PSOL), Marina Silva
(PSB) e Zé Maria (PSTU).
Sobre a disputa direta entre
a candidata Dilma e Marina,
Lula disse que está com a can-
didata petista porque "ela es-
tá mais preparada para lidar
com o atual momento da eco-
nomia brasileira".
A P E LO"Eu queria pedir ao eleitor
que, no dia 5 de outubro, não
cometesse nenhum equívoco,
e a gente elegesse a presiden-
te Dilma Rousseff presidente
do Brasil até 2018", declarou.
O ex-presidente disse que
conhece Dilma e Marina há
muito tempo, mas escolheu Dil-
ma por julgar que "ela tem mais
condições e está melhor prepa-
rada para conduzir o Brasil".
Segundo ele, Dilma conse-
guiu cumprir a missão de man-
ter os empregos e estabilizar a
inflação em 6% ao ano duran-
te uma crise econômica "sem
precedentes na história mun-
dial". Por que eu escolhi a Dil-
ma? Porque nós estávamos
numa crise econômica sem
precedentes na história mun-
dial", afirmou Lula, que mini-
mizou o baixo crescimento do
País. "Ninguém está crescen-
do mais que o Brasil, a não ser
quatro países e que perten-
cem ao G20", completou.
(Agências)
Mar
garid
a N
eide
/EC
No meio do discurso, um correligionário puxa a mão dele.
Mar
garid
a N
eide
/EC
Ele se desequilibra e cai do palanque.
Enquanto eutiver forçaspara brigar poresse País, nãovou permitirque aqueles quenão fizeramnada pelo Brasilem 500 anosvoltem.
Eles devem seprepararporque eu vouestar vivo.É muito cedopara a gentediscutir, masuma coisa eudigo: em 2018eu terei 72 anos.EX-PRESIDENTE LUL A
Ministros saem evão ajudar Dilma
Os ministros Ricardo
Berzoini (Relações
Institucionais),
Gilberto Carvalho (Secretaria
Geral) e Miguel Rossetto
(Desenvolvimento Agrário)
vão se afastar do governo
para cuida da coordenação
de campanha de Dilma
Rousseff. A ideia é que eles se
afastem progressivamente,
por meio de licença ou férias
a partir da semana que vem.
O reforço na campanha
acontece após as últimas
pesquisas de intenção de
voto mostrarem Marina Silva
ameaçando a reeleição da
presidente Dilma.
Integrantes da campanha
disseram que eles não devem
receber durante o período por
se tratar de um trabalho de
militância. A ideia é que
Carvalho faça a interlocução
com movimentos sociais.
Com Marina no encalço, a
preocupação é angariar votos
de setores 'marineiros', como
a juventude e os próprios
movimentos. (Agências)
Marcos de Paula/ EC
Gilberto Carvalho
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Miguel Rossetto
Wilson Dias/Agência Brasil
Ricardo Berzoini
PT deflagra 'Operação anti-Marina'Diante da disputa acirrada, sigla questiona ganhos da ex-senadora e afirma que seu programa é plágio.
Desde que Marina Silva
apareceu nas
pesquisas de intenção
de voto tecnicamente
empatada com a presidente
Dilma Rousseff ameaçando
seu projeto de reeleição, o PT
monta uma verdadeira
operação de guerra para
desconstruir a imagem da
candidata do PSB.
No fim da tarde de ontem, a
sigla entrou com um pedido
junto à Procuradoria Geral
Eleitoral para que se
investigue os ganhos de
Marina com palestras. Nos
últimos dois anos, Marina
disse ter recebido R$ 1,6
milhão com palestras por
meio da empresa M.O.M. Da
S. De Lima e declarou à
Justiça Eleitoral patrimônio
de R$ 135 mil. Na declaração,
a empresa aparece com valor
de R$ 5 mil. O PT pede, entre
outras coisas, que seja
investigada a possibilidade
de caixa 2 eleitoral por parte
da candidata do PSB. Em
nota, a coligação da
candidata repudiou
veemente as acusações.
"A omissão da existência
desses valores no patrimônio
de Marina Silva autoriza que
se investigue se referidos
pagamentos foram
destinados para outras
contas do partido ao qual ela
é filiada (ou para a instituição
Rede Sustentabilidade), ou
até mesmo para outra pessoa
jurídica doadora da
campanha da candidata
para, posteriormente, em
tese, ser injetado na
campanha oficialmente (…)
questiona-se sobre a
possibilidade desses valores
terem sido represados para
utilização em campanha sem
a devida tramitação em conta
específica. Tal fato, caso
apurado e confirmado,
também é muito grave", diz
trecho da representação
assinada pelos advogados
Luis Gustavo Motta da Silva e
Flávio Caetano.
A representação pede
ainda que sejam apuradas a
possível omissão dos valores
na declaração de bens à
Justiça Eleitoral e o uso de
dinheiro de fontes vedadas
para campanha política.
Entre os contratantes de
palestras da candidata estão
os bancos Santander e Crédit
Suisse, Unilever, Federação
Nacional das Empresas de
Seguros Privados e de
Capitalização, Fundação Dom
Cabral e Conselho Nacional
de Contabilidade, entre
outros. Segundo a
representação do PT, alguns
destes contratantes são
proibidos por lei de fazer
doações eleitorais.
O documento cita também
o fato de Marina ter dito que
parou de dar palestras em
junho deste ano, quando se
tornou candidata a vice de
Eduardo Campos, morto em
um acidente aéreo no dia 13
de agosto. Na época, Marina
disse que estaria se
sustentando com a poupança
acumulada das palestras,
mas declarou à Justiça
Eleitoral só uma conta
corrente com saldo de R$ 27
mil. Outro ataque petista à
ex-senadora aconteceu na
internet. O site Muda Mais,
criado pelo PT para defender
a reeleição de Dilma,
publicou um texto no qual
acusa o programa de governo
da candidata do PSB para a
área de energia de ser um
"plágio" de um artigo
publicado em 2011 pela
Revista USP. O site menciona
o fato que Marina declarou
que seu programa de
governo foi "fruto de amplo
diálogo com a sociedade".
(Estadão Conteúdo)Ichiro Guerra/ Divulgação
Dilma no Residencial Cidade Jardim, construído pelo Minha Casa.
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
CICLO DE DEBATES COM OS CANDIDATOS A GOVERNADOR DE
SÃO PAULO
Dia: 15 de setembro de 2014, segunda-feira
GERALDO ALCKMINCandidato do PSDB
Local: Associação Comercial de São Paulo - ACSPRua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - SP
Horário: 17 horas
PARTICIPEM!
Este evento será transmitido pela webtv.Acesse www.acsp.com.br (clique no banner webTV ACSP)
'Raposas' discutem novo cenárioCaciques do PMDB já trabalham com a hipótese da eleição de Marina para a Presidência no 1º turno, Entre eles, Renan e Sarney, as 'raposas', que Campos odiava.
Em um jantar realizado
na casa do ex-presi-
dente José Sarney, na
última terça-feira, o
núcleo duro do PMDB avaliou
como "consolidado" o cenário
favorável à eleição da candi-
data do PSB à Presidência da
República Marina Silva (PSB),
e que não se deve desprezar a
possibilidade de vitória da ex-
ministra no 1º turno.
Do jantar participaram,
além do anfitrião, o vice-presi-
dente Michel Temer, o presi-
dente do Senado, Renan Ca-
lheiros, o ministro Edson Lo-
bão (Minas e Energia), o líder
do governo no Senado, Eduar-
do Braga, e os senadores Ro-
mero Jucá e Eunício Oliveira.
Curiosamente, boa parte dos
presentes eram exatamente
os que Eduardo Campos (mor-
to em 13 de agosto e cabeça
de chapa do PSB) chamava de
"as velhas raposas da políti-
ca". No fim do mês de julho,
Campos enumerou claramen-
te as tais "raposas": o ex-presi-
dente José Sarney (PMDB), o
presidente do Congresso, Re-
nan Calheiros (PMDB), e o se-
nador e ex-presidente Fernan-
do Collor (PTB), entre outros.
SEM DRAMASegundo alguns dos pre-
sentes, a análise é que a cam-
panha da presidente Dilma
Rousseff (PT) está num mo-
mento ruim, errando muito,
enquanto Marina está numa
fase em que nenhuma crítica
"gruda" a ponto de fazê-la per-
der o ritmo de crescimento: "O
clima de tensão tomou conta
da campanha da Dilma".
Os peemedebistas já traba-
lham com a hipótese de ter
Marina como presidente e di-
zem que, para o partido, não
há nenhum drama nisso. Dei-
xando o Executivo, o PMDB
passará naturalmente por um
reposicionamento, fortale-
cendo-se no Congresso e
mantendo as presidências da
Câmara e do Senado.
"O PMDB é um partido con-
gressual e vai se reposicionar,
mantendo Renan na presidên-
cia do Senado, e Eduardo Cu-
nha poderá ser o candidato a
presidente da Câmara. O
PMDB é o maior partido do
Congresso e tudo passa por
ele. Marina vai fazer plebisci-
tos? Mas eles são autorizados
por quem? Pelo Congresso?"
comentou um dirigente.
POBRE MARINAPara eles, se Marina for elei-
ta, vai assumir "fragilizada",
sem base no Congresso, com
uma oposição forte do PT, e te-
rá que dialogar com o PMDB.
Não há consenso sobre a faci-
lidade de conversa com ela.
Alguns acreditam que é mais
acessível que Dilma, outros,
que a dificuldade é a mesma.
"Em qualquer cenário, Dil-
ma reeleita ou Marina eleita, a
relação com o PMDB será mais
agressiva", avaliou um pee-
medebista anônimo.
A cúpula avalia que não há
como manter a sigla unida no
projeto da reeleição e que a
"debandada" só não será
maior porque Temer está na
chapa: "Se não fosse o Temer
segurar o partido, Marina já te-
ria avançado sobre o PMDB pa-
ra liquidar a eleição no 1º tur-
no", afirmou um dirigente.
"Não há como obrigar nin-
guém agora a apoiá-la, nem
ninguém que tenha voz de co-
mando para arregimentar to-
do o partido em torno da ree-
leição. Os acertos entre PT e
PMDB nos Estados foram mal
administrados e agora a es-
perteza do PT se virou contra
ele", disse outro anônimo.
A presença do ex-presiden-
te Lula na campanha foi cobra-
da pelo PMDB, que o vê "dis-
tante" e "muito discreto". Mas
não é tarefa fácil acertar agen-
das de Lula e Dilma em Esta-
dos onde há conflitos entre os
dois partidos. "Se Lula for ao
Ceará, vai ter que subir no pa-
lanque de Eunício, que disputa
contra um candidato do PT e
assim em vários lugares. O
mesmo com Dilma. Enquanto
isso, Marina corre solta por to-
do ao País", disse um líder.
Sobraram também críticas
à condução da campanha pela
cúpula petista e pelo marque-
teiro João Santana.
Para os peemedebistas, o
PT não estava preparado para
o crescimento rápido de Mari-
na e está reagindo mal "sob
pressão". Chamaram os ata-
ques à adversária de "improvi-
sados" e disseram que a com-
paração de Marina com o ex-
presidente Collor de Mello vi-
rou "ataque bumerangue".
"Foi e voltou. Como tudo
saiu do roteiro previsto, virou
uma atrapalhação", disse ou-
tro peemedebista.
Apesar de se sentirem alija-
dos da campanha e do núcleo
decisório, os partidários ga-
rantiram que não vão abando-
nar o barco e que se manterão
firmes até o fim do lado de Dil-
ma e de Temer.
VOLTANDO ÀS RAPOSASEduardo Campos, em julho,
dirigindo-se a prefeitos do Rio
Grande do Sul, afirmou vee-
mentemente: "A única opção
de botar aquelas raposas na
oposição é o nosso projeto. Os
únicos que não vão governar
com Sarney, Collor e Renan so-
mos nós, eu e e a Marina".
(Agências)
Aécio liga a ex-petista a MensalãoTucano tenta retomar os votos antipetistas que migraram para Marina, depois da morte de Campos.
Willian Augusto/Estadão Conteúdo
Confiança de Aécio Neves: "A vitória que importa não é só nas urnas".
Em discurso para cor-
religionários e prefei-
tos ontem em Belo
Horizonte, o candida-
to à Presidência da República
pelo PSDB, Aécio Neves, usou
o caso do Mensalão para ten-
tar desgastar a ex-ministra
Marina Silva e ligá-la ao PT.
"As nossas principais adver-
sárias não estavam desse la-
do, estavam contra o Plano
Real, contra a Lei de Respon-
sabilidade Fiscal e nos brinda-
ram com um obsequioso silên-
cio no momento no qual as
mais graves denúncias surgi-
ram sobre malfeitos do gover-
no federal", ressaltou. Essa foi
a segunda vez que o tucano li-
gou Marina ao Mensalão.
Aécio tenta, dessa forma,
retomar os votos antipetistas
que migraram para a candida-
ta do PSB depois da morte de
Eduardo Campos. O presiden-
ciável do PSDB começou sua
fala dizendo que "a vitória que
importa não é só a das urnas,
mas o apoio permanente, o
abraço e o olhar de esperança
e confiança e palavra de estí-
mulos", e emendou duras crí-
ticas à Marina Silva (PSB) e à
Dilma Rousseff (PT). "Não
acredito em convenções de úl-
tima hora (...) Basta à fraude, à
mentira, ao engodo", disse.
O presidenciável tucano
disse ainda que esteve do lado
da aprovação do Plano Real,
da Lei de Responsabilidade
Fiscal e denunciando o Mensa-
lão. Aécio repetiu que é a alter-
nativa mais coerente à Presi-
dência, que o Brasil não é para
amadores e que é a mudança
segura. Sobre Minas, onde Pi-
menta da Veiga (PSDB) está
atrás de Fernando Pimentel
(PT) nas últimas pesquisas,
fez um discurso de motivação.
"Não é em Minas Gerais que
daremos guarida para gover-
no que fracassou".
RETA FINALApós seu discurso, foi para
um restaurante na Savassi se
reunir com deputados da ba-
se, como Fred Costa, Arley
Santiago, Domingos Sávio,
Mario Heringer e o presidente
do PSDB-MG, Marcus Pestana.
Ao chegar lá, conversou rapi-
damente com os jornalistas.
"Estranho seria se não fizés-
semos essa reunião. É hora de
dar uma acelerada nessa reta
final, estamos confiantes de
que vamos ganhar essa elei-
ção. Pretendemos mobilizar
forças e botar todo mundo pa-
ra trabalhar. Nessa reta final é
a hora que tem de se decidir a
eleição", declarou.
Segundo ele, o PSDB "não
tem vocação de ser, amanhã,
depósito de petistas derrota-
dos em muitas partes do Bra-
sil". Depois de falar com jorna-
listas, Aécio afirmou que hou-
ve uma percepção consensual
entre os correligionários de
que o PT está perdendo nos Es-
tados onde governa.
"Espero que Minas demons-
tre de forma clara que não tem
essa vocação. Temos um pro-
jeto para Minas qualificadíssi-
mo e temos de dizer a verdade
para combater a mentira que
é a tônica do PT. Minas não me-
rece ter o PT governando seu
destino. O PT fracassou no
Brasil inteiro. O PT vai perder
as eleições nacionais e vai per-
der nos principais Estados que
governa hoje. Eu não acredito
que, logo em Minas, consciên-
cia maior da Nação brasileira,
vamos ter esse retrocesso."
Aécio disse que o almoço foi
um momento de "reunir forças"
e que agora há um "ânimo mui-
to grande" entre todos. "Agora
é pé na estrada, força total para
vencermos em Minas tanto no
pleito estadual quanto no na-
cional. Em Minas Gerais, vamos
fazer barba, cabelo e bigode". E
reiterou que a campanha no Es-
tado deve vincular mais as dis-
putas da legenda no País e mos-
trar o trabalho feito em 12 anos
de gestão tucana. (Agências)
Datafolha: Serra lidera com 35%.
Pesquisa Datafolha-SP divulgada on-
tem mostra que Serra (PSDB) mantém
a liderança na disputa pelo Senado em
com 35% das intenções de voto. Em seguida
está Suplicy (PT) com 32%, e Kassab (PSD),
com 8%. No levantamento anterior, divulga-
do em 16 de agosto, Serra tinha 33%, Supli-
cy, 30% e Kassab, 7%.
Ministros do STF ironizam protesto
Uma manifestação de
servidores do judiciário
com um buzinaço, em
frente ao Supremo Tribunal Fe-
deral (STF) na tarde de ontem,
virou tema de conversa entre
os ministros da Corte no meio
da sessão plenária.
"Acho que é o endereço er-
rado", disse o presidente do
STF, Ricardo Lewandowski,
afirmando que o projeto de lei
referente a cargos e salários
dos servidores já está no Con-
gresso Nacional .
Os servidores que se mani-
festaram do lado de fora do
STF, na Praça dos Três Pode-
res, traziam faixas com os di-
zeres "Dilma, deixe sua tesou-
ra longe do nosso reajuste",
"São 8 anos com nosso contra-
cheque sendo chamuscado" e
"Servidores na rua, Dilma a
culpa é sua".
A decisão do governo de
cortar o orçamento do judiciá-
rio para 2015 compromete os
servidores e a proposta de rea-
juste dos salários dos próprios
ministros para R$ 35.919
mensais. Só no STF, os cortes
seriam de R$ 149 milhões.
A conversa sobre a manifes-
tação começou com o ministro
Luiz Fux: "Isso é democracia?
Será que não temos como re-
solver esse excesso de demo-
cracia no intervalo?". A minis-
tra Rosa Weber mencionou o
incômodo causado por "me-
nos de 80 decibéis" e Marco
Aurélio retrucou "de qualquer
maneira, o fundo musical é de
péssimo gosto". (EC)
Isso é democracia?Não temos comoresolver esseexcesso dedemocracia?LU I Z FUX
De qualquermaneira,o fundo musicalé de péssimogosto.MAR CO AU R É L I O M E L LO
Nélson Jr./STF - 04/09/2014 Nélson Jr./STF - 21/08/2014
A pesquisa, encomendada pela TV Globoem parceria com o jornal Folha de S.Paulo, ou-
viu 2.054 eleitores em 56 municípios nos
dias 2 e 3 de setembro. A margem de erro é
de dois pontos porcentuais. O nível de con-
fiança é de 95%. Está registrada no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) sob os números SP-
00023/2014 e BR-00517/2014. ( AG )
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
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'Guardiões da floresta'atacam madeireiros ilegais
Índios protestam contra falta de assistência do governo federal
Operação realizada por índios contra madeireiros que agiam em Terra Indígena Alto Turiaçu (MA).
Os madeireiros, despidos e de mãos amarradas, tiveram seus acampamentos destruídos.
Lunae Parracho/Reuters
Socialistasociabiliza com o
agr onegócioCandidata do PSB aproveitou para atribuir acusações do PT ao "desespero"
Em visita ao Rio Grande
do Sul, a candidata do
PSB à Presidência da
República, Marina Sil-
va, se reuniu com 15 membros
da Federação da Agricultura
do Estado (Farsul). O encon-
tro, fechado, foi organizado
pelo candidato a vice, o gaú-
cho Beto Albuquerque, que
acompanhou a ex-senadora.
Marina tentou, com a parti-
cipação na Expointer, feira in-
ternacional do agronegócio
em Esteio, em Porto Alegre, se
aproximar de lideranças do
setor. Foi o primeiro contato de
Marina com o presidente da
Farsul, Carlos Sperotto, após a
confirmação de sua candida-
tura à Presidência.
A entidade, uma das mais
conservadoras do agronegó-
cio gaúcho, apresentou reivin-
dicações do setor à Marina,
que nas últimas semanas vem
mantendo uma série de reu-
niões e conversas com repre-
sentantes do setor agrícola
para quebrar a resistência de
alguns à sua candidatura.
Hoje, a presidente Dilma
Rousseff (PT), que disputa a
reeleição, e o candidato Aécio
Neves (PSDB) também esta-
rão na Expointer.
ACUSAÇÃO DESESPERADAEm entrevista à rede RBS,
Marina atribuiu os ataques pe-
tistas ao "desespero". Questio-
nada sobre o pedido de investi-
gação do PT sobre uma possível
omissão de ganhos, Marina fa-
lou em "acusação injusta, fac-
toide". "O desespero está fa-
zendo com que eles façam esse
tipo de coisa", afirmou. "La-
mento que a presidente Dilma
se submeta a esse tipo de lógica
de que vale tudo pelo poder, pa-
ra ganhar eleição", disse. E ex-
plicou que, desde 2011, quan-
do deixou o Senado, vive de seu
trabalho e, sem entrar no circui-
to comercial de palestras, se li-
mita a aceitar convites. Os con-
tratantes pagam à empresa
que Marina criou em 2011 e que
faturou R$ 1,6 milhão desde en-
tão. "Pagamos todos os encar-
gos, ficou R$ 1,016 milhão", re-
velou Marina, ressalvando que
o faturamento bruto da empre-
sa não pode ser confundido
com rendimento líquido pes-
soal. "Minha média salarial é de
R$ 22 mil, R$ 24 mil, é só verifi-
car", acrescentou.
