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01 de Junho, 2016
Análise Fundamentalista
Carteiras Recomendadas
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Análise XP
Portfólios & Performance
Carteira XP
A Carteira XP apresentou uma queda de 6,4% no mês de maio, enquanto o Ibovespa desvalorizou 10,1%. No ano, a Carteira XP tem a performance positiva de 4,6%, enquanto o Ibovespa avança 11,8%.
Carteira XP Dividendos
A Carteira XP Dividendos obteve uma performance negativa de 7,0% no mês de maio, enquanto o Ibovespa teve um desempenho negativo de 10,1%. No ano, a Carteira XP Dividendos tem a performance positiva de 17,2%, enquanto o Ibovespa avança 11,8%.
Índice
Portfólios & Performance
Trocas
Panorama Macroeconômico
Carteira XP
Carteira XP Dividendos
Disclaimer
Ricardo Kim
Analista, CNPI
Carteira XP 4,6 -4,2 0,7 -1,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 -1,7 -2,6 132,6
dif. p.p. -7,3 p.p. 9,1 p.p. 3,6 p.p. 13,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 6,4 p.p. 2,8 p.p. 130,1 p.p.
Carteira XP Dividendos 17,2 -4,2 7,7 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 6,8 12,6 214,5
dif. p.p. 5,4 p.p. 9,1 p.p. 10,6 p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 15,0 p.p. 18,0 p.p. 191,1 p.p.
Ibovespa 11,8 -13,3 -2,9 -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -8,1 -5,4 2,5
Carteira XP -6,0 1,2 13,5 3,5 -6,4
dif. p.p. 0,8 p.p. -4,7 p.p. -3,5 p.p. -4,2 p.p. 3,7 p.p.
Carteira XP Dividendos -2,7 5,2 19,2 3,4 -7,0
dif. p.p. 4,1 p.p. -0,7 p.p. 2,2 p.p. -4,3 p.p. 3,1 p.p.
Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7 -10,1
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.
ago-15
set-15
out-15
nov-15
dez-15
jan-16
fev-16
mar-16
abr-16
mai-16
mai/16 dez/16jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16Portfólio jan/16 fev/16 mar/16 abr/16
Performance: Carteiras XP
Portfólio 2016 2015 2014 2013 2012 2011Últimos
12 m
Últimos
24 mInicial*2010 2009
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16
DESEMPENHO ANUAL
Carteira XP Dividendos XP Ibovespa
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 2
Trocas para Junho/16 Carteira XP
Modificações:
Redução de BM&F Bovespa (8%): Dado o aumento da percepção de risco no cenário externo (FED, Brexit e China) e o fato de, ultimamente, as questões externas
estarem fazendo mais preço na nossa bolsa, para o próximo mês vamos tomar uma postura mais cautelosa e reduzir nosso beta. Assim, reduziremos nossa
exposição à BVMF3.
Redução de Ultrapar (2%): Ajuste marginal na posição após uma boa performance do papel. Assim, abriremos espaço para outros ativos que ficaram mais para
trás.
Aumento de Itaú (5%): Aumentamos a posição no papel, por conta da boa gestão e valuation que ainda nos parece com um bom risco x retorno, principalmente
no relativo à outros setores que já precificam mais expectativas.
Aumento de Ecorodovias (3%): Faz parte da consolidação da posição em infraestrutura que começamos ao longo dos últimos meses.
Aumento de Lojas Americanas (2%): Aumento marginal no papel que ficou para trás recentemente.
Carteira XP Dividendos
Modificações:
Sem trocas para o mês de junho.
30% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 30% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4
20% BM&FBOVESPA SA BVMF3 15% BB SEGURIDADE PA BBSE3
15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 10% ULTRAPAR UGPA3
15% TELEF BRASI-PREF VIVT4 15% TELEF BRASI-PREF VIVT4
10% ULTRAPAR UGPA3 20% BM&FBOVESPA SA BVMF3
10% AMBEV SA ABEV3 10% AMBEV SA ABEV3
Trocas: Carteira XP Dividendos
Portfólio Junho 2016Portfólio de Maio 2016
ShareAlteraçõesTickerEmpresaShare TickerEmpresa
25% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Aumento 5% 30% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4
23% BM&FBOVESPA SA BVMF3 Redução 8% 15% BM&FBOVESPA SA BVMF3
15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 15% BB SEGURIDADE PA BBSE3
10% LOJAS AMERIC-PRF LAME4 Aumento 2% 12% LOJAS AMERIC-PRF LAME4
10% LOJAS RENNER SA LREN3 10% LOJAS RENNER SA LREN3
10% ULTRAPAR UGPA3 Redução 2% 8% ULTRAPAR UGPA3
7% ECORODOVIAS ECOR3 Aumento 3% 10% ECORODOVIAS ECOR3
Trocas: Carteira XP
Share Empresa Ticker Alterações Share Empresa Ticker
Portfólio Junho 2016Portfólio de Maio 2016
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 3
Panorama Macroeconômico
O final do primeiro semestre começa com uma inversão na leitura de cenários internos e externos. Se durante a primeira metade do ano a parte
interna era imprevisível e o cenário externo seguia em ritmo de ‘goldilocks’, não se pode falar o mesmo agora. O início do governo Temer diminui
a incerteza interna, enquanto eventos como a ascensão de Trump aumentam a externa.
Com o início do governo Temer não apenas existe uma percepção de que o país ao menos retornará a caminhar na trilha certa, mas os
indicadores de confiança já timidamente apontam um pessimismo menor, puxados pela melhora na expectativa. Mesmo com o governo em seu
começo, já é possível identificar importantes mudanças benéficas na condução da nação. Com a proposição de medidas que visam ajustar a
parte de gastos estruturais, como o teto de gastos e a Reforma da Previdência, e diferentemente do que ocorreu no governo passado, elas estão
sendo debatidas antes de ser enviadas ao Congresso. Temer reconhecer erros e voltar atrás também sinaliza uma diferença importante com
Dilma.
Mesmo com a troca de governo, ainda temos a Operação Lava Jato em curso, já impactando Temer, tendo dois ministros afastados. A atividade
ainda demorará para reagir, mas é importante já estar batendo no fundo do poço, certamente o novo presidente do Banco Central, Illan
Goldfajn, assume o posto pressionado a cortar juros, mesmo que a inflação ainda deva estourar o teto da meta em 2016.
Ao contrário da parte doméstica, a externa começa a sair da zona de conforto, principalmente pela ascensão de Donald Trump como candidato
Republicano para presidente dos Estados Unidos, que terá a votação em novembro. Sua postura ‘polêmica’ parece não ser impedimento para
que ele inclusive ultrapasse Hillary Clinton nas pesquisas mais recentes. Uma das consequências que Trump pode causar é a piora das
expectativas, travando investimentos e impactando o crescimento americano de 2017.
Outro destaque externo reside no Fed, que mostra-se disposto a elevar juros mais de uma vez no ano, em linha com as probabilidades dadas
pelos próprios membros que enxergam duas elevações no ano. O mercado já estava, inclusive, retirando a probabilidade de uma elevação de
juros, mas com falas mais assíduas dos dirigentes do Fed, mudou postura, e já debate elevação inclusive em junho. A reunião pode não trazer de
fato uma elevação nas taxas, mas pode ser utilizada para preparar o terreno para a reunião de julho, como foi feito em outubro para dezembro.
Por fim, destacamos o Referendo do Reino Unido, no dia 23 de junho, como grande evento do mês, por ter como potencial consequências
avassaladoras para a economia e geopolítica da região. Pesquisas mais recentes voltam a mostrar mais pessoas dispostas a votar pela saída do
bloco, mas existe a tendência que pessoas indecisas acabem optando por uma postura mais conservadora na última hora, que seria permanecer
no bloco. De qualquer forma é esperado um período de instabilidade nos mercados conforme a data se aproxime.
