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Diversidade e Direitos Humanos CÁRCERE FEMININO: A MATERNIDADE NAS PENITENCIARIAS BRASILEIRAS Natália Oliveira Custódio Simões [email protected] Nara Ketly Lopes Gomes [email protected] Lohana Bohrz Santos [email protected] OBJETIVOS Analisar a situação das mulheres grávidas e lactantes encarceradas. Verificar através da revisão de literatura a realidade das presas. Averiguar dados e legislação acerca do sistema carcerário. CONCLUSÕES Averiguou-se que a situação das gestantes encarceradas é de extrema desumanidade, ferindo não somente a Constituição Federal (1988), mas tratados internacionais da ONU (Organização das Nações Unidas), da qual o Brasil é fundador e integrante. Ademais, a LEP (Lei de Execução Penal- Lei n° 7210/84), vigente em nosso país, também é extremamente violada pela atual conjuntura prisional. INTRODUÇÃO O número de mulheres inseridas no cárcere cresce a cada ano, e com isso, as necessidades destas são evidenciadas. Com enfoque nas presas gestantes e lactantes, observa-se que estas precisam de maiores cuidados, visto que nestes casos, não apenas a detenta precisa de atenção, mas também o nascituro ou o recém-nascido. Além disso, é nesse período que há maior carência de recursos médicos, como consultas periódicas, muitas vezes não oferecidas a estas. Entretanto, a realidade mostra-se divergente a utopia do que deveria ser, e a crueldade mostra-se presente em um quadro que deveria ressocializar em vez de maltratar como atualmente faz. RESULTADOS Espera-se fazer um levantamento a respeito do cenário em que estão inseridas as enclausuradas, buscando salientar a extrema necessidade de uma mudança no sistema penitenciário, com enfoque na maternidade e nos filhos nascidos no cárcere, onde estes não são responsáveis pelas ações praticadas por suas mães, logo não requerem tais situações. METODOLOGIA A metodologia utilizada foi à abordagem quali-quantitativa, sendo uma pesquisa teórica e acadêmica, assistida por outros artigos, livros e informativos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Regras de Bangkok: regras das nações unidas para o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras. Brasília: ., 2016. BRASIL. Lei nº 7210, de 11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal. Brasília, DF. EZEQUIEL APARECIDO DA SILVA (São Paulo). Jusbrasil. O cárcere e a maternidade: dos direitos minímos da mãe e da criança. 2014. Disponível em: <https://ezequielapsilva.jusbrasil.com.br/artigos/117687982/o-carcere- e-a-maternidade>. Acesso em: 16 maio 2019 Fonte da Imagem: https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/noticias/materias/maes-em-carcere- dificuldades-das-mulheres-presas-e-um-projeto-para-atende-las/ Figura 1 Mães do Cárcere Fonte da Imagem: http://www.justificando.com/2018/08/27/a-violacao-dos- direitos-humanos-das-mulheres-gravidas-no-carcere/ Figura 2 Mulheres grávidas no cárcere

CÁRCERE FEMININO: A MATERNIDADE NAS PENITENCIARIAS … · 2019. 11. 25. · maternidade e nos filhos nascidos no cárcere, onde estes não são responsáveis pelas ações praticadas

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  • Diversidade e Direitos Humanos

    CÁRCERE FEMININO: A MATERNIDADE NAS PENITENCIARIAS

    BRASILEIRASNatália Oliveira Custódio Simões – [email protected]

    Nara Ketly Lopes Gomes – [email protected]

    Lohana Bohrz Santos – [email protected]

    OBJETIVOS

    •Analisar a situação das mulheres grávidas e lactantes encarceradas.

    •Verificar através da revisão de literatura a realidade das presas.

    •Averiguar dados e legislação acerca do sistema carcerário.

    CONCLUSÕES

    Averiguou-se que a situação das gestantes encarceradas é de extrema

    desumanidade, ferindo não somente a Constituição Federal (1988),

    mas tratados internacionais da ONU (Organização das Nações Unidas),

    da qual o Brasil é fundador e integrante. Ademais, a LEP (Lei de

    Execução Penal- Lei n° 7210/84), vigente em nosso país, também é

    extremamente violada pela atual conjuntura prisional.

    INTRODUÇÃO

    O número de mulheres inseridas no cárcere cresce a cada ano, e com

    isso, as necessidades destas são evidenciadas. Com enfoque nas presas

    gestantes e lactantes, observa-se que estas precisam de maiores

    cuidados, visto que nestes casos, não apenas a detenta precisa de

    atenção, mas também o nascituro ou o recém-nascido. Além disso, é

    nesse período que há maior carência de recursos médicos, como

    consultas periódicas, muitas vezes não oferecidas a estas. Entretanto, a

    realidade mostra-se divergente a utopia do que deveria ser, e a

    crueldade mostra-se presente em um quadro que deveria ressocializar

    em vez de maltratar como atualmente faz.

    RESULTADOS

    Espera-se fazer um levantamento a respeito do cenário em que estão

    inseridas as enclausuradas, buscando salientar a extrema necessidade

    de uma mudança no sistema penitenciário, com enfoque na

    maternidade e nos filhos nascidos no cárcere, onde estes não são

    responsáveis pelas ações praticadas por suas mães, logo não requerem

    tais situações.

    METODOLOGIA

    A metodologia utilizada foi à abordagem quali-quantitativa, sendo

    uma pesquisa teórica e acadêmica, assistida por outros artigos, livros e

    informativos.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Regras de Bangkok: regras

    das nações unidas para o tratamento de mulheres presas e medidas não

    privativas de liberdade para mulheres infratoras. Brasília: ., 2016.

    BRASIL. Lei nº 7210, de 11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal.

    Brasília, DF.

    EZEQUIEL APARECIDO DA SILVA (São Paulo). Jusbrasil. O

    cárcere e a maternidade: dos direitos minímos da mãe e da criança.

    2014. Disponível em:

    . Acesso em: 16 maio 2019

    Fonte da Imagem:

    https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/noticias/materias/maes-em-carcere-

    dificuldades-das-mulheres-presas-e-um-projeto-para-atende-las/

    Figura 1 – Mães do Cárcere

    Fonte da Imagem: http://www.justificando.com/2018/08/27/a-violacao-dos-

    direitos-humanos-das-mulheres-gravidas-no-carcere/

    Figura 2 – Mulheres grávidas no cárcere