PROMESSASAinda na entrevista, a can-
didata voltou a criticar o go-
verno sobre a gestão da eco-
nomia e do controle de preços
da gasolina. "Se não tivesse
demorado a fazer o dever de
casa não estaríamos nessa si-
tuação", disse, citando a des-
valorização da Petrobras, sus-
peitas de corrupção na estatal
e prejuízos à imagem da em-
presa. "A atual política não
tem sustentação", afirmou,
dando a entender que, se elei-
ta, o combustível seguirá as
oscilações do mercado inter-
nacional. Ela também voltou a
prometer uma reforma tribu-
tária 'fatiada'. (Agências)
Luiz Chaves/ Divulgação - 04/09/2014
Em Porto Alegre, Marina e Beto se reúmem com Sartori e Pedro Simon.
O desespero estáfazendo com queeles façam esse tipode coisa. Lamentoque Dilma sesubmeta à lógica detudo pelo poderMARINA SI LVA , DO P S B.
Ontem, o fotógrafo
Lunaé Parracho, da
Reuters, divulgou
fotos de índios Caapores
(também conhecidos
como Ka'apor) em
expedição para expulsar
madeireiros da selva do
Alto Turiaçu, no município
de Guilherme, Estado do
M a r a n h ã o.
As imagens foram
registradas no dia 7 de
agosto deste ano.
Segundo o fotógrafo,
cansados do que chamam
de "falta de assistência
governamental" para
acabar com a exploração
ilegal de madeira na área,
os Caapores enviaram
homens para expulsar e
agredir os desmatadores
da região.
Após a expedição, o
objetivo, como informa
Lunaé, é continuar
monitorando a exploração
ilegal no território.
Os indígenas afirmam
que falta assistência do
governo para manter os
madeireiros longe de suas
terras. A operação contou
com outras quatro tribos
que são habitantes legais e
cuidadores do território.
Este povo surgiu
distintamente há cerca de
300 anos, provavelmente
na região entre os rios
Tocantins e Xingu.
Migraram, em 1870, do
Pará, através do Rio
Gurupi, para o Maranhão.
Em 1911, quando houve
uma primeira tentativa por
parte das autoridades
brasileiras de pacificação
deste povo, por intermédio
do Serviço de Protecção
aos Índios, os Caapores,
como os Nambiquaras no
Mato Grosso, foram
considerados um dos
povos nativos mais hostis
do Brasil, portanto, vistos
como prioritários para a
pacificação. Essa
pacificação acabou
acontecendo em 1928.
Recentes invasões por
parte de brancos à terra
dos Caapores estão a
ameaçar a sobrevivência
étnica da tribo. (Agências)
Lunae Parracho/Reuters
No rádio, Marina se compara a Lula.Marina se compara a Lula, ao comentar os fortes ataques de rivais como Dilma.
Em seu programa de
rádio no horário
eleitoral gratuito,
ontem à tarde, a candidata do
PSB, Marina Silva, criticou a
atitude de ataque dos rivais e
fez até uma menção ao ex-
presidente Lula.
" Eu vi muita gente
desqualificando o Lula.
O intelectual tinha
que dar o aval para o operário
se colocar como presidente
da República", disse
a ex-senadora. "Esqueceram
muito rápido do que
nós tivemos que passar, mas
eu não esqueci, o povo
brasileiro não esqueceu",
afirmou Marina.
ASSEMBLEIA DE DEUSO pastor Lelis Washington
Marinhos, presidente da
comissão política da
Convenção Geral das
Assembleias de Deus no
Brasil (CGADB) informou
ontem que a posição da
denominação evangélica
será a de apoiar um dos dois
candidatos evangélicos que
concorrem à Presidência da
República – Marina ou Pastor
Everaldo (PSC).
Segundo ele, a
CGADB irá chamar
novamente os dois
candidatos para conversar já
nos próximos dias, em
especial no caso da Marina,
que não conversou
mais com a comissão
política da congregação
desde que se tornou
candidata, após a morte
trágica de Eduardo Campos,
em 13 de agosto.
Em 4 de agosto, Marina
havia participado de um
encontro com integrantes da
CGADB, como candidata a
vice e ao lado do então
presidenciável do PSB,
Eduardo Campos. No mesmo
dia, Everaldo havia também
se apresentado aos pastores.
"O cenário era outro, houve
uma reviravolta como vocês
tem acompanhado", pontuou
Lelis. (Agências)
'The Economist' diz que elatem que provar que merece o cargo
Arevista britânica
The Economist traz
editorial com tom
crítico à candidatura de
Marina Silva à Presidência da
República. No texto, a
publicação defende que
Marina tem de "fazer mais
para provar que merece" o
Palácio do Planalto.
A The Economist diz
que "há pouca substância e
muita conversa sonhadora
sobre a 'nova política'" no
discurso da ex-ministra.
Após a subida das
intenções de voto da
candidata do PSB, a TheEconomist dá amplo espaço à
Marina na edição impressa
que chega às bancas neste
fim de semana.
"Marina Silva ainda tem de
dizer mais sobre como
exatamente uma pessoa
relativamente estranha
(outsider, em inglês) iria
governar o Brasil. No
momento, há muito pouca
substância e muita conversa
sonhadora sobre 'nova
política'. No final, os eleitores
do Brasil têm de fazer uma
escolha entre ficar entre a
Dilma Rousseff sem brilho, o
Aécio Neves amigável aos
negócios ou apostar na
emocionante, mas obscura
Marina Silva", diz o editorial.
Para a revista, Marina
precisa superar "duas
p re o c u p a ç õ e s " .
"A primeira é a reputação de
intransigência que tornaria
difícil administrar o Brasil,
onde o multipartidarismo é a
norma". O texto lembra que
ela deixou o governo de Lula
por oposição a algumas
políticas ambientais.
"Sua fé pentecostal faz com
que ela não seja liberal em
algumas áreas". E a
reportagem cita também a
questão dos direitos civis dos
h o m o s s ex u a i s .
A outra preocupação
da The Economist é
a questão
da experiência.
"Dilma Rousseff já é
presidente e Aécio Neves
governou bem o Estado de
Minas Gerais durante
anos. Há pontos de
interrogação sobre o fracasso
de Marina Silva em registrar
seu próprio partido político a
tempo da campanha
presidencial", cita o editorial.
"Ela sabe pouco sobre
economia", afirma.
Por fim, a revista acaba
reconhecendo que a
experiência tem benefícios
questionáveis: "Dilma era
considerada uma gestora
competente, mas sua
interferência ajudou empurrar
o Brasil para a recessão".
(Estadão Conteúdo)
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
GAZA 1Membro do Hamas
é indiciado pormorte de três
jovens israelenses
GAZA 2Após conflito comIsrael, reconstrução irácustar US$ 7,8 bilhões,dizem palestinos.
Ucrânia prontapara a pazO presidente Poroshenko e separatistas dizem que irão ordenar umcessar-fogo hoje se houver acordo nas negociações na Bielorrússia.Enquanto a paz não chega, tropas russas avançam no leste do país.
Op res i d e n-
t e d a
U cr â n ia ,
Petro Poroshen-
ko, e o principal lí-
der rebelde pró-
Rússia disseram
ontem que estão
prontos para or-
denar um cessar-
fogo no leste do
país hoje se um
acordo de paz for
assinado duran-
te as negoc ia-
ções em Minsk,
na Bielorrússia.
O primeiro apa-
rente progresso
desse tipo no con-
flito acontece de-
pois de uma se-
mana na qual os separatistas
obtiveram grandes vitórias
com o que a Organização para o
Tratado do Atlântico Norte
(Otan) afirma ser o apoio explí-
cito de soldados russos.
Falando nos bastidores de
uma cúpula da Otan no País de
Gales, Poroshenko declarou
que o cessar-fogo está condi-
cionado a uma reunião já
agendada na Bielorrússia, ho-
je, com enviados de Ucrânia,
Rússia e da Organização para
a Segurança e Cooperação na
Europa (OSCE).
“Às 14h no horário local (8h
no horário de Brasília), desde
que a reunião (em Minsk)
aconteça, vou pedir ao Esta-
do-Maior que implemente um
cessar-fogo bilateral, e espe-
ramos que a implementação
do plano de paz comece ama-
nhã (hoje)”, afirmou o manda-
tário ucraniano.
Durante a entrevista coleti-
va na cúpula, Poroshenko ex-
pressou "otimismo cauteloso"
sobre a reunião em Minsk.
"A Ucrânia não começou a
guerra", disse o presidente
ucraniano, para quem seus
compatriotas "estão pagando
o preço mais alto, com a perda
de vidas de soldados e civis".
O líder rebelde Alexander
Zakharchenko disse em um
comunicado que os separatis-
tas também ordenarão um
cessar-fogo uma hora mais
tarde, desde que os represen-
tantes de Kiev concordem
com um plano de paz no en-
contro de Minsk.
Os anúncios vieram um dia
depois de o presidente russo,
Vladimir Putin, propor um pla-
no de paz de sete pontos que
poria fim aos combates no les-
te da Ucrânia, mas mantendo
o controle dos rebeldes sobre
os territórios.
Os rebeldes têm feito avan-
ços substanciais contra forças
ucranianas nas últimas duas
semanas, o que inclui a aber-
tura de uma nova frente de ba-
talha ao longo da costa do Mar
de Azov.
Separatistas apoiados pela
Rússia vêm combatendo tro-
pas do governo no leste ucra-
niano desde meados de abril,
conflito que segundo a Organi-
zação das Nações Unidas
(ONU) já matou cerca de 2,6 mil
pessoas. A Otan diz que pelo
menos mil combatentes russos
estão ajudando os rebeldes.
Moscou nega a presença de
seus soldados, mesmo diante
do que o Ocidente afirma se-
rem provas irrefutáveis.
Tropas russas foram vistas
ontem avançando no leste da
Ucrânia, através da cidade de
Novoazovsk e em direção a
Mariupol, conforme informou
o embaixador ucraniano na
Organização das Nações Uni-
das (ONU), Yuriy Sergeyev.
"Os conflitos ainda conti-
nuam", disse o embaixador
em Nova York.
O Pentágono advertiu ontem
que as tropas russas são as
mais fortes enviadas para a re-
gião desde que os conflitos tive-
ram início há cinco meses.
Desta vez, o comboio, com
10 mil soldados, é menor do
que anteriores, porém mais pe-
rigoso, pois possui uma artilha-
ria mais poderosa, conforme
afirmou um porta-voz do Pentá-
gono, o coronel Steven Warren.
"As tropas que estamos vendo
agora são mais fortes e mais le-
tais do que qualquer outra ofen-
siva russa", disse. (Agências)
Soldadosucranianos
enfrentamrebeldes e tropas
russas no leste do país
Foto
s: G
leb
Gar
anic
h/Re
uter
s
Comboio de tropas ucranianas é visto perto de Kramatorsk, no leste do país.
Otan sobe o tomcom a RússiaAliança militar promete apoiar o governo deKiev, mas o envio de tropas está descartado.
AOrganização do Tratado
d o A t l â n t i c o N o r t e
(Otan) exigiu ontem
que Moscou retire suas tropas
da Ucrânia, e o presidente dos
Estados Unidos, Barack Oba-
ma, e seus aliados ocidentais
prometeram apoiar Kiev e re-
forçar suas próprias defesas
contra a Rússia, sua maior mu-
dança estratégica desde a
Guerra Fria.
Os líderes da Otan deixaram
claro na cúpula no País de Gales
que não irão usar a força para
defender a Ucrânia, que não é
membro da aliança militar, mas
que planejam sanções econô-
micas mais severas para tentar
mudar o comportamento da
Rússia no território ucraniano.
O encontro de dois dias, que
termina hoje, é marcado pelo
impasse mais sério entre o Oci-
dente e o Leste desde a queda
do Muro de Berlim, 25 anos
atrás, e do colapso do bloco so-
viético, assim como o alarme
com as conquistas territoriais
dos militantes do Estado Islâmi-
co no Iraque e na Síria.
As autoridades ocidentais
expressaram cautela em rela-
ção à menção do Kremlin a um
cessar-fogo na Ucrânia, que
veio no momento em que a
Otan se reunia e a União Euro-
peia prepara novas sanções.
Declarações como esta se
mostraram “uma cortina de fu-
maça para a desestabilização
contínua da Ucrânia", disse o
secretário-geral da Otan, An-
ders Fogh Rasmussen, depois
de os 28 líderes se encontrarem
com o presidente ucraniano,
Petro Poroshenko.
“Conclamamos a Rússia a re-
tirar suas tropas da Ucrânia e
deter o fluxo de armas, comba-
tentes e fundos para os separa-
tistas. Conclamamos a Rússia a
evitar o confronto e seguir o ca-
minho da paz”, disse.
Em resposta, a Rússia ad-
vertiu que os esforços da Ucrâ-
nia para se juntar à Otan estão
colocando em risco as tentati-
vas de um cessar-fogo.
A Ucrânia aprovou na quarta-
feira um projeto de lei que per-
mite ao país se juntar a blocos
militares. A Rússia considera as
ambições de Kiev na Otan uma
ameaça aos seus interesses.
"É uma flagrante tentativa
de inviabilizar todos os esfor-
ços de iniciar um diálogo sobre
a garantia da reconciliação
nacional", afirmou o ministro
das Relações Exteriores rus-
so, Sergei Lavrov. (Agências)
Alain Jocard/Reuters
Poroshenko (de gravata vermelha) se reúne com líderes da Otan
O Taleban volta a atacarEm recado à Otan, atentado com caminhões-bomba mata 33 pessoas no Afeganistão.
OTaleban explodiu
c a mi n h õ es - b om b a
e lançou granadas,
ontem, contra o
prédio da agência de espiona-
gem afegã e um complexo po-
licial na cidade de Ghazni, na
região central do Afeganistão,
e deixou 33 pessoas mortas -
dez policiais, dois civis e 21 in-
surgentes -, informaram fon-
tes oficiais. Mais de 147 pes-
soas ficaram feridas.
O ataque ocorreu às 5h locais
(20h30, em Brasília) por 21 mi-
litantes que detonaram dois
veículos "carregados de explo-
sivos", disse o Ministério do In-
terior afegão em comunicado.
O vice-governador da região,
Mohammed Ahmadi, disse à
agência E fe que os escritórios
de inteligência foram atacados
após a explosão do segundo
veículo, o que desencadeou
uma batalha de três horas.
Dos feridos, 130 eram civis e
17 policiais, enquanto todos os
insurgentes foram mortos pe-
las forças de segurança.
A agressão aconteceu após a
divulgação de uma mensagem
do Taleban a líderes reunidos na
cúpula da Organização do Tra-
tado do Atlântico Norte (Otan),
no País de Gales, que inclui dis-
cussões sobre o fim da missão
da aliança no Afeganistão. A
saída das tropas estrangeiras
no fim do ano é a prova de que
"nenhum país é capaz de domi-
nar uma nação livre, especial-
mente uma nação orgulhosa e
livre como o Afeganistão", diz a
nota do grupo.
A ação também ocorreu em
meio a uma crise política no
país, onde a eleição presiden-
cial de abril continua sem um
vencedor. A determinação final
dos resultados é esperada para
a próxima semana. (Agências)
Mustafa Andaleb/Reuters
Soldados afegãos protegem complexo do governo em Ghazni após atentado suicida
Contra os terroristas,a 'ONU das religiões'.
Opapa Francisco
recebeu ontem no
Vaticano o ex-
presidente de Israel Shimon
Peres, que, ao longo do
encontro, sugeriu ao
pontífice a criação de uma
Organização das Religiões
Unidas - algo como "uma
Organização das Nações
Unidas (ONU) das religiões"
que buscasse a paz entre as
nações, como ele descreveu.
Segundo o Vaticano, o
pedido foi feito em reunião
que os dois tiveram no
Palácio Apostólico. O último
encontro havia sido em
junho, quando Francisco
convidou Peres e o
presidente da Autoridade
Nacional Palestina (ANP),
Mahmoud Abbas, para
rezarem por paz, também no
Vaticano. Algumas semanas
depois, teve início o mais
recente conflito entre Israel e
palestinos na Faixa de Gaza.
À publicação católica
Família Cristã, o ex-líder de 91
anos declarou que a ONU
não está preparada para
mediar conflitos motivados
por questões religiosas.
"A Organização das
Nações Unidas teve seu
tempo e, agora, o que vejo é
uma ONU das religiões, uma
Organização das Religiões
Unidas", disse ele,
acrescentando que tal
entidade seria "o melhor
caminho para conter
terroristas que matam em
nome de Deus".
Peres considerou que
qualquer declaração do
secretário-geral (da ONU)
"não tem a mesma força e
nem a eficácia de uma
homilia do papa, que reúne
mais de 500 mil pessoas na
Praça de São Pedro".
"O Santo Padre é um líder
respeitado por tantas
pessoas de várias religiões e
por seus expoentes. Bom,
acho que é o único líder
v e rd a d e i r a m e n t e
respeitado", explicou.
O papa prometeu estudar
a proposta. (Agências)
A vingançada mulhertraída
Aimagem pública
do pres idente
francês, François
Hollande, sofreu mais
um golpe ontem com a
publicação de um livro
no qual sua ex-compa-
nheira Valérie Trierwei-
ler acusa o líder socialista
de ser insensível e se referir aos
pobres como "os banguelas".
Hollande terminou seu rela-
cionamento de sete anos com
Valérie após ter seu caso com
uma atriz revelado em janeiro.
"Ele se apresentou como um
homem que não gostava dos ri-
cos", escreveu ela em seu livro
Hollande édescrito
pela ex-companheira
como frio einsensível
Charles Platiau/Reuters
"Merci pour ce moment" ("Obri-
gada por este momento"). "Na
verdade, o presidente não gos-
ta dos pobres. Privadamente,
esse homem - um esquerdista -
os chama de 'os banguelas', e
fica tão orgulhoso de como é
engraçado." (Agências)
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
No meio da ciclovia há uma polêmicaConselho de Política Urbana, da ACSP, afirma que é preciso debate amplo sobre as ciclofaixas da Prefeitura. Mas CET diz que projeto não tem volta.
Mariana Missiaggia
As ciclofaixas vieram
para ficar. A afirma-
ção é do diretor de
p lane jamento da
Companhia de Engenharia de
Tráfego (CET), Tadeu Leite. A
cada semana, novos trechos
são sinalizados e, até o fim do
mês, a cidade de São Paulo te-
rá 150 quilômetros de ciclofai-
xas. Apesar da expansão, o te-
ma divide opiniões e foi deba-
tido pelo Conselho de Política
Urbana (CPU) da Associação
C o m e rc i a l d e S ã o Pa u l o
(ACSP), na tarde de ontem.
O presidente da ACSP e da
Federação das Associações
Comerciais do Estado de São
Paulo (Facesp), Rogério Ama-
to, abriu os debates. "Quere-
mos saber que estudo existe
por trás dessa decisão. Nin-
guém é contra bicicleta nem
contra transporte público. O
que nós queremos saber é
qual é a lógica disso tudo, até
para podermos saber se deve-
mos nos engajar com a causa
ou não. Simplesmente chega-
ram, passaram um pincel na
rua arbitrariamente e pronto",
disse Amato.
Atualmente, São Paulo tem
93 quilômetros de vias desti-
nadas exclusivamente para o
deslocamento de ciclistas,
sendo 30 quilômetros implan-
tados pelo prefeito Fernando
Haddad (PT). Até o fim de se-
tembro, outros 60 quilôme-
tros devem surgir. O Projeto SP
400km, previsto no plano de
metas de Haddad, promete
entregar, até o fim deste ano,
mais 200 quilômetros de vias
para bicicletas em São Paulo e,
até o fim de 2015, outros 200
quilômetros, totalizando 400
quilômetros. Segundo esti-
mativas, o custo das obras é
de R$ 80 milhões.
Para o Conselho da ACSP, a
Prefeitura e os órgãos respon-
sáveis deveriam ter envolvido
a comunidade e o comércio no
debate sobre a implementa-
ção das ciclofaixas. Além dis-
so, nenhum estudo de impac-
to, pesquisa de demanda, e di-
vulgação do traçado foi apre-
sentado à sociedade. "Somos
a favor do uso da bicicleta e
queremos que ela ganhe es-
paço na cidade, mas também
somos a favor do debate. Infe-
lizmente, estão querendo
transformar um grupo minori-
tário em maioria, e assim es-
tão prejudicando muita gente.
Sem diálogo e com imposição
não consertamos nossos pro-
blemas", afirmou o vice-presi-
dente da ACSP e coordenador
da CPU, Antonio Carlos Pela.