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 4
Carteira XP
Itaú (ITUB4): No passado recente, observamos que a expansão das operações dos bancos privados começou a acelerar, se comparada com as taxa de concessão
dos banco de controle estatal. Porém, a originação de créditos surge com melhor qualidade, apoiada em segmentos de melhor relação risco/retorno. Agrada-nos o
fato de que os níveis de spread se mantém em bons patamares, dado o aumento nas taxas de juros básica e sinais de arrefecimento da pressão sobre as taxas
praticadas no setor. Adicionalmente, a instituição enxugou custos e despesas nos últimos trimestres. O banco demonstra que segue de maneira satisfatória em
termos de nível de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle, continuidade do foco em ganhos de eficiência, evolução
relevante no lucro líquido e outras métricas de retorno final. Mesmo com o cenário desafiador que a empresa enfrentará nesse ano de ajustes da economia, e
colocando na conta uma provável desaceleração no crescimento da carteira de crédito e aumento na inadimplência, julgamos que as ações estão num patamar
interessante de valuation. Continua representando uma das melhores relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa.
BB Seguridade (BBSE3): Consideramos atrativo o fato de que o setor de seguros ser ainda inicial no Brasil, considerando o todo da economia. Seguimos vendo a
empresa como uma excelente forma de se expor a um setor com crescimento acima da média e menos correlacionado com o desempenho agregado. A empresa é
bastante lucrativa, com retorno alto, capilaridade e ampla capacidade de expansão a partir da baixa penetração na base de cliente do Banco do Brasil. Atualmente
a empresa negocia a múltiplo atrativo e se beneficia com o juros em um patamar mais alto.
Ultrapar (UGPA3): A Ultrapar é uma companhia de vários negócios, com atuação em varejo e distribuição, por meio da Ultragaz, Ipiranga e Extrafarma, na
indústria de especialidades químicas, com a Oxiteno, e no segmento de armazenagem para granéis líquidos, por meio da Ultracargo, é um dos maiores grupos
empresariais brasileiros. Com um quadro de 14 mil funcionários diretos, a Ultrapar detém operações em todo o território brasileiro e possui, através da Oxiteno,
unidades industriais nos Estados Unidos, no Uruguai, no México e na Venezuela e escritórios comerciais na Argentina, na Bélgica, na China e na Colômbia.
BM&F Bovespa (BVMF3): A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros é líder na América Latina, sendo a principal instituição brasileira de intermediação para
operações no mercado de capitais, a companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para negociação de ações, derivativos de ações, derivativos financeiros,
títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas à vista e commodities agropecuárias. Acreditamos que a empresa detém e deverá manter no curto, médio e
longo prazo uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, evoluindo no processo de integração
verticalizada de seus negócios, incentivando e investindo em iniciativas incipientes/rentáveis. O alto beta com relação ao Ibovespa, que tem suportado níveis altos,
principalmente por fatores internacionais, é uma boa forma de diversificação para se expor a esse fluxo. Aliado a isso, os níveis de dividend yield da empresa
continuam altos.
Lojas Americanas (LAME4): Lojas Americanas é uma das mais tradicionais redes de varejo do país. Com mais de 80 anos de vida, a empresa conta com 948 lojas
nas principais cidades do país e com 4 centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Uberlândia, atuando também no comércio eletrônico,
representado pela B2W - Companhia Digital. A empresa tem um plano bastante interessante de crescimento via abertura de lojas, o 80 anos em 5, onde a empresa
planeja abrir 800 lojas em 5 anos. Fora isso, a companhia é um dos ativos mais resilientes no varejo, com ticket médio baixo (R$ 32), não necessita de concessão de
crédito nem em parcelamento para incrementar suas vendas. Vale destacar o crescimento no SSS – Vendas Mesmas Lojas que tem sido bem satisfatório nos
últimos trimestres.
Lojas Renner (LREN3): A Lojas Renner, maior varejista de moda do país em faturamento. Atualmente, a empresa possui mais de 350 operações, entre lojas da
Renner, da Camicado e YouCom. Está presente nas cinco regiões do país e conta com mais de 17 mil colaboradores. Em 2014, sua marca foi considerada a 9ª mais
valiosa no varejo da América Latina, a 3ª no setor de vestuário na América Latina, e 1ª no setor de vestuário no Brasil, segundo a Interbrand. Uma empresa
extremamente bem gerida, focada no retorno de seus acionistas.
Ecorodovias (ECOR3): As operações da EcoRodovias baseiam-se em sistemas logísticos formados pela integração entre as concessões rodoviárias com plataformas
logísticas, que visam integrar terminais logísticos intermodais, terminais portuários, terminais retroportuários, centros de distribuição, recintos alfandegários e
portos, bem como a prestação de serviços integrados de logística. Na atualidade, as atividades incluem principalmente concessões rodoviárias e terminais
logísticos. Apesar da retração econômica apresentar desafios para a Ecorodovias, enxergamos um potencial de valorização caso haja uma mudança nas
expectativas (alternância do governo) e fechamento da curva de juros. Além disso, existem outros triggers interessantes, como a entrada de um novo controlador
(Grupo Gavio) e possível venda de ativos no curto/médio prazo.
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE
30% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Financeiro R$ 162.924 MM 8,4x - 1,5x 19%
15% BM&FBOVESPA SA BVMF3 Bolsa R$ 28.895 MM 13,9x 15,6x 1,5x 9%
15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Financeiro R$ 54.520 MM 12,9x 9,6x 6,2x 52%
12% LOJAS AMERIC-PRF LAME4 Varejo R$ 19.247 MM 56,3x 9,6x 10,6x 15%
10% LOJAS RENNER SA LREN3 Varejo R$ 13.420 MM 20,9x 10,5x 5,0x 25%
8% ULTRAPAR UGPA3 Outros R$ 37.975 MM 22,9x 10,1x 4,3x 20%
10% ECORODOVIAS ECOR3 Infraestrutura R$ 4.386 MM 20,8x 5,9x 2,6x 14%
Composição: Carteira XP
Share2015E
Valor de MercadoSetorTickerEmpresa
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 5
Carteira XP
Carteira 4,6 -4,2 0,7 -1,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 -1,7 -2,6 132,6
Ibovespa 11,8 -13,3 -2,9 -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -8,1 -5,4 2,5
dif. p.p. -7,3 p.p. 9,1 p.p. 3,6 p.p. 13,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 6,4 p.p. 2,8 p.p. 130,1 p.p.
Carteira -6,0 1,2 13,5 3,5 -6,4
Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7 -10,1
dif. p.p. 0,8 p.p. -4,7 p.p. -3,5 p.p. -4,2 p.p. 3,7 p.p.
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009
Últimos
24 m2010
Performance: Carteira XP
Portfólio 2015 2011 2009
nov/16out/16fev/16 mar/16
2014
jan/16
Inicial*2013 2012Últimos
12 m
mai/16
2016
Portfólio jun/16 jul/16 dez/16ago/16 set/16abr/16
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
DESEMPENHO
Carteira XP Ibovespa -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0
ITUB4
Ibovespa
BBSE3
BVMF3
Carteira XP
UGPA3
LAME4
LREN3
ECOR3
∆% MENSAL
75
105
135
165
195
225
255
285
315
DESEMPENHO HISTÓRICO
Carteira XP Ibovespa
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 6
Carteira XP Dividendos
Itaú (ITUB4): No passado recente, observamos que a expansão das operações dos bancos privados começou a acelerar, se comparada com as taxa de concessão
dos banco de controle estatal. Porém, a originação de créditos surge com melhor qualidade, apoiada em segmentos de melhor relação risco/retorno. Agrada-nos o
fato de que os níveis de spread se mantém em bons patamares, dado o aumento nas taxas de juros básica e sinais de arrefecimento da pressão sobre as taxas
praticadas no setor. Adicionalmente, a instituição enxugou custos e despesas nos últimos trimestres. O banco demonstra que segue de maneira satisfatória em
termos de nível de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle, continuidade do foco em ganhos de eficiência, evolução
relevante no lucro líquido e outras métricas de retorno final. Mesmo com o cenário desafiador que a empresa enfrentará nesse ano de ajustes da economia, e
colocando na conta uma provável desaceleração no crescimento da carteira de crédito e aumento na inadimplência, julgamos que as ações estão num patamar
interessante de valuation. Continua representando uma das melhores relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa.