Impa cto – O economista-
chefe da ACSP, Marcel Soli-
meo, criticou a forma como as
ciclofaixas foram implanta-
das. "Resolver um problema
criando outro não é a solução.
Esperávamos que todos os en-
volvidos fossem comunicados
e esperávamos também um
debate prévio para mostrar os
estudos que foram feitos so-
bre o impacto para os ônibus,
para o trânsito e para a ativi-
dade econômica, o que não
aconteceu", afirmou Solimeo.
O diretor de planejamento
da Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET), Tadeu Leite,
rebateu as críticas referentes
à falta de planejamento. "A ci-
clofaixa é um convite para que
o ciclista faça pequenos deslo-
camentos com segurança. Es-
tamos debatendo esse plano
há mais de um ano e estamos
abertos ao debate. Sabemos
que toda mudança gera insa-
tisfação, mas não há outra ma-
neira de ser feito."
Entusiasta da inclusão da
bicicleta, Gabriel di Pierro, di-
retor da Associação dos Ciclis-
tas Urbanos de São Paulo (Ci-
clocidade), defende que a pro-
posta tenha funcionalidade.
"A Prefeitura tem quatro anos
para fazer a cidade dar certo.
Infelizmente, para fazer essa
transformação, não dá pra dis-
cutir a ideia individualmente,
em cada via afetada. Precisa-
mos pensar em alternativas,
sobretudo para o comércio",
afirmou ele.
Paulo Pampolin/Hype
Sem aviso prévio: a implantação da ciclovia da Rua Fernandes Moreira, na Chácara Santo Antônio, zona sul da Capital, surpreendeu o comércio.
Comerciantes reclamam na zona sulRicardo Osman
Os comerciantes da
Rua Fernandes Mo-
reira, no bairro da
Chácara Santo An-
tônio, na zona sul da capital
paulista, estão se sentindo
traídos pelo prefeito Fernando
Haddad e o secretár io de
Transportes, Jilmar Tatto. Con-
forme afirmam, eles foram
dormir com as lojas em uma
rua de livre acesso e acorda-
ram, pela manhã, com uma ci-
clovia construída no endereço
– e uma ciclovia que funciona
24 horas por dia e sete dias por
semana. Portanto, na pista de
cor vermelha que agora há em
toda a Fernandes Moreira, ne-
nhum carro ou táxi pode parar,
nem veículo de desembarque
de mercadorias.
O sentimento é idêntico no
comércio da Rua Boa Vista, no
Centro, onde também foi inau-
gurada recentemente uma ci-
clovia aberta 24 horas nos se-
te dias da semana. Os lojistas
estão indignados porque não
foram avisados de nada.
Impostos – Os comerciantes
dizem que a ciclovia afastou
os clientes. "O movimento da
loja caiu em cerca de 50% em
agosto. Estamos aqui neste
endereço há 45 anos e nem fo-
mos consultados sobre a ciclo-
via", disse Iraí França Xavier,
proprietário do Bazar da Chá-
cara, armarinho de lãs e li-
nhas, localizado no número
758 da Fernandes Moreira.
"Esse governo é incoerente. O
governo federal do PT baixou
impostos para incentivar a
compra de carro zero (o IPI, Im-posto Sobre Produtos Industria-lizados) pela população, agora
vem a Prefeitura, do PT, e põe
uma ciclovia diante da loja.",
reclamou. Iraí França propõe
que a ciclovia funcione em um
sistema de rodízio, ou seja
apenas em algumas horas do
dia ou nos finais de semana.
Os comerciantes estão fa-
zendo um abaixo-assinado
pedindo uma solução para o
problema, pois acreditam que
a ciclovia prejudica os negó-
cios. O documento deve ser
entregue na Prefeitura. "Tra-
ta-se de uma rua estreita, com
trechos de alagamento, obs-
táculos e sem espaço suficien-
te para abrigar bicicletas e au-
tomóveis com segurança", diz
o texto do abaixo-assinado.
No bar Cineasta, no número
591, o sócio-proprietário Gil-
mar Antônio Santana protes-
tou contra a surpresa. "Os for-
necedores não podem parar
perto do Cineasta por causa
da ciclovia e ninguém quis nos
escutar", disse ele. "A rua era
linda, toda de paralelepípe-
dos, e de uma hora para outra
colocaram o asfalto e depois a
pista vermelha." Santana res-
salta que não tem nada contra
bicicletas e que a ciclovia iria
cumprir bem seu papel se fos-
se restrita aos fins de semana.
Na esquina da Fernandes Mo-
reira com a Rua Branco de
Araújo, há dois restaurantes
(Murimarelo e Vilas Erich) e
um bar (o Santé). Roberto Car-
los Filho, gerente do Murima-
relo, reclamou. "Está sendo
ruim para o comércio. Nin-
guém é contra ciclista, mas
faltou planejamento. Nesta
esquina há três estabeleci-
mentos da área de Alimenta-
ção, e não se pode parar ne-
nhum carro, nem táxi. O clien-
te está indo embora, porque
ele vem de carro", disse.
Horrível–No Centro da Capi-
tal, comerciantes também se
queixaram, mas muitos prefe-
riram não se identificar. "Ficou
horrível", disse um deles, de
grande casa comercial da Rua
Líbero Badaró. Outro, que se
identificou como Adauto, do-
no de mercearia, foi claro.
"Não sou contra ciclovia, mas
da maneira como foi implanta-
da, retirando até os estaciona-
mento da Zona Azul, está pre-
judicando o comerciante."
Em meio a esta discussão, o
bancário Marcelo Stoian, que
costuma tomar um cafezinho
na Líbero Badaró, saiu em de-
fesa do projeto da Prefeitura.
"Todos têm de adotar a cultura
da ciclovia. A cidade está satu-
rada de carros, está poluída,
ninguém aguenta mais", disse
ele. "Lógico que este projeto
precisa ser aprimorado."
Paulo Pampolin/Hype
Bazar da Chácara: o comerciante Iraí diz que perdeu clientes.
Paulo Pampolin/Hype
Rogério Amato (de pé), Antonio Pela (à esq.) e José Police Neto.
Acada ano, 400 milhões deanimais silvestres são
atropelados no mundo. Só noBrasil são, anualmente, 750 milatropelamentos, o que equivalea 2.055 vítimas diárias. Boaparte delas, em consequênciado aumento do espaço urbanoe dos reservatórios deempreendimentos hidrelétricos.Os números foramapresentados ontem pelopresidente da AssociaçãoProtetora dos Animais Silvestres(Apas), Agnaldo Marinho,durante o programa de rádio"Amazônia Brasileira", daEmpresa Brasil de Comunicação(EBC). (ABr)
ANIMAIS MORTOS
Oministro Celso de Mello, doSupremo Tribunal Federal
(STF), negou pedido de liminarda Universidade de São Paulo(USP) para não pagar saláriosdos servidores grevistas em 48horas. Na decisão, o ministroentendeu que os servidores têmgarantido o direito de greve.Além disso, Melo argumentouque o tipo de ação pretendidapela universidade não é o meioadequado para questionar o atoda Justiça Trabalhista.
Na segunda-feira, a JustiçaTrabalhista de São Paulodeterminou que a USP pague ossalários de julho até o dia 5 deagosto. Ontem, durante aterceira audiência de conciliaçãono Tribunal Regional doTrabalho, o desembargador DaviFurtado Meirelles fez novaproposta para pôr fim à grevedos trabalhadores da USP, quecomeçou em maio e dura 100dias. (ABr)
GREVE NA USP
.Ó..R B I TA
A Polícia Civil prendeu ontemem Praia Grande (SP), uma
quadrilha que vestia fardapolicial e realizava falsosbloqueios policiais a fim deroubar os motoristas quevinham da capital paulista parao litoral. Carros de luxo eram oalvo dos marginais, quecostumavam roubar cartões decrédito das vítimas, exigindoque elas fornecessem as senhas,com as quais realizavamcompras de aparelhos de som,eletroeletrônicos e roupas degrife. Aguinaldo Souza Sá, presoem Praia Grande, foiidentificado como chefe daquadrilha, junto com a mulherPâmela Leite.
Outro casal, ainda nãoidentificado, foi preso em outraresidência. No local, foramlocalizados uniformes da PolíciaRodoviária Estadual, com osquais os bandidos aplicavam osgolpe. (EC)
FALSOS POLICIAIS
INCÊNDIO – Um incêndio de grandes proporções em uma oficina deixou vários veículos queimadosontem, na Avenida Cupecê, na zona sul da Capital. A oficina fica na altura da Rua Henrique da Mota. OCorpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas. Não há informações sobre as possíveis causasdo fogo. Ninguém ficou ferido.
Alexandre Serpra/Estadão C
onteúdo
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
... ÀS MÃES PRETASDE EMPREGADAS DOMÉSTICAS...
Milton Mansilha/Divulgação
Lorena da Silva Telles, autora de Liber tasentre sobrados – Mulheres negras no trabalhodoméstico em São Paulo (1880-1920).
A julgar pelos estudos da
historiadora paulistana
Lorena da Silva Telles, 34
anos, certamente a tradição
de contarmos com a excelência das
cozinheiras negras tem a ver com a
escravidão. Lorena, coincidentemente um
nome de sabor senhorial, está lançando,
sob a forma de livro, sua tese de mestrado
defendida junto à USP intitulada Libertasentre sobrados – Mulheres negras no trabalhodoméstico em São Paulo (1880-1920)(Alameda Casa Editorial). Ali ela
demonstra que as mulheres das senzalas,
em boa parte, foram compulsoriamente
encaminhadas para o trabalho doméstico,
dele tornando-se reféns após a abolição
em 1888. Não poderia ser de outra forma,
uma vez que, pela condição social, raras
coisas poderiam aprender a fazer senão
enveredar pelas artes da cozinha; limpar,
lavar e passar ou engomar além de
entreter as crianças dos amos. A pesquisa
mostra que a vida pós-libertação não lhes
mudou nesse aspecto e nem foi fácil. O
salário em torno de 20 mil réis não
permitia sequer pagar um quarto para
morar naquela São Paulo de 48 mil
habitantes. De modo que trabalhavam nas
casas de famílias em troca de comida,
roupa e abrigo; destinando sua merreca
salarial para coisas miúdas. A
investigação também revelou haver uma
rotatividade alta, que Lorena não tem
dúvidas em atribuir ao assédio dos patrões
contra as negras, conforme ocorria nas
relações de casa grande, salvaguardando
que a nova liberdade lhes possibilitava,
pelo menos, mudar de emprego. Esta
informação lhe chegou através do controle
de empregados feito pela polícia da cidade
– cadastro com fins meramente criminais.
Tais circunstâncias contribuíram para
reforçar a desqualificação do trabalho
doméstico que, aliás, é registrada desde
os primórdios das sociedades humanas,
transferindo, naquele Brasil que emergia
dos tempos coloniais, este pouco apreço
às negras em particular. "Essa herança
recaiu sobre as empregadas domésticas
de hoje", esclarece Lorena. "Não é por
acaso que agora, em 2014, estejamos
discutindo os direitos trabalhistas das
empregadas domésticas. Ainda
sobrevive entre nós um resquício da
cultura escravagista."
As escravas libertas que fazem parte
do período estudado por Lorena
também podiam optar em trabalhar
como amas de leite. O serviço consistia
em amamentar bebês das patroas,
prática que também remontava à casa
grande. Tratava-se, na maioria das
vezes, de um capricho estético das
matriarcas, no sentido de preservar o
frescor dos seios das arremetidas de
suas criancinhas. Era um trabalho
melhor remunerado – 40 mil réis – que
ganhou certa aura afetiva e altruística
bem representada pela figura abnegada
da "mãe preta", talvez porque o motivo
real fosse constrangedor. A atividade, a
rigor, deveria causar desconforto aos
corações mais sensíveis. Os anúncios a
respeito publicados nos jornais eram,
por exemplo, cruamente racistas. Dava-
se preferência às mulheres brancas,
leia-se migrantes europeias, entre as
quais as alemãs eram mais
requisitadas. Era uma discriminação
generalizada que, por ironia, informa
Lorena, serviu de argumento para uma
causa nobre: o estímulo ao aleitamento
materno. Por essa época a ciência já
disseminava os benefícios da
amamentação à saúde dos filhos. O
apelo médico para enquadrar as mães
brancas lembrava eventuais malefícios
transmitidos pelo leite das negras.
Portanto, fazia coro ao preconceito.
Lorena entende que existe um véu a
levantar sobre o papel da ama de leite: o
destino dado ao seu filho legítimo. É de
supor que haveria prioridade em favor
do bebê branco, por ser um trabalho
pago, impregnado de pressão social.
"Os efeitos precisam ser mais
examinados", diz ela. O quadro, por
aquilo que apurou até agora, promete
contestar versões consagradas de que
as relações entre bebês brancos e
"mães pretas" transcorriam em boa paz.
Há notícias de condutas hostis das amas
de leite contra, vá lá, seus pequenos
fregueses, desde infanticídios ao
costume de colocarem pimenta no bico
dos mamilos para provocar rejeição.
Este comportamento sugere que o
aleitamento poderia ser induzido ou
imposto à viva força. Adequadamente,
este assunto será tema da futura tese
de doutorado de Lorena.
O Centro de São Paulo para ver e comerArtista cria maquete de prédios com bolachas de diversos tipos, que poderão ser consumidas pelo público. Confira novas exposições no Centro Cultural Banco do Brasil.
José Maria dos Santos
Quem não se julgar,
no mínimo, media-
namente inteligen-
te, não deve visitar
a exposição “Ciclo – Criar com
o que temos”, cuja segunda e
última etapa será inaugurada
amanhã, às 11h, no Centro
Cultural Banco do Brasil, na
Rua Álvares Penteado, no Cen-
tro Velho de São Paulo.
São quatro novas obras que
vêm se somar às 10 já apre-
sentadas aos paulistanos
duas semanas atrás, igual-
mente caracterizadas por
aquele tipo de humor sarcásti-
co e refinado, sobretudo con-
temporâneo, que faria Wood
Allen suspirar de inveja.
Das quatro, certamente a
instalação do chinês Song
Dong, colocada no saguão do
belo edifício neoclássico ergui-
do no início do século XX, pro-
vocará maior alarido. Trata-se
de maquetes do Centro de São
Paulo feitas com biscoitos, as
quais os visitantes poderão sa-
borear primeiramente com os
olhos e depois com a boca.
Sim, poderão ser comidas,
como se faz com um pão de
queijo no café do próprio cen-
tro cultural. Em função dessa
finalidade, Song Dong procu-
rou satisfazer variados gos-
tos, utilizando desde a familiar
bolacha Maria aos diferentes
waffles nos quais se sobres-
saem os de chocolate, que é
uma preferência generaliza-
da. A obra de arte consumiu
cerca de 600 quilos de biscoi-
tos. O trabalho de Song Dong
intitula apropriadamente “Co-
mendo a cidade”.
A segunda peça, que se en-
contra pendurada na facha-
da, é um imenso entrelaça-
mento de câmeras de ar e
pneus batizado pelo autor, o
alemão Michael Sailstorfer,
como “Nuvem de Parede”. A
peça, de ares sinistros, é uma
alusão evidente ao movi-
mento inerente a uma urbe e
sua inevitável poluição. Nes-
te tópico, Sailstorfer passa a
impressão de ter presencia-
do alguma limpeza do leito
do Rio Tietê, pois dali, do ano
de 2011 para cá, já foram re-
tirados mais de 15 mil pneus
velhos.
A terceira nova peça cha-
ma-se “Cabeça de Chiclete”.
Mede cerca de 1,50 metro de
altura e está assentada no pi-
so de mosaico português em
plena esquina da Álvares Pen-
teado com a Rua da Quitanda.
Embora aparentemente enig-
mática, a ideia do artista, o ca-
nadense Douglas Coupland, é
simples: dar uma destinação
prática e higiênica ao chiclete
depois de mascado.
Coupland concebeu, usan-
do a si mesmo como modelo,
uma grande cabeça na qual os
pedestres vão colando seus
chicletes usados, em vez de
emporcalhar as calçadas, pa-
redes ou os baixios de mesas e
outros móveis.
Pudemos constatar que a
coisa funciona. A cabeçona foi
acomodada na quarta-feira
pela manhã. Permaneceu
imaculada por poucas horas,
pois ontem já estava recama-
da, do pescoço ao alto do crâ-
nio, com chicletes das mais
variadas cores.
V íd e o – Finalmente, a últi-
ma das estreantes é a obra “2
216 fitas”, do italiano Loren-
zo Durantini. Como o título
esclarece, consiste em uma
instalação a base de milhares
de fitas de vídeo, que hoje
são peças de museu, ates-
tando, conforme declara o
catálogo “a obsolescência
das mídias”.
Tanto isso é verdade que,
acreditem, um jornalista das
nossas relações, que teve a
casa assaltada recentemente
no bairro do Butantã, viu a du-
pla de ladrões levar o DVD e
desprezar o videocassete pre-
to que servia de suporte.
A parte sua farta criativida-
de, a exposição “Ciclo – C ri a r
Zé Carlos Barretta/Hype
com o que temos” re s u m e
com feliz mordacidade a futili-
dade consumista da socieda-
de contemporânea, como
bem afirma seu curador, o
multiartista Marcello Dantas,
47 anos. “Isso está expresso
nas peças feitas com os obje-
tos do cotidiano, que com-
põem o acervo da exposição”,
afirma. Ele está lembrando
particularmente a obra do
americano Tara Donovan, que
utilizou 700 mil copos de plás-
tico na sua instalação; ou o lus-
tre da portuguesa Joana Vas-
concelos, composto por 20 mil
absorventes femininos; ou a
teia com 100 mil palitos de
dentes do uruguaio Julio Cas-
tagno – conjunto que faz parte
daquela primeira etapa da ex-
posição referida nas primeiras
linhas. “C i c l o”vai até 27 de ou-
tubro, de quarta a segunda fei-
ra, das 9 às 21h.
Haitiano – Um dos recepcio-
nistas da mostra, extrema-
mente atencioso, aliás, aten-
de pelo nome de Diderot – evi-
dente homenagem ao ilumi-
nista francês Denis Diderot
(1713-1784). Ele é haitiano,
chegou ao Brasil há dois anos,
na cauda da já familiar onda
migratória que estamos assis-
tindo. É uma presença con-
temporânea que parece pro-
posital na exposição.
Maquete feita de bolachas do Centro da Capital recebe os retoques finais na montagem que será exposta no CCBB: arte comestível.
SSERVIÇOERVIÇOCentro Cultural Banco do Brasil
(CCBB) – Rua Álvares Penteado,
112 - Centro. Telefone: (11)
3113-3651/3652. Horário de
funcionamento: de quarta-feira a
segunda-feira, das 9 horas
às 21 horas.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
G A S T RO N O M I A
Doces menos doces
Tadeu Brunelli/Divulgação
Lúcia Helena de Camargo
Oaçúcar é um dos vilões
da vida moderna. Em
excesso, engorda e
causa problemas de saúde va-
riados. Mas as confeitarias têm
se empenhado em criar opções
com menos açúcar e que levem
ingredientes mais naturais. Al-
guns podem proporcionar tan-
to ou mais prazer do que aque-
les sonhos de padaria que, di-
ga-se, são deliciosos – só que
veneno para a dieta, pois a re-
ceita leva massa, fritura e mui-
to, muito açúcar refinado.
MASSA LEVÍSSIMAUma opção interessante é o
carro-chefe da doceria Jelly
Bread: o mil folhas tradicional
(foto). Trata-se de uma massa
folheada recheada de creme fei-
to com favas naturais de bauni-
lha. Segundo a coordenadora
Taís Lima, somente a loja do
Shopping Vila Olímpia, recém-
inaugurada, vende cerca de 30
doces por dia. Custa R$11,90. A
massa, levíssima, é preparada
também com recheio de banana
e doce de leite, mas esses não
fazem tanto sucesso quanto a
criação original. Há ainda no do-
ce um toque delicado de choco-
late: a película sobre a qual é im-
pressa a marca da doceria. A Jel-
ly Bread foi inaugurada em 2012
e tem lojas também nos shop-
pings Morumbi e Ibirapuera.
w w w. j e l l y b r e a d . c o m . b r
ZERO AÇÚCARA Ofner tem a linha zero, para
quem precisa eliminar o açúcar
totalmente. A bomba, a mouse
ou o cheese cake de chocolate
zero custam R$ 9,30 cada; o sor-
vete chocolate zero sai por R$
33,40 o quilo; a torta de chocola-
te zero, com 600 gramas, custa
R$ 52,02. A novidade é o bom-
bom zero (vendido por peso, a
R$199,90 o quilo). A rede Ofner
tem 60 lojas em São Paulo.
w w w. o f n e r. c o m . b r
NO FRIOSe você estiver em Campos
do Jordão, o frio pode combi-
nar com os waflles sem glúten
com frutas vermelhas de Elia-
na Lenz, do LenzGoumert. A
casa f ica na estrada Paulo
Costa Lenz Cesar, 2150, em
Gavião Gonzaga, Campos do
J o rd ã o.
Se quiser deixar seu lugar re-
servado antes de sair de São
Paulo, ligue nos telefones (12)
3662-1077 ou 3662-1421.
w w w. l e n z . c o m . b r
FRUTAS NO RECHEIOA leveza do bolo de limão da
Opera Ganache fica por conta
do recheio de frutas. Entre as
camadas da massa há creme
de framboesas envoltos em
mousse de queijo (cream che-
ese). A decoração é com frutas
vermelhas e macaron de fram-
boesa. Custa R$9.
A Opera Ganache acabou
de abrir sua primeira loja, de-
pois de 11 anos apenas forne-
cendo para outros estabeleci-
mentos . Na Rua Augusta ,
2542, loja 7, Cerqueira César,
telefone 3062-7161.
w w w. o p e r a g a n a c h e . c o m . b r
A nova carados vinhos
a u st r a l i a no s
TERREMOTOO
espírito de um movimento social que os
americanos conhecem bem (neighbors hel-ping neighbors) tomou conta de produtores de
vinho reunidos no Napa Valley Vintners, que
anunciou a doação de US$ 10 milhões para a
criação de um fundo destinado às vítimas do
terremoto que atingiu a Califórnia, incluindo vi-
nhedos de Napa, em 24 de agosto. O dinheiro
vai para reconstrução de moradias e negócios.
BRASILEIROSO
Novo Guia Adega deVinhos do Brasil
(2014-2015) acaba de ser
lançado pela Editora In-
ner em parceria com a re-
vista Adega. Foram ava-
liados cerca de 580 vi-
nhos, de mais de 60 viní-
colas de todo País. A
publicação oferece ainda
um resumo das principais regiões vitivinícolas
e um ranking de rótulos de maior destaque.
h t t p : / / l o j a i n n e r. c o m . b r / g u i a a d e g a v i n h o s d o-
brasil2013-2015.html
Muitas barricas vêm rolando na terra dos can-
gurus desde que o capitão Arthur Philip de-
sembarcou, em 1788, no que é hoje o Porto
de Sydney. Das primeiras tentativas de produção de vi-
nho aos mais de 700 milhões de litros exportados
anualmente para todo mundo passaram-se apenas
200 anos, rapidez e eficiência reveladoras de uma na-
ção perseverante que se vale de muita experimenta-
ção e ciência para o manejo de seus vinhedos.
A Wine Spectator de agosto, na pena do especia-
lista Harvey Steiman, acaba de indicar um avanço
dos Cabernet Sauvignon australianos no mer-
cado americano, depois que os vinicultores
conseguiram um equilíbrio na sua personali-
dade herbácea. Importante notícia, já que o
Shiraz sempre fez sombra aos "Cab aussies".
A mais nova expressão do dinamismo da
vinicultura australiana, entretanto, é encon-
trada em jovens e estudiosos produtores de
Victoria, reunidos no grupo South Pack. Fo-
ra do circuito global das grandes empre-
sas, estão atrás de vinhos artesanais que
melhor expressem o terroir daquele pe-
daço de Novo Mundo que tem solos de
500 milhões de anos. Vinhos que tam-
bém mostrem como o australiano está
tratando as novas variedades planta-
das hoje no país, vinhedos que se mistu-
ram às mais antigas parreiras remanes-
centes do mundo, dos anos 1850.
Em entrevista a Tim Wildman, publica-
da no blog Les Caves de Pyrène (man tido
pela homônima importadora britânica), o
viticultor Barney Flanders, da Allies, defi-
ne o South Pack com uma antítese. O que o grupo es-
tá procurando NÃO FAZER é justamente vinhos ex-
cessivamente frutados, com a presença intensa do
carvalho "adocicado", muito álcool e baixa acidez .
Ele acredita que o mundo já se cansou dessa receita
típica australiana, que fez muito sucesso num pas-
sado que é ainda muito presente. A produção do
South Pack é, portanto, uma reação aos "pesados"
vinhos dos anos 90, comparável à revolução ocorri-
da nos Estados Unidos com o movimento "New Ca-
lifornia", escreveu Julia van der Vink, em Pu n c h .O South Pack foi criado em 2006 para somar as
forças de promoção das garrafas de pelo menos oito
vinicultores independentes, que trabalham com vi-
nhedos principalmente no Yarra Valley, Mornington
e Gippsland, ao sul da região de Victoria. São eles:
Mac Forbes (Mac Forbes Wines), Timo Mayer (Mayer)
Gary Mills (Jamsheed), James e Clare Lance (Punch),
Barney Flandres e David Chapman (Alliens e Gara-
giste), Adam Forster (Syrahmi), Luke Lambert (Luke
Lambert Wines), Bill Downie (William Downie).
Muitos deles estão concentrados no Yarra Val-
ley, que tem a uva Pinot como "cepa de inova-
ção". Os Pinot de Mac Forbes foram parâme-
tros dessa revolução. Luke Lambert, por sua
vez, além dos Shiraz, faz vinhos da italianíssi-
ma uva Nebbiolo, em Heathcote, assim como
Gary Mills produz boas garrafas de Gewürz-
traminer e Viognier. Essas novas apostas
convivem com as mais tradicionais cepas
da vinicultura local, que são Shiraz, Caber-
net Sauvignon (que gosta da terra roxa de
Cononawarra) e Chardonnay.
Depois daquela árdua viagem oceânica
de oito semanas, uma das primeiras atitu-
des do capitão Philip (logo
guindado a almirante e
que seria o governador da
colônia britânica New
South Wales), foi plantar,
com a força dos seus
"condenados" o que res-
tava das mudas que
trazia na embarcação.
Entre as plantas, vinhas
do Cabo da Boa Espe-
rança e do Brasil. Pois
se a Grã-Bretanha
não tem exatamente uma história das mais vibrantes
da indústria do vinho, sempre foi um grande reino de
consumidores e, no século XVIII, já era um porto de
muitos negociantes da bebida. Havia uma ideia, so-
brejacente à da conquista territorial, de que a Austrá-
lia poderia ser o "vinhedo da Inglaterra", explica Max
Allen em Crush(Mitchell Beazley/2000). Como aquele
ponto da Austrália era muito quente e úmido, as ten-
tativas de produzir vinho ali fracassaram. O primeiro
vinhedo produtivo e a primeira vinícola comercial vie-
ram décadas depois, já no início do século XIX.
Até os anos 1960, aproximadamente 80% dos vi-
nhos australianos eram fortificados, na linha do
Sherry e do Porto. Eram conhecidos na Inglaterra co-
mo "vinho colonial". Foi depois da Segunda Guerra
que o perfil dos vinhos locais foi sendo alterado, gra-
ças aos imigrantes italianos, gregos e alemães, que
gostavam dos vinhos à mesa, para acompanhar as
refeições. O primeiro grande vinho australiano saiu
das mãos de Max Schubert, da vinícola Penfold, em
1951: o safrado "Grange". Depois dele, a vinicultura
australiana nunca mais foi a mesma.
José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia
Brasileira de Gastronomia e autorde Vinhos no Mar Azul – Viagens
E n o g a st r o n ô m i c a s(Editora Terceiro Nome)
O jovem time da Mac Forbes(ao lado) e o divertido logotipo da
vinícola Punch: promessas do YarraValley. Abaixo, garrafa do rótulo
Jamsheed, do vinicultor Gary Mills.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
.E..S PA Ç O
Asteroide passa deraspão pela Terra
A Nasa informou
ontem que o pequeno
asteroideo asteroide
2014 RC, de 20 metros
de diâmetro, passará
perto da Terra, acima da
Nova Zelândia, no
próximo domingo, 7 de
setembro. A agência
espacial descartou a
possibilidade do corpo
celeste se chocar com o
planeta e informou que
a maior proximidade do
2014 Rc da Terra será de
40 mil quilômetros.
.M..ÍDIA
70 anos de notíciasPara comemorar seus 70 anos, a revista espanhola
Hola espalhou por Madri imagens de suas capas
históricas. Na foto acima, a edição sobre os
atentados de 11 de setembro de 2001.
.T..RANSPOR TE
Volta ao mundo com energia solarO Turanor PlanetSolar, maior barco
movido apenas a energia solar do
mundo, passou ontem pela laguna
de Veneza, na Itália. O barco está
realizando uma volta ao mundo.
.R..E S TA U R A N T E S
Nove brasileiros entre os melhores da AL
.L..OTERIAS
Concurso 3579 da QUINA
11 34 35 58 73
.C..ELEBRIDADES
Morre Joan RiversA
comediante Joan Ri-
vers, de 81 anos, mor-
reu ontem em Nova
York, uma semana depois de
sofrer uma parada cardíaca
durante uma cirurgia nas cor-
das vocais em uma clínica, no
dia 28 de agosto, estava inter-
nada no Hospital Mount Sinai,
em Manhattan.
"É com grande tristeza que
anuncio a morte da minha
mãe, Joan Rivers. Ela faleceu
pacificamente às 13h17 ro-
deada pela família e amigos
próximos", disse sua filha, Me-
lissa Rivers, em comunidado.
Conhecida por seu humor
cáustico, Rivers certa vez se
descreveu como "a garota-
propaganda da cirurgia plásti-
ca" e brincou a respeito de
suas inúmeras intervenções.
Durante sua longa carreira,
a comediante de voz rouca fi-
cou famosa propor satirizar a
si própria e a outras celebrida-
des de Hollywood.
Rivers queria ser atriz, mas
entrou na comédia depois de
escrever números humorísti-
cos para o programa de televi-
são "The Ed Sullivan Show", de
onde se seguiram trabalhos
como shows de stand-up,
apresentação de cerimônias
de premiação e participante
de reality shows.
Dar
ren
Stap
les/
Reut
ers
ARTE NOBRE - O duque e a duquesa de Devonshire atravessam uma gigantesca escultura
criada pela artista norte-americana Alice Aycock e intitulada Hoop -La. A obra integra uma
exposição realizada em Chatsworth House, na região central da Inglaterra.
s
Uma garagempara seu carro
Um porta-chaveiro de
parede, acompanhado de um
chaveiro com o carro de sua
preferência (Kombi, Fusca,
Porsche e Jaguar, entre
outros): criação divertida do
designer André Rumann.
Custa 33 euros.
http://goo.gl/4vY4Ne
Ficção na vida realO fotógrafo Christopher
Moloney, um canadense
apaixonado por cinema, criou
uma curiosa série de imagens
em que ele combina seus
próprios cliques de paisagens
reais com cenas de filmes
rodadas nos mesmos locais. A
combinação ganha ainda
mais beleza porque o artista
reproduz fotos das cenas de
cinema em preto e branco e
as combina com suas
próprias fotos, coloridas. A
série se chama
"FILMography" e reúne 25
pares de cenas e cenários.
Nas fotos desta página você
vê, acima, Mensagem paravocê 2 e Bonequinha de Luxo;
ao lado, Doctor Who e
Esqueceram de Mim. Veja mais
no link abaixo.
h t t p : / / g o o . g l / p b Av 8 4
Pirâmide egípcia ameaçada Brasil e China lançam novo satéliteA pirâmide de Saqqara, de
4,6 mil anos, localizada no
mais antigo complexo de
pedra construído por
humanos, pode cair. Segundo
ativistas, a empresa que faz o
restauro do complexo nunca
fez uma restauração antes e
construiu novas paredes na
pirâmide acima do limite
legal de 5%. As paredes
modernas pressionam a
estrutura original da
pirâmide, dizem os ativistas,
que querem a investigação
da contratação da empresa
pelo ministro de Antiguidades
Mamdouh al-Damaty.
Brasil e China lançarão ao
espaço em 7 de dezembro um
novo satélite de observação
terrestre, o CBERS-4, e já
preveem o lançamento de
outro satélite, o CBERS-4A,
para daqui a três anos. Além
disso, o comitê de gestão do
programa CBERS, cujos
satélites captam imagens
para monitorar a expansão
da agricultura e das cidades e
o desmatamento, já discutem
propostas preliminares para o
os lançamentos dos satélites
CBERS-5 e 6, informou o
Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE).
As obras deMoloney
ganharamuma
exposição noFestival de
Cannes
Nove brasileiros estão
na lista dos 50 Melhores
Restaurantes da América
Latina, divulgada em Lima,
no Peru. O D.O.M, de Alex
Atala, caiu do 2º lugar em
2013 para 3º, mas recebeu
o prêmio pelo conjunto da
obra. O Maní, 5º lugar em
2013, subiu para a 4ª
posição. Outros brasileiros
são: Mocotó - SP (12º);
Roberta Sudbrack - RJ
(13º); Remanso do Bosque
- PA (34º); Olympe - RJ
(35º); Epice - SP (36º);
Attimo - SP (38º) e Fasano -
SP (44º). O Central, de
Lima, ficou com o 1º lugar
seguido pelo Astrid y
Gastón, também do Peru. A
Argentina é o país com
mais casas na lista: 12,
mas apenas uma entre os
dez primeiros, o Tegui (9º),
de Buenos Aires.
Susa
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era/
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ers
Repr
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Marcas brasileirastiram passaporte
Criações nacionais começam a ser reconhecidas no exterior por meio de ações conjuntas entre Apex e Abral.
Karina Lignelli
Tem Peixonauta, Meu
Amigãozão, Cocoricó,
a veterana Turma da
Mônica e a onipresen-
te Galinha Pintadinha, claro.
Mas também tem Capricho,
Boa Forma e nomes espor-
tivos como Fico, Mor-
maii e Red Nose, entre
outros, que já estão
até chamando aten-
ção do mercado
americano. O setor
de licenciamento
no Brasil, que cres-
ce em torno de 14%
ao ano, movimenta
perto de R$ 13 bi-
lhões no vare jo ,
mas ainda é com-
posto por 70% de
personagens e
marcas estran-
geiros, começa a
dar seus primeiros
passos rumo ao mer-
cado externo com o projeto
Brazilian Brands.
Resultado de uma parceria
entre a Associação Brasileira
de Licenciamento (Abral) e a
Agência Brasileira de Promo-
ção de Exportações e Investi-
mentos (Apex-Brasil), o proje-
to, que se encaixa dentro do
grupo de Economia Criativa
da agência, tem como objeti-
vo aumentar sua participação
nesse mercado como um todo
ao promover suas marcas no
exterior. A meta é gerar R$ 5
milhões em licenciamento de
marcas até 2015 com o resul-
tado de ações como participa-
ções em feiras nacionais e in-
ternacionais, informa Debo-
rah Rossoni, gestora de proje-
tos da Apex-Brasil, que diz que
o projeto inclui apoio técnico,
de inteligência comercial, es-
tudos de mercado e ações de
relacionamento, entre outros,
para que "a primeira experiên-
cia setorial de internacionali-
zação dê certo", explica.
Segundo Marici Ferreira,
presidente da Abral, como o
negócio de vender marcas
não é palpável (e por isso se
encaixa em Serviços), a ideia é
promover ações que tragam
importadores ao País (como a
7ª Expo Licensing Brasil, que
será realizada em
São Paulo no f im
deste mês), expor-
tar marcas, fazer
trabalhos vincula-
dos a ações de mar-
keting e mostrar
que no Brasil há ar-
tistas que desen-
volvem personagens adultos
e infantis de grande sucesso.
"O setor tem um potencial
enorme, mas o trabalho é de
longo prazo. O importante é
que já iniciou", afirma Marici.
Ela cita ações que já têm
produzido resultados, como
os personagens da Turma da
Mônica espalhados em par-
ques de Portugal, ou desenhos
animados e camisetas de
competidores ligados à marca
UFC expostas em torneios no
exterior. "Com a divulgação da
marca nos países, fica mais fá-
cil desenvolver trabalhos de
marketing para que crianças e
adultos queiram comprar os
produtos. Exemplo desse li-
cenciamento no mundo intei-
ro é a Disney, e se no Brasil fos-
se mais estruturado, já tería-
mos conseguido espaço com
facilidade. Mas agora, isso de-
ve mudar", espera presidente
da Abral.
Iniciado em 2013, o projeto
da Abral/Apex segue três ca-
minhos, segundo Marici. O pri-
meiro é através dos represen-
tantes de vendas, que tenham
expertise nos mercados lo-
cais. O segundo é o contato di-
reto com as indústrias de ou-
tros países. "O problema é que
muitas ainda não têm como
distribuir no varejo local, en-
tão também é preciso realizar
mais ações para ajudar esse
fabricante a vender", explica.
Por último, estão as visitas às
feiras do setor, com a partici-
pação de agentes locais – c a-
minho que já tem apresentado
resultados. Exemplo disso foi
a primeira participação nas
edições 2013 e 2014 da Licen-
sing Expo de Las Vegas (EUA).
Segundo Deborah, da Apex,
na edição 2013 da Licensing
Expo participaram 13 empre-
sas brasileiras com 16 proprie-
dades. Elas fecharam 17 ne-
gócios entre junho e outubro,
movimentando entre US$ 670
Fotos: divulgação. Na edição desteano da LicensingExpo de LasVe g a sparticiparam 13empresasbrasileiras.
Conhecendo ar ealidademundo afora
Os próximos passos
para incluir o setor de
licenciamento brasileiro
na agenda internacional
são a 7ª Expo Licensing
Brasil, que será realizada
na capital paulista nos
dias 30/09 e 01/10
(informações no
www.expolb.com.br). Um
dia antes, delegações
participarão de visitas
técnicas com fabricantes
ou locais como a Rua 25
de Março, onde há grande
variedade de artigos
escolares e outros itens
com marcas e
personagens licenciados.
No evento, haverá uma
sala para apresentação
do projeto Abral/Apex, e
também serão realizadas
reuniões estratégicas e
rodadas de negócios.
Em outubro, será a vez
de as marcas brasileiras
participarem da Brand
Licensing Europe 2014,
em Londres – o que deve
puxar ainda mais o setor
pela visibilidade, na
opinião de Marici. "Essa
feira vai ser um marco, e
quem quiser se projetar lá
fora, a gente leva",
afirma. Já Deborah, da
Apex, lembra que
licensings de todo o
mundo estarão no evento
em Londres, e o projeto
Abral/Apex já vem
montando agendas para
que os empresários
brasileiros conheçam in
loco o que acontece
globalmente no setor.
"Queremos mostrar quais
ações de marketing
promocional e design
diferenciado os outros
países vêm
desenvolvendo, além de
orientar nossos
empresários a se
posicionarem para
enfrentar o mercado
internacional, pois eles
ainda não estão
preparados para
isso. Essa será a
grande missão
para esse ano",
sinaliza. (KL)
Adr
ees L
atif/
REU
TERS SALÁRIOS COM MAIS
RECHEIO – Tr a b a l h a d o r e sde redes de fast-food dosEstados Unidos semobilizaram ontem em 150cidades para pedir aumentodo salário mínimo. Na TimeSquare, formada pelasprincipais ruas comerciaisde Nova York, cerca de 400manifestantes seaglomeraram na hora dorush com cartazes dizendo“juntos por US$ 15 porhora”. Alguns ocuparam umMcDonald no local eacabaram detidos.
O setor temum potencialenorme, maso trabalho éde longoprazo.O importanteé que ele já foiiniciado.MARICI FERREIR A,DA ABR AL
sença com empresários-refe-
rência em licenciamento no
País. Ou seja, não é mais se
aventurar, mas mostrar nossa
qualidade para os muitos inte-
ressados em nossas marcas
no exterior", com-
pleta Mar ic i , da
Abral.
mil e US$ 820 mil dólares.
Essas empresas mostraram
seus produtos em Las Vegas
por meio dos projetos Com-
prador/Imagem (que mos-
tram e comercializam marcas
brasileiras) da Apex, apresen-
tados na Brazilian Brands Ex-
perience #1 Edition 2013 paí-
ses como EUA, México, Espa-
nha, Turquia, Itália, Japão, Rei-
no Unido, Canadá, Chi le ,
Tailândia e Argentina. Outros
dados, da Abral, mostram
que, até o fim de 2013, o resul-
tado comercial bateu nos R$
3,4 milhões.
Já na edição desse ano, rea-
lizada em junho, foram 13 par-
ticipantes brasileiras, com 28
propriedades, que fecha-
ram quatro vendas duran-
te a feira, gerando um vo-
lume de negócios entre
US$ 560 mil e US$ 660
mil. E com direito a re-
forço em ações para-
lelas no Projeto Ima-
gem para mostrar
um outro lado do
Brasil, com estan-
des de gastrono-
m i a c o m c a f é
brasileiro, e um
bar que trans-
mitia jogos da
Copa. "O Brasil
ainda tem mui-
tos vícios de
i m a g e m , e
através de as-
pectos cultu-
rais ou tecno-
lógicos, busca-
mos mos t ra r a
imagem de um
Brasil moderno e
profissional. Tu-
do i s so a t ra iu a
atenção dos visitantes e gerou
muitos contatos", afirma De-
borah, da Apex.
"Percebemos a
i m p or t â n-
cia da nos-
sa presen-
ça: muitos
c on v i da-
dos se surpreende-
ram em 2013, e este ano con-
seguimos reforçar essa pre-
O setor de licenciamento noBrasil cresce 14% ao ano. Ospersonagem que estampam
cadernos, camisetas, mochilas,entre outros produtos,movimentam R$ 13 bi.
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Controladora ConsolidadoPassivo 2013 2012 2013
(Reapresentado)Circulante 186.156 297.727 177.912Empréstimos e financiamentos 23.100 23.100 23.100Fornecedores 42.536 119.670 43.036Obrigações trabalhistas 24.614 40.080 24.614Encargos sociais impostos 32.227 35.104 32.227Obrigações tributárias 914 52.389 914Provisão parainvestimento controlada 8.744 - -Outras obrigações 54.021 27.384 54.021Não Circulante 13.184 28.875 13.184Outras obrigações 7.409 - 7.409Empréstimose financiamentos 5.775 28.875 5.775Patrimônio Líquido - - 1.945.876Capital social 5.380.434 2.570.220 5.380.434Adiantamento parafuturo aumento de capital - 7.409 -Prejuízos acumulados (3.434.550) (1.416.181) (3.434.550)Patrimônio líquidodos controladores 1.945.884 1.161.448 1.945.884Participação dos quotistasnão controladores - - (8)Total do Passivo 2.145.224 1.488.050 2.136.972
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31/12/2013 e 2012Controladora Consolidado
2013 2012 2013(Reapresentado)
Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisPrejuízo do exercício (2.018.369) (940.715) (2.018.369)- Depreciação / amortização 37.070 30.282 37.070- Resultado deequivalência patrimonial 9.743 - -Prejuízo ajustado (1.971.556) (910.433) (1.981.299)(Aumento) redução ativos:- Clientes 145.455 (162.578) 145.455- Tributos a compensar (6.347) (108.949) (6.347)- Estoques 75.645 (5.057) 75.645- Outros créditos 29.552 (17.057) 38.611- Despesas antecipadas 58.074 (52.730) 58.074Aumento (redução) passivos:- Fornecedores (77.134) 88.044 (76.634)- Obrigações trabalhistas (15.466) 27.733 (15.466)- Encargos sociais e impostos (2.877) 27.182 (2.877)- Obrigações tributárias (51.475) 51.835 (51.475)- Outras obrigações 34.046 (28.145) 34.046Caixa consumido nasatividades operacionais (1.782.083) (1.090.155) (1.782.267)Atividades de Investimento- Aquisição deinvestimento em controlada (999) - -- Aquisição de imobilizado (216.130) (269.355) (216.130)Caixa consumido nasatividades de investimento (217.129) (269.355) (216.130)Atividades de Financiamento- Empréstimos financiamentos (23.100) 49.234 (23.100)- Integralização de capital 2.810.214 - 2.810.216- Adiantamento parafuturo aumento de capital (7.409) - (7.409)Caixa gerado nas atividades
Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoAdiantamento para Patrimônio Patrimônio Patrimônio
Capital futuro aumento Prejuízos líquido dos líquido dos não líquidosocial de capital acumulados controladores controladores consolidadop
Saldos em 31/12/2011 2.570.220 7.409 (475.466) 2.102.163 - 2.102.163Prejuízo do exercício - - (940.715) (940.715) - (940.715)Saldos em 31/12/2012 (Reapresentado) 2.570.220 7.409 (1.416.181) 1.161.448 - 1.161.448Aumento de capital 2.802.805 - - 2.802.805 2 2.802.807Adiantamento para futuro aumento de capital 7.409 (7.409) - - -Prejuízo do exercício - - (2.018.369) (2.018.369) (10) (2.018.379)Saldos em 31/12/2013 5.380.434 - (3.434.550) 1.945.884 (8) 1.945.876
Demonstração dos Resultados dos exercícios em 31/12/2013 e 2012Controladora Consolidado
2013 2012 2013Receita OperacionalLíquida 81.359 3.185.556 81.359Custos dos serviçosprestados (31.067) (2.548.960) (31.067)Lucro Bruto 50.292 636.596 50.292Despesas Operacionais (2.018.369) (940.715) (2.018.379)Gerais e administrativas (2.019.602) (1.633.334) (2.029.152)Tributárias (41.449) (33.547) (41.459)Equivalência patrimonial (9.743)Outras despesas líquidas 1.471 (10.225) 1.471Resultado Antes Receitase Despesa Financeiras (2.019.031) (1.040.510) (2.018.848)Resultado financeiro líquido 662 99.795 469Resultado Antes dosTributos Sobre o Lucro (2.018.369) (940.715) (2.018.379)IR. e Contribuição Social - - -Participação dos quotistasnão controladores - - 10Prejuízo do Exercício (2.018.369) (940.715) (2.018.369)Prejuízo por Quotado Capital Social (7,27) (8,28)
A integra das demonstrações financeiras está à disposição dos acionistas na sede da empresa.
Controladora ConsolidadoAtivo 2013 2012 2013
(Reapresentado)Circulante 1.662.522 1.184.408 1.654.270Caixa equivalentes caixa 1.300.172 519.679 1.300.979Clientes 23.279 168.734 23.279Tributos a compensar 161.309 154.962 161.309Estoques 147.076 222.721 147.076Outros créditos 12.333 41.885 3.274Despesas antecipadas 18.353 76.427 18.353Não Circulante 482.702 303.642 482.702Imobilizado 482.702 303.642 482.702Total do Ativo 2.145.224 1.488.050 2.136.972
de financiamento 2.779.705 49.234 2.779.707Participação dos quotistasnão controladores no resultado - - (10)Acréscimo (Decréscimo)Caixa Equivalentes Caixa 780.493 (1.310.276) 781.300Saldo de caixa equivalentesde caixa no início exercício 519.679 1.829.955 519.679Saldo de caixa equivalentesde caixa final do exercício 1.300.172 519.679 1.300.979Acréscimo (Decréscimo)Caixa Equivalentes Caixa 780.493 (1.310.276) 781.300( )
Miguel Saramago da Costa DiogoCPF. 236.619.368-83
Diretor
Silvia Regina SchwarzContadora
CRC 1SP 172.299/O-0
Ativo 2012 2011
Circulante 1.129.411 2.148.313
Caixa e equivalentes de caixa 519.679 1.829.955
Créditos a receber 113.737 6.156
Tributos a compensar 154.962 46.013
Estoques 222.721 217.664
Outros créditos 41.885 24.828
Despesas antecipadas 76.427 23.697
Não Circulante 303.642 64.569
Imobilizado 303.642 64.569
Total do Ativo 1.433.053 2.212.882
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Passivo 2012 2011Circulante 297.727 110.719Empréstimos e financiamentos 23.100 2.741Fornecedores 119.670 31.626Obrigações trabalhistas 40.080 12.347Encargos sociais e impostos 35.104 7.922Obrigações tributárias 52.389 554Outras obrigações 27.384 55.529Não Circulante 28.875 -Empréstimos e financiamentos 28.875 -Patrimônio Líquido 1.106.451 2.102.163Capital 2.570.220 2.570.220Adiantamento para futuro aumento de capital 7.409 7.409Lucros (prejuízos) acumulados (1.471.178) (475.466)Total do Passivo 1.433.053 2.212.882
Demonstração dos Resultados dos Exercicios Findos 31/12/12 e 20112012 2011
Receitas Líquidas 3.039.177 202.639(-) Custo produtos vendidos e serviços prestados (2.457.578) (233.738)Lucro Bruto (Prejuízo) 581.599 (31.099)Despesas Operacionais (1.677.106) (628.912)Gerais e administrativas (1.633.334) (536.718)
Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital social Adiantamento para futuro aumento de capital Lucros / (Prejuízos) acumulados Totalp p p ( j )
Saldo em 31/12/10 (não auditado) 50.000 - (12.280) 37.720Aumento de Capital 2.520.220 - - 2.520.220Adiantamento para futuro aumento de capital - 7.409 7.409Prejuízo do exercício - - (463.186) (463.186)Saldo em 31/12/2011 2.570.220 7.409 (475.466) 2.102.163Prejuízo do exercício - - (995.712) (995.712)Saldo em 31/12/2012 2.570.220 7.409 (1.471.178) 1.106.451
Demonstração Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos 31/12/12 e 2011Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2012 2011Prejuízo do exercício (995.712) (463.186)Depreciações 30.282 5.388Prejuízo ajustado (965.430) (457.798)(Aumento) redução de ativos:- Créditos a receber (107.581) (6.156)- Tributos a compensar (108.949) (46.013)- Estoques (5.057) (217.664)- Outros créditos (17.057) (20.778)- Despesas antecipadas (52.730) (23.697)Aumento (redução) de passivos:- Fornecedores 88.044 31.626- Obrigações trabalhistas 27.733 10.807- Encargos sociais e impostos 27.182 7.922- Obrigações tributárias 51.835 60- Outras obrigações (28.145) 53.291Caixa líquido consumido atividades operacionais (1.090.155) (668.400)Fluxo de Caixa Proveniente dasAtividades de Investimentos- Aquisição de ativo imobilizado (269.355) (68.044)Caixa consumido nas atividades de investimentos (269.355) (68.044)Fluxo de Caixa Proveniente dasAtividades de Financiamento- Empréstimos e financiamentos 49.234 2.741- Aumento de capital social - 2.527.629Caixa gerado pelas atividades de financiamento 49.234 2.530.370Acréscimo (Decréscimo) Caixa e Equivalentes (1.310.276) 1.793.926(1.310.276) 1.793.926Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 1.829.955 36.029Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 519.679 1.829.955Acréscimo (Decréscimo) Caixa e Equivalentes (1.310.276) 1.793.926(1.310.276) 1.793.926
A integra das demonstrações financeiras está àdisposição dos acionistas na sede da empresa.
Tributárias (33.547) (20.422)Outras despesas líquidas (10.225) (71.772)Prejuízo Antes do Resultado Financeiro (1.095.507) (660.011)Resultado financeiro líquido 99.795 196.825Prejuízo Antes do IR. e Contribuição Social (995.712) (463.186)IR. e Contribuição Social - -Prejuízo do Exercício (995.712) (463.186)Prejuízo por ação (8,76) (4,08)
Guilherme José Mendes de Araújo, CPF. 771.945.356-53, Diretor Silvia Regina Schwarz, Contadora, CRC 1SP 172.299/O-0
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 04 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes
pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Requerente: Centralmax Vigilância e Segurança Privada Ltda. Requerido: Uniesp União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo Ltda. Rua Três de
Dezembro, 31 – 1° Andar – Centro - 1ª Vara de Falências.
Requerente: Tetraferro Ltda. Requerido: Gradam Sistemas Exposição Ltda. EPP. Rua Alberto Callix, 151 – Jardim Anhanguera - 1ª Vara de Falências.
Requerente: Artefatos de Metais e Plásticos Ludovico Ltda. Requerido: GM da Silva
Eletrônicos EP. Rua Vitoria, 125 – Santa Efi gênia - 2ª Vara de Falências.
Requerente: Qualitygraf Gráfi cos e Editores Ltda. Requerido: Savedra Comércio de Produtos Promocionais Ltda. Rua Rafael Correia Sampaio, 416 – Jardim Palmares
(Zona Sul) - 2ª Vara de Falências.
Requerente: Banco Fibra S/A. Requerido: Indústria de Plásticos Cária Eireli. Rua
Guaicurus, 752/798 – Lapa - 1ª Vara de Falências.
Propagação regionaldo "efeito Copa"
Para o comércio os refle-
xos negativos da Copa
do Mundo ainda conti-
nuam a ser sentidos. Dados do
ACVarejo de junho, o mais no-
vo levantamento mensal so-
bre o setor do Instituto de Eco-
nomia Gastão Vidigal (IEGV)
da Associação Comercial de
São Paulo (ACSP) mostra que,
nas 16 regiões paulistas pes-
quisadas as vendas caíram.
Entre os piores desempenhos,
estão as regiões de Bauru (-
16,2%), Litoral (-15,8%), Ara-
ça tuba ( - 13 ,1%) , ABC ( -
12,5%) e Capital. No Estado
como um todo, o varejo recuou
8,8% ante junho de 2013. Os
dados se referem ao varejo
ampliado, que inclui conces-
sionárias e lojas de material de
c o n s t r u ç ã o.
Comparado a maio, o varejo
também não foi bem em junho
nas regiões analisadas, e a úni-
ca que apresentou saldo positi-
vo nas vendas foi Campinas
(alta de 3,8%). "Os resultados
do mês foram muito influencia-
dos pela redução do número de
dias úteis, motivada pela reali-
zação da Copa do Mundo”, afir-
ma Rogério Amato, presidente
da ACSP, da Facesp (Federação
das Associações Comerciais do
Estado de São Paulo) e presi-
dente-interino da CACB (Con-
federação das
Associações Comerciais e
Empresariais do Brasil).
Amato também comenta so-
bre a expectativa para as ven-
das em 2014. “A perspectiva
para o varejo paulista é de bai-
xo crescimento no resto do
ano, em função da desacelera-
ção do crédito, do menor cres-
cimento dos salários e do em-
prego, da perda de poder aqui-
sitivo (decorrente da alta da in-
flação) e da baixa confiança do
consumidor ”, afirma.
O ACVarejo é elaborado pelo
IEGV da ACSP com base em in-
formações da Secretaria da Fa-
zenda do Estado. Trata-se de
dados de faturamento do vare-
jo, coletados a partir das infor-
mações do ICMS do Estado de
São Paulo (Sefaz-SP), da capi-
tal e das demais regiões. Os in-
dicadores têm uma defasa-
gem de dois meses, de acordo
com o cronograma de divulga-
ção dos dados pela Sefaz. (DC)
A Bolsa fechou ontem em baixa de 1,68%. A causa, segundo analistas, foi o fato de pesquisas sobre a corrida presidencial contrariaremexpectativas do mercado de que Marina Silva abriria vantagem sobre a presidente Dilma Rousseff já no primeiro turno das eleições.
Veículos: produção e vendas desabam.De janeiro a agosto, foram produzidos 2,1 milhões de veículos, queda de 18%, e vendidas 2,2 milhões de unidades, 9,7% menos, informam as montadoras.
As montadoras de veí-
culos registraram
nova queda na pro-
dução em agosto,
outro mês marcado por ven-
das abaixo das expectativas,
refletindo a fraca atividade
econômica brasileira e baixa
oferta de crédito. Enquanto a
produção de carros, comer-
ciais leves, caminhões e ôni-
bus caiu 22,4% sobre igual
mês do ano passado, a 265,9
mil unidades, as vendas dimi-
nuíram 17,2%, para 272,5 mil
unidades, informou ontem a
Associação Nacional dos Fa-
bricantes de Veículos Automo-
tores (Anfavea), "As vendas fi-
caram abaixo da expectativa
inicial", disse o presidente da
Anfavea, Luiz Moan. Na com-
paração com julho, a produ-
ção subiu 5,3%, mas as ven-
das caíram 7,6%.
Já no acumulado do ano até
agosto, a produção chegou a
2,1 milhões de veículos, recuo
de 18% comparativamente a
mesma etapa de 2013, com as
vendas caindo 9,7%, para 2,2
milhões de unidades. O forte
declínio tem como pano de
fundo um cenário de demanda
mais fraca no mercado inter-
no, com maior seletividade
dos bancos em aprovar finan-
ciamentos e com as montado-
ras seguindo pressionadas
por estoques elevados. Mas as
exportações da indústria tam-
bém caíram: menos 50,6% em
agosto em relação a um ano
antes. No acumulado de 2014,
o recuo é de 38,1%, para 235,4
mil veículos.
Para Moan, a situação no se-
gundo semestre deverá me-
lhorar, parte em função da
maior oferta de crédito. A An-
favea manteve as expectati-
vas para o ano, que tinham si-
do reduzidas em julho: queda
de 10% na produção, de 5,4%
nas vendas internas e de
29,1% nas exportações. Ape-
sar de reconhecer que as esti-
mativas para este ano ainda
representam "desafio bastan-
te grande", Moan disse que a
Anfavea não fará revisões an-
tes de setembro e outubro, pa-
ra sentir o impacto de medidas
implementadas pelo governo
com o objetivo de estimular a
concessão de crédito. Em
agosto, o setor registrou me-
nos 1,4 mil empregos.
Máquinas e implementosJá as vendas de máquinas
agrícolas no atacado atingi-
ram 6.464 unidades em agos-
to, alta de 1,4% ante julho e re-
cuo de 17,1% ante agosto de
2013, informou a Anfavea.
Com o resultado, as vendas
acumulam retração de 18,9%
no ano até agosto, sobre igual
período de 2013, para 45.838
unidades, e a produção regis-
tra queda de 14,6%, para
57.254 unidades. As exporta-
ções de máquinas agrícolas
também caíram, no acumula-
do do ano até o mês passado:
16,1%, para US$ 1,9 bilhão.
O País registrou queda tam-
bém nas vendas de imple-
m e n t o s ro d o v i á r i o s , d e
10,68% de janeiro a agosto
deste ano sobre a mesma fase
de 2013, mostram dados da
Associação Nacional dos fa-
bricantes de Implementos Ro-
doviários (Anfir). Em oito me-
ses, as empresas produziram
e distribuíram 103.925 unida-
des , vo lume in fer ior aos
116.354 nos mesmos meses
do ano passado. "A indústria
sentiu diretamente os reflexos
da queda na atividade econô-
mica no primeiro semestre",
disse o presidente da entida-
de, Alcides Braga, em nota.
A Anfir lembra, porém, que
medidas tomadas pelo gover-
no em favor do setor poderão
limitar as perdas, estimadas
em torno de 10% para este
ano, em relação a 2013. Den-
tre as medidas, destaque para
a última iniciativa do Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social ( BNDES),
que colocou à disposição do
programa Procaminhoneiro a
modalidade de crédito leasing
para financiamento de imple-
mentos rodoviários, cami-
nhões e demais produtos. O
benefício é destinado a autô-
nomos, micro e pequenos em-
presários e vai operar com ta-
xa anual de 6%. Anteriormen-
te, o BNDES já havia ampliado
a parcela financiável de imple-
mentos rodoviários no progra-
ma PSI/Finame. (Agências)
Marcelo Sayão/EFE
Anfavea estima um segundo semestre melhor em virtude do crédito, mantém projeções de queda no ano.
CNI revisa contas eprevê queda maior
para a indústria
Autilização da capa-
cidade instalada e o
faturamento da in-
dústria brasileira subiram
em julho ante o mês ante-
rior, em parte devido ao
maior número de dias
úteis em relação a junho,
informou ontem a Confe-
deração Nacional da In-
dústria (CNI). Apesar da
melhora, a entidade rebai-
xou ainda mais as proje-
ções para a atividade este
ano. Agora estima queda
de 1,7%, em relação à re-
tração de 0,5% projetada
anteriormente. A reces-
são técnica da economia
brasileira no primeiro se-
mestre e o desempenho
ruim da indústria no perío-
do são os motivos apre-
sentados pela CNI para a
revisão. A nova projeção é
baseada na suposição de
que o Produto Interno Bru-
to (PIB) brasileiro avança-
rá apenas 0,5% este ano,
ante previsão anterior de
expansão de 1%.
As contas do mês de ju-
lho mostram que o uso da
capacidade instalada da
indústria subiu para 81%,
interrompendo sequência
de cinco meses de queda,
conforme dados dessazo-
nalizados, ante dado revi-
sado de junho de 80,4%. O
faturamento real dessazo-
nalizado avançou 1,2%
em julho na comparação
com o mês anterior, após a
forte queda de 6,3% em ju-
nho. As horas trabalhadas
na produção aumentaram
2,6% e o emprego recuou
0,2% na mesma base de
comparação. Já a massa
salarial caiu 0,2%, en-
quanto o rendimento mé-
dio real teve alta de 0,1%.
A confederação atribui
parte da melhora dos indi-
cadores industriais ao me-
nor número de dias úteis
em junho frente a julho,
por conta da realização da
Copa do Mundo de futebol,
voltando a ressaltar que o
quadro continua sendo de
dificuldade. "Mesmo com
o crescimento das horas
trabalhadas, do fatura-
mento e do uso do parque
fabril, o quadro da indús-
tria ainda é de desaqueci-
mento", informou a enti-
dade, em comunicado.
No acumulado até julho,
o faturamento do setor in-
dustrial recuou 5,1% fren-
te a igual período de 2013,
enquanto as horas traba-
lhadas na produção caí-
ram 2,3%. O emprego in-
dustrial encolheu 0,6%
nos mesmos per íodos
comparados, enquanto a
massa salarial recuou
0,2%. (Reuters)
Agosto fraco para a poupança
Depois de ter atingido a
maior marca do ano
em julho, R$ 4 bilhões,
a captação líquida da cader-
neta de poupança –baixou pa-
ra R$ 518,3 milhões em agos-
to. Esse é o segundo pior resul-
tado do ano, já que em abril as
retiradas superaram os depó-
sitos em R$ 1,273 bilhão.
Os depósitos no mês passa-
do somaram pouco mais de R$
135,6 bilhões e os saques fica-
ram em torno de R$ 135 bi-
lhões. Incluindo R$ 3,6 bilhões
de rendimentos, o saldo total
da poupança chegou a R$
638,5 bilhões em agosto, ante
R$ 634,3 bilhões no mês ante-
rior. De janeiro a agosto, a cap-
tação l íquida está em R$
14,161 bilhões, ante R$ 42,2
bilhões de igual período do
ano passado.
A aplicação segue como im-
portante investimento entre
os brasileiros, mesmo com as
mudanças nas regras de re-
muneração que valem desde
maio de 2012. Pela nova for-
ma, sempre que a taxa básica
de juros, a Selic, for igual ou
menor que 8,5% ao ano, o ren-
dimento passa a ser 70% da
Selic mais a Taxa Referencial
(TR). Atualmente, a taxa bási-
ca está em 11% ao ano, con-
forme referendou anteontem
o Banco Central. Quando o ju-
ro sobe a partir de 8,75% ao
ano passa a valer a regra anti-
ga de remuneração fixa de
0,5% ao mês mais TR. (EstadãoConteúdo)
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
O VENDEDOR DE LENÇOS ROCK IN RIO
AArtplan assina campanha
para comemorar os 30
anos da edição do primeiro
festival Rock in Rio. A
surpresa fica por conta dos
protagonistas do comercial:
Fernanda Montenegro e a
Orquestra Sinfônica
Brasileira que homenageiam
o público de 7,4 milhões de
pessoas na Cidade do Rock ao
longo de 14 edições e 1 bilhão
de espectadores em mais de
200 países. E vem mais por aí.
COMEMORAÇÃO com Fernanda Montenegro e aOrquestra Sinfônica Brasileira
MELISSA BY LONDON
Melissa, marca de calçados da Grendene,
acaba de colocar os pés no charmoso bairro
londrino de Covent Garden, com uma loja
conceito (Concept Store) que se constituirá na
sua maior vitrine global e que se soma às lojas de
São Paulo e Nova Iorque. O namoro entre a
Melissa e a capital inglesa não é de hoje. A marca
trabalha constantemente com ícones da moda
local – Vivienne Westwood, Kate Moss, Cara
Delevingne, Anna Trevelyan, Gareth Pugh, entre
outros –, já que ambas usam a mesma linguagem
de moda, que busca a cada instante, o novo, sem
perder a essência de seu DNA. Do Brasil para o
m u n d o.
AMPLA vitrine global comícones da moda inglesa
Enquanto eles choram,
eu vendo lenços. A fra-
se de efeito do baiano
Nizan Mansur de Carvalho
Guanaes Gomes foi a escolhi-
da pelo jornalista João Wady
Cury para dar título ao livro
que, em 192 páginas, narra a
trajetória desse publicitário
nascido em 9 de maio de
1958 em Salvador e que viria
a revolucionar o mercado
com ousadia. E também com
raios e trovões como é típico
dos filhos do orixá Xangô.
Nizan Guanaes, hoje um
dos mais influentes publicitá-
rios do mundo, realizou o so-
nho acalentado por muitos
brasileiros de constituir uma
rede com projeção global: o
Grupo ABC e sua constelação
de agências, entre as quais
DM9DDB, Africa, Loducca,
MPM, B/Ferraz, Sunset, NewS-
tyle e a norte-americana Pe-
reira & O’Dell entre outras.
O livro lançado pela Nova
Fronteira, hoje selo da Ediou-
ro, consumiu dois anos de tra-
balho de João Wady Cury, ho-
ras e horas de entrevistas
com mais de 80 fontes, in-
cluindo o colunista, o próprio
publicitário e também seus
desafetos. Mais do que um
detalhado perfil, oferece aos
leitores uma panorâmica
isenta das últimas décadas
do mercado publicitário.
Filho de comerciantes ára-
bes, Nizan sempre foi bom de
venda e deconversa. Aluno do
Colégio Marista, logo se desta-
cou entre os jovens que organi-
zariam o OPA, um grupo de jo-
vens católicos, mas como todo
bom baiano, também se apro-
ximou dos terreiros de can-
domblé como o do Gantois, de
Mãe Menininha. Na Salvador
da década de 1970, ingressou
no curso de Administração da
Universidade Federal da Ba-
hia, mas seria na agência DM9,
de Duda Mendonça, que des-
cobriria a sua vocação atuando
como redator.
Não tardou a seguir para o
Rio de Janeiro, onde na agên-
cia Artplan, da família Medi-
na, acabaria por criar um mo-
te pelo qual até hoje a Caixa
Econômica Federal é identifi-
cada: "Vem para a Caixa você
também", vem. O trabalho
rendeu o passaporte para ele
desembarcar em São Paulo
na então gigante DPZ, onde
conviveria com profissionais
como Roberto Duailibi, Fran-
cesc Petit, José Zaragoza,
foi aluno na Fundação Getúlio
Vargas, Dantas geria a fortu-
na, de Antônio Carlos Maga-
lhães, eterno coronel da políti-
ca baiana, e assumiu, na se-
quência, o Icatu de Antonio
Carlos Almeida Braga, quando
este vendeu o controle da sua
seguradora para o Bradesco.
Nizan comprou então, em
1989, associado ao Icatu, a
marca DM9, onde estagiara.
Criou campanhas memorá-
veis com sua equipe, como os
mamíferos da Parmalat e não
parou de conquistar prêmios,
inclusive os disputados leões
de Cannes, o que chamou a
atenção da rede DDB que, em
1997, se tornaria sócia da
DM9. Antes, comandou a
campanha vitoriosa de Fer-
nando Henrique Cardoso ao
Palácio do Planalto em 1994
e, quatro anos depois, a da re-
eleição tucana.
Em 2000, no entanto, Ni-
zan vendeu sua participação
na agência e acompanhou
Dantas e o banqueiro Jorge
Paulo Lemann (do Garantia,
controlador entre outras da
AmBev e das Lojas America-
nas) para fundar o iG. Dois
anos depois, voltou ao mer-
cado e fundou a Africa, reto-
m o u p a r t i c i p a ç ã o n a
DM9DDB, onde o Icatu per-
maneceu sócio e se tornou
também parceiro no Grupoa
ABC, que ganhou aportes de
outros fundos, como o Gavea,
então comandado pelo ex-
presidente do Banco Central
Armínio Fraga. E se Nizan tem
fome de leão, a frase que inti-
tula o livro é perfeita. Como
Xangô, orixá de sua devoção,
sua missão é sair pelo mundo
conquistando reinos. E o faz,
diga-se, com competência,
ainda que com lágrimas dos
compradores de lenços. Vale
ler o livro.
Washington Olivetto e Murilo
Felisberto – que, integrante
da equipe pioneira do extinto
Jornal da Tarde sempre culti-
vou o hábito saudável da ge-
nerosidade. Da DPZ, Nizan
seguiria com Olivetto para a
W/GGK (que se to rnar ia
W/Brasil até ser incorporada
pela McCann e virar W/Mc-
Cann). E se deixou a DPZ com
Olivetto, Nizan também tra-
çou os passos para ter a sua
própria agência.
A oportunidade viria pelas
mãos de outro baiano, Daniel
Valente Dantas. Apoiado pelo
ex-ministro da Fazenda Mário
Henrique Simonsen, de quem
TRÊS PASSOS
ALoducca assina campanha da Unidas para fixar
o slogan “é como tem que ser” com objetivo de
desmistificar a imagem que muitas pessoas têm de
que alugar um carro é algo complicado. Bem
humorados, os comerciais vão mostrar que, com
apenas três passos, é possível fazer uma reserva e
sair rodando por aí.
FÁCIL como alugar um carro na Unidas
ENERGIA NOS PÉS
AAdidas investe pesado no lançamento do
tênis Energy Boost, que chega ao varejo
ao preço sugerido de R$ 599,90, isto é, R$
600,00. Eleito o melhor tênis de corrida pela
prestigiada revista Runner’s World, a Adidas
realiza sua primeira corrida proprietária no
Brasil, a Boost Endless Run em três desafios,
de 10, 5 e 1 quilômetro no próximo dia 14 em
São Paulo e no
dia 19 de
outubro no Rio
de Janeiro. As
inscrições
podem ser
feitas no
e n d e re ç o
e l e t rô n i c o
w w w. d e s a f i o
boost.com.brEnvie informações para esta coluna.
E-mail: [email protected]
Microsoft acirra briga de smartphonesMicrosoft lança uma série de smartphones Lumia para concorrer em um mercado liderado por Samsung e Apple
Na esteira da
aquisição do
negócio de
dispositivos móveis
da Nokia, a Microsoft revelou
o primeiro de uma série de
novos smartphones Lumia
ontem, com preço definido
para desafiar um mercado
dominado pela líder em
volume Samsung e pela
Apple.
A Microsoft, que pagou 7,2
bilhões de euros neste ano
para adquirir o negócio da
Nokia, lançou na feira de
aparelhos eletrônicos IFA, em
Berlim, seu novo telefone
"carro-chefe com preço
acessível", o Lumia 830.
O novo Lumia será vendido
por aproximadamente 330
euros (US$ 433) antes de
impostos, ou 400 euros
(US$ 525) no total.
Como esperado, a
Microsoft também lançou
um aparelho com câmera
frontal de cinco megapixels
chamado Lumia 735,
apelidado como "celular dos
selfies", após
demonstrações internas
para funcionários da
Microsoft em julho. O
aparelho tem uma lente
angular para fotos em close
de pequenos grupos de
pessoas.
O Lumia 735 estará
disponível globalmente neste
mês por 219 euros antes de
impostos ou subsídios, numa
versão desenvolvida para as
redes 4G.
Um terceiro telefone, o
Lumia 730, compatível com
redes 3G, será
comercializado por 199
euros, excluindo impostos.
Os novos aparelhos elevam
o segmento de ponta da linha
Lumia, que tem sido
frequentemente bem
avaliada por especialistas em
tecnologia, mas ainda precisa
ganhar simpatia significativa
de consumidores.
SAMSUNGTambém na IFA, a Samsung
Electronics, maior fabricante
de celulares do mundo,
anunciou novas versões de
seu smartphone Galaxy Note,
depois que equívocos
anteriores no projeto a
prejudicaram no mercado de
telefones de tela grande, no
qual é pioneira.
O novo Galaxy Note 4
possui um nítido display de
5,7 polegadas em uma
armação de metal, refletindo
a mais recente estratégia de
design da Samsung para
manter o ritmo em relação às
rivais, incluindo a Apple, que
deverá lançar seus primeiros
telefones de tela grande na
próxima semana.
O novo modelo oferece
acessórios projetados para
atrair os interessados em
jogos e uma melhorada
caneta com softwares
relacionados como
alternativa de escrita a
mão em detrimento do
t e c l a d o.
O Note 4 é a chave para
uma recuperação da
Samsung Electronics, que
enfrentou menosprezo inicial
sobre a ideia de que os
usuários de telefones
usariam equipamentos com
telas gigantes.
Desde a introdução do Note
em 2011, o aparelho fez das
telas com 5 polegadas ou
mais o modelo para telefones
de ponta, à medida que o uso
dos smartphones foi
deslocado amplamente para
leitura e escrita de textos, e-
mails e documentos,
utilização de aplicativos,
para assistir filmes ou jogar
jogos em vez de realizar
ligações.
Analistas do setor disseram
Fotos: Hannibal Hanschke/ Reuters
que, embora cheio de
centenas de recursos e
muitas das mais recentes
especificações de hardware,
há pouco no Note 4 para
animar novos usuários. "Eu
acredito que essa é
principalmente uma
mudança incremental",
informou o analista da
Forrester Thomas Husson.
O lucro operacional da
Samsung Electronics recuou
para o menor patamar em
dois anos entre abril e junho
deste ano, com a companhia
perdendo participação de
mercado apesar de ainda
responder pelo embarque de
quase um terço de todos os
smartphones em todo o
mundo. (Reuters)
O novo Galaxy Note 4, da Samsung, possui um display de 5,7 polegadas em uma armação de metal. 525dólares custará o
celular carro-chefeda Microsoft, oLumia 830. A
empresa tambémlançou um aparelhocom câmera frontalde 5 megapixels.
Adidas lança o tênis Boost Endless com corrida
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
EXTRAVIO DE DOCUMENTOS:VBQ ST TROPEZ COMÉRCIO DE VESTUÁRIO E REPRESENTAÇÕES DE MODA LTDA. - CNPJ/MF 10.325.597/0006-02.Comunicamos o extravio de 150 notas fiscais modelo D-1, numeração de 001 a 150, conforme Livro 01, página 27.
DECLARAÇÃOÀPRAÇARogerio Martim Rodrigues Roupas ME, comsede naAvenida Rebouças,3.970,1º Piso/ Loja 212,Pinheiros, São Paulo/SP, CNPJ 06.894.130/0001-00e Inscrição Estadual 116.866.884.116 declara paraos devidos fins de direito que EXTRAVIOU os 4Talões modelo 2 - Nota Fiscal deVenda ao Consumi-dor Série D1, números 301 a 500. Ficando os mes-mos sem efeito legal, fiscal ou comercial.
Opinião S/ACNPJ 03.729.970/0001-10 - NIRE 35.300.196.392
Edital de Convocação – AGOFicam convocados os acionistas a se reunirem em AGO a ser realizada às 10hs do dia 18.09.2014, na sedesocial, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) exame das demonstrações financeiras do exercíciofindo em 31.12.2013; b) destinação dos resultados; c) instalação do conselho fiscal; e d) eleição da diretoria efixação dos respectivos poderes, atribuições e remuneração para o presente exercício. São Paulo, 04.09.2014.A Diretoria (04, 05 e 06/09/2014)
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 93/2014, PROCESSO: 659/2014,OBJETO RESUMIDO: srp – MATERIAIS DE PAPELARIA, DATA E HORA DA LICITAÇÃO:18/09/2014 às 09:00h. LOCAL DALICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na PraçaCel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegrano Paço Municipal, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Editalpor e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço [email protected],informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informaçõespodem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 94/2014, PROCESSO: 660/2014,OBJETO RESUMIDO: srp – LOCAÇÃO DE CILINDRO DE GÁS, CONCENTRADOR,INSUMOS E FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO M³, DATAE HORADALICITAÇÃO: 22/09/2014às 09:00h. LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel.Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra noPaço Municipal, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital pore-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço [email protected],informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informaçõespodem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
ODEBRECHT AGROINDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF nº 08.636.745/0001-53 – NIRE 35.300.350.391
Edital de Convocação deAssembleia Geral Extraordinária
Ficam convocados os acionistas da Odebrecht Agroindustrial S.A. (a “Companhia”) para compareceremà Assembleia Geral Extraordinária que será realizada em 16 de setembro de 2014, às 14hs, na sededa Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 13° andar, Parte2, Butantã, CEP 05501-050, a fim de deliberar sobre (i) a proposta de aumento do capital social daCompanhia no valor de, no mínimo, R$ 820.000.000,00 (oitocentos e vinte milhões de reais) e, nomáximo, R$ 1.460.000.000,00 (um bilhão, quatrocentos e sessenta milhões de reais), mediante aemissão de novas ações ordinárias, sem valor nominal, ao preço emissão de R$ 0,01 (um centavo dereal) por lote de 1.000 (mil) ações, conforme proposta da Administração que se encontra à disposiçãodos acionistas na sede da Companhia. O preço de emissão por ação foi fixado com base no §1º, I,do artigo 170 da Lei 6.404/76; e (ii) a emissão privada, pela Companhia, de debêntures simples, nãoconversíveis em ações, da espécie com garantia flutuante, no montante de até R$ 2.000.000.000,00(dois bilhões de reais). São Paulo, 05 de setembro de 2014. Odebrecht Agroindustrial S.A. MarceloBahia Odebrecht, Presidente do Conselho de Administração.
ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODO BANCO MERCANTIL DO BRASIL S. A. - CNPJ Nº 17.184.037/0001-10 -
COMPANHIAABERTA - NIRE 31300036162.
1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 - 5º andar, nasala de reuniões, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 12 de maio de 2014, 10:30(dez horas e trinta minutos). 2 - Presenças: Totalidade dos membros do Conselhode Administração. 3 - Comunicação: O Secretário do Conselho de Administração,Dr. José Ribeiro Vianna Neto, informou que o Diretor Executivo, Sr. Paulo AfonsoGuimarães, entregou Carta de Renúncia ao cargo para o qual foi eleito em 28/08/2012.4 - Deliberações: Preenchendo as condições previstas no Art. 147 da Lei 6404/76 e naResolução nº 4.122/2012 do Conselho Monetário Nacional, foi eleita, por unanimidade,para ocupar o Cargo de Diretora Executiva, a Sra. Ângela Mourão Cançado Juste,brasileira, separada judicialmente, economista, residente e domiciliada nesta capital,na Rua Guilherme de Almeida, 43/402, Bairro Santo Antônio, CEP 30350-230, CI nºMG - 367.481-SSPMG e CPF nº 254.837.906-00, com mandato até a primeira reuniãodo Conselho de Administração após a Assembléia Geral Ordinária de 2014, destinada adeliberar acerca da eleição de diretores para o mandato 2014/2017. Nada mais havendoa tratar, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, lavrou-se a presente ata que, apóslida e aprovada, vai por todos os Conselheiros presentes assinada. Belo Horizonte, 12de maio de 2014. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Mauricio de Faria Araujo; JoséRibeiro Vianna Neto; José Carneiro de Araújo; Luiz Henrique Andrade de Araújo; MarcoAntônio Andrade de Araújo; Glaydson Ferreira Cardoso; Leonardo de Mello Simão;Clarissa Nogueira de Araújo; Peter Edward Cortes Marsden Wilson. CONFERE COM OORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.Luiz Carlos de Araújo - Diretor Executivo; André Luiz Figueiredo Brasil - Vice PresidenteExecutivo. Atestamos que este documento foi submetido a exame do Banco Central doBrasil em processo regular e a manifestação a respeito dos atos praticados consta de cartaemitida à parte. Departamento de Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnicaem Belo Horizonte. Patrícia Teixeira Botelho Vieira - Analista. Junta Comercial do Estadode Minas Gerais. Certifico o registro sob o nro: 5363143 em 28/08/2014. Banco Mercantildo Brasil S.A. Protocolo: 14/598.352-8. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.
Ministério daAgricultura, Pecuáriae Abastecimento
Pregão Eletrônico SRP nº 15/2014Objeto: Contratação de empresa(s), mediante Ata de Registro de Preço,para eventual fornecimento e instalação de aparelhos de ar condicionadodo tipo Split Inverter (Hi-Wall e Cassete) no complexo de edifícios daEmbrapa Sede. Data da licitação: 17/9/2014; Horário: 09:30 horas; Local:Site www.comprasnet.gov.br; O edital encontra-se disponível no sitewww.comprasnet.gov.br ou www.embrapa.br. Informações pelo telefone: (61)3448-4170; fax: (61) 3448-2026; e-mail: [email protected].