BB Seguridade (BBSE3): Consideramos atrativo o fato de que o setor de seguros ser ainda inicial no Brasil, considerando o todo da economia. Seguimos vendo a
empresa como uma excelente forma de se expor a um setor com crescimento acima da média e menos correlacionado com o desempenho agregado. A empresa é
bastante lucrativa, com retorno alto, capilaridade e ampla capacidade de expansão a partir da baixa penetração na base de cliente do Banco do Brasil. Atualmente
a empresa negocia a múltiplo atrativo e se beneficia com o juros em um patamar mais alto.
BM&F Bovespa (BVMF3): a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros é líder na América Latina, sendo a principal instituição brasileira de intermediação para
operações no mercado de capitais, a companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para negociação de ações, derivativos de ações, derivativos financeiros,
títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas à vista e commodities agropecuárias. Acreditamos que a empresa detém e deverá manter no curto, médio e
longo prazo uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, evoluindo no processo de integração
verticalizada de seus negócios, incentivando e investindo em iniciativas incipientes/rentáveis. O alto beta com relação ao Ibovespa, que tem suportado níveis altos,
principalmente por fatores internacionais, é uma boa forma de diversificação para se expor a esse fluxo. Aliado a isso, os níveis de dividend yield da empresa
continuam altos.
Vivo (VIVT4): A Telefônica Brasil é a maior empresa de telecomunicações do País, com 106,4 milhões de clientes, sendo 82,7 milhões apenas na operação móvel,
na qual detém o maior market share do segmento (29,3%) em âmbito nacional, e 23,7 milhões na operação fixa. A Telefônica Brasil atua na prestação de serviços
de telefonia fixa no Estado de São Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e
móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga). O ativo faz parte da nossa carteira devido ao elevado dividend yield projetado e que valuation segue atrativo. O
Dividend yield projetado está na casa de 7% em 2015 e o valuation do ativo é de 12x P/E 2016E. A empresa realizou a compra da GVT, o que aumentará a sua
receita, principalmente, em clientes com maior retorno projetado. Assim, devido ao dividend yield projetado elevado, valuation atrativo e crescimento do top line,
optamos pelo ativo na carteira recomendada.
Ambev (ABEV3): Ambev opera diversas marcas e é líder em diversos mercados, tanto Brasil quanto Argentina, por exemplo, com marcas como Skol, Brahma,
Antarctica no Brasil, quanto Quilmes na Argentina. Além disso, a empresa tem operações de refrigerantes, não-alcoólicos e não-carbonatados com marcas próprias
como Guaraná Antarctica e Fusion, entre outras, no Brasil e através de uma parceria com a PepsiCo em diversos países. Desde outubro de 2000, a Ambev detém
direitos exclusivos de distribuir e engarrafar os refrigerantes da Pepsi no Brasil. O contrato de franquia com a PepsiCo no Brasil vence em 2017, com renovações
automáticas por prazos adicionais de dez anos. Além do Brasil, a Ambev possui contratos de franquia com a Pepsi na Argentina, Bolívia, Uruguai, Peru e República
Dominicana. Sobre a expansão e exposição em outros países – Desde 1994, quando a marca Brahma deu início à presença internacional com exposição na
Argentina, Paraguai e Venezuela. Em 2003, após a formação da Ambev, a empresa acelerou a expansão fora do Brasil através de uma transação com a Quinsa,
estabelecendo uma presença de liderança nos mercados de cerveja da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Ainda em 2003 e também ao longo de 2004 a Ambev
efetuou uma série de aquisições em mercados como América Central, Peru, Equador e República Dominicana. Em 2005, a empresa passou também a operar no
mercado de cervejas do Canadá através da incorporação de uma controladora indireta da Labatt. Por fim, em maio de 2012, a Ambev expandiu suas operações no
Caribe através de uma aliança estratégica com a E. León Jimenes. Atualmente a Ambev tem operações em 18 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile,
Paraguai, Uruguai, Colômbia, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Equador, Peru, El Salvador, Nicarágua, Saint Vincent, Dominica e Antigua. Aliado a isso, a
companhia possui um dos melhores gestores de empresas, focado totalmente no retorno e na redução de custos da empresa.