Luciano SachettiCoordenador da CGS
AVISO DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAAGROPECUÁRIADEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO E SUPRIMENTOS
Companhia Libra de Navegação – CNPJ/MF nº 42.581.413/0001-57 – NIRE 35.300.389.29-8Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 05 de agosto 2014
1. Data, Hora e Local: Realizada aos 05/08/2014, às 10 horas, na sede social da Companhia. 2. Convocação e Presença:Dispensada a publicação de editais de convocação, na forma do disposto no artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76, conformealterada (“Lei das Sociedades por Ações”), por estarem presentes à Assembleia acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Companhia.3. Mesa: Presidida pelo Sr. Diego Felipe de La Maza Palacios e secretariada pelo Sr. Luigi Gianpaolo Ferrini Schulz. 4.Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a redução do capital social da Companhia para absorção de prejuízos acumulados semo cancelamento de ações de emissão da Companhia; e (iii) a alteração do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia pararefletir as deliberações constantes do item “i” e “ii” acima. 5. Deliberações: Instalada a Assembleia, após a discussão dasmatérias da ordem do dia, os Acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, primeiramenteaprovaram a lavratura desta ata em forma de sumário e, em seguida, deliberaram: 5.1. Aprovar a redução do capital socialda Companhia para a absorção de totalidade dos prejuízos acumulados da Companhia, nos termos do artigo 173 da Leidas Sociedades por Ações, no montante de R$ 171.690.720,00, conforme balanço patrimonial da Companhia levantadoem 30/06/2014, passando o capital social da Companhia dos atuais R$318.006.858,11 para R$ 146.316.138,11, semqualquer pagamento aos acionistas ou cancelamento de ações de emissão da Companhia.5.2. Em decorrência da reduçãode capital da Companhia aprovada no item 5.1 acima, o Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia passará a vigorarcom a seguinte nova redação: “Artigo 5º. O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 146.316.138,11,dividido em 1.369.921.481 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. § Único.A cada ação ordinária corresponde1 voto nas Assembleias Gerais.” 5.3. Autorizar os administradores da Companhia a praticar todos os atos necessários àefetivação das deliberações acima tomadas, inclusive os registros e averbações necessárias, perante quaisquer órgãospúblicos ou privados, no Brasil ou no exterior. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembléia,sendo lavrada a presente Ata. Barueri, 30/07/2014.Mesa: Diego Felipe de La Maza Palacios – Presidente; e Luigi GianpaoloFerrini Schulz – Secretário. Acionistas Presentes: (i) Tamarim Participações Ltda., por Diego Felipe de La Maza Palaciose Luigi Gianpaolo Ferrini Schulz; (ii) Wellington Holdings Group S.A., por Maria Cristina Cescon Avedissian; (iii) CompañiaSud Americana de Vapores SA, por Maria Cristina Cescon Avedissian; e (iv) CNP Holdings S.A., por Maria Cristina CesconAvedissian. JUCESP nº 333.142/14-7 em 25/08/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
DURR BRASIL LTDA. torna público que requereu na CETESB a Renovação da Licençade Operação para máquinas e equipamentos de uso específico, sito à Rua ArnaldoMagniccaro, 500, Jurubatuba, São Paulo, SP.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PEREIRA BARRETO/SP
PROCESSO Nº 034/2014 - PREGÃO Nº 086/2014RESUMO DE EDITAL
ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 14h00min do dia 16 de setembro de 2014,o Pregão Presencial nº 034/2014, do tipo menor preço por item, objetivandoAquisição de um Caminhão Tanque (PIPA) novo, zero Km, ano mínimo defabricação/modelo 2014, tração traseira 6x2, potência mínima de 220cv, deacordo com o Contrato de Repasse FECOP nº 143/2014, celebrado entre oGoverno do Estado de São Paulo por intermédio da Secretaria do MeioAmbiente com a Prefeitura Municipal da Estância Turística de PereiraBarreto, conforme anexo I ( Modelo de Proposta). Maiores informações noDep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail:[email protected] ou ainda o Edital completo nowebsite www.pereirabarreto.sp.gov.br.
Pereira Barreto-SP, 02 de setembro de 2014.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 171/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 171/14, referente à “Aquisição de impressoras”, com encerramento dia 23/09/14, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 03 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 179/2014
A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 179/14, referente à “Contratação de empresa especializada para presta-ção de serviço de reforma completa em balão de betoneira com reparação ou troca dos ítens relacionados no termo de referência”, com encerramento dia 22/09/14, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 03 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 194/2014
A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 194/14, referente à “Aquisição de barras, halteres e anilhas para as salas de musculação do C. E. João Carlos de Oliveira e do C. E. Zito para trein-amento de atletas e usuários”, com encerramento dia 17/09/14, às 8h,e aber-tura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 03 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 252/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 252/14, referente à “Aquisição de equipamento de proteção individual para uso dos funcionários da Subprefeitura de Moreira César, conforme termo de referência anexo”, com encerramento dia 19/09/14, às 8h, e aber-tura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 03 de setembro de 2014. PREGÃO Nº 282/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 282/14, referente à “Contratação de empresa especializada para for-necimento de Coffee Break, para atender a necessidade da Secretaria de Educação e Cultura no Fórum de Educação de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 17/09/14, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obti-das no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 03 de setembro de 2014.
BBVA Brasil Banco de Investimento S.A.CNPJ 45.283.173/0001-00
ErrataNapublicaçãodoBalançoPatrimionialde30.06.2014do BBVA Brasil Banco de Investimento S.A. no JornalDiário do Comércio, edição de 30.08.2014, pág. 19,deixou de constar a seguinte informação: CarlosMasetti Junior - Contador - CRC 1SP179400/O-5.
COMUNICADOKoni Store Participações LTDA, CNPJ 09.298.259/0004-88, I.E: 148.377.249.110, na Rua JoaquimFloriano, 175 - Itaim Bibi, SP/SP, comunica que,após rever seus arquivos, identificou o extraviodos seguintes documentos fiscais: Marca DARU-MA AUTOMAÇÃO (autorização 103882790), Mod.FS600 Versão 01.05.00, ECF-IF, Nº FabricaçãoDR0209BR000000173896, Nº do caixa 01, MarcaBEMATECH (autorização 104347651), Mod. MP-4000 TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091010100010106698, Nº do caixa 02, Marca BE-MATECH (autorização 105076910), Mod. MP-4000TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011310769, Nº do caixa 03 e MarcaBEMATECH (autorização 105076929), Mod. MP-4000 TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011310770, Nº do caixa 04. Todas asReduções Z, Leitura X, MFD e Atestados de cessaçãodos equipamentos em questão. Data do extravio: 28de Agosto de 2014. Extravio: Emissores de cupomfiscais (ECFs).
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00720/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE KIT DE EQUIPAMENTO/MATERIAL SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO - LM-40, PARA USO EM LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDEcomunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kit de Equipamento/Material Sólidos de Revolução - LM-40,para Uso em Laboratório de Matemática. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 05/09/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São LuÍs, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 18/09/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 05/09/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL No 13-A/2014 – PROC. ADM. No 882/2014 – repetição.Objeto: Registro de preços para SERVIÇOS DE CADASTRAMENTO E INCLUSÃO DE CONTRIBUINTES DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL NO SERVIÇO DE NEGATIVAÇÃO DE DEVEDORES. Abertura e credenciamento: 22/09/2014 – 14h00. Local: Sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas,no 330, Centro, Igaratá/SP. O Edital completo poderá ser obtido através de solicitação pelo endereço eletrônico: [email protected]. Igaratá, 03 de setembro de 2014.
Fátima Madalena Andrade Prianti - Pregoeira
PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISOS DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL No 14/2014 – PROC. ADM. No 1028/2014. Objeto: AQUISIÇÃO DE OXIGÊNIO GÁS MEDICINAL T 10 m³. Abertura e credenciamento: 22/09/2014 – 09h00
PREGÃO PRESENCIAL No 15/2014 – PROC. ADM. No 1035/2014. Objeto: REGISTRO DE PREÇOS PARA FUTURA E POSSÍVEL AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS.Abertura e credenciamento:23/09/2014 – 09h00
Local: Sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, no 330, Centro, Igaratá/SP. O Edital completo poderá ser obtido através de solicitação pelo endereço eletrônico: [email protected].
Igaratá, 03 de setembro de 2014.
Fátima Madalena Andrade Prianti - Pregoeira
ILHA MORENA PRAIA E PESCAConvocação de Assembleia Geral Extraordinária
O Clube Ilha Morena Praia e Pesca convoca seus associados com direito a voto, de acordo com osartigos 19 a 23 dos Estatutos Sociais para a realização da Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se em 12 de setembro de 2014, às 17 horas, em primeira convocação e 60 minutos após, em segundaconvocação, na sede social em Caraguatatuba, à Rua Guilherme de Almeida, 885. A Assembleia votaráa seguinte ordem do dia: 1) Eleição da Nova Diretoria, 2) Outros Assuntos de interesse social. São Paulo,05 de setembro de 2014.
EXTRAVIO DE DOCUMENTOLABORATÓRIO DE PRÓTESE ODONTOLÓGICA ARAGUSHIKU LTDA.,CNPJ/MF 43.882.554/0001-72, AV. ANTÁRTICA, Nº 539 - AP. 43 - ÁGUABRANCA CEP 05003-020, SÃO PAULO - VEM COMUNICAR O EXTRA-VIO DO LIVRO DIÁRIO Nº. 12 - REGISTRADO SOB Nº 548663 EM 11/07/2008 - NO 4º OFICIAL DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOSCIVIL DE PJ DA CAPITAL,
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2013 2012Prejuízo do Exercício Corrente (285.961,29) (342.808,54)Equivalência Patrimonial 270.142,93 330.316,64Total (15.818,36) (12.491,90)Aumento (Redução) Passivo: Fornecedores (1.400,00) -Total (1.400,00) -Caixa Líquido Provenientedas Atividades Operacionais (17.218,36) (12.491,90)
Fluxos de Caixa das Atividades de InvestimentosRecebimento AFAC - CompanhiaBrasileira de Usinagem (1.399.213,00) (2.977.000,00)
Caixa Líquido Proveniente nasAtividades de Investimento (1.399.213,00) (2.977.000,00)
Fluxos de Caixa dasAtividades de Financiamentos
AFAC - Anatinus Participações 1.416.418,00 -Recebimento AFAC - 2.989.395,00Caixa Líquido Proveniente nasAtividades de Financiamentos 1.416.418,00 2.989.395,00
Variação Líquida de Caixa (13,36) (96,90)Caixa e Equivalentes no Início do Exercício 1.013,26 1.110,16Caixa e Equivalentes no Final do Exercício 999,90 1.013,26Variação Líquida de Caixa (13,36) (96,90)
Mascali Participações S.A.CNPJ: 11.551.930/0001-50
Demonstrações Financeiras - 31/12/2013 e 2012Balanço Patrimonial 2013 2012Balanço Patrimonial 2013 2012Ativo 12.008.833,68 10.879.776,97Circulante: Disponibilidades 999,90 1.013,26Caixa 942,52 942,52Bancos 57,38 1,00Poupança - 69,74Ativo não Circulante 12.007.833,78 10.878.763,71Realizável a Longo Prazo 10.066.831,34 8.667.618,34Adiantamentos 10.066.831,34 -AFAC - CompanhiaBrasileira de Usinagem 10.066.831,34 8.667.618,34
Investimentos 1.941.002,44 2.211.145,37Companhia Brasileira de Usinagem 2.999.000,00 -Participações em Outras Empresas - 2.999.000,00Equivalência Patrimonial (1.057.997,56) (787.854,63)Total do Ativo 12.008.833,68 10.879.776,97
Balanço Patrimonial 2013 2012Balanço Patrimonial 2013 2012Passivo 12.008.833,68 10.879.776,97Circulante: Fornecedores - 1.400,00Passivo não Circulante 10.103.841,34 8.687.423,34Exigível a Longo Prazo 10.103.841,34 8.687.423,34Outras Obrigações 10.103.841,34 8.687.423,34AFAC - Anatinus Participações 10.103.841,34 -Patrimônio Líquido 1.904.992,34 2.190.953,63Capital Social 3.000.100,00 3.000.100,00Capital Social 3.333.334,00 3.333.334,00Capital a Integralizar (-) 333.234,00 333.234,00Reservas de Lucro: Lucro do Exercício - -Prejuízos Acumulados 1.095.107,66 809.146,37Prejuízos Acumulados 809.146,37 466.337,83Prejuízo no Exercício 285.961,29 342.808,54Total do Passivo 12.008.833,68 10.879.776,97
2013 2012(+) Receitas Financeiras 0,34 1,23(-) Despesas Financeiras 648,00 562,00(=) Resultado Operacional (15.818,36) -(-) Despesas não Operacionais (270.142,93) -(=) Prejuízo do Exercício (285.961,29) (342.808,54)(=) Resultado do Exercício - -
2013 2012(+) Receitas Patrimoniais - -(-) Despesas Administrativas 15.170,64 11.830,87(-) Despesas Tributárias 0,06 100,26(-) Outras Despesas Operacionais - 330.316,64(=) Resultado antes das Receitase Despesas Financeiras (15.170,70) (342.247,77)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31/12/2013 e 2012
Demonstração da Apuração do Resultado em 31/12/2013 e 2012
Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujo Ativoe Passivo estão uniformes na mesma importância de R$12.008.833,68em 2013 e R$ 10.879.776,97 em 2012. Ressalvando-se que aresponsabilidade do profissional contabilista fica restrita apenas aoaspecto meramente técnico desde que reconhecidamente operou comelementos, dados e comprovantes fornecidos pela administração daentidade que se responsabiliza pela sua exatidão e veracidade, bemcomo pelos estoques considerados levantados pela referida gerência esob sua total e exclusiva responsabilidade.
Santana do Parnaíba - São Paulo / 31 de Dezembro de 2013A DIRETORIA SLM Assessoria Contábil Ltda - CRC-MG 4743 João Evangelista de Miranda - Contador - CRC-MG - 51219
Demonstração de Fluxo de CaixaMétodo Indireto em 31/12/2013 e 2012
Reserva Reservas Prejuízos PrejuízosDescrição Capital Social de Capital de Lucros Acumulados no Exercício TotalSaldo em 31/12/2011 3.000.100,00 5.698.028,34 1.008.125,28 - - 9.706.253,62Ajuste Exercícios Anteriores - - (1.008.125,28) (466.337,83) - (1.474.463,11)Transferência para Exigível a Longo Prazo - (5.698.028,34) - - - (5.698.028,34)Prejuízo do Exercício - - - (342.808,54) - (342.808,54)Saldo em 31/12/2012 3.000.100,00 - - (466.337,83) (342.808,54) 2.190.953,63Transferência para prejuízos acumulados - - - (342.808,54) 342.808,54 -Prejuízo do exercício - - - - (285.961,29) (285.961,29)Saldo em 31/12/2013 3.000.100,00 - - (809.146,37) (285.961,29) 1.904.992,34
CAFE BEACH CLUB SÃO PEDRO LTDA.CNPJ nº 11.711.798/0001-04 - NIRE 35223991979
Edital de Convocação - Reunião Geral ExtraordináriaFicam convocados os sócios da sociedade empresária limitada denominada CAFE BEACH CLUB SÃO PEDRO LTDA., ase reunirem em Reunião Geral Extraordinária na sede social da empresa, localizada na Estrada Guarujá-Bertioga km 15,Bairro Balneário Praia do Pereque, CEP 11446-002, Cidade do Guarujá, Estado de São Paulo, no dia 23 de setembro de2014, às 14:00h, em primeira convocação – com a presença de sócios representando 80% (oitenta por cento) do capitalsocial – , para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) análise e deliberação sobre proposta de exclusão da sóciaEABB Comércio, Promoções e Eventos Ltda.-ME, a teor do artigo 1.085 do Código Civil, conferindo-lhe, desde já, o plenoexercício do direito de defesa; 2) análise e deliberação sobre proposta de destituição de Eduardo Augusto Bianco Barbeirodo cargo de administrador da sociedade; 3) análise e deliberação sobre proposta de nomeação de perito para apuração econsequente pagamento dos haveres devidos à sócia excluída, apuração esta que deverá observar o contido no CapítuloVIII, do contrato social; 4) análise e deliberação sobre proposta de aquisição, pelos sócios remanescentes, na proporçãoda participação na sociedade, das quotas da sócia excluída; e, 5) análise e deliberação sobre proposta de alteração docontrato social. São Paulo, 02 de setembro de 2014. Álvaro Luiz Monteiro de Carvalho Garnero-sócio, Carlos EduardoPaes Pereira Sobrinho-sócio e Fábio Eduardo David Fronterotta-sócio e administrador. (05, 06 e 09/09/2014)
Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária - Caxias do Sul I - SPE LtdaCNPJ Nº 09.327.654/0001-07- NIRE 35.222.019.998
7ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 20.12.2012. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da TERRA NOVARODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - CAXIAS DO SUL I - SPE LTDA, sede emSão José do Rio Preto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala47A, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, de comum acordo, reduzir o capitalsocial, conforme artigo 1082, inciso I do Código Civil, passando de R$705.054,00 paraR$5.054,00, representando uma redução de R$700.000,00, que serão devolvidas até31.12.2012, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A.Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi
RB Capital Companhia de SecuritizaçãoCompanhia Aberta - CNPJ/MF - 02.773.542/0001-22 - NIRE 35.300.157.648
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL DE TITULARES DOS CERTIFICADOS DE RECEBÍVEISIMOBILIÁRIOS DA 69ª SÉRIE DA 1ª EMISSÃO DA RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.
RB Capital Companhia de Securitização (“Emissora”) e Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliá-rios, na qualidade, respectivamente, de emissora e agente fiduciário da 69ª série de Certificados de RecebíveisImobiliários (“CRI”) da 1ª emissão da Emissora, pelo presente edital de convocação, nos termos da Cláusula 12.4do Termo de Securitização dos créditos imobiliários que lastreiam os CRI, firmado em 29 de outubro de 2012(“Termo de Securitização”), convocam todos os titulares dos CRI (“Titulares de CRI”) a se reunirem em Assem-bleia Geral de Titulares de CRI, a ser realizada, em primeira convocação no dia 26 de setembro de 2014,às 09:00 horas, e em segunda convocação, às 9:30 horas, no mesmo dia, na sede da Companhia, loca-lizada na Rua Amauri, 255, 7º andar, parte, na Cidade e Estado de São Paulo, para, nos termos do artigo 16, inci-so V, da Instrução CVM 414, conforme alterada, deliberarem acerca do desdobramento dos CRI de maneira queseu valor nominal unitário passe a ser inferior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), bem como sobre a conse-quente celebração de toda a documentação necessária para implementar o desdobramento, se aprovado. Pode-rão tomar parte na Assembleia: a) os Titulares de CRI, mediante exibição de documento hábil de sua identidadee comprovação de que são titulares dos CRI; e b) os procuradores dos Titulares de CRI, com poderes específicospara representação na Assembleia, e demais representantes legais, mediante comprovação da legitimidade da re-presentação exercida. São Paulo, 05 de setembro de 2014. RB Capital Companhia de Securitização.
Marcelo Michaluá - Diretor de Relações com Investidores
Dorris SP Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.909.302/0001-66 - NIRE 35.3.00386809
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - AGO/E. Ficam os senhores acionistas daDorris SP Participações S.A. (“Companhia”) convocadospara reunirem-se, em AGO/E, a ser realizada no dia 15/09/2014, às 16:00 horas, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277,20º andar, conjuntos 203/204, Jardim Paulistano/SP, a fim de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Em AGO: (i)Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício social encerradoem 31/12/2013, devidamente publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Jornal Diário do Comércio em23/05/2014; e (ii) Deliberar acerca do resultado do exercício social encerrado em31/12/2013. EmAGE: (i) Aumentar o capitalsocial da Companhia, em R$9.381.374,00, com a emissão de 18.762.748 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal,da Companhia, com preço de emissão de R$0,50 por ação, com base no valor do patrimônio líquido contábil, mediante aconversão de créditos em valor idêntico detidos pelos acionistas contra a Companhia, na proporção de suas respectivasparticipações acionárias, em decorrência de AFACs - Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital, devidamentecontabilizados na Companhia, em atendimento às regras do Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 30/08/2011,devidamente registrado na sede social da Companhia; (ii) Aumentar o capital social da Companhia, em R$23.000.000,00,com a emissão de 46.000.000 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Companhia, com preçode emissão de R$0,50 por ação, com base no valor do patrimônio líquido contábil, com o objetivo de disponibilizar para aCompanhia os recursos necessários para garantir o desenvolvimento regular dos negócios da Companhia, em atendimentoàs disposições do seu Acordo de Acionistas, sendo que os respectivos valores subscritos no aumento de capital deverão serintegralizados pelos acionistas em prazo de até 12 meses, conforme necessidades da Companhia a serem demandadas pelaDiretoria da Companhia, por meio de chamadas de capital para integralização pelos acionistas; e (iii) Alterar a redação docaput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, de modo a refletir a modificação decorrente dos aumentos de capitaldeliberados nos itens (i) e (ii) acima. Orientações Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias da ordem do dia estãodisponíveis para consulta, com a antecedência legalmente exigida, na sede da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima,nº2.277, 20º andar, conjuntos203/204, JardimPaulistano/SP. 2. Apessoapresente àAssembleiaGeral deverá comprovar suaqualidade de acionista, de acordo com o artigo 126 da lei nº 6.404/76, bem como os documentos comprobatórios dos seusrespectivospoderesderepresentação(cópiadoEstatutoSocialouContratoSocialatualizadoeatoque investeorepresentantede poderes suficientes). 3. Omandato para representação na Assembleia deverá ter sido outorgado em conformidade comoartigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/1976, desde que a respectiva procuração, apresentada sempre emdocumento original, tenhasido regularmente depositada na sede social da Companhia com, no mínimo, 3 dias úteis de antecedência à realização daAssembleia. Juntamente comaprocuração, cada acionista que não for pessoa natural ou que nãotiver assinado a procuraçãoemseupróprionomedeverádepositarosdocumentos comprobatóriosdos seus respectivospoderesde representação (cópiado Estatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). SP, 4/09/2014.DORRIS SP PARTICIPAÇÕES S.A. - Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Raphael Baptista Netto.
Odebrecht Ambiental - Capivari S.A.CNPJ/MF nº 08.583.774/0001-02 - NIRE 3530033792-1
Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaDia, Hora e Local: 18/8/2014, às 11:30 horas, na sede, Rua Lemos Monteiro, 120, 11º - parte, Butantã/SP. Convocação:Dispensada. Presenças: Totalidade.Mesa: Guilherme Pamplona Paschoal, Presidente; e Rodolfo Duarte Bruscain, Secre-tário.Ordem do Dia: Deliberar sobre a eleição de novo membro da Diretoria da Companhia.Deliberações: 1) Aprovada alavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, conforme faculta o artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76;e 2) Aprovar a eleição do Senhor Renato Amaury de Medeiros, RG nº 51981793-IFP/RJ e CPF/MF nº 788.718.407-04,ao cargo de Diretor. O Diretor ora eleito foi investido em seu cargo mediante a lavratura e assinatura do termo de posse noLivro de Atas de Reunião da Diretoria da Companhia. Atendendo ao disposto no artigo 147 da Lei nº 6.404/76, o Diretor oraeleito declara, sob as penas da lei, não estar impedido de exercer a administração da Companhia, por lei especial, ou emvirtude de condenação criminal, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contraa economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência, contra as relações deconsumo, fé pública, ou a propriedade; ou, por pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos.Os acionistas ratificam a nomeação dos demais membros da Diretoria, de forma que a Diretoria, com mandato até a AGOa se realizar em 2015, passa a ser a seguinte: (a) Diretor Presidente-Guilherme Pamplona Paschoal; (b) Diretor - RogérioTadeu Ramos Sarro; e (c) Diretor-Renato Amaury de Medeiros. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 18/8/2014. Mesa:Guilherme Pamplona Paschoal, Presidente; e Rodolfo Duarte Bruscain, Secretário.Acionistas:Odebrecht Ambiental S.A.,Construtora Norberto Odebrecht S.A. e CBPOEngenharia Ltda.Rodolfo Duarte Bruscain-Secretário. Jucesp nº 334.304/14-3em 27/08/14. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
PREFEITURAMUNICIPAL DE BIRIGUIEDITAL Nº 150/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 122/2014.OBJETO: Contratação de empresa especializada para prestaçãode serviços de publicação de atos oficiais (leis, decretos,comunicados, regulamentos, portarias, editais, relatórios,despachos, balanços e balancetes, etc), por um período de 12(doze) meses, podendo ser renovado se houver interesse daadministração. Data da Abertura - 18/09/2014, às 08:00 horas.Melhores informações poderão ser obtidos junto a Seção deLicitaçõesnaRuaSantosDumont nº 28,Centro, ou pelos telefones(018) 3643.6126.OEdital poderá ser lido naquela Seção e retiradogratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, PrefeitoMunicipal. Birigui, 04/09/2014.
AVISO DE LICITAÇÃOEncontra-se REABERTA no CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO PAULO, alicitação na modalidade CONCORRENCIA PÚBLICA de Nº 001/2014, do tipo TÉCNICA E PREÇO,destinada a contratação de empresa especializada para execução de serviços de reforma nos imóveisdo Conselho Regional de Administração - CRA-SP, com o fornecimento de equipamentos, materiais emão-de-obra, conforme especificações e quantitativos estimados, constantes dos anexos: I (termo dereferencia), II (projetos), III (planilhas de orçamento), IV (Cronogramas Físico-Financeiro) e V (MemoriaisDescritivos) RECEBIMENTO DOS ENVELOPES Nº 01-Habilitação, 02 (DOCUMENTOS AVALIAÇÃOTÉCNICA) E Nº 3 (PROPOSTADE PREÇOS), até as 09:00 horas do dia 23/10/2014, ABERTURADOSENVELOPES: Nº 01-Habilitação: às 09:30 horas do dia 23/10/2014 VISITATÉCNICA: a ser agendada noperíodo de 05/09/2014 a 20/10/2014. O edital e seus os anexos serão disponibilizados para download nosite: www.crasp.gov.br, área de licitações. Também poderão ser obtidos na sede do CRA-SP, R. EstadosUnidos, 889 – Jd. América, mediante entrega de CD lacrado. SP. Adm. Walter Sigollo, CRA-SP 8.094 -Presidente.
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃODE SÃO PAULO
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha aberta aConcorrência nº 03/2014 - Processo nº 2.935/2014, destinada à contratação de empresade engenharia para adequação e implantação final do sistema de remoção de lodo daEstação de Tratamento de Água Cerrado, neste município, pelo tipo menor preço global.Encerramento dia 10/10/2014, às 10h. O edital completo será disponibilizado no site www.saaesorocaba.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmentenaAv. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 04 de setembro de2014. Comissão Especial de Licitações - Jovelina Rodrigues Bueno - Presidente.
SERVIÇOAUTÔNOMODEÁGUAE ESGOTODE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que acha-sepublicado no Sistema Eletrônico do Banco do Brasil, o Pregão Eletrônico nº 81/2014- Processo nº 4.664/2014, destinado ao fornecimento de concreto asfáltico usinadoa quente para aplicação a frio. SESSÃO PÚBLICA dia 22/09/2014, às 10:00 horas.Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos.Sorocaba, 04 de setembro 2014.Wagner Antunes – Pregoeiro.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 23/2014 - PROCESSO N° 32/2014
OBJETO: AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS. Comunicamos aos interessados no edital retro mencionado que devido àsalterações no mesmo a data de encerramento será no dia 18/09/2014, às 14h00. O edital encontra-se disponível nosite: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa n° 100, Alumínio/SP, sob custas deR$ 16,00. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314- Kátia Alves Leal- Pregoeira
EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROAVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL NAVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL No 016/2014
Objeto: Aquisição de 01 (um) veículo automotivo zero quilômetro, conforme especificação técnica no Anexo I desteEdital. Edital completo na sede da Empro: Av. Romeu Strazzi, 199 – Bairro Vila Sinibaldi, São José do Rio Preto/SP, oupelo site http://www.empro.com.br. – Fone: (17)3201-1201/1216. Abertura: 17 de setembro de 2014, às 09h30. São José do Rio Preto/SP, 30 de maio de 2014.
Cássio Domingos Dosualdo Moreira – Pregoeiro.
INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR LTDA., CNPJ 03.855.302/0001-30, CCM2.917.073-7, Avenida Açocê, 422, conj.201, Indianópolis, São Paulo, SP, CEP:04075-022.Comunica o extravio do Livro Diário no 01, registrado no 4o Cartório de São Paulo, sob o no 426.572, em 13/06/2011.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Argentina quer pagaros credores
externos em casaSenado aprovou a mudança do local depagamento de títulos para Buenos Aires
OSenado argent ino
aprovou na madruga-
da de ontem projeto
de lei enviado pelo governo
que permite que os credores
que renegociaram sua dívida
sejam pagos em Buenos Aires
pelo estatal Banco Nación. Is-
so implicaria pagar papéis que
valem cerca de US$ 30 bi-
lhões, que até agora são quita-
dos pelo Bank of New York Mel-
lon, em Nova York.
Uma mudança de última ho-
ra no texto, proposta pelo líder
da oposição, Sergio Massa,
abre a possibilidade de que a
dívida seja quitada na França.
Espera-se que a Câmara
dos Deputados (onde o gover-
no e seus aliados têm maioria)
discuta o tema na próxima se-
mana para aprová-lo antes do
fim do mês.
O objetivo do projeto é tirar
o processo das mãos do juiz fe-
deral de Nova York Thomas
Griesa. Ele determinou que a
Argentina somente poderá
pagar a seus credores regula-
res – aqueles que renegocia-
ram a dívida com desconto –se
pagar simultaneamente os
fundos de hedge, os chama-
dos “a b u t re s ”, que querem re-
ceber o valor integral dos títu-
los que possuem. Griesa já dis-
se que não aceitará a mudan-
ça, por ser ilegal.
O projeto de lei pode ser al-
vo de ações judiciais por parte
dos titulares da dívida por mu-
dar os termos dos acordos que
regem as obrigações. Além
disso, será difícil fazer a mu-
dança, porque o governo ar-
gentino não tem as informa-
ções sobre a identidade dos ti-
tulares dos bônus. Esses da-
d o s s ã o d e t i d o s p e l a s
instituições responsáveis pe-
lo pagamento dos títulos – e
essas alegam que não podem
repassá-los à Argentina por-
que Griesa poderia repreen-
dê-las. (Reuters)
sexta-feira, 5 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
Nº 529
CONFORTO E ECONOMIA
Modelo da Fiat é o primeiro flex fabricado no Brasil com sistema que desliga o carro no trânsito pesado. Consome 20% menos e emite menos poluentes.
CHICOLELIS
Fotos: divulgação
T R A N S P O RT E
Foton, o chinês"Made in Brazil"Produzindo 650 mil caminhões por anona China, marca vai fabricar no Brasil.
UNO ganha sistema Start&Stopna versão mecânica
Quando a fábrica da chine-
sa Foton, cujas obras já
foram iniciadas na cidade
gaúcha de Guaíba, começar a
produzir em 2016, a marca te-
rá cerca de 90 concessioná-
rios em todo o território nacio-
nal, conforme declaração do
presidente da montadora no
Brasil, Luiz Carlos Mendonça
de Barros, Hoje já são 20 os re-
presentantes no País.
Enquanto não produz por
aqui, a empresa vai importar
três modelos, de 3,5 até 10
toneladas de capacidade de
carga. Em todos, motor Cum-
mins, caixa de transmissão
ZF, injeção Bosch e projeto
de chassi da Lotus.
Bem equipados – Uma das
atrações do caminhão da Fo-
ton é a quantidade de equi-
pamentos agregados, nem
sempre encontrados como
de série na concorrência. En-
tre eles, ar-condicionado, vi-
dros elétricos e ABS.
Os importados da Foto
têm, segundo fontes do se-
tor, preços muito competiti-
vos. O 3,5 tem três versões,
com rodagem traseira dupla
e entre-eixos de 2.600 mm,
R$ 83.500; 3.660 mm, tam-
bém dupla, R$ 85.600. Com
rodagem simples, e 2.600
mm, R$ 81.900. O modelo de
6,5t, R$ 97.350, com roda-
gem traseira dupla e 3.360
mm. Transportando 8,6t e
com entre-eixo de 4.500 m,
o c a m i n h ã o c u s t a R $
107.200. O mais caro, para
10,6t, com a mesma medi-
da, R$ 119.800.
OStart&Stop é o sistema que desliga os
motores durante as paradas no dia a
dia do trânsito pesado nas grandes ci-
dades. Em geral é instalado em carros
de câmbio automático, ao contrário desta tercei-
ra geração do UNO que a Fiat lançou ontem, em
Buenos Aires. No caso da italiana, o S&S foi pa-
rar no modelo top, mas com câmbio mecâni-
co, e desliga e liga o motor por intermédio do
pedal da embreagem. Após colocar em "ponto mor-
to" e tirar o pé da embreagem, ele desliga. Para re-
ligar, em milésimos de segundos, basta apertar no-
vamente o pedal da embreagem. No trânsito pesado,
a economia de combustível pode chegar a 20% e a uma
redução significativa na emissão de poluentes. Nos dias
de muito calor, se o ar-condicionado estiver ligado, o sis-
tema religa o motor automaticamente depois de 60 se-
gundos para manter a temperatura interna, porque,
quando o carro para, o ventilador interno do ar-condiciona-
do continua funcionando, mas o compressor se desliga, já
que ele depende do funcionamento do motor. Caso queira, o
motorista pode desligar o S&S e manter o ar da cabine mais
frio. Para isso, basta acionar um botão no painel.
Nas versões Way e Sporting, motor 1.4, únicas dotadas de
câmbio Dualogic, por uma questão de custo, não foi colocado
o S&S. Mas elas não têm mais a alavanca de câmbio – a mu-
dança de marchas é feita somente através das "borboletas"
junto ao volante – e as opções de A/M (Automático/Manual), D
(Drive), N (Neutro), R (Ré) e a tecla S (Sport) estão em botões, no
console central. Com isso, a fábrica pôs fim aos equívocos dos
muitos motoristas que não conseguiam deixar o câmbio na posi-
ção desejada. Estas duas custam R$ 37.970 e R$ 39.630,
respectivamente, e com câmbio manual, a Evolution, R$
34.990 e a Sporting, sem o S&S, R$ 36.650. O Attractive 1.0,
versão de entrada, R$ 30.990 e a Way 1.0, R$ 31.490. No to-
tal, são 7 versões contando com Vivace e 2 e 4 portas, que
mantiveram o design da geração anterior.
COMO MUDOU?As mudanças no UNO, na sua terceira geração (a primeira
surgiu em 1980 e hoje é chamada Mille e a segunda em
2010, da qual restou apenas o Vivace), foram mais acentua-
das na sua sua frente. Ganhou mais "corpo" com redesenho
dos faróis, capô e para-choques. A lateral recebeu novos
contornos e, na traseira, o para-choque tem novo desenho
e as lanternas, desenho fractal, que são uma espécie de go-
mos quadrados, semelhantes a uma parede de escaladas
de academia de ginástica. Com isso, o carro parece mesmo
mais robusto que a geração anterior. Por dentro, mudanças
significativas, com novo painel, rádio com interatividade e
possibilidade de instalar opcionais como espelho retrovisor
com tela de ré, por exemplo.
Surpreende o baixo nível de ruído. Ao contrário da versão
anterior, nesta o revestimento acústico evita o barulho do
motor e da ação da suspensão superando as irregularida-
des da pista.Os bancos ficaram mais ergonômicos e o carro
oferece conforto para quatro pessoas, embora cinco pos-
sam utilizá-lo. No banco traseiro, a possibilidade de rebate-
lo, aumentando a capacidade do porta-malas. O cinto de
três pontos para o passageiro do meio, bem como o apoio de
cabeça, são opcionais em todas as versões. A rede Fiat já re-
cebeu 1000 unidades da nova geração do UNO.
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Esta é a primeira reportagemde uma série dedicada aoEstado norte-americano.Leia sobre San Diego na
sexta-feira que vem.
FAÇA AS MALAS
COMO CHEGARA American Airlines(www.aa.com.br) opera voos
diretos para Los Angeles, com
embarque em São Paulo, a partir
de R$ 4.146 (ida-e-volta, sem
taxas de embarque). A CopaAirlines tem voos com conexão
na Cidade do Panamá, a partir de
R$ 4.156,81, nas mesmas
condições. Cotação feita para
s e t e m b ro.
PA S S E I O SPela Starline Tours (6925
Hollywood Blvd,
www.citysightseeingla.com), o
CitySightSeeing Hop On Hop Off
é um ônibus que faz seis
diferentes trajetos com paradas
em Los Angeles. O visitante
pode escolher ficar na parte
coberta ou no segundo andar, a
céu aberto, e descer em cada
uma das atrações e depois
esperar o próximo veículo. Há
narração sobre os lugares e
histórias em diversos idiomas,
inclusive em português, a qual o
turista pode acompanhar por
meio de um fone de ouvido. Há
tíquetes de uso ilimitado em 24,
48 e 72 horas. A Starline
também vende passeios para os
estúdios e parques. Mais
informações sobre o Vip Tour da
Warner Brothers pelo site
w b t o u r. c o m .
Rejane Tamoto
Aterra das estrelas
também é de sol es-
caldante no verão,
estação que se es-
tende até meados de setem-
bro. Em Los Angeles, na Cali-
fórnia, o tapete vermelho por
onde as celebridades aden-
tram o Theatre para a cerimô-
nia anual do Oscar se aposen-
ta e dá espaço a um mar de tu-
ristas. Sim, não dá para come-
çar a conhecer a multicultural
e grande Los Angeles sem fa-
zer uma caminhada pelo Hol-
lywood Boulevard e sua calça-
da da fama, que tem 15 quar-
teirões de curiosidades e gla-
m o u r. N a t e m p o r a d a , é
visitado por centenas de turis-
tas, que caminham à procura
da estrela do artista que mais
gostam, entre as 2 mil estam-
padas no concreto, e param
para tirar fotos. Marilyn Mon-
roe, Charles Chaplin, B.B.
King, Ray Charles, Ingmar
Bergman...Se não topar com
algum astro dos dias de hoje
acidentalmente por ali, a dica
é visitar o Madame Tussaud's,
onde muitos deles estão em
sua versão de cera.
No Hollywood Boulevard,
pode-se contratar passeios
para os arredores, para os es-
túdios da Universal ou o letrei-
ro de Hollywood. Com tanto da
sétima arte ao redor, o menu é
extenso. A dica para os fãs de
seriados de TV é conhecer o
estúdio da Warner Brothers,
em Burbank. O passeio bási-
co, chamado de Vip Tour, tem
duração de duas horas e per-
mite ver ao vivo os cenários de
seriados famosos, como Tr u eB lo od e Two and a Half Men,
além de cidades cenográficas
de filmes. O ponto
alto é sentar no so-
fá do Central Perk Café,
onde se passam os mais di-
vertidos diálogos da série
Fri ends . Há, ainda, paradas
no museu dos figurinos de
Batman e Harry Potter.Mas como os dias são
longos e escurecem a
partir das 20h nesta época do
ano, o visitante pode se pro-
gramar para tudo o que a cida-
de oferece. Depois desse ho-
rário, a pedida é conhecer o
Hollywood Bowl,
que neste ano completa seu
92º aniversário. O palco, em
formato de concha, abriga
concertos ao ar livre e uma
programação de espetáculos,
aos quais vale a pena assistir.
COMPRAS
Quem se hospeda na região
de West Hollywood pode re-
servar um dia para o Farmers
Market, tradicional mercado
de flores, hortifruti-
granjeiros, carnes, quei-
jos e pães, e aproveitar o pas-
seio para conhecer o shopping
The Grove, cuja lista de lojas
inclui Apple, Michael Kors e Ba-
nana Republic, entre muitas
outras. Se não tiver tempo de
explorar o Farmers, não se
preocupe. Uma novidade
neste verão foi a abertura de
uma filial no terminal 5 do Ae-
roporto Internacional de Los
Angeles.
Outro programa na região,
que exige tempo, é uma visita
ao Los Angeles County Mu-
seum of Art (o Lacma), maior
museu de arte a oeste de Chi-
cago e com um acervo exten-
so, que abrange a história da
arte desde a era pré-histórica
até a contemporânea. De lá,
aproveite para curtir a Melro-
se Avenue, rua de compras
muito autêntica com lojas de
fachadas de arte pop que ven-
dem roupas, calçados e aces-
sórios de variados estilos.
Sob o clima de deserto en-
solarado desta parte da costa
oeste, é impossível ficar longe
do mar. Por isso, não deixe de
caminhar pelo píer de Santa
Mônica e, de lá, avistar as lin-
das casas de Malibu. No verão,
as areias da praia são disputa-
das, mas há a opção de peda-
lar pela região ou, simples-
mente, passear pelo centro
comercial a céu aberto Santa
Mônica Place,
que segue
depois pa-
ra a Third
S t re e t
Promenade, a
qual reúne boutiques e
restaurantes. Santa Mônica
abrigou muitos estúdios no
passado, quando era chama-
da de "cidade das estrelas".
Quem não quiser sair de lá
sem comprar algo também
pode rumar para a Montana
Avenue, equivalente à Rodeo
Drive de Beverly Hills, rua com
muitas lojas de grife (como a
nossa Oscar Freire). Dizem
que Steven Spielberg faz com-
pras nessa avenida. Los Ange-
les é assim: cada esquina tem
uma história vibrante.
Fotos: Rejane Tamoto
Divulgação
ORLANDO, CALIFORNIAHá duas décadas em West Hollywood erecentemente remodelado, The OrlandoHotel (www.theorlando.com) é um hotelboutique confortável no verãocaliforniano. Dá de ficar na piscina,levemente aquecida e salgada, no spa ena academia e sua localização possibilitaque o hóspede não fique só de pernaspara o ar. Isso porque o hotel está ao ladodas principais atrações da região, e paraalgumas delas é possível ir a pé. Caso doshopping Beverly Center, onde há umaparada do ônibus da Starline, que levapara vários cantos da cidade. Está pertodo Farmers Market, do Lacma e na frenteda Magnolia Bakery, onde se podesaborear deliciosos cupcakes. Além disso,fica pertinho de pontos turísticos como oHollywood Boulevard e a Sunset Strip,avenida badalada à noite. Diárias custama partir de US$ 276,04, com osimpostos. (RT)
Área dapiscina,aquecida esalgada, doThe OrlandoHotel, em WestHollywood.
Acima, a partir dafoto maior, Calçadada Fama; museuLacma; estátua deNicole Kidman noMadame Tussaud;lojas na MelroseAvenue; e cenário de"Friends" no estúdioda Warner Bros;abaixo, o píer deSanta Mônica.
De passeios aosestúdios de cinema a
shoppings e praias,a cidade fervilha
nesta estação.D e s e m b a rc a m o s
por lá!
Divulgação
Brilho doverão emLos Angeles