Ultrapar (UGPA3): A Ultrapar é uma companhia de vários negócios, com atuação em varejo e distribuição, por meio da Ultragaz, Ipiranga e Extrafarma, na
indústria de especialidades químicas, com a Oxiteno, e no segmento de armazenagem para granéis líquidos, por meio da Ultracargo, é um dos maiores grupos
empresariais brasileiros. Com um quadro de 14 mil funcionários diretos, a Ultrapar detém operações em todo o território brasileiro e possui, através da Oxiteno,
unidades industriais nos Estados Unidos, no Uruguai, no México e na Venezuela e escritórios comerciais na Argentina, na Bélgica, na China e na Colômbia.
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE
30% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Financeiro R$ 162.924 MM 8,4x - 1,5x 19%
15% BB SEGURIDADE PA BBSE3 Financeiro R$ 54.520 MM 12,9x 9,6x 6,2x 52%
10% ULTRAPAR UGPA3 Outros R$ 37.975 MM 22,9x 10,1x 4,3x 20%
15% TELEF BRASI-PREF VIVT4 Telecom R$ 67.244 MM 14,5x 5,3x 1,0x 7%
20% BM&FBOVESPA SA BVMF3 Bolsa R$ 28.895 MM 13,9x 15,6x 1,5x 9%
10% AMBEV SA ABEV3 Varejo R$ 299.762 MM 20,6x 12,4x 6,4x 31%
Composição: Carteira XP Dividendos
Share Empresa Ticker Setor Valor de Mercado2015E
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 7
Carteira XP Dividendos
Carteira 17,2 -4,2 7,7 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 6,8 12,6 214,5
Ibovespa 11,8 -13,3 -2,9 -15,5 7,4 -18,1 1,0 74,5 -8,1 -5,4 23,3
dif. p.p. 5,4 p.p. 9,1 p.p. 10,6 p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 15,0 p.p. 18,0 p.p. 191,1 p.p.
Carteira -2,7 5,2 19,2 3,4 -7,0
Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7 -10,1
dif. p.p. 4,1 p.p. -0,7 p.p. 2,2 p.p. -4,3 p.p. 3,1 p.p.
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009
2010
Performance: Carteira XP Dividendos
Portfólio 2015 2014 2013Últimos
24 mInicial*2012 2011
Últimos
12 m2009
dez/16jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16
2016
Portfólio jan/16 mai/16fev/16 mar/16 abr/16
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
DESEMPENHO
Dividendos XP Ibovespa -16,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0
ITUB4
Ibovespa
BBSE3
Dividendos XP
BVMF3
UGPA3
ABEV3
VIVT4
∆% MENSAL
75105135165195225255285315345375
DESEMPENHO HISTÓRICO
Dividendos XP Ibovespa
Carteiras Recomendadas
01 de Junho, 2016
Carteiras Recomendadas 8
Disclaimer 1) O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos ou XP”) ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio
da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de
investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no
mercado de capitais.
2) Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de
oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não
se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
3) Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
4) O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP
Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes
dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.
5) Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos
apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor.
6) A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos
de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
7) Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica
proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
8) A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser
realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
9) O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
10) A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
11) A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias
móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam
os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os
movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
12) O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado, moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Ação é uma fração do capital de
uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é
um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em
relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em
significativas perdas patrimoniais.
13) O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções,
são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura. As operações com derivativos apresentam altas relações de risco/retorno. Posições vendidas apresentam a possibilidade de
perdas superiores ao capital investido.
14) O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability
praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou
produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de
produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
15) ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO.